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ISSN - 0103-6688 ABNT Março 2013 | volume 11 | nº 127 boletim A presença da mulher na normalização Com dedicação e profissionalismo, as mulheres imprimem sua forma de atuar em normalização e contribuem para a construção de uma sociedade pautada por qualidade, eficiência e segurança.

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ISSN - 0103-6688

ABNTMarço 2013 | volume 11 | nº 127

boletim

A presença da mulher na normalizaçãoCom dedicação e profissionalismo, as mulheres imprimem sua forma de atuar em normalização e contribuem para a construção de uma sociedade pautada por qualidade, eficiência e segurança.

Page 2: boletim ISSN - 0103-6688 ABNTabnt.org.br/images/boletim/Marco-2013.pdf · (ABNT) possui em seu acervo a ABNT NBR 15111 - Proteção pessoal dos olhos - Óculos de sol e filtros de

Destaques de abril e maio de 2013Cursos

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.brInformações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1722 / 1723

Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004São Paulo – 17 a 19/04 Porto Alegre – 08 a 10/05

Sistema de análise de perigos e pontos críticos de con-trole (APPCC) - ABNT NBR NM 323:2010São Paulo – 02 e 03/05

Instalações elétricas de baixa tensão III - ABNT NBR 5410:2004 - Edificações de grande porteSão Paulo – 14 a 17/05

Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 São Paulo – 13 e 14/05

Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orien-tações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 Salvador – 09 e 10/04São Paulo – 22 e 23/04 Rio de Janeiro – 13 e 14/05

Programa de educação ambientalSão Paulo – 12/04Porto Alegre - 15/04

Cerflor - Programa Brasileiro de Certificação FlorestalPorto Alegre - 15/04

Auditoria interna ambiental - (ABNT NBR ISO 14001:2004) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012Salvador – 11 e 12/04São Paulo – 24 e 25/04 Rio de Janeiro – 15 e 16/05

Gestão dos aspectos e impactos ambientais Porto Alegre – 16 e 17/04São Paulo – 24 e 25/04 Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quan-tificação e elaboração de relatórios de emissões e re-moções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007São Paulo – 24 e 25/04 Portaria MS Nº 2914/2011 - Procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo hu-mano e seu padrão de potabilidadePorto Alegre - 18/04 São Paulo - 24/05

MASP (Métodos para análise e solução de problemas)São Paulo - 02/04 Salvador - 07/05Rio de Janeiro - 21/05

Atendimento ao cliente - Qualidade de serviço para pequeno comércio - Requisitos gerais - ABNT NBR 15842:2010 São Paulo - 16/04

Capacitação de RD (Representante da Direção) para Sis-temas de gestão da qualidadeSalvador - 04/04 São Paulo – 13/05Rio de Janeiro - 22/05

Cálculo de incerteza de mediçãoSão Paulo – 16 e 17/05

Auditoria interna de produtos para saúde (ABNT NBR ISO 13485:2004) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo – 10 e 11/04

Auditores líderes em SGSI: Sistemas de gestão da se-gurança da informação, baseado na ABNT NBR ISO/IEC 27001:2005São Paulo – 08 a 12/04

Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambi-ente e Saúde e segurança ocupacional)Salvador – 09 e 10/05São Paulo – 20 e 21/05

Normas do vestuário infantil: Uniforme escolar e vesti-bilidadeSão Paulo - 07/05

Vestuário - Referenciais de medidas do corpo humano - Vestibilidade para homens corpo tipo normal, atlético e especial - ABNT NBR 16060:2012São Paulo - 08/05

Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos - Requisitos com orientações de uso - ABNT NBR ISO 20121:2012São Paulo – 17/05

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{ Editorial

Mulheres na normalização

ODia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, também tem significado forte na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Nesta edição do Boletim ABNT, aproveitamos para abordar a atuação feminina na normalização, mostrando algumas das

mulheres que têm contribuído para o reconhecimento da nossa organização.

Com mais de 70 anos de existência, a ABNT vem escrevendo a sua história calcada no profissionalismo e na dedicação de homens e mulheres. Se, no início, a normalização era um campo predominantemente masculino, atualmente as mulheres têm ocupado um espaço relevante, destacando-se cada vez mais em cargos operacionais e de liderança.

Enfatizando a importância da presença feminina, prestamos uma homenagem póstuma à nossa querida Rosa Maria Correa, gestora do Comitê Brasileiro de Informação e Documentação (ABNT/CB-14), que faleceu em novembro passado.

Convidamos ex-alunos, amigos e companheiros de trabalho para dar depoimentos e recebemos significativas manifestações de reconhecimento e agradecimento à profissional que dedicou mais de 30 anos à normalização. Seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento do setor de Informação e Documentação no Brasil.

Por fim, desejamos um feliz Dia da Mulher a todas as colaboradoras que atuam na normalização. Saibam que seu trabalho tem sido fundamental para a construção de uma sociedade regida pela segurança, qualidade e eficiência.

Aproveitamos para reiterar a importância da participação da sociedade no processo de normalização, sejam homens ou mulheres dispostos a se juntar à ABNT nessa grande empreitada de fazer das normas técnicas as melhores ferramentas para a conquista do desenvolvimento sustentável e, consequentemente, de um mundo melhor.

Ricardo FragosoDiretor-geral

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Março/2013 | 3

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ConsumidorCuidando da saúde de seus olhos

EntrevistaUma vida dedicada às Normas Técnicas

ConsumidorAgora é com os lojistas

Dúvidas

CapaA presença da mulher na Normalização

MPECIT, um apoio indispensável

NegóciosGestão de riscos

Parceria com a Fijo

Normalização em movimento Desvendando selos e declarações ambientais

Instalação de Comissão de Estudo

Reunião do ISO TC 207 WG 9

Feiras

Novos Sócios

Notícias da CertificaçãoSelo de sustentabilidade Assintecal

Rotulagem ambiental

Claro é certificada

05

06

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14

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{ Sumário

}Expediente

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra

São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciên-cia e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Apare-lhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) / Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agrega-dos e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

CONSELHO FISCAL

Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Man-tenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, gru-po 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salva-dor/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:

Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Publicidade: [email protected] / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Assesso-ria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Março 2013 – Volume 11 – Nº127 / Perio- dicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação ([email protected]) / Impressão: Type Brasil.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:

www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

www.abnt.org.br4 | Boletim ABNT | Março/2013

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Boletim ABNT | Março/2013 | 5

{Consumidor

Com cores, formatos e preços dos mais variados, ócu-los de sol são fundamentais, pois protegem os olhos da luz solar e, principalmente, dos efeitos nocivos provocados pelos raios ultravioleta, identificados pe-

las siglas UVA, para a radiação presente durante todo o ano, e UVB, para aquela que ocorre com maior intensidade durante o verão. Especialistas afirmam que a exposição em excesso à radia-ção ultravioleta, em longo prazo, pode causar lesões graduais ao olho humano e até mesmo a perda total da visão. Por isso, além da questão estética, ao comprar o acessório o consumi-dor deve levar em consideração a qualidade e a procedência do produto. Desde 2004, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui em seu acervo a ABNT NBR 15111 - Proteção pessoal dos olhos - Óculos de sol e filtros de proteção contra raios solares para uso geral. A norma estabelece as caracte-rísticas físicas (mecânicas, ópticas etc.) para óculos de sol e filtros de proteção solar com potência nominal nula, que não sejam lentes para óculos corretivos, mas previstos para uso geral na proteção contra radiações solares e também para uso social, inclusive no trânsito. A ABNT NBR 15111:2004 vem contribuir para a melhoria dos produtos que são comercializados no mercado brasilei-ro, porque relaciona diversos requisitos que os fabricantes de óculos de sol devem seguir e orienta a respeito dos ensaios a serem realizados para garantir qualidade e segurança para o consumidor. No ensaio de transmitância, por exemplo, avalia-se quan-to da radiação solar efetivamente atravessa a lente dos ócu-los de sol. Já o teste de inflamabilidade verifica se a lente e a

armação, quando submetidas ao calor intenso, não produ-zem chamas, capazes de provocar um incêndio. Além disso, há orientações e testes para verificar a qualidade do material e a resistência do acessório. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) entende que os óculos de sol são artigos associados à saúde dos consumidores e, por isso, já empreendeu diversos testes no produto, com base na ABNT NBR 15111:2004. Para garantir sua saúde e segurança, o consumidor pode observar alguns requisitos básicos no momento da compra de óculos de sol, começando pela verificação do nível de pro-teção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB) que as lentes oferecem. Essa informação deve constar em uma etiqueta, em um adesivo fixado no acessório ou em um manual. Adquira os óculos de sol em um estabelecimento comer-cial que apresente garantia e procedência do produto. Expe-rimente os óculos e verifique se as lentes envolvem todo o olho, evitando ao máximo a penetração de luz e observe se elas não provocam nenhum desconforto visual. Certifique-se também de que os óculos não tenham saliências ou arestas que possam interferir no conforto ou provocar lesões. Mais um alerta importante: os óculos de sol não podem interferir na percepção correta das cores de sinalização do trânsito. Existem alguns modelos no mercado que são impró-prios para dirigir, pois suas lentes não permitem a distinção adequada das cores, ou são muito escuras. De acordo com a Norma Brasileira, em casos como esses os óculos de sol de-vem apresentar a advertência “impróprio para transitar/diri-gir” ou o símbolo característico fixado de alguma forma no produto para a devida orientação do consumidor.

www.abnt.org.br

Cuidando da saúde de seus olhos

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6 | Boletim ABNT | Março/2013 www.abnt.org.br

{ Entrevista

Uma vida dedicada às

Normas técNicasNesta edição, a ABNT faz uma homenagem póstuma a Rosa Maria Correa, gestora do ABNT/CB-14. Ex-alunos, amigos e companheiros de profissão destacam o tra-balho dessa profissional, que lutou durante mais de 30 anos pelo desenvolvimento do setor de informação e documentação.

