biografia dos personagens - siem - aiados
DESCRIPTION
TOP (1942): Teatro de Operações do Pacífico - Comitê DuploTRANSCRIPT
Patente e Nome: General do Exército Douglas
MacArthur
Data de nascimento: 26 de janeiro de 1880
Arma: Exército dos EUA
Cargo: Comandante das Forças Terrestres do
Teatro do Pacífico
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Proveniente de uma família de militares do Arkansas, o jovem
Douglas MacArthur formou-se na Academia Militar do West Texas,
para onde seu pai – herói da Guerra Civil e um dos comandantes
da ocupação americana das Filipinas – havia sido transferido.
Logo em seguida, MacArthur se formou com láureas na prestigiada
Academia Militar de West Point, sendo incorporado na sequência
para a Arma de Engenharia. Ele serviu nas Filipinas em 1904 e
logo depois tornou-se ajudante imediato de seu pai, o major-
general Arthur MacArthur, no Japão, na Índia e na China. Em
1914, participou da ocupação militar de Veracruz, México. Já na
Primeira Grande Guerra como coronel, ele comandou uma divisão na
campanha do Champagne-Marne. Após a Batalha de Saint Mihiel,
MacArthur foi promovido para General de Brigada e recebeu
diversas condecorações. Em 1930, assumiu a chefia do Estado-
Maior do Exército e cinco anos depois ele assumiu a tarefa de
reconstruir e modernizar as forças armadas filipinas, onde tem
muito prestígio.
Logo antes do início da entrada dos Estados Unidos na
Segunda Grande Guerra, em julho de 1941 o presidente Roosevelt
trouxe MacArthur de volta à ativa – ele havia se transferido
para a reserva – ao nomeá-lo comandante-em-chefe das forças
americanas na área do Pacífico. Com a ofensiva e tomada japonesa
das Filipinas em fevereiro de 1942, MacArthur teve que mover sua
base operacional de comando para a Brisbane, ocasião na qual foi
condecorado com uma Medalha de Honra pela defesa das Filipinas.
Logo depois MacArthur acumulou o cargo de comandante-em-chefe
das Forças Aliadas no Pacífico e onde se tornou muito próximo do
governo australiano. Em meio ao calor das praias locais,
MacArthur se prepara para um confronto naval iminente na região
do Mar de Coral, bem como planeja táticas para evitar que os
japoneses tomem Nova Guiné. O general é visto em seu meio como
um comandante tão habilidoso quanto rígido; além de dedicar uma
importância substancial à inteligência, por vezes até mesmo
maior do que Eisenhower no comando da Operação Tocha no norte da
África.
Patente e Nome: Almirante da Frota Chester
William Nimitz
Data de nascimento: 24 de fevereiro de 1885
Arma: Marinha dos EUA
Cargo: Comandante da Frota dos EUA no Pacífico
e Comandante da Área do Pacífico
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Nascido no Texas, o Almirante Nimitz é neto de um capitão da
Marinha Mercante alemã e é fluente na língua dos inimigos.
Formou-se na Academia Naval dos Estados Unidos da América em
1905. Começou sua carreira no Pacífico em cruzadores e depois em
submarinos, tendo estudado em Nuremberg, na Alemanha. Durante a
Grande Guerra, Nimitz participou da primeira operação de
reabastecimento de submarinos abaixo do nível d’água no meio do
Oceano Atlântico, sendo o destino da operação submarina a
interceptação de navios de guerra alemães.
Após a guerra, Nimitz estudou estratégia naval no Colégio de
Guerra Naval de Rhode Island e fundou o primeiro colégio de
treinamento de oficias da reserva em Berkeley, Califórnia. Tendo
galgado postos na Marinha, Nimitz foi promovido a comandante da
Frota dos Estados Unidos no Pacífico apenas 10 dias após os
insidiosos ataques à base naval de Pearl Harbor, o incidente que
deu início à Segunda Grande Guerra. É importante reforçar o
ponto que o comando estratégico conjunto britânico-americano
recentemente designou o teatro do Pacífico como área de
responsabilidade estratégica dos Estados Unidos. Logo depois, o
Estado-maior Conjunto das Forças Armadas americanas designou o
almirante Nimitz como o comandante da Área do Oceano Pacífico –
em conjunto com a Área Sudoeste do Pacífico sob responsabilidade
de MacArthur –, uma sub divisão do Teatro do Pacífico sob a qual
as tropas de ar, mar e terra estarão sob seus comandos.
