bananicultura no planalto paulista - iac.sp.gov.br · as exigências de clima e solo da bananeira...

15
1 BANANICULTURA NO PLANALTO PAULISTA Luiz Antonio Junqueira Teixeira [email protected] Pesquisador Científico Centro de Solos e Recursos Ambientais/IAC Introdução O Estado de São Paulo é o maior produtor nacional de bananas, colhendo cerca de 1,2 milhão de toneladas de frutos/ano em 60 mil hectares (IEA, 2008). Apesar de concentrada no Vale do Ribeira, destaca-se a expansão da bananicultura para o Planalto Paulista, onde áreas com cultivos tradicionais (café, pastagem etc.) têm na fruticultura alternativa de alta rentabilidade e que traz importantes benefícios sociais, como geração de empregos e manutenção de pequenos agricultores na zona rural. Neste texto serão apresentados aspectos gerais da bananicultura no Planalto Paulista, vantagens e desvantagens do cultivo nesta região e algumas idéias sobre planejamento que consideramos importantes para o sucesso da atividade. Como bananicultura no Planalto Paulista entenda-se todas as áreas cultivadas com bananeira no Estado de São Paulo fora das regiões tradicionais (Vale do Ribeira e Litoral concentradas na Planície Costeira, Figura 1), independentemente de definição geográfica mais precisa. Figura 1. Regiões do Estado de São Paulo (São Paulo, 2008).

Upload: dinhtu

Post on 07-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

BANANICULTURA NO PLANALTO PAULISTA

Luiz Antonio Junqueira Teixeira [email protected] Pesquisador Científico

Centro de Solos e Recursos Ambientais/IAC

Introdução

O Estado de São Paulo é o maior produtor nacional de bananas, colhendo cerca de 1,2 milhão de toneladas de frutos/ano em 60 mil hectares (IEA, 2008). Apesar de concentrada no Vale do Ribeira, destaca-se a expansão da bananicultura para o Planalto Paulista, onde áreas com cultivos tradicionais (café, pastagem etc.) têm na fruticultura alternativa de alta rentabilidade e que traz importantes benefícios sociais, como geração de empregos e manutenção de pequenos agricultores na zona rural. Neste texto serão apresentados aspectos gerais da bananicultura no Planalto Paulista, vantagens e desvantagens do cultivo nesta região e algumas idéias sobre planejamento que consideramos importantes para o sucesso da atividade. Como bananicultura no Planalto Paulista entenda-se todas as áreas cultivadas com bananeira no Estado de São Paulo fora das regiões tradicionais (Vale do Ribeira e Litoral concentradas na Planície Costeira, Figura 1), independentemente de definição geográfica mais precisa.

Figura 1. Regiões do Estado de São Paulo (São Paulo, 2008).

2

Vantagens e desvantagens do cultivo de bananeira no Planalto Paulista

O cultivo de bananeira no Estado de São Paulo fora das regiões tradicionais apresenta algumas peculiaridades que podem ser traduzidas em “oportunidades” ou ”ameaças” à atividade. Na

Tabela 1, são sumarizadas algumas vantagens e desvantagens de se investir em bananicultura no Planalto. Alguns destes pontos são citados em função do que já existe no Planalto, como a referência a algumas doenças da citricultura ou a comparação com outras frutíferas (uva de Jales, por exemplo), quanto à exigência de mão-de-obra. Entre os pontos positivos, tem-se a boa distribuição da demanda de mão de obra durante o ano, pois se bem planejada, a produção pode não apresentar picos significativos de trabalho. A bananicultura, diferentemente de cultivos com colheita concentrada num curto espaço de tempo, permite escalonar o uso de recursos normalmente escassos, como mão-de-obra, máquinas e equipamentos. Esta característica também se reflete na entrada de receita na propriedade, pois a venda de frutos durante o ano inteiro permite manter um fluxo de caixa mais estável. É senso comum que o cultivo de bananeira não apresenta grandes dificuldades técnicas. Provavelmente, isto advém do caráter semi-extrativista que a cultura apresenta em algumas áreas de produção tradicional ou, ainda, pela freqüência com que encontramos bananeiras nos fundos de quintal. Ainda nesta linha de ser um cultivo que a princípio parece simples, o fato das pragas e doenças que afetam a bananeira serem bem conhecidas e haver meios eficientes para seu controle, também ajuda a fixar esta imagem. A necessidade de mão de obra, quando comparada a de outras frutíferas cultivadas no Planalto, como uva ou frutas de caroço, é relativamente baixa.

