balanço social / informe anual 2007

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Mercado Segurador Brasileiro 2007 Informe Anual Balanço Social Caderno de Projeções

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Balanço Social / Informe Anual 2007

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Page 1: Balanço Social / Informe Anual 2007

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2007Informe Anual

Balanço SocialCaderno de Projeções

Page 2: Balanço Social / Informe Anual 2007
Page 3: Balanço Social / Informe Anual 2007

Novo modelo de representação institucional

A expressão econômica do mercado segurador brasileiro na América Latina e no mundoO mercado segurador no mundo em 2007O mercado segurador na América Latina em 2007O mercado segurador no Brasil em 2007Operação do mercado por segmentos e gruposClassificação por ramos

Sistema nacional de seguros privados

A Fenaseg e a representação institucional do mercadoFenaseg

FenSeg: O segmento de seguros gerais em 2007As boas expectativas dos seguros gerais

FenaSaúde: O segmento de saúde suplementar em 2007A busca da competição eficiente

FenaPrevi: O segmento de previdência privada e vida em 2007A proteção mais ampla do seguro

FenaCap: O segmento de capitalização em 2007Inovação e transparência

Atividades dos sindicatos regionais em 2007

Balanço Social 2007Compromisso com a melhoria da gestão social e ambientalTurismoQualidade de vidaDiversidade culturalIntegração socialInfância e juventudePortadores de deficiênciaConscientização socialMeio ambiente

O retorno à sociedade

Mercado de seguros – projetos sociais

Caderno de Projeções

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Índice

Page 4: Balanço Social / Informe Anual 2007

“Se me fosse possível, escreveria a palavra seguro no umbral

de cada porta, na fronte de cada homem, tão convencido

estou de que o seguro pode, mediante um desembolso

módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis.”

Winston Churchill

Page 5: Balanço Social / Informe Anual 2007

O mercado segurador brasi-leiro, que compreende as empresas dos segmen-tos de seguros gerais,

previdência complementar aberta, capitalização e saúde suplementar, foi marcado em 2007 por três importantes acontecimentos. Em janeiro, consoli-dou-se a abertura da atividade de resseguro à mais franca participação da experiência e dos capitais estrangeiros nesse importante segmento de negó-cios. Em fevereiro, entrou em vigor o novo modelo de representação institucional do mercado, pelo qual é prevista, além do surgimento de novas ins-tituições federadas, a reformulação de sindicatos regionais de seguradoras. Em setembro, no Rio de Janeiro, realizou-se a 4ª Conferência Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização (Conseguro), em que foi apresentada, à reflexão do próprio mercado e do governo, a atualidade de temas como os novos cenários da economia brasileira e os tempos de transformação.

A abertura do resseguro ganhou novo marco regulatório, com a edição da Lei Complementar nº 126, de 16 de janeiro de 2007, pela qual o mercado brasileiro deu novo passo para uma tra-jetória de modernidade. A atividade, iniciada no país há mais de seis décadas, quando foi criado o IRB, em plena era de nacionalismo estatizante,

passa a ter nova regulamentação, fundamentada nos princípios da livre iniciativa e concorrência in-seridos na Constituição Federal, o que coloca o Brasil em sintonia com o que já é praticado nos principais mercados do mundo.

A Lei Complementar nº 126 criou três tipos de resseguradores: local, admitido e eventual. Ao Local é exigido que se instale efetivamente no país, sujeitando-se à exigência de capital e de-mais regras aplicáveis às seguradoras. Nessa condição, passa a ter preferência de 60% em todas as operações de resseguros realizadas no mercado brasileiro nos três primeiros anos de vigência da Lei, e de 40% no período subse-qüente, e passa a ter exclusividade para operar nos ramos de seguro de vida por sobrevivência e de previdência. O ressegurador Admitido é o estrangeiro que instala escritório de representa-ção, com requisito de capacidade financeira e rating, procurador e recursos aportados no país. O ressegurador Eventual, estrangeiro, deve apresentar o requisito de capacidade financeira e rating, e procurador.

Aberto o mercado, preserva-se o IRB-Brasil Re na essencialidade e na relevância de sua parti-cipação no mercado, mantida sua eficiência na operação do resseguro, do cosseguro e da re-trocessão, em condições de igualdade com a

Novo modelo de representação institucional

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Page 6: Balanço Social / Informe Anual 2007

concorrência. O IRB também é desonerado, em definitivo, da sobrecarga institucional de uma re-gulação que vinha exercendo desde sua criação, em 1939, e que já havia sido transferida, em 1999, à alçada de órgão regulador e fiscalizador da Su-perintendência de Seguros Privados (Susep).

A reabertura do resseguro chancelou, com o la-cre das melhores expectativas das operadoras, uma história de modernização a que veio somar-se a contrapartida de mudanças nas estruturas de representação do mercado, que entraram em vigor no dia 7 de fevereiro de 2007.

O desenho do novo modelo institucional resul-tou de dois anos de estudos, de consulta ampla ao mercado e de trabalhos preparatórios, que contaram com a participação de consultorias especializadas. Em janeiro de 2005, a direto-ria da Fenaseg submeteu a idéia do projeto de novo modelo de representação institucional do mercado às empresas e as convidou para que apresentassem sugestões. Em abril – a partir de 176 entrevistas realizadas com dirigentes de instituições do mercado – a idéia começou a ga-nhar forma e nitidez, quando a Booz Allen Ha-milton, empresa de consultoria selecionada para realizar o trabalho, apresentou alternativas para o modelo de organização a ser criada. Em maio, foi decidido, pela diretoria da Fenaseg, que o projeto deveria contemplar um modelo unifica-do para a interlocução política (Confederação) e um modelo de representação institucional legal, com representatividade sindical e associativa, estruturado em federações. Em julho de 2005, minuta do projeto foi levada à Confederação do Sistema Financeiro (Consif).

Ao longo de 2006 completou-se o desenho do novo modelo, que passou a prever o surgimen-to de uma Confederação Nacional de Seguros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suple-mentar e Capitalização (CNSeg), à qual seriam vinculadas quatro federações sindicais e quatro federações associativas. As federações sindicais seriam as seguintes: Federação Brasileira de Se-guros Gerais (Febraseg), Federação Brasileira de Previdência Aberta e Vida (Febraprevi), Federação Brasileira de Saúde Suplementar (Febrasaúde) e Federação Brasileira de Capitalização (Febracap). As quatro federações associativas seriam as se-guintes: Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e Federação Nacional de Capitalização (FenaCap).

Alinhadas simetricamente em modo de “espelho”, essas federações preservariam as características institucionais que as distinguiriam, sobretudo em relação aos processos eleitorais de composição de suas diretorias. Assim, federações sindicais te-riam diretores eleitos pelos sindicatos, enquanto as diretorias das federações associativas seriam eleitas pelas seguradoras associadas.

Também era previsto no modelo proposto e aprovado que os oito sindicatos regionais de seguradoras (Bahia, Minas Gerais, Paraná, Per-nambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo) teriam redefinidas suas bases territoriais, para que fosse possí-vel mais ampla cobertura geográfica em suas atuações. Outra ampliação de base de atuação institucional, decorrente da adoção do novo modelo, veio a ser registrada pelo início de fun-cionamento da FenaSaúde, que imediatamente passou a representar interesses de 16 segura-doras e grandes operadoras de planos de saú-de ou medicina de grupo, associados natos, que somavam mais de 13 milhões de benefici-ários no início de 2007.

Completado o ciclo de consultas ao mercado e de acertos no projeto até sua versão definitiva, no dia 7 de fevereiro de 2007, no Centro Empre-sarial da Fenaseg, foi realizada a assembléia de fundação das federações associativas, que não dependiam de autorização governamental prévia para funcionar. Nessa data, represen-tantes das empresas do mercado elegeram – por voto direto e paritário – e empossaram os 65 dirigentes da FenSeg, FenaPrevi, Fena-Saúde e FenaCap para mandato de três anos (2007-2010). Quanto às federações sindicais, depois de realizada eleição de sua diretoria pelos sindicatos (abril de 2007), estas tiveram pedido de autorização governamental para fun-cionamento protocolado no Ministério do Tra-balho, no mês de agosto de 2007.

Dentro do novo modelo de representação institu-cional espelhada, e de acordo com as possibili-dades apresentadas em conjuntura de transfor-mação, o mercado ensaiava os primeiros passos e já colhia os primeiros resultados da ação das quatro novas federações. Faltava, ainda, o com-plemento do desenho da pirâmide institucional, em cujo topo era previsto o aparecimento da su-cessora da Fenaseg, a Confederação Nacional de Seguros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg). Essa sigla de identidade institucional foi adotada

6 Mercado Segurador Brasileiro

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como forma de alinhamento a modelos em uso por outras confederações empresariais em fun-cionamento no Brasil.

Definida por assembléia de fundação de 7 de fe-vereiro de 2007, caberia à CNSeg a atribuição de congregar as principais lideranças do mercado, coordenar a ação política do setor, elaborar o pla-nejamento estratégico e desenvolver as ativida-des de interesse comum das quatro federações. Enquanto se completava o processo de transição para o novo modelo – que passou a depender de aprovação governamental – a Fenaseg foi manti-da no exercício de suas funções de entidade sin-dical de nível superior. Vale dizer que manteve, ao longo de todo o ano de 2007, a representação agregada de oito sindicatos regionais, 132 em-presas do mercado segurador, 16 sociedades de capitalização e 12 seguradoras especializadas em seguros de saúde.

Sob o signo de inspiração e desafios que de-corriam das mudanças de modelo institucional e do crescimento do mercado, entre 12 e 14 de setembro, no centro de convenções do Ho-tel Windsor, no Rio de Janeiro, foi realizada a 4ª Conferência Brasileira de Seguros, Ressegu-ros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização (Conseguro). Durante o evento, mais de 600 pessoas, entre empresários, exe-cutivos e lideranças empresariais, estiveram ocupadas na condução de 11 painéis temáticos e quatro palestras, que versaram sobre os tem-pos de transformação, a abertura do monopólio

do resseguro, os novos cenários da economia brasileira, as mudanças climáticas, o aumento da longevidade média da população e o agrava-mento da violência. Entre os convidados e pales-trantes, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo Silva, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e os se-cretários estaduais, da Fazenda, Joaquim Levy, e Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno; o superintendente da Susep, recém-empossado, Armando Vergílio dos Santos Junior; o presi-dente do Banco Central, Henrique Meirelles; e o diretor-substituto da Agência Nacional de Saúde (ANS), José Leôncio de Andrade Feitosa.

Durante a 4ª Conseguro, o mercado segurador brasileiro discutiu a atualidade e recebeu, de autoridades públicas presentes, uma cartela de boas notícias e de cenário futuro solidamente favorável a seu desenvolvimento. Somam-se, às boas perspectivas apresentadas pelos palestran-tes e debatedores, os dois importantes aconteci-mentos já destacados: a abertura do mercado de resseguros e a entrada em vigor do novo modelo de representação institucional do mercado segu-rador, chave de ouro para uma história de bons serviços prestados pela Fenaseg ao mercado se-gurador em mais de cinco décadas de atuação e para a abertura de um tempo novo, em cujo limiar encontram-se as quatro novas federações criadas e já implantadas – FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap – às quais, ainda neste ano, virá somar-se a CNSeg. Essa é uma história que acaba de começar.

João Elisio Ferraz de CamposPresidente da Fenaseg

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A expressão econômica do mercado segurador brasileiro na América Latina e no mundo

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Em 2007, o cenário macro-econômico mundial carac-terizou-se pela redução do ritmo do crescimento eco-

nômico, bem como pelo aumento dos índices inflacionários puxados pela elevação dos preços das commodities agrícolas e de energia. Além disso, os problemas gerados pela crise ameri-cana das hipotecas “subprime” iniciada no se-gundo semestre do ano culminaram na queda das bolsas de valores mundiais e ditaram o pes-simismo econômico para o resto do ano, assim como para as expectativas de projeções para 2008 e 2009.

Apesar da deterioração do cenário econômico, a indústria do seguro mundial apresentou, em 2007, crescimento real (líquido de inflação) de 3,3% no volume de prêmios diretos, ou de 10,5% em termos absolutos, passando de US$3,67 trilhões para US$4,06 trilhões. No ano, o segmen-to Vida (Life) cresceu 5,4% (de US$2,0 trilhões para US$2,39 trilhões) e o segmento Não-Vida (Non-Life) registrou crescimento de apenas 0,7% (de US$1,55 trilhão para US$1,67 trilhão).

No segmento Vida (Life), registrou-se crescimen-to de 5,4%, sendo que os países emergentes apresentaram, em conjunto, o maior crescimento real (13,1%), enquanto países industrializados, como Japão, França, Itália e Alemanha, bastante

tradicionais no crescimento do segmento, apre-sentaram ou retração ou resultados decepcio-nantes. Os maiores crescimentos desse segmen-to ficaram por conta de Rússia (49,2%), Polônia (37,1%), Índia (36,3%), Reino Unido (36,1%) e Brasil (33,7%).

No segmento Não-Vida (Non-Life), os países emergentes foram responsáveis por crescimento real superior a 10%, enquanto, em países tradi-cionalmente industrializados, o crescimento real ou foi negativo, como no Japão (-1,8%), ou muito inferior à média do crescimento dos últimos anos, como nos Estados Unidos (1,6%). Dentro desse segmento, os países de maior destaque foram Rússia (33,2%), China (31,5%), Turquia (27,8%), Índia (26,0%), Polônia (24,7%) e Brasil (22,8%).

Em 2007, em termos de crescimento absoluto dentro dos segmentos Vida e Não-Vida, o Brasil pode ser classificado em 7º lugar, com cresci-mento de 27,7% (passando de US$30,4 bilhões para US$38,8 bilhões), sendo que, em volume de prêmios, manteve-se na 19ª colocação. Ainda em termos de volume de prêmios, o Brasil passou da 24ª posição em 2006 para a 22ª colocação no segmento Vida (passando de US$13,7 bilhões para US$18,3 bilhões), enquanto no segmento Não-Vida passou da 15ª colocação em 2006 para a 14ª posição em 2007 (de US$16,7 bilhões para US$20,5 bilhões).

O mercado segurador no mundo em 2007

10 Mercado segurador brasileiro

Page 11: Balanço Social / Informe Anual 2007

PAÍSVIDA NÃO-VIDA TOTAL

Participação em 2007

Posição 2007

2007Posição

20062006

Posição 2007

2007Posição

20062006

Posição 2007

2007Posição

20062006 INDIVIDUAL ACUMULADA

ESTADOS UNIDOS 1º 578.357 1º 533.223 1º 651.311 1º 641.333 1º 1.229.668 1º 1.174.556 30,28% 30,28%

REINO UNIDO 2º 349.740 3º 256.890 3º 113.946 3º 104.899 2º 463.686 3º 361.789 11,42% 41,70%

JAPÃO 3º 330.651 2º 343.490 4º 94.182 4º 95.895 3º 424.833 2º 439.385 10,46% 52,16%

FRANÇA 4º 186.993 4º 176.578 5º 81.907 5º 73.630 4º 268.900 4º 250.208 6,62% 58,78%

ALEMANHA 5º 102.419 5º 92.974 2º 120.407 2º 109.423 5º 222.826 5º 202.397 5,49% 64,27%

ITÁLIA 6º 88.215 6º 91.878 8º 54.112 8º 48.671 6º 142.327 6º 140.549 3,50% 67,77%

CORÉIA DO SUL 7º 81.298 7º 70.271 10º 35.692 10º 30.342 7º 116.990 7º 100.613 2,88% 70,66%

HOLANDA 13º 35.998 14º 32.215 6º 66.834 6º 59.612 8º 102.832 8º 91.827 2,53% 73,19%

CANADÁ 12º 45.593 11º 38.128 7º 54.805 7º 49.375 9º 100.398 9º 87.503 2,47% 75,66%

CHINA 8º 58.677 8º 45.029 11º 33.810 11º 25.708 10º 92.487 10º 70.737 2,28% 77,94%

ESPANHA 16º 31.166 16º 28.285 9º 43.530 9º 37.528 11º 74.696 11º 65.813 1,84% 79,78%

AUSTRÁLIA 15º 34.725 15º 28.287 13º 27.508 12º 24.274 12º 62.233 12º 52.561 1,53% 81,31%

IRLANDA 9º 49.933 10º 38.154 18º 10.760 20º 9.159 13º 60.693 14º 47.313 1,49% 82,80%

TAIWAN 10º 49.813 9º 41.253 19º 10.633 18º 10.318 14º 60.446 13º 51.571 1,49% 84,29%

ÍNDIA 11º 47.132 12º 34.587 26º 7.243 26º 5.747 15º 54.375 17º 40.334 1,34% 85,63%

BÉLGICA 17º 31.157 17º 26.058 16º 14.683 16º 12.927 16º 45.840 18º 38.985 1,13% 86,76%

SUÍÇA 18º 23.982 18º 22.406 15º 19.599 14º 18.503 17º 43.581 15º 40.909 1,07% 87,83%

ÁFRICA DO SUL 14º 34.927 13º 33.106 24º 7.749 23º 7.637 18º 42.676 16º 40.743 1,05% 88,88%

BRASIL* 22º 18.285 24º 13.672 14º 20.501 15º 16.694 19º 38.786 19º 30.366 0,96% 89,84%

SUÉCIA 19º 23.969 19º 19.397 21º 9.676 19º 9.195 20º 33.645 20º 28.592 0,83% 90,67%

RÚSSIA 46º 873 49º 585 12º 28.973 13º 21.752 21º 29.846 22º 22.337 0,73% 91,40%

DINAMARCA 21º 18.399 21º 15.178 22º 9.372 22º 8.074 22º 27.771 21º 23.252 0,68% 92,09%

HONG KONG 20º 21.848 20º 17.133 43º 2.460 42º 2.339 23º 24.308 24º 19.472 0,60% 92,69%

ÁUSTRIA 28º 9.873 27º 9.021 17º 11.875 17º 10.556 24º 21.748 23º 19.577 0,54% 93,22%

FINLÂNDIA 23º 16.262 22º 14.677 33º 4.273 32º 3.957 25º 20.535 25º 18.634 0,51% 93,73%

NORUEGA 26º 11.456 26º 9.526 23º 7.956 24º 7.162 26º 19.412 26º 16.688 0,48% 94,20%

PORTUGAL 25º 12.956 25º 11.115 28º 6.044 28º 5.504 27º 19.000 27º 16.619 0,47% 94,67%

MÉXICO 30º 7.653 29º 6.813 20º 9.763 21º 8.366 28º 17.416 29º 15.179 0,43% 95,10%

LUXEMBURGO 24º 14.984 23º 14.548 50º 2.046 47º 1.836 29º 17.030 28º 16.384 0,42% 95,52%

POLÔNIA 29º 7.950 30º 5.797 25º 7.677 25º 6.157 30º 15.627 30º 11.954 0,38% 95,91%

SINGAPURA 27º 9.958 28º 8.023 34º 4.221 34º 3.450 31º 14.179 31º 11.473 0,35% 96,26%

ISRAEL 35º 4.193 34º 3.647 31º 4.665 31º 4.096 32º 8.858 32º 7.743 0,22% 96,47%

MALÁSIA 31º 5.885 32º 4.932 40º 2.939 38º 2.683 33º 8.824 33º 7.615 0,22% 96,69%

TURQUIA 43º 1.085 42º 964 27º 7.212 27º 5.645 34º 8.297 35º 6.609 0,20% 96,89%

DEMAIS 46.685 37.952 79.415 66.654 126.100 104.606 3,11% 100,00%

TOTAL 2.393.088 2.125.792 1.667.780 1.549.101 4.060.868 3.674.893 100,00%

* Não inclui as informações da Capitalização. Fonte: Swiss Re, Sigma nº3/2008

Mercado Mundial de Seguros – 2007-2006Valores em US$ milhões

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Page 12: Balanço Social / Informe Anual 2007

Em 2007, o mercado latino-americano de seguros, comparado com o restante do mundo, foi o que apre-

sentou maior crescimento absoluto do segmento Vida (Life): 24,7%. No ano, a produção continen-tal passou de US$28,7 bilhões para US$35,8 bi-lhões, superando, com larga vantagem, o cres-cimento de 18,3% dos países do Oriente Médio e de 17,5%, da Europa. Dentro do segmento Não-Vida (Non-Life), com volumes de prêmios que passaram de US$42,8 bilhões em 2006 para US$51,6 bilhões em 2007, os países latinos, em conjunto, apresentaram o maior crescimento em termos absolutos: 20,5%. No total, o crescimento dos países latinos em 2007 foi de 22,2%, passan-do de US$71,5 bilhões para US$87,4 bilhões.

O Brasil, ao registrar um volume de prêmios de US$38,8 bilhões, manteve-se distanciado, na

1ª posição entre os países latinos, tanto den-tro do segmento Vida quanto do Não-Vida. O México manteve a 2ª colocação, porém, com menos de 50% do volume de prêmios arreca-dados no Brasil. O 3º lugar, da Argentina, com US$6,3 bilhões de prêmios, também se man-teve em 2007, em posição já ameaçada pelo Chile, que apresentou um 4º lugar com US$6,2 bilhões de prêmios.

Quanto à densidade do seguro (relação prêmio per capita), o Brasil apresentou nesse ano o va-lor de prêmio individual de US$202,2, superior à média da América Latina, que foi de US$154,1, porém ainda muito distante da média mundial, de US$607,7. De qualquer forma, o aumento do valor do prêmio individual no Brasil foi extraordi-nário: 25,67%, em apenas um ano, e de 56,87%, quando comparado ao valor de US$128,9 regis-trado em 2005.

O mercado segurador na América Latina em 2007

VIDA NÃO-VIDA TOTAL Prêmio per Capita - US$

Participação no PIB%Posição Prêmios Posição Prêmios Posição País Prêmios

2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006

1º 1º 18.285 13.672 1º 1º 20.501 16.694 1º 1º Brasil 38.786 30.366 202,2 160,9 3,00% 2,80%

2º 2º 7.653 6.813 2º 2º 9.763 8.366 2º 2º México 17.416 15.179 163,5 139,1 2,00% 1,80%

4º 4º 1.844 1.716 4º 4º 4.471 3.927 3º 3º Argentina 6.315 5.643 159,8 143,9 2,50% 2,60%

3º 3º 3.792 2.898 6º 6º 2.377 1.806 4º 5º Chile 6.169 4.704 370,9 285,7 3,50% 3,30%

9º 9º 192 163 3º 3º 5.593 4.727 5º 4º Venezuela 5.785 4.890 209,2 179,5 2,70% 2,70%

5º 5º 1.150 947 5º 5º 2.953 2.253 6º 6º Colômbia 4.103 3.200 88,9 69,1 2,40% 2,40%

7º 7º 511 485 7º 7º 676 598 7º 7º Peru 1.187 1.083 42,5 38,1 1,10% 1,20%

6º 6º 781 708 12º 12º 368 334 8º 8º Trinidad e Tobago 1.149 1.042 862,3 958,2 6,40% 7,60%

12º 13º 107 86 8º 8º 572 530 9º 9º Equador 679 616 50,9 45,9 1,50% 1,60%

10º 10º 182 162 11º 11º 424 334 10º 12º Panamá 606 496 181,5 144,3 3,10% 2,70%

13º 12º 98 91 9º 9º 503 434 11º 10º República Dominicana 601 525 61,6 55,4 1,50% 1,60%

8º 8º 303 287 14º 14º 243 230 12º 11º Bahamas 546 517 1.648,8 - 8,30% -

14º 14º 44 38 10º 10º 439 378 13º 14º Costa Rica 483 416 108,1 96,2 1,80% 1,90%

11º 11º 122 119 13º 13º 311 302 14º 13º Jamaica 433 421 159,4 185,7 4,10% 4,80%

- - 745 543 - - 2.392 1.893 - - Demais 3.137 2.436 - - - -

35.809 28.727 51.588 42.805 Total 87.397 71.532 154,1 126,7 2,50% 2,40%

Fonte: Swiss Re, Sigma nº3/2008

Mercado Latino-americano de Seguros – 2007-2006Valores em US$ milhões

12 Mercado segurador brasileiro

Page 13: Balanço Social / Informe Anual 2007

Fonte: Swiss Re, Sigma nº3/2008

Fonte: Swiss Re, Sigma nº3/2008

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0

Brasil

México

Argen

tina

Chile

Venez

uela

Colômbia

Peru

Trinid

ad e

Tobag

o

Equador

Panam

á

Repúblic

a Dominica

na

Baham

as

Costa R

ica

Jamaic

a

Demais

Vida Não-Vida

Em 2007, na relação prêmios-PIB, os paí-ses latinos continuaram a evidenciar índices bastante reduzidos, mesmo com o registro de índices elevados em Bahamas (8,3%),

Trinidad e Tobago (6,4%), Jamaica (4,1%) e Chile (4,8%). A média do continente, no ano, foi de 2,5%, bastante distante da média mundial de 7,5%.

Participação no PIB – 2007

Demais

Jamaica

Costa Rica

Bahamas

República Dominicana

Panamá

Equador

Trinidad e Tobago

Peru

Colômbia

Venezuela

Chile

Argentina

México

Brasil

4,1%

0,0%

1,8%

8,3%

1,5%

3,1%

6,4%

1,1%

1,5%

2,4%

2,7%

3,5%

2,5%

2,0%

3,0%

13

Page 14: Balanço Social / Informe Anual 2007

Em 2007, o mercado segura-dor brasileiro compreendeu a atividade de 179 empre-sas, sendo 134 segurado-

ras, 29 entidades abertas de previdência privada (EAPCs) e 16 empresas de capitalização. Essas empresas realizaram atividades que foram dividi-das em 4 segmentos: Seguros Gerais, Pessoas, Saúde e Capitalização.

No ano, o mercado arrecadou um total de R$84,3 bilhões em prêmios, contribuições e títulos de capitalização, o que representou crescimento de 14,5% em relação aos R$73,6 bilhões registrados no ano anterior. O seg-mento de pessoas foi o que apresentou maior crescimento (21,2%), com receitas totais de R$38,7 bilhões, o que representou 45,9% do total do mercado.

SEGMENTOS/GRUPOS 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

AUTOMÓVEL 8.202.439 13.352.282 13.603.723 65,85% 1,88%

PATRIMONIAL 2.776.033 5.015.087 5.657.819 103,81% 12,82%

DPVAT 1.418.149 2.916.323 3.721.587 162,43% 27,61%

HABITACIONAL 776.634 502.311 562.623 (27,56)% 12,01%

TRANSPORTE 1.071.081 1.496.838 1.586.639 48,13% 6,00%

RISCOS FINANCEIROS 189.677 258.275 439.733 131,83% 70,26%

CRÉDITO 191.218 572.517 544.550 184,78% (4,88)%

RESPONSABILIDADES 281.777 484.023 531.533 88,64% 9,82%

CASCOS 440.684 344.024 446.701 1,37% 29,85%

RURAL 105.441 342.505 449.321 326,13% 31,19%

RISCOS ESPECIAIS 123.445 191.509 239.562 94,06% 25,09%

OUTROS 1.710 0 0 - -

SEGMENTO DE SEGUROS GERAIS 15.578.287 25.475.695 27.783.791 78,35% 9,06%

VIDA INDIVIDUAL/GRUPO/APC/OUTROS 4.742.842 8.005.527 8.870.723 87,03% 10,81%

VGBL 2.547.698 15.318.754 20.190.199 692,49% 31,80%

ACIDENTES PESSOAIS 953.840 1.394.378 1.731.419 81,52% 24,17%

PGBL 2.969.513 4.431.394 4.521.687 52,27% 2,04%

PLANOS TRADICIONAIS 4.176.700 2.789.152 3.386.975 (18,91)% 21,43%

SEGMENTO DE PESSOAS 15.390.592 31.939.205 38.701.004 151,46% 21,17%

SAÚDE 6.326.594 9.112.358 10.014.504 58,29% 9,90%

SEGMENTO DE SAÚDE 6.326.594 9.112.358 10.014.504 58,29% 9,90%

SEGMENTO DE CAPITALIZAÇÃO 5.217.204 7.111.434 7.828.058 50,04% 10,08%

MERCADO DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA PRIVADA, CAPITALIZAÇÃO

E SAÚDE SUPLEMENTAR42.512.677 73.638.691 84.327.356 98,36% 14,52%

Fonte: Susep, ANS e balanços

*Arrecadação – 2002-2006-2007R$ mil

* Prêmios de Seguros, Contribuições Retidas e Receita Retida de Capitalização.

O mercado segurador no Brasil em 2007

14 Mercado segurador brasileiro

Page 15: Balanço Social / Informe Anual 2007

Entre 2002 e 2007, o mercado registrou cresci-mento acumulado de 98,36% como resultado do crescimento global do segmento de pessoas (151,46%), para o qual concorreu expressiva-mente o VGBL (crescimento de 692,49% no pe-ríodo), não obstante a queda na produção dos planos tradicionais (menos 18,91% no período). Também contribuiu fortemente para a boa per-formance do mercado segurador o crescimento acumulado de 78,35% no segmento de segu-ros gerais, cuja produção passou de R$15,57 bilhões em 2002 para R$27,8 bilhões em 2007. No período, o segmento de saúde registrou crescimento de 58,3%, passando de R$9,1 bi-lhões em 2006 para R$10,0 bilhões em 2007. A capitalização registrou crescimento acumu-lado de 50,04%, ao passar de uma produção de R$5,21 bilhões em 2002 para R$7,83 bilhões em 2007.

Em 2007, dentro do segmento de seguros gerais, destacou-se uma vez mais o ramo Auto, cuja receita alcançou o montante de R$13,60 bilhões, com cres-cimento acumulado de 65,85% sobre a produção de R$8,20 bilhões registrada em 2002. Nesse segmen-

to, com uma produção de R$562,62 milhões em 2007, o ramo Habitacional registrou crescimento de 12,01% sobre o montante contabilizado em 2006, embora tenha mantido ainda queda de 27,56% se for considerado o período de 2002 a 2007.

O ramo Patrimonial, com prêmios no valor de R$5,65 bilhões, manteve, em 2007, a segunda maior participação na produção do segmento de seguros gerais, com crescimento de 12,82% sobre o montante de R$5,01 bilhões registrado em 2006. Com produção de R$3,72 bilhões, o se-guro DPVAT manteve a terceira posição, no seg-mento de seguros gerais, com um crescimento de 27,61% sobre o montante de R$2,91 bilhões registrado no ano anterior.

Em 2007, o mercado de seguros atingiu seu nível de maior representatividade no PIB: 3,30%, ante uma participação de 3,17% em 2006, ou seja, variação de 0,13 ponto percentual. É expressivo considerar que, de acordo com dados coligidos pela Susep e pelo IBGE, desde 2002 essa parti-cipação do mercado segurador na formação do PIB vem mantendo trajetória ascendente.

Ano *Arrecadação (R$ milhões) Participação – PIB (%) PIB (R$ milhões)

2002 42.513 2,88% 1.477.822

2003 51.135 3,01% 1.699.948

2004 59.955 3,09% 1.941.498

2005 65.575 3,05% 2.147.944

2006 73.639 3,17% 2.322.818

2007 84.327 3,30% 2.558.821Fontes: Comunicação Social IBGE de 12/03/2008, SUSEP, ANS e Balanços.

Arrecadação do Mercado Segurador em Relação ao PIB

* Prêmios de Seguros, Contribuições Retidas e Receita Retida de Capitalização. De 2002 a 2005 não há Receitas de Contraprestações de Saúde.

Fontes: IBGE e Susep

2002 2003 2004 2005 2006 2007

2,88% 3,01% 3,09% 3,05%3,17% 3,30%

Entre 2002 e 2007, enquanto o mercado segu-rador registrava crescimento global de 98,4%, a inflação no Brasil, medida pelo IGPM-FGV, acu-mulava índice de 70,4%. Os maiores responsá-

veis pelo crescimento do mercado segurador, no período, foram os segmentos de pessoas, com aumento de 151,5%, e de seguros gerais, com aumento de 78,3% no período.

15

Page 16: Balanço Social / Informe Anual 2007

Crescimento da Arrecadação 2002 2006 2007

Mercado de Seguros 42.512.677 73.638.691 84.327.356

Crescimento Acumulado – % - 73,2% 98,4%

Segmento de Seguros Gerais 15.578.288 25.475.695 27.783.791

Crescimento Acumulado – % - 63,5% 78,3%

Segmento de Pessoas 15.390.593 31.939.205 38.701.004

Crescimento Acumulado – % - 107,5% 151,5%

Segmento de Saúde 6.326.594 9.112.358 10.014.504

Crescimento Acumulado – % - 44,0% 58,3%

Segmento de Capitalização 5.217.204 7.111.434 7.828.058

Crescimento Acumulado – % - 36,3% 50,0%

IGPM – Índice Acumulado 100,00 160,40 170,38

Crescimento Anual – % 25,30% 3,85% 7,75%

Crescimento Acumulado – % - 60,40% 70,38%

Fontes: Susep e FGV

Arrecadação x InflaçãoR$ mil

Dentro do quadro geral de produção do merca-do segurador brasileiro, o segmento de seguros gerais representou, em 2007, 32,9% do montante arrecadado, com volume de receita de R$27,8 bi-lhões ante R$25,5 bilhões de 2006, com um cres-cimento de 9,1%. O total de R$10,0 bilhões de

receitas do segmento de saúde em 2007 repre-sentou crescimento de 9,9% com relação ao ano de 2006, de R$9,1 bilhões. No mesmo período, o segmento de capitalização acumulou receitas de R$7,8 bilhões contra R$7,1 bilhões em 2006, um aumento de 10,1%.

Fontes: Susep, ANS e balanços

*ArrecadaçãoR$ mil

SEGMENTOS 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002 Variação % 2007 / 2006

SEGUROS GERAIS 15.578.287 25.475.695 27.783.791 78,35% 9,06%

SAÚDE 6.326.594 9.112.358 10.014.504 58,29% 9,90%

PESSOAS 15.390.591 31.939.205 38.701.004 151,46% 21,17%

Vida + AP 8.244.380 24.718.659 30.792.341 273,49% 24,57%

Previdência Aberta 7.146.211 7.220.546 7.908.662 10,67% 9,53%

CAPITALIZAÇÃO 5.217.204 7.111.434 7.828.058 50,04% 10,08%

TOTAL – MERCADO 42.512.677 73.638.691 84.327.356 98,36% 14,52%

* Prêmios de Seguros, Contribuições Retidas e Receita Retida de Capitalização.

Em 2007, as provisões técnicas acumularam o total de R$160,9 bilhões, valor superior em 22,5% com relação ao valor de R$131,3 bilhões de 2006. As provisões de previdência foram as que apresen-taram a maior participação no total, 39,2%, com

R$63,0 bilhões e crescimento de 135,5% desde 2002. As provisões dos seguros por sobrevivência (VGBL), com R$59,4 bilhões, registraram cresci-mento de 38,2% em 2007 e de1777% desde 2002, evidenciando seu rápido crescimento.

16 Mercado segurador brasileiro

Page 17: Balanço Social / Informe Anual 2007

Fontes: Susep, ANS e balanços

Fontes: Susep, ANS e balanços

R$ mil

R$ mil

SEGMENTOS 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002 Variação % 2007/2006

SEGUROS DE RISCOS 11.280.072 22.351.896 26.618.409 135,98% 19,09%

SEGUROS POR SOBREVIVÊNCIA 3.163.424 42.956.345 59.373.696 1776,88% 38,22%

PREVIDÊNCIA ABERTA 26.754.328 54.766.362 63.001.342 135,48% 15,04%

CAPITALIZAÇÃO 7.202.962 11.278.384 11.934.510 65,69% 5,82%

TOTAL – MERCADO 48.400.786 131.352.988 160.927.958 232.49% 22,,52%

* Provisões Técnicas

* Ativos Garantidores das Provisões TécnicasDezembro de 2007

Em 2007, as provisões técnicas das empresas presentes no mercado de seguros receberam ampla cobertura por parte de seus ativos garan-

tidores, que acumularam R$166,6 bilhões em ati-vos, garantindo, assim, o bom desempenho das atividades.

SeguradorasSeguradoras de

Saúde

Entidades Abertas de Previdência Complementar

Companhias de Capitalização

Total

*Ativos Garantidores Total de Prov. Téc.

%Total de

Prov. Téc.%

Total de Prov. Téc.

%Total de

Prov. Téc.%

Total de Prov. Téc.

%

Renda Fixa 41.348.887 28,23% 3.620.048 80,79% 974.577 43,53% 11.093.783 82,48% 57.037.295 34,23%

Renda Variável 374.624 0,26% 538.495 12,02% 112.562 5,03% 376.240 2,80% 1.401.920 0,84%

Imóvel 109.960 0,08% 16.553 0,37% 17.250 0,77% 13.700 0,10% 157.464 0,09%

Títulos Públicos 14.201.140 9,70% 305.625 6,82% 135.557 6,05% 1.965.747 14,62% 16.608.069 9,97%

Fundos de PGBL 32.642.307 22,29% 0 0,00% 998.996 44,62% 0 0,00% 33.641.303 20,19%

Fundos de VGBL 57.769.807 39,45% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 57.769.807 34,67%

Total 146.446.724 100% 4.480.722 100% 2.238.942 100% 13.449.470 100% 166.615.858 100%

Desde 2002, o patrimônio líquido do mercado de seguros registrou crescimento de 160,9%, cresci-mento este superior ao das receitas, de 98,4%. Até 2007, acumulou R$52,9 bilhões, sendo que 52,8%, ou seja, R$27,9 bilhões, foram acumulados pelo segmento de seguros gerais e 28,4%, ou seja, R$15,0 bilhões, pelo segmento de pessoas.

Em 2007, o crescimento de todos os segmentos também foi superior ao das receitas, sendo que o segmento de pessoas apresentou o maior cresci-mento do patrimônio líquido: 31,0%. Dentro do seg-mento de pessoas, merece destaque o crescimento de 34,6% da Previdência, que teve seu patrimônio líquido aumentado de R$2,7 bilhões no período.

Fontes: Susep, ANS e balanços

* Patrimônio LíquidoR$ mil

SEGMENTOS 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002 Variação % 2007/2006

SEGUROS GERAIS 10.600.870 23.928.349 27.953.645 163,69% 16,82%

SAÚDE 1.487.915 5.309.656 5.852.482 293,33% 10,22%

PESSOAS 5.190.239 11.476.173 15.028.541 189,55% 30,95%

Vida + AP 1.281.209 3.657.701 4.508.331 251,88% 23,26%

Previdência Aberta 3.909.030 7.818.472 10.520.210 169,13% 34,56%

CAPITALIZAÇÃO 3.003.125 3.360.091 4.073.614 35,65% 21,24%

TOTAL – MERCADO 20.282.149 44.074.268 52.908.282 160,86% 20,04%

17

Page 18: Balanço Social / Informe Anual 2007

Em 2007, o total dos investimentos do mercado de seguros atingiu R$213,8 bilhões, montante equiva-lente a 8,4% do PIB. Tal representatividade ressalta a importância do mercado de seguros para a eco-nomia do País, assim como seu crescimento de 211,3%, desde 2002, e de 21,9%, em 2007, revela a velocidade de seu desenvolvimento.

As aplicações financeiras de R$179,6 bilhões em 2007 registraram 23,4% de aumento, produzindo

um resultado financeiro de R$7,6 bilhões, inferior em 3,3%, ou em R$255,6 milhões, com relação ao resultado financeiro de 2006. A queda da taxa referencial de juros (Selic-Bacen) de 15,1% a.a., em 2006, para 11,8% a.a., em 2007, associada ao crescimento da inflação (IGPM-FGV) de 3,9% a.a., em 2006, para 7,8% a.a., em 2007, foram os fatores que contribuíram para a queda da rentabi-lidade das aplicações financeiras e para a conse-qüente diminuição do resultado financeiro.

Fontes: Susep, ANS e balanços

R$ mil

CONTAS 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002 Variação % 2007/2006

Investimentos 68.682.935 175.427.25 213.836.239 211,34% 21,89%

Provisões Técnicas 48.400.786 131.352.988 160.927.958 232,49% 22,52%

Patrimônio Líquido 20.282.149 44.074.268 52.908.282 160,86% 20,04%

*Aplicações Financeiras 53.270.525 145.535.341 179.640.185 237,22% 23,43%

Resultado Financeiro 4.597.522 7.777.330 7.521.742 63,60% (3,29)%

* Aplicações Financeiras = Disponível + Aplicações Circ. e LP + Empréstimos, Mútuos e Depósitos..

O mercado segurador bra-sileiro é integrado por 96 ramos, divididos em 16 grupos, que estão inseri-

dos em quatro grandes segmentos: seguros ge-rais, seguro-saúde, pessoas e capitalização.

O segmento de seguros gerais é integrado por 12 grupos, que compreendem 82 ramos. Den-tro desse segmento classificam-se os seguros de cobertura de riscos, que envolvem bens e propriedades, e as responsabilidades inerentes a estas.

O segmento de seguro-saúde, que assegura às pessoas o acesso à medicina particular – hospi-tais, clínicas e profissionais especializados – é in-tegrado por dois ramos, seguro-saúde individual e seguro-saúde grupal. Dentro do segmento, o

seguro-saúde grupal vem progressivamente assu-mindo maior importância relativa, superando, em volume de produção, o seguro-saúde individual.

No segmento de pessoas, e dentro do grupo Vida e Acidentes Pessoais, que é integrado por 12 ra-mos, destaca-se o VGBL; no grupo Previdência estão inseridos dois tipos de planos, os de PGBL e os tradicionais. O segmento engloba todas as operações relativas ao seguro de vida em geral, da formação de pecúlio e da complementação de aposentadoria.

O último segmento, capitalização, é aquele que procura oferecer um instrumento que auxilie a população no esforço de constituição de reser-vas financeiras de curto e longo prazos para a formação de poupança, aliado ao aspecto lúdi-co do sorteio.

Operação do mercado por segmentos e gruposClassificação por ramos

18 Mercado segurador brasileiro

Page 19: Balanço Social / Informe Anual 2007

Segmento de Seguros GeraisGrupo Automóvel20 - Acidentes Pessoais de Passageiros23 - Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.24 - Garantia Estendida/Mecânica25 - Carta Verde26 - Seguro Popular de Automóvel31 - Automóvel44 - Resp. Civil Transp. Viagens Internac.53 - RCF-V

Grupo Patrimonial11 - Incêndio Tradicional12 - Incêndio – Bilhetes13 - Vidros14 - Compreensivo Residencial15 - Roubo16 - Compreensivo – Condomínio17 - Tumultos18 - Compreensivo Empresarial41 - Lucros Cessantes42 - Lucros Cessantes – Cobertura Simples43 - Fidelidade67 - Riscos de Engenharia71 - Riscos Diversos73 - Global de Bancos76 - Riscos Diversos – Planos Conjugados95 - Extensão de Garantia96 - Riscos Nomeados e Operacionais

Grupo DPVAT88 - DPVAT Convênio (Categorias 1, 2, 9 e 10)89 - DPVAT Convênio (Categorias 3 e 4)

Grupo Habitacional66 - Habitacional – SFH68 - Habitacional – Fora do SFH

Grupo Transporte21 - Transporte Nacional22 - Transporte Internacional27 - Resp. Civil Transp. Intermodal32 - Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga38 - Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga52 - Resp. Civil Transp. Aéreo Carga54 - Resp. Civil Transp. Rodov. Carga55 - Resp. Civil Desvio de Carga56 - Resp. Civil Armador58 - Resp. Civil Op. Transp. Multimodal

Grupo Riscos Financeiros39 - Garantia Financeira40 - Garantia de Obrigações Privadas45 - Garantia de Obrigações Públicas46 - Fiança Locatícia47 - Garantia de Concessões Públicas50 - Garantia Judicial75 - Garantia

Grupo Crédito19 - Crédito à Exportação Risco Comercial48 - Crédito Interno49 - Crédito à Exportação59 - Crédito à Exportação Risco Político60 - Crédito Doméstico Risco Comercial70 - Crédito Doméstico Risco Pessoa Física

Grupo Responsabilidades10 - Responsabilidade Civil Adm. e Diretores (D&O)51 - Responsabilidade Civil Geral78 - Responsabilidade Civil Profissional

Grupo Cascos33 - Marítimos35 - Aeronáuticos37 - Responsabilidade Civil Hangar57 - DPEM84 - Aeronáuticos – Bilhete

Grupo Rural01 - Seguro Agrícola sem Cobertura do FESR02 - Seguro Agrícola com Cobertura do FESR03 - Seguro Pecuário sem Cobertura do FESR04 - Seguro Pecuário com Cobertura do FESR05 - Seguro Aqüícola sem Cobertura do FESR06 - Seguro Aqüícola com Cobertura do FESR07 - Seguro Florestas sem Cobertura do FESR08 - Seguro Florestas com Cobertura do FESR09 - Seguro Cédula do Produto Rural28 - Pecuário29 - Aqüícola30 - Benfeitorias e Prod. Agropecuários61 - Agrícola62 - Penhor Rural Instit. Fin. Priv.63 - Penhor Rural Instit. Fin. Pub.64 - Animais65 - Compreensivo de Florestas

Grupo Riscos Especiais34 - Riscos de Petróleo72 - Riscos Nucleares74 - Satélites

Grupo Outros Seguros79 - Seguros no Exterior99 - Sucursais no Exterior

Segmento de SaúdeGrupo SaúdeSaúde IndividualSaúde Grupal

Segmento de Pessoas (Vida+AP+Previdência)

Grupo Vida77 - Prestamista80 - Seguro Educacional90 - Renda de Eventos Aleatórios91 - Vida Individual92 - VGBL Individual93 - Vida em Grupo94 - VGBL Coletivo97 - VG/APC

Grupo Acidentes Pessoais36 - PCHV69 - Turístico81 - Acidentes Pessoais – Individual82 - Acidentes Pessoais – Coletivo

Grupo PrevidênciaPGBLPlanos Tradicionais

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Page 20: Balanço Social / Informe Anual 2007

Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Atividade de Capitalização Total das Atividades

COMPANHIAS Prêmio de Seguros

Prêmio Ganho

Sinistro Direto

Sinistro Retido

Despesa de Com. Contribuições Desp. c/

BenefíciosDesp. c/ Resgates

Despesa de Com. Arrecadação Resgates Sorteios Desp. de

Comercial.Desp.

Admin.Lucro

LíquidoPatrimônio

LíquidoACE SEGURADORA S.A. 618.957 448.415 193.909 158.496 136.672 0 0 0 0 0 0 0 0 -105.211 33.525 143.944ACVAT- PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 982 -585 -12 -11 0 0 0 0 -689 54 4.199AGF BRASIL SEGUROS S.A. 1.259.301 977.283 677.111 537.899 228.987 0 0 0 0 0 0 0 0 -222.224 69.371 453.694AGF SAÚDE S.A. 301.960 297.388 204.874 208.455 23.151 0 0 0 0 0 0 0 0 29.208 32.904 107.438AIG BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS 52.543 29.208 4.760 19.135 1.514 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.663 14.912 88.479ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A. 44.623 18.835 4.628 6.381 6.747 9.871 -35 -3.795 0 0 0 0 0 -4.944 2.594 12.150ALFA SEGURADORA S.A. 190.927 167.339 111.228 93.605 24.218 0 0 0 0 0 0 0 0 -31.718 8.656 56.433ALVORADA VIDA S.A. 0 0 0 -23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -427 1.494 23.139AMERICAN LIFE CIA. DE SEGUROS 76.045 57.591 13.972 25.845 20.415 0 0 0 0 0 0 0 0 -8.574 2.747 11.870AMIL SEGURADORA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -337 -192 3.940APLUB – PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 57.778 -35.166 -5.579 -4.498 0 0 0 0 -11.414 14.190 42.271APLUB CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19.466 -10.698 -5.309 -975 -4.114 118 14.889APS SEGURADORA S.A. 30.932 17.150 607 11.567 870 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.206 64 10.340ARC PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 136 -65 -122 -25 0 0 0 0 -929 2.244 9.114ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 78 -34 0 0 0 0 0 0 -49 -15 1.712ASPECIR PREVIDÊNCIA 0 0 0 0 0 2.867 -796 0 -1.190 0 0 0 0 -4.089 207 18.374ASSURANT SEGURADORA S.A. 140.484 83.299 24.620 34.536 51.723 0 0 0 0 0 0 0 0 -29.803 -34.630 108.435ATLÂNTICA CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -2 0 0 -529 801 15.903ÁUREA SEGUROS S.A. 87.734 15.603 3.974 11.158 -8.422 0 0 0 0 0 0 0 0 -12.046 1.542 16.620AVS SEGURADORA S.A. 1.324 1.012 -234 -136 329 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AZUL COMPANHIA DE SEG. GERAIS 403.263 340.892 222.167 217.914 70.121 0 0 0 0 0 0 0 0 -47.422 38.764 139.443BAMÉRCIO S.A. PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 256 -5 0 -2 0 0 0 0 -652 290 7.841BANESTES SEGUROS S.A. 110.717 93.468 45.035 55.575 14.389 0 0 0 0 0 0 0 0 -17.068 8.023 53.697BCS SEGUROS S.A. 32.221 15.117 0 12.148 134 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.010 1.826 30.297BERKLEY INTERNAT. DO BRASIL SEG. S.A. 41.570 14.411 -2 11.376 -428 0 0 0 0 0 0 0 0 -7.577 -2.889 17.419BMC PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. 0 0 0 0 0 84 0 0 0 0 0 0 0 -833 97 8.579BP PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -162 216 7.616BRADESCO AUTO/RE CIA. DE SEGUROS 1.755.004 1.966.666 1.838.991 1.372.509 351.709 0 0 0 0 0 0 0 0 -386.400 125.992 1.105.983BRADESCO CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.556.290 -1.333.949 -44.600 -16.874 -61.544 252.014 693.922BRADESCO SAÚDE S.A. 4.245.872 2.920.138 3.500.937 3.475.269 137.186 0 0 0 0 0 0 0 0 254.119 24.827 1.873.352BRADESCO SEGUROS S.A. 1.766 1.079 32.846 5.665 251 0 0 0 0 0 0 0 0 -93.506 2.355.355 8.646.720BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 10.375.492 1.460.969 654.386 898.747 324.680 2.205.599 -475.256 -1.561.700 -132.713 0 0 0 0 -484.877 1.394.902 3.260.507BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.895.548 -1.601.971 -61.720 -125.865 -55.563 78.887 140.575BRASILPREV SEG. E PREVIDÊNCIA S.A. 1.630.549 42.671 0 38.088 19.235 1.621.525 -143.989 -541.094 -29.437 0 0 0 0 -149.586 184.182 319.201BRASILSAUDE CIA. DE SEGUROS 132.578 130.672 93.740 95.630 7.407 0 0 0 0 0 0 0 0 16.620 6.845 47.743BRASILVEÍCULOS CIA. DE SEGUROS 895.605 846.020 598.756 537.165 106.869 0 0 0 0 0 0 0 0 -107.811 78.912 301.166BVA SEGUROS S.A. 29.904 14.017 0 11.432 125 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.510 431 3.533CAIXA CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 785.073 -640.285 -58.900 -42.529 -26.933 77.705 203.688CAIXA SEGURADORA S.A. 1.211.358 1.085.938 466.062 569.144 36.352 0 0 0 0 0 0 0 0 -176.031 561.871 1.291.321CAIXA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 1.298.906 20.699 0 314 5.197 333.232 -9.660 -186.815 -4.133 0 0 0 0 -25.590 75.651 174.955CANADA LIFE PREVIDÊNCIA E SEG. S.A. 0 -214 468 961 0 0 0 -1.217 0 0 0 0 0 -540 -558 7.921CAPEMI-CX.PEC.PENS.E MONTEP.-BENEFIC. 0 0 0 0 0 235.614 -124.123 -3.439 -8.533 0 0 0 0 -110.870 144.900 737.539CAPEMISA SEG. DE VIDA E PREV. S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -493 559 35.399CARDIF DO BRASIL SEG. E GARANTIAS S.A. 4.390 149 0 0 49 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.463 -3.341 24.037CARDIF DO BRASIL SEG. E PREV. S.A. 192.470 155.457 30.592 44.047 72.506 1.280 0 -1.291 0 0 0 0 0 -29.879 4.719 64.504CENTAURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 33.277 17.708 2.124 12.875 1.174 2 0 0 0 0 0 0 0 -6.756 1.520 5.059CHUBB DO BRASIL CIA. DE SEGUROS 626.128 574.557 264.425 256.000 115.936 0 0 0 0 0 0 0 0 -96.234 34.439 238.233CIA. EXCELSIOR DE SEGUROS 93.101 65.712 34.294 48.193 7.869 0 0 0 0 0 0 0 0 -16.652 3.452 19.928CIA. ITAÚ DE CAPITALIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 874.078 -624.245 -18.562 -13.917 -149.279 168.707 1.380.264CIA. SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL 121.380 98.881 42.197 54.557 19.587 0 0 0 0 0 0 0 0 -18.266 7.191 35.092CIA. SEGUROS MINAS-BRASIL 338.085 298.729 184.781 194.030 57.779 0 0 0 0 0 0 0 0 -71.575 9.246 121.804CIGNA SEGURADORA S.A. 0 0 341 204 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.354 -437 11.104COFACE DO BRASIL SEG. DE CRÉD. INTER. S.A. 28.890 20.315 20.082 8.749 752 0 0 0 0 0 0 0 0 -6.660 3.171 18.863CIA. DE SEG. ALIANÇA DA BAHIA 96.038 42.972 27.579 26.466 7.188 0 0 0 0 0 0 0 0 -22.299 13.789 117.150CIA. DE SEG. ALIANÇA DO BRASIL 1.470.398 1.280.010 448.187 445.487 436.610 0 0 0 0 0 0 0 0 -128.782 167.751 324.151CIA. DE SEGUROS GRALHA AZUL 59.113 28.501 7.933 29.882 257 0 0 0 0 0 0 0 0 -6.752 76.955 810.860COMPANHIA MUTUAL DE SEGUROS 62.324 40.803 11.462 17.649 2.658 0 0 0 0 0 0 0 0 -13.427 -416 12.040CONAPP CIA. NACIONAL DE SEGUROS 53.434 34.938 7.660 20.361 330 0 0 0 0 0 0 0 0 -8.267 5.815 61.146CONFIANÇA CIA. DE SEGUROS 236.063 201.454 162.314 152.114 35.208 0 0 0 0 0 0 0 0 -26.185 1.320 53.681COSESP-CIA. DE SEG. DO EST. DE SÃO PAULO 110.651 81.435 69.653 35.550 17.618 0 0 0 0 0 0 0 0 -21.023 17.331 205.662CRÉDITO Y CAUCIÓN SEG. DE CRED. À EXP. S.A. 1.020 35 0 12 -41 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.815 -731 16.660CRÉDITO Y CAUCIÓN SEG. DE CRED. E GARANT. S.A. 155 1 0 6 -7 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.927 -882 16.674DAYPREV VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -91 461 15.459ECC DO BRASIL CIA. DE SEGUROS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -332 85 4.153EMPRESARIAL DE PREV. PRIVADA 0 0 0 0 0 398 -7 0 -15 0 0 0 0 -359 58 716EQUATORIAL PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 605 -54 0 -147 0 0 0 0 -1.044 1.747 8.740EULER HERMES SEG. DE CRÉD. À EXP. S.A. 5.687 732 4.714 752 -1.505 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.729 651 16.516EULER HERMES SEGUROS DE CRÉD. S.A. 14.570 662 8.739 1.257 -2.360 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.849 429 17.737FAMÍLIA BANDEIRANTE PREV. PRIVADA 0 0 0 0 0 5.206 -304 -20 -26 0 0 0 0 -2.405 4.775 14.298FEDERAL DE SEGUROS S.A. 73.371 54.506 10.467 23.248 5.626 0 0 0 0 0 0 0 0 -14.871 -1.337 37.780FEDERAL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 28.701 13.464 0 10.821 119 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.260 105 2.870FINASA SEGURADORA S.A. 1.061.993 347.614 2 267.649 60.582 0 0 0 0 0 0 0 0 -17.067 21.663 232.024GBOEX – GRÊMIO BENEFICENTE 0 0 0 0 0 99.909 -102.197 -10 -3.149 0 0 0 0 -22.828 2.244 186.750GENERALI DO BRASIL CIA. NAC. DE SEG. 275.432 202.716 177.187 147.020 39.143 0 0 0 0 0 0 0 0 -40.498 -9.760 66.085GENTE SEGURADORA S.A. 33.074 17.068 1.727 12.635 453 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.559 448 10.139GERLING SUL AMÉRICA S.A. SEG. INDUST. 45.056 22.416 26.426 14.884 1.998 0 0 0 0 0 0 0 0 -5.003 697 17.978HDI SEGUROS S.A. 854.907 804.227 564.582 544.647 169.171 0 0 0 0 0 0 0 0 -136.295 38.396 426.040HORIZONTE CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -196 -188 464HSBC CAPITALIZAÇÃO (BRASIL) S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -97 0 -2.652 -221 24.482HSBC EMPRESA DE CAPITAL. (BRASIL) S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 298.299 -222.873 -21.682 -13.268 -10.761 46.411 180.615HSBC SEGUROS (BRASIL) S.A . 526.574 497.974 202.788 178.439 60.140 0 0 0 0 0 0 0 0 -77.210 206.071 903.784HSBC VIDA E PREVIDÊNCIA (BRASIL) S.A. 844.127 79.707 0 28.796 7.298 424.766 -9.046 -186.620 -25.131 0 0 0 0 -55.790 13.018 100.746ICATU HARTFORD CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 628.999 -456.188 -48.627 -60.222 -84.398 34.352 146.861ICATU HARTFORD SEGUROS S.A. 454.451 300.120 130.035 162.371 68.556 159.908 -7.512 -80.880 -2.808 0 0 0 0 -97.831 62.480 431.645INDIANA SEGUROS S.A. 339.013 323.343 210.728 214.223 82.139 0 0 0 0 0 0 0 0 -64.580 2.195 83.173INVESTPREV SEGUROS E PREV. S.A. 1.442 -306 0 0 0 10.234 -2.227 -5.137 -1.492 0 0 0 0 -25.699 -1.418 8.070ITAÚ SEGUROS S.A. 2.029.667 1.832.160 1.056.920 951.406 480.298 0 0 0 0 0 0 0 0 -289.486 945.343 4.640.077ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 4.800.734 773.589 89.299 373.802 56.105 821.015 -37.561 -471.665 -2.409 0 0 0 0 -220.389 696.840 3.680.513ITAÚ XL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. 456.975 188.415 112.485 93.735 30.196 0 0 0 0 0 0 0 0 -46.860 28.902 204.169ITAUSEG SAÚDE S.A. 95.439 98.516 114.867 123.450 119 0 0 0 0 0 0 0 0 10.216 229.260 1.689.808

As Empresas de Seguros, Previdência Privada, Capitalização e Saúde Suplementar em 2007R$ mil

20 Mercado segurador brasileiro

Page 21: Balanço Social / Informe Anual 2007

Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Atividade de Capitalização Total das Atividades

COMPANHIAS Prêmio de Seguros

Prêmio Ganho

Sinistro Direto

Sinistro Retido

Despesa de Com. Contribuições Desp. c/

BenefíciosDesp. c/ Resgates

Despesa de Com. Arrecadação Resgates Sorteios Desp. de

Comercial.Desp.