Quem teve o privilégio de conhe-

cer Rosa Maria Correa, gestora

do Comitê Brasileiro de Infor-

mação e Documentação da

Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT/CB-14), descreve-a como uma mu-

lher de postura firme, mas que sabia escutar

e respeitar a opinião de todos ao seu redor.

Uma profissional dedicada e exemplar, sem-

pre, em busca de novos conhecimentos.

Com mais de 30 anos de atuação na área

da normalização, a professora Rosa, como

era carinhosamente chamada, faleceu em

18 de novembro de 2012, deixando um im-

portante legado para o setor de informação

e documentação.

Em 1971, Rosa Maria formou-se em Bi-

blioteconomia e Documentação pela Fun-

dação Escola de Sociologia e Política de

São Paulo (FESPSP). Em 2008, concluiu o

mestrado em Ciência da Informação pela

Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ao

longo de sua carreira implantou bibliotecas

e trabalhou em instituições de ensino como

a Universidade Presbiteriana Mackenzie, Fa-

culdades Integradas Rio Branco e Unesp.

Rosa Maria participou da Associação Pau-

lista de Bibliotecários e do Conselho Regio-

nal de Biblioteconomia - 8ª Região (CRB-8).

Também ministrou cursos à distância pela

Federação Brasileira das Associações de

Bibliotecários, Cientistas da Informação e

Instituições (Febab). Além de gestora do Co-

mitê Brasileiro de Informação e Documenta-

ção, era instrutora nos cursos sobre traba-

lhos acadêmicos promovidos pela ABNT.

Nesta entrevista especial, ex-alunos, ami-

gos e companheiros de trabalho prestam

uma homenagem a Rosa Maria Correa.

A serviço da normalização no Brasil

Tive a oportunidade de conviver com a

Rosa tanto no âmbito pessoal quanto no

profissional. Em ambos os casos, ela era

muito positiva, boa ouvinte, racional e pon-

derada. Tinha uma memória invejável e

passava-me a impressão de que jamais es-

quecia o teor das conversas pessoais e dis-

cussões profissionais. Como profissional era

extremamente justa. Apesar de seu notório

conhecimento no âmbito da normalização

(decorrente do profundo conhecimento

técnico como bibliotecária especialista

em catalogação e muitos anos de ABNT),

momentos de impasse, comuns na ativi-

dade de elaboração e revisão das normas,

nunca, em momento algum, houve por par-

te dela qualquer tentativa de imposição das

suas ideias.

A Rosa tinha por princípio o respeito aos

colegas. A palavra e o conhecimento eram

suas armas, primando sempre pela demo-

cracia e pelo respeito, também, ao conhe-

cimento dos colegas. Com a Rosa, aprendi

muito profissionalmente. Solucionar dúvi-

das, dar esclarecimentos e mediar impasses

eram uma constante em sua atuação.

Rosa Correa foi uma das grandes respon-

sáveis pelo respeito conquistado pelo Co-

mitê Brasileiro de Informação e Documen-

tação (ABNT/CB-14), respeito este, pautado

pelo profundo conhecimento que ela tinha

no assunto. Ela realmente “vestiu a camise-

ta” em prol da normalização da informação

e documentação no Brasil.

Ana Vera Finardi Rodrigues, coordenadora da Comissão de Estudo de Documentação (CE-14000.01) do ABNT/CB-14 e bibliote-cária-chefe da Biblioteca Setorial da Facul-dade de Veterinária da Universidade Fede-ral do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Uma mulher brilhante

Tenho muito boas lembranças da Rosa.

Talvez as mais significativas, e que eram de

sua natureza: sua inteligência sempre agu-

çada e sua generosidade ao ensinar e expli-

car algo. Ela tinha uma personalidade forte,

sempre. Era muito franca e transparente.

Como era muito inteligente, estudiosa e

competente no que fazia, exigia isso tam-

bém das pessoas. Às vezes, algumas pesso-

as sentiam-se intimidadas, mas eu sempre

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}Entrevista

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Março/2013 | 7

gostei da forma como a Rosa instigava-nos a pensar, de como exigia que eu pensasse sobre a teoria e prática. Ela se chateava com gente interessada em cortar etapas, que não estudava ou pensava e queria fórmulas prontas. Embora fosse uma das grandes da Bi-blioteconomia brasileira, Rosa não era es-trela. Não competia com ninguém, embora não fugisse de uma boa discussão filosófica sobre catalogação ou normalização. Reco-nhecia o saber verdadeiro nos colegas de profissão, quando esses o tinham. Ela contribuiu enormemente para o estudo da normalização, sua valorização e aplica-ção. Gostava de quebrar paradigmas e acho que ela fez isso todo o tempo, sem infringir a ética, provocando o pensar mais filosófico e, ao mesmo tempo, sendo objetiva e prá-tica, buscando a colaboração das pessoas com quem ela trabalhava. É difícil explicar, porque parece que traduzir uma norma, es-tudá-la, adaptá-la ou mesmo criá-la é coisa fácil e que basta seguir um manual, mas não é assim. Ela sempre imprimiu o rigor neces-sário para o estudo das normas, sem jamais trazer os louros só para ela. Estou feliz em falar um pouquinho da Rosa, que foi realmente uma das pessoas mais influentes no meu saber profissional. Não agradeci o suficiente pela oportunida- de de tê-la como professora, consultora, co-lega e depois amiga. Ela era brilhante!Beatriz Pinheiro da Guia, chefe do Serviço de Documentação e Informação do Insti-tuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Um grande legado

Faz 20 anos que conheço a Rosa de eventos de Biblioteconomia. Juntas, em 2003, criamos um guia de normalização. Durante esse período, pude aprender e compreender a dimensão do trabalho que a Rosa exercia na ABNT e como era impres-cindível a nossa participação, profissionais da informação, nas questões sobre a divul-gação e disseminação das normas de docu-mentação para o público leigo. Rosa era uma profissional autêntica e éti-ca. Com personalidade forte e com vocação para o ensino, conseguia transmitir seus co-nhecimentos para diferentes profissionais e estudantes. Ela se comprometeu profissio-nalmente pelo desenvolvimento da área da

documentação e informação e, com a ABNT, pôde discutir com outros profissionais revisões e determinações importantes e que são utilizadas por variados grupos de pessoas. Mostrou ainda que o bom profissional, ao se especializar em determinada área da sua profissão, ganha prestígio, segurança e cre-dibilidade para atuar de forma autônoma e com propriedade. Além, claro, de contribuir com os profissionais e com a profissão. Por fim, Rosa deixa para nós um legado que en-volve o ensino e a aprendizagem. Mostra-nos que somente compartilhando e discu-tindo ideias com bibliotecários e estudantes da área é que crescemos profissionalmente.Cristiane Camizão Rokicki, presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia - 8ª Região (CRB-8).

Uma lição de vida

Lembro-me de uma palestra que a Rosa ministrou em Maceió. Após um período de tratamento, mesmo ainda debilitada, a Rosa aparece em público e consegue transmitir vida, força. Ela parecia iluminada. Olhei para aquela mulher e perguntei-me: “Como ela consegue? Que lição de vida!” Portadora de um conhecimento ímpar, a Rosa era muito séria, exigente, bem pon-tual nas suas colocações. Sobre normas e catalogação, ela reinava, mas sabia ouvir e ceder, isso quando convencida. Respeitava a opinião dos colegas, mesmo quando não concordava. A maior contribuição que a Rosa deixou para a normalização foi o grupo de trabalho que hoje atua nas comissões do ABNT/CB-14. Em sua gestão, ela integrou, conciliou, coordenou e contribuiu para o crescimento do Comitê. Se hoje o Comitê atua fortemen-te, deve-se à atuação da Rosa. A maior lição que ela nos deixou foi for-ça e determinação. Ela não falava isso, mas estava estampado em seu semblante: “De-sistir, nunca!”. Por mais debilitada que se en-contrasse, ela estava atuando, debatendo, participando. Um exemplo foi sua participa- ção no Encontro Nacional de Catalogadores, no Rio de Janeiro, em outubro de 2012.Particularmente, a Rosa foi uma das minhas maiores incentivadoras. Se hoje sou essa profissional, devo isso a ela. Cresci muito nestes últimos dez anos, com a Rosa. Ficou uma lacuna na nossa área... Rosa, saudade eterna.

Dôra Nogueira, assessora técnica da Ge-rência de Documentação Técnica do Ser-viço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) - Departamento Nacional.

Temos que dar o exemplo

Em setembro de 2000, por volta do fim do meu trabalho de defesa da dissertação de mestrado, intitulada “Ensino da Metodo-logia Científica: Inviabilidade das Normas-Contraditórias”, enviei uma cópia à ABNT com 23 sugestões sobre a padronização dos trabalhos acadêmicos. Em 2001, após 21 das 23 sugestões serem aprovadas, fui convi-dado pela própria professora Rosa Correa a participar das reuniões realizadas pelo ABNT/CB-14 para a atualização da norma ABNT NBR 14724:2011 - Informação e do-cumentação - Trabalhos acadêmicos - Apre-sentação. No início foi uma época difícil, de pou-cos recursos. Trabalhávamos no Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB), onde poucos, mas insistentes e persistentes vo-luntários debatiam acirradamente sobre os temas necessários e propostos. Naquela época, todas as integrantes eram conheci-das pelo primeiro nome e eu, o único ho-mem a fazer parte da comissão, fui gentil-mente batizado pela Rosa de “Professor”. Ela sempre nos passou a imagem de uma pro- fessora apaixonada pelo trabalho que reali-zava, insistente e persistente nas diretrizes que traçava. “Se queremos ver as pessoas usando as regras que criamos, temos que primeiro, dar o exemplo de usá-las”, Rosa dizia. Como profissional, era íntegra, enérgi-ca, desafiante, firme e respeitadora das opiniões alheias. No entanto, estas deve-riam ser fundamentadas e acompanhadas de sentido, veracidade e serem apontadas de forma e hora certas. Rogo a todos os amigos e colegas que continuam a fazer parte do ABNT-CB/14, que não deixem os serviços esmorecerem. Perdemos sim uma peça fundamental desse jogo, mas com sabedoria e dedicação sabe-remos suplantar tal perda, pois a vida tem de continuar.Gino Bimestre Filho, mestre na Organiza-ção Guará de Ensino, coordenador peda-gógico da Faculdade de Administração, coordenador da Gerência de Práticas e professor de Metodologia Científica das Faculdades de Administração e Ciência Contábeis.

