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Director: Carvalho de Moura Ano XXXI, Nº 482 Montalegre, 14.11.2015 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de SEXTA FEIRA 13 em grande Jornalista e jornaleiro são parentes desav- indos Barroso da Fonte merece destaque nesta edição por duas importantes razões. A primeira porque vem em defesa do actual Ministro da Administra- ção Interna, Dr. Calvão da Silva, que foi criticado por alguma comunicação social aquando da sua deslocação ao Algarve, a segunda porque, no próximo dia 28, vai ter mais uma homenagem no Ecomuseu de Barroso na apresentação do livro: Poesia, amoras & presunto, comemorativo das suas bodas de ouro. P3 CURRENTE CALAMO O Dr Manuel Verdelho escreve uma carta aberta aos “nossos prebendados Tribunos”. Bem, deixo-vos com finos nacos de prosa eivados de ironia à volta dum tema que é actualíssimo na presente conjuntura. P4 Barroseilândia: Sim, sou candidato E com ironia também escreve Bento Monteiro acerca das ambições desmedidas dum suposto sujeito que enviou cartas a comunicar “aos famili- ares, amigos e concidadãos da minha confiança: tal como disse atrás, podeis sempre contar comigo...” que ele será candidato, etc. P5 POLITICAMENTE FALANDO Mais uma análise política do que se passa em Portugal vinda de Domingos Chaves que, na sua opinião, “o que o povo disse igualmente querer nas últimas eleições, são políticas solventes e cumpri- doras dos nossos compromissos internacionais, e acima de tudo, politicas que não promovam as desigualdades e a injustiça social como aconteceu na última legislatura” P7 O Ciclo do Café E nós que tomamos cafés todos os dias, saber um pouco do cafeeiro e das fases porque passa o café tem toda a pertinência. O trabalho vem-nos da parte de Jerónimo Pamplona, de Padroso, que viveu muitos anos em Angola. P9 O que é a Salvação? «Estamos no mês de Novembro, em que se ouve muitas vezes que é um mês para se sufragar as almas dos defuntos e se rezar pela salvação dos falecidos. Sobressaltou-me a pergunta: que ideia fazemos da salvação? Saberão muitos cristãos qual é a salvação que a fé cristã anuncia e oferece ao mundo?» A resposta em termos simples é-nos dada por quem sabe. P11 Armando Fontoura reeleito Xerife de Essex Fontoura foi reeleito para o 9.º mandato no Condado de Essex, de New Jersey. O Notícias de Barroso felicita este nosso ilustre conterrâneo de Vilar de Perdizes a quem augura os maiores suces- sos na continuação do trabalho de procurar servir os americanos nestes tempos tão conturbados. A SEXTA FEIRA 13 deste mês de Novembro valeu pelo ano inteiro. Não terá sido a que reuniu maior número de pessoas mas talvez a melhor de todas no que respeita aos espectáculos de rua e aos consumos nos restaurantes e bares improvisados para o efeito. O espectáculo final no palco situado em frente ao castelo pareceu mais curto do que outros anteriormente ali apresentados e o fogo, esse mal se viu e ouviu. O tempo foi o maior amigo da SEXTA porque Deus é amigo das borgas. Quem receava frio e outras maldades do inverno recebeu a resposta mais desejada. Pelo contrário, tão somente, com o avanço da noite, uma brisa fresca se fazia sentir como que a rebater as calorias dos mais entusiastas nos consumos das bifanas e dos copos. Em 2016 há mais. Em Maio, o 13 de Maio não será só de Nossa Senhora de Fátima. Em Montalegre é SEXTA FEIRA 13. (Ver reportagem fotográfica de CM e de cm-montalegre.pt na P16) O S. Martinho é no norte uma festa tão popular como as dos santos populares do mês de Junho. Em Barroso e no concelho de Montalegre várias foram as manifestações em honra do santo que repartiu a sua capa com um pobre para o aliviar do frio que se fazia sentir. Nesta e na próxima edição damos conta de algumas dessas manifestações. P2 Portugueses eleitos para cargos políticos nos Estados Unidos

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Director: Carvalho de Moura

Ano XXXI, Nº 482Montalegre, 14.11.2015

Quinzenário

E-mail:[email protected]

0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias de

SEXTA FEIRA 13 em grandeJornalista e jornaleiro são parentes desav-

indos

Barroso da Fonte merece destaque nesta edição por duas importantes razões. A primeira porque vem em defesa do actual Ministro da Administra-ção Interna, Dr. Calvão da Silva, que foi criticado por alguma comunicação social aquando da sua deslocação ao Algarve, a segunda porque, no próximo dia 28, vai ter mais uma homenagem no Ecomuseu de Barroso na apresentação do livro: Poesia, amoras & presunto, comemorativo das suas bodas de ouro.

P3

CURRENTE CALAMO

O Dr Manuel Verdelho escreve uma carta aberta aos “nossos prebendados Tribunos”. Bem, deixo-vos com finos nacos de prosa eivados de ironia à volta dum tema que é actualíssimo na presente conjuntura.

P4

Barroseilândia: Sim, sou candidato

E com ironia também escreve Bento Monteiro acerca das ambições desmedidas dum suposto sujeito que enviou cartas a comunicar “aos famili-ares, amigos e concidadãos da minha confiança: tal como disse atrás, podeis sempre contar comigo...” que ele será candidato, etc.

P5

POLITICAMENTE FALANDO

Mais uma análise política do que se passa em Portugal vinda de Domingos Chaves que, na sua opinião, “o que o povo disse igualmente querer nas últimas eleições, são políticas solventes e cumpri-doras dos nossos compromissos internacionais, e acima de tudo, politicas que não promovam as desigualdades e a injustiça social como aconteceu na última legislatura”

P7

O Ciclo do Café

E nós que tomamos cafés todos os dias, saber um pouco do cafeeiro e das fases porque passa o café tem toda a pertinência. O trabalho vem-nos da parte de Jerónimo Pamplona, de Padroso, que viveu muitos anos em Angola.

P9

O que é a Salvação?

«Estamos no mês de Novembro, em que se ouve muitas vezes que é um mês para se sufragar as almas dos defuntos e se rezar pela salvação dos falecidos. Sobressaltou-me a pergunta: que ideia fazemos da salvação? Saberão muitos cristãos qual é a salvação que a fé cristã anuncia e oferece ao mundo?»

A resposta em termos simples é-nos dada por quem sabe.

P11

Armando Fontoura reeleito Xerife de Essex

Fontoura foi reeleito para o 9.º mandato no Condado de Essex, de New Jersey. O Notícias de Barroso felicita este nosso ilustre conterrâneo de Vilar de Perdizes a quem augura os maiores suces-sos na continuação do trabalho de procurar servir os americanos nestes tempos tão conturbados.

A SEXTA FEIRA 13 deste mês de Novembro valeu pelo ano inteiro. Não terá sido a que reuniu maior número de pessoas mas talvez a melhor de todas no que respeita aos espectáculos de rua e aos consumos nos restaurantes e bares improvisados para o efeito.

O espectáculo final no palco situado em frente ao castelo

pareceu mais curto do que outros anteriormente ali apresentados e o fogo, esse mal se viu e ouviu.

O tempo foi o maior amigo da SEXTA porque Deus é amigo das borgas. Quem receava frio e outras maldades do inverno recebeu a resposta mais desejada. Pelo contrário, tão somente, com o avanço da noite, uma brisa fresca

se fazia sentir como que a rebater as calorias dos mais entusiastas nos consumos das bifanas e dos copos.

Em 2016 há mais. Em Maio, o 13 de Maio não será só de Nossa Senhora de Fátima. Em Montalegre é SEXTA FEIRA 13.

(Ver reportagem fotográfica de CM e de cm-montalegre.pt na

P16)

O S. Martinho é no norte uma festa tão popular como

as dos santos populares do mês de Junho. Em Barroso e no

concelho de Montalegre várias foram as manifestações em

honra do santo que repartiu a sua capa com um pobre para o

aliviar do frio que se fazia sentir.

Nesta e na próxima edição damos conta de algumas dessas

manifestações. P2

Portugueses eleitos para cargos políticos nos Estados Unidos

14 de Novembro de 20152 BarrosoNoticias de

MARCELINO ALVES CRESPO, de 90 anos, casado como Zulmira Alves Crespo, natural e residente em Meixedo, faleceu no Hospital de Chaves no dia 28 de Outubro.MANUEL DA COSTA, de 81 anos, casado com Rosa Barroso, natural da freguesia de Pondras e residente, faleceu no dia 31 de Outubro.DAVID FRAGA ALVES, de 67 anos, casado com Fernanda da Graça Moura Gonçalves, natural de Padroso e residente em Rueil-Malmaison, França, onde faleceu e foi sepultado no dia 30 de Outubro.DOMINGOS JOÃO, de 87 anos, viúvo de Maria Rodrigues João, natural da freguesia de Covelães e residente em Paredes do Rio, onde faleceu no dia 3 de Novembro, sepultado no cemitério de Paredes do Rio.AGOSTINHO AFONSO LANDEIRA, de 69 anos, solteiro, natural de Fafião, de Cabril, e aí residente, faleceu no dia 12 de Novembro.DOMINGOS MIRANDA PEREIRA “Forja”, de 77 anos, casado com Ilda Taveira Mendes, natural de Covelo do Gerês e residente em Santo Tirso, faleceu no dia 14 sendo enterrado no dia seguinte no cemitério de Covelo do Gerês.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

CORTEJO CELESTIALMONTALEGREGado bovino furtado em Espanha

Segundo relatos da imprensa diária, dois portugueses de Montalegre foram detidos por envolvimento numa rede organizada que se dedicava ao furto de vitelas em Espanha. Por sua vez, do lado de Espanha foram detidos três indivíduos de Xinzo de Lima que com os portugueses, entre Dezembro de 2012 e Maio de 2013, furtaram 112 cabeças de gado de diversas herdades da província de Ourense. Segundo o jornal «El País», durante a noite, os assaltantes furtavam 13 a 14 bezerros que transportavam para Portugal onde eram vendidos a matadouros clandestinos, sem qualquer controlo sanitário. Em data posterior, recorreram a um camião que lhes permitia carregar um maior número de animais.

A Guardia Civil, na designada «Operação Vitela» apreendeu o referido camião e outros vestígios na investigação que ainda prossegue para completo apuramneto da dimensão da rede.

Os referidos indivíduos foram presentes a Tribunal e libertados com as medidas de coação em vigor.

Inaugurada exposição retrospetiva do artista António Alijó

A sede do Ecomuseu de Barroso acolhe até 7 de janeiro de 2016, uma exposição de António Alijó. O artista apresenta uma coleção de técnica mista, dominada pelas cores intensas, mas, também, pelo preto e branco, com figuras carregadas de simbolismo e vivências. Segundo Fátima Fernandes, vereadora da cultura, da Câmara montalegrense, o autor «tem a generosidade de partilhar connosco algo que é muito íntimo, muito dele e muito bom». Na mesma linha, a autarca sublinhou que é «um artista de excelência onde esperamos que continue a deliciar-nos com os seus trabalhos».

COVELO DO GERÊSMorte do Domingos M. Pereira

Com 77 anos faleceu Domingos Miranda Pereira que era natural da casa da Forja, de Covelo do Geres, e residia em Rio Tinto. Foi dia 14-11-15 e o seu funeral será em Covelo, no Domingo, dia 15.

Domingos Miranda Pereira, nasceu na Casa da Forja em Covelo do Geres a 29-09-1938 e casou com Ilda Taveira Mendes em 1963. Deixa dois filhos e dois netos.

A casa da Forja e Covelo do Geres ficaram mais pobres porque Domingos, embora vivendo em Rio Tinto, tinha muitas afinidades em Covelo, e onde fez alguns investimentos e reconstruiu a casa de seus pais. A Casa da Forja com grande tradição. Domingos era filho e sobrinho de dois soldados da grande Guerra, o seu pai e meu avô Manuel Lopes Pereira, e Domingos Lopes Pereira.

Ainda na sua juventude juntamente com os seus irmãos, Antonio e Joaquim, instalaram a electricidade na casa da Forja, muitos anos antes de a luz publica chegar a Covelo. Para isso foi necessário fazer um tanque, (que ainda existe nas ruinas na terra da Porta) e abrir uma mina para fazer rodar a dínamo e iluminar toda a casa da Forja. Essa agua que antes produzia electricidade e regava as terras, hoje essa água foi aproveitada para a rede Pública para abastecer todo o lugar de Covelo.

A notícia vem-nos da parte de Manuel Miranda, seu sobrinho que faz questão de, através do jornal, enviar os sentidos pêsames à sua tia, aos primos e à restante família.

PADROSOMagusto no dia da Festa do Padroeiro

S. Martinho é o padroeiro de Padroso e esta freguesia agora inserida na “União das Freguesias de Montalegre e Padroso” tem programada festa rija para esta data. Através da «Associação Cultural e Recreativa “Os Peraltas”», segundo nos foi dado conhecimento, o dia de S. Martinho será celebrado no Domingo, 15, e com um programa alargado a todo o dia com início na Santa Missa, ao fim da manhã. Durante a tarde e no recreio da antiga Escola Primária e dentro do edifício, cedido pela Câmara Municipal, terão lugar os números recreativos com a animação a cargo dum Grupo de Gaiteiros de Baltar e onde não vão faltar as castanhas, caldo verde e muitas outras coisas.

No próximo número, vamos dar conta não só da Festa do S. Martinho como também da actividade desta Associação cujo dinamismo merece ser mais divulgação e conhecimento.

FAFIÃOV Trilho do Medronheiro

Organizado pela associação “Vezeira”, cerca de uma centena de pessoas participou na quinta edição do “Trilho do Medronheiro” em Fafião. O sol abrilhantou um dia marcado pelo contacto com a natureza e pelo convívio entre os caminheiros num percurso de cerca de 10 quilómetros que percorre o trilho usado pelos pastores.

A iniciativa contou com participantes «fiéis às atividades da associação mas, também, com muitos estreantes», explicou Lino Pereira, presidente da Associação de Desenvolvimento de Fafião “Vezeira”, coletividade organizadora do V Trilho do Medronheiro.

Foi sobretudo uma oportunidade de prova do medronho, fruto da época desta zona do concelho de Montalegre, que «este ano não contou com as melhores condições de cultura e por isso houve menos quantidade» explicou o responsável.

De referir que esta foi também a primeira atividade da associação desde a abertura do polo local do Ecomuseu de Barroso, denominado “Vezeira e a Serra” e por isso mais um

motivo de visita.In: cm-montalegre.pt

VILA NOVA de FERRALEncontro Micológico 2015

A associação “Amigos de Vila Nova” promoveu mais um “Encontro Micológico”. Foi um dia com muito sol preenchido com atividades relacionadas com cogumelos e uma saída de campo para reconhecimento desta iguaria.

Pela manhã iniciou a saída de campo para recolha e identificação de cogumelos, em Vila Nova, de Ferral. Segundo António Brás, em nome da associação “Amigos de Vila Nova”, os cogumelos «estão na ordem do dia por várias razões mas cada vez mais por causa dos seus benefícios para a saúde».

A jornada terminou com um jantar convívio que contou com uma ementa exclusivamente à base de cogumelos e que deliciou os participantes.

PAREDES DO RIOCelebração do São Martinho

A Associação Social e Cultural de Paredes do Rio, concelho de Montalegre, voltou a promover mais uma celebração de São Martinho. Uma iniciativa, apoiada pela autarquia, que revigora o espírito do comunitarismo barrosão em volta da boa castanha, música e histórias várias.