Admin.Lucro

LíquidoPatrimônio

LíquidoJ. MALUCELLI SEGURADORA S.A. 206.160 29.164 6.457 15.943 -10.501 0 0 0 0 0 0 0 0 -17.625 11.897 65.487J. MALUCELLI VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -99 439 7.839JAVA NORDESTE SEGUROS S.A. 28.687 13.460 0 10.816 119 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.603 520 2.759KYOEI DO BRASIL CIA. DE SEGUROS 2.970 4.071 207 3.289 174 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.381 -18 18.065LIBERTY SEGUROS S.A. 835.246 752.254 446.591 470.389 159.636 0 0 0 0 0 0 0 0 -176.436 25.628 261.719LIDERANÇA CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 306.795 -137.744 -8.183 -144.242 -42.726 152.021 392.320LUIZASEG SEGUROS 68.794 24.048 3.052 3.103 12.718 0 0 0 0 0 0 0 0 -12.235 -199 56.403LUTERPREV- ENT. LUTERANA DE PREV. 0 0 0 0 0 4.321 -364 -1.762 -81 0 0 0 0 -1.886 622 1.274MAPFRE NOSSA CAIXA VIDA E PREV. S.A. 339.429 138.837 32.607 44.198 12.898 31.812 -412 -10.369 -599 0 0 0 0 -32.160 47.027 90.423MAPFRE SEG. DE CRÉDITO EXPORT. S.A. 1.180 27 0 5 -151 0 0 0 0 0 0 0 0 -174 1.029 9.329MAPFRE SEG. DE GARANTIAS E CRÉD. S.A. 20.198 1.660 10.356 682 -5.192 0 0 0 0 0 0 0 0 -5.385 3.534 29.495MAPFRE VERA CRUZ SEG. S.A. 1.546.690 1.260.277 885.040 771.713 288.668 0 0 0 0 0 0 0 0 -231.627 97.982 936.354MAPFRE VERA CRUZ VIDA E PREV. S.A. 857.568 837.542 315.442 373.928 327.754 55.804 -5.166 -36.701 -543 0 0 0 0 -75.234 31.663 378.514MARES-MAPFRE RISCOS ESPECIAIS SEG. S.A. 204.773 175.137 135.686 61.961 61.785 0 0 0 0 0 0 0 0 -10.849 24.636 90.800MARÍTIMA SAÚDE SEGUROS S.A. 278.777 278.687 198.497 199.827 19.051 0 0 0 0 0 0 0 0 44.918 15.261 51.939MARÍTIMA SEGUROS S.A. 653.022 588.701 313.948 303.478 142.374 0 0 0 0 0 0 0 0 -179.636 18.104 93.058MBM PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 15.182 -8.628 -2.398 -2.647 0 0 0 0 -9.213 4.780 30.699MBM SEGURADORA S.A. 43.753 27.215 4.900 16.446 2.638 0 0 0 0 0 0 0 0 -5.725 400 10.889METLIFE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 27.041 17.615 6.633 6.534 7.856 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0METROPOLITAN LIFE SEG. E PREV. S.A. 500.369 443.393 206.543 206.154 143.186 38.069 -3.011 -10.293 -20 0 0 0 0 -104.640 8.770 159.464MINAS BRASIL SEG. VIDA E PREV. S.A. 81.210 14.552 0 11.316 441 5.376 -251 -7.419 -81 0 0 0 0 -4.586 1.708 12.350MITSUI SUMITOMO SEGUROS S.A. 166.468 111.622 103.947 86.960 25.828 0 0 0 0 0 0 0 0 -33.499 -29.336 54.281MONGERAL S.A. SEG. E PREVIDÊNCIA 96.945 71.735 24.554 37.896 10.982 135.259 -29.854 -5.252 -37.729 0 0 0 0 -79.516 4.484 36.084NATIONWIDE MARÍTIMA VIDA E PREVID. S.A. 74.349 70.268 33.817 34.486 21.397 0 0 0 0 0 0 0 0 -29.105 -11.548 42.166NEWPREV PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -23 -23 81NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. 193.898 98.728 91.069 42.998 17.089 0 0 0 0 0 0 0 0 -26.024 5.026 32.840NOSSA CAIXA CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -504 112 5.467NOTRE DAME SEGURADORA S.A. 205.399 205.386 167.521 162.683 6.767 0 0 0 0 0 0 0 0 21.306 13.382 36.449PANAMERICANA DE SEGUROS S.A. 129.172 90.553 28.376 41.311 5.435 0 0 -116 0 0 0 0 0 -28.085 10.267 102.348PARANÁ CIA. DE SEGUROS 90.754 42.816 -2.067 34.698 379 0 0 0 0 0 0 0 0 -6.583 253.796 2.450.423PECÚLIO ABRAHAM LINCOLN – AMAL 0 0 0 0 0 3.004 -624 -228 -836 0 0 0 0 -3.960 7.440 35.870PECÚLIO UNIÃO PREV. PRIVADA 0 0 0 0 0 1.130 -617 -15 0 0 0 0 0 -1.774 438 5.027PORTO SEGURO – SEGURO SAÚDE S.A. 516.477 515.592 372.745 364.862 44.546 0 0 0 0 0 0 0 0 85.878 39.388 130.981PORTO SEGURO CIA. DE SEG. GERAIS 3.160.475 2.864.179 1.485.238 1.363.314 683.068 0 0 0 0 0 0 0 0 -602.520 363.560 1.517.751PORTO SEGURO VIDA E PREV. S.A. 113.496 21.783 550 19.387 2.636 117.901 -4.329 -44.204 -4.500 0 0 0 0 -19.326 2.970 136.714PQ SEGUROS S.A. 30.961 14.562 -1.991 10.309 129 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.332 3.263 20.084PREVICORP PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 239 -88 0 0 0 0 0 0 -426 -503 894PREVIMAX PREV. PRIVADA E SEG. S.A. 29.717 13.941 0 11.204 123 55 0 0 -8 0 0 0 0 -1.934 867 9.599PREVIMIL PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 3.807 -1.486 -10 -386 0 0 0 0 -2.274 1.312 4.831PRUDENTIAL DO BRASIL SEG. DE VIDA S.A. 122.030 49.793 5.773 5.694 17.211 0 0 0 0 0 0 0 0 -67.005 1.137 125.082QBE BRASIL SEGUROS S.A. 35.689 35.239 9.873 7.817 5.884 0 0 0 0 0 0 0 0 -8.417 1.428 31.926REAL CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 347.391 -251.301 -25.830 -3.358 -14.835 64.098 158.925REAL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 1.087.696 146.081 43.204 41.780 45.978 286.997 -29.252 -141.668 -24.223 0 0 0 0 -55.721 79.829 172.306RECÍPROCA ASSISTÊNCIA 0 0 0 0 0 4.606 -2.301 -277 -335 0 0 0 0 -2.427 270 14.044ROYAL & SUNALLIANCE SEG. (BRASIL) S.A. 295.342 219.136 202.290 109.383 45.808 0 0 0 0 0 0 0 0 -66.011 6.329 128.616RS PREVIDÊNCIA 0 0 0 0 0 2.910 -1.055 -465 -418 0 0 0 0 -3.790 -155 550RURAL SEGURADORA S.A. 7.057 7.390 2.609 1.280 320 0 0 0 0 0 0 0 0 -5.380 -2.604 22.720SABEMI PREVIDÊNCIA PRIVADA 0 0 0 0 0 1.075 -299 0 -111 0 0 0 0 -1.281 427 2.832SABEMI SEGURADORA S.A. 32.424 29.354 5.156 4.555 5.804 1.111 -327 -11 0 0 0 0 0 -30.341 10.215 25.892SAFRA SEGUROS GERAIS S.A. 11.547 6.229 3.508 401 -289 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.329 5.420 31.878SAFRA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 555.572 71.580 8.093 20.878 355 26.993 -178 -16.921 0 0 0 0 0 -12.426 40.355 195.560SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S.A. 2.527 2.523 1.664 1.187 5 0 0 0 0 0 0 0 0 1.004 753 10.945SANTA CATARINA SEG. E PREV. S.A. 24.893 23.565 11.460 11.047 2.295 -32 0 -45 0 0 0 0 0 -3.304 1.663 6.384SANTANDER BANESPA SEGUROS 132.759 91.335 11.707 12.200 27.293 0 0 0 0 0 0 0 0 -6.315 40.637 50.894SANTANDER CAPITALIZAÇÃO S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 323.613 -244.875 -15.692 -306 -8.046 53.609 59.349SANTANDER SEGUROS S.A. 1.732.586 386.027 206.996 271.952 105.033 187.039 -3.176 -175.209 1.831 0 0 0 0 -59.504 146.517 450.561SEGURADORA BR. DE CRÉD. À EXPORT. S.A. 14.842 2.204 7.343 1.441 -3.540 0 0 0 0 0 0 0 0 -11.349 2.900 17.388SEGURADORA BRASILEIRA RURAL S.A. 27.147 3.104 19.444 1.999 -2.470 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.967 1.880 12.356SEGURADORA DE CRÉD. DO BRASIL S.A. 7.541 981 1.170 10 -2.381 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.263 75 11.333SEG. LÍDER DOS CONSÓRC. DO SEG. DPVAT S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -13 183 15.139SINAF PREVIDENCIAL CIA. DE SEGUROS 52.233 35.852 7.694 17.823 6.124 0 0 0 0 0 0 0 0 -10.158 724 8.370SOCIEDADE AUXILIADORA 0 0 0 0 0 1.073 -280 -114 -64 0 0 0 0 -1.871 625 5.987SOCIEDADE CAXIENSE DE MÚTUO SOCORRO 0 0 0 0 0 1.994 -301 -7 -438 0 0 0 0 -991 1.011 10.471SUCV UNIÃO DE PREVIDÊNCIA 0 0 0 0 0 794 -623 0 -25 0 0 0 0 -792 -424 2.654SUL AMÉRICA CAPITAL. S.A. – SULACAP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 210.209 -176.882 -12.137 -8.517 -45.520 34.904 198.185SUL AMÉRICA CIA. NAC. DE SEGUROS 1.793.641 1.528.006 1.065.102 891.130 347.934 0 0 0 0 0 0 0 0 -361.754 273.482 1.376.759SUL AMÉRICA CIA. DE SEGURO SAÚDE 1.556.037 1.553.909 1.189.680 1.162.405 6.972 0 0 0 0 0 0 0 0 118.296 336.663 1.174.986SUL AMÉRICA SEGURO SAÚDE S.A. 2.218.368 2.211.936 1.574.968 1.588.016 166.838 0 0 0 0 0 0 0 0 235.213 165.796 617.290SUL AMÉRICA SEG. DE VIDA E PREV. S.A. 378.417 291.111 160.739 204.413 49.827 133.472 -37.844 -53.151 -3.278 0 0 0 0 -71.009 9.353 148.389SULINA SEGURADORA S.A. 33.047 25.869 6.368 14.133 3.008 0 0 0 0 0 0 0 0 -9.279 -2.746 6.312TOKIO MARINE BRASIL SEG. S.A. 400.640 284.068 190.141 172.060 57.129 0 0 0 0 0 0 0 0 -46.950 23.432 125.563TOKIO MARINE SEGURADORA S.A. 1.278.943 1.204.942 742.397 754.031 219.245 0 0 0 0 0 0 0 0 -203.747 -18.988 497.121UASEG SEGUROS S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -463 2.264 16.126UBF GARANTIAS & SEGUROS S.A. 82.909 15.580 4.642 11.696 -6.483 0 0 0 0 0 0 0 0 -10.270 474 20.907UNIÃO PREVIDEN. COMETA DO BRASIL 0 0 0 0 0 5.428 -1.681 -13 -743 0 0 0 0 -3.630 7.887 50.751UNIBANCO AIG SAÚDE SEG. S.A. 204.810 204.718 156.311 157.896 14.939 0 0 0 0 0 0 0 0 4.771 16.728 56.423UNIBANCO AIG SEGUROS S.A. 3.882.995 2.477.622 1.557.356 1.038.628 875.468 0 0 0 0 0 0 0 0 -331.941 274.530 1.591.710UNIBANCO AIG VIDA E PREVIDÊN. S.A. 800.361 70.188 21 54.504 5.889 813.269 -73.798 -456.656 -5.852 0 0 0 0 -42.615 48.312 291.275UNIBANCO CIA. DE CAPITALIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 582.297 -401.319 -23.153 -70.413 -7.642 85.206 457.706UNIMED SEGURADORA S.A. 171.959 169.876 89.021 85.884 19.058 35.429 -503 -11.817 -734 0 0 0 0 -40.772 34.178 130.391UNIMED SEGUROS SAÚDE S.A. 256.260 253.409 199.771 182.075 12.963 0 0 0 0 0 0 0 0 34.897 17.784 55.128UNIPREV UNIÃO PREVIDENCIÁRIA 0 0 0 0 0 2.384 -667 -7 -171 0 0 0 0 -2.241 -252 6.747UPOFA UNIÃO PREVIDENCIAL 0 0 0 0 0 819 -168 0 -383 0 0 0 0 -951 17 9.119USEBENS SEGUROS S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -115 19 3.621VANGUARDA CIA. DE SEGUROS GERAIS 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -195 250 4.352VIRGINIA SURETY CIA. DE SEG. DO BRASIL 49.875 781 292 317 512 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.716 -1.775 11.702VOTORANTIM SEG. E PREVIDÊNCIA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -222 541 9.117YASUDA SEGUROS S.A. 185.341 161.934 111.142 87.612 31.268 0 0 0 0 0 0 0 0 -47.359 16.113 169.398ZURICH BRASIL SEGUROS S.A. 213.165 110.403 72.793 52.238 26.323 0 0 0 0 0 0 0 0 -30.889 2.199 46.304TOTAL 68.590.394 39.966.797 25.255.872 24.580.562 7.459.137 7.908.662 -1.155.906 -4.024.525 -298.092 7.828.058 -6.102.331 -344.492 -500.487 -6.598.055 11.287.139 52.908.282

As Empresas de Seguros, Previdência Privada, Capitalização e Saúde Suplementar em 2007R$ mil

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Sistema nacional de seguros privados

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Ministério da Fazenda Ministério da Saúde

O setor de Saúde SuplementarSistema Nacional de Seguros Privados

Fenacor

FenaPrevi FenaCap FenaSaúdeFenSeg

Fenaseg

Corretores Empresas de Seguros,

Previdência e Capitalização

Susep IRB

CRSNSP CNSP CONSU

Operadoras de Planos de Saúde

ANS Câmara de Saúde

Compete ao Governo Fe-deral formular a política de seguros privados, es-tabelecer suas normas

e fiscalizar as operações no mercado nacional. O Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966 – alterado pela Lei nº 9.656/98 e Lei nº 10.190/2001 – , que rege as operações de

Sistema nacional de seguros privados

seguro, instituiu o Sistema Nacional, integra-do por Conselho Nacional de Seguros Priva-dos (CNSP), Superintendência de Seguros Privados (Susep), IRB-Brasil Resseguros e sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, entidades abertas de previdência complementar e corretores de seguros habilitados.

24 O sistema nacional de seguros privados

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Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)Ao CNSP cabe fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados no Brasil. Sua composição foi definida pelo Decreto-Lei nº 73/66, sendo posteriormente alterado pela Lei nº 10.190, de 14 de fevereiro de 2001. O CNSP é composto pelo ministro de Estado da Fazenda, superintendente da Susep e representantes do Ministério da Justiça, Ministério da Previdência e Assistência Social, Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários.

Da competência privativa do CNSP, destacam-se as seguintes atividades:•Fixardiretrizesenormasdapolíticadeseguros

privados.•Regular constituição, organização, funciona-

mento e fiscalização dos que exercem ativi-dades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas.•Fixarascaracterísticasgeraisdoscontratosde

seguro, previdência complementar aberta, ca-pitalização e resseguro.•Estabelecerasdiretrizesgeraisdasoperações

de resseguro.•ConhecerosrecursosdedecisãodaSusepe

do IRB.•Prescreveroscritériosdeconstituiçãodasso-

ciedades seguradoras, de capitalização, enti-dades abertas de previdência complementar e resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações.•Disciplinaracorretagemdomercadoeaprofis-

são de corretor.

CRSNSP – Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de CapitalizaçãoO Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capi-talização, criado pelo Decreto nº 2.824/98, é um órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda e tem por finalidade o julgamento, em última instância administra-tiva, dos recursos das decisões da Susep que apliquem penalidades, nos casos previstos nos Decretos-Leis nos 73/66 e 261/67 e na Lei nº 6.435/77, hoje substituídos pela Lei Comple-mentar nº 109/2001. O CRSNSP é integrado por seis membros, sendo um representante do Mi-nistério da Fazenda, a quem cabe a presidência, um representante da Susep, um representante da Secretaria de Direito Econômico do Ministério

da Justiça, um representante da Fenaseg, um representante da Anapp e um representante da Fenacor. Atua junto ao CRSNSP um procurador da Fazenda Nacional, a quem cabe zelar pela fiel observância de leis, decretos, regulamentos e demais atos normativos.

SUSEP – Superintendência de Seguros PrivadosA Susep é uma autarquia especial do Ministério da Fazenda que tem a função de regular e fisca-lizar os mercados de seguros, previdência com-plementar aberta, capitalização, resseguro e cor-retores de seguro e resseguro. Nos últimos anos, a SUSEP vem promovendo mudanças importantes em sua atuação regula-tória, buscando alinhamento com as melhores práticas internacionais de supervisão e fiscaliza-ção do mercado de seguros (destacando-se as diretrizes da IAIS - International Association of Insurance Supervisors), com vistas a promover transparência e criar mecanismos para melho-ria da governança corporativa das entidades do setor. Dentre essas mudanças, destacam-se a implementação de uma supervisão baseada em risco e a introdução de novas regras de solvência para o mercado.

Além disso, criou regras e procedimentos inova-dores nos seguintes segmentos: auditoria contá-bil e atuarial; certificação técnica de empregados de seguradoras e corretoras; e implantação de ouvidorias, sempre contando com a participação das sociedades fiscalizadas e outras entidades, por meio de audiências públicas.

No que se refere à abertura do mercado de res-seguros, a Lei Complementar n.º 126, de 15 de janeiro de 2007, que trata do tema, estabeleceu como política geral a construção de um merca-do competitivo de seguros no país e introduziu um novo marco regulatório para o setor, basea-do na existência de resseguradores locais, ad-mitidos e eventuais.

Diante de um cenário de globalização e quebra do monopólio de resseguros, tais mudanças traduzem de forma inequívoca o objetivo da SUSEP em adequar, modernizar e simplificar a atuação reguladora e fiscalizatória do Estado brasileiro, tornando-a mais ágil e eficaz, o que certamente resultará no desenvolvimento e na melhor atuação dos agentes privados do mer-cado segurador, com custo regulatório compa-tível à nova realidade.

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A partir das políticas e diretrizes estabelecidas em seu Planejamento Estratégico, possui atualmente as seguintes linhas mestras de atuação:

Proteção aos Direitos do ConsumidorZelar pela transparência e integridade das rela-ções contratuais e estimular ações e procedimen-tos de combate às fraudes. Consta entre as dire-trizes correspondentes a essa política: assegurar a transparência na comercialização dos produtos fiscalizados e atuar em conjunto com os órgãos de defesa do consumidor. Política de Estímulo ao MercadoDesenvolvimento quantitativo e qualitativo dos mercados supervisionados. Entre as principais diretrizes a serem seguidas nessa área, estão: o fomento à oferta de novos produtos, com regras claras e duradouras; a busca de incentivos cor-porativos e tributação favorável, principalmente para produtos populares e sociais; e o estímulo à poupança de longo prazo. Política de Supervisão Baseada em RiscosSupervisão e fiscalização focadas na gestão de riscos das empresas, preservando sua solvência e capacidade econômico-financeira.

Para tanto, uma das diretrizes é monitorar a ade-quação de capital, o passivo operacional e a qua-lidade dos ativos garantidores.

Política de RegulaçãoConsolidação e simplificação das normas apli-cáveis. Objetiva tornar claras e transparentes as normas vigentes; fomentar a auto-regulação dos mercados, enfatizando a responsabilidade de seus administradores e demais profissionais; e promover a desregulamentação do setor, elimi-nando o excesso de normas e simplificando seus procedimentos. Política de Tecnologia da InformaçãoProvimento de sistemas de tecnologia da infor-mação para aprimoramento e confiabilidade do processo decisório da SUSEP. Constam entre as diretrizes: atuar em conjunto com o mercado, visando unificar a base de dados e informações úteis às atividades de supervisão e fiscalização; e utilizar a certificação digital como instrumento de controle e troca segura de informações entre o mercado e a SUSEP. Política de Regimes EspeciaisAgilização e transparência dos procedimentos de liquidação, direção fiscal e intervenção. Propõe a

revisão da legislação, padronização de procedi-mentos, aprimoramento e atualização das rotinas de acompanhamento e controle das empresas em regimes especiais. Política de Ações EspecíficasElaborar normas que propiciem a portabilidade e a migração entre os planos de previdência com-plementar; promover a “blindagem” dos ativos garantidores das provisões técnicas; e estimular e viabilizar a oferta de “produtos populares”.

Um ponto importante é que a SUSEP tem intensi-ficado sua participação na IAIS - International As-sociation of Insurance Supervisors, e se adequado às suas diretrizes, especialmente aos chamados Core Principles - referência usada na implemen-tação de novas normas e práticas internas.

Abertura do Mercado Brasileiro de ResseguroA partir da edição da Lei Complementar nº 126, em 16 de janeiro de 2007, o mercado brasileiro de resseguros deu um novo passo na trajetória da modernidade ao entrar em sintonia com o que já era praticado nos principais países do mundo e ao abrir-se à mais franca participação da experiência e dos capitais estrangeiros.

A Lei Complementar nº 126 criou, no mercado brasileiro, três tipos de resseguradores: local, admitido e eventual. O Local deverá se instalar efetivamente no país, sujeitando-se à exigência de capital e demais regras aplicáveis às segu-radoras. Os locais terão preferência de 60% em todas as operações de resseguros realizadas no mercado brasileiro nos três primeiros anos de vi-gência da Lei, e de 40% no período subseqüente. Além disso, terão exclusividade para operar nos ramos de seguro de vida por sobrevivência e de previdência. O ressegurador Admitido é o es-trangeiro que instala escritório de representação, com requisito de capacidade financeira e rating, procurador e recursos aportados no país. O res-segurador Eventual, estrangeiro, deve apresentar o requisito de capacidade financeira e rating, e procurador.

CronologiaEm 21 de agosto de 1996, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 13, por meio da qual extinguiu o monopólio de resseguro no Brasil, delegado, até então, exclusivamente ao IRB. Com a mudança constitucional, a abertura do mer-cado de resseguro passou a ser imposição legal não só porque estava afastada a garantia do mo-

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nopólio do resseguro pela Emenda Constitucional nº 13/96, mas, principalmente, pelos comandos presentes na Constituição Federal, mais especifica-mente no inciso IV, do art. 1º, que proclama a livre iniciativa como um dos fundamentos da República, no art. 170, que estabelece o princípio da livre inicia-tiva e livre concorrência, e no art. 177, que enumera, taxativamente, os monopólios da União.

Um ano depois, em 17 de junho de 1997, a Medi-da Provisória nº 1.578 transformou o IRB em IRB-Brasil Resseguros S.A., em sociedade por ações, permanecendo como empresa estatal de eco-nomia mista, com controle acionário da União. A mesma proporção de 50% de participação para as empresas seguradoras nacionais foi mantida. Também em 1997, o IRB foi incluído, por meio do Decreto nº 2.423, de 16 de dezembro de 1997, no Programa Nacional de Desestatização (PND), sob comando do BNDES, o que constou da car-ta de intenções do governo brasileiro ao FMI, em novembro de 1998.

Em 20 de dezembro de 1999, foi editada a Lei Ordinária nº 9.932/99, que transferiu as atribuições de controle e fiscalização das ati-vidades de resseguro no país para a Susep, viabilizando a privatização do IRB e a con-seqüente abertura do mercado de resseguro para a livre iniciativa.

A publicação do edital de privatização do IRB, no começo de 2000, marcou o início da reação contrária ao fim do monopólio estatal do setor. Em junho de 2000, o Partido dos Trabalhadores – PT ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalida-de (Adin) nº 2.223-7 junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a alegação, em síntese, de que se tratava de regulamentação do Sistema Financeiro Nacional, o que, pelos termos do art. 192, caput, só poderia ser feito por meio de lei complementar. Nesse processo, o relator concedeu liminar, referendada pelo Plenário do STF, suspendendo os efeitos da mencionada lei, até o julgamento final da referida Adin. Dian-te de tal decisão, ficou paralisado o processo de leilão do IRB-Brasil Re e a abertura do mer-cado de resseguro.

Em 29 de maio de 2003, foi aprovada a Emenda Constitucional nº 40, que permitiu a regulamenta-ção do art. 192, que trata do Sistema Financeiro Nacional em partes. Diante dessa definição, cada grupo de atividades do Sistema Financeiro Na-cional poderá ser regulamentado por lei comple-mentar específica.

Em julho de 2004, no trâmite normal da Ação Di-reta de Inconstitucionalidade, o Procurador Geral da República e a Advocacia Geral da União pro-feriram pareceres no intuito de que as profundas alterações no teor do art. 192 da Constituição, feitas pela Emenda Constitucional nº 40/2003, teriam afastado a necessidade de lei comple-mentar, o que acarretaria a perda de objeto da Adin. Aberto o prazo para o pronunciamento do PT, este não se manifestou, tendo sido os autos encaminhados ao ministro relator, para decisão sobre a matéria.

Acolhidos pelo STF os referidos pareceres, o processo foi encerrado pela perda de objeto, o que significou a extinção das Adins, com a eli-minação do obstáculo existente para a imple-mentação das mudanças introduzidas pela Lei nº 9.932/99, que voltou à plena eficácia. Entre-tanto, o Governo Federal entendeu que havia dúvidas quanto à sua constitucionalidade, op-tando pelo envio, em maio de 2005, ao Congres-so Nacional, do Projeto de Lei Complementar nº 249/2005, que representa o novo marco re-gulatório do resseguro no mercado brasileiro.

Em janeiro de 2006, o Projeto de Lei foi submeti-do à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, cujo relator, deputado Nelson Marquezelli, elabo-rou o primeiro substitutivo. Encaminhado à Co-missão de Finanças e Tributação, o Projeto de Lei foi relatado pelo então deputado Francisco Dornelles, em abril de 2006, que apresentou um segundo substitutivo. Em junho de 2006, foi assi-nado requerimento de encaminhamento do Pro-jeto de Lei Complementar nº 249, com caráter de urgência urgentíssima, o que permitia seu envio direto para votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Finalmente, em janeiro de 2007, foi editada a Lei Complementar nº 126, que resultou do substitutivo apresentado pelo já senador Fran-cisco Dornelles.

Sociedades Seguradoras, de Capitalização e Entidades Abertas de Previdência Complementar

Sociedades Seguradoras O mercado de seguros é operado por socieda-des seguradoras constituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações nominativas (Leis nº 6.404/1976 e nº 10.303/2001). As segu-radoras recebem autorização para operar nos ramos elementares (Não-Vida), no ramo Vida ou

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em ambos. As seguradoras que possuem autori-zação para operar exclusivamente no ramo Vida podem, também, comercializar planos previden-ciários, conforme dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. Para operar no ramo Saúde, as se-guradoras devem ser especializadas, conforme disposto na Lei nº 9.656/98.

A autorização para funcionamento é concedida pelo ministro de Estado da Fazenda, após aná-lise pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) ou pela Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS), no caso das sociedades segu-radoras especializadas em saúde.

Em 2007, 134 sociedades seguradoras opera-ram com seguros privados, sendo que 10 em-presas atuaram como operadoras de medicina de grupo e duas como operadoras de planos de assistência odontológica de grupos associados à FenaSaúde.

Entidades Abertas de Previdência Complementar O mercado de previdência complementar aberta é operado por sociedades seguradoras que têm autorização para atuar no ramo Vida e por entida-des abertas de previdência complementar, con-forme dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. As entidades abertas de previdência complemen-tar constituídas como sociedade civil sem fins lu-crativos, em conformidade com a Lei nº 6.435/77, poderão manter sua organização jurídica. A au-torização para funcionamento é concedida pelo ministro de Estado da Fazenda, após análise pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). A autorização para funcionamento abrange as operações com planos de benefícios e previdên-cia complementar.

No ano de 2007, 30 sociedades seguradoras, com autorização para atuar no ramo Vida, opera-ram planos abertos de previdência complemen-tar. Da mesma forma, 29 entidades abertas de previdência complementar sem fins lucrativos operaram esses planos.

Sociedades de CapitalizaçãoO mercado de capitalização é operado por em-presas constituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações nominativas. A autorização para funcionamento é concedida pelo ministro de Estado da Fazenda, após análise pela Supe-rintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2007, 16 sociedades de capitalização comerciali-zaram títulos no mercado brasileiro.

Corretores de Seguros Os corretores são organizados em sindicatos es-taduais afiliados à Fenacor – Federação Nacional dos Corretores de Seguros. Em 2007, operavam no mercado brasileiro 68.417 corretores cadas-trados ativos, sendo 44.613 pessoas físicas e 23.804 pessoas jurídicas.

O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermediário autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre as sociedades segura-doras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, estando habilitado a intermediar segu-ros dos ramos elementares e Vida e de planos de capitalização e de previdência complementar aberta. O exercício da profissão de corretor de seguros depende de prévia habilitação e regis-tro. Essa habilitação é obtida por meio de exame, administrado pela Fundação Escola Nacional de Seguros (Funenseg), conforme Resolução CNSP nº 081/2002 e Circulares Susep nos 127, 140, 146, todas de 2000.

O registro do corretor de vida, de capitalização e de previdência faz-se por indicação das socie-dades seguradoras, de capitalização ou entida-des abertas de previdência complementar dentre candidatos aprovados no exame de habilitação promovido pela Funenseg ou em provas específi-cas de avaliação, por disciplina, aplicadas a par-ticipantes de cursos de habilitação realizados em consonância com a resolução CNSP nº 081/2002 e a Circular Susep nº 177/2001.

A partir do ano de 2002, foi instituído o recadas-tramento periódico dos corretores, aplicado aos corretores de seguros e aos de seguros de vida, de capitalização e de previdência, cuja periodi-cidade será de três anos, sendo regulamentado pelas Circulares Susep nos 202, 207 e 222, todas de 2002. Fonte web site da Fenacor: www.fenacor.com.br.

FunensegEscola Nacional de SegurosCriada em 1971, a Escola Nacional de Seguros tem como missão promover e aperfeiçoar o mer-cado de seguros no Brasil por meio da geração e difusão de conhecimento e da capacitação de profissionais. Suas entidades mantenedoras são o IRB-Brasil Re, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Federação Nacional das Em-presas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e a Federação Nacional dos Correto-res de Seguros (Fenacor). A Escola, hoje, tem abrangência nacional, com presença em dez es-tados e no Distrito Federal.

28 O sistema nacional de seguros privados

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Sua atividade principal é formar mão-de-obra especializada que atenda às necessidades do mercado de seguros. Em 36 anos de existên-cia, a Escola formou e qualificou mais de 250 mil profissionais para o mercado de seguros, capita-lização e previdência complementar, e habilitou mais de 90 mil corretores. A Funenseg também formou, nesse período, mais de mil comissários de avarias, que passaram a atuar no mercado, na apuração de causas e na extensão de prejuízos decorrentes de sinistros.

A partir de 2004, juntamente com a Fenaseg e a Anapp (transformada em Fenaprevi a partir de fevereiro de 2007), a Funenseg foi creden-ciada para implementar o programa de certi-ficação técnica profissional de empregados e assemelhados de seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previ-dência complementar, criado pela Resolução CNSP nº 115 e regulamentado por meio da Cir-cular Susep nº 149/2006. Além de programar e ministrar os cursos de capacitação, coube

à Funenseg a missão de organizar os exames em âmbito nacional dentro desse programa, que fixou o ano de 2009 como data-limite para que todos os funcionários dessas empresas, nas áreas de atendimento ao público, contro-les internos, liquidação e regulação de sinis-tros e venda direta, recebam certificação.

Em junho de 2005, por meio das Portarias nº 2.229 e nº 2.230, o Ministério de Educação, Cultura e Esportes (MEC) autorizou o funciona-mento e a qualificação da Escola como institui-ção de ensino superior. Para tanto, a proposta submetida pela Funenseg ao governo foi ava-liada em todas as fases do processo exigido pela legislação – qualificação e experiência profissional do corpo docente, regime adotado, ementário das disciplinas, dentre outros – rece-bendo parecer favorável do MEC. Foi lançado, então, em 2006, o curso superior de Adminis-tração, com ênfase em seguros e previdência, graduação inédita no Brasil, com quatro anos de duração.

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A Fenaseg e a representação institucional do mercado

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Com sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, a Fe-naseg é uma associação sindical de grau superior,

para fins de estudo, coordenação, proteção e re-presentação legal das categorias econômicas do seguro privado, da capitalização e da previdência complementar aberta.

Fundada em 25 de junho de 1951, por assem-bléia de delegados de cinco sindicatos de segu-radoras – Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo –, a Fenaseg tem como objetivo promover o desenvolvimento or-denado e eficiente desses mercados, definindo e defendendo seus direitos, e representando po-liticamente a categoria. Oficialmente reconhecida em 30 de novembro de 1953, seu patrimônio é constituído pelas contribuições das categorias econômicas representadas, contribuições dos sindicatos e receita financeira ou imobiliária.

A Fenaseg congrega, hoje e até que se complete a fase de transição, os oito sindicatos regionais de seguros privados, estabelecidos nos estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catari-na e São Paulo, e 132 empresas do mercado se-gurador, organizadas na forma de: 104 socieda-des seguradoras, sendo que, destas, 25 também operam com previdência complementar aberta; 16 sociedades de capitalização e 12 socieda-des seguradoras especializadas em saúde, que representam 99,8% do volume de arrecadação desses mercados.

Até que se complete todo o processo de transi-ção para o novo modelo integrado pela Confe-deração e federações, a Fenaseg – Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – continuará sendo a en-tidade representante do mercado segurador brasileiro.

Funções Básicas da Fenaseg

Com os novos patamares alcançados pela eco-nomia nacional, multiplicam-se os campos de atuação onde são exigidas presença, vigilância e atividade, tanto coordenadora quanto represen-tativa, da Fenaseg. Em alinhamento com seu ob-jetivo de promover o desenvolvimento ordenado e eficiente desses mercados, definindo e defen-dendo seus interesses, a Fenaseg também repre-senta politicamente o setor produtivo que é, hoje, um dos que mais contribuem para o crescimento econômico e social do país.

Para tanto, a Fenaseg atua tendo em vista basi-camente as seguintes propostas de ação e os objetivos:•Divulgaredefenderasinstituiçõesdeseguros

privados, capitalização e previdência privada.•Representar, perante os poderes públicos, os

interesses das categorias econômicas de suas afiliadas.•Colaborarcomogovernonoestudo,naelabo-

ração de leis e em soluções relacionadas às respectivas categorias econômicas.•Promoveraconciliaçãonosdissídioscoletivos

de trabalho e celebrar contratos e acordos.

Fenaseg

32 Fenaseg

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Nome Número de Reuniões

Número de Membros

Número de Convidados

Total de Participantes

Assuntos Tratados

Comissão Atuarial 6 39 1 40 21

Comissão de Administração e Finanças 9 43 - 43 80

Comissão de Arbitragem 2 10 2 12 3

Comissão de Assuntos Jurídicos 12 82 56 138 237

Comissão de Coordenação Geral - 18 1 19 -

Comissão de Controles Internos 10 40 - 40 30

Comissão de Recursos Humanos 5 28 - 25 15

Comissão de Resseguro 2 28 4 33 9

Comissão de Processos e Tecnologia da Informação 12 34 10 44 47

Comissão de Ouvidoria 8 30 - 30 5

Comissões TécnicasEstatísticas – 2007

•Indicaros representantesdascategoriaseco-nômicas de suas afiliadas para participação em eventos que tratem de assuntos pertinentes a sua atividade.•Manter serviçosdeconsultoriaeassessoriaa

suas afiliadas e desenvolver estudos técnicos e elaboração de propostas concernentes ao in-teresse do mercado, notadamente no que se refere à desregulamentação do setor e à flexibi-lização dos monopólios.•Promoveraharmoniade funcionamentoentre

suas afiliadas, dirimindo as divergências even-tualmente surgidas.

Comissões Técnicas da Fenaseg

As comissões técnicas, integradas por profissio-nais representantes de companhias de seguro, previdência e capitalização, são órgãos espe-cializados de assessoria das seguradoras na Fenaseg que têm as seguintes funções:

•Avaliar o impactodas regulamentaçõespubli-cadas, apresentando recomendações de pro-cedimentos.

•Apreciarmatériaedesenvolverestudosdena-tureza técnica nos diversos ramos de seguros.•Atenderaconsultas formuladaspelassegura-

doras e outras entidades.•Submeter àDiretoria açõesqueatendamaos

interesses do mercado.•Realizarseminários/workshops sobre temas de

interesse dos profissionais das seguradoras, segurados e órgãos reguladores.•Indicarrepresentantesparaparticipardeeven-

tos e reuniões sobre temas atinentes a seu âm-bito de atuação.

Além de seus presidentes, as comissões técni-cas da Fenaseg são integradas por mentores, que acompanham os assuntos abordados nas reuniões e podem, em alguns casos, transferi-los ao Plenário da Diretoria da Fenaseg, para tomada de decisão.

Em função da relevância dos trabalhos realiza-dos pelas comissões técnicas, vem crescen-do o interesse das seguradoras em participar desses fóruns, que já contam cerca de 600 profissionais.

Comissões Técnicas

Comissão de Administração e FinançasPresidente: Roberto Chamberlain da Costa, Bradesco Seguros S.A.Mentor: Renato Campos Martins Filho, Funenseg

Comissão de ArbitragemPresidente: José Américo Peón de Sá, Áurea Seguros S.A.Mentor: Suzana Munhoz da Rocha, Fenaseg

Comissão de Assuntos JurídicosPresidente: Ricardo Bechara Santos, Sul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Salvador Cícero Velloso Pinto, Fenaseg

Comissão AtuarialPresidente: Sinval Chaves de Oliveira, Generali do Brasil Cia. Nacional de SegurosMentor: Renato Campos Martins Filho, Funenseg

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Grupos de Trabalho

Grupo de Trabalho RNS AutoObjetivo: Estudar melhorias do RNS Web Ramo Auto.Coordenador: Paulo Araripe – Fenaseg

Grupo de Trabalho RNS Vida e PrevidênciaObjetivo: Estudar melhorias e reavaliação do RNS Vida e Previdência.Coordenadores: Fátima Primati – MetLife e Pau-lo Araripe – Fenaseg

Grupo de Trabalho Circular Susep nº 326 Objetivo: Avaliar e criar alternativas e proposi-ções apresentadas à Susep para regulamenta-ção do assunto.Coordenadores: Horácio Cata Preta – Fenaseg e Sidney Dias da Silva – Aliança do Brasil

Grupo de Trabalho Vistoria PréviaObjetivo: Estudar e padronizar a vistoria prévia e a criação de um banco de dados centralizado.Coordenadores: Érico Tadashi – Marítima, Aril-do Bertan –Mitsui, Fátima Primati – MetLife, Nara Cunha – HSBC e Arthuro Bello – Mapfre, José Carlos de Oliveira – Marítima e Emerson Bernar-des – Unibanco

Margem de SolvênciaObjetivo: Apresentar à Susep estudo e proposta de regulamentação de margem de solvência para as operações de seguros de pessoas, com co-bertura por sobrevivência, e de previdência com-plementar aberta.Coordenador: Jorge Luiz Prym – Brasilprev Vida e Previdência

Circular Susep nº 287/2005 Objetivo: Apresentar projeto alternativo à Cir-cular Susep nº 287/2005. Concluído o projeto, este foi referendado pelo GT e encaminhado à Susep.Coordenador: Paulo Miguel Marraccini – AGF Brasil Seguros S.A.

Lavagem de DinheiroObjetivo: Em trabalho interativo com a Susep e o Conselho de Controle de Atividades Financei-ras – Coaf, analisar os impactos de normas de combate à lavagem de dinheiro na operação e comercialização dos produtos. Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Seguro Garantia EstendidaObjetivo: Apresentar proposta de alteração de norma sobre seguro Garantia Estendida. Em abril de 2006, foi editada a Circular Susep nº 323, de 19 de abril de 2006.Coordenadora: Mirian Assis - Unibanco AIG Se-guros S.A.

Sistemas de Distribuição (Fenaseg/Fenacor)Objetivo: Analisar e encaminhar assuntos de in-teresse comum às duas entidades.Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos - Fenaseg

Seguro de Acidentes do Trabalho Objetivo: Elaborar proposta de regulamentação do SAT. A proposta foi apresentada ao Ministério da Previdência e à Susep.Coordenador: Oswaldo Mário de Azevedo - Sul América Cia. Nacional de Seguros

Comissão de Controles InternosPresidente: Assizio Aparecido de Oliveira, Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.Mentor: Renato Campos Martins Filho, Funenseg

Comissão de Coordenação GeralPresidente: Astério Sampaio Miranda, Paraná Companhia de SegurosMentor: João Elisio Ferraz de Campos, Fenaseg

Comissão de Recursos HumanosPresidente: Maria Helena Monteiro, Sul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Luiz Tavares Pereira Filho, Bradesco Vida e Previdência S.A.

Comissão de ResseguroPresidente: Marcus Viana Clementino, Sul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Olavo Egydio Setúbal Júnior, Itaú Seguros S.A.

Comissão de Processos e Tecnologia da InformaçãoPresidente: Sidney Dias da Silva, Companhia de Seguros Aliança do Brasil Mentor: Horácio L.N. Cata Preta, Fenaseg

Comissão de OuvidoriaPresidente: Mário Teixeira de Almeida Rossi, Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.Mentor: Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo, Sul América Seguros S.A.

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Certificação TécnicaObjetivo: Acompanhar o processo de certifica-ção técnica dos profissionais e assemelhados das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar, de acordo com as normas em vigor.Coordenadora: Maria Helena Monteiro – Sul América Cia. Nacional de Seguros

Qualificação Profissional dos Reguladores de Sinistros RuraisObjetivo: Preparar programa de treinamento – com grade curricular e carga horária – voltado à qualificação profissional dos inspetores e regula-dores de sinistros do seguro rural.Coordenador: Wady José Mourão Cury - Com-panhia de Seguros Aliança do Brasil

Comitê de EducaçãoObjetivo: Elaborar proposta de qualificação pro-fissional para o mercado segurador. Coordenador: Renato Campos Martins Filho – Funenseg

Contabilização do Seguro de Penhor Rural e Riscos DiversosObjetivo: Acompanhar e apresentar o entendi-mento do mercado segurador sobre o processo de normatização desta modalidade de seguros. Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Cláusula de Despesas de Salvamento e Contenção de SinistroObjetivo: Estudar o assunto, em conjunto com o IRB-Brasil Re, e elaborar cláusula referencial que possa ser incluída nas apólices de segu-ros, em atendimento ao disposto no Código Civil Brasileiro.Coordenadora: Maria Elena Bidino – Fenaseg

Abertura de Contas em Moeda Estrangeira Tituladas por Sociedades SeguradorasObjetivo: Estudar o assunto em conjunto com o IRB-Brasil Re, visando à abertura e movimenta-ção de contas em moeda estrangeira por segu-radoras. Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Grupo Técnico para Análise de Assuntos de ResseguroObjetivo: Analisar e propor alterações para o aprimoramento do PLC nº 249/2005, que dispõe sobre a política de resseguro, co-seguro, retro-cessão e sua intermediação, de seguro no ex-

terior e as operações em moeda estrangeira do setor securitário. Coordenador: Pedro Purm - Zurich Brasil Segu-ros S.A.

Comitê Permanente de Assuntos InstitucionaisObjetivo: Analisar, discutir e definir as estratégias e o acompanhamento dos projetos de lei e de-mais normas que dizem respeito ao mercado.Coordenador: Antonio Mazurek - Fenaseg

Comitê de ComunicaçãoObjetivo: Discutir e sugerir as estratégias de co-municação que devem ser adotadas para incre-mentar o relacionamento da Fenaseg com o mer-cado segurador e com a opinião pública.Coordenador: Geraldo Bolda - Fenaseg

Ética e Auto-regulaçãoObjetivo: Elaborar e implantar o Código de Ética – lançado em agosto de 2006 – e o Regimento In-terno do Conselho de Ética do Mercado de Segu-ros, Previdência Complementar e Capitalização. Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos

Artigo 192 da Constituição FederalObjetivo: Elaborar projeto de regulamentação do art.192 da Constituição Federal, que disporá sobre seguros privados, resseguro, previdência complementar aberta e capitalização. Coordenador: José Américo Peón de Sá

Câmaras, Comissões, Conselho e ComitêsParticipação da Fenaseg em câmaras, comis-sões, conselhos, comitês e grupos de trabalhos de outras entidades.

Plano Diretor do Mercado de Capitais– Comitê ExecutivoObjetivo: Discutir propostas que visem, mediante um conjunto de ações a serem assumidas pelo governo e setor privado, à retomada da atividade produtiva por meio do mercado de capitais.Titular: João Elisio Ferraz de Campos – Fenaseg Suplente: Luiz Peregrino Vieira da Cunha – Fenaseg

Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização – CRSNSPObjetivo: Julgar, em última instância administra-tiva, os recursos de decisões da Superintendên-cia de Seguros Privados – Susep e do IRB-Brasil

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Resseguros S.A., nos casos especificados na legislação.Titular: Salvador Cícero Veloso Pinto – Fenaseg Suplente: Ricardo Bechara dos Santos – Sul América Cia. Nacional de Seguros

IRB-Brasil Re

Conselho de AdministraçãoTitulares: Luiz Tavares Pereira Filho – Bradesco Vida e Previdência S.A.; José Castro Araújo Rud-ge – Unibanco AIG Seguros S.A.