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}Entrevista

8 | Boletim ABNT | Março/2013 www.abnt.org.br

Referência brasileira

No âmbito profissional, Rosa Correa era

sempre correta e nos presenteava com seu

conhecimento profundo da área em que

atuava. No âmbito pessoal, era uma grande

pessoa, inteligente, amiga e sempre gentil.

O papel da Rosa no campo da Normalização

foi e é muito importante. Ela era a principal

referência brasileira nesta área, destacando

sua participação no ABNT/CB-14, ministran-

do cursos em todo o Brasil; como professora,

atuando em entidades de classe; como au-

tora, publicando importantes obras.

No ABNT/CB-14, ela sempre direcionou

os trabalhos com muito conhecimento e

competência. Em todas as discussões e de-

finições das normas era sempre nela que

encontrávamos o balizamento correto, o

melhor direcionamento, sempre trazendo à

tona seu profundo conhecimento de toda a

área da normalização focada na informação

e documentação e ainda da catalogação.

A Rosa deixa uma grande contribuição, todo

o conhecimento que nos apresentou, sa-

bendo que ainda não podemos contar com

alguém que esteja à altura dela.

Isabel Merlo Crespo, bibliotecária da Pon-tifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), participante do ABNT/CB-14 e coordenadora da Comissão de Estudo de Identificação e Descrição (CE-14:000.03) de 2005 até 2012.

Mentora de todos

Rosa era uma mulher íntegra e firme em

suas convicções. Ela vivia tudo intensamen-

te. Aprofundava-se em qualquer questão

que fosse de seu interesse. Estudava muito

e era uma excelente professora. Quando

falamos do ABNT/CB-14, imediatamente,

pensamos na Rosa, como se eles fossem

sinônimos. Ela contribuiu muito com a nor-

malização. Esteve presente desde o início da

formação da Comissão de Estudo de Docu-

mentação (CE-14000.01) do ABNT/CB-14.

Em seus cursos ela sempre iniciava ex-

plicando a importância da normalização,

do porquê de se usar normas para elaborar

ou fabricar algo. Rosa sempre defendia o

trabalho da ABNT. A professora Rosa deixa

a grande lição de que para aprender mais

obre qualquer assunto é fundamental focar

nele e continuar buscando respostas. Enfim,

a Rosa nos ensinou a lutar pela vida e por

aquilo em que acreditamos. Digo nós, pois

acredito que possa falar por todos do nosso

grupo. Ela era nossa mentora, aquela que

sempre saberia a resposta para as nossas

dúvidas!

Laura Regina Salles Aranha, secretária da Comissão de Estudo de Documentação (CE-14000.01) do ABNT/CB-14.

Estímulo ao padrão de qualidade

Conheci a Rosa em um evento promovido

pela ABNT em 1997, na Faculdade de Medi-

cina da Universidade de São Paulo (USP).

A proposta desse evento era justamente

reunir um grupo para revisar as normas de

documentação. A princípio as maiores de-

mandas da sociedade da informação eram

as normas de Referência e de Citações,

respectivamente, ABNT NBR 6023 e ABNT

NBR 10520.

Nessa época o ABNT/CB-14 era chamado

de Comitê Brasileiro de Finanças, Bancos,

Seguros, Comércio, Administração e Docu-

mentação, com um Subcomitê de Docu-

mentação (SC 14:001, e uma Comissão de

Estudo de Representação Descritiva dos

Registros do Conhecimento (CE 14:001.05),

cuja presidente era a Rosa Maria Correa.

A Rosa também foi professora de catalo-

gação na Fundação Escola de Sociologia e

Política de São Paulo (FESPSP) no período

da minha formação (entre 1983-1985), mas

não fui aluna dela.

A posição da Rosa nas comissões do

ABNT/CB-14 era sempre firme e segura.

Uma profissional de conhecimento profun-

do em catalogação que conseguia dirimir

várias dúvidas do grupo formado por dife-

rentes tipos de profissionais e de diversos

segmentos da sociedade. Sempre dedicada

ao trabalho, escreveu livros, participou de

vários cursos e eventos, ministrava aulas e,

em 2008, conseguiu concluir o seu Mestra

do que era um sonho e uma exigência para

continuar na docência.

Creio que suas maiores contribuições são

a visibilidade e a usabilidade das normas

brasileiras de documentação e informa-

ção no território nacional. Junto com uma

equipe multidisciplinar, a Rosa conseguiu

alavancar um mercado que parecia está-

tico e arcaico. Depois da nova edição das

normas ABNT NBR 6023 e ABNT NBR 10520,

em 2002, as instituições, principalmente as

universidades, começaram a cobrar maiores

padrões de qualidade na documentação,

pois se percebeu que as normas eram dinâ-

micas e estavam atualizadas, de acordo com

as necessidades da sociedade. Daí em dian-

te todas as normas do ABNT/CB-14 come

çaram a ser revisadas periodicamente. São

várias as lições que ela nos deixou. O nosso

trabalho quase voluntário para a sociedade

já é uma das grandes lições. E outras tão

importantes, como a dedicação, o esforço,

a aceitação das diferenças e o comprome-

timento. Agradeço a ela por tudo que nos

ensinou e pelo legado que nos deixa.

Margot Terada, bibliotecária na Compa-

nhia Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb).

Mulher de garra

Conheci a Rosa nas reuniões do Comitê

Brasileiro de Informação e Documentação.

Era sempre ligada e moderna, super atuali-

zada e aberta a tudo que pudesse renovar.

Enérgica, mas também muito amiga.

Rosa era uma mulher de garra, firmeza,

companheirismo e cordialidade. Uma das

muitas contribuições que deixou para o setor de normalização foi seu conhe-

cimento. Minha participação no ABNT/CB-

14 deve-se a ela, pois a disposição da Rosa

era fora de série.

Maria Solange de Oliveira Pereira Fierro,

pesquisadora assistente – bibliotecária do

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

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}Entrevista

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Março/2013 | 9

Maria Solange de Oliveira Pereira FierroMargot Terada

Cristiane Camizão Rokicki e Rosa Correa

Ana Vera Finardi Rodrigues Dôra Nogueira

Isabel Merlo Crespo Beatriz Pinheiro da Guia Gino Bimestre Filho Laura Regina Salles Aranha

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{Consumidor

Desde o dia 1º de janeiro, os lojistas não podem mais vender produtos eletrodomésticos e similares sem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) cumprindo-se, dessa forma, a

última etapa prevista na Portaria nº 371, de 29 de dezembro de 2009, que determina a obrigatoriedade da certificação. Agora é o comércio varejista que está na mira da fiscalização. Por seu lado, o consumidor final poderá facilmente identificar se o produto foi certificado e, portanto, se atende aos requisi-tos de segurança estabelecidos em norma técnica. Para fabricantes e importadores de eletrodomésticos e similares, o prazo para liberação de estoques de produtos não certificados terminou em 1º de julho do ano passado. As organizações de grande porte, entretanto, mobilizaram-se desde a época da publicação da Portaria, preparando-se para a certificação. “O processo de certificação dura em média 60 dias, mas há casos que se estenderam por mais tempo, porque dependem do prazo que os fabricantes precisam para deixar seus pro-dutos em conformidade com a norma ABNT NBR IEC 60335, que trata da segurança de aparelhos eletrodomésticos e simi-lares”, informa Alexandre Kozik, gerente Adjunto de Desen-volvimento de Negócios e gestor de certificação da área de eletroeletrônicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Como um dos principais Organismos de Certificação de Produtos (OCP) acreditados pelo Inmetro para fazer a certifi-cação de eletrodomésticos, a ABNT certificou mais de 4.000

produtos, tendo entre seus clientes a Taiff e a GA.MA Italy, am-bas atuando na área de produtos elétricos para beleza. As pequenas indústrias, de acordo com Kozik, demoraram um pouco mais para buscar a certificação, mas não tem outra saída. “Hoje há lojistas que temem comprar de indústrias que não certificaram os produtos, o mercado está refratário”, ele comenta. Se de um lado a Portaria nº 371 veio inibir, principalmente, importações de produtos que poderiam proporcionar riscos ao usuário, de outro, na opinião de Kozik, ajuda a fomentar na indústria nacional as boas práticas de fabricação e produtos mais seguros. Ele justifica: “Agora a fiscalização do Inmetro vai às lojas e, se encontrar algum produto que desrespeite o regulamento, chegará até o fabricante. Ninguém quer correr esse risco”.

Garantia ao consumidor

O coordenador da área de Engenharia de Produtos da Taiff, Geremias dos Santos, faz uma avaliação positiva da iniciativa do Inmetro, cujo principal objetivo é evitar acidentes com os usuários. “A certificação veio para dar mais segurança ao consumi-dor, pois filtra os produtos que chegam ao mercado e presti-gia as empresas sérias que se sobressaem pela qualidade de seus produtos. Ao mesmo tempo, retira do mercado ou pelo menos força as demais empresas a dar atenção à qualidade de seus produtos, preocupando-se em atender os requisitos determinados pela norma técnica e pela Portaria do Inmetro”, ele afirma.

Agora é com os lojistas

Boletim ABNT | Março/2013 | 11www.abnt.org.br

Na última etapa de implementação, a Portaria do Inmetro sobre eletrodomésticos e similares envolve o mercado varejista.

