brasil rotário - fevereiro de 2009
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Edição nº 1.040 da revista Brasil Rotário. Fevereiro de 2009.TRANSCRIPT
R O T Á R I OBR SILAFevereiro 2009 ANO 84 Nº1040Fevereiro 2009 ANO 84 Nº1040
R O T Á R I OBR SILA
As experiências de um bolsista
brasileiro no Centro Rotary
de Estudos Internacionais
ENTREVISTA: “A malária é o grande mal da saúde no Brasil”
Jornadapela paz
1111111111
Capa: Foto Stock.XCNH
Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal
de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.
SEÇÕES
SumárioSumário04 Curtas
06 Prêmio Américo Matheus Florentino
07 Mensagem do presidenteDong Kurn Lee
08 COLUNA DO DIRETOR DO RIFevereiro, mês da Compreensão MundialThemístocles A. C. Pinho
11 Global OutlookEnfoque em alfabetização
19 Ecos de uma tragédiaLuiz Renato Dantas Coutinho
22 Coluna da ABTRFO DNA do rotarianoJosé Alfredo Pretoni
24 “Cabe a cada um de nósfazer a mudança acontecer”Nuno Virgílio Neto
28 Como salvar o mundoJoe Queenan
29 Como salvar antes quevire apenas lembrança...Diana Schoberg
31 Um país ameaçado por um mosquitoFernando Quintella
36 Tempo de novas responsabilidadesDora Sílvia Cunha Bueno
38 COLUNA DOS COORDENADORESREGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIAConstruindo pontes para um mundo melhorAldair de Queiroz Franco eAltimar Augusto Fernandes
39 COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIACriando boa vontadeJonathan Majiyagbe
O BOLSISTAbrasileiroWellingtonSales daRocha e oex-presidentedo RI BhichaiRattakul
2424242424
O ROTARY na luta contra oanalfabetismo: 15% da populaçãomundial não sabe ler nem escrever
3131313131
PARA OcientistaJoséMaria deSouza, amaláriaé omaiorproblema dasaúde públicano Brasil
10 Rotarianos que são notícia
40 Brasil Rotário online � Os 50 mais
41 Informe do RI aos rotarianos
42 Interact e Rotaract
44 Livros
46 Distritos em revista
56 Senhoras em ação
57 Novos Companheiros Paul Harris
63 Relax
64 Cartas e Recados � Saudades
2 FEVEREIRO DE 2009
ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil
GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2008-09CONSELHO DIRETOR2008-09
ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA
CURADORES DA FUNDAÇÃOROTÁRIA 2008-09
PRESIDENTEDong Kurn Lee
PRESIDENTE-ELEITOJohn Kenny
VICE-PRESIDENTEMonty J. Audenart
TESOURE IROBernard L. Rosen
DIRETORESThemístocles A. C. PinhoAshok M. MahajanCatherine Noyer-RiveauEric E.L. AdamsonJackson San-Lien HsiehJohn M. LawrenceJosé A. SepúlvedaKauhiko OzawaLars-Olof FrederikssonMichael Colasurdo Sr.Michael J. JohnsPaul A. NetzelPhilip J. SilversR. Gordon R. McInallyThomas A. Branum Sr.
SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa
CHAIRJonathan B. Majiyagbe
CHAIR-ELEITOGlenn E. Estess Sr.
VICE-CHAIRRon D. Burton
CURADORESCarl-Wilhelm StenhammarCarolyn E. JonesDavid D. MorganDoh BaeJohn F. GermJosé Antonio Salazar CruzK. R. RavindranLouis PiconiPeter BundgaardSakuji TanakaSamuel A. OkudzetoWilliam B. Boyd
SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa
DISTRITO 4310Paulo Firmino de OliveiraRotary Club de Botucatu, SP DISTRITO 4390Geraldo Pimentel de LimaRotary Club de Maceió-Leste, AL DISTRITO 4410Celso Gonçalves AlvesRotary Club de Cachoeiro de Itapemirim, ES DISTRITO 4420Sérgio LazzariniRotary Club de Santo André, SP DISTRITO 4430João Freire d’Avila NetoRotary Club de São Paulo-Alto da Mooca, SP DISTRITO 4440Domingos Aparecido MarquesRotary Club de Mirassol D’Oeste, MT
DISTRITO 4470Manoel Carlos Menezes ZaffalonRotary Club de Araçatuba-Leste, SP DISTRITO 4480Jair Pinto da SilvaRotary Club de São José do Rio Preto-Alvorada, SP DISTRITO 4490Eulália das Neves FerreiraRotary Club de São Luís-João Paulo, MA
DISTRITO 4500Eduardo Jorge Marinho de QueirozRotary Club de Recife-Brum, PE DISTRITO 4510Régis JorgeRotary Club de Presidente Venceslau, SP DISTRITO 4520Eduardo Luis de SouzaRotary Club de Acesita, MG
DISTRITO 4530Ronaldo Campos CarneiroRotary Club de Brasília-Sudoeste, DF
DISTRITO 4540Antônio Carlos MarchioriRotary Club de Jaboticabal, SP
DISTRITO 4550Paulo Roberto Dacach LeiteRotary Club da Bahia, BA DISTRITO 4560Murillo Affonso FerreiraRotary Club de Bom Sucesso, MG DISTRITO 4570José Roberto Lebeis PiresRotary Club de Campo Grande, RJ DISTRITO 4580Juan Alejandro Tumba-NoeRotary Club de Ponte Nova-Piranga, MG DISTRITO 4590Jesus Aldo BellãoRotary Club de Santa Cruz das Palmeiras, SP
DISTRITO 4600Antonio Sergio Ferri da SilvaRotary Club de Santa Branca, SP DISTRITO 4610Amilton Medeiros SilvaRotary Club de São Paulo-Lapa, SP DISTRITO 4620Valdimir FortiRotary Club de São Roque, SP
DISTRITO 4630Nivaldo Barbosa de LimaRotary Club de Maringá-Horto, PR DISTRITO 4640Stael Terezinha Sdroiewski UbaRotary Club de Toledo-Integração, PR DISTRITO 4650Valdir Celso FiedlerRotary Club de Penha, SC DISTRITO 4651Miriam Marta Wojcikiewicz CaldasRotary Club de Florianópolis-Leste, SC DISTRITO 4660Mario César Portinho ViannaRotary Club de Tupanciretã, RS
DISTRITO 4670Eliseu Gonçalves da SilvaRotary Club de Cachoeirinha, RS
DISTRITO 4680Tirone Lemos MichelinRotary Club de Porto Alegre-Beira Rio, RS DISTRITO 4700Jaime Antonio CamassolaRotary Club de São Marcos, RS DISTRITO 4710Pilar Álvares Gonzaga VieiraRotary Club de Londrina, PR DISTRITO 4720João Petrolitano Gonçalves de AssisRotary Club de Rio Branco, AC DISTRITO 4730Evaldo Artur HasselmannRotary Club de Ponta Grossa-Sul, PR
DISTRITO 4740Ulmerindo Fernandes de OliveiraRotary Club de Curitibanos, SC
DISTRITO 4750Marcio Pereira RibeiroRotary Club de Niterói-Norte, RJ DISTRITO 4760Javert Vivian SilvaRotary Club de Contagem-Cidade Industrial, MG
DISTRITO 4770Antonio José OliveiraRotary Club de Uberaba-Norte, MG
DISTRITO 4780Dóris Sá de Moraes VazRotary Club de Bagé-Pampa, RS
3BRASIL ROTÁRIO
Ano 84 Fevereiro, 2009 nº1040
Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário
CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425
Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria
Rio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601
Site: www.brasil-rotario.com.br ■■■■■ E-mail: [email protected]
CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 19 A e 20 )
Mário de Oliveira Antonino(Rec i f e -PE)
EDRI 1985-87Gerson Gonçalves(Londr ina -PR)
EDRI 1993-95José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)
EDRI 1995-97
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO 2007-09Diretoria ExecutivaPres identeCarlos Henrique de Carvalho FróesVice-Presidente de OperaçõesEdson Avellar da SilvaVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasJosé Maria Meneses dos SantosVice-Presidente dePlane jamento/Contro leJoper Padrão do Espírito SantoVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInst i tuc iona isCarlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente JurídicoJorge Bragança
MEMBROS EFETIVOSAntonio HallageCondorcet Pereira de RezendeEduardo Álvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHertz UdermanJosé Roberto Lebeis PiresJosé Ubiracy SilvaWilmar Garcia Barbosa
MEMBROS SUPLENTESAntônio VilardoBemvindo Augusto DiasDulce Grünewald Lopes de Oliveira
GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann
ASSESSORESAlberto de Freitas B. BittencourtAntônio Lomanto JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Eduardo de Barros PimentelEverton Jorge da LuzFernando Teixeira Reis de SouzaFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteIvo Arzua Pereira
José Augusto BezerraJosé Maria de SouzaTaketoshi HiguchiVicente Herculano da Silva
CONSELHO FISCALMembros EfetivosAntonio Celso de Castro Gonçalves (D.4580)Fúlvio Abrami Stagi (D.4600)Justiniano Conhasca (D.4750)Sup lentesCleofas Paes de Santiago (D.4570)Fausto de Oliveira Campos (D.4570)Nilson Moura (D.4570)
CONSELHO CONSULTIVODE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2008-09Representante :José Roberto Lebeis Pires (D.4570)Sup lentesGovernadores eleitos 2009-10
COMISSÃO EDITORIALEXECUTIVAPres idente:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros:Edson Avellar da SilvaJoper Padrão do Espírito SantoJosé Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoNuno Virgílio NetoSecretár io :Gilberto Geisselmann
CONSELHO EDITORIALCONSULTIVOPres idente:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros:Edson Avellar da SilvaFernando Antonio Quintella RibeiroJoper Padrão do Espírito SantoJosé Alves FortesJosé Ubiracy SilvaMário César CamargoSecretár io :Gilberto Geisselmann
Themístocles A.C. Pinho (Niterói-RJ)DRI 2007-09
Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)
EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Cur i t i ba -PR)
EDRI 2001-03
Luiz Coelho de Oliveira(L imei ra-SP)EDRI 2003-05
EXPEDIENTE
EDITOR: Carlos Henrique de Carvalho Fróes
JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. JP25583RJ
REDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio Neto
REDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, Maria
Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré.
DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira
IMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S/A
ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJ
CEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600
E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]
HOMEPAGE: www.brasil-rotario.com.br
*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.
LeiaLeia
Neste mês de fevereiro, o Rotary estácompletando 104 anos. Em nosso calen-dário, fevereiro também é o mês em que
somos convidados a fazer uma reflexão especialsobre a paz e a compreensão mundial. Isto, claro,não é uma coincidência. Sabemos que não fariasentido algum celebrar a vitoriosa idéia de PaulHarris sem lembrarmos também que todo o tra-balho dos rotarianos, através de seus clubes, dis-tritos e da Fundação Rotária, poderia ser resumi-do em um único objetivo: construir um mundomais pacífico.
E para que haja paz no mundo, é preciso pri-meiro que tenhamos igualdade e justiça entre oshomens. Igualdade para que toda mãe tenha aoportunidade de criar seus filhos em uma casadigna e com água limpa; justiça para que todas ascrianças tenham seus direitos básicos garantidose não morram aos milhares, todos os dias, por fal-ta de comida e de remédios simples. Em feverei-ro, o Rotary comemora e reflete porque sabe queessas são metas possíveis. Desejamos que os mui-tos anos que o Rotary ainda tem pela frente nospermitam testemunhar um mundo de mais paz etolerância.
Mas a cultura da paz também é algo que se en-sina e que se aprende na escola, como vêm pro-vando os Centros Rotary de Estudos Internacio-nais da Paz e Resolução de Conflitos, através dosquais a Fundação Rotária financia a formação depacificadores ao redor do mundo. No ano passa-do, pelo menos um deles foi brasileiro: o profes-sor mineiro Wellington Sales da Rocha, que estu-dou na Universidade de Chulalongkorn, naTailândia. Nesta edição, ele nos conta como foi essajornada.
Numa outra entrevista que destacamos estemês, o rotariano José Maria de Souza, considera-do um dos cientistas mais importantes do século20, fala sobre os problemas da saúde pública noBrasil (o maior deles ainda é a malária) e revelacomo milhares de migrantes brasileiros morrerampor causa de doenças tropicais entre as décadasde 1960 e 1980 durante a campanha oficial de ocu-pação da Amazônia.
Esta edição traz ainda uma reportagem sobre aparticipação dos rotarianos nas ações de recons-trução de Santa Catarina e do Norte do estado doRio, duas regiões atingidas por fortes chuvas nosúltimos meses, além do novo suplemento GlobalOutlook, dessa vez sobre os projetos do Rotary naárea da alfabetização.
Parabéns, leitor: a história dos 104 anos doRotary também é sua.
4 FEVEREIRO DE 2009
Curtas
Os participantes do IGE 2008-09 devem
enviar a documentação necessária à Fun-
dação Rotária pelo menos dois meses antes
da data de viagem.
O IGE é um programa de intercâmbio cul-
tural entre países patrocinado pela Funda-
ção Rotária. Os participantes ficam hospe-
dados nas casas das famílias anfitriãs, o que
permite que se conheça o dia a dia do país
visitado, e a Fundação Rotária providencia
a passagem aérea de ida e volta. Os rotaria-
nos dos países anfitriões fornecem refei-
ções, acomodações e viagens através do
distrito.
Os participantes se estabelecem em gru-
pos, havendo sempre um líder e outros quatro
membros. O líder é, necessariamente, um associ-
ado de um Rotary Club. Quanto aos membros, são
O relatório anual da Fundação Rotária está disponível para download no site do Rotary no seguinte link:
www.rotary.org/RIdocuments/en_pdf/187b_en08.pdf
O relatório dos programas humanitários, também em inglês, está disponível para download. Para isso, acesse:
www.rotary.org/RIdocuments/en_pdf/hg_annualreport.pdf
Mais um ponto foi marcado a favor da imagem
pública do Rotary. A empresa de
telecomunicações Brasil Telecom lançou 70 mil
cartões telefônicos que têm como tema o Rotary.
Além de exibirem o lema 2008-09, Realizemos
os Sonhos, eles trazem mensagens sobre a
importância do aleitamento materno para o
combate à mortalidade infantil, e estão sendo
distribuídos no Estado do Paraná. O lançamento
do novo modelo de cartão aconteceu durante a
festiva de 25 anos do RC de Curitiba-
Champagnat, PR (D.4730), em dezembro.
pessoas entre 25 e 40 anos que preencheram de-
terminados critérios profissionais, e foram sele-
cionados pela Comissão de IGE do distrito.
Cartões telefônicos divulgam o RotaryCartões telefônicos divulgam o Rotary
Documentação para o IGE
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail <[email protected]>
Relatórios da Fundação RotáriaRelatórios da Fundação Rotária
5BRASIL ROTÁRIO
Curtas
eus membros são internacio-
nalmente conhecidos como
Rotacyclists, porque além de ro-
tarianos são motociclistas. O
IFMR International Fellowship of
Motorcycling Rotarians (Associa-
ção Internacional dos Rotarianos
Motociclistas) surgiu em 1991 na
Austrália e EUA, e hoje está pre-
sente em diversos países.
Aqui, uma rápida conversa
com José Adilson Bonatto, presi-
dente do IRMR-AS, que engloba
toda a América do Sul. Bonatto é
companheiro do RC de Araras, SP
(D.4590), e as perguntas giraram
em torno dessa moderna união:
Rotary e motociclismo.
Você já era motociclista ou
tornou-se quando conheceu
o grupo?
Eu já era motociclista quando
ingressei no Rotary.
Como você conheceu o
Grupo de Companheirismo
de Motociclismo?
Logo que ingressei no Rotary,
recebi um plano de ação do meu
padrinho Garcia e lá descobri a
existência dos Grupos de Compa-
nheirismo. O responsável pelo
Rotacyclists no Brasil descobri
através da internet, e me associei.
Há reuniões periódicas?
Não há, pois os membros do
grupo são de locais muito distan-
tes, então nos comunicamos princi-
palmente pela internet.
Como vocês programam vi-
agens e passeios?
Geralmente os membros do gru-
po sugerem os roteiros e a partici-
pação na maioria das vezes é regio-
nal, devido à distância entre os
companheiros. Existem, porém,
encontros maiores: estaduais, na-
cionais e até internacionais. Em
outros países é comum os integran-
tes de Grupos de Companheirismo
irem às convenções e eventos do
Rotary com seus veículos (moto,
avião, barco).
Quando saem juntos, como
é a interação entre vocês e as
pessoas de cada clube, cada ci-
dade?
Os motociclistas já são muito
unidos e mesmo não se conhecen-
do trocam muitas informações
quando se encontram. Imaginem
então o que acontece quando são
também rotarianos.
Quais foram os lugares
mais interessantes pelos
quais vocês passaram?
Existem motociclistas que
viajam muito, enquanto outros
pouco saem com as motos por
falta de tempo. A maioria das ve-
zes são passeios próximos da re-
gião onde moram, mas alguns fa-
zem viagens incríveis conhecen-
do lugares distantes no Brasil e
nos países vizinhos.
Minha viagem mais interessan-
te foi para o Chuí, extremo sul do
país, acompanhado por um ami-
go. Foram 12 dias e cerca de
4.200 km rodados.
Para você, como é fazer
parte dos motociclistas? E o
que representa ser um rota-
riano?
Existe algo similar em ser mo-
tociclista e rotariano, pois am-
bos fazem amizades rapidamen-
te entre si, amizade esta despren-
dida de qualquer interesse. Sin-
to muito orgulho de ser um ro-
tariano e o lema do nosso Grupo
de Companheirismo é Servir se
divertindo.
Aconteceu em Manaus, de 23
a 27 de outubro do ano passado,
a 28ª Reunião Brasileira de Ofici-
ais do Intercâmbio de Jovens do
RI. O evento é realizado anual-
mente pela Associação Brasileira
dos Dirigentes de Intercâmbio de
Jovens (ABIJ), e torna-se sempre
a grande oportunidade de um de-
Quando o motociclismo e o Rotary se unem
bate sobre as questões que envolvem
o programa de intercâmbios do RI,
tanto em escala nacional quanto
mundial. Nessa última reunião com-
pareceram o governador do distrito
4500, Eduardo Queiroz, além de re-
presentantes do programa nos distri-
tos brasileiros e em mais 11 países.
Um dos pontos altos da conferên-
cia foi um prêmio dado ao EGD do
distrito 4470, Arnaldo dos Santos
Vieira, e a Arne Jensen, da Dina-
marca, pelos serviços prestados ao
intercâmbio nos últimos 20 anos.
Na assembléia da ABIJ, em 25 do
mesmo mês, foi eleita a nova direto-
ria, que tomou posse em janeiro
para um mandato de dois anos.
Reunião anual sobre o programa de intercâmbios
S
Para saber mais, rode pelosite <www.ifmr-sa.org>
Evento
6 FEVEREIRO DE 2009
Prêmio Américo Matheus Florentino
Fundação Nacional deApoio Gerencial (Funager),a Brasil Rotário e a As-
sociação Comercial do Rio de Janei-ro (ACRJ) prestaram reconheci-mento, pelo sexto ano consecuti-vo, às empresas que se destacarampor seus projetos sociais. O prêmiorecebeu o nome de um dos seusidealizadores, Américo MatheusFlorentino, morto no ano passado.A Associação de Rotarianos de SãoPaulo, a Eletrobrás e a FundaçãoItaú Social foram as entidades pre-miadas, em evento acontecido noauditório da Brasil Rotário, em17 de dezembro.
Para abrir a premiação estavao vice-presidente de Operaçõesda Cooperativa Editora BrasilRotário, Edson Avellar da Silva. Opresidente e editor da BrasilRotário, Carlos Henrique de Car-valho Fróes, entregou o primeiroprêmio ao EGD Carlos Jerônimo
Responsabilidade social premia
empresas pelo sexto ano consecutivo
Américo MatheusFlorentino nasceuem João Pessoa,em 1920. Morreuem 2008, no Rio deJaneiro, cidade emque chegou aosnove anos com os pais. Conta-dor, economista, administradore atuário, Florentino foi umprofissional de destaque emdiversas áreas. Professor daUFRJ e da UERJ, conviveu comRoberto Campos, Dias Leite,Octavio Gouvêa de Bulhões,tendo dado aulas para MarioHenrique Simonsen e ReisVelloso. Foi ainda presidentedo Sindicato dos Economistas,membro do Conselho Federalde Economistas, e criador daFunager. Era associado do RCdo Rio de Janeiro-Botafogo.
� O PRESI-DENTE CarlosFróes e o EGD
Carlos Gueiros,da FRSP
� FRANCISCO RIBEIRO, representante daEletrobrás, o governador José RobertoLebeis e o vice-presidente Edson Avellar
� JORGE LUIZ Lima, pelaItaú Social, e o economistaAlexis Cavichini
Foto
s: S
érg
io A
fonso
da Silva Gueiros, presiden-te do conselho superior daFundação de Rotarianos deSão Paulo (FRSP).