Conselho FiscalTitulares: Antonio Carlos Nascimento Sanches – Generali do Brasil Cia. Nacional de Seguros; Lucio Antônio Marques – Cia. de Seguros Previ-dência do SulSuplentes: Henrique de Jesus Coelho – Uniban-co AIG Seguros S.A.; Mário Urbinati – Porto Segu-ro Cia. de Seguros

Comitê TécnicoTitulares: Marcus Viana Clementino – Sul América Cia. Nacional de Seguros; José Luiz Osório Nunes – Itaú Seguros S.A.; Mario Ce-lestino Bicalho de Figueiredo – Unibanco AIG Seguros S.A.Suplentes: Luiz Augusto Momesso – Companhia de Seguros Aliança do Brasil; Arlindo da Con-ceição Simões Filho – AGF Brasil Seguros S.A.; Carlos Eduardo Corrêa do Lago – Autoire Com-panhia de Seguros

Susep

Comissão AtuarialAnna Paula Nardi Almeida – Sul América Capita-lização; Sinval Chaves de Oliveira – Generali do Brasil Cia. Nacional de Seguros

Comissão Especial para Assuntos de RiscoObjetivo: Desenvolver metodologia para defini-ção do capital requerido baseado no risco das seguradoras.Denis dos Santos Morais – Brasil Veículos; Ricar-do Brito Monteiro – Itaú Seguros; Samuel Montei-ro dos Santos Júnior – Bradesco Seguros; Sergio Pablo Czemerinski – Sul América

Comissão Técnica de Seguros para Assuntos de Riscos de SubscriçãoObjetivo: Discutir o modelo de definição do capi-tal requerido baseado no risco de subscrição.Consultores: David Sommer eSergio Pablo Czemerinski – Sul América

Comissão Especial ContábilRoberto Chamberlain da Costa – Bradesco Se-guros; Laênio Pereira dos Santos – Sul América Cia. Nacional de Seguros; João Augusto Santos Xavier – Caixa Capitalização S.A.; Denis dos San-tos Morais (suplente) – Brasilveículos Companhia de Seguros

Fides – Federação Interamericana de Empresas de SegurosResponsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Comitê Brasileiro MercosegurosResponsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Associação Panamericana de Fianças e GarantiasResponsável: João Gilberto Possiede – J. Malu-celli Seguradora

Estudos e Pesquisas Técnicas

Seguro de Responsabilidade Civil à Base de Reclamação Desenvolvido no âmbito da Comissão de Res-ponsabilidade Civil Geral, o estudo técnico para análise da Audiência Pública nº 6/2006, que dispõe sobre a operacionalização das apólices de seguro de responsabilidade civil à base de reclamações (claims made basis), já foi encami-nhado à Susep.

Seguro de Riscos de EngenhariaEncontra-se em análise na Comissão de Riscos Patrimoniais da FenSeg o processo de revisão dos clausulados de riscos de engenharia e das cláusulas especiais oferecidas pelo IRB-Brasil Resseguros S.A.

ArbitragemRealizada revisão do Guia de Arbitragem, cuja nova redação encontra-se disponível para con-sulta no site da Fenaseg.

OuvidoriaA atividade da ouvidoria no mercado segura-dor, desde sua criação promovida pela Susep por meio da Resolução CNSP nº 110/04 e Cir-cular Susep nº 292/05, tem se tornado impor-tante mecanismo para resolução de conflitos e para estimular a adoção de procedimentos voltados à satisfação do consumidor. Além de contribuir para a melhoria das relações com

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clientes, a atividade das ouvidorias propicia o aperfeiçoamento das áreas operacionais das empresas, bem como a melhoria da imagem institucional do segmento. Integrada por 27 representantes, a Comissão de Ouvidoria da Fenaseg foi criada em 2005 com o objetivo de examinar os assuntos relacionados ao tema e definir orientações quanto à atuação das ouvi-dorias no mercado segurador.

De acordo com a Comissão de Ouvidoria, em 2007, as empresas do mercado segurador aten-deram a 11.874 reclamações, das quais 23,97% foram oriundas da Susep; 9,16%, dos Procons; 1,58%, do Bacen e 65,29% foram realizadas di-retamente nas ouvidorias das empresas. Desse universo de reclamações, 56,21% foram consi-deradas procedentes e 43,79% improcedentes. Anualmente, a Comissão de Ouvidoria planeja e produz relatório consolidando os dados mais re-levantes, que objetiva o aprimoramento de suas atividades.

Estatísticas de Resseguro A Comissão de Resseguro da Fenaseg reali-zou estudo em conjunto com representantes do IRB-Brasil Re com o objetivo de analisar e definir as informações necessárias para a re-novação dos contratos, de forma a atender à Circular Presi-003/2006, de 17 de janeiro de 2006. O grupo estuda, em conjunto com o ór-gão ressegurador, o layout dos quadros para a apresentação dos dados de forma padroni-zada e coerente com as possibilidades das seguradoras.

Assunção dos Riscos do Seguro Habitacional do SFH pelo Mercado SeguradorO estudo atuarial que objetiva avaliar a situação atual do seguro habitacional do Sistema Finan-ceiro de Habitação (SFH) foi apresentado ao mercado segurador em seminário realizado em 3 de maio de 2007. Os resultados desse estudo irão subsidiar a decisão do mercado segurador de voltar a assumir os riscos decorrentes desse ramo de seguro.

Novo Modelo para o Seguro Habitacional Fora do SFH Coordenado pela Comissão de Seguro Habi-tacional, encontra-se em fase de elaboração o novo modelo para o seguro habitacional não enquadrável no SFH, com vistas a criar condi-ções de seguro competitivas e que atendam à demanda das incorporações imobiliárias e à

comercialização de imóveis usados, realizadas com financiamento. Informações Estatísticas do Mercado SeguradorA Fenaseg mantém um Sistema de Informa-ções Estatísticas (Segdata), que consiste em um banco de dados estruturado para receber e armazenar informações recebidas de em-presas por meio dos Formulários de Informa-ções Periódicas (FIP), bem como do Sistema de Estatísticas da Susep (SES) e dos bole-tins estatísticos da ANS e, ainda, um sistema de processamento de consultas às principais contas das operações de seguros, previdência complementar aberta e capitalização. O siste-ma permite formar planilhas e gráficos de fácil manuseio e visualização. Por meio do Segdata, a Fenaseg está habilitada a processar e pro-duzir informações estatísticas de interesse do mercado segurador com rapidez, segurança, precisão e confiabilidade.

A Fenaseg também produz relatórios esta-tísticos do mercado por meio de contrato de prestação de serviços firmado com G. Taglia-vini Consultoria Financeira e Empresarial Ltda., a saber: Relatório Trimestral de Atividades do Mercado de Seguros, Relatório Trimestral de Atividades do Mercado de Previdência Com-plementar Aberta, Relatório Trimestral de Ativi-dades do Mercado de Capitalização, Informe Anual sobre o Mercado Segurador Brasileiro, Balanço Social do Mercado Segurador e Ca-derno Projeções do Mercado de Seguros.

Planos DotaisEm 2006, a Presidência da Fenaseg encaminhou sugestões à Susep relativas à regulamentação de planos dotais, prevista em projeto colocado em Audiências Públicas nos 02 e 03. Como resultado dos trabalhos realizados, foi publicada no DOU, em 6 de julho de 2006, a Resolução CNSP n° 148, de 2006, e a Circular Susep n° 339, de 31 de ja-neiro de 2007.

Coberturas de Risco dos Seguros de PessoasEm 2006, prosseguiram os trabalhos relativos às regras de coberturas de risco dos seguros de pessoas. Também foram realizados 14 seminá-rios (Porto Alegre, Santa Catarina (2), Paraná (4), São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Salva-dor, Recife e Fortaleza), promovidos pela Funen-seg e pelos sindicatos regionais de seguradoras e de corretores de seguros.

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Cobertura de Invalidez Funcional Permanente e Total por Doença - IPDFA Fenaseg elaborou “cláusula adicional” da referi-da cobertura, para uso facultativo das sociedades seguradoras, aprovada pela Diretoria Estatutária da Fenaseg e encaminhada à Susep. Também foram realizadas reuniões com representantes da autarquia, que suscitaram alterações na versão original do texto. Ainda em 2006, o IRB-Brasil Re editou circular que dispõe sobre as condições para resseguro da cobertura, na forma sugerida pela Fenaseg.

Elaboração e Atualização de Tábuas Biométricas de Mortalidade e de Sobrevivência Baseadas na Experiência de Sociedades Seguradoras e de EAPCs autorizadas a Funcionar no PaísEm 2006, foram adotadas as providências ne-cessárias à contratação de instituição acadêmica para elaborar o referido projeto, encaminhado à Susep, para indicação de seus representantes para acompanhamento dos trabalhos. Também em 2006, a Fenaseg aprovou a contratação da UFRJ para o fornecimento dos dados necessá-rios à execução do projeto.

Novo Modelo de Previdência Social para os Novos TrabalhadoresEm 2006, sete entidades subscritoras do Plano Di-retor do Mercado de Capitais da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – dentre elas a Fenaseg – patrocinaram estudo contratado junto à Funda-ção Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe, da Universidade de São Paulo – USP, sobre impac-tos fiscais e diferentes estratégias de reforma da Previdência Social. O estudo foi acompanhado por um grupo de trabalho, constituído por repre-sentantes das entidades patrocinadoras, tendo sido apresentada versão preliminar a um grupo de consultores e técnicos em previdência social. Baseados no estudo e nas críticas dos técnicos, os consultores, juntamente com os participantes do grupo de trabalho, elaboraram proposta para apresentação ao comitê executivo do referido plano diretor, com vistas a final encaminhamento às autoridades competentes.

Planos BlindadosEm 2006 a Fenaseg prosseguiu na análise des-se projeto, em função dos Editais de Audiências Públicas nos 02 e 07, respectivamente, da Supe-rintendência de Seguros Privados – Susep e da

Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Por inter-médio do primeiro, a Susep colocou, em audiência pública, minuta de circular que altera e consolida regras e critérios complementares de funciona-mento e de operação da cobertura por sobrevivên-cia oferecida em planos de seguro de pessoas. A referida minuta, além de outras mudanças, tinha como objetivo promover “a regulamentação para os fundos blindados, considerando, inclusive, a possibilidade de oferecimento das reservas em garantia para os financiamentos imobiliários (Ex-posição de Motivos da Audiência Pública Susep n° 02)”. Também em 2006, a CVM colocou em au-diência pública minuta de instrução que “dispõe sobre a constituição, a administração, o funciona-mento e a divulgação de informações dos fundos de investimento vinculados exclusivamente a pla-nos de previdência complementar ou a seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, estruturados na modalidade de contribuição variá-vel, a que se referem o art. 76 e seguintes da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005”.

Qualificação Técnica

Programa de Certificação Técnica para o Mercado SeguradorObjetivando o aperfeiçoamento da capacitação técnica e para promover a adoção de práticas uniformes entre os profissionais do mercado segurador, a Susep expediu a Resolução CNSP nº 115/2004 e a Circular Susep nº 149/2006. Por essas normas, são fixadas as condições mínimas para a certificação técnica dos funcionários que atuam nas áreas de regulação e liquidação de sinistros, atendimento ao público, controles inter-nos e venda direta.

A Fenaseg, a Anapp (transformada em Fena-Previ a partir de fevereiro de 2007) e a Escola Nacional de Seguros (Funenseg) foram, então, credenciadas pela Susep a realizar a certifica-ção técnica dos profissionais em suas respecti-vas áreas de atuação, a saber: para sociedades seguradoras, de capitalização e entidades aber-tas de previdência complementar. Já credencia-das, essas instituições assinaram convênio para operação conjunta do programa de certificação, pelo qual a Escola Nacional de Seguros foi en-carregada de programar e ofertar os cursos de capacitação técnica, bem como de organizar os exames em âmbito nacional. A Fenaseg e a Anapp (FenaPrevi) assumiram a responsabilida-de de expedir a certificação técnica por tempo de serviço tanto para os funcionários das empresas como para os assemelhados.

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Registro Nacional de Comissários de Avarias de Sinistros do Ramo TransportesO Registro Nacional de Comissários de Avarias, criado em 1978, destina-se ao cadastramento e credenciamento dos profissionais para o desem-penho da atividade de comissários de avarias de sinistros do ramo Transportes. Sua administração é competência da Fenaseg, que detém as se-guintes principais atribuições:

I – Organizar, manter e atualizar pemanentemente o Registro Nacional de Comissários de Avarias;II – Conceder aos interessados o Registro de Co-missário de Avarias: o provisório, por dois anos, e o definitivo, que é conferido aos profissionais após a realização do curso oferecido pela Escola Nacional de Seguros – Funenseg; III – Comunicar ao interessado a eventual negati-va do registro, com indicação do motivo.

Relações Governamentais

A Diretoria de Relações Governamentais tem como funções representar a Fenaseg perante os poderes públicos; acompanhar diariamente a tramitação de proposições apresentadas nas ca-sas legislativas; apresentar emendas, sugestões e soluções aos autores e relatores das matérias apresentadas na Câmara e no Senado, acompa-nhadas pela Fenaseg; prestar consultoria e as-sessoria à Fenaseg, no que se refere a processos legislativos e atividades parlamentares, por meio de acompanhamento das sessões de plenário e comissões técnicas no âmbito do Poder Legis-lativo; gerir o cadastro e a atualização das infor-

mações a respeito das matérias de interesse do mercado segurador; além de providenciar o en-caminhamento e o acompanhamento de proces-sos nos poderes Executivo e Judiciário.

De forma coordenada e em trabalho conjunto e contínuo, o CPAI (Comitê Permanente de Assun-tos Institucionais), a Diretoria Jurídica e a Dire-toria de Relações Governamentais da Fenaseg analisam as proposições legislativas, apontam distorções e sugerem, por meio de pareceres e emendas encaminhados aos parlamentares, al-terações nos projetos de lei, nas propostas de emendas constitucionais e nas medidas provi-sórias, na tramitação das matérias e em outras ações que se desenvolvem no Congresso Na-cional e em assembléias legislativas.

A Diretoria de Relações Governamentais tam-bém coordena o Sistema de Acompanhamento de Projetos (Sisproleg), que permite o cadastro e o acompanhamento de todos os projetos de lei de interesse do mercado, oferecendo subsídios e suporte aos trabalhos da Diretoria Jurídica e da Diretoria de Relações Governamentais, bem como às áreas técnicas e estratégicas da Fena-seg. Além disso, o Sisproleg constitui a base de dados para a atuação do CPAI.

Relações Internacionais

Negociações Internacionais

MercosulA Fenaseg é representada nas negociações do Mercosul pelo Comitê Brasileiro de Mercose-

Venda Direta – Seguros

Venda Direta – Capitalização

Regulação e Liquidação de Sinistros – Seguros

Regulação e Liquidação de Sinistros – Previdência

Regulação e Liquidação de Sinistros (Auto) – Seguros

Controles Internos

Atendimento ao Público – Seguros

Atendimento ao Público – Capitalização

0 500

Contagem

Áre

a

1.000 1.500 2.000 2.500

Dezembro 2006 / Junho 2008

Em 2005, para o desenvolvimento da certifica-ção técnica por tempo de serviço, a Fenaseg e a Anapp (Fenaprevi) conceberam, em conjunto, o sistema para controle de todo esse ambiente: BDCT – Banco de Dados de Certificação Téc-

nica Profissional. Desde sua criação, até junho de 2008, o BDCT expediu 6.759 certificados por tempo de serviço a profissionais das áreas de venda direta, controles internos, liquidação de sinistros e atendimento ao público.

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guros. Com participação nas diversas reuniões promovidas pelos organismos oficiais encarre-gados das negociações no Mercosul, o Comitê vem contribuindo para fundamentar a elabora-ção de projetos que visam instaurar o mercado único de seguros dos países integrantes.

Em 2006, a Comissão de Seguros (CS), compo-nente organizacional do Mercosul, prosseguiu no tratamento das modificações, propostas por sua seção brasileira, para o Acordo Marco so-bre Condições de Acesso e para o Projeto de Acordo sobre Condições Básicas de Exercício. A principal modificação diz respeito ao Capital Mínimo de Acesso, que vem merecendo aná-lises técnicas, referentes à avaliação das ca-racterísticas dos mercados, principalmente as assimetrias observadas. Também vem sendo estudada proposta de adoção simultânea de medidas adicionais e novos critérios que se re-ferem às assimetrias de ordem microeconômica do mercado paraguaio em relação aos demais países membros, especialmente Argentina e Brasil.Quanto às Condições de Exercício, as propostas, em fase de estudos, visam instituir regras flexíveis e assegurar a adoção dos prin-cípios internacionais de supervisão e controle emanados da International Association of Insu-rance Supervisors - IAIS. Nesse sentido, a Sub-comissão de Margem de Solvência efetuou a análise do grau de cumprimento dos Princípios Básicos de Seguros (PBS) da IAIS, de 1 a 23. Em reunião realizada em Assunção (junho de 2007), foram analisados os PBS de 24 a 63. Foram aprovados projetos de Decisão do CMC, de Resolução do GMC e de Recomendação do SGT-4 como orientação para a convergência das práticas de supervisão dos mercados de seguros dos estados partes do Mercosul.

Desde 2006, a CS aprofunda estudos sobre pro-posta da seção brasileira de alteração e atualiza-ção das condições gerais para o seguro de Res-ponsabilidade Civil do Transportador Rodoviário em Viagem Internacional – RCTR-VI (Carta Azul). Essa proposta, apresentada pela Coordenação da Seção Brasileira em outubro de 2004, vem sen-do avaliada no âmbito dos SGT-4, SGT-5 e da As-sociação Latino-Americana de Desenvolvimento (Aladi). Também em outubro de 2007, o grupo ad hoc do SGT-5 aprovou o novo texto de Projeto de Acordo sobre Responsabilidade Civil Contra-tual no Transporte Internacional de Passageiros por Via Terrestre, exceto os valores de indeniza-ção ali estabelecidos, os quais serão apreciados na próxima reunião do SGT-5.

Por meio da Coalizão Empresarial Brasileira e do Foro Consultivo Econômico e Social do Merco-sul, a Fenaseg vem acompanhando os entendi-mentos entre o Mercosul e a União Européia. A Fenaseg também manifestou opinião sobre as-pectos relativos à estrutura de negociações para o setor de serviços financeiros, propondo que fossem desenvolvidas a partir de listas positivas, a exemplo do modelo adotado na Organização Mundial do Comércio – OMC.

Alca/OMCAo longo de 2007, a Fenaseg manteve acompa-nhamento das negociações internacionais no âm-bito da Área de Livre Comércio das Américas – Alca e da Organização Mundial do Comércio – OMC re-lacionadas a serviços financeiros. O acompanha-mento das negociações dá-se por meio das par-ticipações nas reuniões do Grupo Interministerial de Comércio Internacional – Subsetor de Serviços (GICI-SV) do Ministério das Relações Exteriores, da participação na Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, e, principalmente, por meio da Susep e da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

A Fenaseg, em 2007, também deu prosseguimen-to aos contatos com representantes da American Council of Life Insurance – ACLI e da American Insurance Association – AIA, principais entidades de classe que representam as empresas de se-guros de vida e de não-vida dos Estados Unidos, respectivamente, com a finalidade de manter uma agenda de demanda de interesse comum à indústria de seguros de ambos os países na conformação da Alca.

Fides (Federação Interamericana de Seguros)A Fides congrega entidades representativas das empresas de seguros privados das Américas e Pe-nínsula Ibérica, bem como empresas de resseguros e instituições dedicadas à promoção, à formação profissional e à pesquisa e estudo do seguro, insta-ladas em 22 países. Desde sua fundação, em 1948, na II Conferência Hemisférica de Seguros realizada na Cidade do México, a Fenaseg é sua afiliada, tendo contribuído para esse advento ao presidir a reunião do precursor Comitê de Seguros no Rio de Janeiro, em 1947. Tem sido efetiva a participação da Fenaseg no processo de desenvolvimento e fortalecimento da representatividade da Fides, seja respondendo por presidência, vice-presidência e presidência de comissão regional e de comitês técnicos, seja participando de atividades internacio-

40 Fenaseg

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nais programadas, na qualidade de expositora de eventos internacionais, por meio de seus presiden-tes ou de representação outorgada.

São integrantes do Conselho de Presidência da Fides, eleitos para o biênio 2005-2007: Presidente: Rodolfo Wehrhahn (Estados Unidos)1º: Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Norte: José Morales (México);2º: Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Centro e Caribe: Miguel Villamán (República Dominicana);3º: Vice-presidente e Presidente da Comissão Andina: Augusto Salame (Equador);4º: Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Sul: Fernando Vidal (Uruguai).

IAIS – International Association of Insurance SupervisorsConstituída em 1994, com base na experiência da National Association of Insurance Commissioners – NAIC, a IAIS é integrada por cerca de 200 auto-ridades supervisoras de seguros de mais de 130 países, na qualidade de membros, e conta ainda com a participação de mais de 100 instituições/empresas relacionadas com a atividade segurado-ra de inúmeros países, na qualidade de observa-dores. Uma das funções da IAIS é fixar princípios e normas internacionais básicas que servem de re-ferência aos supervisores de seguros de todas as jurisdições para o desenvolvimento de sistemas e práticas de controle da atividade seguradora mun-dial. A Susep passou a fazer parte da composição de seus membros em 1996 e a Fenaseg, na quali-dade de observador, em 2002.

A IAIS mantém grande influência com as auto-ridades financeiras mundiais, exercendo papel equivalente ao do Comitê de Basiléia, para o setor bancário, e ao da Iosco, para o mercado de capi-tais. Desde 2001, os Princípios Básicos de Segu-ros (Insurance Core Principals), editados pela IAIS, são considerados no Financial Sector Assessment Program (FSAP) conduzido pelo Banco Mundial com o apoio do FMI, programa esse de avaliação de aderência (compliance) dos países aos princí-pios de supervisão segura da atividade financeira emitidos pelos mencionados organismos e que in-terferem diretamente na definição do risco-país.

A Conferência Anual da IAIS promove o en-contro de supervisores de seguros, represen-tantes da indústria de seguros, membros de organizações internacionais, profissionais de seguros e acadêmicos de todo o mundo. Des-de seu ingresso como membro observador, a

Fenaseg vem participando dessas conferên-cias com a finalidade de inteirar-se sobre os preceitos dela originados e as tendências in-ternacionais de regulação.

Realizada em outubro de 2007, na Flórida - EUA, a Conferência Anual da IAIS teve como tema “Um Clima Global para Mudanças - O Futuro da Supervisão de Seguros”, contou com a partici-pação do Presidente e da Diretora de Assuntos Institucionais e de Resseguros da Fenaseg, de executivos de empresas e entidades afins ao setor de seguros.

IMIA – International Meeting of Insurance AssociationsInstituições que acompanham e participam das conferências anuais da IAIS vêm promovendo, paralelamente àquelas, a realização de reuniões anuais das associações de seguradoras, designa-das IMIA, para tratar de temas relacionados com as normas em discussão na IAIS, assim como de temas de interesse comum de seus membros.

Atualmente, participam 41 associações de segura-doras da IMIA, representando os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, China, Croácia, Dina-marca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Hungria, Itália, Irlanda, Japão, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Norue-ga, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Ro-mênia, Rússia, Singapura, Suécia, Suíça, Taiwan, Trinidad e Tobago. Para facilitar a comunicação entre seus membros e permitir uma troca célere de experiências e informações, foi criada uma rede de informação e consulta pela internet chamada de Inex, administrada pelo Insurance Information Institute – III, com sede nos Estados Unidos.

Prevenção e Redução da Fraude em Seguro – Diretoria de Proteção ao Seguro

Com ênfase nas ações de prevenção à fraude em seguros, o modelo de serviços oferecidos pela Fenaseg desde 2003 ao mercado segu-rador tem possibilitado e incentivado a criação de mecanismos de proteção contra a incidên-cia das fraudes que prejudicam diretamente os negócios do setor e, secundariamente, prejudi-cam os bons segurados.

Em junho de 2007, com o advento da Circular SUSEP nº 344/07, que dispõe sobre os contro-les internos específicos para a prevenção contra

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fraudes, ganhou reforço a necessidade de es-truturação de serviços para inibição e repressão à fraude nas operações de seguros. Nesse sen-tido, a DISEG apresentou à Comissão de Con-troles Internos da Fenaseg documento com as suas contribuições baseadas nas ações do Pla-no Integrado de Prevenção e Redução da Frau-de em Seguros.

Destacam-se as seguintes iniciativas no ano de 2007:

Disque Fraude em SegurosNos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Per-nambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul está disponível o serviço de Disque Fraude em Seguros, implementado por intermédio de con-vênios firmados entre a Fenaseg, Secretarias Estaduais de Segurança Pública e ONG´s ope-radoras dos serviços, por meio do qual qual-quer cidadão pode formular denúncia, sem a necessidade de identificação, de fraudes afe-tas ao seguro.

A ampliação do Disque Fraude em Seguros para os estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná e Santa Catarina encontra-se em fase avançada de negociação.

Com a garantia do anonimato, foi adotado o nú-mero 181, de chamada nacional, para facilitar o acesso ao Disque Fraude em Seguros, com ex-ceção apenas do Rio de Janeiro, onde permane-ce o número (21) 2253-1177.

Relacionamento com o Poder Público, Organizações Técnicas e Entidades RepresentativasEstreitando ainda mais o relacionamento com o Poder Público, Organizações Técnicas e Entidades Representativas, a Fenaseg esteve representada nos seguintes eventos: I e II En-contros Sobre Seguro do Ministério Público do

Estado do Mato Grosso do Sul, na cidade de Campo Grande-MS, em março e agosto/2007; 1º Seminário Internacional de Programas de Combate à Fraude contra o Seguro, realizado pelo Escritório Negrini Advogados Associados e a International Association of Special Inves-tigation Units – IASIU/Brasil, na cidade do Rio de Janeiro-RJ, em março/2007; Seminário As-pectos Jurídicos da Fraude em Seguros, de iniciativa da Aida-Brasil e Funenseg, realiza-do na cidade de São Paulo-SP, em abril/2007; Fórum Regional de Seguros, promovido pelo Sincor-PR, Sindseg-PR/MS e Funenseg, em novembro/2007, na cidade de Maringá-PR; e IV Seminário sobre Roubo de Carga, Pirataria e Segurança nas Estradas, de iniciativa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Macaé-RJ, em dezembro/2007. Além disso, estabeleceu parcerias para a troca de informa-ções com o Poder Público e patrocinou eventos afins ao tema fraude.

SQF – Sistema de Quantificação da FraudeLançado em 2004 pela Diretoria de Proteção ao Seguro, o SQF – Sistema de Quantificação da Fraude, com seus ciclos anuais, já produziu, até 2007, a série histórica de indicadores da fraude contra a atividade seguradora nos anos de 2001 a 2006, em todos os ramos de seguro, com exceção de Saúde e Previdência.

A iniciativa do mercado segurador de quanti-ficar a fraude, operacionalizada por intermé-dio do SQF, está alinhada à Circular Susep nº 344/2007 e auxilia as Seguradoras no seu cum-primento. O SQF é um importante instrumento na orientação das ações de prevenção à fraude e na conscientização dos setores governamen-tais, da sociedade, dos segurados e do próprio mercado de seguros sobre a extensão e gravi-dade da fraude contra o seguro.

A adesão das Seguradoras ao SQF vem aumen-tando ano a ano. Em 2007, a participação do mercado no 4º ciclo da pesquisa cresceu nove pontos percentuais em relação ao ano anterior, atingindo 92% do mercado. As respostas consi-deradas também aumentaram significativamente, alcançando 81% do mercado. Em seu 4º Ciclo, o SQF publicou 04 novos indicadores, expressando o percentual das fraudes detectadas e das frau-des comprovadas em relação ao universo dos sinistros suspeitos e dos sinistros investigados. Até então, os resultados eram expressos somen-te em relação ao universo total dos sinistros.

42 Fenaseg

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Também em 2007 foi concluída a proposta para a ampliação do SQF, indo ao encontro dos re-querimentos do mercado quanto à necessida-de de informações mais detalhadas sobre a ocorrência da fraude em seguros. A ampliação foi validada junto a 14 Seguradoras e aprovada pela CPTI - Comissão de Processos e de Tecno-logia da Informação da Fenaseg. A ampliação do SQF visa, principalmente, à geração de no-vos indicadores de fraude e ao envio automáti-co dos dados, contribuindo para o aumento da consistência dos dados colhidos e da adesão das Seguradoras ao sistema. Os novos indica-dores permitirão às Seguradoras conhecerem mais particularidades do mapa da fraude em suas operações no Brasil, pois serão estratifi-cados por região, por tipo e classe de fraude e por agente fraudador.

Palestras, Cursos e Seminários

Em 2007, por parceria da Fenaseg com a Funen-seg – Escola Nacional de Seguros, passou a ser

Eventos educacionais Participantes

Palestras de sensibilização 1.731

Palestras técnicas 199

Palestras in-company 292

Formação de instrutores 27

Cursos de capacitação 87

Seminários externos 1.022

Total 3.358

obrigatória a presença dos alunos do Curso de Ha-bilitação de Corretores de Seguros em palestra de Prevenção da Fraude em Seguros como parte da carga horária curricular. Essa parceria atingiu mais de 1700 alunos em diversas cidades do Brasil.

Visando à qualificação dos profissionais que atuam em serviços de sindicância e análise de sinistros, a Fenaseg, em parceria com a Funen-seg e a IASIU-Brasil, lançou em 2007 três no-vas turmas no Curso Básico de Sindicância em Seguros, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal, com duração de 81 horas e com a participação de 87 profissionais.

Em relação ao treinamento previsto na Circular SUSEP nº 344/2007, a DISEG realizou palestras in company sobre o tema Prevenção da Fraude em Seguros, em diversas seguradoras.

No quadro abaixo, estão relacionados os even-tos onde o Tema Fraude em Seguros foi apre-sentado em 2007.

Indicadores de Fraude – Todos os ramos2006

SinistroSuspeita de fraude Fraude detectada Fraude comprovada

7,6% 1,4% 1,2%1,13 bi 15 bi

Sinistro SuspeitoSinistro

0,20 bi15 bi

Sinistro com fraude detectada**

Sinistro

0,18 bi 15 bi

Sinistro com Fraude comprovada**

Sinistro

Sinistro SuspeitoFraude detectada Fraude comprovada

18% 16%0,20 bi1,13 bi

Sinistro com fraude detectadaSinistro suspeito

0,18 bi1,13 bi

Sinistro com fraude comprovada

Sinistro suspeito

Sinistro SuspeitoFraude detectada Fraude comprovada

19% 17%0,20 bi1,05 bi

Sinistro com fraude detectada

Sinistro investigado

0,18 bi1,05 bi

Sinistro com fraude comprovadaSinistro investigado

Os resultados do 4º Ciclo do SQF foram dis-tribuídos ao mercado segurador, a entidades governamentais e em eventos técnicos, sob a

forma de Guia de Consulta Rápida e Relatório Completo e também estão disponíveis no web-site da Fenaseg.

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Serviços e Projetos

A Fenaseg administra 21 bases de dados pró-prias e de terceiros, cujo conteúdo é disponibili-zado para o mercado segurador. As seguradoras utilizam as informações para a aceitação de ris-cos e a regulação de sinistros, visando agregar valor a seus produtos e serviços para seus clien-tes. Essas bases de dados foram reunidas no Siseg – Sistema Integrado de Dados Técnicos de Seguros e têm como objetivos a prevenção dos atos fraudulentos contra o seguro, a melhoria da aceitação de riscos em todos os ramos de segu-ros e o aperfeiçoamento dos procedimentos de regulação e liquidação de sinistros.

Os sistemas que a Fenaseg disponibiliza per-mitem o acesso às bases de dados próprias e também às do Denatran – Departamento Na-cional de Trânsito, da ACSP – Associação Co-mercial de São Paulo, da Fenacor – Federação Nacional de Corretores de Seguros, da Receita Federal, do INSS/Dataprev e a outras, mediante convênio.

RNS – Registro Nacional de SinistrosO RNS Auto é um dos bancos de dados que integram o RNS, conta com a adesão de 98% das companhias seguradoras que operam no ramo Automóveis. Sua base de dados, em 31 de dezembro de 2007, acumulava 3,5 milhões de sinistros de automóveis ocorridos em 5 anos para trás. É importante salientar que algumas seguradoras cadastram os sinistros em tempo

real, isto é, no momento do recebimento do Avi-so de Sinistro em suas centrais de atendimento. Tal procedimento traz vários benefícios ao mer-cado, pois permite verificar as coincidências de sinistros com maior rapidez, bem como a identi-ficação de fraudes.

A consulta ao RNS Auto, pelo CPF ou CNPJ, an-tes da aceitação do risco, permite apurar a quan-tidade de sinistros do futuro cliente, avaliando o risco. Da mesma forma, a consulta é importante para fins de regulação e pagamento de sinistros e a verificação das coincidências de sinistros em outras seguradoras, inclusive em outros ramos. O sistema do RNS Auto envia mensalmente às seguradoras cerca de 11.499 mil alertas automá-ticos de coincidências de sinistros, de automóvel ou de pessoas.

O RNS Pessoas visa compartilhar as informações enviadas pelas seguradoras. As operadoras en-viam dos dados de sinistros/eventos e as propos-tas recusadas por motivos técnicos (irregularida-des) para o banco de dados centralizado, que fica sob a gestão da Fenaseg.

Este sistema pode também acessar informa-ções de bases de dados externas, permitindo ao mercado realizar consultas, conforme regras preestabelecidas. A exemplo do RNS Auto, o RNS Pessoas pode ser usado na aceitação e na regulação do sinistro/evento. Em dezembro de 2007 o RNS Pessoa contava com mais de 107 mil registros cadastrados pelas seguradoras que aderiram ao sistema.

Eventos externos

Evento Apoio Palestrante/Debatedor Participantes

Relacionamento com o Poder Público

I Encontro sobre Seguro do Ministério Público do MS - Painel Fraude contra Seguro de Automóvel

Promotoria da Justiça do Consumidor de Campo Grande - MS

Mario Viola 30

II Encontro sobre Seguro do Ministério Público do MS - Painel Fraude contra Seguro de Automóvel

Promotoria da Justiça do Consumidor de Campo Grande - MS

Therezinha Vollú 42

IV Seminário Roubo de Cargas, Pirataria e Segurança nas Estradas - Painel Prevenção à Fraude no Seguro de Cargas e Veículos

32º Batalhão da PM - Macaé, Fenaseg e Outros

Leonardo Girão e Sergio Duque Estrada

200

Apoio a Eventos Externos

1º Seminário Internacional de Programas de Combate à Fraude contra o Seguro

Negrini AdvogadosIASIU Brasil

Sergio Duque Estrada

220

Seminário Aspectos Jurídicos da Fraude em Seguros AIDA Brasil Mario Viola 100

Fórum Regional de Seguros Sindseg PR/MS, Sincor/PR, Funenseg

Therezinha Vollú 350

Participação em Eventos Internacionais

1ª Conferência Latino-americana de Seguradoras Cesvi ArgentinaCesvi Brasil

Sergio Duque Estrada

80

44 Fenaseg

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(*)

(*) A higienização do banco de dados do RNS Auto, verificada a partir do mês de junho de 2007, ocorreu em virtude do reenvio dos dados pelas seguradoras, mantidos somente os sinistros de indenização integral dos últimos cinco anos e de indenização parcial dos últimos dois anos, con-forme deliberação da Comissão de Automóveis.

Período Consultas PP III IIR Roubo Localização RCFV Total de Sinistros

Total Acumulado

Jan/07 121.876 72.050 1.361 4.677 9.636 3.287 28.705 116.429 8.375.879Fev/07 98.785 47.716 881 3.131 7.464 2.599 17.251 76.443 8.452.322Mar/07 115.310 70.474 1.150 4.570 10.260 3.936 28.748 115.202 8.567.524Abr/07 149.842 63.945 1.140 3.773 9.253 3.354 25.372 103.483 8.671.007Mai/07 124.483 69.517 1.126 4.197 9.761 4.019 28.669 113.270 8.784.277Jun/07 150.011 4.954 98 912 1.615 87 64.837 72.416 2.562.758Jul/07 82.653 99.849 7.382 27 22.490 4.793 31.148 160.896 2.723.654Ago/07 98.898 174.643 1.398 10.473 34.256 5.581 25.492 246.262 2.969.916Set/07 141.077 26.824 5.423 2.334 11.102 670 221.667 267.350 3.237.266Out/07 190.188 50.084 13.092 25.304 66.039 611.364 29.454 183.973 3.421.239Nov/07 166.016 23.860 500 2.481 7.008 438 27.005 60.854 3.482.093Dez/07 117.621 21.473 534 2.502 4.103 1.151 24.144 52.756 3.534.849

Estatísticas do RNS Auto

Estatísticas do RNS Pessoas

Período Consultas Inclusões no Mês Total

Acumulado de SinistrosSegurados Beneficiários Corretores Advogados Hospitais Procuradores Médicos Total de

SinistrosJan/07 65 1.771 1.651 1.266 0 0 0 0 1.771 90.507Fev/07 20 1.630 1.496 1.070 0 0 0 0 1.630 92.137Mar/07 660 1.833 1.578 1.483 0 0 0 0 1.833 93.970Abr/07 114 1.808 1.747 1.245 0 0 0 0 1.808 95.778Mai/07 36 1.863 1.696 1.296 0 0 0 0 1.863 97.641Jun/07 58 958 135.813 18.748 0 0 0 0 958 98.599Jul/07 38 1.997 1.888 1.427 0 0 0 0 1.997 100.596Ago/07 56 1.987 3.187 1.491 0 0 0 0 1.987 102.583Set/07 41 1.703 2.389 1.189 0 0 0 0 1.703 104.286Out/07 36 1.714 1.671 1.405 0 0 0 0 1.714 106.000Nov/07 32 1.127 2.682 1.050 0 0 0 0 1.127 107.127Dez/07 43 499 367 496 0 0 0 0 499 107.626

Ramo Descrição111 Incêndio Tradicional

112 Incêndio – Bilhetes

113 Vidros

114 Compreensivo Residencial

115 Roubo

116 Compreensivo Condomínio

117 Tumultos

118 Compreensivo Empresarial

141 Lucros Cessantes

142 Lucros Cessantes – Cobertura Simples

143 Fidelidade

167 Riscos de Engenharia

171 Riscos Diversos

173 Global de Bancos

176 Riscos Diversos - Planos Conjugados

433 Marítimos

435 Aeronáuticos

437 Responsabilidade Civil – Hangar

Conforme, já mencionado, os RNSs Auto e Pessoas têm sido utilizados intensamente pelas seguradoras para a aceitação de ris-cos e nas regulações de sinistros, uma vez que possibilitam o cruzamento de inúmeras informações contidas em sua ampla base de registros.

Além das informações de sinistros fornecidas pelas seguradoras, o sistema também permite o acesso simultâneo e integrado às bases de da-dos do DPVAT; do Denatran, representadas pelo Renavam BIN Fabril, BIN Roubo e Furto, BIN Estadual, e da Binco/Renach – Base de Índice Nacional de Condutores; do Sicon – Sistema de Confirmação de Dados, validando CPF/CNPJ junto à Receita Federal; do Sinob – Sistema Na-cional de Óbitos da Dataprev; do SNG – Sistema Nacional de Gravames; da Associação Comer-cial de São Paulo, que disponibiliza as informa-ções do SPC, Use Cheque, Use Seg e Use Sco-re, dentre outras, e da Fenacor, para verificação de dados dos corretores de seguros.

O RNS Riscos Patrimoniais está em fase de ade-são pelas seguradoras e abrange os ramos de seguro listados na tabela a seguir:

45

Page 46: Balanço Social / Informe Anual 2007

ResumoQuantidade de

consultasTempo médio de resposta (horas)

Divergência de bônusEconomia (R$ mil)

Janeiro/2007 159.512 10h e 32 min 17,4% 1.193

Fevereiro/2007 139.667 11h e 28 min 15,0% 1.021

Março/2007 180.787 7h e 92 min 13,9% 1.347

Abril/2007 155.289 8h e 16 min 15,6% 1.282

Maio/2007 180.736 6h e 48 min 14,6% 2.071

Junho/2007 164.397 6h e 72 min 18,4% 2.209

Julho/2007 176.577 7h e 44 min 20,1% 2.552

Agosto/2007 180.105 6h e 24 min 11,7% 1.145

Setembro/2007 174.752 7h e 92 min 12,2% 635

Outubro/2007 178.031 5h e 04 min 13,4% 1.049

Novembro/2007 161.382 7h e 92 min 13,1% 889

Dezembro/2007 190.429 9h e 6 min 14,1% 1.679

Total 2.041.664 17.076

Estatísticas

também é um fator de sucesso da Central de Bô-nus. Em 2007, a velocidade média das respostas situou-se no patamar de sete horas.

O sistema é altamente confiável e algumas segu-radoras passaram a efetuar a consulta de bônus antes da emissão da apólice. A Central de Bônus é um dos serviços prestados pela Fenaseg que tem métricas para apuração de resultados. As segura-doras participantes, em sua quase totalidade, en-viam as apurações dos resultados mensalmente.No mês de dezembro de 2007, as seguradoras pa-garam por sua utilização R$35,7 mil e recuperaram R$1,6 milhão, ou seja, tiveram retorno de 4.381% (quatro mil trezentos e oitenta e um por cento).

A Central de Bônus permite ainda que a segurado-ra, por meio das consultas recebidas, monitore os locais ou regiões onde está perdendo os seguros, identifique o porquê de estar perdendo e para quem está perdendo. Dessa forma, por intermédio de sis-temas, pode efetuar uma gestão eficiente de sua carteira, dos novos negócios e das renovações.

Central de Bônus

Em operação desde julho de 2001, a Central de Bônus possibilita a confirmação automática de bônus entre as seguradoras e a melhoria do pro-cesso de aceitação das propostas de seguros de automóvel. O sistema permite a confirmação de forma rápida e segura, via internet e totalmente automatizada, dispensando o uso de documentos em papel, e com mecanismos eficazes de prote-ção. A Central de Bônus realiza rigoroso controle das respostas às consultas, com permanente tro-ca de informações para solução de dúvidas em cada situação, sob o gerenciamento da Fenaseg.

Vinte e sete seguradoras aderiram ao sistema, representando mais de 98% do total de prêmios do mercado de seguros de automóveis. Em 2007 foram feitos cerca de 2 milhões de consultas à Central de Bônus, representando uma média mensal de 170 mil consultas por mês e, se con-siderarmos 22 dias úteis/mês, 7,7 mil consultas por dia. A velocidade na obtenção das respostas

Siac – Sistema Automático de Circularização

O Siac foi criado em julho de 2002, por solicitação da Comissão Técnica de Sinistros, para cobrir uma lacuna que havia no RNS, permitindo consultas às seguradoras, de forma rápida e sem burocracia, sobre sinistros suspeitos de fraude e outras infor-mações sobre seguros. O Siac não requer instala-ção ou investimento de TI e a utilização é imediata, por meio da internet e do acesso ao site da Fena-seg. A seguradora faz a consulta sobre determina-do assunto, para uma ou mais seguradoras, em um ramo específico ou para todos os ramos.

O sistema encaminha as consultas auto-maticamente aos destinatários que se en-contram cadastrados, cobra as respos-tas nos prazos previamente determinados e, enquanto não houver resposta, faz au-tomaticamente o follow-up. Da mesma ma-neira, o sistema cobra automaticamente, do inquiridor, o resultado da consulta, ou seja, se foi apurada alguma irregularidade ou fraude. O Siac proporciona consultas entre as seguradoras sobre sinistros, seguros e outros assuntos. No ano de 2007, 16 seguradoras efetuaram 291 consultas, sendo:

46 Fenaseg

Page 47: Balanço Social / Informe Anual 2007

Projeto Fronteiras

O Projeto Fronteiras é, a exemplo da Central de Bô-nus, um dos mais bem-sucedidos projetos imple-mentados pela Fenaseg. O Sinivem – Sistema Inte-grado de Identificação de Veículos em Movimento é a ferramenta operacional do Projeto Fronteiras e está instalado em oito postos de fiscalização, con-trolando o fluxo dos veículos que se direcionam às fronteiras internacionais e agora também entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, na Rodovia Presidente Dutra. O sistema armazena as fotos e os dados da passagem dos veículos em banco de dados, totalizando, já em 2007, mais de 20 milhões de registros, e fornece às seguradoras os mais variados tipos de relatórios.

Com a evolução do Projeto Fronteiras, surgiram novas necessidades, dentre elas o monitoramen-to e a fiscalização nos dois sentidos das vias, permitindo identificar os veículos que se direcio-nam às fronteiras e também os que retornam no sentido inverso, propiciando maior controle dos veículos suspeitos de fraudes por meio de passa-gens sem retorno. Com a adoção da nova forma de operação, é possível fazer os diversos “filtros” solicitados pela Comissão de Sinistros, como:

Controle de desvio do Perfil do Segurado;•Verificação de passagens entre dois pontos de •monitoramento em tempo impossível de ser percorrido entre eles;Mais de uma passagem no mesmo sentido, •sem a identificação de retorno;Passagem pelos postos de monitoramento de •veículos cujo domicílio de emplacamento seja superior a 300km;Veículos cujo aviso de R/F tenha sido informado •pelas centrais de atendimento das seguradoras.

Órgãos de relevante importância estratégica aderiram ao projeto, dentre eles o Ministério da Justiça, pela Senasp – Secretaria Nacional de Segurança Pública; o Ministério das Cidades, por

Estatísticas

RAMO Consultas RespostasJurídico 70 315Incêndio 33 193Roubo 8 40Riscos Diversos 1 7Acidentes Pessoais – Individual 4 32Acidentes Pessoais – Coletivo 3 23Vida Individual 15 81Vida em Grupo 93 622VG/APC 64 412Total 291 1.725

intermédio do Denatran; a Secretaria da Receita Federal; a Polícia Rodoviária Federal; o Depar-tamento de Estradas de Rodagem do Paraná; o DNIT - Departamento de Infra-estrutura Terrestre e outros, mediante convênio com a Senasp.

Em decorrência desses convênios, as informa-ções do Projeto Fronteiras são repassadas ao banco de dados do Infoseg, on-line, permitindo, junto com o monitoramento bidirecional, criar uma série de filtros de pesquisas e de relatórios com as informações existentes naquele banco de dados. Com os novos requisitos e especificações previstos para o Projeto Fronteiras, aliados à na-tureza dos trabalhos realizados, novas estruturas de sistema são necessárias para atender ao grau de sofisticação requerido, agregando novas tec-nologias e tornando o sistema ainda mais efi-ciente na consulta ou na inclusão de dados de qualquer lugar do Brasil, através de telefone celular ou de terminal de acesso web.

O Sinivem, além de identificar digitalmente as pla-cas dos veículos, identifica também seu modelo e a cor por meio do Simov – Sistema de Identificação de Modelos de Veículos. Em decorrência da assi-natura do convênio com a Senasp, a Secretaria Na-cional de Segurança Pública, esse órgão passou a emitir o “Certificado de Passagem de Veículo”, que atesta a passagem do veículo por um dos postos das fronteiras, indicando o sentido, a data e a placa , em papel timbrado da Secretaria e com assinatura oficial. Tal documento serve de prova no caso de negativa de pagamento de sinistro de roubo/furto. Em 2007, as seguradoras informaram que tiveram economia da ordem de R$4.647 mil.

Economia efetiva propiciada pelo Projeto Fronteiras

(Informações fornecidas pelas seguradoras)Seguradora Total (R$)AGF Brasil 126.123,00Alfa 16.098,00Bradesco 540.562,25Minas-Brasil 193.923,09HDI 734.841,90Indiana 217.401,00Itaú 700.878,01Liberty 14.000,00Mapfre 658.253,67Marítima 345.772,62Porto Seguro 248.611,00Sul América 590.280,40Tokio Marine 67.152,04Unibanco 172.719,00Yasuda 20.607,00Total 4.647.222,98

47

Page 48: Balanço Social / Informe Anual 2007

Os valores anteriores correspondem às seguintes quantidades de sinistros.

Quantidade de sinistros(Informações fornecidas pelas seguradoras)

Código SeguradoraQuantidade

Pago Não Pago Total

5177 AGF 0 6 66467 Alfa 0 1 15444 Bradesco 2 14 165631 Caixa 0 0 05495 Minas Brasil 0 4 45908 Generali 0 0 06572 HDI 1 28 296106 HSBC 0 0 05843 Indiana 0 18 185321 Itaú 0 39 395185 Liberty 1 0 16238 Mapfre 1 25 265720 Marítima 0 15 156602 Mitsui 0 1 15886 Porto Seguro 1 37 386751 Royal 0 0 05118 Sul América 1 43 445151 Tokio 0 3 35983 Unibanco 2 6 86416 Yasuda 1 3 4

Total 10 243 253

Posto Quantidade

Epitaciolândia 2

Foz do Iguaçu 166

Guaicurus 72

Guaíra 138

Mundo Novo 28

Rosário do Sul 24

Senador Guiomard 11

Via Dutra 27

Vilhena 23

Total 491

* Remanejado para Senador Guiomard em 17 de fevereiro de 2006.

Período 2003 2004 2005 2006 2007

Total de consultas 23.952 28.636 32.956 64.293 246.096

Total de passagens de veículos 468.112 771.203 1.147.907 1.100.440 3.039.149

Total de passagens por postos 2003 2004 2005 2006 2007

Guaíra/PR 95.268 417.497 821.778 995.023 1.374.165

Uruguaiana/RS 66.962 0 0 0 0

Foz do Iguaçu/PR 1.558.311 1.808.812 4.041.483 6.142.993 6.716.263

Rosário do Sul/RS 303.324 379.558 703.409 1.088.619 1.415.925

Epitaciolândia/AC 10.194 187.635 369.063 44.260 0

Vilhena/RO 0 177.608 413.721 672.340 874.037

Guaicurus/MS 0 0 173.878 288.414 459.237

Mundo Novo/MS 101.303 453.602 887.081 1.064.209 1.447.075

Senador Guiomard/AC 0 0 0 361.863 574.937

Dutra/RJ 0 0 0 0 10.314.697

Total de movimentos 2.135.362 3.424.712 7.410.413 10.657.721 23.176.336

Estatísticas

Total de certidões emitidas2003 2004 2005 2006 2007

0 0 78 164 249

No período de 6 de abril de 2005 a 31 de de-zembro de 2007 foram solicitadas 491 certi-dões de passagem de veículos, fornecidas pela Senasp, o que significou economia às seguradoras de aproximadamente R$17 mi-lhões, tendo como base os valores dos veícu-los constantes na tabela Fipe.

48 Fenaseg

Page 49: Balanço Social / Informe Anual 2007

SCA Auto – Sistema de Consulta a Apólices de Automóveis

Com a finalidade de reduzir as despesas das se-guradoras e agilizar os processos de obtenção de ressarcimento em acidentes que envolvam ter-ceiros, nos casos em que estes sejam segurados de uma congênere, a Comissão de Automóveis solicitou a criação de um projeto que permitisse consultas ao Banco de Dados do Projeto Fron-teiras (Sinivem). O sistema permite às empresas cadastradas obterem informações de apólices de seguros de automóveis para fins de ressarcimen-to. As funcionalidades do sistema são:•Acessoespecíficoaessetipodeconsulta;•Somente as seguradoras que enviam informa-

ções regularmente para a base do Sinivem po-dem acessar as consultas objeto deste projeto;•Nomomentodaconsulta,aseguradoraconsul-

tada recebe um aviso, por e-mail, de que a se-guradora consultante está pesquisando a placa de um veículo por aquela segurado.

No ano de 2007 foram feitas 51.668 consultas, conforme tabela abaixo.Consultantes TotalAGF 1.575Alfa 746Azul 730Bradesco 3.809Minas 1.865Fenaseg 417Generali 48HDI 1.620Indiana 653Liberty 551Mapfre 4.995Marítima 2.171Mitsui 268Porto 19.324SAS 11.043Unibanco 1.082Yasuda 771Total 51.668

SCA – Pátio Legal

Ao aderir ao SCA – Pátio Legal, a seguradora au-toriza o acesso, pelo operador do Pátio Legal Rio de Janeiro, Consórcio Cevera, à base de dados de apólices de seguro Auto. O objetivo é agilizar o procedimento de identificação dos veículos reco-lhidos ao Pátio Legal, permitindo que a empresa prestadora de serviços obtenha as informações de apólices das seguradoras que estão cadastradas na base de dados do Projeto Fronteiras, gerando avisos automáticos às seguradoras, informando os veículos identificados no Pátio Legal.

No momento da consulta, a seguradora recebe um aviso, via e-mail, de que deu entrada no Pátio Legal um veículo segurado por aquela e que este encon-tra-se recuperado no Pátio Legal.