Considerado um motivador nato, mas acima de tudo um
brilhante estrategista com larga influência junto à Casa Branca,
o almirante Nimitz vê sua frota do Pacífico cercada pelos
japoneses. Caso uma ofensiva não seja conduzida em breve, o
domínio americano do Oceano Pacífico estará em risco e,
consequentemente, o futuro da guerra poderá ser preocupante.
Patente e Nome: General da Força Aérea Henry
Harley Arnold
Data de nascimento: 25 de junho de 1886
Arma: Força Aérea do Exército dos EUA
Cargo: Comandante da Força Aérea do Exército
dos EUA
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Filho de uma família com histórico militar e político, Henry
Harley “Hap” Arnold entrou para a Academia Militar dos Estados
Unidos em 1903, mesmo ano em que os irmãos Wright faziam voar
seu primeiro avião. Oito anos depois, após servir na infantaria
nas Filipinas, Henry transferiu-se para a aeronáutica e foi
instruído em vôo pelo próprio Orville Wright. A história do
general coincide com a história da aviação militar.
Com o início da Primeira Guerra Mundial, Arnold tornou-se
chefe da Divisão de Informação e, três anos depois, tornou-se o
coronel mais jovem do exército como Diretor Assistente de
Aviação Militar.
Ao fim da guerra, Arnold retornou ao seu posto como Capitão,
porém logo foi promovido a major e, nesse cargo, passou a
coordenar a pesquisa por novas estratégias militares para a
aviação. Frequentou, durante a década de 1920 a Colégio
Industrial do Exército e a Escola de Comando de Oficias
Generais.
Em 1931, Arnold tornou-se comandante do Campo de Marte, na
Califórnia, onde começou os esboços de diversas táticas
militares importantes para a atual guerra. Em 1936, o general
foi chamado para Washington, como chefe assistente do corpo
aéreo do exército. Dois anos depois, quando seu superior morreu
em um acidente de avião, assumiu o controle das Forças Aéreas.
Atualmente, Arnold mantém o controle das Forças Aéreas
americanas ao redor do globo, além de ser o representante dessas
na Chefia do Estado-Maior Conjunto dos EUA e na Chefia do
Estado-Maior Conjunto Anglo-Americano. Reconhecidamente conduz
um trabalho brilhante na transformação da arma aérea americana
em uma das mais fortes do mundo.
Durante toda a sua carreira, o general batalhou por um maior
reconhecimento e investimento nas forças aéreas, apostando em
pesquisa de novas tecnologias e táticas.
Patente e Nome: Almirante da Frota Ernest Joseph
King
Data de nascimento: 23 de novembro de 1886
Arma: Marinha dos EUA
Cargo: Chefe de Operações Navais da Marinha dos
EUA
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Natural de Ohio e interessado pela carreira naval desde
criança, King entrou para a Academia Naval logo após sua
formatura no colégio. Formado com distinção em 1901, trabalhou
na Academia como instrutor durante dois anos. Na Guerra Hispano-
Americana, ele serviu a bordo do USS San Francisco. Participou
da ocupação militar de Veracruz a bordo de seu primeiro comando,
um destroier. Na Primeira Grande Guerra, King serviu como
ajudante de ordens do almirante Mayo, comandante da frota do
Atlântico. Após os conflitos, dedicou-se a propor reformas no
treinamento dos marinheiros.
Após esse período concentrou sua carreira no serviço em alto
mar, onde trabalhou com navios de guerra, submarinos e
destroieres, e em 1926, o então Capitão King se envolveu com a
aviação embarcada. Após treinamento intensivo, tornou-se
responsável pela Estação Aérea Naval em Virgínia. Alguns anos
depois recebeu o comando do porta-aviões Lexington, um dos mais
formidáveis da época e assumiu na sequência a chefia do Bureau
de Aeronáutica, quando foi promovido para contra almirante.
Antes da guerra ficou famoso por advogar uma maior proteção à
base aeronaval de Pearl Harbor, a qual considerava vulnerável a
ataques japoneses.
Em fevereiro de 1941, recebeu o posto de Almirante, quando
já ocupava o cargo de Comandante-em-Chefe da frota do Atlântico.
Em março de 1942, King assumiu o cargo de Chefe de Operações
Navais. É tido pelos seus colegas como um oficial duro e com
pouca simpatia em relação aos aliados britânicos.