A tradicional festa de São Martinho voltou a ser celebrada na aldeia de Paredes do Rio, concelho de Montalegre. Castanhas, música e várias histórias num convívio que já faz parte do espírito do comunitarismo barrosão tão característico neste lugar. À semelhança de anos anteriores, a Associação Social e Cultural de Paredes do Rio voltou a organizar o tradicional magusto. Nesta «festa da generosidade e da partilha» esteve David Teixeira, vice-presidente da Camara Municipal de Montalegre, onde afirmou que a autarquia «faz questão de apoiar todo o trabalho desenvolvido pela associação e reconhecer este esforço de integração na vertente social e cultural». Saliente-se que esta iniciativa faz parte das atividades culturais de Outono.

Este ano foi celebrada de forma «discreta e subtil», ato justificado «pelo luto em relação à elevada perda de população verificada ao longo do corrente ano» explicou José Carlos Moura, presidente da coletividade.

In: cm-montalegre.pt

BALTAR“Magosto Popular”

Em Baltar, na vila raiana mais próxima de Montalegre, teve lugar no dia 14, no Pavillón Municipal, o «Magosto Popular», uma iniciativa da Câmara de Baltar e do povo deste concelho.

Foi, segundo fontes dignas de crédito, foi uma autêntica Festa com muita gente e onde não faltou o entretenimento com os «Gaiteiros da Raia», do concelho de Baltar, das «Pandereteiras “As Xeitosiñas”, o Coral do concelho de Baltar, Disco Móbil DMC e Karaoke e Baile.

Nos comes e bebes, para além das castanhas assadas, não faltou a empanada, costelas, chouriços, toucinho, entrefebrado, bica, etc.

José António Alonso, alcalde de Baltar e grande dinamizador desta e doutras festas populares no seu concelho, mostrou-se-nos muito satisfeito com a ocorrência pois que teve muita gente que excedeu todas as suas expectativas.

Entre os convivas, apareceram por lá alguns bons amigos portugueses que o Alcalde de Baltar muito preza e que sempre convida para este tipo de confraternizações de pessoas dos povos raianos de Portugal e Espanha.

VIADE DE BAIXOFesta do S. Martinho

Também em Viade de Baixo, a Junta da União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas tomou a iniciativa de festejar o S. Martinho no Centro Social e Paroquial de Viade. Para além das castanhas e vinho, não faltou animação com concertinas e cantares ao desafio, mas sobretudo o concerto do conjunto Tribô + um a que o DJ Vitó deu mais vida.

14 de Novembro de 2015 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

Jornalista e jornaleiro são parentes desavindos

Sobre o significado de jornaleiro, o Dicionário Eletrônico Houaiss diz tratar-se de um adjetivo que se refere àquilo «que se faz dia a dia», àquilo que é «diário». A palavra também se usa como substantivo masculino e adjetivo quando designa «[um] trabalhador a quem se paga jornal» ou aquilo que se relaciona com este tipo de trabalhador. Em relação à formação do vocábulo, trata-se de um derivado sufixal (jornal-eiro), cuja base é o substantivo jornal, sinónimo de jorna, «salário diário», e que se atesta desde o século XIV (idem). Sobre a etimologia de jornaleiro, José Pedro Machado, no Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, acrescenta: «De jornal. Em 1223: “quem

jornaleiro alheo matar seu amo aja ho mezio”, Leges, p. 595.» De notar que jornaleiro também se usa com o significado de «vendedor de jornais», sendo um derivado de jornal, no sentido de «publicação diária» (cf.Dicionário Houaiss).

Recorro a este dicionário para justificar o papel daquele que escreve nos jornais e daqueloutro que aufere a jorna correspondente a um dia. É a chamada jeira, ou paga por cada dia de trabalho. Quer o jornalista, quer o jornaleiro auferem o provento diário do que executam no convencional tempo de um dia. Mas a atividade profissional é diferente: o jornalista tem como tarefa dar as notícias de um determinado espaço de tempo. O étimo vem do francês: jour. O outro aufere a jorna que é a paga de um dia de trabalho.

Para identificar um jornalista que se presta a fazer fretes, algumas vezes o trata por jornaleiro. Isto é: vende-se pela jorna= salário.

Há jornalistas que fazem missionação da sua profissão. Trabalham e defendem ideais de justiça, de paz, de progresso e de bem-estar social. Não formam nem informam a troco da jorna, mas por fidelidade, por respeito e por renúncia à ganância e ao poder.

A par desses jornalistas há

os que procedem de maneira diferente, desinformando, adulterando, violando os valores essenciais à vida em sociedade. Batem-se à jorna, ao salário, ao pão que não merecem. Esses são os jornaleiros.

No meu longo curso de jornalista de causas e de casos, conheci jornalistas e jornaleiros. Aprendi muito e ainda tento seguir essa aprendizagem, fazendo deste hábito a missionação que sempre foi o meu ideário de vida. Desafio seja quem for, a acusar-me de ter colocado este hábito de 62 anos consecutivos, ao serviço próprio, de familiares, de amigos ou de correligionários.

Trago esta reflexão ao diálogo com os meus leitores para recapitular que existe um binómio muito atual na área da informação que por aí se faz. É-me lícito invocar exemplos de jornalistas e de jornaleiros para concluir que aqueles são agentes essenciais à sociedade, fazem falta e devem aprofundar a sua práxis. Estes, ao invés, são repugnantes, são cobardes e não merecem o pão que a jorna lhes garante.

Desta espécie há exemplos nas televisões, na imprensa diária e na chamada imprensa regional.

Conheci de tudo. E fico disponível para justificar este drama que é o sal da vida coletiva.

Esta abordagem é pertinente. E exemplifico-a com um pequeno texto que o JN de 6 do corrente publicou na página 23, na rubrica «Passeio público». Pela mão do jornalista Jorge Vilas, na página «Porto», numa coluna de alto abaixo, pode ler-se:

«De Deus e do Diabo»- de visita a Albufeira para ver os estragos causados pelo temporal da última semana, Calvão da Silva, o novel ministro da Administração Interna, ladeou os pedidos de ajuda que lhe foram dirigidos pelo Presidente da Câmara local e, sobretudo pelos comerciantes afetados, dizendo que «Deus nem sempre é amigo... Falando assim Calvão da Silva mais parecia um profeta do que um ministro preocupado com as aflições que neste momento vivem os que moram ou trabalham naquela estância balnear. Sim, profeta, porque na sua qualidade de ministro «fechou-se em copas...» De modo que se fica a saber que do governo não haverá qualquer ajuda».

Cala-te boca! É que na mesma semana, presumo que no dia seguinte, realizou-se o último conselho de Ministros. E, em tempo

recorde, o tal governo que Jorge Vilas acusou «de que não haverá qualquer ajuda» deliberou colocar ao serviço das vítimas do temporal, a verba suficiente para reabrirem os estabelecimentos afetados, o mais cedo possível. Nunca qualquer governo ou governante, fizera tanto em tão pouco tempo. E aqui está o exemplo claro de como, um jornal com a credibilidade do JN, por razões políticas de um colaborador credenciado, falou antes do tempo. Estive ligado a este diário de referência, durante uma década. Não o minimizo, antes o louvo. Mas...

Não foi por ser Calvão da Silva, Professor catedrático e ter nascido em Solveira, Montalegre. Foi por pertencer à Coligação de direita. Se fosse da «coligação de esquerda», formada à pressa e contra natura, este jornalista (reformado), não teria transformado uma decisão ministerial correta, justa e oportuna, numa calúnia para o governante. Saiu-lhe o tiro pela culatra. Há outros exemplos. Mas este é fresquinho e vem juntar-se à algazarra que o país vem sentindo, por gente que, em nome do jornalismo, veste a capa e usa a ferramenta de Jornaleiro.

Dia 28 de Novembro entrega do Prémio no museu de MontalegreNo próximo dia 28, sábado,

pelas 16 h decorrerá no Ecomuseu a apresentação do livro: Poesia, amoras & presunto, comemorativo das bodas de ouro de Poeta de Barroso da Fonte.

Em Junho passado este escritor e jornalista Barrosão foi homenageado pela Câmara, conjuntamente com o seu colega de Seminário de Vila Real, José Dias Baptista. Os mesmos autores já dia 25 de Abril deste ano haviam sido distinguidos pela Câmara Municipal de Vila Real. E em Boticas, durante o IV Encontro do Forum Galaico- Transmontano e em Vizela, pela Tertúlia dos Amigos da Rádio voltou Barroso da Fonte a ser publicamente a ser aplaudido em sessões muito participadas.

Desta vez voltará a ser homenageado pela Editora Tartaruga que lhe atribuiu «o prémio nacional de Poesia, Fernão de Magalhães Gonçalves». Esse prémio consiste em ser a Editora a editar uma obra do homenageado e a promover as apresentações que tiverem anuência, em cada sede de concelho ou instituição no ano de 2015. A Câmara de Montalegre, por ser Barrosão o celebrado, é a primeira a ter essa

honra, já com a certeza de que ofertará um exemplar do livro a cada participante na sessão que terá lugar pelas 16 horas de Sábado, dia 28.

António Chaves, presidente da Direção da Academia de Letras de Trás-Montes, apresenta o livro que foi chamado Poesia, amoras & presunto. A Câmara estará representada pelo vice-presidente-

De recordar que o homenageado nasceu em Montalegre, em 1939. Frequentou o Seminário diocesano de Vila Real, entre 1952 e 1962. De 1962 a 1964 foi funcionário da Hica na Barragem de Pisões. Seguiu-se o cumprimento do serviço militar em Angola (1965.1967), como oficial Ranger.

No regresso fixou-se em Chaves, como professor Eventual do antigo Liceu. Fundou e dirigiu o Centro de Emprego dessa cidade (1968-1975). Por transferência fixou-se em Guimarães, terra onde constitui família. Licenciou-se em Filosofia na UC entre 1977-1982, ano em que foi requisitado ao IEFP (Instituto de Emprego), para assumir a direção da Delegação do Norte da Direção-Geral da Comunicação Social. Em 1985

regressou a Guimarães e, no ano seguinte, foi convidado a integrar o executivo da Câmara, como vereador. O Partido pelo qual se candidatou venceu, pela primeira vez as eleições, pelo que cumpriu esse mandato de 4 anos, com os pelouros do: pessoal, serviços administrativos, cultura, desporto e, desde 1988, também o Turismo.

Em Fevereiro de 1990 regressa ao Centro de Emprego como técnico superior principal. Mas em Setembro seguinte é nomeado diretor do Paço dos Duques de Bragança e do Castelo da Fundação, até que em Agosto de 1995, a seu pedido, se aposentou. Ainda voltou à Universidade do Minho onde fez o mestrado e preparou durante os cinco anos curriculares a tese de doutoramento sobre Alfredo Pimenta que foi editada em 2005 sobre a « Alfredo Pimenta – da práxis libertária à doutrinação nacionalista». Entre 1998 e 2005 lecionou no Instituto de Estudos Superiores de Fafe, a disciplina de «animação no contexto educativo». Simultaneamente fundou e dirigiu o jornal a Voz de Guimarães que chegou a ter a maior tiragem de entre os sete que no concelho se publicavam. E para

apoio a esta e a outras valências, fundou a Editora Cidade Berço.

Obra editada

Em prosa e verso publicou nos 50 anos de vida literária que este ano tem vindo a comemorar,

cerca de 60 livros, nove dos quais em poesia. Em prosa, privilegiou a etnografia, a antropologia, a monografia e a história. O Pensamento e a obra de Alberto Sampaio resultou do Mestrado. E Alfredo Pimenta: da práxis libertária à doutrinação nacionalista, foi trabalho dos cinco anos de investigação para doutoramento. Já teve duas edições. Entre 1990 e 2011 liderou a polémica entre A. de Almeida Fernandes e a tradição que defende ter Afonso Henriques nascido em Guimarães, em 25 de Julho de 1111. Esse medievalista sempre defendeu essa tradição, até que, no declarado intuito de puxar esse nascimento para Viseu, «minha pátria distrital», urdiu a teoria de que, afinal, o Rei Fundador teria nascido em Viseu, em 5 ou 6 de Agosto de 1109. Para que essa sua teoria pudesse bater certo com os seus intuitos, negou a existência do

Condado Portucalense, alegando que D. Teresa sempre viveu em Viseu, com base numa escritura que ali teria ocorrida em 5 de Agosto de 1109. Para seu desgosto essa escritura havia ocorrido em Coimbra em 29 de Julho desse ano.

Nessa polémica nacional entrou (mal) a Academia Portuguesa de História, cuja presidente chegou a anunciar aos canais televisivos, em Setembro de 2009, que iria providenciar para mudar os manuais escolares. E a própria, com a chancela daquela Instituição Histórica, coordenou a edição de 34 pequenos volumes comerciais, referentes aos 32 reis e 2 rainhas, impingindo essa nova teoria que num debate público, em Dezembro seguinte, levou José Mattoso a demarcar-se dessa e de qualquer alteração ao que até ali se defendera, porque nenhuma prova consistente foi encontrada.

Barroso da Fonte refutou esse cisma histórico, em 2009, com o livro Afonso Henriques – Rei Polémico e (re)confirmou essa refutação em 2011, com os 900 anos do nascimento de Afonso Henriques: 1111 – 2011.

João Pedro Miranda

14 de Novembro de 20154 BarrosoNoticias de

Excelentíssimos e nunca por demais prebendados Tribunos:

Sei que já não se usam cartas e muito menos abertas. Agora só as fechadas que substituíram, por mérito de V. Exªs, as velhas hastas públicas, nas execuções judiciais que, de tão caras e inanes, também já quase não existem.

Mas, tacanho e rústico que me reconheço, uso este meio na esperança de que algum bronco espectador das galerias a apanhe e vo-la deixe cair no hemiciclo.

Dirijo-a a todos, sem distinção de seita, e não quero susceptibilizar ninguém. Mas, com permissão vossa, vou endereçá-la, em especial, à jovem senhora deputado que me concita maior admiração e porque as suas origens se radicam na mais lídima e sã cidadania transmontana.

E, antecipadamente esclareço que as aparentes ligações entre o conteúdo desta carta e as minhoquices que, por estes dias, ocupam a legião de comentadores políticos sobre se este governo prematuro irá ou não sobreviver e se o governo nascituro irá ou não ser recebido em adopção pelos tais vizinhos do mesmo sexo, são pura coincidência.

Dito isto invoco por todos, a Senhora Menina Isabel Moreira, paradigma de todos os seus pares que aspiram a brilhante carreira nesse parlamento.

Recordo a sua entrada, como

independente mas, desde logo, imprevisivelmente, dependente do partido a que se encostou.

E lá aparece no dia 4 de Outubro p.p., integrada num grupo parlamentar, tal como outros ilustras deputados, “elegidos” pelos portugueses no pressuposto de tais candidatos serem entidades pensantes que decidem, agem, e votam, pela sua cabeça e no interesse da nação que lhes paga; e não daqueles que, depois de abancados, se comportam como marionetas, que pensam e guincham sob o impulso dos cordelinhos dos artistas, seus donos.

Sempre pensei que deputados como Isabel Moreira, arregimentada ou não num partido, não venderiam tão barato a sua independência e a sua dignidade. Todavia começo a duvidar.