Estatísticas

Seguradora TotalAGF 489Alfa 100Azul 707Caixa 2Bradesco 1.726Generali 173Itaú 478HDI 544Liberty 246Mapfre 580Marítima 80Minas 230Porto 2.028SAS 3.137Tokio 1.330Unibanco 840Total 12.690

BDCOR – Banco de Dados de Corretores

Para atender às exigências normativas da Susep, que determinam obrigatoriedade de consulta prévia ao registro de corretores recadastrados, para efeito de aceitação de propostas e pagamentos de comis-sões, a Fenaseg celebrou convênio com a Fenacor para a disponibilização do Banco de Dados de Cor-retores, que foi efetivado a partir de julho de 2003. O sistema tem por objetivo permitir que as segura-doras consultem o Banco de Dados de Corretores de Seguros, de forma a verificar se os corretores estão regularmente cadastrados, obter informações cadastrais e cópias da respectiva documentação de registro, gerando, assim, uma redução de custos de pessoal para gerenciamento de documentos dos corretores que operam com a seguradora.O sistema permite diversos tipos de consultas, tais como:

Consultas das seguradoras para validação do •registro do corretor; Consulta para verificação da documentação do •corretor (imagem dos documentos);Download• de dados cadastrais e dos documen-tos existentes no banco de dados;Consultas de corretores ativos, suspensos, •cancelados ou todos;Consultas de corretores pessoa física, jurídica •ou todos;Consultas por CPF/CNPJ;•

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Page 50: Balanço Social / Informe Anual 2007

Consultas por palavra-chave (parte do nome ou •razão social);Consultas por UF.•

O sistema permite a aplicação de um ou mais fil-tros de consulta, simultaneamente. Foram realiza-das 5.509 consultas ao BDCOR, no ano de 2007.

Seguradoras ConsultasAmerican Life 405

Bradesco 153

HDI 65

HSBC 2.007

Itaú 16

Liberty 282

Metropolitan 23

Mongeral 11

Porto Seguro 29

Sul América 2.518

Total 5.509

DPVAT – Bilhetes Pagos

As seguradoras podem acessar o banco de da-dos DPVAT-Bilhetes pagos para obter as informa-ções dos pagamentos deste seguro e algumas informações de identificação do veículo (chassi e placa) e do proprietário (nome e CPF/CNPJ). O RNS Auto faz consultas automáticas ao DPVAT para validar os chassis. A base de dados do DPVAT está armazenada na Megadata. As segu-radoras podem acessar o DPVAT por três cami-nhos: via Megadata, via Quality e via Fenaseg.

Denatran/Renavam

As seguintes bases fazem parte do sistema Renavam:

BIN FabrilOnde estão disponibilizadas as informações das características construtivas de todos os veículos nacionais ou importados.

BIN Roubo/FurtoOnde estão disponibilizadas as informações dos boletins de ocorrência de roubo/furto, os avisos de localização, a recuperação e a devolução.

Bases EstaduaisOnde estão disponibilizadas as informações das características do veículo e as informações do proprietário, débito de multas e IPVA.

Renach – Registro Nacional de Carteiras de HabilitaçãoO RNS Auto faz consultas automáticas à BIN Fa-bril para validar os chassis de sinistros de indeni-zação integral e à BIN Roubo/Furto para validar os sinistros de roubo e furto e recuperações. As bases de dados do Denatran estão armazenadas no Serpro. As seguradoras podem acessar as bases do Denatran por três caminhos: via Mega-data, via Quality e via Fenaseg.

BDSII – Banco de Dados de Veículos Segurados que Sofreram Sinistro, Objeto de Indenização Integral

O Banco de Dados de Veículos Segurados que Sofreram Sinistro, Objeto de Indenização Integral contém os números de chassis e/ou placas de veículos segurados e indenizados integralmente, dados estes encaminhados por seguradoras filia-das à Fenaseg e ao RNS Auto. O BDSII foi criado em cumprimento a um Termo de Ajuste de Con-duta assinado em 6 de outubro de 2003 com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e com a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor. Durante o ano de 2007 foram feitas 813.550 consultas ao BDSII.

Sicon – Sistema de Confirmação de Dados

A Fenaseg assinou convênio com a Secretaria da Receita Federal para acesso aos dados de CPF e CNPJ e, a partir dessa permissão de acesso às bases da Receita Federal, é possível consultar: CPF – situação cadastral, confirmação do núme-ro, nome do associado ao número, se residente no exterior; o CNPJ – situação cadastral, confir-mação do número, nome empresarial associado ao número, nome fantasia.

O Sistema de Confirmação de Dados – Sicon destina-se a atender as instituições de seguros privados, capitalização e previdência complemen-tar aberta, permitindo, 24 horas por dia, consultar e confirmar, pela internet, as informações de identificação de segurados, no momento da con-tratação do seguro, necessárias para cadastro, tanto sobre empresas, por meio de seus CNPJs, como sobre as pessoas físicas, por meio de seus CPFs. A consulta ao sistema é fundamental para o processo de cadastro de segurados, di-minuindo as chances de fraude ou permissão de cadastro incorreto. Por intermédio do Sicon, são fornecidas as seguintes informações:

Estatísticas

50 Fenaseg

Page 51: Balanço Social / Informe Anual 2007

Sobre CPF de Pessoa Física:- Situação cadastral do CPF: regular, cancelado,

pendente de regularização- Número do CPF- Nome completo- Residente no exterior: residente, não-residente

Sobre CNPJ de Pessoa Jurídica:- Situação cadastral do CNPJ: ativo, suspenso,

inapto, cancelado- Número do CNPJ- Nome empresarial- Nome fantasia

Em 2007 foram realizadas 624.096 consultas ao Sicon, a saber:

Mês Consultas

Jul/07 117.073

Ago/07 106.148

Set/07 103.768

Out/07 105.590

Nov/07 95.381

Dez/07 96.136

Total 624.096

Sinob – Sistema Nacional de Óbitos

O Sinob – Sistema Nacional de Óbitos tem por objetivo registrar, processar e centralizar a base de dados de óbitos mediante informa-ções oriundas dos cartórios de registros civis instalados em todo o território brasileiro. Todos os cartórios de registros civis estão obrigados a comunicar a ocorrência de óbitos, na forma estabelecida no art. 228, da Lei nº 8.213, de 4 de julho de 1991.

A Dataprev presta serviços de identificação de óbitos relativos aos arquivos eletrônicos envia-dos pela Fenaseg, por meio da Compuletra. Os óbitos referidos são os constantes na base de dados da Dataprev por ocasião do proces-samento e cujo serviço é executado após en-caminhamento dos arquivos pela Fenaseg. As consultas se iniciaram em dezembro de 2007 e totalizaram 8.881 pelo DPVAT.

Renach – Registro Nacional de Carteiras de Habilitação

É um sistema pelo qual pode-se obter o número do registro, a categoria, a validade da CNH e a confirmação do CPF.

RENACHJan/07 1.155Fev/07 2.057Mar/07 2.777Abr/07 3.688Mai/07 627Jun/07 3.516Jul/07 3.987Ago/07 4.332Set/07 5.531Out/07 4.680Nov/07 5.285Dez/07 5.618Total 43.253

Associação Comercial de São Paulo – ACSP

A exemplo do SNG, a Fenaseg, mediante convê-nio, permite o acesso das afiliadas da ACSP às bases de dados do SNVA e do Denatran, via Me-gadata. Este é um serviço que não traz custos para as seguradoras e agrega receita razoável à Fenaseg. Em média, a ACSP efetua mais de 320 mil consultas/mês ao sistema e, em conjun-to com o SNG e as seguradoras, permite que a Fenaseg seja considerada um grande cliente pelo Denatran.

Quantidade de Consultas Realizadas pela ACSP

Mês Quantidade

Jan/07 355.277

Fev/07 384.993

Mar/07 407.846

Abr/07 469.516

Mai/07 429.200

Jun/07 395.050

Jul/07 388.257

Ago/07 440.968

Set/07 385.131

Out/07 648.716

Nov/07 348.999

Dez/07 372.273

Total 5.026.226

O acordo feito com a ACSP permite que as seguradoras acessem as seguintes bases de dados das instituições: SPC – Pessoa Física e Jurídica; Use Cheque; Síntese Cadastral PF e PJ; Use Seg; Use Score; Use Fone e outras. Em 2007 o serviço foi utilizado com regularidade por três seguradoras.

51

Page 52: Balanço Social / Informe Anual 2007

Quantidade de Consultas Realizadas pelas Seguradoras

Mês QuantidadeJan/07 6.161Fev/07 4.147Mar/07 5.698Abr/07 4.938Mai/07 4.808Jun/07 4.528Jul/07 5.397Ago/07 5.323Set/07 4.374Out/07 4.499Nov/07 4.454Dez/07 4.368Total 58.695

SNG – Sistema Nacional de Gravames

Desde 1998 a Fenaseg mantém convênios com todas as entidades a seguir, representativas da área finan-ceira, e que realizam financiamentos de veículos:- Abac – Associação Brasileira de Administrado-

ras de Consórcio;- ABBC – Associação Brasileira de Bancos Co-

merciais e Múltiplos;- ABBI – Associação Brasileira de Bancos Inter-

nacionais;- Abel – Associação Brasileira das Empresas de

Leasing;

- Acrefi – Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento;

- Anef – Associação Nacional de Serviços Finan-ceiros e Consórcio da Indústria Automobilística;

- Anfac – Associação Nacional de Factoring;- Febraban – Federação Brasileira das Associa-

ções de Bancos.

O SNG consolidou-se a partir da grande contribuição à erradicação das fraudes co-metidas nos registros de gravames finan-ceiros - Alienação Fiduciária, Arrendamen-to Mercantil ( leasing) e Reserva de Domínio e, mais recentemente, Penhor de Veículos, podendo ser util izado por empresas fil iadas às associações, ou não, desde que estejam devidamente registradas nos Detrans para a realização de gravames. Sua aceitação pode ser medida pela quantidade de em-presas participantes, mais de 7.500, pelos 27 Detrans já integrados, pelo volume de in-serções de gravames, superior a 8 milhões no ano de 2007, correspondendo a uma média mensal de 680 mil (tabela a seguir), representando a marca de 100% das ope-rações de financiamentos de veículos no país com cláusulas de garantia real. O SNG detém hoje o controle de 100% da frota de veículos gravados. Até hoje já foram reali-zados mais de 38 milhões de operações de inserções e baixas de gravames.

MêsAno Variação %

2005 2006 2007 2006/2005 2007/2006

Janeiro 373.026 487.402 597.350 31% 23%

Fevereiro 345.024 438.932 506.922 27% 15%

Março 428.765 552.184 660.943 29% 20%

Abril 408.499 444.048 597.537 9% 35%

Maio 428.467 545.630 672.522 27% 23%

Junho 453.269 495.618 637.651 9% 29%

Julho 445.292 527.680 681.275 19% 29%

Agosto 496.100 589.291 770.796 19% 31%

Setembro 461.055 534.683 669.851 16% 25%

Outubro 454.754 568.983 790.711 25% 39%

Novembro 497.915 589.391 746.990 28% 27%

Dezembro 565.246 626.411 741.077 11% 18%

Total 5.357.412 6.400.253 8.073.625 19% 26%

Inclusões de Gravames – SNG

52 Fenaseg

Page 53: Balanço Social / Informe Anual 2007

O SNG contribui, igualmente, para maior agilida-de e segurança dos procedimentos, conferindo confiabilidade aos documentos de propriedade de veículos, proporcionando, aos Detrans inte-grados, economias com a eliminação da guarda de documentos e processos e do risco nas bai-xas de alienação, além de redução de custos ad-ministrativos. É também crescente sua utilização pelo mercado segurador, notadamente na con-dução das liquidações de sinistros. No ano de 2007 foram efetuadas 316 mil consultas ao SNG pelas seguradoras. Atualmente o SNG mantém cadastradas 7.571 empresas, com as seguintes características:

Empresas usuárias Quantidade % Utilização

(%)

Bancos 211 2,8% 63%

Consórcios 375 5,0% 20%

Financeiras 65 0,9% 10%

Leasing 77 1,0% 4%

Outras empresas

6.843 90,4% 3%

Total 7.517 100% 100%

Novos projetos em fase de desenvolvimento ou de implementação

RNS – TransportesInclusão dos sinistros de transportes no RNS. O RNS Transportes está aguardando o processo de adesão do RNS Riscos Patrimoniais para iniciar os devidos ajustes no sistema que permitam dis-ponibilizar as informações de mais esse ramo. O banco de dados do RNS Transporte será alimen-tado pelas seguradoras, que enviarão os dados de sinistros de acordo com a periodicidade e cri-térios predefinidos.

SISCSV – Sistema de Controle de Certificados de Segurança VeicularO SISCSV visa armazenar e controlar a emissão dos certificados de segurança veicular, confor-me estabelecido na Resolução nº 185/2005 do Contran e normatizado pelo Denatran na Portaria nº 30/2006, para posterior consulta e auditoria dos órgãos responsáveis e mercado segurador. Também uniformizará a prestação dos serviços de inspeção de segurança veicular com resul-tados que contribuam naturalmente para a pro-moção da segurança do trânsito e a proteção do meio ambiente.

PEPs – Pessoas Politicamente ExpostasO projeto visa atender às Circulares Susep nº 327/06 e nº 341/07 que dispõem sobre os controles internos específicos para o tratamento de situações relacionadas à prática dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, ou que com eles possam relacionar-se, a comu-nicação de operações suspeitas e a responsa-bilidade administrativa de que trata aquela Lei e acerca dos procedimentos a serem observados no relacionamento com clientes, considerados pessoas politicamente expostas, adicionalmente aos procedimentos estabelecidos na Circular Su-sep nº 327, de 29 de maio de 2006.

SAV-RF – Sistema de Apreensão de Veículos da Receita FederalO sistema consiste em um banco de dados con-tendo informações sobre veículos apreendidos pela Receita Federal Brasileira (RFB). O operador da FRB, devidamente autenticado, registra, de forma rápida, as operações de fiscalização, utili-zando acesso web, via internet.

Área Jurídica

A criação das novas federações levou alguns setores da Fenaseg a alterar sua rotina para se adaptarem ao novo modelo institucional. A As-sessoria Jurídica foi um desses setores. No novo modelo, a Asjur passou a dar suporte, também, às novas federações, elaborando e analisando contratos; organizando e participando de reuni-ões, grupos e comissões de trabalho, informan-do sobre os novos projetos de lei em tramitação, bem como preparando pareceres para subsidiar a Diretoria de Assuntos Governamentais em Bra-sília na condução de cada assunto específico.

O trabalho desenvolvido pela Asjur vem se expan-dindo significativamente nos últimos anos. Além do crescente aumento no número de consultas (ofícios e solicitações particulares), contratos, pa-receres etc., a Assessoria Jurídica teve seu âm-bito de atuação ampliado para melhor atender a todos os que dela demandam.

Em 2007, a Assessoria Jurídica expediu 959 cartas e 420 circulares. Recebeu e respondeu 536 ofícios de autoridades e 104 consultas particulares, com vistas à obtenção de informações relativas à exis-tência de seguro, sinistro, recusa na contratação, dentre outros. Elaborou, analisou e/ou corrigiu 643 contratos. Acompanhou 582 projetos de lei nas es-feras federal, estadual e municipal, sendo que 147

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foram projetos novos, apresentados durante o ano de 2007. Foram elaborados pela Asjur, de julho a dezembro, 31 pareceres para embasar ações da Diretoria de Assuntos Governamentais, além de outros, para atender às demais áreas das direto-rias das novas federações.

Ainda em 2007, a Fenaseg apoiou e/ou patrocinou os seguintes eventos: VIII Encontro de Magistrados Federais da 2ª Região RJ/ES; Congresso Brasileiro de Direito de Seguros e Previdência; Seminário so-bre Saúde, realizado pela Mútua dos Magistrados do Rio de Janeiro. A Fenaseg também organizou o I e o II Encontros sobre Seguro com o Ministério Público do Mato Grosso do Sul e órgãos de pro-teção ao consumidor. Todos os eventos represen-taram importante veículo de troca de informações e experiências, propiciando maior conhecimento sobre a operação do mercado de seguros.

Ações Judiciais Acompanhadas pela AsjurRelativamente às ações judiciais acompanhadas pela área jurídica no ano de 2007, destacam-se as ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) que têm por objeto retirar as sociedades segura-doras do rol de contribuintes do ICMS, quando da alienação de salvados. Em novembro de 2007, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Pau-lo, ao analisar a ADI nº 136.498-0/9-00, excluiu as seguradoras que atuam no Estado de São Paulo da incidência de ICMS nas operações de venda de bens salvados de sinistro. Assim sendo, encontra-se suspensa a exigência do imposto na alienação de salvados em São Paulo. Quanto à ADI nº 3631, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, existe parecer favorável da Procuradoria Geral da Repú-blica opinando pela não-incidência de ICMS sobre a alienação de salvados no Estado do Rio de Ja-neiro. Espera-se que, em 2008, seja proferida me-dida cautelar nessa ADI em favor do mercado.

Ainda sobre o assunto, cumpre ressaltar que a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça revogou, em junho de 2007, a Súmula nº 152 daquela corte, que dispunha que “na venda pelo segurador de bens salvados de sinistros, incide o ICMS”. Não obstante o cancelamento da súmula, os estados tentarão cobrar o ICMS por meio da elaboração de leis estaduais.

As ações civis públicas sobre valor determinado e valor de mercado continuam tramitando nos tri-bunais de justiça de diversos estados da Federa-ção. A Ação Civil Pública nº 2004.51.01.000151-0, proposta pela Associação Nacional de Assis-

tência ao Consumidor e Trabalhador – Anacont contra a Susep, tendo por objeto a declaração da ilegalidade da Deliberação nº 84 da Susep, para compelir as seguradoras a oferecerem aos consumidores seguro de automóvel por valor de-terminado e valor de mercado, foi julgada extinta pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. A Ação Ci-vil Pública nº 2004.32.00.000762-8, ajuizada pelo Ministério Público Federal contra a Susep e diver-sas seguradoras, em trâmite na 2ª Vara Federal de Manaus, também foi julgada improcedente.

Outra importante decisão foi dada pelo Pleno do STF, que julgou procedente o pedido formulado pela Fenaseg, por intermédio da Confederação Nacional do Comércio na ADI nº 1 646-6, declaran-do a inconstitucionalidade da Lei nº 11.446/97, do Estado de Pernambuco, que obrigava as operado-ras de planos e seguros privados de assistência à saúde a ressarcirem os serviços de atendimento à saúde prestados a seus beneficiários ou segura-dos, em instituições públicas ou privadas, relativos a custos decorrentes de tratamentos médicos rela-cionados ao Código Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde.

Quanto às ações ajuizadas em face da Fenaseg, relativas à requisição de alvará judicial para baixa de gravames, destaque-se que a maioria foi ar-quivada. Por meio do Relatório Bimestral eletroni-camente enviado ao mercado segurador, a Asjur informou a tramitação de todas as ações que são acompanhadas pela Fenaseg.

Ainda no âmbito do Poder Judiciário, as segu-radoras vêm enfrentando problemas com o blo-queio on-line múltiplo de suas contas bancárias. A Fenaseg empenhou-se na busca de uma so-lução junto ao Bacen por meio de uma atuação no Grupo Gestor do Projeto Bacen Jud 2.0, no intuito de estender à área cível a possibilidade de cadastramento, por parte das seguradoras, de conta única para bloqueio, a exemplo do que já ocorre na Justiça do Trabalho.

No âmbito do Poder Legislativo, foi bem recebi-da pelo mercado a edição da Lei Complementar nº 126/07, sobre a política de resseguro, retro-cessão, operações de co-seguro, contratações de seguro no exterior e operações em moeda es-trangeira do setor securitário. Referida Lei Com-plementar também implementou importantes al-terações no Decreto-Lei nº 73/66.

Ação conjunta foi desenvolvida pela Fenaseg, Sincor e Fenacor contra a prática indevida de en-

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tidades que atuam oferecendo e comercializando produtos de seguro em diversos estados da Fede-ração, como se companhias seguradoras fossem. Nesse contexto, foram protocoladas várias repre-sentações junto à Susep, solicitando a apuração das irregularidades e as providências cabíveis por parte do órgão regulador. A Fenaseg contratou, ainda, escritório especializado para elaborar e ofe-recer denúncia ao Ministério Público Federal em face das entidades, associações e cooperativas que atuam no Estado de Minas Gerais.

Comunicação Social

Assessoria de ImprensaNos últimos anos, o seguro evoluiu também como tema de interesse do grande público – por sua fun-ção de proteger pessoas e patrimônios e também por ser agente de poupança de longo prazo. Tal fato acabou se refletindo no relacionamento da Fenaseg com a imprensa, que passou a ser mais intenso e freqüente. A média mensal de atendimen-tos a jornalistas, em 2007, cresceu quase 35% em relação ao ano anterior: passou de 300 para 400.

Revista de SegurosMais antigo periódico do setor no Brasil, a Revista de Seguros, que começou a circular na década de 1920, é a publicação oficial da Fenaseg. Em suas edições trimestrais, a revista aborda as questões mais atuais relacionadas a seguros, resseguros, previdência privada, saúde suplementar e capitali-zação, em matérias e artigos assinados por jorna-listas especializados e técnicos do setor.

Periodicamente a Revista de Seguros passa por reforma gráfica visual, visando a ajustar-se aos modernos padrões do jornalismo empresarial, sem que isso, no entanto, venha a descaracte-rizar as diretrizes editoriais da revista. O objeti-vo da reformulação é torná-la mais eficiente em sua missão de publicação corporativa, aberta ao tratamento de outros assuntos de natureza eco-nômica e cultural, como forma de aproximação, com um número crescente de leitores.

Em 2007, além das quatro edições trimestrais, foi produzida, ainda, uma edição especial, resultan-do na distribuição de 23.500 revistas a segura-doras, resseguradoras internacionais, executivos do mercado de seguros, previdência privada e capitalização, a entidades de classe e represen-tação do setor, corretores de seguros, bibliotecas de universidades, profissionais liberais ligados à atividade seguradora, empresas de outros seg-mentos da economia, autoridades dos poderes

Executivo, Legislativo e Judiciário, órgãos gover-namentais, instituições culturais, jornalistas e as-sessorias das mais diversas especialidades.

E-mail SegurosA Fenaseg também edita uma publicação de cir-culação dirigida, o “E-mail Seguros”, veiculada mensalmente, ou sempre que há necessidade, com objetivo de divulgar informações corporati-vas e notícias urgentes. Distribuído para mais de 1.500 pessoas, entre dirigentes, especialistas e demais profissionais do mercado, o “E-mail Se-guros” teve o acesso ampliado para abranger os vários níveis de dirigentes de empresas de segu-ros, resseguro, previdência privada, saúde suple-mentar e capitalização, e de entidades do setor.

Viver Seguro em AçãoMais novo canal de comunicação da Fenaseg com o mercado, o Viver Seguro em Ação tem como função manter as associadas da Fenaseg, FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap, bem como as entidades e outros profissionais do setor, informados sobre as atividades e ações desenvol-vidas por todas as áreas de trabalho das federa-ções a cada mês. A publicação foi criada em mar-ço de 2006, com o nome de Fenaseg em Ação, mas, com a instalação das quatro federações, em março de 2007, passou a chamar-se Viver Seguro em Ação, tornando-se o informativo do novo sis-tema de representação institucional do mercado de seguros, resseguros, previdência privada, saú-de complementar e capitalização. Desde então, o Viver Seguro em Ação é distribuído em versão ele-trônica para um público de mais de 1.500 pessoas.

WebsiteO site da Fenaseg passou, em 2007, por ajus-tes, com o objetivo de oferecer aos usuários uma navegação mais ágil e eficiente. O Fenaseg On-line, dando continuidade à linha adotada de se dar destaque maior à veiculação de informações do mercado de seguros, resseguros, previdência privada e vida, saúde suplementar e capitaliza-ção em tempo real, ganhou mais espaço, inclu-sive para a divulgação de imagens. A página da Fenaseg conta, ainda, com as seguintes seções fixas: “Fenaseg” – apresentação do perfil institu-cional e estatutário da Federação, organograma, composição dos conselhos e diretoria; “Publica-ções” – como o Balanço Social da atividade de seguros, previdência complementar aberta e ca-pitalização no Brasil, Informe Fenaseg e os Guias editados pela entidade; “Presidência” – perfil do titular da Fenaseg e sua trajetória profissional e artigos escritos por ele e publicados na imprensa;

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“Serviços” – como Siac, SNG, Siseg e Tabela Fipe; “Eventos” – da Fenaseg e/ou aqueles em que haja participação de seus representantes, além de eventos do mercado em geral; “Mercado” – informações atualizadas sobre Sistema Nacional de Seguros, Mercoseguros, Fenacor, Funenseg e empresas que compõem o setor; “Estatísticas” – de Seguro, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro. Para acessar, basta digitar www.fenaseg.org.br.

Intranet A Fenaseg mantém, desde 2001, veículo de comuni-cação interdepartamental, por meio de página eletrô-nica na intranet. Desde então, além de universalizar e dar instantaneidade à difusão dos fatos mais rele-vantes da vida administrativa e funcional da Fenaseg, essa página propiciou espaço para divulgar assun-tos de cunhos social e cultural, além de promover o aperfeiçoamento da comunicação do quadro funcio-nal com a administração e contribuir para a melhoria da qualidade das relações interpessoais. Em 2007 a página foi reformulada, ganhando mais espaço para informações e visual mais atraente.

Jornal MuralEm 2004, mais um veículo de comunicação inter-na foi criado, tendo como principal público-alvo a parcela de funcionários cujo trabalho não requer uso de computador. O Jornal Mural passou a ser uma extensão resumida, e com linguagem apro-priada, da intranet. Ao completar três anos, em 2007, esse canal de informação também passou por mudanças gráfica e editorial.

Biblioteca

A Biblioteca Luiz Mendonça, fundada em 1993, e cujo nome perpetua, desde 1998, a memória de um dos mais dedicados profissionais do mercado segurador, funciona no 9º andar do Edifício das Seguradoras, na Rua Senador Dantas, nº 74. Seu acervo é constituído por aproximadamente 24 mil títulos. Em 2007, emprestou mais de 1.750 livros e respondeu a mais de 1.400 pesquisas de estudan-tes, instituições e profissionais do mercado. A Biblioteca reúne um precioso acervo composto de livros sobre seguros, assuntos afins, manuais técnicos, anuários, coleção de leis do Brasil, peri-ódicos nacionais e estrangeiros, obras de referên-cia, obras raras sobre História do Seguro e livros de entretenimento de diversos gêneros literários.

A Biblioteca Luiz Mendonça vem assimilando atentamente as novas tecnologias, o que lhe per-mite disponibilizar sua base de dados (aproxima-damente 750, em 2007) sobre seguros e assuntos correlatos no site da Fenaseg. Além dos serviços

tradicionalmente oferecidos ao mercado, a Biblio-teca da Fenaseg passou também a disponibilizar o acesso à base de dados do SES, Sistema de Estatísticas da Susep (aproximadamente 750 dis-tribuições de bases de dados em 2007), da Auto-Seg, estatísticas sobre o ramo Automóveis (cerca de 400 distribuições em 2007). O serviço de divulgação da Biblioteca oferece, ainda, sumários de periódicos, boletim on-line e serviço de alerta. Os pedidos de publicações não pertencentes à coleção da Fenaseg podem ser localizados por meio do intercâmbio entre bibliotecas e centros de documentação. Dúvi-das e consultas podem ser feitas por e-mail: [email protected].

Eventos

Em 2007, a Fenaseg, em ação conjunta com os sindicatos regionais e a Fides, promoveu, realizou ou participou de eventos no Brasil e no exterior, entre estes, encontros para discutir as Resoluções CNSP nos 155, 156, 157 e 158, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Também foram realizados encon-tros sobre Microsseguros, SNG e Seminário de Ouvidoria, no Rio de Janeiro, nos meses de maio e junho de 2007, e palestra e seminário sobre Escrituração Contábil e Controles Inter-nos, em São Paulo, em junho e julho de 2007.

Também no Rio de Janeiro foram realizados, em agosto, o III IT Insurance Meeting e em setem-bro, no Auditório da Funenseg, encontro sobre “As novas regras constantes da Circular Susep nº 342 e questionário de risco”. Em setembro, no Rio, foi realizada a 4ª Conseguro, que con-tou com o ministro do Planejamento, Paulo Ber-nardo da Silva; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e mais de 600 executivos e lideranças empresariais. Em outubro, a Fenaseg recebeu a visita de Lord Levene, de Londres, e, no mesmo mês, o presidente da Federação participou de reunião da Fides, realizada em Guayaquil, no Equador.

A Fenaseg também apoiou, em 2007, a realiza-ção de inúmeros eventos de interesse do merca-do em São Paulo (XXIC Conac e XIV ExpoConac; Ciab 2007; 7º Congresso Brasileiro de Atuária; 2º Seminário Internacional sobre Renda Fixa em Mercado de Balcão/Andima; 1º Simpósio Inter-nacional sobre Gerenciamento de Doenças Crô-nicas); na Bahia (Ética nos Relacionamentos do Setor Saúde e Congresso Trânsito e Vida – Fe-nasdetran); em Vitória (Congresso dos Correto-res de Seguros) e no Rio de Janeiro (Access to Insurance for the Poor in Latin America).

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Presidente João Elisio Ferraz de Campos Centauro Vida e Previdência S.A.1º Vice-presidente Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas Sul América Companhia Nacional de SegurosVice-presidentes natos Antonio Cássio dos Santos Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Companhia de Seguros GeraisLuiz Carlos Trabuco Cappi Bradesco Seguros S.A.Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas Sul América Companhia Nacional de SegurosRicardo José da Costa Flores Brasilcap Capitalização S.A.Vice-presidentesNilton Molina Mongeral S.A. Seguros e PrevidênciaOsvaldo do Nascimento Itaú Vida e Previdência S.A.Diretoria da FenasegAntonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade Unibanco AIG Vida e Previdência S.A.Federico Baroglio Generali do Brasil – Companhia Nacional de SegurosMário José Gonzaga Petrelli Icatu Hartford Seguros S.A.Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Companhia Excelsior de SegurosPaulo Miguel Marraccini Allianz Seguros S.A.Pedro Pereira de Freitas American Life Companhia de SegurosRenato Campos Martins Filho Representante da Fenaseg na Escola Nacional de Seguros – FunensegRyoji Fujii Tokio Marine Seguradora S.A.Sindicatos das Empresas de Seguros Privados, Previdência Complementar, Capitalização e Resseguro – Presidentes Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Estados de Minas Gerais, Goias, Mato Grosso e Distrito FederalAntonio Tavares da Câmara Estados da Bahia, Segipe e TocantinsJoão Gilberto Possiede Estados de Paraná e Mato Grosso do SulLuiz Tavares Pereira Filho Estados do Rio de Janeiro e Espírito SantoMauro César Batista Estado de São PauloMiguel Junqueira Pereira Estado do Rio Grande do SulMúcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Regiões Norte e NordestePaulo Lückmann Estado de Santa Catarina

Presidente João Elisio Ferraz de Campos Centauro Vida e Previdência S.A.Membros Efetivos Acacio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Companhia de SegurosAntonio Cássio dos Santos Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.Carlos dos Santos Alfa Seguradora S.A.Federico Baroglio Generali do Brasil – Companhia Nacional de SegurosFrancisco Caiuby Vidigal Marítima Seguros S.A.Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Companhia de Seguros GeraisJorge Estácio da Silva Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.José Castro Araújo Rudge Unibanco AIG Seguros S.A.José Roberto Marmo Loureiro Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A.Luis Emilio Maurette Liberty Seguros S.A.Luiz Carlos Trabuco Cappi Bradesco Seguros S.A.Mário José Gonzaga Petrelli Icatu Hartford Seguros S.A.Nilton Molina Mongeral S.A. Seguros e PrevidênciaOsvaldo do Nascimento Itaú Seguros S.A.Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas Sul América Companhia Nacional de SegurosPedro Pereira de Freitas American Life Companhia de SegurosPedro Purm Junior Zurich Brasil Seguros S.A.Ricardo José da Costa Flores Brasilcap Capitalização S.A.Thierry Marc Claude Claudon Caixa Seguradora S.A.Notáveis Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Eduardo Baptista ViannaJorge Hilário Gouvêa VieiraJosé Américo Peón de SáManuel Sebastião Soares PovoasRepresentantes dos Sindicatos Regionais João Gilberto Possiede Sindicatos das Empresas de Seguros Privados, Previdência

Complementar, Capitalização e Resseguro do ParanáMiguel Junqueira Pereira Sindicatos das Empresas de Seguros Privados, Previdência Complementar,

Capitalização e Resseguro do estado do Rio Grande do Sul

Diretoria da Fenaseg

Conselho Superior da Fenaseg

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FenSeg: O segmento de seguros gerais em 2007

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de lei que autoriza a utilização de peças usadas, devidamente certificadas, na reparação de veí-culos; a utilização de rede referenciada de ofici-nas pelas seguradoras, o que permitiria controle mais efetivo sobre orçamentos e qualidade dos serviços realizados,e a isenção ou redução de incidência de IOF sobre os seguros de veículos com maior número de anos de uso.

Nas demais carteiras também há expectativas de aperfeiçoamento normativo, sobretudo em re-lação ao seguro rural, que continua aguardando regulamentação do fundo para cobertura de ris-cos catastróficos, e ao seguro garantia, em que se espera a suspensão da cobrança do IOF como forma de eliminar a assimetria existente entre esse seguro e a fiança bancária. São promissoras, por-tanto, as perspectivas do segmento de seguros gerais, que espera manter, em 2008, a trajetória bem-sucedida de sua operação em 2007.

Jayme Brasil GarfinkelPresidente da FenSeg

O segmento de segurado-ras que operam em Se-guros Gerais, que tem como entidade de repre-

sentação nacional a Federação Nacional de Se-guros Gerais (FenSeg), apresentou, em 2007, de-sempenho considerado satisfatório, com volume de prêmios arrecadados em montante de R$27,8 bilhões e crescimento de 9,1% sobre o ano ante-rior. Auto manteve-se como principal carteira do segmento, com arrecadação de R$13,6 bilhões, o que representou 49% do total do ramo, segui-do por Seguro Patrimonial, que arrecadou R$4,3 bilhões, o que representou 16% do segmento. O Seguro DPVAT arrecadou prêmios em montante de R$3,7 bilhões, mantendo-se em terceiro lugar, e participação de 13% no segmento.

Para 2008 é esperado desempenho ainda mais expressivo, prevendo-se crescimento entre 10% e 15% na carteira de auto, para a qual a FenSeg mantém a expectativa em torno de medidas que possibilitariam a redução do custo do seguro. En-tre essas medidas estão a aprovação de projeto

As boas expectativas dos seguros gerais

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Em 2007, o segmento de seguros gerais gerou re-ceita no valor de R$27,8 bilhões, realizando um au-mento de 9,1% ante a receita de 2006, no valor de R$25,5 bilhões. No ano, a produção do segmento representou 32,9% de todo o mercado segurador brasileiro contra a participação de 34,6% no total produzido em 2006, e de 36,6%, em 2002.

Em termos de volume, os ramos que em 2007

tiveram maior representatividade foram Automó-vel, com 49,0% do total do segmento e receita de R$13,6 bilhões; Patrimonial, com 20,4% do total e receita de R$5,7 bilhões, e DPVAT, com 13,4% do total e receita de R$3,7 bilhões. Os ra-mos que mais se destacaram em 2007, com re-lação ao crescimento, foram: Riscos Financeiros (+70,26%); Rural (+31,19%), Cascos (+29,85%) e DPVAT (+27,61%).

Segmentos/Grupos 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Automóvel 8.202.439 13.352.282 13.603.723 65,85% 1,88%

Patrimonial 2.776.033 5.015.087 5.657.819 103,81% 12,82%

Dpvat 1.418.149 2.916.323 3.721.587 162,43% 27,61%

Habitacional 776.634 502.311 562.623 -27,56% 12,01%

Transporte 1.071.081 1.496.838 1.586.639 48,13% 6,00%

Riscos Financeiros 189.677 258.275 439.733 131,83% 70,26%

Crédito 191.218 572.517 544.550 184,78% -4,88%

Responsabilidades 281.777 484.023 531.533 88,64% 9,82%

Cascos 440.684 344.024 446.701 1,37% 29,85%

Rural 105.441 342.505 449.321 326,13% 31,19%

Riscos Especiais 123.445 191.509 239.562 94,06% 25,09%

Outros 1.710 0 0 - -

Total Seguros Gerais 15.578.287 25.475.695 27.783.791 78,35% 9,06%

Total – Mercado 42.512.677 73.638.691 84.327.356 98,36% 14,52%

% Sobre Total – Mercado 36,64% 34,60% 32,95% - -

Fonte: Susep

Segmento de Seguros Gerais – 2002-2006-2007Arrecadação – Prêmios de Seguros

R$ mil

Conforme demonstrado no quadro a seguir, os prêmios ganhos sempre tiveram aumentos maiores do que os sinistros retidos. Assim, no período de 2006 a 2007 os prêmios ganhos cresceram 10,2% e os sinistros retidos, tão – somente 8,2%: crescimento maior dos ganhos

de 1,96 ponto percentual. No período de 2002 a 2007, a diferença desse crescimento entre as duas contas tornou-se ainda mais significativa, de 25,13 pontos percentuais, sendo 84,6% do aumento dos prêmios ganhos contra 59,4% de aumento dos sinistros retidos.

Fonte: Susep

Dados Acumulados do Segmento de Seguros GeraisR$ mil

Contas 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002 Variação % 2007/2006

Prêmios de Seguros 15.578.267 25.475.695 27.783.791 78,35% 9,06%

Prêmio Ganho 11.662.353 19.534.345 21.525.492 84,57% 10,19%

Sinistro Retido 7.816.105 11.513.567 12.461.792 59,44% 8,24%

Despesas de Comercialização 2.144.820 3.881.254 4.520.148 110,75% 16,46%

Despesa Administrativa 3.065.891 4.244.222 4.809.221 56,86% 13,31%

A sinistralidade no segmento de seguros gerais em 2007 foi de 57,9%, registrando queda de 1,0 ponto percentual com relação à sinistralidade do ano an-terior, de 58,9%. As eficiências obtidas pelo ramo Patrimonial, no mesmo período, determinaram queda de 3,85 pontos percentuais, tendo a sinis-tralidade correspondente de 35,1% para 31,2%; as

eficiências do ramo Habitacional permitiram queda de 6,1 pontos percentuais, de 39,9% para 33,9%, e, finalmente, as eficiências do ramo Crédito consig-naram queda de 8,1 pontos percentuais, de 70,6% para 62,5%. Desde 2002 o segmento apresenta queda contínua em sua sinistralidade geral, confor-me demonstrado no quadro a seguir.

Prêmios de seguros = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito (antigo Prêmio Total)Prêmios ganhos = prêmio retido - variação da Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)Sinistros Retido = sinistro de seguros - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de co-seguro aceito + consórcios e fundos - sinistro de resseguro cedido + sinistro de retrocessão - salvados e ressarcidos + variação da provisão de IBNRSinistralidade = sinistro retido/prêmio ganhoDespesas Administrativas incluem Despesas com Tributos e Outras (Receitas) e Despesas Operacionais

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Segmentos/Grupos 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Automóvel 71,01% 63,32% 63,46% -7,6pp 0,1pp

Patrimonial 54,62% 35,06% 31,21% -23,4pp -3,8pp

Dpvat 75,78% 82,85% 81,06% 5,3pp -1,8pp

Habitacional 34,15% 39,94% 33,86% -0,3pp -6,1pp

Transporte 51,63% 54,86% 59,05% 7,4pp 4,2pp

Riscos Financeiros 38,13% 70,58% 43,59% 5,5pp 1,9pp

Crédito 85,18% 70,68% 62,50% -22,7pp -8,1pp

Responsabilidades 71,23% 41,55% 40,29% -30,9pp -1,3pp

Cascos 90,93% 59,45% 65,32% -25,6pp 5,9pp

Rural 66,92% 19,64% 32,72% -34,2pp 13,1pp

Riscos Especiais 92,25% 11,24% 13,65% -78,6pp 2,4pp

Outros 68,90% 6.782,00% 5.723,03% 5.654,1pp -1.059,0pp

Total – Seguros Gerais 67,02% 58,94% 59,89% -9,1pp -1,0pp

Fonte: Susep

Sinistralidade – Seguros Gerais

Os custos administrativos e de comercialização no segmento de seguros gerais sofreram aumentos de 0,6 ponto percentual e de 1,1 ponto percentual, res-pectivamente. Esses aumentos se originaram pelo fato de os prêmios ganhos terem registrado, no pe-

ríodo, aumento de 10,2%, que resultou ser menor do que o aumento de 13,3% das despesas admi-nistrativas e menor também do que aumento de 16,5% das despesas de comercialização, conforme demonstrado nos quadros e gráficos a seguir.

Em % sobre Prêmios Ganhos 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002 Variação % 2007/2006

Sinistralidade 67,02% 58,94% 57,89% -9,1pp -1,0pp

Custo Administrativo 26,29% 21,73% 22,34% -3,9pp 0,6pp

Custo de Comercialização 18,39% 19,87% 21,00% 2,6pp 1,1ppFonte: Susep

Custos – Seguros Gerais

Contas 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002 Variação % 2007/2006

Despesas de Comercialização 2.144.820 3.881.254 4.520.148 110,75% 16,46%

Despesas Administrativas 3.065.891 4.244.222 4.809.221 56,86% 13,31%

Custo de Comercialização 18,39% 19,87% 21,00% 2,61pp 1,13pp

Custo Administrativo 26,29% 21,73% 22,34% -3,95pp 0,62ppFonte: Susep

Seguros GeraisDespesas e Custos sobre Prêmio Ganho

Despesas e Custo de Comercialização

Despesas de comercializaçãoCusto de comercialização

Despesas e Custo Administrativo

Custo administrativoDespesas administrativas

40,00%

35,00%

30,00%

25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

18,39%

19,87%21,00%

4.520.146

3.881.254

2.144.820

2002 2006 2007

40,00%

35,00%

30,00%

25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

3.065.891 21,73% 22,34%

4.809.2214.244.222

26,29%

2002 2006 2007

Fonte: SusepFonte: Susep

pp - pontos percentuais

pp - pontos percentuais

pp - pontos percentuais

R$ mil

62 FenSeg

Page 63: Balanço Social / Informe Anual 2007

Em % sobre Prêmios Ganhos

2002 2006 2007 Variação pp 2007/2002

Variação pp 2007/2006

Índice combinado

111,70% 100.54% 101,23% -10,5pp 0,7pp

Índice combinado ampliado

95,49% 87,84% 89,25% -6,2pp 1,4pp

Fonte: Susep

Índice Combinado – Seguros Gerais

Os aumentos nos custos prejudicaram a formação dos índices combinado e combinado ampliado.

O índice combinado, de 2006 a 2007, sofreu aumento de 0,7 ponto percentual, passando de 100,5% para 101,2%. Apesar do aumento, a aná-lise do período que vai de 2002 a 2007 registrou queda do índice de 10,5 pontos percentuais, fato bastante positivo do ponto de vista de custos.

O índice combinado ampliado, no mesmo período de 2002 a 2007, também registrou queda, todavia, sem a mesma dimensão do índice combinado, mas significativa, de 6,2 pontos percentuais, pas-sando de 95,5% para 89,3%. Isso se deve à queda das taxas de juros do Banco Central que, por con-sequência, contraiu o resultado financeiro mesmo contando com um volume maior de aplicações.

A rentabilidade do segmento de seguros gerais

Em 2007, as operações industriais do segmento de seguros gerais apresentaram resultado negativo de 1,2%, porém, muito melhor do que o resultado, tam-

bém negativo, registrado em 2002 (-9,2%). A evo-lução positiva dos prêmios ganhos, cujo aumento de 10,2% foi maior do que o aumento de 8,2% dos sinistros retidos, foi determinante para a melhora do índice das operações industriais. No mesmo perío-do, as taxas de rendimento das aplicações finan-ceiras apresentaram-se em queda, passando de 16,8%, em 2006, para 13,7%, em 2007, influencia-das que foram pelas quedas constantes nas taxas de juros do Banco Central, que obrigaram as segu-radoras a encontrar novas eficiências operacionais para compensar os menores resultados financeiros obtidos. Os investimentos permanentes registra-ram, em 2007, taxa de retorno de 21,9%, com 2,4 pontos percentuais a mais do que a taxa de retorno de 2002, porém bastante reduzida quando compa-rada com a taxa de 2006, de 28,3%. A queda na alavancagem, que passou de 1,01, em 2006, para 0,87, em 2007, refletiu a queda do risco patrimonial: o patrimônio líquido aumentou de 28,2% contra o aumento de 9,1% dos prêmios retidos, existindo ainda espaço para novos aumentos, sem a presen-ça de tensões patrimoniais.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) em 2007 foi de 20,9% a.a., tendo encolhido 5,3 pontos percentuais em relação à rentabilidade de 2006, de 26,2% a.a. A queda na taxa básica de juros (Selic-Bacen) encolheu a receita financeira, fato esse que repercutiu na formação do lucro líquido de 2007, de R$5,4 bilhões, menor em 0,9% em relação ao lucro líquido de 2006, de R$5,5 bilhões. Análogo compor-tamento teve a rentabilidade sobre os ativos (ROA), que encolheu 2,3 pontos percentuais, passando de 12,4% a.a., em 2006, para 10,1% a.a., em 2007.

Rentabilidade do Segmento de Seguros Gerais

O segmento de seguros gerais teve, em 2007, a pre-sença de 12 grupos de ramos que, por sua vez, agru-param 82 ramos. Os três grupos, Automóvel, Patrimo-

nial e DPVAT, formaram, sozinhos, 82,7% do total do segmento de seguros gerais; juntos, esses grupos tota-lizaram prêmios de seguros no valor de R$23 bilhões.

Rentabilidades 2007 2006 2002Das Operações Industriais (% no período) -1,23% -0,49% -9,22% Resultado Industrial sobre Receitas LíquidasDas Aplicações Financeiras (% a.a. capitalizado) 13,68% 16,76% 21,02% Receita Financeira sobre Aplicações FinanceirasDos Investimentos Permanentes (% a.a. capitalizado) 21,87% 28,26% 19,47% Resultado Patrimonial sobre Investimentos PermanentesDo Total dos Investimentos (% a.a. capitalizado) 17,60% 21,60% 20,95% (Inclui o Resultado Não Operacional)Receita Financeira + Resultado Patrimonial + Não Operacionalsobre Aplicações Financeiras + Investimentos PermanentesRentabilidade da Produção 2007 2006 2002Alavancagem (índice anualizado) 0,87 1,01 1,46Receita Retida sobre Patrimônio LíquidoSobre Prêmios Retidos (% a.a. anualizado) 10,58% 12,96% 5,50%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Prêmios RetidosSobre Patrimônio Líquido (% a.a. anualizado) 9,25% 13,14% 8,02%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Patrimônio LíquidoRentabilidade Líquida 2007 2006 2002Rentabilidade Total Líquida (% a.a.)Resultado Líquido do Exercício sobre o Patrimônio Líquido (ROE) 20,91% 26,23% 17,03%Resultado Líquido do Exercício sobre o Ativo Total (ROA) 10,09% 12,42% 7,11%

pp - pontos percentuais

63

Page 64: Balanço Social / Informe Anual 2007

Mix Carteira de Segmento de Seguros Gerais – 2007

O crescimento do segmento no período de 2002 a 2007 foi de 78,3%. O crescimento de 9,1% para

o ano de 2007 esteve alinhado com a média de crescimento de 8,6% a.a. dos últimos 7 anos.