Patente e Nome: Marechal de Campo Sir Archibald
Percival Wavell
Data de nascimento: 5 de maio 1883
Arma: Exército do Reino Unido
Cargo: Comandante do American-British-Dutch-
Australian Command no Sudeste Asiático e
Comandante-em-chefe do Exército da Índia
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo britânico:
Tática e Estratégia:
Sir Archibald Wavell veio de uma família de militares. Seu
pai, Archibald Graham Wavell, foi major-general postado na Índia
e seus primos também fizeram parte do exército. Sua carreira
militar teve seu início em 1900, quando entrou para a Academia
Militar Real de Sandhurst. Ainda na primeira década do século
XX, participou de missões na África do Sul, na Segunda Guerra
dos Bôeres, e na Índia. Passou em sua primeira tentativa para o
Colégio Militar de Oficiais em primeiro lugar. Em setembro de
1914, estava no front da Primeira Guerra Mundial e participou de
diversas batalhas, mesmo após ter perdido seu olho esquerdo, em
1915, na batalha de Yprès. Em 1918, Wavell foi para a Palestina
temporariamente como general de brigada, tendo um importante
papel nas investidas contra os turcos.
Nos anos seguintes, Wavell continuou a crescer dentro do
exército, sendo reconhecido dentro e fora dele pelas suas
palestras e fortes opiniões. Durante a década de 1930, comandou
e treinou tropas, mostrando sua liderança e criatividade. Em
1937, ele foi apontado para o comando na Palestina e
Transjordânia, área de grande conturbação, mas voltou para casa
menos de um ano depois, para receber o importante cargo de
controlar o comando Sul, um dos mais importantes do Império
Britânico.
Em 1939, Wavell foi para o Cairo, onde chefiou o novo
comando do Oriente Médio. Foi nesse cargo que realizou os
maiores feitos em sua carreira até agora, subjugando as tropas
italianas que contavam com um contingente numericamente
superior. Suas vitórias continuaram até 1941, quando teve que
mandar grande parte de suas tropas para reforçar a defesa da
Grécia, operação que falhou diante das tropas alemãs comandadas
por Erwin von Rommel. Em julho, ele foi mandado para o Sudeste
Asiático no comando de tropas americanas, britânicas, holandesas
e australianas. Desde então, Wavell perdeu Singapura e, com suas
tropas reduzidas e mandadas de volta para a guerra na Europa,
enfrenta grandes dificuldades contra as forças japonesas. Apesar
disso, conta sempre com grande prestígio entre as tropas.
Patente e Nome: Vice-Almirante Sir James Fownes
Somerville
Data de nascimento: 17 de julho de 1882
Arma: Marinha do Reino Unido
Cargo: Comandante da Frota Britânica Oriental
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo britânico:
Tática e Estratégia:
Sir James Somerville, nascido no sudeste britânico, é
reconhecido como um homem franco e devotado ao seu trabalho
desde o início de sua carreira. Ao se formar na Real Academia
Naval em 1897, Somerville tornou-se um dos primeiros homens da
marinha a ser um especialista em rádio. Serviu no Mediterrâneo
durante a Primeira Guerra Mundial e com esses conhecimentos
subiu no ranking do exército no período entre guerras, chegando
a lecionar no Colégio Imperial de Defesa no início da década de
1930, e logo após foi nomeado comandante do Quartel Naval de
Portsmouth, o principal da Marinha Britânica. Já no fim da
carreira, ele voltou ao comando da Frota do Mediterrâneo, tendo
participado da defesa de Mallorca durante a Guerra Civil
Espanhola. Em 1939, aposentou-se no cargo de vice-almirante
graças à tuberculose.
Com o começo da guerra e já com a saúde recuperada,
participou de campanhas de propaganda, mantendo-se próximo ao
Exército e foi novamente efetivado. Já no começo da guerra,
chamou atenção por sua atuação na evacuação de Dunquerque e
recebeu, pouco depois o comando da Força H de Gibraltar. Foi
pessoalmente encarregado pelo primeiro ministro Churchill de
afundar quaisquer navios da frota francesa no Mediterrâneo que
se declarassem leais ao armistício do marechal Pétain com os
alemães. Também ganhou batalhas contra a frota italiana no
Mediterrâneo e atuou na caçada ao navio alemão Bismarck, a bordo
do HMS Hood. Por sua atuação em ambas as frentes, foi nomeado
cavaleiro por duas vezes, uma em 1939 e a segunda em 1941.
