c 22-5 manual ordem unida

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  • 8/14/2019 C 22-5 Manual Ordem Unida

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    3 Edio

    2000

    C 22-5

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    ORDEM UNIDA

  • 8/14/2019 C 22-5 Manual Ordem Unida

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    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    ORDEM UNIDA

    3 Edio2000

    C 22-5

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    Preo: R$

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    PORTARIA N 079-EME, DE 13 DE JULHO DE 2000

    Aprova o Manual de Campanha C 22-5 - OrdemUnida, 3 Edio, 2000.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuioque lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 deagosto de 1994, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Manual de CampanhaC 22-5 - ORDEM UNIDA,3 Edio, 2000, que com esta baixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

    Art. 3 Revogar os Manuais de Campanha C 22-5 - ORDEM UNIDA- 1 PARTE, 2 Edio, 1980, aprovado pela portaria N 080-EME, de 17 denovembro de 1980, C 22-5 - ORDEM UNIDA - 2 PARTE, TROPAS A P,MOTORIZADA, MECANIZADAS, BLINDADAS E HIPOMVEIS, 1 Edio,1986, aprovado pela portaria N 036-EME, de 11 de agosto de 1986, C 22-5 -ORDEM UNIDA - 2 PARTE, TROPAS A P, MOTORIZADA, MECANIZADAS,BLINDADAS E HIPOMVEIS (M1), 1 Edio, 1986, aprovado pela portaria N032-EME, de 18 de agosto de 1987 e C 22-5 - ORDEM UNIDA - 1 PARTE (M3),2 Edio, 1980, aprovado pela portaria N 064-EME, de 17 de julho de 1996.

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    NOTA

    Solicita-se aos usurios deste manual a apresentao de sugestesque tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso deeventuais incorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafoe a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriadospara seu entendimento ou sua justificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NOMINISTRIO DO EXRCITO.

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    NDICE DOS ASSUNTOSPrf Pag

    CAPTULO 1 - INTRODUO

    ARTIGO I- Generalidades ..................................... 1-1 a 1-7 1-1ARTIGO II- Definies ........................................... 1-8 a 1-10 1-5ARTIGO III- Mtodos e Processos de Instruo ....... 1-11 a 1-13 1-16

    CAPTULO 2 - INSTRUO INDIVIDUAL SEM ARMAARTIGO I- Generalidades ..................................... 2-1 2-1ARTIGO II- Instruo sem Arma ............................ 2-2 a 2-6 2-2

    CAPTULO 3 - INSTRUO INDIVIDUAL COM ARMAARTIGO I- Generalidades ..................................... 3-1 3-1

    ARTIGO II- Fuzil 7,62 M 964 (FAL) ........................ 3-2 a 3-5 3-2ARTIGO III- Fuzil 7,62 M 964 A1............................. 3-6 a 3-10 3-32ARTIGO IV- Mosqueto 7,62 M 968 .......... .... .... .... .... . 3-11 a 3-15 3-48ARTIGO V- Pistola ................................................ 3-16 3-76ARTIGO VI- Metralhadora M9 M972 (Beretta) .... .... .. 3-17 a 3-21 3-76

    ARTIGO VII- Espada ............................................... 3-22 e 3-23 3-93

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    CAPTULO 4 - INSTRUO COLETIVAARTIGO I- Generalidades ..................................... 4-1 e 4-2 4-1ARTIGO II- Formaes .......................................... 4-3 a 4-10 4-2ARTIGO III- Formatura ........................................... 4-11 a 4-14 4-5

    ARTIGO IV- Deslocamentos .... .... .... .... .... .... .... .... .... . 4-15 a 4-18 4-12ARTIGO V- Guardas Fnebres ....... ......... ....... ........ 4-19 a 4-21 4-18

    CAPTULO 5 - ORDEM UNIDA COM VIATURASARTIGO I- Generalidades ..................................... 5-1 5-1

    ARTIGO II- Tropa com Viaturas ............................. 5-2 5-2ARTIGO III- Embarque e Desembarque .................. 5-3 a 5-5 5-2

    ARTIGO IV- Deslocamentos ..................................... 5-6 a 5-12 5-3

    CAPTULO 6 - ORDEM UNIDA DE OM A P,MOTORIZADAS, MECANIZADAS,BLINDADAS E HIPOMVEIS

    ARTIGO I- Generalidades ..................................... 6-1 6-1ARTIGO II- Unidade e Subunidade a P................. 6-2 a 6-5 6-1

    ARTIGO III- Unidade e Subunidade Motorizada, Me-canizada e Blindada ............................. 6-6 a 6-12 6-13

    ARTIGO IV- Unidade, Subunidade e Fraes a Cavalo . 6-13 a 6-15 6-20

    CAPTULO 7 - COMANDOS POR GESTOS

    ARTIGO I- Elementos Motorizados, Mecanizados eBlindados ............................................ 7-1 e 7-2 7-1

    ARTIGO II- Elementos a Cavalo ............................ 7-3 7-9ARTIGO III- Bandas de Msica ............................... 7-4 7-15

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    CAPTULO 1

    INTRODUO

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    1-1. FINALIDADE DO MANUAL

    A finalidade deste Manual estabelecer normas que padronizem a execuodos exerccios de Ordem Unida (OU), tendo em vista os objetivos deste ramo dainstruo militar.

    1-2. HISTRICO

    a. Desde o incio dos tempos, quando o homem se preparava paracombater, ainda com armas rsticas e formaes incipientes, j estava presentea Ordem Unida, padronizando procedimentos, movimentos e formas de comba-

    te, disciplinando homens, seja nas falanges, seja nas legies.b.FREDERICO II, Rei da PRSSIA, governante do sculo XVIII, dava grande

    importncia Ordem Unida, e determinava que diariamente seus sditos execu-tassem movimentos a p firme e em marcha com a finalidade de desenvolver,principalmente, a disciplina e o esprito de corpo. Dizia FREDERICO II: Aprosperidade de um Estado tem por base a disciplina dos seus Exrcitos".

    c. O Exrcito Brasileiro, historicamente, teve seus primeiros movimentos deOrdem Unida herdados do Exrcito Portugus. Alm disso, sofreu tambm duasgrandes influncias, no incio do sculo passado: a germnica, antes da 1 GuerraMundial, com a Misso Militar de Instruo de brasileiros na ALEMANHA; e afrancesa, no incio dos anos 20, com a participao de militares daquele Pas emmisso no Brasil. Como exemplo, dessa influncia, pode-se citar o apresentar

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    armas com espada, que se identifica com o juramento feito pelos militaresgauleses. O 1 tempo, com a espada na vertical e com o copo na altura da boca,significava o juramento pela prpria HONRA, no 2 tempo, o juramento por DEUS,apontando para o cu, e no 3 tempo, o juramento pela PTRIA, apontando aespada para o solo.

    Fig 1-1. Exrcito Brasileiro - Garbo e tradio

    1-3. CONCEITO BSICO DA ORDEM UNIDA

    A Ordem Unida se caracteriza por uma disposio individual e conscientealtamente motivada, para a obteno de determinados padres coletivos deuniformidade, sincronizao e garbo militar. Deve ser considerada, por todos osparticipantes instrutores e instruendos, comandantes e executantes como umsignificativo esforo para demonstrar a prpria disciplina militar, isto , a situaode ordem e obedincia que se estabelece voluntariamente entre militares, em vista

    da necessidade de eficincia na guerra.1-4. OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA

    a. Proporcionar aos homens e s unidades, os meios de se apresentareme de se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstncias estranhas aocombate.

    b. Desenvolver o sentimento de coeso e os reflexos de obedincia, comofatores preponderantes na formao do soldado.

    c. Constituir uma verdadeira escola de disciplina.d. Treinar oficiais e graduados no comando de tropa.

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    e. Possibilitar, conseqentemente, que a tropa se apresente em pblico,quer nas paradas, quer nos simples deslocamentos de servio, com aspectoenrgico e marcial.

    1-5. DIVISO DA INSTRUO DE ORDEM UNIDA

    a. Instruo individual - na qual se ministra ao militar a prtica dosmovimentos individuais, preparando-o para tomar parte nos exerccios de instru-o coletiva.

    b. Instruo coletiva - na qual instruda a frao, a subunidade e aunidade, segundo planejamento especfico.

    1-6. DISCIPLINAa. A disciplina a fora principal dos exrcitos. A disciplina, no sentido

    militar, o predomnio da ordem e da obedincia, resultante de uma educaoapropriada.

    b. A disciplina militar , pois, a obedincia pronta, inteligente, espontneae entusistica s ordens do superior. Sua base a subordinao voluntria doindivduo misso do conjunto, do qual faz parte. A disciplina o esprito daunidade militar.

    c. O objetivo nico da instruo militar a eficcia no combate. No combatemoderno, somente tropas bem disciplinadas exercendo, um esforo coletivo ecombinado, podem vencer. Sem disciplina, uma unidade incapaz de um esforoorganizado e duradouro.

    d. Exerccios que exijam exatido e coordenao mental e fsica ajudam adesenvolver a disciplina. Estes exerccios criam reflexos de obedincia e estimu-lam os sentimentos de vigor da corporao de tal modo que toda a unidade seimpulsiona, conjuntamente, como se fosse um s homem.

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    Fig 1-2. Disciplina: a fora principal dos exrcitos

    e. A Ordem Unida no tem somente por finalidade fazer com que a tropa seapresente em pblico com aspecto marcial e enrgico, despertando entusiasmoe civismo nos espectadores, mas, principalmente, a de constituir uma verdadeiraescola de disciplina e coeso . A experincia tem revelado que, em circunstnciascrticas, as tropas que melhor se portaram foram as que sempre se destacaramna Ordem Unida. A Ordem Unida concorre, em resumo, para a formao moral dosoldado. Assim, deve ser ministrada com esmero e dedicao, sendo justo quese lhe atribua alta prioridade entre os demais assuntos de instruo.

    1-7. ORDEM UNIDA E CHEFIAa. Os exerccios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes

    para se alcanar aquilo que, em suma, consubstancia o exerccio da chefia eliderana: a interao necessria entre o comandante e os seus subordinados.Alm do mais, a Ordem Unida a forma mais elementar de iniciao do militar na prtica do comando. comandando, na Ordem Unida, que se revelam e sedesenvolvem as qualidades do lder. Ao experimentar a sensao de ter umgrupo de homens deslocando-se ao seu comando, o principiante, na arte dechefia, desenvolve a sua autoconfiana, ao mesmo tempo que adquire conscin-cia de sua responsabilidade sobre aqueles que atendem aos seus comandos,observadores mais prximos das aptides que demonstra. Os exerccios deOrdem Unida despertam no comandante o apreo s aes bem executadas e aoexame dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvimento da sua capaci-

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    dade de observar e de estimular a tropa. Atravs da Ordem Unida, a tropaevidencia, claramente, os quatro ndices de eficincia:

    (1)moral - pela superao das dificuldades e determinao em atender aos comandos, apesar da necessidade de esforo fsico;

    (2)disciplina - pela presteza e ateno com que obedece aos coman-dos;(3)esprito de corpo - pela boa apresentao coletiva e pela uniformi-

    dade na prtica de exerccios que exigem execuo coletiva; e(4)proficincia - pela manuteno da exatido na execuo.

    b. , pois, a Ordem Unida uma atividade de instruo militar ligada,indissoluvelmente, prtica da chefia e liderana e criao de reflexos dedisciplina.