Gueiros, representando opresidente daquela institui-ção, o EGD Eduardo de Bar-ros Pimentel, lembrou queela desenvolve e estimulaprogramas educacionais emfavor da comunidade desde1946. A FRSP conta com asFaculdades Integradas RioBranco, que abarcam hojeum universo de 2.000 alu-nos, o Colégio Rio Branco,atendendo mais de 4.500 es-tudantes, a Escola para Cri-anças Surdas Rio Branco,que oferece atendimentogratuito a crianças e jovenssurdos de famílias de baixarenda desde 1977, e o Cen-tro Profissionalizante RioBranco (Cepro), que orientamais de 3.500 jovens.
“A fundação é a maiorobra do RI na área educacio-nal”, concluiu o EGD.
A seguir, o governador dodistrito 4570, José RobertoLebeis, fez a entrega do prê-mio ao representante daEletrobrás Francisco Ribei-ro Rego, que em nome do seupresidente, José AntonioMuniz Lopes, agradeceu,prometendo defender sem-pre iniciativas em prol da so-ciedade e do meio ambiente.
Por fim, o economista e ro-tariano Alexis Cavichini entregouo prêmio ao representante da Fun-dação Itaú Social Jorge Luiz Ro-drigues. Cavichini aproveitou omomento para fazer um breve re-lato da carreira de Américo Ma-
theus Florentino (ver quadro),seu professor universitário, e elo-giar a iniciativa de homenageá-lo.
Rodrigues, em seus agradeci-mentos, ressaltou o papel educacio-nal da Itaú Social no preparo dascrianças e adolescentes para um fu-turo melhor.
A
BR
CAROS COMPANHEIROS,
DONG KURN (D. K.) LEE
Presidente do Rotary International
Mensagem do
Presidente
Mensagem do
Presidente
NA REDE
Leia os pronunciamentos e
as notícias do presidente
do RI D. K. Lee
acessando o site
<www.rotary.org/jump/lee>
7BRASIL ROTÁRIO
resci numa pequena aldeia da Coreia do Sul, a mesma em que meusantepassados viveram ao longo de muitas gerações. Eu morava pertode muitos parentes, e nossas tradições familiares sempre foram muito
fortes. Naquela época, poucos coreanos tinham o costume de viajar ao exteri-or, e a influência ocidental sobre nosso país era pequena. Meu lar, meu idiomae minha cultura eram tudo que eu conhecia.
Aos 20 anos, tomei uma decisão que determinaria o restante de minha vida.Estimulado por meu pai, viajei para os EUA, país onde passei cerca de doisanos, estudando e aprendendo inglês na cidade de São Francisco, na Califórnia,onde também trabalhei em diversos lugares. Até hoje, sinto dificuldade emdescrever o impacto que esta experiência me causou. Tudo e todos eram dife-rentes do que eu conhecia até então. Eu, que estava acostumado a ver apenasrostos coreanos, vi em São Francisco pessoas de todas as partes do mundo.
Enquanto estive por lá, esforcei-me bastante no trabalho e no aprendizadodo inglês. Durante aquela experiência vivida fora de meu país, eu pude apren-der o que é ser alguém que não entende o que as outras pessoas estão falando,alguém que recebe ordens, mas não as dá. Aprendi que o mundo é muito maiorque a minha aldeia natal.
Ao retornar para o meu país, percebi que essas experiências vividas nosEUA haviam me transformado em outra pessoa. Quando voltei para o empregoque eu tinha nos negócios de meu pai, sabia como era trabalhar na base dapirâmide hierárquica de uma empresa – e este conhecimento afetou a maneiracomo passei a lidar com meus funcionários. Nos EUA, aprendi o que é o traba-lho físico diário, e isto colaborou para aumentar meu respeito em relação atodos os trabalhadores de todos os cargos.
De todas essas lições, acredito que a mais importante foi entender queexiste muito mais coisa no mundo além da minha experiência pessoal. Aprendique existem no mundo muitos países, com culturas e povos diferentes. Vique, por mais que pareçamos diferentes, somos iguais em nossa essência. Eaprendi que qualquer um, em qualquer lugar, às vezes precisa da ajuda deoutras pessoas.
Em fevereiro, o Rotary comemora o mês da Compreensão Mundial – tempode refletir sobre a importância da boa vontade e do entendimento entre ospovos para chegarmos à paz. Uma época de pararmos para avaliar comoestamos nos dedicando à quarta Avenida de Serviços do Rotary (a Avenida deServiços Internacionais), porque é através do serviço e do companheirismointernacional que daremos o melhor de nós mesmos para ajudar a construir umamanhã mais pacífico.
c
8 FEVEREIRO DE 2009
Coluna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do Rotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary International
Themístocles A. C. Pinho
Coluna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do Rotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary International
este mês, o Rotary nos
lembra de nosso com-
promisso com a paz, o
supremo objetivo dos
rotarianos. Embora a paz total
seja uma utopia, pois o homem
é beligerante por natureza, nós,
os rotarianos, não podemos es-
quecer este nosso compromisso
de trabalhar por uma paz dura-
doura.
Em épocas distantes, os povos
da Terra viviam isolados uns dos
outros, e especialmente os aci-
dentes geográficos (como mon-
tanhas, rios, florestas, desertos e
mares) eram barreiras naturais
para o seu relacionamento. Des-
ta maneira, as comunidades se
relacionavam muito pouco umas
com as outras, e o contato entre
elas era difícil. Mas mesmo assim
a paz não era tão fácil. As guerras
sempre existiram, inicialmente
entre tribos, depois de conquis-
tas, de cunho religioso ou por
causa de ambições incontrolá-
veis e desmedidas. Enfim: em seu
instinto próprio, o homem sem-
pre teve na guerra uma caracte-
rística pessoal. Na verdade, na
condição de um ser racional,
marca que deveria diferenciá-lo
dos demais seres vivos, no fundo
o homem ceifa vidas, recrudesce
a pobreza, atingindo, o que é
pior, muitos inocentes.
Nunca é demais lembrar que as
formigas, por exemplo, praticam
todas essas coisas por instinto, e
que o homem – com sua capaci-
dade de raciocínio – ainda não se
deu conta de que seus inimigos
não são seus semelhantes, mas
é que a luta pelo controle dos bens
materiais tomou proporções as-
sustadoras. O mundo transfor-
mou-se em uma imensa fogueira,
alimentada pelas paixões incon-
troláveis e pela ambição desme-
dida. Os conflitos entre as nações
e as guerras civis se alastram
como praga daninha, sem que os
homens consigam nada além de
pequenos e efêmeros momentos
de “relativa paz”, representada
aqui pela simples falta de guerra,
quando na verdade a paz há de
ser muito mais que isto – pois a
paz em que cremos há de ser mais
ampla e duradoura, na qual todos
os seres humanos possam viver
com dignidade e conforto, no ple-
no exercício de sua cidadania.
Mas, se neste mês enaltecemos
Fevereiro, mês da Compreensão Mundialsim a miséria, a fome, a ig-
norância, as doenças e
tantas outras desgraças e
males que infestam o
mundo. A partir da Revo-
lução Industrial, os pou-
cos recursos, particu-
larmente nas comunica-
ções, transformaram-se
completamente com o
surgimento do navio a va-
por, do telégrafo, das es-
tradas de ferro, do telefo-
ne, do rádio, da televisão,
do avião, do jato, da ener-
gia atômica, do computa-
dor, da internet e dessa
maravilha da comunica-
ção que é a telefonia celu-
lar, hoje tão popularizada.
Todos esses inventos tor-
naram os homens vizi-
nhos sem fronteiras.
No entanto, se o progresso tec-
nológico proporciona ao homem
o alargamento de seus horizontes,
fazendo-o conhecer uma vida de
mais conforto e facilidades, não é
menos verdade que não modificou
seu comportamento belicoso. Ao
contrário, o que vemos é o acirra-
mento dos conflitos com armas
cada vez mais potentes e o cons-
tante medo que cerca a humani-
dade, em face de uma nova e terrí-
vel forma de guerra, silenciosa e
sem fronteiras. Estamos falando
do terrorismo, que como o ar se
espalha e nos envolve a cada hora
e por todo o lugar, sem que possa-
mos sequer prever onde e quando
ocorrerá.
Sem querermos ser pessimistas
ou os arautos do apocalipse, o fato
Nstock.xchng
9BRASIL ROTÁRIO
a paz, vocês poderão perguntar:
por que falar tanto da guerra, se
somos uma organização forma-
da por voluntários que se dedi-
cam à paz? Por que não damos a
devida ênfase aos trabalhos e ini-
ciativas de milhares de homens e
mulheres que, por vocação, pro-
curam, ano após ano, semear
exemplos e praticar ações no
sentido de uma paz desejada e
duradoura?
Parceiros da ONUNuma rápida revisão históri-
ca, exemplos da atuação do Ro-
tary em favor da paz aparecem a
toda hora, destacando-se a par-
ticipação e verdadeira parceria
dos rotarianos com a Organiza-
ção das Nações Unidas (ONU)
desde o surgimento desta entida-
de. A ONU foi criada após a Se-
gunda Guerra Mundial, com ob-
jetivos que guardam uma identi-
dade muito semelhante com os
objetivos do Rotary. O Rotary e
a ONU advogam exclusivamente
o estabelecimento de uma socie-
dade justa, sem distinção de ideo-
logia ou de raças, com oportuni-
dades para todos.
Convicta de que a paz depen-
de de melhores condições de
vida, a ONU vem cumprindo seu
papel de controlar os ânimos
mais belicosos, evitando conse-
quências mais desastrosas, justa-
mente porque tem em seus prin-
cípios básicos a assistência soci-
al a todos os seres humanos. Des-
de que a ONU foi fundada, o Ro-
tary tem pontificado seu traba-
lho em prol da paz, ora partici-
pando diretamente de suas ações,
ora envolvendo-se no estudo de
soluções – e, especialmente, des-
de 1985, em parceria com a Or-
ganização Mundial da Saúde,
num combate sem tréguas para a
erradicação da paralisia infantil
em nosso planeta.
Estes são fatos mundialmente
reconhecidos e que, no dia 8 de
novembro de 2008, como ocor-
re todos os anos, foram comemo-
rados e reverenciados durante o
Dia do Rotary na ONU, evento rea-
lizado com a presença de mais de
1.500 participantes na sede das
Nações Unidas, em Nova York, e de
representantes dos países que fa-
zem parte da ONU, além de auto-
ridades mundiais dos mais varia-
dos setores e da liderança rotária
mundial.
Já fizemos tudo?Ainda dentro do destaque neces-
sário a que faz jus o Rotary, neste
ano, cujo segundo semestre já es-
tamos em plena execução, o presi-
dente D. K. Lee, através de seu lema
– Realizemos os Sonhos – também
pergunta: “Dentro da atualidade
do tema rotário deste ano, o que
têm feito os rotarianos, rotaria-
nas e toda a Família Rotária para
alcançarmos a paz tão desejada
por todos nós?” A menos de seis
meses do término deste ano ro-
tário, e mesmo que certamente
já tenhamos feito muito, esta é a
hora de nos perguntarmos: “Fi-
zemos tudo que podíamos? Cum-
primos com as nossas tarefas
como cidadãos e rotarianos?”
Companheiros e companhei-
ras: na oportunidade em que en-
fatizamos a paz e a compreensão
mundial, vale a pena fazermos
um simples (mas verdadeiro)
exame de consciência, pois o
Rotary e toda a humanidade de-
pendem de que cada um de nós
cumpra a sua parte neste mo-
mento em que vivemos, e onde o
ser humano deve ser o centro da
atenção de todos.
Embora de muitos já conhe-
cida, ao finalizarmos esta men-
sagem não é demais lembrarmos
uma passagem do autor Jean J.
C. Screiber, narrada em seu livro
“O Desafio Americano”, em que
ele relata:
“Estava ele escrevendo um
trabalho, quando sua filha de oito
anos insistia em conversar. Para
distrair a menina, pegou uma pu-
blicação do mapa-múndi que se
encontrava em sua mesa, rasgou-
a em vários pedaços e entregou-a
à filha, para que ela a reconstru-
ísse tal e qual um quebra-cabeças.
Achou que desta maneira a ocu-
paria por muito tempo. Surpre-
endentemente, a tarefa estava
concluída em poucos minutos.
‘Como conseguiu fazer isso tão de-
pressa?’, perguntou à filha. E ela
respondeu: ‘Notei que atrás do
mapa havia a figura de um ho-
mem. Reconstruindo o homem foi
fácil reconstruir o mundo.’”
Não seria esta uma grande li-
ção?
Desde que a ONU foi
fundada, o Rotary tem
pontificado seu
trabalho em prol da
paz, ora participando
diretamente de suas
ações, ora
envolvendo-se no
estudo de soluções
nos oferece caminhos para a busca
da paz. E o faz, de forma bastante
objetiva e clara, propondo-nos:
• O trabalho pela redução da
mortalidade infantil, com ênfa-
se especial às áreas de saúde e nu-
trição, dos recursos hídricos e da
alfabetização;
• Incentivando os Rotary Clubs
a praticar ações que façam a dife-
rença no mundo, seja mantendo e
ampliando seu quadro social, ou
através de uma boa e vibrante ad-
ministração.
A esta altura, nunca é demais a BR
10 FEVEREIRO DE 2009
Rotarianos que são notícia
O COMPANHEIRO OsvaldoPereira Rocha, ex-presidente doRC de São Luís-PraiaGrande, MA (D.4490), e atualpresidente da Comissão Distri-tal de Relações Públicas, foihomenageado como Personali-dade do Ano de 2008 pelojornal maranhense “O Imparci-al”. Na foto, Osvaldo (à direita)recebe o diploma do diretor deredação do jornal, RaimundoBorges.
O EGD do distrito4600, PlínioGuimarães Lage,recebeu a medalhada Ordem doMérito CulturalDom João VI dePortugal. Ahonraria foiconcedida emsolenidade na CâmaraMunicipal de Taubaté.
CÉLIO MOREIRA,presidente do RCde Belo Hori-zonte-Serra ,MG (D.4520),recebeu o GrandeColar do MéritoLegislativo daCâmara Municipal de BeloHorizonte. A comenda, criadahá cinco anos, é concedida porreconhecimento a iniciativasem prol do município.
A COMPA-NHEIRA VeraRegina deCarvalhoSilva, do RCdo Rio deJaneiro-Maracanã,RJ (D.4570),foi agraciadacom a
Medalha do Mérito DeputadoGeneral Euclides Figueiredo,grau de oficial da Cavalaria daSoberana Ordem da Legião dosCompanheiros do Bem.
VICTOR VENTIN,associado do RC daBahia, BA (D.4550),tornou-se presidente daFederação das Indústriasdaquele estado. Nafoto, ele aparece entre opresidente daquele clube,Agenor Martinelli Braga,e o governador dodistrito 4550, PauloDacach Leite.
O COMPANHEI-RO do RC deSão José doRio Pardo, SP(D.4590), Herme-negildo Bertocco,recebeu a Comen-da e MedalhaTiradentes, amaior honrariaconcedida pelaodontologiapaulista, e outor-gada pelo Conse-lho Regional deOdontologia de São Paulo.
GERALDO MATEUS Vicente,companheiro do RC de TerraRica, PR (D.4630), tomouposse como presidente daAssociação Comercial e Indus-trial daquele município.
A COMPANHEI-RA ClaudeteSulzbacher, ex-presidente doRC de SantaCruz do Sul,RS (D.4680), foihomenageadapelo jornal “OEco do Vale”, deBento Gonçalves, com o TroféuGuerreiro 2008, em reconheci-mento a sua atuação junto àcomunidade. Claudete é presiden-te da Associação de Amparo àTerceira Idade e da AssociaçãoCanta Santa Cruz, além deintegrante da Liga Feminina deCombate ao Câncer e do Conse-lho Municipal do Idoso, ambostambém em Santa Cruz do Sul.
LUÍS CAR-LOS CândidoMartinsSotero daSilva, associ-ado ao RCde Campi-nas-Sul, SP(D.4590) e desembargadorfederal do Trabalho, foinomeado presidente doTribunal Regional doTrabalho da 15ª Região,sediado em Campinas.
11BRASIL ROTÁRIO 11BRASIL ROTÁRIO
12 FEVEREIRO DE 200912 FEVEREIRO DE 2009
13BRASIL ROTÁRIO 13BRASIL ROTÁRIO
14 FEVEREIRO DE 200914 FEVEREIRO DE 2009
15BRASIL ROTÁRIO 15BRASIL ROTÁRIO
16 FEVEREIRO DE 200916 FEVEREIRO DE 2009
17BRASIL ROTÁRIO 17BRASIL ROTÁRIO
18 FEVEREIRO DE 200918 FEVEREIRO DE 2009
19BRASIL ROTÁRIO
Governadoresdistritais falamsobre SantaCatarina e oNorte do Rio deJaneiro após asenchentes
ntre os dias 22 e 23 denovembro, Blumenaurecebeu uma quantida-
de de chuva equivalente à mé-dia de todo aquele mês. Come-çou assim a tragédia das inun-dações do Vale do Itajaí, emSanta Catarina, e voltaram àmemória de muitos, mesmo en-tre aqueles que eram criançasna época, as cenas das enchen-tes de 1983, que deixaram 198mil desabrigados.
Porém, em número de mor-tos, a tragédia do final de 2008superou as anteriores: jornaisnoticiavam 135 vítimas fataisaté o início de janeiro. Enquan-to isso, a imprensa tambéminformava que as doações ba-tiam recordes. A Defesa Civilhavia recebido 4.300 tonela-
das de alimentos, 1.000 tone-ladas de roupas, 2,5 milhões delitros de água e mais de R$ 26milhões em dinheiro.
O Brasil acabou se revelan-do o país da solidariedade di-ante de uma catástrofe queadquiriu relevo internacional.E o Rotary respondeu à altu-ra, como costuma acontecerem situações como essa.
Na edição passada, a Bra-
sil Rotário mostrou a açãoimediata dos companheirosrotarianos, tendo à frente ogovernador do distrito 4650,Valdir Celso Fiedler, e a go-vernadora do distrito 4651,Miriam Wojcikiewicz Caldas.Agora voltamos a eles parasaber, um mês depois, comoestá a situação atual.
Ecos de uma tragédiaEcos de uma tragédia
Em cima do fato○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Luiz Renato Dantas Coutinho*
E
PARA O geólogo JuarezAlmond, as enchentes de 2008foram a maior catástrofegeoclimática do Brasil
20 FEVEREIRO DE 2009
SOLIDARIEDADE ROTÁRIA
Ainda sem dispor de dados finais sobre doações mate-
riais e financeiras, já que várias foram as entidades cap-
tadoras de donativos – Defesa Civil, associações comu-
nitárias, ONGs –, Fiedler informa que as doações admi-
nistradas pelo Rotary totalizaram algumas centenas de
toneladas vindas dos mais variados recantos do país.
Aproximadamente R$ 200 mil em recursos financei-
ros foram recebidos em nome do RI, em conta especi-
almente aberta para tal fim, e administrada pela gover-
nadoria do distrito 4650.
Rotarianos, rotaractianos, interactianos, rotakidia-
nos e membros de outras organizações – maçonaria,
Lions, ONGs diversas – foram solidários:
“Neste quesito não podemos deixar de ratificar o
nosso agradecimento pela solidariedade jamais vista
em acidentes desta natureza”, enfatiza Fiedler.
O distrito 4650 encomendou junto ao geólogo Jua-
res Almond, experiente profissional da área, um diag-
nóstico da “maior tragédia geoclimática brasileira”,
como o próprio autor definiu. Este trabalho, desenvol-
vido sem custo algum, serviu para avaliar a amplitude
do desastre, e para orientar os municípios atingidos.
No período de 12 a 18 de janeiro, através de mobili-
zação conjunta de vários clubes, do distrito em si, da
Associação Brasileira de EMDR (Eye Movement Des-
sensitizacion and Reprocessing) e do Serviço Social da
Indústria (Sesi), ocorreu uma ação humanitária nas áre-
as mais atingidas pela catástrofe: os municípios de Blu-
menau, Gaspar, Ilhota, Luiz Alves e Itajaí.
Apesar de todas as mobilizações até aqui, mais pre-
cisa ser feito, e o governador faz um apelo:
“Novas ações poderão ser empreendidas visando
beneficiar os flagelados ainda existentes. Há uma forte
expectativa de nossa parte de que ajuda internacio-
nal vinda de companheiros rotarianos ocorra neste
início de ano. Estamos mantendo nossa conta bancá-
ria especial aberta e todos os recursos serão canali-
zados para ela.”
O DISTRITO 4651Miriam foi outra protagonista à frente de diversas
demonstrações de solidariedade. A governadora faz
um balanço:
“Os clubes rotários das regiões atingidas tiveram uma
efetiva participação desde o primeiro momento, quer
seja no atendimento das pessoas necessitadas, quer na
distribuição de água, alimentos, roupas, utensílios, mó-
veis e colchões.”