Em março de 1942, Somerville foi nomeado comandante-em-chefe
da Frota Britânico Oriental, baseadas nas Maldivas. As forças
britânicas estão sob constante pressão na área, principalmente
após a devastação causada pelo almirante Nagumo no Oceano
Índico.
Patente e Nome: Almirante Frank Jack Fletcher
Data de nascimento: 29 de abril de 1885
Arma: Marinha dos EUA
Cargo: Comandante da Força Tarefa no Mar de
Coral
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Nascido em Iowa, nos Estados Unidos. Formou-se na Academia
Naval em 1906. Serviu no encouraçado USS Florida (BB-30) no qual
participou da ocupação de Vera Cruz (México) em 1914. Na
Primeira Grande Guerra, Fletcher serviu em alguns navios até
receber uma Navy Cross pelo seu comando de um destroier na
proteção de comboios mercantes no Atlântico. Enviado no pós
guerra em missão à Ásia, comandou três encouraçados, além de uma
Base de Submarinos. Depois serviu no centro de operações da
Marinha, o Washington Navy Yard, formou-se na Escola Naval de
Guerra e na Escola Militar de Guerra no começo dos anos 1930. Em
agosto do mesmo ano assumiu o posto de Chefe do Estado Maior da
Frota Asiática dos Estados Unidos. Dois anos depois, passou a
comandar o Gabinete de Operações Navais. Entre novembro de 1933
e maio de 1936, Fletcher assessorou Claude Swanson, o então
Secretário da Marinha. Deixou o cargo e tornou-se Comandante do
USS New Mexico (BB-40), da Terceira Divisão de Batalha. Entre
dezembro de 1937 e setembro de 1939 assumiu funções
administrativas no Conselho de Análise Naval e no Escritório de
Navegação.
Elevado à patente de contra-almirante em 1939, retornou a
campo no mesmo ano como Comandante da Terceira Divisão de
Cruzadores, no Pacífico. Foi também Comandante da Sexta Divisão
de Cruzadores, da Força de Escotismo e da Quarta Divisão de
Cruzadores. Em dezembro de 1941, durante os ataques a Pearl
Harbor, servia no USS Minneapolis (CA-36). Integrou Força
Tarefas 14, 17 e 11, as quais conduziram as campanhas nas Ilhas
Wake (que foram tomadas pelos japoneses), Marshall e Gilbert, e
Salomão integrou o alto comando da Campanha Salamaua-Lae. Em 19
de abril de 1942 assumiu o cargo de Comandante dos Cruzadores da
Frota do Pacífico. Também integrou o comando da escolta do
porta-aviões Yorktown em suas missões no Sudeste Asiático no
início de 1942. Durante o Comitê, reunido a partir de 1º de maio
de 1942, o Almirante Fletcher deve assumir, como fez durante
toda a carreira, um viés articulista, no sentido de planejar
táticas para os confrontos no Mar de Coral.
Patente e Nome: Almirante Aubrey Wray Fitch
Data de nascimento: 11 de junho de 1883
Arma: Marinha dos EUA
Cargo: Vice-Comandante da Força Tarefa no Mar
de Coral
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Aubrey Fitch, natural de Michigan, formou-se na Academia
Naval dos Estados Unidos em 1906 e passou boa parte dos anos que
se seguiram no mar, servindo e aprendendo sobre artilharia e
torpedos. Nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial,
voltou para a Academia Naval onde completou seus estudos e foi
instrutor físico, e logo após recebeu seu primeiro comando, o
destroier Terry. Durante a guerra, Fitch foi assumindo postos de
comando na frota atlântica. Em 1917, tornou-se oficial de
artilharia do navio Wyoming. Logo após a guerra tornou-se
inspetor de depósitos de armas e munições e inspetor de estações
de reabastecimento de carvão.
A relação de Fitch com a aviação iniciou-se em 1929, após
mais um período na Academia Naval, uma missão no Brasil e um
período em Washington, D.C. Após aulas particulares de aviação
entre missões, ele entrou para a Estação Aeronaval de Pensacola
na Flórida, recebendo sua licença como aviador naval em 1930. Em
1931, tornou-se comandante do primeiro porta-aviões da marinha
americana, o Langley. Alguns anos depois assumiu o comando do
navio aeródromo Lexington.