A partidarite gera-se num ambiente de monstruosas forças de pressão a que só espíritos fortes resistem. A intensidade da partidarite mede-se pela apetência de viver das sinecuras que não se merecem e que só por via dela se obtém. E essa apetência junta com uns laivozinhos de fanatismo ideológico cega a razão dos deputados que, assim, são facilmente enfileirados numa carneirada acéfala que segue, até ao abismo, o chefe de fila. Casos houve, em Portugal ao longo destes quase duzentos anos de parlamento em que os empinados “representantes do povo”, agiam quase parecendo uma recua de alimárias. As reacções altruístas

eram excepção.Isto para dizer que num fórum

que existe para representação de todos os portugueses, dele se exige liberdade de pensar e agir sem condicionamentos físicos os psicológicos. E o que ora se nota é o ajaezamento dos nossos representantes(?), em fileiras partidárias submissas e genufletidas. Esse areópago que foi cenóbio de São Bento é agora um lugar ventígero. O que fez um humorista escrever que no parlamento havia muito vento, tanto quanto produziam os pares de orelhas que abanam ao mesmo tempo ao serem soprados pelos respectivos monitores partidários.

E teremos repetida a réplica da primeira república em que as partidarites parlamentares transformaram os deputados em carneiros de Panúrgio, o patusco e cínico companheiro de Pantagruel.

Tenho presente a experiência saída da revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, supostamente para instaurar um regime democrático. Na verdade transformou-se num golpe faccioso e anti-patriótico em beneficio das ânsias de poder dos próceres da Maçonaria, com apoio nos grupos violentos mantidos por ela tais como a Carbonária e a Formiga Branca.

Os parlamentares saídos das eleições tinham como quase exclusivas funções tirar e pôr governos segundo os chefões que, desde as alfurjas, os manipulavam. Não se olhava a meios. O crime não

era obstáculo. O interesse de Portugal e do Povo Português, cinicamente vozeado, esse não estava lá.

Durante quinze anos e meio erigiram-se e tombaram-se 45 governos. Um deles durou apenas oito horas, outros duravam quarenta e cinco dias. Durante quase todo esse tempo, o País andou de rédea, ao sabor da obsessão de poder dum chefe maçónico, político-partidário e governante, que no 28-5-1926, fugiu para o exílio dourado e confortável onde se finou.

Os deputados invariavelmente seguiam, enfileirados, atrás do chefe, a despenhar-se no abismo como no mito dos carneiros de Panúrgio.

A Senhora Deputada Isabel Moreira, tal como os seus eruditos pares, conhece seguramente a espantosa história de Gargantua e Pantagruel e do seu pérfido companheiro Panúrgio, com que, desde há 5 séculos, se notabilizou Rabelais, o escritor mestre dos mestres romancistas que vieram depois.

O exemplo dos carneiros de Panúrgio tem-se repetido ao longo dos séculos. O próprio François Rabelais escreveu premonitoriamente que: “aquilo que antigamente aconteceu poderá repetir-se no futuro”.

Rabelais conta que, por mesquinho espírito de vingança e também para se fazer de importante, o truanesco Panúrgio domesticou e ensinou o carneiro chefe-de-fila, a obedecer ao seu assobio para avançar em

frente levando atrás dele todos os carneiros dos rebanhos dos patrões de modo a que todos os animais se precipitassem pela falésia abaixo perecendo no abismo.

Obviamente, esta fábula tem muito de trágico e picaresco e simboliza o que de mau tem o comportamento social do homem e parece que pode mais uma vez sugerir a situação politica portuguesa.

Nem faltam “carneiros chefes” pelos quais Gargantua “pleurais come une vache” e sorria como um buldogue.

Esse encarreiramento dos deputados, à semelhança dos carneiros de Panúrgio, na primeira república, levaram Portugal ao abismo de bancarrota, pode repetir-se se se mantém esta deriva em que a própria constituição da república impede na prática que o supremo magistrado da nação corrija, para o bem comum do país, as manobras nefastas dos interesses sectários dos grupos partidários.

É isto que queria lembrar aos senhores deputados na pessoa da paradigmática Isabel Moreira. O Portugal do Sec. XXI não irá permitir as farsas dos últimos dois séculos. Termino como o mestre Rabelais: “correi o pano, a farsa acabou”

9 de Novembro 2015 (dia da luta contra todas as

prepotências)M. Verdelho, advogado

CURRENTE CALAMO

Carta Aberta aos Deputados da Nação

14 de Novembro de 2015 5BarrosoNoticias de

Num destes dias, estava eu a desfrutar deste maravilhoso verão de S. Martinho, quando os meus olhos se fixaram num papel amarrotado, de altíssima qualidade, perdido no meio do passeio. Abri-o e li com muita atenção o texto manuscrito, não acreditando no verdadeiro achado que me veio parar às

mãos e que, dado o seu enorme valor histórico, não resisto em o partilhar com os nossos leitores. Eis o que aí se dizia:

“Caros familiares, amigos e concidadãos deste nosso concelho, pertencente ao mui nobre (e pequeno) País paradisíaco, a quem os nossos antepassados atribuíram o nome de Barroseilândia: quero, desde já, informar-vos de que serei candidato a Presidente

do nosso, e único (o outro é como se não existisse), partido político. Já tenho tudo pensado, e afianço-vos que depois de eleito (sim! Vamos fazer de conta que há eleições) vos darei a conhecer o meu programa político. Para já, é tempo de vos sossegar, garantindo-vos a minha total disponibilidade

em me servir, digo, em servir o nosso concelho.

Assim, começo por vos lembrar que, numa democracia como a nossa, é preciso ter muita, mas mesmo muita confiança, naqueles que nos rodeiam, não vão eles, de um momento para o outro, e sem que nada o faça prever, começar a pensar por cabeça própria, pondo em causa todo o nosso projeto. Deste modo,

da (minha) Comissão Política que eu presidirei farão parte a minha mulher, os meus filhos e respetivos genros e noras. Também lá constarão os meus queridos primos e sobrinhos, os irmãos dos meus genros e noras, bem como os meus fiéis amigos. E para que não digam que não sou um verdadeiro democrata, os restantes meia dúzia de lugares serão ocupados por aqueles que ao longo de todo este tempo sempre apoiaram as minhas propostas, mesmo quando não concordaram com elas. Sim, é verdade! Eu sei que eles, muitíssimas vezes, não concordam, mas o importante é votarem sempre a meu favor, permitindo-me exercer o mandato sem contestação.

Garanto-vos também, que depois de eleito, não ficarei por aqui. O Céu é o limite (sim, o Céu! não é por não ir à missa, que vou deixar de estar atento a tudo o que rodeia a Igreja)!

Como vos digo, depois de eleito presidente da comissão política, tudo farei para alcançar a presidência da câmara, bem como das instituições que gravitam à volta dela. Ser presidente é muito fixe!

Sabeis que podeis contar sempre comigo. Para vós, não faltarão cargos de representação, muito bem remunerados, garantindo-vos

ainda, lugar na primeira fila de toda e qualquer comemoração que se faça cá no burgo.

O povo, esse, será saciado com muita festa, pão e vinho. Não há melhor receita do que esta, para os deixar satisfeitos.

Fazer obra, é um risco muito grande, que não devemos correr. Há sempre quem seja

capaz de lhe pôr defeitos.Caros familiares, amigos

e concidadãos da minha confiança: tal como disse atrás, podeis sempre contar comigo. Eu também conto sempre convosco e com o vosso empenhado apoio. Todos juntos, poderemos conquistar facilmente a comissão política, que nos permitirá alcançar outros voos.

Irmãos: sei que haverá meia

dúzia de pessoas (os ingratos do costume) que, sobretudo através do anonimato, serão capazes de vos criticar por, desinteressadamente, me apoiares e não ousardes questionar a composição da comissão política. Essas pobres criaturas, são incapazes de ver, tal como vós vedes, porque

eu vos recordei, claro está, que o mais importante é ter confiança naqueles que nos podem manter no poder. Ora, quem é que nos pode dar mais confiança, do que a própria família?

Irmãos: conto convosco nesta nova caminhada, tal como vós podeis contar comigo. Viva a Barroseilândia!”

Bento Monteiro

Barroseilândia: Sim! Sou candidato a Presidente

“Deste modo, da (minha) Comissão Política

que eu presidirei farão parte a minha mulher, os

meus filhos e respetivos genros e noras. Também

lá constarão os meus queridos primos e sobrinhos,

os irmãos dos meus genros e noras, bem como os

meus fiéis amigos”

“Irmãos: sei que haverá meia dúzia de pessoas

(os ingratos do costume) que, sobretudo através

do anonimato, serão capazes de vos criticar

por, desinteressadamente, me apoiares e não

ousardes questionar a composição da comissão

política”

“O que vai fazer a Câmara para mitigar o

embate do botulismo no fumeiro e os estudos

nefastos da OMS? Vai fazer mais publicidade e

espalhafate do que tem feito? Vai gastar mais

dinheiro na organização do evento do que a

receita obtida na feira? Vai fazer outra Festa/

Feira, mais festa do que feira? Vai trazer o Alberto

Costa como primeiro-ministro e colocarem-se ao

lado dele, um de cada lado, como emplastros? …

Estou para ver e estou expectante”.

Estou expectante acerca da próxima feira do fumeiro de Montalegre. Aliás, nunca estive tão curioso como este ano acerca do futuro da feira, em razão de vários factores e circunstâncias que, surgidos todos na mesma altura, parecem ameaçá-la ou pelo menos diminuir o seu interesse popular. Parece uma teoria da conspiração, mas não é.

Primeiro (é uma razão menor), as palavras do Presidente da CM do Porto, Rui Moreira, quando associou o fumeiro a uma coisa poveira, popularucha e por isso desprestigiante. Disse-o a propósito do modo como a Agência de Promoção Externa está a promover o Porto e o Norte em termos da atracção turística. Segundo ele, devia ser feita de modo mais urbano, moderno e civilizado, e não como é feito pela agência: de forma bucólica e campestre. Foi neste contexto que surgiu o termo fumeiro: “Não queremos vender o Porto como uma cidade do fumeiro e do galo de Barcelos”. Não estava a brincar. Eu também acho que não é dessa forma que se atrai o turista estrangeiro.

Depois chegou uma segunda ameaça, mais séria. Foram detetados vários casos de botulismo em pessoas que ingeriram fumeiro de uma empresa de Bragança com a

marca “Origem Transmontana”. Isso acabou por prejudicar todos os produtores, por as pessoas associarem a marca da empresa a toda a região de Trás-os-Montes. Note-se que em Montalegre também há uma empresa que tem na marca o nome da sub-região (Fumeiro de Barroso) e que, em caso de botulismo alimentar ou outra intoxicação, a todos prejudicará, tal como o contrário: a toxidade do fumeiro tradicional também pode prejudicar o industrial.

Depois, abateu-se a ameaça mais séria de todas. A Organização Mundial de Saúde disse que a ingestão de produtos processados e de fumeiro são causadores de cancro colo-retal (o cancro mais frequente em Portugal) e que estes produtos estão para o cancro do intestino como o tabaco está para o cancro dos pulmões ou da garganta. Também as carnes vermelhas podem ser cancerígenas, mas aí a OMS não está tão certa. Isto significa que Montalegre é prejudicado duplamente: primeiro pelo fumeiro, que é um produto algo processado, curado ao fumo e salgado ou muito salgado, no caso do presunto; depois, por ser produtor de carne vermelha. Este estudo da OMS nada tem de original, pois já eram conhecidos os malefícios do fumeiro e das carnes

vermelhas quando ingeridos sem moderação. Dessa forma, o fumeiro parece ser para a OMS um produto mais próprio de entradas do que ingrediente de um prato principal.

Por fim, abateu-se mais uma calamidade sobre o fumeiro de Montalegre: o descrédito.

Porém, não terá grandes consequências na opinião pública por o texto denunciador ter circulado de forma restrita. Trata-se da carta de Abílio Carneiro, na última edição do NB. O autor foi gerente do Hotel de Montalegre e é um bom conhecedor da gastronomia e de Montalegre. Em termos

turísticos, não haverá melhor. Entre as muitas coisas que disse (traça um retrato muito negativo do trabalho da Câmara, mas é justo, equilibrado e é o que muita gente pensa), também se pronunciou sobre o fumeiro: “Vejam o caso do fumeiro de Montalegre, ou se conhece

bem o seu fabricante, ou então se enfiam bons barretes! Sendo os enchidos e os presuntos bem mais baratos e bem melhores, comprados na fábrica do fumeiro, em Ponte do Lima ou em Boticas!”. Eu já enfiei um destes “barretes”, mas nunca mais. Comprei um pequeno presunto por 90 euros com a

promessa de que era bom. Pois estava ressequido e não valia 9 euros. Preferi assumir o prejuízo do que dizer ao dono, que era meu conhecido.

Agora coloca-se a questão de saber o impacto que estas situações terão na próxima feira do fumeiro e o que vai fazer a Câmara para mitigar o seu embate. Vai fazer mais publicidade e espalhafate do que tem feito? Vai gastar mais dinheiro na organização do que aquele que já gasta (fala-se em cerca de 400 mil euros e não devia ser mais do que 20 mil)? Vai gastar mais dinheiro na organização do evento do que a receita obtida na feira? Vai fazer outra Festa/Feira, mais festa do que feira? Vai trazer o António Costa como primeiro-ministro e colocarem-se ao lado dele, um de cada lado, como emplastros? Vai apresentar receitas de muitos milhões e depois ninguém paga impostos? Vai dizer que tem 700 toneladas de produto e, rindo e fazendo troça, as pessoas garantem que nem um terço desse número há de porcos carimbados? Vai promover-se à custa do dinheiro do erário público? E a organização vai continuar a trabalhar, mas é a câmara, como emplastro, que aparece na fotografia? Estou para ver e estou expectante.

MANUEL RAMOS

POLÍTICA MUNICIPAL VISTA DE FORA

Feira do Fumeiro Posta à Prova

14 de Novembro de 20156 BarrosoNoticias de

MAPC

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 61 – Oblívio

Apesar do esforço permanente e efectivo a que nos propomos para contrariar e desviar a dinâmica natural, tudo tende para o esquecimento. É esforço por demais inglório, tentar combater o ritmo alucinante que assume a inexorável marcha do olvido. Talvez seja natural essa marcha e sejam normalíssimos os processos de deslembrança a que estamos sujeitos. Talvez sejam contra-natura os esforços que se desenvolvem para que as coisas não caiam no esquecimento. Talvez nós sejamos forçados a intentar esses processos, empurrados pelo receio de que nós próprios também caiamos no esquecimento. Sabemos, no entanto, que seremos esquecidos. Varridos juntamente com a poeira dos dias, extintos lentamente ao ritmo de um apagão sistemático e ordenado das luzes dos acontecimentos passados. Talvez continuemos a esforçarmo-nos para não esquecermos. Talvez continuemos a levar ao limite o esforço de nos recordarmos de tudo. Talvez procuremos viver na ilusão de que tudo nos recordará, numa inenarrável vontade quimérica de permanecer eterno. Invariavelmente, porém, todos nós seremos esquecidos.

João Nuno Gusmão

Enfermeiros de Vila Real sem interesse em investir numa especialidade

Nelson Coimbra, membro do Conselho Diretivo da Ordem dos Enfermeiros,

acompanhado de outros membros regionais da Ordem dos Enfermeiros, efetuou uma

reunião de proximidade com os enfermeiros do Hospital São Pedro de Vila Real, a fim de

auscultar os problemas que afetam estes profissionais de saúde.