R$ mil

Grupos/Ramos Prêmio Direto

Prêmio de Seguro

Co-seguro Cedido

Prêmio Ganho Bruto

Resseguro Cedido

Prêmio Ganho Retido

Sinistro Bruto

Sinistro Retido

Sinistrali-dade Bruta

Sinistralidade Retida

Despesa Comercial

Bruta

Despesa Comercial

RetidaAutomóvel 13.608.736 13.603.723 1.078.839 14.530.099 119.044 13.199.044 8.460.043 8.375.701 58,22% 63,46% 2.868.472 2.646.927Acidentes Pessoais de Passageiros 221.237 221.207 21.804 226.379 354 203.323 30.800 29.592 13,61% 14,55% 42.355 38.285R.C.T. Rod. Interest. e Internac. 60.724 61.005 414 68.320 32.965 39.728 26.093 11.128 38,19% 28,01% 16.672 13.308Garantia Estendida/Mecânica 7.378 7.378 0 4.170 2.967 1.294 931 409 22,32% 31,61% 1.651 289Carta Verde 3.439 3.439 0 3.411 0 3.411 -1 -2 -0,03% -0,07% 1.310 1.310Automóveis 10.570.142 10.566.837 820.775 11.314.017 30.183 10.339.312 6.770.318 6.693.837 59,84% 64,74% 2.256.042 2.097.147Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 7.353 7.353 0 7.348 1.295 6.098 2.531 1.496 34,45% 24,53% 1.129 828Resp. Civil Facultativa 2.738.462 2.736.504 235.846 2.906.454 51.280 2.605.878 1.629.371 1.639.243 56,06% 62,91% 549.317 495.762Patrimonial 5.656.330 5.657.819 306.742 5.300.095 1.739.896 3.534.314 2.312.514 1.103.129 43,63% 31,21% 1.513.206 1.429.369Incêndio Tradicional 7.921 9.875 177 13.660 3.447 9.394 61.147 19.671 447,65% 209,39% 6.446 6.527Compreensivo Residencial 812.574 812.160 6.798 794.067 10.138 771.762 233.633 232.307 29,42% 30,10% 229.421 226.978Roubo 101.761 101.682 3.643 109.358 14.644 94.376 7.989 7.252 7,31% 7,68% 16.552 15.799Compreensivo – Condomínio 140.852 140.886 391 137.456 23.299 114.907 65.471 55.906 47,63% 48,65% 43.163 41.036Compreensivo Empresarial 1.093.776 1.095.110 19.423 1.064.117 273.339 797.931 783.498 454.209 73,63% 56,92% 274.845 248.787Lucros Cessantes 15.528 15.550 17 16.285 14.400 3.023 9.338 1.604 57,34% 53,07% 2.040 59Riscos de Engenharia 300.872 299.555 47.722 354.740 286.968 65.427 117.388 22.096 33,09% 33,77% 27.069 19.114Riscos Diversos 904.157 903.741 36.645 967.139 124.243 776.945 168.096 124.612 17,38% 16,04% 378.145 367.083Global de Bancos 9.439 9.439 64 9.383 8.101 1.441 106 52 1,13% 3,60% 769 707Extensão de Garantia 1.339.932 1.339.932 0 595.390 0 754.830 92.955 120.688 15,61% 15,99% 473.540 473.540Riscos Nomeados e Operacionais 929.520 929.889 191.863 1.238.500 981.317 144.279 772.893 64.732 62,41% 44,87% 61.215 29.740DPVAT 3.721.587 3.721.587 0 2.486 0 1.751.779 1.495.121 1.419.934 60139,83% 81,06% 15.455 15.455Habitacional 562.623 562.623 0 556.252 56.190 509.625 137.265 172.582 24,68% 33,86% 17.029 8.702Habitacional - SFH 0 0 0 0 0 0 -272 -272 - - 0 0Habitacional - Fora do SFH 562.623 562.623 0 556.252 56.190 509.625 137.538 172.855 24,73% 33,92% 17.028 8.701Transportes 1.584.049 1.586.639 85.741 1.665.276 180.335 1.399.397 874.855 826.278 52,54% 59,05% 327.558 298.121Transporte Nacional 463.066 463.145 23.884 485.153 31.438 430.815 263.862 261.875 54,39% 60,79% 89.442 85.439Transporte Internacional 406.420 409.267 28.698 439.372 121.447 290.682 129.855 98.097 29,55% 33,75% 75.987 56.979Resp. Civil do Transp. Intermodal 159 159 0 -64 0 97 0 0 0,00% 0,00% 239 239R.C. do Trans. Viagem Internac. Carga 16.476 16.447 380 15.573 471 14.808 13.721 13.881 88,11% 93,74% 3.294 3.315R.C. do Transp. Ferroviário Carga 12.065 12.296 1.170 7.447 1.318 7.143 4.073 4.066 54,69% 56,93% 779 684Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 16.575 16.098 2.262 18.593 544 15.580 9.933 10.070 53,42% 64,64% 4.256 3.758Resp. C. Transportador Rodov.-Carga 438.174 438.691 23.786 465.326 16.199 420.281 300.991 288.010 64,68% 68,53% 100.669 96.235Resp. Civil Desvio de Carga 220.192 219.638 5.511 225.134 6.501 212.316 147.715 147.210 65,61% 69,34% 51.267 50.318Resp. Civil Armador 10.921 10.897 49 8.741 2.416 7.675 4.704 3.068 53,82% 39,98% 1.625 1.155Riscos Financeiros 443.403 439.733 20.817 434.785 385.129 103.851 59.014 45.270 13,57% 43,59% 79.319 -6.394Garantia Financeira 9.139 9.146 0 9.545 9.864 730 757 504 7,93% 69,09% 1.354 -910Garantia de Obrigações Privadas 91.188 90.050 3.415 93.074 95.433 9.889 15.335 711 16,48% 7,19% 14.521 -8.473Garantia de Obrigações Públicas 159.488 157.501 9.373 163.625 176.439 16.799 6.382 10.655 3,90% 63,43% 30.615 -10.815Fiança Locatícia 97.178 97.176 18 73.803 750 74.794 32.088 32.461 43,48% 43,40% 21.196 21.219Garantia de Concessões Públicas 36.151 34.986 7.902 43.684 43.140 577 -0 -12 0,00% -2,02% 5.652 -3.713Garantia Judicial 50.259 50.904 109 51.024 59.504 1.091 40 14 0,08% 1,32% 5.994 -3.690Garantia -0 -30 0 31 0 -29 4.413 936 14200,36% -3261,43% -12 -12Crédito 544.550 544.550 0 528.866 100.487 434.411 296.572 271.521 56,08% 62,50% 56.139 32.868Crédito à Exportação Risco Comercial 29.974 29.974 0 29.773 26.064 3.979 14.872 2.221 49,95% 55,82% 614 -7.579Crédito à Exportação Risco Político 297 297 0 290 282 8 0 1 0,00% 14,95% 60 -39Crédito Doméstico Risco Comercial 252.732 252.732 0 246.266 63.836 187.587 130.592 80.084 53,03% 42,69% 42.271 27.596Crédito Doméstico Risco P. Física 261.548 261.548 0 252.537 10.306 242.837 151.109 189.214 59,84% 77,92% 13.195 12.890Responsabilidades 534.935 531.533 24.966 539.237 301.266 261.636 169.201 105.406 31,38% 40,29% 65.361 44.759R.C. de Adm. e Diretores (D&O) 96.353 94.588 8.618 110.712 89.858 29.826 3.424 -3.846 3,09% -12,89% 8.932 2.443Responsabilidade Civil Geral 392.756 390.930 15.410 387.836 193.874 206.261 150.955 99.471 38,92% 48,23% 47.938 34.715R.C. Profissional 45.826 46.015 938 40.688 17.534 25.549 14.822 9.780 36,43% 38,28% 8.492 7.601Cascos 408.021 446.701 18.311 567.640 340.733 100.379 568.482 65.566 100,15% 65,32% 23.250 19.206Marítimos 142.034 141.830 2.573 126.121 71.180 60.555 89.551 31.899 71,00% 52,68% 14.978 13.944Aeronáuticos 260.272 299.157 15.739 436.101 267.074 36.742 477.610 32.746 109,52% 89,12% 7.685 4.756Responsabilidade Civil Hangar 2.395 2.395 0 2.413 2.183 371 261 7 10,80% 1,94% 162 82DPEM 3.320 3.320 0 3.004 296 2.711 1.060 914 35,29% 33,72% 425 425Rural 449.321 449.321 0 428.461 215.525 221.378 164.125 72.428 38,31% 32,72% 73.089 28.872Seguro Agrícola sem Cob. do FESR 67.536 67.536 0 65.547 64.572 4.290 56.941 2.074 86,87% 48,35% 4.961 -9.035Seguro Agrícola com Cob. do FESR 62.791 62.791 0 61.190 56.454 5.000 9.800 221 16,02% 4,42% 6.148 -4.985Seguro Pecuário sem Cob. do FESR 2.588 2.588 0 2.297 1.677 681 1.966 399 85,60% 58,59% 476 67Seguro Florestas sem Cob. do FESR 4.663 4.663 0 4.163 4.233 700 235 22 5,64% 3,18% 277 -242Seguro Florestas com Cob. do FESR 688 688 0 688 643 40 138 37 20,09% 93,06% 31 -79Seguro da Cédula do Produto Rural -7 -7 0 6 0 -0 -493 -814 -7966,11% 203667,40% 2 2Benfeitorias e Prod. Agropecuários 61.477 61.477 0 50.808 18.865 32.568 29.208 19.715 57,49% 60,54% 9.812 6.723Penhor Rural Instit. Fin. Priv. 108.763 108.763 0 106.264 24.953 84.230 36.003 29.143 33,88% 34,60% 37.026 32.572Penhor Rural Instit. Fin. Pub. 137.028 137.028 0 133.958 42.532 91.853 27.982 20.141 20,89% 21,93% 13.691 3.575Animais 3.793 3.793 0 3.539 1.594 2.017 2.347 1.489 66,31% 73,82% 666 274Riscos Especiais 283.284 239.562 83.663 398.891 292.711 9.632 20.354 1.315 5,10% 13,65% 3.008 2.262Riscos de Petróleo 141.617 141.642 1.461 139.649 195.516 8.927 20.278 1.239 14,52% 13,88% 2.999 2.262Riscos Nucleares 7.500 7.500 0 7.501 7.500 1 75 75 1,01% 10000,33% 1 1Satélites 134.167 90.419 82.202 251.742 89.695 705 0 -0 0,00% -0,01% 8 -1Outros 0 0 0 0 0 47 211 2.661 - 5723,03% 0 0Segmento de Seguros Gerais 27.796.839 27.783.791 1.619.081 24.952.087 3.731.316 21.525.492 14.557.760 12.461.792 58,34% 57,89% 5.041.886 4.520.148

Fonte: Susep

64 FenSeg

Page 65: Balanço Social / Informe Anual 2007

O Desempenho dos Grupos de Ramos do Segmento de Seguros Gerais em 2007

Grupos2002 2006 2007 Crescimento % Crescimento %

Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) 2007/2002 2007/2006Automóvel 8.202 52,7% 13.352 52,4% 13.604 49,0% 65,8% 1,9%Patrimonial 2.776 17,8% 5.015 19,7% 5.658 20,4% 103,8% 12,8%DPVAT 1.418 9,1% 2.916 11,4% 3.722 13,4% 162,4% 27,6%Habitacional 777 5,0% 502 2,0% 563 2,0% -27,6% 12,0%Transporte 1.071 6,9% 1.497 5,9% 1.587 5,7% 48,1% 6,00%Riscos Financeiros 190 1,2% 258 1,0% 440 1,6% 131,8% 70,3%Crédito 191 1,2% 573 2,2% 545 2,0% 184,8% -4,9%Responsabilidades 282 1,8% 484 1,9% 532 1,9% 88,6% 9,8%Cascos 441 2,8% 344 1,4% 447 1,6% 1,4% 29,8%Rural 105 0,7% 343 1,3% 449 1,6% 326,1% 31,2%Riscos Especiais 123 0,8% 192 0,8% 240 0,9% 94,1% 25,1%Outros 2 0,0% 0 0,0% 0 0,0% - -Total – Seguros Gerais 15.578 100% 25.476 100% 27.784 100% 78,3% 9,1%

Fonte: Susep

Segmento de Seguros GeraisValores em R$ milhões

Ramos2002 2006 2007 Crescimento % Crescimento %

Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) 2007/2002 2007/2006Auto 6.473 79% 10.468 78% 10.567 78% 63,2% 0,9%Resp. Civil Facultativa 1.716 21% 2.623 20% 2.737 20% 59,5% 4,3%Outros – Auto 13 0% 262 2% 300 2% 2.148,4% 14,3%Total 8.202 100% 13.352 100% 13.604 100% 65,8% 1,9%

Fonte: Susep

Grupo AutomóvelValores em R$ milhões

Seguro Auto

O grupo Auto apresentou, em 2007, receita de prêmios de R$13,6 bilhões, registrando cresci-mento tão – somente de 1,9% quando compa-rado com a receita de 2006, de R$13,3 bilhões. No mesmo período, a indústria automobilística aumentou a comercialização com 27,8% a mais

veículos novos. A repercussão desse aumento em termos de prêmios de seguros ocorrerá em 2008, quando a Provisão de Riscos Vigentes (RVNE) e a Provisão Complementar de Prêmios (PCP) estarão formadas com base nos dados efetivamente realizados.

Seguro Patrimonial

O grupo Patrimonial registrou, em 2007, cresci-mento de 12,8%, com receita de R$5,7 bilhões contra R$5,0 bilhões, em 2006. Desde 2002, o crescimento na arrecadação de prêmios al-cançou a marca de 103,8%. Os maiores res-ponsáveis pelo crescimento do grupo foram:

(i) o ramo Extensão de Garantia a partir de 2007, considerado ramo Individual não mais associado a ramo Riscos Diversos; (ii) o ramo Compreensivo, que engloba empresarial, resi-dencial, condomínio e comercial; (iii) o ramo Riscos Nomeados e Operacionais.

Ramos2002 2006 2007 Crescimento % Crescimento %

Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) 2007/2002 2007/2006Riscos Diversos 459 17% 1.742 35% 904 16% 97,0% -48,1%Incêndio 2.015 73% 26 1% 10 0% -99,5% -62,5%Compreensivo 0 0% 1.929 38% 2.048 36% - 6,2%Riscos Nomeados e Operacionais 0 0% 926 18% 930 16% - 0,4%Riscos de Engenharia 206 7% 265 5% 300 5% 45,2% 12,8%Global de Bancos 61 2% 2 0% 9 0% -84,6% 307,6%Roubo 28 1% 68 1% 102 2% 266,8% 49,5%Lucros Cessantes 6 0% 18 0% 16 0% 141,8% -11,9%Extensão de Garantia 0 0% 38 1% 1.340 24% - 3.415,7%Total 2.776 100% 5.015 100% 5.658 100% 103,8% 12,8%

Fonte: Susep

Grupo PatrimonialValores em R$ milhões

65

Page 66: Balanço Social / Informe Anual 2007

Seguro DPVAT

A Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, instituiu o seguro obrigatório de danos pesso-ais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas trans-portadas ou não. Em 1986, o governo viu a ne-cessidade de vincular o seguro obrigatório ao licenciamento anual de veículos, criando, então, o DUT - Documento Único de Trânsito, para me-lhor controle e fiscalização do pagamento dos encargos e tributos de licenciamento de toda a frota de veículos.

Para dar cumprimento a essa nova modalidade de operação do seguro obrigatório, as compa-nhias seguradoras celebraram convênio, nome-ando a Fenaseg, procuradora e representante comum a todas, como gestora para administrar seus interesses na operação conjunta e solidária do seguro obrigatório de DPVAT, constituído por um pool de 66 companhias seguradoras. Essa tarefa vem sendo realizada com êxito pela Fena-seg há 21 anos.

A partir de 1º de janeiro de 2008, os antigos convênios serão extintos, dando início à vi-gência dos Consórcios do Seguro DPVAT, um englobando as categorias 1, 2, 9 e 10 (auto-móveis, caminhões e motos) e outro, as cate-gorias 3 e 4 (ônibus e microônibus), passando os consórcios a serem administrados por uma seguradora especializada em Seguro DPVAT, na qualidade de líder desses consórcios, con-forme estabelecido na Resolução CNSP nº 154, de dezembro de 2006.

Ao longo do ano de 2007, as mudanças propos-tas no modelo atual do seguro foram analisadas, desenvolvidas e implementadas por um grupo de trabalho, instituído pela Diretoria da Fenaseg, para reestruturação das operações do Seguro DPVAT, e uma nova seguradora foi constituída, exclusi-vamente para exercer a função de entidade líder na administração das operações dos consór-cios do Seguro DPVAT - a Seguradora Líder dos

Consórcios do Seguro DPVAT S.A., tendo como acionistas a maioria das seguradoras integrantes dos consórcios. A adesão aos consórcios, pelas seguradoras participantes dos convênios do Se-guro DPVAT, será automática.

No ano de 2007, a arrecadação dos convê-nios DPVAT, que abrange todas as categorias de veículos – carros de passeio, motos, táxis, veículos de transporte coletivo, caminhões, camionetas, máquinas de terraplanagem e equipamentos móveis em geral (quando licen-ciados), foi de R$3,7 bilhões, correspondente a 36.286.115 veículos segurados. O montante arrecadado representou crescimento de 27,6% em relação à arrecadação de 2006, de R$2,9 bilhões.

Do total arrecadado pelo Seguro DPVAT, 50% foram imediatamente repassados ao Governo Federal, com destino certo: 45% para o Fundo Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, conforme dispõe a Lei nº 8.212, de 1991, alte-rada pela Lei nº 9.503, de 1997, para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% para o Dena-tran, do Ministério das Cidades, conforme de-termina a Lei nº 9.503, de 1997, para custeio de campanhas de prevenção de acidentes e educação no trânsito.

Em 2007 foram pagas 252.130 indenizações causadas por sinistros – 66.838 por morte, 80.333 por invalidez permanente e 104.959 por despesas com assistência médica – número 31,0% maior do que o total de 193.111 inde-nizações pagas em 2006. O valor total das in-denizações pagas em 2007 foi de 1,26 bilhão, 23% a mais que o total registrado em 2006: R$1,03 bilhão. Do total pago em 2007, R$764,2 milhões foram pagamentos de indenizações por morte, R$389,7 milhões para invalidez per-manente e R$78,8 milhões para despesas com assistência médica (Dams).

Ramos2002 2006 2007 Crescimento % Crescimento %

Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) Prêmio Part(%) 2007/2002 2007/2006

DPVAT Convênio 1.365 96% 2.733 94% 3.722 100% 172,6% 36,2%

DPVAT Categorias 3 e 4 53 4% 183 6% 0 0% - -

Total 1.418 100% 2.916 100% 3.722 100% 162,4% 27,6%Fonte: Susep

Grupo DPVATValores em R$ milhões

66 FenSeg

Page 67: Balanço Social / Informe Anual 2007

Seguro de Transportes

Em 2007, o grupo Transportes arrecadou prêmios no valor de R$1,6 bilhão, sendo que 28% do total, ou seja, R$439,0 milhões, foram arrecadados com o ramo Responsa-bilidade Civil de Transporte Rodoviário de Carga que, no período de um ano, registrou aumento de 10,1%, abaixo da média anual de 12,7% registrada no período de 2002 a

2007, cujo aumento acumulado no período foi de 63,3%.

Dentro desse grupo, os ramos Transporte Nacio-nal e Internacional representaram, juntos, em 2007, 55% do valor total da arrecadação do grupo, com prêmios de R$872,0 milhões anuais de 6,3%, bem abaixo do crescimento do segmento, de 9,1%.

RAMOS2002 2006 2007 Crescimento % Crescimento %

Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) 2007/2002 2007/2006

Transporte Nacional 299 28% 437 29% 463 29% 55,0% 6,0%

Transporte Internacional 339 32% 384 26% 409 26% 20,7% 6,7%

Resp. Civil Transp. Rod. de Carga 269 25% 398 27% 439 28% 63,3% 10,1%

Resp. Civil Desvio de Carga 161 15% 221 15% 220 14% 36,4% -0,5%

Resp. Civil Transp. Aéreo Carga 3 0% 16 1% 16 1% 413,8% 1,6%

Resp. Civil Amador 0 0% 10 1% 11 1% 4.298,4% 4,3%

Resp. Civil Transp. Intermodal 0 0% 6 0% 0 0% - -97,2%

R.C. do Transp. Viagem Internacional Carga 0 0% 15 1% 16 1% - 10,6%

R.C. do Transp. Ferroviário Carga 0 0% 10 1% 12 1% - 18,0%

Total 1.071 100% 1.497 100% 1.587 100% 48,1% 6,0%Fonte: Susep

Grupo TransporteValores em R$ milhões

Distribuição Geográfica do Segmento de Seguros Gerais por UF

Apesar de se manter como a principal unidade da federação em prêmios de seguros gerais, São Paulo, com o valor arrecadado de R$12,7 bilhões, apresentou ligeira queda de 0,7 pon-to percentual em sua participação no total de prêmios, que passou de 46,5% para 45,8%, em 2007. Os demais estados, principalmente Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, que, juntos, somaram perto de R$7,0 bilhões, tiveram perfor-mance melhor do que São Paulo, mesmo consi-derando os pequenos aumentos apresentados.

De acordo com os gráficos apresentados a se-guir, pode-se dizer que, dentro do segmento de seguros gerais, o ramo Automóvel foi o de maior representatividade em todos os estados do país, com 38,1% no Brasil como um todo. Em segundo lugar, apareceu o grupo DPVAT, posição apresen-tada em quase todos os estados brasileiros, com 13,4% de representatividade no país.

Segmento de Seguros GeraisPeríodo: 2007-2006-2002 Unidades da Federação 2007 2006 2002

1º São Paulo 45,79% 46,46% 49,21%

2º Rio de Janeiro 11,57% 11,55% 15,28%

3º Minas Gerais 7,00% 6,90% 5,91%

4º Paraná 6,62% 6,33% 5,44%

5º Rio Grande do Sul 6,48% 6,47% 5,33%

6º Distrito Federal 4,03% 4,09% 5,03%

7º Santa Catarina 3,92% 3,86% 2,88%

8º Bahia 2,32% 2,45% 2,38%

9º Pernambuco 2,04% 2,24% 2,06%

10º Goiás 1,96% 1,79% 1,19%

11º Ceará 1,27% 1,17% 0,74%

12º Espírito Santo 1,26% 1,20% 0,95%

13º Mato Grosso 0,98% 0,93% 0,46%

14º Mato Grosso do Sul 0,82% 0,75% 0,75%

15º Pará 0,77% 0,75% 0,69%

16º Rio Grande do Norte 0,53% 0,49% 0,27%

17º Amazonas 0,50% 0,52% 0,25%

18º Maranhão 0,44% 0,43% 0,19%

19º Alagoas 0,32% 0,31% 0,29%

20º Paraíba 0,32% 0,30% 0,19%

21º Piauí 0,29% 0,27% 0,13%

22º Rondônia 0,24% 0,23% 0,11%

23º Sergipe 0,23% 0,23% 0,15%

24º Tocantins 0,18% 0,17% 0,06%

25º Amapá 0,05% 0,05% 0,02%

26º Roraima 0,04% 0,03% 0,01%

27º Acre 0,04% 0,03% 0,01%

Prêmio de Seguros 27.783.791 25.475.695 15.578.287

Fonte: Susep

67

Page 68: Balanço Social / Informe Anual 2007

Distribuição dos RamosPrêmios de Seguro por UF – 2007

Automóvel

DPVAT

Responsabilidade Civil Facultativa

Extensão de Garantia

Compreensivo Empresarial

Riscos Diversos

38,14% 36,92%

41,13%37,11%

35,16% 38,73%

13,45% 9,91%

21,29%8,61%

16,82% 15,64%

9,83% 8,96%

11,75%6,71%

11,43% 12,92%

4,25% 8,88%

3,12%6,55%

5,55% 5,01%

3,92% 4,40%

2,97%4,22%

3,94% 3,00%

3,37% 4,02%

2,56%4,21%

3,05% 2,25%

Brasil

Automóvel

DPVAT

Responsabilidade Civil Facultativa

Riscos Diversos

Compreensivo Empresarial

São Paulo

Automóvel

DPVAT

Riscos Nomeados e Operacionais

Satélites

Riscos de Petróleo

Rio de Janeiro

Automóvel

DPVAT

Riscos Nomeados e Operacionais

Compreensivo Empresarial

Habitacional - Fora do SFH

Minas Gerais

Automóvel

DPVAT

Compreensivo Empresarial

Compreensivo Residencial

Resp. Civil Transportador

Rodov. - Carga

Rio Grande do Sul

Automóvel

DPVAT

Compreensivo Empresarial

Compreensivo Residencial

Resp. Civil Transportador

Rodov. - Carga

Paraná

Extensão de Garantia

Responsabilidade Civil Facultativa

Responsabilidade Civil Facultativa

Responsabilidade Civil Facultativa

Responsabilidade Civil Facultativa

68 FenSeg

Page 69: Balanço Social / Informe Anual 2007

43,26%

40,38% 44,98%

29,01%52,04%

19,57%

20,61% 17,54%

16,83%15,78%

10,49%

15,43% 11,65%

16,24%12,13%

8,35%

4,97% 4,52%

8,62%3,26%

2,93%

3,25% 3,69%

8,01%3,09%

2,49%

1,59% 2,81%

6,90%2,75%

Automóvel

DPVAT

Compreensivo Residencial

Compreensivo Empresarial

Habitacional - Fora do SFH

Bahia

Automóvel

Riscos Diversos

Crédito Doméstico

Risco P. Física

DPVAT

Crédito Doméstico

Risco Comercial

Distrito Federal

Automóvel

DPVAT

Compreensivo Empresarial

Compreensivo Residencial

Riscos Nomeados e Operacionais

Santa Catarina

Automóvel

DPVAT

Resp. C. Transportador

Rodov. - Carga

Compreensivo Empresarial

Transporte Nacional

Pernambuco

Automóvel

DPVAT

Extensão de Garantia

Compreensivo Empresarial

Penhor Rural Instit. Fin. Pub.

Goiás

Responsabilidade Civil Facultativa

Responsabilidade Civil Facultativa

Responsabilidade Civil Facultativa

Responsabilidade Civil Facultativa

Responsabilidade Civil Facultativa

Fonte: Susep

69

Page 70: Balanço Social / Informe Anual 2007

Atividades da FenSeg – 2007

A FenSeg, em seu primeiro ano de atuação, prio-rizou os seguintes temas: Seguro Popular de Au-tomóvel, Certificação de Peças, Regulamentação do Resseguro, Adequação do Plano de Contas das Seguradoras devido à abertura do resseguro, Seguro Habitacional, Seguro Rural, Capital Adi-cional do Risco de Subscrição, Cobrança de IOF no seguro garantia.

Comissões Técnicas da FenSeg

As comissões técnicas, integradas por profissio-nais de companhias de seguro são órgãos es-pecializados de assessoria das seguradoras na FenSeg que têm as seguintes funções: avaliar o impacto das regulamentações publicadas, apre-sentando recomendações de procedimentos; apreciar matéria e desenvolver estudos de natu-reza técnica nos diversos ramos de seguro; aten-der a consultas formuladas pelas seguradoras e outras entidades; submeter à Diretoria ações que atendam aos interesses do mercado; realizar se-minários/workshop sobre temas de interesse dos profissionais de seguradoras, segurados e órgãos reguladores; avaliar a necessidade de realização de programas de treinamento e formação de pro-fissionais nas diversas áreas de seguro; indicar re-presentantes para participar de eventos e reuniões sobre temas pertinentes a seu âmbito de atuação.

Além de seus presidentes, as comissões técni-cas da FenSeg são integradas por mentores, que acompanham os assuntos abordados nas reuniões e podem, em alguns casos, transferi-los ao plenário da Diretoria da FenSeg para tomada de decisão. Entre as propostas em discussão na FenSeg em 2007, uma delas diz respeito a regu-lamentação de suas Comissões Técnicas, onde se pode destacar, que:

– As comissões terão, no máximo, 15 membros efetivos;– Os mandatos, tanto dos presidentes das co-missões quanto de seus membros, serão de 3 anos, coincidindo com o mandato da Diretoria da FenSeg, podendo ser reconduzidos a outros mandatos; – Tornar-se-á impedido e perderá, conseqüente-mente, o mandato, o integrante que faltar a mais de 3 reuniões consecutivas ou a metade das reu-niões ocorridas em um período de 12 meses; as comissões se reunirão, ordinariamente, pelo me-nos uma vez a cada trimestre e, extraordinaria-mente, quando convocadas por seu presidente, pela Diretoria da FenSeg ou por solicitação dos membros.

Em 2007, conforme quadro a seguir, foram realizadas na FenSeg 40 reuniões em 8 co-missões, que discutiram e analisaram 119 assuntos.

Nome da comissão Reuniões Membros Convidados Participantes Assuntos

Responsabilidade Civil Geral 3 15 5 20 8

Riscos Especiais e Resseguro 2 9 0 9 5

Riscos Patrimoniais 8 25 0 25 16

Seguro Automóvel 12 23 0 23 56

Seguro de Crédito e Garantia 0 15 0 15 0

Seguro Habitacional 4 14 0 14 18

Seguro Rural 2 13 3 16 4

Seguro Transportes 9 20 0 20 12

Comissões Técnicas

Comissão de Responsabilidade Civil GeralPresidente: Sérgio Narciso Teixeira Vieira, Bra-desco Auto/RE Companhia de SegurosMentor: Ney Ferraz Dias, Unibanco AIG Seguros S.A.

Comissão de Riscos Especiais e Resseguro Presidente: Jacques Bergman, Itaú XL Seguros Corporativos S.A.Mentor: Pedro Purm Junior, Zurich Brasil Seguros S.A.

Comissão de Riscos PatrimoniaisPresidente: Adelson Almeida Cunha, Companhia de Seguros Minas BrasilMentor: Mauro César Batista, Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.

Comissão de Seguro AutomóvelPresidente: Luiz Alberto Pomarole, Porto Seguro Companhia de Seguros GeraisMentor: Ricardo Saad Affonso, Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros

70 FenSeg

Page 71: Balanço Social / Informe Anual 2007

Comissão de Seguro de Crédito e GarantiaPresidente: João Gilberto Possiede, J. Malucelli Seguradora S.A.Mentor : C láud io César Sanches , I taú Seguros S.A.

Comissão de Seguro HabitacionalPresidente: Armando Petrillo Grasso, Bradesco Auto/RE Companhia de SegurosMentor: Carlos Alberto de Figueiredo Trindade Filho, Sul América Companhia Nacional de Se-guros

Comissão de Seguro RuralPresidente: Wady José Mourão Cury, Companhia de Seguros Aliança do BrasilMentor: Jayme Brasil Garfinkel, Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

Comissão de Seguro TransportesPresidente: Jair Carvalheira, Tokio Marine Brasil Seguradora S.A.Mentor: Arlindo da Conceição Simões Filho, Allianz Seguros S.A.

Grupos de Trabalho

Grupo de Trabalho Condições Seguro AeronáuticoObjetivo: Revisar as condições referenciais do Seguro Aeronáutico.Coordenador: Carlos Eduardo Polizio – Mapfre

Seguro Popular de AutomóvelObjetivo: Elaborar proposta de norma visan-do o maior aperfeiçoamento e difusão do Se-guro Auto.Coordenador: Luiz Pomarole – Porto Seguro

Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês

Participação da FenSeg em câmaras, comissões, conselhos, comitês e grupos de trabalhos de ou-tras entidades.

Câmaras Temáticas do Conselho Nacional de Trânsito – Contran

Assuntos VeicularesCoordenador: Adhemar Fujii – FenSegSuplente: Paulo Araripe – Fenaseg

Esforço LegalCoordenador: Leonardo Girão – FenasegSuplente: Paula Guitton – Fenaseg

IRB

Grupo de Trabalho do Seguro Garantia instituído pelo IRB-Brasil ReTitular: João Gilberto Possiede – J. Malucelli Seguradora Suplente: José Américo Peón de Sá – Áurea Seguros

Fenaseg

Conselho de Administração da Central de ServiçosAssizio Aparecido de Oliveira – Mapfre Vera Cruz SeguradoraCláudio Afif Domingos – Indiana Seguros S.A.Eduardo Nunes – Generali do BrasilEmílio Vian Vieira – Allianz Seguros S.A.

Estudos e Pesquisas Técnicas

Sistemas Protecionais ExternosA Comissão de Riscos Patrimoniais aprovou pesquisa para levantamento de informações que proporcionem melhores condições de subs-crição e precificação dos riscos e incêndio, que diagnosticará e mapeará as condições de uso dos equipamentos, instalações e pessoal utili-zados pelo poder público no atendimento às de-mandas de combate a incêndio em todo Brasil.

Fipe – Tabela de Valor de Mercado de AutomóvelA FenSeg e a Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas mantêm convênio desde 2000, pelo qual a Fundação elabora, mensalmente, tabela com valores médios de veículos automotores e a cessão de uso eletrônico pelo mercado segurador e outros segmentos afins.

Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi)Desde 2003, a Fenaseg e, a partir de 2007, a Fen-Seg vêm mantendo convênio com o Cesvi, único centro de pesquisa em reparação automotiva do país e o primeiro da América Latina, que provê so-luções para prevenção de acidentes e reparação automotiva por meio de pesquisas, treinamento e publicações técnicas, visando a evolução de todo o mercado reparador. Pelo convênio, o Ces-vi fornece à FenSeg os resultados das pesquisas relativas à reparação de veículos e serviços de conteúdo técnico, desenvolvidos ou validados pelo Centro, a saber:1 - Tabelas de Tempo (Baremo): tabelas con-tendo o tempo de substituição, reparação,

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Page 72: Balanço Social / Informe Anual 2007

mecânica e pintura de determinadas peças de veículos nacionais objeto de pesquisa técnica e científica.

2 - Índice de Reparabilidade: resultado de cál-culo efetuado com base nos resultados dos tes-tes de impacto de baixa velocidade nas partes dianteira e traseira do veículo objeto da pesqui-sa, realizados de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo Research Council for Auto-mobiles Repair (RCAR) para “Impactos de Bai-xa Velocidade”, no qual serão enumeradas as peças danificadas, e o tempo gasto para reparo ou substituição das referidas peças, e o custo inerente a esse processo.

3 - Cesta Básica de Peças: comparativo da va-riação dos preços praticados pelas montadoras de veículos nacionais das 15 principais peças

automotivas usadas habitualmente nos sinistros de colisão.

4 - Informação Técnica: apresentação sobre ve-ículos recém-lançados no mercado, contendo dados sobre modelos, motorização, sistemas de segurança e versões existentes, além do público-alvo, estimativa de vendas e a literatura técnica fornecida pelos fabricantes dos veículos. O Con-selho Técnico Consultivo do Convênio - Cesvi tem como objetivo acompanhar e elaborar sugestões sobre os trabalhos do referido Convênio, além de sugerir prioridades no tocante à realização dos serviços e participar de encontros técnicos com montadoras e outras entidades.

O Cesvi também vem colaborando com o merca-do de seguros por meio do apoio em outros estu-dos e projetos de interesse do segmento de auto.

PresidenteJayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Companhia de Seguros GeraisVice-presidentesMarcus Vinícius Lopes Martins Sul América Companhia Nacional de SegurosPedro Purm Junior Zurich Brasil SegurosDiretoresAcácio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Companhia de SegurosArlindo da Conceição Simões Filho Allianz SegurosClaúdio César Sanches Itaú SegurosFrancisco Caiuby Vidigal Filho Marítima SegurosJosé Luiz Valente da Motta Tokio Marine SeguradoraJúlio César Alves de Oliveira Brasilveículos Companhia de SegurosLuis Emílio Maurette Liberty SegurosMauro César Batista Mapfre Vera Cruz SeguradoraNey Ferraz Dias Unibanco AIG SegurosRicardo Saad Affonso Bradesco Auto/RE Companhia de SegurosDiretor-executivoNeival Rodrigues Freitas

Diretoria da FenSeg

72 FenSeg

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73

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FenaSaúde: O segmento de saúde suplementar em 2007

Page 76: Balanço Social / Informe Anual 2007

Sistema de Saúde Suplementar

A Lei nº 9.656/98 define Operadora de Plano de Assistência à Saúde como sendo a pessoa jurí-dica constituída sob a modalidade de socieda-de civil ou comercial, cooperativa ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando à assistência médica, hospitalar e odon-tológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante re-embolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor.

Em 2000, a ANS, por meio da RDC nº 39, classifi-cou as operadoras nas seguintes modalidades:

•Administradora: empresas que administram exclusivamente planos de assistência à saúde financiados pelo contratante e que não pos-suem risco decorrente da operação desses planos nem possuem rede própria, credencia-da ou referenciada de serviços médico-hospita-lares ou odontológicos.•Cooperativa Médica: sociedade de pessoas

sem fins lucrativos, constituídas conforme o disposto na Lei nº 5.764/71 (lei geral do coo-perativismo), que operam planos privados de assistência à saúde.

Nosso trabalho baseia-se em três pilares: a es-tabilidade da regulação, o incentivo ao debate, objetivo do interesse comum para que soluções práticas possam ser encaminhadas, e a divulga-ção da importância do setor junto à sociedade, com troca de experiências que visem aperfeiçoar a gestão do negócio e contribuir para que haja a prática de uma competição saudável, afinal, saú-de não tem preço, mas tem custo.

Luiz Carlos Trabuco CappiPresidente da FenaSaúde

A Federação Nacional de Saú-de Suplementar (FenaSaúde) representa cerca de 29% do número de usuários do mer-

cado – 13 milhões de brasileiros assistidos. Temos mostrado a seriedade de nossa representação e as peculiaridades de nosso setor, cuja natureza não é ser suplementar ao atendimento do SUS, e, sim, complementar às necessidades dos usuários.

A busca da competição eficiente

•Cooperativa Odontológica: sociedade de pessoas sem fins lucrativos, constituídas con-forme o disposto na Lei nº 5.764/71 (lei geral do cooperativismo), que operam exclusivamente planos odontológicos.•Autogestão: entidades que operam serviços

de assistência à saúde ou empresas que, por intermédio de seu departamento de recursos humanos, responsabilizam-se pelo plano pri-vado de assistência à saúde de seus empre-gados ativos, aposentados, pensionistas e ex-empregados e respectivos grupos familiares, ou, ainda, a participantes e dependentes de associações de pessoas físicas ou jurídicas, fundações, sindicatos, entidades de classes profissionais ou assemelhados.•Filantropia: entidades sem fins lucrativos que

operam planos privados de assistência à saúde e tenham obtido certificado de entidade filantró-pica junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e declaração de utilidade pública federal, estadual ou municipal junto aos órgãos competentes.•Medicina de Grupo: empresas ou entidades

que operam planos privados de assistência à saúde, excetuando aquelas classificadas nas modalidades anteriores.•Odontologia de Grupo: empresas ou entida-

des que operam exclusivamente planos odon-tológicos, excetuando-se aquelas classificadas nas modalidades anteriores.

Posteriormente, em 2001, a Lei nº 10.185 exigiu que as seguradoras que já atuavam no segmento de seguro-saúde se transformassem em segura-doras especializadas, passando a estar subordi-

76 FenaSaúde

Page 77: Balanço Social / Informe Anual 2007

nadas a uma nova estrutura de regulação e fis-calização vinculada ao Ministério da Saúde, em conjunto com outras modalidades de operadoras de planos de saúde privados.

•Seguradora Especializada em Saúde: socie-dades seguradoras autorizadas a operar segu-ro-saúde, devendo seu estatuto vedar a atua-ção em quaisquer outros ramos de seguro.

Relacionamentos: (1) Vínculo (2) Regimental (3) Consultivo (4) Propositivo (5) Regulação e Fiscalização

Minstério da Saúde

(1) (2)(3) (4)

(5)

Administradora Cooperativa Médica

Medicina de Grupo

Odontologia de Grupo Filantropia Autogestão

Seguradoras Especializadas

em Saúde

Cooperativa Odontológica

Operadoras de Planos de Assistência à Saúde

Câmara de Saúde Suplementar CONSUANS

ConsuConselho de Saúde SuplementarCriado pela Lei nº 9.656/98 e posteriormente alte-rado pelo Decreto nº 4.044, de 6 de dezembro de 2001, o Consu é órgão colegiado integrante da es-trutura regimental do Ministério da Saúde, sendo composto pelo Ministro da Justiça - que o preside -, pelo Ministro da Saúde, pelo Ministro da Fazenda e pelo Ministro do Planejamento, Orçamento e Ges-tão, além do Presidente da ANS, que atua como Secretário das reuniões. O Consu tem competência para desempenhar as seguintes atividades:1. Estabelecer e supervisionar a execução de

políticas e diretrizes gerais do setor de saúde suplementar.

2. Aprovar o contrato de gestão da ANS.3. Supervisionar e acompanhar as ações e o fun-

cionamento da ANS.4. Fixar diretrizes gerais para a constituição, a

organização, o funcionamento e a fiscalização das empresas operadoras de produtos de que tratar a Lei nº 9.656/98.

5. Deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar as decisões.

ANS – Agência Nacional de Saúde SuplementarCriada pela Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, a ANS é autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde. Sua missão é promover a defesa do interesse público na assistência suple-mentar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo, assim, para o desen-volvimento das ações de saúde no país. Entre suas competências, destacam-se as seguintes:

•ProporpolíticasediretrizesgeraisaoConselhoNacional de Saúde Suplementar - Consu para a regulação do setor de saúde suplementar.•Estabelecerparâmetroseindicadoresdequa-

lidade e de cobertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros ofereci-dos pelas operadoras.•EstabelecernormaspararessarcimentoaoSis-

tema Único de Saúde.•Normatizarosconceitosdedoençaelesãopre-

existentes.•Definir, para fins de aplicação da Lei nº

9.656, de 1998, a segmentação das opera-doras e administradoras de planos privados de assistência à saúde, observando suas peculiaridades.•Decidirsobreoestabelecimentodesubsegmen-

tações aos tipos de planos definidos nos incisos I a IV do art. 12 da Lei nº 9.656, de 1998.•Autorizar reajustes e revisões das contrapres-

tações pecuniárias dos planos privados de as-sistência à saúde, de acordo com parâmetros e diretrizes gerais fixados conjuntamente pelos Ministérios da Fazenda e da Saúde.•Expedirnormasepadrõesparaoenviodein-

formações de natureza econômico-financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de reajustes e revisões.•Fiscalizarasatividadesdasoperadorasdepla-

nos privados de assistência à saúde e zelar pelo cumprimento das normas atinentes a seu funcionamento.•Articular-secomosórgãosdedefesadoconsu-

midor, visando à eficácia da proteção e defesa do consumidor de serviços privados de assis-tência à saúde, observado o disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

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Câmara de Saúde SuplementarCâmara de caráter consultivo da estrutura da ANS, conforme a Lei nº 9.961/2000, cujo principal objetivo é promover a discussão de temas relevantes para o setor de saúde suplementar no Brasil, além de dar subsídios às decisões da ANS. A Câmara de Saúde Suplementar é integrada pelos seguintes membros: I - pelo diretor-presidente da ANS, ou seu subs-

tituto, na qualidade de Presidente; II - por um diretor da ANS, na qualidade de Se-

cretário; III - por um representante de cada Ministério indi-

cado a seguir:•Fazenda.•PrevidênciaeAssistênciaSocial.•TrabalhoeEmprego.•Justiça.•Saúde.

IV - por um representante de cada órgão e enti-

dade a seguir indicados: •ConselhoNacionaldeSaúde. •Conselho Nacional dos Secretários Esta-

duais de Saúde. •ConselhoNacionaldosSecretáriosMunici-

pais de Saúde. •ConselhoFederaldeMedicina. •ConselhoFederaldeOdontologia. •ConselhoFederaldeEnfermagem. •FederaçãoBrasileiradeHospitais. •ConfederaçãoNacionaldeSaúde,Hospi-

tais, Estabelecimentos e Serviços. •ConfederaçãodasSantasCasasdeMiseri-

córdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas. •ConfederaçãoNacionaldaIndústria. •ConfederaçãoNacionaldoComércio. •CentralÚnicadosTrabalhadores. •ForçaSindical. •SocialDemocraciaSindical.

V - por um representante de cada entidade a se-guir indicada:•Defesadoconsumidor.•Associações de consumidores de planos

privados de assistência à saúde.•Segmentodeautogestãodeassistênciaàsaúde.•Empresasdemedicinadegrupo.•Cooperativas de serviços médicos que

atuam na saúde suplementar.•Empresasdeodontologiadegrupo.•Cooperativas de serviços odontológicos

que atuem na área de saúde suplementar.•Entidadesdeportadoresdedeficiência e

de patologias especiais.•FederaçãoNacionaldasEmpresasdeSegu-

ros Privados e de Capitalização – Fenaseg.

Seguradoras Especializadas em SaúdeCom a aprovação da Lei nº 9.656/98, que regula-mentou o setor de saúde suplementar no Brasil e criou o Consu – Conselho de Saúde Suplementar, e da Lei nº 9.961/00, que criou a ANS – Agência Nacional de Saúde, tornou-se necessário equipa-rar as operações de seguro-saúde aos planos pri-vados de assistência à saúde, de forma a adaptar tais operações aos requisitos legais.

A Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, en-quadrou o seguro-saúde como plano privado de assistência à saúde, e a sociedade segurado-ra especializada em saúde como operadora de plano de assistência à saúde, para efeito da Lei nº 9.656, de 1998. Às sociedades seguradoras, que em 2001 já operavam o seguro-saúde, foi de-terminado que providenciassem a especialização até 1º de julho de 2001, quando passaram a ser disciplinadas pelo Consu e pela ANS.

Com o advento da RDC nº 65/01, a ANS regu-lamentou esse segmento, aplicando-se, no que coube, às sociedades seguradoras especializa-das em saúde, o disposto nas normas da Susep e do CNSP, publicadas até 21 de dezembro de 2000, cujas matérias não tenham sido disciplina-das pela ANS e pelo Consu.

Em 2007, operavam no mercado as seguintes se-guradoras especializadas em saúde:•AllianzSaúdeS.A.•BradescoSaúdeS.A.•BrasilsaúdeCompanhiadeSeguros•ItausegSaúdeS.A.•MarítimaSaúdeSegurosS.A.•NotreDameSeguradoraS.A.•PortoSeguro-SeguroSaúdeS.A.•SalutarSaúdeSeguradoraS.A.•SulAméricaCompanhiadeSeguroSaúdeS.A.•SulAméricaSeguroSaúdeS.A.•UnibancoAIGSaúdeSeguradoraS.A.•UnimedSegurosSaúdeS.A.

Apenas a Salutar não faz parte do quadro de as-sociadas da FenaSaúde.

A FenaSaúde

A FenaSaúde difere das demais federações em pelo menos dois aspectos relevantes. O primeiro deles é o próprio arcabouço regulatório. As ope-radoras associadas à FenaSaúde submetem-se à regulação da Agência Nacional de Saúde Su-plementar – ANS, autarquia especial vinculada ao

78 FenaSaúde

Page 79: Balanço Social / Informe Anual 2007

Ministério da Saúde, enquanto as demais socie-dades seguradoras são reguladas pela Superin-tendência de Seguros Privados, a Susep, vincula-da ao Ministério da Fazenda.

Outra característica importante é que a Fena-Saúde abriga não somente seguradoras espe-cializadas em saúde, como no antigo modelo institucional, mas também operadoras das de-mais modalidades do setor de saúde suplemen-tar, como as medicinas de grupo e odontologias de grupo.

Em um mercado em que atuam cerca de 1.600 empresas, a FenaSaúde representa atualmente os 16 principais grupos econômicos, responsá-veis por 43% do faturamento, 41% das despesas assistenciais e 31% dos beneficiários do setor de saúde suplementar.

A FenaSaúde representa suas associadas em im-portantes fóruns, como a Câmara de Saúde Su-plementar, órgão consultivo da ANS, o Conselho Nacional de Saúde, órgão de controle social, o Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde (Comsaú-de), criado pelo Sistema Fiesp para fomentar o setor industrial da saúde, as diversas câmaras técnicas da Associação Médica do Brasil (AMB), a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Comitê Brasileiro de Acreditação (CBA), asso-ciado à Joint Commission International, que pro-movem acreditação na rede prestadora de saú-de. Vale ressaltar que na Comissão Permanente de Saúde Suplementar, criada dentro do CNS, são freqüentes as propostas de eliminação dos mecanismos de renúncia fiscal e a preocupação com o ressarcimento ao SUS.

FenaSaúde – Operadoras AssociadasAllianz SaúdeBradesco Saúde BrasilsaúdeSaúde ExcelsiorGolden CrossGrupo AmilGrupo IntermédicaGrupo MedialGrupo Sul AméricaItausegMarítima SaúdeOdontoPrevOmint SaúdePorto Seguro SaúdeUnimed Seguro SaúdeUnibanco AIG

2007: A FenaSaúde e a questão regulatória

No segmento de saúde suplementar, o ano de 2007 foi marcado por mudanças nas regras prudenciais com as novas garantias financeiras (RN nº 159 e RN nº 160), requerendo capital inclusive das operadoras de autogestão que não obtiverem o aval do patrocinador, e pela vigência do novo plano de conta. O maior im-pacto das novas regras possivelmente se dará na constituição de IBNR, segundo estudos re-alizados na FenaSaúde. A unificação na forma e na periodicidade de envio das informações econômico-financeiras por parte das operado-ras e seguradoras acarretou quebra da série histórica de informações das Seguradoras Es-pecializadas em Saúde (SES), que era disponi-bilizada mensalmente pela ANS.

Outro problema na obtenção de informações fi-nanceiras deveu-se ao atraso para a divulgação das demonstrações contábeis das operadoras por parte da ANS que, somente em outubro de 2006, disponibilizou seu Anuário Econômico-financeiro, com informações de 2005. Diante dessas dificuldades, a FenaSaúde tem se em-penhado, junto à Diope, a dar celeridade à di-vulgação dos resultados, bem como a facilitar o acesso a estes. Em referência à regulação dos produtos, o ano de 2007 foi marcado pela dificuldade bu-rocrática para a obtenção dos registros por parte da Dipro/ANS diante da intervenção ex-cessiva na definição de cláusulas contratuais, impactando, inclusive, a comercialização de novos produtos. A FenaSaúde, em conjunto com outras entidades representativas do mer-cado, reuniu-se com técnicos da ANS visando à redução dessas dificuldades.

Ainda com relação aos produtos, duas consultas públicas (CPs) foram exaustivamente analisadas pelas comissões técnica e jurídica e posterior-mente convertidas em resoluções normativas: a CP nº 27, que atualizou o Rol de Procedimentos, que constitui a referência básica para cobertura assistencial, e a CP nº 28, que estabeleceu a obri-gatoriedade da Carta de Orientação ao Consu-midor/Beneficiário e dispôs sobre o processo ad-ministrativo para comprovação do conhecimento prévio de doença ou lesão preexistente. Ambas as consultas públicas foram transformadas em resoluções normativas. A FenaSaúde, após reu-niões com a Diretoria e técnicos da Agência,

79

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enviou ofícios questionando, dentre outros pon-tos, o incentivo à fraude oriundo da RN nº 162/07 e a retroatividade, a extrapolação dos limites e o reflexo financeiro.

A RN nº 167/2008 não apenas atualiza a lista de procedimentos obrigatórios como extrapola os limites de sua competência ao determinar o oferecimento de coberturas para planejamento familiar, coberturas estas não abarcadas pela Lei nº 9.656/98, ao impor a retroatividade da resolução para todos os contratos posteriores a 1998 e ao obrigar a cobertura de consultas por parte de multiprofissionais (nutricionista, fo-noaudiólogo, psicoterapeuta e terapeuta ocu-pacional), ainda que solicitados pelo médico assistente.

Alguns riscos devem ser permanentemente mo-nitorados, como as demandas judiciais de se-gurados de planos antigos por equiparações de coberturas; as decisões judiciais expandindo os limites de consultas; as novas demandas para atualização no rol, incluindo toda a gama de pro-fissionais da área da saúde; a redução da de-manda por novos planos por parte de pequenas e médias empresas (PMEs) e os impactos finan-ceiros significativos em operadoras sem grandes economias de escala.

Outro tema que mereceu atenção especial da Fe-naSaúde foi o processo de implantação da Tiss, que trouxe vantagens para as operadoras e para os prestadores de serviços, a saber: a padroni-zação das guias, a transmissão eletrônica de contas, com eliminação de desperdícios e auto-matização de processo, e a possibilidade de es-tatísticas que permitam traçar o perfil epidemioló-gico dos beneficiários para fins de programas de prevenção de doenças e de promoção da saúde. A FenaSaúde tem incentivado suas afiliadas a relatar eventuais problemas, que são levados ao Copiss, e também tem recomendado um maior estreitamento com a rede de prestadores de ser-viços médico-hospitalares para a busca de solu-ções que atendam aos interesses de todos, sem prejuízo do atendimento aos normativos da ANS sobre a Tiss.

Em julho de 2007, a ANS informou às segurado-ras especializadas em saúde que o percentual de 9,94%, referente ao reajuste anual, foi de-terminado pelo comportamento mais eficiente, considerando-se individualmente cada item das despesas assistenciais dentre as seguradoras especializadas em saúde com mais de 100 mil

beneficiários na carteira de produtos individuais que tenham assinado Termo de Compromisso. A ANS alterou, unilateralmente, a unidade de ob-servação dos custos das empresas para itens de despesa. A mesma mudança ocorreu com as demais operadoras que firmaram o Termo de Compromisso. Esse reajuste de 9,94% das segu-radoras especializadas em saúde foi inferior ao que teria sido apurado com base na metodologia adotada em 2005 e em 2006.

Esse tipo de mudança nas regras do jogo gera instabilidade no mercado. Para os contratos in-dividuais novos, o reajuste autorizado pela RN nº 156/07 foi de 5,76%. Apenas para comparação, já que não temos no Brasil um índice de inflação que reflita a real evolução dos preços e custos em saúde, o IPCA total de 2007 foi 4,46%. Decom-pondo, temos que os serviços de saúde subiram 7,73%, com destaque para os serviços médicos e dentários (7,52%), laboratoriais e hospitalares (5,45%) e planos de saúde ( 8,11%).

Algumas mudanças importantes ocorreram na Diretoria de Fiscalização da ANS. A RN nº 142, de 21 de dezembro de 2006 (que alterou a RN nº 124/06, que, por sua vez, já havia alterado a RN nº 48/03), estabeleceu o direito às operadoras ao que foi denominado “reparação voluntária e eficaz”. O art. 2º da referida resolução diz: “Con-sidera-se reparação voluntária e eficaz a ação comprovadamente realizada pela operadora em data anterior à lavratura do auto de infração e que resulte no cumprimento útil da obrigação.” Em 29 de junho de 2007, foi publicada a RN nº 158 que, dentre outras coisas, delegou poder decisório em primeira instância aos Núcleos Re-gionais de Atendimento e Fiscalização, os Nura-fs. Com isso, estes deixam de ser apenas uma instância de instrução processual. Além disso, passaram a responder diretamente ao Diretor de Fiscalização e não mais a uma Gerência Geral, como acontecia.

É importante ressaltar que a FenaSaúde acom-panha regularmente 209 projetos de lei, 72 dos quais de alta prioridade. Dentre os mais impac-tantes, destacam-se o PL 113 (2006), do Senado (Arthur Virgílio), que torna obrigatória a oferta do regime familiar de plano de assistência à saúde, e o PL 445 (2007), do Senador Álvaro Dias, que determina a manutenção do aposentado como beneficiário de plano ou seguro de assistência à saúde. A FenaSaúde ficou atenta ao trâmite de ambos os PLs e foram desenvolvidos estudos a fim de subsidiar as reuniões ocorridas com os re-

80 FenaSaúde

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latores. O PL 3466/2004, que estabelece a tabela de honorários com base na CBHPM, foi aprovado na Câmara e encaminhado ao Senado, onde foi nomeado PLC nº 39/2007.

Não obstante as questões regulatórias enfrenta-das, o ano de 2007 ficará marcado pelas trans-formações na estrutura econômica do setor de saúde suplementar. Diversas aquisições de ope-radoras, algumas fusões, a verticalização de ope-rações e o lançamento de ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações na bolsa de valores devem cer-tamente produzir efeitos positivos nos próximos anos e sinalizam a necessidade de mudança nos

modelos de negócios, seja em termos de efici-ência de custos, como nas fusões e aquisições, seja como alternativas à captação de recursos, como nas IPOs.

Em 2007, o setor respondeu por 40% da despesa assistencial, com pagamentos da ordem de R$15 bilhões em assistência à saúde do cidadão. Em um mercado em que atuam cerca de 1.600 em-presas, a FenaSaúde representa atualmente os 16 principais grupos econômicos, responsáveis por 44% do faturamento, 44% das despesas as-sistenciais e 29% dos beneficiários do setor de saúde suplementar no ano de 2007.

Informações – Dezembro de 2007 Beneficiários Receitas e Despesas

Operadoras Associadas à FenaSaúde Benef. Ass. Médica

Benef. Excl. Odont.

Benef. Total

Contraprestações Liquidas/

Prêmios Retidos Líquidos

Eventos Indenizáveis/

Sinistros Retidos

Grupo Bradesco 005711-Bradesco Saúde S.A. 333689-Mediservice Administradora de Planos de Saúde

2.342.863 2.110.230

232.633

704.523 686.299 18,224

3.047.386 2.796.529

250.857

4.245.871.755 4.245.871.755

N.D.

-3.500.936.859 -3.500.936.859

N.D.

Grupo Intermédica 359017-Intermédica Sistema de Saúde S.A. 006980-Notre Dame Seguradora S.A. 317501-Interodonto – Sistema de Saúde Odontológica

1.705.373 1.586.764

118.609 0

718.054 0 0

718.054

2.423.427 1.586.764

118,609 718.054

1.197,440.482 914.367.915 205.398.506

77.674.061

-965.922.377 -761.063.451 -167.520.999 -37.337.927

Grupo Amil* 2.248.840 441.160 2.690.000 3.420.900.000 -2.519.000.000

Grupo Odontoprev 301949-Odontoprev S.A.406406-Care Plus Dental Ltda. 412350-Garcia Pedrosa Ltda. (Rede Dental) 411159-Dentalcorp Assistência Odontológica Internacional

–0 0 0 0

1.919.132 1.696.625

57.702 28.755

136.050

1.919.132 1.696.625

57.702 28.755

136,050

299.845,812 255.836.376

16.175.490 15.455.821 12.378.125

-112.698.880 -91.572.120 -8.321.973 -8.946.597 -3,858.190

Grupo Medial 302872-Medial Saúde S.A. 415227-E-Nova Odontologia Ltda. 327107-Amesp Sistema de Saúde Ltda.