Antes do início da guerra, Fitch assumiu diversos cargos de
comando tanto em mar quanto em terra. Para além, completou sua
formação na Escola de Guerra Naval em 1938, continuando a galgar
postos dentro da hierarquia da Marinha. Em 1941, Fitch era o
comandante do porta-aviões Saratoga, nau capitânia da Divisão de
Porta-Aviões 1, a qual também comandava. No início de 1942, seu
navio foi atacado nas tentativas de reforço a Ilha de Wake. Em
abril de 1942, o almirante Fitch recebeu o comando da força
tarefa 17.5, que consistia do Lexington e do Yorktown, dedicados
para os confrontos no Mar de Coral.
Patente e Nome: Almirante Raymond Ames Spruance
Data de nascimento: 3 de julho de 1886
Arma: Marinha dos EUA
Cargo: Comandante da Força Tarefa em Midway
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Nascido em Maryland, cresceu em Indiana e se formou na
Academia Naval dos Estados Unidos da América em 1906. No ano
seguinte, serviu a marinha no gigante USS Iowa (BB-4) e, em
seguida, no USS Minnesota. Passou também pelos navios
Bainbridge, Connecticut, Mississippi, Osborne e Pennsylvania.
Foi, por alguns meses, instruído em engenharia elétrica na
companhia General Electric, o que eventualmente lhe rendeu a
posição de engenheiro sênior no USS Cincinnati. Durante a
Primeira Grande Guerra, atuou na parte técnica nas bases de Nova
York, Londres e Edimburgo. Em 1921, já depois de ter comandado
importantes navios da frota americana, foi designado para
trabalhar no departamento de engenharia naval em Washington, DC.
Em sequência, especializou-se no curso sênior do Colégio de
Guerra Naval e prestou serviços de inteligência para a Marinha
dos EUA. Dotado de uma personalidade reservada, o que não o
impede de ser considerado um verdadeiro líder.
Nos primeiros meses da Segunda Grande Guerra, chegou a
comandar quatro cruzadores componentes da escolta do porta-
aviões Enterprise, sob o comando do almirante Halsey Jr.
Contudo, devido a circunstâncias médicas, Halsey teve que se
afastar brevemente das atividades militares e apontou o nome de
Spruance para o comando da Força Tarefa 16 - cujo sucesso será
essencial para a boa performance dos aliados na guerra no
Pacífico.
Patente e Nome: Almirante William Frederick
Halsey Jr.
Data de nascimento: 30 de outubro de 1882
Arma: Marinha dos EUA
Cargo: Comandante da Área do Pacífico Sul
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Nascido em New Jersey, leva o “Jr.” no nome devido ao pai
homônimo - que foi um renomado capitão da Marinha americana. Foi
aceito na Universidade da Virgínia, instituição em que estudou
medicina por um ano com a intenção de servir como médico na Marinha.
Todavia, foi chamado para a Academia Naval dos Estados Unidos em
Annapolis e lá se formou em 1904. Nos seus primeiros anos de serviço
fez parte da equipe de diferentes navios de guerra. Participou,
inclusive, da famosa frota Great White Fleet - expedição que, a mando
do presidente Roosevelt, circum-navegou o mundo entre 1907 e 1909.
Depois de alguns anos passou a se especializar em torpedeiros, o que
eventualmente lhe rendeu a patente de tenente. Entre 1912 e 1913,
comandou o Primeiro Grupo de Frotas de Torpedos.
Nas décadas seguintes, passou a comandar diferentes destroieres
dos EUA. Durante a Primeira Grande Guerra, já com a patente de Capitão
de Corveta, comandou o navio USS Shaw com notoriedade que lhe garantiu
reconhecimento através de uma Navy Cross. Depois disso, por volta de
1922, chegou a realizar trabalhos diplomáticos, trabalhando no corpo
das embaixadas de países como Alemanha, Noruega, Dinamarca e Suécia,
como adido naval. Passada essa fase, voltou a liderar importantes
navios como o USS Dale e o USS Osborne. Em 1926, foi promovido a
capitão e seguiu no comando de navios. Anos depois, já com
impressionantes 52 anos, realizou a façanha de conseguir o título de
Aviador da Marinha - algo que era muito incomum para alguém daquela
idade; usou o título para poder comandar o porta-aviões USS Saratoga.
Em 1938, se tornou contra-almirante e parecia incansável. Era
conhecido pelo seu estilo enérgico e agressivo de comandar. Grande
defensor do poder aéreo no emprego cotidiano da Marinha, Halsey também
comandou divisões de porta-aviões.