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empresas, já que as obri ga a agregar um mínimo de qualida-de aos produtos. “Antes desta nova regulamentação, as empresas que não ligavam muito para qualidade e segurança economizavam

nos insumos e componentes dos produtos de ma-neira significativa, em relação aos fa-bricantes com pa-drões internos mais exigentes, tendo assim a possibili-dade de derrubar preços e às vezes deixar fora da con-corrência aquelas mais sérias”, co-menta Leonard. Essa manobra, segundo o diretor geral, pode parecer melhor para o con-sumidor, em curto prazo, mas o deixa exposto a produ-tos potencialmente perigosos e tam-bém dificulta que o mercado evolua mais rapidamen-

te, invista em desenvolvimento e ofereça tecnologias mais modernas e seguras. “E todos sabemos que, quando uma ‘melhor tecnologia’ pode ser produzida em escalas maiores, seu custo cai e, no médio e longo prazo, o consumidor recebe produtos melhores e com preços acessíveis”, ele adverte. A GA.MA Italy obteve certificação para todos os seus pro-dutos, nas três linhas que atualmente comercializa: pran-chas, secadores e máquinas de corte de cabelo. São mais de 200 itens.

}Consumidor

O usuário final, como reitera Geremias dos Santos, é o grande beneficiário: “Ele terá, por trás de cada produto, o aval de um órgão de credibilidade e saberá que aquilo que está comprando passou por testes rigorosos e teve sua qualidade atestada para po-der entrar no mer-cado hoje”. A Taiff iniciou o processo de cer-tificação logo que a Portaria foi pu-blicada e, atual-mente, tem todas as famílias de pro-dutos certificadas. São secadores ma-nuais de cabelo, pranchas alisado-ras, modeladores, equipamentos para podologia, máqui-nas de corte, depi-ladores, secadores de coluna, entre outros, de uso do-méstico ou em salões de cabelei-reiros profissionais, totalizando 103 produtos apresen-tados nas tensões de 127V e 220V.

Maior competitividade

O diretor geral da GA.MA Italy, Felipe Leonard, entende que as certificações eram necessárias para aumentar e ga-rantir a segurança do consumidor, além de levar para cima o patamar de qualidade dos produtos no mercado. Ele também acredita que a iniciativa melhora a competitividade entre as

Para seu coNhecimeNtoEsta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos:

Estado da arte - É o estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado momento, em relação a produtos, pro-cessos e serviços, baseado em descobertas científicas, tecnológicas e experiências consolidadas e pertinentes. Fonte: ABNT ISO IEC Guia 2.

12 | Boletim ABNT | Março/2013 www.abnt.org.br

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1. Gostaria de receber informações a respeito da Norma da ABNT que trata de porta corta-fogo para saídas de emergên-cia.

Roy Cuglovici - Vault Blindagem Arquitetônica – São Paulo – SP

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 11742:2003 - Porta corta-fogo

para saída de emergência. Essas portas são indicadas para instalação

nos seguintes locais, conforme recomendações constantes em 4.9: a)

antecâmaras e escadas de edifícios; b) entrada de escritórios e apar-

tamentos; c) áreas de refúgio; d) paredes utilizadas na separação de

riscos industriais e comerciais e compartimentos de áreas, desde que

utilizadas exclusivamente para passagem de pessoal; e) locais de aces-

so restrito, que se comunicam diretamente com rotas de fuga; f) aces-

so às passarelas e intercomunicação entre edifícios; g) portas em corre-

dores integrantes de rotas de fuga; h) acesso a recintos de medição,

proteção e transformação de energia elétrica.

2. Preciso de informações sobre normas que abordem o ar-mazenamento de produtos agrotóxicos.

Marney Vieira Vitor – Pindaré-Mirim – MA

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 9843:2004 - Agrotóxico e

afins - Armazenamento, movimentação e gerenciamento em ar-

mazéns, depósitos e laboratórios, que estabelece os requisitos exigíveis

para o armazenamento adequado de agrotóxicos, visando preservar a

qualidade do produto, bem como a prevenção de acidentes.

Esta norma pode ser aplicada por armazenadores, usuários, fabri-

cantes, transportadores e comercializadores.

3. Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT que estabeleça os requisitos para coletes refletivos a serem uti-lizados, por exemplo, em pátios de aeroportos.

Pablo Franco Miranda - Infraero – Brasília – DF

A ABNT responde: A norma em questão é a ABNT NBR 15292:2005 –

Artigos confeccionados - Vestuário de segurança de alta visibilidade,

que estabelece o desempenho dos materiais visíveis a serem utilizadas

no vestuário de alta visibilidade, específica as áreas mínimas e sugere o

posicionamento dos materiais (retrorrefletivos e fluorescentes) e cores

para vestuário usado para aumentar a visibilidade e segurança de tra-

balhadores.

A norma identifica as classes de risco de visibilidade e recomenda

modelos apropriados para o vestuário, com base nos riscos do tra-

balhador, tais como ambiente complexo, tráfego de veículos e veloci-

dades observadas. O anexo A fornece uma descrição dessas classes de

visibilidade.

4. Qual é a norma da ABNT que traz informações sobre pro-cedimentos para abastecimento de veículos em postos vendedores de combustíveis?

Márcia Silva – Posto Mania Ltda. – Fortaleza – CE

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 15594-1: 2008 - Armazena-

mento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Posto revendedor de

combustível veicular (serviços) Parte 1: Procedimento de operação,

que estabelece os procedimentos mínimos para uma operação segura

e ambientalmente adequada para capacitação da equipe e elaboração

do plano de operação do posto revendedor de combustíveis líquidos

veiculares, no que se refere à operação de abastecimento de combus-

tíveis líquidos. As demais operações do posto revendedor de combus-

tível veicular são tratadas em outras partes desta Norma ou em outras

normas específicas.

5. Gostaria de saber se a ABNT possui alguma norma técnica destinada ao segmento de eventos.

Marlene Matias - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – São

Paulo - SP

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR ISO 20121:2012 - Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos — Requisitos com orien-tações de uso, que especifica os requisitos de um sistema de gestão

para sustentabilidade de eventos de qualquer tipo ou atividades rela-

cionadas a eventos, bem como fornece orientações sobre a conformi-

dade com esses requisitos.

Esta Norma é aplicável a qualquer organização que deseje: estabe-

lecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão para

sustentabilidade de eventos; garantir que esteja em conformidade

com sua política de desenvolvimento sustentável estabelecida; e

demonstrar conformidade voluntária com esta Norma por primeira

parte (autodeterminação e autodeclaração), segunda parte (ratifi-

cação da conformidade por partes que tenha um interesse na organ-

ização, como clientes ou por outras pessoas em seu nome), ou terceira

parte independente (por exemplo, organismo de certificação).

O objetivo desta norma é tratar da melhoria da gestão da sustenta-

bilidade em todo o ciclo da gestão de eventos. Guias e informações

adicionais estão disponíveis em anexos da norma para apoiar a sua

implementação.

{Dúvidas

Boletim ABNT | Março/2013 | 13www.abnt.org.br

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www.abnt.org.br14 | Boletim ABNT | Março/2013

A presença da mulher na

Normalização

{ Capa

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a ABNT destaca a atuação feminina no campo da normalização. Com dedicação e profissionalismo, elas contribuem para a construção de uma sociedade pautada por qualidade, eficiência e segurança.

Comemorado em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher tornou-se um marco das conquistas sociais, políticas e econômicas das mu-

lheres. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) aproveita a ocasião para apresentar histórias de profissionalismo e competência de dezenas mulheres que atuam no campo da normalização. Com suas experiências e funções dis-tintas, seja no acervo, na comunicação, na capacitação de profissionais, no processo de normalização, na gestão e secretaria das Comissões de Estudo e Comitês Técni-cos, essas mulheres têm contribuído para a construção de uma sociedade pautada pela qualidade, eficiência, segurança, saúde e sustentabilidade. A gerente de Editoração e Acervo da ABNT, Janaína da Silva Mendonça, com 32 anos de casa, participou de importantes momen-tos da história da normalização brasileira. Em sua gestão, por exemplo, ela destaca como inesquecível a primeira publicação de normas pelo processo de editoração eletrônica, em 1989, com a série ABNT NBR ISO 9000, sobre Sistemas de Gestão da Qualidade. Na época, só havia computador no Cen-tro de Processamento de Dados (CPD). En-tão tivemos que fazer a transição de uma máquina de escrever para trabalhar em computador, que era uma grande novidade tecnológica para todos”, lembra Janaína. No final dos anos 90, conta Janaína, uma grande conquista foi transformar as normas em papel para arquivo digital, gerando o sistema print on demand, no qual a impres-são da norma era realizada no momento da venda. Dessa forma, não era preciso ter esto-

que de todas as normas em vigor. Em 2008, houve ainda a reestruturação e atualização do acervo e a substituição da base de dados da ABNT. Na época, o acervo continha nor-mas com 11 formatos (leiautes) diferentes e era necessário reduzir esse número para apenas quatro. A Gerência de Editoração e Acervo foi criada na ocasião para cuidar des-se processo. “Com esta estrutura pudemos reunir em um só setor toda a história das normas e disseminar a informação sobre elas. Isso foi importante não apenas para a minha carrei-ra, mas acredito que tenha impactado posi-tivamente na atividade de lançamento das normas”, avalia Janaína. Atuando desde 1992 na ABNT, a gerente de Comunicação e Eventos Laila Pieroni Ri-beiro também esteve presente em im por-tantes momentos da história da entidade.