1484.158 1.484.143

0 15

88.859 88.851

7 1

1.573.017 1.572.994

7 16

1.707.900.205 1.363.705.083

3.851.554 340.343.568

-1.303.622.678 -1.053.972.361

-645.402 -249.004.915

Grupo Sul América 400289-Sul América Serviços Médicos S.A. 006246-Sul América Companhia de Seguro Saúde 000043-Sul América Seguro Saúde S.A.

1.340.349 276.592 350.954 712.803

74.285 44.266

0 30.019

1.414.634 320.858 350.954 742.822

4.204.925.608 430.520.650

1.556.036.622 2.218.368.336

-3.190.291741 -425.643.337

-1.189.680.025 -1.574.968.379

403911-Golden Cross Assistência Internacional de Saúde 486.431 24.245 510.676 1102.271.124 -816.116.746

000582-Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. 362.843 21.152 383.995 516.477,356 -372.744.527

000701-Unimed Seguros Saúde S.A. 208.112 0 208.112 256.259.891 -199.771.198

000477-Marítima Saúde Seguros S.A. 161.434 0 161.434 278.776.607 -198.496.876

000515-Allianz Saúde S.A. 115.004 0 115.004 301.960.232 -204.873.710

000361 -Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A. 100.050 0 100.050 204.810.243 -156.311.492

411051-Excelsior Med Ltda. 97.912 0 97.912 – -

005622-Brasilsaúde Companhia de Seguros 78.931 3.657 82.588 132.577.874 -93.740.411

359661-Omint Serviços de Saúde Ltda. 51.093 25.957 77.050 387.858.678 -278.563.549

000884-Itauseg Saúde S.A. 19.001 0 19.001 95.439.482 -114.866.909

Total FenaSaúde 10.802.394 4.021.024 14.823.418 18.353.315.350 -14.027.957.953

Mercado de Saúde Suplementar ** 39.093.313 9.110.808 48.204.121 42.269.341.957 -34.314.706.573

Market share 27,63 44,13 30,75 43,42 40,88

Fonte: Beneficiários – ANS – TabnetInformações Financeiras – ANS – Demonstrações Contábeis* Informações obtidas na publicação “Resultados de Dezembro de 2007”, disponível na página www.amilpar.com.br.** Informações sobre beneficiários - Caderno de Informações da Saúde Suplementar da ANS (março/2008).Informações financeiras referem-se às 1.052 operadoras que enviaram o Diops de dezembro, acrescidas das informações da Amil.

Estatísticas da FenaSaúde

81

Page 82: Balanço Social / Informe Anual 2007

As Comissões Técnicas

As Comissões Permanentes da FenaSaúde são aquelas encarregadas de apreciar matérias de interesse do setor de saúde suplementar, ana-lisando, discutindo e opinando sobre assuntos pertinentes ao mercado, sobre os quais elabo-ra pareceres, planos de trabalho ou normas de atuação visando à solução de problemas, unifor-mização de procedimentos, recomendações e estratégias de atuação.

As comissões permanentes são segmentadas em:I – Técnica;II – Jurídica;III – Comunicação; IV – Relações Institucionais.

As comissões permanentes serão compostas por um presidente, com a função de coordenador, e por um representante de cada empresa afiliada, podendo, ainda, contar com a participação de convidados, sendo esses profissionais de notó-rio saber e com expertise no mercado de saúde suplementar ou de entidades afins. Além das comissões permanentes, a FenaSaúde também conta com o Grupo de Trabalho Contábil e o Gru-

po de Trabalho Odontológico, ambos vinculados à Comissão Técnica.

As comissões têm como atribuição assessorar a Diretoria da FenaSaúde e estudar assuntos re-lacionados às operações do setor de saúde su-plementar, propondo e encaminhando iniciativas, estratégias, assuntos e trabalhos técnicos que entenderem pertinentes aos interesses do merca-do. Cabe à área técnica da FenaSaúde, por meio de seu corpo funcional, acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelas comissões, cumprindo as seguintes funções:

(a) manter em boa ordem o controle de todos os assuntos em tramitação;

(b) encaminhar os assuntos aos respectivos relatores;(c) organizar as pautas das reuniões, das quais

deverão constar todos os assuntos em anda-mento e os ainda não relatados;

(d) manter o mapa de registro de comparecimen-to dos membros;

(e) redigir as atas das reuniões, submetendo-as à apreciação do presidente;

(f) executar todos os demais serviços ditados pelas necessidades do expediente;

(g) assessorar as comissões.

Empresa Nome Efetivo/SuplenteAGF Saúde Mônica Carbone Russo EfetivoAmil Antonio Jorge Gualter Kropf EfetivoAmil Cristiane Rose Jourdan Gomes SuplenteBradesco Marcio Serôa de Araújo Coriolano EfetivoBradesco Flávio Bitter SuplenteBrasilsaúde Anna Beatriz Carneiro EfetivoCompanhia Excelsior Múcio Novaes Cavalcanti EfetivoGolden Cross Franklin Padrão Júnior EfetivoGolden Cross Roberta lachini SuplenteItaú Astério Sampaio Miranda EfetivoItaú Marcia Therezinha Capotorto Capanema SuplenteMarítima Rogério Pomim Serra EfetivoMedial Célia Cristina Brasileiro de Souza EfetivoMedial Walderez Tuma Fogarolli SuplenteOmint Roderick Wilson EfetivoOmint Rogério Machado SuplenteOdontoPrev Ruy Francisco de Oliveira EfetivoPorto Seguro Luciane Corrêa SuplenteSul América Marco Antônio Antunes da Silva EfetivoSul América Luiz Celso Lopes SuplenteUnibanco Marcelo Teixeira Leão EfetivoUnibanco Marcos Fumio Koyama SuplenteUnimed Saulo Ribeiro Lacerda EfetivoFenaseg Elaine de Abreu Jorge EfetivoFenaseg Maria da Glória Faria EfetivoFenaSaúde Sandro Leal Alves EfetivoFenaSaúde Solange Beatriz Palheiro Mendes Efetivo

Presidente: Solange Beatriz P. Mendes, diretora de Saúde Suplementar

Comissão Técnica

82 FenaSaúde

Page 83: Balanço Social / Informe Anual 2007

Presidente: Solange Beatriz P. Mendes

Comissão Jurídica

Presidente: Solange Beatriz P. Mendes – Federação Nacional de Saúde Complementar

Comissão de Comunicação

Empresa Nome Efetivo/SuplenteAGF Saúde Mônica Carbone Russo EfetívoAmil Henrique Freire EfetivoAmíl Geny Queiroz SuplenteBradesco Ivan Luiz Gontijo Júnior EfetivoBrasilsaúde Margarida Amorim Martins da Costa EfetivoCompanhia Excelsior Múcio Novaes Cavalcanti EfetivoGolden Cross Carlos Ernesto Henningsen EfetivoGolden Cross Daniela Wanderley SuplenteItaú Astério Sampaio Miranda EfetivoMarítima Patrícia Godoy Oliveira EfetivoMarítima Wilson Roberto Bueno SuplenteMedial Maria Cibele Crepaldi dos Santos EfetivoMedial Marlene Lauro SuplenteOmint Paulo Gagliardi EfetivoOmint Carla Cristina Soares Paim SuplenteOdontoPrev Amauri José Junqueira EfetivoPorto Seguro Newton Pizzotti EfetivoSul América Luiz Fernando Campos EfetivoSul América Luiz Celso Lopes SuplenteUnibanco Washington Luis Bezerra da Silva EfetivoUnibanco Lúcia Aparecida Toriello de Castro SuplenteUnimed Therezinha de Jesus Corrêa EfetivoFenaseg Elaine de Abreu Jorge EfetivoFenaseg Maria da Glória Faria EfetivoFenaSaúde Sandro Leal Alves EfetivoFenaSaúde Solange Beatriz Palheiro Mendes Efetivo

Nome Empresa

Álvaro da Silva Ribeiro Omint Serviço de Saúde Ltda.

Márcio Arthur Victer Moreira Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda.

José Cechin Instituto de Estudos de Saúde Suplementar

Reinaldo Camargo Scheibe Amil Assistência Médica Internacional Ltda.

Danielle Costa de Souza Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda.

Elaine de Abreu Jorge Federação Nacional das Emp. de Seg. Priv. e de Capitalização

José Geraldo Goulart Bolda Federação Nacional das Emp. de Seg. Priv. e de Capitalização

Sandro Leal Alves Federação Nacional de Saúde Suplementar

83

Page 84: Balanço Social / Informe Anual 2007

Empresa Nome Efetivo/SuplenteAGF Saúde Sérgio Yamazaki EfetivoAmil Alexandre Abreu EfetivoAmil Marcio Luiz Araújo SuplenteBradesco Haydewaldo Roberto Chamberlain EfetivoBradesco Marcelo Nogueira Ferreira SuplenteBrasilsaúde Jairton Cardoso Guimarães EfetivoBrasilsaúde Marcos Batista SuplenteGolden Cross Aloisio José de Souza Francisco EfetivoGolden Cross Wagno Gonçalves Pessoa SuplenteMedial André Barbero de Lima EfetivoMedial José Hilton SuplenteOmint Fernando de Paula EfetivoOmint Luiza de Marilac SuplentePorto Seguro Edson Soares dos Santos EfetivoPorto Seguro Celso Damadi SuplenteSul América Laenio Pereira dos Santos EfetivoSul América Jair Soares Barcellos SuplenteUnibanco Miriam Assis EfetivoUnibanco Elessandro Costa da Silva SuplenteUnimed Laurindo Toshio Sato EfetivoFenaSaúde Sandro Leal Alves EfetivoFenaSaúde Solange Beatriz Palheiro Mendes Efetivo

Presidente: Roberto ChamberlainVice-presidente: Wagno Pessoa

Grupo de Trabalho Contábil

Empresa Nome Efetivo/SuplenteAmil Marcia Medici de Oliveira EfetivoAmil Claudia Couri SuplenteBradesco Josias Paulino da Costa EfetivoBradesco Ricardo Dornellas SuplenteGolden Cross Mário Almeida EfetivoGolden Cross Rozana Sperduto SuplenteMedial/E-Nova Monica Schmid EfetivoMedial/E- Nova Danilo Maurici SuplenteOmint Daiane Falchi da Silva EfetivoPorto Seguro Cristiano Augusto Rosa EfetivoPorto Seguro Luciana Rodrigues SuplenteSul América Thom Syrdahl EfetivoOdontoPrev Ruy Francisco de Oliveira EfetivoOdontoPrev Fábio M. Nagi SuplenteFenaSaúde Sandro Leal Alves EfetivoFenaSaúde Solange Beatriz Palheiro Mendes Efetivo

Presidente: Solange Beatriz P. Mendes

Grupo de Trabalho Odontológico

84 FenaSaúde

Page 85: Balanço Social / Informe Anual 2007

Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês

Conselho Nacional de Saúde (CNS) – Ministério da SaúdeObjetivo: formular estratégias, controlar e ma-nifestar-se sobre a execução da política na-cional de saúde, decidir sobre planos estadu-ais de saúde, divergências levantadas pelos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde; estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, acompanhar e controlar as atividades das instituições pri-vadas de saúde e o processo de desenvolvi-mento e incorporação científica e tecnológica no setor. Titular: Flávio Heleno Poppe de Figueiredo – Sinamge 1º Suplente: Solange Beatriz Palheiro Mendes – FenaSaúde2º Suplente: Marília Ehl Barbosa – Unidas

Comissão Permanente de Saúde Suplementar do Conselho Nacional de SaúdeObjetivo: subsidiar o Conselho Nacional de Saú-de na formulação de estratégias e políticas para o setor de saúde suplementar. Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – Fenasaúde Suplente: Sandro Leal Alves – FenaSaúde

ONA – Organização Nacional de AcreditaçãoObjetivo: promover o processo de acredi-tação, visando a melhoria da qualidade da assistência à saúde, a produtividade de hos-pitais, ambulatórios, clínicas especializadas e outras, e controlar o impacto dos custos dos serviços sobre orçamentos públicos e privados.Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – FenaSaúde Suplente: Sandro Leal Alves – FenaSaúde

Consórcio Brasileiro de Acreditação/Joint Comission InternationalO CBA é o representante exclusivo da Joint Com-mission International no Brasil, responsável pela metodologia de Acreditação Internacional de Sis-temas e Serviços de Saúde.Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – FenaSaúde Suplente: Sandro Leal Alves – FenaSaúde

Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde – COMSAÚDEObjetivo: Fomentar o setor industrial da saúde por meio de ações baseadas em análises, estu-dos, projetos e pleitos, considerando uma pauta comum do setor, focando desobstruir os garga-los da cadeia de modo preciso e eficiente. Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – FenaSaúde Suplente: Sandro Leal Alves – FenaSaúde

Câmara de Saúde SuplementarObjetivo: Discutir e elaborar normas relativas à Saúde Suplementar.Titular: Marcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco SaúdeSuplente: Marco Antônio Antunes da Silva – Sul América Seguro Saúde

COPISS – Comitê de Padronização da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS)Objetivo: promoção do desenvolvimento e do aperfeiçoamento do padrão TISS e da troca ele-trônica de informações entre as operadoras de planos de saúde, os prestadores de serviços de saúde e a ANS. Titular: Sônia Bastos de Souza – Bradesco Saúde S.A. Suplente: Rosimeire Ishiguro de Lima – Sul América

COPISS – Odontologia - Comitê de Padronização da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS)Objetivo: promoção do desenvolvimento e do aperfeiçoamento do padrão TISS e da troca ele-trônica de informações entre as operadoras de planos odontológicos, os prestadores de servi-ços odontológicos e a ANS. Titular: Josias Paulino da Costa – Bradesco Saúde S.A. Suplente: Sandro Leal Alves – FenaSaúde

Câmara Técnica de Garantias Financeiras da ANSObjetivo: Estabelecer os critérios para capital mínimo e constituição de provisões técnicas das operadoras de planos de saúde.Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – FenaSaúde 1º Suplente: José Cechin – Instituto de Estudos de Saúde Suplementar2º Suplente: André Ricardo Naus – Sul América

85

Page 86: Balanço Social / Informe Anual 2007

O Mercado de Saúde Suplementar

Modalidades de operadoras do mercado de Saúde Suplementar

2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

¹ Seguradoras Especializadas em Saúde 6.258.848 8.749.940 8.672.874 38,57% (0,88)%

² Autogestão 484.814 900.926 3.698.910 662,95% 310,57%

² Cooperativa Médica 9.237.082 16.355.790 16.840.070 82,31% 2,96%

² Medicina de Grupo 8.066.787 13.820.828 14.978.639 85,68% 8,38%

² Filantropia 1.289.567 1.174.152 1.901.308 47,44% 61,93%

² Cooperativa Odontológica 146.517 248.983 271.183 85,09% 8,92%

² Odontologia de Grupo 253.362 620.047 729.043 187,75% 17,58%

Mercado de Saúde Suplementar 25.736.978 41.870.666 47.092.026 82,97% 12,47%

O Mercado de Saúde Suplementar obteve receitas no valor de R$47,092 bilhões em 2007, registrando um crescimento de 12,5% sobre a receita obtida em 2006, de R$41,871 bilhões. As Operadoras que mais contribuíram para a formação da receita do

Mercado de Saúde Suplementar em 2007 foram as Cooperativas Médicas (R$16,8 bilhões) com 35,8% do total, as de Medicina de Grupo (R$15,0 bilhões) com 31,8%, e as das Seguradoras Espe-cializadas em Saúde (R$8,7 bilhões) com 18,4%.

Fontes: Diops - ANS/MS - 05/2008, FIP - ANS/MS - 05/2008 e balanços¹ Prêmios Ganhos de Seguros² Receita de Contra Prestações Efetivas

Câmaras Técnicas da Associação Brasileira de Medicina (AMB)

Câmara de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPMTitular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bra-desco SaúdeSuplente: Mariano Shiroma – Sul América

Câmara de Avaliação de TecnologiasTitular: Regina Melo – Sul AméricaSuplente: Maria Thereza Espenchitt – Bradesco Saúde

Câmara de Diretrizes Titular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bra-desco SaúdeSuplente: Sérgio Galvão – Bradesco Saúde

Câmara de Materiais e MedicamentosTitular: Ricardo da Cruz Moraes – BrasilsaúdeSuplente: Maristela Rosa – Porto Seguro Saúde

Estudos e Pesquisas Técnicas

Valores e Desafios da Saúde Suplementar Estudo desenvolvido pela Diretoria de Saúde com base em material do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar com objetivo de demonstrar a importância da Saúde Suplementar no Brasil e apresentar os desafios que esse mercado en-frenta num período de intensivo desenvolvimento tecnológico na medicina; de estabilidade da eco-nomia e de mudança no perfil demográfico do país com alterações substantivas na expectativa de vida da população.

Seleção Adversa na Saúde SuplementarEstudo que mostra o impacto da legislação sobre a estrutura de incentivos dos agentes econômi-cos gerando seleção adversa no mercado brasi-leiro de saúde suplementar. Este estudo foi ven-cedor do Prêmio SEAE de Regulação Econômica do Ministério da Fazenda em 2007.

86 FenaSaúde

Page 87: Balanço Social / Informe Anual 2007

Modalidades de operadoras associadas à FanaSaúde

2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Total das associadas à FenaSaúde 6.258.848 15.759.036 16.678.866 166,48% 5,84%

1 Seguradoras especializadas em saúde 6.258.848 8.749.940 8.672.874 38,57% (0,88)%

² Medicina de Grupo nd 6.722.715 7.640.783 - 13,66%

² Odontologia de Grupo nd 286.381 365.210 - 27,53%

² Mercado de Saúde Suplementar 25.736.978 41.870.666 47.092.026 82,97% 12,47%

% do Mercado das associadas à FenaSaúde 24,32% 37,64 % 35,42 % - -

Fontes: Diops - ANS/MS - 05/2008, FIP - ANS/MS - 05/2008 e balanços¹ Prêmios Ganhos de Seguros² Receita de Contra Prestações Efetivas

1Segmentos2002 2006 2007

Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Segmento de Seguros Gerais 15.578.287 25.475.695 27.783.791 78,35% 9,06%

Segmento de Pessoas 15.390.592 31.939.205 38.701.004 151,46% 21,17%

Segmento de Saúde 6.326.594 9.112.358 10.014.504 58,29% 9,90%

Segmento de capitalização 5.217.204 7.111.434 7.828.058 50,04% 10,08%

Mercado de Seguros 42.512.677 73.638.691 84.327.356 98,36% 14,52%

% Segmento de Saúde sobre Total Mercado 14,88% 12,37% 11,88% - -

Fontes: Susep, ANS e balanços¹ Prêmios de Seguro

A partir de 2007, a Federação Nacional de Saú-de Suplementar (Fenasaúde) ampliou sua repre-sentação no setor, contando com a associação de 10 Operadoras que atuam na modalidade de Medicina de Grupo e 6 Operadoras que atuam na modalidade de Odontologia de Grupo, as quais se somaram às associadas anteriores representadas por 12 Seguradoras Especializadas em Saúde.

A Fenasaúde passou a representar associadas cujo total de receitas em 2007 foi de R$16,679 bilhões ante R$15,759 bilhões de 2006, regis-trando um crescimento de 5,8% no período e de 166,5% desde 2002. Tais receitas registra-ram uma participação dentro do Mercado de Saúde Suplementar de 35,4% em 2007 e de 37,6% em 2006.

Quando a referência é o Mercado de Seguros, as Seguradoras Especializadas em Saúde es-tão classificadas como Segmento de Saúde. Seus prêmios de seguros alcançaram o total de R$10,014 bilhões em 2007 ante R$9,112 bilhões em 2006. Ou seja, crescimento de 9,9% no perío-

do e de 58,3% desde 2002.

A participação do Segmento de Saúde no total dos prêmios arrecadados pelo Mercado de Se-guros foi de 11,9% em 2007, 12,4% em 2006 e de 14,9% em 2002.

87

Page 88: Balanço Social / Informe Anual 2007

200720062005200420032002

0,65%0,68%

0,37%0,39%0,39%0,42%

200720062005200420032002

0,39% 0,39% 0,39% 0,39%0,39%

0,43%

200720062005200420032002

1,84%1,80%

1,73%

1,66%1,67%

1,74%

Ano *Arrecadação (R$ milhões) Part. PIB (%) PIB

(R$ milhões)

2002 25.691 1,74% 1.477.822

2003 28.443 1,67% 1.699.948

2004 32.177 1,66% 1.941.498

2005 37.131 1,73% 2.147.944

2006 41.871 1,80% 2.322.818

2007 47.092 1,84% 2.558.821

Ano *Arrecadação (R$ milhões) Part. PIB (%) PIB

(R$ milhões)

2002 6.327 0,43% 1.477.822

2003 6.618 0,39% 1.699.948

2004 7.612 0,39% 1.941.498

2005 8.430 0,39% 2.147.944

2006 9.112 0,39% 2.322.818

2007 10.015 0,39% 2.558.821

Ano *Arrecadação (R$ milhões) Part. PIB (%) PIB

(R$ milhões)

2002 6.213 0,42% 1.477.822

2003 6.701 0,39% 1.699.948

2004 7.523 0,39% 1.941.498

2005 7.912 0,37% 2.147.944

2006 15.759 0,68% 2.322.818

2007 16.679 0,65% 2.558.821

As receitas do Mercado de Saúde Suplementar registraram em 2007 uma participação no PIB de 1,84%, registrando um crescimento de 0,10 pon-tos percentuais desde 2002. Enquanto isso, as

Operadoras associadas à Fenasaúde, com recei-tas de R$ 16,7 bilhões, tiveram uma participação de 0,65% no PIB de 2007 com um aumento de 0,23 ponto percentual desde 2002.

As receitas do Mercado de Saúde Suplementar em relação ao PIB

As receitas das seguradoras especializadas em saúde em relação ao PIB

As receitas das Associadas à FenaSaúde em relação ao PIB

PIB X as receitas do Mercado de Saúde Suplementar e Segmentos

*Prêmios Ganhos de Seguro e Receitas de Contraprestações

*Prêmios de Seguro

*Prêmios Ganhos de Seguro e Receitas de Contraprestações

Fontes: Comunicação Social IBGE de 12/03/2008, ANS e Balanços

Fontes: Comunicação Social IBGE de 12/03/2008, ANS e Balanços

Fontes: Comunicação Social IBGE de 12/03/2008, ANS e Balanços

As Seguradoras Especializadas em Saúde apre-sentam sua participação no PIB estabilizada des-de 2003 com uma penetração igual a 0,39%.

88 FenaSaúde

Page 89: Balanço Social / Informe Anual 2007

O universo dos beneficiários dos Planos de Saúde passou de 34.962.041 em 2002 para 48.204.121 em 2007, registrando crescimento de 37,9% em cinco anos, equivalentes a 6,6% ao ano. De 2006

Os beneficiários do Mercado de Saúde Suplementar

para 2007 o crescimento foi de 7,7%. O total de be-neficiários das Operadoras associadas à Fenasaú-de, passou de 12 milhões em 2006 para 14 milhões em 2007, ou seja, aumento de 32,1% no período.

Competência Total Autogestão Cooperativa médica

Cooperativa odontológica Filantropia Medicina

de grupoOdontologia

de grupo

Seguradora especializada

em saúde

dez/02 34.962.041 5.261.704 8.287.059 969.986 1.071.717 12.380.047 2.288.252 4.697.474

dez/06 44.739.792 5.523.624 12.006.782 1.634.955 1.227.293 15.036.649 4.648.104 4.662.385

dez/07 48.204.121 5.542.707 13.100.956 1.830.955 1.344.854 15.590.508 5.713.958 5.080.183Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários – ANS/MS – 12/2007 e Cadastro de Operadoras/ANS/MS –12/2007Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos à revisão. 3. O total de beneficiários inclui os beneficiários das administradoras.

Distribuição dos beneficiáriosBeneficiários de planos de saúde, por modalidade da operadora – Brasil – 2002-2006-2007

Dentre os tipos de Operadoras de Planos de Saúde, as de Medicina de Grupo apresenta-ram em 2007 32,3% do total de beneficiários (15.590.508); as Cooperativas Médicas reuniram 27,2% (13.100.956) dos beneficiários, enquanto as Seguradoras Especializadas em Saúde cor-responderam a apenas 10,5% (5.080.183) do to-tal dos beneficiários.

Outros dados, a partir de estimativas feitas pelo IPEA, na época da regulamentação, indicavam a

existência de 42 milhões de beneficiários de pla-nos de saúde. Atualmente, os dados oficiais indi-cam a existência de 39,1 milhões de beneficiários vinculados a planos de assistência médica. O que se observa é que o segmento médico-hospi-talar vem atravessando um período de estabilida-de no crescimento. Já o segmento odontológico, não há dúvidas de que apresenta um crescimen-to significativo no período pós-regulamentação, passando de cerca de 2 milhões para 8 milhões de beneficiários.

Em dezembro de 2007, ficou constatado que as mulheres, representando 52,7% dos beneficiá-rios, são as que demandam com maior intensida-de os serviços dos Planos de Saúde, registrando maior presença em quase todas as classes de

faixa etária, com exceção da primeira faixa de 0 até 9 anos. O maior número de beneficiários está na faixa etária entre 20 e 29 anos, com 9.992.842 de pessoas, representando 20,7% do total de be-neficiários dos Planos de Saúde.

80 anos ou mais

70 a 79 anos

60 a 69 anos

50 a 59 anos

40 a 49 anos

30 a 39 anos

20 a 29 anos

10 a 19 anos

0 a 9 anos

6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 2.000.000 4.000.000 6.000.000

4.647.712

3.713.856

2.574.090

1.402.332

894.284

460.086 241.607

569.157

Feminino Masculino

1.043.796

2.149.384

3.304.679

4.111.451

4.757.157

3.254.155

3.341.676

5.235.685

3.259.047

3.187.925

Pirâmide EtáriaBeneficiários de Planos de Assistência Médica e Odontológica e de Seguro SaúdeBrasil – Dezembro 2007

89

Page 90: Balanço Social / Informe Anual 2007

Em 2007, os investimentos das Operadoras associa-das à FenaSaúde somaram R$12,741 bilhões, dos quais 78,8% foram realizados pelas Seguradoras Especializadas em Saúde no valor de R$10,033 bi-lhões; os restantes 21,2%, ou seja, R$2,708 bilhões, pelas demais Operadoras de Planos de Saúde.

As provisões técnicas das Operadoras associadas à FenaSaúde somaram R$5,038 bilhões, sendo R$4,181 bilhões pertencentes às Seguradoras Es-pecializadas em Saúde e R$857 milhões pertencen-tes às demais Operadoras de Planos de Saúde.

O patrimônio líquido alcançou R$7,703 bilhões, sendo R$5,852 bilhões das Seguradoras e R$1,851 bilhões das demais Operadoras de Pla-nos de Saúde.

As aplicações financeiras somaram R$7,525 bi-lhões, sendo R$6,405 bilhões das Seguradoras e R$1,119 bilhão das demais Operadoras de Pla-nos de Saúde.

O resultado financeiro de R$771 milhões foi obtido, pela maior parte, pelas Seguradoras Especializadas em Saúde com R$710 milhões; para as demais Operadoras de Planos de Saú-de o resultado foi de R$61,0 milhões sendo que as Operadoras de Odontologia de Grupo apre-sentaram um resultado financeiro negativo de R$544 mil.

A evolução de 2002 a 2007 das contas aci-ma, pertencentes às Operadoras associadas à FenaSaúde, está evidenciada na tabela abaixo:

*ContasSeguradoras

Especializadas em Saúde

Op. Medicina de Grupo

Op. Odontologia de Grupo

Total das associadas à FenaSaúde

Investimentos 10.033.163 2.434.513 273.752 12.741.428

Provisões Técnicas 4.180.682 828.067 29.288 5.038.036

Patrimônio Líquido 5.852.482 1.606.446 244.464 7.703.392

**Aplicações Financeiras 6.405.396 1.003.474 115.704 7.524.574

Resultado Financeiro 710.312 60.956 -544 770.724

O desempenho das operadoras associadas à FenaSaúde

*Valores restritos às associadas à Fenasaúde**Aplicações Financeiras = Disponível + Aplicações Circ e LP + Empréstimos, Mútuos e Depósitos

*Valores restritos às associadas à Fenasaúde**Aplicações Financeiras = Disponível + Aplicações Circ e LP + Empréstimos, Mútuos e Depósitos

Fontes:ANS e balanços

R$ mil

R$ mil

*Contas 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Investimentos 2.487.852 10.697.325 12.741.428 412,1% 19,1%

Provisões Técnicas 999.937 3.441.285 5.038.036 403,8% 46,4%

Patrimônio Líquido 1.487.915 7.256.040 7.703.392 417,7% 6,2%

** Aplicações Financeiras 1.623.154 5.274.597 7.524.574 363,6% 42,7%

Resultado Financeiro 237.458 730.924 770.724 224,6% 5,4%Fontes: ANS e balanços

Em 2007, os investimentos tiveram como maior fonte o patrimônio líquido por 60,5%; os restantes 39,5% originaram-se das provisões técnicas.

De 2006 para 2007, os investimentos passa-ram de R$10,697 bilhões para R$12,741 bi-lhões com aumento de 19,1%; as provisões técnicas tiveram um crescimento de 46,4%, passando de R$ 3,441 bilhões em 2006 para

R$5,038 bilhões em 2007.

No mesmo período, o patrimônio líquido passou de R$7,256 bilhões para R$7,703 bilhões, reali-zando um aumento de 6,2%.

Também merece destaque em 2007 o aumento de 42,7% das aplicações financeiras, que passa-ram de R$5,275 bilhões para R$7,525 bilhões.

90 FenaSaúde

Page 91: Balanço Social / Informe Anual 2007

Custos – Operadoras associadas à FenaSaúde

Em % sobre Prêmios ganhos 2002 2006 2007Variação pp 2007/2002

Variação pp 2007/2006

Sinistralidade 82,08% 80,12% 82,02% -0,1pp 1,9pp

Custo Administrativo 13,10% 14,44% 15,59% 2,5pp 1,2pp

Custo de Comercialização 3,73% 4,19% 4,76% 1,0pp 0,6ppFontes: ANS e balanços

Índice combinado – Operadoras associadas à FenaSaúde

Em % sobre Prêmios ganhos 2002 2006 2007Variação pp 2007/2002

Variação pp 2007/2006

Índice Combinado 98,91% 98,74% 102,37% 3,5pp 3,6pp

Índice Combinado Ampliado 95,27% 94,34% 97,85% 2,6pp 3,5ppFontes: ANS e balanços

Em 2007, a sinistralidade das Operadoras asso-ciadas à FenaSaúde registrou um aumento de 1,9 ponto percentual, passando de 80,1% para 82,0%. Às Seguradoras Especializadas em Saú-de coube a maior parte desse aumento haja vista sua maior participação (56,5% ou R$7,722 bi-lhões) sobre o total das despesas assistenciais das associadas, de R$13,679 bilhões.

O custo administrativo das Operadoras associa-das à FenaSaúde apresentou aumento de 1,2

ponto percentual, passando de 14,4% em 2006 para 15,6% em 2007, conseqüência do aumen-to de quase 15,0% das despesas administrativas que passaram de R$2,262 bilhões em 2006 para R$2,601 bilhões em 2007.

Em 2007, as despesas de comercialização das as-sociadas registraram um aumento de 21,0%, pas-sando de R$655,8 milhões para R$793,8 milhões; como conseqüência, o custo de comercialização passou de 4,2% em 2006 para 4,8% em 2007.

O aumento dos custos das Operadoras asso-ciadas afetou a evolução do índice combinado que em 2007 registrou aumento de 2,63 pontos percentuais, passando de 98,7% em 2006 para 102,4% em 2007.

O índice combinado ampliado, incluindo o resulta-do financeiro, sofreu o impacto da diminuição da taxa de juros do mercado (Taxa Selic-BACEN), não

conseguindo compensar o aumento dos custos. Como conseqüência, o índice piorou passando de 94,3% em 2006 para 97,9% em 2007, com perda de rentabilidade de 3,5 pontos percentuais.

A seguir apresentamos a relação das Operadoras que no ano de 2007 se encontravam associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde:

91

Page 92: Balanço Social / Informe Anual 2007

Atividade

OPERADORAS Prêmio de Seguros

Prêmio Ganho

Sinistro Direto

Sinistro Retido

Despesa de Com.

¹ Despesas Admin.

Lucro Líquido

Patrimônio Líquido

Salutar Saúde Seguradora S.A. 2.527 2.523 1.664 1.187 5 1.004 753 10.945

Sul América Seguro Saúde S.A. 2.218.368 2.211.936 1.574.968 1.588.016 166.838 235.213 165.796 617.290

Unibanco Aig Saúde Seguradora S.A. 204.810 204.718 156.311 157.896 14.939 4.771 16.728 56.423

Marítima Saúde Seguros S.A. 278.777 278.687 198.497 199.827 19.051 44.918 15.261 51.939

Porto Seguro – Seguro Saúde S.A. 516.477 515.592 372.745 364.862 44.546 85.878 39.388 130.981

Unimed Seguros Saúde S.A. 256.260 253.409 199.771 182.075 12.963 34.897 17.784 55.128

Itauseg Saúde S.A. 95.439 98.516 114.867 123.450 119 10.216 229.260 1.689.808

Brasilsaude Companhia de Seguros 132.578 130.672 93.740 95.630 7.407 16.620 6.845 47.743

Bradesco Saúde S.A. 4.245.872 2.920.138 3.500.937 3.475.269 137.186 254.119 24.827 1.873.352

Sul America Companhia de Seguro Saúde 1.556.037 1.553.909 1.189.680 1.162.405 6.972 118.296 336.663 1.174.986

Notre Dame Seguradora S.A. 205.399 205.386 167.521 162.683 6.767 21.306 13.382 36.449

Allianz Saúde S.A. 301.960 297.388 204.874 208.455 23.151 29.208 32.904 107.438

Seguradoras especializadas 10.014.504 8.672.874 7.775.576 7.721.757 439.942 856.446 899.590 5.852.482

Medial Saúde S.A. 1.363.705 1.318.954 1.053.972 998.102 61.460 197.139 13.602 535.545

Amesp Sistema de Saúde Ltda. 340.344 341.089 249.005 245.950 29.230 92.552 -35.714 24.213

Sul América Serviços Médicos S.A. 430.521 453.379 425.643 425.643 0 22.962 7.923 83.770

Golden Cross Assist Inter de Saúde Ltda. 1.102.271 1.087.792 816.117 810.136 49.465 175.898 3.891 262.994

Omint Serviços de Saúde Ltda 387.859 371.350 278.564 277.270 8.744 53.650 32.427 55.448

Sul América Serv. Médicos de Saúde S.A. 0 0 0 0 0 763 -1.064 5.223

Intermédica Sistema de Saúde S.A. 914.368 874.576 761.063 737.403 21.888 144.801 36.563 151.621

Amico Saúde Ltda. 914.907 885.899 712.219 672.456 71.090 168.211 5.812 122.889

Amil Planos por Administração Ltda. 0 1.425 11.595 38 0 1.822 238 5.366

Amil Assistencia Médica Internacional Ltda. 2.385.151 2.306.319 1.782.558 1.645.860 78.142 520.452 127.061 359.376

Medicina de Grupo 7.839.125 7.640.783 6.090.736 5.812.859 320.019 1.378.252 190.740 1.606.446

Interodonto – S/C Ltda. 77.674 74.140 37.338 35.203 2.877 18.981 15.795 2.454

Odontoprev S.A. 255.836 245.244 91.572 87.682 29.740 73.588 35.321 227.499

Care Plus Dental Ltda. 16.175 16.175 8.322 8.322 226 6.227 1.705 807

Garcia Pedrosa Ltda. (Rede Dental) 15.456 14.160 8.947 8.947 165 4.841 -4.631 4.441

Dentalcorp Assist. Odonto Internacional 12.378 11.853 3.858 3.858 787 14.260 -7.698 9.312

E-Nova Odontologia Ltda. 3.852 3.637 645 645 27 2.753 393 -47

Odontologia de Grupo 381.371 365.210 150.682 144.657 33.821 120.651 40.884 244.464

Total associadas à FenaSaúde 18.235.000 16.678.866 14.016.995 13.679.274 793.782 2.355.348 1.131.215 7.703.392

Operadoras de Planos de Saúde associadas à FenaSaúde em 2007

Fontes: ANS e balanços

R$ mil

¹ As despesas administrativas incluem as despesas com tributos

92 FenaSaúde

Page 93: Balanço Social / Informe Anual 2007

Modalidade da Operadora Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Total 1933 55 277 1160 315 126

Administradora 20 0 1 13 5 1

Autogestão 279 9 34 142 54 40

Cooperativa Médica 349 18 59 176 65 31

Cooperativa Odontológica 153 6 24 86 25 12

Filantropia 103 2 5 81 13 2

Medicina de Grupo 613 13 76 402 97 25

Odontologia de Grupo 402 7 78 246 56 15

Seguradora especializada em saúde 14 0 0 14 0 0

Caracterização das operadoras de saúde

Operadoras em atividade, por Grandes Regiões da sede, segundo modalidade - (Brasil - dezembro/2007)

O desempenho do Mercado de Saúde suplementar e a FenaSaúde

Fonte: Cadastro de Operadoras - ANS/MS - 12/2007

Fonte: Cadastro de Operadoras - ANS/MS - 12/2007

Em 2007, as Operadoras associadas à FenaSaú-de estavam formadas por um total de 26 empre-sas, enquanto o Mercado de Saúde Suplementar registrava o total de 1.919 Operadoras em opera-ção. Dentre o total de Operadoras deste Merca-

do, 76,3% (1.475 operadoras) operaram na região Sul-Sudeste, enquanto que as demais 23,7% (458 operadoras) operaram no restante do país, sendo a região Norte a mais carente de Operadoras, com apenas 2,8% do total (55 operadoras).

Administradora

700

600

500

400

300

200

100

0Autogestão Cooperativa

MédicaCooperativa

OdontológicaFilantropia Medicina

de GrupoOdontologia

de GrupoSeguradora

especializada em saúde

Operadoras em atividade por modalidade - (Brasil - dezembro/2007)

93

Page 94: Balanço Social / Informe Anual 2007

Modalidade da Operadora 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Total (1) 25.736.978 28.443.384 32.173.938 37.130.613 41.870.666 47.092.026

Operadoras Médico Hospitalares (1) 25.337.098 27.974.103 31.582.376 36.391.462 41.001.636 46.091.801

Autogestão (1) 484.814 554.684 680.525 787.159 900.926 3.698.910

Cooperativa Médica 9.237.082 10.588.163 12.140.829 14.017.031 16.355.790 16.840.070

Filantropia 1.289.567 851.851 857.709 1.064.400 1.174.152 1.901.308

Medicina de Grupo 8.066.787 9.278.100 10.383.897 12.610.383 13.820.828 14.978.639

Seguradora especializada em saúde 6.258.848 6.701.305 7.519.416 7.912.489 8.749.940 8.672.874

Operadoras exclusivamente Odontológicas 399.880 469.281 591.563 739.151 869.030 1.000.225

Cooperativa Odontológica 146.517 153.760 211.718 246.802 248.983 271.183

Odontologia de Grupo 253.362 315.521 379.845 492.348 620.047 729.043Fonte: Diops – 25/03/2008

Fonte: Diops – 25/03/2008

R$ mil

Receita das operadoras de saúde suplementar Receita de Contraprestações das Operadoras de planos de saúde, segundo a modalidade da operadora – Brasil – 2002 a 2007

Nota: Dados Preliminares, sujeito à revisão.(1) Não são incluídas as Autogestões patrocinadas, com exceção do ano de 2007

Distribuição percentual da receita de contraprestações das operadoras por modalidade(Brasil – 2007)

Seguradora especializada

em saúde

Medicina de Grupo

Cooperativa Médica

Filantropia

Autogestão (1)

Cooperativa Odontológica

Odontologia de Grupo18,4%

31,8%

35,8%

4,0%

7,9%

0,6%1,5%

As receitas de contraprestações das Operadoras de Planos de Saúde alcançaram em 2007 o total de R$47,092 bilhões; as maiores participações ficaram por conta das Operadoras de Coopera-tivas Médicas, com R$16,840 bilhões ou 35,8% do total do Mercado, e por conta das Operadoras

de Medicina de Grupo, com R$14,979 bilhões ou 31,8% do total.

As Operadoras formadas pelas Seguradoras Es-pecializadas em Saúde permaneceram com 18,4% do total, registrando receitas por R$8,672 bilhões.

Receita por Modalidade das Operadoras Associadas à FenaSaúde 2006 2007

Medicina de Grupo 6.722.715 7.640.783

% das Associadas 16,40% 16,58%

Odontológicas de Grupo 286.381 365.210

% das Associadas 32,95% 36,51%

Especializadas em saúde 8.749.940 8.672.874

% das Associadas 100,00% 100,00%

Total das Associadas à FenaSaúde 15.759.036 16.678.866

% das Associadas x Mercado de Saúde Suplementar 37,64% 35,42%

R$ mil

Fontes: ANS e balanços

Nota: Nas Autogestões não são incluídas as Autogestões patrocinadas, com exceção do ano de 2007

94 FenaSaúde

Page 95: Balanço Social / Informe Anual 2007

Modalidade da Operadora 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Total (1) 20.267.452 23.009.043 26.022.101 29.986.323 33.084.565 37.198.588

Operadoras Médico Hospitalares (1) 20.046.575 22.749.271 25.718.841 29.620.378 32.679.511 36.727.730

Autogestão (1) 414.523 444.302 601.601 685.354 736.154 3.199.100

Cooperativa Médica 7.640.353 8.855.978 10.079.093 11.470.392 13.205.284 13.325.405

Filantropia 795.568 631.035 667.151 788.721 895.831 985.402

Medicina de Grupo 6.059.520 7.040.718 7.806.510 9.556.192 10.494.949 11.496.066

Seguradora especializada em saúde 5.136.611 5.777,239 6.654.486 7.119.719 7.347.294 7.721.757

Operadoras exclusivamente Odontológicas 220.877 259.772 303.260 365.945 405.054 470.858

Cooperativa Odontológica 103.481 117.318 141.012 162.138 157.203 174.571

Odontologia de Grupo 117.396 142.453 162.248 203.807 247.852 296.286Fonte: Diops – 25/03/2008

R$ mil

Despesa assistencial das operadoras de saúde suplementar Despesa Assistencial das Operadoras de planos de saúde, segundo a modalidade da operadora – Brasil – 2002 a 2007

Nota: Dados Preliminares, sujeito à revisão.(1) Não são incluídas as Autogestões patrocinadas, com exceção do ano de 2007

Despesa Assistencial por Modalidade das Operadoras Associadas à FenaSaúde 2006 2007

Medicina de Grupo 5.086.641 5.812.859

% das Associadas 15,57% 15,83%

Odontológicas de Grupo 114.535 144.657

% das Associadas 28,28% 30,72%

Especializadas em saúde 7.347.294 7.721.757

% das Associadas 100,00% 100,00%

Total das Associadas à FenaSaúde 12.548.470 13.679.274

% das Associadas x Mercado de Saúde Suplementar 37,93% 36,77%

R$ mil

Fontes: ANS e balanços

As Operadoras associadas à FenaSaúde repre-sentaram, em 2007, 35,4% do total do Mercado de Saúde Suplementar, com receitas no valor de R$16,679 bilhões, apresentando ligeira queda de 2,22 pontos percentuais com relação às receitas de 2006 (R$15,759 bilhões).

As Operadoras de Medicina de Grupo associadas à FenaSaúde ocuparam em 2007 o equivalente a 16,6% (R$7,641 bilhões), do total das receitas

das Operadoras Médico-Hospitalares, participa-ção praticamente igual a 2006, com 16,4%.

As Operadoras de Odontologia de Grupo as-sociadas à Fenasaúde apresentaram uma par-ticipação de 36,5% do total das Operadoras Exclusivamente Odontológicas com receitas de R$365 milhões, registrando aumento de 3,56 pontos percentuais em relação a 2006 (R$286 milhões).

Em 2007, as despesas assistenciais (ou eventos indenizáveis líquidos) das Operadoras de Planos de Saúde totalizaram R$37,199 bilhões, sendo que deste total 35,8%, ou R$13,325 bilhões, correspon-deram a despesas assistenciais das Cooperativas

Médicas, e 30,9%, ou R$11,496 bilhões, a despe-sas assistenciais de Medicina de Grupo. As Ope-radoras classificadas como Seguradoras Especia-lizadas em Saúde responderam por 20,8% dessas despesas, equivalentes a R$7,721 bilhões.

As despesas assistenciais das Operadoras as-sociadas à FenaSaúde acumularam em 2007 o total de R$13,679 bilhões, ou seja, 36,8%, do total gasto pelo Mercado de Saúde Suplementar, apre-sentando uma eficiência de 1,15 ponto percentu-al com relação a 2006 (R$12,548 bilhões) quando as despesas participaram com 37,9% do total.

As Operadoras de Medicina de Grupo asso-ciadas à FenaSaúde apresentaram uma parti-

cipação de 15,8%, ou R$5,812 bilhões, sobre o total das despesas assistências das Opera-doras Médico-Hospitalares.

As Operadoras de Odontologia de Grupo associadas à FenaSaúde apresentaram uma participação de 30,7% do total das Operadoras Exclusivamente Odontológi-cas, com um volume de apenas R$145 mi-lhões no período.

95

Page 96: Balanço Social / Informe Anual 2007

Caracterização dos tipos de planos de saúde suplementar Planos de saúde por tipo de contratação, segundo a modalidade da operadora (Brasil - dezembro 2007)

Modalidade da Operadora TotalPlanos de Saúde Novos Registrados Planos de Saúde Antigos Registrados

Total Coletivo Individual Total Coletivo Individual

Total 23.518 16.207 9.252 6.955 7.311 3.580 3.731

Autogestão 489 397 392 5 92 92 0

Cooperativa Médica 11.753 7.620 3.918 3.702 4.133 2.006 2.127

Cooperativa Odontológica 798 681 414 267 117 102 15

Filantropia 1.199 856 463 393 343 85 258

Medicina de Grupo 6.743 4.963 2.791 2.172 1.780 809 971

Odontologia de Grupo 1.057 1.028 680 348 29 22 7

Seguradora especializada em saúde 1.479 662 594 68 817 464 353Fonte: Cadastro de Beneficiários - ANS/MS - 12/2007 e RPS - ANS/MS - 12/2007 e Cadastro de Operadoras - ANS/MS - 12/2007Nota: O registro da ANS só é obrigatório para os planos comercializados após a Lei 9656/98

Distribuição percentual dos planos de saúde com beneficiários por modalidade da operadora(Brasil – Dezembro 2007)

Seguradora especializada em saúde

Medicina de Grupo

Cooperativa Médica

Filantropia

Autogestão

Cooperativa Odontológica

Odontologia de Grupo

6,3%

28,7%

50,0%

5,1%

2,1%

3,4%

4,5%

Fonte: Cadastro de Beneficiários - ANS/MS - 12/2007 e RPS - ANS/MS - 12/2007 e Cadastro de Operadoras - ANS/MS - 12/2007Nota: O registro da ANS só é obrigatório para os planos comercializados após a Lei 9656/98

Em 2007, as Operadoras de Planos de Saú-de selaram 23.518 contratos (novos e an-tigos) distribuídos em Planos de Medicina de Grupo, Planos de Odontologia de Grupo

e Seguro-Saúde. Deste total, 54,6% foram classificados como planos coletivos (12.832 contratos) e 45,4% como planos individuais (10.686 contratos).

*Aplicações Financeiras = Disponível + Aplicações Circ e LP + Empréstimos, Mútuos e Depósitos

Contas 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Investimentos 2.487.852 8.042.611 10.033.163 303,3% 24,8%

Provisões Técnicas 999.937 2.732.955 4.180.682 318,1% 53,0%

Patrimônio Líquido 1.487.915 5.309.656 5.852.482 293,3% 10,2%

* Aplicações Financeiras 1.623.154 5.274.597 6.405.396 294,6% 21,4%

Resultado Financeiro 237.458 621.257 710.312 199,1% 14,3%Fontes: ANS e balanços

O desempenho das seguradores especializadas em saúdeDados de Seguro Saúde R$ mil

96 FenaSaúde

Page 97: Balanço Social / Informe Anual 2007

Os investimentos apresentaram aumento de 24,8%, passando de R$8,042 bilhões em 2006 para R$10,033 bilhões em 2007. A maior parte originou-se do crescimento de 53,0% das pro-visões técnicas, que passaram de R$2,733 bi-lhões em 2006 para R$4,181 bilhões em 2007.

O patrimônio líquido no mesmo período teve cres-cimento de 10,2%, passando de R$ 5,310 bilhões para R$5,852 bilhões.

Em 2007, as aplicações f inanceiras, de R$6,405 bilhões, registraram aumento de 21,4%. Ao mesmo tempo, o resultado fi-nanceiro de R$710,3 milhões aumentou de 14,3% sobre o resultado financeiro de 2006, de R$621,3 milhões. Porém, a ren-tabil idade destas aplicações em 2007, de 11,2%, registrou queda de 0,7 pontos percentuais em relação à rentabil idade de 2006, de 11,8%.

Custos – Seguro Saúde

Índice combinado – Seguro Saúde

Em % sobre Prêmios ganhos 2002 2006 2007Variação pp 2007/2002

Variação pp 2007/2006

Sinistralidade 82,08% 83,97% 88,90% 6,8pp 4,9pp

Custo Administrativo 13,10% 10,05% 11,15% -2,0pp 1,1pp

Custo de Comercialização 3,73% 4,41% 5,07% 1,3pp 0,7pp

Em % sobre Prêmios ganhos 2002 2006 2007Variação pp 2007/2002

Variação pp 2007/2006

Índice Combinado 98,91% 98,43% 105,26% 6,3pp 6,8pp

Índice Combinado Ampliado 95,27% 91,91% 97,30% 2,0pp 5,4pp

Fontes: ANS e balanços

Fontes: ANS e balanços

O Seguro Saúde registrou uma sinistralidade de 88,9% em 2007 ante 84,0% em 2006, apresentan-do aumento de 4,9 pontos percentuais. De 2002 para 2007, a sinistralidade teve um aumento de 6,8 pontos percentuais.

O custo administrativo em 2007 registrou aumen-

to de 1,1 ponto percentual: passou de 10,1% para 11,2%, porém desde 2002 teve uma queda de 1,9 ponto percentual.

O custo de comercialização foi de 5,1% em 2007 ante 4,4% em 2006, apresentando um crescimen-to de 0,7 ponto percentual.

Em 2007, o índice combinado aumentou 6,8 pon-tos percentuais, com isso superou os 100% e al-cançou 105,3%, sendo que a piora do índice foi devida ao aumento da sinistralidade que no perí-odo aumentou 4,9 pontos percentuais.

O resultado financeiro não conseguiu compensar o aumento da sinistralidade, razão porque o índi-ce combinado ampliado sofreu um aumento de 5,4 pontos percentuais, passando de 91,9% em 2006 para 97,3% em 2007.

97

Page 98: Balanço Social / Informe Anual 2007

Ramos – Prêmios de Seguro2002 2006 *2007 Cresc. (%) Cresc. (%)

Prêmio Part(%) Prêmio Part(%) Prêmio Part(%) 2007/2002 2007/2006

Saúde Individual 2.531 40% 2.668 29% 2.754 28% 8,8% 3,2%

Saúde Grupal 3.796 60% 6.444 71% 7.261 72% 91,3% 12,7%

Total Grupo Saúde 6.327 100% 9.112 100% 10.015 100% 58,3% 9,9%(*) Estimativa baseada na distribuição dos Prêmios Ganhos dos balanço de 31/12/2007.

Carteira de Seguro SaúdeGrupo Saúde

Fontes: ANS e balanços

Dentro do Grupo Saúde, o ramo Saúde Grupal re-gistrou um aumento de 12,7%: passou de R$6,444 bilhões em 2006 para R$7,261 bilhões em 2007, deixando distante o ramo de Saúde Individual que no período teve crescimento de apenas 3,2%.

De 2002 a 2007, a Saúde Grupal apresentou um crescimento de 91,3% contra apenas 8,8% da Saúde Individual. De forma geral, o Grupo Saú-de registrou crescimento de 9,9% em 2007 e de 58,3% no período de 2002 para 2007.