Quando os ataques de Pearl Harbor aconteceram, Halsey Jr. e seu
porta-aviões USS Enterprise estavam em alto mar, protegendo o
potencial alvo que eram as ilhas Wake, e de lá foram direto para o
ataque contra o Japão - com campanhas notórias nas ilhas Gilbert, nas
ilhas Marshall e o Doolittle Raid. Por condições médicas; o então
Almirante teve que, em 1942, se afastar brevemente das atividades
militares - deixando o comando da iminente batalha de Midway nas mãos
do Almirante Fletcher, apesar de Halsey notoriamente preferir
Spruance. Halsey também é conhecido como “Bill” e “Bull” Halsey.
Patente e Nome: General Joseph Warren Stilwell
Data de nascimento: 19 de março de 1883
Arma: Exército dos EUA
Cargo: Comandante do Teatro da China-Burma-
Índia
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Nascido na Florida de uma tradicional família de ex-
colonizadores britânicos, Stilwell é um general ambicioso e
dotado de uma personalidade cáustica, daí seu apelido “Vinegar
Joe”. Desde jovem era assim, e por uma punição de seu pai foi
enviado à Academia Militar de West Point para ser “enquadrado”,
onde se formou em 1904. Após lecionar na própria academia,
serviu na inteligência do Exército durante a Primeira Grande
Guerra, onde ajudou no planejamento da batalha de St. Mihiel. No
entreguerras, tornou-se adido militar americano na China, onde
se tornou fluente em mandarim. Depois comandou a 2ª e a 7ª
Divisão de Infantarias.
Quando da entrada dos americanos na Segunda Grande Guerra,
Stilwell foi novamente transferido para a China, onde deveria
forjar uma aliança de modo a bloquear o avanço japonês na
região. Tornou-se influente junto ao governo de Chiang Kai-Shek,
para o qual serviu pessoalmente. Acumula o cargo de comandante
do Teatro da China-Burma-Índia, a grande investida americana na
região, que também compreende o treinamento dos chineses e os
lend-leases (empréstimos de armas e equipamentos militares).
Um militar nato, simples e sem cerimônias, um grande soldado
que será de crucial importância para segurar a linha defensiva
aliada no Sudeste Asiático, onde seus aliados estão mal
equipados e desmotivados frente ao avanço do Selo Imperial
japonês.
Patente e Nome: Tenente-General George Howard
Brett
Data de nascimento: 7 de fevereiro de 1886
Arma: Força Aérea do Exército dos EUA
Cargo: Vice-Comandante do Comando Americano-
Britânico-Holandês-Australiano no Sudeste
Asiático
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Reconhecidamente um dos primeiros aviadores militares americanos,
Brett nasceu em Ohio no seio de uma família tradicional, cujo
primogênito serviu no Exército até se aposentar como coronel em 1932.
Brett se graduou no Instituto Militar da Virginia em 1909, e na
sequência serviu nas Filipinas. Após servir brevemente na cavalaria
mecanizada em sua volta aos EUA, decidiu se transferir para a aviação
militar. Infelizmente não pôde voar na Primeira Grande Guerra devido a
problemas de saúde, mas ele logo se recuperou e serviu como oficial de
controle do estoque de armamentos na França. Após a guerra, foi para a
Inglaterra comandar o braço da aviação do Exército americano, o
Serviço Aéreo do Exército dos EUA (US Army Air Service), dissolvido em
1926, no estrangeiro. Voltou aos EUA onde comandou depósitos de
armamentos da aviação americana.
Já na década de 1930 como tenente-coronel após seus estudos no
Colégio de Guerra do Exército. Logo depois assumiu seu primeiro
comando aéreo, a 19ª Esquadrilha postada no Panamá. Na sua volta aos
seus EUA, serviu como ajudante do comandante da Força Aérea do Quartel
General, uma espécie de sucessora do US Army Air Service, e
predecessora da Força Aérea americana. Promovido a major-general em
outubro de 1940, Brett passou a servir em conjunto com seu superior
imediato, o general ‘Hap’ Arnold. Na sequência foi postado no Reino
Unido novamente, desta vez para firmar acordos de lend-leases junto à
Royal Air Force.
Não conseguiu emplacar sua ideia de transferir pessoal e material
americano em massa para as Ilhas Britânicas. Após a entrada dos EUA na
guerra, foi transferido para Rangoon e assumiu o vice-comando do
Comando Americano-Britânico-Holandês-Australiano, sob as ordens de Sir
Archibald Wavell. Em janeiro de 1942, Brett foi promovido a tenente-
general e foi deslocado para a Austrália, de onde comandará a aviação
americana na região; acumula o cargo de comandante da aviação
americana na Área do Sudoeste do Pacífico. Recentemente houve um forte
desentendimento entre MacArthur e Brett porque este último não
comandou uma missão de bombardeio nas Filipinas – que julgava ser por
demais perigosa -, delegando-a a um subordinado.