Entre eles, destaca a composição da dire-toria, que implementou uma nova forma de gestão. “A atual administração está tra-balhando para o fortalecimento da ABNT desde 2003, e só temos motivos para come-morar”, destaca Laila. Esse mesmo período é destacado pela secretária executiva do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Aparecida Regina Formicola, que há 21 anos atua em normalização. De acordo com ela, desde o início da gestão do presidente do Conselho Deliberativo da ABNT, Pedro Buzatto Costa, houve uma grande melhoria nos processos. “A informatização da informação foi fun-damental. Hoje temos ferramentas intera-tivas como o Livelink, o acervo digital que permite mais agilidade para pesquisar as Normas Brasileiras e internacionais, temos facilidade de confrontar os projetos com as normas da International Organization

Janaína da Silva Mendonça, gerente de Editoração e Acervo da ABNT

Aparecida Regina Formicola, secretária executiva do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04)

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ticipação ampla e de liderança que a norma-lização brasileira atingiu na ISO. Thásia comenta que um dos maiores de-safios de sua carreira no ABNT/CB-41 acon-teceu em 1982, quando o grupo novato, e ainda sem reconhecimento, começou a participar dos trabalhos no Comitê Técni-co Iron ore and direct reduced iron da ISO (ISO/TC 102). “Atualmente, o mesmo ABNT/CB-41 está entre as delegações mais atuan-tes e respeitadas e entre os que mais detêm posições de liderança no Comitê da ISO”, ela destaca. Para a chefe de secretaria do ABNT/CB-41, atuar na normalização é transformador: “O processo de elaboração de uma norma é um dos melhores meios para o crescimento dos profissionais envolvidos e para o seu treina-mento em diversos aspectos”.

Desde a infância

Embora ainda hoje muitas pessoas desco-nheçam a normalização ou subestimem seu valor, a diretora de Mercado e Economia do Instituto Aço Brasil, Catia Mac Cord Simões Coelho, lembra que seu primeiro contato com as normas técnicas foi ainda na infân-cia. Sua mãe, Clara Mac Cord, foi chefe do Laboratório de Análises da Central do Brasil, durante a década de 1950.

“O pleno conhecimento de normas na-cionais e internacionais foi objetivo perma-nente durante a vida profissional de minha mãe. Ela considerava as normas ABNT de alto nível, muito claras e objetivas”, lembra Catia. Engenheira metalúrgica, há mais de 30 anos atuando no setor produtor de aço, Catia participou de comissões de estudo do Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28), é sócia da ABNT e membro do Conselho Deliberativo representando o Instituto Aço Brasil, na categoria Contribuinte. Sua atua-ção também foi fundamental para a ABNT, em 2002, quando ela trabalhou no levanta-mento de recursos para o Plano Master de recuperação da associação. Participando de comissões de estudo do ABNT/CB-28, destaca-se também a con-tribuição de Catia para a estruturação dos Programas Setoriais da Qualidade de esqua-drias, telhas e tubos de condução de fluidos em aço, representando o Instituto Aço Brasil no ABNT/CTC-06, o comitê de certificação de aços planos e seus produtos para uso na construção. “A normalização e a certificação de pro-dutos e processos constituem bases para aumento de produtividade, redução de custos e acesso a mercados, além de pro-piciarem ao consumidor maior segurança e confiabilidade no produto”, enfatiza a di-retora de Mercado e Economia do Instituto Aço Brasil. Sua história de trabalho e dedicação à normalização vai mais além. Catia também atua no Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), gerido pelo Instituto Aço Brasil. “O objetivo é fomentar o uso do aço na construção. Diante disso, unindo a ativi-dade profissional e a engenharia, passei a atuar também junto aos Comitês Brasileiros de Construção Civil (ABNT/CB-02) e de Se-gurança contra Incêndio (ABNT/CB-24)”, ela comenta.

Antes mesmo de cursar Engenharia, a

superintendente do Comitê Brasileiro de

Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/

CB-18), Inês Laranjeira da Silva Battagin, já

conhecia algumas normas de concreto e

estruturas. “Essas normas pertenciam ao

meu pai e hoje fazem parte do acervo de

minha biblioteca particular. Tenho alguns

for Standardization (ISO). A ABNT fez mui-tas melhorias para facilitar o trabalho dos Comitês e, principalmente, dos chefes de secretaria, que atuam com os processos de normalização no dia a dia”, destaca Apare-cida Regina.

Dedicação e envolvimento

Desde 2006, Aparecida Stucchi é chefe de Secretaria do Organismo de Normaliza-ção Setorial de Tecnologia Gráfica (ABNT/ONS-27). Aparecida, que também é gerente da Associação Brasileira de Tecnologia Grá-fica (ABTG), está entre os grandes profissio-nais que têm enriquecido a normalização. Durante o período como chefe de Se-cretaria, 66 normas técnicas estiveram sob os cuidados de Aparecida, entre lançamen-tos, revisões e substituições. “É um trabalho que exige não só conhecimento técnico, mas também dedicação e envolvimento dos especialistas da área. Nosso objetivo é o desenvolvimento da indústria gráfica brasi-leira”, ela destaca. Aparecida explica que cabe à secretaria dar o suporte aos profissionais do setor para o bom andamento dos trabalhos de norma-lização, ter conhecimento específico sobre como elaborar normas técnicas e também sobre o funcionamento da estrutura da ABNT. Com o desafio de substituir o engenheiro Heitor de Moura Estevão, um dos criadores do Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25), Edi Martins dos Santos assumiu a Secretaria Executiva em 2010. “Sempre que preciso conto com a ajuda dos profissionais da ABNT e a orientação do Dr. Heitor, um grande homem e um dos maiores incen-tivadores da Qualidade no Brasil”, ela revela. Para Edi, já faz muito tempo que as mu-lheres vêm ampliando a participação nos diversos campos. “Na normalização não é diferente. Sempre recebi o reconhecimento pelo meu trabalho e ajuda para vencer os desafios impostos ao Comitê”, afirma a se-cretária executiva do ABNT/CB-25. Muitos momentos marcaram a trajetória de mais de 30 anos da chefe da Secretaria do Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro (ABNT/CB-41), Thásia de Medeiros. Entre as conquistas, ela se orgulha de ver hoje a par-

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Março/2013 | 15

}Capa

Aparecida Stucchi, chefe de Secretaria do Organis-mo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfi-ca (ABNT/ONS-27)

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exemplares que datam do início da história

da ABNT e até ajudei a reconstituir parte do

acervo da entidade”, ela revela.

Seu interesse foi acentuado na facul-

dade, com consultas e estudos de algumas

normas. No entanto, a escolha por trabalhar

de forma mais expressiva na normalização

técnica veio com o tempo e em função de

diversos trabalhos profissionais que reali-

zou.

Para Inês, atuar como superintendente

do ABNT/CB-18 permite divulgar as normas

brasileiras e difundir a cultura da normali-

zação em diversos foros, eventos técnicos,

cursos de graduação ou pós-graduação,

publicações de artigos e capítulos de livros.

Ela vem cumprindo esse papel com maes-

tria e justifica: “Sempre é motivo de satisfa-

ção quando uma norma é publicada, pois

além de representar um reconhecimento

do meio técnico pelo trabalho realizado, é

também o momento em que se oferece à

sociedade uma importante ferramenta tra-

balho”.

Experiência gratificante

Quatro anos depois de iniciar suas ativi-

dades como chefe de Secretaria do Comitê

Brasileiro de Ferramentas Manuais e Usina-

gem (ABNT/CB-60), em 2008, Luciana Apa-

recida Calcagni Batista comemora a consti-

tuição de um acervo com 163 normas, das

quais 118 estão tecnicamente atualizadas,

incluindo atualizações conforme a normali-

zação internacional.

Para Luciana, é uma experiência extrema-

mente gratificante colaborar com o setor de

ferramentas no que diz respeito à normali-

zação técnica. “Desde a instalação do ABNT/

CB-60, o Sindicato da Indústria de Artefatos

de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no

Estado de São Paulo (Sinafer), sua secretaria

técnica, recebe técnicos, engenheiros, pro-

fessores, consultores e diversos represen-

tantes do setor que se reúnem para desen-

volver normas que garantam a qualidade e

segurança das ferramentas fabricadas no

Brasil”, ela destaca.

Além de ser um importante trabalho

para o setor, a chefe de Secretaria observa

que a atuação do ABNT/CB-60 contribui

com a sociedade brasileira, reduzindo riscos

de acidentes, incentivando a concorrência

honesta dos produtos brasileiros com os si-

milares importados e, principalmente, mos-

trando para o mundo que o setor no Brasil

acompanha o desenvolvimento tecnológico

aplicado na fabricação de ferramentas.

O interesse pela normalização acompa-

nha a superintendente do Comitê Brasilei-

ro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17),

Maria Adelina Pereira, desde que ela cursou

o ensino técnico. “Encantei-me com as nor-

mas, pois elas são uma bússola segura orien-

tando-nos a fazer certo da primeira vez.

Somou-se a isso a atuação da minha profes-

sora de Controle de Qualidade, a sra. Eliane

Rodrigues, e a continuidade foi consequên-

cia da necessidade inicial”, ela afirma.

Para Maria Adelina, nada é mais gratifi-

cante do que receber a confirmação de que

a partir do momento em que o mercado

passou a exigir a aplicação de uma deter-

minada norma, a sociedade foi beneficia da

Para Maria Adelina, nada é mais gratifi-

cante do que receber a confirmação de que

a partir do momento em que o mercado pas-

sou a exigir a aplicação de uma determina-

da norma, a sociedade foi beneficiada. “De

fato, não tem preço. Exemplo disso ocorreu

com a norma ABNT NBR 15292:2005, sobre

}Capa

www.abnt.org.br16 | Boletim ABNT | Março/2013

Edi Martins dos Santos, secretária executiva do Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25)

Vestimentas de Alta Visibilidade, que tem

contribuído para reduzir atropelamentos de

profissionais que atuam em estradas e nas

ruas”, ela destaca.

A secretária executiva do ABNT/CB-04, Apa-

recida Regina Formicola, é da mesma opi-

nião: “É muito importante quando vejo uma

norma do ABNT/CB-04 publicada. É mais um

objetivo alcançado, o nosso trabalho sendo

valorizado e reconhecido”.

A dedicação de Aparecida Regina à nor-

malização é tanta que ela não se imagina

realizando outra atividade. “Fui tomando

conhecimento e gosto pela normalização.

Hoje ela está incorporada em mim, no meu

sangue. Esse trabalho é muito estimulante.

A cada dia aprendo algo novo. Por isso, sou

apaixonada pela normalização”, ela declara.