2002 2006 2007

2.531

3.7966.444 7.261

2.668 2.754

Saúde Individual Saúde Grupal

Valores em R$ milhões

PresidenteLuiz Carlos Trabuco Cappi Bradesco Saúde S.A.Vice-presidentesEdson de Godoy Bueno Grupo AmilGeraldo Rocha Mello Grupo MedialJoão Alceu Amoroso Lima Grupo Sul AméricaPaulo Sérgio Barros Barbanti Grupo IntermédicaDiretoresAndré do Amaral Coutinho Omint SaúdeDalmo Claro de Oliveira Unimed Seguro SaúdeEdson Machado Monteiro Brasilsaúde Seguro SaúdeHeráclito de Brito Gomes Junior Bradesco Saúde S.A.João Carlos Gonçalves Regado Golden CrossLuiz Fernando Butori Reis Santos Unibanco AIGMurilo do Rego Lins Marítima SaúdeNewton José Eugênio Pizzottti Porto Seguro SaúdePeter Arnold Rosenberg AGF SaúdeDiretora de Saúde SuplementarSolange Beatriz P. Mendes

Diretoria da FenaSaúde

98 FenaSaúde

Page 99: Balanço Social / Informe Anual 2007

99

Page 100: Balanço Social / Informe Anual 2007
Page 101: Balanço Social / Informe Anual 2007

FenaPrevi: O segmento de previdência privada e vida em 2007

Page 102: Balanço Social / Informe Anual 2007

O ano de 2007 foi um mar-co para o mercado segu-rador, tanto em termos de mudanças em sua estru-

tura de representação institucional, como no to-cante à ampliação de horizontes e desafios. Nesse aspecto, merecem especial destaque a abertura do resseguro e os esforços empreendidos pelo governo e pelo mercado para tornar o seguro acessível às camadas populacionais de mais bai-xa renda, altamente vulneráveis a adversidades.

Sob o aspecto da representação institucional, as mudanças foram significativas, principalmente no intuito de imprimir maior grau de especialização, com a criação da Federação Nacional de Previdên-cia Privada e Vida - FenaPrevi, da Federação Nacio-nal de Seguros Gerais - FenSeg, da Federação Na-cional de Capitalização - FenaCap e da Federação Nacional de Saúde Suplementar - FenaSaúde.

A criação da FenaPrevi consolidou, em uma úni-ca entidade, a representação das empresas atu-antes no segmento de pessoas – compreendido pelos seguros de pessoas e pela previdência pri-vada aberta – propiciando maior sinergia, racio-nalidade e eficiência às atividades desenvolvidas, como pode ser constatado por meio dos inúme-ros trabalhos realizados ao longo do ano.

Dentre esses trabalhos, destaca-se o projeto para estruturação dos denominados planos PrevSaúde e PrevEducação, concebidos com a finalidade de atender determinados seg-mentos de mercado, não satisfatoriamente supridos pelos atuais planos de caráter pre-videnciário. O grande desafio, atualmente, reside em viabilizar produtos para atender às necessidades das camadas populacionais de mais baixa renda, muito vulneráveis a riscos e menos capazes de superar perdas e, portanto, altamente necessitadas da rede de proteção propiciada pelo seguro.

O primeiro passo nesse sentido foi dado em no-vembro de 2007, com a criação, pela Fenaseg, do Comitê de Microseguro, tendo como objetivo promover estudos para viabilizar essa nova mo-dalidade de seguro e encaminhar sugestões ao governo. A FenaPrevi, inserida nesse processo, tem como prioridade de sua agenda de traba-lhos a colaboração com o governo e com o mer-cado segurador para levar a bom termo essa louvável iniciativa.

Em 2007, o segmento de pessoas – que é repre-sentado pelos seguros de pessoas e pelos pla-nos de benefícios de previdência complementar aberta – arrecadou R$39 bilhões, representando 1,51% do PIB. Embora os números ainda sejam modestos, diante da potencialidade do setor, de-monstram a consolidação de sua importância ao longo dos anos.

No ano, a representatividade do segmento de pesso-as na formação das receitas de prêmios e contribui-ções do mercado segurador – no montante agregado de R$84,3 bilhões na soma dos vários segmentos – apresentou significativa elevação: enquanto em 2002 era de 36,2%, em 2007 passou a representar 45,89%.

Contribuíram, sobremaneira, para tal resultado, os prêmios aportados no VGBL, os quais totali-

zaram, em 2007, R$20,2 bilhões, equivalentes a 52,2% do total arrecadado no segmento de pes-soas. O VGBL vem evoluindo de forma positiva, registrando, desde 2002, crescimento de 692,5%. Cabe destacar, ainda, o fato de o VGBL Individual ter se mantido, em 2007, na posição de 1º lugar em arrecadação em todos os estados, com exce-ção, apenas, do Distrito Federal.

As provisões técnicas constituídas pelas socie-dades seguradoras especializadas em seguros de pessoas e pelas entidades abertas de pre-vidência complementar atingiram, em 2007, o montante de R$129 bilhões, ou seja, 80,0% do total das provisões do mercado segurador, de-notando a relevância do segmento e seu signi-ficativo papel na acumulação de poupança do-méstica de longo prazo.

A proteção mais ampla do seguro

Antonio Cássio dos SantosPresidente da FenaPrevi

102 FenaPrevi

Page 103: Balanço Social / Informe Anual 2007

ARRECADAÇÃO 2002 2006 2007 Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Prestamista - 1.448.648 2.052.576 - 41,69%Seguro Educacional - 15.390 17.437 - 13,30%Renda de Eventos Aleatórios 127.871 345.432 399.067 212,09% 15,53%VG/APC 196.220 - - - -Vida Individual 414.678 715.164 838.337 102,17% 17,22%Vida em Grupo 4.004.074 5.480.893 5.563.306 38,94% 1,50%Seguros de Vida 4.742.843 8.005.527 8.870.723 87,03% 10,81%Acidentes Pessoais – Individual 532.366 245.868 253.802 (52,33)% 3,23%Acidentes Pessoais – Coletivo 411.589 1.135.406 1.461.890 255,18% 28,75%PCHV 101 379 313 210,39% (17,18)%Turístico 9.784 12.725 15.413 57,53% 21,12%Seguros de Acidentes Pessoais 953.840 1.394.378 1.731.419 81,52% 24,17%VGBL Individual 2.547.698 14.659.001 19.311.521 658,00% 31,74%VGBL Coletivo - 659.753 878.678 - 33,18%VGBL 2.547.698 15.318.754 20.190.199 692,49% 31,80%PGBL 2.969.513 4.431.394 4.521.687 52,27% 2,04%Planos Tradicionais 4.176.699 2.789.152 3.386.975 (18,91)% 21,43%Seguradoras 6.735.440 6.788.737 7.455.986 10,70% 9,83%Entidades sem Fins Lucrativos 410.772 431.809 452.676 10,20% 4,83%Previdência Complementar Aberta 7.146.212 7.220.546 7.908.662 10,67% 9,53%* Total – Segmento de Pessoas 15.390.593 31.939.205 38.701.004 151,46% 21,17%Total – Mercado de Seguros 42.512.677 73.638.691 84.327.356 98,36% 14,52%

Segmento de Pessoas2002-2006-2007

* Prêmios de Seguros e Contribuições Fonte: Susep

O bom desempenho do segmento de pessoas vem se consolidando ao longo dos anos graças a uma série de fatores, dentre eles a estabilidade econômica e as regras tributárias, fomentadoras da poupança de caráter previdenciário.

A queda dos índices inflacionários, o crescimen-to da renda e sua melhor distribuição permitiram melhora nas finanças pessoais e em seu plane-jamento, e, juntamente com maior oferta e de-manda por crédito e conseqüente aumento do consumo, influenciaram positivamente os setores econômicos, inclusive o de seguros.

Além da conjuntura socioeconômica, contribuiu sobremaneira para os resultados alcançados pelo segmento o constante aperfeiçoamento das operadoras, sempre em busca de ofertar produ-tos destinados a atender às mais diversas neces-sidades da população brasileira.

Esse conjunto de fatores permitiu o aumento da participação e, conseqüentemente, da importân-cia do segmento de pessoas na economia. Em

* Prêmios de Seguros e Contribuições Fontes: Comunicação Social IBGE de 12/3/2008 e Susep

2007, a arrecadação de prêmios e contribuições no segmento representou 1,51% do PIB brasileiro.

*Arrecadação do Segmento de Pessoas em Relação ao PIB

AnoArrecadação (R$ milhões)

Participação PIB (%)

PIB (R$ milhões)

2002 15.391 1,04% 1.477.822

2003 21.003 1,24% 1.699.948

2004 25.908 1,33% 1.941.498

2005 27.712 1,29% 2.147.944

2006 31.939 1,38% 2.322.818

2007 38.701 1,51% 2.558.821

Enquanto a inflação (IGPM-FGV) acumulou cres-cimento de 70,4% no período de 2002 a 2007, o mercado segurador e o segmento de pessoas apresentaram, no mesmo período, evoluções su-periores. O segmento de pessoas, com 151,5% de crescimento acumulado naquele período, contribuiu de forma significativa para a elevação da arrecadação do mercado segurador.

103

Page 104: Balanço Social / Informe Anual 2007

Crescimento – Arrecadação

2002 2006 2007

Mercado Segurador

42.512.667 73.638.691 84.327.356

Crescimento Acumulado (%)

- 73,2% 98,4%

Segmento de Pessoas

15.390.593 31.939.205 38.701.004

Crescimento Acumulado (%)

- 107,5% 151,5%

IGPM – Índice Acumulado

100,00 160,40 170,38

Crescimento Anual (%)

25,30% 3,85% 7,75%

Crescimento Acumulado (%)

- 60,40% 70,38%

Fontes: Susep e FGV

Arrecadação x Inflação

Mercado Segurador

IGPM – Índice Acumulado

Segmento de Pessoas

200720062002

160,0%

140,0%

120,0%

100,0%

80,0%

60,0%

40,0%

20,0%

0,0%

Os estados com maior arrecadação de prêmios e contribuições, em 2007, foram São Paulo, com 51,59%; Rio de Janeiro, com 12,09%; Minas Ge-rais, com 7,09%.

Unidades da Federação

2002 2006 2007

1º São Paulo 59,75% 50,97% 51,59%

2º Rio de Janeiro 10,18% 12,15% 12,09%

3º Minas Gerais 6,38% 6,95% 7,09%

4º Rio Grande do Sul 4,70% 6,35% 5,87%

5º Paraná 4,72% 5,40% 5,35%

6º Santa Catarina 2,04% 2,66% 2,65%

7º Bahia 2,01% 2,54% 2,52%

8º Distrito Federal 1,79% 2,16% 2,18%

9º Goiás 1,10% 1,57% 1,73%

10º Pernambuco 1,28% 1,81% 1,67%

11º Ceará 0,92% 1,46% 1,33%

12º Espírito Santo 0,85% 0,99% 0,98%

13º Mato Grosso do Sul 0,70% 0,84% 0,83%

14º Pará 0,78% 0,80% 0,81%

15º Mato Grosso 0,65% 0,83% 0,74%

16º Amazonas 0,30% 0,62% 0,65%

17º Paraíba 0,40% 0,44% 0,46%

18º Maranhão 0,30% 0,43% 0,41%

19º Rio Grande do Norte 0,29% 0,26% 0,26%

20º Alagoas 0,21% 0,18% 0,23%

21º Sergipe 0,24% 0,16% 0,14%

22º Piauí 0,14% 0,14% 0,12%

23º Rondônia 0,10% 0,10% 0,11%

24º Tocantins 0,06% 0,07% 0,06%

25º Amapá 0,04% 0,05% 0,05%

26º Acre 0,03% 0,04% 0,04%

27º Roraima 0,02% 0,03% 0,03%

Arrecadação 15.390.593 31.939.205 38.701.004

Arrecadação do Segmento de Pessoas por UF2002-2006-2007

Fonte: Susep

Fontes: Susep e FGV

R$ mil

104 FenaPrevi

Page 105: Balanço Social / Informe Anual 2007

Distribuição da Arrecadação de Prêmios e Contribuições por Ramos2007

VGBL Individual

Vida em Grupo

PGBL

Planos Tradicionais

Prestamista

Acidentes Pessoais Coletivo

VGBL Coletivo

Vida Individual

Renda de Eventos Aleatórios

Acidentes Pessoais Individual

49,92%

14,26%

11,70%

8,78%

5,35%

3,80%

2,27%

2,17%

1,02%

0,65%

VGBL Individual

Vida em Grupo

PGBL

Planos Tradicionais

Prestamista

Acidentes Pessoais Coletivo

VGBL Coletivo

Vida Individual

Renda de Eventos Aleatórios

Acidentes Pessoais Individual

48,59%

13,89%

11,84%

7,04%

6,34%

4,68%

3,25%

2,26%

1,28%

0,72%

VGBL Individual

Vida em Grupo

PGBL

Planos Tradicionais

Prestamista

Vida Individual

Acidentes Pessoais Coletivo

VGBL Coletivo

Acidentes Pessoais Individual

Renda de Eventos Aleatórios

54,94%

13,84%

10,71%

8,79%

4,32%

2,70%

2,18%

1,12%

0,68%

0,66%

VGBL Individual

Vida em Grupo

PGBL

Planos Tradicionais

Acidentes Pessoais Coletivo

Prestamista

Vida Individual

VGBL Coletivo

Renda de Eventos Aleatórios

Acidentes Pessoais Individual

53,06%

15,38%

10,67%

7,46%

4,77%

3,95%

2,06%

1,46%

0,66%

0,51%

VGBL Individual

Vida em Grupo

Planos Tradicionais

PGBL

Acidentes Pessoais Coletivo

Vida Individual

Prestamista

VGBL Coletivo

Acidentes Pessoais Individual

Renda de Eventos Aleatórios

56,79%

12,12%

12,06%

11,42%

2,50%

1,61%

1,45%

0,90%

0,61%

0,48%

VGBL Individual

Prestamista

Vida em Grupo

PGBL

Planos Tradicionais

Acidentes Pessoais Coletivo

VGBL Coletivo

Vida Individual

Renda de Eventos Aleatórios

Acidentes Pessoais Individual

40,48%

16,43%

14,76%

9,71%

8,81%

5,07%

1,74%

1,41%

1,10%

0,35%

Brasil São Paulo

Rio de Janeiro Minas Gerais

Rio Grande do Sul Paraná

105

Page 106: Balanço Social / Informe Anual 2007

VGBL Individual

PGBL

Planos Tradicionais

Vida em Grupo

Vida Individual

Acidentes Pessoais Coletivo

Prestamista

VGBL Coletivo

Renda de Eventos Aleatórios

Acidentes Pessoais Individual

57,56%

13,38%

11,02%

10,93%

1,89%

1,53%

1,24%

0,89%

0,80%

0,70%

VGBL Individual

Vida em Grupo

PGBL

Planos Tradicionais

Vida Individual

Acidentes Pessoais Coletivo

Prestamista

Renda de Eventos Aleatórios

Acidentes Pessoais Individual

VGBL Coletivo

53,10%

16,17%

11,34%

10,48%

2,80%

2,17%

2,17%

0,80%

0,52%

0,39%

VGBL Individual

Vida em Grupo

Planos Tradicionais

PGBL

Prestamista

Vida Individual

Acidentes Pessoais Coletivo

Renda de Eventos Aleatórios

VGBL Coletivo

Acidentes Pessoais Individual

61,66%

11,51%

10,12%

7,13%

3,13%

2,83%

1,97%

0,73%

0,56%

0,37%

Vida em Grupo

VGBL Individual

PGBL

Planos Tradicionais

VGBL Coletivo

Prestamista

Acidentes Pessoais Coletivo

Vida Individual

Acidentes Pessoais Individual

Renda de Eventos Aleatórios

36,76%

30,20%

10,59%

9,09%

4,06%

4,03%

2,72%

1,67%

0,45%

0,41%

VGBL Individual

Vida em Grupo

PGBL

Planos Tradicionais

Acidentes Pessoais Coletivo

Prestamista

Vida Individual

VGBL Coletivo

Acidentes Pessoais Individual

Renda de Eventos Aleatórios

53,70%

15,78%

12,36%

10,52%

2,25%

1,83%

1,49%

0,85%

0,70%

0,51%

Bahia Distrito Federal

Santa Catarina Pernambuco

Goiás

Fonte: Susep

106 FenaPrevi

Page 107: Balanço Social / Informe Anual 2007

Os planos com características previdenciárias – PGBL, planos tradicionais de previdência comple-mentar aberta e o VGBL – continuaram sendo, em 2007, os principais produtos do segmento de pes-

Planos com Características Previdenciárias

soas, arrecadando R$28 bilhões, dentre os quais, R$20,2 bilhões em VGBL, representando 72% do total da arrecadação dos planos com característi-cas previdenciárias.

Planos 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

PGBL 2.969.513 4.431.394 4.521.687 52,3% 2,0%

Planos Tradicionais 4.176.699 2.789.152 3.386.975 -18,9% 21,4%

Total – Planos de Previdência 7.146.212 7.220.546 7.908.662 10,7% 9,5%

VGBL 2.547.698 15.318.754 20.190.199 692,5% 31,8%

Total – Contribuições e Prêmios 9.693.910 22.539.300 28.098.861 189,9% 24,7%Fonte: Susep

R$ mil

Resgates 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Planos Tradicionais 2.241.855 2.125.243 1.673.628 -25,3% -21,3%

PGBL 1.139.971 2.230.427 2.350.897 106,2% 5,4%

Previdência Complementar Aberta 3.381.826 4.355.670 4.024.525 19,0% -7,6%

VGBL - 5.795.478 7.877.690 - 35,9%

Total Planos com Características Previdenciárias

3.381.826 10.151.148 11.902.215 251,9% 17,2%

Fonte: Susep

R$ mil

PGBL Planos Tradicionais VGBL

200720062002

25.000.000

20.000.000

15.000.000

10.000.000

5.000.000

0

Arrecadação de Contribuições e Prêmios

Em 2007, o valor resgatado de planos com ca-racterísticas previdenciárias foi R$12 bilhões, re-gistrando aumento de 17% em relação a 2006.

Resgates

Os resgates nos planos VGBL, em 2007, foram os que mais cresceram em relação a 2006, 36%, passando de R$5,8 bilhões para R$7,9 bilhões.

107

Page 108: Balanço Social / Informe Anual 2007

Provisões 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Planos Tradicionais 19.703.621 27.173.206 29.360.040 49,0% 8,0%

PGBL 7.050.707 27.593.156 33.641.303 377,1% 21,9%

VGBL 2.754.463 41.735.258 57.769.807 1,997,3 38,4%

Segmento de Pessoas 32.772.277 102.953.092 128.781.775 293,0% 25,1%

Mercado Segurador 48.400.786 131.352.988 160.927.958 232,5% 22,5%Fonte: Susep

Fonte: Susep

R$ mil

O montante das provisões técnicas constituí-das no âmbito do segmento de pessoas atin-giu, em 2007, R$128,8 bilhões, registrando um crescimento de 25,1% em relação a 2006 e de 293,0% no período 2002 a 2007. No ano, o total das provisões do segmento de pessoas pas-sou a representar 80,0% do mercado segura-

Provisões

dor, evidenciando a importância do segmento de pessoas.

O VGBL Contribuiu, sobremaneira, para tal re-sultado, acumulando o valor de R$57,8 bilhões, (44,9% das provisões do segmento de pessoas e 35,9% do mercado segurador).

200.000150.000100.00050.0000

2007

2006

2002

Mercado Segurador Segmento de Pessoas VGBL PGBL Planos Tradicionais

Em 2007, o valor de benefícios pagos para assistidos de planos com características pre-videnciárias foi de R$1,6 bilhão, apresentando crescimento de 24,5% em relação a 2006 e de

Benefícios Pagos

143,2% em relação a 2002. Do total de benefí-cios pagos em 2007, R$1,1 bilhão foi destinado a assistidos de planos tradicionais, represen-tando 67% do total.

Benefícios Pagos 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Planos Tradicionais 646.597 970.234 1.088.374 68,3% 12,2%

PGBL 23.781 57.762 67.532 184,0% 16,9%

Previdência Complementar Aberta 670.378 1.027.996 1.155.906 72,4% 12,4%

VGBL - 281.598 474.389 - 68,5%

Total Planos com Características Previdenciárias

670.378 1.309.594 1.630.295 143,2% 24,5%

Fonte: Susep

R$ mil

108 FenaPrevi

Page 109: Balanço Social / Informe Anual 2007

Fonte: Susep

A arrecadação de prêmios de seguros nas cober-turas de risco do seguro de pessoas (seguros de vida e seguros de acidentes pessoais) totalizou, em 2007, R$10,6 bilhões, merecendo destaque o ramo Vida em Grupo, com arrecadação de R$5,6 bilhões, e o Prestamista, com receita de

Arrecadação de Prêmios

R$2,0 bilhões, este último apresentando conside-rável crescimento em relação a 2006, de 41,7%, acompanhando a evolução do nível de conces-são de crédito. Apesar do valor arrecadado no ramo Vida em Grupo, o crescimento em relação a 2006 foi de apenas 1,5%.

Segmento de PessoasSeguros de Vida (sem VGBL)

Valores em R$ mil

Seguros de Pessoas: Vida e Acidentes Pessoais

Ramos2002 2006 2007 Cresc.(%) Cresc.(%)

Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) 2007/2002 2007/2006

Prestamista 0 0,0% 1.448.648 18,1% 2.052.576 23,1% - 41,7%

Seguro Educacional 0 0,0% 15.390 0,2% 17.437 0,2% - 13,3%

Renda de Eventos Aleatórios 127.871 2,7% 345.432 4,3% 399.067 4,5% 212,1% 15,5%

Vida em Grupo 4.004.074 84,4% 5.480.893 68,5% 5.563.306 62,7% 38,9% 1,5%

Vida Individual 414.678 8,7% 715.164 8,9% 838.337 9,5% 102,2% 17,2%

VG/APC 196.220 4,1% 0 0,0% 0 0,0% - -

Seguros de Vida 4.742.843 100,0% 8.005.527 100,0% 8.870.723 100,0% 87,0% 10,8%

Total – Segmento de Pessoas 15.390.593 31.939.205 38.701.004 151,5% 21,2%

Grupo sobre Segmento de Pessoas (%)

30,8% 25,1% 22,9%

2002 2006 2007

Renda de Eventos Aleatórios

Vida em Grupo Vida Individual VG/APCSeguro Educacional

Prestamista

5.56

3.30

6

399.

067

17.4

37

2.05

2.57

6

838.

337

05.48

0.89

3

345.

432

15.3

90

1.44

8.64

8

715.

164

04.00

4.07

4

127.

871

00

414.

678

196.

220

Os seguros de acidentes pessoais apresen-taram crescimento de 24,2%, passando de R$1,4 bilhão em 2006 para R$1,7 bilhão em 2007. O maior responsável pelo resultado

foi o ramo Acidentes Pessoais Coletivos, representando 84,4% dos prêmios de segu-ros arrecadados nos seguros de acidentes pessoais.

109

Page 110: Balanço Social / Informe Anual 2007

Fonte: Susep

Segmento de PessoasSeguros de Acidentes Pessoais

Valores em R$ mil

Ramos2002 2006 2007 Cresc.(%) Cresc.(%)

Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) 2007/2002 2007/2006

Acidentes Pessoais Individual 532.366 55,8% 245.868 17,6% 253.802 14,7% -52,3% 3,2%

Acidentes Pessoais – Coletivo 411.589 43,2% 1.135.406 81,4% 1.461.890 84,4% 255,2% 28,8%

PCHV 101 0,0% 379 0,0% 313 0,0% 210,4% -17,2%

Turístico 9.784 1,0% 12.725 0,9% 15.413 0,9% 57,5% 21,1%

Seguros de Acidentes Pessoais 953.840 100,0% 1.394.378 100,0% 1.731.419 100,0% 81,5% 24,2%

Total – Segmento de Pessoas 15.390.593 31.939.205 38.701.004 151,5% 21,2%

Grupo sobre Segmento de Pessoas (%)

6,2% 4,4% 4,5%

Acidentes Pessoais – Individual PCHVAcidentes Pessoais – Coletivo Turístico

1.461.890

1.135.406

245.868

532.366411.589

101 9.784 379 12.725

253.802

313 15.413

2002 2006 2007

Em 2007, o valor de Prêmios Ganhos Retidos nas coberturas de risco do seguro de pessoas foi de R$9,4 bilhões, apresentando crescimento de 11,3% em relação a 2006. Os Sinistros Retidos atingiram, em 2007, o valor de R$3,9 bilhões, apre-sentando queda de 0,6% em relação a 2006.

Prêmio, Despesas e Sinistralidade

As Despesas de Comercialização Retidas to-talizaram R$2,3 bilhões em 2007, apresentan-do crescimento de 10,0% em relação a 2006. As Despesas Administrativas atingiram, em 2007, R$1,6 bilhão, apresentando elevação de 7,6% em relação a 2006.

Contas 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Prêmios de Seguros 5.696.683 9.399.905 10.602.142 86,1% 12,8%

Prêmios Ganhos Retidos 5.468.166 8.489.500 9.446.925 72,8% 11,3%

Sinistros Retidos 2.701.591 3.946.209 3.922.927 45,2% -0,6%

Despesas de Comercialização Retidas 1.290.080 2.133.992 2.348.433 82,0% 10,0%

Despesas Administrativas 1.133.737 1.503.857 1.618.360 42,7% 7,6%Fonte: Susep

Cobertura de Riscos - Seguros de PessoasR$ mil

Prêmios de seguros = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito (antigo Prêmio Total)

Prêmios ganhos retidos = prêmio retido - variação da Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)

Sinistros Retidos = sinistro de seguros - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de co-seguro aceito + consórcios e fundos

- sinistro de resseguro cedido + sinistro de retrocessão - salvados e ressarcidos + variação da provisão de IBNR

Despesas Administrativas incluem Despesas com Tributos e Outras (Receitas) Despesas Operacionais

110 FenaPrevi

Page 111: Balanço Social / Informe Anual 2007

R$ mil

A Sinistralidade Retida, referente às coberturas de risco do seguro de pessoas, em 2007, foi de 41,53%, apresentando queda de 5 pontos percen-tuais em relação à Sinistralidade Retida em 2006.

No período de 2002 a 2007, a Sinistralidade Retida registrou queda de 7,9 pontos percentuais, reflexo da incorporação de eficiências operacionais e do constante desenvolvimento do segmento.

Grupos/Ramos 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Prestamista - 29,13% 26,26% - -2,9ppSeguro Educacional - 83,03% 71,45% - -11,6ppRenda de Eventos Aleatórios 50,66% 36,98% 31,66% -19,0pp -5,3ppVida em Grupo 54,86% 57,16% 54,72% -0,1pp -2,4ppVida Individual 49,58% 29,93% 28,68% -20,9pp -1,3ppVG/APC 34,12% - - - -Grupo Vida 53,44% 50,38% 45,93% -7,5pp -4,4ppAcidentes Pessoais – Individual 26,34% 36,89% 34,14% 7,8pp -2,7ppAcidentes Pessoais – Coletivo 32,12% 23,08% 18,92% -13,2pp -4,2ppPCHV 23,74% 1.183,03% 46,65% 22,9pp -1.136,4ppTurístico 35,80% 33,23% 45,26% 9,5pp 12,0ppGrupo Acidentes Pessoais 28,73% 25,77% 21,32% -7,4pp -4,4ppGrupo Vida e AP 49,41% 46,48% 41,53% -7,9pp -5,0pp

Cobertura de Risco dos Seguros de Pessoas – Sinistralidade Retida

Mix Carteira do Segmento de Pessoas – 2007

Fonte: Susep

Grupos/Ramos Prêmio Direto

Prêmio de Seguro

Co-seguro Cedido

Prêmio Ganho Bruto

Resseguro Cedido

Prêmio Ganho Retido

Sinistro Bruto

Sinistro Retido

Sinistral. Bruta

Sinistral. Retida

Desp. Com. Bruta

Desp. Com. Retida

Vida 8.859.253 8.870.723 349.057 8.497.314 128.967 7.756.631 3.540.825 3.562.591 41,67% 45,93% 2.034.641 1.974.075

Prestamista 2.073.247 2.052.576 50.158 1.757.680 2.447 1.711.024 407.683 449.397 23,19% 26,26% 676.695 660.201

Seguro Educacional 17.369 17.437 82 17.223 157 17.062 12.169 12.191 70,66% 71,45% 3.401 3.362

Renda de Eventos Aleatórios

398.490 399.067 18.804 380.710 1.456 359.822 110.642 113.937 29,06% 31,66% 107.323 101.949

Vida Individual 839.184 838.337 848 660.201 10.539 442.143 118.373 126.805 17,93% 28,68% 137.442 137.442

Vida em Grupo 5.530.964 5.563.306 279.166 5.681.500 114.367 5.226.581 2.891.897 2.860.201 50,90% 54,72% 1.109.780 1.071.121

Acidentes Pessoais 1.749.441 1.731.419 98.270 1.816.147 18.338 1.690.294 365.284 360.336 20,11% 21,32% 402.461 374.358

PCHV 313 313 0 300 127 173 306 81 101,95% 46,65% 201 9

Turístico 15.413 15.413 0 14.659 416 14.815 7.454 6.705 50,85% 45,26% 4.009 4.009

Acidentes Pessoais - Individual

250.999 253.802 1.563 254.828 7.372 240.602 88.985 82.151 34,92% 34,14% 49.378 49.313

Acidentes Pessoais - Coletivo

1.482.715 1.461.890 96.707 1.546.359 10.423 1.434.704 268.539 271.400 17,37% 18,92% 348.874 321.027

Seguros de Pessoas 10.608.695 10.602.142 447.327 10.313.460 147.305 9.446.925 3.906.109 3.922.927 37,87% 41,53% 2.437.102 2.348.433

Grupos/Ramos Prêmios/ Contribuições

Benefícios e Resgates

Desp. Com. Retida

Total – VGBL 20.190.199 8.352.079 150.613

Total Previdência 7.908.662 5.180.431 298.092

PGBL 4.521.687 2.418.429 nd

Planos Tradicionais 3.386.975 2.762.002 nd

Segmento de Pessoas 38.701.004 17.455.438 2.797.138

111

Page 112: Balanço Social / Informe Anual 2007

As operações industriais das empresas do seg-mento de pessoas representaram, em 2007, 8,83% das receitas líquidas, apresentando cres-cimento de 4,87 pontos percentuais em relação ao resultado observado em 2006. Em 2007, a rentabilidade das aplicações financeiras apre-sentou decréscimo de 1,35 ponto percentual em relação a 2006, devido à queda da taxa bási-ca de juros (Taxa Selic – Bacen). O retorno das aplicações financeiras passou de 12,65% a.a. em 2006 para 11,30% a.a. em 2007. Em compa-ração com o ano de 2002, a queda foi de 8,21 pontos percentuais.

O resultado patrimonial sobre os Investimentos Permanentes também sofreu queda em 2007 em relação a 2006, de 2,85 pontos percentuais, pas-

Rentabilidade

sando de 17,27% a.a. em 2006 para 14,42% a.a. em 2007. No ano, o resultado da produção, em relação às receitas retidas, mostrou-se em ligeiro aumento, de 0,8 ponto percentual em relação a 2006, passando de 14,92% a.a. para 15,72% a.a., evidenciando a melhora progressiva do resultado das operações, fortemente afetado pela diminui-ção da rentabilidade financeira.

A queda da rentabilidade sobre o patrimônio lí-quido (ROE) de 1,51 ponto percentual, passan-do de 31,05% a.a. em 2006 para 29,54% a.a. em 2007, foi conseqüência da diminuição do resul-tado patrimonial. A rentabilidade sobre os ativos (ROA) registrou queda de 0,2 ponto percentual em 2007, passando de 3,12% a.a. em 2006 para 2,92% a.a. em 2007.

Rentabilidade do Segmento de PessoasRentabilidade 2002 2006 2007

Das Operações Industriais (% no período) -7,86% -3,96% 8,83% Resultado Industrial sobre Receitas Líquidas

Das Aplicações Financeiras (% a.a. capitalizado) 19,51% 12,65% 11,30% Receita Financeira sobre Aplicações Financeiras

Dos Investimentos Permanentes (% a.a. capitalizado) 8,91% 17,27% 14,42% Resultado Patrimonial sobre Investimentos Permanentes

Do Total dos Investimentos (% a.a. capitalizado) 18,55% 12,85% 11,45% (Inclui o Resultado Não Operacional)

Receita Financeira + Resultado Patrimonial + Não Operacional

sobre Aplicações Financeiras + Investimentos Permanentes

Rentabilidade da Produção 2002 2006 2007

Alavancagem (índice anualizado) 2,53 2,38 2,28Receita Retida sobre Patrimônio Líquido

Sobre Prêmios Retidos (% a.a. anualizado) 7,29% 14,92% 15,72%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Receita Retida

Sobre Patrimônio Líquido (% a.a. anualizado) 18,44% 35,45% 35,90%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Patrimônio Líquido

Rentabilidade Líquida 2002 2006 2007

Rentabilidade Total Líquida (% a.a.)Resultado Líquido do Exercício sobre o Patrimônio Líquido (ROE) 17,87% 31,05% 29,54%

Resultado Líquido do Exercício sobre o Ativo Total (ROA) 2,94% 3,12% 2,92%

Comissões Técnicas

Assuntos Específicos do Interesse das EAPCs sem Fins Lucrativos Presidente: Francisco Alves de Souza, União Previdenciária Cometa do Brasil – ComprevMentores: César Soares dos Reis (Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepio Beneficente), Francisco Alves de Souza

Assuntos Jurídicos e Controles InternosPresidente: Luiz Fernando Nascimento Berton-cello, Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Mentores: Antonio Cássio dos Santos (Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.), Carlos André Guerra Barreiros (Itaú Vida e Previ-dência S.A.)

AtuarialPresidente: Jair de Almeida Lacerda Júnior, Bra-desco Vida e Previdência S.A.Mentores: Fábio Ohara Morita (Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais), José Roberto Marmo Loureiro (Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada), Marlene Rainer (Santan-der Brasil Seguros S.A.)

112 FenaPrevi

Page 113: Balanço Social / Informe Anual 2007

Diretoria da FenaPrevi

Comunicação, Marketing e EventosPresidente: Oriovaldo Pereira Lima Filho, Previmil Sociedade de Previdência PrivadaMentores: Antonio Eduardo Trindade (Unibanco AIG Seguros S.A.), Oriovaldo Pereira Lima Filho

InvestimentosPresidente: Hélio Flausino Gonçalves, Real Tokio Marine Vida e Previdência S.A.Mentores: Juvêncio Cavalcante Braga (Caixa Vida e Previdência S.A.), Luciano Snel Correa (Icatu Hartford Seguros S.A.)

Produtos de Risco, Resseguro, Credit Life, Empréstimos e Desconto em FolhaPresidente: Renato Russo, Sul América Seguros de Vida e Previdência S.A.Mentores: Helder Molina (Mongeral S.A. Seguros e Previdência), Jaime Kalsing (Companhia de Se-guros Aliança do Brasil), Renato Russo

Produtos por SobrevivênciaPresidente: João Batista Mendes Ângelo, Caixa Vida e Previdência S.A.Mentores: Eduardo Bom Ângelo (Brasilprev Segu-ros e Previdência S.A.), Edson Luís Franco (Real Tokio Marine Vida e Previdência S.A.), Marco Anto-nio Rossi (Bradesco Vida e Previdência S.A.)

Relações Institucionais - Nacionais e InternacionaisMentores: Antonio Cássio dos Santos (Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.), Marco Antonio Rossi (Bradesco Vida e Previdência S.A.)

Sinistros e BenefíciosPresidente: Aparecida Lopes (Bradesco Vida e Previdência S.A.)Mentor: Marcelo Gomes Teixeira (HSBC Seguros (Brasil) S.A.)

TI/SidePresidente: Luis Eduardo Torres Maida (Icatu Hartford Seguros S.A.)Mentores: Edson Luís Franco (Real Tokio Mari-ne Vida e Previdência S.A.), José Roberto Marmo Loureiro (Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A.)

Tributação, Finanças, Contabilidade e Solvência Presidente: Luiz Henrique M. de Azambuja (Bra-silprev Seguros e Previdência S.A.)Mentores: Jaime Kalsing (Companhia de Segu-ros Aliança do Brasil), Marco Antonio Rossi (Bra-desco Vida e Previdência S.A.)

PresidenteAntônio Cássio dos Santos Mapfre Vera Cruz SeguradoraVice-presidentesMarco Antônio Rossi Bradesco Vida e PrevidênciaCarlos André Guerra Barreiros Itaú Vida e PrevidênciaFrancisco Alves de Souza União Previdenciária Cometa do BrasilRenato Russo Sul América Seguros de Vida e PrevidênciaDiretoresAntônio Carlos Macedo Munró GBOEX Grêmio BeneficenteAntônio Eduardo Márquez de Figueiredo Trindade Unibanco AIG SegurosCésar Soares dos Reis Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepio BeneficenteEdson Luis Franco Real Tokio Marine Vida e PrevidênciaEduardo Bom Ângelo Brasilprev Seguros e PrevidênciaFábio Obara Morita Porto Seguro Companhia de Seguros GeraisHelder Molina Mongeral Seguros e PrevidênciaJaime Luiz Kalsing Companhia de Seguros Aliança do BrasilJosé Roberto Marmo Loureiro Metropolitan Life Seguros e Previdência PrivadaJuvêncio Cavalcante Braga Caixa Vida e PrevidênciaLuciano Snel Correa Icatu Hartford SegurosMarcelo Gomes Teixeira HSBC Seguros (Brasil)Marlene Rainer Santander Banespa SegurosOriovaldo Pereira Lima Filho Previmil Sociedade de Previdência PrivadaDiretor TécnicoLuiz Peregrino Vieira da Cunha FenaPrevi

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Page 115: Balanço Social / Informe Anual 2007

FenaCap: O segmento de capitalização em 2007

Page 116: Balanço Social / Informe Anual 2007

O mercado brasileiro de capitalização encerrou o ano de 2007 com arre-cadação acumulada de

R$7,8 bilhões, o que representa crescimento de 10,1% sobre o montante arrecadado no ano an-terior. As reservas do setor alcançaram a cifra de R$11,9 bilhões, valor que, em sua maior parte, foi aplicado em títulos públicos federais. Esses nú-meros demonstram a relevância da capitalização como setor estratégico de formação de reservas canalizáveis para investimentos produtivos e sua crescente presença no mercado, como mecanis-mo de criação do hábito de poupar, em especial para pessoas de menor poder aquisitivo.

Em seminário de planejamento estratégico realizado no início do ano de 2008, e que con-tou com a participação da totalidade de suas associadas, a FenaCap definiu, entre as diretri-zes para os próximos anos, a necessidade de que se dê ênfase e estímulo à criatividade das empresas para o desenvolvimento de produtos inovadores e o aumento na transparência das relações com os milhões de clientes da capita-lização. Inovação e transparência, portanto, são as palavras de ordem.

José Ismar Alves TorresPresidente da Fenacap

Inovação e transparência

O mercado de capitalização é operado por empre-sas constituídas sob a forma de sociedades anôni-mas, com ações nominativas, e autorizadas a fun-cionar por ato do ministro da Fazenda, após análise pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2007, das 19 sociedades autorizadas a operar, 12,2 comercializaram títulos no mercado brasileiro, e arrecadaram R$7,8 bilhões, o que representou cres-cimento de 10,1% sobre a produção de 2006.

O volume de investimentos das empresas de capitalização passou de R$14,6 bilhões em 2006 para R$16,0 bilhões em 2007, com re-gistro de crescimento de 9,36%. O montan-te de provisões técnicas, no ano, chegou a R$11,9 bilhões e o patrimônio líquido das empresas do setor cresceu 21,2%, atingindo a marca de R$4,1 bilhões, conforme quadro a seguir.

A Produção da Capitalização em 2007

Contas 2002 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Arrecadação 5.217.204 7.111.434 7.828.058 50,04% 10,08%

Investimentos 10.206.087 14.638.475 16.008.124 56,85% 9,36%

Provisões Técnicas 7.202.962 11.278.384 11.934.510 65,69% 5,82%

Patrimônio Líquido 3.003.125 3.360.091 4.073.614 35,65% 21,24%

*Aplicações Financeiras 8.154.811 13.529.360 14.746.969 80,84% 9,00%

Resultado Financeiro 773.096 1.081.588 777.791 0,61% -28,09%

Dados do Segmento de CapitalizaçãoR$ mil

* Aplicações Financeiras = Disponível + Aplicações de Circulante a Longo Prazo + Empréstimos, Mútuos e Depósitos

Contas 2006 2006 2007Variação % 2007/2002

Variação % 2007/2006

Despesa com Títulos Resgatados 957.187 5.485.208 6.102.331 537,53% 11,25%

Despesa com Títulos Sorteados nd 312.207 344.492 - 10,34%

Despesa de Comercialização 305.409 518.643 500.487 63,87% -3,50%

*Despesas Administrativas 609.086 454.521 476.846 -21,71% 4,91%

R$ mil

* Inclui Despesas de Administração, Despesas com Tributos e Outras Receitas e Despesas Operacionais

Fonte: Susep

Fonte: Susep

116 FenaCap

Page 117: Balanço Social / Informe Anual 2007

Arrecadação da Capitalização em Relação ao PIB

R$ mil

R$ mil

A Participação da Capitalização no PIB Brasileiro

Com índice de 0,31%, manteve-se, ao longo de 2007, a participação relativa percentual da capi-talização em relação ao PIB brasileiro, de acordo com dados divulgados pelo IBGE e pela Susep.

Ano *Arrecadação (R$ milhões)

Participação no PIB (%)

PIB(R$ milhões)

2002 5.217 0,35% 1.477.822 2003 6.023 0,35% 1.699.948 2004 6.617 0,34% 1.941.498 2005 6.882 0,32% 2.147.944 2006 7.111 0,31% 2.322.818 2007 7.828 0,31% 2.558.821

Fontes: Comunicação Social IBGE de 12/03/2008, Susep,

ANS e Balanços

Fontes: Susep e FGV

Fontes: Susep e FGV

* Receita com Títulos de Capitalização

0,35% 0,35%

0,34%

0,32%

0,31% 0,31%

2002 2003 2004 2005 2006 2007

95

79

345

478

7.059.451

5.797.415

7.803.656

6.446.823

1.936.749

957.187

381

532

2002

2002

2006

2006

2007

2007

Fontes: IBGE e Susep

Capitalização e Inflação

Favorecida, ainda, pela conjuntura de estabilida-de geral da economia, a capitalização manteve trajetória de crescimento real em face da inflação acumulada no período de 2002 a 2007, conforme quadro a seguir.

Despesas com Resgates e Sorteios

Em 2007, o total de pagamentos feitos a resga-tes e sorteios de títulos atingiu o montante de R$6,4 bilhões, contra R$5,8 bilhões em 2006.

Crescimento. Arrecadação 2002 2006 2007

Mercado Segurador 42.512.667 73.638.691 84.327.356

Crescimento Acumulado (%)

- 73,2% 98,4%

Segmento de Capitalização 5.217.204 7.111.434 7.828.058

Crescimento Acumulado (%)

- 36,3% 50,0%

IGPM – Índice Acumulado 100,00 160,40 170,38

Crescimento Anual (%)

25,30% 3,85% 7,75%

Crescimento Acumulado (%)

- 60,40% 70,38%

Arrecadação x Inflação

Receita Líquida das Provisões Técnicas

Despesas com Títulos Resgatados e Sorteados

Mercado Segurador

IGPM – Índice Acumulado

Segmento de Capitalização

200720062002

140,0%

120,0%

100,0%

80,0%

60,0%

40,0%

20,0%

0,0%

Receita de Provisões

R$ mil

117

Page 118: Balanço Social / Informe Anual 2007

Despesas Administrativas

Em 2007, o montante de despesas administrati-vas da capitalização brasileira apresentou ligei-ra elevação, ao passar de R$454 milhões para R$476 milhões.

R$ mil

114 85

454.521 476.846

609.086

89

2002 2006 2007

Despesas de Comercialização

Em 2007, registrou-se ligeira queda no volume de despesas de comercialização dos títulos de capitalização.

2002 2006 2007

R$ mil

102174

518.643 500.487

305.409

168

Comissões Técnicas

Após a constituição da Federação Nacional de Capitalização – FenaCap, os grupos de trabalhos foram transformados em comissões técnicas, representadas por profissionais de companhias de capitalização encarregados de apreciar maté-rias de natureza técnica, analisando, discutindo e opinando sobre assuntos relacionados às opera-ções de capitalização, propondo e encaminhan-do trabalhos de interesse do mercado, sobre os quais emitirá pareceres, elaborará planos de tra-balho ou normas de atuação visando à solução de problemas, uniformização de procedimentos e recomendações, além de assessorar a Diretoria da FenaCap em suas áreas específicas.

Foi instituído o regulamento interno das comis-sões técnicas, em que foram definidas constitui-ção, composição, atribuições, funcionamento, mandato, faltas e licenças. Em 2007, atuavam na FenaCap as seguintes comissões técnicas:

Produtos e CoordenaçãoObjetivo: Coordenar o trabalho das comissões técnicas da capitalização.Presidente: Rita de Cássia R. Batista Moço – Bradesco Capitalização S.A.Mentor: Ronaldo Cosme Gonçalves Ferreira – Liderança Capitalização S.A.

Administração e Finanças de CapitalizaçãoObjetivo: Realizar estudos para adequação do plano de contas e dos FIPs às operações de ca-pitalização.Presidente: João Augusto Xavier – Caixa Capita-lização S.A.Mentor: Sidemar Spricigo – Real Capitalização S.A.

Atuarial de CapitalizaçãoObjetivo: Realizar estudos para alterações do Plano Padrão de CAP e das adequações a serem procedidas nos FIPs no que diz respeito às ope-rações de capitalização.Presidente: Anna Paula Almeida – Sul América Capitalização S.A.Mentor: Natanael Aparecido de Castro – Brasil-cap Capitalização S.A.

Tecnologia da Informação da CapitalizaçãoObjetivo: Acompanhar o novo projeto do Banco de Dados Conceituais que está sendo desenvol-vido em conjunto com a Susep, bem como a ado-ção de melhorias no FIP.Presidente: José Maurício Rodriguez y Rodriguez – Brasilcap Capitalização S.A.Mentor: Eduardo Francisco Castro – Santander Capitalização S.A.

Jurídico da CapitalizaçãoObjetivo: Acompanhar os assuntos de caráter ju-rídico relacionados à Capitalização.Presidente: Simone Ayub Moregola – Liderança CapitalizaçãoMentor: Carlos Infante Santos de Castro – Sul América Capitalização S.A.

Controles Internos de CapitalizaçãoObjetivo: Estudar o novo normativo da Susep so-bre o assunto e promover o desenvolvimento da área no âmbito das empresas de capitalização. Presidente: Luana de Oliveira Lacerda da Costa – Bradesco Capitalização S.A.Mentor: Carlos Alberto Bezerra de Moura – Unibanco Capitalização S.A.

118 FenaCap

Page 119: Balanço Social / Informe Anual 2007

Diretoria da FenaCap

NomeNúmero de Reuniões

Número de Membros

Número de Convidados

Total de Participantes

Comissão de Produtos e Coordenação 10 19 14 120

Comissão de Administração e Finanças 7 13 4 33

Comissão Atuarial 1 13 2 2

Comissão de Tecnologia da Informação 2 17 2 13

Comissão Jurídica 2 13 4 22

Comissão de Controles Internos 4 13 9 30

Comissões Técnicas da FenaCapEstatística – 2007

PresidenteJosé Ismar Alves Torres Brasilcap CapitalizaçãoVice-presidentesCarlos Infante Santos de Castro Sul América CapitalizaçãoMauricio Maciel da Rocha Caixa CapitalizaçãoNatanael Aparecido de Castro Brasilcap CapitalizaçãoNorton Glabes Labes Bradesco CapitalizaçãoDiretoresCarlos Alberto Bezerra de Moura Unibanco Companhia de CapitalizaçãoCarlos Ferreira D´Azevedo Neto Aplub CapitalizaçãoEduardo Francisco Castro Santander CapitalizaçãoHelio da Silva Júnior Companhia Itaú de CapitalizaçãoJosé de Medeiros Carvalho Filho Icatu Hartford CapitalizaçãoRonaldo Cosme Gonçalves Ferreira Liderança CapitalizaçãoMarcelo Gomes Teixeira HSBC Empresa de Capitalização – BrasilSidemar Spricigo Real CapitalizaçãoDiretor-executivo da FenaCapNeival Rodrigues Freitas

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Page 121: Balanço Social / Informe Anual 2007

Atividades dos sindicatos regionais em 2007

Page 122: Balanço Social / Informe Anual 2007

Sindicato do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (Sindseg-RJ/ES)Presidente: Luiz Tavares Pereira Filho

O Sindicato

Fundado em 1933 e desde março de 1951 fun-cionando em sede administrativa no Edifício das Seguradoras, no Centro da Cidade do Rio de Ja-neiro, o Sindicato das Empresas de Seguros Pri-vados, Resseguros, Previdência Complementar e de Capitalização do Rio de Janeiro ampliou sua base territorial em 2006, com a inclusão do Espírito Santo, para dar cumprimento à nova organização sindical representativa das empresas dos setores de seguros, previdência complementar aberta e capitalização. Passou a se denominar Sindicato das Empresas de Seguros Privados, Resseguros, Previdência Complementar e de Capitalização nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Nova diretoria

No dia 14 de março de 2007, em reunião reali-zada no 13º andar do Edifício das Seguradoras, foi eleita e empossada (no dia 14 de abril) a nova diretoria do Sindicato, para cumprimento de man-dato (2007-2010) a ser presidido por Luiz Tavares Pereira Filho (reeleito). Vice-presidentes: Federi-co Baroglio, Lúcio Antônio Marques e Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo. Diretores: Fabio Lins de Castro, José Carlos Lyrio, Laur Fernandes Diuri, Luiz Augusto Momesso, Manes Erlichman Netto, Paulo Ricardo Torres Meinicke, Renato Campos Martins Filho, Roberto de Souza Santos e Wilson Toneto. Conselheiros efetivos: Drault Er-nanny de Mello e Silva, José Fernando Romano Furnê e Marcos Acildo Ferreira. Conselheiros su-plentes: Antônio Carlos de Melo Costa, Antônio Fernando Barbosa Vasconcellos e Luiz Antônio Mac Dowell da Costa. Diretor-executivo (não-es-tatutário): Ronaldo Mendonça Vilela.

Ações institucionais

Organizado pelo Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, foi realizado, nos dias 30 e 31 de março de 2007, em Mangara-tiba, o Seminário Técnico-jurídico sobre Seguros,

promovido pela Escola da Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj) e pela Escola Nacional de Seguros (Funenseg). Entre os 130 participantes, o ministro do STJ, José Augusto Delgado que, em palestra, defendeu a prática do princípio indenitário como forma de inibir o enriquecimento ilícito. O Seminá-rio também contou com a participação de 16 de-sembargadores, incluindo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Murta Ribeiro, e 53 novos juízes de Direito do Estado do Rio de Janeiro, advoga-dos, dirigentes de seguradoras e da Susep. A con-solidação de uma nova ordem jurídica, o contrato e os fundamentos do seguro no Código Civil, as mudanças no seguro de pessoas e novas opor-tunidades para o seguro de responsabilidade civil foram alguns dos temas analisados e discutidos no Seminário.

O Sindicato manteve, em 2007, convênio para a manutenção, dentro do “Disque-denúncia” da Se-cretaria de Segurança do Estado, de um núcleo destinado a facilitar a localização e a recuperação de veículos roubados e furtados. Pelo convênio, periodicamente o Sindicato recebe relatórios/diag-nósticos qualitativos, com recomendações que são repassadas aos órgãos de segurança públi-ca, para o balizamento do serviço de inteligência e detecção a ser feito pela polícia, para reprimir o roubo e o furto de veículos. Analisadas, filtradas e classificadas, por municípios e bairros, essas in-formações têm provido a polícia de ampla base de dados sobre atuação de quadrilhas, pontos de desmonte, receptação e locais de roubos e furtos.

No dia 15 de agosto de 2007, na presença de representantes do mercado de seguros e de au-toridades estaduais, foi inaugurado, em Deodoro, o novo Pátio Legal, mantido em parceria do Sin-dicato das Seguradoras, da Fenaseg, do Detran e da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Ocupando área de 45 mil metros quadrados e ca-pacidade para atender a 1.800 veículos por mês, o novo pátio substituiu o da Barra da Tijuca e pas-sou a receber veículos de toda a região metro-politana do Rio e da Baixada Fluminense. Desde sua inauguração, na Barra, até o mês de junho de 2007, o Pátio Legal já havia recebido e guardado 30.541 veículos, dos quais 29.855 foram devolvi-dos em prazo médio de cinco dias.