E acrescenta:
“Os clubes, por meio de seus profissionais, continua-
rão trabalhando em prol de suas comunidades em par-
ceria com diversas instituições. Realmente, as doações
suplantaram nossas expectativas, tanto no tocante ao
apoio dos companheiros do nosso distrito como no apoio
que tivemos de todos os outros distritos brasileiros. Ti-
vemos doações de Minas, São Paulo, Paraná, Rio Grande
do Sul, todas através de clubes e distritos. Realmente,
ser rotariano faz a diferença.”
“Novas ações poderão ser
empreendidas visando
beneficiar os flagelados
ainda existentes.”
ATRAVÉS DE mobilização conjuntaocorreu uma ação humanitárianas áreas mais atingidas
21BRASIL ROTÁRIO
Como vocêpode ajudar� Você pode colaborar fazen-do doações de qualquer valornas contas bancáriasdisponibilizadas para essefim pelos distritos 4650 e4651– e tendo a certeza de
“Socorro, apelam cerca de 60 mil seres humanos desalojados de
suas casas, afastados de suas plantações e atividades agropastoris.
Os rios que dão vida às lavouras, animais e pessoas são os mesmos
que os expulsaram para as regiões mais altas.
Em nosso distrito, ocorreram três inundações, uma na antivéspera
do Natal, a segunda na virada do ano e a última em 6 de janeiro.
No período mais crítico, ficamos impossibilitados de retornar a
Campos, pois o rio Ururahy estava inundando a BR–116 e a ponte.
Os clubes rotários baseados em Campos, Itaperuna, São Francisco de
Itabapoana, Itaocara, Bom Jesus de Itabapoana, Pádua e Conceição de
Macabu já nada podem fazer a não ser pedir socorro. Os rotarianos do
distrito, amigos e companheiros têm atendido na medida do possível.
Os desabrigados pedem leite, mas não em pó, pois não há água potá-
vel para diluí-lo. Ligaram-nos rotarianos de Porciúncula solicitando
material de higiene, alimentos, roupas e água potável.
Visitamos creches em que crianças pediam mais banana, e a coor-
denação falava que não podia dar, pois faltaria para o jantar.
Em outra cidade, foram lidas na reunião plenária algumas cartas
escritas pelas crianças. Chamou-nos a atenção aquela que pedia uma
maçã, pois a criança nunca havia comido uma inteira.
Compare essas ocorrências com seu modo de vida e como você vê
o desenrolar dos fatos. Compare com o que é desperdiçado e veja que
temos muito a agradecer. Já se imaginou sem renda, sem comida,
sem roupa, sem casa?
Mas, amanhã será outro dia, rotarianos fluminenses. Haveremos de
lembrar que fazemos a diferença, realizando os sonhos.”
* O autor é jornalista da Brasil Rotário.
O Norte do Rio de Janeiro
Carta de socorro aos rotarianosEm dezembro, o Norte flumi-
nense também sofreu com a fúria
das águas, embora a região tenha
recebido pouco espaço na mídia.
O nível dos rios Carangola, Muri-
aé, Pomba, Itabapoana e Paraíba
subiu e diversos municípios en-
traram em estado de emergência.
Abaixo, o depoimento, em for-
ma de carta, de Marcio Pereira Ri-
beiro, governador do distrito
4750, área que compreende o
Norte e Nordeste do Estado do Rio
de Janeiro:
que esses recursos serãointeiramente aplicados embenefício das vítimas daschuvas.
Distrito 4650
Associação de Rotary Clubsdo Distrito 4650do Rotary InternationalBanco do Brasil (001)
Agência: 095-7Conta corrente: 18309-1CNPJ: 06354308/0001-11
Distrito 4651
RC de Itajaí-Porta do ValeBanco do Brasil (001)Agência: 0305-0Conta corrente: 6815-2CNPJ: 76704576/0001-00
Degradaçãoambientalfavoreceu tragédia
A sétima Pesquisa de In-formações Municipais (Mu-nic), divulgada em 12 de de-zembro do ano passado peloIBGE, revela que 90,6% dascidades brasileiras sofreramdanos ambientais. E mesmodispondo de serviços respon-sáveis pela área do meio am-biente, apenas 18,7% dosmunicípios conseguem fisca-lizar a degradação de rios ematas.
A geografia de Santa Ca-tarina contribui para os ris-cos das fortes chuvas, poréma situação foi agravada pelofator humano. Blumenau ti-nha 157 mil habitantes em1980; hoje conta com 290mil. A região sofreu uma ex-plosão demográfica. Maisgrave: segundo levantamen-to do Instituto de PesquisasEspaciais (Inpe), Santa Cata-rina foi o estado campeão dederrubadas da Mata Atlânti-ca. No Vale do Rio Itajaí, umdos epicentros da tragédia, asflorestas naturais poderiamter contido, em parte, a forçadas águas e diminuído a pro-porção dos desastres. BR
22 FEVEREIRO DE 2009
José Alfredo Pretoni*
ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation
s postulados que procu-
raremos enunciar na co-
luna deste mês poderão
decifrar as diferenças entre os
bons e os excelentes rotarianos.
Acredito que os postulados aqui
comentados podem ser aplica-
dos em diversas áreas das nos-
sas vidas.
Um excelente profissional não
é um líder, mas um líder que
aprendeu; não é um gestor pron-
to, mas um gestor construído. Da
mesma forma, o DNA de um exce-
lente rotariano é esculpido no ter-
reno da educação rotária, elabo-
rado nos solos dos conflitos, for-
jado no calor dos desafios e escul-
pido no terreno das fragilidades
humanas, onde o Servir tem um
significado extraordinário.
No passado, ser um bom pro-
fissional ou rotariano, não impor-
tando qual fosse a origem, era su-
ficiente para se ter segurança, ob-
ter regalias, atingir metas. Hoje,
com a globalização, as transfor-
mações são tão rápidas e agressi-
vas que não basta ser bom: é ne-
cessário atingir a excelência, in-
clusive para se ter saúde psíqui-
ca. No passado, uma grande em-
presa ou instituição demorava ge-
no faz coisas que superam suas
obrigações voluntárias. Um bom
rotariano respeita o programa.
Um excelente rotariano abre as
janelas de sua mente e ultrapas-
sa suas fronteiras. Um bom ro-
tariano descobre o óbvio; um
excelente deixa fluir o raciocí-
nio e descobre o novo. Se um
bom rotariano prefere a segu-
rança dos terrenos conhecidos,
um excelente prefere a insegu-
rança dos terrenos inexplora-
dos. O que move um excelente
rotariano a ser diferente não é a
vontade de estar acima dos seus
companheiros, mas seu desejo
inabalável de contribuir e de ser-
vir de maneira altruísta. Um
bom rotariano às vezes passa
despercebido, mas um excelen-
te rotariano (por mais simples
que seja o seu trabalho) jamais
deixará de ser notado, pois ele
encanta, envolve e influencia.
� SEGUNDO: Bons rotarianos
corrigem erros, enquanto exce-
lentes rotarianos os previnem. Os
novos tempos exigem uma lide-
rança especializada em prevenir
crises, e não em corrigi-las. Bons
rotarianos fazem o que podem
rações para desaparecer. Hoje, isto
pode acontecer em horas. Bons pro-
fissionais ou rotarianos são atrope-
lados num mercado de trabalho ou
de serviço altamente competitivo;
só os excelentes sobrevivem.
DiferençasMas o que é ser um excelente ro-
tariano? E quais são as diferenças
entre um bom e um excelente rota-
riano? Estas são duas grandes teses.
Um excelente rotariano decifra os
caminhos do Servir e desenvolve
pelo menos cinco marcantes postu-
lados multifocais. Ele não é o que
mais trabalha; é o que mais pensa.
Não é o previsível, mas o que sur-
preende. Não é o que repete com-
portamentos, mas aquele que se
reinventa. Não é o que engessa a
mente, mas o que liberta a imagina-
ção. Eis, pois, os cinco postulados:
� PRIMEIRO: Bons rotarianos
fazem tudo aquilo que lhes pedem,
enquanto excelentes rotarianos
surpreendem, fazendo além do que
lhes solicitam. Um bom rotariano
é correto, ético, responsável, mas
não se doa, não se entrega, não faz
nada além do que está comprome-
tido a fazer. Um excelente rotaria-
O DNA do rotarianoO DNA do rotariano
O
stock.xchng
23BRASIL ROTÁRIO
* O autor é EDRI e presidente daABTRF – Associação Brasileira daThe Rotary Foundation.
para reparar um acidente, apagar
um incêndio ou eliminar uma cri-
se, enquanto os excelentes rota-
rianos previnem-se para evitar
que eles aconteçam. Corrigir er-
ros gera aplausos públicos; pre-
veni-los nem sempre gera gla-
mour social, mas produz um re-
conhecimento insubstituível e
anônimo: o da própria consciên-
cia rotária.
� TERCEIRO: Bons rotarianos
executam solicitações, enquanto
excelentes rotarianos pensam no
Rotary e em sua preservação.
Bons rotarianos desejam primei-
ro ser gestores dos seus clubes,
enquanto os excelentes almejam
ser primeiro os gestores de sua
mente. Eles sabem que ninguém
pode ser um grande líder no am-
biente rotário se não for primei-
ro um grande líder no ambiente
psíquico. Os que seguem apenas
as solicitações só enxergam a cri-
se depois de instalada, mas os que
pensam pela instituição perce-
bem seus sinais sutis antes que ela
surja. Bons rotarianos pensam
que pensam, mas no fundo eles
repetem as ideias, enquanto os
excelentes constroem ideias. Os
bons rotarianos são aqueles que
fazem propaganda das suas
obras, enquanto os excelentes es-
peram que os outros as reconhe-
çam. Flexibilidade, autocrítica,
gestão psíquica, feeling para se
antecipar aos problemas são ha-
bilidades fundamentais para
quem quer atingir a excelência
rotária. As crises começam a ser
concebidas no auge do sucesso.
A gestação dos fracassos inicia-
se sob os aplausos do pódio.
� QUARTO: Bons rotarianos
muitas vezes são individualistas,
enquanto os excelentes traba-
lham em equipe, lutam pelo cé-
rebro do time. Bons rotarianos vi-
vem ilhados, valorizam a força do
indivíduo, lutam muitas vezes pelo
estrelismo, enquanto os excelentes
interagem, valorizam o grupo e lu-
tam pelo sucesso da equipe. Rota-
rianos excepcionais sabem que tra-
balhar em equipe é mais do que es-
tar junto, do que se sentar na com-
panhia do outro. Trabalhar em
equipe é cruzar mentes, deixar fluir
o pensamento, construir uma mesa
de ideias, traçar objetivos, definir
focos. Bons rotarianos são muitas
vezes ingênuos, desconhecendo as
armadilhas da mente de seus com-
panheiros, enquanto os excelentes
têm consciência de que todos os
membros da equipe, inclusive ele,
possuem fantasmas do ego, das vai-
dades, dos paradigmas rígidos, da
hipersensibilidade, do ciúme e da
necessidade neurótica de fazer pre-
valecer suas próprias ideias. O ex-
celente rotariano também sabe que,
por mais democrático que sejamos,
todos nós temos um pequeno dita-
dor em nosso inconsciente, até
quando hasteamos a bandeira da
humildade.
� QUINTO: Bons rotarianos
usam o poder das pressões, en-
quanto os excelentes usam o poder
do elogio merecido. Bons rotaria-
nos são aptos para cobrar, pressio-
nar e criticar, enquanto os excelen-
tes são aptos para encorajar, esti-
mular e apostar no seu time. O im-
portante é entender que se está tra-
tando com seres humanos. Não há
necessidade de se estar sempre
certo ou de ser o centro das aten-
ções. Rotarianos excepcionais
conhecem o funcionamento da
mente e sabem que o que deter-
mina o impacto de suas palavras
não é o tom da voz, mas a imagem
que construíram no inconsciente
coletivo das pessoas. Se a imagem
é excelente, pequenas palavras
bastam. Se a imagem for ruim,
gritos não serão suficientes. Os
excelentes sabem que o poder do
elogio merecido é muito mais efi-
ciente do que qualquer outro po-
der de motivação. Têm plena
consciência de que, tanto para
corrigir seus liderados como para
motivá-los, em primeiro lugar
deve-se conquistar o território da
emoção, e depois o da razão. Eles
sabem que seus companheiros
não são seus servos, mas parcei-
ros igualmente importantes – e
por isso é preciso encantá-los,
dar-lhes uma ducha de carinho e
de carisma em todos os setores
em que trabalham e servem. O su-
cesso será inevitável.
Um pedidoEsperamos ter expressado hu-
mildemente o que pensamos de
todos nós, rotarianos. Porque não
há maus rotarianos, mas apenas
bons e excelentes rotarianos.
Peço a todos os leitores que me
deram a honra de compartilhar
esses pensamentos que, se con-
cordarem, pensem seriamente na
existência da Associação Brasilei-
ra da The Rotary Foundation e no
que ela poderá fazer pelo rotaris-
mo brasileiro para superarmos a
crise econômica mundial, que já
chegou até nós, sem que deixe-
mos de atender as necessidades
do nosso povo.
Bons rotarianos são
aptos para cobrar,
pressionar e criticar,
enquanto os
excelentes são aptos
para encorajar,
estimular e apostar
no seu time
BR
Entrevista
24 FEVEREIRO DE 2009
BRASIL ROTÁRIO: Comovocê tomou conhecimentodo programa de bolsas de es-tudo pela paz?
WELLINGTON SALES DAROCHA: Em fevereiro de 2007,
eu tive o privilégio de ser selecio-
nado para participar de um Inter-
câmbio de Grupos de Estudos na
Austrália, onde pude conhecer as
fantásticas missões da Fundação
Rotária. Vi de perto os esforços fei-
tos pelos rotarianos no propósito
de espalhar esperança, salvar vi-
das, promover a educação e a paz.
Devido a essa experiência, eu pude
estar muito próximo do Rotary e
aprendi um pouco da filosofia des-
sa organização, que tem como mis-
são o desenvolvimento da huma-
“Cabe a cada um de nósfazer a mudança acontecer”No mês em que nossa organização completa 104 anos e nos convida a fazer
uma reflexão especial sobre a compreensão mundial, ex-bolsista brasileiro do
Centro Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos fala
de sua experiência neste programa e de como a rede de pacificadores formada
pelo Rotary pode ajudar a construirmos um mundo sem guerras.
professor universitário
mineiro e tradutor
Wellington Sales da
Rocha, de 36 anos, é daqueles
que acreditam que a paz é uma
coisa que a gente pode apren-
der em sala de aula. E olha que
ele diz isso com a experiência
de aluno: no ano passado, We-
llington passou três meses na
Tailândia como bolsista do Cen-
tro Rotary de Estudos Interna-
cionais da Paz e Resolução de
Conflitos da Universidade de
Chulalongkorn, em Bancoc,
um dos sete patrocinados pela
Fundação Rotária em todo o
mundo. De lá, Wellington trou-
xe um diploma de pós-gradua-
ção, a responsabilidade de ser um
dos novos pacificadores forma-
dos pelo Rotary e a certeza de
que tudo que ele aprendeu na
Tailândia precisa ser comparti-
lhado com outras pessoas aqui
no Brasil. Atualmente, Welling-
ton está desenvolvendo um pro-
jeto para incluir aulas de estu-
dos sobre paz e resolução de con-
flitos nas escolas de Além Paraí-
ba, cidade onde vive, e na facul-
dade onde trabalha. “Cada indi-
víduo precisa ter consciência do
seu papel no processo de paz
mundial e perceber que não há
paz no mundo se não há paz em
nós mesmos, nos pequenos gru-
pos”, diz ele nesta entrevista.
Sérgio Afonso
Nuno Virgílio Neto*
O
Entrevista
25BRASIL ROTÁRIO
para transformação de conflitos, e
construção de uma paz sustentá-
vel. Recebemos uma enorme vari-
edade de ferramentas teóricas por
meio de uma ainda maior diversi-
dade de peritos no assunto.
Como é a dinâmica do curso?
Durante esses três meses, o gru-
po fez três estudos de campo, cada
um com a duração de uma semana.
Tivemos a oportunidade de abordar
na prática todo o conhecimento te-
órico absorvido nos módulos. Nos-
sa primeira viagem foi para o norte
da Tailândia, onde estudamos os
conflitos entre as fronteiras na sub-
região do grande rio Mekong, que
corta a China, Laos, Tailândia, Cam-
boja e Vietnã.
Já durante a viagem ao Cambo-
ja foram examinadas questões de
reconciliação pós-conflito. O ter-
ceiro estudo de campo foi em um
centro de reabilitação e tratamen-
to de pacientes soropositivos ad-
ministrado por Father Giovanni,
um padre italiano que é ex-bolsis-
ta dos Centros Rotary e que nos
ajudou a entender a situação do
HIV/Aids na Tailândia.
Além de nos oferecerem a opor-
tunidade de crescimento intelectu-
al, todos os três estudos de campo
foram jornadas de uma profunda ex-
periência emocional e pessoal para
muitos de nós. Pudemos interagir
com pessoas e conflitos reais, em
vez de somente conversar e falar
sobre eles.
O que mais o marcou no
convívio com os outros alu-
nos?
Bem, aprendi sobre os con-
flitos nas vilas, cidades e nos pa-
íses de vários dos participantes,
o que eu considero um luxo, já
que sempre tendemos a priori-
zar nossos próprios problemas
e raramente nos aventuramos a
estudar outras regiões mais pro-
fundamente. Convivi com par-
ticipantes africanos, por exem-
plo, que precisaram deixar suas
casas por causa dos conflitos.
Uma aluna de Serra Leoa viu sua
mãe ser assassinada pelas milí-
cias. Por tudo isso, o valor des-
se convívio foi a oportunidade
de ganhar, em primeira mão, a
experiência de aplicar as várias
ferramentas teóricas aprendi-
das no curso em contextos es-
�
nidade, a preservação do planeta e
a união entre os povos.
Eu assumo que, depois de parti-
cipar de uma Conferência Distrital
na cidade australiana de Launces-
ton, onde eu tomei conhecimento
dos Centros Rotary, fiquei profun-
damente envolvido com a boa von-
tade e com o desejo de ajudar as
pessoas, algo que é comum entre
os rotarianos. Como tradutor, pro-
fessor e cidadão preocupado com
a paz mundial, decidi me inscrever
no programa.
E como foi o processo de
seleção?
Passamos por um processo ex-
tremamente competitivo, que re-
quer pelo menos cinco anos de
experiência profissional e leva
em consideração nosso nível aca-
dêmico, determinação e lideran-
ça. Além disso, o domínio da lín-
gua inglesa é fundamental, já que
o programa conta com experien-
tes mestres e doutores que vêm
de instituições e organizações de
diferentes partes do mundo. São
líderes no campo de promoção da
paz, que ensinam tópicos que vão
de conceitos e valores a respeito
da paz a diagnósticos, análises e
habilidades em resolução de con-
flitos, abordagem e estratégias
WELLINGTON E outros bolsis-tas do programa em fototirada no campus da universi-dade, em frente ao monumentodo rei Chulalongkorn, que dánome à instituição
AO FUNDO, o brasileiro emsala de aula durante aapresentação de um trabalho
ESTUDO DE campo realizadoàs margens do rio Mekong, quefica no norte da Tailândia, nafronteira com o Laos.Wellington explica: “Os mora-dores dessa vila, acostumadosa viver da pesca e da agricultu-ra, estão impossibilitados dese manter em suas atividadespor causa da construção debarragens feitas pelos chine-ses, que – baixando o nível dorio – prejudicam a pesca e airrigação”
Entrevista
26 FEVEREIRO DE 2009
pecíficos, além de estar cada vez
mais certo de que o conflito pre-
cisa ser evitado.
Quando penso no relaciona-
mento entre os 18 bolsistas de 13
diferentes países que participaram
comigo do curso em Chulalong-
korn, concluo que unir pessoas de
formação profissional e cultural
diversas durante um extenso perí-
odo de tempo é, na verdade, a
chance de constatar o quão difícil
é a pratica da tolerância e do res-
peito pela diversidade e pelo mul-
ticulturalismo. Na verdade, essa
experiência na Tailândia foi tam-
bém um estudo prático que me le-
vou a observar que a paz está dire-
tamente ligada aos relacionamen-
tos, e que para atingirmos a paz
mundial é preciso começarmos
pela paz interior.
O que diferencia esse cur-
so rápido na Tailândia, feito
em três meses, dos formatos
de longa duração, de dois
anos, adotados nos demais
Centros Rotary?
O Centro Rotary de Estudos In-
ternacionais da Paz e Resolução de
Conflitos da Universidade de Chu-
lalongkorn é o mais novo dos sete
Centros Rotary patrocinados pela
Fundação Rotária em todo o mun-
do. Desde o início de 2006, essa
unidade do programa na Tailândia
já capacitou cinco turmas, forma-
das por bolsistas de diferentes par-
tes do mundo. Em junho do ano
passado, a unidade tailandesa deixou
de ser um programa-piloto e tornou-
se definitivo.