Para além da sobrecarga de trabalho, existe a dificuldade em fixar os recursos

humanos devido aos muitos pedidos de mobilidade por requisição de interesse público.

Para além disso foi constatado que um dos problemas transversais a todas instituições de

saúde é o não reconhecimento na carreira da figura do enfermeiro especialista.

«Verificamos que não há motivação por parte dos enfermeiros em investir numa

especialização, já que a mesma não trará qualquer retorno remuneratório. Esta situação

poderá colocar em causa a qualidade assistencial às pessoas a médio prazo», alerta

Nelson Coimbra.

Foi ainda constatado que é com muita frequência que a VMER (Viatura Médica de

Emergência e Reanimação) é utilizada para transportes secundários deixando a descoberto

uma grade área transmontana.

Para a História da 1ª República em Montalegre(Continuação do n.º anterior)

O Crente de Barroso, logo no primeiro número, de 19 de Junho de 1913, chama a atenção das autoridades competentes para a lamentável situação em que se encontrava o cemitério.

“Interesses de BarrosoUma VergonhaO modo como se estão

fazendo os enterramentos no cemitério desta vila é um insulto a leis já bem antigas, um desprezo pela higiene pública, uma enorme falta de respeito pelos nossos irmãos que nem “além campa jazem” tranquilos. Não pode ser, não há de ser!... Numa cabeça de comarca, é uma vergonha!

Que belo exemplo se está dando ás freguesias rurais!...”

13 de Novembro de 1912

Alvará que aprova os estatutos do Sindicato Agrícola de Montalegre

Direcção Geral de Agricultura/ Repartição dos Serviços Agronómicos

Faço saber, como Presidente da República Portuguesa, aos

que este meu alvará virem que, sendo-me presentes os estatutos com que pretende constituir-se um sindicato agrícola com a denominação de Sindicato Agrícola de Montalegre e sede em Montalegre:

Visto o artigo 3º da carta de lei de 3 de Abril de 1896;

Hei por bem aprovar os estatutos do referido sindicato, que constando de seis capítulos e vinte e nove artigos e baixam com este alvará assinado pelo Ministro do Fomento, ficando o mesmo sindicato sujeito às disposições da referida carta de lei de 3 de Abril de 1896, pela qual sempre e em qualquer hipótese se deverá regular, e com a expressa cláusula de que esta aprovação lhe poderá ser retirada. quando se desvie dos fins para que é instituído, ou não cumpra fielmente os seus estatutos. Pelo que mando a todos os tribunais, autoridades e mais pessoas a quem o conhecimento deste alvará competir, que o cumpram e guardem, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como neles se contém.

Não pagou direitos de mercê nem de selos por não os

dever. E por firmeza do que dito é, vai este por mim assinado.

Dado nos Paços do Governo da República, em 16 de Novembro de 1912 = Manuel de Arriaga = António Aurélio da Costa Ferreira.

Alvará aprovando os estatutos do Sindicato Agrícola de Montalegre.

Passou-se por despacho de 13 de Novembro de 1912.

D. G. n.º 286, de 6 de Dezembro de 1912

Foram principais fundadores do sindicato: Dr. Artur de Mesquita Guimarães, Dr. Abel de Mesquita Guimarães, P. João Alvares de Moura, P. Alberto Alvares de Moura, Germano Augusto Rodrigues Canedo, José Lourenço dos Santos, Joaquim António Gomes de Morais, e outros.

A casa do Cerrado foi, nos primeiros anos, a sede provisória do Sindicato. Desconheço qual seria a sede definitiva.

ANO 1913

O Dr. António José de Almeida visita Montalegre.

O dia 24 de Março de

1913 foi um dia grande e de festa em Montalegre. É que recebeu a visita do Dr. António José de Almeida, presidente da Comissão Executiva do Partido Evolucionista e futuro Presidente da República.

O Jornal O Montalegrense, procurando interpretar o sentir de todo o povo de Montalegre, saúda o ilustre tributo que o honra com a sua visita.

“Chegou o ilustre visitante pelas 16 horas a Montalegre acompanhado, entre outros, pelos deputados Dr. António Granjo, Carvalho Mourão e Vitor de Macedo; pelo senador Dr. Cerqueira Coimbra; pelo tenente-coronel Manuel Maria Coelho (herói da Revolução de 31 de Janeiro), etc. Foi recebido pelo Dr. Abel de Mesquita Guimarães, presidente do Centro Republicano, que o apresentou ao povo concentrado à volta do edifício do Centro.

O Dr. António José de Almeida proferiu aí o seu primeiro discurso que foi constantemente interrompido pelos aplausos do público.

Depois de um pequeno passeio para conhecer a

vila, recolheu-se a casa do Sr. Germano Canedo tendo descansado um pouco antes do jantar.

A refeição oferecida por Germano Canedo ao Dr. António José de Almeida, à sua comitiva e aos montalegrenses que puderam caber em sua casa, decorreu animadíssima.

O Dr. António José de Almeida pernoitou em casa de Germano Canedo onde, no dia seguinte, lhe foi oferecido um almoço intimo, findo o qual partiu para Chaves.

Aproveito para sugerir à Vereação Municipal que ficaria bem descerrar uma lápide na casa que foi de Germano Canedo para assinalar a visita do Dr. António José de Almeida a Montalegre, visto ter sido ele o governante e político mais importante que se deslocou à nossa terra e que nunca a esqueceu.

(Continua)

José Enes Gonçalves

14 de Novembro de 2015 7BarrosoNoticias de

Desde a vitória da coligação Portugal à Frente nas eleições de Outubro aos “avisos” de Cavaco Silva, passando pela indigitação de Passos Coelho para Primeiro-Ministro, até às negociações à esquerda, à constituição do XX Governo Constitucional e agora à sua queda no Parlamento, já lá vai cerca de mês e meio, sem que um novo executivo se apresente diante de nós com um Programa e um Orçamento de Estado para 2016 devidamente aprovados.

Principal responsável: sem margem para qualquer dúvida Cavaco Silva!... Cavaco Silva, que esqueceu ainda que momentaneamente - presumo, a defesa dos “superiores interesses do país”, e já agora porque não dizê-lo também, todos aqueles que fizeram “ouvidos moucos” e se opuseram às múltiplas sugestões de vários “senadores” da politica nacional, para que as eleições se tivessem realizado no mês de Junho. Se tal tivesse ocorrido, os prazos constitucionalmente previstos teriam sido respeitados, teriamos hoje um Governo, um Programa de Governo e um Orçamento de Estado aprovados, e a União Europeia deixaria de nos incomodar todos os dias, face à ausência do mesmo. Com a realização das eleições em Outubro, era por demais evidente e previsível, que tal não pudesse ocorrer. Está agora tudo à vista, e as consequências são as que ressaltam à vista de todos.

Mas voltando à crise politica que culminou com a queda do XX Governo Constitucional, impõe-se a seguinte pergunta: Como vai ser agora, depois da queda de Passos Coelho?!... Que opção irá tomar o Presidente da República para a sua resolução?!...

Referi no último número deste jornal, que a indigitação de Pedro Passos Coelho para Primeiro-Ministro foi legitima, dado ter obedecido não só aos critérios tradicionais operados no país ao longo da III República, como também às normas decorrentes da CRP, tendo em conta os resultados eleitorais de 4 de Outubro. Porém, e tal como Maquiavel - o primeiro grande nome da modernidade, por tudo quanto lhe devemos na compreensão da política - nos ensinou, é preciso encarar o exercicio do Poder como ele realmente é, e como determina a Lei Fundamental

do país!... Isto é: com realismo e sem fantasias ou falsas moralidades. Só quem não compreender isto, pode ficar decepcionado face ao que as circunstâncias o exigem.

E aquilo que efectivamente se exige para a formação e continuidade de um qualquer governo minoritário, são duas condições essênciais e simultâneas: a primeira, é que a formação política - partido ou coligação - obtenha a vitória nas eleições, isto é, uma maioria relativa; a segunda, que esse mesmo partido ou coligação, não tenha a rejeição de toda a oposição maioritária - maioria absoluta. .

Ora de acordo com a tradição, o lider do Partido mais votado nas últimas eleições – o PSD, foi por isso chamado a formar governo. Através de uma coligação com o CDS, o governo foi nomeado e empossado pelo PR. Porém e tal como manda a Constituição, teve que prestar provas à Assembleia da República e aí viu chumbado o seu programa pela maioria dos deputados.

Resulta desta situação, que a coligação PSD/CDS tendo reunido a primeira condição para formar governo, falhou a segunda por défice de maioria. Nunca lhe foi negado ou usurpado o seu direito de formar governo, antes pelo contrário, esse direito foi integralmente respeitado. O que a coligação minoritária de direita não tem, é o direito de não ver rejeitado o Programa do seu governo pela Assembleia da República, se não tiver uma maioria absoluta de apoio, como é o caso.Trata-se de uma regra mínima da democracia parlamentar, que só por má-fé, ignorância ou iliteracia politica, pode ser objecto de contestação. Num sistema politico como o nosso, as maiorias parlamentares prevalecem sempre, e isso foi visível nos últimos quatro anos. Pelo contrário, nas minorias, a sua esperança de vida fica sempre dependente de terceiros, como foi também o caso. As pré-anunciadas moções de rejeição ao Programa de Governo assim o indiciavam.

Nada portanto que não fosse previsível, e que deita por terra o argumento falacioso de que já existiram governos minoritários, e portanto dentro dessa lógica, este governo também deveria subsistir. Ora enveredar por este caminho e procurar fazer vingar um governo a reboque de outros do passado, não tem qualquer consistência legal, muito menos politica!... É verdade que esses governos existiram, mas para além do periodo efémero da sua duração, nunca nenhum deles, ao contrário

do actual, teve a rejeição em bloco de toda a oposição ou se viu perante a exigência do PR, de questões fundamentais como a durabilidade e estabilidade politica.

Foi assim com o II Governo Constitucional que durou sete meses; com o VII que teve oito meses de vida; com o VIII que durou ano e meio; com o IX que teve a duração de dois anos, e com o XVIII que durou pouco mais de ano e meio. A situação hoje vivida, constituindo-se como nova na nossa democracia, implicava por isso a procura de soluções igualmente novas. Perante a ausência de tais soluções e como era espectável aconteceu o óbvio: o Governo de Passos Coelho caíu.

Não vale a pena por isso entrarmos em divagações, ou alguém tentar interpretar essa vontade à sua maneira, de acordo com os seus interesses pessoais ou agir em função da côr da sua camisola!... As coisas são como são, e a voz do povo - como sempre foi, é a vóz de Deus. Nas eleições de Outubro, se o dito povo quisesse “declarar morte aos traidores” e sair do euro, o PCTP-MRPP teria maioria absoluta e não apenas 1% dos votos; se não aceitasse o cumprimento do PEC-Programa de Estabilidade e Crescimento, CDS, PSD e PS juntos teriam ficado em minoria, e não com 70% dos votos; e se não quisesse a esquerda no poder, não lhe teria dado a maioria absoluta. Esta é pois a grande verdade, que deve ser encarada como tal, com realismo e sem fantasias ou moralidades.

Mais:o que o povo disse igualmente querer nas últimas eleições, são políticas solventes e cumpridoras dos nossos compromissos internacionais, e acima de tudo, politicas que não promovam as desigualdades e a injustiça social como aconteceu na última legislatura, em que a coligação PSD/CDS foi a expressão maior do radicalismo neo-liberal de que há memória em Portugal. De forma mais resumida e directa: o que o povo disse querer, são políticas “ditas de direita” por alguns agentes politicos, mas aplicadas pela “dita esquerda” em quem confiou mais, delegando-lhe por isso e maioritariamente, o respectivo aval para o fazer, e a consequente responsabilidade pelas decisões que venha a tomar.

O que se passa actualmente na Grécia é precisamente isto, e está bem sufragado por uma maioria absoluta que sustenta esta tese, da qual Catarina Martins e Jerónimo de Sousa souberam e tiveram a arte necessária para daí retirarem as óbvias

ilações. Acontece que ao contrário da Grécia, onde os partidos sofreram essa transformação de forma traumática, em Portugal está a tentar resolver-se a quadratura do círculo ao contrário, isto é, de forma não traumática, a que porventura poderemos designar por “ingestão de sapos”. As direcções partidárias sabem-no e dão até sinais de terem isto mais ou menos claro!... O pior, é como fazê-los engolir às suas próprias “clientelas”, ainda por cima em “meia dúzia” de dias.

Ora é a partir deste pressuposto sempre omitido como convém, que a direita adianta uma argumentação alicerçada em pomposas palavras de recorte indefinido, destinadas a sugerir o perigo que Portugal poderá correr, em função do “gravíssimo erro” cometido pelo Partido Socialista ao aceitar constituir um Governo com apoio parlamentar de comunistas e bloquistas. E Porquê?!... Tão simples quanto isto: porque aquela parte da direita clientelar, mais fiel aos seus interesses e princípios corporativos e nalguns casos até anti-democráticos que admite como igualmente válidas e politicamente aceitáveis qualquer das decisões que Cavaco Silva venha a adoptar nos próximos dias, lá bem no fundo, o que verdadeiramente pretende, é que na salvaguarda dos seus ditos interesses, Cavaco não dê posse a António Costa, mantenha Passos em gestão até ao fim do seu mandato, e que o novo Presidente convoque novas eleições para serem supostamente ganhas pela direita. Estes são pois os três objectivos - descurando até os interesses do país, que esta direita tem em mente, assentando todos eles num único pressuposto: a esquerda não tem legitimidade para governar. Pode ter assento no Parlamento - até convém que tenha - mas governar está fora de questão.

Manda a democracia, poder-se obviamente defender, que um acordo de governo do PS com os partidos à sua esquerda não faz qualquer sentido!... Acusar porém um tal governo de “politicamente e moralmente ilegítimo”, como insiste essa mesma direita em o fazer, isso sim, é que não fáz sentido nenhum. Um governo à esquerda, é tão digno e legitimo quanto um governo à direita, ainda por cima, quando ao contrário do XX Governo que apenas dispondo de legitimidade formal e por isso soçobrou, um possível governo de esquerda, está na presença não só dessa mesma legitimidade formal, como também politica, conforme à Constituição e às regras básicas da democracia parlamentar.

Decididamente, e se só tem este argumento para combater o governo de esquerda que aí vem, o melhor que esta direita precisa é procurar outro, e porque não dizê-lo também, de uma reciclagem em matéria de convicções e formação democrática.

