bel zebuth
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Beelzebuth o mito Tudo que existe tem um nome; o que no tem nome no existe
(Doutrina do Nome- pensamento mesopotmio)
Antes de adentramos na criao do nome e das qualidades dessa inteligncia,
acredito que fazer uma breve explanao histrica acerca das civilizaes pode
contribuir para algumas associaes. A sia Ocidental (principalmente o
Oriente Mdio) englobava a antiga Mesopotmia, ou bacia do Tigre e do
Eufrates; sua parte baixa constitua o pas da Sumria, cuja civilizao
estendia-se e influenciava demais pases vizinhos como Elam (Sudeste do Ir),
o reino de Urartur ou de Van (mais recente), a Sria e a sia Menor (sede do
poder dos hurritas e hititas), o reino da Fencia e da Palestina.
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Nos estudos acerca das religies do passado, nas regies citadas acima, as
religies eram basicamente delimitadas pela fertilidade e fecundidade. So
chamadas de religies Asinicas e Mesopotmicas.
Muitas guerras aconteceram dentro de tais territrios. Naturalmente, a cultura
foi maculada pela miscigenao dos povos. Em especial destaco a guerra
(duelo de mltiplas fases) entre semitas (provenientes da Arbia) e sumerianos
que culminou na soberania semita. Portanto, qualquer definio acerca das
religies cercada de barreiras. Por mais que nos esforcemos, jamais
conseguiremos dar uma completa exatido dos pensamentos de tais povos que
se distanciam de ns milhares de anos.
Partindo desses aspectos, iniciamos a jornada de Beelzebuth pelos caminhos
da mitologia.
A Formao
Baal palavra de origem semita, com cognato em hebraico: , que quer
dizer o senhor, dono ou marido. Tal palavra pode significar qualquer deus,
ou at pessoas mundanas. Portanto, apenas estudando exaustivamente os
textos das antigas religies poderemos dar a certeza de que Baal estamos
retratando e qual sua relao tempo-espao nas culturas. Pode ser Hadad em
Ugarit, Baal de Tiro, Baal de Cartago, Baal Afelkart entre outras passagens
onde o nome aparece.
Outro aspecto deveras interessante na morfologia do nome Baal a forma
cognata em Acdio, Bel. Os significados so os mesmos. Um dos deuses que
recebe esse ttulo Enlil (Pai dos Deuses) deus do vento e das tempestades.
Adorado na cidade de Nippur, no Ekur, recebe o ttulo de Bel e ostenta uma
tiara de cornos, assim como Anu.
No culto Fencio, Baal (filho de El-Dagon e Asherat) representado por animais
cornferos como o touro e o carneiro. O culto ao corno demonstra a
correlao aos deuses Adad mesopotnico e Hadad siraco. Todos esses
aspectos sustentam a idia acerca das influencias culturais ocorridas nos
territrios mesopotmicos.
Apesar da natureza dos cultos serem de grande responsabilidade, concedendo
a idias de justia e benevolncia, estudiosos afirmam terem ocorrido
sacrifcios humanos de primognitos (herdados pelos cananeus) com
descobertas de urnas funerrias em Cartago e Kafer-Djarra para a divindade
Baal-Hammom.
Uma caracterstica dos deuses das culturas da Mesopotmia so qualidades
humanas. Todos possuem qualidades e defeitos. No so deuses inatingveis
pelos homens, ao contrrio, so presentes na vida das pessoas. Os mitos
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alimentavam as ligaes, afinal, eles necessitavam de alimentos (sacrifcios) e
se vestiam como humanos, com a diferena que ostentavam suas qualidades
planetrias em jias e artefatos simblicos que guardavam seus poderes.
Alguns defeitos e falhas de comportamento indicam deficincias no processo
de formao da sociedade mesopotmia. O poder do verbo deles tambm tinha
grande fora, inclusive em maldies. A imortalidade ao mesmo tempo era
relativa, pois alguns deuses morreram em batalhas picas; Kingu e Tiamat
(panteo primitivo) so os exemplos disso. O conceito imortal foi fruto de uma
evoluo e miscigenao da sociedade.
