barthes - cy twombly
TRANSCRIPT
-
8/19/2019 Barthes - Cy Twombly
1/6
Cy
Twomb'y
R
o and Ba
r
thes
¿Sopor
t
e?
TW pa
r
ece ser ant
'
co'o
r
'sta
.
P
e
r
o , ¿qué es e' co'o
r
? Ante todo,
u
n
p
'
a
c
e
r . Y
e
ste
p
'
a
c
er e
x'ste
en
T
W . P
a
ra
en
t
ende
r
e
st
o ha
bría
q
ue
r
e
c
o
rd
a
r
qu
e
e
'
c
o
'
o
r
e
s
t
a
m
b
'
é
n
u
n
a
'
d
e
a
u
n
a
'
d
e
a
s
e
nsu
a
)
:
para
q
u
e
h
a
y
a
co
'or en e
'
s
e
nt
'
d
o p'acen
t
ero de'
t
érm'
no)
,
n
o e
s
necesa
r
'o que e' co'or se so
m
eta a
m
e
d
'os enfát'cos
d
e ex's
t
enc'a;
no
e
s
necesar'o
qu
e
se
a
'ntenso,
v'o'ento,
r'co,
n'
s'qu'er
a
de''cado,
r
ef
'
na
d
o,
r
a
r
o
, n
'
ta
mp
o
c
o extend'do,
p
a
s
to
s
o
, u
'do
,
et
c
éte
r
a;
en
r
esumen, no es necesa
r
'o que ha
y
a a
f
'
r
m
ac'ón , 'nsta'ac
'
ón de'
co'o
r
. Basta con que aparezca, con que esté ahí, con que se
nsc
r
'ba como un rasg
u
ño
d
e a'f''e
r
en 'a co
m
'sura de' o
j
o
m
e
t
á
f
o
r
a
q
u
e
e
n
L
a
s
M
''
y
U
n
a
Noc
h
e
s
de
s
'
g
n
a
'
a
e
x
c
e
'
e
n
c
'
a
d
e
u
n
r
e'ato), ba
s
ta c
o
n q
ue
desga
rre
a
'
go :
qu
e
e
s
to o
curra
ante e'
ojo ,
como
u
na
apa
r
'c'ón
o una desapa
r
'c'ón,
y
a que e
'
co'o
r
es
co
m
o un pá
r
pado que se c
'
e
rr
a, un 'eve des
m
ayo).
T
W
no p'nta
e
' co'o
r;
'
o
m
á
s
q
u
e
s
e
po
dr
í
a
de
c'
r
e
s q
ue
co'ore
a
;
pe
r
o
co
n
un
modo de co'orear ra'o , 'nte
r
rump'do y s
'
empre en v'vo , co
m
o s'
e
s
t
u
v'e
ra
pr
oba
nd
o e' 'á
p
'z.
E
st
a
p
'z
ca
d
e
c
o
'
o
r
p
e
rm'
t
e
'ee
r,
no
u
n e
f
ec
t
o
y
menos aún una
v
eros'm'' 't
u
d), s'no un ges
t
o, e
'
p'acer de un gesto; ver cómo nace de 'a punta de sus dedos, de su
o
j
o
,
a
'
g
o
q
u
e
a
'
a
v
e
z
e
s
e
s
p
e
r
a
d
o
e
s
e
'
áp
'
z
q
u
e
s
o
s
te
ng
o
s
é
q
u
e
e
s
az
u
' e 'ne
s
perado
no
s
ó'o no
s
é qué a
z
u
'
sa'drá, s'no que
a
u
nq
ue
'o s
up
'e
ra
seg
u'r
í
a
so
rpr
en
d'
éndome
, pu
es
e'
c
o'o
r,
a'
gua' qu
e
e' acontec'm'
e
nto s
e
renueva cad
a
vez; es e' toque
prec
'
sa
m
e
n
t
e '
o
q
u
e
pr
oduc
e
e
'
co
'o
r,
'
gua
'
que
pr
o
duc
e
e
'
p
'
ace
r
)
.