O conceito inicial desse curso de
pós-graduação com três meses de
duração veio do ex-presidente do RI
Bhichai Rattakul e levou quase três
anos para se materializar. Segundo
Bhichai, o programa de mestrado,
iniciado no ano de 2001 em sete di-
ferentes universidades, era (e ainda
é) voltado para acadêmicos recém-
graduados. A ideia do programa em
Bancoc é estabelecer um curso que
preencha as necessidades de profis-
sionais de diferentes segmentos que
estejam envolvidos, ou interessados,
em fazer parte do processo de pro-
moção da paz mundial.
Na sua opinião, qual a im-
portância desse projeto para
os esforços globais de promo-
ção da paz?
Através da interação entre as-
pectos teóricos e práticos, foi de-
senvolvido em nós, bolsistas (e ago-
ra pacificadores), o desejo de admi-
nistrar a realidade presente com o
propósito de fazer um mundo me-
lhor, já que afinal esta é a proposta
da Fundação Rotária. Entendo que
o mais importante do programa é a
criação de uma rede de pacificado-
res pelo mundo – que unidos, em-
bora distantes, cumprirão seus pa-
péis na promoção da paz.
E como você, pessoalmen-
te, pretende empregar essa
capacitação?
Hoje, faço uma análise otimis-
ta de tudo que vivi e acredito que
muitos de nós, ex-bolsistas, in-
cluirão aspectos desse curso em
suas aulas e palestras, enquanto
outros desenvolverão novos cur-
sos, e outros ainda começarão
projetos como o que pretendo,
que visa o ensino da paz e da reso-
lução de conflitos aos jovens. Cada
indivíduo precisa ter consciência
do seu papel no processo de paz
mundial e perceber que não há paz
no mundo se não há paz em nós
mesmos, nos pequenos grupos.
Estou trabalhando num projeto
FOTO TIRADA em uma vila datribo Lahu, que fica nasmontanhas ao norte daTailândia. Foi mais um estudode campo, já que os moradoresdessa tribo não sãoconsiderados cidadãostailandeses, e por isso não têmdireito de ir à escola, nemfalam tailandês, não podendoassim lutar por melhorescondições de vida
OUTRO ESTUDO de campo,dessa vez em um centro derecuperação e tratamento depacientes soropositivos emRayong, perto de Bancoc. “Naverdade, esse prédio estásituado a uns 5 km do Centro, eé onde os adolescentes de 13 a19 anos moram, supervisionadospor um adulto”, conta obrasileiro. “Eles mesmos são osresponsáveis por seusmedicamentos, mantêm umabanda de música e estudam emescolas regulares”
CRIANÇAATENDIDApor outroprojetohumanitárioem Rayong
Entrevista
27BRASIL ROTÁRIO
chamado Festival de Paz, uma se-
mana de ações pela paz que será
realizada nas escolas, envolvendo
diversas atividades dentro de di-
ferentes disciplinas.
Além disso, junto a participan-
tes de outros países, estamos tra-
balhando no propósito de imple-
mentar o estudo da paz e dos con-
flitos nas escolas. Buscamos ver
nossos alunos sendo preparados
para trabalhar em sala de aula, na
família e na sociedade como medi-
adores, evitando assim o conflito
e, consequentemente, promoven-
do a paz.
Você acha que a participa-
ção de bolsistas brasileiros no
programa ainda é pequena, se
considerarmos que o Brasil
está entre os países onde o Ro-
tary é mais forte?
Não tenho dúvidas de que po-
deríamos ter muito mais partici-
pantes no programa. Sou o tercei-
ro brasileiro selecionado para es-
tudar no Centro Rotary de Bancoc.
No ano passado, antes de mim,
também estiveram por lá Mariân-
gela de Abreu Lima e Valdir Pavão.
Ou seja: desde o início do progra-
ma na Universidade de Chulalong-
korn, o ano passado foi o primeiro
em que os brasileiros envolveram-
se com o programa.
E como não há um limite de nú-
mero de candidatos enviados pelos
distritos, então o que falta é divul-
gação. Pensando nisso, meu proje-
to de conclusão de curso (uma apre-
sentação que fazemos ao final dos
três meses de curso para rotarianos,
embaixadores e convidados) foi um
vídeo sobre o programa. Por meio
dele, pretendo que as pessoas co-
nheçam, se interessem e participem
do programa.
Através dessa valiosa iniciativa
voltada à paz, o Rotary me deu a
oportunidade de aprender e de
mudar. A Fundação Rotária tem
promovido a chance de construir-
mos alianças graças à sua vasta e
bem estabelecida estrutura. En-
tão, orgulhoso por ser um pacifi-
cador formado pelo Rotary, eu
posso dizer que, independente da
competência ou da formação aca-
dêmica, se realmente queremos
viver em paz, cabe a cada um de
nós fazer a mudança acontecer.
*O autor é jornalista da Brasil
Rotário. Fotos: acervo pessoal de
Wellington Sales da Rocha.
DIFERENÇAS CULTURAIS:imagens feitas no Grand
Palace, um templo budistatailandês. “É comum no
país que as pessoas tiremos sapatos para entrar em
templos, salas de aula e nascasas, como forma
de respeito”
“A Fundação Rotária tem
promovido a chance de
construirmos alianças
através de sua vasta e bem
estabelecida estrutura”
BR
28 FEVEREIRO DE 2009
Como salvarComo salvarComo salvarComo salvarComo salvaro mundoo mundoo mundoo mundoo mundo
ilhões de pessoas gos-
tariam de fazer deste
um mundo melhor,
mas não têm perfil de filantro-
po. Algumas pessoas não têm o
dom natural da empatia e da afe-
tividade. Podem compensar isso
unindo-se àqueles que têm este
dom. Algumas pessoas não são
naturalmente agradáveis. Podem
compensar isso unindo-se àque-
les que são. Algumas pessoas
não têm o espírito naturalmente
voltado à assistência aos enfer-
mos, aos idosos, à proteção ao
meio ambiente, à procura da ga-
rantia de que todos tenham tra-
tamento justo. Podem compen-
sar isso unindo-se àqueles que
têm estas características.
Os meus anos como um parasi-
ta amoral ensinaram-me uma va-
liosa lição. Se você não pode me-
lhorar o mundo, pelo menos pare
de piorá-lo. Setenta e cinco por
cento dos casos de sucessos no
mundo da filantropia não são al-
cançados ao se fazer com que boas
pessoas façam coisas boas, mas ao
se fazer com que os maus perma-
neçam em casa.
Seguem-se algumas estratégias
comprovadas para melhorar a
condição humana quando se é um
mero amador.
Mesmo que vocênão seja um expertno assunto
� Conduzir
o virtuoso:
Se você não po-
de tornar o mun-
do melhor, mas co-
nhece quem possa, ofereça-
se para conduzi-lo aonde quer que
ele vá para melhorar a humanida-
de. Muitos estudos revelam que nu-
merosas pessoas de bem não têm
carteira de motorista, e gostariam
de uma carona, ainda que este ser-
viço desagradável para os bons seja
executado pelos maus.� Gratifique todos por tudo: A
gratificação é a maneira mais fá-
cil para os que não são natu-
ralmente bons retribuírem,
porque faz o doador sen-
tir-se melhor. Além disso,
é totalmente isenta de taxas
e é uma forma efetiva de se li-
vrar das moedas.� Use os meios públicos de
transporte: Pense em todas as
desvantagens advindas de dirigir
um automóvel: esgotamento da
camada de ozônio, poluição, vio-
lência nas vias públicas, congestio-
namentos, danos à infra-estrutura,
isto tudo sem mencionar os aci-
dentes. Reflita como estas doenças
sociais poderiam ser evitadas se
mais pessoas passassem a usar o
ônibus, o metrô, o trem. Se todas
as pessoas más do mundo só
usassem o transporte público,
não precisaríamos de tantas pes-
soas boas. A razão é que é quase
impossível causar o mal a seres
humanos quando usamos trans-
porte público.� Não saia da cama: Muitos dos
males do mundo não são causa-
dos porque numerosas pessoas le-
vantaram-se do lado errado da
Como salvarComo salvarComo salvarComo salvarComo salvaro mundoo mundoo mundoo mundoo mundo
M
Mesmo que vocênão seja um expertno assunto
29BRASIL ROTÁRIO
cama, mas porque muitas pesso-as moralmente neutras simples-mente se levantaram. Se vocênão é naturalmente inclinado apraticar a boa obra, tente perma-necer mais tempo na cama. Istomelhoraria o tráfego, reduziriaas pessoas moralmente ambiva-lentes, e tornaria mais fácil aosvirtuosos prosseguir com seusafazeres.
Nada é mais desmoralizantepara aqueles que querem salvaro mundo do que os falsos sor-risos e as vaias dos raivososcongênitos.
� Faça da virtude um hobby:
Pessoas normais assustam-se coma perspectiva de que, se fizeremalgo de bom para o mundo, passa-rão a ser requisitadas pelas 24 ho-ras de cada dia, como Angelina Jo-lie ou Ben & Jerry. Mas se você seconvencer de que a virtude é comoum hobby, como entalhar ou exe-cutar a dança típica da Escócia, po-derá limitar o tempo que dedica àsalvação do mundo a algo como 45minutos por semana. Eu sobrevivocom meia hora.� Mantenha-se calado: Tive deaprender isto da maneira mais difí-
cil, mas se você não consegue di-zer nada agradável – e quempode? – é melhor não falar nada.Se as pessoas não dotadas de espí-rito messiânico simplesmente secalassem e parassem de tecer co-mentários depreciativos sobre AlGore, Sting, Bono, as pessoas deboa fé poderiam prosseguir na suamissão de salvar o planeta, e to-dos estaríamos vivendo num pa-raíso. É isto mesmo: parar os co-mentários depreciativos, desde já.
* Texto de Joe Queenan. Tradu-
ção de Eliseu Visconti Neto.
Rotary History and Archi-ves é uma iniciativa quetem como tarefa preser-
var a memória institucional doRotary e da Fundação Rotária.O acervo levantado mantém adocumentação de todas as de-cisões principais, incluindo asatas de reuniões do Conselho Di-retor do RI e do Conselho de Cu-radores da Fundação Rotária.
Os associados do clube reuniram as caixas desapatos onde mantinham suas fotos, osarquivos entulhados de pastas, as caixasrepletas de lembranças rotárias. E agora?Com diversos clubes aproximando-se docentenário, talvez seja a época ideal decomeçar o próprio acervo. Arquivos emordem podem contar a história do trabalhode uma organização e dos seus integrantes,e revelar o âmago de uma comunidade.Mas a decisão sobre o que guardar ou nãopode ser difícil, mesmo para especialistas.“É uma arte”, afirma Stephanie Giordano,arquivista do Rotary International.
Como salvar antesComo salvar antesComo salvar antesComo salvar antesComo salvar antes que vireque vireque vireque vireque vireapenas lembrança...apenas lembrança...apenas lembrança...apenas lembrança...apenas lembrança...
Sua equipe arqui-va grande partedas publicaçõesproduzidas pelaorganização, comoexemplares da The
Rotarian, manuais de procedimen-tos, e protocolos das convenções,o que vem mostrando como os pro-gramas mudaram ao longo dosanos. Os relatórios anuais, por
Como salvar antesComo salvar antesComo salvar antesComo salvar antesComo salvar antes que vireque vireque vireque vireque vireapenas lembrança...apenas lembrança...apenas lembrança...apenas lembrança...apenas lembrança...
30 FEVEREIRO DE 2009
WCS é a sigla inglesa para Serviço à Comu-
nidade Mundial, que se constitui de iniciativas
nas quais pelo menos dois clubes de dois
países realizam parcerias para salvar o mundo.
Consulte estes projetos em ProjectLINK, um
banco de dados disponível no
<www.rotary.org>
exemplo, fornecem o retrato fi-
nanceiro, sem a necessidade de
guardar cada recibo ou fatura.
“Somos uma grande organização,
com uma longa e rica história, e
não podemos guardar tudo”, diz
Giordano.
A mesma filosofia aplica-se ao
se criar documentação no
âmbito dos clubes. Pode-
ria se guardar docu-
mentos relacionados
com a fundação do
clube (tais informa-
ções são mantidas em
arquivo pela equipe
de apoio do distrito e
do clube em si), atas das
reuniões, boletins, relató-
rios anuais, fotografias, souve-
nirs, como pins, além daqueles
documentos cuja conservação é
obrigatória, como documentos
legais, fiscais e administrativos.
Pode-se e deve-se manter pastas
de documentos relacionados ao
clube, pois eles registram não só a
história, mas também pessoas e fa-
tos importantes da sua comunida-
de. O clube ainda pode criar o seu
próprio acervo ou verificar o inte-
resse de outras instituições
locais, como bibliotecas
e entidades históri-
cas, em acrescentá-lo às suas co-
leções.
E se você considera que tem al-
guma coisa importante para o RI
como um todo, entre em contato
com a equipe do Rotary History
and Archives através do e-mail
* Texto de Diana Schoberg. Tra-
dução de Eliseu Visconti Neto.
Entrevista
31BRASIL ROTÁRIO
Um país ameaçadopor um mosquitoEm pleno século 21, a malária ainda é o grande proble-
ma de saúde pública do Brasil, afirma o rotariano José
Maria de Souza, uma das maiores autoridades mundiais
em doenças tropicais, que diz ainda: é preciso evitar que
o país se transforme num grande hospital.
Fernando Quintella*
le foi considerado um dos
2.000 cientistas mais im-
portantes do século 20.
Paraense, completou 50 anos de
formatura em medicina em 2008.
Também cursou farmácia, na
mesma Universidade Federal do
Pará. Concluiu o doutorado em
medicina em 1972, na Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. Se fôs-
semos listar todos os títulos e
grandes serviços prestados por
esse brasileiro que nunca aceitou
convites de universidades estran-
geiras para desenvolver sua ciên-
cia, o espaço dedicado a esta en-
trevista seria pequeno. Já fez pa-
lestras em todos os quadrantes do
mundo, sempre sobre malária, do-
ença da qual é considerado um dos
maiores conhecedores no planeta.
Poliglota, excelente comuni-
cador, capaz de tornar compreen-
síveis os assuntos científicos, José
Maria de Souza é presença obriga-
tória em qualquer debate onde se
discuta a moléstia que vitima cer-
ca de 2 milhões de pessoas todos
os anos. Como professor universi-
tário e orientador de teses de
mestrado e doutorado, exige dos
alunos completa dedicação. Enten-
de a medicina como sacerdócio, cujo
envolvimento dos profissionais com
a obrigação de salvar vidas deva ser
completo.
Rotariano há quase quatro déca-
das, começou a vida rotária no clube
mais antigo da Amazônia, o Rotary
Club de Belém. Atualmente, José Ma-
ria é associado do Rotary Club de
Ananindeua. Foi governador do dis-
trito 4720 no ano rotário 1999-
2000. Recebeu o prêmio Dar de Si
Antes de Pensar em Si pelos traba-
lhos humanitários desenvolvidos
fora do ambiente rotário.
Conhecido por seu bom humor,
José Maria está muito triste desde 11
de julho de 2008, quando perdeu a
mulher de sua vida, com quem con-
viveu por 60 anos. Fernanda The-
rezinha de Jesus Martins de Souza foi
educadora (professora primária e
técnica em educação), socióloga, psi-
cóloga, integrante da Casa da Amiza-
de e rotariana. Nosso entrevistado
garante que ela em muito contribuiu
para a sua transformação em cida-
dão e no rotariano que é hoje. Certo
de seu compromisso com a saúde do
povo brasileiro, José Maria respon-
deu às perguntas da Brasil Rotáriocom a sinceridade de sempre. Mexeu
em assuntos polêmicos sem meias
palavras, como a morte de famí-
lias inteiras durante a ocupação da
Amazônia nas décadas de 1960,
1970 e 1980. Defende o fechamen-
to dos cursos de medicina reco-
nhecidamente fracos e ainda aler-
ta sobre a automedicação e o uso
de medicamentos vencidos. Vale a
pena conferir.
BRASIL ROTÁRIO: Qual omaior problema da saúde pú-blica no Brasil?� JOSÉ MARIA DE SOUZA: Sem
dúvida, a malária. Apesar do gran-
de trabalho realizado no ano pas-
sado pelo Programa Nacional de
Controle da Malária, através de
seus técnicos e, de modo especial,
por seus agentes de campo, fecha-
mos o ano com cerca de 300 mil
casos oficialmente notificados.
Destes, 240 mil foram de malária
ocasionada por P. vivax, também
chamada de terçã benigna, que
pode matar. Cerca de 60 mil casos
corresponderam à malária por P.
falciparum, ou terçã maligna, mais
JOSÉ MARIA de Souza du-rante a Celebração Presiden-cial Rotary e Saúde Pública,realizada no Rio de Janeiroem 2005: palestra sobre osperigos da malária
Sérgio Afonso
�
E
Entrevista
32 FEVEREIRO DE 2009
perigosa. Esta leva ao óbito commais frequência.
Infelizmente, as estatísticas im-pedem-nos de comemorar. Em1940, quando nossa população erade 41 milhões de brasileiros, ocor-reram cerca de 10 a 15 milhões decasos de malária distribuídos pelopaís inteiro. Graças ao esforço denossos sanitaristas, em 1970, quan-do nossa população já era de 90 mi-lhões de pessoas, o registro de ca-sos notificados baixou para núme-ro ao redor de 51 mil. A partir daí,por medidas inadequadas na áreado governo, pulamos para quase
700 mil. Voltar aos 51 mil é trabalhoduro, mas possível.
Saúde pública é problema de
saúde mesmo ou de educação
do povo?� É mais problema de saúde, porémcom algum viés de educação. Expli-co: dentro do conceito de saúde pú-blica, a informação em saúde e a edu-cação em saúde são aspectos da mai-or importância. Assim, o povo beminformado e bem educado correrámenos riscos de contrair qualquerdoença.
Oswaldo Cruz tornou-se inimi-
go de toda uma cidade, no co-
meço do século passado, por
lutar contra o mosquito trans-
missor da febre amarela com
jogo pesado, inclusive a vaci-
nação do povo na marra. O
brasileiro aprendeu com a li-
ção ou a história se perdeu no
tempo?� Em parte, podemos dizerque o povo aprendeu bastan-te, mas certamente não o sufi-ciente. Em casos de doençaspreveníveis por vacinas, tive-mos um progresso marcante –como no caso da pólio, hojeerradicada nas Américas. Emoutras, o progresso foi consi-derável, como no caso de fe-bre amarela e sarampo, masainda carecemos eliminar dopaís e de outras nações os ví-rus, enquanto aplicamos as va-cinas existentes.
Qual a diferença básica en-
tre a dengue e a malária?� A malária é doença produzi-da por um protozoário queproduz seus efeitos reproduzin-do-se nos glóbulos vermelhos. Étransmitida de homem a homem pormosquitos anofelinos, que têm hábi-
tos noturnos. Isso facilita a aplica-ção de medidas para evitar o con-tato do mosquito infectado com ohomem (com o uso de mosquitei-ro, repelente, tela nas janelas eportas). A malária tem diagnósti-co fácil e tratamento mais fácil ain-da. A dengue é doença produzidapor um vírus da mesma família dovírus da febre amarela, tem diag-nóstico fácil, porém não tem trata-
mento. Como é vírus transmitidopor mosquito de hábitos diurnos,a prevenção do contato deste
CAMPANHA DO governo emBrasília mostra formas deprevenir a dengue e outrasinformações sobre a doença
Wilson Dias/ABr
AEDES AEGYPTI, o mosquitoda dengue: durante o verão,
aumenta o medo de uma novaep idemia
Wilson Dias/Abr
O AMBULANTE RobertoGaldino vende pelas ruasdo centro do Rio a raqueteelétrica, usada no combateao mosquito
Marcello Casal JR/Abr
Mesmo se juntarmos
todos os hospitais
públicos dos níveis
federal, estadual
e municipal, os hospitais
privados e aqueles ditos de
caridade (como as
Santas Casas), a estrutura
hospitalar brasileira não
estaria preparada para os
desafios diários do atendi-
mento à população
Entrevista
33BRASIL ROTÁRIO
vetor com o homem é praticamen-
te impossível. Isso exigiria o uso
de vestimentas como a burca, se
quiséssemos obter algum sucesso.
Ambas as doenças ainda não dis-
põem de vacina.
No caso da dengue, a medida
mais importante é a prevenção do
desenvolvimento do mosquito,
com os cuidados básicos: evitar
coleções de água limpa acumula-
da em pneus, garrafas, vasos de
plantas, latas de refrigerantes, gar-
rafas plásticas e caixas de água des-
tampadas. Vale lembrar que os
ovos produzidos após a secagem
permanecem viáveis por cerca de
dois anos. Nas próximas chuvas,
os ovos eclodirão e produzirão no-
vos mosquitos. Portanto, trate de
evitar o acúmulo de água.
O brasileiro é hipocondríaco?� Não acredito nisto, mas devemos
entender que a automedicação é um
hábito do brasileiro. A pobreza do
povo, que nem sempre pode con-
sultar um médico, pode ter influên-
cia nesse quadro. A falta de educa-
ção sobre as doenças também in-
flui. Até mesmo crenças derivadas
de informações equivocadas inter-
ferem, como, por exemplo, o indi-
víduo achar que se tomar uma cáp-
sula ou um comprimido de antibió-
tico antes e outro depois da relação
sexual estará seguro. Nós sabemos
que não é assim.
