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> ' A.«alguatura« RECIFE *noo...>.>,,....,.......,..,, 16$000 *res metas4$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS S3. BSn 3 .iii-iiitMrrjrTfiro mi -< --r -r;»iTã-n---Lf— ¦*¦"•¦ ivi r ¦ . __>—¦» 4*«»ignj*tura« [INTERIOR Anno•«.... 184000 seis mezes. |9$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS T*1*M<eemt*ai£a?n£mVümm PERNAMBUCO Becife Quarta feira* 2 de Abril de 1890 ANNO XIII N. 75 mOVlNil-éafolha de maior circulação no norte do Brazil. Expediente Correspondente em Pariz para annuncios . reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Can- maftin. ACTOS OFFICIAES THESOURO-DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESrACHOS DO DIA 1 ¦¦-¦-¦'. :¦¦ ¦-¦ *-££i ~--i^¦___-..£__-. -\ ^i-.* Ponto dos empregados da secretaria do Oo- verno, das Obras Publicas e Casa de Detenção —Ao cidadão Thesoureiro para os devidos fins. JoãaChrisostomo Pereira Soares, LuizLeo- põldo dos Guimarães Peixoto e Antonio de Medeiros Carneiro -Informe o Admiuistrador da Recebedoria. Antouio de Souza Cabral-Ao Porteiro para entregar. Otlicio do Chefe de Policia sob n. 6110, idem do Ajudante do Procuradordos Feitos ile Goyanna, idem do Inspector Geral da Inslruc- ção Publica sob n. 57, idem do Collector da Escada, idem do de Palmares, idem do Con- selho da Iutendencia de Nazareth, Amélia M. Souto Maior, Regente da casa dos recolhidos do Sagrado Coração de Jesus da villa de Jguarassú, Antônio fcuiz Caetano da Silva e outros, Antônio José Bruno, Manoel Antonio Tavares e Francisco Alexandrino de Paula Rocha—Informe o Dr. Contador. Barão de Luceua—Paque-se. RECEBEDORIA DO ESrADO DE PERNAM- BUCO DIA 29 Tavares & Birlnsi, Dr. Bellarmino Correia de Oliveira, Anlonio dn Silva Júnior, Wen- ceslào Henrique Teixeira e outros, Feliciauo PlaaidoPontu.il; Bernardiuade Sentia e Si va, Theodora Maria Guimarães e Henrique Pinto de Lemos.—Informe à secção. Luiza Joaquina Nogueira— Junte conheci- mento de décima com referencia ao ultimo Se- mestre. Vicente Palermo—Requeira ao Thesouro do Estado. João Carlos Ferreira, Delfina Maria Leal e Pedro José Coelho & C— A' 1. Secção para os lins devidos. dia 1 de Aimu. Gomes Alves & C— Informe á 1. Secção. Dr. Bellarmino Correia de Oliveira—Deferi- do em vista das informações. Leonilla E. de Moraes Rabello.— Certili- que-se. INSPECTORIA GERAL DA INSTRUCÇÃO FU" BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESPACHOS DO dia 29 porque a policia os garanteria em íett di- reito. « Nesta oceasião admoestei aos mani- .estantes fazendo-lhes ver que a autoridade não podia tolerar que estivessem privando alguém do exercício de seu direito e que dc- viam retirar-se no que não fui attendido. « Fechado 0 ultimo estabelecimento da rua Duque de Caxias, dirigiram-se os manifes- lautes em grande numero á rua do Cabugá, onde é estabelecido o cidadão Papoula com a intenção do obrigal-o a fechar seu estabele- cimento. «Este cidadão receiando algum desacato.pe- dio pela manhã garantias á policia e estas lhe foram promettidas. « Alli compareci em companhia do cidadão Veras e dc 2 praças da Guarda Civica e soube do mesmo Papouja que tinha soíTrido uma pe- drada, fiz sentir quo nada receiasse, que a policia o garanteria nõ^difeito,^ pedi .de novo. aos ir anifestanles que,: se retirassem e admoestei-os de qúê cooamettiam o crime de ajuoumeato Mteit_*d*_*_ %«*® tinhãore- unidos para privarem flíegalménte ae üm di- reito, tão sagrado como- ÍTaquelles que en- tenderam fechar seus estabelecimentos. «Infelizmente não fui -attendido a pezar de ter admoestado-os por duas vezes ; então usando das attribuições que ra« conferem o art. 62 do Regimento n. 120 de 31 de Janeiro de 1812 de accordo com o art. 58 ri. 7 do mesmo Regulamento mandei dispersar o ajuntamento illicito nos termos do art. 285 do Cod. Crim. tendo observado na oceasião as formalidades da lei, menos na parte rela- tiva do linal do art. 289 do mesmo Cod. por ser imprevisto o acontecimento. «A disposição se eíTectuouJsem incidente notável, como tivesteis oceasião de ver ; os dispersados, dirigiram-se ao Exm. Sr. Maré- chal Governador do Estado e voltaram unidos alé o edifício do Diário de Pernambuco dau- do vivas e foras, e acredito que alli se dis- persaram por verem a attitude da aulori- dade. « A cidade voltou de novo ã sua calma abi- tual. Ao cidadão Dr. Antonio Antunes Ribas, mui digno chefe de policia deste Estado Manoel Francisco R. Rego. » O chefe de policia. Antônio Antunes Ribas. .^s»»^5*=-í.«=ír Digna de Santa Rosa—A'3. tor o Dr. Cicero Peregrino. 1 DE AltUIL secção, rela- INTENDENCIA MUNICIPAL despachos do dia 1 Pelo Intendente de policia Ilidio Francisco da Silva.—Sim, pagando os respectivos impostos. Silva <k C". Sim, pagando o respectivo imposto. Felippa Luiza da Conceição. —Indeferido porque a disposição da lei não admilte excc- pções. Galdino da Rocha & C\ Sim, pagando os respectivos impostos. Sebasliaua Mana Cabral d. Mello.—Sim. Nogueira da Silva & C—Sim, pagando os impostos de accordo com a informação do Fiscal. José A. Conto Vianna.—Sim, a vista dos documentos apresentados. Pcio Intendente de edificação Luiz de Paula Lopes Deferido. João da l.osla—Deferido. Anlonio Moreira Reis—Defeiido. Pedro Lopes de Sant'ADna—Deferido nos termos da informação'; Francisco Pinto dc Magalhães—Deferido. Francisco José Leite Deferido. Antonio Gonçalves de Souza Deferido. Secretaria da Intendencia Municipal do Re- cife, 1 de Abril de 1S90, O porteiro, Antonio Jo é Leal Reis. Baroneza de Serinhaem—Deferido, com of- ficio ao delegado litterario respectivo, alim de ouvir o professor. AmaliaDurvalinad- Barros Marinho—Sim, na forma do art. 158, ultima parte do Reg. de 18 de Janeiro der 1838. A mesma Sim, na forma do art. 15S, ul- lima parte do Reg. de 18 de Janeiro de 1888. Repartição da Policia 2* Secção.—N# 71.—Secretaria de Policia j do Eslado de Pernambuco, 1 de Abril de I 1890.-| Foram hontem recolhidos á Casa de Deten- * ção os indivíduos de nomes Porphirio Elias I da Silva, Leopoldina Theotonia das Mercês, Maria Lúcia de Britto, Felippe Santiago, Igna- cio dos Santos e Tertuliano Mendes de Oli- ve*ra-_ i - . „„ Ä-a LL*''! pelo incansável Sr. Conselheiro Ruy Barbosa Com relação aos factos oceorndos hon- ¦ UJ tem á noite nesta capital por oceasião do fc- j e publicados sob os ns. 253 e 2aã, sentimos cha mento das portas dos estabelecimentos não poder applaudil-os, tão acostumados Os novos decretos sobre bancos de emissão Em face dos novíssimos decretos expedidos commerciaes, dirigio o Dr. Delegado do 1 districto á esta cheiatura o oilicio seguinte: « Delegacia do 1 * districto da Capital, 1 de Al.ri»d_ 1890. « Cidadão, communico-vos que, hontem ás 6 12 horas da tarde, tendo sido fechadas a maior parte do6 estabelecimentos de fazendas, miudezas, chapéos e ferragens das ruas Pri- meiro de Março, Duque de Ca .ias, Livramen- to, Cabugá e Barão da Victoria por accordo entre «eus proprietários, conforme consta de tniblicaçSe? diárias, entenderam diversos em- pregados do eommercío e pessoas estranhas, que devião obrigar os oultos proprietários de 'estabelecimentos' que não entraram no accordo, a fechal-os formando para isto gru- pos em frente dos estabelecimentos e iuti- mando em altas vozes o fechamento usando ato alguns de expressões posseiras. c Èm companhia do cidadão Veras, subde- legado da freguezia de Santo Autonio. fiz sentir aos referidos proprietários, que fecha- friáo seus estabelecimentos se quizessem, FOLHETIM PARAÍSO perdido roR JÚLIO MARY QUARTA PARTE CONFISSÃO Ml VA1UISO RECONQUISTADO ! Os cânticos continuam, em ryihmo baixo e plangcnte. Afastam-se. A enferma chama em gnnlcs gritos, meio n.oria de terror: —Gilette! Gilette! En moça, de luto desta vez, precipita-se no quarto, cahio nos braços da mãi, que aperta contra o peito, que cobre de beijos. —Mãi! querida mamai! —Gilette— Gilette... Teu pai morreu ! —Sim. ²Ah! Os seus olhos exlinguem-se, fecham-se, os seus lábios descoram. A pobre doente cahe sobre o travesseiro, tão pálida incontestável- incute como aquelle que è transportado no seu esquife para a eternidade... Gilette esperava essa crise suprema. Preparara tudo para conjural-a. Trata da doente com sangue frio. E não se interrompe senão para erguer os olhos até o cé), dizendo: ²Meu Deus... Vós que me fizestes tão desgraçada, não leveis minha mãi!... A pobre senhora volta finalmente à vida ; os seus olhos, havia pouco embaciados, ex- lindos, parecem reanimar-se. Reappareco-lhe om pouco de sangue nos lábios. estávamos a admirar todas as obras de seu portentoso talento, de sua prodigiosa íllus- •tração Tendo lido e relido aquelles decretos, com a máxima attenção e sem a menor preven- ção, que nãoa podemos ter contra um illustre brazileiro, que tem sido objecto de nossa ad- miração em todas as phases de sua vida brilhante de propagaudista e de homem de governo, nSo podemos dissimular o profundo desgosto, a enorme desillusão que vieram elles produzirem íiossú espirilo, a ponto de não podermos dizer o que nos deve causar maior espanto ; si o texto de taes decretos, _i o,, seus considerandos. Elíeeíivãmente desconhecemos o Sr. Ruy Barbosa em sua ultima obra. E senão, ve- jjimos Reconhece a lilha. Murmura em voz baixa, que Gilette mal ouve: ²Por que me oceultastes que elle eslava doente ? ²Elle uão esteve doente, mamai.; morreu quasi subitamente. Ella conserva-se por muito tempo <__.u_ o olhar lixo sobre cousas vagas, tentando sem duvida reconstituir a physionomia do homem fiiil. indignidade mítica conhecera. fiepfjii, ãe repente, o seu rosto crispa-se... os seus ollio.s n>oJ!)am-se.. Lm soluço <Gonvtyls.ion#.-JJic o lábio e as la- grimas, por longo leujpo poutidçs, correm incessantemente _*• cabem sobre o travessei- ro.. Gilette abraça-a.,, Güfitte . ebe-Uie çs jar grimas. ²Vai, disse a mui, vai, minha lilha.,. vpijtq para a igreja... Não deves deixar leu pai só... Vai... ²Oh !mamai, tenho medo de deixar-te... ²Não tenhas receio... Chorarei... _e mais nada !... Não tenhas receio... Vai, minha li- lha... E' o teu dever... Ella beija a mãi ainda uma vez e vai re- unir-se ao cortejo no momento em que esle penetra igreja... E o padre Noel, o filho ! chamo» para Renaudi.-re a indulgência divina. Bagalel entendera não precisar assistir ao enterro de seu arno. Pouco lhe importava ~ os leitores calcu- Iam que reparassem na sua ausência. Fora até á igreja, mas ahi relirara-se, cor- rendo em direcção a Chantegrelet. Contava desta vez encontrar a Hengne- Esta voltara ao moinho. Eisoque elle poude verili- car quando ch.gou. Tiuha encontrado na véspera as portas e janellas abertas. Encontrava-as enlão fechadas. Bateu, chamou... Como na véspera, nlu- gucin respondeu. ²E' certo que a Hengne está em casa... disse e le comsigo, e seria oceasião esplen- dida de agarral-a... Com que nariz não licarà Mareseot quando souber (pie Morte-Certa é innocente, que aUeugae. a única culpada, e vendo a Hèugbe presa por mim '.••• W PVü~ Combinados du modo a tornar possivel e sempre rendosa a continuação do chamado resgatedo nosso papel moeda ,quaudo elle não tem mais razão de ser e cessou legalmente com o desapparecimento da circulação fidu- ciaria em face dos prejuízos que causaria ao banco contractador, os decretos, cuja critica fazemos, coustitúem a mais desmarcada in- vestida que tenham sollrido até hoje os co- fres públicos por parte de especuladores sem entranhas nem patriotismo. Não desconhecemos até onde chega o po- der dos capitalistas especuladores da praça do Rio, manifestado de sobra pelo estado de lutclla em que, de trinta anuos para cá, elles têm conservado o thesouro nacional cum gra-. ve p^amno para os públicos interesses." Acreditamos que considerações políticas de-summa .importância n^^ua^ga^RUiai te- nha». levado 0 Sr. Conselheiro Ruy Barbosa a curvar-se ás exigências de tão poderosos senhores, cuja grita descommunal agora ces- sou pela satisfação do appetite, e não sendo decente expor taes considerações em docu- mento ofíicial, precisasse o illustre secreta- rio eucarregado dos negócios da fazenda ad- duzir razões de apparenlu interesse publico que cohouestasseui a dádiva gratuita exigida pelos bancos Nacional e d«) Brazil e realisado pelo dec. n. 25*J, de"cihcocnta mil contos dc papel inconversivel e s.mgarantia, alguma, pelo uso do qual o Thesouro Nacional ha de dar annualmeute a bagalclla deidois mil e quinhentos contos, graças ás engenhosas dis- posições do dec. n. 2òõ. Taes razões não podiam deixar de ser so- phisiicas ; mas ha sophismâs que apresenta- dos com geito deixam em duvida os mais avisados, alem de que os antecedentes e a competência do illustre ex-redaclor chefe do Diário de Noticias pelos deslumbramentos de sua prodigiosa iuteiligeucia muito con- correriam para isto. Ficamos, portanto, com- pletamenle desilludidos e tristes vendo o illustre secretario da Fazenda; poucos dias depois de ter autorisado emissões que tendem a augmerttar a somma de nossa circulação inconversivel e de que parte importante se achava reálisada pelo Banco dos Eslados Unidos do Brazil, encarecer a necessidade de ampliar largamente o meio circulante. Semelhante allegação destoa da seriedade qne se dove esperar de um ministro da re- publica ! Admiltindo-se que houvesse necessidade de ampliar largamente o meio circulante c não fosse sullicieule o duplicamcnto encetado pelos bancos regionaes, que á primeira vista parece exhorbitante, náo era mister atirar á circulação nova variedade de papel incon- versivel. Bastava revogar o decreto de 31 de Janeiro para que, permanecendo em seu inteiro vigor o de 17 do mesmo mez, ficasse elevada a emissão regional a 150 mil contos —perspectiva esta que deve satisfazer os mais exigeutes partidários do alargamento do credito ; e para prover a alguma pressa) temporária dos bancos existentes e dar tempo a que se completassem as emisões auto- rjzadas, havia o recurso da lei de 1875 que permilte emprestar a ditos bancos até 25 mil coutos de papel moeda. O §. 2- do art. 1- do dec. de 8 de Março que obriga os bancos Nacional e do Brasil a tornar eflectiva a conversibilidade em ouro dos bilhetes da nova emissão, quando o cambio mantiver-se ao pir ou acima do par durante um anno, nem siquer attenúa os inconvenientes e perigos do novo e re- peulino acerescimo autorisado pelo art. 1* de mais cem mil contos á somma de nossa circulação inconversivel. Com effeito, para capacitar-se de que dito | Iem por fim jetter dc Ia poqdre aux yeuxe conservar-se-ha lettra morta basta ler o priucipio da exposição d- 17 de Janeiro na qual o próprio Sr. Ruy Barbóza aprecia a deficiência de nossos recursos norma.es comparados aos nossos compromissos, ou consultara tabeliã das oscillações do cambio, organisado pelo posso ilhistrado comprovin- ciano, o Dr. Pedro Correia d'Araújo, e 4*f qual vê-se que de 18'35 para cá, isto é, em 25 anuos, o cambio chegou ao par e nelle inaniev.c-se por alguns mezes em 1875—7*3 e ultimamente durante 13 mezes em 1838 e 18S9. Menos fundados ainda são os cpnsidcra.ti- dos do decreto n. 255 que associa o velho banco do Brazil ao do Conde de Figueiredo para o goso das vantig.m.. conferidas a este ciso agarrar a Heug.ie. Inventarei um_ histo- na para explicar que f.i graças à minha vigi- lanei a que descobri o_ esclarecimentos sobce ocrime. Não é bom que desconfiem que ii a carta de Renaudièrc. E quando tiver preu- dido a Hengne será tempo de deitar a tal carta no correio. Ta} era o seu raciocínio. Quebrou um yid.ro da janeila, forçou o trinco e penetrou no moinho,-;Revistou-o dc .cirna abaixo, como fizera na"vespera, e ião inulíl1 mente como na véspera. . —Onde diacho se occullará ella então?di- zia elle despeitado. E viu-se obrigado a voltar para Cerdon, furioso. íj|ò pòdja esjfépçr irç.çjsJémpc» para min- dar a gravíssima c^rla . }'Reúandi_ro. Peitou-a no porrjoio, récomiijerid.iòdo-a. Es.cre^cií ao mesmo tempo ao procurador da republica cara GOi)únr[a.-{he á uoticia da morte do doutor.. Morle-Cenu, na sua prisão, começava ã achar quo o tempo passava-se muito lenta- mente. Achava-se aborrecido e de péssimo humor. Não cantava. Não soltava mais os alegres ditos do cos- tume. K... rja mais. Soffrcra muitos interrogatórios, aos quaes respondera sempre do mesmo inóiio. E desde algum tempo, nao teado o juiz de instrucção mais nada que perguntar-lhe, ten- do encerrado o seu inquérito, Morte Certa gosava, na sua cèllula, de um pouco mais de tranqüilidade, quando uma bella manhã um guarda entrou e disse-lhe : ²Hengne, acompaaha-me. ²Onde vamos nós ? ²A' presença do juiz de instrucção. -.- Ainda ? Então esla historia não está aca- nada •'/' ²Parece que nfio, ²Ah 1 com mil raios, cortem-me então a cabeça de uma vez o. não falemos mais nisso. Sahiu com o guarda. Dous gendarmes conduziam-no. ¦'Continua.) pelo contrato com elle celebrado pelo viscon- conde de Ouro-Prèlo em 2 de Outubro do anno próximo passalo para a substituição das nossas scdulas do thesouro por notas bancarias conversíveis em ouro, á vontade do portador, proporcionando dest'arte a ambos os bancos prompto, seguro e ren- doso emprego para os 50 mil contos doa- dos pelo decreto n 253. Embora o Sr. Conde de Figueiredo tenha aventurado opinião dilTerente em sua expo- sição dos accionistas francezes do Banco Na_ cional, existe, entre a manutenção de uma circulação liduciaria conversível em ouro è o resgate do nosso papal moeda, uma ligação tão estreita que não . s_ pode conceber este sem aquella, o esta co-relação está subeuten- didano conlracttfde2de O;, ubro. E de cer- to, nMJ^ve_na_naaipr.ah-*,rdo,. para não di-, zer roubo, que obrigar-sc a nação a pagar 5 % de juros e amortisação, isto c, èerca de nove mil contos annuaes, para substituir as inconversiveis sedulas do tliesouro por notas bancarias igualmente inconversiveis ! Dando-se em qualquer tempo a impossibi- lidade por parte do Banco Nacional de man- terna circulação notas cinversi veis em ouro na proporção das sedulas do thesouro por elle resgatadas, a suspensão do resgate e do pagamento dos juros e amortisação das ap)- lices é conseqüência forçada e perfeitamente legal da cessação . da conversibilidade. O mais que o Banco possa pedir em tal caso é a concessão de um praso rasoayel para dc novo loruar èllectivá a su.i circulação con- versivcl em ouro e reassumir o resgate '• mas esg«.)lado o praso sem que elle possa conseguir semelhante desi«.l«jratu;n, sogu«j-se d'ahi a aauullação do coatralo por faltar-lhe a indispensável base. Ora, a hypothese realisou-se, como aliás devia acontecer com mais ou uieaos demo- ra, o cambio desceu abaixo do par, o Bau- co Nacioual recolheu a sua emissão ; não existem mais nà:circulação n.tâs b.uic irias conversíveis em ouro nem probabilidade que a_! haja tão cedo, puis císsou o abalo da revolução dc 15 de Novembro e- ° cambio vai baixando cada dia, gozando hoje o ou- ro 18 "(, de prêmio, e entretanto, emquan- lo não reapparecerem. qdiilqusr sedala do thesouro que se resgatar .sò poderá ser subs- tiiuida pôr outra bancaria da qual teremos dc pa.garja.ro ao Binco Nacional, seji quem fòr que as emitia! São eslas as circumstancias em que o Sr Conselheiro Ruy Barbosa, em vez de altéh- der que o resgate estava suspenso de faclo pelo Banco Nacional, a quem não faz conta trocar dinheiro legal e corrente por apólices dc _ ". ; em vez de suspender, portanto, com o resgate, o pagamento dos juros c amortisação das apólices entregues ao mesmo banco, como era de sua mais reslric- t?. obrigação, apreseuta á assignatüra do che- fe do governo provisório nm decreto que torna possivel a continuação de um resgate illusorio e onerusissimo aos cofres públicos, de cuj «s proventos f.tz pãrticipaute o Banco do Brazil e motiva semelhante acto, que não podemos applaudir por detrimento á for- tuna publicai coma conveniência de apres- sar o resgate do. papel moeda ! E c«: nti"ibuiutes que paguem as custas de tão estupendas coudesceudeucias ! j Vivo ou morto o objecto d. adoração, esta ¦ cipw,a ordem porbasce o progresso por fim. (tal qual a entendemos) não deve dirigir-se' Todavia, nào satisfeito com ter instituído o senão à idéa.equivalente dos Padre insstas a AtC-Marias A p cec compõe-se de duas partes : a com- do Catholicismo; precisa ainda do equivalente meraoraçã.o seguida da elfusão. Por com- do signal da cruz, e assim se exprime: «Esta ."