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Baal - Louvre
Segundo antigos escritos, o nome Zebul aparece justamente em detrimento
dos defeitos e das disputas dos deuses entre si; ... atrados pelo odor,
reuniram-se como moscas em volta do sacrificador... (o sacrifcio de
Utanapishtim o justo, no poema O Dilvio). Zebube ou Zebb ( )
possui o sentido literal voar sendo um substantivo coletivo. Portanto a juno
dos nomes Baal+Zebb significaria Senhor que voa ou Senhor dos Ares.
Em verdade, Zebul uma forma de designar aos hebreus o quarto cu ou o
que Sagrado, a casa, o Templo. Mais uma vez, Baal+Zebul significaria
Senhor do Templo ou mesmo Senhor do Cu e isso nos remeteria
tambm a Bel.
O nmero mstico de Baalzebube 55 (cinqenta e cinco). O clculo
resultado da soma dos valores das letras hebraicas . Na numerologia convencional, tal resultado poderia ser (num primeiro momento) reduzido a 10 se somarmos o duplo 5. Porm, numa reduo maior onde o 10 transforma-se em 1 pelo mesmo processo, temos a concepo da letra hebraica Alef , ou o incio, o desvendador, a chama de um ser que sempre h de nascer, afinal, tal letra no um som ( e podemos correlacionar com o prprio Caos pr-criao) e sim uma letra que anuncia vocalizaes sem consoantes, visto que no existem letras para sons voclicos. Na antiguidade, a grafia da letra Alef era similar a um touro e demonstrava a fora, virilidade e poder. Com o tempo, a grafia foi mudando e muitos significados novos foram sendo adaptados. Hoje, existe uma concepo do Alef como uma fronteira entre o mistrio e a revelao, contudo, associada ao culto e tradio hebraica
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onde, (aps milnios de mistrios adaptados de outras culturas) apenas existe a concepo religiosa deles.
A corrupo do nome existiu. No sabemos de fato onde a degenerao
surgiu, entretanto, como opes, podemos seguir algumas vertentes de
pensamento. Se a corrupo veio pelo medo, pela evoluo do pensamento da
sociedade, pela imposio de deuses de culturas dominantes, pela corrupo
lingstica, enfim, muitas so as possveis explicaes. No tenho a fonte
dessa informao, mas li h muito tempo que quando sacerdotes de culturas
diversas (provavelmente de Yav) presenciaram o local de sacrifcios repleto
de moscas atradas pelo sangue, corromperam o nome transformando-o em
Senhor das Moscas, um arquidemnio destruidor citado nas escrituras
dogmatizadas. Essa viso pode encontrar alguns alicerces se correlacionarmos
com os sangrentos cultos cananeus na cidade de Ecrom. A Bblia cita em Reis
tal relao: O anjo de Jeov, porm, disse a Elias tesbita: Levanta-te, e vai
ao encontro dos mensageiros do rei de Samaria, e dize-lhes: por que
no h Deus em Israel, que vs ides consultar a Baal-Zebube, deus de
Ecrom?
Outra opo para possveis origens do nome, seria a errnea interpretao
bblica do Rei James (Authorized King James Version). Em suas
explanaes fantsticas, Zebube, que est diretamente ligado com aquilo
que pode voar, criaturas que podem voar e em ingls the things that can
fly, foi deliberadamente modificado, afinal, fly tambm quer dizer mosca.
Associar deuses com animais incompreendidos e tidos como repugnantes era
uma tima maneira de corromper os antigos sagrados e elevar os deuses
desejveis e manipulveis.
Antes de adentrar no mistrio Beelzebuth, acredito que o ensaio de Carlos
Rabelo possa dar uma viso mais potica acerca dessa corrupo do nome
Baal.
Teoriza-se historicamente, baseando-se na cultura mesopotmia a origem
desse mistrio espiritual denominado Belzebu.
De acordo com uma antiga lenda mesopotmia, o Deus Baal, Senhor da terra,
Sol e fertilidade era o mais bondoso Deus com seu povo, incapaz de fazer o
mal a qualquer ser humano, nunca negando prosperidade e fartura a toda a
raa que o seguia. O Benevolente Deus, com o passar das eras foi deparado
com a descrena humana, o desapego da f e suas tradies sendo
inferiorizado, seus templos desrespeitados pelos prprios homens que
praticavam sua devoo, maculando os sagrados locais levantados pelos seus
ancestrais, destruindo-os. Sua bondade e simpatia pela raa humana era tal
que Baal no conseguia castigar todos aqueles que corrompiam seu nome e
honra.