Que consequências produ-
zem os medicamentos ven-
cidos que as pessoas tomam
sem verificar o prazo de va-
lidade?� Este é um assunto muito impor-
tante. Os medicamentos com data
de vencimento ultrapassada podem
se constituir em perigo real, já que
a maioria perde sua atividade e al-
guns formam compostos tóxicos.
Nestes casos, o resultado pode ser
fortemente danoso. Meu conselho
é bastante claro: nada de usar me-
dicamento vencido.
A estrutura hospitalar públi-
ca está preparada para os de-
safios diários de atendimen-
to à população?� Mesmo se juntarmos todos os
hospitais públicos dos níveis fe-
deral, estadual e municipal, os
hospitais privados e aqueles di-
tos de caridade (como as Santas
Casas), a estrutura hospitalar bra-
sileira não estaria preparada para
os desafios diários do atendimento
à população.
A vida moderna agravou os pro-
blemas de saúde do povo?� De certo modo, creio que sim, pois
nem sempre o serviço posto à dis-
posição da população conta com os
modernos meios de diagnóstico e os
profissionais estão cada vez mais de-
pendentes da tecnologia, colocan-
do de lado aquilo que outrora era a
mais importante arma do médico: o
raciocínio clínico.
Como você classifica o ensino
formador de profissionais na
área de saúde?� Varia muito. Há faculdades
com nível de ensino comparável
ao das boas universidades dos
países desenvolvidos, mas há
também as regulares e até mes-
mo as sofríveis. Estas deveriam
estar fechadas.
Há possibilidade de a pólio
voltar a incidir nas Américas,
de onde foi erradicada em
1989? Como?� Com certeza sim, se as nossas
campanhas de vacinação forem
suspensas antes que o vírus cau-
sador esteja totalmente elimina-
do de todos os países do mundo.
Só depois de a Organização Mun-
dial da Saúde declarar a polio-
mielite anterior aguda – ou sim-
plesmente paralisia infantil –
erradicada, como aconteceu com
a varíola em 1980, o mundo esta-
rá livre do perigo.
As campanhas de vacinação,
antes tão eficazes no Brasil,
apresentam estatísticas fracas
nos últimos anos?� Não acredito que as campanhas
de vacinação estejam estatistica-
mente fracas no Brasil. Tem acon-
CAMPANHAS NACIONAIS devacinação, uma importanteferramenta de combate avárias doenças
Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Só depois de a Organi-
zação Mundial da
Saúde declarar a
poliomielite anterior
aguda – ou
simplesmente paralisia
infantil – erradicada,
como aconteceu
com a varíola em
1980, o mundo estará
livre do perigo
Entrevista
34 FEVEREIRO DE 2009
tecido, algumas vezes, de os núme-ros ficarem um pouco abaixo do es-perado. Nada capaz de gerar epi-demias de monta.
A febre amarela aumentou emalguns pontos do país. Por queisso aconteceu?
Não há risco de epidemia da do-ença no Brasil. O que ocorreu – eainda pode ocorrer – é que algu-mas pessoas deixam de se vacinarantes de ir para as zonas de mata,seja para pescar, passear, fazer pes-quisas médicas ou dirigir cami-nhões. Nessas zonas existem ma-cacos nos quais ocorre o cicloselvático da febre amarela, causan-do, inclusive, a morte dos animais.
Aliás, é bom que se diga que es-tas zonas com macacos infectadosexistem de norte a sul do Brasil,ou, como se dizia antigamente naspropagandas, “do Oiapoque aoChuí”. Se o homem entra na matasem proteção vacinal, está sujeitoa contrair a doença e até morrer.A vacina é muito eficaz e seu efei-to se prolonga por dez anos. É bomlembrar que o conhecido médicoDrauzio Varella quase morreuexatamente por um descuido des-te tipo. Ele chegou até a pedir des-culpas ao povo brasileiro pelo mauexemplo.
Ocorreu, sim, verdadeiro mas-sacre. O lema “Terra sem homenspara homens sem terra” constituiu-se em verdadeiro canto de morte.
Que conselho você daria aopúblico para se prevenir dasdoenças?� Informação é um bom começo.Pesquisar na internet, quando pos-sível, já que ainda são poucos osque podem fazê-lo, ajuda bastan-te. Mas nada substitui o conselhomédico e de outros profissionais dasaúde. Também poderíamos pro-mover concurso para professoresde primeiro grau, cujos textos so-bre o assunto podem gerar proje-tos através dos quais alunos e suasfamílias aprendessem como se pre-venir contra as doenças infeccio-sas e parasitárias, como a malária,a dengue, o sarampo, a rubéola, atuberculose e a hanseníase, alémde doenças crônico-degenerativas,como a diabete, a insuficiência car-díaca congestiva, o enfisema pul-monar e muitas outras que pode-riam ser evitadas com medidas àsvezes muito simples.
Quem sabe, fazer concursos en-tre os estudantes de primeiro graunas escolas públicas e privadas,através de clubes de Rotary, parasaber em que grau de profundida-de os professores foram capazes deensinar os seus alunos e suas famí-lias a se defenderem das doenças. Oobjetivo é evitar que o Brasil se
É verdade que a abertura daTransamazônica deixou no ca-minho centenas de mortos pordoenças tropicais? Por que issoocorreu?
Sim, é verdade. Milhares de bra-sileiros de todos os pontos do paísatenderam ao convite oficial paraocupar a Amazônia. Havia até o lema“Terra sem homens para homens semterra”. Naqueles anos 1960, 1970 e1980 o convite soava como o passa-porte para a riqueza, onde o Brasilprecisava de seus filhos. Imagine essagente chegar às terras prometidas eencontrar a doença da qual nada sa-bia? Sem qualquer proteção do pon-to de vista imunitário, pela falta decontato anterior com a doença, es-sas pessoas acabaram dizimadas nafloresta onde esperavam encontraro futuro promissor.
Os mosquitos transmissores damalária atacaram sem perdão os no-vos moradores, que ao chegar cons-truíam barracos com dois ou quatropaus e uma cobertura de lona, fican-do expostos aos transmissores daendemia. Nas décadas de 1960,1970 e 1980 já existiam os sem-ter-ra, os sem-teto, os sem-emprego esem muitas outras coisas que os tor-nariam verdadeiros cidadãos. Assim,o governo encontrou na Amazônia omeio de fugir dos grandes problemasque eles representavam. Criou pro-gramas de migração em massa semproteção alguma contra a malária eoutras doenças.
AUTOMEDICAÇÃO, UMhábito perigoso comum entreos brasileiros
stock.xchng
CAMINHÃO ATRAVES-SA trecho da rodovia
Transamazônica naregião de Anapu, noPará: programas de
povoamento da Ama-zônia deixaram cente-
nas de mortos pordoenças tropicais
entre as décadas de1960 e 1980
Antônio Cruz/ABr
Entrevista
35BRASIL ROTÁRIO
transforme em um grande hospi-
tal. Talvez reduzisse a procura a
muitos hospitais, ou talvez fossem
fechados por serem desnecessá-
rios, e pudessem ser transforma-
dos em outras escolas para me-
Saúde pública: urgências e responsabilidadesWaldenir de Bragança*
Mais ampla do que vulgar-
mente se acredita, a saúde
pública é a ciência e a arte de
prevenir doenças e acidentes, de
conservar a saúde e a eficiência
física e mental, e de prolongar a
vida. Conseguida através dos es-
forços organizados da comuni-
dade, que precisa participar, a
saúde pública é um direito de to-
dos. Prescreve a lei maior: saú-
de é direito da pessoa e dever do
Estado. Mas é um direito que se
conquista, que se adquire, que
se busca. Por isso, há a necessi-
dade da colaboração; é indispen-
sável, mesmo, que seja feito um
esforço para obtê-la.
O que é mais importante do
que a vida? Claro que saúde não
se compra em supermercado
como um produto feito. Enquan-
to não alcançarmos essa compre-
ensão, continuaremos sofrendo
as consequências. E por que a
dengue é um desafio de saúde pú-
blica? Porque a dengue mata e
impede as pessoas de exercer
suas atividades, com irreparáveis
prejuízos à vida humana e à socie-
dade. E mais: o Aedes aegypti, o
mosquito que transmite a den-
gue, é o mesmo que transmite a
febre amarela urbana (existindo
o portador do vírus da febre ama-
rela, o mosquito o leva de uma
pessoa para outra), doença que
mata ainda mais. Há, portanto, a
necessidade urgente de investirmos
mais em saúde.
O papel do RotaryEm sua missão de servir, sobretu-
do, à vida humana, o Rotary tem pro-
curado sacudir a consciência coletiva.
No ano em que completou 100 anos,
o Rotary realizou um seminário sobre
saúde pública, com ampla repercus-
são. Diante das crises e das epidemias,
o Rotary deve utilizar mais seus recur-
sos e as interações entre seus clubes e
distritos, promovendo debates, che-
gando às escolas, envolvendo os jo-
vens do Interact e do Rotaract, mobi-
lizando suas lideranças e evidencian-
do que a saúde é o patrimônio maior a
ser preservado – e que a educação para
a saúde é fundamental.
Ações indispensáveisMas além das ações governamen-
tais, quais são as sugestões ou reco-
mendações para mudarmos o pano-
rama da saúde, evitando o retorno
de doenças que não deveriam mais
existir? Como a sociedade está repre-
sentada, democraticamente, no go-
verno, no Congresso Nacional, é pre-
ciso regulamentar a Emenda Consti-
tucional nº 29 (aprovada desde
2000), que determina recursos mí-
nimos para a Saúde nos três níveis
de governo (União, 10%; estados,
12%; e municípios, 15%). Também é
necessário usar os meios de comuni-
cação, com uma estratégia que efeti-
vamente sensibilize, para conscien-
tizar a população de que a dengue
lhorar ainda mais nossa educação.
Deste modo, ajudaríamos a trans-
formar este gigante pela própria na-
tureza do seu tamanho e de suas ri-
quezas em um gigante de riqueza em
saúde, emprego e muita felicidade.
* O autor é jornalista, ex-governa-
dor do distrito 4720, associado do
RC de Boa Vista-Caçari, RR e
coordenador para a América La-
tina do Comitê de Imagem Públi-
ca do Rotary.
mata. Nesse sentido, a recomen-
dação fundamental é a educação
para a saúde, indispensável para
vencermos o desafio das epide-
mias, em particular das zoonoses
(doenças transmitidas dos ani-
mais para os homens e vice-ver-
sa), levando essas informações às
escolas, de todos os níveis, desde
o ensino fundamental. Porque é
preciso envolver as crianças e os
adolescentes, visando a criação
de hábitos, costumes e de com-
portamentos favoráveis à saúde,
criando uma consciência coleti-
va de prevenção e de cuidados
básicos.
Outra área que merece nos-
sa atenção é o abastecimento de
água, assim como os cuidados
com o lixo. Muitas doenças
endêmicas poderiam ser elimi-
nadas se o saneamento básico
fosse levado a sério. Há recur-
sos para muitas obras, mas o sa-
neamento não tem sido coloca-
do como prioridade. Basta veri-
ficar a Lei do Saneamento, que
levou 20 anos sendo discutida
no Congresso Nacional e, depois
de aprovada, ainda aguarda re-
gulamentação – e as doenças
estão aí.
* O autor é médico sanitarista,
presidente da Sociedade Brasilei-
ra de Higiene e Saúde Pública, ex-
governador de distrito e asso-
ciado do RC de Niterói-Nor-
te, RJ (D.4750).
BR
36 FEVEREIRO DE 2009
Fundações e voluntariado
Dora Sílvia Cunha Bueno*
ados recentemente divulgados pela ONU,mostrando que a crise financeira globaldeverá levar mais 20 milhões de pesso-as ao desemprego em todo o mundo,
evidenciam um retrocesso no tocante ao cumpri-mento das Metas do Milênio, em especial quanto àredução substantiva dos índices de miséria até2015. O número de desempregados, segundo umaestimativa da Organização Internacional do Tra-balho (OIT), deverá elevar-se na maioria dos paí-ses, passando de 190 milhões, em 2007, para 210milhões, em 2009.
Somado a outra constatação da OIT recentemen-te tornada pública – de que, mesmo antes da heca-tombe financeira desencadeada pelo crash do sub-prime nos Estados Unidos, a disparidade de renda jáhavia aumentado em todo o mundo, inclusive nouniverso das pessoas empregadas – o novo estudoaponta para uma situação muito preocupante. Nes-te cenário, torna-se ainda mais significativa e ne-cessária a atuação do Terceiro Setor, ou seja, a prá-tica do bem comum através do capital de origemprivada e das organizações da sociedade. Nesse sen-tido, é muito importante o trabalho das fundações,que se destacam no universo do voluntariado e dasações da sociedade civil organizada.
CRIANDO OPORTUNIDADES
É interessante observar um estudo realizado peloIBGE, demonstrando que, em 2005, havia 338 milfundações privadas e associações sem fins lucrati-vos no Brasil. Elas empregavam 1,7 milhão de pes-
Tempo de novasresponsabilidadesCrise financeira global aumenta o desemprego, tornando
ainda mais necessária a atuação do Terceiro Setor
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D
37BRASIL ROTÁRIO
A mobilização da
iniciativa privada é
imprescindível,
principalmente
nas nações em
desenvolvimento e
nos países emergentes
soas, com salários médios de R$
1.094,44. O tempo médio de
existência dessas instituições era
de 12,3 anos e a Região Sudeste
abrigava 42,4% delas. Em geral,
são instituições de pequeno por-
te, mas que somadas realizam um
consistente e grande trabalho,
contribuindo para a inclusão so-
cial de milhares de brasileiros,
com programas nas áreas de
educação, iniciação profissional,
saúde, esportes, cultura, alimen-
tação, defesa dos direitos da ci-
dadania e lazer.
Tal postura é crucial para se
BR
cumprir um pressuposto básico da
democracia: a igualdade de opor-
tunidades. Assim, é preciso disse-
minar a consciência de que o exer-
cício da responsabilidade social
contribui muito para a inclusão de
milhares de brasileiros nos benefí-
cios da economia e nas prerrogati-
vas da cidadania. As fundações
cumprem, portanto, um expressi-
vo papel, contribuindo para miti-
gar a exclusão.
Trata-se de um trabalho indis-
pensável, não só no Brasil, como
em todo o mundo, considerando-
se que o Estado não tem capacida-
de de equacionar sozinho todas as
demandas inerentes às assimetri-
as sociais. Assim, a mobilização da
iniciativa privada é imprescindí-
vel, principalmente nas nações em
desenvolvimento e nos países
emergentes, nos quais ainda per-
sistem sérios gargalos no aten-
dimento aos direitos básicos dos
cidadãos.
* A autora é presidente da Asso-
ciação Paulista de Fundações e da
Confederação Brasileira de Fun-
dações, e associada do RC de
São Paulo-Oeste, SP (D.4610).
Quantos
Somos
� NO MUNDO
Rotarianos: 1.220.818; Clubes: 33.304; Distritos: 534;
Países e regiões: 208; Rotaractianos: 169.855;
Clubes: 7.385; Países: 164; Interactianos: 269.985;
Clubes: 11.695; Países: 131; Núcleos Rotary de
Desenvolvimento Comunitário: 6.436;
Voluntários: 148.028; Países: 77;
Número de rotarianas: 189.787.
� NO BRASIL
Rotarianos: 52.217; Clubes: 2.308;
Distritos: 38; Rotaractianos: 14.030;
Clubes: 610; Interactianos: 15.893;
Clubes: 691; Núcleos Rotary de
Desenvolvimento Comunitário: 256;
Voluntários: 5.888;
Número de rotarianas: 9.775.
Fonte: Escritório do RotaryInternational no Brasil(dados de janeiro de 2009)
Quantos
Somos
38 FEVEREIRO DE 2009
Aldair de Queiroz FAldair de Queiroz FAldair de Queiroz FAldair de Queiroz FAldair de Queiroz Franco e Altimar Augusto Fernandesranco e Altimar Augusto Fernandesranco e Altimar Augusto Fernandesranco e Altimar Augusto Fernandesranco e Altimar Augusto FernandesCoordenadores Regionais da Fundação Rotária para as
Zonas 20 (Norte), e 19A e 20 (Sul), respectivamente
Supérfluo e necessário
“Uns queriam um emprego melhor;
Outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
Outros, apenas uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
Outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
Outros, apenas ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
Outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
Outros, falar.
Uns queriam silêncio;
Outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
Outros, ter pés.
Uns queriam ter carro;
Outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
Outros, apenas o necessário.” (Chico Xavier)
Terra produz o suficiente para todos nós,mas ainda assim há muita gente que acor-da e vai dormir sem ter o que comer, na
vã espera por qualquer sobra de comida que possaatenuar sua fome.
Enquanto a maioria prefere ignorar o que sepassa do outro lado do abismo, existem, graças aDeus, os rotarianos, que enxergam além, que sepreocupam e que, através da Fundação Rotária,tentam construir pontes.
Sabemos que na vida tudo passará. No entanto,o amor, a solidariedade, a generosidade e a com-paixão são os bens eternos que acompanharão parasempre aqueles que os manifestam.
PRIORIDADE: O FIM DA PÓLIOJá dizia Érico Veríssimo: “Felicidade é a certeza deque a nossa vida não está se passando inutilmen-
te”. Precisamos continuar contribuindo com a Fun-dação Rotária e, principalmente, despertar para aAssociação Brasileira da The Rotary Foundation(ABTRF). Temos que ter orgulho da ABTRF e, atra-vés dela, unir nossas forças com milhares de em-presas que, tenho a certeza, gostariam de contri-buir e de se juntar aos rotarianos que, a cada ano,
Construindo pontes paraum mundo melhorConstruindo pontes paraum mundo melhor
A
stock.xchng
39BRASIL ROTÁRIO
Coluna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação Rotária
JONATHAN MAJIYAGBEPresidente do Conselho de
Curadores da Fundação Rotária
vêm realizando, por exemplo, mais de 2.200 pro-
jetos de Subsídios Equivalentes em todo o mundo
para que consigamos continuar essa nobre mis-
são de fazer com que o planeta seja melhor.
Além disso, como vocês devem saber, o proje-
to prioritário da Fundação Rotária é a erradica-
ção mundial da poliomielite. Para conseguir com-
pletar este trabalho, foi formada uma parceria en-
tre o Rotary International, o Centro Norte-Ame-
ricano para o Controle e a Prevenção de Doenças,
a Organização Mundial da Saúde e o Unicef.
Em 1984, o Rotary comprometeu-se a arreca-
dar US$ 120 milhões durante um período de três
anos. Esta meta foi excedida graças à generosida-
de de rotarianos que doaram US$ 247 milhões
para essa campanha. Na época, pensávamos que
essa quantia, somada aos financiamentos dos go-
vernos federais de diversos países, seria suficien-
te. Mas estávamos equivocados.
Em 2003, mais uma vez o Rotary dedicou-se a
arrecadar verbas para a erradicação da pólio. A
meta, então, era de US$ 80 milhões, e novamen-
te os rotarianos a ultrapassaram, angariando US$
135 milhões.
Em sua missão, a Fundação Rotária estimula osrotarianos a promover a compreensão mundial e apaz. Esta é uma recomendação importante se levar-mos em conta que o mundo é um lugar onde os con-flitos étnicos, os ataques terroristas e as guerras ci-vis atiçam os ódios e ameaçam a estabilidade emdiversas regiões.
Mas a segunda parte da missão dos rotarianosem favor da paz indica o caminho para superarmosesse grande desafio: através da melhoria das condi-ções de saúde de nossas comunidades, do apoio àeducação e do alívio da pobreza. Atualmente, emtodo o planeta, a Fundação Rotária mantém 5.000projetos de subsídios que se dedicam a estes fins,abrangendo, entre outros objetivos, a perfuraçãode poços na Guatemala, o aparelhamento de esco-las no Afeganistão e o financiamento de programasde microcrédito em Uganda. Ao tornar mais digna avida das pessoas necessitadas, a Fundação Rotáriaestá preparando o cenário para a paz.
Rotary Images/Alyce Henson
Criando boavontade
Nós, rotarianos, promovemos a compreensãomundial fazendo muitos amigos em todo o mundo.Essas amizades são criadas cada vez que um bolsis-ta encontra sua família anfitriã, ou que um distritorotário recepciona um Intercâmbio de Grupos deEstudos. Estas experiências, capazes de mudar vi-das, alargam as nossas perspectivas e aguçam nos-so interesse a respeito do mundo. Através do Rota-ry e da Fundação Rotária, favorecemos as relaçõesinterpessoais que extrapolam nossas fronteiras epavimentam o caminho da paz.
No calendário do Rotary, fevereiro é o mês daCompreensão Mundial, a época em que voltamosnossas atenções para o entendimento entre os po-vos, a boa vontade e a paz. Podemos encontrar mui-tas maneiras de alcançar estes objetivos através donosso apoio à Fundação Rotária e da participaçãoem seus programas.