¿Qué es entonces 'o que sucede en una te'a de
T
womb'
y
? Una
espec'e de efecto med'te
r
ráneo.
S
'n e
m
bargo , este efecto no
a
p
a
r
e
c
e
c
ong
e
'
a
d
o
e
n
'
a
p
o
m
p
a
,
'
a
s
e
r
'
e
d
a
d
,
e
'
d
r
a
p
e
a
d
o
d
e
'
a
s
ob
r
as
h
um
an
's
tas
ha
s
t
a '
o
s p
o
em
a
s de u
n
es
p
í
r'
tu tan
'n
te
''
ge
n
te
co
m
o Va'éry s'guen estando presos de un
a
c
o
m
o
decen
c
a
67
-
8/19/2019 Barthes - Cy Twombly
2/6
supe
r
io
r
).
E
n el aconteci
m
iento , Two
m
bly in
t
roduce a menudo
u
n
a s
orpr
esa a
p
o
d
est
o
n
)
. Est
a
sorp
re
sa t
o
ma la forma d
e
un
a
i
nc
ongruen
c
ia,
u
na irrisión ,
un
a
d
e
la
c
ió
n
,
c
omo si se de
s
in
la
r
a
con
bru
s
que
d
ad
l
a h
i
nchazón humaní
sti
ca
.
En
l
a Ode to
Ps
yc
he, un
d
i
scr
e
t
o
pa
t
r
ó
n
d
e m
e
di
d
a
en
u
na
de
l
a
s
e
sq
u
in
a
s se oc
up
a
d
e
ro
m
per
la solemnidad de un
título
que
no pod
r
ía
ser
más
n
o
b
le.
En
O l
ympia
,
en
al
gunos p
unt
os
a
p
a
r
ec
e
un
m
o
t
ivo
to
r
pemen
t
e
t
r
azado a
l
ápi
z
, seme
j
ante al
di
bu
j
o de un n
i
ño
que quisie
r
a dibujar ma
r
iposas . Desde el punto de vista del
e
s
t
ilo
,
alo
r
de
gran altu
ra
q
ue
suscit
a
e
l
r
e
sp
eto
d
e to
d
o
s
los
C
lásicos,
difícilmente
pod
r
ía haber
nada
más
lejano
del Voile
d
O
r
ph
ée qu
e
e
s
a
s lín
ea
s inf
a
ntil
e
s prop
ia
s
de u
n a
pr
e
nd
i
z d
e
a
g
r
i
m
e
n
s
o
r
.
¡
Y
q
u
é
g
r
i
s
e
l
d
e
Un
t
i
t
l
e
d
1
9
6
9)
¡
Q
u
é
b
e
ll
e
z
a
D
o
s
ino
s
tra
z
o
s
b
l
anco
s
suspen
di
dos de tra
v
é
s
de nue
v
o el Raru
s
, el
Ma japonés); pod
r
ía pa
r
ecer a
l
go muy zen ; pero dos c
if
r
as apenas
legibles bailan sobre esos t
r
azos y remiten la nobleza del g
r
is a la
li
ger
ísima
burla de
una h
oj
a d
e
c
á
lculo
.
A no ser que... pr
ec
isa
m
ente gra
c
ias
a
tales sorpresas las
t
e
l
as
de
Twomb
ly
encuent
r
en
l
o
más
puro del e
s
píritu
del
z
en.
En e
f
ec
t
o, en
l
a ac
t
itud zen ex
i
s
t
e una e
x
pe
r
i
encia, de g
r
an
i
m
p
o
r
ta
n
c
i
a
,
q
u
e
s
e
p
e
r
s
i
g
u
e
s
i
n
n
i
ng
ú
n
m
ét
o
d
o
r
a
c
i
o
n
a
l
:
se
t
r
ata
del sato
r
i .