Em conclusão: depois das eleições de 4 de Outubro e da queda do governo minoritário de Passos Coelho, as principais ilações que se podem tirar são as seguintes:

1.ª-Constituindo-se o Partido Socialista como partido charneira, compreende-se agora que seja o seu Secretário-Geral indigitado para formar um novo Governo. E compreende-se, porque a legitimidade de fazer alianças, à esquerda ou à direita, não pode ser limitada por grupos de pressão, cabendo isso sim e em exclusivo à Assembleia da República aceitá-las ou recusá-las. Fora da Assembleia da República não há democracia política, há revoluções e contra-revoluções. Não parece que umas ou outras se justifiquem ou possam ter êxito no actual contexto;

2.ª- Porque se trata de uma solução constitucional, democrática, legal, legítima, lógica e representativa da maioria absoluta dos eleitores, que por mais que discordem de uma ou outra esquerda, há algo com que discordam ainda mais: a da continuidade daqueles que falsearam a matriz social-democrata e democrata-cristã, durante os quatro últimos anos de governação;

3.ª- Porque se fica a dever a António Costa, a demarcação da fronteira entre os que aceitam e os que recusam a democracia política;

4.ª- Porque à semelhança do que acontece por essa Europa fora, também por cá, cai por terra, um dos mitos que permitiu à direita assegurar durante décadas uma regular permanência no poder, com a fantasmagórica criação de um arco partidário a que abusivamente chamaram do “arco da governação”, e finalmente;

5.ª- Porque cai igualmente por terra, a promoção continuada de um modelo neo-liberal, que a partir dos anos 80 com a “tathcherização” da política ocidental, promoveu a financeirização da política a cavalo de um suporte sem rosto, sem regulação e sem ética, a que hoje chamam de “mercados”, com as consequências que se conhece

(Texto escrito segundo o antigo acordo ortográico)

POLITICAMENTE FALANDO

XX GOVERNO CONSTITUCIONAL - “REI MORTO, REI POSTO”... E AGORA?!... QUE SAÍDA PARA A CRISE POLÍTICA?!...

Domingos Chaves

BarrosoNoticias de

8 14 de Novembro de 2015

as semanas

Construção Civil e Obras PúblicasCarpintariaLavandariaFunerária

Paula Cunha, Lda.A Empresa do concelho de Montalegre que procura servir os seus clientes com eficiência e qualidade.

Projectos, Fiscalização e Direcção Técnica

BarrosoNoticias de

914 de Novembro de 2015

O CAFEEIRO

A primeira referência que se encontra ao café é feita no sec. XVII por Fausto Naironi, estudioso orientalista que vivia em Roma. O início do aproveitamento da cereja do cafezeiro, segundo ele, deve-se a uma observação feita pelos monges de um mosteiro da Etiópia, a quem um pastor viera contar que os seus animais, tendo pastado num certo lugar, tinham saltado e corrido durante toda a noite, sem conseguirem dormir. Os monges foram ver e verificaram que se tratava do fruto de um arbusto que, experimentado por eles, tirava o

sono.A evolução da exploração

do café em Angola teve três fases distintas: incialmente por puro extrativismo; depois pela introdução de técnicas elementares nas plantações espontâneas e finalmente por plantação ordenada, já dentro de um conceito empresarial.

As primeiras plantações de café em Angola limitaram-se às florestas pluviosas do Maiombe, Golungo, Cazengo, Libolo, Amboim e Seles.

No Golungo Alto, há notícias de exploração cafeeira já no século XVII nas chamadas “lavras de café” exploradas por agricultores locais.

Segundo parece, a cultura do café no Golungo foi iniciada por Joaquim Rodrigues Graça, que residia em Bango-a-Quitamba desde 1835, como ele próprio declarou na Memória que

escreveu sobre tal exploração, foi o «emprehendedor do ramo do café naquelle Districto».

As plantações de Quimaquende, junto ao rio Zenza, parece já terem sido instaladas de uma forma ordenada, a partir de sementes obtidas das plantas espontâneas, havendo notícias que, em 1863, já havia várias roças com este modelo de agricultura.

A cultura da planta teve os seus altos e baixos e só a persistência explica o sucesso da mesma. Só o processo de cultivo com alfobres e viveiros bem cuidados e o condicionamento apropriado das sombras pôde resultar na produção

de um produto perfeito, sendo o café de Angola considerado, durante décadas, como o melhor Robusta do mundo. 1

Os governantes tiveram também um papel importante com a publicação do Decreto nº 771 de 19 de agosto de 1914 proibindo a exportação de café que não houvesse sido limpo e expurgado de todas as impurezas. (In Diário de Luanda, pag. 11, de 30/06/1954)

A estrutura produtiva do café de Angola estava assente em dois grandes setores: a agricultura empresarial e a tradicional. As empresas que tinham entre 100 e 300 ha em exploração eram classificadas como médias e as que tinham mais de 300 ha eram consideradas grandes.

Na década de 70 do século XX o setor tradicional contribuía com cerca de um terço para o total do café produzido. Até 1972, o café foi o primeiro produto de

exportação de Angola, ano em que o petróleo assumiu essa posição. Em 1973, a área em exploração de café rondaria os 525.000 ha, a que correspondeu uma produção de aproximadamente 3,5 milhões de sacos de 60 kg (média de 400 kg/ha). O café era do tipo Robusta e crescia na sombra de outros arbustos.

Por curiosidade referimos a evolução do bago do café desde o cafezeiro até às máquinas de torrefação: flor branca, grão verde, grão vermelho (cereja, café maduro), colheita, secagem no terreiro (cor castanha, café mabuba), mexer (rodar) uma ou

mais vezes por dia, (na vertical-dia 1, na diagonal-dia 2), descascar ou pilar, selecionar (de 1ª o grão maior, comercial grão médio, cóquinho grão pequenino), ensacar, vender, exportar.

AS LAVRAS

Os proprietários de pequenas Lavras abasteciam-se a crédito, durante o ano, nas lojas dos comerciantes e pagavam com o café no fim da colheita.

A venda do café cereja era feita ao comerciante onde se abastecera para liquidação dos “fiados” do ano. Isto acontecia sobretudo com os pequenos produtores cuja liberdade de escolha do cliente a quem vendiam o café era menos óbvia. A pesagem e ensacamento tinham lugar nas próprias lavras aonde se deslocava o comerciante para carregar e transportar o café

para a sua loja. Noutros casos, especialmente os produtores mais pequenos, transportavam o café em sacos de 20kg, à cabeça ou às costas, designados como “quibutos”.

Alguns produtores arrendavam as suas lavras a comerciantes que as cultivavam e faziam a colheita. Em contrapartida o proprietário do café comprava na loja do arrendatário. No final do ano agrícola-comercial, acertavam-se as contas.

Depois do pagamento da divida, com o dinheiro excedente faziam compras várias, entre as quais tecidos para confeção de

vestuário. Quando os mesmos se destinavam a roupas femininas e o produtor tinha mais do que uma mulher; o comerciante não podia praticar preços diferentes para não despertar inveja e zangas entre elas. Do género: «Os panos “dela” são melhores do que os meus!»

AS FAZENDAS DE CAFÉ

Os trabalhos numa fazenda dividiam-se em empreitadas (normalmente destinados aos contratados):

- Capinar, limpar o capim à volta do pé do cafezeiro (duas a três vezes por época).

- Colheita, cada homem tinha que colher um saco de 60,2 kg por dia. Colocava um cesto (capachote) ao nível da cintura pendurado pelo pescoço. Isto permitia-lhe ficar com as duas mãos livres para puxar (ripar) os bagos vermelhos

do café diretamente do arbusto para o cesto.

As podas eram destinadas aos trabalhadores fixos e dividiam-se:

- Poda anual, que tinha lugar em julho e agosto; cortavam-se os ramos secos e os que cresciam na vertical.

- Poda quinquenal, também chamada radical ou poda rica, ficava apenas um ramo, o mais novo.

Demarcação de fazendas, se alguém quisesse demarcar um terreno para plantar café teria que o requerer nos Serviços cadastrais distritais. Para ser efetivado teriam que se deslocar ao terreno um

funcionário dos serviços, o chefe de posto, o soba e o requerente. No caso de existir alguém que tivesse uma produção nessa área, a demarcação só seria concretizada com o acordo do produtor. Então, era-lhe dado um terreno noutro local com uma área três vezes superior à da sua plantação. Porém, o expropriado colheria o café na sua antiga lavra até que os cafeeiros plantados no novo terreno estivessem prontos a produzir em pleno.

1- LOURENÇO, Fausto M., História do café Robusta, Rev. Ciências Agrárias, Vol. XV nº 3, 1962

(Continua no próximo número)

Zemba, Região dos Dembos, 27 de Outubro de 2015

Arthur do [email protected]

De Angola p’ró Notícias de Barroso

O CICLO DO CAFÉ

14 de Novembro de 201510 BarrosoNoticias de

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 25º do Compromisso da Irmandadeda Santa Casa da Misericórdia de Montalegre, pessoa colectiva de utilidadepública com o NIPC 501745963, com sede na vila de Montalegre, na Rua GeneralHumberto Delgado n.º 473, Convoco todos os irmãos, no pleno gozo dos seusdireitos, a reunirem em Assembleia-Geral Ordinária, no próximo dia 30 dedia 30 deNovembro Novembro de 2015 de 2015, pelas 15,00 horas, pelas 15,00 horas, , na sede da Irmandade, com aseguinte

ORDEM DE TRABALHOS

Ponto 1. – Orçamento rectificativo para o exercício de 2015 Ponto 2. - Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2016 Ponto 3. - Outros assuntos de interesse para a Irmandade.

Se à hora anunciada a Assembleia-Geral não se puder realizar, por falta demaioria legal, a reunião terá lugar uma hora depois, em segunda convocação, comqualquer número de irmãos. (n.º 1 do artigo 26.º do Compromisso). Os elementos preparatórios encontram-se à disposição dos irmãos, paraconsulta, na sede (Provedoria), durante as horas de expediente, nos termos legais.

Montalegre, 12 de Novembro de 2015 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Eng.º José Gonçalves Justo Notícias de Barroso, n.º 482, de 14.11.2015

Notícias de Barroso, n.º 482, 14 de Novembro de 2015

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHONOTÁRIA SUSANA SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de novembro dois mil e quinze, lavrada a folhas cinquenta e um do livro setenta e cinco-A, deste Cartório, que:

PORFÍRIO BRANCO GONÇALVES e mulher ROSA CARVALHO VELOSO GONÇALVES, casados no regime da comunhão geral, naturais ele da freguesia de Sezelhe, concelho de Montalegre e ela da freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, residente na Rua Fonte de Deus, nº 6, freguesia de Sezelhe, concelho de Montalegre, contribuintes 194950425 e 194950417,

são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis, da união das freguesias de Sezelhe e Covelães, concelho de Montalegre:

- UM - Prédio rústico, denominado “Chães” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de seu nome, com a área de mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte Maria Benta Fernandes, sul e poente com Manuel António Gonçalves e de nascente com José Joaquim Alves Branco, inscrito na atual matriz sob o artigo 2402 que provém do artigo 829 da freguesia de Sezelhe (extinta) e omisso na anterior matriz, não descrito na conservatória do registo predial de Montalegre

- DOIS - Prédio rústico denominado “Cruz” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no Lugar de seu nome, com a área de vinte metros quadrados, a confrontar do norte Manuel António Alves Cascais sul e poente com Paulino Ernesto Vieira e de nascente com José Joaquim Alves Branco, inscrito na atual matriz sob o artigo 2414 que provém do artigo 835 da freguesia de Sezelhe (extinta) e omisso na anterior matriz, não descrito na Conservatória do registo predial de Montalegre.

- TRÊS - Prédio rústico, denominado “Esporão” composto de lameiro, sito no lugar de seu nome, com a área de sete mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e sul com caminho público, nascente com João Vide da Fonte e poente com Ana Amélia Antunes Macedo, inscrito na atual matriz sob o artigo 2420 que provém do artigo 838 da freguesia de Sezelhe (extinta) e omisso na anterior matriz, não descrito na conservatória do registo predial de Montalegre.

- QUATRO - Prédio rústico, denominado “Judeu” composto de mata mista, sito no lugar de seu nome, com a área de mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com baldio da freguesia de Sezelhe, sul com José Dias Francisco e nascente com Manuel António Alves Cascais

inscrito na atual matriz sob o artigo 2814 que provém do artigo 1038 da freguesia de Sezelhe (extinta) e omisso na anterior matriz, não descrito na conservatória do registo predial de Montalegre.

- CINCO - Prédio rústico, denominado “Freijoal” composto de pastagem de sequeiro, sito no lugar de seu nome, com a área de quatro mil novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte com António Alves Anjo, sul e nascente com Bento António Alves Cascais e de poente com António Fernandes, inscrito na atual matriz sob o artigo 2847 que provém do artigo 1055 da freguesia de Sezelhe (extinta) e omisso na anterior matriz, não descrito na conservatória do registo predial de Montalegre.

Que o imovel da verba três adveio à sua posse, por doação meramente verbal de Manuel Joaquim Alves Cascais e mulher Ana de Fátima Alves Rodrigues, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar e freguesia de Sezelhe.

Que os imóveis das verbas um, dois, quatro e cinco advieram à sua posse, por compra meramente verbal a Manuel Joaquim Alves Cascais e mulher Ana de Fátima Alves Rodrigues, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar e freguesia de Sezelhe.

Todos em data que não podem precisar no final do ano de mil novecentos e noventa e quatro sem contudo ser reduzida a escritura pública.Que, desde essa data, tem possuído os ditos prédios em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que

sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, fazendo roçar os seus matos, aproveitando lenhas, limpando-os para evitar incêndios, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.

Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir os prédios por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Os segundos outorgantes declararam:Que confirmam as declarações que antecedem, por serem inteiramente verdadeiras.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vieira do Minho, dez de novembro de 2015.A Notária,Fatura/registo nº 1792/002/2015

Notícias de Barroso, n.º 482, 14 de Novembro de 2015

Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Pre-

dial e Cartório Notarial de Montalegre

EXTRATOCertifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada

no dia 10 de novembro de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções notariais, exarada a folhas 81 e seguintes do livro 982- A, JOSÉ LUÍS DOS REIS BRANCO e mulher CRIS-TINA MARIA BASTOS MARTINS DE AZEVEDO BRANCO, casados em comunhão de adquiridos, ele natural de França e ela na-tural da freguesia de Viade de Baixo, deste concelho, onde residem no lugar de Antigo, na Rua de Palhaços, n.º 9, declararam:

Que ele é dono, com exclusão de outrém, do seguinte bem imó-vel, situado na União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervide-las, concelho de Montalegre:

- Prédio rústico situado em VESPEIRO, composto de mato, com a áreea de cinco mil metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Gonçalves Carvalhais, do sul e nascente com o ca-minho e do poente com o baldio, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 6845, que corresponde ao artigo 5417 da freguesia de Viade de Baixo (Extinta).

Que este prédio encontra-se ainda por descrever na Conser-vatória do Registo Predial de Montalegre e, apesar de pesquisas efetuadas, não conseguiu obter o artigo antes da substituição das matrizes de mil novecentos e noventa e sete.

Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e oitenta e cinco, ano em que o adquiriu por doação meramente verbal de seu tio Maximino Pires, solteiro, maior, resi-dente que foi no mencionado lugar de Pisões, já falecido.

Que, desde essa data, sempre tem usado e fruído o indicado pré-dio, roçando o mato, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado e sem oposição de ninguém, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o di-reito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressa-mente invoca para efeito de ingresso do mesmo no registo predial.