    ARTIGO II

    DEFINIES

    1-8. TERMOS MILITARES

    Os termos militares tem um sentido preciso, em que so exclusivamenteempregados, quer na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Daa necessidade das definies que se seguem:

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    RATILIMOMRET OTIECNOC OATNESERPER

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    RATILIMOMRET OTIECNOC OATNESERPER

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    RATILIMOMRET OTIECNOC OATNESERPER

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    DIREIT

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    ESQUERD

    A

    EMASSADO NORMAL

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    1-9. COMANDOS E MEIOS DE COMANDO

    Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade tropa, o comandante poderempregar a voz, o gesto, a corneta (clarim) e/ou apito.

    a. Vozes de comando - so formas padronizadas, pelas quais o coman-dante de uma frao exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meiode comando mais empregado na Ordem Unida. Dever ser usada, sempre quepossvel, pois permite execuo simultnea e imediata.

    LEGENDA:

    Representao do termo militar

    Frao, Subunidade e Unidade

    Comandante da tropa

    Componente da tropa

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    RATILIMOMRET OTIECNOC OATNESERPER

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    (1) As vozes de comando constam geralmente de:(a) Voz de advertncia - um alerta que se d tropa, prevenindo-

    a para o comando que ser enunciado. Exemplos: PRIMEIRO PELOTO! ouESCOLA! ou ESQUADRO!.

    1) A voz de advertncia pode ser omitida, quando se enunciauma seqncia de comandos. Exemplo: PRIMEIRA COMPANHIA! - SENTIDO!OMBRO-ARMA! - APRESENTAR-ARMA! - OLHAR A DIREITA! - OLHARFRENTE!.

    2) No h, portanto, necessidade de repetir a voz de advertnciaantes de cada comando.

    (b) Comando propriamente dito - tem por finalidade indicar o movimen-to a ser realizado pelos executantes. Exemplos: DIREITA!, ORDINRIO!,PELA ESQUERDA!, ACELERADO!, CINCO PASSOS EM FRENTE!.

    1) s vezes, o comando propriamente dito, impe a realizao decertos movimentos, que devem ser executados pelos homens antes da voz deexecuo. Exemplo: (tropa armada, na posio de Sentido) ESCOLA! DIREI-TA (os homens tero de fazer o movimento de Arma Suspensa), VOLVER!.

    2) A palavra DIREITA um comando propriamente dito ecomporta-se, neste caso, como uma voz de execuo, para o movimento deArma Suspensa.

    3) Torna-se, ento, necessrio que o comandante enuncieestes comandos de maneira enrgica, definindo com exatido o momento domovimento preparatrio e dando aos homens o tempo suficiente para realizaremeste movimento, ficando em condies de receberem a voz de execuo.

    4) igualmente necessrio que haja um intervalo entre ocomando propriamente dito e a voz de execuo, quando os comandantessubordinados tiverem que emitir vozes complementares.

    5) O comando propriamente dito, em princpio, deve ser longo.O Comandante deve esforar-se para pronunciar correta e integralmente todasas palavras que compem o comando. Tal esforo , porm, no deve ser enunciado, porque isto comprometer a uniformidade de execuo pela tropa.Este cuidado particularmente importante em comandos propriamente ditosque correspondem execuo de movimentos preparatrios, como foi mostra-do acima.

    (c) Voz de execuo - tem por finalidade determinar o exatomomento em que o movimento deve comear ou cessar.

    1) A voz de execuo deve ser curta, viva, enrgica e segura.Tem que ser mais breve que o comando propriamente dito e mais incisiva.

    2) Quando a voz de execuo for constituda por uma palavraoxtona (que tem a tnica na ltima slaba), aconselhvel um certo alongamen-to na enunciao da(s) slaba(s) inicial(ais), seguido de uma enrgica emissoda slaba final. Exemplos: PER-FI-LAR! - CO-BRIR! - VOL-VER! DES-CAN-SAR!.

    3) Quando, porm, a tnica da voz de execuo cair na penl-tima slaba, imprescindvel destacar esta tonicidade com preciso. Nestescasos, a(s) slaba(s) final(ais) praticamente no se pronuncia(m). Exemplos:MAR-CHE!, AL-TO!, EM FREN-TE!, OR-DI-N-RIO, AR-MA!, PAS-SO!.

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    (2) As vozes de comando devem ser claras, enrgicas e de intensidadeproporcional ao efetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida comindiferena s poder ter como resultado uma execuo displicente.

    (3) O comandante dever emitir as vozes de comando na posio deSentido, com a frente voltada para a tropa, de um local em que possa ser ouvidoe visto por todos os homens.

    (4) Nos desfiles, o comandante dar as vozes de comando com a facevoltada para o lado oposto quele em que estiver a autoridade (ou o smbolo) aquem ser prestada a continncia.

    (5) Quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por toda a tropa, os comandantes subordinados no o repetiro para suas fraes.Caso contrrio, repetiro o comando ou, se necessrio, emitiro comandoscomplementares para as mesmas.

    (6) As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, paraque a execuo seja sempre uniforme. Para isto, necessrio que os instrutoresde Ordem Unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem umatropa, seguindo as instrues constantes do CI 22-5/1 - ORDEM UNIDA -CONSELHO AOS INSTRUTORES.

    b. Comandos por gestos - Os comandos por gestos substituiro as vozesde comando quando a distncia, o rudo ou qualquer outra circunstncia nopermitir que o comandante se faa ouvir. Os comandos por gestos, para tropasMtz, Mec e Bld se encontram noCaptulo 7 deste manual e os convencionadospara tropa a p, so os seguintes:

    (1) ateno - levantar o brao direito na vertical, mo espalmada, dedosunidos e palma da mo voltada para a frente. Todos os gestos de comandodevem ser precedidos por este. Aps o elemento a quem se destina a ordemacusar estar atento, levantando tambm o brao direito at a vertical, tambmcom a mo espalmada, dedos unidos e voltada para frente, o comandante dafrao abaixa o brao e inicia a transmisso da ordem; (Fig 1-3)

    (2) alto - colocar a mo direita espalmada, dedos unidos, altura doombro com a palma para a frente; em seguida, estender o brao vivamente navertical; (Fig 1-4)

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    Fig 1-3. Ateno Fig 1-4. Alto

    (3) diminuir o passo - da posio de ateno, abaixar lateralmente o braodireito estendido (dedos unidos e palma da mo voltada para o solo) at oprolongamento da linha dos ombros e a oscil-lo para cima e para baixo; (Fig 1-5)

    (4) apressar o passo (acelerado) - com o punho cerrado, polegar

    frente dos dedos, as costas da mo para retaguarda, altura do ombro, erguer e abaixar o brao direito vrias vezes, verticalmente; (Fig 1-6)(5) direo esquerda (direita) - em seguida ao gesto de ateno,

    abaixar o brao direito frente do corpo at altura do ombro e faz-lo girar lentamente para a esquerda (direita), acompanhando o prprio movimento docorpo na converso. Quando j estiver na direo desejada, elevar entovivamente o brao e estend-lo na direo definitiva; (Fig 1-7 e 1-8)

    (6) em forma - da posio de Ateno, com o brao direito, descrever crculos horizontais acima da cabea; em seguida, abaixar este brao distendidona direo da marcha ou do ponto para o qual dever ficar voltada a frente da tropa;

    (Fig 1-9)

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    Fig 1-7. Direo direita (esquer-da) - incio do gesto

    Fig 1-8. Direo direita (esquer-da) - final do gesto

    Fig 1-5. Diminuir o passo Fig 1-6. Apressar o passo ou acele-rado

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    (7) coluna por um (ou por dois) - na posio de ateno, fechar a mo,conservando o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o mdio, formandoum ngulo aberto, no caso de coluna por dois); ou, ainda, o indicador, o mdio eo anular, formando ngulos abertos, no caso de coluna por trs;

    (8) comandante de grupo ou seo - estender o brao direito horizon-talmente frente do corpo, palma da mo para o solo; flexionar a mo para cima(dedos unidos e distendidos) vrias vezes; (Fig 1-10)

    (9) comandante de peloto - com os braos estendidos frente do corpo,palmas das mos para o solo (dedos unidos), descrever crculos verticais. (Fig1-11)

    OBSERVAO:Estando o militar armado, tais comandos devero ser executados com o brao esquerdo.c. Emprego da corneta (ou clarim) - os toques de corneta (clarim) sero

    empregados de acordo com o C 20-5 - MANUAL DE TOQUES DO EXRCITO.Quando uma Escola atingir um certo progresso na instruo individual,devero ser realizadas sesses curtas e freqentes de Ordem Unida, com oscomandos executados por meio de toques de corneta (clarim). Consegue-se,assim, familiarizar os homens com os toques mais simples, de emprego usual.O homem deve conhecer os toques correspondentes s diversas posies, aosmovimentos das armas e os necessrios aos deslocamentos.

    d. Emprego do apito(1) Os comandos por meio de apitos sero dados mediante o emprego

    Fig 1-11. Cmt de PelFig 1-10. Cmt de Gp ouSec

    Fig 1-9. Em forma

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    de silvos longos e curtos. Os silvos longos sero dados como advertncia e oscurtos, como execuo. Precedendo os comandos, os homens devero ser alertados sobre quais os movimentos e posies que sero executados; paracada movimento ou posio, dever ser dado um silvo longo, como advertncia,e um ou mais silvos breves, conforme seja a execuo a comando ou por tempos. Exemplo: Ombro - arma - para a execuo desse movimento, o instrutor dar um silvo longo, como advertncia e, um silvo breve, para a execuo acomando ou, quatro silvos breves para a execuo por tempos.

    (2) Ateno - estando a frao fora de forma, a um silvo longo, todosvoltar-se-o para o comandante a espera de seu gesto, voz de comando, ordemou outro sinal. Estando em forma, vontade, a um silvo longo, os homensretomaro a posio de descansar.

    (3) Apressar o passo (acelerado) - silvos curtos repetidos, utilizadosdurante os exerccios de vivacidade, entrada em forma e outras situaes emque o militar deva atender a um chamado com presteza.