Tabela 1. Oportunidades e ameaças para a bananicultura no Planalto Paulista.

3

Como outra vantagem do cultivo de bananeiras no Planalto, tem-se a proximidade de mercados consumidores importantes, como cidades de porte médio povoadas por consumidores com bom poder de compra. É possível ofertar frutos com preço mais baixo devido aos menores custos com frete em relação à produção do Vale do Ribeira. A bananicultura no Planalto tem grande potencial de crescimento associando-se à agroindústria. Normalmente, os produtores pensam mais no mercado de frutos para consumo in natura. Entretanto, os destinos alternativos para a produção viabilizam, entre outras coisas, a seleção frutos de melhor qualidade, obtendo-se melhor remuneração e o aproveitamento do descarte para industrialização. Como dificuldade para expansão da bananicultura, destaca-se a precariedade dos canais de comercialização em áreas não tradicionais. Por vezes, os intermediários se valem desta situação e embolsam boa parte da margem que deveria ser repassada aos produtores. Associativismo, contratos de venda de médio e longo prazo, integração com agroindústria podem ser alternativas para contornar este problema. O emprego de material de propagação de baixa qualidade genética e/ou fitossanitária é uma grande ameaça à produção no Planalto. Áreas livres de nematóides por nunca terem sido cultivadas com bananeira são desperdiçadas com a introdução de mudas contaminadas. Plantios com investimentos elevados em irrigação, infra-estrutura, correção e adubação do solo muitas vezes são prejudicados pelo uso de mudas de baixo potencial produtivo. A solução deste problema passa pelo emprego de mudas micropropagadas in vitro em laboratórios que garantam sua qualidade sanitária e genética. Na esteira da otimização dos investimentos, tem-se o controle adequado de pragas, doenças e plantas competidoras. Há várias experiências de áreas novas no Planalto que se caracterizam pela grande extensão e não pela qualidade. Dado que há custos fixos que independem do nível de produção, como pulverizações, irrigação, custo da terra entre outros, o pior negócio é plantar muito e colher pouco por área. É preferível implantar áreas menores que possam ser mais bem manejadas e intensificar a produtividade. Na Erro! Fonte de referência não encontrada., observa-se uma situação bem comum em empreendimentos nos quais a “capacidade gerencial” não correspondeu à pretensão do produtor. Com investimentos relativamente altos (irrigação e casa-de-embalagem), implantou-se uma área maior (mais de 150 ha!) do que era possível de ser bem cuidada.

4

Figura 2. Bananal no Planalto implantado com irrigação, mas carecendo de cuidados básicos com nutrição das plantas e controle de plantas competidoras.

Além do que salta aos olhos (mato, plantas mal nutridas etc.), a incidência de broca-do-rizoma ou moleque (Cosmopolites sordidus) é outro indicador de manejo descuidado em alguns bananais do Planalto. O monitoramento e controle ( Figura 3) desta praga são imprescindíveis para que haja resposta a outros investimentos, como adubação e irrigação. O custo de produção pode ser um limitante da bananicultura no Planalto. A implantação de um bananal nesta Região, atendendo aos preceitos agronômicos, implica necessariamente investimentos em irrigação. Entrar neste negócio pensando em produtividade medíocres como as médias do Estado (aproximadamente 20 t/ha) é jogar dinheiro fora. Os preços pagos aos produtores são ditados, entre outras coisas, pela oferta de frutos do Vale do Ribeira, os quais normalmente têm custo de produção mais baixo dos que os observados no Planalto. Assim, a viabilidade da atividade depende de planejamento cuidadoso, aplicação intensiva de capital e tecnologia, análise constante do processo produtivo e agilidade na correção de problemas.