Cartório Notarial de Montalegre, 10 de novembro de 2015O 1.º Ajudante,IlegívelConta: Emol: Artº 20.4.5) ------------ 23,00 €São: vinte e três eurosRegistado sob o n.º 673

Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de novembro de 2015

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO

NOTÁRIA SUSANA SOUSACERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do

dia doze de novembro dois mil e quinze, lavrada a folhas sessenta e uma do livro setenta e cinco-A, deste Cartório, que:

TONY MARTINS FERNANDES, solteiro, maior, natural da freguesia de Salto, concelho de Montalegre, onde reside no lugar de Tabuadela, Rua Central, 18, contribuinte 230941427,

É dono e legítimo possuidor com exclusão de outrem dos seguintes imóveis:

UM - Prédio Rústico, denominado “Santo da Bouça” composto de pastagem, sito no Lugar de seu nome, freguesia de Salto, concelho de Montalegre, com a área de oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Leonor Pereira Ramos, sul, nascente e poente com baldio, inscrito na atual matriz sob o artigo 1753 e omisso na anterior, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre

DOIS - Prédio Rústico, denominado “Chão da Ponte” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no Lugar de seu nome, freguesia de Salto, concelho de Montalegre, com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte, nascente e poente com caminho público e de sul com João Manuel Afonso Pereira, inscrito na atual matriz sob o artigo 1748 e omisso na anterior, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que estes prédios advieram à sua posse, por doação meramente verbal de Heitor Pereira Ramos e mulher Teresa Barroso, residentes na Rua do Calvário, nº 17, Aviveiro, Boticas, em data que não pode precisar do ano de 1994, sem contudo ser reduzida a escritura pública.

Que, desde essa data, tem possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, roçando os seus matos, cortando as lenhas de árvores, no que concerne ao monte e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.

Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir os prédios por usucapião, o que invoca para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Declarações estas confirmadas por três testemunhas.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vieira do Minho, doze de novembro de 2015.A Notária,Fatura/registo nº 1810/002/2015

Notícias de Barroso, n.º 482, 14 de Novembro de 2015

14 de Novembro de 2015 11BarrosoNoticias de

Estamos no mês de Novembro, em que se ouve muitas vezes que é um mês para se sufragar as almas dos defuntos e se rezar pela salvação dos falecidos. Sobressaltou-me a pergunta: que ideia fazemos da salvação? Saberão muitos cristãos qual é a salvação que a fé cristã anuncia e oferece ao mundo?

A palavra em si, salvação, tem dois grandes significados: em sentido corrente, significa libertar de um perigo que ameaça a vida (religiosamente, uma escravidão ou uma perdição). Mas também significa

dar saúde, fazer com que o homem viva bem, viva são e salvo, de boa saúde mental, física e espiritual, fazer com que o homem se realize a partir da sua verdade mais profunda e genuína: como pessoa humana, e na fé, como filho de Deus.

O significa mais enraizado é o primeiro. No entanto, reparo que muitos cristãos têm uma ideia muito incompleta e pobre, uma ideia parcial da salvação. Escutamos: fazer isto ou aquilo para «salvar a minha alma». É errado dizer isto e viver a fé cristã a partir desta convicção. É uma visão individualista e desencarnada, com desprezo pelas dimensões comunitária e corpórea do ser humano, que não existe na doutrina e na vivência do Cristianismo. Certamente que temos a nossa responsabilidade na nossa salvação, mas tem de ser integrada noutras dimensões. Também se ouve com frequência: «o que importa é evitar o pecado, para não sermos condenados». Que visão tão pobre e negativa da salvação! Entende-se a salvação a partir do inferno e não do

céu. Ainda andam por aí muitos resquícios desta doutrina e desta espiritualidade deformada que se entranhou no espírito de muitos cristãos, que fomentou o calculismo, o legalismo e o mero cumprimento formal de regras na vivência cristã, disseminando a ideia de que para se salvar o que importa é ter a documentação em dia. Devia dizer-se: «o que importa é amar e fazer o bem, para um dia se estar em comunhão plena de amor com Deus e com os outros». Para a salvação, o importante é que o ser humano se aperfeiçoe e atinja o máximo das suas capacidades, sendo proactivo, buscando a excelência da sua humanidade, que é a santidade, em união com a ação de Deus sobre nós, e não que se prenda ao cumprimento frio de uma disciplina ou de uma lei, vivendo no medo de uma perdição. Outros afirmam que não precisam dos outros ou da Igreja para se salvarem: «falo diretamente com Deus e confesso-me diretamente a Deus». Se foi a Igreja que nos fez cristãos, é pela igreja e pelos

sacramentos que também nos salvaremos. Ninguém se salva sozinho, sem os outros. Por fim também anda por aí difundida a ideia de que a salvação será algo de sobrenatural, mas sobrenatural entendido de forma errónea, como um piso superior em relação ao natural, uma realidade nova que não tem nada a ver com o que já se vive atualmente. O sobrenatural para o cristianismo é um aprofundamento do ser do natural e uma maior participação no ser de Deus. A nossa história pessoal e comunitária, a história do mundo, acompanham-nos sempre. A salvação vai-se realizar em progresso e consumação e não em separação e aniquilação do que está para trás.

Nestas conceções distorcidas de salvação são facilmente percetíveis influências de algumas correntes filosóficas e antropológicas, alheias ao pensamento bíblico e cristão, como o platonismo, o maniqueísmo, o individualismo greco-romano que o Renascimento promoveu na Europa, correntes que urge

depurar na vivência cristã.Aqui chegados, põe-se a

pergunta: qual é a salvação que o Cristianismo oferece ao homem? Libertação da servidão e da escravidão do mal e do pecado que o homem introduziu no mundo, e consequente alienação, a que fica sujeita toda a pessoa humana que vem ao mundo, libertação realizada por Jesus Cristo e oferecida no batismo; integração da pessoa humana numa relação de amor com Deus e com as outras pessoas, centro da saúde plena do ser humano; realização plena e total da condição humana, pela ação de Cristo e do seu Espírito; a plenitude da vida, a que são chamados a participar a história e o mundo, uma felicidade suprema em plena comunhão com Deus e com os outros, o que denominamos vida eterna, eterna não só porque não tem fim, mas porque realiza totalmente o ser humano, a ser vivida desde já pela adesão a Jesus Cristo e à sua Igreja, em tensão para o seu estado definitivo.

O que é a salvação?

Pe Vítor Pereira

BOTICASAutarquia fornece

gratuitamente refeições escolares a todas as crianças do 1º Ciclo e Jardins de Infância

A educação é um dos eixos de intervenção prioritários para a autarquia botiquense e foi nesse sentido que o executivo municipal decidiu fornecer gratuitamente o almoço a todas as crianças que frequentam o 1º ciclo e os jardins de infância do concelho, independentemente do seu local de residência e do seu escalão de abono de família.

Esta medida, garante o presidente da autarquia, Fernando Queiroga, permite “tratar de forma justa e equitativa todas as crianças e todas as famílias, ajudando os agregados familiares do Concelho a suportar algumas despesas com a educação dos seus educandos”

Com a implementação desta medida, o Município passará a ter um custo anual de cerca de 40 mil euros com o pagamento das refeições, a que soma um conjunto diversificado de apoios à educação que, no global, atinge perto de meio milhão de euros.

Mais do que uma paixão, o apoio à Educação no concelho de Boticas é uma realidade, sendo o Município pioneiro na implementação de muitas medidas a nível nacional, de onde se destaca, a título de exemplo, a oferta de livros e manuais escolares a todos os alunos do 1º ciclo, que já acontece há 18 anos consecutivos.

III Encontro Nacional de Molinologia

O Município de Boticas, representado pelo Técnico Superior Ricardo Mota, participou no III Encontro

Nacional de Molinologia que se realizou no passado fim-de-semana de 7 e 8 de novembro, no concelho de Albergaria-a-Velha.

Este evento foi organizado pelo município anfitrião em parceria com a TIMS - The International Molinological Society (Sociedade Internacional de Molinologia), Rede Portuguesa de Museus e Etnoideia.

No dia 7 de novembro decorreram as jornadas com as apresentações dos projetos das várias instituições presentes, numa perspetiva de recolha, aprofundamento e partilha do Saber e do Saber

Fazer tradicionais ao nível da Etnotecnologia e da Molinologia Portuguesa.

Neste contexto, Boticas apresentou as várias ações desenvolvidas no concelho, e divulgou os percursos turísticos e o património molinológico concelhios, bem como a paisagem e a riqueza ambiental a eles associadas. A organização do encontro pretendia ainda uma reflexão conjunta através do desenvolvimento de ações de reabilitação e valorização de moinhos.

Neste âmbito, decorreu também um workshop designado “Já-Viveiro de Projetos”, ministrado pelo Molinólogo e Antropólogo Jorge Augusto Miranda.

No dia seguinte, houve lugar à visita ao riquíssimo património molinológico de

Albergaria-a-Velha..Recorde-se que o

Município de Boticas foi um dos municípios pioneiros, a nível nacional, na reabilitação dos seus moinhos e pertence, desde a primeira hora, à Rede Portuguesa de Moinhos, à qual todos os anos se associa em várias ações, nomeadamente no Dia Nacional dos Moinhos e Dia dos Moinhos Abertos, iniciativa que na edição de 2015 mereceu toda uma semana dedicada a esta temática através da realização da Semana do Pão e dos Moinhos de Boticas, que decorreu entre 7 e 12 de abril do presente ano.

Boticas distinguido com o título “Autarquia

Pelo segundo ano consecutivo, o Município de Boticas foi reconhecido como sendo umas das autarquias portuguesas “Mais Familiarmente Responsáveis”.

O reconhecimento, divulgado na quinta-feira, dia 5 de novembro, pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR), é o resultado de um inquérito realizado às autarquias, em que foram analisadas as políticas direcionadas para as famílias.

O Observatório das Autarquias distinguiu 41 municípios portugueses por desenvolverem, de forma exemplar, políticas de apoio às famílias em onze áreas: apoio à maternidade e paternidade; apoio às famílias com necessidades especiais; serviços básicos; educação e formação; habitação e urbanismo; transportes; saúde; cultura, desporto, lazer e tempo livre; cooperação e participação social; facilitadores e medidas de conciliação entre trabalho e família, onde foram analisadas as boas práticas das autarquias

para com os seus funcionários em matéria de conciliação entre trabalho e família.

Na 7ª edição da iniciativa, Boticas surge como o único município de Trás-os-Montes a ser distinguido com a “Bandeira Verde” de “Autarquia + Familiarmente Responsável 2015”. Um facto que muito orgulha o Presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga.

“É uma honra enorme receber, pelo segundo ano consecutivo, esta distinção. É sinal de que as medidas adotadas pelo executivo municipal são as mais corretas e que vão de encontro às necessidades e problemas dos munícipes”, referiu o autarca.

A cerimónia de entrega da “Bandeira Verde” decorrerá no próximo dia 18 de novembro, pelas 17h, no Auditório da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, em Coimbra.

“Magia e Abóboras: A arte a partir da terra”

No seguimento da exposição “Magia e Abóboras: A arte a partir da terra”, que decorreu no passado fim de semana no Centro de Artes Nadir Afonso, já são conhecidos os vencedores do concurso da melhor decoração de abóboras.

Relembre-se que os visitantes puderam eleger, através de uma votação, a abóbora melhor decorada. O evento contou com 758 visitantes sendo que foram contabilizados apenas 614 votos.

A abóbora vencedora foi a N.º 4 (78 votos), decorada pelos alunos do 1º A. O segundo lugar foi atribuído à abóbora N.º 61 (64 votos), da turma 2º B. O terceiro lugar foi para a cabaça N.º 31 (54 votos), enfeitada pelos alunos do 1º B.

In: cm-boticas.pt

14 de Novembro de 201512 BarrosoNoticias de

NOTARIADO PORTUGUÊSNOTÁRIA

MARIA CRISTINA DOS REIS SANTOS

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico para efeitos de publicação que por escritura outorgada em três de Novembro de

dois mil e quinze, no Cartório Notarial sito na Praça do Brasil, Edifício Praça do Brasil, loja 17, cidade de Chaves, a cargo da Notária Maria Cristina dos Reis Santos, exarada a folhas 23, do respectivo Livro 263-A, MANUEL AUGUSTO MARQUES NUNES, N.I.F. 1196 639 964 e mulher, MARIANA GONÇALVES VIEIRA NUNES, N.I.F. 175 186 715, casados sob o regime de separação de bens, naturais, ele da freguesia de Branca, concelho de Albergaria-a-Velha, ela da freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, residentes na Rua de Cimo de Vila, n.º 4, 5470-525, lugar de Parafita, Viade de Baixo, freguesia de “União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas”, concelho de Montalegre.

DECLARARAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, situado em Corga, freguesia de “União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas”, concelho de Montalegre, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Manuel Afonso, do sul com o caminho, do nascente com Alvarino Alves Pires e do poente com Serafim Gonçalves Ponte, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre, inscrito na respectiva matriz predial, em nome do justificante marido, sob o artigo 6090, anteriormente inscrito na respectiva matriz sob o artigo rústico 4635, da freguesia de Viade de Baixo (Extinta), concelho de Montalegre.

Que não têm qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do identificado prédio, mas iniciaram a sua posse no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no estado de casados, ano em que o adquiriram por compra meramente verbal que dele fizeram a João Gonçalves Sapateiro, viúvo, residente no referido lugar de Parafita.

Que, desde aquela data, por si ou por intermédio de outrèm, sempre têm usado e fruído o prédio, cultivando-o ou mando cultivá-lo e colhendo os respectivos frutos, ocupando-o com os seus pertences e efectuando a sua limpeza, pagando as respectivas contribuições e impostos, fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o identificado prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam, para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.Está conforme certidão do respectivo original.Chaves, 03 de Novembro de 2015.A colaboradora (reg. n.º04/95 de 23/05/2015)Jessica Adelaide PiresNotícias de Barroso, N.º 482, de 14 de Novembro de 2015

Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Predial e

Cartório Notarial de MontalegreEXTRATO

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia 4 de novembro de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções notariais, exarada a folhas 77 e seguintes do livro 982-A, MARIA PIRES RODRIGUES AFONSO, NIF 221 668 632, titular do cartão de cidadão número 03044199 4ZZ2, válido até 14-10-2020, casada em comunhão geral com José Alves Afonso, natural da freguesia de Contim, deste concelho, onde reside no lugar de S. Pedro, na Rua de São Pedro, n.º 14, União das Freguesias de Paradela, Contim e Fiães, concelho de montalegre, que outorga por si e na qualidade de procuradora de seu referido marido JOSÉ ALVES AFONSO, NIF 182 227 855, natural da mesma freguesia de Contim e consigo residente, declarou:

Que ela e o seu representado marido, são donos, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situados na União das Freguesias de Paradela, Contim e Fiães, concelho de Montalegre, aos quais atribui o valor global de doze euros e dezassete cêntimos:

- Um: - Prédio rústico situado em RIGUEIRO-SÃO PEDRO, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Senhorinha Rodrigues da Costa e Maria dos Anjos Afonso, sul com linha de água e caminho, nascente com Manuel Francisco e do poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 681, que corresponde ao artigo 405 da freguesia de Contim (Extinta).

- Dois: - Prédio rústico situado na CRUZ, composto de mato, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Artur Gonçalves Branco, sul e poente com Manuel Francisco Pires e do nascente com Manuel Costa, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1653, que corresponde ao artigo 899 da freguesia de Contim (Extinta).

Que, após pesquisas nos diversos Serviços Públicos, não foi possível obter os artigos matriciais antes da substituição das matrizes de mil novecentos e noventa e sete e encontram-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade dos prédios, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e setenta e cinco, ano em que os adquiriram, por partilha meramente verbal de Alberto Afonso, solteiro, maior, residente que foi no mencionado lugar de São Pedro.