Complementando habili-dades

As mulheres também têm ocupado posi-

ções de destaque na normalização regional

e internacional. Prova disso tem sido a atu

ação da secretária executiva da Comissão

Pan-Americana de Normas Técnicas (Co-

pant), Kory Eguino. Há quase três anos na

Thásia de Medeiros, chefe da Secretaria do Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro (ABNT/CB-41)

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função, ela também ostenta no currículo a

experiência de oito anos como diretora exe-

cutiva do Organismo Boliviano de Normali-

zação (Ibnorca).

“A presença das mulheres na normaliza-

ção em nível nacional, regional e internacio-

nal está se tornando cada vez mais impor-

tante, desde o trabalho puramente técnico

de estudo, análise e elaboração de normas,

até níveis de políticas e decisões tanto em

os organismos de normalização nacionais

quanto internacionais”, ela informa.

Kory cita como exemplo os organismos

nacionais de normalização membros da Co-

pant. “São 28 membros ativos. Desses, 39%

são liderados por mulheres, especialmente

na América Latina e no Caribe, áreas consi-

deradas com uma tradição altamente ma-

chista”, revela.

Fazendo uma avaliação da participação

das mulheres no campo da normalização,

asecretária executiva da Copant defende

que, como em qualquer atividade econômi-

ca, é muito importante contar com a contri-

buição de homens e mulheres. Afinal, as di-

ferentes habilidade e formas de perceber os

temas a serem estudados complementam-

se, para dar, na maioria das vezes, resultados

positivos.

Como as mulheres têm uma experiên-

cia de vida diferente da dos homens, Kory

acredita que isso enriquece os debates

fornecendo outro ponto de vista. “Normal-

mente as mulheres têm a capacidade de se

concentrar mais sobre os detalhes e realizar

tarefas múltiplas simultaneamente, permi-

tindo-lhes, no campo da normalização, ga-

rantir um trabalho mais limpo e refinado”,

afirma a secretária executiva da Copant.

Kory ainda destaca a capacidade de co-

municação das mulheres, atributo muito

importante para se alcançar o consenso

durante o processo de normalização em um

Comitê Técnico.

Comunicar sempre

A comunicação, de fato, é um dos dife-

renciais que caracterizam a atuação da mu-

lher no processo de normalização. Há seis

anos na ABNT, a gerente de Capacitação

Ademilde Muniz de Castro tem sido teste-

munha dessa realidade. “Percebemos que

as mulheres têm facilidade e uma grande

satisfação em transmitir suas experiências,

ouvir e discutir as opiniões dos alunos. É co-

mum ficarem após o curso ainda conversan-

do com alguns deles”, ela argumenta.

Para Ademilde as mulheres, em geral, são

mais organizadas e detalhistas que os ho-

mens, o que torna o campo da normalização

muito fértil para o desenvolvimento de uma

carreira. “É comum ouvir uma instrutora fa-

lando: ‘Adorei a norma nova!’. Uma expres-

são que raramente se ouve dos homens”,

comenta a gerente de Capacitação.

Trabalhando há 26 na ABNT, a gerente

de Planejamento e Projetos, Márcia Cristina

de Oliveira, reitera que as mulheres são mais

observadoras e detalhistas. Somado a isso, o

poder de concentração feminino também é

um fator que auxilia muito a sua participa-

ção no processo de normalização.

“Quando me chamam de chata por ser detalhista, costumo dizer que para normali-zador isto é um elogio, pois nosso trabalho está diretamente relacionado à análise mi-

nuciosa de todo o processo de normalização

e a identificação de qualquer desvio quanto

aos procedimentos. E isto as mulheres fazem

com maestria”, assegura Márcia Cristina.

A chefe de Secretaria do ABNT/ONS-27,

Aparecida Stucchi, concorda que as mulhe-

res tendem a ser mais detalhistas e isso é

muito bom para a normalização. “Contudo,

independentemente da questão de gênero,

homens e mulheres têm condições de fazer

um bom trabalho, desde que se empenhem.

Dedicação, neste caso, é fundamental”, ela

afirma.

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Março/2013 | 17

Capa }

Ademilde Muniz de Castro, gerente de Capaci-tação da ABNT

Maria Adelina Pereira, Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17)

Kory Eguino, secretária executiva da Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant)

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Capa}

www.abnt.org.br18 | Boletim ABNT | Março/2013

Desde 1981 na ABNT, a gerente comercial

Regiane Contier ressalta uma característica

natural que favorece a atuação feminina na

área de normalização. Ela justifica: “Já nas-

cemos com o dom de normalizar e harmo-

nizar. Fazemos isso diariamente em nossos

lares. Por isso, nossa atuação não somente é

muito bem recebida como, acima de tudo, é

altamente respeitada e valorizada”.

Por sua vez, a chefe de secretaria do

ABNT/CB-60, Luciana Aparecida Calcagni,

relaciona outros aspectos que têm tornado

cada vez mais relevante a participação das

mulheres na normalização. “Com certeza, características como sensibilidade, capaci-dade de ouvir e entender o outro e diploma-cia na resolução de conflitos colocam a mu lher em evidência dentro da organização e elevam o valor de seu trabalho”, ela ressalta.

De igual para igual

Assim como o processo de normaliza-ção foi se aprimorando ao longo dos anos pautado pelos benefícios oferecidos pelas

novas tecnologias, o perfil dos normalizado-

res também se transformou. Se no princípio

a normalização era considerada um campo

novas tecnologias, o perfil dos normalizado

res também se transformou. Se no princípio a normalização era considerada um campo predominantemente masculino, há muito tempo essa realidade ganhou novos con-tornos e hoje as mulheres atuam em pé de igualdade no setor. A gerente de planejamento e projetos da ABNT, Márcia Cristina de Oliveira, destaca que a qualificação profissional das mulheres foi fundamental para que elas passassem a exercer cargos de destaque no mercado de trabalho, principalmente em áreas tradicio-nalmente ocupadas por homens. “Esse contexto se refletiu também na normalização, onde a participação das mulheres está diretamente relacionada ao reconhecimento da condição feminina em ocupar cargos em diferentes níveis hierár-quicos”, observa Márcia Cristina. A gerente de Comunicação e Eventos da ABNT, Laila Pieroni Ribeiro, ressalta a valorização da atuação feminina dentro da instituição. “Na ABNT, há mais mulheres do que homens em cargos de gerentes. Aqui somos tratadas igualmente, cobradas da mesma forma e não existe qualquer tipo de competição”, garante. Laila comenta que há 20 anos iniciou sua carreira como estagiária e teve várias opor-tunidades de crescimento ao longo desse período. “A ABNT é ótima empresa para se trabalhar, aperfeiçoar e crescer”, ela destaca. Para a gerente de editoração e acervo da ABNT, Janaína da Silva Mendonça, atu-almente as oportunidades no mercado de trabalho já não são designadas pelo gênero masculino ou feminino. Ela afirma: “O que importa para as empresas é o conjunto de habilidades e competências que o profissio-nal reúne, independentemente da questão de gênero”. Janaína acredita que, assim como em outras áreas, a normalização apresenta de-safios cons tantes e a melhor maneira de lidarcom eles é estar preparada e se ante-cipar aos possíveis riscos para a atividade. “A mulher, antes vista como frágil, hoje é sinônimo de tenacidade, firmeza e coragem para alcançar seus objetivos. Ela sabe o que quer e pode ocupar cargos que antes eram exclusivamente destinados aos homens. Na ABNT, por exemplo, várias mulheres ocu-

pam cargos de liderança ou operacionais. Particularmente, essa é uma realidade que

eu já tenho vivido há muitos anos na norma-

lização”, ela declara.

A chefe da Secretaria do ABNT/CB-41,

Thásia de Medeiros, garante que hoje os de-

safios de ser uma mulher na normalização

são os mesmos de ser uma mulher ativa, que

atua nos mais variados setores econômicos.

“Felizmente o reconhecimento do trabalho

feminino se dá, cada vez mais, pela compe-

tência profissional”, acentua.

Para a diretora de Mercado e Econo-

mia do Instituto Aço Brasil, Catia Mac Cord

Simões Coelho, a participação das mulheres

na normalização é crescente. Ela observa: “A

normalização oferece oportunidades iguais

de discussão entre homens e mulheres,

pois depende de estudo, conhecimento

e prática. Depende também de bom co-

nhecimento de línguas estrangeiras para

bom entendimento dos processos e inser-

ção nos fóruns internacionais de normaliza-

ção”.

Força na disseminação

Vivenciando a rotina da normalização no dia a dia, essas profissionais conhecem os desafios inerentes à área. Entre eles, um

Márcia Cristina de Oliveira, gerente de Planeja-mento e Projetos da ABNT

Regiane Contier, gerente comercial da ABNT

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ponto em comum é encontrar meios de

conscientizar a sociedade da importância

da normalização.

“Acredito que a disseminação das in-

formações relativas à normalização nas

universidades e a sua importância para as

empresas e a sociedade contribuiria para

conscientizar e aumentar a participação de

mulheres e homens também no processo

de normalização”, comenta a secretária

executiva do ABNT/CB-25, Edi Martins dos

Santos.

Também para a superintendente do

ABNT/CB-18, Inês Laranjeira da Silva Batta-

gin, as barreiras mais difíceis estão relacio

nadas à conscientização. “Há ainda muito

desconhecimento e falta de interesse de

profissionais, entidades e empresas sobre

o real papel da normalização técnica e,

com isso, descrédito com relação à ativida-

de de normalização e às próprias normas”,

justifica.

De acordo com Inês, faltam incentivos

por parte do governo e da iniciativa privada

que efetivamente viabilizem a atividade. Ela

comenta: “A ABNT tem conseguido grandes

avanços na valorização da normalização

e há diversas ações em andamento para

fortalecimento da atividade, mas há muito

ainda a ser realizado para que seja possível

ao Brasil atingir e se manter em patamares

similares aos de países desenvolvidos nesse

âmbito de atuação”.