5

Figura 3. Monitoramento e controle de broca-do-rizoma com o emprego de isca tipo telha.

Antes do plantio - Planejamento

O planejamento é uma das etapas da implantação de um bananal em que há maior retorno para os investimentos. O sucesso do empreendimento depende do conhecimento e manejo adequados de três aspectos da atividade: planta, recursos disponíveis e mercado ( Figura 4). Como num tripé, se faltar um dos apoios, a atividade não se sustenta. Assim, Se algum destes fatores for ignorado ou mal avaliado durante o planejamento, os resultados do empreendimento certamente serão comprometidos.

Figura 4. Tripé que representa o planejamento da atividade bananeira.

Planta

Recursoss

osPlanta

Mercado

6

A planta

As exigências de clima e solo da bananeira refletem, em parte, sua origem botânica. As bananeiras são plantas tipicamente tropicais, em geral não toleram baixas temperaturas nem falta de água. O frio é fator limitante à bananicultura em parte da região Sudeste e no Sul do País, onde as baixas temperaturas nos meses de inverno afetam o ciclo produtivo e a qualidade dos frutos. Na Tabela 2 são apresentados os principais efeitos da temperatura do ar nas bananeiras. No Planalto Paulista, provavelmente, as maiores limitações ao cultivo são as baixas temperaturas no Sul do Estado e em regiões mais altas. Resta ao produtor escolher cultivares que melhor se adaptem à Região, bem como identificar condições de clima específicas como insolação e incidência de ventos que possam interferir no comportamento das plantas. Quanto à nutrição, vale a regra de que as cultivares mais produtivas são as mais exigentes, requerendo maiores teores de nutrientes disponíveis e água no solo para expressarem o seu potencial genético. Na natureza, como na economia, não há almoço grátis. Como exemplo desta relação, tem-se a ‘Nanicão’, com teto de produtividade elevado e a ‘Prata’, conhecida por sua maior rusticidade. Nas regiões Sul e Sudeste, a ‘Prata’ é comumente cultivada em condições de solo piores (encostas) do que a ‘Nanicão’ (várzeas). Na Tabela 3, são associadas a algumas cultivares certas exigências edafoclimáticas (Teixeira, 2001). Os recursos disponíveis

Os principais recursos que devem ser considerados no planejamento de um bananal são capital, terra, clima, infra-estrutura, mão-de-obra e conhecimento. Em relação ao capital, não custa lembrar que a implantação e condução de um bananal no Planalto podem ter seu custo aumentado em função da necessidade de irrigação. Tabela 2. Efeito da temperatura do ar (média e picos) em bananeiras.

7

m=temperatura média; p=pico. Adaptado de Robinson (1996).

A área disponível para o cultivo, bem como a qualidade do solo, rege boa parte das decisões do planejamento. O plantio de banana ‘Maçã’ requer áreas nunca cultivadas com bananeiras, o que pode tornar o arrendamento uma opção preferencial. A escolha de cultivares altamente produtivas implica exigências de fertilidade maiores. Drenagem, estrutura e granulometria (textura) do solo condicionam a aeração, desenvolvimento radicular e parte da dinâmica dos nutrientes. Assim, é necessário levantar características físicas, químicas e biológicas e cotejá-las com as exigências das plantas. Ainda em relação à área, a proximidade de reservas de água em quantidade e com qualidade para irrigação deve ser considerada na decisão de implantar um bananal no Planalto. A área disponível para o cultivo, bem como a qualidade do solo, rege boa parte das decisões do planejamento. O plantio de banana ‘Maçã’ requer áreas nunca cultivadas com bananeiras, o que pode tornar o arrendamento uma opção preferencial. A escolha de cultivares altamente produtivas implica exigências de fertilidade maiores. Drenagem, estrutura e granulometria (textura) do solo condicionam a aeração, desenvolvimento radicular e parte da dinâmica dos nutrientes. Assim, é necessário levantar características físicas, químicas e biológicas e cotejá-las com as exigências das plantas. Ainda em relação à área, a proximidade de reservas de água em quantidade e com qualidade para irrigação deve ser considerada na decisão de implantar um bananal no Planalto.