!<.í",0l.fÇÍ5ú.,eUUí"(le C°-nte UU1 CSfürÇ0 dC expansão pode ser aperfeiçoada por sigoaes universaes.... Afim de melhor desenvolver 0 COMTISMO 0RTH0D0X0 AS ULTIMAS ESPECULAÇÕES DK A. COMTE fStuart MÍU-I879J Basta o que temos dito para dar a idéa ge- ral da ethicae da religião dc Comte. Deve_ mos qgora piorar cmfalgiup.as injriucio-jdades. Temos de enfrentar o lado burlesco do as- sutnpto ; mas íhlelizmént. teremos de nos referir a outras cousas, que são d'um ridículo muito mais completo. Não pode haver reli gião sem cuilo, isto ò, sem uma serie de pbsé. vanciàs systematicas destinadas a cultivar e entreter o séuliment- religioso. Embora Cornt. aprecie cj;n justeza a e.li- escia superior dos acios para sustentar e for- tílicar o sentimento que os inspira compara- damente com u simples, exptessãó, qualquer quo seja esta, todavia dá-se ao trabalho de organisar o modo de exprimir-se com um cuidado minueiosissimo. rornèec o equivalente tanto das devoções privadas, como das cerimonias publicas das ou'ras crer.çus. Q leilçr íjcífi surprendido; quando souber que as primeiras consistem na pVece. Mas a prece, como a entende Comle, uão siguüicr uma suppiica : é uma simples eíTusüo de sen- tiíheato ; *_, em apoio deste modo du vèr, in- voca elle a autoridad. dos mysticoschristãosi Não <? aa Granja-Sjer, ist. ç-, á Ilumaqidade eollecliva.quo deve--se dirigir esta homenageia, embora succela muitas vezes a Com., levar a mélaphora ao ponto de dar á Humanidade o titulo de deusa. As honras devidas á Humanidade collcclir jra rospryão-se pnra as celebrações publicas. A adoração privada devo ser-ilio prestada na pessoa de seus digfios representantes iu- divfdqaes, que podem ser vivos ou mortos, mas cm tú-lo o caso sempre mul(iere. ; pofr quanto representando estas o seco amante, symbolisãoo melhor altrihuto da Humanida- dc, o que deveria regular toda a vida huma- na ; alem disto, é impossível symbolisar a Humanidade sob forma diversa da de uma mulher. oljjectog da adoração privada são a mãi. a mulher e a liilia, representando; cada uma separadamente, o passado, o preseutee o fn- turo, e provocando o exeroicio aelivo dos trez sentimentos sociaes : a veneração, a af- teição e a bondade. Devemos coasideral-as, mortas ou vivas, como os uossos verdadeiros anjos da guarda. Se as duas ultimas nunca existirão, ou se, ein um coso particular, algum dos trez ly- pos é j;0i* demais defeituoso para preencher o oliicio qúe lhe é assigaalado, pode-se siib- stitLtii-o por algum outro typo de exceüenòia feminina'', até mesmo por ma typo puraméq- le histórico. memória o de imaginação, qu. evoca a ima- gem do objecto com a maior vivacidade pos- sivel ; e são esgotados tolos os artifícios para tornarem a imageai tão viva, tão visinha da realidade, e Ião próxima da allucinação ver- dadeira, quanto for isto compatível c.m um eslado sãj do espirito. Li.ni vez attingido este grau de iuUmsidale, tanto quanto a ou- Sf é praticavel, segue-se a eílusão. Cad-i qiial deve coaipór a fjrmula de sua oração e recital-a á viva voz, em vez de li- ,mitar-se a diz_l-a mentalmente; é perinetli- do fazer-lhe addições ou modificações, não 'arbitrariamente, mas soaieute quando a isto se fòr levado p.r um motivo suflkiente. Pode-se entrcmeiár a p.ece com passagens tiradas dos melhores poetas, quando se apreseutão espontaaeameate ao espirito', em razão do modo feliz, porque exprimem o sea" limen'0 da adorador. Coaitü praticava estas übsorvaacias em honra da memória de sua Clotille, e. prescre- ye-ãsa todos os verdadeiros crentes. Eilas devem oecupar duas horas de ¦ cada dia, repartidas em irez ;h:iaíeúlos dilíerch- les : ao levaalai-su, ao m.io das horas do «trabalho e á noite, ao dei. u-so. A prim .-ira'¦ oração, que devo ser foita de joelhos, será cjaiauraeale a mais louga ', e a segunda a mais curti A turciira deve proloagar-se, lanto quando fòr possível, até á invasão do sj.naa, aíi.n d. q i; faça seutir seus clfeilos, disciplinando os próprios 'so- aiios. O culto publico com;.«õj-sede uma serie de celebrações ou de («Jatas, eui numero de oi- touta e quatro por auno, as quaes são dispôs- Ias por modo que se encoalre pelo menos uma em cada seaiana. São consigradas á glor licação suecessiva da própria Huinauidade, dos diversos laços politicos e domésticos que existem entre os hómèus, das phases suecessivas da evolução passada de nossa espécie, e das dilleroutes classes em quo o governo de Comte divide o gênero huaano. Alem d'isto, couta a religião de Comte no- ve sacra meu los, qae consistem aa consagra- ção solemne feita pelos sacerdotes da Huma- nidade (coai as convenientes exhorlações) de todas as grandes transições da vida: a entra- da na própria vida, assim como eai cada uma de suas phases suecessivas: educação, casa- mealo, esc. lha d«_ ujna profissão; e assim por dia ale. Entre estas phases acha-se a morle, que re- ci'b3 o nome de transformação, e é conside- rada como a passageai da existência objecti- va para a subjecliva, isto è, para o modo de existência que consiste em viver na memória de nossos semelhantes. Não teado a eteruida ie da existência ob- jecliva a prometler, a religião de Çomte tudo quinto pode oi.'receado a esperança de uma iinmortalidadò subjecliva,—a esperança de viver na lembrança e na adoração p^oslhu- ma do cüHjuncto dos homens, se fizemos ai- guaia cousa nan merecer que se lembrem de nós, ou, pelo monos, na memória dos que nos amarão durante a vida: finalmente, quando esses também tiverem se fiaado, resta a es- perança de ser comprehendido na adoração collectiva prestada ao Grande Ser. Deve-se ensinar os homens a esperar isto como recompensa suílniente de uma vida in- teira dedicada ao serviço da Humanidade. Sete anuos depois da morte, vem o ultimo sacramento: um julgamento publico, feito pelos sacerdotes, sobre a memória do de- funeto. Isto ò inslituido com o propósito, não de reprovação, mas de gíoriíleaçãó, e quem qui- z r pode iseiitar-se de tal mediante uma de- cia ração feita durante a vida. O que for julgado e achado merecedor, è sfdémne.m.mto encprporàdo ao Grande Ser, e seus restos transportados do lugar destinado 4 sepultura civil para o consagrado á sepultura religiosa, no bosque sagrado que deve cer- cir cada templo da Humanidade. Esta breve analyse não idija alguma do rigqr iqiaucio^o d^s p.reácripçíjas de Comte, nem do grau extraordinário, a que leva elie ja mania da regala a,, atafüo, peia qual os Frauceses distioguem-se entre os Europeus e Comte entre os Francezes; E' isso qúejançá um ridiòülo irresistível sobre todo o assumpto: Na realidade, nada hade ridículo nas pra- Iicas de devoção (juij Cquiie roíiomniènclq dirigir-se a uma memória querida, ou a um ideal eunobrecedor; quando surgem; seai pro- vocação, das profundezas do seulimcnto iu- divida ai; mis ha algum.ã d«3 cousa iadízivej- aieate burjesço ea] obrigar cada qual a execu- iar taos pralicas tres vejeg por qia, áurauio duas horas, não porque seus seutiaientos o cxijã(_,mas no propósito deliberado de des- peri.al-os. Todavia o cômico e um phenomeno que pa- rece ter sido dòscõulfceido de Comte em to- oas aa su^s forains. N.ida se ene mira etn seus escriptos, por onde se p.ssa inferir que elle fosse instrui exisleacia d*estas duas qesasas; o espirito o o gosto da zombaria. O umeo escriptor distineto por ama c outra d'estas qualidades, por quem elle mostra alguma a-i miração, é Móliére : e ainda assim, não lho admira o espirito, sim a sagacidade. Meucionaudo este íaclo, não pretendemos Dzer censura a Coaitp : pois qae mna, cou- vteç^o profunda eleva o i. mom acinía do soa- timoáto do ridículo. Mas ba em suas obras passagens; qae, em nossa opiaião, uão pode- rião ter sido escriptas por um homem que jamais tivesse rido. Vamos dar uai exemplo. Alem das orações regulares, a religião de Comte, cumo a Ca- tholica, tem necessidade de formulas qne p,oj- são appüear-se ás oçcasiõ.es íortaitas o im- previstas. Stlo cousas essas, que, diz elle, se devo cai gera! deixar á escolha do orente ; eatrelanto.siiggere, como pratica convenien li a aptidão necessária da formula positivista a representar sempre a condição humana, con- vem ordinariamente cnuacial-a, tocando sue- cessivameute os principaes órgãos que a theoria cerebral assigaala a seus trez ele- mentos »(1) E' p.ssicel que seja essa uma optima ma- neira dem aaifestar devoção ao Grande-Ser : mas quem quer que tivesse apreciado o effeito por eila produzido sobre o leitor profano, teria julgado prudente conserval-a em segre- do até que a propagação da Religião Positiva tivesse entrado em uma phase muito mais adiantada. (1) Systema de PoliticaPosiliuat. IV, p. 100. A SEMANA SANGTA Para a « Proviaiia » cia Par- 0 CALVÁRIO Tudo està cónsuininddo As terríveis palavras da agonia extrema acabam de s >ar do alto do CãlVárío'. o Homem - Deus, expirando-lhe a vida nos lábios, soltara ei te brado de suprema angus- tia : Meu Deus! meu Deus ! porque me des- amparasle ? ! E mclinando a fronte sobre o peito, o espi- rito voára-lhe aos seios do Eterno Pai! O sol uegou a sua luz á esta scena de hor- ror e desolação ! Uai manto de trevas iavolveu a terra que, em convulsão ialiaia, feaJeu os montes, fez recuar a torrente dos riose abriu as sepul- (uras d'onde surgiram os mortos. O véu do templo rasgou-se de alto a baixo. O deserto euimudeceu de terror ; e este si- leacio solemne foi quebrado pelos gemidos das águas do Cedron que, pia. gentes e luga- bres, extorceudo-se em seu leito sinuoso, ac- cordáram òs echos do valle do Josaphat e da gruta de Gefhesemani, couio outros tantos so- luços da natureza no exaspero de uma tribu- lação infinita. Sião, ferida pelos erros de seus filhos, do- brou a fronte, abysmada em tamanha dor ! Tudo está consummado ! O tremendo facto da redcaipção foi sellado pelo sangue do Justo nos cimos do Galgotha, aonde padeceu morte opprobriosa. Mas a sua morte conquistou o futuro e re- miu o passado. Abrindo os braços sobre o lenho aiIrontoso| abraçou a humanidade, deixaudo pender o rosto dc encontro ao peito, como para a aben- coar. Tudo está consummado ! O Deus que nascera n'um presépio, expi- rou sobre um palibulo, porque a sua vida ti- nha de ser de humildade e exemplo, e a sua morte de expiação. Estava cumprida a sua missão. A verdadeira moral, virtude infinita, o Ho- inem-Deus, fez-se martyr para fecundar, com o seu sangue uma civilisação mais perfeita. Esta scena, a mais sublime e terrível do drama da sabedoria divina em lucta com o erro e perversidade humana, abre uma nova era à humanidade. Ante a palavra do crucificado, que se di- fundira ; do cimo do monte onde expirara, como a lormite que parte á fertilisar os cam- pos mais áridos e pedregosos,' as idéas, os costumes e os homens se transformarão, ro- construindo-se novas sociedades com insir tuiçues, cuja excelleucia as abrace e fortifique no seio de uma commuuhão, universalmente acceita pelo amor e verdade infinita das suas dòulriôas. E não é a ptilpa de adão que c lavada com o sangue do Martyr do Calvário ; é a di- viudade incarnada, que abre as portas d. nm futuro melhor, que sanciU|c_, oqiu a sua mor- te um coligo, dp sabedoria eterna, c que faz refulgir novo. horisoates de consolação, de e esperança anto as amarguras da alma ai ,icta. O Calvário não 6 a logar de um suppücio aífrontoso; èabalisa qao divide dois mundos» o inundo antigo e o mundo moderno ; é o ponto de partida de uma idéa que nivela os povos e os reis pelos dictames da dignidade huaiaua ; de uma civilisação qqe ludo trans- forma i dti uma palavra «pie acha echos e se diííuode e so multiplica em todos os poutos do globo ; de uma doutrina que eleva o ho- mem' a toda a aliara da sua éxççjlènc}a moral. Foi d alli que partiu o grande acontecimento que transformou o mundo moral e o mundo político, a eaiaacipação da sociedade moderna, a idéa inicial que levou a iaiciativaa todas as excellencias moraes da verdadeira civilisação. E' linalm'entc a tampa d'aquelle sepulchro como o ultimo poder qae fundamentou mais for temente easselou o cliristianismo ! manan- ciai obscuro que rebentou n'um estabulo de Bethlem ; gotta de agua imperceptível, bro- tada das rochas de Nazareth, que um raio de sol teria seccado logo, e que depois, como o oceano, irrompeu pelas obstinações mais im- pias, cobriu de suas agoas o abysino da in- credulidade humana e banhou com as suas vagas sempre crescentes, sempre espuman- tes e alterosas o passado, o presente e o porvir. Curvemo-nos diante de taes prodígios. Porto, Março de 1890. Padre Guilherme Dias. '*»«*-i EUROPA CARTA DO CORRESPONDENTE ltsilia A crise econômica c financeira que aflli^e a Itália chama alli a attenção para os assam- & ptos que mais prendem com a situação da ri- ^- queza publica e di margem á um variado >;- numero de reformas e projectos, a estudos e discussões de muito interesse para os italia- aos c para os outros pa zes que politica ou mi commercialmente se relacioaaai com elles. 0. Agora está na tela da discussão a questão bancaria o o projecto do Sr. Nicelli, miuistro- 2? da agricultura, com o fim de obstar á grau- de corrente da immigração para a America do Sul.. ' Nesse projecto. Nic.lli estabelece oprinci- pio das pluralidades dos bancos de emissão, devidamente liscalisados pelo Estado. Os bancos em Itália, como é sabido, são muito numerosos, talvez mais numerosos do ' que em qualquer outra niçáo européa. Mui- los delles, c notoriamente os de índole popu- lar.e os bancos agrícolas, têm prestado gran- ***_ des serviços, e á sua dedicação, á sua atti- ~* tade, se devem muiMs das facilidades qua o oommercio e as industrias italianas teem encontrado paraconjurar a crise gravíssima qae os assoberba. Entretanto, ha no regi- men bancário uma certa desordem e coníii- são ; o credito, em geral, aada enfraquecido, e por isso a corrente da opinião, com. ella ultimamente sa tem manifestado, é contra o. projecto ministerial c favorece o estabeleci- mento de um banco emissor, que possa dar sólidas garautias. Não é possivel, por agora, prever o resul- tado desta coateada. E *4 cruz iã,o pouco é esse symbolo de ignorância ; agora é o emblema dc líuía reli- gião toda esperança e amor ; é o labaro de uma crença que percorre victqriosa os quatro pontos do uaiverso, reunindo os povof. r»o abraço estreito dos doirn;^^ sgçi. santos da naternij^de, e ít\zeudo üurvajes poderosos da tírra pela sanetidade e pureza dos seus r,riü_- cipios de justiça. n o .s:ír_Lcuii<j Reqiiei Jerusalém ! 0 sepulchro do Cliristo ò o sy oi bolo da ver- dade mais irrelragavcl, que jamais se derra- mou no mundo ! Nunca pedra alguma da terra se tornou fundamento de tão collossal'edÍti,ciq { Xuuca doqtrina sepultada depoi. de tres dias ou de tros séculos, quebrou mais victoriosa- meute o rochedo que a mão do homem ihten- tara esmagal-a, e deu um desmentido mais solemne, mais positivo c irrevogável da ver- dade dos seus dogmas e exceilencia dos seus exemplos ! Nunca túmulo alj/uui irw/,s fccuado ! Ali; üfiàin uma das fontes m.isteriosas da Religião, mais çopiosa e Iructiíicad Foi distribuído ao parlamento italiano um Livro verde, que contem todos os documeu- tos relativos ás relações diplomáticas da Ita- lia coai a Abyssiuia, dc 1 de Janeiro de 1857 ate 9 de Setembro de 18S9. -E' a historia de todas as tentativas italia- uas para estender o seu domínio e iufluencia por aquella parte da África, desde os projec- tos do conde de Cavour, que queria estabe- lecer as relações coai a Elhiopia por meio de missionários, alé o tractado de Maio do 188J, assignado entre Nenelick e o conda Antonelli. Neste tractado ha dois artigos particular- mente notáveis. Ura; quo estabelece os li- mites da fronteira das possessões italianas ; outro, que diz: Sua Magestade, o rei da Elhiopia consente em servir-sc do Governo dc Sua Magestade o Rei da Italia, em to- das as suas negociações com quaisquer ou- Iras potências ou governos. A' parte a arrogância contida na formula, é um privilegio importante o do qual a Italia pode tirar muito e muito proveito. Assim, os seus princiuaes homens politi- cos se inspirem no§ sentimentos de pátrio- tismo, e aproveitem a oceasião que lhes é tão propicia, As expodicções longínquas teem dado ge- raltnenté máos resultados para a Italia, e teem contribuído, não pouco, para aggravar o enorme déficit com qne luta. Allemanha A extraordinária victoria uoj socialistas d a questão do dia na Allemanha, e que pre- oecupa todas as atteuçõcs.A victoria foi d_ lal ordem e produzio tal impressão «a. alturas do poder, que Bismark, o glorioso homem de estado, vio-se compel- lj«.tõ a retirar se da vida politica. Profundo deve ler sido o seu desgosto. A vontade desse homem, até aqui omnipo- tente, vio-so seriamente embaraçado com os ultimas acontecimentos, que escaparam ao seu grande taeio político, O imperador, «'_ uma organisação doentia, excilavel, ambicioso de gloria, reage e pre- tende libertar-se de quem por tantos anãos foi o verdadeiro seuhor dictador do seu im- perio. Os enlhusiasníose a inexperiência do man- cebo travaram combate com a prudência e maduro peusar do velho unifioador da Alie- manha. As eleições tíq desempate vieram confirmar o resultado das primeiras —a victoria da opaosi"ç|Q. Ci_ socialistas aproveitaram-, a habilmente da idéa (pie o imperador teve da rréunir a couferencia em Berlim para traclar as questões operárias. Foi nem mais nem menos do que o reco- uhecimenio ojíloial da justiça das reivindica- çoes i4n.qu.Ua classe miserável e faminta, e- esia, op-Guinstancta deu-lhe novo alento. Ha pouco as leis de repressão cuntra o** socialistas foram rr-geitadas, pelo parlamento agora pensa-se novamente neiias, mas os mais versados nestes assumptos julgam que o resultado será completamente nulio. Todas esta- circumstancias se congrega- ram paro, ohíigar o pripüipo velho e can- sado a ieiirar-sé da política activa. Não quer ou não nade luotar contra a reacção do ióineraUdr e ua opposição parlamentar. Acredita-se, porém, ãèratmeiité que, em- quanto -ivo, a sua iufluèacia ha desentir-sa fóitetiieute na politica allemã. As cousas embrulham-se e ao seu incon- testavel e grandioso talento diplomático mui- tos hão de recorrer em circumstancias diífi- ccis, demais a mais ficando a polilica exler- aa a cargo de seu filho o conde de Herber» de Bismark. Homem daquella tempera e daquella ex- pei 'it.ela uão se dispensam senão momen- japeamente, e acredito piamente que o prin- cipe jlc Bismark, realmente assumirá a di- reeçãò das questões mais imporlanles da chancellaiia allemã. A conferência dc Berlim dará, na opinião gerai, insignificantes resultados, e o impera- dor, que depunha nella as maiores esperau- ços, soffrerá, uma decepção formidável. Alguma- nações adherem como que por _s.iica.deza e o seu procedimento é próprio a despertar duvidas sobre :.i conseqüências ; outras não foram convidadas a representa^ ^ . ¦¦ riosas da ; rem-se, e isso, como é natural, l'erio-t'lies 0 ora que.' i sua. íl!,i,',i' próprio c coai razão. N-òstê caso tem cor- I ?btil a.Htíspanha cuja população niineirá é jamais depois do dojs .mil anãos, tem cor- ; imp.rtaatfeima. UUopelo amvorso, partindo das montanhas: i EínCta.. a Celebrada da (íaüiléa . _ , E' aquella amadas suas origens, aquella min, a repetição da fonmda'funãamenÍal pedra siagella e tosca, encravada na ^v'.t,.* i do Positivismo, a saber: o amor por prin- de uma rocha!>«-••• ^ i - --•-(.>t-R>rcBcia Uerlim prs0.moyida pela imcialiva imperial, não se reuniò a.ir.da o quasi qíie pode allirmar-se : a mia nullidade. ..'>;/ Pouco viverá quem a uão vèrSx (Coixlitiúaf •jni: - ¦