    (4) Sem cadncia e Passo de estrada - para a execuo dessesmovimentos, durante a realizao de marchas a p utilizando comandos por apitos, dever ser observado o que prescreve o Manual C 21-18 - MARCHAS AP.

    1-10. EXECUO POR TEMPOS

    Para fim de treinamento, todos os movimentos podero ser subdivididos e

    executados por tempos. Aps a voz de execuo, os diversos tempos dosmovimentos sero executados aos comandos intercalados: TEMPO 1!, TEM-PO 2! TEMPO 3!, etc. Para a realizao de movimento por tempos, a voz decomando dever ser precedida da advertncia POR TEMPOS!. Aps esta voz,todos os comandos continuaro a ser executados por tempos, at que seja dadoum comando precedido pela advertncia A COMANDO!.

    ARTIGO lll

    MTODOS E PROCESSOS DE INSTRUO

    1-11. GENERALIDADES

    a. Os exerccios de Ordem Unida devero ser executados de modouniforme. O objetivo deles a obteno da habilidade, do automatismo e depadres individuais e coletivos na execuo de determinados movimentos deemprego freqente e, bem assim, o desenvolvimento e a manuteno dadisciplina e da atitude militar. Cada homem dever exercer, continuamente,durante os exerccios, a autocrtica e a avaliao crtica do desempenho dogrupo.

    b. Assim sendo, a instruo de Ordem Unida dever ser orientada pelasdiretrizes contidas nos manuais T 21-250 - INSTRUO MILITAR e C 21-5 -

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    MANUAL DO INSTRUTOR, 3 Edio 97, bem como pelas que se seguem:(1) o ensino da Ordem Unida para o recruta dever ser, inicialmente,

    individual. O homem, tendo compreendido o fim a atingir em cada movimento,procurar espontaneamente alcan-lo, sempre auxiliado pelo instrutor oumonitor, que devero conhecer o temperamento e o grau de inteligncia de cadahomem e atender a tais fatores;

    (2) a instruo coletiva s dever ser iniciada aps o homem ter conseguido desembarao na execuo individual dos movimentos;

    (3) interessante que as sesses coletivas sejam encerradas comexerccios no mbito das subunidades, para obteno de uniformidade epadronizao;

    (4) a instruo dever ter um desenvolvimento gradual, isto , comear pelas partes mais simples, atingindo, progressivamente, as mais difceis;

    (5) os exerccios devero ser metdicos, precisos, freqentes e minis-trados em sesses de curta durao. Assim conduzidos, tornar-se-o de grandevalor para o desenvolvimento do autocontrole e do esprito de coeso. Constituigrande erro realizar sesses de Ordem Unida de longa durao.

    c. O rendimento de uma instruo de Ordem Unida est diretamente ligado motivao dos participantes. O instrutor deve estar consciente de que umaOrdem Unida bem ministrada far desaparecer a insegurana, a timidez e a faltade desenvoltura no instruendo, conseguindo deste, reflexos de obedincia eesprito de corpo. Ir criar no comandante qualidades de chefia e liderana e, sehouver presena de pblico, a marcialidade e a energia iro despertar entusiasmoe civismo nos espectadores.

    1-12. PROCESSOS DE INSTRUO

    A instruo de Ordem Unida dever ser ministrada segundo os processosdescritos abaixo:

    a. Escolha do local - Na escolha do local para instruo de ordem unida,o instrutor dever evitar lugares em que h exposio a rudos, os quais, almde distrair a ateno do instruendo, dificultam o entendimento dos comandos

    voz. Encontram-se neste caso as proximidades de estacionamentos, estandesde tiro, banda de msica e quadra de desportos.b. Reunir para a instruo:

    (1) Os homens sero reunidos para a instruo em turmas pequenas.Estas turmas, sempre que possvel, devero corresponder s fraes orgnicasda subunidade, de modo que os mesmos homens sejam sempre confiados aosmesmos instrutores e monitores.

    (2) Os homens sero dispostos em fileiras, conforme o efetivo, anatureza do exerccio e os espaos disponveis. As fileiras ficaro a quatro

    passos de distncia uma das outras e, dentro de cada fileira, os homens a quatropassos de intervalo, de forma que no perturbem uns aos outros e no hajaqualquer preocupao de conjunto. O instrutor colocar-se- frente da turma, distncia suficiente para que todos os homens o vejam, possam ouvir

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    facilmente as suas explicaes e sejam por ele vistos. Os monitores ficaro nasproximidades dos homens de cuja observao estejam encarregados. (Fig 1-12)

    Fig 1-12. Formao em linha com duas fileiras voltadas para o interior

    (3) Quando os homens tiverem adquirido algum desembarao, a forma-o para a instruo, acima indicada, poder ser tomada mediante comando voz. O instrutor designar o homem-base pelo nome e comandar: A TANTOSPASSOS, ABRIR INTERVALOS ENTRE OS HOMENS, MARCHE! e A TANTOSPASSOS, ABRIR DISTNCIA ENTRE OS HOMENS, MARCHE!. Os intervalose as distncias normais sero retomados ao comando de COLUNA POR UM(DOIS, TRS...) MARCHE!.

    (4) Para permitir que os instrutores tenham ampla observao sobre osinstruendos e possam controlar melhor a execuo dos diversos movimentosdever ser adotado o dispositivo em forma de U. (Fig 1-13)

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    Fig 1-13. Dispositivo em U

    (5) Quando os homens tiverem adquirido algum desembarao, dever ser adotado a formao em linha, com duas fileiras voltadas para o interior, permitindouma maior fixao dos padres e tambm para que cada homem possa corrigir o companheiro da frente, enquanto este executa os movimentos.

    c. Instruo individual sem comando(1) Lentamente, o instrutor dever mostrar o movimento que ser

    executado, decompondo-o, sempre que possvel, em tempos sucessivos;acompanhar a execuo com breves explicaes e chamar a ateno paracertos pormenores.

    (2) Far com que os homens o acompanhem na execuo de cadatempo (comandar: FAAM COMO EU!) e, assim, certificar-se- de quecompreenderam corretamente o movimento a ser executado.(3) Em seguida, orientar que continuem a exercitar-se individualmente(sem comando), vontade. Cada instruendo dever esforar-se para executar omovimento com rapidez e energia crescentes. Enquanto os homens se exercitam,o instrutor e os monitores faro as correes necessrias. Essas correesdevero ser feitas em tom firme mas sem aspereza, s se tocando nos homensem caso de absoluta necessidade.

    (4) A fim de no fatigar a ateno dos homens, o instrutor regular asucesso dos movimentos ou dos tempos, sem se demorar muito em cada umdeles. Exigir, porm, que durante todo o tempo da instruo, os homenstrabalhem sem interrupo, at que seja comandado VONTADE!.(5) S mediante uma instruo de dificuldade progressiva se consegui-r obter preciso e vivacidade. Por isso, de cada vez, exigir-se- um pouco mais

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    qualquer comando no tiver sido bem executado, o instrutor poder julgar conveniente repeti-lo. Para voltar situao imediatamente anterior, comandarLTIMA FORMA!. A este comando, o movimento correspondente ser execu-tado com rapidez e energia.

    e. Comandos em conjunto(1) Um dos processos auxiliares de instruo individual o dos

    comandos em conjunto.(2) Os comandos em conjunto auxiliaro a dominar a insegurana, a

    timidez e a falta de desenvoltura dos homens, concorrendo para o desenvolvi-mento da confiana e do entusiasmo; exigiro do indivduo maior desembarao,pois o homem dever, no s dar a voz de comando corretamente, como,tambm, execut-la com preciso; desenvolvero no instruendo qualidades quefaro dele o seu prprio instrutor. Por este processo, obter-se- o aperfeioa-

    mento da instruo individual em escolas de grande efetivo.(3) Cada homem dever pronunciar a voz de comando como sesomente ele estivesse no comando de toda a tropa. O volume sonoro, obtido pelacombinao das vozes, incentivar os executantes no sentido da energia epreciso dos movimentos. Os comandos dados em unssono desenvolvero,desde logo, o senso de coordenao e o ritmo.

    (4) Todos os movimentos devero ser explicados e ensinados emdetalhes, antes dos comandos em conjunto. As vozes de comando, inicialmente,devero ser ensaiadas sem execuo; em seguida, o movimento dever ser executado mediante o comando em conjunto.

    (5) O intervalo, entre o comando propriamente dito e a voz de execuo,depender do efetivo da tropa e do seu grau de instruo. Ser necessrio,entretanto, que este intervalo no seja muito curto,

    (6) O instrutor dever dar o comando propriamente dito, numa entonaotal, que entusiasme os homens.

    (7) Os comandos em conjunto devero limitar-se a movimentos sim-ples, com vozes de comando bastante curtas e de execuo simultnea por todaa tropa. O instrutor ir indicando os comandos a serem feitos pelos instruendos,que os repetiro e os executaro.

    (a) Exemplos:- Instrutor: PELOTO, SENTIDO! COMANDAR!- Instruendos: PELOTO, SENTIDO!- Instrutor: DIREITA, VOLVER! COMANDAR!- Instruendos: DIREITA, VOLVER!- Instrutor: ORDINRIO, MARCHE! COMANDAR!- Instruendos: ORDINRIO, MARCHE!- Instrutor: PELOTO, ALTO! COMANDAR!- Instruendos: PELOTO, ALTO!

    (b) Para cessar os comandos em conjunto, o instrutor dar a voz de:AO MEU COMANDO!.

    (8) Nos cursos de formao de oficiais e graduados, a prtica decomandos em conjunto dever ser obrigatria, a fim de desenvolver, desde oincio, as qualidades de instrutor e monitor de Ordem Unida.