8

Tabela 3. Características diferenciais de algumas cultivares em relação às exigências de solo e clima (Teixeira, 2001).

O clima do local onde será implantado o bananal, principalmente temperatura e umidade, pode limitar ou implicar aumento de gastos com a produção, devendo, portanto ser bem avaliado na etapa de planejamento. Neste ponto, quando se fala de Planalto Paulista corre-se o risco de incorrer em algumas generalizações que em nada facilitam o planejamento da atividade bananeira. Por exemplo: o que limita o cultivo de banana no Planalto? Seca ou frio? Esta resposta depende de qual parte do Planalto estamos nos referindo e só será terá utilidade se for dada com base nos dados de clima e nas exigências do material a ser cultivado. Na região de Bebedouro, a limitação maior será a falta de água nos meses de inverno ( Figura 5), enquanto em Assis (

Figura 6), os problemas maiores serão decorrentes do frio. Assim, numa primeira avaliação, não daria para pensar em implantar um bananal em Bebedouro sem irrigação e, provavelmente, o produtor de Assis deve estar preparado para enfrentar as conseqüências do frio, como alongamento de ciclo e perda de qualidade dos frutos. A correta implantação de um bananal que irá produzir de forma eficiente exige infra-

9

estrutura de acessos, carreadores, irrigação, quebra-vento, casa-de-embalagem, entre outros itens. Entre o ideal e o possível, há adaptações viáveis. Entretanto, é durante o planejamento que se deve avaliar o custo-benefício de cada item. A fruticultura requer mão-de-obra relativamente qualificada. Algumas atividades de manejo do bananal, como monitoramento e controle de pragas e doenças, colheita e preparo dos frutos para o mercado envolvem operações de custo elevado ou que têm grande efeito sobre a viabilidade econômica do negócio. Assim, sem alguns trabalhadores fixos, treinados, confiáveis e remunerados adequadamente, a chance de todo o investimento na produção não ter o retorno esperado é grande.

10

Figura 5. Comparação entre as temperaturas médias (acima) e disponibilidade hídrica (abaixo) da região de Bebedouro, SP, e as exigências da bananeira.

Figura 6. Comparação entre as temperaturas médias (acima) e disponibilidade hídrica (abaixo) da região de Assis, SP, e as exigências da bananeira.