Inês acredita que uma das iniciativas

para reverter esse quadro e ainda aumentar

a presença de profissionais capazes e inte-

ressados na normalização é a realização de

um trabalho de base, fortalecendo o estudo

de normas técnicas nas escolas desde cedo,

a exemplo das aulas sobre trânsito em esco-

las de ensino fundamental.

A proposta da superintendente do ABNT/

CB-18: “Conscientizar as novas gerações so-

bre questões básicas e importantes, tratadas

de forma séria e consistente na normaliza-

ção técnica, como o tripé em que se apóia a

sustentabilidade, mostrando a importância

da qualidade como ferramenta indutora de

crescimento econômico, a necessidade de necessidade de respeito ao meio ambiente e de atenção à responsabilidade social, para uma vida social digna”. A superintendente do ABNT/CB-17, Ma-ria Adelina Pereira, também é enfática ao de

fender que a disseminação da importância da normalização deve começar na escola, mostrando que as normas técnicas são es-senciais para a sociedade, pois garantem a proteção do consumidor e evitam a concor-rência desleal entre produtores ou presta-dores de serviços. Maria Adelina finaliza com um convite: “Participar do processo de normalização é um grande aprendizado. Venham para as Comissões de Estudo, venham e exponham seus anseios, para juntos construirmos uma sociedade melhor, mais justa e segura para todos nós”.

Capa }

Laila Pieroni Ribeiro, gerente de Comunicação e Eventos da ABNT

Catia Mac Cord Simões Coelho, diretora de Merca-do e Economia do Instituto Aço Brasil

ABNT nas redes sociais Presente no Facebook e no Twitter, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está despertando a atenção dos seguidores. Confira os assuntos mais comentados no mês de fevereiro de 2013:

• GRANDEzAS BáSICAS EM USINAGEM E RETIFICAçãO

• NORMAS PARA EVITAR ACIDENTES

• EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO E MOVIMENTAçãO DE CARGAS

• POSTES DE EUCALIPTO PRESERVADO PARA REDES DE DISTRIBUIçãO ELÉTRICA

• LUVAS PARA ExAME MÉDICO DE USO úNICO

Acompanhe a ABNT: Facebook (Abnt Normas Técnicas) e Twitter (@abntoficial)

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CIT, um apoio

AABNT mantém um Centro de Informação Tecno-lógica (CIT), com a missão de atuar na difusão das normas técnicas por meio de produtos e serviços. Desde 2010, com a parceria firmada com o Servi-

ço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), sob o tema “A Norma Técnica como Instrumento de Inovação na MPE”, o CIT vem reforçando a sua missão e direcionando seu foco para o atendimento às MPE. A norma técnica passou a ser amplamente difundida junto aos canais que a ABNT e o Sebrae detêm, como informação tecnológica, que promove: a inovação em produtos, serviços e processos; incremento de competitividade empresarial; a sustentabilida-de; e a defesa e a proteção do consumidor. Uma forma de difundir o conhecimento contido na nor-ma técnica é a elaboração de revistas em quadrinhos. Essas publicações apresentam as normas técnicas de uma forma simples, lúdica e de fácil compreensão pelas MPE. Já foram distribuídos cerca de 120.000 gibis, por meio das unidades regionais do Sebrae e em eventos, feiras e sindica-tos. Devido ao sucesso da iniciativa, está prevista a publicação de mais dois gibis: “Construção Sustentável” e “Oficina de Re-paro de Veículos”.

O portal das MPE (www.abnt.org.br/paginampe) dispo-nibiliza conteúdos desenvolvidos especialmente para o em-presário de micro e pequenos negócios, além de canalizar demandas recebidas por telefone, e-mail, e são consideradas como informação tecnológica. Por exemplo: indicação de normas (NBR); pesquisa e/ou levantamento para indicação de normas (NBR, ISO e demais); vigência de normas NBR, ISO e de outros organismos; e conteúdo específico das normas vigentes (NBR e ISO). Essas solicitações são analisadas e res-pondidas, ficando os resultados cadastrados e armazenados para novas consultas.

Nessa página, as MPE podem comprar normas da ABNT por 1/3 do preço de mercado, consultar ou imprimir sem cus-to as normas das Coleções Setoriais, ter acesso à Biblioteca-Digital, e pesquisar cartilhas, gibis, artigos, casos de sucesso, vídeos, guias, dossiês, entre outros documentos. Os técnicos do CIT ainda participam das redes sociais e atuam na expansão de parcerias com entidades que utilizam a informação tecnológica, para promover o uso da norma téc-nica no planejamento e gestão do plano de atendimento da demanda do Serviço de Ideias de Negócios do Sebrae, como provedor de conteúdo para o segmento de norma técnica. O CIT indica a aplicabilidade de normas técnicas, relacio-nada com o modo de fazer um produto ou prestar um serviço, que leva à inovação e à melhoria da qualidade e da produtivi-dade. Atualmente estão disponíveis os serviços:

– Indicação da norma técnica aplicável a uma determinada necessidade • ABNT, ISO e AMN (Mercosul) • AFNOR (França), ASTM (USA), BSI (Inglaterra), DIN (Alema-nha), IEC (Eletroeletrônica), JISC (Japão) e NFPA (Incêndio)

– Vigência de uma determinada norma técnica • Nacional, estrangeira, regional e internacional

– Norma técnica equivalente • Norma internacional ou estrangeira com equivalência em norma nacional– Conteúdo específico das normas

Se você deseja saber mais sobre norma técnica e o que ela pode fazer por você antes de adquiri-la, dirija-se ao CIT. Você poderá utilizar nossos terminais para navegar em um docu-mento de norma técnica e apreciar o que ela pode fazer pelo seu negócio. Poderá, ainda, acessar de forma restrita (não na íntegra), pelo site, o catálogo de normas técnicas.

iNdisPeNsável

MPE {

Boletim ABNT | Março/2013 | 21www.abnt.org.br

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{ Coluna ISO

Divirta-se com as normas

Normas ISO para botas de ski e travas

ISO taça de degustar vinho

Norma ISO de segurança de cosméticos

Norma ISO para proteção de cabeça e rosto para hockey no gelo

Norma ISO de segurança para ambientes de trabalho com temperaturas baixas

ISO sistemas de medições

a

ISO Focus_12-11 12 - EN_CenterFold.indd 2 04/03/2013 22:41:21

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Divirta-se com as normas

International Organization for Standardization

Séries de Normas ISO para gestão de PIN e seguranças

Norma ISO para o código imusical padrão internacional do trabalho

Séries de Normas ISO de estresse mental

Séries de Normas ISO de teste de impacto lateral em carros

Norma ISO para tempo de cozimento de massas

Norma ISO de análise sensorial

Font

e: ISO

Focu

s nov

/dez

2012

a

ISO Focus_12-11 12 - EN_CenterFold.indd 3 04/03/2013 22:40:37

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O objetivo da parceria é realizar cursos da ABNT sobre normas téc-

nicas, nas dependências da fundação, nas áreas de responsabilidade

social, meio ambiente e informação e documentação. Já estão agen-

dados cursos para os meses de março, abril e maio de 2013.

Gestão de riscos Desde o final de 2012, a Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT) já registrava um recorde de cursos sobre a norma ABNT NBR

ISO 31000:2009 – Gestão de riscos – Princípios e diretrizes. Houve

quatro turmas só no mês de novembro, nos seguintes estados: São

Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Ceará. Com a recente tragédia

ocorrida em Santa Maria (RS), a demanda por este e outros cursos

que tratam do assunto tende a crescer ainda mais.

O curso aborda o histórico da gestão de riscos já no século xVII,

quando se considerava que o medo do dano deveria ser proporcio-

nal não apenas à sua gravidade, mas também à probabilidade de

sua ocorrência. Os instrutores Guilherme A.Witte Cruz Machado e

José Augusto A. K. Pinto de Abreu recordam que o uso da gestão

de risco, da avaliação de risco e da análise de riscos surgiu de forma

independente em áreas como a indústria nuclear, seguros, indústria

do petróleo, segurança no trabalho, segurança corporativa, sistema

financeiro e segurança da informação.

A norma ABNT NBR ISO 31000:2009 veio estabelecer um núme-

ro de princípios que precisam ser atendidos para tornar a gestão de

riscos eficaz, em qualquer tipo de organização. Sua característica é

har monizar os processos de gestão de riscos tanto em normas técnicas

atuais como em futuras, fornecendo uma abordagem comum para

apoiar normas técnicas que tratem de riscos e/ou setores específicos,

e não substituí-las.

A ABNT trata do tema em outros treinamentos específicos, como

os da área de sistema de proteção contra explosão, ministrados por

Anthony Brown. O curso de gerenciamento de riscos de explosão,

por exemplo, baseado na norma ABNT NBR 15662:2009, e ilustrado

com estatísticas de sinistros industriais e catástrofes que poderiam

ser evitadas como a que ocorreu em 1984 na Vila Socó, no município

paulista de Cubatão.

Quanto à segurança corporativa há também os cursos sobre as

normas de Sistemas de Segurança da Informação – ABNT NBR ISO/

IEC 27001:2006 e ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005, sob a responsabili-

dade do especialista Ariosto Farias Junior, e em várias outras áreas,

como as de saúde, trabalho e alimentos, com os treinamentos sobre

as normas ABNT NBR ISO 14971:2009 - Aplicação de gerenciamento

de risco a produtos para a saúde, OHSAS 18001:2007 - Sistema de

gestão da segurança e saúde ocupacional e ABNT NBR NM 323:2010 -

Sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle - (APPCC)

a cargo de Adriana Santos.

Parceria com a Fijo A ABNT assina neste mês de março de 2013 um convênio com

a Fundação Irmão José Otão (Fijo), entidade sem fins lucrativos se-

diada na cidade de Porto Alegre e instituída, em 1981, pela União

Sulbrasileira de Educação e Ensino, a partir de uma iniciativa do Con-

selho Universitário da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande

do Sul (PUCRS).

Tem por missão incentivar, promover e viabilizar projetos e ativi-

dades de produção, difusão e aplicação do conhecimento, em prol

do desenvolvimento cultural, social e econômico do país.