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    1-13. DEVERES E QUALIDADES DO INSTRUTOR E DO MONITOR

    a. Para que os exerccios de Ordem Unida atinjam as suas finalida-des, o instrutor dever:

    (1) explicar em mincias cada posio ou movimento, executando-o aomesmo tempo. Em seguida, determinar a execuo pelos homens, sem ajud-los, somente corrigindo aqueles que sejam incapazes de faz-lo por si mesmos;

    (2) evitar conservar os instruendos, por muito tempo, em uma posioou na execuo de movimentos;

    (3) fazer com que aprendam cada movimento, antes de passar para oseguinte;

    (4) imprimir gradualmente a devida preciso e uniformidade;(5) medida que a instruo avanar, grupar os homens segundo o

    grau de adiantamento. Os que mostrarem pouca aptido ou retardo na execuo

    devero ficar sob a direo dos melhores instrutores (ou monitores); e(6) no ridicularizar nem tratar com aspereza os que se mostraremdeficientes ou revelarem pouca habilidade. O instrutor dever fiscalizar cuidado-samente a instruo, a fim de assegurar-se de que os monitores tratam oshomens com a devida considerao.

    b. essencial que os instrutores possuam ou desenvolvam asseguintes qualidades:

    (1) Pessoais - o instrutor dever ter:(a) experincia no trato com os homens;

    (b) personalidade que inspire confiana e estimule o interesse pelainstruo;(c) maneiras agradveis, mas firmes, no trato com os instruendos,

    evitando familiaridade;(d) decoro militar, dignidade e dedicao especiais pela sua tarefa;(e) pacincia e interesse para com os problemas dos instruendos

    e capacidade de colocar-se, mental e profissionalmente, na posio deles.(2) Profissionais - o instrutor dever:

    (a) conhecer a fundo o assunto a ser ministrado;(b) ser capaz de organizar e dirigir eficazmente a instruo;

    (c) ser capaz de demonstrar, com correo, o assunto que vaiensinar;(d) conhecer os processos de instruo mais adequados e, para

    isso, considerar sempre a mentalidade e as condies fsicas dos instruendos;(e) empregar linguagem que o instruendo compreenda com facili-

    dade;(f) estar com uniforme idntico ao previsto para a tropa e constituir

    um exemplo de apresentao pessoal; e(g) preparar previamente os monitores sobre o assunto que ir

    ministrar.

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    c. O monitor dever:(1) conhecer o assunto a ser ministrado;(2) ser executante perfeito;(3) ter pacincia, habilidade e respeito no trato com os instruendos,

    evitando termos humilhantes e no regulamentares; e(4) estar com o mesmo uniforme previsto para a tropa e constituir sempre um exemplo de apresentao.

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    CAPTULO 2

    INSTRUO INDIVIDUAL SEM ARMA

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    2-1. CONDIES DE EXECUO

    a. A instruo individual de Ordem Unida dever ser ministrada desde osprimeiros dias de incorporao dos homens.

    b. Para evitar vcios de origem, prejudiciais instruo e difceis de seremcorrigidos, este ramo da instruo dever merecer especial ateno dosinstrutores.

    c. Os instruendos menos hbeis devero ser grupados em uma escolaseparada, que merecer maior ateno dos instrutores e/ou monitores.

    d. A execuo correta das posies e dos movimentos dever ser o fimprincipal da instruo individual.

    e. Dever ser incutida nos oficiais e graduados a obrigao de corrigir oshomens em qualquer situao, mesmo fora da instruo. Assim, na apresenta-o a um superior, no cumprimento de ordens, nas formaturas dirias etc.,devero ser exigidas correo, postura, energia e vivacidade nas posies edeslocamentos.

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    ARTIGO II

    INSTRUO SEM ARMA

    2-2. POSIESa. Sentido - nesta posio, o homem ficar imvel e com a frente voltada

    para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos ps voltadas parafora, de modo que formem um ngulo de aproximadamente 60 graus. O corpolevemente inclinado para a frente com o peso distribudo igualmente sobre oscalcanhares e as plantas dos ps, e os joelhos naturalmente distendidos. Obusto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco paratrs, sem esforo. Os braos cados e ligeiramente curvos, com os cotovelos umpouco projetados para a frente e na mesma altura. As mos espalmadas,coladas na parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos, sendo que, omdio dever coincidir com a costura lateral da cala . Cabea erguida e o olhar fixo frente. (Fig 2-1 e 2-2)

    Fig 2-1. Posio de Sentido (frente) Fig 2-2. Posio de Sentido (perfil)

    Para tomar a posio de Sentido, o homem unir os calcanhares comenergia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato; ao mesmo tempo, traras mos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia ao col-las s coxas. Durante a execuo deste movimento, o homem afastar os

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    braos cerca de 20 cm do corpo, antes de colar as mos s coxas. O calcanhar esquerdo dever ser ligeiramente levantado para que o p no arraste no solo.O homem tomar a posio de Sentido ao comando de SENTIDO!.

    b. Descansar - estando na posio de Sentido, ao comando de DES-CANSAR!, o homem deslocar o p esquerdo, a uma distncia aproximada-mente igual a largura de seus ombros, para a esquerda, elevando ligeiramenteo corpo sobre a ponta do p direito, para no arrastar o p esquerdo. Simulta-neamente, a mo esquerda segurar o brao direito pelo pulso, a mo direitafechada colocada s costas, pouco abaixo da cintura. Nesta posio, as pernasficaro naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribudo sobreos ps, que permanecero num mesmo alinhamento. Esta a posio do militar ao entrar em forma, onde permanecer em silncio e imvel. (Fig 2-3 e 2-4)

    Fig 2-3. Posio de Descansar (frente) Fig 2-4. Posio de Descansar (costas)

    c. Vontade - o comando de VONTANDE dever ser dado quando oshomens estiverem na posio de Descansar. Estando os homens na posiode Sentido, dever ser dado primeiro o comando de DESCANSAR! e, emseguida, o de VONTADE!. A este comando, o homem manter o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poder mover o

    corpo e falar. Para cessar a situao de Vontade, o comandante ou instrutor dar uma voz ou sinal de advertncia: ATENO!. Os homens, ento,individualmente, tomaro a posio de DESCANSAR. O Comandante (ouinstrutor) poder, de acordo com a situao, introduzir restries que julgue

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    e, em seguida, o de APRESENTAR ARMA!. A este comando o homem irprestar a continncia.

    (1) Sem cobertura - em movimento enrgico, leva a mo direita, tocandocom a falangeta do dedo mdio o lado direito da fronte, procedendo similarmenteao descrito acima. (Fig 2-5)(2) Com cobertura - em movimento enrgico, leva a mo direita ao ladoda cobertura, tocando com a falangeta do indicador a borda da pala, um poucoadiante do boto da jugular, ou lugar correspondente, se a cobertura no tiver pala ou jugular; a mo no prolongamento do antebrao, com a palma voltadapara o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o brao sensivelmentehorizontal, formando um ngulo de 45 com a linha dos ombros; olhar franco enaturalmente voltado para o superior. Para desfazer a continncia, abaixa a moem movimento enrgico, voltando posio de sentido. (Fig 2-6)

    Fig 2-5. Apresentar arma sem cobertura Fig 2-6. Apresentar arma com cobertura

    l. Sentado (Ao solo) - Partindo da posio de descansar, ao comando deSENTADO UM-DOIS! o militar dar um salto, em seguida, sentar com aspernas cruzadas (perna direita frente da esquerda), envolvendo os joelhos comos braos, e com a mo esquerda dever segurar o brao direito pelo pulsomantendo a mo direita fechada. Para retornar a posio de descansar, partindoda posio sentado, deve-se comandar DE P UM-DOIS!. (Fig 2-7)

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    b. Descansar - O militar dever tomar a posio de descansar, de formasemelhante ao descrito na letrab. do pargrafo 2-2 , porm, dever segurar aboina (gorro ou quepe) com a mo esquerda empunhando-os pela lateral es-querda, mantendo a parte interna da cobertura voltada para o corpo e a pala voltadapara frente (Fig 2-10 e 2-11). O brao direito dever estar cado ao lado do corpo,com o dorso da mo voltado para a frente, mantendo o polegar da mo direita por trs dos demais dedos. No caso do capacete, a parte interna ficar voltada parao solo, tendo a preocupao de fixar a jugular no dedo anular. (Fig 2-12)

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    Fig 2-8. Posio sentido(boina na mo)

    Fig 2-9. Posio sentido(gorro na mo)

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    Fig 2-10. Posio descansar (boina na mo)

    Fig 2-11. Posio descansar (gorro na mo)

    Fig 2-12. Posio descansar (capacete na mo)

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    2-4. PASSOS

    a. Generalidades(1) Cadncia - o nmero de passos executados por minuto, nas

    marchas em passo ordinrio e acelerado.(2) Os deslocamentos podero ser feitos nos passos: ordinrio, semcadncia, de estrada e acelerado.

    b. Passo Ordinrio - o passo com aproximadamente 75 centmetros deextenso, calculado de um calcanhar a outro e numa cadncia de 116 passospor minuto. Neste passo, o homem conservar a atitude marcial (ver pargrafo2-5, letra "b.").

    c. Passo sem Cadncia - o passo executado na amplitude que convmao homem, de acordo com a sua conformao fsica e com o terreno. No passosem cadncia, o homem obrigado a conservar a atitude correta, a distncia eo alinhamento.

    d. Passo de estrada - o passo sem cadncia em que no h a obrigaode conservar a mesma atitude do passo sem cadncia, propriamente dito,embora o homem tenha que manter seu lugar em forma e a regularidade damarcha (ver C 21-18 - MARCHAS A P).

    e. Passo Acelerado - o passo executado com a extenso de 75 a 80centmetros, conforme o terreno e numa cadncia de 180 passos por minuto.

    2-5. MARCHASa. Generalidades

    (1) O rompimento das marchas feito sempre com o p esquerdopartindo da posio de Sentido e ao comando de, ORDINRIO (SEMCADNCIA, PASSO DE ESTRADA ou ACELERADO) MARCHE!. Estando atropa na posio de Descansar, ao comando de ORDINRIO (SEM CADN-CIA, PASSO DE ESTRADA ou ACELERADO)!, os homens tomaro a posiode Sentido e rompero a marcha, voz de MARCHE!.

    (2) Para fim de instruo, o instrutor poder marcar a cadncia. Para isso,contar UM!, DOIS!, conforme o p que tocar no solo: UM!, o p esquerdo;DOIS!, o p direito.

    (3) As marchas sero executadas em passo ordinrio, passo semcadncia, passo de estrada e passo acelerado.

    b. Marcha em Passo Ordinrio(1) Rompimento - ao comando de ORDINRIO, MARCHE!, o homem

    levar o p esquerdo frente, com a perna naturalmente distendida, batendo nosolo com o calcanhar esquerdo, de modo natural e sem exageros ou excessos;levar tambm frente o brao direito, flexionando-o para cima, at a altura dafivela do cinto, com a mo espalmada (dedos unidos) e no prolongamento doantebrao. Simultaneamente, elevar o calcanhar direito, fazendo o peso docorpo recair sobre o p esquerdo e projetar para trs o brao esquerdo,

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    distendido, com a mo espalmada e no prolongamento do antebrao, at 30centmetros do corpo. Levar, em seguida, o p direito frente, com a pernadistendida naturalmente, batendo com a calcanhar no solo, ao mesmo tempo emque inverter a posio dos braos.