Que, desde essa data, sempre têm usado e fruído os indicados prédios, cultivando-os, colhendo os seus frutos e roçando o mato, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.Cartório Notarial de Montalegre, 4 de novembro de 2015O 1.º Ajudante,(Ilegível)Conta: Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €São vinte e três eurosRegistado sob o n.º 658

Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de novembro de 2015

Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil,

Predial e Cartório Notarial de Montalegre

EXTRATOCertifico para efeitos de publicação que, por escritura

outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 83 e seguintes do livro 982-A, LAURA DIAS PEREIRA MARTINS e marido ANTÓNIO GONÇALVES MARTINS, casados em comunhão geral, naturais da freguesia da Chã, deste concelho, onde residem no lugar de Gralhós, na Rua do Santo n.º 2, declararam:

Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel situado na Freguesia da Chã, concelho de Montalegre:

- Prédio urbano situado na RUA PRINCIPAL Nº 13, no lugar de Gralhós, composto de casa de morada de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de cento e quarenta metros quadrados, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 77, com o valor patrimonial tributável de 9.380,00 euros, que é também o atribuido.

Que este prédio está inscrito na matriz em nome de quem os justificantes o adquiriram, encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e nunca esteve inscrito na matriz rústica.

Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e noventa, ano em que o adquiriram por doação meramente verbal de seus pais e sogros Manuel Pereira Calvão e Ana Maria Dias Francisco, residentes no mencionado lugar de Gralhós.

Que desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.

Está conforme.Cartório Notarial de Montalegre, 10 de novembro de 2015O Ajudante,(Ilegível)Conta: Artigos: “ 20.4.5) ------------ 23,00 €São vinte e três eurosRegistado sob o n.º 678

Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de novembro de 2015

CARTÓRIO NOTARIAL A CARGO DA NOTÁRIAANA RITA FERNANDES SÁ – CHAVES

Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório a cargo da Notária Ana Rita Fernandes Sá, sito na Avenida Pedro Álvares Cabral, Edifício Angola, loja dez, em Chaves, no livro de escrituras diversas n.º 12-B, a fls. 58 e seguintes, JOÃO GONÇALVES FERNANDES, natural da freguesia de Santo André, concelho de Montalegre, onde residem na rua da Encruzilhada, casado com Maryline da Silva Antunes em comunhão de adquiridos e por ela devidamente autorizado para a prática deste acto, declara:

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, ambos situados no lugar de Travessa, freguesia de Santo André, concelho de Montalegre:

UM - Prédio rústico, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Deolinda Gonçalves Paulino, nascente com estrada municipal, sul com João Vaz Damião e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2502.

DOIS - Prédio rústico, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Santos Damião, nascente com estrada municipal, sul com João Pires Barros e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2503.

Estes prédios não estão descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.Que não tem qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a sua posse, por

volta do ano de mil novecentos e noventa e três, ano em que os adquiriu, ainda no estado de solteiro, por compra meramente verbal que deles fez, o identificado sob o número um, a António Santos Damião, viúvo, já falecido, residente que foi no lugar de Ribeirão, freguesia de Antas, concelho de Vila Nova de Famalicão e o identificado sob o número dois, a João Vaz Damião, viúvo, já falecido, residente que foi na referida freguesia de Santo André.

Que desconhece os segundos ante possuidores dos prédios, bem como a proveniência dos artigos, devido à antiguidade das transmissões.Que, desde aquela data, por si ou por intermédio de alguém, sempre tem usado e fruído os prédios, cultivando-os, colhendo os seus

frutos, usufruindo dos rendimentos por eles proporcionados, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme.Chaves, 18 de Agosto de 2015.A notária,A colaboradora, por delegação de poderes, nos termos do n.º1 do art. 8do DL 26/2004, de 4 de Fevereiro, devidamente autorizada para este acto, pela notária

£ Ana Maria Domingues Fernandes Tomaz – 282/1£ Sandra Cristina Ribeiro Fernandes – 282/2

Conta/recibo registada sob o n.º Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de Novembro de 2015

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico para efeitos de publicação que por escritura

outorgada em dezanove de Agosto de dois mil e quinze, no Cartório Notarial sito na Praça do Brasil, Edifício Praça do Brasil, Loja 17, cidade de Chaves, a cargo da Notária Maria Cristina dos Reis Santos, exarada a folhas 68, do respectivo Livro 259-A, JACINTA GARCIA BOTELHO, N.I.F. 162 439 920, solteira, maior, natural da freguesia de Vilar de Perdizes, (S. Miguel), concelho de Montalegre, residente na Rua D. António Medeiros, nº114, 5400-580, freguesia de Vilar de Nantes, concelho de Chaves.

DECLARARAM: Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, do prédio urbano, situado no lugar de Outeiro, freguesia de “União das Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide”, concelho de Montalegre, composto de dois pisos, com a superfície coberta de cento e oitenta e seis virgula cinquenta metros quadrados e superfície descoberta com quinhentos e vinte e nove vírgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Manuel André Domingues, do sul com a Rua do Outeiro, do nascente com a Rua do Outeiro e Baldio e do poente com o caminho público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre, inscrito na respectiva matriz predial, em nome da justificante, sob o artigo 922, anteriormente inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo urbano 792, da freguesia de Vilar de Perdizes (S. Miguel), (Extinta), concelho de Montalegre;

Que não tem qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do referido prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e setenta e oito, ano em que o adquiriu por partilha meramente verbal feita com os demais interessados da herança aberta por óbito de João Botelho, casado com Diamantina Garcia, pai da justificante, residente que foi em Vilar de Perdizes (S. Miguel), concelho de Montalegre.

Que, desde aquela data, sempre tem usado e fruído o prédio, ocupando-o com pertences seus, efectuando a sua limpeza, utilizando-o como habitação secundária, fazendo obras de conservação, pagando as contribuições por ele devidas, fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.

Está conforme certidão do respectivo original.Chaves, 19 de Agosto de 2015.A Colaboradora (reg. nº 95/03 de 31/12/2012), Emília

Ribeiro.

Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de Novembro de 2015

14 de Novembro de 2015 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

Domingos Dias

Convidado para participar no Rio de Janeiro do Seminário Cultura e Política, iniciativa do programa Cultura e Pensamento do Ministério da Cultura, o sociólogo português Boaventura de Souza Santos mais uma vez surpreendeu a plateia com ideias avançadas e oportunas a apontar caminhos para uma democracia mais participativa.

“O resgate da democracia, sequestrada pelas forças do mercado, será feito com a retomada das ruas pela

sociedade, único espaço ainda não colonizado.”

No dia 29 de outubro, no Teatro de Arena na Universidade Federal do Rio de Janeiro, o sociólogo Boaventura participou de um encontro com professores e estudantes.

Entre os principais assuntos abordados destacou-se o esgotamento da democracia representativa tradicional, na qual se elegem políticos para representar a população, e a busca pela democracia participativa com atuação direta dos eleitores, seja através de plebiscitos ou por manifestações de rua.

“Muita da cultura é feita no espaço público, é feita na rua. Desde 2011, os jovens, em vários países do mundo, do Ocuppy [Wallstreet, nos Estados Unidos], dos Indignados [da Espanha], do sul da Europa, aos protestos que aconteceram aqui em 2013, os jovens chegaram à conclusão de que rua é o único lugar público que não está colonizado pelos mercados financeiros. E vêm para

a rua porque as instituições não respondem aos seus anseios.”

Para o sociólogo Boaventura a democracia como se apresenta não é real, foi sequestrada, é refém do dinheiro, do mundo capitalista, pouco pode diante da força do capital.

Para o sociólogo é preciso modificar a estrutura dos partidos, hoje dominada por uma cúpula que abre poucos ou nenhuns espaços para a participação social dentro deles. A passagem desta modalidade de democracia para uma democracia mais participativa não se dará através de simplesmente traçar os braços e se trancar em casa. Será preciso ir para a rua. Vivenciar momentos turbulentos em que se vai misturar luta institucional com luta extrainstitucional. Ou seja, lutas nas instituições a serviço da mudança, e lutas fora das instituições para forçar essas transformações, destaque para o papel fundamental das redes sociais como amparo, divulgação das ideias concebidas pelos

círculos de decisão e outros.Era esperado neste seminário

que o sociólogo aprofundasse o conceito de “ poder dronificado”, uma forma de poder que a princípio se mostra invencível, mas que tem entre os seus pontos fracos justamente a resistência popular.

“O poder contemporâneo é um poder dronificado. O drone é uma forma de poder bélico que elimina o heroísmo da guerra, que elimina a possibilidade da derrota, porque quem está a matar no Afeganistão está atrás de um computador no Nebraska, nunca pode ser morto, ferido ou derrotado. Mas também não pode ser herói. Muito do poder hoje quer se afirmar como invencível. O que são os mercados financeiros se não uma forma de poder dronificado? O que são as formas de segurança de nossos dados de vigilância global, se não uma forma de poder dronificado? Mas este poder é frágil. Parece muito forte, mas é frágil. O problema é que

a força está em nós. Somos nós que lhe damos essa força toda, porque não resistimos, porque não sabemos resistir.”

Há uma frase que circula no mundo do crime no Brasil: “Sujou” é com esta frase que o mundo do crime diz: fomos descobertos, já sabem quem somos, onde nos procurar.

O que se vê, o que se sente e o que se ouve através de todo o tipo de mídia, é na verdade esta frase “sujou”, dita com outras palavras, mas é a mesma, agora todo mundo sabe o que acontece nos bastidores da política.

Se há mérito no governo atual, sem dúvida foi deixar à mostra as mazelas, a corrupção que corre nas veias do governo. O Povo perdeu a confiança no governo, neste e nos outros, todos têm lá o seu quinhão de culpa.

Ir para as ruas será uma das soluções, mas primeiro é preciso recuar, como diz o sociólogo Boaventura, é preciso aprender a resistir.

Sociólogo Português no Rio de Janeiro

Joe Ganim tinha sido presidente da Câmara de Bridgeport, durante 12 anos, desde 1991 a 2003. Então, foi acusado e processado em tribunal por corrupação, tendo sido condenado a 9 anos de prisão, mas cumpriu apenas 7 anos pelo motivo de bom comportamento. Foi libertado em 2010 e perdeu a licença de praticar lei como advogado no

Estado de Connecticut.No principio deste ano

decidiu candidatar-se a presidente da Câmara de Bridgeport, novamente, admitindo que tinha cometido erros e dos quais estava arrependido, prometendo fazer melhor no futuro. Em Setembro deste ano, ganhou as eleições primárias do partido democrático, onde participaram meia dúzia de candidatos, sendo os principais o Mayor Bill Finch, que ocupava atualmente o cargo há oito anos, e Mary Foster, vice presidente da Universidade de Bridgeport.

Joseph Ganim venceu e passou a ser o candidato oficial do

partido democrático, agora

com 56 anos de idade. Quando

eleito a primeira vez em 1991,

tinha apenas 32 anos, sendo o presidente mais novo desde sempre.

No passado dia 3 de Novembro, houve elições para escolher o novo presidente da Câmara, entre os candidatos e Joseph Ganim, democrata, recebeu 11,198 votos, Enrique Torres, republicano, com 2,838 votos, e Mary Foster, independente, com 6,029 votos.

Este é um caso inédito na política de Bridgeport, a maior cidade do Estado de Connecticut, com 150,000 habitantes. A maioria dos votantes decidiu perdoar o sr. Joseph Ganim pelos crimes de corrupção

cometidos, porque ele tinha feito bom trabalho anteriormente quando presidiu a esta Câmara.

Com a ajuda do Estado de Connecticut e do Governo Federal,conseguiu equilibrar as finanças da cidade que estavam numa situação precária, à beira da banca rota, admitiu mais 100 policias e o crime diminuíu, limpou a cidade e mandou plantar muitas árvores e flores, foi construído um complexo desportivo (The Ballpark at Harbor Yard) e um teatro (Webster Bank Arena), etc.

Apresentamos parabéns ao novo Mayor Joseph Ganim, com votos de muito sucesso para ele e para a cidade de Bridgeport, para que continue no caminho do progresso.

De Bridgeprt, CT, USA

Joseph Ganim volta a ser Mayor

Ao eleições de terça-feira (dia 3) não foram totalmente favoráveis aos candidatos luso-americanos que concorreram em diversas áreas da costa leste.

As vitórias mais expressivas e relevantes, por várias razões, foram as de Armando Fontoura que consegue o seu nono mandato como Xerife do Condado de Essex, tendo derrotado o seu adversário

republicano António Pires com 39.967 votos contra 10.466 votos, uma margem expressiva. Este resultado define a qualidade de Fontoura, do seu trabalho e do empenho que lhe dedica.

Stephanie Gonçalves, no Board of Education de Elizabeth conseguiu derrotar o veterano Tony Monteiro, tendo conseguido o maior número de votos de eleição, 3.655 votos,

contra 2.219 de Monteiro e 435 de Maria DaRassi, um feito inédito para uma estreante.

Também Eliana Pintor-Marim consolidou a sua posição como deputada estadual ao conseguir 6.512 votos com Grace Spencer, na sua linha, a conseguir 6.797 votos.

Em Fall River, MA., a grande surpresa foi a derrota do Mayor Sam Sutter, um histórico

da política local para o luso-

americano Jasiel Correia II, até

agora vereador, com 51.81%

contra 47.75% dos votos.

Manuel Figueiredo, Mayor

em Union, manteve o cargo

e foi reeleito por mais 3 anos

com 3.116 votos. Em Union,

Figueiredo poderá delegar a sua

posição a outro vereador como é

prática normal.

Dos Estados Unidos

Armando Fontoura conquista 9.º mandato. São 25 anos de Xerifado e mais 24 na Polícia, um facto notável.

14 de Novembro de 201514 BarrosoNoticias de

Cartas dos leitoresLisboa, 4 de Novembro de

2015

Ainda sobre a publicação de livros

Senhor director

Bem que me disse há dias, que vinha aí mais tempestade sobre os livros de autoria do nosso amigo Zé Miranda. Fiquei na expectativa, mas não contava com ventos tão fortes, nem com chuva tão intensa.

No último correio electrónio, que lhe enviei, afirmava que não voltava a escrever sobre comentários com tendência

política. Contudo, senti-me na obrigação de dizer algo, em relação ao artigo de Bento Monteiro, publicado no seu jornal de 20.10.2015, porque cita o meu nome, merecendo uma pequena explicação. Os comentários de Bento Monteiro, normalmente, direccionados ao executivo da CMM, sempre os interpretei, como oposição e só mereceram os meus reparos, por pugnar pela isenção política e religiosa dum jornal, que se destina a leitores dos vários quadrantes políticos. Como também referi, desisti dessa minha pretensão, por me dar conta que, no fim de contas, todos os jornais têm as suas máculas. O

exemplo mais flagrante, passa-se com o jornal mais lido em Portugal, o CM, que é altamente tendencioso. Talvez seja por trocarem o género do sobrenome do seu primeiro director, Vítor Direito. Digo eu….A sua grande procura não é, de certeza, por ter essa tendência, mas sim, pelas suas notícias sensacionalistas, que o povo gosta e que não vêm publicadas noutros jornais. Às vezes, até parecem mentira.

Mas, retomando o assunto da introdução desta carta, Bento Monteiro diz-me que não fez nenhuma “crítica velada” à Câmara, limitando-se, quando

tal se justifica, a manifestar e fundamentar a sua opinião, umas vezes contra outras a favor, relativamente às posições que vão sendo tomadas nos órgãos próprios do município. Confirmo tudo o que diz e tem toda a razão, porque a expressão que usei, não foi no seu sentido intrínseco de oculto,encoberto, dissimulado. Foi no sentido metafórico de suave, moderado e aceitável, face à contundência com que o Dr. Manuel Ramos atacou o Zé Miranda e o seu livro.