Até 31 de dezembro de
2010, os rotarianos
precisam equiparar os
US$ 100 milhões doados
ao Rotary pela Fundação
Bill & Melinda Gates
Os parceiros do Rotary continuaram seus tra-
balhos para combater a poliomielite e, em reco-
nhecimento aos esforços do Rotary, a Fundação
Bill & Melinda Gates doou US$ 100 milhões à nos-
sa organização em novembro de 2007, com a con-
dição de que esse montante fosse equiparado pe-
los rotarianos, dólar a dólar, até 31 de dezembro
de 2010. Lançamos então o Desafio de US$ 100
Milhões do Rotary, uma campanha que envolve a
participação de clubes, distritos e, principalmen-
te, de nossos associados.
Portanto, companheiros, sigamos a nossa mis-
são, lembrando sempre de dois dos nossos lemas:
Dar de Si Antes de Pensar em Si e Mais se Beneficia
Quem Melhor Serve. BR
40 FEVEREIRO DE 2009
BR
Não se esqueça: a sua revista não termina na
página 64. Ela continua na internet pelo portal:
www.brasil-rotario.com.br
Lá você encontra notícias permanentemente
atualizadas sobre o Rotary International, além
de diversos endereços, informações e arquivos
que só uma edição online permite.
� Rotary na mídia > > Aqui chegam todas as maté-
rias e artigos que saem em outras mídias (jornais,
revistas, sites), atualizadas diariamente.
� Notícias do RI >> Em primeira mão para você,
as notícias que são produzidas pelo Rotary Inter-
national.
Por que é tão importante a luta do
Rotary para varrer a pólio da face da
Terra? Na edição online conheça a
terrível e extraordinária história desta
doença desde a Antiguidade, e o esforço
de diversos cientistas para tentar
compreendê-la e buscar uma cura.
� Acervo >> Você encontra as edições passadas da
sua Brasil Rotário, mês a mês, a partir de setembro
de 1998.
� Downloads >> Fichas de inscrição, logotipos, vi-
nhetas e imagens de promoção do Rotary, cartilhas,
tudo isso está à sua disposição.
Brasil Rotário onlineBrasil Rotário online
Os companheiros HélioDiniz Peixoto (à esquerda)e Milton Antônio Chavessão associados do RC deSete Lagoas, MG(D.4520), por eles fundadoem janeiro de 1954.
O EGD AlindoAhlert, associadodo RC de Lajeado,RS (D.4700),completou 52 anosde vida rotária.
Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie sua foto sozinho para a Brasil Rotário:
� E-mail: [email protected]ço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andarCentro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006
Uma história em quadrinhos para você:A impressionante luta da humanidade contra a pólioUma história em quadrinhos para você:A impressionante luta da humanidade contra a pólio
41BRASIL ROTÁRIO
O defensor dos pubs
O Rotary pelo mundo
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A Seu Serviço
Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br
EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Te l : (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h às 17h
GerenteCelso Fontanellicelso.fontanel l i@rotar y.org
Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso -car los.afonso@rotar y.org
Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken<[email protected]>
Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente<suel i .c lemente@rotar y.org>
Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisClarita Ureyclar ita.urey@rotar y.orgTel.: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575
Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 ShermanAvenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45(horário de Washington)
Informe do RI aos rotarianos
Os pubs ingleses, denominados de “o coração da In-glaterra” por Samuel Pepys (1633-1703) – um fun-cionário público britânico que ficou famoso pelos re-latos deixados em diário – estão fechando em umamédia de 36 por semana. As agências postais, peque-nas lojas, sítios e igrejas também estão sumindo pelointerior. Na zona rural de Herefordshire, onde a ta-berna The Unicorn data de meados do século 15 e osregistros de civilização remontam a pinturas de umforte, durante a Idade do Ferro, há mais de 2.000anos, Nick Paul e os seus colegas do RC de Colwall,Inglaterra (D.1100), estão se empenhando para man-ter as tradições. “O estilo de vida do interior está sobameaça,” ele diz. “A maior parte do nosso trabalhoconsiste em fortalecer o espírito de comunidade.”
Em uma escala maior, Paul tem promovido, pormeio de uma agência, o turismo sustentável e a in-dústria por toda a região de West Midlands, que in-clui a cidade de Birmingham, sede da próxima con-venção do RI, marcada para junho.
� Nick Paul
� Nova Zelândia: Noites com jogos de perguntase respostas, os quiz nights, são atrações frequen-tes e bem populares neste país. Companheiros doRC de Auckland (D.9920) levantaram US$ 16.400em um desses eventos. Patrocinado por um bancoe organizado por aquele clube, o quiz night ASBChallenge obteve o recorde do país para tal tipo decampeonato: foram 1.200 participantes. Os rotari-anos usarão a renda para manter uma entidade fi-lantrópica que ajudaram a fundar em 1996, e vol-tada à juventude carente.
O Rotary pelo mundo
O defensor dos pubs
� WilfridWilkinson
� Canadá: O ex-presidente do RIWilfrid J. Wilkinson foi eleito parao conselho de diretores da funda-ção Landmine, com sede em Toron-to, Canadá, que se destina a angari-ar fundos para a retirada de minasterrestres, a assistência às vítimasdas explosões desse artefato, e paraa conscientização das crianças paraa grave questão provocada pela suautilização em larga escala por décadas. A organiza-ção informa que não menos que 50 milhões de minasterrestres estão espalhadas pelo planeta, em 70 paí-ses, e que cerca de 10.000 civis são atingidos a cadaano pelos dispositivos. A fundação foi criada depoisque o Tratado de Ottawa produziu, em 1999, uma leiinternacional que interdita a produção, o uso e ocomércio de minas terrestres.
� África do Sul: Bob Solis, um membro do RC deSun City, no Arizona, EUA (D.5490), andou 1129 kmpela África do Sul, de East London à Cidade do Cabo,levantando US$280.000 para ampliar acapacidade de um orfanato, o OpenArms for Children. Ele e sua esposa,Sallie, usaram as suas economiaspara fundar a instituição em2006. Durante sua viagemde 30 dias, Bob foi recebidopor 19 famílias. O RC deEast London, da África do Sul(D.9320), deu suporte para Bob epromoveu sua ação pelo país. Saiba mais sobreessa longa caminhada em <www.alongwalk.org>. BR
42 FEVEREIRO DE 2009
■ ■ ■
Interact & Rotaract
OS INTEGRANTESdo RotaractClub de Parana-íba, MS (D.4470),realizaram oprojeto CapitãoPlaneta. Duranteum dia, elesdedicaram-se acoletar 230 kg de
lixo das margens do rio Paranaíba,próximo à divisa entre os estados doMato Grosso do Sul e Minas Gerais.Na oportunidade, também foraminstaladas lixeiras e placas deconscientização no local. O materialrecolhido foi encaminhado para oaterro sanitário do município.
ROTARACTIANOS DE diferentes clubes do distrito4510 se reuniram em uma caravana para participar do19º Enparc – Encontro Paulista de Rotaract Clubs –,realizado no município de Águas de Lindóia.
O ROTA-RACT Clubde Viçosa ,MG (D.4580),inaugurou umabiblioteca nacreche SãoSebastiãoCantinho Feliz.Como formade homenage-ar um compa-nheiro quepertenceu ao RC local, o espaço recebeu onome de Cid Martins. A solenidade deinauguração foi encerrada com um pequenolanche para as crianças.
COMPOSTO INICIALMENTE por 17 jovens, foi fundadoo Rotaract Club de Itapevi, SP (D.4610), na presen-ça do casal governador Amilton Silva e Helenice.
OS INTE-GRANTES doRotaract Club de Colorado, PR (D.4630),participaram de um desfile cívico na cidade,oportunidade em que representaram a juven-tude cara-pintada e empunharam cartazes comdizeres contra a corrupção.
O ROTARACTe o InteractClubs deOuroeste, SP(D.4480),entregaramuma prateleirae cerca de 200livros para aEscola Munici-pal de Educação Infantil Maçã do Amor,localizada no distrito de Arabá. Entre osexemplares doados estavam títulos da literatu-ra brasileira, dicionários e enciclopédias, alémde gibis e revistas. Em outra oportunidade, osrotaractianos e os interactianos plantaram 50mudas de árvores frutíferas nos arredores dohotel Morro das Araras.
43BRASIL ROTÁRIO
Interact & Rotaract
OS JOVENS dos Interact Clubs de Campo Mou-rão e Campo Mourão-Edemilson Zarpelon, PR(D.4630) participaram do desfile em homenagem aoaniversário de 61 anos de fundação do município. Naocasião, os interactianos levaram faixas parabenizandoa cidade e divulgando os trabalhos realizados embenefício da comunidade. Na foto, os integrantesposam diante do chafariz da praça Getúlio Vargas.
O INTERACT Club de Parobé, RS(D.4670), junto com o RC local, organizouum evento para discutir questões ambien-tais. Realizado na sede social do GrêmioEsportivo Parobé, o encontro contou compalestra da integrante do Grupo IniciativaAmbiental Ximena Cardoso Ferreira, queensinou práticas de cuidados com o meioambiente aplicáveis ao cotidiano. Na sequên-cia, a presidente do Interact Club, AnaPaula Melo, apresentou um vídeo informati-vo e falou sobre problemas provocados peloplástico. O lançamento do projeto de sacolasecológicas de tecido, desenvolvido pelosinteractianos em parceria com os compa-nheiros, encerrou o evento. As sacolas sãocomercializadas pelos jovens em benefício deentidades do município.
EM CERIMÔNIA na Casa da Amizadelocal, o Interact Club de CornélioProcópio, PR (D.4710), foi reativado etotaliza 42 integrantes.
OS JOVENS do Rotaract Club de São José dosPinhais-Afonso Pena, PR (D.4730) plantaram mudasde ipês, bracatingas e aroeiras na periferia da cidade. Ainiciativa, realizada em conjunto com o RC local, recebeuo apoio da secretaria municipal de Meio Ambiente.
O INTE-RACT Clubde Rosáriodo Sul-Serra doCaverá, RS(D.4780),promoveuseu cháanual, com aajuda do RC
padrinho. O evento tem o objetivo de arrecadarfundos para projetos desenvolvidos em benefício decreches, asilos e escolas e foi realizado no CentroComercial da cidade.
PARA COMEMORAR o Dia do Idoso, os jovens doInteract Club de Bagé, RS (D.4780) promove-ram uma tarde de confraternização na FundaçãoGeriátrica José e Auta Gomes. Os interactianostambém doaram leite e fraldas para a instituição.
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LivrosLivrosRenata Coré
Eu que amo tantoMarília Gabriela
Rocco� São célebres osprogramas de en-trevistas de MaríliaGabriela na TV, emque ela habitual-mente recebe polí-ticos e personalida-des das mais distin-tas áreas. Pois a jor-nalista decidiu uti-lizar seu talento deentrevistadora para desvendar o temado amor. Durante dois meses, MaríliaGabriela mergulhou na vida de 13 mu-lheres que levaram esse sentimento àsúltimas consequências. “São pessoascomo eu, como você, como todo mun-do, centenas de mulheres, com quemdevemos cruzar em nosso cotidiano,tantas mulheres que cumprem a voca-ção do nosso gênero, ao amar demais,nesses tristes tempos nossos”, escre-ve a autora, no posfácio.
São histórias de mulheres que, aose aproximar demais da tênue linha quesepara o amor da patologia, abrirammão da família, da vida profissional, desua individualidade e, até mesmo, daprópria sanidade. “Não tenho respos-tas. Apenas algumas conclusões parti-culares”, diz a jornalista, que garantenão pretender explicar ou julgar as ati-tudes de suas entrevistadas, cujas iden-tidades são mantidas no anonimato.
“Eu que amo tanto” é ilustrado porfotos de Jordi Burch, fotógrafo comobras expostas em diversos países.
Condessa de BarralA paixão do imperador
Mary Del PrioreObjetiva
� Durante 30 anos,a condessa de Bar-ral, cujo verdadeironome era Luísa Mar-garida Portugal eBarros, manteveum relacionamentoextraconjugal comdom Pedro 2º. Aamante do impera-dor não era umamulher comum. Fi-lha de um senhor de engenho apaixona-do pelas letras, cultíssima e com vivên-cia nas cortes europeias, foi uma das fi-guras femininas mais originais de seutempo e, valendo-se da proximidade como monarca, cometeu mandos e desman-dos, atraindo inveja e raiva.
Autora premiada com mais de 20 li-vros publicados sobre história do Bra-sil, a historiadora Mary Del Priore re-correu a cartas e diários pouco conhe-cidos, alguns inéditos, para decifrar essapersonagem enigmática e controversa.Barral ignorou o acordo de matrimôniofeito pelo pai e se casou com o homempor ela escolhido. Depois, ao conhecerdom Pedro, estabeleceu com ele um re-lacionamento de décadas. Ambos viam-se como almas gêmeas e encaravam oamor como uma amizade com finas sin-tonias emocionais e intelectuais.
Rim por rim
Uma reportagem sobre o
tráfico de órgãosJulio Ludemir
Record� Em seu mais novolivro-reportagem, ojornalista Julio Lude-mir retorna ao sub-mundo, desta vez,para lançar luz sobrea questão do tráficointernacional de ór-gãos humanos e pro-var que o supostomito urbano está maisperto da realidade doque se imagina. A his-tória revelada em “Rim por rim” começana África do Sul, passa por Israel e ter-mina no Recife, uma das maiores capi-tais do Nordeste brasileiro. Dividem aspáginas pernambucanos miseráveis, dis-postos a trocar uma parte do própriocorpo em troca da possibilidade de inte-grar a sociedade de consumo, e doen-tes renais crônicos, decididos a utilizartodos os recursos disponíveis para com-prar um órgão capaz de devolver-lhes asaúde e a juventude.
Para encontrar os circuitos ativosde comércio de tecidos e órgãos, Lude-mir rastreou doentes interessados emcomprar, vendedores ocasionais e tra-ficantes internacionais, entre outros, erefez os caminhos das investigaçõespoliciais, o trabalho da CPI e o proces-so judicial que levaram vários dos res-ponsáveis à prisão, em 2003.
Autores
Histórias da teledramaturgia
Memória GloboGlobo
� Foram necessárias cerca de 70 horasde entrevistas para colher os depoimen-tos e traçar os respectivos perfis dos
16 mais prestigia-dos autores de te-ledramaturgia daTV Globo na atua-lidade. Organiza-dos em ordem al-fabética e divididosem dois volumes,Aguinaldo Silva,Alcides Nogueira,Antonio Calmon,Benedito Ruy Barbosa, Gilberto Bra-ga, Gloria Perez, João Emanuel Car-neiro, Manoel Carlos, Maria AdelaideAmaral, Miguel Falabella e Silvio deAbreu, entre outros, falam sobre suastrajetórias profissionais, métodos detrabalho, universos de criação, relaçãocom o público e o futuro da telenovela.Eles contam também como constroemsuas tramas, de que forma lidam com aaudiência e que mudanças as telenove-las sofreram ao longo dos anos. As en-trevistas são acompanhadas de fotosdos autores em seus ambientes de tra-balho ou em cenários referentes a seuuniverso ficcional.
Multiplicidade
A nova ciência da personalidade
Rita CarterRocco
� Especialista nocérebro humano,Rita Carter afirmaque ser múltiplo éuma qualidade ine-rente ao homem.Por isso, a multipli-cidade consideradanormal e comum atodas as pessoasnão deve ser en-carada como umaaberração. Com seu novo livro, a auto-ra pretende oferecer um novo olhar so-bre os achados das pesquisas e experi-ências científicas mais recentes sobre amemória humana e sobre o senso deidentidade de cada indivíduo, mostran-do que a personalidade não é um beminato. “As tecnologias de imagem cere-bral tornaram possível ver dentro dacabeça da pessoa e observar as combi-nações neurais que produzem sensações,pensamentos e sentimentos. Todos po-dem ver, exposto na tela, como sua vidainterna é gerada”, diz Carter.
A autora de “Multiplicidade” buscaoferecer ao leitor um guia para harmo-nizar suas personalidades, explicandocomo identificar os diferentes persona-gens que residem em cada um de nós ecomo fazê-los agir em conjunto.
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vidaRC DE São Paulo-Nordeste, SP – Consi-derou um sucesso a Campanha da Medula
Óssea por ele promovida, e que mobilizou 250 volun-tários e 80 enfermeiros na coleta de amostras de san-gue na quadra da Escola de Samba Unidos de Vila Ma-ria, na cidade de São Paulo. Antes do horário previsto,todos os 4 mil kits de coletagem haviam sido utiliza-dos. A ação contou também com o apoio da Santa Casade São Paulo, da ONG Associação da Medula Óssea(Ameo), do departamento social da Escola de SambaUnidos de Vila Maria, entre outras entidades.
Todas as pessoas que chegavam eram recepciona-das por voluntários e se dirigiam a palestras para es-clarecimentos sobre a doação. Para o procedimentoem si, cadastravam-se pessoas entre 18 e 55 anos semhistórico de doença infecto-contagiosa grave. Depois,elas eram encaminhadas ao serviço de enfermagempara a coleta de 10 ml de sangue. O resultado foi esse:
ColetandoColetandoColetandoColetandoColetandoe doandoe doandoe doandoe doandoe doandoUm grande evento que começou comUm grande evento que começou comUm grande evento que começou comUm grande evento que começou comUm grande evento que começou coma procura de um doador para Robertinhoa procura de um doador para Robertinhoa procura de um doador para Robertinhoa procura de um doador para Robertinhoa procura de um doador para Robertinho
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A CAMPANHA da Medula Óssea, realizada na quadra da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, teve comoresultado um aumento de 3% no Registro Nacional de Doadores
aumento de 3% do Registro Nacional de Doadores.No dia da mobilização, um personagem cativou
quem lá estava: o vendedor de água de coco Domí-cio Alves de Araujo. O Mexicano, como é conheci-do, passava pelo local da coleta quando resolveu darsua colaboração: distribuiu gratuitamente água decoco para todos os voluntários.
A Campanha da Medula Óssea teve origem em ou-tra, a Campanha Para Salvar Uma Vida, cujo objeti-vo era encontrar um doador compatível para Ro-bertinho, um menino de seis anos portador de leu-cemia linfoide aguda.
Ações dessa natureza são fundamentais: segundoa médica hematologista da Santa Casa de São Paulo epresidente da Ameo, Carmem Vergueiro, o Brasilapresenta hoje cerca de 140 mil pessoas cadastra-das no Registro Nacional de Doadores, o que é consi-derado pouco.
vida
47BRASIL ROTÁRIO
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RC DE Nova Odessa, SP – Realizouo 5º Chá-Bingo com o apoio da Casa
da Amizade local e a parceria da Pastoral daCriança de Nova Odessa. A arrecadação doevento foi revertida para a Fundação Rotária, aPastoral e a Casa da Amizade de Nova Odessa. Oclube também participou da 21ª Festa das Naçõescom a barraca alemã (foto), cuja renda está sendodestinada a entidades locais e à Fundação Rotária.
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RC DE Aracaju-Treze de Julho, SE– Distribuiu presentes e doces às
crianças do projeto Amiguinhos da Polícia Militar doEstado de Sergipe, projeto este que conta com aparceria do clube. Na ocasião, o grupo teatralOxente levou sua mensagem de conscientizaçãoambiental para o público infantil.
RC DE Mimoso do Sul, ES –Entregou menção honrosa aos
melhores alunos das escolas municipais eestaduais da cidade. A homenagem, que fazparte do calendário local há sete anos, recebeuo nome do EGD Sebastião Teixeira Sobreira.Na foto, os alunos homenageados e o presi-dente do clube, Ramon Pinheiro de Freitas.
RC DE Gua-rujá-Vicentede Carvalho,SP – Vem sedestacando noapoio aoIntercâmbio deJovens. Nafoto, a partir da esquerda, o governa-dor do distrito, Sérgio Lazarini, e opresidente Jorge Castelão, que fazentrega de cadeira de rodas. Osclubes irmãos RC de Guarujá – ofundador – e RC de Guarujá-Ilha deSanto Amaro têm liderado diversasações sociais, entre elas, a alfabetiza-ção de adultos.
RC DE Cubatão-Jardim Cas-queiro, SP – Levou 119 crianças daVila dos Pescadores, em Cubatão,para visita ao Aquário Municipal deSantos.
RC DE PraiaGrande-Pedro Taques,SP – Momentode inauguraçãodo clube, quetem 49 compa-nheiros funda-dores. Opresidente é ocompanheiroGilberto Sardo,que aparece (àesquerda) como governadordo distrito,Sérgio Lazarini.
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UM GRANDEbaile dos anos 60caracterizou areunião comemo-rativa interclubesdo distrito. Oevento, que tevea renda destina-da à FundaçãoRotária, foiorganizado pelos
RCs de São Paulo-Arthur Alvim, São Paulo-Itaquera, São Paulo-São Mateus, São Paulo-Vila Matilde Centenário e São Paulo-SãoMiguel Paulista.
