berodaque

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BERODAQUE-BALADÁ Merodaque deu u m filho. Nome de um rei de Babilônia, filho de Baladã, 2 Rs 20. 12, da dinastia de Bit-Yakiyi, homem do grande habilidade, muito corajoso e empreendedor. Esta dinastia ocupava BitYakin como sua capital, situada nos pântanos, perto da foz do Eufrates, distrito que foi a casa ancestral da tribo dos caldeus. Berodaque-Baladã tomou posse deste pequeno trono. Pelo ano 731 A. C. prestou homenagens a Tiglate-Pileser. rei da Assíria; porém, quando em 722 o exército assírio se empenhava no sítio de Samaria, e sabendo que o rei da Assíria tinha morrido, ou havia sido assassinado, Beroda- que-Baladã aproveitou a ocasião para fazer-se rei de Babilônia. Sargom, rei da Assíria, reconheceu-o como tal em 721. Reinou onze anos. Em 712, mais ou menos mandou uma embaixada a Ezequias, com o *im aparente de congratular-se com ele pe lo seu restabelecimento, 2 Rs 20. 12-19; 1 Cr 32, 31; Is 39. 1-8, tinha por objetivo convidá-lo a formar uma confederação com os reis de Babilônia, Susiana, Fenícia, Moabe, Edom, Filístia e Egito, e tentar um grande ataque ao império da Assíria, Sargom suspeitou deste plano e atacou a seus inimigos, cada um em separado, antes que tivessêm tempo de unir as suas forças, e venceu-os um por um. Em 710 Sargom tomou Babilônia e em 709, Bit-Yakin, onde prendeu a Berodaque-Baladã, Algum tempo depois da morte de Sargom Berodaque- Baladã recuperou a sua liberdade. Em 704 ou 703, entrou de novo em Babilônia e matou o vice- -rei assírio que ali governava. Este segundo reinado durou apenas de seis a nove meses; foi expulso de Babilônia e deportado para Bit-Yakin por Senaqueribe, filho e sucessor de Sargom. No ano 700, em conexão com a revolta de um caldeu chamado Nergal-Usezibe, ou Suzube, Berodaque-Bala- dão ergueu de novo a cabeça. Senaqueribe tomou a estrada de Bit-Yakin para combatê- lo, mas Bero- daque evitou-o e refugiou-se em uma cidade marítima. Mais uma vez, Senaqueribe prevaleceu sufocando a revolta, em 698. Em 697 atacou o último reduto de Berodaque-Baladã, que era um pedaço do terreno que lhe haviam dado os elamitas. O rei assírio empregou navios Fenícios nesta empresa. Barodaque abandonou o seu pequeno abrigo que foi reduzido a cinzas, e nunca mais tomou pé. Apesar de todos os fracassos, não se abateu. Os caldeus de que era chefe, continuaram, desdo então, a ser a raça dominante em Babilônia.

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Page 1: BERODAQUE

BERODAQUE-BALADÁ Merodaque deu u m filho.

Nome de um rei de Babilônia, filho de Baladã, 2 Rs 20. 12, da dinastia de Bit-Yakiyi, ho-mem do grande habilidade, muito corajoso e empreendedor. Esta dinastia ocupava BitYakin como sua capital, situada nos pântanos, perto da foz do Eufrates, distrito que foi a casa ancestral da tribo dos caldeus. Berodaque-Baladã tomou posse deste pequeno trono. Pelo ano 731 A. C. prestou homenagens a Tiglate-Pileser. rei da Assíria; porém, quando em 722 o exército assírio se empenhava no sítio de Samaria, e sabendo que o rei da Assíria tinha morrido, ou havia sido assassinado, Beroda- que-Baladã aproveitou a ocasião para fazer-se rei de Babilônia. Sargom, rei da Assíria, reconheceu-o como tal em 721. Reinou onze anos. Em 712, mais ou menos mandou uma embaixada a Ezequias, com o *im aparente de congratular-se com ele pelo seu restabelecimento, 2 Rs 20. 12-19; 1 Cr 32, 31; Is 39. 1-8, tinha por objetivo convidá-lo a formar uma confederação com os reis de Babilônia, Susiana, Fenícia, Moabe, Edom, Filístia e Egito, e tentar um grande ataque ao império da Assíria, Sargom suspeitou deste plano e atacou a seus inimigos, cada um em separado, antes que tivessêm tempo de unir as suas forças, e venceu-os um por um. Em 710 Sargom tomou Babilônia e em 709, Bit-Yakin, onde prendeu a Berodaque-Baladã, Algum tempo depois da morte de Sargom Berodaque-Baladã recuperou a sua liberdade. Em 704 ou 703, entrou de novo em Babilônia e matou o vice- -rei assírio que ali governava. Este segundo reinado durou apenas de seis a nove meses; foi expulso de Babilônia e deportado para Bit-Yakin por Senaqueribe, filho e sucessor de Sargom. No ano 700, em conexão com a revolta de um caldeu chamado Nergal-Usezibe, ou Suzube, Berodaque-Bala- dão ergueu de novo a cabeça. Senaqueribe tomou a estrada de Bit-Yakin para combatê-lo, mas Bero- daque evitou-o e refugiou-se em uma cidade marítima. Mais uma vez, Senaqueribe prevaleceu sufocando a revolta, em 698. Em 697 atacou o último reduto de Berodaque-Baladã, que era um pedaço do terreno que lhe haviam dado os elamitas. O rei assírio empregou navios Fenícios nesta empresa. Barodaque abandonou o seu pequeno abrigo que foi reduzido a cinzas, e nunca mais tomou pé. Apesar de todos os fracassos, não se abateu. Os caldeus de que era chefe, continuaram, desdo então, a ser a raça dominante em Babilônia.