    (2) Deslocamento - o homem prossegue, avanando em linha reta,perpendicularmente linha dos ombros. A cabea permanece levantada eimvel; os braos oscilam, conforme descrito anteriormente, transversalmente aosentido do deslocamento. A amplitude dos passos aproximadamente 40centmetros para o primeiro e de 75 centmetros para os demais. A cadncia de116 passos por minuto, marcada pela batida do calcanhar no solo.

    (3) Alto - o comando de ALTO! deve ser dado quando o homemassentar o p esquerdo no solo; ele dar, ento, mais dois passos, um com o pdireito e outro com o p esquerdo, unindo, com energia, o p direito ao esquerdo,batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em que, cessando omovimento dos braos, ir colar as mos s coxas, com uma batida, conformeprescrito para a tomada da posio de Sentido.

    (4) Marcar Passo - o comando de MARCAR PASSO! dever ser dadonas mesmas condies que o comando de ALTO!. O homem executar o altoe, em seguida, continuar marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos atque os ps fiquem altura de 20 centmetros do solo, mantendo a cadncia dopasso ordinrio. Os braos no devero oscilar. As mos ficam espalmadas(dedos unidos), como durante o deslocamento. O movimento de Marcar Passodeve ser de curta durao. Ser empregado com finalidades variadas, tais como:manter a distncia regulamentar entre duas unidades (fraes) consecutivas deuma coluna; retificar o alinhamento e a cobertura de uma frao, antes de se lhedar o comando de ALTO!, entre outras.

    (5) Em Frente - o comando de EM FRENTE! dever ser dado quandoo p esquerdo assentar no solo; o homem dar, ainda, um passo com o p direito,rompendo, em seguida, com o p esquerdo, a marcha no passo ordinrio.

    (6) Trocar Passo - ao comando de TROCAR PASSO!, o homemlevar o p, que est atrs, para a retaguarda do que acabar de tocar o solo e,dando logo em seguida um pequeno passo com o que estava frente,prosseguir naturalmente a marcha. Este movimento dever ser feito comvivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for neces-srio acertar o passo com os demais homens. Este comando ser dado somentea ttulo de aprendizagem.

    c. Marcha em Passo sem Cadncia(1) Rompimento da marcha - ao comando de SEM CADNCIA,

    MARCHE!, o homem romper a marcha em passo sem cadncia, devendoconservar-se em silncio durante o deslocamento.

    (2) Passagem do Passo Ordinrio para o Passo sem Cadncia -estando o homem em marcha no passo ordinrio, ao comando de SEMCADNCIA, MARCHE!, iniciar a marcha em passo sem cadncia. A voz deexecuo dever ser dada quando o p esquerdo tocar o solo, de tal forma quea batida seguinte do calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quandoento, o homem iniciar o passo sem cadncia. Para voltar ao passo ordinrio,

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    bastar comandar ORDINRIO, MARCHE!. Ao comando de ORDINRIO!, ohomem-base iniciar a marcha no passo ordinrio e os demais homens iroacertando o passo por este. Aps um pequeno intervalo de tempo, ser dada avoz de MARCHE!, quando o p esquerdo tocar o solo.

    (3) Alto - estando em passo sem cadncia, ao comando de ALTO!(com a voz alongada), o homem dar mais dois passos e unir o p que estatrs ao da frente, voltando posio de Sentido.

    d. Marcha em Passo de estrada(1) Nos deslocamentos em estradas e fora das localidades, para

    proporcionar maior comodidade tropa, ser-lhe- permitido marchar em passode estrada. Ao comando de PASSO DE ESTRADA, MARCHE!, o homemmarchar no passo sem cadncia podendo, no deslocamento, falar, cantar,fumar, beber e comer. Para fazer com que a tropa retome o passo ordinrio, ser-

    lhe- dado, primeiro, o comando de SEM CADNCIA, MARCHE! e, somenteento, se comandar ORDINRIO, MARCHE!.(2) Os passos sem cadncia ou de estrada no tm amplitude e

    cadncia regulares, devendo-se, porm, evitar o passo muito rpido e curto, que por demais fatigante. O aumento da velocidade dever ser conseguido com oaumento da amplitude do passo e no com a acelerao da cadncia. Umatropa, no passo sem cadncia, ou no passo de estrada, dever percorrer 80metros por minuto ou seja, cerca de 106 passos de 75 centmetros.

    (3) Alto - estando a tropa em Passo de estrada, comandar-se- SEMCADNCIA, MARCHE!, antes de se comandar ALTO!. A este ltimo coman-do, a tropa proceder conforme a letra "c." item(3)anterior.

    e. Marcha em Passo Acelerado(1) No rompimento da marcha, partindo da posio de sentido - ao

    comando de ACELERADO!, o homem levantar os antebraos, encostando oscotovelos com energia ao corpo e formando com os braos ngulos aproxima-damente retos; as mos fechadas, sem esforo e naturalmente voltadas paradentro, com polegar para cima, apoiado sobre o indicador. voz de MARCHE,levar o p esquerdo com a perna ligeiramente curva para frente, o corpo noprolongamento da perna direita e correr cadenciadamente, movendo os braos

    naturalmente para frente e para trs sem afast-los do corpo. A cadncia de180 passos por minuto. Em ACELERADO, as pernas se dobram, como nacorrida curta.

    (2) Passagem do passo ordinrio para o passo acelerado- estandoa tropa marchando no passo ordinrio, ao comando de ACELERADO! ,levan-tar os antebraos, conforme descrito no item (1) acima, no momento em queo prximo p esquerdo tocar ao solo; a voz de MARCHE! dever ser dada aoassentar o p esquerdo ao solo; o homem dar mais trs passos, iniciando,ento, o acelerado com o p esquerdo de acordo com o que est escrito para oincio do acelerado, partindo da posio de sentido

    (3) Passagem do passo sem cadncia para o passo acelerado - sea tropa estiver marchando no passo sem cadncia, antes do comando deACELERADO, MARCHE!, comandar-se- ORDINRIO, MARCHE!.

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    (4) Alto - o comando dever ser dado quando o homem assentar o pesquerdo no solo; ele dar mais quatro passos em acelerado e far alto, unindoo p direito ao esquerdo e, abaixando os antebraos, colocar as mos nascoxas, com uma batida. A unio dos ps e a batida das mos nas coxas, deveroser executadas simultaneamente.(5) Passagem do passo acelerado para o passo ordinrio - estandoem acelerado, a voz de execuo dever ser dada quando o p esquerdoassentar no solo; o homem dar mais trs passos em acelerado, iniciando,ento, o passo ordinrio com a perna esquerda.

    f. Deslocamentos curtos - podero ser executados ao comando deTANTOS PASSOS EM FRENTE! MARCHE!. O nmero de passos sersempre mpar. voz de MARCHE!, o homem romper a marcha no passoordinrio, dando tantos passos quantos tenham sido determinados e far alto,

    sem que para isso seja necessrio novo comando.

    2-6. VOLTAS

    a. A p firme - todos os movimentos sero executados na posio deSentido, mediante os comandos abaixo:

    (1) DIREITA(ESQUERDA), VOLVER! - voz de execuo VOL-VER!, o homem voltar-se- para o lado indicado, de um quarto de crculo, sobreo calcanhar do p direito (esquerdo) e a planta do p esquerdo (direito), e,terminada a volta, assentar a planta do p direito (esquerdo) no solo; unirdepois o p esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente oscalcanhares.

    (2) MEIA VOLTA, VOLVER!- ser executada como Esquerda Vol-ver, sendo a volta de 180 graus.

    (3) OITAVO DIREITA(ESQUERDA), VOLVER!. Ser executado domesmo modo que DIREITA (ESQUERDA) VOLVER, mas, a volta de apenas45 graus.

    (4) Em campanha e nas situaes em que seja difcil tropa executar voltas a p firme (Ex.: tropa portando material ou equipamento pesado), deverser comandado FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!,para que seja mudada a frente e uma frao. A este comando, o homem volver,por meio de um salto, para o lado indicado com energia e vivacidade. Talcomando dever ser dado com a tropa na posio de Descansar. Apsexecut-lo, permanecer nesta posio.

    b. Em marcha - as voltas em marcha s sero executadas nos desloca-mentos no passo ordinrio.

    (1) DIREITA, VOLVER! - A voz de execuo VOLVER! dever ser dada no momento em que o p direito assentar no solo; com o p esquerdo, eledar um passo mais curto e volver direita, marcar um passo no mesmo lugar com o p direito e romper a marcha com o p esquerdo.(2) ESQUERDA, VOLVER! - A voz de execuo VOLVER dever ser dada no momento em que o p esquerdo assentar no solo; com o p direito, ele

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    dar um passo mais curto e volver esquerda, marcar um passo no mesmolugar com o p esquerdo e romper a marcha com o p direito.

    (3) OITAVO DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! - ser executado domesmo modo que Direita (Esquerda), Volver, porm, a rotao ser apenas de45 graus.(4) MEIA VOLTA, VOLVER! - a voz de execuo VOLVER! deverser dada ao assentar o p esquerdo no solo; o p direito ir um pouco frentedo esquerdo, girando o homem vivamente pela esquerda sobre as plantas dosps, at mudar a frente para a retaguarda, rompendo a marcha com o p direitoe prosseguindo na nova direo.

    (5) Estando a tropa em passos sem cadncia e sendo necessriomudar a sua frente, o comandante da frao poder comandar FRENTE PARAA DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!. A este comando, os homens sevoltaro rapidamente para a frente indicada, por meio de um salto, prosseguindono passo sem cadncia.