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Diz lenda que com o passar das eras toda a raiva, dio e desejo de vingana
retida pelo Deus, foi acumulando-se dentro dele e tomando forma. Seu desejo
de destruio era tanto que ele deixou escapar essa fora destrutiva, parte de
sua divindade que urrava por vingana e destruio, essa energia tomou forma,
um terrvel inseto gigantesco, uma Vespa titnica que podia comandar todas as
criaturas aladas e venenosas. Assim nasceu, forjado pelo dio retido de Deus
Bondoso, a Vingana de Baal, o Filho do Sol, senhor da destruio, Baal-
Zebube.
O lado sinistro do Deus dos Ares
Antes de adentrarmos o silencio agudo de Beelzebuth, consideraremos suas aparies em determinadas circunstancias que o elevaram ao posto de suma potencia infernal. tido como um dos maiores detentores de possesses autenticas na historia da igreja catlica, inclusive, existem relatos de sua participao em conjunto com o demonizado esprito de Judas Iscariotes. Em verdade, at a data atual as Igrejas montam verdadeiros exrcitos de exorcistas prontos para a pseudo batalha... "Porque as armas da nossa milcia no so carnais, mas sim poderosas em Deus para destruio das fortalezas." [2 Corntios 10:4]. Tais aberraes alegam que Beelzebuth atinge graus to entranhados que conduzem extino das foras biolgicas levando o ser vivo a morte.
Essa massa modeladora diablica judaico-crist criou arqutipos explanados
em muitas obras de Demonologia. No Dictionnaire Infernal de Jacques-
Albin-Simon Collin de Plancy postado originalmente em 1818 na Frana,
Baal e Beelzebuth so descritos da seguinte forma (traduo adaptada feita
pelo autor do texto):
Baal: Gro duque e dominador supremo. General e chefe das armadas
infernais.
Belzebuth: Segundo as escrituras o Principe dos Demnios. Pela viso
de Milton, o primeiro em poder e crime aps Satans e Wierius define-o como
Chefe Supremo do Imprio Infernal.
Seu nome significa Senhor das Moscas. Bodin diz que no podemos ver o
ponto no seu templo. Belzebuth era uma dinvidade do povo de Cana que por
vezes era representado/disfarado por uma mosca, outras com atributos do
poder soberano. Ele tinha o poder de libertar os homens das moscas (insetos
alados) que devastavam suas culturas. (Entendemos plantaes).
Muitos demonlogos classificam-no como governante do Imprio Escuro,
porm, cada um o representa segundo sua imaginao, assim como
fabricantes de contos fantasiosos recheados de ogros, fadas e todos os seres
imaginrios.
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Os escritores sagrados referem-se a tal como hediondo e terrvel. Milton lhe
d uma aparncia imponente, transpirando grande sabedoria no rosto, alto
como uma torre ou as vezes do mesmo tamanho que ns. Alguns o enxergam
como serpente e outros como uma linda mulher.
Palingen disserta acerca do Monarca do Submundo: " tamanho prodigioso,
sentado em um trono enorme, com a testa emanando fogo, peito estufado,
rosto inchado, olhos cintilantes, sobrancelhas levantadas e ar ameaador. Tem
narinas extremamente grandes e dois grandes chifres em sua cabea. negro
como um mouro, tem duas asas de morcego que saem de seus ombros,
grandes ps de pato, cauda de um leo e cabelos longos da cabea aos ps
(demnios enviados).
Segundo o misterioso livro Grimourium Verum, Beelzebuth, juntamente com
Lucifer e Astaroth compem a trade negra possuindo diversos espritos
demonizados como inferiores a eles. Comanda a regio da frica. Descrito
como monstruoso, aparece aos olhos do escritor como uma vaca gigantesca
ou como um bode de rabo longo que quando irritado vomita labaredas de fogo.