DDDDD..... 44404440444044404440RC DE Querência, MT – Foi um sucessoa 3ª Limpeza do Rio Suiá Miçu, organizada
e executada pelo clube e pela comunidade local(inclusive a comunidade pesqueira).
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RC DE Naviraí-Integração, MS– Realizou festivapara prestigiar acriançada, queganhou lanches eparticipou dediversas brinca-deiras. No quesitoconscientização, oclube promoveucampanha dedoação de san-gue.
RC DE Selviria,MS – Entregoudiplomas para osalunos que concluí-ram curso detécnicas no manejoda cana-de-açúcare no preparo doálcool. Na foto (deterno), o presiden-te do clube, Valtici-nez BarbosaSantiago.
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RC DECatanduva-Sul, SP – Oscompanheirosplantarammuda daárvorealgodão-da-
praia na Praça da República, em Catanduva.
RC DEGetulina ,SP –Realizou oIV Rotaryem Açãocom aComunida-de, queofereceuatividades eserviçosnas áreasde cultura, educação e saúde durante três dias. Apopulação local teve acesso a exames de prevenção decâncer de colo do útero, a aferição de pressão arteri-al, exames bucais, testes de glicose, testes de obesi-dade e orientação nutricional. Houve, ainda, doaçõesde sangue, cortes de cabelo, consultas de florais elimpeza de pele. Na foto, grupo folclórico de Olímpia,em São Paulo, que se apresentou durante o evento.Em outra ocasião, o clube promoveu amistoso defutsal entre a seleção do Garça e a seleção de Getuli-na. A renda obtida foi utilizada em ações comunitárias.Já no quesito consciência ecológica, os companheirosfizeram a sua contribuição plantando 200 árvores.
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DDDDD..... 44904490449044904490RC DE São Luís-Praia Grande, MA –
Os companheiros entregaramequipamentos médico-hospitalares,no valor de R$ 95 mil, ao HospitalUniversitário de São Luís e aoHospital São Francisco, que preten-de instalar uma UTI neonatal. O atofoi possível graças a um SubsídioEquivalente da Fundação Rotária,numa parceria com os RCs dePallanza-Stresa, Itália (D.2030), ede Brig, Suíça (D.1990). Na foto,ao centro, o presidente do clube deSão Luís-Praia Grande, João Josédos Reis Neto, durante cerimôniade entrega dos equipamentos.
RC DE Lajedo, PE –Fez evento reunindo
500 crianças, que ganharambrinquedos e brindes.
RC DECaicó, RN –Pela comemo-ração dosseus 60 anosde fundação,o clube foihomenageadocom o lança-mento desteselo.
RC DE Assis, SP – Entregou 33 camas hospita-lares, 33 protetores de cama, 33 cadeiras derodas e 50 cadeiras de banho. A ação foi possívelgraças a um subsídio da Fundação Rotária no valorde US$ 24.850,00.
RC DE Ipatinga, MG – Tem participadoativamente do projeto Rotary na Empresa
do Companheiro, que consiste de visita de rotarianosàs empresas de seus companheiros. A rotina desen-volvida propiciou o fortalecimento de amizades e deuensejo a debates sobre os problemas da comunidade.Por conta disso, está surgindo um novo projeto local:Rotary no Exercício da Cidadania. Na foto, momentode uma das visitas às empresas.
RC DE Ada-mantina, SP –Em sintonia comos esforçosmundiais doRotary pelaalfabetização, oclube promoveu apalestra daprofessora HelenaMaria FurtadoBachega, coordenadora deoficina pedagógica da SecretariaEstadual de Educação. Na foto,a professora e o presidente doclube, Fernando Cezar Barusso.
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RC DE Paraíso do Tocan-tins, TO – Em parceria com a
Caixa Econômica Federal e com o governodo Tocantins, o clube está construindo 50casas para pessoas de baixa renda. Nafoto, a entrega das chaves de um dessesimóveis a uma beneficiada.
RC DE Cajum, SP – Oclube vem colaborando com
as campanhas de vacinação na cidade.Numa dessas oportunidades, a presi-dente da Casa da Amizade, MarizaMaciel, aproveitou para imunizar oneto, Bruno.
RC DE CampoBelo, MG – O RotaryKids deste clubemineiro doou brinque-dos a crianças caren-tes da cidade.
RC DELavras ,MG – Maisum clubedo distritoa fundarseu RotaryKids. Nafoto, opresidente Emerson Nonato Silva apareceentre os pequenos associados, que sãofilhos, netos e sobrinhos dos companheirosdo Rotary Club. Em outra ação, o clubedoou mais de 350 livros infantis a umaescola da região.
RC DO Riode Janeiro-Galeão, RJ – O projeto Ação Social,promovido pelo clube junto à comunidade, ofereceuaferição de glicose (foto) e medição de pressãoarterial gratuitamente, além de uma palestra doCorpo de Bombeiros sobre medidas de segurança nomanejo de botijões de gás.
RC DORio deJaneiro-Grajaú, RJ– Mantém oBanco deBrinquedos,projeto queleva alegriaparacrianças moradoras de diversas comunidades carenteslocalizadas no distrito fluminense. Através de um eventoem que foram vendidos convites e cartelas de bingo erealizado um leilão relâmpago, os companheiros obtive-ram recursos para a compra de novos brinquedos. Partedeles foi distribuída no último Natal.
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COM Aparticipaçãodo NúcleoRotary deDesenvolvi-mentoComunitáriode Caeté, osRCs de
Juiz de Fora-Sul e de Juiz de Fora-DistritoIndustrial, MG, realizaram o Dia de Ação Social,Cultural e Recreativo na Escola Municipal VictorBelfort Arantes e no Posto de Saúde de Sarandi-ra. O evento ofereceu à população atendimentosmédicos gratuitos em diversas especialidades, comexames de vista, teste de glicose (foto) e aferiçãode pressão arterial, além de orientação nutricionale jurídica, prevenção e combate a incêndios,caminhada ecológica, exposição de animais, bailee distribuição de almoço, sanduíches e refrigeran-tes. O trabalho teve o apoio e o trabalho voluntá-rio de diversos parceiros, como o Serviço Social doTransporte e o Serviço Nacional de Aprendizagemdo Transporte; a Subsecretaria de Esporte eLazer e a Secretaria de Saúde, Saneamento eDesenvolvimento Ambiental de Juiz de Fora.
RC DE VoltaRedonda, RJ –Pedro Luiz daCunha (à esquer-da), presidentedo clube, apareceentregando umcheque no valorde R$ 34.308,05ao representante do Abrigo Vih Ver, que cuida deportadores do vírus HIV. Os recursos, utilizados pelainstituição na instalação de uma lavanderia e na aquisi-ção de novos leitos, foram obtidos através de umprojeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotáriafeito com as parcerias do clube brasileiro e do RC deTopeka, EUA (D.5710). Em outra iniciativa, o ProjetoCriando Laços, os companheiros confeccionaram 1.000cofres, distribuídos entre as famílias dos rotarianos, emempresas e colocados em pontos estratégicos dacidade, como caixas de supermercado. Cada cofrerecolhe, em média, R$ 300 em doações, revertidas aseis entidades filantrópicas de Volta Redonda dedicadasàs crianças e à iniciativa Todos os Rotarianos, Todos osAnos. Uma das entidades assistidas, a Associação dePais e Amigos dos Deficientes Físicos, já começou areceber cadeiras de rodas infantis.
RC DE Itapevi, SP – Com a ajuda doRotaract, o clube fez uma festa para as
crianças da comunidade Betânia Pela Vida.
RC DE Maringá-Novo Centro, PR –Participou de uma das etapas de 2008 da
Campanha Nacional de Vacinação imunizando meni-nos e meninas de Maringá na Casa da Amizade local.
RC DEAvaré, SP– Compa-nheiros doclube efamiliaresfizeram aalegria das crianças com a distribuição de 4.000brinquedos e 1.500 kits com doces em seis bairrosda periferia da cidade.
RC DEPiedade,SP – Equipeque ajudoua realizar oProjetoJequitibá naEscolaEstadualProfessoraMaria Paula Ramalho Paes. O evento, realizadopela sexta vez no distrito, teve o comparecimentode aproximadamente 600 pessoas, que participaramde palestras sobre higiene bucal e fonoaudiologia,mediadas por profissionais da área, e assistiram adiversas apresentações culturais.
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RC DEPatoBranco-Amizade,PR – Ospequenosintegrantesdo RotaryKidsentregaramdezenas de brinquedos arrecadadosnuma campanha às crianças dacasa abrigo municipal.
RC DESalto doLontra, PR– Emparceriacom oBanco doBrasil, aAssociaçãode Senhoras de Rotarianos (ASR) eo Interact, o clube realizou umacampanha em que foram recolhidosem torno de 1.700 quilos de alimen-tos, repassados à Apae e a duascreches da cidade. O clube tambémdesenvolveu um projeto de educa-ção no trânsito nas escolas munici-pais da cidade, que incluiu visitasdos alunos à Escola Prática Educati-va de Trânsito da cidade de Francis-co Beltrão. Feito com o apoio daASR e da secretaria municipal deEducação, o projeto foi concluídocom um concurso de redações quepremiou diversos alunos.
RC DE Jara-guá do Sul-Vale doItapocu, SC –O Brechó doRotary foi oprimeiro projetode arrecadaçãode fundos desteclube catarinen-se, fundado no ano passado. Os recursos foram utiliza-dos na montagem de uma brinquedoteca na CrecheRodolfo Hufenuessler. Na foto, professores da creche,alunos e rotarianas.
RC DE Jara-guá do Sul,SC – Com umtotal de recur-sos de R$134.000,00,obtidos atravésde um projetode SubsídiosEquivalentes daFundaçãoRotária desen-volvido com as parcerias do clube catarinense e dediversos RCs do distrito 7080, do Canadá, os rotaria-nos ajudaram a equipar o Hospital e Maternidade SãoJosé, que atende as comunidades carentes de Jara-guá do Sul e cidades vizinhas. O projeto inclui adoação de uma mesa cirúrgica radiotransparente, deum sistema de anestesia e instrumentos cirúrgicos.
RC DESobradinho,
RS – Com a parceria daSecretaria Municipal deEducação, o clube realizousua tradicional Festa daCriança, que reuniu 800participantes para jogos,recreação e sorteio debrindes. Na foto, a presi-dente Marlene Herathaparece entregando umabicicleta.
RC DE Taquara, RS – Inauguração do brechó perma-nente do clube, que funciona todos os sábados demanhã e tem a renda destinada a projetos sociais juntoà comunidade taquarense. Em outra oportunidade, oscompanheiros fizeram a entrega do Certificado deMelhor Companheiro Anibaldo Renck a um aluno decada turma do terceiro ano do ensino médio dasescolas públicas e particulares da cidade. Concedidoanualmente há 56 anos, o certificado leva o nome doprimeiro presidente do clube e fundador dos RotaryClubs de Gramado e Canela.
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RC DE Parobé,RS – Como partedo projeto Parobé,Referência emEducação deCrianças e Adoles-centes, o cluberealizou umaentrega de prêmios na Sociedade Cultural e Recreati-va do município. Eleitos pelos colegas de classe, osmelhores companheiros das séries finais dos ensinosfundamental e médio foram contemplados com diplo-mas. Os Destaques na Educação em 2008, escolhidospor uma comissão formada por associados do RC epela secretaria municipal de Educação, também forampremiados: a aluna Tauana Müller e a professoraAndréia Maria dos Reis e Silva receberam, cada uma,um diploma e um notebook, e a Escola MunicipalGetúlio Dornelles Vargas, um diploma e um microcom-putador. Em outra oportunidade, ainda no mesmoprojeto, o RC se juntou à Federação das Indústrias doRio Grande do Sul, ao Sesi local e à Secretaria deEducação para oferecer consultoria em educação paraescolas. Outra ação foi um brechó da Família Rotárialocal, com a venda de roupas, calçados e utilidadesdomésticas em prol do projeto de educação.
RC DEEncruzi lha-da do Sul,RS – EmVisita Oficialao clube, ogovernadorTironeLemos Michelin participou da reinauguração doMarco Rotário, transferido para outro ponto dacidade, e conheceu a horta comunitária mantida peloRC, além de ter visitado a Apae e um asilo locais.
RC DEPassoFundo, RS –Os compa-nheirosdoaram livrosinfantis e deliteratura,uma enciclo-pédia Barsa e revistas para a Escola Municipal IrmãMaria Catarina. Em outra ocasião, o clube tambémentregou alimentos, peças de vestuário e exemplaresda revista Brasil Rotário para a biblioteca do LarEmiliano Lopes, que abriga 38 crianças carentes.
RC DE Cornélio Procópio, PR – Juntocom a Família Rotária local, os companhei-
ros ofereceram a 2ª Festa do Porco no Rolete, noCentro de Eventos do município. Mais de 500 pessoasprestigiaram a ação, promovida em prol da Apae local,da Visiaudio – Associação de Pais e Amigos dosDeficientes Visuais ou Deficientes Auditivos, doprojeto para educação de jovens Menina Moça e daAssociação de Senhoras de Rotarianos.
RC DE Ananin-deua, PA – Coma participação daCasa da Amizadelocal, os associa-dos serviram caféda manhã parafamílias carentesde uma ocupação nas proximidades da sede do clube.Houve também brincadeiras e um escovódromo e ascrianças receberam brinquedos e pastas contendomaterial escolar. Em outra oportunidade, os compa-nheiros realizaram uma sessão extraordinária parahomenagear os 33 anos de independência de Angola,com a presença de cidadãos daquele país.
RC DE PontaGrossa-CamposGerais, PR – Oscompanheiros vêmrealizando, desde2006, o programaLevando Sorrisoscom Saúde. O trabalho de educação em saúdebucal, visando o controle da cárie dentária e dasdoenças periodontais, consiste em distribuirescovas de dentes e orientar a escovação correta,além de apresentar teatro de bonecos e defantoche sobre o tema. Desde seu lançamentoaté novembro de 2008, o programa, desenvolvidonos mais diversos espaços sociais, já havia sidolevado a 3.377 pessoas, entre crianças, jovens,adultos e idosos.
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RC DE Cha-pecó, SC –Com o projetoTúnel Verde, oscompanheirosestão trabalhan-do na coleta desementes,captação epreparação de mudas e o plantio de árvores, nos maisde 800 km de estradas e acessos municipais da cidade.Em uma das oportunidades, com a colaboração daAssociação de Senhoras de Rotarianos local, o RCplantou dezenas de mudas no Ecoparque. Outrasparcerias são o Horto Municipal, secretaria da Agri-cultura local, Fundação Municipal do Meio Ambiente,poder público municipal, Hidrelétrica Itaipu, Lions Clube Polícia Militar. Em um ano de atividades, o projeto jáaumentou em mais de 2.000 o número de mudas deárvores nativas no município.
RC DENiterói-PraiasOceânicas,RJ – Levou25 criançasda crechecomunitáriaMinha Querência para um passeio aoHortifruti Itaipu. No local, umanutricionista falou sobre os diferenteslegumes e frutas aos meninos emeninas, que os manusearam paraidentificar texturas. Em seguida, ascrianças lancharam frutas picadas,sucos e iogurtes.
RC DE São Gonçalo-Zé Garo-to, RJ – Em Visita Oficial, o gover-nador Marcio Pereira Ribeiro conhe-ceu alunos do Ciep 409 – Coelho,na presença do presidente DurvalMachado Sampaio.
RC DENovaFriburgo-Imperador,RJ – Duran-te quatrodomingosconsecutivos,os compa-nheiros, como apoio deparcerias,levaram um total de 800 crianças menos favorecidaspara assistir a uma peça infantil de teatro. Osrotarianos também ofereceram lanche, entregarambrindes e sortearam brinquedos e bicicletas. Noúltimo domingo do projeto a programação foiespecial, com brincadeiras organizadas pela compa-nhia de palhaços Família Clou. Em outra oportuni-dade, os companheiros levaram cobertores parainstituições assistenciais.
RC DE Patosde Minas, MG– Elegeu ocompanheiroEsio Nogueirade Menezes,associado doRC de Patosde Minas-Paranaíba, o profissional do ano. Ahomenagem foi entregue por Wilson Caixeta deCastro, atual governador assistente e tambémgovernador 2010-11.
RC DO Prata, MG – Os companheirosprepararam uma programação especial
para celebrar o Dia da Árvore. Na ocasião, foramplantadas mudas de árvores em diversos locais dacidade, como praças, escolas e instituições assistenci-ais. A ação recebeu o apoio de parcerias, como aprefeitura municipal e a ONG Ação Bem Viver, além dosecretário de Meio Ambiente, Fernando Junqueira. Oevento contou também com um showroom de sementese mudas na Igreja Nossa Senhora do Carmo.
Silvio Santos
55BRASIL ROTÁRIO
Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vaiencontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e naspáginas da Brasil Rotário. Elas são uma tradução dos ter-mos oficiais em inglês:
ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation
B R – Brasil Rotário
CDR I – Conselho Diretor do Rotary International
C F R – Curador da Fundação Rotária
Cre i – Centros Rotary de Estudos Internacionais da
Paz e Resolução de Conflitos
CRFR – Coordenador Regional da Fundação Rotária
D . – Distrito
D E R I – Diretor eleito do Rotary International
D N I – Dia Nacional de Imunização
(campanha de combate à pólio)
D R I – Diretor do Rotary International
D Q S – Desenvolvimento do Quadro Social
ECFR – Ex-curador da Fundação Rotária
E D R I – Ex-diretor do Rotary International
E G D – Ex-governador de distrito
E P R I – Ex-presidente do Rotary International
FDUC – Fundo Distrital de Utilização Controlada
F R – Fundação Rotária
G A – Governador assistente
G a t s – Seminário de Treinamento para
Governadores Assistentes
G D – Governador de distrito
G e t s – Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos
I G E – Intercâmbio de Grupos de Estudos
NRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário
P E R I – Presidente eleito do Rotary International
P e t s – Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos
P L D – Plano de Liderança Distrital
R C – Rotary Club
R I – Rotary International
Ribi – Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda
Ribo – Rotary International Brazil Office
Ryla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil
3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade
Siglas rotárias Como enviarComo enviarComo enviarComo enviarComo enviarmaterial paramaterial paramaterial paramaterial paramaterial paraa Brasil Rotárioa Brasil Rotárioa Brasil Rotárioa Brasil Rotárioa Brasil Rotário
ara que os compa-nheiros de todo o país
conheçam os projetos queseu clube vem realizando,é importante que as notí-cias cheguem à redação contendo as seguintes infor-mações:● o nome completo e o distrito de seu clube● a data e local em que foram realizadas as ações● um breve relato sobre o projeto, explicando suaimportância e o alcance dele junto à comunidade● os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior● e os nomes e sobrenomes de todos os que aparece-rem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partirda esquerda.
FOTOS: as imagens digitais precisam ter pelo menos300 DPI de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida,selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se oenvio for feito por e-mail, pedimos que o tamanhodos anexos não supere 1 MB.
A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto seencaixe em nosso perfil editorial e que seu clube estejaem dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotárionão publica posses ou outros fatos que possam obtero merecido destaque nos boletins de seu clube.
MUITO IMPORTANTE: informe também um telefo-ne de contato (com o código de DDD) para que pos-samos falar com você no caso de qualquer dúvida.
Anote os nossos endereçosAvenida Rio Branco, 125 – 18o andarRio de Janeiro, RJCEP: 20040-006e-mail: [email protected]
O telefone da redação é (21) 2506-5600.
Estamos esperando para ver seu clube na revista!
P
DDDDD..... 47804780478047804780 RC DECaçapava do
Sul-Sentinela, RS –Implementou o projetoReciclagem do Óleo deCozinha. Coletado nosPEVs, os Pontos de Entre-ga Voluntária criados peloscompanheiros, o material,devidamente engarrafado,é encaminhado ao Centro de Triagem daAsguecol – Associação de Catadores Guerrei-ros da Ecologia. Lá, o óleo é transformado emsabão e, posteriormente, comercializado,gerando renda para a associação.
COM O Subsídio Equivalente daFundação Rotária – e em parceriacom o RC de Melo, Uruguai(D.4980) –, os RCs de Bagé-Rainhada Fronteira e Bagé-Pampa, RS(D.4780) entregaram equipamentosde odontologia e de fisioterapia aoInstituto Caminho da Luz, voltadopara pessoas com necessidadesespeciais. Os recursos, superiores a
R$ 22.000,00, foram obtidos também com a participação daSociedade Italiana Anita Garibaldi, localizada no município, e que,pela colaboração, foi agraciada com um título Companheiro PaulHarris (foto), oferecido pelo clube estrangeiro. O presidente dasociedade, Luciano Vacilloto, recebeu a comenda.
56 FEVEREIRO DE 2009
Senhoras em Ação
A CASA da Amizade de Olímpia-Inte-gração, SP (D.4480), entregou à Santa Casade Misericórdia de Olímpia mais de cem jogosde toalhas.