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PERNAMBUCO Becife — Quarta feira* 2 de Abril de 1890 ANNO XIII N. 75mOVlNil-éafolha

de maior circulação nonorte do Brazil.

Expediente

Correspondente em Pariz para annuncios. reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Can-maftin.

ACTOS OFFICIAESTHESOURO-DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DESrACHOS DO DIA 1¦¦-¦-¦'. :¦¦ ¦-¦ *-££i ~--i^¦___-..£__-. -\ ^i-.*

Ponto dos empregados da secretaria do Oo-verno, das Obras Publicas e Casa de Detenção—Ao cidadão Thesoureiro para os devidosfins.

JoãaChrisostomo Pereira Soares, LuizLeo-põldo dos Guimarães Peixoto e Antonio deMedeiros Carneiro -Informe o Admiuistradorda Recebedoria.

Antouio de Souza Cabral-Ao Porteiro paraentregar.

Otlicio do Chefe de Policia sob n. 6110,idem do Ajudante do Procuradordos Feitos ileGoyanna, idem do Inspector Geral da Inslruc-ção Publica sob n. 57, idem do Collector daEscada, idem do de Palmares, idem do Con-selho da Iutendencia de Nazareth, Amélia M.Souto Maior, Regente da casa dos recolhidosdo Sagrado Coração de Jesus da villa deJguarassú, Antônio fcuiz Caetano da Silva eoutros, Antônio José Bruno, Manoel AntonioTavares e Francisco Alexandrino de PaulaRocha—Informe o Dr. Contador.

Barão de Luceua—Paque-se.

RECEBEDORIA DO ESrADO DE PERNAM-BUCO

DIA 29

Tavares & Birlnsi, Dr. Bellarmino Correiade Oliveira, Anlonio dn Silva Júnior, Wen-ceslào Henrique Teixeira e outros, FeliciauoPlaaidoPontu.il; Bernardiuade Sentia e Si va,Theodora Maria Guimarães e Henrique Pintode Lemos.—Informe à 1° secção.

Luiza Joaquina Nogueira— Junte conheci-mento de décima com referencia ao ultimo Se-mestre.

Vicente Palermo—Requeira ao Thesouro doEstado.

João Carlos Ferreira, Delfina Maria Leal ePedro José Coelho & C— A' 1. Secção paraos lins devidos.

dia 1 de Aimu.Gomes Alves & C— Informe á 1. Secção.Dr. Bellarmino Correia de Oliveira—Deferi-

do em vista das informações.Leonilla E. de Moraes Rabello.— Certili-

que-se.

INSPECTORIA GERAL DA INSTRUCÇÃO FU"BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DESPACHOS DO dia 29

porque a policia os garanteria em íett di-reito.

« Nesta oceasião admoestei aos mani-.estantes fazendo-lhes ver que a autoridadenão podia tolerar que estivessem privandoalguém do exercício de seu direito e que dc-viam retirar-se no que não fui attendido.

« Fechado 0 ultimo estabelecimento da ruaDuque de Caxias, dirigiram-se os manifes-lautes em grande numero á rua do Cabugá,onde é estabelecido o cidadão Papoula com aintenção do obrigal-o a fechar seu estabele-cimento.

«Este cidadão receiando algum desacato.pe-dio pela manhã garantias á policia e estas lheforam promettidas.

« Alli compareci em companhia do cidadãoVeras e dc 2 praças da Guarda Civica e soubedo mesmo Papouja que tinha soíTrido uma pe-drada, fiz sentir quo nada receiasse, que apolicia o garanteria nõ^difeito,^ pedi .denovo. aos ir anifestanles que,: se retirassem eadmoestei-os de qúê cooamettiam o crime deajuoumeato Mteit_*d*_*_ %«*® tinhãore-unidos para privarem flíegalménte ae üm di-reito, tão sagrado como- ÍTaquelles que en-tenderam fechar seus estabelecimentos.

«Infelizmente não fui -attendido a pezar deter admoestado-os por duas vezes ; entãousando das attribuições que ra« conferem oart. 62 do Regimento n. 120 de 31 de Janeirode 1812 de accordo com o art. 58 ri. 7 domesmo Regulamento mandei dispersar oajuntamento illicito nos termos do art. 285do Cod. Crim. tendo observado na oceasiãoas formalidades da lei, menos na parte rela-tiva do linal do art. 289 do mesmo Cod. porser imprevisto o acontecimento.

«A disposição se eíTectuouJsem incidentenotável, como tivesteis oceasião de ver ; osdispersados, dirigiram-se ao Exm. Sr. Maré-chal Governador do Estado e voltaram unidosalé o edifício do Diário de Pernambuco dau-do vivas e foras, e acredito que alli se dis-persaram por verem a attitude da aulori-dade.

« A cidade voltou de novo ã sua calma abi-tual.

Ao cidadão Dr. Antonio Antunes Ribas,mui digno chefe de policia deste EstadoManoel Francisco R. Rego. »

O chefe de policia.Antônio Antunes Ribas.

.^s»»^5*=-í.«=ír

Digna de Santa Rosa—A'3.tor o Dr. Cicero Peregrino.

1 DE AltUIL

secção, rela-

INTENDENCIA MUNICIPALdespachos do dia 1

Pelo Intendente de policiaIlidio Francisco da Silva.—Sim, pagando os

respectivos impostos.Silva <k C". Sim, pagando o respectivo

imposto.Felippa Luiza da Conceição. —Indeferido

porque a disposição da lei não admilte excc-pções.

Galdino da Rocha & C\ — Sim, pagando osrespectivos impostos.

Sebasliaua Mana Cabral d. Mello.—Sim.Nogueira da Silva & C—Sim, pagando os

impostos de accordo com a informação doFiscal.

José A. Conto Vianna.—Sim, a vista dosdocumentos apresentados.

Pcio Intendente de edificaçãoLuiz de Paula Lopes Deferido.João da l.osla—Deferido.Anlonio Moreira Reis—Defeiido.Pedro Lopes de Sant'ADna—Deferido nos

termos da informação';Francisco Pinto dc Magalhães—Deferido.Francisco José Leite Deferido.Antonio Gonçalves de Souza Deferido.Secretaria da Intendencia Municipal do Re-

cife, 1 de Abril de 1S90,O porteiro,

Antonio Jo é Leal Reis.

Baroneza de Serinhaem—Deferido, com of-ficio ao delegado litterario respectivo, alimde ouvir o professor.

AmaliaDurvalinad- Barros Marinho—Sim,na forma do art. 158, ultima parte do Reg. de18 de Janeiro der 1838.

A mesma Sim, na forma do art. 15S, ul-lima parte do Reg. de 18 de Janeiro de 1888.

Repartição da Policia

2* Secção.—N# 71.—Secretaria de Policia jdo Eslado de Pernambuco, 1 de Abril de I1890.- |

Foram hontem recolhidos á Casa de Deten- *ção os indivíduos de nomes Porphirio Elias Ida Silva, Leopoldina Theotonia das Mercês,Maria Lúcia de Britto, Felippe Santiago, Igna-cio dos Santos e Tertuliano Mendes de Oli-ve*ra-_ i - „ . „„ -a LL*''! pelo incansável Sr. Conselheiro Ruy Barbosa— Com relação aos factos oceorndos hon- ¦ Jtem á noite nesta capital por oceasião do fc- j e publicados sob os ns. 253 e 2aã, sentimoscha mento das portas dos estabelecimentos não poder applaudil-os, tão acostumados já

Os novos decretos sobre bancos de emissão

Em face dos novíssimos decretos expedidos

commerciaes, dirigio o Dr. Delegado do 1districto á esta cheiatura o oilicio seguinte:

« Delegacia do 1 * districto da Capital, 1 deAl.ri»d_ 1890.

« Cidadão, communico-vos que, hontem ás6 12 horas da tarde, tendo sido fechadas amaior parte do6 estabelecimentos de fazendas,miudezas, chapéos e ferragens das ruas Pri-meiro de Março, Duque de Ca .ias, Livramen-to, Cabugá e Barão da Victoria por accordoentre «eus proprietários, conforme consta detniblicaçSe? diárias, entenderam diversos em-pregados do eommercío e pessoas estranhas,que devião obrigar os oultos proprietários de'estabelecimentos' que não entraram noaccordo, a fechal-os formando para isto gru-pos em frente dos estabelecimentos e iuti-mando em altas vozes o fechamento usandoato alguns de expressões posseiras.c Èm companhia do cidadão Veras, subde-legado da freguezia de Santo Autonio. fizsentir aos referidos proprietários, que fecha-friáo seus estabelecimentos se quizessem,

FOLHETIMPARAÍSO perdido

roR

JÚLIO MARY

QUARTA PARTECONFISSÃO

Ml

VA1UISO RECONQUISTADO !

Os cânticos continuam, em ryihmo baixo eplangcnte.

Afastam-se.A enferma chama em gnnlcs gritos, meio

n.oria de terror:—Gilette! Gilette!En moça, de luto desta vez, precipita-se no

quarto, cahio nos braços da mãi, que apertacontra o peito, que cobre de beijos.—Mãi! querida mamai!—Gilette— Gilette... Teu pai morreu !

—Sim.Ah!

Os seus olhos exlinguem-se, fecham-se, osseus lábios descoram. A pobre doente cahesobre o travesseiro, tão pálida incontestável-incute como aquelle que è transportado noseu esquife para a eternidade...

Gilette esperava essa crise suprema.Preparara tudo para conjural-a.Trata da doente com sangue frio. E não se

interrompe senão para erguer os olhos até océ), dizendo:

Meu Deus... Vós que me fizestes tãodesgraçada, não leveis minha mãi!...

A pobre senhora volta finalmente à vida ;os seus olhos, havia pouco embaciados, ex-lindos, parecem reanimar-se. Reappareco-lheom pouco de sangue nos lábios.

estávamos a admirar todas as obras de seuportentoso talento, de sua prodigiosa íllus-•tração

Tendo lido e relido aquelles decretos, coma máxima attenção e sem a menor preven-ção, que nãoa podemos ter contra um illustrebrazileiro, que tem sido objecto de nossa ad-miração em todas as phases de sua vidabrilhante de propagaudista e de homem degoverno, nSo podemos dissimular o profundodesgosto, a enorme desillusão que vieramelles produzirem íiossú espirilo, a ponto denão podermos dizer o que nos deve causarmaior espanto ; si o texto de taes decretos,_i o,, seus considerandos.

Elíeeíivãmente desconhecemos o Sr. RuyBarbosa em sua ultima obra. E senão, ve-jjimos

Reconhece a lilha.Murmura em voz baixa, que Gilette mal

ouve:Por que me oceultastes que elle eslava

doente ?Elle uão esteve doente, mamai.; morreuquasi subitamente.

Ella conserva-se por muito tempo <__.u_ oolhar lixo sobre cousas vagas, tentando semduvida reconstituir a physionomia do homemfiiil. indignidade mítica conhecera.

fiepfjii, ãe repente, o seu rosto crispa-se...os seus ollio.s n>oJ!)am-se..

Lm soluço <Gonvtyls.ion#.-JJic o lábio e as la-grimas, por longo leujpo poutidçs, corremincessantemente _*• cabem sobre o travessei-ro.. Gilette abraça-a.,, Güfitte . ebe-Uie çs jargrimas.Vai, disse a mui, vai, minha lilha.,. vpijtqpara a igreja... Não deves deixar leu paisó... Vai...

Oh !mamai, tenho medo de deixar-te...Não tenhas receio... Chorarei... _e mais

nada !... Não tenhas receio... Vai, minha li-lha... E' o teu dever...

Ella beija a mãi ainda uma vez e vai re-unir-se ao cortejo no momento em que eslepenetra ná igreja...

E o padre — Noel, o filho ! — chamo» paraRenaudi.-re a indulgência divina.

Bagalel entendera não precisar assistir aoenterro de seu arno.

Pouco lhe importava ~ os leitores calcu-Iam que reparassem na sua ausência.

Fora até á igreja, mas ahi relirara-se, cor-rendo em direcção a Chantegrelet.

Contava desta vez encontrar a Hengne- Estavoltara ao moinho. Eisoque elle poude verili-car quando ch.gou.

Tiuha encontrado na véspera as portas ejanellas abertas.

Encontrava-as enlão fechadas.Bateu, chamou... Como na véspera, nlu-

gucin respondeu.E' certo que a Hengne está em casa...

disse e le comsigo, e seria oceasião esplen-dida de agarral-a... Com que nariz não licaràMareseot quando souber (pie Morte-Certa éinnocente, que aUeugae. a única culpada, evendo a Hèugbe presa por mim '.••• W PVü~

Combinados du modo a tornar possivel esempre rendosa a continuação do chamadoresgatedo nosso papel moeda ,quaudo elle nãotem mais razão de ser e cessou legalmentecom o desapparecimento da circulação fidu-ciaria em face dos prejuízos que causaria aobanco contractador, os decretos, cuja criticafazemos, coustitúem a mais desmarcada in-vestida que tenham sollrido até hoje os co-fres públicos por parte de especuladores sementranhas nem patriotismo.

Não desconhecemos até onde chega o po-der dos capitalistas especuladores da praçado Rio, manifestado de sobra pelo estado delutclla em que, de trinta anuos para cá, ellestêm conservado o thesouro nacional cum gra-.ve p^amno para os públicos interesses."

Acreditamos que considerações políticasde-summa .importância n^^ua^ga^RUiai te-nha». levado 0 Sr. Conselheiro Ruy Barbosaa curvar-se ás exigências de tão poderosossenhores, cuja grita descommunal agora ces-sou pela satisfação do appetite, e não sendodecente expor taes considerações em docu-mento ofíicial, precisasse o illustre secreta-rio eucarregado dos negócios da fazenda ad-duzir razões de apparenlu interesse publicoque cohouestasseui a dádiva gratuita exigidapelos bancos Nacional e d«) Brazil e realisadopelo dec. n. 25*J, de"cihcocnta mil contos dcpapel inconversivel e s.mgarantia, alguma,pelo uso do qual o Thesouro Nacional ha dedar annualmeute a bagalclla deidois mil equinhentos contos, graças ás engenhosas dis-posições do dec. n. 2òõ.

Taes razões não podiam deixar de ser so-phisiicas ; mas ha sophismâs que apresenta-dos com geito deixam em duvida os maisavisados, alem de que os antecedentes e acompetência do illustre ex-redaclor chefe doDiário de Noticias pelos deslumbramentosde sua prodigiosa iuteiligeucia muito con-correriam para isto. Ficamos, portanto, com-pletamenle desilludidos e tristes vendo oillustre secretario da Fazenda; poucos diasdepois de ter autorisado emissões que tendema augmerttar a somma de nossa circulaçãoinconversivel e de que parte importante jáse achava reálisada pelo Banco dos EsladosUnidos do Brazil, encarecer a necessidade deampliar largamente o meio circulante.

Semelhante allegação destoa da seriedadeqne se dove esperar de um ministro da re-publica !

Admiltindo-se que houvesse necessidade deampliar largamente o meio circulante cnão fosse sullicieule o duplicamcnto encetadopelos bancos regionaes, que á primeira vistaparece já exhorbitante, náo era mister atirará circulação nova variedade de papel incon-versivel. Bastava revogar o decreto de 31de Janeiro para que, permanecendo em seuinteiro vigor o de 17 do mesmo mez, ficasseelevada a emissão regional a 150 mil contos—perspectiva esta que deve satisfazer osmais exigeutes partidários do alargamentodo credito ; e para prover a alguma pressa)temporária dos bancos existentes e dar tempoa que se completassem as emisões já auto-rjzadas, havia o recurso da lei de 1875 quepermilte emprestar a ditos bancos até 25mil coutos de papel moeda.

O §. 2- do art. 1- do dec. de 8 de Marçoque obriga os bancos Nacional e do Brasil atornar eflectiva a conversibilidade em ourodos bilhetes da nova emissão, quando ocambio mantiver-se ao pir ou acima dopar durante um anno, nem siquer attenúaos inconvenientes e perigos do novo e re-peulino acerescimo autorisado pelo art. 1*de mais cem mil contos á somma de nossacirculação inconversivel.

Com effeito, para capacitar-se de que dito| só Iem por fim jetter dc Ia poqdre auxyeuxe conservar-se-ha lettra morta bastaler o priucipio da exposição d- 17 de Janeirona qual o próprio Sr. Ruy Barbóza apreciaa deficiência de nossos recursos norma.escomparados aos nossos compromissos, ouconsultara tabeliã das oscillações do cambio,organisado pelo posso ilhistrado comprovin-ciano, o Dr. Pedro Correia d'Araújo, e 4*fqual vê-se que de 18'35 para cá, isto é, em25 anuos, o cambio só chegou ao par e nelleinaniev.c-se por alguns mezes em 1875—7*3 eultimamente durante 13 mezes em 1838e 18S9.

Menos fundados ainda são os cpnsidcra.ti-dos do decreto n. 255 que associa o velhobanco do Brazil ao do Conde de Figueiredopara o goso das vantig.m.. conferidas a este

ciso agarrar a Heug.ie. Inventarei um_ histo-na para explicar que f.i graças à minha vigi-lanei a que descobri o_ esclarecimentos sobceocrime. Não é bom que desconfiem que ii acarta de Renaudièrc. E quando tiver preu-dido a Hengne será tempo de deitar a talcarta no correio.

Ta} era o seu raciocínio.Quebrou um yid.ro da janeila, forçou o trinco

e penetrou no moinho,-;Revistou-o dc .cirnaabaixo, como fizera na"vespera, e ião inulíl1mente como na véspera. .

—Onde diacho se occullará ella então?di-zia elle despeitado.

E viu-se obrigado a voltar para Cerdon,furioso.

íj|ò pòdja esjfépçr irç.çjsJémpc» para min-dar a gravíssima c^rla . }'Reúandi_ro.

Peitou-a no porrjoio, récomiijerid.iòdo-a.Es.cre^cií ao mesmo tempo ao procurador

da republica cara GOi)únr[a.-{he á uoticia damorte do doutor..

Morle-Cenu, na sua prisão, começava ãachar quo o tempo passava-se muito lenta-mente.

Achava-se aborrecido e de péssimo humor.Não cantava.Não soltava mais os alegres ditos do cos-

tume.K... rja mais.Soffrcra muitos interrogatórios, aos quaes

respondera sempre do mesmo inóiio.E desde algum tempo, nao teado o juiz de

instrucção mais nada que perguntar-lhe, ten-do encerrado o seu inquérito, Morte Certagosava, na sua cèllula, de um pouco maisde tranqüilidade, quando uma bella manhãum guarda entrou e disse-lhe :

Hengne, acompaaha-me.Onde vamos nós ?A' presença do juiz de instrucção.

-.- Ainda ? Então esla historia não está aca-nada •'/'

Parece que nfio,Ah 1 com mil raios, cortem-me então a

cabeça de uma vez o. não falemos mais nisso.Sahiu com o guarda.Dous gendarmes conduziam-no.

¦'Continua.)

pelo contrato com elle celebrado pelo viscon-conde de Ouro-Prèlo em 2 de Outubro doanno próximo passalo para a substituiçãodas nossas scdulas do thesouro por notasbancarias conversíveis em ouro, á vontadedo portador, proporcionando dest'arte aambos os bancos prompto, seguro e ren-doso emprego para os 50 mil contos doa-dos pelo decreto n 253.

Embora o Sr. Conde de Figueiredo tenhaaventurado opinião dilTerente em sua expo-sição dos accionistas francezes do Banco Na_cional, existe, entre a manutenção de umacirculação liduciaria conversível em ouro èo resgate do nosso papal moeda, uma ligaçãotão estreita que não . s_ pode conceber estesem aquella, o esta co-relação está subeuten-didano conlracttfde2de O;, ubro. E de cer-to, nMJ^ve_na_naaipr.ah-*,rdo,. para não di-,zer roubo, que obrigar-sc a nação a pagar5 % de juros e amortisação, isto c, èerca denove mil contos annuaes, para substituir asinconversiveis sedulas do tliesouro por notasbancarias igualmente inconversiveis !

Dando-se em qualquer tempo a impossibi-lidade por parte do Banco Nacional de man-terna circulação notas cinversi veis em ourona proporção das sedulas do thesouro porelle resgatadas, a suspensão do resgate e dopagamento dos juros e amortisação das ap)-lices é conseqüência forçada e perfeitamentelegal da cessação . da conversibilidade. Omais que o Banco possa pedir em tal caso éa concessão de um praso rasoayel para dcnovo loruar èllectivá a su.i circulação con-versivcl em ouro e reassumir o resgate '•

mas esg«.)lado o praso sem que elle possaconseguir semelhante desi«.l«jratu;n, sogu«j-sed'ahi a aauullação do coatralo por faltar-lhea indispensável base.

Ora, a hypothese realisou-se, como aliásdevia acontecer com mais ou uieaos demo-ra, o cambio desceu abaixo do par, o Bau-co Nacioual recolheu a sua emissão ; nãoexistem mais nà:circulação n.tâs b.uic iriasconversíveis em ouro nem probabilidade quea_! haja tão cedo, puis j» císsou o abalo darevolução dc 15 de Novembro e- ° cambiovai baixando cada dia, gozando já hoje o ou-ro 18 "(, de prêmio, e entretanto, emquan-lo não reapparecerem. qdiilqusr sedala dothesouro que se resgatar .sò poderá ser subs-tiiuida pôr outra bancaria da qual teremosdc pa.garja.ro ao Binco Nacional, seji quemfòr que as emitia!

São eslas as circumstancias em que o SrConselheiro Ruy Barbosa, em vez de altéh-der que o resgate já estava suspenso de faclopelo Banco Nacional, a quem não faz contatrocar dinheiro legal e corrente por apólicesdc _ ". ; em vez de suspender, portanto,com o resgate, o pagamento dos juros camortisação das apólices já entregues aomesmo banco, como era de sua mais reslric-t?. obrigação, apreseuta á assignatüra do che-fe do governo provisório nm decreto quetorna possivel a continuação de um resgateillusorio e onerusissimo aos cofres públicos,de cuj «s proventos f.tz pãrticipaute o Bancodo Brazil e motiva semelhante acto, que nãopodemos applaudir por detrimento só á for-tuna publicai coma conveniência de apres-sar o resgate do. papel moeda !