Esta
palab
r
a
suele
t
r
aducirse muy
im
per
f
e
ct
a
m
e
nte com
o
il
u
mi
na
ció
n ;
a
l
g
un
as
v
e
c
e
s
,
co
n
m
á
s
acierto, por
despe
r
ta
r
; sin duda, se t
r
ata, para que p
r
ofanos
com
o
nosotr
o
s
poda
mos h
a
c
e
rnos una
i
de
a
,
d
e
u
na
e
s
pe
ci
e
d
e
sacudid
a
m
ental que per
m
ite acceder, sin recurrir
a
ningun
a
d
e
l
a
s
v
í
a
s int
e
l
e
ctu
a
l
e
s conocid
a
s
,
a
l
a
v
e
rd
a
d
budista
:
ve
rd
ad
vacía,
desconectada
de las
fo
rm
as
y
las causalidades . Lo
que
r
es
u
lt
a
i
n
te
r
e
s
a
n
t
e
p
a
ra
n
o
s
ot
r
os es q
u
e e
l
s
ato
ri
zen
se
p
e
rs
ig
ue
p
or
m
ed
i
o
d
e
t
é
c
n
i
c
a
s
s
o
rp
r
e
nd
e
n
te
s
,
n
o
s
ó
l
o
i
rr
a
c
i
o
n
a
l
e
s
,
si
n
o
t
a
mb
ién,
y
so
br
e
to
d
o
,
i
n
c
on
gruen
t
e
s
,
q
u
e
desa
fí
an
l
a
se
r
iedad
q
ue
at
r
ib
u
imos
a
las e
p
e
r
iencias
r
eligiosas
:
tan
p
r
o
n
to
e
s u
n
a
res
pu
esta
s
i
n
p
i
e
s ni
ca
b
e
z
a
q
u
e
re
s
p
on
d
e a
una
d
i
ícil
p
r
egun
ta
metafísica, como un gesto sorprendente que consigue
r
omper la
sol
e
mnidad del
ri
t
ual e
s
el
caso d
e
l
pr
e
dicador
ze
n q
u
e
e
n
me
di
o
d
el
s
e
r
món
s
e
d
et
u
vo,
s
e
d
e
s
ca
l
zó,
s
e
c
o
l
ocó
u
na
s
an
d
a
li
a
s
o
bre
l
a
c
a
b
e
z
a
y
a
b
a
nd
o
n
ó
a
sí la s
a
l
a)
.
Ta
l
e
s inc
on
g
r
u
e
nci
a
s
,
e
s
e
n
c
i
a
l
m
e
n
t
e
i
rr
e
s
p
e
t
u
o
s
a
s
,
t
i
e
n
e
n
l
a
p
r
o
pi
e
d
a
d
d
e
c
on
m
o
v
e
r
e
l
e
sp
í
rit
u
de s
e
ri
e
d
a
d
que t
an
a
m
e
nud
o
sirve d
e
m
á
sc
ar
a
a
la
b
uena
c
on
c
ie
nc
ia
d
e
nuest
r
os hábitos
m
e
n
tale
s
. Al ma
r
gen
d
e
68
-
8/19/2019 Barthes - Cy Twombly
3/6
c
ualqu
i
er
per
s
pect
iv
a re
li
gio
s
a con
t
oda
e
vi
denc
i
a),
determ
i
nada
s
telas d
e
T
womb
ly
c
o
n
tie
n
en e
se
tipo d
e
i
mp
e
r
tine
n
cia
s
,
de
s
a
cudid
a
s, esos mínim
o
s satori
s
.