SOB O nome de Roda da Amizade, as integran-tes da Associação das Senhoras dosRotarianos de Lavras, MG (D.4560), estive-ram à frente de diversas iniciativas: doação de80kg de macarrão para um asilo da cidade;doação de cesta básica a uma família carente;tratamento médico de duas crianças comsubnutrição; doação de fraldas descartáveispara creche do município. Na foto, as senhorasprestigiam o lançamento de um livro sobrepaisagismo da companheira Patrícia Paiva.
A CASA da Amizade de Visconde doRio Branco, MG (D.4580), promoveubarraca de tortas, um fato já tradicional. Arenda foi destinada à compra de enxovaispara recém-nascidos.
AS SENHORAS da Casa da Amizadede Ananindeua, PA (D.4720), fizeramuma festa para crianças, com direito abrincadeiras e lanches.
A CASA daAmizade deRosário do Sul,RS (D.4780), foiagraciada com oTroféu Evidência2008 na categoriafilantropia. Na
foto, a presidente Valéria dos Santos Preto (àdireita), recebe o troféu das mãos da empre-sária do setor hoteleiro Paula Lederes. Namesma época, durante festiva de celebraçãode 44 anos de existência da Casa da Amizade,as ex-presidentes ganharam diploma dereconhecimento ao mérito.
A PRESIDENTE da Associa-ção de Rotarianos deCuritiba, PR (D.4730),Terezinha Guides, entregouUS$ 1.000,00 à FundaçãoRotária. O fato se deu durantea Visita Oficial do governadordo distrito 4730, Evaldo ArturHasselmann. Na mesma data,as senhoras doaram banhei-ras e enxovais de bebê parao Hospital Evangélico. Para oNúcleo de Assistência àCriança e ao Idoso comCâncer, elas doaram gorros,brinquedos e biscoitos.
Novos Companheiros Paul Harris
57BRASIL ROTÁRIOFAÇA SUA DOAÇÃO PARA AERRADICAÇÃO DA PÓLIO
DDDDD..... 43104310431043104310
DDDDD..... 44804480448044804480
AGRACIADA:MARIA
CatarinaGuarnieri, na
presença de MariaSidnei Nicácio
Salva, ex-presi-dente da Associa-
ção das Famíliasde Rotarianos
de Itu, SP.
AGRACIADA:NADIR de Olivei-
ra Martins, napresença de Maria
Sidnei NicácioSalva, ex-presiden-
te da Associaçãodas Famílias de
Rotarianosde Itu, SP.
AGRACIADOS: CARLOS Roberto Torrezane José Luiz Barrichello, companheiros do RCde Saltinho, SP, ambos com a primeira safira, otambém rotariano Osvaldo Silvestrini, comum título Companheiro Paul Harris, assim comoEdna Bertaggia de Almeida Costa, mulherdo presidente Jairo Costa que, por sua vez,recebeu a terceira safira, por ocasião da VisitaOficial do governador Paulo Firmino.
AGRACIADO:RUBENS PadovanJúnior, associado do
RC de Itu-Terras deSão José, SP.
ENTREGUE POR:presidente JoãoSampaio Góes
Neto .
AGRACIADO:LUIZ Antonio daSilva Neto,companheiro do RCde Rondonópolis-Rondon, MT, napresença do ex-presidenteReginaldo Silva.
AGRACIADA:JANETEDenisTessaroll i ,companheirado RC de Lins-Sul, SP, comuma safira.ENTREGUE POR: ex-presidente SoniaMaria Malfatti Bovolenta.
AGRACIADA:VIVIANEBrunoRodrigues,associada doRC de Lins-Sul, SP, nacompanhia domarido, Silzimar.ENTREGUE POR: ex-presiden-te Sonia Maria MalfattiBovolenta .
AGRACIADA:MARIA deLourdes SerpaDalto, integranteda Casa da Amizadede Catanduva, SP, emulher do EGDBeninho Dalto, comuma safira.
DDDDD..... 44404440444044404440
Novos Companheiros Paul Harris
58 FEVEREIRO DE 2009MILHÕES DE CRIANÇAS
AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FR
DDDDD..... 44804480448044804480
DDDDD..... 45004500450045004500
DDDDD..... 45204520452045204520
DDDDD..... 45304530453045304530
AGRACIADO:GETÚLIOBrasil Jorge.
ENTREGUE POR: JoséCarlos Yugi Maieda ,companheiro do RC deLins, SP.
AGRACIADO:MARIOHenriqueFrare Bertin.ENTREGUEPOR: governa-dor JairPinto da Silva, na presença docompanheiro José Carlos YugiMaieda, do RC de Lins, SP.
AGRACIADO:FRANCISCOda CunhaDiniz Jun-queira .ENTREGUEPOR: ex-presidente doRC de Lins, SP,José Luiz Bittencourt Leão, napresença do companheiro JoséCarlos Yugi Maieda.
AGRACIADO:PLÁCIDO FelixPereira, associ-ado do RC de Lins, SP, com uma safira.ENTREGUE POR: governador Jair Pinto daSilva, na companhia do presidente Luiz RobertoPerin Pereira.
AGRACIA-DOS: UILDEJosé Gagle-azzi, com umtítulo Compa-nheiro PaulHarris, Anto-nio da Costa Neves Jr. e Plinio de Matos,com uma safira cada, e Glaucio de MoraesBonato, também com um título CompanheiroPaul Harris. Na foto, os quatro associados do RCde Jahú-Norte, SP, estão ladeando o presidentePaulo Oliveira.
AGRACIADO:MANSUETO
Gonçalves doNascimento ,
companheiro doRC de Paulista,
PE, por ocasião da39ª Conferência
Distrital.
AGRACIADO:EMÍLIO VieiraCorrêa, compa-nheiro do RC deIpatinga-RibeirãoIpanema, MG.
AGRACIADO:WILSON DiasSarmet, associ-ado do RC deBrasília-Penínsu-la Norte, DF.ENTREGUEPOR: VeraSarmet, mulherdo agraciado.
Novos Companheiros Paul Harris
59BRASIL ROTÁRIOFAÇA SUA DOAÇÃO PARA AERRADICAÇÃO DA PÓLIO
DDDDD..... 45404540454045404540
DDDDD..... 45304530453045304530
AGRACIADO:GUIDO AraujoSilveira, compa-nheiro do RC deBrasília-PenínsulaNorte, DF.ENTREGUE POR:companheira NizeBarbosa.
DDDDD..... 45504550455045504550
DDDDD..... 45604560456045604560
DDDDD..... 45704570457045704570
AGRACIADO: JOÃOMourthé Matoso,companheiro do RC deTaguatinga-Oeste, DF,com sua primeira safira,ocasião em que foirepresentado pelamulher, Maria, integran-te da Casa da Amizadelocal.ENTREGUE POR:companheiro MárioMoreira .
AGRACIADOS:PEDRO Fer-nando BorrásArantes eBenjamimGomes Ferrei-ra, companhei-ros do RC deTaguatinga-Oeste, SP, nacompanhia dopresidente Dilvan Rodrigues daMata, por ocasião da Visita Oficialdo governador Ronaldo CamposCarneiro.
AGRACIADOS:SEBASTIÃOde JesusAlves, EdwardAparecidoStrini e Vicen-te dos ReisTeixeira, ex-presidentes do RC de Sertãozinho-Aparecida, SP.ENTREGUES POR: ex-presidente HélioJosé Bizio.
AGRACIADA: TERE-ZINHA ParanhosPinto de Araujo,mulher do EGDEmerson Araujo.ENTREGUE POR:Marta Becker,mulher do EGD Arend Becker.
AGRACIADO:RENATO AvelinoTrade, companheirodo RC de Divinópo-lis-Oeste, MG,ladeado pelo governador MurilloAffonso Ferreira e pelo presidenteWanderlei Gonçalves Maia.
AGRACIADA:LEILA Sei-xas, associa-da do RC doRio de Janei-ro-Irajá, RJ,por ocasião da Visita Oficial do casalgovernador José Roberto LebeisPires e Márcia Valéria, na compa-nhia do presidente Elias Lins.
AGRACIADO: TAMOTO SergioNakamura, ao lado do presidentedo RC de Copacabana, RJ, JoãoBatista dos Santos.
Novos Companheiros Paul Harris
60 FEVEREIRO DE 2009MILHÕES DE CRIANÇAS
AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FR
DDDDD..... 45804580458045804580
DDDDD..... 45904590459045904590
AGRACIADO: GERAL-DO Magela de Sou-za, governador assis-tente, na companhia dopresidente do RCde Além Paraíba, MG,Alexandre RodriguesGuerini.ENTREGUE POR:governador JuanAlejandroTumba-Noé.
DDDDD..... 46104610461046104610
AGRACIADA:MARIA CecíliaPossebon de SáPinto, integrante daCasa da Amizade deSão José do RioPardo, SP, nacompanhia domarido, o rotarianoWalter de Sá Pinto.ENTREGUE POR:
casal governador assistente José OsvaldoBárbara Cruvinel e Edna e casal ex-governadorassistente Cesar Augusto Mazzer e Sônia.
AGRACIADA: MARIAde Lourdes FerreiraMortari, companheirado RC de São José doRio Pardo, SP, e ex-presidente da Casa daAmizade local.ENTREGUE POR:casal governadorassistente JoséOsvaldo BárbaraCruvinel e Edna e casal ex-governadorassistente Cesar Augusto Mazzere Sônia.
AGRACIADO:ROBERTOLucatel l i ,companheirodo RC deSanta Cruz dasPalmeiras, SP.ENTREGUEPOR: compa-nheiro AyltonGuimarães .
AGRACIADA: VERAMarta MartinsPrado, integrante daCasa da Amizade deSanta Cruz das Pal-meiras, SP.ENTREGUE POR:companheira LucianeBellão, mulher dogovernador JesusAldo Bellão.
AGRACIADOS: BEIBEBressiani, do NúcleoRotary de Desenvolvi-mento ComunitárioOeste, com um título deCompanheiro Paul Harris,e Herculano Bressia-ni, associado do RC deSão Paulo-Oeste, SP,com uma safira.ENTREGUES POR:presidente Luigi Leoni.
AGRACIADO:LUIZ Antoniode MachadoWerneck, associ-ado do RC deItapeva, SP, porocasião da 39ªConferênciaDistrital, nacompanhia damulher, Ana Lúcia.
AGRACIA-DOS: MIL-TON Miran-da, presidentedo RC deTatuí-CidadeTernura, SP, eo companheiroLuiz CarlosMungai, comsafiras, eVicente Miranda e Wellington Noboru,associados do mesmo clube, com títulos Compa-nheiro Paul Harris.
DDDDD..... 46204620462046204620
Novos Companheiros Paul Harris
61BRASIL ROTÁRIOFAÇA SUA DOAÇÃO PARA AERRADICAÇÃO DA PÓLIO
DDDDD..... 46704670467046704670
DDDDD..... 46304630463046304630
DDDDD..... 46404640464046404640
DDDDD..... 46504650465046504650
AGRACIADO: ELVIO MarindoSpigolon, associado do RC de
Mamborê, PR, acompanhado da mulher, Dolo-res, e na presença do governador NivaldoBarbosa de Lima.
AGRACIADOS: IRINEUBallan e Enio Spinello,ex-presidente e atualpresidente do RC de PatoBranco-Amizade, PR,respectivamente.ENTREGUES POR:governadora Stael Uba.
AGRACIADO: VALMIRRoberto Tombini, compa-nheiro do RC de Foz doIguaçu, PR, por ocasião doSeminário Internacional daFundação Rotária.ENTREGUE POR: Jona-than Majiyagbe, presiden-te do Conselho de Curado-res da Fundação Rotária eex-presidente do RI
AGRACIADOS:ANTÔNIO Ber-toldi e AntônioRibeiro, compa-nheiros do RC dePenha, SC.ENTREGUES POR:presidente WernerLoth e pelo gover-nador ValdirCelso Fiedler.
AGRACIADA: NILSEKörbes, companhei-ra do RC de SãoLeopoldo-Leste, RS,por ocasião dascomemorações do cinquentenáriodo clube.ENTREGUE POR: companheiroMatias Körbes, marido daagraciada.
AGRACIADO:LUIZ LourençoMüller, associadodo RC de SãoLeopoldo-Leste,RS, na companhiada mulher, Clau-dete, por ocasiãodas comemora-ções do cinquen-tenário do clube.ENTREGUE POR: Eda Braun, companheira doRC de São Leopoldo-Industrial, RS, e madrinhado agraciado.
AGRACIADO:MATIAS Kör-bes, companheirodo RC de SãoLeopoldo-Leste,RS, com umasafira, por ocasiãodas comemora-ções do cinquentenário do clube.ENTREGUE POR: governador EliseuGonçalves da Silva.
AGRACIADOS:PEDRO FaustoHeckel e LucianoBrasil Perottoni,companheiros doRC de Canela, RS.
Novos Companheiros Paul Harris
62 FEVEREIRO DE 2009MILHÕES DE CRIANÇAS
AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FR
DDDDD..... 47604760476047604760
DDDDD..... 47104710471047104710
DDDDD..... 47304730473047304730
DDDDD..... 47804780478047804780
AGRACIADOS: JONAS Bertão e LuizAntonio Bovo, do RC de Apucarana-
Cidade Alta, PR, acompanhados de suas respectivasmulheres, Ivete e Célia.
AGRACIADO:OMAR RachidFatuch, associadodo RC de Curitiba-Oeste, PR, com asegunda safira.ENTREGUE POR:EGD FranciscoBorsari Netto.
AGRACIADO: SÉRGIO Manoel Borges dos Reis,companheiro do RC de Patos de Minas-Paranaíba, MG.ENTREGUE POR: EGD Roberto Kfuri e pelo ex-presidente Emérito Orlando da Mota, nas presen-ças de Celma Reis e Maria Ivone Kfuri.
AGRACIADO: ANDER-SON Gonçalves Olivei-ra, companheiro do RC dePatos de Minas-Paranaí-ba, MG.ENTREGUE POR: gover-nador assistente WilsonCaixeta de Castro.
AGRACIADO:JOÃO Batistada Costa, associ-ado do RC dePatos de Minas-Paranaíba, MG.ENTREGUE POR:ex-presidenteAnderson Gonçal-ves de Oliveira.
AGRACIADA:ANDREIA Dorne-las, companheirado RC de JoãoPinheiro-Participa-ção, MG, ao ladodo presidenteAnderson Dornelas.
JE MIDIAVISUAL JE MIDIAVISUAL
AGRACIADO: LUIZFardin, companheirodo RC de Cachoeira
do Sul-Princesa doJacuí, RS, nas
presenças do ex-presidente Rubem
Beraldo dos Santos,do governador
assistente HugoReinaldo Filippini edo presidente Arlei
dos Santos.
AGRACIADO:HUGO Reinaldo
Filippini, governa-dor assistente e
companheiro do RCde Cachoeira doSul-Princesa do
Jacuí, RS.ENTREGUE POR:
EGD WernerBittelbrunn .
63BRASIL ROTÁRIO
Relax
Era uma vez, numa terramuito distante, uma lindaprincesa independente echeia de auto-estima,que contemplava a naturezae pensava em como o maravi-lhoso lago do seu casteloestava de acordo com asnovas normas ecológicas,quando se deparou com umarã, que pulou para o seu coloe disse:
– Ó, linda princesa! Eu jáfui um príncipe muito bonito! Mas um dia umabruxa má lançou sobre mim um encanto, e aí euvirei esta rã asquerosa. Mas um beijo teu,saibas disso, há de transformar-me novamentenum belo príncipe, e poderemos nos casar econstituir um lar feliz no teu lindo castelo!Então minha mãe, a rainha, poderia vir morarconosco, e poderias preparar o meu jantar,lavaria as minhas roupas, criarias os nossosfilhos e viveríamos felizes para sempre!
E então, naquela noite, sentada na imensasala de jantar de seu castelo, a princesa sabo-reava pernas de rã ao vinho, enquanto sorria edizia em voz alta:
– Eu, hein! Nem morta!Extraída da internet.
RodrigoNo hospício, um paciente diz para o outro:– O que você está fazendo?– Dando tiros para cima.– Mas por quê?– Pra espantar os elefantes.– Você ficou doido? Não estou vendo elefante nenhum poraqui!– Então, viu como funciona?
A velhinha entra no quartel e vai direto para o escritó-rio dos oficiais:– Capitão, eu vim visitar o meu neto, Sérgio Ricardo. Eleserve no seu regimento, não é?– Até ontem, servia sim.– Mas por que somente até ontem?– Porque hoje ele pediu licença para ir ao enterro dasenhora...Colaborações do EGD Hertz Uderman (D.4570).
Já se descabelando, a esposa grita para o marido, queestá sossegado, lendo o jornal:– Você precisa convencer o nosso filho a não se casar comaquela bruxa!E o marido, concentrado na leitura, responde calmamente:– Eu não vou dizer nada, porque quando foi a minha vezninguém me avisou.Colaboração de Marcos Buim, associado do RC de SãoCaetano do Sul-Olímpico, SP (D.4420).
O mineirinho vai ao médico fazer um check-up. Depois deexaminá-lo, o médico diz:– Sua saúde está ótima para um homem de 40 anos.– E eu por acaso disse que tinha 40 anos? – retruca omineirinho.– Desculpe – diz o médico – Quantos anos o senhor tem?– Fiz 54 no mês passado.– Que maravilha! E que idade tinha o seu pai quando morreu?– E eu disse que ele morreu?– Desculpe novamente. Qual a idade dele?– Tá com 81. E trabaiano!– Que ótimo. E seu avô, viveu até que idade?– E eu disse que meu avô morreu?– Perdão, perdão... Que idade tem seu avô?– Tem 104 e ainda anda de bicicreta.– Nossa, que impressionante! Já vi que essa longevidade éde família! O senhor sabe o quanto viveu seu bisavô?– Uai, dotô: e eu por acaso disse que meu bisavô morreu?– MEU DEUS! QUANTOS ANOS TEM SEU BISAVÔ???– Acabô de fazê 124 e vai casá com uma moça de 22.– Espera aí! – diz o médico, já irritado – Por que alguémcom 124 anos vai querer casar?– E eu disse que ele queria casá? Queria nada, masengravidou a moça!
Conto de fadas moderno
A senhoratem certezade que deseja
continuar?
S
64 FEVEREIRO DE 2009
SaudadesSaudades
Se a internetcresce, algunsde seus pro-blemas cres-cem na mes-ma propor-ção. Um delesé o envio despams comesquemasenganosos efraudulentos.Os rotarianostêm sido alvofrequente dessas operações.Diversas são as formas quetais e-mails utilizam na tenta-tiva de lesá-los, sendo estas asmais comuns:� Euromillion Loteria Español(uma suposta loteria espa-nhola);� UK National Lottery (umaloteria do Reino Unido);
E-mails fraudulentos
� Mensagens sobre a existên-cia de testamento no exterior(Nigéria, Inglaterra, ReinoUnido, África do Sul).
Aconselhamos que osrotarianos sejam muito cuida-dos com mensagens assim e asremovam sem acessar os linkssugeridos.
ERRATA: Devido a um erro de
copidesque, o artigo “Petróleo e
educação juntos por um Brasil de-
senvolvido”, de autoria do compa-
nheiro Charles Holland, do RC de
São Paulo-Alto de Pinheiros, SP
(D.4610), foi publicado com duas
informações equivocadas, na edi-
ção de dezembro de 2008. Na pági-
na 15 e no destaque da página 16,
onde se lê “2 bilhões para 6 bilhões
de barris por dia” e “4 bilhões de
barris diários”, leia-se milhões.
BR
Antonio Baliego, associado doRotary Club de Bernardino deCampos, SP (D.4620).
� � �
Eduardo Salim Haddad, associ-ado do Rotary Club de Santos,SP (D.4420).
� � �
Norberto Sartori, associado doRotary Club de Rondonópolis-Rondon, MT (D.4440)
� � �
Romualdo Fratin, associado doRotary Club de Ipuã, SP (D.4540).
Regulamento nos clubes de Rotary, Rotaract, Interact e na Brasil Rotário
Informações e subsídios no Rotary Club da sua cidade ou na Brasil Rotário:
Av. Rio Branco, 125 – 18º andar Rio de Janeiro - RJ
CEP 20040-006 – Tel:(0XX) 21 2506-5610
Fax:(0XX)21 2506-5606
E-mail: [email protected]
Entrega: até o dia 30 de maio de 2009 Realização: Cooperativa Editora Brasil Rotário
Vencer a Mortalidade Infantil Vencer a Mortalidade InfantilDesafio da Humanidade
RI- Rotary International
Premiação
Apoio institucional e patrocínio:
Distrito 4420
Fundação dos Sócios do Rotary Club do Rio de Janeiro
EBGE – Editora Brasileira de Guias EspeciaisCOP EDITORA LTDA
1º Lugar
2º Lugar
3º Lugar
4º Lugar
5º Lugar
Prêmio Eficiência
Prêmio Senador
José Ermírio de Moraes
Prêmio Dr. Armando Monteiro Neto
Prêmio Paulo Viriato Corrêa da Costa
Prêmio Edgar Carvalho de Mendonça
Prêmio Archimedes Theodoro
Prêmio Governador José Alves Fortes