E o» c«: nti"ibuiutes que paguem as custasde tão estupendas coudesceudeucias !

j Vivo ou morto o objecto d. adoração, esta ¦ cipw,a ordem porbasce o progresso por fim.

(tal qual a entendemos) não deve dirigir-se' Todavia, nào satisfeito com ter instituído osenão à idéa. equivalente dos Padre insstas a AtC-Marias

A p cec compõe-se de duas partes : a com- do Catholicismo; precisa ainda do equivalentemeraoraçã.o seguida da elfusão. Por com- do signal da cruz, e assim se exprime: «Esta."!<.í",0l.fÇÍ5ú.,eUUí"(le

C°-nte UU1 CSfürÇ0 dC expansão pode ser aperfeiçoada por sigoaesuniversaes.... Afim de melhor desenvolver

0 COMTISMO 0RTH0D0X0

AS ULTIMAS ESPECULAÇÕES DK A. COMTE

fStuart MÍU-I879J

Basta o que temos dito para dar a idéa ge-ral da ethicae da religião dc Comte. Deve_mos qgora piorar cmfalgiup.as injriucio-jdades.

Temos de enfrentar o lado burlesco do as-sutnpto ; mas íhlelizmént. teremos de nosreferir a outras cousas, que são d'um ridículomuito mais completo. •

Não pode haver reli gião sem cuilo, isto ò,sem uma serie de pbsé. vanciàs systematicasdestinadas a cultivar e entreter o séuliment-religioso.

Embora Cornt. aprecie cj;n justeza a e.li-escia superior dos acios para sustentar e for-tílicar o sentimento que os inspira compara-damente com u simples, exptessãó, qualquerquo seja esta, todavia dá-se ao trabalho deorganisar o modo de exprimir-se com umcuidado minueiosissimo.

rornèec o equivalente tanto das devoçõesprivadas, como das cerimonias publicas das

ou'ras crer.çus.Q leilçr íjcífi surprendido; quando souber

que as primeiras consistem na pVece. Mas aprece, como a entende Comle, uão siguüicruma suppiica : é uma simples eíTusüo de sen-tiíheato ;

*_, em apoio deste modo du vèr, in-voca elle a autoridad. dos mysticoschristãosi

Não <? aa Granja-Sjer, ist. ç-, á Ilumaqidadeeollecliva.quo deve--se dirigir esta homenageia,embora succela muitas vezes a Com., levara mélaphora ao ponto de dar á Humanidade

o titulo de deusa.As honras devidas á Humanidade collcclir

jra rospryão-se pnra as celebrações publicas.A adoração privada devo ser-ilio prestada

na pessoa de seus digfios representantes iu-divfdqaes, que podem ser vivos ou mortos,mas cm tú-lo o caso sempre mul(iere. ; pofrquanto representando estas o seco amante,symbolisãoo melhor altrihuto da Humanida-dc, o que deveria regular toda a vida huma-na ; alem disto, é impossível symbolisar aHumanidade sob forma diversa da de umamulher.

Qí oljjectog da adoração privada são a mãi.a mulher e a liilia, representando; cada umaseparadamente, o passado, o preseutee o fn-turo, e provocando o exeroicio aelivo dostrez sentimentos sociaes : a veneração, a af-teição e a bondade. Devemos coasideral-as,mortas ou vivas, como os uossos verdadeirosanjos da guarda.

Se as duas ultimas nunca existirão, ou se,ein um coso particular, algum dos trez ly-pos é j;0i* demais defeituoso para preenchero oliicio qúe lhe é assigaalado, pode-se siib-stitLtii-o por algum outro typo de exceüenòiafeminina'', até mesmo por ma typo puraméq-le histórico.

memória o de imaginação, qu. evoca a ima-gem do objecto com a maior vivacidade pos-sivel ; e são esgotados tolos os artifícios paratornarem a imageai tão viva, tão visinha darealidade, e Ião próxima da allucinação ver-dadeira, quanto for isto compatível c.m umeslado sãj do espirito. Li.ni vez attingidoeste grau de iuUmsidale, tanto quanto a ou-Sf é praticavel, segue-se a eílusão.

Cad-i qiial deve coaipór a fjrmula de suaoração e recital-a á viva voz, em vez de li-,mitar-se a diz_l-a mentalmente; é perinetli-do fazer-lhe addições ou modificações, não'arbitrariamente,

mas soaieute quando a istose fòr levado p.r um motivo suflkiente.

Pode-se entrcmeiár a p.ece com passagenstiradas dos melhores poetas, quando seapreseutão espontaaeameate ao espirito', emrazão do modo feliz, porque exprimem o sea"limen'0 da adorador.

Coaitü praticava estas übsorvaacias emhonra da memória de sua Clotille, e. prescre-ye-ãsa todos os verdadeiros crentes.

Eilas devem oecupar duas horas de ¦ cadadia, repartidas em irez ;h:iaíeúlos dilíerch-les : ao levaalai-su, ao m.io das horas do

«trabalho e á noite, ao dei. u-so.A prim .-ira'¦ oração, que devo ser foita de

joelhos, será cjaiauraeale a mais louga ', ea segunda a mais curti A turciira deveproloagar-se, lanto quando fòr possível, atéá invasão do sj.naa, aíi.n d. q i; faça seutirseus clfeilos, disciplinando os próprios 'so-aiios.

O culto publico com;.«õj-sede uma serie decelebrações ou de («Jatas, eui numero de oi-touta e quatro por auno, as quaes são dispôs-Ias por modo que se encoalre pelo menosuma em cada seaiana.

São consigradas á glor licação suecessivada própria Huinauidade, dos diversos laçospoliticos e domésticos que existem entre oshómèus, das phases suecessivas da evoluçãopassada de nossa espécie, e das dilleroutesclasses em quo o governo de Comte divide ogênero huaano.

Alem d'isto, couta a religião de Comte no-ve sacra meu los, qae consistem aa consagra-ção solemne feita pelos sacerdotes da Huma-nidade (coai as convenientes exhorlações) detodas as grandes transições da vida: a entra-da na própria vida, assim como eai cada umade suas phases suecessivas: educação, casa-mealo, esc. lha d«_ ujna profissão; e assim pordia ale.

Entre estas phases acha-se a morle, que re-ci'b3 o nome de transformação, e é conside-rada como a passageai da existência objecti-va para a subjecliva, isto è, para o modo deexistência que consiste em viver na memóriade nossos semelhantes.

Não teado a eteruida ie da existência ob-jecliva a prometler, a religião de Çomte dátudo quinto pode oi.'receado a esperança deuma iinmortalidadò subjecliva,—a esperançade viver na lembrança e na adoração p^oslhu-ma do cüHjuncto dos homens, se fizemos ai-guaia cousa nan merecer que se lembremde nós, ou, pelo monos, na memória dos quenos amarão durante a vida: finalmente, quandoesses também tiverem se fiaado, resta a es-perança de ser comprehendido na adoraçãocollectiva prestada ao Grande Ser.

Deve-se ensinar os homens a esperar istocomo recompensa suílniente de uma vida in-teira dedicada ao serviço da Humanidade.

Sete anuos depois da morte, vem o ultimosacramento: um julgamento publico, feitopelos sacerdotes, sobre a memória do de-funeto.

Isto ò inslituido com o propósito, não dereprovação, mas de gíoriíleaçãó, e quem qui-z r pode iseiitar-se de tal mediante uma de-cia ração feita durante a vida.

O que for julgado e achado merecedor, èsfdémne.m.mto encprporàdo ao Grande Ser, eseus restos transportados do lugar destinado4 sepultura civil para o consagrado á sepulturareligiosa, no bosque sagrado que deve cer-cir cada templo da Humanidade.

Esta breve analyse não dá idija alguma dorigqr iqiaucio^o d^s p.reácripçíjas de Comte,nem do grau extraordinário, a que leva elie

ja mania da regala a,, atafüo, peia qual osFrauceses distioguem-se entre os Europeuse Comte entre os Francezes;

E' isso qúejançá um ridiòülo irresistívelsobre todo o assumpto:

Na realidade, nada hade ridículo nas pra-Iicas de devoção (juij Cquiie roíiomniènclqdirigir-se a uma memória querida, ou a umideal eunobrecedor; quando surgem; seai pro-vocação, das profundezas do seulimcnto iu-divida ai; mis ha algum.ã d«3 cousa iadízivej-aieate burjesço ea] obrigar cada qual a execu-iar taos pralicas tres vejeg por qia, áurauioduas horas, não porque seus seutiaientos ocxijã(_,mas no propósito deliberado de des-peri.al-os.

Todavia o cômico e um phenomeno que pa-rece ter sido dòscõulfceido de Comte em to-oas aa su^s forains.

N.ida se ene mira etn seus escriptos, poronde se p.ssa inferir que elle fosse instrui dódã exisleacia d*estas duas qesasas; o espiritoo o gosto da zombaria.

O umeo escriptor distineto por ama c outrad'estas qualidades, por quem elle mostraalguma a-i miração, é Móliére : e ainda assim,não lho admira o espirito, sim a sagacidade.

Meucionaudo este íaclo, não pretendemosDzer censura a Coaitp : pois qae mna, cou-vteç^o profunda eleva o i. mom acinía do soa-timoáto do ridículo. Mas ba em suas obraspassagens; qae, em nossa opiaião, uão pode-rião ter sido escriptas por um homem quejamais tivesse rido.

Vamos dar uai exemplo. Alem das oraçõesregulares, a religião de Comte, cumo a Ca-tholica, tem necessidade de formulas qne p,oj-são appüear-se ás oçcasiõ.es íortaitas o im-previstas. Stlo cousas essas, que, diz elle,se devo cai gera! deixar á escolha do orente ;eatrelanto.siiggere, como pratica convenienli

a aptidão necessária da formula positivista arepresentar sempre a condição humana, con-vem ordinariamente cnuacial-a, tocando sue-cessivameute os principaes órgãos que atheoria cerebral assigaala a seus trez ele-mentos »(1)

E' p.ssicel que seja essa uma optima ma-neira dem aaifestar devoção ao Grande-Ser :mas quem quer que tivesse apreciado o effeitopor eila produzido sobre o leitor profano,teria julgado prudente conserval-a em segre-do até que a propagação da Religião Positivativesse entrado em uma phase muito maisadiantada.

(1) Systema de PoliticaPosiliuat. IV, p. 100.

A SEMANA SANGTA

Para a « Proviaiia » cia Par-

0 CALVÁRIO

Tudo està cónsuininddo

As terríveis palavras da agonia extremaacabam de s >ar do alto do CãlVárío'.

o Homem - Deus, expirando-lhe a vida noslábios, soltara ei te brado de suprema angus-tia : Meu Deus! meu Deus ! porque me des-amparasle ? !

E mclinando a fronte sobre o peito, o espi-rito voára-lhe aos seios do Eterno Pai!

O sol uegou a sua luz á esta scena de hor-ror e desolação !

Uai manto de trevas iavolveu a terra que,em convulsão ialiaia, feaJeu os montes, fezrecuar a torrente dos riose abriu as sepul-(uras d'onde surgiram os mortos.

O véu do templo rasgou-se de alto a baixo.O deserto euimudeceu de terror ; e este si-

leacio solemne foi só quebrado pelos gemidosdas águas do Cedron que, pia. gentes e luga-bres, extorceudo-se em seu leito sinuoso, ac-cordáram òs echos do valle do Josaphat e dagruta de Gefhesemani, couio outros tantos so-luços da natureza no exaspero de uma tribu-lação infinita.

Sião, ferida pelos erros de seus filhos, do-brou a fronte, abysmada em tamanha dor !

Tudo está consummado !O tremendo facto da redcaipção foi sellado

pelo sangue do Justo nos cimos do Galgotha,aonde padeceu morte opprobriosa.

Mas a sua morte conquistou o futuro e re-miu o passado.

Abrindo os braços sobre o lenho aiIrontoso|abraçou a humanidade, deixaudo pender orosto dc encontro ao peito, como para a aben-coar.

Tudo está consummado !O Deus que nascera n'um presépio, expi-

rou sobre um palibulo, porque a sua vida ti-nha de ser de humildade e exemplo, e a suamorte de expiação.

Estava cumprida a sua missão.A verdadeira moral, virtude infinita, o Ho-

inem-Deus, fez-se martyr para fecundar, como seu sangue uma civilisação mais perfeita.

Esta scena, a mais sublime e terrível dodrama da sabedoria divina em lucta com oerro e perversidade humana, abre uma novaera à humanidade.

Ante a palavra do crucificado, que se di-fundira ; do cimo do monte onde expirara,como a lormite que parte á fertilisar os cam-pos mais áridos e pedregosos,' as idéas, oscostumes e os homens se transformarão, ro-construindo-se novas sociedades com insirtuiçues, cuja excelleucia as abrace e fortifiqueno seio de uma commuuhão, universalmenteacceita pelo amor e verdade infinita das suasdòulriôas.

E não é só a ptilpa de adão que c lavadacom o sangue do Martyr do Calvário ; é a di-viudade incarnada, que abre as portas d. nmfuturo melhor, que sanciU|c_, oqiu a sua mor-te um coligo, dp sabedoria eterna, c que fazrefulgir novo. horisoates de consolação, delé e esperança anto as amarguras da almaai ,icta.

O Calvário já não 6 a logar de um suppücioaífrontoso; èabalisa qao divide dois mundos»o inundo antigo e o mundo moderno ; é oponto de partida de uma idéa que nivela ospovos e os reis pelos dictames da dignidadehuaiaua ; de uma civilisação qqe ludo trans-forma i dti uma palavra «pie acha echos e sediííuode e so multiplica em todos os poutosdo globo ; de uma doutrina que eleva o ho-mem' a toda a aliara da sua éxççjlènc}amoral.

Foi d alli que partiu o grande acontecimentoque transformou o mundo moral e o mundopolítico, a eaiaacipação da sociedade moderna,a idéa inicial que levou a iaiciativaa todas asexcellencias moraes da verdadeira civilisação.

E' linalm'entc a tampa d'aquelle sepulchrocomo o ultimo poder qae fundamentou maisfor temente easselou o cliristianismo ! manan-ciai obscuro que rebentou n'um estabulo deBethlem ; gotta de agua imperceptível, bro-tada das rochas de Nazareth, que um raio desol teria seccado logo, e que depois, como ooceano, irrompeu pelas obstinações mais im-pias, cobriu de suas agoas o abysino da in-credulidade humana e banhou com as suasvagas sempre crescentes, sempre espuman-tes e alterosas o passado, o presente e oporvir.

Curvemo-nos diante de taes prodígios.Porto, Março de 1890.

Padre Guilherme Dias.'*»«*-i

EUROPACARTA DO CORRESPONDENTE

ltsiliaA crise econômica c financeira que aflli^ea Itália chama alli a attenção para os assam- &

ptos que mais prendem com a situação da ri- ^-queza publica e di margem á um variado >;-numero de reformas e projectos, a estudos ediscussões de muito interesse para os italia-aos c para os outros pa zes que politica ou micommercialmente se relacioaaai com elles. 0.Agora está na tela da discussão a questãobancaria o o projecto do Sr. Nicelli, miuistro- 2?da agricultura, com o fim de obstar á grau-de corrente da immigração para a Americado Sul. . '

Nesse projecto. Nic.lli estabelece oprinci-pio das pluralidades dos bancos de emissão,devidamente liscalisados pelo Estado.

Os bancos em Itália, como é sabido, sãomuito numerosos, talvez mais numerosos do 'que em qualquer outra niçáo européa. Mui-los delles, c notoriamente os de índole popu-lar.e os bancos agrícolas, têm prestado gran- *¦ ***_des serviços, e á sua dedicação, á sua atti- ~*tade, se devem muiMs das facilidades quao oommercio e as industrias italianas teemencontrado paraconjurar a crise gravíssimaqae os assoberba. Entretanto, ha no regi-men bancário uma certa desordem e coníii-são ; o credito, em geral, aada enfraquecido,e por isso a corrente da opinião, com. ellaultimamente sa tem manifestado, é contra o.projecto ministerial c favorece o estabeleci-mento de um só banco emissor, que possadar sólidas garautias.

Não é possivel, por agora, prever o resul-tado desta coateada.

E *4 cruz iã,o pouco é já esse symbolo deignorância ; agora é o emblema dc líuía reli-gião toda esperança e amor ; é o labaro deuma crença que percorre victqriosa os quatropontos do uaiverso, reunindo os povof. r»oabraço estreito dos doirn;^^ sgçi. santos danaternij^de, e ít\zeudo üurvajes poderosos datírra pela sanetidade e pureza dos seus r,riü_-cipios de justiça.

no .s:ír_Lcuii<j

Reqiiei Jerusalém !0 sepulchro do Cliristo ò o sy oi bolo da ver-

dade mais irrelragavcl, que jamais se derra-mou no mundo !

Nunca pedra alguma cá da terra se tornoufundamento de tão collossal'edÍti,ciq {

Xuuca doqtrina sepultada depoi. de tres diasou de tros séculos, quebrou mais victoriosa-meute o rochedo que a mão do homem ihten-tara esmagal-a, e deu um desmentido maissolemne, mais positivo c irrevogável da ver-dade dos seus dogmas e exceilencia dos seusexemplos !

Nunca túmulo alj/uui irw/,s fccuado !Ali; üfiàin uma das fontes m.isteriosas da

Religião, mais çopiosa e Iructiíicad

Foi distribuído ao parlamento italiano umLivro verde, que contem todos os documeu-tos relativos ás relações diplomáticas da Ita-lia coai a Abyssiuia, dc 1 de Janeiro de 1857ate 9 de Setembro de 18S9.

-E' a historia de todas as tentativas italia-uas para estender o seu domínio e iufluenciapor aquella parte da África, desde os projec-tos do conde de Cavour, que queria estabe-lecer as relações coai a Elhiopia por meiode missionários, alé o tractado de Maio do188J, assignado entre Nenelick e o condaAntonelli.

Neste tractado ha dois artigos particular-mente notáveis. Ura; quo estabelece os li-mites da fronteira das possessões italianas ;outro, que diz: Sua Magestade, o rei daElhiopia consente em servir-sc do Governodc Sua Magestade o Rei da Italia, em to-das as suas negociações com quaisquer ou-Iras potências ou governos.

A' parte a arrogância contida na formula,é um privilegio importante o do qual a Italiapode tirar muito e muito proveito.Assim, os seus princiuaes homens politi-cos se inspirem no§ sentimentos de pátrio-tismo, e aproveitem a oceasião que lhes étão propicia,

As expodicções longínquas teem dado ge-raltnenté máos resultados para a Italia, eteem contribuído, não pouco, para aggravaro enorme déficit com qne luta.

AllemanhaA extraordinária victoria uoj socialistas da questão do dia na Allemanha, e que pre-oecupa todas as atteuçõcs. —A victoria foi d_ lal ordem e produzio talimpressão «a. alturas do poder, que Bismark,o glorioso homem de estado, vio-se compel-lj«.tõ a retirar se da vida politica.Profundo deve ler sido o seu desgosto.A vontade desse homem, até aqui omnipo-

tente, vio-so seriamente embaraçado com osultimas acontecimentos, que escaparam aoseu grande taeio político,O imperador, «'_ uma organisação doentia,excilavel, ambicioso de gloria, reage e pre-tende libertar-se de quem por tantos anãosfoi o verdadeiro seuhor dictador do seu im-perio.

Os enlhusiasníose a inexperiência do man-cebo travaram combate com a prudência emaduro peusar do velho unifioador da Alie-manha.

As eleições tíq desempate vieram confirmaro resultado das primeiras —a victoria daopaosi"ç|Q. Ci_ socialistas aproveitaram-, ahabilmente da idéa (pie o imperador teve darréunir a couferencia em Berlim para traclaras questões operárias.

Foi nem mais nem menos do que o reco-uhecimenio ojíloial da justiça das reivindica-çoes i4n.qu.Ua classe miserável e faminta, e-esia, op-Guinstancta deu-lhe novo alento.

Ha pouco as leis de repressão cuntra o**socialistas foram rr-geitadas, pelo parlamento •agora pensa-se novamente neiias, mas osmais versados nestes assumptos julgam queo resultado será completamente nulio.

Todas esta- circumstancias se congrega-ram paro, ohíigar o pripüipo já velho e can-sado a ieiirar-sé da política activa. Nãoquer ou não nade luotar contra a reacção doióineraUdr e ua opposição parlamentar.

Acredita-se, porém, ãèratmeiité que, em-quanto -ivo, a sua iufluèacia ha desentir-safóitetiieute na politica allemã.

As cousas embrulham-se e ao seu incon-testavel e grandioso talento diplomático mui-tos hão de recorrer em circumstancias diífi-ccis, demais a mais ficando a polilica exler-aa a cargo de seu filho o conde de Herber»de Bismark.

Homem daquella tempera e daquella ex-pei 'it.ela uão se dispensam senão momen-japeamente, e acredito piamente que o prin-cipe jlc Bismark, realmente assumirá a di-reeçãò das questões mais imporlanles dachancellaiia allemã.

A conferência dc Berlim dará, na opiniãogerai, insignificantes resultados, e o impera-dor, que depunha nella as maiores esperau-ços, soffrerá, uma decepção formidável.

Alguma- nações adherem como que por_s.iica.deza e o seu procedimento é próprio adespertar duvidas sobre :.i conseqüências ;outras não foram convidadas a representa^

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riosas da ; rem-se, e isso, como é natural, l'erio-t'lies 0ora que.' i sua. íl!,i,',i' próprio c coai razão. N-òstê casotem cor- I ?btil a.Htíspanha cuja população niineirá éjamais depois do dojs .mil anãos, tem cor- ; imp.rtaatfeima.UUopelo amvorso, partindo das montanhas: i EínCta.. a Celebradada (íaüiléa

. _ , E' aquella amadas suas origens, aquellamin, a repetição da fonmda'funãamenÍal pedra siagella e tosca, encravada na ^v'.t,.* ido Positivismo, a saber: o amor por prin- de uma rocha! >«-••• ^

i • - --•- -« (.>t-R>rcBcia dè Uerlimprs0.moyida pela imcialiva imperial, não sereuniò a.ir.da o já quasi qíie pode allirmar-se

: a mia nullidade.