Muitas outras vises distorcidas de BaalZebube corroboraram para a formao
de um arqui-inimigo poderoso e extremamente dominador. Fundido no medo,
nas guerras inter-raciais e estabelecido no subconsciente da humanidade, o
Senhor das Moscas aterroriza as religies do mundo com suas promessas
de destruio. Sempre submisso e expulso da vida dos seres humanos em
nome de Deus, encontra-se presente nos sermes como aquilo que os seres
devem temer. Batalhas espirituais entre sacerdotes figuram a deformao de
seu culto original e conseqentemente, alimentam ainda mais a fogueira das
vaidades religiosas. A viso de Carlos Rabelo descreve uma mutao interna
de Baal para a forma mais maligna de si , tornando-se mais viva para
concebermos toda essa modificao. Da sombra de algo puro, nasceu algo
obscuro e nas conchas qliphoticas; Beelzebuth deu seu berro...
Viso Qliphotica de Beelzebuth
Antes de citar referencias qliphoticas, ressaltamos uma idia que deve ser
compreendida para entendermos o contexto.
O Niilismo
Os porqus so constantes aos seres humanos desde o incio da
conscincia. Buscando respostas em diversas vertentes evolucionistas,
alcanamos padres que possibilitam parmetros para sanar essa sede.
Quando algo supostamente respondido, edificam-se padres sociais,
cientficos, artsticos, enfim, nasce a existncia de um conceito. Esse conceito
uma forma de segurana ao homem, afinal, a matria necessita de pilares
rgidos sob pena de no existirem construes (no mundo fsico, consciente e
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subconsciente). O Niilismo ocorre quando um desses conceitos literalmente
desmorona deixando toda construo dos homens sem estruturas. como se
o homem crente no que faz descobrir que tudo falso, sem fundamentos e
lgica. Isso o far despencar num abismo donde dever decompor tudo que
construiu em cima de falsas concepes.
Nessa destruio, o homem impedido de mentir para si acerca dos seus
conceitos e ao contrrio do que alguns citam, no existem o niilismo negativo,
pois a nica forma de obter a completa liberdade destruindo todo e qualquer
conceito moral estabelecido ao longo da formao de uma sociedade hipcrita,
religiosamente manipulada e fraca. O Niilismo provoca a morte dos sentidos e
um aguado senso de deidade particular diante a uma humanidade civilizada.
No adentrarei no conceito do niilismo com mais profundidade, apenas uma
panormica foi descrita afim de que, posteriormente, a Torre de Beelzebuth
possa ser devidamente compreendida.
Beelzebuth, a verdade
A mente dos seres humanos uma ponte que conecta o micro e o
macrocosmo. Beelzebuth assumiu a forma de ser infernal, portanto conectou
sua existncia subconsciente anti-matria. Sendo assim, como um vento que
tudo destri, acaba sendo opositor de toda construo sephirotica. Seus
impulsos energticos so como buracos negros sugando
incessantemente tudo que edificado. Todas as correntes estagnadas so
quebradas e dissolvidas no seu niilismo. Beelzebuth surge como o aoite do
velho Aeon dissolvendo as velhas formas, putrefando velhos corpos (digo
corpos como doutrinas, formas de pensamento e formas fsicas) demonstrando
ao homem que tudo que ele acredita ilusrio, transitrio e perecvel.
Existem certas formas de interpretar as energias que influenciam nossas
existncias, uma das mais interessantes a interao da figura em alguns
tipos diferentes de cincias ocultas, assim ocasionando um coeso atravs da
comparao das partes envolvendo a figura do temido ser qliphtico. (Carlos
Rabelo- RJ.)
Beelzebuth torna-se o guardio da torre do niilismo. Sua figura de Senhor das
moscas e dos escaravelhos verdadeira e forte, afinal, a mutao de sua
essncia primordial deu a ele a liberdade de ser o decompositor das mentiras e
das iluses.
A Associao qliphotica ocorre na qlipha de Ghougiel, que traduzido como
estorvadores. Essa viso no to correta, afinal, um estorvador um agente
que impede, dificulta, embaraa e tolhe (Dicionrio Aurlio Buarque de
Holanda) e isso limita a influncia. Ghougiel, alm disso, a completa
destruio! Isso corrobora com a idia de que Beelzebuth carcereiro da
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psique humana, destruidor do ego e a cegueira espiritual dos seres. Dentre
seus atributos, ergue-se a grandiosa dissoluo do ego e de todos os supostos
valores morais impelidos pelas religies estagnadas da Terra. O homem
desprogramado torna-se livre e poderoso, um verdadeiro vaso jorrando a luz
negra sem a nsia e a falta de razo perante seu prprio Eu.