Patente e Nome: Marechal de Campo Sir Thomas
Albert Blamey
Data de nascimento: 24 de janeiro de 1884
Arma: Exército da Austrália
Cargo: Comandante das Forças Armadas
Australianas e Comandante da Área do Sudoeste
do Pacífico
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo australiano:
Tática e Estratégia:
Nascido em New South Wales, Blamey se alistou como soldado
do Exército Australiano em 1906 e estudou no Colégio de Oficiais
de Quetta, área sob mandato britânico. Serviu na campanha de
Gallipoli na Primeira Grande Guerra e logo depois no Front
Ocidental. Após os conflitos, Blamey passou por uma ascensão
meteórica até o posto de vice-comandante-em-chefe do Estado-
Maior e envolveu-se na criação da Real Força Aérea Australiana.
Em 1925, ele se desligou do Exército, foi transferido para a
reserva e serviu como comissário de polícia no estado de
Victoria. Apesar de ter reformado a estratégia de policiamento
na Austrália, um escândalo forçou-o a se afastar da força e
voltar ao Exército, onde ele coordenou uma rápida expansão e
modernização face à iminente guerra.
Com a morte do primeiro ministro Lyons, Blamey encontrou nos
sucessores aliados. Primeiramente ele assumiu o comando de
divisões da Força Imperial Australiana – um corpo de voluntários
recrutados para o esforço de guerra – na Palestina, onde teve
problemas de coordenação com os britânicos, marcadamente Sir
Archibald Wavell, que seria deslocado para a Índia e o Sudeste
Asiático. Preterido na sucessão do comando aliado no Oriente
Médio em favor de Sir Henry Wilson, Blamey foi condecorado como
cavaleiro da Ordem de Bath e foi promovido ao generalato.
Com a entrada do Japão na guerra em dezembro de 1941, Blamey
foi transferido às pressas para a defesa da Austrália como
comandante-em-chefe das Forças Armadas. Em março de 1942, Blamey
foi nomeado comandante da Área do Sudoeste do Pacífico, uma
subdivisão militar dos Aliados, sendo subordinado direto de
MacArthur, ambos postados em Melbourne no Quartel General das
Forças Aliadas.
Patente e Nome: Tenente-General Thomas Holcomb
Data de nascimento: 5 de agosto de 1879
Arma: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA
Cargo: Comandante do Corpo de Fuzileiros
Navais dos EUA
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Natural de Delaware, Holcomb formou-se na Academia Militar
dos Fuzileiros Navais em Washington, D.C., como segundo tenente
em 1897, e seu primeiro posto foi em um batalhão de fuzileiros
na Frota do Atlântico Norte e logo depois nas Filipinas e em
Pequim, China, nesta última tendo também servido como adido
militar. No começo da Primeira Grande Guerra serviu como
inspetor de tiro em academias militares dos fuzileiros até
assumir o comando de um batalhão – já com a patente de capitão –
que comporia a Força Expedicionária Americana, que oi empregada
na batalha de Saint Mihiel e na ofensiva do Meuse-Argonne,
campanhas pelas quais foi condecorado com o Purple Heart e a
cruz da Legião de Honra francesa.
Após a guerra, serviu no Colégio de Comando do Estado-Maior
do Exército no Forte Leavenworth, foi deslocado novamente para a
China e retomou seus estudos no Colégio de Guerra Naval e no
Colégio de Guerra do Exército. Em 1935, já como general de
brigada, Holcomb serviu no Bureau de Operações Navais.
Reconhecido acima de tudo como um refinado tático, no ano
seguinte ele assumiu o comando do Corpo de Fuzileiros Navais dos
EUA. No começo de 1942, Holcomb foi promovido à patente de
tenente-general, a mais alta que um fuzileiro tinha atingido à
época. É controverso por se opor ao serviço de negros em sua
força, considerada de elite – não apenas no sentido militar.