Tend
r
íamos que conside
r
a
r
, dent
r
o de las sorpresas
s
u
sc
i
t
adas po
r
T
w
o
m
bly, a
t
odas
l
as
i
n
t
e
r
ven
c
i
on
es de
l
a escri
t
u
r
a
en
e
l
te
r
rito
r
io
de
la
tela : siemp
r
e
que
Twombly p
r
oduce
un
gr
a
fism
o
h
a
y una s
a
cudid
a
, una conmoci
ón
d
e
la n
a
tu
ra
l
e
za de
l
a p
i
nt
u
r
a. Esas
i
n
t
ervenc
i
ones pe
r
t
enecen a t
r
es tipos para
s
imp l
i
f
ica
r).
En prim
e
r lugar l
a
s m
a
r
c
as d
e
l p
a
trón d
e
m
e
dida,
las
ci
fr
as, los
di
m
inu
t
os
a
l
go
r
itmos, todo
aquello
que
p
r
oduce
una contradicción ent
r
e la inutilidad sobe
r
ana de la pintura y los
s
ignos uti
li
ta
r
io
s
del
c
á
lc
ulo
.
A continua
ci
ón, las telas
en las
qu
e
e
l
ún
i
c
o a
c
on
te
c
i
m
i
e
n
t
o
e
s
u
n
a
p
a
l
a
b
r
a
m
a
nu
s
c
r
i
t
a
.
P
o
r
ú
l
t
i
m
o
,
de
u
n
a
m
a
n
e
ra
e
x
ten
s
i
va
a
e
so
s
d
os
tip
o
s
d
e
in
t
e
rv
e
nc
i
ón
, l
a
co
n
s
t
a
n te
t
or
p
e
z
a d
e
l
a
ma
n
o
;
la letr
a
de T
w
om
b
ly es
e
x
actamen
t
e
l
o con
t
rar
i
o de una apost
ill
a o un
ti
pograma; parece
h
ab
er
s
e
h
ech
o sin a
p
lica
c
i
ó
n;
y
,
n
o
ob
sta
nt
e, no es real
m
ent
e
i
n
f
an
til
, po
r
que el niño sí que se aplica,
r
e
m
a
r
ca, re
d
ondea, saca
la lengua; trabaja
m
uy duro pa
r
a hace
r
se con el código de los
a
d
ulto
s;
T
w
o
m
bly
s
e
ale
ja de
e
s
t
e
c
ódigo
,
lo aloja
, l
o
a
rr
a
s
t
r
a
;
p
ar
e
c
e
q
ue
s
u
m
a
n
o
e
n
t
r
a
e
n
l
a
l
ev
i
t
a
c
i
ó
n
;
co
m
o
s
i
la
p
a
l
a
b
r
a
s
e
hu
bie
ra
e
s
crito c
on
la pun
ta
de lo
s
ded
os
,
n
o po
r
di
sg
usto o
abur
r
i
m
i
en
t
o , s
i
no
por
una especie
de
fantasía que de
f
r
au
d
a a
los que espe
r
an ot
r
a cosa de la he
r
mosa mano de un pinto
r
: así
se
llamab
a
en
e
l
si
g
lo
XV
II
a
l c
opist
a que
tení
a
u
n
a h
e
r
mo
sa
let
r
a .
¿Y qu
i
én podría escr
i
b
i
r mejor que un p
i
n
t
or?
Esa to
r
peza
de la esc
r
itura inimitable, sin emba
r
go :
i
n
t
e
nt
a
dl
o
s
i
n
o)
ti
e
n
e
e
f
e
ctiv
a
m
en
t
e
en
Tw
ombly
u
na f
u
nc
i
ón
plástica . Pe
r
o aquí, como no estamos hablando de Two
m
bly
d
e
s
d
e
e
l
l
e
n
g
u
a
j
e
d
e
l
a
c
r
i
t
i
c
a
d
e
ar
te
,
i
n
s
i
s
t
i
re
m
o
s
e
n
s
u
f
u
n
c
i
ón
crí
ti
ca
.