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Pouco viverá quem a uão vèrSx(Coixlitiúaf

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2 A Provinoia -- Quarta feira, 2 de Abril de 1890 N. 75

CARTAS NA MESA Sem duvida.Homem, sabes

agora io que me fazes lembrar

ÊSIIS

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Dissemos que o que faltava a esses Verda-deiros conspiradores do bem publico era aorientação política da republica actuaL

£' üma Verdade. .; \.Elles não comprehenderam a nossa teptt-

Hão sabem ao Cerlo de onde ella Veio.Não vêem onde ella está, isto é, em que

elementos se firma.Não comprehendem para onde e que ella

se dirige. ' "' ¦'Como as suas aspirações fundavam-se um-

camente no interesse ;N5o passavam do seu eu ;Podem ter c teem realmente a i tuição do

interesse pessoal.Mas não tem a intuição da polilica.A intuição dessa polilica larga e elevada

qne è preciso adoptar.Para elles, governar não é dirigir o povo

para o sett aperfeiçoamento geral; promo-veram para isto a sua instrucção :

A sua liberdade ;A sua independência;A sua riqueza ;

. A sua soberania real e eflectiva.Não.Para elles governar è simplesmente poder

dispor do poder a seu talante :E como conseqüência lógica, poder mergu-

lhar as mãos ávidas uo thesouro ;Aquinhoar os amigos ;Empregar os parentes ;Cevar os seus ódios ;Tirar as suas vinganças ;Poder dizer e realmente dizer; apres nous

Ia fin du monde !A orientação geral da repubica e inaugurar

o império real da liberdade.Para isso procura dar ás províncias anti-

gas, hoje Estados, uma autonomia que ellassempre sonharam ter.

Procura dar ao indivíduo uma liberdadesensata cercando-o de garantias ;

Engrandecendo-o a seus próprios olhos.E esses comtistas querem justamente o

contrario.Incapazes de ter idéas próprias ; subordi-

nados por isso aos sonhos absurdos de umphilosopho, o que fazem elles ?

Insubordinam-se contra a marcha dosnossos negocies;

Insnbordinatn-se contra a sensatez ;.Contra o critério ;Contra o bom senso ;E procuram implantar as suas theorias an-

ti-democráticas.Em vez de Estados independentes ;Autônomos ;Livres :Querem Estados escravisados a um centro

commum e único.Em vez de chamarem o povo a tomar par-

te activa na marclu dos negócios do seu paiz,querem excluil-o.

Supprimem os. comícios para a formaçãode um cargo legislativo.

E concentram todos os poderes nas mãosde um só indivíduo.

Inauguram o unitarismo ;Mas o unitarismo dictatorial;O chefe do governo, segundo a opinião dei-

les, é uma espécie de papa.Infallivel e senhor dè tudo e de todos.Ora, para isto, não era preciso mudar de

forma de governo.Não era preciso mudar de amo.E, bem estabelecidas as cousas, a republi-

ca assim virá a ser peior que a monarchia.Porque a monarchia, que tínhamos, era

represeatativa— _Abria a porta a todas as ambições legiti-

mas ;A' todos os talentos reaes ,A' todas as virtudes provadas.E a republica, ao molde de Silva Jardim,

Annibal e Martins, não passará de um gover-nó absoluto ;

Despotico mesmo. .E' a centralisação levada ao seu mais alto

Erecta em religião.Teríamos de vèr então realisado entre nos

o celebre crè ou morte dos mulsuriianos.E' verdade que para elles o crè ou morre

iá é quasi nma divisa.Na fundação desses clubs parciaes que

se tem feito, a formula tem sido mais oumenos esta.

Crè ou morre, isto é, subscreve o manifestode 88, ou não ès nada.

Nem republicano, nem cidadão.Serás um paria da republica.D'àhi uma conclusão .....O povo que se libertou ou qne foi hber-

tado da escravidão monarchica, ha de se tor-nar mais escravo do que d'antes. _

O Brazil, salvo o rotulo da constituição,tornar-se-ha uma Rússia.

Em vez do espirito de Pedro o Grande paranos governar ;

Teremos a alma de Angusto Comte.Isto é, em vez da polilica do patriotismo,

a Wioüsmo da política.Veja, por conseqüência, o povo, ate onde

o auerem arrastar.Conheça os homens que o iludem.Sonde os perigos que elles maclnnam.Sahir de uma monarchia de facto e de nos

niÀ nara entrar em uma republica apenas de«orne • mas de Tacto, monarchia lyrannica edesnotíci», é a maior das loucuras.

E' sahir do fogo para cahir nas labaredas.Pè atraz, portanto! ;Convença-se o povo dc que a federação e a

«nica fiirma possivei de governo actuaLÈ abra os olhos com esses especuladores

positivistas.

—Não. O que é ?Antigamente, creio que ainda h^je, ha"

duas maneiras de sc comprar um engenho :de porteiras abertas e de porteiras fechadas.

Explica-me isto.Dizia-se que o engeuho era vendido de

porteiras abertas, quando o proprietário, queo vendia, retirava antes a escravatura, ogado, etc,

—E de porteiras fechadas ?—Quando sc incluiam na venda os escra-

vose ns animaes.—Neste Caso...—A ivpographia do Norte foi vefldida de

porteiras fechadas.-Como assim? não te comprehendo.

Oh \ homem ! pois tu não ficaste ?-.Ora... piiulas!... esta é que eu nao

oturo.—Oh, filho! p<ds achas pouca honra seracces orio de um principal d'nquella ordem ?nüo te orgulhas de ser um dos moveis da in-venção de Gultemberg ? não te sentes me-nos rachitico, menos enfesado, menos hydro-cephalico, menos ridículo sendo um traste doDr. Lacerda ?

—Deixa-me._N5o, rapaz : agora hei de convencer-te

de que estás fazendo um papel sublime e emtudo digno dc ti.

—Não quero, não preciso.—Ah! neste caso é porque já tens a res-fccliva piesumpção.—Se tenho...

—Anb !.. .Por isso é que até já estas umpouco mais gordinho.—Ora... Espera, não ouviste tocar umtimpano ?

—Ouvi.—Então adeus. Não posso demorar-me

mais.—Vai, vai depressa, açode ao timpino.—Adens,

- Pobre Oscar .'...tombou com aquellefeilio e aquellas. feições de grilln, quem omandou metter-se no meio de gente V Ven-dido e comprado como um traste, como ummovei de escriptorio... Benza-o Deus !

Ao menos, coitado, o pobresinho tem oque comer

Baile de mascaras

Ha no theatro Santo Antônio, sabbado dealleluia. um bailo de macaras para o qual seestão f izendo preparativos, afim de lornal-oattrahente c agradável aos concurrentes.

Somos informados de que não se pouparãoesforços n'este sentido pelo que terá grandeenchente o theatro e o baile muita animação.Club Recreativo TJnifto o Pro-

grosso

Ha na Thesouraria de Fazenda credito parao pagamento dos empregados geraes e nu-merario sulliciente, seudo apenas necessáriaa abertura de credito para ser effectuadopromptamente o pagamento dos ordenadosem atrazo.

Confiamos do honrado Marechal Governa-dor a expedição de providencia urgente nosentido de cessar esse grave inconveniente.

FELICITAÇÕES

NOTAS MILITARESserviço oiauio

Entram hoje de superior do dia o cidadãocapitão Gelasio e de ronda de vizita o aju-dante do 11'

GUARNIÇÃO D.\ CIDADEO 14' batalhão dará a guarnição da cidade

e o commandante da guarda de Palácio, queserá dada pela bateria dc artilheria.

ESTATUTOS

Recebemos um exemplar dos Estatutos doClub Republicano da Magdalena.

Agradecemos a offgrln.Barracas

Em sessão de hontem da Intendencia Mii-nicipal foi lido um requerimento dos empre-gados da Companhia do Gaz solicitando li-cença prra estabelecerem na cidade barra-cas que se prestem á venda de mercadoriasdiversas das 6 ás 9 horas da noite.

A Intendencia exigio a apresentação dodesenho dessas barracas.

Commércio a retalho

'¦¦%&;¦ fh.DIÁLOGOS

—Oh ! meu caro Rosca !Rosca, não : Oscar se me faz favor.

—Rosca, Rosca ! para mim serás sempre oRosca. . .

—Não sou da massa com que se fazem asroscas, bem o sabes. ..

—Ah ! quanto a isto afflrma-o; porque seas roscas fossem feitas de uma tal massa, ga-ranto-te que ninguém as comeria.

—Como ?Pois então ! julga que sera muito agra-

davel a qualquer paiadar mastigar uma ros-ca feita de ti...

—Porque nao ?Tibis I antes uma bôa morte.

—Come-se coisa peior...Impossível !

—Impossível porque?Porque não ha peior.

—Ora.-, adeus.—Espera: vem ci.Qual! estás sempre prompto para ndi-

Milarisar agente...--Perdão ; estás enganado. Eu não te ri-

diculari^o; tu cs que já trazes o ridículo com-tigo,.-eeín ti.

—Adeus, adeus.Não ! ven» ca-

_Não estou p*ra aturar-te: a gente quetrai passando te está ouvindo, e ja vae nn-iL-epa minha cusia.d0l0?a ahi está : já tu tens um roerilo: fa-«es rir aos homens. Mas dize-me uma coisao que fazes agora ?

Fstou lá mesmo.colo rÀqüillp não passou a novos donos?—pâ«£'íii.—Nçste easo tu...

Passei também.—fira esta '. . . ,_A Epoclia e.ottuuuii todo o material

Começou a vigorar ante-hontem a resolu-ção aue havia tomado a classe de commércioa retalho em sua quasi totalidade para sefecharem os seus estabelecimentos ás 6 1/2horas da tarde.

Nas principaes ruas mostraram-se de ac-cordo a esse respeito todos os negociantes,com exeepção dos Srs. Papoula &C, esta-belecidos á rua do Cabugá n. 18.

O procedimento destes negociantes, emmanifesta opposição aos seus collegas, deulu^ar a que se reunisse diante de seu esta-belecimento um grande grupo de empresa-dos do commércio e outras pessoas interes-sadas em fazer respeitar a resolução tomada.

As manifestações não passaram de sim-pies desagrado, sem o emprego de nenhumaviolência por parte dos que exigiam o fe-cha men to das portas do estabelecimento dosSrs. Papoula & C.

> Entretanto, a autoridade policial que com-pareceu ao lugar, em vez do procurar dis-persar o povo reunido por meios suasorios,ordenou o emprego da força publica cuja pre-sença havia sido requisitada por cautella,para fazer respeitar a autoridade, mas uãocertamente para espaldeirar cidadãos inermesque com algum enlhuáiasino, mas não pormeios violentos nem criminosos, procuravamfazer valer uma reclamoção|que lhes interes-sava.

Em virtude da ordem que consideramosmenos acertada da autoridade policial fo-ram espaldeirados muitos cdadâos, que re-unidos em commissão foram á presença doinclito marechal Governador rec amar con-tra a violência de que acabavam de servictimas.

Estamos certos de qus semelhantes medi-das, por luxuosamente violentas, não serãoapprovadas pelo illustre Sr. Governador eDr. Chefe de policia e que, portanto, não seramais permettido que a força publica seja cha-mada a intervir na resolução de uma quês-tão que interessa a uma classe e entre estapode ser pacificamente resolvida, emquantoviolências e hostilidades malenaes Üãò torna-rem necessária a acção da autoridade e oemprego da força.

Ainda hontem, a mesma hora do fecha-mento das portas, um grande ajuntamentode pessoas do commércio e de outras classespercorreu as ruas, parando em frente dasestabelecimentos que se conservavam aber-tos, seudo estes fechados iinmediamente, emuito applaudídos os que assim annuiam ápacifica iutimação.

A força publica acompanhando os differen-tes grupos qne se espalharam pelos bairrosde Santo Antônio e Boa Vista, não procu-rou impedir taes manifestações pelo que sótemos que applaudil-a, pois o seu dever eraestar vigilante para impedir qualquer vio-lencia.

Consta-nos, entretanto, que o Sr. Delega-do do 1." districto prendera violenta e acin-togauiepte o cidadão Francisco Soares Quin-ias por nSo se Jgr esle retirado da porta deuma pharmacia da rua Duque de Caxias.

Testemuuhas do facto nos di*em que o SrSoares Quintas não deu motivo a prisão o

3ue não passou de um capiicho do Sr. Sub-

elegado de Santo Antônio.Não é com violências que irritam, nao

é com arbitrariedades que se maiifiím o pres-tigio da autoridade ; e assim desejamos que

ageutes revestidos da autoridade publica

Esta sociedade.depois de ter approvado seusestatutos, procedeu a eleição de sua directo-ria, cujo resultado foi o seguinte :

Presidente —José Tolentino de Seixas.Vice dito—Bononio Barros Correia. «1*. Secretario.—João Rodrigues Almeida |

Braga.2o. dito—Joaquim Pereira Dias.Orador—José Francisco Paiva.Thesoureiro—Constantino'Barros Leite.Procurador—João Amancio Bruno.Directores —José Miguel Santos Júnior, Pe- •

dro Lopes.Leopoldo A.S. Dutra.Nicomedes deCarvalho Pinto, Joaquim Bom Ramos de Oh-veira, Francisco Guedes.

No dia 5 do correnu fará sua installaçãoem sua sede, no povoado dc Beberibe. s

Missa solemne

Celebra-se na quinta-feira santa missa so-lemne com communhão e exposição do San-tissimo com Laus perennc na matriz de Afo-gados, estando a Egreja aberta a concurrencia dos fieis até ns 9 horas da noite.

Ministério do Interior

Da Secretaria do governo nos foi transmit-tido o seguinte telegramma do Ministro doInterior. ,-•,,„,. • ,« Respondo telegramma de 22 livro especialart." 15 do regulamento eleitoral é o mesmolivro de qualificação art.- 23. Commissõesdistrictaes devem no prazo do art.- 3L remet-ter livros presidente da câmara ou intíjnden-cia municipal. Vide art. 38,paragrapho único,in fine Títulos eleitor devem ser assignadospresidente câmara ou intendencia. No mo-delo n. 2, em vez de commissão, deve ler-se Câmara Municipal. Erro já corrigido em„<"'- "dicção regulamento. —Ministro do In-terior.» mmm

O Sr. Dr. Keitosa _

Este nosso illustre amigo remetteu-nospara publicar o seguinte :

« Illm. Sr. Dr. Albino Meira.— PermitiaV. S. que com toda a consideração que lhe edevida, responda a carta que se dignou deri-gir-me com data de 29 do corrente, insertano Diário de Pernambuco de hontem.

E' certo que não estive presento nem no co-meço e nem no fim da reunião política havi-da ne 2* districto da Graça na noite de 27do corrente, por não pretender ir a uma talreunião, pois constava-me tratar-se da fun-dação de um club para sustentar as idéascon-tidas no manifesto publicado em Dezembrode 1838, pelo então partido republicano,que tem por base o unitarismo, a cujospriucipios não passo adherir, attendendo quede longa data professo o priucipio federalis-ta ; porém, também é certo, que fui á relê-rida reunião, por causa de uai chamado demeu particular amigo o Dr. Pereira Simões,com quem tinha de fallar sobre negocio meuparticular, o qual se achava na reunião comomero espectador.

Alli cheguei justamente na occasião em queo cidadão major Moraes, convidava V. S.para deliuir o unitarismo, repetindo o seuconvite por diversas vezes, e declarando quese assim instava, era uuicamente pelo factode haver o cidadão, que abrira a sessão, ditoque se tratava da fundação de um club parasustentar a republica unitária de conformi-dade com o manifesto de 18-8.

V. S porém, nenhuma detiuição dando,declarou que no momento não se tratavade Unitarismo e nem de Federalismo e sim,da fundação de um club para combater a res-tauração da mouarchia.

Nessa occasião, d'zendo-se que a resta i-ração da monarchia era uma utopia e quenã i era esse o verdadeiro lim do club, umdos cidadãos presentes declarou, que se abs-irahiria na occasião da idéa de federalismo,se V. S. quizesse se abstrahir da de uuitaris-mo ; foi então que V. S. declarou que todosaquelles que faziam questão de Federalismo,nada tinham que fazer naquella reunião, re-tirando-se por isso a maior parte das pessoaspresentes dando vivas á Republica Federa-liva. .. ...

Momentos depois, me tendo ja entendidocOm o Dr. Simões, retirei-me também ; esendo convidado por alguns dos meus amigospara fundarmos um club Republicano Fede-ralista, ácceitei o convite, e de commum ac-cordo redigimos a noticia de que trata a car-ta de V. S. L ,Creia*V. S. que sinceramente também Ias-limo de não nos havermos previamente en-tendido.

De V. S.—Correligionário c amigo muitorespeitador.—A. V. do N. rcitosa. »

Movimento de vapores

&^mFazem hoje annos sD. Anna de Souza Leão, filha do capitão

Francisco de Paula de Souza LeãoiD. Maria Carlota de Pinho Borges, esposa

do Sr. José de Pinho Borges-.Major Marcolinode Souza Travassos»

.. «n ¦

No dia de hojf», em 1817, no domínio dogoverno republicano de Pernambuco teve lu-gar a benção das novas bandeiras, peloDeão Bernardo Luiz Ferreira Portugal, quesubio a um alto catafalco armado ao meio doCampo da Honra, onde se achava toda a tro-pa, todas as clases e immensa multidãopara assistir a esse acto solemne e patriótico.

Terminada a beução, o Deão desfralda osestandartes e por essa occasião, lendo umbello, mas inponente discurso concluído porconsitar todos a jurar o symbolo da demo-cracia eda pátria.

Prestado o juramento depõe o primeiro nasmãos doGovernador Manoel Correia de Araú-jo, o segundo nas do Governador DomingosJosé Martins e o terceiro nas do GavernadorJoão Ribeiro Pessoa.

Estes collocando as bandeiras a tiracollo,foram aos sons das musicas militares, dassalvas e estrepitosos vivas, entregal-as o pri-meiro a Pedro da Silva Pedrozo ; o segundoa Francisco Dornellas Pessoa e o terceiro aJoaquim Ramos de Alm ida.

A José de Barros Lima e ao General Do-mingos Theotonio, foi finalmente Pedrozo le-var o seu estandarte.

Pronunciaram-se muitos e eloqüentes dis-cursos sendo o do ancião Manoal Caetano deAlmeida o mais applaudido.

O seu cadáver foi transportado da Várzeaem trem expresso até á rua do Sol.de ondeseguio em coche fúnebre até o Cemitério deSanto Amaro, acompanhado de muitos carros.

Teve lugar ás 5 horas da tarde o seu en-terro que foi assás concorrido.

Associamo-nos a justa magoa que esmagao coração de seus dignos irmãos e nossos es-timaveis amigos.

Falleceu hontem, as 4 1/2 horas da manhã,a Exma. Sra. D. Zulmira de Brito, victimade complicada moléstia posterior ao ultimoparto que teve acerca de um mez.

Era a illustre finada senhora de reconhe-cidas virtudes e deixa inconsolavel seuestre-mecido esposo Dr. Honorio Hermiito Correiade Brito e sete filhos, tendo perdido um navéspera de sua morte, o que impressionou-adolorosamente concorrendo isto para abrevi-ar-lhe os dias. .

Filha do corond Joaquim José Silveira,contava 34 annos de edade.

O seu enterro realizou-se hontem a tardeno cemitério de Santo Amaro e foi concor-rido.

Compartilhamos a profunda magoa que en-volve S. Exma. família.

Foram sepultados "^ô

dia 29 do correnteno cemitério de Santo Amaro :

Felippe Nery Ferreira Costa, Pernambuco,44 annos, solteiro, Várzea, tuberculos pul-monares.

Djalma Correia de Brito, Pernambuco, 38dias, Boa-Vista, enterite.

Antônio, Pernambuco, minutos, S. José,inviabilidade.

Miguel, Pernambuco, 30 dias, Boa-Vista,broncho pneumonia.

João Francisco de Moura, Pernambuco, 24annos, solteiro, Recife, variolas conlluentes.

Joviniano, Pernambuco, 2 annos, S. José,variolas conlluentes.

Uma criança do sexo masculino, Recife,asphixia por submersão.

Fernando Manoel da Conceição, Bahia, 2aannos, solteiro, Boa-Vista, broncho pneumonia.

João Martins da Silva, Alagoas, 32 annos,solteiro, Boa-Vista, tuberculose pulmonar.

Luiz Manoel, China, 38 annos, solteiro,Boa-Vista, beriberi.

Maria, Pernambuco, li annos, solteira, Boa-Vista, convulsões.. Um feto do sexo masculino, Pernambuco,S. José, inviabilidade.

De Antuérpia e escalas chegou hontem aonosso porto o p«quete italiano San Martins,que seguio viagem para o sul.

Entrou também hontem de Porto Alegre eescalas o brazileiro Camillo.

De Hamburgo aportouallemão Petropolis.

hontem á tarde o

Tendo sido annullado por sentença o casa-mento de D. Affonso VIcom a Sra. D. Ma-na Francisca Izabel de Sabaia, por inhabili-dade phvsica, em virlnde de um breve ai-cançado do Papa Clemente IX, o príncipe re-gente depois D. Pedro II, o Pacifié, seu ir-máo casou com a mesma senhora nesta dataem 1663.

Neste mesmo dia no anno de 1667, o reiD. Atfanso VI, o Victorino, foi depasto do thro-no por uma revolução palaciana a frente daqual se achava o seu irmão o infante D. Pe-dro, que o suecedeo com o titulo de D. Pe-dro II e logo depois preso no Castello deAngaa.