Já à resposta que agora dá ao Zé Miranda, me parece um pouco dura, dado que, no seu articulado, deixa implícita, a ideia que o conhece e, como tal, sabe que se trata duma pessoa de boa índole, sendo merecedor que a agressividade posta na sua carta, fosse levada em linha de conta, pela maneira como foi atacado. Tanto Bento Monteiro, como o Dr. Manuel Ramos, insistem que o Zé Miranda, tem todo o direito de escrever os livros que quiser, desde que os pague, do seu bolso. Todos sabemos que os seus livros não têm valor comercial, nem foram idealizados com esse fim. Têm muito valor pessoal, familiar e, quiçá, concelhio. Eu, já li os dois que publicou e gostei. O primeiro, narra a sua biografia, que é igual

à de muitos jovens do seu tempo, nascidos e criados em Barroso, a seguir à segunda grande guerra, com as maiores dificuldades de sobrevivência. Eu, que o diga….

O segundo, fala das agruras da vida, que passou na guerra colonial, tal como muitos milhares de portugueses que, aos vinte anos de idade, foram obrigados a por em causa a sua existência. Infelizmente, muitos deles, não voltaram……A Câmara Municipal, deveria oferecer, para recordação, um livro destes, a cada barrosão, que combateu no ultramar.

Por fim, deixo este pensamento: Se o Zé Miranda, não é nenhum “ricalhaço”, tem reconhecido jeito para escrever e a Câmara tem possibilidades de custear a feitura dos seus livros, por que razão não deve aproveitar? Qualquer pessoa, na sua situação e com estas possibilidades, faria o mesmo. Se daí advém, no entender dos comentadores, má gestão dos dinheiros públicos, devem assacar essa responsabilidade ao executivo da CMM e não ao Zé Miranda, que não passa dum beneficiado, pelas circunstâncias.

Bem-haja e até sempre,

Manuel Ferreira Martins

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Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Predial e

Cartório Notarial de Montalegre

EXTRATOCertifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia 12 de novembro de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial

e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções notariais, exarada a folhas 90 e seguintes do livro 982-A, MARIA FLORA FONSECA DA SILVA MOURA, viúva, natural da freguesia de Vilar de Perdizes, deste concelho, onde reside na Rua dos Carrins, n.º 30, declarou:

Que é dona, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situados na União das Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre:

- Um: - Prédio rústico situado no CAMPO, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de quatro mil setecentos e quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de João Gomes, sul com Agostinho Cruz Parada, nascente com Maria Olinda Jesus Alves Moura e do poente com David Rodrigues Bernardes, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 7986, que corresponde ao artigo 5334 da freguesia de Vilar de Perdizes (Extinta).

- Dois: - Duas terças partes indivisas de um prédio rústico situado em VAL DA GONDA ou VALA DA GONDA, composto de mato, descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre sob o número cento e onze, não incidindo sobre esta fração qualquer inscrição em vigor, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 5857, que corresponde ao artigo 3199, da freguesia de Vilar de Perdizes (S. Miguel), (Extinta).

Que é comproprietária da restante fração deste prédio, Ana da Ascensão Casanova de Morais.Que, relativamente ao prédio da verba um, apesar de pesquisas efetuadas, não foi possível obter o artigo matricial antes da substituição das

matrizes de mil novecentos e noventa e sete e encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e, quanto ao prédio da verba dois, estava inscrito na matriz antes de mil novecentos e noventa e sete sob o artigo 6880.

Que a justificante foi casada em comunhão de adquiridos com João Moura, não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e oitenta, ainda no estado de solteira, ano em que os adquiriu da seguinte forma:

- O da verba número um, por compra meramente verbal a José Casanova de Morais e mulher Maria Parreira Pereira de Morais, residentes que foram em Grândola, já falecidos.

- Uma terça parte indivisa da verba número dois, por compra meramente verbal aos mesmos José Casanova de Morais e mulher Maria Parreira Pereira de Morais; e,

- Uma terça parte indivisa da verba dois, por compra meramente verbal a Maria Fernandes Morais e marido Joaquim Ferreira Anacleto, residentes em Pousados, freguesia de Bugalhos, concelho de Alcanena.

Que desde essa data, sempre tem usado e fruído os indicados prédios, e em composse o da verba número dois, cultivando-os e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Cartório Notarial de Montalegre, 12 de novembro de 2015O 1.º Ajudante,(Ilegível)Conta: Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €São vinte e três eurosRegistado sob o n.º 684

Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de novembro de 2015

Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Predial e

Cartório Notarial de Montalegre

EXTRATOCertifico para efeitos de publicação que, por escritura outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 94 e seguintes do livro 982- A, ANTÓNIO DOS SANTOS FRUTUOSO e mulher JOAQUINA LAGE VALDEGAS FRUTUOSO, casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Sarraquinhos, deste concelho, onde residem no lugar de Cepeda, na Rua Central, n.º 60, DECLARARAM:Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na freguesia de Sarraquinhos, concelho de Montalegre:- Prédio rústico situado na CORTINHA DA PORTA, composto de cultura arvense, com a áreea de seis mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Marques de Carvalho, sul com Domingos Martinho Caldas, nascente e poente com Maria Margarida Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4585.Que o prédio encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e estava inscrito sob o artigo 1503, antes da substituição das matrizes de mil novecentos e noventa e sete.Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e noventa e dois, ano em que o adquiriram por doação meramente verbal de seus pais e sogros Joaquim Gonçalves Frutuoso e Ana Gonçalves dos Santos, residentes que foram no indicado lugar de Cepeda.Que, desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, cultivando-o e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.Está conforme.Cartório Notarial de Montalegre, 13-11-2015O 1.º Ajudante, (Ilegível)Conta: Artigos: “ 20.4.5) ------------ 23,00 €Sa~vinte e três eurosRegistado sob o n.º 688

Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de novembro de 2015

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHONOTÁRIA SUSANA SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia doze de novembro dois mil e quinze, lavrada a folhas sessenta e três do livro setenta e cinco-A, deste Cartório, que:

FRANCISCO RAMOS FERNANDES e mulher MARIA ADELAIDE BORRALHEIRO MARTINS DA COSTA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de Salto, concelho de Montalegre, onde residem na Rua Central, nº 18, lugar de Tabuadela, contribuintes 185349234 e 193630796,

São donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem do seguinte imóvel:Prédio Rústico, denominado “Corga da Bouça” composto de pastagem, sito no

Lugar de seu nome, freguesia de Salto, concelho de Montalegre, com a área de treze mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com baldio, inscrito na atual matriz sob o artigo 1905 e omisso na anterior, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que este prédio adveio à sua posse, por doação meramente verbal de sua sogra e mãe Leonor Pereira Borralheiro, viúva, residente que foi no lugar de Tabuadela, na mencionada freguesia de Salto, em data que não pode precisar do ano de 1990, sem contudo ser reduzida a escritura pública.

Que, desde essa data, têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, roçando os seus matos, cortando as lenhas de árvores, no que concerne ao monte e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.

Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Declarações estas confirmadas por três testemunhas.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vieira do Minho, doze de novembro de 2015.A Notária,Fatura/registo nº 1811/002/2015

Notícias de Barroso, n.º 482, de 14 de Novembro de 2015

14 de Novembro de 2015 15BarrosoNoticias de

BarrosoNoticias de

Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.comPropriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]

Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura

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Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt

Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo

Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira

Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €

Tiragem: 2.000 exemplares por edição

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

FUTSAL

Final da Supertaça da Associação de F de Vila RealDia 28.10.2015

Vilar de Perdizes 2 Amigos A Beira Douro 4

Amigos A Beira Douro vencem a 1ª Supertaça distrital. Vilar de Perdizes caiu de pé.

Equipa do Vilar: Luís; PTT, Sérgio, Bruno, Miguel Freitas e João Miguel, Carlos Costa, Jorge Fidalgo, Ricardo, Rui e João Carlos.

Treinador: Armando Pinto

Os actuais campeões distritais de Futsal da A.F. Vila Real, Amigos A Beira Douro venceram a Supertaça distrital de Futsal. A equipa da Régua que, recorde-se, está agora na 2ª divisão nacional do Futsal Português, esteve melhor no aspecto físico, e acabou por se superiorizar. Depois de três erros defensivos, o conjunto da Régua chegou facilmente ao 3-0.

Vitória justa dos Amigos A Beira Douro, com erros de arbitragem que prejudicaram o Vilar de Perdizes. Fidalgo foi derrubado e o guarda-redes Luís, do Amigos A Beira Douro, deveria ter visto a cartão vermelho. Luís e PTT foram os melhores do Vilar enquanto Manuel e Mika foram os melhores da equipa da Régua.

FUTEBOL

Taça Distrital da Associação de Vila Real

1.ª eliminatória, no Estádio Dr Diogo Vaz Pereira, Dia 1.10.2015

Montalegre 5 Abambres 1

Montalegre – Vieira; Marcos, Asprilla, Zé Luís e Leonel Fernandes; Chico (Gabi 71), Vargas (Michel 61) e Zé Victor; Zack, Badará e Renteria (Tiago

Santos 77). Treinador: Zé Manuel Viage

Golos: Renteria, Zé Victor, Badará, Marcos e Zack.

Depois dos 0-4 para o campeonato, os barrosões bateram o Abambres por 5-1, mas o Abambres ainda assustou porque entrou melhor no jogo e Tiago Pinto aproveiou alguma insegurança do Montalegre para fazer um grande golo num remate forte e colocado.

A partir do minuto 25, o Montalegre acertou as marcações e com variações no ataque começa a criar maiores dificuldades à equipa Vilarealense. Badará assiste Renteria para o empate, depois Zé Victor, de livre directo, faz o 2-1 e na sequência de uma grande jogada colectiva Badará faz o 3-1. Ou seja, em quatro minutos o Montalegre marca três golos! A equipa do Abambres acusa os golos e Marcos, em grande jogada individual, faz o 4-1, ainda antes do intervalo.

O jogo ficou resolvido ao intervalo e a etapa complementar foi jogada a um ritmo mais baixo, com os barrosões a gerir o jogo… Já com Michel em campo o Montalegre faz o definitivo 5-1. O sueco faz uma assistência perfeita para Zack que só teve que encostar…

Jogo no Campo Padre Manuel José Jorge, em Salto, Dia 31-10-2015

Salto 1 Santa Marta 3

O Salto jogou com: Domingos; Renato, Novais, João Pedro e Leandro; Jaime, Vieira e Tiago; Andry, PP e Rafael (Cândido 45). Treinador: Jorge Carvalho

Golo: Andry

Os barrosões estiveram mal na primeira parte, a defender mal e a sair pior para o ataque. O Santa

Marta, com alguns jogadores experientes, aproveitou e logo aos 7 minutos inaugurou o marcador por Armando depois de uma saída em falso do guarda-redes Domingos. Pouco depois da meia hora os Penaguiotas aumentam por Ricardo Borges ao aproveitar um erro da defensiva da equipa da casa. Aos 37m, ficou por assinalar uma grande penalidade sobre Jaime, travado dentro da área de rigor. E, de seguida, por alegadas palavras dirigidas ao àrbitro, o refrido Jaime é expulso com vermelho directo. O Santa Marta faz o 0-3, no melhor golo da tarde, por Gabi, num disparo forte e colocado.

Na etapa complementar, melhorou e muito o desempenho do Salto na partida. Tiago e Cândido levavam a equipa para a frente, o Santa Marta levanta o pé do acelerador e os barrosões marcam por AndrY depois de excelente cruzamento do talentoso Tiago.

Campeonato Distrital da AF Vila Real

7.ª Jornada, Jogo no Campo Padre Manuel José Jorge, em Salto, Dia 08-11-2015

O derdy mostrou a superioridade do Leader

Salto 0 Montalegre 3

Salto: Domingos; Renato, Novais (Cândido 45), Danilo e Leandro; Gigante, Vieira (Rafael 80) e Tiago; Andry, PP e Zé António (Leonardo 74). Treinador: Jorge Carvalho

Montalegre: Ricardo Anjos; Marcos, Asprilla, Zé Luís e leonel Fernandes; Chico, Zé Victor e Renteria (Gabi 65); Vargas (Clayton 71), Michel e Zack (Tiago 70). Treinador: Zé Manuel Viage

Golos: Vargas – 2 e Novais (na própria baliza)

O Salto bateu-se bem com o Montalegre mas continua com graves problemas defensivos e assim é difícil pontuar. Bem cedo, os de Montalegre aproveitaram um erro da defesa Saltense e marcaram por Vargas. Quatro minutos depois boa iniciativa individual de Marcos que cruza e Novais marca na baliza errada. As equipas foram para o intervalo com 0-2.

A etapa complementar não teve ritmo e foi quase sempre mal jogada. O encontro acabou praticamente com um livre directo e forte de Vargas que faz o 0-3.

Boa arbitragem e vitória justa do Montalegre.

O Vilar de Perdizes ganhou ao Ribeira de Pena por 3-1 e segura o 2.º lugar da tabela em perseguição ao Montalegre.

O Salto ocupa o penúltimo lugar com apenas um ponto. Na próxima jornada desloca-se à vila termal para defrontar o Vidago e o Vilar de Perdizes joga em Murça.

Resultados:

GDC Salto 0-3 MontalegreGD Cerva 4-2 VidagoAbambres 1-3 RéguaSanta Marta5-4 Vila PoucaAtei 2-0 FC FontelasGD Valpaços2-2 Mesão FrioVPerdizes 3-1 Ribeira Pena

MOTORES

Mundial de Trail Running 2016

Com um orçamento próximo dos 300 mil euros, foi explicado nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Braga, o VI Mundial de Trail Running 2016, evento que irá passar pelo concelho de Montalegre.

A prova vai ser disputada no Parque Nacional Peneda-Gerês, a 29 de outubro, numa organização do ultramaratonista

Carlos Sá. Em representação do município de Montalegre, esteve o vice-presidente David Teixeira, acompanhado pelo representante do Ecomuseu de Barroso, Otelo Rodrigues.

A organização do VI Campeonato do Mundo de “trail running”, quer fazer do evento o mais bem-sucedido e participado da história. Isto foi vincado na conferência de imprensa, realizada nos Paços do Concelho da Câmara de Braga, que explicou a um número considerável de jornalistas os trunfos deste cartaz desportivo. A convicção saiu da boca de José Carlos Santos, vice-presidente da ITRA (Internacional Trail Running Association), posição corroborada por Carlos Sá, o ultramaratonista português responsável pela organização do evento, a par com os municípios de Braga, Arcos de Valdevez, Terras de Bouro, Ponte da Barca e Montalegre.

Com efeito, se antes só era permitida a participação de oito elementos por seleção, quatro masculinos e quatro femininos, agora alargou-se para 18, nove de cada sexo, o que poderá significar uma participação recorde de atletas se cada seleção – são esperadas entre 40 a 50 – usar o limite máximo, explicou Carlos Sá. Nesse caso, o PNPG irá receber mais do dobro de participantes em relação ao último Campeonato do Mundo realizado este ano em França, que contou com cerca de 300 atletas. Além desta corrida, a organização vai desenhar um percurso mais curto para atletas amadores, que ainda não está definido, «mas não será difícil reunir um milhar» de corredores, avançou Carlos Sá. O atleta detalhou ainda que as condições logísticas oferecidas, aliadas à beleza natural do PNPG, foram decisivas para a candidatura portuguesa ganhar a corrida à organização do Campeonato do Mundo.

DESPORTO

SEXTA FEIRA 13 em grande