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    CAPTULO 3

    INSTRUO INDIVIDUAL COM ARMA

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    3-1. PRESCRIES GERAIS

    a. Desde que se tenha obtido certo desembarao na instruo de ordemunida sem arma, ser iniciada a instruo com arma (estas instrues poderoser alternadas).

    b. O presente captulo tratar apenas da ordem unida para homensarmados de fuzil automtico leve (FAL), PRA-FAL, Mosqueto 7,62 M 968,pistola, metralhadora de mo e espada. Nos treinamentos de ordem unida, nasrevistas, nos desfiles e outras atividades, as armas coletivas (metralhadoras,morteiros, lana-rojes etc.), normalmente, no sero conduzidas a brao e simnos meios de transportes orgnicos. Da mesma forma, tendo em vista o peso doFz Mtz 7.62 M 964 (FAP) e a conseqente dificuldade de executar movimentoscom esta arma, ela, normalmente, no dever ser conduzida a brao na OrdemUnida.

    c. Os homens armados de FAL, PRA-FAL, Mosqueto, pistola, metralha-dora de mo e espada, entraro em forma, inicialmente, na posio de Descan-sar.

    d. As armas de fogo acima devero ser conduzidas descarregadas edesengatilhadas. Mediante ordem especial, as armas podero ser conduzidas

    carregadas, porm, neste caso, devero estar travadas.e. Nas sesses de ordem unida, nas formaturas e desfiles em que se utilizeo FAL, a bandoleira deve permanecer complemente esticada, passando por trs

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    do pomo da alavanca de manejo, com suas partes metlicas voltadas para a frentee o grampo inferior tangenciando o respectivo zarelho. No PRA-FAL a bandoleiradeve ser ajustada de forma a permitir os movimentos com o armamento. (Fig 3-1)

    Fig 3-1. Zarelho

    ARTIGO II

    FUZIL 7,62 M 964 (FAL)

    3-2. POSIESa. Sentido - Nesta posio, o fuzil ficar na vertical, ao lado do corpo e

    encostado perna direita, chapa da soleira no solo junto ao p direito, pelo ladode fora, com o bico na altura da ponta do p. Os braos devero estar ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A modireita segurar a arma, com o polegar por trs, os demais dedos unidos edistendidos frente, apoiados sobre o guarda-mo. A mo esquerda e oscalcanhares ficaro como na posio de Sentido, sem arma. Para tomar aposio de Sentido, o homem unir os calcanhares com energia, ao mesmotempo em que, afastando a mo esquerda, no mximo 20 cm, a colar na coxa,com uma batida. (Fig 3-2 e 3-3)

    b. Descansar - Para tomar esta posio, o homem deslocar o pesquerdo a uma distncia aproximadamente igual a largura de seus ombros paraa esquerda, ficando as pernas distendidas e o peso do corpo igualmentedistribudo sobre os ps, que permanecero no mesmo alinhamento. A modireita segurar a arma da mesma forma que na posio de Sentido. A moesquerda ficar cada naturalmente, ao lado do corpo, junto costura da cala,com o seu dorso voltado para a frente, polegar por trs dos demais dedos. (Fig3-4)

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    3-3. MOVIMENTOS COM ARMA A P FIRME

    a. Nos movimentos com arma a p firme, somente os braos e as mosentraro em ao; a parte superior do corpo ficar perfilada e imvel. Os diversostempos de que se compem os movimentos devero ser executados comrigorosa preciso e uniformidade, seguindo-se uns aos outros na cadnciacorrespondente a 116 passos por minuto. A arma estar com o carregador,podendo estar de baioneta armada ou no. proibido bater com a soleira daarma no solo.

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    Fig 3-4. Posio deDescansar

    Fig 3-2. Posio deSentido (frente)

    Fig 3-3. Posio deSentido (perfil)

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    b. Ombro-Arma, partindo da posio de Sentido(1) 1 Tempo - o homem erguer a arma na vertical, empunhando-a com

    a mo direita, cotovelo junto ao corpo e para baixo; a arma ficar colada ao corpocom seu punho voltado para a frente. A mo esquerda, abaixo da direita,segurar a arma pelo guarda-mo, de modo que o dedo polegar fique sobre a2 janela de refrigerao, os demais dedos devem estar unidos. O antebraoesquerdo dever ficar, ento, na horizontal e colado ao corpo. (Fig 3-5 e 3-6)

    (2) 2 Tempo - ao mesmo tempo que a mo esquerda traz o fuzilinclinado frente do corpo, com o punho para baixo, a mo direita abandonara posio inicial, indo empunhar a arma pelo delgado, o dedo polegar por trse os demais dedos unidos frente da arma. Nesta posio, a mo esquerdadever estar na altura do ombro e a direita na altura do cinto. O cotovelo esquerdocolar-se- ao corpo e o direito projetar-se- para a frente. A arma ficar coladaao corpo, formando um ngulo de 45 com a linha dos ombros. (Fig 3-7)

    (3) 3 Tempo - a mo direita erguer o fuzil, girando-o, at que venha secolocar num plano vertical, perpendicular linha dos ombros, e fique apoiado noombro esquerdo pela alavanca de manejo e com o punho voltado para aesquerda. Simultaneamente, a mo esquerda soltar o guarda-mo e virempunhar a arma por baixo da soleira, de modo que esta, fique apoiada na palmada mo, os dedos unidos e distendidos ao longo da coronha e voltados para afrente, dedo polegar sobre o bico da soleira. O brao esquerdo ficar colado aocorpo, com o antebrao na horizontal e de forma que a coronha da arma fiqueafastada do corpo. (Fig 3-8)

    (4) 4 Tempo - o homem retirar a mo direita da arma, fazendo-a recair com vivacidade, rente ao corpo, at coxa, e colando costura lateral da cala,com uma batida. (Fig 3-9 e 3-10)

    Fig 3-5. Ombro-Arma, partindoda posio de Sentido1 Tempo (frente)

    Fig 3-6. Ombro-Arma, partindoda posio de Sentido1 Tempo (perfil)

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    Fig 3-7. Ombro-Arma, partindoda posio de Sentido2 Tempo

    Fig 3-8. Ombro-Arma, partindoda posio de Sentido3 Tempo

    Fig 3-9. Ombro-Arma, partindoda posio de Sentido4 Tempo (frente)

    Fig 3-10. Ombro-Arma, partindoda posio de Sentido4 Tempo (perfil)

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    c. Apresentar-Arma, partindo da posio de Sentido(1) 1 Tempo - idntico ao 1 Tempo de Ombro-Arma partindo da

    posio de Sentido. (Fig 3-11)(2) 2 Tempo - o homem, energicamente, trar a arma com a mo

    esquerda para a posio vertical, frente do corpo, cobrindo a linha de botesdo bluso, punho voltado para a frente, ao mesmo tempo em que a mo direitacolocar-se- abaixo do punho, costa da mo para cima, dedos unidos edistendidos encostados parte posterior do punho da arma, polegar tocando oboto do cursor da ala de mira que, sempre, dever estar com a ala em branco.A mo esquerda empunha a arma com os dedos unidos e o polegar distendidosobre a segunda janela de refrigerao. Nesta posio, a massa de mira deverestar na altura da boca do homem. Os cotovelos se projetam para a frente e oantebrao esquerdo fica na horizontal. (Fig 3-12, 3-13 e 3-14)

    Fig 3-11. Apresentar-Arma, partindoda posio de Sentido1 Tempo

    Fig 3-12. Apresentar-Arma, partindoda posio de Sentido2 Tempo

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    d. Descansar-Arma, partindo da posio de Ombro-Arma(1) 1 Tempo - a mo direita subir vivamente e ir empunhar a arma

    pelo delgado, retomando, desse modo, ao 3 Tempo de Ombro-Arma. Essemovimento dever ser marcado por uma batida da mo direita na arma. (Fig 3-15)

    (2) 2 Tempo - a mo direita trar a arma para a frente do corpo, enquan-to a mo esquerda soltar a coronha e ir empunhar o guarda-mo, altura do

    ombro esquerdo, retomando, assim, ao 2 Tempo de Ombro-Arma. (Fig 3-16)(3) 3 Tempo - a mo esquerda trar a arma para a vertical e para o ladodireito do corpo, enquanto a direita soltar o delgado e, com uma batida forte naarma, empunhar o guarda-mo, colocando-se acima da mo esquerda comono 1 Tempo de Ombro-Arma. (Fig 3-17)

    (4) 4 Tempo - ao mesmo tempo em que a mo esquerda solta a armae desce rente ao corpo, at se juntar coxa, com uma batida, a mo direita levara arma para baixo na vertical, at que o antebrao forme um ngulo aproxima-damente de 45 graus com a linha dos ombros, brao direito colado ao corpo,antebrao ligeiramente afastado, arma sem tocar o solo. (Fig 3-18 e 3-19)

    (5) 5 Tempo - a mo direita trar a arma para junto do corpo, sem bater com a coronha no cho, retomando, assim, posio de Sentido. (Fig 3-20)

    Fig 3-13. Apresentar-Arma, partindoda posio de Sentido2 Tempo (perfil)

    Fig 3-14. Apresentar-Arma, partindoda posio de Sentido2 Tempo (perfil)

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    e. Descansar-Arma, partindo da posio de Apresentar-Arma(1) 1 Tempo - enquanto a mo esquerda leva a arma para o lado direito

    do corpo, a mo direita sair de sua posio abaixo do punho e, dando umabatida forte na arma, ir empunhar o guarda-mo, colocando-se acima da moesquerda como no 1 Tempo de Apresentar-Arma. (Fig 3-21)

    (2) 2 Tempo - idntico ao 4 Tempo do Descansar-Arma, partindo doOmbro-Arma. (Fig 3-22)

    (3) 3 Tempo - idntico ao 5 Tempo do Descansar-Arma, partindo doOmbro-Arma. (Fig 3-23)

    Fig 3-19. Descansar-Arma, partindoda posio de Ombro-Arma 4 Tempo (perfil)

    Fig 3-20. Descansar-Arma, partindoda posio de Ombro-Arma 5 Tempo

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    f. Apresentar-Arma, partindo da posio de Ombro-Arma(1) 1 Tempo - idntico ao 1 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Ombro-Arma. (Fig 3-24)(2) 2 Tempo - idntico ao 2 Tempo do Descansar-Arma partindo doOmbro-Arma. (Fig 3-25)(3) 3 Tempo - idntico ao 3 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Ombro-Arma. (Fig 3-26)(4) 4 Tempo - idntico ao 2 Tempo do Apresentar-Arma, partindo da

    posio de Sentido. (Fig 3-27)

    Fig 3-21. Descansar-Arma, partindo da posi-o de Apresentar-Arma 1 Tempo

    Fig 3-22. Descansar-Arma, partindo da posi-o de Apresentar-Arma 2 Tempo

    Fig 3-23. Descansar-Arma, partindo da posi-o de Apresentar-Arma 3 Tempo

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    Fig 3-24. Apresentar-Arma, partindoda posio de Ombro-Arma 1 Tempo

    Fig 3-25. Apresentar-Arma, partindoda posio de Ombro-Arma 2 Tempo

    Fig 3-26. Apresentar-Arma, partindoda posio de Ombro-Arma 3 Tempo

    Fig 3-27. Apresentar-Arma, partindoda posio de Ombro-Arma 4 Tempo

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    g. Ombro-Arma, partindo da posio de Apresentar-Arma(1) 1 Tempo - idntico ao 1 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Apresentar-Arma. (Fig 3-28)(2) 2 Tempo - idntico ao 2 Tempo do Ombro-Arma, partindo da

    posio de Sentido. (Fig 3-29)(3) 3 Tempo - idntico ao 3 Tempo do Ombro-Arma, partindo daposio de Sentido. (Fig 3-30)

    (4) 4 Tempo - idntico ao 4 Tempo do Ombro-Arma, partindo daposio de Sentido. (Fig 3-31)