D. Affonso VI foi julgado incapaz dj des-empenhar as fuucções de soberano.

Fernando III, imperador romano e allemão,filho de Fernando II, falleceu no dia de hojeem 1057, sendo suecedido por Leopoldo I,seu lilho.

Realisou importantes melhoramentos naconstituição da justiça e muito conseguioem bem da paz de seus subditos.

O jangadeiro Nascimento, que a frente dosseus companheiros oppoz-se de accordo comJoão Cordeiro a fazer o embarque dos escravosno porto da Fortaleza em 1830, facto inciialda libertação do Ceaaá, recebso nesta data nacidade do Rio em 1881 uma coroa de prata,seudo alli alvo de enthusiaslicas manifes-tações. ¦

Vivi a Rapublica

E' esle o titulo de mais u na esplendidawals.t devida á inspiração do festejado c in-cansavel compositor Dr. Misael Dmiingues.

Foi editada pelo acreditado estabelecimen-to dos Srs. Préalle & C- a quem agradecemosaolíerta de um exemplar.

¦ memBananas ssecas

OlTertou-nos o Sr Ladisláo Gomes do Regoduas latas, contendo bananas seccas de ex-ecliente qualidade; são prefiriveis ás passastigos e peras importados da Europa.

Alem do gosto agradabilissimo sao dagrande virtude como peitoral.

Bem acondicionadas como *e achão emelegantes caixas de llandres prestão-se á ex-porlação e conserváo-se puras por muilotempo.

Podem ser encontradas a quantidade quese quizer á rua de Pedro Affonso n. 2, ondeestão em exposição. _

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presas da Casa de Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, em 31 deMarço dc 1890.

Existiam 441, entraram 6, sahiram 12, ex-istem 435.

A saber : nacionaes 393, mulheres 30, es -trangeiros 13, total 411.

Arraçoados 365, bons 331, doentes 23, lou-cos 5, loucas 4, total 335.

Mocimcntodaentermaria:Tiveram baixa;Jeronymo José Feitos1, João Damasceuo

Ferreira* e José Antônio Bezerra de Maria.

SPORT

Xotas da Raia

Na melhor ordem e animação correu noDomingo o divertimento do Prado Pernam-bneano, sendo realizado todos os pareôs, su-bindo o total do jogo á quantia de21:240*000 rs.

No primeiro pareô, ao signal do Starter,pulou na ponta Humilde que assim passou oposte veucedor, empatando em 2- logarplutão e Talispher. ,o*Q™

Poule do 1- em 1- 13§»"".« « « « 2- wm.

Plutão em '2- ÜÍ2ÍÍ"Talispher em 2-. b»aou.Tempo 57 segundos.

No segundo pareô sahiu na freute Ernaucuja posição teve de ceder a Dondon quevenceu a corrida seguida d'aquelle animal,em 101 seguudos. n..m

Poule do 1- em 1* y-souok« « « « 2- '«100« « 2. « 2- 13J000.

No terceiro pareô venceu de ponta a pontaBoreas seguido de Telegramma que foi ±.

Colosso não pode partir com os outros esendo assim julgado foi mandado pela Di-rectoria restituir a importância das poules.

Poule do r cm 1* 61200.« « « « 2- 5$200.« « 2- « 2- 5*600.

Tempo 60 seguudos.

No quarto pareo.cuja partida foioptima, sa-hiram perfeita men te unidos os animaes eapós pequena lueta de 13 de Maio com Mi-nerva esta oecupou a ponta até ao vencedorchegando em seguudo Cometa.

Poule do 1- em 1- 5!?Hx-« « « « 2- 6fo00.7*«00.

eos"

da casa, inclusive o

joste incluído.tra^s.

nunca procedam de modo a despertar contracontra si a censura p!'hUea. j.

Nada mais uos constou a fespeito dos mo-vimeutos de hontem.

As ruas estiveram policiadas por contin-gentes de força púbica, coutra os quaes ue-iihuma redação recebemos.

Benediete {Jcetschel

Vai á Europa no paquete espetado do sujo Sr, Beuediclo Goetscbel estabelecido coinloja de jóias á rua do Cabugá.

Pretende esíar de volta de sua viagem emSetembro deste anno.

Grat.s á sua visita de despedida desejamo-lhe íelizfviagem.

Club da Magdalena

Consta que alguns membros da fJir&ctoriado Club Bepublicauo da Magdalena ge teemdemittido por serem federalislas.

E' que as idéas unitárias não encontrambrecha e são devidamente repellidas.

Aiuda bem. ^mm_Qrande Circo Americano

Ha hoje espetáculo no grande Circo Ameri-cano sendo exhibido trabalhos inportantes.

Os leões serão apresentados ao publico, vistoachar-se concluída a jaula na qual podemelles ser apreciados.

fterá, pois, esplendida a funeçao offorecidaao publúiO. mum

Retaií|5 de Olinda

por equivoco deixou de ser publicado onomá dâoíirjofessor José Cândido Pessoa, quefoí um dos prima, ros a fallar na reunião re-

O paquete americano Finance, aqui espe-rado no dia 8 do correute dos portas do sul,continuando a sua viagem, não tocará no Ma-ranhão.

Sabe-se por telegrainina que o paquete in-glez Atraio segue directamente do Rio daPrata para Europa e que para fazer a escalapelos portos do Brazil deve sahir de Soupthan-pton a 7 do corrente o paquete La Plata.

SANiw Jo DIA

2 de Abril, quarta-feira; §Z° dia do anno :Quarta-feira Santa. Trctas. S. Fraucis-

co dc Paula, C. D. Fundidar dos Mínimos;Santa Maria Egypiciana. De manhã ollicio deTrevas lias Catíiredaes com assistência dosSrs, Bispos Diocesanos.

Procissão do Senhor dos Enfermos nasMatrizes da Bôa-Vista eS. José nesta capitalc bem assim ollicio de Trevas em algumasIgrejas eProcissão dos Fogaréos que sahe daIgreja de Santa Rita.Ji n"ite.

A?ylo de Msndicidade

Durante o mez dc Março próximo lindo omovimento deste estabelecimento de caridadofoi o seguinte.

Existiam 271, entraram 38, sahiram 28,existem 281.

Nas enfermarias:Existiam 62, entraram 29, tiveram alta 10:

falleceram 9, existem 72 nas enfermarias ,209 hos dormitórios, total 281.

A escola de instrucção primaria foi fre-queutada por 12 alumnos.

Tracunhaem

O Club Histórico Baueficiente de Tracu-nj.aeui procedeu no dia 30 do mez passado aeleição da sua directoria para o anuo de 90á 91, dando o seguinte resultado :

Presidente—Manoel Francisco de Barros.Secretario—Tertuliano T. dos Passos Lima.Thesoureiro—Antônio Lins Pereira.Orador—Thomè Ribeiro.Fiscal— .Joanuim Satyro do Sacramento.Bibliothepai)o—f. Fernandes Lima.

.PHASES r>.#. ]LUA

-*«^

VARIAS

de forma que | jJJWicalW realisad.9 em í$fl#

Hoje o 13° dia do mez lunar.A lua cheia será fl 5 desle mez, mais ou

7 horas e 4 minutos da manl.ã.menos asNovas" comarcas

Estamos informados de que os juizes dedireito, munieipaes e promotores públicosnomeados para as novas comarcas dc S. Lou-renço, Água Prôta, S. Bento, Gravata, Gloriade Goitá, Triumpo e Graniu?, ultimamenteclasillcada*. não percebem os seus yeoe. men-tos desde o dia em que assumiram o exer-cicio dos respectivos cargos. .

Comprehende-se quanto éisto alBcliyo para«s íunecionarios desprovidos de meios dalorluna e que carecem de manter em suascomarcas a máxima independência.

t" íacil aquilatar cs sacriíicios quepara mantel-i? e as necessidades

....;¦' •¦

fazemsõffridas.

O correio expede mala hoje para : Vicencia,Cruangy, S. Vicente, Gloria de Gõylá, BomJardim, Vertentes, Taquaretinga, S. Cruz,Brejo, Jatobá do Brejo, S. Autonio do Tara,Floresta, Cabrobó, Boa-Vista e Petrolina.

No dia 7 do corrento, ás 8 horas, na igrejada S. Cruz, resar-se-hão missas por alma deManoel Luiz Ribeiro.

A Estrada de Ferro uo Recife á Caxangãexpedirá" os trens nos dias 2 e 5 segundo átabeliã dos dias úteis e nos dias 3 e 4 segun-do a dos dias santilicados.

Hoje o agente Gusmão faz leilão ás 11 horas,á rua da Imperatriz ii. 19.

Veja-se o annuncio.O cmb«12 annos de amor» dará o seu saráu

no sabbado próximo na rua do Nogueira n.23 1'. andar. •••••

A Associação Medica Pharmaceutica Per-nambucana fará sessão hoje, no lugar chora docostume, visto não ser poss.vel effectuar-seamanhã.

Passageiros chegados do sul no vapor_bra-zileiro Camillo :

Dr. Adolpho da Costa Cunha Lima e suamulher Octavia da Cunha Lima, João da Sil-va, sua mulher e 1 filha, José Jacintho, JoséFrancisco Alves e Arthur da Costa Pinto.

« « 2- « 2~.Tempo 1'6 segundos.

O quinto pareô para animaes de qualquerpaiz foi disputado por Brazil, Apollo e Er-nani vencendo Brazil de ponta a ponta os1609 metros em 111 segundos e rateando depoule 7§000.

Aiuda no sexto pareô foi vencedor Hu-milde uo bom tempo de 57 segundos os 800metros trazendo emMaurity.

em 1". •

Sr. Silveira de Souza, por causa dos insul-tos e injurias que o mesmo dirigio-me emcongregação do dia 12 do corrente, resolu-ção da qual dei conhecimento immediato aoGoverno, por telegramma.

Houve depois outra congregação no dia24, em que devia ser approvada a acta da de12, na qual se tinha dado o incidente ; ecomo jà sabia que o facto não estava narra-do, por ordem mesmo do Sr. Silveira deSouza, preparei uma emenda á dita acta, ondehistoriava o que havia oceorrido.

Effectivameute, reunida a congregação nodia 21 e lida a acta, esta não alludia absolu-tamente ao oceorrido, apenas dizendo que,por occasião da discussão do requerimentode um estudante, dera-se discussão calorosa,mas que o Sr. Director depois de testébe-tecer a ordem (!!) tudo havia corrido empaz.De modo que, por este redacção o Directorapparece como terceiro, pacificador, quandofoi elle que provocou a desordem, injuriando-me c insultando-me.

Devo observar qne, quando essa acta foiredigida, já o Sr. Silveira de Souza sabieque eu ia representar contra elle ao Governopor jà ter-lhe eu feito semelhante declaraçãoem uma petição datada de 14 do corrente (2dias depois do incidente) na qual pedia con-sentimento para examinar os livros da Se-crptíiriíi

Posta em discussão a acta do dia 12 nacongregação de 24, podi a palavra e disse :que, tendo de representar contra o Sr. Dreic-tor pelos insultos que me havia dirigido nacongregação, precisava que a acta narrassecom exaclidão as oceurrencias que se derao,porque eu não podia deixar de funda-mentar a minha representação com a copiaou certidão dessa acta, que seria o documeu-to com que provaria a minha allegação ;que, desde então, offerecia uma emenda, naqual presumia ter dito o quanto se passou.

Effectivãmente passei a ler a alludidaemenda, que estava escripta em trez tirasde papel. .

Posta em discussão a minha emenda edepois de algum tempo de silencio, pedio apalavra um collega e disse que a emendana parte que lhe dizia respeito não eramuito exacta e que entendia que se deviaapprovar a acta tal como estava, mesmo porser prudente não aparecer nas actas da con-gregação a narração de factos d'aquellaordem. ..--.'¦ .7:-

Tomou a palavra o Sr. Silveira de Souza edisse que elle pensava do mesmo modo eque fora attendendo a essa conveniênciaque elle havia mandado supprimir da acta anarração do oceorrido.

Novamente pedi a palavra c ponderei queaquella acta ia constituir o documento de mi-nha representação e que portanto d ella de-via constar tudo quanto so havia passado en-tre mim e o Sr. Director ; que assim procediapor não querer licar a mercê de reservadosda Directoria, como havia suecedido em 188o,epocha em que o Sr. Silveira de Souza diri-gio um reservado ao governo coutra a mi-nha pessoa, sem motivo e sem que eu po-desse defender-me por não saber, senãomuito depois, indo ao Rio, do tal reservado ;insistia, pois, pela apuração e inserção naacta da minha emenda.

Tomou novamente a palavra o Sr. Silvei-ra de Souza e disse: que me pedia paranão revolver o passado e pedia também paraque cu retirasse a emenda, porque se a du-vida era por querer eu documentar a repre-seotáçãò que ia dirigir coutra si, elle se com-proinettia a dar-me uma declaração, sus-tentando tudoqua-ito havia dito na Con-qregacão do dia 12; que eu, portanto, dc-via contentar-me com tal declaração, queera u-naconfussão (!J ; que elle tinha cora-gem bastante para não fugir a responsabi-lidade de seus actos e que, portanto, s usten-lava o qut havia dito ». _

A' vista d'esta cathegorica declaração, emplena Congregação, e do cumpromisso con-trahido pelo Sr. Director, retirei a emenda,e a acta foi approvada tal como tiuha sidopreparada pelo Sr. Silveira de Souza.

Devo observar qua a Congregação so ioireunida para a approvação dessa acta, porque nada havia a tratar, como de cousa ai-guma se tratou. .

Muito interesse tinha, pois, o Sr. Silveirade Souza em que fosse approvada a acta, porque tiuha formado o seu plano, que nadamais nem menos era que um laço em quequeria que eu cahisse, como cahi, e estariamal collocadõ se não tivesse descoberto,como descobri, o meio de sanar tudo.

Os factos que acabo de expor passaram-seno dia 21, quaudo já corria a noticia dachamada á Capital Federal do Sr. Director ;no dia 27 continuaram os jornaes essa noti-cia, e eu tratei iinmedialamente de pedir ao

A.' Praça

O abaixo assignadò, tendo deixado ageren-cia do armazém de miudezas que girou nestapraça sob a firma da Salazar C ifc participaaos seus antigos amigos e freguezes, qua coa-tiniia com igual ramo de negocio á rua do BomJesus n. 58.

Recife, 31 de Março de 1890.L. A. Salazar Júnior.

Ao Commércio

Joaquim da Silva Carneiro, faz sciente, quea começar do 1.* de Jaueiro do corrente anno.admttio como sócios da sua casa commercial,os Srs. José Maia Sobrinho e Manoel Vlartinsda Nova, a qual continuará a girar sob a ra-são de Joaquim da Silva Carneiro C.'.

Recife, 1 de Abril de 1890.

EDITAES

2* lugar o animal

Poule do2-.2-.

O sétimo e ultimo pareô foipelo conhecido Templar emdando o rateio de 26*300.

... 151000.... 81800.... 9*800.

conquistado76 segundos

O proprietário do Maurity protestou oprêmio do Humilde allegando ter esle emba-raçado aquelle animal uo 6* pareô da cor-rida de ante-hontem.

Foi dada queixa pelo representante do pro-prietario da égua Faceira contra o jokey Al-fredo de Freitas por não ter disputado liei-lamente a corrida do 7- pareô.

A eleição procedida hontem para a di-recção do Derby-Club, deu o seguinte re-sultalo:

Assemblea GeralDr, J. J. Oliveira Fonseca.

PresidenteDr. TelesphoroFragozo.

SecretarioDirectoria

Manoel Medeiros.Carlos Medeiros.Arthur de Souza Carvalho.

Commissão FiscalDr. Antônio P. das Neves.Manoel Nunes da Fonseca.Joaquim José d'Amorim.

Foi hoje matriculada no Stud-Boock doPraio Pernambucano a potranca filha de Er-nani e Semiramis, tem o nome de Esme-ralda, é castanha, estrella branca na testa epertence ao Sr. Júlio Cavalcante.

NEUROLOGIASuccumbio ante hontem, as 5 1/2 horas da

manhã, o nosso amigo Capitão Felippe NeryGonçalves Ferreira Costa a uma tuberculosepulmonar recalcitrante a todas os esforços damedicina e aos desveles de seus dignos irmãose nossos amigos Srs. Coronel Manoel Couçal-ves Ferreira da Costa, e Vicente GonçalvesFerreira da Cosia que tudo envidaram paraprolongar-lhe a existência.• Retirando-se tfestíji capital para diversoslugares no inferior em companhia cTaquellesdedicados ainigos uo intuito de encjantfár qaámenidade do clima hnitivo a seus padeci-inentos, regressou 1. a mezes, para o arrabaldeda Várzea, onde falleceo.

Filj.0 do respeitável ancião José (.onçalvesFerreira Costa, já fallecidOi nqsceo nesta ci-dado, contaya 4l annos de idade e era sol-te.ro.

Caracfer incorruptível impoz-se a estin.a eGQiísi4eração de qqqntos o gohbégprárp e des-de a infância, reyèíou os n.elhores sentimen-tos, as mais apreciáveis qualidade

Mjliiou pas lilheiras do partido liberal, aoqual se filiou por impulso irresistível do suasidéas democráticas e seryio-o, ao tempo damonarchia, com rara firmeza e sinceridade.

Peilôueeo ao comniereio e qe alguns annospara cá, devido a moléstia, vivia como pro-prietario do rendimento de seus prédios.

poslicâcuss mwmFaeuldade de Direito

AO PUBLICO E AO GOVEIlNO DOS ESTADOS-UXI-DOS DO UUAZIL

II

No meu artigo anterior demonstrei que oSr. Dr. Silveira de Souza. Director da Fa-culdade, desobedeceu francameute a ordemdo Ministro do Iuterior, que, por telegram-ma, mandou que me fosse facultado o exa-me dos livros da Secretaria da Faculdade,para que eu possa fundamentar a represen-lação que vou fazer ao Governo contra osactos do mesmo Director.' Tornei salieiite quej .r"a?3n(Jo-se de un.arepr|aséntí.çao contra a suí. pessqa, o Sr. Dr.Silveira de Soü^a 4ever'a ser ° primeiro afacilitar-me o exame de quantos IjVros e pa-peis pu quizesse! p não oppqr, como fez, obs-finada rés.stencia ao dito exame, prohibindoaté que sahissem da pequena sala da SeGre-fariajihesuio aquelles livros que esfão Iqnça-dos sobre o mesa d° Dr- Secretario ao ai-capee da todos 05 Lentes.

Antes (Je mqstrar, como nromotti, que oSr. Dr. Silveira de Souza havia praticadocouaa mais seria e grave do que a exposta,devo abrir um parenlhesis, para tornar pu-blico um incidente de maior importância e(pie vai caracterizar o £>r. Silveira de Sou-za ».

Como disse já, resolvi representar contra o

Sr. Silveira, por petição, o cumpruneiito desua promessa feita em Congregação de 21.

Vou á Secretaria n*este mesmo dia 2* e Iasou informado que o Sr. Director havia noofficio dirigido ao Sr. Dr. Piuto Jumor, pas-sando-lbe a Directoria, communicado queficavam em seu poder certos livros (!!!) e, en-tres estes, o l-vro. das actas !!

Immediatamente comprehendi tudo e vique tiuha cabido redondamente em uma ci-lada. , .

Deixarei para outro artigo a analyse uoprocedimento irregular c illegal do Sr. Sil-veira de Souza, retirando livros da Secreta-ria da Faculdade, o que coustitue um outroplano. . .

Como poderei documentar a minha repre-sentação se o Sr. Silveira de Souza leva com-sigo os livros, entre os quaes ligura o da cor-respondencia reservada e o da correspon-dencia ordinária entre a Directoria e o Go-verno, livro esle que tem até folhas colla-das? , .

Deixemos, porem, isto para d-poise apre-ciemos devidamente o procedimento do Sr.Director, fazendo eu retirar a emenda a actado dia 12 e carregando com o livro das actaspara o Rio.

Descobrindo o estratagema do Sr. Silveirade Souza, requeri que me desse a declaraçãopromettida; pois bem, pasmem quantos meleiem, recebi no dia 28 a minha petição seainenhum despacho e nem qualquer declara-ção, e no dia 29 o Sr. Silveira de Souza ba-teu a liada plumagem, levando o livro dasactas, figurando elle ua acta da Congregaçãodo dia 12 como pacificador da discussão 1!

O que vai fazer agora o Sr. Silveira deSouza „ „

Apresenta-se ao inistro Me diz-lhe mais oumenos: .

« A allegação do Sr. Seabra e falsa,o que V. Exa. pode verificar da própria actado dia 12 e que está assignada por elle mes-mo!!

« Por esta acta vô V. Exa. que em vezde insultal-o, como allega, ao contrario man-tive a ordem na discussão » !!!

« Forme agora V. Exa. seu juizo arespei-to d'esse Lente ».

E o Ministro, a vista de tal acta, baixaraa cabeça e reputará o Sr. Silveira de Souzao melhor dos Directores de quantas Acade-mias possuímos.

Felizmente para desembaraçar-me desselaço em que ingenuamente cahi, já rebueri, deaccordo com os Estatutos uma Congregaçãoextraordinária dos Srs. Lentes, ua qual devoexpor o oceorrido, ficando na respectiva actaconsignado o facto e a qual me servirá dedocumento.

Poderia entrar francamente na analyse eapreciação d'esse acto da lealdade do Sr.Silveira de Souza ;:não o quero fazer, porem,deixando esse cuidado a todos aquelles quese dignarem acompanhar a questão.

Para a condemnação dos actos do Sr. Sil-veira de Souza, como Director da Faculdade,não preciso mais do que expor os factos emsua perfeita nudez e simplicidade.

Recife, 30 de Março dc 1890.Dr. J. J. Seabra.

( Continua J.—-o»»

A5 PraçaL. A. Salazar Júnior, D. Mariajoanna Fjq

za de Souza, Autonio José Rodrigues de Sou-za e Henrique Rodrigues de Souza, partici-pam que, em 3t de Março do corrente anno,de commum accordo e amigavelmente dis-solveram a sociedade commercial que n'estapraça tem gyrado sob a firma de òalazar &.C\, retirando-se o sócio gerente L, A. Sa-lajiar Juuior pago e satisfeito de seu capilale lucros, como Gonsta do distraoto á regis-trarna Meretissima Junta Commercial.