Patente e Nome: Major-General Alexander Archer
Vandegrift
Data de nascimento: 13 de março de 1887
Arma: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA
Cargo: Comandante da 1ª Divisão de Fuzileiros
Navais dos EUA
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Nascido em uma típica família de classe média da Virgínia,
formou-se na Universidade da Virgínia e logo depois se formou na
Escola do Corpo de Fuzileiros Navais, em 1909. Ainda na Escola,
Vandegrift mostrou interesse pela Força Aérea ao escrever o
artigo “Aviação, a Cavalaria do Futuro”, apesar de nunca ter
dado continuidade a este seu interesse. Dentre suas primeiras
operações estão a Nicarágua e Veracruz, no México e Haiti, onde
ficou postado por até 1920, quando foi promovido a major. No
entreguerras, ele concluiu o curso de oficiais dos fuzileiros
navais. Serviu na China e depois em cargos administrativos em
Washington. No final da década de 1930, ele foi nomeado o
assistente militar do Comando Geral dos Fuzileiros Navais, cargo
de natureza tática, quando foi promovido a General de Brigada,
já em 1940.
Em novembro de 1941, Vandegrift ganhou o comando da 1ª
Divisão de Fuzileiros Navais e foi promovido a major-general em
março de 1942, pela sua dedicação ao serviço. Atualmente,
Vandegrift foi destacado para a Área do Pacífico Sul. Aguarda as
ordens de seus superiores para reverter o avanço japonês nas
ilhas do Pacífico Sul.
Patente e Nome: General Walter Krueger
Data de nascimento: 26 de janeiro de 1881
Arma: Exército dos EUA
Cargo: Comandante do 3º Exército
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
Nascido em Flatow, na Prússia Oriental, imigrou para os
Estados Unidos ainda jovem. Seu primeiro envolvimento com
atividades militares aconteceu já com dezessete anos de idade,
quando se voluntariou para participar da Guerra Hispano-
Americana. À época da Primeira Grande Guerra, já com a patente
de major, atuou nas Forças Expedicionárias Americanas no
território francês. Apesar da desconfiança com que muitos o viam
devido a sua origem germânica, sua notoriedade durante as
atividades na França lhe rendeu uma Distinguished Service Medal.
De volta aos EUA, formou-se no Colégio de Guerra do Exército em
1921 e também estudou no Colégio Naval de Guerra - instituições
nas quais atuou como instrutor durante os anos subsequentes.
Em 1932, foi promovido a coronel e passou a operar na
Divisão de Planos de Guerra. Ascendeu, em 1939, à patente de
major-general e se tornou comandante da Segunda Infantaria do
Forte Sam Houston, no Texas. No ano seguinte, ficou à frente de
diversos corpos de treinamento em Louisiana, período durante o
qual era considerado vitorioso em quase todos os exercícios de
batalha que liderava. Conhecido como um grande defensor do
modelo alemão de batalha, caracterizado pelo alto grau de
mecanização e pelas operações conjuntas entre as três Armas,
suas tropas o chamavam a si próprias de “Blitzkruegers”. Em
1941, passou a comandar o Terceiro Exército já com a patente de
tenente-general. Sua carreira teve uma ascensão ampla, fato que
merece atenção: pouquíssimos soldados conseguem virar oficiais
generais de três estrelas. Krueger se envolveu, um ano depois,
com o Teatro de Operações do Pacífico a pedido do comandante-em-
chefe das forças americanas na Área do Pacífico, General Douglas
MacArthur.
Patente e Nome: General de Brigada John
Magruder
Data de nascimento: 3 de junho de 1887
Arma: Exército dos EUA
Cargo: Vice-Comandante do Setor de
Inteligência do Office of Strategic Services
(OSS)
Influência dentro das forças armadas:
Influência no governo americano:
Tática e Estratégia:
O general Magruder – homônimo, mas não parente de um
condecorado general confederado - possui a incumbência de
supervisionar e comandar os trabalhos de inteligência militar do
Bureau de Serviços Estratégicos (Office of Strategic Services,
OSS) na área do Pacífico, sendo que seu superior, o major
general William Donovan, é o comandante do OSS e está destacado
para a mesma função no teatro europeu. Apesar de isso poder
indicar que o teatro do Pacífico é preterido por Washington, a
inteligência é ainda mais vital em confrontos predominantemente
navais, por ser essencial a determinação precisa das
movimentações da frota inimiga com antecedência. O futuro da
guerra do Pacífico depende de serviços de contraespionagem
audazes em conjunto com uma coleta de informações do inimigo que
sirvam aos objetivos táticos designados pelo alto comando
militar. Apesar de sua reconhecida habilidade no que tange a
inteligência militar, Magruder não é absolutamente bem visto
pelo governo devido aos seus constante pedidos de aumento de
verbas para o OSS.