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desvendando selos e decla-rações ambientais

Com a finalidade de promover o entendimento de informações

contidas em declarações e selos ambientais, foi publicado pela

International Organization for Standardization (ISO) um panfleto gra-

tuito que auxiliará a indústria e consumidores a fazer escolhas mais

embasadas. Com a crescente preocupação da opinião pública com

o meio ambiente, empresas cada vez mais procuram maneiras de

associar suas imagens a práticas favoráveis a essa causa. Mas como

avaliar se as declarações feitas estão com princípios ambientalmente

favoráveis?

Produzido por especialistas do TC 207 – Gestão Ambiental e

intitulado “Selos e declarações ambientais – Como normas ISO

podem ajudar”, em tradução livre, o panfleto mostra à indústria e

consumidores como um simples conjunto de regras e orientações

pode ajudar a entender com que extensão reivindicações ambien-

tais feitas sobre produtos ou selos são verdadeiras. O documento

fornece uma clara e concisa introdução a respeito da série de normas

ISO 14020, que trata de selos e declarações ambientais em diferentes

aspectos.

Disponível em inglês e francês, o panfleto pode ser obtido em:

http://www.iso.org/iso/environmental-labelling.pdf.

{Normalização em Movimento

instalação de comissão de estudo No dia 30 de janeiro foi instalada pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) a Comissão de Estudo de Bens Remanufatu-

rados (ABNT/CEE-197), destinada a tratar da terminologia e da classi-

ficação desses bens. A demanda para o início dos trabalhos foi levada

ao Conselho Nacional de Metrologia (Conmetro) pelo Ministério do

Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, por solicitação da

Câmara do Comércio Exterior (Camex), em função das discussões so-

bre o tema no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Também colaborou com a iniciativa o fato de o Brasil estar sendo

questionado sobre a proibição da importação de produtos usados.

Considerando a inexistência de normas técnicas relacionadas

sobre o assunto, a ABNT, como Foro único de Normalização, ficou

incumbida de buscar as partes interessadas no tema para compor

a Comissão de Estudo, que desenvolverá documentos com a finali-

dade de apoiar o Governo na regulamentação sobre bens remanu-

faturados.

reunião do iso tc 207 WG 9

Foi realizada, nos dias 21 a 24 de janeiro, a reunião do ISO TC 207 WG

Combat of Land Degradation/Desertification, na sede da ABNT, no

Rio de Janeiro. Participaram do encontro representantes da Austrá-

lia, da Alemanha, do Brasil, da Indonésia e do Quênia.

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apoio instituCional

Fiee elétriCa 201327ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação

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7ª Feira Internacional da Indústria de Componentes, Subconjuntos,

Equipamentos para a produção de Componentes, Tecnologia Laser e

Optoeletrônica

01 a 05 de abril de 2013

Local: Centro de Convenções AnhembiPavilhão de Exposições AnhembiAv. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo/SP Para mais informações: http://www.fiee.com.br

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combustíveis

02 a 04 de abril de 2013

Local: Centro de Exposição ImigrantesRod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SPPara maiores informações, http://www.petrotech.com.br/

eXpoemBala 2013A FEIRA DA EMBALAGEM DO BRASIL

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05 das 10h às 17h)

Local: Centro de Exposições ImigrantesRodovia dos Imigrantes, KM 1,5 São Paulo/SPPara mais informações: http://www.expoembala.com.br/2013/

FeimaCo - 7ª Feira internaCional de máquinas e Componentes para a indústria de ConFeCçõesITMEX 11ª Feira Internacional de Máquinas Têxteis

NT&TT SHOW - Feira Internacional de Nãotecidos e Tecidos Técnicos

02 a 05 de abril de 2013 – 13h às 20h.

Local: Pavilhão de Exposições do AnhembiRua Prof. Milton Rodrigues, s/ n.º- Bairro Santana - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.feimaco.com.br/

soBratema worKsHop 2013Tema: “Movimentação Vertical e Trabalhos em Altura”

03 de abril de 2013 (Quarta-feira das 13h às 18:15h)

12 a 16 de março de 2013 (terça a sexta 10h às 19h e sábado 09 às 17h)

Local CBB – Centro Brasileiro BritânicoRua Ferreira de Araujo, 741 – Pinheiros - São Paulo – SPPara mais informações: http://www.sobratemaworkshop.com.br/

Forind ne5ª Feira de Fornecedores Industriais

15 a 18 de abril de 2013

Local: Centro de Convenções de PernambucoAv. Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho em Olinda - PE - BrasilPara mais informações: http://www.forindne.com.br

II Encontro técnIco SInDESAM – ABIMAQ – teCnologias para saneamento BásiCo e amBiental17 a 18 de abril de 2013 (8h às 18h)

Local: AUDITÓRIO DA ABIMAQAv. Jabaquara, 2925 - Mirandópolis – São Paulo/SPPara mais informações: http://tratamentodeagua.com.br/R10/curso-sEventos.aspx?codigo=358

Boletim ABNT | Março/2013 | 27www.abnt.org.br

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reateCHFeira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade18 a 21 de abril de 2013Local: Centro de Exposição ImigrantesRod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SPPara maiores informações, http://www.reatech.tmp.br/

CenoCon 20132ª Exposição e Fórum Internacional sobre Centros de Operação e Controle das Empresas de Energia Elétrica 22 e 23 de abril de 2013Local: Novotel Jaraguá São Paulo ConventionsRua Martins Fontes, 71 - São Paulo /SPPara mais informações, http://www.rpmbrasil.com.br/eventos.aspx?eventoID=56

Feiras e Apoios}

eXpo aBióptiCa24 a 27 de abril de 2013Horário: qua a sexta das 13 as 21 e sábado das 13 as 19Local: Expo Center NorteRua Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo/SPPara mais informações: http://www.expoabioptica.com.br

santos oFFsHore oil & gas eXpo23 a 26 de abril de 2013Local:Mendes Convention CenterAv. Francisco Glicério, 206 – Santos/SPPara mais informações: http://www.santosoffshore.com.br/

Nome / Razão Social Categorias

Francisco Amaral Braga INDIVIDUAL

Francisco Bosco de Souza INDIVIDUAL

Gilton Carlos de Andrade Furtado INDIVIDUAL

Ivan Baldini INDIVIDUAL

Janielly Haovila de Araujo Barros INDIVIDUAL

Juliano Varella D Avilla INDIVIDUAL

M e M Seven Capcitação e Serviços Ltda. COL. CONTR.M.EMP.

M&F Instalações Comércio e Serviços Contra Incêndio e Vigilância Ltda. COL. CONTR.M.EMP.

Maia & CDMV Consultoria Imobiliária Ltda. COLETIVO CONTR. - C

Maria Ines Harris INDIVIDUAL

Premont Pré-Moldados Ltda. COLETIVO CONTR. - C

ProAcústica Associação Brasileira para a Qualidade Acústica COLETIVO CONTR. - D

R&J Serviços e Treinamento Profissional Ltda - Me COL. CONTR.M.EMP.

Raphael Martins de Lino INDIVIDUAL

Ricardo Avelino Correa de Godoy INDIVIDUAL

Stihil Ferramentas Motorizadas Ltda. COLETIVO MANTENEDOR

15/01/2013 a 08/02/2013

{ Novos Sócios

www.abnt.org.br28 | Boletim ABNT | Março/2013

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AF_Anúncio_FEIMAFE_visitacao_A4.pdf 1 06/02/2013 15:36:46

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{Notícias da Certificação

A operadora de telefonia Claro recebeu, em janeiro, certificações da

ABNT para seus processos de coleta, tarifação, faturamento, cobran-

ça e pós-faturamento. Durante 20 meses a empresa dedicou-se ao

atendimento das resoluções da Agência Nacional de Telecomunica-

ções (Anatel) e, no final de 2012, os auditores da equipe de certifica-

ção de produtos da ABNT validaram todos os processos.

A Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro,

Calçados e Artefatos (Assintecal) lançou recentemente o Selo de

Sustentabilidade para o setor, com o objetivo de valorizar as marcas

brasileiras no mercado internacional. A Associação Brasileira de Nor-

mas Técnicas (ABNT) será a entidade certificadora deste programa,

que é sustentado por quatro pilares: econômico, social, ambiental

e cultural.

O Selo de Sustentabilidade será concedido em cinco níveis: bran-

co, bronze, prata, ouro e diamante. Essas classificações variam con-

forme o cumprimento dos indicadores exigidos, compreendendo

tanto as empresas que estão começando agora a aderir ao processo,

quanto aquelas que estiverem mais avançadas na adoção de inicia-

tivas sustentáveis.

selo de sustentabilidade assintecal

claro é certificada

• Reunião CTC 20 – Foi realizada no dia 29 de janeiro uma reunião

entre a Associação Brasileira de Mobiliário Corporativo (Abramco) e a

ABNT, representada por Andreia Oliveira e Rosemar Santos. O assun-

to foi o procedimento de Rótulo Ecológico para Cadeiras.

• Procedimento para aço – No período de 28 de janeiro a 28 de fe-

vereiro, foi disponibilizado ao público o procedimento de Rótulo

Ecológico para aço. Neste período, comentários e sugestões foram

recebidos no site do Rótulo Ecológico (www.abnt.org.br/rotulo).

rotulagem ambiental

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Nos próximos anos, nosso País promoverá importantes eventos culturais, esportivos e de lazer. Rock in Rio, Encontro Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas são apenas alguns dos mais conhecidos.

Nos próximos anos, nosso País promoverá importantes eventos culturais, esportivos e de lazer. Rock in Rio, Encontro Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas são apenas alguns dos mais conhecidos.

Para assegurar o sucesso de todos esses empreendimentos, é fundamental atentar para o uso de Norma Técnicas do setor. Pensando em contribuir com isso, a ABNT publica as Coletâneas Eletrônicas:

Para informações acesse: www.abnt.org.br/catalogo

COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICASTURISMO DE AVENTURA

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