Outro ponto deveras importante reside que na prpria putrefao biolgica a
raa humana enxerga sua podrido. O dito ser perfeito ao morrer torna-se
ftido e sua matria orgnica, dependendo das situaes, necessita de
determinados tratamentos para no poluir a natureza.
Quando o ser humano consegue aplicar Ghougiel sob seu ego, passa a ser
uma sombra que possibilita a vida de novas sementes. Beelzebuth o
motivador dos ventos do niilismo na vida ( como um todo) dos adeptos. Suas
energias possibilitam uma grande gama de transformaes no vazio que as
tempestades deixam (micro e macro) e o silencio precede a criao ou
destruio de algo que prende a evoluo e o encaminhamento correto.
Beelzebuth carrega a vingana dos deuses sinistros, pois faz com que os
homens dobrem suas concepes luz negra.
Invocao de Beelzebuth
Em nome do caos furioso e disforme, dos planos multifacetados e pan-
dimensionais, louvo a cabea de Ghougiel cujo fogo incinera a vida ilusria
derramando a pureza do primordial.
Louvo aos onze ngulos, s Sete Coroas, Torre do Niilismo, os ventos
arrasadores e os desertos desolados.
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Louvo s pragas aniquiladoras de paixes, s notas sem som, ao silencio da
sabedoria que preenche a escurido sem formas.
Veni Gnosis!
Veni Beelzebuth! Prostado, clamo pela sabedoria do Caos!
Eu (nome) glorifico a morte do ego e a ressurreio da luz negra, atesto a
existncia dos antigos deuses, compartilhando da armada que ingressar na
quebra das tbuas do logos.
Que os ventos uivem o alogos por vir destruindo a falsa luz que nos acorrenta!
Oh grande Deus dos Ares e de tudo que voa com as asas rebeldes, sopre as
tempestades em meus obstculos, abra os portais famintos pela destruio dos
meus impedimentos. Chamo-te agora pela virtude corrompida de um deus
magnnimo!
Veni Beelzebuth!
Louvada medalha do Septagrama Negro que carregas em tua fonte!
Ouo os cascos quebrando as Leis sephiroticas
Sinto-me preso aos corpos putrefatos, em correntes estagnadas
Meu ego est no Caos da minha ignorncia
Onde meus pensamentos j no fazem mais sentido
Sinto-me numa cela, num crcere eterno...
Ventos rasgam-me por inteiro e como uma rocha cristalizada
No consigo me mover.
Mestre do Caos furioso atende meu chamado!
Liberte-me das correntes!
Beelzebuth! Clamo pelo teu poder!
Liberte minha conscincia e permita que minhas vontades sejam concedidas
sob a Luz de Sat.
Em nome do poderoso Drago Negro
Que expele o veneno mais mortal gerando a falncia dos seres
Clamo pelo poder da pureza catica
Louvando ao Eterno Beelzebuth, Senhor da destruio!
Dos cemitrios estelares invoco a fora dos no nascidos
Sob o Manto de fogo que adornar meu ser imortal
Proporcionando-me foras para prostra-me Torre de Beelzebuth
Onde o silncio adentrar em meu ser levando-me ao vcuo da criao.
Veni Beelzebuth! Atenda meu soar!
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Louvado seja!
Louvado Septagrama Negro!
Louvado Onze ngulos!
Hail Beelzebuth!
Bibliografia:
Documento oficial de Exorcismis et Supplicationibus ("De todos os
Gneros de Exorcismos e Splicas"), de 1999.
The Death of Satan: How Americans Have Lost the Sense of Evil, Andrew Delbanco, Farrar, Straus & Giroux, Nova York, 1996
P. Adolf Rodewyk, SJ: "A possesso demonaca nos Tempos de Hoje.
Edio alem de Paul Pattloch, Aschaffnbourg, 1976.
A Genealogia da Moral , Friedrich Nietzsche, Editora Escala.
A Cabala Draconiana, Adriano Camargo Monteiro, Editora Madras.
The Nightside of Eden, Kenneth Grant, Editora Ixxaxar
Liber Azerate, T.O.B.L