    Fig 3-28. Ombro-Arma, partindo da

    posio de Apresentar-Arma 1 tempo

    Fig 3-29. Ombro-Arma, partindo da

    posio de Apresentar-Arma 2 tempo

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    h. Cruzar-Arma, partindo da posio de Sentido(1) 1 Tempo - idntico ao 1 Tempo do Ombro-Arma, partindo da

    posio de Sentido. (Fig 3-32)(2) 2 Tempo - idntico ao 2 Tempo do Ombro-Arma, partindo da

    posio de Sentido. (Fig 3-33)

    Fig 3-30. Ombro-Arma, partindo daposio de Apresentar-Arma 3 Tempo

    Fig 3-31. Ombro-Arma, partindo daposio de Apresentar-Arma 4 Tempo

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    i. Cruzar-Arma, partindo da posio de Ombro-Arma(1) 1 Tempo - idntico ao 1 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Ombro-Arma. (Fig 3-34)(2) 2 Tempo - idntico ao 2 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Ombro-Arma. (Fig 3-35)

    Fig 3-32. Cruzar-Arma, partindo daposio de Sentido1 Tempo

    Fig 3-33. Cruzar-Arma, partindo daposio de Sentido2 Tempo

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    j. Descansar-Arma, partindo da posio de Cruzar-Arma(1) 1 Tempo - idntico ao 3 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Ombro-Arma. (Fig 3-36)(2) 2 Tempo - idntico ao 4 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Ombro-Arma. (Fig 3-37)(3) 3 Tempo - idntico ao 5 Tempo do Descansar-Arma, partindo do

    Ombro-Arma. (Fig 3-38)

    Fig 3-34. Cruzar-Arma, partindo daposio de Ombro-Arma1 Tempo

    Fig 3-35. Cruzar-Arma, partindo daposio de Ombro-Arma2 Tempo

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    l. Ombro-Arma, partindo da posio de Cruzar-Arma(1) 1 Tempo - idntico ao 3 Tempo do Ombro-Arma, partindo da

    posio de Sentido. (Fig 3-39)(2) 2 Tempo - idntico ao 4 Tempo do Ombro-Arma, partindo daposio de Sentido. (Fig 3-40)

    Fig 3-36. Descansar-Arma partindo da posi-o de Cruzar-Arma1 Tempo

    Fig 3-37. Descansar-Arma partindo da posi-o de Cruzar-Arma2 Tempo

    Fig 3-38. Descansar-Arma partindo da posi-o de Cruzar-Arma3 Tempo

    3-3

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    m. Arma Suspensa - Este comando ser sempre seguido da voz deORDINRIO, MARCHE!. O comando ser, portanto, ARMA SUSPENSA -ORDINRIO, MARCHE !, e o deslocamento com a arma nesta posio deverser sempre curto. Ao comando de ARMA SUSPENSA - ORDINRIO!, dadocom o homem na posio de Sentido, este suspender a arma na vertical e,com uma batida enrgica, apoiar o cotovelo direito no quadril, mantendo oantebrao na horizontal e conservando o pulso ligeiramente flexionado para

    cima, a fim de que a arma permanea na vertical. Nesta posio, a arma deverficar no mesmo plano vertical do antebrao e brao, a mo direita segurar aarma conforme descrito na letra "a." pargrafo 3-2 . Durante o deslocamento,que se inicia ao comando de MARCHE!, o brao esquerdo oscila como namarcha no passo ordinrio. Para abaixar a arma, ao comando de ALTO!, ohomem realiza o movimento em dois tempos, idnticos aos 4 e 5 Tempos doDescansar Arma, partindo do Ombro-Arma. A tropa tomar, tambm, aposio de Arma Suspensa para realizar voltas a p firme; ou quando lhe for comandado COBRIR! ou PERFILAR!; ou TANTOS PASSOS EM FREN-TE!. No primeiro caso, abaixar a arma aps concluda a volta; no segundo, ao

    comando de FIRME!; no terceiro, romper a marcha ao comando de MAR-CHE! e far alto independentemente do comando, ao completar o nmero depassos determinados. Em todos estes casos, abaixar a arma como descritoacima. (Fig 3-41, 3-42, 3-43 e 3-44)

    Fig 3-39. Ombro-Arma, partindo daposio de Cruzar-Arma1 Tempo

    Fig 3-40. Ombro-Arma, partindo daposio de Cruzar-Arma2 Tempo

    3-3

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    Fig 3-41. Arma Suspensa(frente)

    Fig 3-42. Arma Suspensa(perfil)

    Fig 3-43. Descansar-Arma, partindoda posio de ArmaSuspensa 1 Tempo

    Fig 3-44. Descansar-Arma, partindoda posio de ArmaSuspensa 2 Tempo

    3-3

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    n. Arma na Mo(1) Partindo da posio de Sentido, ao comando de ARMA NA MO,

    SEM CADNCIA!, o homem far o movimento de Arma na Mo em trstempos:

    (a) 1 Tempo - idntico ao 1 Tempo do Ombro-Arma, partindo daposio de Sentido; (Fig 3-45)(b) 2 Tempo - a mo esquerda permanecer segurando a arma e

    a direita levantar a ala de transporte, segurando-a, em seguida, com firmeza;(Fig 3-46 e 3-47)

    (c) 3 Tempo - a mo esquerda abandonar a arma e, descendorente ao corpo, ir colar-se coxa com uma batida; ao mesmo tempo, a modireita girar a arma para a frente e o brao direito se distender, ficando a armana posio horizontal, ao lado do corpo, com o cano voltado para a frente.(Fig 3-48 e 3-49)

    (2) voz de MARCHE!, o homem romper a marcha no passo semcadncia.

    (3) Ao comando de ALTO!, o homem far alto e, em seguida, voltar posio de Sentido, realizando os movimentos em quatro tempos:

    (a) 1 Tempo - a mo direita levantar a arma, de modo que estafique na vertical, ao lado do corpo. Simultaneamente, a mo esquerda seguraro guarda-mo, de modo que o dedo polegar fique sobre a segunda janela derefrigerao; (Fig 3-50 e 3-51)

    (b) 2 Tempo - a mo esquerda permanecer segurando a arma; amo direita abaixar a ala de transporte e vir empunhar a arma pelo guarda-mo, acima da mo esquerda; (Fig 3-52)

    (c) 3 e 4 Tempos - idnticos aos 4 e 5 Tempos do Descansar-Arma, partindo do Ombro-Arma, respectivamente. (Fig 3-53 e 3-54)

    Fig 3-45. Arma na Mo -1 Tempo

    Fig 3-46. Arma na Mo -2 Tempo(frente)

    Fig 3-47. Arma na Mo -2 Tempo(perfil)

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    Fig 3-48. Arma na Mo - 3 Tempo(frente)

    Fig 3-49. Arma na Mo - 3 Tempo(perfil)

    Fig 3-50. Descansar-Arma, partindoda posio de Arma naMo 1 Tempo (frente)

    Fig 3-51. Descansar-Arma, partindoda posio de Arma na Mo1 Tempo (perfil)

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    o. Em Bandoleira-Arma(1) O comando de EM BANDOLEIRA-ARMA!, ser dado estando a

    tropa na posio de Descansar. voz de ARMA!, o homem suspender aarma com a mo direita e, ao mesmo tempo, segurar a bandoleira com a moesquerda. Em seguida, colocar o brao direito entre a bandoleira e a arma. Abandoleira ficar apoiada no ombro direito e segura pela mo direita altura dopeito, de modo que a arma se mantenha ligeiramente inclinada (coronha para afrente). O polegar da mo direita ficar distendido, por baixo da bandoleira e osdemais dedos, unidos, a envolvero. O antebrao direito permanecer naposio horizontal. (Fig 3-55, 3-56 e 3-57)

    (2) Caso a bandoleira no tenha sido previamente alongada, aocomando de EM BANDOLEIRA!, o homem se abaixar ligeiramente e, com

    ambas as mos, dar bandoleira a extenso necessria mexendo no zarelhosuperior (Fig 3-58). Isto feito, voltar posio de Descansar e aguardar ocomando de ARMA!, quando, ento, proceder conforme descrito no item(1)acima.

    (3) Descansar-Arma, partindo da posio, de Em Bandoieira-Armaeste movimento ser executado com a tropa na posio de Descansar. Aocomando de DESCANSAR-ARMA!, o homem proceder de maneira inversaao descrito no item (1) acima.

    Fig 3-52. Descansar-Arma, partindo da posi-o de Arma na Mo2 Tempo

    Fig 3-53. Descansar-Arma, partindo da posi-o de Arma na Mo3 Tempo

    Fig 3-54. Descansar-Arma, partindo da posi-o de Arma na Mo4 Tempo

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    Fig 3-55. Em Bandoleira-Arma,tomada da posio(perfil)

    Fig 3-56. Em Bandoleira-Arma(frente)

    Fig 3-57. Em Bandoleira-Arma(perfil)

    Fig 3-58. Em Bandoleira-Arma(alongamento da bandoleira)

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    p. A Tiracolo-Arma(1) O comando de A TIRACOLO-ARMA!, ser dado com a tropa na

    posio de Descansar. voz de ARMA!, o homem suspender a arma coma mo direita e, ao mesmo tempo, segurar a bandoleira com a mo esquerda.Em seguida, colocar o brao direito entre a bandoleira e a arma. A mo direitair empunhar a arma pela coronha e a forar para trs e para cima, enquantoa esquerda far com que a bandoleira passe sobre a cabea, indo apoiar-se noombro esquerdo. O fuzil ficar de encontro s costas, com o cano para cima e esquerda, a coronha para a direita e a alavanca de manejo para o lado de fora.(Fig 3-59, 3-60 e 3-61)

    (2) Mediante ordem e somente em exerccios de campo ou emsituaes excepcionais, poder a arma ser conduzida com o cano voltado paraa direita e/ou para baixo.

    (3) Caso a bandoleira no tenha sido previamente alongada, aocomando de A TIRACOLO o homem proceder conforme descrito na letra"o."item (2).