De
f
orma
i
nd
i
recta, a
t
ra
v
é
s
de su
gra
fis
mo ,
T
wo
m
b
ly
in
tro
duc
e
casi siem
pr
e u
na
c
o
nt
r
adic
c
i
ó
n
en
su
t
ela
:
lo po
br
e ,
l
o desmañado , lo
t
or
p
e , a
l
unirse con
l
o enrarec
i
do
actúan
como fue
r
zas que dest
r
uyen la tendencia de la cultura clásica a
ha
c
er
d
e la
a
ntig
üedad u
na
r
e
s
e
rva
de
f
o
rm
a
s
de
cor
a
tiv
a
s :
l
a
pureza apolínea de la
r
efe
r
encia g
r
iega , sensible en la lu
m
inosidad
de
la
t
e
l
a
,
l
a
p
a
z
a
u
r
or
a
l
d
e
su
e
sp
a
cio,
s
e
v
en
s
a
cudid
a
s t
al
e
s
l
a
p
a
l
a
b
r
a
d
e
l
s
a
t
o
r
i
)
p
o
r
l
o
i
ng
ra
t
o
d
e
s
u
s
g
ra
f
i
s
m
o
s
.
L
a
te
l
a
pa
r
e
ce
llevar
a
c
abo un
a
a
cc
ión
c
ontra l
a
cu
l
tura
,
cuyo dis
c
ur
s
o
en
f
á
ti
co aban
d
ona pa
r
a no de
j
ar
fi
l
t
rar más que
l
a be
ll
e
z
a
.
Se ha
69
-
8/19/2019 Barthes - Cy Twombly
4/6
d
icho que
el ar
t
e de
T
wo
m
b
ly
, al contrar
i
o que
el
d
e K
l
ee, no
conll
e
va
a
g
re
sivid
ad
nin
g
una. Es
o
e
s
ci
e
rt
o
s
i
c
o
ncebimos la
agre
s
ivi
d
ad
en
u
n
s
en
t
i
d
o o
c
cidental,
c
omo ex
pr
esión
excitada
d
e
u
n
c
ue
rp
o
con
t
eni
d
o
que
estal
l
a
.
El
a
r
te
d
e
T
w
o
mbly
es
u
n
ar
t
e de
l
a sacu
d
ida, más que
d
e
l
a
v
i
o
l
enc
i
a, y a menudo sucede
que la sacudida es más subve
r
siva que la violencia: ésta es
pr
e
c
i
s
a
m
e
n
t
e
l
a
l
e
c
c
ión q
ue
nos
d
an
c
ie
r
tos
m
o
d
elo
s
o
r
ientales
de cond
u
cta
y
pensamiento
.
Y
,
pa
r
a acaba
r
, voy a
v
olver sob
r
e
l
a noción
d
e
Rarus
(
d
i
sem
i
nado
)
, q
ue conside
r
o algo así co
m
o la clave del a
r
te de
T
wombl
y
. A
r
te pa
r
adójico, incluso p
r
ovocativo si no fue
r
a tan
d
e
li
c
a
d
o
)
,
e
n
c
u
a
n
t
o
q
u
e
s
u
c
on
ci
s
i
ón
n
o
r
e
s
u
l
t
a
s
o
l
e
mn
e
.
E
n
g
e
neral, lo
brev
e
aparec
e
apretujado : el
enrarecimiento
engendra
l
a
de
n
sida
d
y
l
a
d
e
n
sidad el
eni
gm
a .