Recife, 31 de Março de 18'JOL, A- Salazar Júnior.D. Maria Joanna Fiúza dc Souza.AntonioJosè Rodrigues de Souza.Bfenrique Rodrigues de Souza.

De ordem do Conselho da Intendencia Mu-nicipal do Recife se faz publico aos devedo-res constantes da relação abaixo publicadaque deverão até o fim do 1* semestre coíren-te solver os seus débitos provenientes deimpostos denominados de porta aberta riãdpagos desde o exercício de 1886 a 1889, éx-clusi ve o trimestre addicional ao ultimo exer-cicio» comparecendo para isto na GoUtadori4da Intendencia das 10 da manhã ás 2 1(2 datarde.

Secretaria da Intendencia cm 1 • de Abril .de 1890.

O secretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

FREGUEZIA DE S. ANTÔNIO

RUA DO IMPEn.VDOn

11 João C. £. de Mello, corrieiro, 1886 &1887, 4.800.

19 Antônio Bernardo Quinteiro.casa mortua-»ria, 1886 a 1839, 28.000.

21 Francisco José Nunes e Silva, ourives,1883 a 1838, 1.800.

35 Barros & C, moveis, 1886 a ÍSSS, 7.200.45 a Eduardo M. dos Santos, idem 1886 a

1887, 3.600,49 Silva Fernandes & C, idem, 1836 a 1887,

8.000.51 A Província, tvpographia, 1886 a 1893,

32.000.61 Nogueira Lima & C, bilhetes, 1886 a 1887,

15.000.71 Companhia de Beberibe, escriptorio, 1880

a 1889, 90.00077 Hermenegildo R. Duarte, banheiro, 1886

1887,8.000.78 Barão de Nazareth, commissões, 1886 a

1889, 25.600.João Baptista da Silva, cocheira, 1836 a1838, 4.800.

CAES 22 DE NOVEMBRO

36 Manoel José do Nascimento, marciüOiro,1836 a 188-?, 12.000.

38 Isidro Marianno, barbeiro, 1836 a 1887,6.000.

56 Correia & C, commissões, 1836 a 1887,6.000.

79 Santos & C, deposito, 1883 a 1839120.000.

RUA 1* DE MARÇO

14 João V. Pereira, barbeiro, 1885 a 1889,36.000.

PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA

17 Gnilhermino R. Monte Lima, cirigueiro,18S6a 1889. 21.200.

18 e 20 Palmeira Maia & C, chapeos 1836 a1887, 14.100.

22 João d'Oliveira & Silva, relojoeiro, 1836 a1837, 7.100.

24 e 26 Eduardo Miglurmi, chapéo, 1886 a1837, 14.100.

RUA DO CABUQA'

c José dos Santos Aguiar, miudesas, 1886a 1887.12.O00.

16 Joaquim Peres da Silva, bilhetes, 1886 a1889, 102.000.

RUA LARGA DO ROSÁRIO

Manoel Ignacio das Candeias, funileiro,1886 a 188J, 10-800.

12 José Marques Ferreira, miudesas, 1886 a1887. 6.000.

18 Custodio Araujo & C, taverna, 1886 í.1887, 8.000.

22 Castello Branco & Carneiro, barbeiro,1886 a 1837,6.000.

22 Francisco Gonçalves Torres, bilhetes, 1836a 1388, 44.000.

42 Jordão Antônio Pereira, cigarros, 1886 a1888, 12.000.

(Continua.)

Obras publicasDe ordem do cidadão engenheiro director

e em virtude da automação do cidadão ma-rechal Governador deste Estado, contida emofficio de 10 do corrente, faço publico queno dia 5 de Abril próximo vindouro, rece^bem-se propostas em cartas fechadas para aexecução dos reparos necessários ás pontesdas estradas do norte :

1." sobre o rio Capibaribe meirim, em ter-ras do engenho Uruahé, na estrada de Goyan-na a Itambé.

2." sobre o mesmo rio, na do ria emGoyanna.

3." sobre o rio Trasunhãem, em terras doengenho Bnjary.

4." sobre o rio Bujary, em terras do en-genho do mesmo nome.

5." sobre orio Bú. em terras do engenhoItapirema, no lugar Arataca. orçados todosna importância de 6 1655195.

As propostas serão abertas ao meio diaem presença dos concurrentes.

O orçamento e mais condições do contra-eto achara-se nesta secretaria, onde podemser examinados pelos pretendentes.

Para concorrer á praça acima deverão oslicitantes depositar nesta repartição, no dia4 do mesmo mez de Abril, a quantia de308*279 equivalente a 5 „/° do valor do res-pectivo orçamento.

Secretaria da directoria geral de obras pu-blicas, 17 de Março de 1890.• O Engenheiro ajudande—A. Rego Netto

Arsenal de Marinha

CONCURRENCIA PARA OS REPAROS Á FAZER-SENO SALÃO DO RISCO DESTE ARSENAL, E DASOBRAS DO EDIFÍCIO ONDE FUNCCIONA A EN-l'EI. MARIA DE MARINHA DESTE ESTADO.

De ordem do Cidadão Capitão Tenente Fre-derico Guilherme de Souza Serrano, Inspec-tor deste Arsenal, faço publico para inteiroconhecimento de quem interessar possa que,foi ampliado até o dia 9 do corrente, ás 11horas da manhã, o recebimento nesta Secre-taria, de propostas em cartas fechadas, paraos repare s á fazer-se no salão do risco desleArsenal, e das obras do edilicio onde funecio-na a Enfermaria de Marinha deste Estado :servindo de base as discripções das mesmasobras, que se acham expostas nesta secreta-ria, para o necessário exame dos concurren-tes.

Inspecção do Arsenal de Marinha do Esla-do de Pernambuco 1 de Abril de 1890.

O SecretarioAntônio, da Silva Azevedo,

Edital n. 331*. Praça

Pela Inspeciona desta Alfândega se faz pu-hlioo que às 11 horas do dia 5 do correntemez será arrematada à porta desta repartiçãouma porção de feno com avaria d'agua sal-gada, correspondente a 76 fardos, vindo deRosário de Santa Fé no lugar sueco Anna Ma-ria, entrado em 9 de Março ultimo, abadona-da aos direitos por Augusto Labille.

3-. Secção da Alfândega de Pernambuco,1 de Abril de 1890.

0 ChefeDomingues Joaquim da Fonseca.

fr?'- ?*

* »*'-*-•»•/ 7S<V^t-V* »#« ¦ *~r-"d -.',-**$dSQU&g:'-&,K.Itnmr.••^U^.'— '«C*»*-..-»-.

N. 75 ',-t ¦»¦ vinoia — Quarta-feira, 2 de Abril de 1890

à*.

¦•v.

O cidadão Antônio Macario d'Assis, Io Juiz dePaz da freguezia de Santo Antônio, presi-dente da Commissão Districtal da mesmaem virtude da lei etc.Faço saber a todos os cidadãos brazileiros

residentes nesta freguezia que a reunião daCommissão Districtal da mesma que tem deproceder ao alistamento eleitoral para a elei-ção que deve ser effectuada em 15 de Setem-bro do corrente anno para deputado da As-sembléa Constituinte, deixa'de funccionar noEditlcio do Instituto Archeologico, por moti-vos justificáveis e de accordo com o art. 13do regulamento n-. 200 A serão suas reuniõescelebradas na Escola Publica da rua do Ca-labouço, afim d'ali comparecerem do dia 7 deAbril próximo para os ttus de que tracta oedital de 28 deste mesmo mez. E para cons-tar passo o presente que vai por mim assig-nados. Subscrevo eassigno.

Freguesia de Santo Antônio 31 de Marçode 1890.—O escrivão, Coriolano de Abreu.

Antônio Macario de Assis.

DECLARAÇÕES

36 D. Theodonilla Correia de Lima,360.000.

Ia Secção da Recebedoria do Esta o dePernambuco, 17 de Março de 1890.

O chefeJ. X. C. de Barros Campello.

Monie de Soccorro de Per-nambuco

São convidados os possuidores das caute-Ins dos números abaixo, a virem resga-tal-as até o dia 12 de Abril próximo, avisan-do-se-lhes de que findo este prano serão cilas1-vadas a leilão publico.

fcomisaiillia «te ^íj--*»** ^l-Wrios d© Recife a Olinda e Be-BeribcNa quinta e sexta feira s-mla observai-se-

ha o seguinte horário, quinta feira, ostrensda tabeliã ordinários ale 9 1/2 da manha, ha-vendo a 1 hora um trem extraordinário doRecife a Olinda e Beberibe e d'ahi em diante

SoSSínda 3 1/2 5 1/2 7 W e 9 1/2DeOlinda ao Recife 2 1/2 4 12 6 1/2 e 8 1/2De Beberibe ao Recite 3 1/2 5 1/2 e i 1/2Do Reciíe a Beberibe 4 1/2 6 1/2 e 8 1/2

SEXTA FEIRA

Do Recife a Olinda 7 9 e 12De Olinda ao Recife 68eUDo Recife a Beberibe 8 e 10Do Beberibe ao Recife 7 e 9

Tarde

Do Recife a Olinda 3 1/2 5 1/2 e 7 1/2De Olinda ao Recife 4 1/2 b 1 2 e 8 1/2 ¦Do Recife a Beberibe.a 1 b. 41'2 6 1.2 e 8 12De Beberibe ao Recife 12 h, 31/2 51,2 el/J

Escriptorio da companhia, 1 de Abril de1890— O Gerente. Antônio VSr Simões.

Receliedoria tio Estado

Fiação das casas da freguezia de S. Jos<'|cujo valor locativo foi auginenlado para oexercício dò 189 », pelo lançador Affonso- -Ln-cio d'Albuquerque Mello.

TRAVESSA DO BANDEIRA

10 José Francisco Poças, 81.000.32 O mesmo, 81.000.

TRVESSA DO CUNHA

Maria do Carmo Maia, 72.000.

TRAVESSA DO IUP0S0

Francisco de Medeiros Raposo, 120 000.33 niogo Augusto dos Reis, .-«f-W*^47 JoãS Martins da Silva VdeU^ 168.000.49 João da Silva Santos, 108.000.

BECCO DO TAVARES

2õ Diogo Augusto dos Reis, 180.000.27 O me*mo, l'.'2.000.

- 29 O mesmo 192.000.31 O mesmo, 192.000.33 O mesmo (para o 2* semestre), 19J.OOO.

TRAVESSA DO FREITAS

24 A Ricardo José Gomos da Luz, 204.000.28 Joaquim Alves, 120.000. ;

•40 Antônio Pereira de Oliveira Maia,fii uno

5 Diogo Augusto dos Reis, 9S.000.13 Bento da Rocha Wanderley Lins,...

96.000. . ,, „32 Firmino Santiago de Vàsconcellos,...

120.000.RUA DE LUIZ DE MENDONÇA

22 D. Umbelina Theodora Pires, 189.000.

COMMERCIO

17432 18550 18652 18766 18961 1908917443 18ÕÕ4 18656 18771 18965 1909tf17445 18564 18657 18772 18966 1909117456 18567 18659 18775 18ü69 1909217457 18571 18663 18776 18970 1909317458 18585 18668 18796 18972 1909917465 18588 18678 18797 18977 1910117469 18594 18679 18806 18978 1911717470 1«600 18680 18813 18^79 1912417474 18602 18681 18816 18983 1912517477 18604 18682 18820 18984 1912617190 18606 186-Í3 18828 18988 1912717500 18607 18686 18832 18991 1912817550 18610 18698 18819 19005 1913117580 18612 18703 lí-861 19006 1913217593 18615 18705 18872 1Ü014 1915817611 18616 18710 18879 19020 1916017637 18617 18711 18880 19022 1917017612 18618 18712 18892 19024 1917117693 18619 le713 18893 19028 1918017700 18621 18715 18899 19031 1918317746 18622 18716 18U00 19032 1919017760 18623 18720 18902 19033 1919517771 18625 18721 18903 19042 1919617776 18626 18724 18904 19044 1919718005 18627 18725 18907 19046 1920918006 18628 18726 18913 19049 1921918038 18629 18915 19050 1922118039 18631 18727 f18919 19055 1922318063 18632 18728 -"8920 19057 1922418105 18633 18734 18938 19061 1922618211 18638 18736 18949 1906718245 18639 J8737 18951 19069 1922718249 18640 18741 18952 19073 1922818250 18643 18747 18953 19080 5923318116 18617 18755 18958 19082 1923818526 18619 18762 18960 19088 19241

Recife, 28 de Março de 1890.Felino D. Ferreira Coelho

Gerente.

Sociedade União Com mer-ciai Beieficiente dosMercieiros.

A directoria da SociedadeUnião Commercial Beneficientedos Mercieiros avisa aes mer-ciètrosxlò Municipi> do Reci-fe que tenham de rec'amar.contra a coleeta, que se estáprocedendo relativamente aoimposto de 160 rs, por litrode aguardente eu álcool, querpuro, quer transformado, queas petições devem fer dirigi-das ao cidadão Administrado**da Recebedoria deste Estado,por intermédio d'esta directo-ria, devendo as referidas peti-ções serem entregues ao Secre-tario, á rua do < onde da Boa-Vista n. 31, com a maior bre-vidade possível.

Sala das sessões da Socieda-dade União Commercial Bene-**fleiente dos Mercieiros, 21 deMarço de 1890.

DirectorManoel J. da C. Ramos

1.secretarioJoaquim da C. H, e Silva

ThezournroManoel P. da Silva

1 bb Abril db 1890

REVISTA DO DIA

Em geral foi menos que regular o movi-mento de nossa praça.

O que oceorreu de mais interesse registra-mos nos secçóes competentes :

Cambio

Esle mercado mostrou-se mais lirme.Os bancos iniciaram as operações a 21. ••/.

d. fazendo em seguida negócios a 21 7/8 d. e21 ls/ié d.

Em papel particular reahsaram-se peque-nas transacçoes a 22 d. mantendo-se escassoo mercado. N

No Rio chegaram telegrammas a ultimahora, noticiando ter o cambio bancário fe-chado a 22 lirme e o papel particular a 22Vi d.

Assucar

As entradas do mez ultimo ate hontem atarde, attingirám a 133781 saccos, assim dis-criminadas:BarcaçasVaporesAnimaesVia-ferrea CaruaruVia-ferrea S. FranciscoVia-feFrea Limoeiro

Couros verdes

Colamos a 230 réis.

Mel

Sustentado ao preço de 50*500.

Farinha de mandioca

Sem negócios.Cotamos a 61000, saccos de 42 litros.

tu

BOLSA

Cotações Ofliciaes da Junta dos Corredores

Recife 1 de Abril de 189o

Não houve colação.

O presidente, Antônio Leonardo Rodri-gues. -~O secretario, Eduardo Dubeux.

6t> m

PAUTA DA ALFÂNDEGA

SEMANA DE 31 DE MARÇO A 5 DE AURIL

56.074

4.9026.864

60.3495.592

Mesma data 1889.133 781106.892

Na Associação Commercial, os.preços paraos agricultores, regularam na -base destatabeliã.

Usinas:

1.'jacto2.'jactoBrancos SomenosMascavadoBrutos seccos a sol.Bruto regulares.. •Retame

3*800 á3*600 á3H40O á2*700 á1*600 á1*400 á1*400á1*200 á

4*2004*0004*0002*9001*9001*8001*6001*400

Algodão

As entradas do mez ultimo até hontem átarde, attingirám a.15 737 saccas, assim dis-criminadas:BarcaçasVaporesAnimaes .. • Via-fcrrca Caruaru.., .• •Via farrea-S. FraiiGisco ... ¦Via-ferrea Limoeiro •• •

Assucar refinado, kilo....Assucar branco, kilo..-..Assucar mascavado, kilosÁlcool, litro •.Arroz com casca, kiloAlgodão, kilosAguardente •Borracha, kiloBagas de niamona, kilo. ¦ .,Couros salgados seccos, kiloCouros seccos espichados ..Couros verdes, kiloCacau, kiloCafé bom, kilo '.....Café restolho, kiloCarnaúba, kiloCaroços de algodão, kilo—Carvão de pedra, tonFarinha de mandiocaFolhas de Jaborandy, kilo..Genebra, litro.Graxa (sebo)Jaborandy (folha) kilo ..Mel, litroMilho, kilos..Pau Brazil kiloSolla, meioTatajuba (madeira) kilo ....Taboado de amarello, dúzia.

Companhia de Sifjuros Atai-phiti-ijte

São convidados os Srs. accionistas a viremreceber o dividendo correspondente ao 2.-semestre do anno de 1889, no escriptorio daCompanhia á rua do Commercio u.- 48.

O Director CaixaAntônio Marques de Amorim.

&. Ja. «ISociedade Recreativa Ju-

veutudeSaráo bimestral em 13 de Abril

Convites n'esta secretaria ; ingressos emmão do Thesoureiro.

Não se admitte aggregados.Secretaria da Sociedade Recreativa Juven-

tude, 29 de Março de 1890;01.- Secretario.— M. J. Berpítsta.

LEILÕESLEILÃO

De armação e louçaQaar-kfeira 2 «ie Abril

AS II HORASNa loja da rua da Imperatriz

n. 19CONSTANDO

De 5 fiteiros de amarello envidraçadospro-prios para qualquer estabelecimento, terri-*nas, molheiras, travessas, pratos, frueteiras,assucareiros, chicaras, pires, bacias jarros,copos, cálices, garrafas, compoteiras, ser-pentinas, candelabros, arandcllas, lustres.fa-cas, garfos de metal branco, colheres parasopa e chá, talheres, guardanapos, portas li-cores, 2 bancos para jardim e muitos outrosobjectos que serão vendidos ao correr domartcllo.

Por intervenção do

AGENTE GUSMÃO

ANNUNCIOSTHEATRO

SANTO ANTÔNIOSABBADO, 5 DE MARÇO DE 1890

Grande folia!Grande baile !

Grande alegria !Óuem depois de ter passado sete semanas

em continuas penitencias e jejuns uão irá nes-te dia de tanto prazer dar as gumbias no es-plendido BAILE qne íe dá nos vastos salõesdo sempre lembrado Theatro de Santo Anto-nio? us quaes estam a cargo do conhecidoJÚLIO T1TO.

Vinde moços, vinde velhosVinde ver e apreciarComo isto é bom, come é gostosoCom que prazer podeis gozar /

AO BAILE, POIS!

Corramos todos ainda uma vez afim deporalgumas horas nos esquecermos desta au-sencia geral, a que o vulgo chama quebra-deira !

As moças bonitas, as velhas tambemA este baile não falte ninguém !

AO BAILE!VIVA O PRARER!

A' FOLIA !VIVA A ALEGRIA !

Entrada geral 1*000

Principiará ás 9 horas.DAMAS GRÁTIS

MARÍTIMOS

Royal Mail Steaiu PacketCompany

-^^T^^-^i**y^i^A \ ___\ .*LriJL; vi i i-fcj**fciS^5ã3fat»-*S**a"1»*J*^

O VAPOR

ATRA TOE* esperado da Europa até o dia 10 de

Abril, seguindo depois da demora necessáriapara Bahia, Rio de Janeiro, Montevidéo eBuenos-Ayres*

O VAPORMagdalena

Espera-se dos portos do sul no dia 12 docorrente, seguindo depois da demora indis-pensavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo eSouthampton.

'¦BECOS DAS PASSAGENS

A Lisboa 1- Classe £ 20 ida e volta £ 30A Southampton 1- Classe £28ida e volta £ 42

Camarotes reservados para os passageirosde Pernambuco.Para- passagens, cargas e encommendas

trata-se com os agentes.Amorim Irmãos & C.

3 — Rua do Bom Jesus — 3

The United f ta tes, adnBrazil Mail. S.F.G-.

O VAPOR

illfllE' esperado dos portos de New-York até

o dia 17 de Abril, o qual, depois da demoranecessária, seguirá para Bania, Rio e Santos.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete tratè-s com os agentes :

Hambu-r-g-Suedamerika-nische Dampfschifffa-brts-Gesellschaft.

O VAPOR

S3.A. 3STT03Espera-se do sul até o dia 2 de Abril,

seguindo depois da doinora indispensávelpaia Lisboa e Hamburgo.

Fundeará no Lamarão.Para passagens, frete e etc, trata-se com

os consignatarios :Óorstelmann & C.

N. 3—Ruado Commercio—n. 31.* ANDAR

2.3192.3242.209

7662.147Ô.972

Mesma data 1589..13,73725.740

O mercado continua sem npgocios, man-tendo-se a procura e tirmeza precedente.

Couros salgados

Cotado a 390 réis.

Aguardente

Cotada a 90*000, pipa de 480 litro-?.

Álcool

colado a 190*000 por pipa de 480 litros.

*300*233«106*370*oao«180«170«900«120«345,«405«205«400?750<55J#200«010

18*000«080«200«205«330«300«Ofcõ$080«030

2*500#035

100*000

nar Tramways (bonds); 8* para produzircom o gaz, luz incandescente ; 9. para con-seguir as mais elevadas temperaturas neces-sarias ás fundições, etc, etc.

São incorporadores os Srs. conselheiroFrancisco de Paula Mayrink c os commenda-dores José Pereira da Rocha Paranhos c Heu-ri Brianthe.

A administração do Rureau Veritas francezpublicou a relação dos sinistros marítimosoccorrjdos durante ò niez de Janejro desteanno; são os seguintes •

Navios de vela perdidos, 3 allemães, 8americanos, 44 inglezes, 3 austríacos, 1 bra-leiro, 1 dinamarquez, 1 hespanhol, 4 france-zes, 1 grego, l havaiano, 2 hollandezes, 8italianos. Io norueguezes, 2 portuguezes, 1russo e 3 suecos. Total, 93-

Npste numero Gompreheudem-se seis na-vlos que se julgam perdidos por n5o havernoticia delles.