11

Por fim, entre os recursos que devem ser considerados no planejamento, tem-se o conhecimento. Saber fazer, ter capacidade gerencial, dispor de um estoque de conhecimento que permita planejar, executar, avaliar e corrigir problemas é imprescindível. Ingressar numa atividade somente porque “dá dinheiro”, acreditando que é possível aprender fazendo, sem contar com um razoável estoque de conhecimento é o primeiro passo do fracasso. Não é necessário que o produtor seja um especialista, há como suprir a falta de conhecimento por meio de consultoria ou assistência técnica. Um bom exemplo são os programas do SEBRAE. Por meio deles, agricultores são capacitados e têm acesso a consultores com custo razoável. O mercado O terceiro apoio do tripé do planejamento (Figura 4) é o mercado. Conhecer seus agentes, demandas e entender seu funcionamento é tão importante como saber produzir. O mercado local, as grandes redes (supermercados) e os mercados regionais (CEASAs), além dos intermediários e agroindústria, são os destinos da banana produzida no Planalto. Disputar mercados locais no Planalto pode ser vantajoso. Há cidades de porte médio, com bom poder aquisitivo, que podem ser atendidas com frete mais barato e com mais agilidade do que oferecem os produtores tradicionais do Vale do Ribeira. Na avaliação deste mercado, deve ser determinado os tipos de frutos de maior demanda (‘Prata’, ‘Nanica’, ‘Maçã’, banana de fritar...?), as quantidades, os preços ao longo do ano, o poder aquisitivo dos compradores e possíveis nichos para produtos de maior valor, como “orgânicos”. Atualmente, boa parte das frutas é comercializada diretamente com as grandes redes de supermercados. Normalmente são vendas mediante contratos que nem sempre garantem os preços mais altos, mas que trazem alguma segurança de escoar a produção. Do produtor, exige-se o fornecimento de frutos com padrão de qualidade e na quantidade acertada previamente. Em menor volume, mas com algumas características em comum, tem-se o mercado institucional formado por prefeituras (merenda escolar) e grandes consumidores, como indústrias de alimentos. Em relação aos mercados regionais (CEASAs, CEAGESP), os produtores devem atentar para as variações sazonais de preços, tipos de fruto com maior demanda e volumes comercializados. Em função da análise de séries históricas é possível planejar a produção variando épocas de colheita ou cultivares a fim de alcançar os melhores preços. Como exemplos, têm-se as séries apresentadas na Figura 7 , Figura 8 e na Figura 9, observa-se que a variação sazonal de preços vem diminuindo nos últimos anos em decorrência do maior emprego de tecnologia e incremento na comercialização de frutos de diversas regiões produtoras. Assim, uma possível vantagem competitiva do Planalto, como atender o mercado em épocas de demanda não atendida e preço elevado, vem desaparecendo.

12

Figura 7. Preços médios de banana no varejo da cidade de São Paulo de 1994 a 1998 em função de cultivares e da época do ano (Inst. de Economia Agrícola).

Figura 8. Preços médios recebidos pelos produtores de banana ‘Nanica’ em 2004 em função da região produtora e da época do ano (CPEA, 2008).

13

Figura 9. Variação sazonal dos preços recebidos pelos produtores de banana no Estado de São Paulo (adaptado de Gonçalves et al., 2008)

Por fim, ainda que o ambiente seja desfavorável ao cultivo de bananeiras ou com mercado distante é possível superar quase todas as limitações mediante o emprego de muito capital e de tecnologia. Há exemplos que parecem contrariar o adágio popular de que “dinheiro não traz felicidade”, como os bananais nas Ilhas Canárias (Figura 10) e em Israel (Figura 11). Problemas relacionados com a qualidade do solo, falta de água, ventos, frio parecem não impedir o cultivo de bananeira, entretanto tudo tem seu preço!

14

Figura 10. Bananais nas Ilhas Canárias (Espanha). Cultivo protegido (acima) e plantio em patamares (abaixo).

Figura 11. Bananal em Israel, superando limitações pelo frio e disponibilidade de água.

15

Bibliografia

CEPEA. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ESALQ/USP. <http://www.gestaodoagronegocio.com.br/agrinvest/Downloads/Banana%20mercado%20nacional%20e%20internacional.pdf>. Consultado em: 10 set. 2008.

GONÇALVES, J.S.; FEITOSA, F.P.; FERREIRA, C.R.R.P.T.; MORAES,W.S. Evolução dos padrões sazonais dos preços recebidos pelos bananicultores paulistas, período 1973-2007. Informações Econômicas, v.38, n.7, 2008. Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br>. Consultado em: 10 set. 2008.

IEA. Instituto de Economia Agríciola. Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br>. Consultado em: 10 set. 2008.

ROBINSON, J.C. Bananas and plantains. Wallingford: CAB International, 1996. 256p.

SÃO PAULO. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo. <http://www.bv.sp.gov.br>. Consultado em: 10 set. 2008.

TEIXEIRA, L.A.J. Cultivares de bananeira. In: RUGGIERO, C. (Org.). Bananicultura. Jaboticabal: FUNEP, 2001, p. 150-170.