E
n
Tw
omb
ly
s
e
d
a
o
tr
a
de
s
vi
ac
ió
n
:
e
s v
erda
d
q
u
e
h
a
y
un
si
l
en
c
io o,
par
a
s
er e
x
ac
to
s,
un
a
ligera c
r
epitación, muy sostenida, de la hoja de papel, pero este
f
ondo es
en
s
í
m
i
s
mo una poten
c
ia positiva; in vi
r
tiendo las
re
l
ac
i
one
s
hab
i
tuale
s
en
l
a
f
ac
t
ura c
l
á
si
ca,
s
e podría
dec
i
r que e
l
trazo, el plumeado ,
l
a
f
orma, en
r
es
u
m
en, el acon
t
ec
i
m
i
en
t
o
g
rá
f
i
c
o
,
e
s
l
o
q
ue
p
e
r
m
i
t
e
a
l
a
h
o
ja
d
e
p
a
p
e
l
o
a
l
a
t
e
l
a
e
x
i
st
i
r
,
si
g
nifica
r
,
g
oza
r
(
El
s
e
r
-dic
e
el
Tao-
o
f
rece
las
posibilidade
s
;
éstas se u
tiliz
an g
r
ac
i
as al no-se
r
). El espac
i
o
t
r
atado así deja de
ser enume
r
able, sin dejar por ello de se
r
plu
r
al : ¿y no es esta
o
po
sición
,
ape
n
a
s
sost
eni
bl
e
,
ya
q
u
e
e
xcl
u
ye a la vez
a la u
n
i
dad
y el número , a la dispersión y el cent
r
o , lo que pe
r
mite interp
r
eta
r
la d
ed
ic
a
toria de W
ebe
r
n
a
Al
ban
B
e
r
g
:
Non
mult
a
, s
ed
mu
lt
um
?
H
ay
m
o
d
os d
e
p
inta
r
ex
c
ita
d
os
,
p
o
s
e
s
ivos
,
d
og
m
át
ic
o
s;
i
m
p
on
e
n
e
l
p
r
o
du
c
t
o
,
l
e
c
on
f
i
e
r
en
l
a
t
i
r
a
n
í
a
d
e
un
fet
i
c
h
e
.
El
a
r
t
e
d
e
Tw
omb
l
y
-
y
e
n
ello consis
t
e
su
en
s
eñan
z
a,
y
t
a
m
bién s
u
s
i
ngu
l
a
r
i
dad h
i
stó
r
i
ca- no quiere apoderarse de nada; se sost
i
ene,
lo
t
a, de
riva
en
tre
el
d
e
s
eo -
q
ue,
su
tilm
en
te
,
r
e
m
ed
a a la m
ano-
y la co
r
tesía, que es la mane
r
a discreta de despedirse de todo
deseo de cap
t
u
r
a . S
i
t
uv
i
é
r
amos que s
i
t
u
ar esta enseñanza,
l
a
tend
r
íamos que i
r
a buscar muy lejos, fue
r
a de la pintu
r
a, fuera
de Occi
d
en
t
e, fue
r
a de los s
i
g
l
os h
i
s
t
ó
r
i
cos, en
l
os prec
i
sos
l
ímites
d
e
l
s
e
n
t
i
d
o
,
y
,
d
e
a
c
u
e
r
d
o
c
o
n
e
l
T
ao
T
e
Ki
n
g
,
d
e
c
i
r
:
7
0
-
8/19/2019 Barthes - Cy Twombly
5/6
Pr
oduce sin apropiarse de nada,
A
c
t
úa
sin es
p
e
r
a
r
na
d
a
,
Acabada su ob
r
a, se sepa
r
a de ella,
Y po
r
que no se ata a ella,
S
u
obra
habr
á
d
e
pe
rm
ane
c
e
r.
F
r
a
g
m
e
n
t
o
s
d
e
C
y
T
w
o
m
b
l
y
o
«
N
o
n
m
u
l
t
a
sed
m
u
l
tu
m
»
,
i
n
cl
u
i
d
o
e
n
Lo
obvio
y lo
ob
t
uso. I
m
ágene
s
,
ges
t
os ,
v
oces, tr
.
C .
Fe
rn
á
nd
ez
M
e
d
ra
n
o, 2
d
a
.
ed.
,
Ba
r
ce
l
o
n
a, Pa
idó
s, 199
2
.
7
1
-
8/19/2019 Barthes - Cy Twombly
6/6