Navios a vapor perdidos :1 allemão, 15 inglezes, 1 brazileiro e 1 por-

tuguez. Total, 18.

MANIFESTOS

Da barca noruesuonse Spcranza, entradade Cardill', etn 31 do passado, consignado aWilson Sons & C.

Carvão de pedra 62 toneladas á ordem.

Do vapor italiano S. Nar linho, entrado deAntuérpia e Lisboa hontem, consignado aPereira Carneiro & C.

CARGA DE ANTUÉRPIA

Armas 4 caixas a V. D. Carneiro Vjanna 1a Miranda & Souaa.

Batatas 300 caixas á ordem.Papelão 8 fardos a IL J. Perman-Papel 2 caixas a Manoel Collaço & C, 2 a

Francisco Manoel da Silva & C, 3 fardos aJosé N. de Souza.

Tecidos 1 caixa á ordem, 2 a Machado &Peraira-

Vidros 1 cai-ías a (Juilherme Spiler.

CARGA i>E LISBOA

Aj-eifp 27 caixas a Ferreira Rodrigues, 40a s, B. Amorim & c, lõ a FraiicisGo R, Pio-lo & C.

Coiiíervas 95 caixas a Silva Guimarães &C, 15 á ordem.

Cal 50 barricas a Manoel Lopes de Sá.Feijão 100 saccos á ordem.Gráo de bico 1 barrica á ordem.Impresso 1 caixa a Ramiro Costa & C.Vinho 20 pipas e 70 barris a S. B. Amo-

rim & C, 10 e 10 a Oictoriano Silva & C.

S. B. Amorim & f 1213 couros salgadoscom 14916 kilos.

VARIAS NOTICIAS

0 BanGO dos Estados Unidos do Brazil vaieniittirprovjsbriamenle as notas dò Thezou:rp de 200* da 4. série da 6/ estampa, ás quaesserão assignadas e rubricadas pelos respe-ptivos directores e l}scaes.

Çstá aberta no Banco dos Estudos Unidosdo Brazil a subsçripção dp acçües para for-inação du Conipònhia Nacional de Ar Com-piiinidò com o capital de 2.000:000$ dividi-do etn 10.000 acçoes de 200$ cada uma.

As principaes applicaçõesdo ar poinprimi-do que à companhia fornecerá podem ser as-sim resumidas.

1. para fo-jer {uncçionar motores ; 2. paraproduzir barato a liiz ejecirica _ 3. para fa-zer funccionar os relógios pueumatipos ; 4-para ventilar as casas, oíljcinas, jiospitaes,esgotos, etc.; 5. para baixar temperatura eobter câmaras frias ; 6. para elevar todas asespécies de líquidos ; 1. para fazer íunecio-

O VAPOR

»r>^****_ç__**g*^j_^t5p

FINANCEE' esperado dos portos do sul até o dia 8

de Abril, o qual, depois da demora neces-saria, seguirá para o Pará, Barbados, S. Tho-inaz Martinique e New-York.

Para passagens, carga encommedas e di-nheiro á frete trata-se com os agentes :

HENRY FORSTER & C.8—Rua do Ccmmercic— 8

1- andar

Companhia pernambuca-na de navegação costei-ra por vapor

i»o rvros »o sutMACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAIÜA

<3—-tf -•

O VAPOR

JAGUHIPECommandante Isteves

JúniorSegue no dia 8 de Abril, ás 5 horas da

tarde.Recebe carga até o dia 7, encommendas,

passagens e dinheiros á frete, as 3 horas datarde do dia da partida.

PORTOS DO NORTE *vjc

parahyba, natal, macau, mossoro',ARACATY e CEARA'

>.*15i»^^'-**.

O VAPOR

UNACOMMANDANTE MONTEIRO

Segue no dia 12 de Abril, ás 5 horas datarde.

Recebe carga até o dia 12, encommendaspassagens e dinheiros á frete, até ás 3 ho-ras da tarde do dia da pariida.Escriptorio no Cães da Compa-

nhia Pernambucana n. 12

FÚNEBRES

tManoel H<ulz Ribeiro

Profundamente pezarosos, consternados eintensamente saudosos, a viuva, lilhos e ti-lhas de Manoel Lim Rilieiro, fallecido emLisboa aos 16 de Março ultimo, mandam, ás8 ho:as da manhã de 7 do corrente, celebrar,na igreja da Santa Cruz, missas pelo repousoeterno de sua alma; e convidam aos seusparentes e ás pessoas dc sna amisade paraassistirem a esse acto de piedade e religião.

Vinagre lõ barris ú ojdem.

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO

PARA O ÇXTXJR-OR

Em 29 de Março

No vapor allemão Hollslein para Hambur-go, carregaram :

Rossaback Brotheres 693 couros salgadoscom 8316 kilos.

J. II. Boxwell 2727 couros salgados com14724 kilos e'87õ saccas com 6104 kilos dealgodão.

Na barcaça nacional Marinho II para pporto carregaram =

A. J. Fernaudes 1 sacGa com 72 kilos defariuha de inandiooa 1 caixa com 40 kilos de

n olvilUo e 1 caixa com 64 kilos de doce.

PARA O INTERIOR

Em 59 de Março

Na barcaça yiunosa para o Rio Grande doSul, carregou:

Carlos Burle & C, 800 barricas. com 69986kilos de assuprr mascavado e Q')0 barricaspom 65474 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Mandos para o Rio deJaneiro carregaram :

P. Alves & C, 100 saccas com 6000 kilos deassucar branco

No barcaça Jherezinlia para Parahyba car-rpgou ]

Arthur de Lemos 30 saccas com 1800 ki-Ios de milho.

PARA O EXTERIOR

Em 3/ de MarroNa barcaça ingleza G. II. Gordon para New

York. carregara m :II Forster & C, 4000 saccos com 300000

kilos de assucar mascavado.

No vapor francez Orcnoque paja Pariscarregou:

E. Goetscíiel 500 grammas de ouro velho e1300 grammas de prata vell<a.

Na barpaça Marinho U, para Lisboa car-regou,:

F. M. de Jloura, 80 com 8150 litros demel.

PARA 0 IN-rElUOR

Sm 3/ de Março

No vapor inglez Cometa para o Rio Grandedo Sul curregaram :

P. Carneiro & C, 58 saccas com 4360 kilosde assucar branco.

\To vapor nacional Camillo, pnra o Riode Janeiro, carregaram :

Pereira Carneiro & C, 1600 saccas com....120000 kilos de assucar mascavado e 250couros espichados pezando 175.0 I^ilos,

Na barcaça Mimosa para Pelotas carregou:A. Tuborda 100 barricas com 102U7 kilos

de assucar branco.Para o Riu Grande do Sul carregou :A. Taborda 590 barricas com 45948 kilos

dc assucar, mascavado e 750 barricas com63120 kilos de assucar branco.

No vapor allemão Yftropotcs para SntosCDJregai\im :

Silva Guimarães 800 saccas com 48000 ki-Ios de assucar mascavado e 200 saccas com12000 kilos de assucar branco.

F. A. de Azevedo 500 saccas com 30000.A. de Olivéiro Maia 10000 çoçqs, íruèa.Para oRió cie Jane.ro, tiai-règaram:jjaia, & Rezende 800 saccas com 48000 ki-

Ios de assucar branco e 3J0 saccas com18000 kilos de assucar mascavado.

No hyate nacional Victoria para Mossor^carregaram:

JI. A. da ójcous 20 caixas com 200 litrosde genebra.

E. C. Beltrão & Irmão 3 barricas com 310kilos de assucar branco.

No byatenacional D.. Julia para Macáacarregou.

A. J. d'Eça 3 caixas com 180 litros de gc-nebra.Na barcaça Nazinha para Mamanguape

l cerregou:

M. Menezes 200 saccas com 1200 kilos demilho. __

MERCADO DE S. JOSÉ

Rendimento do dia 31 dc Março de 1890:Entraram 21 bois pesando 2259 kilos»747 Kilos de peixe a 20 réis... 14S940

22 Va Cargas oom farinha a 200 rs. 4$500•4 Cargas com fructas a 300 rs. 1*200

33 Columnas a 600 1958.X)5 Suinos (cabeças) a 200 réis. l-HOOO

68 Taboleiros a 200 réis 13S6001 Escriptorio «300

64 Compartimentos com fari-nha a 500 réis, 32*000

29 Compartimentos oom comi-das a 500 réis 14«500

97 Compartimentos com.legu-mes a 400 réis .18«800

17 Compartimentos com sui-neiros a 700 réis 11*900

10 Compartimentos com ires,-sureiros a 600 réis-..,,,,. 6*000

3 Compartimentos com cama-r5es a 200 réis

31 Talhos a 2«000

Rendimentos dos dias 1 a 30

Preços do dia:

CarneSuinos.Carneiros...Farinha — • ¦ • • •Milho .-.-,'¦,-,-.«.,'.-•Feijão

ARRECADAÇÕES

AiíandegaU&nda geral:

Liia x*. •*•»••• • •» *•»*•.»••

Renda do Estado;

6*000621000

221*140. 6.742*960

8.964*100

2005206104804«0900

5605G0800560500

1*200

3—mu in i iir*nt-»_»*i-.»-,ir,É ilf Éi T íTTii»~iii1itiri_arifpÉÉ*ii*fcrjIll^ I.

(iíiifiiiiííi lÉflisr

'M -r=-__ W\\WWt^ ¦nMH^n Pi B^V V-Kk ^^ \mr\mW ^^k

EM COMBINAÇÃO COM 0 GRANDE

Circo Zoológico Europeu

NJVO PRüGMMM\ UO CM1)Terç i-feira e Quarta, primeira aop&fíçao dos sei-

vagens leões da índia, conheci ?os como estrangula-dores do homem.

Pornãofsta-aeni pramtss asj mias c1 ei x aram des^r exhibidos cs 1 ôes que hoje serão apresentadosao publico.

C. j Sturgis, Director,DIVERSOS

¦»»>*»

CARTAS DB CONVITEK

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOS?mprimem-se na typographia d'.4 Prooinci

PREÇOS MÓDICOS

CONTAS B FACTÜRASMEMORANDUNS E CARTAZES

TYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA

Encadernação MirandaLithographia e pautação

39-RUA DUQUE DE CAXIAS-39

rUtencão!Vidros para vidraça e telhas de vidro,

vendemDeodato Torres âc C.

53 - RUA MARQUEZ DE OLINDA — 53 j

RESTAURANT PORTUGUEZKOJE! HOJF,!

Rua das Larangeirasn.2l e 23Este importante estabelecimento tendo pas-

sado por uma reforma geral, e julgando-seaptoá bem servir o respeilavel publico (at-tf-ndendo aos mais exquisitos paladores) of-ferece, a par da bòa vontade, uma infinidadenas cosinhas:

Brazil eiva,i^ortug-iieza e

Francez?Cll \RLES POS ER & G.

CART8ÍS PARA VISITASTYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA

Rua do Imperador ns. 4tO e 51

CARTÕES PARA VISITATYPOGRAPHIA MIRANDA

30—Raa Duque ile Caxias—39

Fundição GeralA.LLAN PATERSON & C*

44—Rua do Barão do Triumpho—44Machinas a vapor

MoendasRodas d'agua

Taxas tar. d idas e batidasTr.xas batidas sem crav^çSo

•Vr-ados

^^SSSSSSSSM~^S!SSSvm~fSZ~JSSM,*I!HIIÍIN::HtiIIHiiHiíHí

NlOLtSTIAS doPEITOXAROPE

í.H^RO{DHQSPHlT00ocCAL Ip¦i

Santos e esc..Bordeaux e escB. Ayres eesc.Rio ê escala...Santos e esc..Mãilaps e esc.B. Ayres eescSoulh. e esc..N. York e esc.Rio c escala...Santos e esc.Mnnáos e esc.Santos e esc..Rio e escala,.R.AyreseescSonth. e esc..iManàos o esc.South, e esc..Rio e escala..

Pclropoles 2Orcnoque 2Equttitir\. 3Maranhão. 5Ville dr, Montecidèo... 7Pernambuco 8Atrato 10Magdalena 10Finance 10Alagoas •. lõAlliança. 18rara. 18ia Plata 18Espirito Santo........ 26Tamar 26Elbe 27Maníos 28Trent 30Pelropolis 31

NAVIOS ESPERADOS

Brislol GravessendBrilhante Rio GrandeJohan Rio GrandePossidon BristolBlanche Iav&rpoolULster LiverpoolCarG».-»* HamburgoCor tez HamburgoEleanor New-Port

dodo

SulSul-

> DF CfíURGHILL'Empregados com tanto exito par»

curar a pbthisica e as moléstiastuberculosas, vendem-se unicamenteem frascos ouadrados com o nome dodoutor CuuiicniLL sobre o vidro.

Sob a influencia dos Hypoi>hosphi-*tos a tosse diminue, o appetite aug-menta, as torças tornão a vir, os suoresnocturnos cessão, e o doente goza. deum bem estar desusado.

Os hvpónhosfUiitòs que ?«üão amarcu

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O conselheiro Dr. Barão de Itapoan, commendador da Imperial Ordem da• Rosa, lente cathedratico da Faculdade de medicina desta provincia, cirur-gião em chefe da Maternidade do Hospital de Caridade, etc, etc, etc.Attestc que o XAROPE E O UNGUENTO ANT1-SYPHILITICOS DE HY-

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Bahia, 27 de Setembro de 1888. *-Conselheiro dr. barão de itapoan.

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qaando atacadas pelos vermes. Este elixir è pre'erivel boje por nâo demandar dietauem resguard**, e o seu merecimento entre os similares está assente em muitos curativos,cuja circunstancias é a razão pela qu 1 tem sido rccommendr.da por di-tiactis&imcs me-dicos e numerosíssimos enfermes.

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Reproduzimos os nomes d. vários medi-co» respeitáveis, que na £ua clinica tèm co-Ibido proveito e repom _endam este mara-vilhoso Elixir, os Exms. Srs :

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Dr. J. de Miranda Ribeiro,Dr. Custodio Nunes Júnior.Dr. Affonso de CarvaUio.Dr. Antônio Francisco dc Souza.Dr. Feliz Coelho.Dr. João Botelho.Dr. Apgusto Cezar Chagas.Er. Ignacio Ai: oi im Antuerpio.Dr. J.ãe G nçalvt_ V j.r_ir. Correia da

-amara.Dr." Antônio Francisco de _ ou/a.Dr, Antunes de Campos.Dr. João Ptreiia Lopes.

Luiz Maria de . á Fi _;ro.Sympbrcmo 0'ympio Alvares Coelho.

Ai lindo de Sou>a.Honorio Varg&s.Luiz Carteiro da Rocha.Moreira Senra.Luiz Pinto de Magalhães Siqueira.

Dr. Jraodo .Nascimento tiue-__.Dr. Ojcitaví) Camara.gr. Carlos Gr y.

G Idino Cicero d_ Magalhães.Constante Jsr^im.AmpMkquio ile Araújo Ribeiro.J. B. - moroso Lim.i.

Alexandre de Almeida BarbosaCamços.

Dr E. Nery de Carvalho.D . Barão de Mir acena.

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Dr-Dr-Dr.Dr.Dr.

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Ccefe de rsq_adra e ajudante generalJo?o Mendes Sag do.Barão de ypanema.Barão de Paranapiuc-ba..Barão de S. Domingos.V sconde fe S. Salvador de Matlosinhos.Barão da Vista Ab-gre.Conego Fran cisco Figueiredo de Andrade.Capitío José Baseio de Gouveia.Conselheiro Antônio Ribeiro de Q ueiroga*J." Cordeiro da G^aça, e?ge_heiro.Joaquim Baptista de Souza Castellões,

|dvogado.Advogado Jerrnyrro P nido Jpnior.Vigário Joio Fe ippc rio . cir_.José Manoel da Silva, coronel reformado

do exercito.Vigário _a_u. rio José de Oliveira Rosa.Corcnil Antônio Dias Td.eira.Dr. Antônio Z* fe.ino Cardido.Ccmmendador Arlindo Braga.

Coj-niendad r Luiz Jo é da Silva Guima-rSes.

Vigário Jcão Felippa Pinheiro.C.roncl Dr. JtâoLufz rte Araújo Oliveira

Lobn.D rriirgos Ferrara de Araújo Seabra.Ricardo H. nriquo da Silva.Francifco Garcia da Rosa Júnior.João Carva bo Guimarães.Vigário José Dias Henrique.Dr. A. Cavalcanti.D. D-/flua Alves da Matta.Major Jpsé gcpça. vegi rf. Cosia.Ca los Tavares de Müuos.Dr. Martim Ferreira.Pedro Mal let.Capitão Jot-é Carb.s da Costa Barros.Américo Wcrnrck.Luçiáuò íf nftuegro-B riiardo : e Cattr.«.Ctce^o ur. _caci. ferro* de Abreu.Barão de Se usa LHua.

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O referido é verdade.Recife. 18 de Março de 1800,

Dr. Augusto Coelho Leite.Reconheço a assignatura supra e dou fd.Recife, lü dc Março de 1890. -Èm testemunho de verdade.—O tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

Attesto que empreguei com muito bom resultado o oieo de ricino preparado porFuerstenberg, Lima & C, pelo que recommendo*o seuuzo.Recife, 19 de Ma ço de 1890.

Dr. Raymundo Bandeira.Reconheço a assignatura supra e dou fé.Em testemunho dc verdade.—O tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

Attesto sob juramente de meu grão que, fanendo applieação do oieo de ricinopreparado pelos Srs. Fuerstenberg Lemos & C, em mais de um caso de minha clinica,verifiquei que seu elleito foi prompto e rápido, acerescendo que é assás claro, fluido eprivado de cheiro, pelo que é de fácil ingestão; não determinando repugnância as pes-soas que delle fizerem uso, o que por ser verdade passei o presente. -

Recife, IS de Março de 1890.Dr. Bruno Maia.

Reconheço a assignatura supra e dou fé.Recife, 19 de Março de 18_0.Em testemunho de verdade.—O tabeilião publico, .. Silveira Carneiro da Cunha.

Dr. Traxedps Gomrs de Sou^a pinga, coinmpnd#dor da Real Ordem dp Cpristo, cavai, ei-ro da coijia de ferro da lio fia, 1- pjrurgião reíbrniado, condecorado com as me-dalhas de passador dc ouro da campanha do Paraguy, e da de prata do Uru-guay, etc. etc.Attesto que examinei o oieo de ricino da fabrica Fuerstenberg, Lemos & C, e

verifiquei que c de primeira qualidade, incolor e inodoro, pelo que é de fácil uzo.Afiíirmo sob minha palavra medica.Recife, 17 de Março de 18íi0.

Dr. Troxedes Gomes de Souza Pitanga.Reconheço a assignatura supra.Recife, lü de i.Uuto de 181i0- .£lii tps. mimiio dò verdade.—O tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.Cosme dc Sá Pereira, doutor em medicina pela Faculdade Medica da.Bahia, resi-

dente na capital du Pernambuco, atlesta que éxamiuou o oieo dc ricino, da Fabrica deÓleos Vegetaes dos Srs. Fuerstenberg, Lemos & C c o achou em boas condições, emquan-lo a sua consistência, transparência, cheiro è gosto.Passo este por me ser pedido c o atlirino em fé do meu gráo.

Dr. Sá Pereira,Recontipço a assignatura supra p doj} fji.Recife, li) de Março de J.8D0.Em testemunho de verdade.—O tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

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B»l»etes com alegóricos infantis de 3..000 a 1*000 a dúzia.llendn Hespanhola, preta e de todas as cores, bordadas a vidrilhoBaleias de touus as qualidades a 240 e 500 réis.Amjuinhas de arame.Côllarinhos c punhos para senhoras.Benda de lã preta.Cazacos jerseys para senhora a 4*000 e 5*000.Mantilhas para senhora, creme e pretas, a 2*000, 3§000 e 6*000*Guarda pós para senhora, de todas as qualidades.Lindíssimo* cortes dc cachemira, ricamente bordados, de 50|000 e 60*000por 20*00_e 25*000.Idem d . cambraia branca e de cores» a 4*000, 6*000, 8*000 e 10*000.Pànnos de crochet para cadeiras a 800 é 1*000.Idem para sofá a 2*500 e 3*000*Completo sortimento de vidrilhos pretos para enfeites de vestidos.

Para acabar: um completo sortimento de pluno as e flores «uese vendem pela quarta parte do seujvalor

ARTIGOS DIVERSOS PARA HOMENSCamisas superiores de 5*000 por 3*000.Idem brancas e de cores com pequeno toque de mofo a 1*600 e 2*000Idem americanas, novo svsthetna.' Idem dc meia a 800 e 1$000,Idem de flanella a 2$000, 2*500 c 3*000.Meias para homem a 240 e 320 réis o par.-Lenços, imitação de seda, de 4*000 a 1*200.Gravatas de gorgurão de seda preta a 240 e 300.

ARTIGOS DIVERSOS PARA MENINOS E MENINASUndissimos vestuários a jersevs e ca?emira para meninos e meninasIdem de fustão branco bordados de 15$000 por 5. 000.Côllarinhos e golas para meninos e meninas.Cazacos jerseys para menina de 6$000 por 2*000 e 2*500.Meias brancas e de cure* para meninos de óoo por 240 c 300 róis o parCamizas para meninos a 2*000, 2*500 e 3$000.Colle|es para meninas, imitação de espartilhos, novo systema a 21500 e3*000 réis,

TAPETES E ESTEIRASEsteiras brancas e de quadros de 1$000 e 1$100 a yarda.Tapetes de coco a 1*000 covado.Idem nvelludado a 1$800, 2*000 e 2$500.

e 25*00Ót<lem 1>ai** sof«- de lodas as quaüdades a 12$000, 15*000, 18$00D, 20*000Álcatifas a 1*200, 1$300 e 1*400.

e vendem poiUra completo sortimento de tapetes de todos os tamanhos e muitos outros artiKOS a u_ipor metade de seu valor. • ,w

LOJA DAS ESTRELLAS56 — RUA DUQUE DE CAXIAS

Teiephone n. 21058