    (4) Descansar-Arma, partindo de A Tiracolo-Arma - ao comando deDESCANSAR-ARMA!, o homem proceder de maneira inversa ao descrito noitem (1) acima.

    q. Ao Solo-Arma(1) Quando se deseja que uma tropa saia de forma deixando as armas

    no local em que se encontrava formada, o comando de FORA DE FORMA,MARCHE!, ser precedido pelo comando de AO SOLO-ARMA!. Este coman-do ser dado com a tropa na posio de Sentido e o homem o executar emdois tempos, descritos a seguir:

    Fig 3-59. A Tiracolo-Arma(Tomada da posio)

    Fig 3-60. A Tiracolo-Arma(frente)

    Fig 3-61. A Tiracolo-Arma(Costas)

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    (2) 2 Tempo - a mo direita abandonar o guarda-mo e empunhar odelgado; (Fig 3-66)

    (3) 3 Tempo - enquanto a mo direita faz a arma girar de 180 grausplano vertical, a mo esquerda soltar a arma e vir juntar-se coxa como naposio de Sentido. Nesta posio, a boca da arma dever ficar junto ao pdireito apoiada no solo. (Fig 3-67 e 3-68)

    Fig 3-65. Em Funeral-Arma - 1 Tempo Fig 3-66. Em Funeral-Arma - 2 Tempo

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    s. Armar-Baioneta na posio de Cruzar-Arma(1) Os comandos de ARMAR (DESARMAR)-BAIONETA! devero ser

    dados com a tropa na posio de Cruzar-Arma. Sua execuo processar-se-aos comandos de TEMPO UM!, TEMPO DOIS! e TEMPO TRS! (oumediante trs toques breves de corneta).

    OBSERVAO:A tropa estando com baioneta armada no deve usar o intervalo reduzido (Sem intervalo).

    (2) Armar-Baioneta(a) 1 Tempo ao comando de ARMAR-BAIONETA - TEMPO UM!,

    o homem levar a mo direita ao guarda-mo, imediatamente abaixo da moesquerda, enquanto esta ir segurar o punho da baioneta, com as costas da movoltada para a frente, polegar por trs do referido punho, permanecendo a armacruzada frente do corpo. O homem permanecer olhando para a frente. (Fig3-69 e 3-70)

    (b) 2 Tempo - ao comando de TEMPO DOIS!, o homem, com a moesquerda, retirar a baioneta da bainha num movimento natural, colocando-a noquebra chamas, prendendo-a at ouvir o "clic do retm, acompanhando estemovimento com o olhar, ao mesmo tempo que girar a cabea para esquerda.(Fig 3-71)

    (c) 3 Tempo - ao comando de TEMPO TRS!, a mo esquerda,abandonar a baioneta aps o "clic", olhar para frente e segurar a arma peloguarda-mo, enquanto a mo direita voltar a segur-la pela coronha. O homemficar ento, na posio de CRUZAR-ARMA. (Fig 3-72)

    Fig 3-67. Em Funeral-Arma -3 Tempo (frente)

    Fig 3-68. Em Funeral-Arma -3 Tempo (perfil)

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    (3) Desarmar-Baioneta.(a) 1 Tempo - ao comando de DESARMAR-BAIONETA -TEMPO

    UM!, o homem levar a mo direita ao guarda-mo, imediatamente abaixo damo esquerda, enquanto esta, com as costas da mo voltada para a esquerda,pressionar com o polegar e o indicador o retm da baioneta, soltando-a comuma pequena toro. O homem olhar para a baioneta. (Fig 3-73 e 3-74)

    (b) 2 Tempo - ao comando de TEMPO DOIS!, o homem com ummovimento natural, retirar a baioneta do quebra-chamas, indo introduzir a suaponta na bainha, acompanhando este movimento com o olhar, com a inclinaoda cabea. O homem permanecer olhando a baioneta. (Fig 3-75)

    (c) 3 Tempo - ao comando de TEMPO TRS!, o homem introdu-zir completamente a baioneta na bainha e retomar posio de Cruzar-Arma. (Fig 3-76 e 3-77)

    Fig 3-73. Desarmar-Baioneta -1 Tempo (incio)

    Fig 3-74. Desarmar-Baioneta -1 Tempo (final)

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    3-4. EQUIPAR E DESEQUIPAR

    a. Os comandos de EQUIPAR! e DESEQUIPAR!, devero ser dadosestando a tropa na posio de Descansar. No caso de tropa armada, antes docomando de DESCANSAR! dever ser dado o de AO SOLO-ARMA!

    b. Equipar (1) Para o homem colocar a mochila nas costas, o comando ser

    EQUIPAR!. A esta voz, o homem abaixar-se- e apanhar a mochila, suspen-dendo-a pelos suspensrios, antebrao direito cruzado sobre o esquerdo, ascostas das mos para baixo. A seguir, levar a mochila s costas pelo ladoesquerdo, girando-a sobre a cabea, enfiando o brao esquerdo por trs dorespectivo suspensrio. Prender, ento, o suspensrio do lado direito eajustar o tirante frente do corpo. Ao trmino do movimento, abaixar osbraos, sem cruz-los atrs do corpo. (Fig 3-78, 3-79, 3-80, 3-81 e 3-82)

    (2) Se a arma estiver colocada sobre a mochila, ao comando deEQUIPAR!, o homem ir se abaixar e retirar a arma de cima da mochila,colocando-a ao lado direito desta, no solo; em seguida, proceder conformedescrito no item (1) acima e aguardar os comandos de SENTIDO! e APA-NHAR-ARMA!

    Fig 3-75. Desarmar-Bai-oneta - 2 Tempo

    Fig 3-76. Desarmar-Baio-neta - 3 Tempo (incio)

    Fig 3-77. Desarmar-Baio-neta - 3 Tempo (final)

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    Fig 3-78. Equipar - Incio Fig 3-79. Equipar - Execuo

    Fig. 3-80. Equipar -Execuo Fig 3-81. Homemequipado (frente) Fig 3-82. Homemequipado (perfil)

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    c. Desequipar (1) Para o homem retirar a mochila, o comando ser DESEQUIPAR!.

    A este comando, o homem retirar a mochila das costas, executando operaoinversa descrita para o Equipar. A mochila dever ser colocada sobre o solo,em frente ao homem, com os suspensrios para cima e a parte inferior voltadapara trs. Ao colocar a mochila sobre o solo, o homem dever cobri-la pela docompanheiro sua frente e alinh-la pela do companheiro sua direita. (Fig3-83, 3-84 e 3-85)

    (2) Se estiver armado, ao comando de DESEQUIPAR!, o homemproceder como descrito no item anterior e, em seguida, independentemente deordem, apanhar a arma que estar sobre o solo e a colocar sobre a mochila,boca para a frente e alavanca de manejo para baixo. Aps isto, o homem voltar posio de Descansar.

    3-5. DESLOCAMENTOS E VOLTASa. Deslocamentos curtos - Nos pequenos deslocamentos, o instrutor

    poder utilizar a posio de Arma Suspensa, em vez da de Ombro-Arma.Neste caso, o instrutor e os instruendos procedero conforme descrito nopargrafo 3-3 letra "m.".

    b. Deslocamentos longos - Em deslocamentos de maior extenso,quando estiver marchando no passo ordinrio, a tropa, normalmente, conduziro fuzil na posio de Ombro-Arma. Poder faz-lo, tambm, nas posies deCruzar-Arma, Em Bandoleira-Arma e A Tiracolo-Arma.

    c. Deslocamentos no passo acelerado - Ao comando de ACELERA-DO!, o homem executar o Cruzar-Arma, partindo das posies de Sentidoou de Ombro-Arma. voz de MARCHE!, o homem iniciar o deslocamentono passo acelerado.

    Fig 3-83. Desequipar -Execuo

    Fig 3-84. Desequipar -Final do movimento

    (frente)

    Fig 3-85. Desequipar -Final do movimento

    (perfil)

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    d. Deslocamentos no passo sem cadncia(1) Nos deslocamentos no passo sem cadncia, a arma, normalmente,

    ser conduzida nas posies de Arma na mo ou de Em Bandoleira-Arma.(2) Quando uma tropa, deslocando-se em passo ordinrio, em Ombro-

    Arma, Cruzar-Arma ou Arma Suspensa, tiver de atravessar trechos em quehaja restrio de espao ou de outra natureza que impea a manuteno dacadncia, poder ser comandado SEM CADNCIA, MARCHE!, seguindo-seos comandos necessrios s mudanas de formao, se for o caso. Nestasituao, o homem far o deslocamento no passo sem cadncia, sem alterar aposio em que vinha conduzindo a arma, at que a restrio seja ultrapassada,quando, ento, ser comandado ORDINRIO MARCHE!.

    (3) Caso a tropa esteja em passo sem cadncia, na posio de EmBandoleira-Arma, ao comando de ALTO!, o homem far alto e permanecercom a arma na posio em que a estava conduzindo. Ento, ser dado ocomando de DESCANSAR! e, logo a seguir, DESCANSAR-ARMA!.

    e. Voltas a p firme - Nas voltas a p firme, ser tomada a posio deArma Suspensa, quando for dado o comando propriamente dito de DIREITA(ESQUERDA ou MEIA VOLTA)!. O homem far a volta para o lado indicado voz de VOLVER!, abaixando a seguir a arma, conforme descrito nopargrafo3-3, letra "m.".

    f. Voltas em marcha - Nas voltas em marcha, o homem procederconforme descrito na letra"b." do pargrafo 2-5 do Captulo 2.

    ARTIGO lll

    FUZIL 7,62 M 964 A1

    3-6. GENERALIDADES

    a. A instruo de Ordem Unida com o fuzil 7,62 M 964 A1 ser feita nosmoldes do que est prescrito no Artigo II,Captulo 3, deste manual, com asalteraes constantes do presente artigo, decorrentes das peculiaridades desta

    arma. (Ver Fig 3-1)b. No sero realizados, com essa arma, os movimentos de Descansar-

    Arma e Arma-Suspensa.

    c. A posio bsica da arma a de Ombro-Arma, que a mesma de EmBandoleira-Arma.

    d. Quando de Baioneta Armada, a arma s ser conduzida na posiode Cruzar-Arma.

    3-7. POSIESa. Sentido - O fuzil estar na posio de Ombro-Arma (Em Bandoleira-

    Arma) no ombro direito, cano para cima, mo direita segurando o punho, com

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    os dedos unidos, costas da mo voltada para fora, polegar por cima do punho,brao direito naturalmente distendido sobre a arma. O homem dar a extensonecessria bandoleira de modo que a alavanca de manejo fique na altura docinto e o quebra-chamas ultrapasse totalmente o ombro direito. (Fig 3-86 e 3-87).A baioneta ser sempre conduzida do lado esquerdo, na altura da costura dacala.

    b. Descansar - A arma permanecer em Ombro-Arma (Em Bandoleira-Arma), com o brao esquerdo cado naturalmente ao lado do corpo. (Fig 3-88)

    3-8. MOVIMENTOS COM ARMA A P FIRME

    a. Apresentar- Arma , partindo da posio de Sentido(1) 1 Tempo - a mo direita, com um movimento enrgico, conduzir

    o punho para a frente e para cima, de modo que a arma forme um ngulo deaproximadamente 45 graus com o corpo. (Fig 3-89)

    (2) 2 Tempo - a mo esquerda segurar o guarda-mo, com o polegar na altura da 2 janela de arejamento, passando a mo por baixo da bandoleira;antebrao na horizontal e colado ao corpo. A