Atividades dos sindicatos regionais

122 Atividades dos sindicatos regionais

Page 123: Balanço Social / Informe Anual 2007

No dia 27 de agosto de 2007, em Vitória, no Es-pírito Santo, o Sindicato das Seguradoras fez sua apresentação oficial ao mercado de seguros e autoridades do Espírito Santo e deu início ao cumprimento a um convênio de cooperação que prevê uma série de atividades nas áreas técnica, cultural, educacional e de segurança pública. O Sindiseg-RJ/ES também firmou parceria com o Sindicato dos Corretores do Espírito Santo (Sin-cor-ES) com vistas a uma relação produtiva que facilite o trânsito do Sindiseg com os segurado-res locais. Está prevista, para o primeiro semes-tre de 2008, a realização de seminário “Seguro em todo o Estado”, em Vitória. Em outubro de 2007, o Sindiseg-RJ/ES participou do Congres-so de Corretores Nacional, em Vitória.

No dia 26 de outubro de 2007, na sede da Associa-ção Comercial do Rio de Janeiro, foi assinado Pro-tocolo de Intenções para a criação de um Centro Internacional de Resseguros no Rio, firmado pelos governos do Estado e do Município, Sindiseg-RJ/ES, IRB, Susep, Firjan e Associação Comercial-RJ. Com vistas a esse objetivo – que aproveitará a vo-cação natural do Rio para concentrar os negócios do resseguro no País – o governador Sérgio Cabral sancionou, em outubro, a Lei nº 5.107, que institui o Pólo Internacional de Seguros e Resseguros no Estado do Rio de Janeiro.

Como reconhecimento à ação institucional do Sindicato e à ação pessoal de seu presidente, em favor de programação voltada a interesses da co-munidade, em maio de 2007, Luiz Tavares Pereira Filho foi agraciado com a Medalha da Amizade, concedida a pessoas e instituições que se desta-caram no apoio às atividades da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em dezembro, a Escola da Magis-tratura conferiu a Medalha do Mérito Judiciário a três dirigentes do Sindicato: Luiz Tavares, Ronal-do Vilela e Renato Campos.

Ações educacionais e sociais

No dia 24 de março de 2007, em Volta Redonda, foi lançado o programa “Educar para Proteger”, que se propõe a difundir a cultura do seguro entre estudantes do ensino médio, em iniciativa conjunta do Sindiseg-RJ/ES e do Sincor-RJ, com o apoio da Fenaseg. Na oportunidade, foram entregues, a um primeiro grupo formado por corretores e securitários previamente treinados, os certificados de agentes da cultura do seguro na cidade. Os agentes serão responsáveis pela condução de oficinas pedagógicas em escolas, nas quais os estudantes serão orientados sobre

conceitos de prevenção, proteção e segurança. Levado a outras cidades do Estado, entre outu-bro e dezembro de 2007 foram aplicadas 284 oficinas em 58 escolas dos municípios de Volta Redonda, Petrópolis e Nova Friburgo, que con-taram com a participação de 8.696 estudantes do ensino médio.

Em 2007, mais uma vez o Sindicato renovou o convênio firmado em 1998 com a ONG Asso-ciação Defensores da Terra, que desenvolve pro-gramas de defesa do patrimônio ambiental no Estado do Rio de Janeiro. Durante o ano, o Sindi-cato repassou recursos financeiros da ordem de R$54.000 a essa instituição, que atua em progra-mas de defesa do meio ambiente e ações contra agressões, além de atividades de caráter educa-tivo, que visam à melhoria da qualidade de vida da população. Entre esses programas, apoiados pelo Sindseg-RJ/ES, em 2007 foram cumpridos dois módulos do curso de formação ecológica, em que 600 alunos foram certificados, e o ciclo de palestras “Projeto Quintas Ambientais”, em que foram discutidas questões relacionadas ao aquecimento global e ao saneamento básico. Também em 2007, e pelo quarto ano consecutivo, o Sindicato renovou convênio de co-patrocínio e doação de R$5.000 para manutenção de segu-ro contratado para a proteção do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.

Ações técnicas

No dia 7 de março de 2007 foi lançado pelo Sindi-cato, com apoio da Funenseg, o livro Parceiro do Rio, de autoria do jornalista Paulo Amador. A obra registra, em 221 páginas, a trajetória de 74 anos de história do Sindicato e seu comprometimento de parceria com a Cidade e o Estado do Rio de Janeiro. Os 3 mil exemplares da primeira edição do livro serão distribuídos ao mercado, institui-ções ligadas à atividade seguradora, bibliotecas especializadas e autoridades. Também em 2007, o Sindiseg-RJ/ES manteve edição do folheto de bolso “Estatísticas do Mercado”, em tiragem de 20 mil exemplares. Lançado pela primeira vez em 2001, o folheto é destinado à difusão de dados relacionados à atividade de seguros, capitaliza-ção e previdência complementar.

Em 2007, novamente alinharam-se entre as atua-ções do Sindicato o funcionamento de comissões técnicas de sinistros que se reúnem regularmente para propor medidas de combate à fraude no se-guro, e aperfeiçoamento de práticas nessa área, e a divulgação trimestral de estatísticas de roubos

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e furtos de automóveis, realizada também para as autoridades de segurança, como subsídio aos levantamentos que elaboram periodicamente.

Relações com o mercado

Para a divulgação de suas atividades, e para fa-vorecer o fortalecimento de uma cultura de mer-cado, o Sindicato manteve, ao longo de 2007, a edição mensal de seu jornal, com tiragem distri-buída a instituições e profissionais do mercado no Rio de Janeiro e em outros estados. Nessa mesma linha, manteve publicação da coluna “O Seguro em Sua Vida”, mensalmente veiculada nas páginas do Jornal do Brasil.

Sindicato do Rio Grande do SulPresidente: Miguel Junqueira Pereira

A diretoria

No dia 13 de fevereiro foi eleita e empossada a nova diretoria do Sindicato, para cumprimento de mandato (2007-2010) que será presidido por Miguel Junqueira Pereira (reeleito). Vice-presi-dentes: Júlio César Rosa (HDI Seguros), Alberto Müller da Silva (Marítima Seguros), Salomar Ante-nor Osti (Bradesco Auto/RE), Luciano Vicente da Silveira (Sul América Cia. Nacional de Seguros) e Sérgio Machado Oliveira (Mapfre Seguros). Para diretores, foram eleitos: César Luiz Salazar Saut (Icatu-Hartford Seguros), Claudir Couto (Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais) e José Carlos Baistroch Tozzi (J. Malucelli Seguradora). Para o conselho fiscal, foram eleitos: Adriano de Olivei-ra Duarte (Cia. de Seguros Minas Brasil), Rafael Seidl Alquati (Generali do Brasil Cia. Nacional de Seguros), Klaus Alexander Barretta (Chubb do Brasil Cia. de Seguros), Marcus Vinícius Sobrinho (ACE Brasil Seguradora), Alfredo Carvalho Junior (Royal & SunAlliance Seguros Brasil) e João Ba-tista Fogaça (Liberty Seguros). Para representan-tes no Conselho da Fenaseg foram indicados, como efetivos: Miguel Junqueira Pereira e Júlio César Rosa; como suplentes, Alberto Müller da Silva, Salomar Antenor Osti, Luciano Vicente da Silveira e Sérgio Machado de Oliveira.

Ações institucionais e de responsabilidade social

Em 2007, chegamos ao 7º ano da Ação Cidadã. Nesse ano foram promovidas três campanhas solidárias: do Inverno, em maio; do Brinquedo, em outubro; do Natal Sem Fome, em dezembro.

Foram recolhidos 800kg de alimento, 270 peças de roupa e fraldas, 850 brinquedos e R$4.800. As entidades beneficiadas foram: Creche Comuni-tária Criança Feliz, Amigos dos Bebês Apressa-dos, Asilo Matusalém, Creche Jerusalém, Creche Criança Esperança, Creche Arco-Íris Encantado, Sociedade Espírita Francisco de Assis e Lar da Humildade.

Participaram das campanhas as companhias se-guradoras associadas ao Sindicato, AGTS/RS, CVG/RS, Clube da Bolinha/RS, Clube das Gu-rias, Clube da Pedrinha, Escola Nacional de Se-guros – Funenseg/RS, SMJ Seguros Corretores Profissionais, Sindicato dos Securitários, Agensel – Agência de Seguros Ltda., Auto Sul Veículos, Banco do Brasil – Agência Setor Público e JRS Comunicação.

Ações técnicas

Foram feitas reuniões com representantes do po-der público para discutir diversos assuntos sobre segurança e possíveis parcerias público-privadas que auxiliem no combate ao furto e roubo de ve-ículos no Rio Grande do Sul. O Sindicato partici-pou de reuniões da Comissão Especial da Câma-ra Municipal de Porto Alegre para averiguação da receptação e venda de peças automotivas prove-nientes de roubo e furto de veículos, análise da Lei Estadual nº 12.745, de 12 de julho de 2007, e de projetos municipais referentes ao tema; tam-bém esteve presente no Fórum de Justiça e Se-gurança da Região Noroeste, em parceria com a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana da Câmara de Ve-readores de Porto Alegre.

Em julho de 2007, foi criada a Comissão de Assuntos Especiais, por delegação da diretoria do Sindicato, visando colaborar com a realização de pesquisas, estatísticas, controles e apresentação de suges-tões. A Comissão, ao se integrar ao Sindicato, irá dinamizar todas as suas atividades, colaborando, assim, com todo o mercado. O Museu do Seguro completou o 8º aniversário no dia 23 de novembro de 2007, data marcada com coquetel comemorati-vo. O museu possui acervo de 543 peças.

Ações educacionais

Palestras desenvolvidas em conjunto com a Fu-neng, realizadas em Porto Alegre e no interior do Estado, dentro do conjunto de ações do 19º ano do Projeto Cultural, a saber: Seguros Ha-bitacionais: Situação Atual e Propostas de Mu-

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danças (março); Reflexões sobre o Custo do Produto Aposentadoria (abril); Por dentro das Tarifas de Automóveis (maio); A Responsabili-dade Civil e o Contrato de Seguros de Respon-sabilidade Civil (junho); Previdência e Seguro de Pessoas no Novo Ambiente Econômico e Regulatório (agosto); As novas regras constan-tes da Circular Susep nº 342 – Questionários de riscos e procedimentos de revisão de auditoria (setembro); Comunicação Eficaz e Marketing Profissional (setembro); Modelos de Gestão para Corretoras de Seguros (outubro); Siste-mática de Cálculo do Novo CUB (Custo Unitá-rio Básico) para definição de novos projetos e respectiva especificação de custos (outubro); Seguros Patrimoniais – Evolução e Atualização (novembro).

Projeto Seguro em todo Estado – Realizado no mês de setembro de 2007 em Caxias do Sul, abrangendo diversos municípios da região. O projeto visa fortalecer a instituição do seguro no interior do Estado e apresentar as contribui-ções do setor para o crescimento da economia da região.

Relações com o mercado

Publicadas seis edições do informativo Seguros-RS – com matérias relacionadas ao seguro e ao mercado em geral. Também foram realizados nove almoços de confraternização com o merca-do e autoridades, dentre as quais o deputado es-tadual Adroaldo Loureiro, autor da Lei nº 12.745, sancionada em 12 de julho de 2007, que regula a comercialização de partes, peças e acessórios automotivos, focando os desmanches. Em outu-bro foi realizada, em conjunto com o Sincor-RS, homenagem especial a Armando Vergílio dos Santos Júnior, superintendente da Susep. Em novembro, homenageamos Carlos Arthur Weber, contador do Sindicato que, em 15 de junho, com-pletou 50 anos de profissão. Em dezembro de 2007, realizou-se homenagem a Wilson Ferreira Pereira por seus 55 anos de dedicação e trabalho no mercado de previdência e seguros.

Sindicato de PernambucoPresidente: Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti

Nova base territorial

Obedecendo às orientações contidas no proje-to Confederação, o Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização no Estado de

Pernambuco foi transformado no Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência Complementar e de Capitalização do Norte e Nordeste, incorporando novas atri-buições, novos segmentos de representação e ampliando sua base territorial para 13 estados da Federação, a saber: Alagoas, Pernambuco, Paraí-ba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. As representações serão exercidas nos es-tados pelos executivos de seguradoras associa-das, a saber: Alagoas - Saulo Vida - Porto Seguro; Paraíba - Francisco Alves Souza Neto - Porto Se-guro; Rio Grande do Norte - Paulo Ricardo Leite - Porto Seguro; Ceará, Piauí e Maranhão - Eduardo Fázio - SulAmérica ING; Pará e Amapá - Alecsan-dra Paula Tosin – Bradesco; Amazonas e Roraima - Francisco Duarte Ferro - Bradesco; Rondônia e Acre - Clayton de Souza Queiroz - Bradesco.

A diretoria

No dia 8 de fevereiro de 2007, às 18h, na sede do Sindicato das Seguradoras de Pernambuco – Sindiseg-N/NE, situada na Rua Frei Matias Teves, 280, sala 507 – Empresarial Albert Einstein – Ilha do Leite – Recife/PE, foram realizadas eleições para compor a diretoria, conselho fiscal e para escolha dos delegados representantes junto ao Conselho de Representantes das Federações, para o triênio 2007-2009, tendo sido eleitos, a saber: presidente, Mucio Novaes de Albuquer-que Cavalcanti (Cia. Excelsior de Seguros); vice-presidentes: Ricardo Ruhland (Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais), José Henrique Pimentel (Sul América Cia. Nacional de Seguros) e João Nó-brega Interaminense Júnior (Bradesco Seguros e Previdência). Para diretores, foram eleitos: Rinal-do Reis de Lima (Unibanco-AIG), Paulo Gomes de Souza (AGF Brasil Seguros), João da Fonseca Lins Filho (Liberty Paulista), Alcindo Cavalcanti de Araújo (Mongeral Seguros e Previdência) e Álvaro Maciel Real (Tokyo Marine).

Para o Conselho Fiscal, foram eleitos, como efe-tivos: Josanias Clementino da Silva (Bradesco Seguros e Previdência), Raphael de Luca Junior (Mapfre Seguros) e Hodson Menezes (Sulina Se-guradora). Como suplentes: Everaldo Barbosa Vasconcelos (Sul América Capitalização) e Mar-cus Aurélio Lopes (Sulina Seguradora). Para dele-gados representantes no Conselho da Fenaseg: como efetivos, Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti e José Henrique Pimentel. Como su-plentes: Ricardo Ruhland e João Nóbrega Intera-minense Júnior.

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Ações institucionais

No dia 11 de março de 2007 foi suspensa, a Portaria nº 70/2007, do presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Emtu), Dilson Peixoto, baixada três dias antes, que de-sobrigava as empresas de ônibus do sistema de transporte da Região Metropolitana do Recife a contratar o seguro de responsabilidade civil, vol-tado para passageiros, pedestres e veículos de terceiros envolvidos em acidentes. No entender do Sindicato, essa portaria era prejudicial a víti-mas de acidentes – em sua maioria, de camadas mais pobres da sociedade e com dificuldade de acesso à Justiça –, que ficariam desprotegidos sem a obrigatoriedade do seguro.

Em ação conjunta com outras instituições, entre as quais o Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros de Pernambuco, o Sindicato atuou na sensibilização da imprensa e das autori-dades estaduais, e a Portaria nº 70/2007 acabou sendo suspensa. Com a decisão, a situação voltou a ser como antes: os passageiros e as pessoas que se envolverem em incidentes com coletivos te-rão o reforço administrativo do Emtu para solicitar as indenizações. No ano, segundo dados da Emtu, foram registrados 1.918 acidentes envolvendo cole-tivos na região metropolitana de Recife.

No dia 20 de agosto de 2007, o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, proferiu palestra, no Sindiseg N/NE: “Novo Modelo de Re-presentação Institucional do Mercado Segurador Brasileiro”. No dia 24 do mesmo mês, em compa-nhia do presidente do Sindicato, Mucio Novaes, o presidente da Fenaseg foi recebido, em audi-ência, pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e pelo secretário estadual de Desenvol-vimento, Fernando Bezerra Coelho. Na ocasião, o governador falou aos seguradores sobre seu oti-mismo em relação ao crescimento do Estado em 2007, cuja estimativa é superior a 5%, um pouco acima do crescimento previsto para o País, que é de 4,7%, segundo estimativa do Banco Cen-tral. Na mesma data, o presidente da Fenaseg encontrou-se com o senador e ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos.

Ações educacionais e sociais

“Conheça o seguro e seu potencial de oportuni-dades” foi o tema da palestra ministrada, na noite do dia 17 de abril de 2007, no auditório da Facul-dade de Filosofia de Caruaru (Fafica), a 136km do Recife. O evento fez parte do ciclo de palestra

“O Seguro no Circuito Universitário”, realizado pela Funenseg, Gerência Pernambuco, com o apoio do Sindiseg N/NE e do Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros de Pernam-buco - Sincor-PE.

De acordo com nota divulgada pelas entidades, o objetivo era visitar faculdades e universidades do Estado de Pernambuco para que representantes do mercado segurador pudessem mostrar aos alunos dos cursos de direito, economia e admi-nistração as oportunidades que a área oferece. Entre os tópicos que foram abordados durante a palestra estão Tipos de Seguros, Perfil Profissio-nal do Corretor de Sucesso e Oportunidades de Negócios, além de um balanço dos números do mercado, no Brasil e em Pernambuco, e de infor-mações sobre a história e a legislação que rege o seguro. A primeira palestra da série foi ministra-da pelo economista, vice-presidente da Excelsior Seguros e presidente do Sindiseg N/NE, Mucio Novaes, e pelo corretor de seguros e presidente do Sincor-PE, Carlos Valle.

Também foi realizado o projeto “O Seguro no Circuito Universitário” que, juntamente com o Programa “Momento Seguro”, teve por objetivo promover e desenvolver palestras sobre o ramo Seguro, realizando eventos para atualização do conhecimento dos estudantes universitários que atuam em cursos de direito, administração, ciên-cias contábeis, economia, turismo (entre outros). Esse projeto visa implantar discussões informais e a análise de casos concretos, em que os mais importantes aspectos da área de gestão da pre-vidência, mercado de seguros, capitalização e relações com a administração pública serão apresentados com ênfase nas conexões entre os diferentes tópicos e os mais recentes avanços na área seguradora, além de também implantar discussões informais e a análise de casos con-cretos, os mais importantes aspectos da área de gestão da previdência, mercado de seguros, ca-pitalização e relações com a administração públi-ca serão apresentados com ênfase nas conexões entre os diferentes tópicos e os mais recentes avanços na área seguradora.

Em julho, o Sincor/PE, o Sindiseg e a Funenseg realizaram, na praça de eventos do Shopping Cen-ter Guararapes em Pernambuco, a 1ª Feira Regio-nal de Seguros - Final de Semana Seguro, evento que teve como objetivo divulgar para a sociedade a importância do seguro na proteção da família e do patrimônio do cidadão e de seu cotidiano, por meio da informação e de esclarecimentos. Além

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da Feira, que contou com a participação de todos os Sincors da região e das maiores seguradoras do Brasil, por meio de exposição em estandes de seus variados tipos de seguros, foi realizado ciclo de palestras proferidas por renomados profissio-nais do setor.

Em outubro, o Sindicato criou um Plano de Co-municação para promover a ampla divulgação da cultura do seguro e possibilitar que a população, de modo geral, conheça os benefícios que o mer-cado oferece por meio dos mais diversos tipos de produtos hoje disponíveis. O Plano atenderá às seguradoras associadas e aos representan-tes dos 13 estados que integram a entidade. No mesmo mês de outubro foi realizado Curso de Vistoria Prévia e Identificação Visual de Veículos para policiais civis do Estado de Pernambuco, ini-ciativa do Sindicato, da Funenseg e de Fenaseg, juntamente com a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. O curso, com duração de 33 ho-ras, foi promovido para a Polícia Civil e teve um enfoque específico em função do perfil de seus participantes e da aplicabilidade no exercício da profissão, com a participação de professores e de perito criminal com larga experiência em visto-ria e perícia de veículos.

Pátio seguro

Em julho de 2007, foi enviada carta ao secretário adjunto da Secretaria de Defesa Social de Per-nambuco, Servilho Paiva, com documentação re-ferente ao Oficio nº 1299/06 – GAB – Procurado-ria Geral do Estado, Oficio nº 030.2007 GCONV – Processo PGNE nº 5823/03 – Governo do Es-tado de Pernambuco, Contrato de Convênio de Cooperação entre o Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro, a Federação Nacional das Empre-sas de Seguros Privados e de Capitalização e o Sindicato das Empresas de Seguros Privados de Capitalização e Resseguros no Estado do Rio de Janeiro, Cota nº 223/2006 – Proc. nº 5823/06 – Gabinete civil e Sindiseg-N/NE.

Sindicato de Minas GeraisPresidente: Alberto Oswaldo Continentino de Araújo

Diretoria

Em 2007, o Sindicato das Empresas de Seguros Privados, Previdência Complementar, Capitaliza-

ção e Resseguros nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal tinha dire-toria integrada pelos seguintes representantes de empresas: presidente, Alberto Oswaldo Continen-tino de Araújo (Minas Brasil); vice-presidentes, Luciano Macedo de Lima (Sul América) e José Pereira Lima (Allianz Seguros). Como diretores: Euclides Generutti Naliato (HDI Seguros), Jamir Pereira dos Santos (Porto Seguro), Marco Antônio Neves (Liberty Seguros), Augusto Frederico Costa Rosa de Matos (Generali do Brasil), André Mattar Saigh (Unibanco AIG) e Marcos Paixão de Araú-jo (Minas Brasil). Conselho fiscal, efetivos: William Christian Rodrigues França (Áurea Seguros) e Val-decir Mochi (Alfa Seguros); suplentes: Sérgio Dias Fernandes (Capemi), Berardo da Silveira Junior (Azul Cia.de Seguros Gerais) e Xisto Carvalho da Silva (Aliança da Bahia). Delegados do Sindicato na Fenaseg: titular, Alberto Oswaldo Continentino de Araújo; suplente, Luciano Macedo de Lima.

Ampliação da base territorial

Para adequação à nova estrutura sindical do mer-cado de seguros, com a criação de quatro fede-rações e uma confederação, a base territorial do Sindicato foi ampliada para os estados de Goiás, Mato Grosso e o Distrito Federal. O Estatuto foi modificado e registrado em cartório. O novo Es-tatuto prevê, em seu artigo 55, a possibilidade de criação de delegacias ou seções dentro de sua base territorial para melhor proteção de suas as-sociadas e das categorias que representa.

Assim, em 2007, o Sindicato promoveu várias reuniões com representantes das seguradas nos novos estados integrantes de sua base ter-ritorial, tendo sido eleitos, em cada estado, um representante e seu respectivo suplente, a saber: em Brasília, titular, Nádia Simões (HDI Seguros); suplente, Luiz Nonato Simões (Generali Segu-ros). Em Goiás, titular, Ângelo Vargas Garcia (HDI Seguros); suplente, Gilberto Martins (Minas Bra-sil Seguradora). Em Mato Grosso, titular, Marcos Aurélio Moreira da Cruz (Allianz Seguros); suplen-te, Marcelo da Rocha Pinto (Bradesco Auto/RE Seguros). Os representantes eleitos deram início imediato ao cumprimento de sua missão que é, nos estados, prestar assistência às associadas e atuar no relacionamento com as autoridades ad-ministrativas, judiciárias e entidades locais.

Nova sede

Em junho de 2007, o presidente da Fenaseg, João Elísio Ferraz de Campos, proferiu palestra no Sin-

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dicato, oportunidade em que inaugurou suas no-vas instalações. Foram remodelados o auditório, com capacidade para 100 pessoas, e salas de reuniões, equipadas com aparelhagem de última geração. Naquela oportunidade estavam presen-tes os presidentes dos Sindicatos do Rio de Ja-neiro, de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Dentro do programa elaborado pelo Sindicato, os convidados foram levados a uma visita ao Parque Ecológico Rio Verde, em Betim (MG), e ao Centro de Arte Contemporânea Inhotim, na cidade de Brumadinho (MG).

Ações de comunicação

Em 2007, o Sindicato deu prosseguimento a seu plano estratégico de comunicação, com a manu-tenção das ações da assessoria de imprensa, da edição bimensal do “Jornal Seguro em Pauta” e da elaboração diária do clipping eletrônico con-tendo todas as notícias publicadas nos principais jornais do País, relacionadas à atividade de segu-ro. Foi criado, em 2007, o portfolio do Sindicato, para distribuição em visitas e eventos, destacan-do o trabalho e as estruturas física e funcional da Entidade.

Pátio seguro

Ao longo do ano, foram realizadas várias reuni-ões com representantes do Governo de Minas Gerais visando formalizar a parceria público-privada para instalação do Pátio Seguro em Belo Horizonte. Em 9 de agosto de 2007 foi, fi-nalmente, assinado o Convênio de Cooperação Técnica entre o Estado de Minas Gerais, por meio da Polícia Civil, a Fenaseg e o Sindicato, com o objetivo de estabelecer local apropriado e disciplinar remoção, guarda, liberação e res-tituição de veículos objeto de crimes de furto, roubo e apropriação indébita ou qualquer outro delito patrimonial, recuperados pelos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social do Estado de Minas Gerais. As obras e a liberação do espaço onde irá funcionar o pátio foram ini-ciadas, devendo este ser inaugurado no primei-ro semestre de 2008.

Homenagem

Para comemorar os 80 anos de seu presidente, Alberto Oswaldo Continentino de Araújo, Sindi-cato, Sincor (MG), Imes, Fenaseg, Funenseg e Fenacor promoveram almoço no Terraço Souto Mayor, que contou com a presença das autori-dades do setor e de 100 convidados. Na opor-

tunidade, o homenageado recebeu do Sindicato um quadro com a pintura de sua pessoa e várias placas comemorativas à data, oferecidas pelas entidades patrocinadoras do evento.

Ações educacionais

O Sindicato manteve, em 2007 o apoio às ativida-des desenvolvidas pelo Imes – Instituto Mineiro de Ensino de Seguros, por meio da cessão de toda infra-estrutura necessária à realização de cursos para habilitação de corretores de seguros, cursos de formação de técnicos de seguros e cursos de certificação de funcionários de seguradoras, de corretoras de seguros e de empresas prestado-ras de serviços.

Em parceria com o Imes, a Funenseg e o CIEE, também promoveu o programa “Amigo do Se-guro” que qualificou 22 jovens carentes, entre 16 e 20 anos, encaminhados para estágios em companhias de seguros, corretoras de seguros e empresas prestadoras de serviços na área de seguros.

Dando início às suas atividades no Estado de Goiás, o Sindicato, em parceria com a Fenaseg e o Cesvi – Brasil, promoveu, em Goiânia, trei-namento para 300 agentes de trânsito da capital sobre danos de pequena, média e grande mon-tas – Resolução nº 25/98 do Contran.

Eventos

Durante o exercício de 2007, o Sindicato pro-moveu vários eventos com temas de interesse do mercado; dentre elas, destacamos: Palestra “O Novo Modelo Institucional do Mercado Se-gurador” proferida pelo presidente da Fenaseg, João Elísio Ferraz de Campos. Palestra “O Novo Cenário de resseguros no Brasil”, proferida pelo Sr. gerente de resseguros da Minas Brasil Se-guradora, Walter Almeida da Silva; palestra “Arbi-tragem em Seguro e Resseguro”, proferida por Sérgio Ruy Barroso de Mello, seguida de tarde de autógrafo de seu livro Arbitragem em Seguro e Resseguro.

Comissões técnicas e especiais

O Sindicato mantém cinco comissões técni-cas e duas comissões especiais, que vêm desenvolvendo importante trabalho em prol do mercado, com discussão e apreciação de assuntos importantes para cada ramo de se-guro que representam, além de assessorar a

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Diretoria nas áreas específicas. As comissões reúnem-se, ordinariamente, todos os meses e estabelecem programas de palestras, que são desenvolvidas pelo Sindicato, sobre assuntos relevantes para todo o mercado.

Comissão de Ética Intersindical

Desde 2004, o Sindicato mantém, em parceria com o Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais, a Comissão de Ética Intersindical, composta por quatro representantes de cada Sindicato, com o objetivo de zelar pelo bom e re-gular exercício das atividades de seguros, resse-guros, capitalização, saúde e previdência privada no Estado de Minas Gerais. No período de 2004 a 2007, a Comissão apreciou 68 processos de denúncia sobre conflitos de interesse, que violem ou possam violar princípios éticos e de boa-fé. Desse total, 32 foram encaminhados à Susep para devida análise e providências cabíveis.

Sindicato de Santa CatarinaPresidente: Paulo Luckmann

Diretoria

Eleita para cumprimento do mandato 2007-2010, o Sindicato das Seguradoras, Previdência e Ca-pitalização em Santa Catarina (Sindseg-SC) teve sua diretoria integrada pelos seguintes represen-tantes de empresas: presidente, Paulo Luckman (HDI Seguros) e vice-presidente, Rogério Sch-malfus. Diretores: Carlos Westphal Neto, Alcides Guerra, Nelson Libardi, Antônio Thomaz Viana, Rogério Luiz Spézia, Mauro Luiz de Oliveira, Le-onardo Pontaldi Jr., Paulo Sérgio Rodrigues e Ro-gério Weber. No Conselho Fiscal, titulares: Marco Cabanero, Afonso Klueger e Irineu Otte; como suplentes: Alfredo Camargo Muccillo, Germano Silvestrin e Duílio Varnier Filho.

Ações institucionais e de relação com o mercado

Em 2007, o Sindseg-SC manteve ampla progra-mação de trabalho. Foram realizadas 6 assem-bléias gerais e 11 reuniões de diretoria, além de 51 reuniões com grupos de trabalho, nas cidades de Florianópolis, Criciúma, Chapecó e Joinville. Por meio desses grupos, foram rea-lizados encontros regionais sobre economia e seguros, e campanhas institucionais (Agasa-lho, Seguro Condomínio, Disque 190 e Semana do Trânsito) e ciclos de palestras que tiveram a participação de 579 pessoas e versaram sobre

previdência e seguros de pessoas no novo am-biente econômico e regulatório, fraude em se-guros, longevidade da população e o impacto na indústria de seguros, comunicação eficaz e marketing pessoal.

Ações educacionais

O Sindseg-SC, por meio da Comissão de Ramos Diversos e com apoio do Sincor-SC lançou, em 2007, a campanha “Seguro Condomínio”, visan-do à agilização das comunicações de sinistros (danos em elevadores, queima de aparelhos, vendavais, acidentes e outros) e evitar consertos à revelia que, quando ocorrem, podem implicar perda de direito à indenização. Enfatizou-se a necessidade de que, antes de providenciar os reparos decorrentes de qualquer sinistro, o se-gurado (por intermédio do síndico, administra-dor, zelador ou pessoa responsável) ligue para a Central de Atendimento de sua seguradora (sistema 0800 – gratuito), a fim de se certificar da cobertura da apólice e dos serviços que a assistência 24 horas pode oferecer. Com isso, o atendimento é agilizado e o segurado tem a garantia do seguro e a certeza do recebimento correto das indenizações.

Por meio da Comissão de Automóveis, o Sindi-cato reeditou campanha já desenvolvida ante-riormente, visando orientar as seguradoras para que comuniquem rapidamente os eventuais rou-bos ou furtos de veículos pela linha 190 (Polícia Militar) e se dirijam à Policia Civil para registro da ocorrência. O objetivo do material é aumen-tar as chances de recuperação dos veículos, na medida em que, ao receber o comunicado, a Polícia Militar dispara, imediatamente, a infor-mação para todo o aparato policial. Também foi realizada, em Blumenau, a Semana do Trânsito, marcada pela exposição de veículo sinistrado na Praça da Fonte Luminosa. O objetivo foi contri-buir para a conscientização dos motoristas em relação à pratica da direção responsável e redu-zir o número de acidentes. Além da exposição do veículo sinistrado, o Sindseg-SC publicou, nos principais jornais, um anúncio alusivo à Se-mana do Trânsito.

Em 2007, o Sindicato também investiu na publi-cação de folder institucional, na edição mensal (3 mil exemplares) do informativo “Notícias Sindseg-SC”, distribuído ao mercado segurador. Também foram publicados, no site do Sindseg-SC (www.sindsegsc.org.br), 438 notícias geradas semanal-mente em arquivos eletrônicos.

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Ações sociais

O Sindseg-SC promoveu, com apoio das as-sociadas, em especial dos participantes de comissões e grupos de trabalho, a tradicional “Campanha do Agasalho“, que teve como tema “Calor Humano: é tudo que você precisa para vencer o frio” e “Vontade: é tudo que você pre-cisa para ajudar quem necessita”. Ao final da campanha, Florianópolis alcançou o 1º lugar e foi premiada com R$2.000 (dois mil reais), quantia doada por distribuição à Sociedade Espírita de Recuperação e Trabalho (Serte), ao Lar de Zulma e à Associação Irmãos Joaquim. Blumenau obteve o 2º lugar e destinou sua premiação de R$1.000 (um mil reais) ao Asilo São Simeão. Criciúma conquistou o 3º lugar e destinou R$500 (quinhentos reais) à Equipe de Caridade Irmã Joana.

Na campanha foram arredacadas cerca de 3.500 peças de roupas, doadas a instituições de cari-dade, a saber: Joinville, 391 peças, doadas ao Lar Abdon Batista; Chapecó, 424 peças, doa-das para a Comunidade Vila Tripa; Criciúma, 650 peças, doadas à Equipe de Caridade Irmã Joa-na; Blumenau, 917 peças, doadas à Associação de Desenvolvimento Comunitário da Cidade de Painel; Florianópolis, 1.102 peças, doadas à So-ciedade Espírita de Recuperação e Trabalho. A doação feita à Associação de Desenvolvimento Comunitário da Cidade de Painel merece des-taque pelo fato de atender a uma das regiões mais frias e carentes de Santa Catarina. Além dos donativos feitos a famílias de baixa renda, a campanha tem contribuído para o desenvolvi-mento de projetos sociais.

Em setembro, com a inauguração de me-lhorias na sede social do Sindicato, foram doados os móveis antigos a entidades e pessoas carentes, a saber: Associação de Pais e Amigos de Crianças com Neoplasia; Ambulatório Geral Velha (Blumenau); Centro Espírita Fé, Amor e Caridade; Escola Esta-dual Básica Maria Vieira Leal; Escola Básica Municipal Prof. Rodolfo Hollenwege; Gaya – Grupo de Apoio à Infância e Adolescên-cia; Grupo de Jovens e Adolescentes; Igreja EADG; Igreja Vida Missionária; Sociedade de Pais e Amigos das Crianças, Seterb – Escola Pública do Trânsito; e EEB Maria Vieira Leal da cidade de Gaspar. Também foram doa-das cestas básicas à Ablucan – Associação Blumenauense na Luta contra o Câncer e ao Projeto Crescer Unidos.

Sindicato de São PauloPresidente: Mauro César Batista

Diretoria

Em 2007, a diretoria do Sindseg-SP – Sindicato das Seguradoras de São Paulo era integrada pe-los seguintes representantes de empresas: pre-sidente, Mauro César Batista (Mapfre Vera Cruz); vice-presidentes, Casimiro Blanco Gómez (Porto Seguro) e Luiz Camilo Rinhel Virdes (Bradesco Auto/RE). Diretores: Idacelmo Mendes Vieira (Itaú Seguros), Marcelo Noce Rocha (Unimed Seguradora), Mário Jorge Rodrigues Coelho da Cruz (Generali), Francisco de Assis Alves Bis-po (Sul América), Aparecida Lopes (Bradesco Vida e Previdência) e Danilo Silveira (Aliança do Brasil). Conselho fiscal, efetivos: Helder Molina (Mongeral), Celso Luiz Dobarrio de Paiva (Alfa Seguradora) e Issei Abe (Tolio Marine); suplen-tes: Milton Belizia Filho (Marítima), Paulo de Oli-veira Medeiros (American Life) e Olívio Luccas Filho (Allianz Seguros). Delegado junto à Fena-seg: Mauro César Batista.

Ações institucionais

A Diretoria e o Conselho do Sindicato mantive-ram um calendário de reuniões mensais com uma pauta informativa voltada aos aconteci-mentos do mercado em geral e à criação da confederação e novas federações e de assun-tos relacionados com a abertura do resseguro e a constituição da seguradora para o DPVAT. Foram debatidos, no âmbito sindical, diversos temas de interesse da categoria envolvendo as-suntos legislativos e de normas para o setor, a abertura dos fóruns internos de trabalhos técni-cos, ações de mídia e pesquisas de relevância, encontros jurídicos e cursos para magistrados, construção de um plano de continuidade de negócios, divulgação da atividade seguradora no interior do estado, relacionamento com os corretores de seguros e entidades prestadoras de serviços. Na esfera de governo do Estado de São Paulo e em particular, com a Secretaria de Segurança Pública, o Pátio Legal para veículos foi entendido como uma ação necessária pela atual administração estadual, e as discussões sobre o formato e as necessidades estavam, ao final de 2007, em processo de construção. Houve continuidade do convênio assinado pelo Sindseg-SP, Fenaseg e Cesvi, com a Polícia Mi-litar e Rodoviária de São Paulo, para aprimorar o processo de avaliação de danos em veículos envolvidos em acidentes de trânsito.

130 Atividades dos sindicatos regionais

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O Sindseg-SP e o Sincor-SP realizaram reuniões mensais pela Comissão Intersindical, formada por integrantes de ambas as entidades, em que foram debatidos e esclarecidos diversos assuntos das seguradoras e dos corretores com relação à política de preços e práticas comerciais, micros-seguro, cooperativas de corretores, atuação ética e assuntos operacionais.

O Sindseg-SP, em 2007, por meio de suas asso-ciadas, manteve o apoio financeiro que desde o ano 2000 vem prestando às atividades do Insti-tuto São Paulo Contra a Violência, por meio do Disque-Denúncia, cujo serviço visa combater as práticas do crime organizado. Em paralelo, apóia também o Instituto em suas ações contra a vio-lência, no Fórum da Cidadania, que congrega propostas e ações da sociedade nas discussões e de contribuição direta das entidades civis na forma de atuação dos poderes constituídos para diminuição da criminalidade.

Ações técnicas – Fóruns de trabalho

A diretoria criou grupos de discussão interna cujas atividades se iniciaram em maio de 2007. Os focos de atuação foram divididos por temas de interesse das companhias.

Dessa forma, o Fórum de Assuntos Jurídicos tem se reunido mensalmente e se dedica a discutir vários pontos relacionados a leis vigentes e pro-jetos de lei, além da interpretação das diversas normas editadas pelo órgão regulador. O Fórum de Seguros de Pessoas e Benefícios, em reuni-ões mensais, tratou de assuntos sobre a certifi-cação técnica, novas operações de resseguro, novas regras aplicáveis aos contratos de seguros e discussão de circulares.

O Fórum de Automóvel tratou de assuntos liga-dos a normas do Detran, cobrança de IPVA, tra-tamento de salvados, recuperação de roubo e furto de veículos, sinistros e combate às fraudes. O Fórum de Recursos Humanos tem abordado assuntos ligados à jornada de trabalho, contrata-ção de deficientes, certificação técnica, pesquisa salarial e de benefícios e segurança no trabalho. Os Fóruns de Atuária, Seguros Patrimoniais e Engenharia, Seguros de Transportes, Cascos e Aeronáuticos e Assuntos Fiscais e Financeiros realizam reuniões quando existem assuntos em pauta e de interesse de cada grupo.

Os fóruns mantiveram, em 2007, o foco na pres-tação de serviços às afiliadas, visando obter dos

profissionais que nela atuam um intercâmbio de conhecimento e de assuntos de cunho mais re-gionais ou de preparação para discussão nos ambientes nacionais em apoio à Fenaseg. O Sindseg mantém, para suas associadas, uma as-sessoria permanente na esfera jurídica trabalhista e administrativa, atendendo dúvidas e prestando esclarecimentos, quando necessários.

Ações de pesquisa

Foram apresentados em 28 de março de 2007, os resultados da 13ª Pesquisa de Remuneração, Benefícios e Políticas de Gestão de RH, coor-denada em parceria com o Fórum de Recursos Humanos e a Sinerhgia – Consultoria. A pesqui-sa apresenta, em forma gráfica e estatística, os resultados consolidados referentes às práticas e políticas adotadas para salários e benefícios pelas empresas de seguros, com o objetivo de subsidiar a gestão de RH e de servir como parâ-metro para os profissionais da área e dirigentes das seguradoras.

Ações educacionais

Em 2007, mais de 31 mil alunos das redes parti-cular e pública de ensino no Estado de São Paulo tiveram acesso ao Programa “Cultura do Seguro – educar para proteger”. A iniciativa, resultado da parceria entre o Sindseg-SP e o Sincor-SP, foi apre-sentada em 40 municípios do Estado de São Pau-lo, além da capital paulista. Em dezembro ocorreu a premiação de alunos e das respectivas escolas de Diadema e de Bauru como vencedoras do con-curso de redação, por meio de escolha por júri composto pela imprensa especializada e a jorna-lista Denise Bueno. Foi entregue um total de quatro computadores e impressoras aos vencedores.

Ações de comunicação

O Sindseg, em 2007, em continuidade com seu programa de comunicação e por meio do jornal Notícias Sindseg abordou diversas matérias de interesse do setor, destacando-se a caminhada do país rumo às práticas mundiais, a comunica-ção do setor, a prevenção como melhor alterna-tiva, o ambiente segurador com as novas regras de mercado aberto, o crescimento das universi-dades corporativas, os rumos do resseguro e a utilização de informações genéticas e o Biosegu-ro. O site do Sindicato atualizado, diariamente, sempre apresenta as principais notícias sobre o setor e a atividade seguradora, além de matérias e comentários escritos pelo colunista Antonio

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Penteado Mendonça. Também mantém registros sobre as empresas associadas e informações da legislação securitária, para conhecimento das ati-vidades que representa relacionadas a seguros em geral, previdência e capitalização.

Divulgações para o mercado e entidades afins

No exercício de 2007, o Sindicato das Segurado-ras de São Paulo apoiou ou patrocinou entidades do mercado segurador nos eventos a seguir:

Em fevereiro: Seminário de Resseguro da APTS; Seminário Seg News – Resseguro “Impactos da Abertura do Resseguro no Mercado Brasileiro”; Seminário Seg News – Seguros Automóvel “Im-portância e Desenvolvimento Tecnológico da Prestação de Serviços”.

Em março: Encontro Nacional sobre Mudanças Climáticas e Defesa Civil, da Abepolar, entidade que congrega cientistas e especialistas em enge-nharia civil e clima. O evento teve como caracte-rística a discussão prática de ações preventivas e operacionais nas ocorrências de catástrofes naturais e de inundações de áreas densamente povoadas.

Em abril: palestra Funenseg referente ao tema “A Nova Face da Liderança” ministrada por Acácio Rosa de Queiroz Filho.

Em maio: Palestra Fenaseg “Apresentação do Sistema Bacen Jud 1 e 2”, proferida por Oromar Novato e Henrique Sérgio Pereira de Souza, ser-vidores do Banco Central do Brasil; X Encontro Interdisciplinar sobre Regulação de Sinistros – RC Produtos da APTS; Seminário de Riscos Pa-trimoniais – O seguro pelo valor de novo face ao código civil da APTS. Em junho: Seminário de Transportes – Circular Susep nº 337 da APTS, XI Encontro Interdisciplinar sobre Regulação de Sinistros – Sinistros e Tributos da APTS, Palestra Fenaseg “Sistema Público de Escrituração Digi-tal”, relacionada à nota fiscal eletrônica e escri-turação contábil e fiscal digital”. Foi ministrada pelo contador Homero Rutkowski, representante do Conselho Federal de Contabilidade – CFC no Projeto SPED, e abordou seus diferentes estágios de desenvolvimento no Brasil, além de discutir a operabilidade do sistema.

Em julho: Palestra Fenaseg - referente ao Conse-lho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf e suas atividades, com o objetivo de proporcionar

maior conhecimento e integração do mercado se-gurador com a atuação desse conselho, ministra-da pelo diretor de fiscalização do COAF, Antonio Carlos Ferreira de Sousa.

Em agosto: o Fórum de Assuntos Jurídicos do Sindicato organizou uma palestra referente ao tema Seguro de Pessoas, ministrada por Adilson José Campoy, sobre: Ação IDEC e o Procon ver-sus Susep – Algumas Reflexões.

Em setembro: Seminário de Seguros de Pessoas da APTS, Seminário Seg News – Fraude no Setor de Seguros “Impactos das Fraudes no Resultado do Mercado Brasileiro de Seguros”.

Em outubro: Palestra Fenaseg – sobre o tema Su-pervisão Baseada em Risco – como funcionam as regras de Controles Internos, da Nota Técnica de Carteira e do Novo Modelo de Questionário de Riscos, com procedimentos de revisão por auditoria (Circular Susep nº 342). Na ocasião, os representantes da Susep esclareceram como as novas regras se relacionam com as Resoluções CNSP nos 155, 156, 157 e 158 e como os traba-lhos internos são desenvolvidos.

Em novembro: Seminário de Sinistros de Enge-nharia causados por fenômenos metereológicos pela APTS, Seminário Seg News – Seguro Garan-tia “Impacto do PAC e da Abertura do Resseguro na Carteira”.

Em dezembro, Workshop Seg News – Seguro Transporte: “Performance: Gerenciamento de Riscos, Tecnologia & Sinistralidade em 2007.

Sindicato do ParanáPresidente: João Gilberto Possiede

Diretoria

Eleita em fevereiro, para o triênio 2007-2010, a di-retoria do Sindicato do Paraná é integrada pelos seguintes representantes de empresas: presiden-te, João Gilberto Possiede (Malucelli Segurado-ra); vice-presidentes, Moacir Abbá de Souza (HDI Seguros), Paulo Thomaz de Aquino (Marítima Se-guros), e Ileana Maria Iglesias T. Moura (Centauro Vida e Previdência); diretores: Edmilson Avelino Silva (Chubb do Brasil), Ramiro Fernandes Dias (Sindseg), Aristides Damião Junior (Tokio Ma-rine), Maroan Tohme (Icatu Hartford Seguros), João Malta Albuquerque Maranhão Neto (Liberty Seguros), Norival Zamboni Turolla (Generali do Brasil), Francisco de Assis Alves Bispo (Sul Amé-

132 Atividades dos sindicatos regionais

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rica), João Bosco Medeiros (Mapfre Vera Cruz); conselho fiscal, efetivos: Paulo Esteves Viveiro (Unibanco AIG) e José Altair Couto (ACE Segura-dora); suplentes: Marcos Antônio de Paula (Minas Brasil) e Sirlei Macarini (Porto Seguro).

Ações institucionais e de relação com o mercado

Em março: primeira reunião-evento em Campo Grande/MS, com a participação de representan-tes das Seguradoras instaladas em Mato Grosso do Sul. Reunião seguida de coquetel realizada no Hotel Jandaia.

Em julho: Associação do Sindicato na Amcham – Câmara Americana do Comércio.

Em agosto: II Encontro sobre Seguro, promovido pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Consumidor e Fenaseg com apoio do Sindseg-PR/MS, em Campo Grande – MS.

Em setembro, Fórum Regional de Seguros em Cascavel/PR – Realização do Sincor/PR, com apoio do Sindseg-PR/MS.

Em novembro, Fórum Regional de Seguros – Ma-ringá/PR. Realização do Sincor-PR com apoio do Sindseg-PR/MS e entrega do Troféu Pinhão de Ouro. Evento realizado pelo CVG/PR com apoio do Sindseg-PR no Clube Concórdia.

Ações educacionais e sociais

Em fevereiro: treinamento de Inspeção Veicular em Foz do Iguaçu, em parceira com a Polícia Ci-vil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Po-lícia Militar e Guarda Municipal de Trânsito.

Em março: palestra “O Seguro de Responsabili-dade Civil Geral”, com Antonio C. Fleury de Cam-pos Lima, no Hotel Sumatra, em Londrina/PR. Realizada em parceria com a Funenseg/PR e o Sincor/PR; palestra “O Seguro de Responsabili-dade Civil Geral”, com Antonio C. Fleury de Cam-pos Lima, no Hotel Deville, em Maringá/PR. Rea-lizada em parceria com a Funenseg/PR e Sincor/PR; palestra “O Seguro de Responsabilidade Civil Geral”, com Antonio C. Fleury de Campos Lima no Hotel Copas Verdes em Cascavel/PR. Realiza-da em parceria com a Funenseg/PR e o Sincor/PR.; palestra “O Seguro de Responsabilidade Ci-vil Geral”, com Antonio C. Fleury de Campos Lima no Auditório da Unimed, em Francisco Beltrão/PR. Realizada em parceria com a Funenseg/PR

e o Sincor/PR; programa “Com a Palavra” na TV Educativa – participação de Ramiro Fernandes Dias, Diretor Executivo do Sindseg/PR/MS e Artur Hoff, Presidente do Sincor/PR, para falar sobre os cuidados que o segurado deve ter ao contratar um seguro; programa jornalístico do canal 32 RIT – participação do Sr. Ramiro Fernandes Dias, di-retor executivo do Sindseg PR/MS, divulgando o seguro DPVAT.

Em abril: palestra “Previdência Social Brasileira, Previdência Complementar e Aposentadoria”, com Renato Follador no Hotel Crowne Plaza em Curitiba/PR. Realizada em parceria com o CVG/PR, com a Funenseg-PR e Sincor-PR.

Em maio: palestra “O Seguro de Responsabilida-de Civil Geral”, com Antonio C. Fleury de Campos Lima, no Hotel Bristol Vila Velha, em Ponta Grossa/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR e Sincor-PR; palestra “Seguro de Automóveis”, com Eduardo Dal Ri no Bourbon Cascavel Express Ho-tel em Cascavel/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR, e o Sincor-PR.; palestra sobre “Se-guro de Automóveis”, com Eduardo Dal Ri no Ho-tel Blue Tree Premium em Londrina/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR e Sincor-PR; pa-lestra “Seguro de Automóveis”, com Eduardo Dal Ri no Hotel Deville em Maringá/PR. Realizada em parceria com a Funenseg/PR, e Sincor/PR; pales-tra “Maior Longevidade da População e o Impacto na Indústria de Seguros”, com Pedro Carvalho de Mello, no auditório da Fesp (Faculdade de Estu-dos Sociais do PR) em Curitiba/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR, e Sincor-PR; pales-tra “Seguro de Automóveis”, com Eduardo Dal Ri no Hotel Bristol Vila Velha em Ponta Grossa/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR, e Sincor-PR; palestra “Seguro de Automóveis”, com Eduardo Dal Ri no Hotel Bourbon em Curitiba/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR, e Sincor-PR; palestra “Questões sobre Seguro e Resseguro”, com Dr. Sérgio Ruy Barroso de Mello no Hotel Bourbon em Curitiba/PR.

Em agosto, palestra “O Potencial Humano como Fator Decisivo”, com Márcio Kühne Hotel Bristol Vila Velha em Ponta Grossa/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR, e Sincor-PR; pa-lestra “Modelos de Gestão para Corretoras de Seguros”, com Wagner Attina Xavier na sede do Sincor/PR em Curitiba/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR e Sincor-PR; palestra “Se-guros Patrimoniais”, com Maurício Tadeu Barros Morais no Hotel Blue Tree Premium em Londrina/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR,

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e Sincor-PR; palestra “Seguros Patrimoniais” com Maurício Tadeu Barros Morais no Hotel Deville em Maringá/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR, e o Sincor-PR; palestra “O Futuro do Mercado de Saúde no Brasil”, com João Al-ceu Amoroso Lima e Paulo Marcos Senra Souza no Hotel Bourbon em Curitiba/PR. Realizada em parceria com o CVG/PR, com a Funenseg-PR e Sincor-PR; treinamento de Inspeção Veicular para a Polícia Rodoviária Federal, para 120 policiais, em Curitiba/PR, realização do Sindseg PR/MS.

Em outubro: treinamento de Inspeção Veicu-lar para a Polícia Rodoviária Federal, para 60 policiais, em Ponta Grossa/PR - realização do Sindseg - PR/MS; treinamento de inspeção veicular na Escola Superior da Polícia Civil do Paraná em Curitiba/PR, realização da Polícia Civil do Paraná com apoio do Sindseg PR/MS, com palestra institucional do diretor executivo Ramiro Fernandes Dias; treinamento de inspe-ção veicular na Escola Superior da Polícia Civil do Paraná em Curitiba/PR, realização da Polícia Civil do Paraná com apoio do Sindseg PR/MS, com palestra institucional do diretor executivo Ramiro Fernandes Dias.

Em novembro: treinamento de Inspeção Veicular na Escola Superior da Polícia Civil do Paraná em

Curitiba/PR, realização da Polícia Civil do Paraná com apoio do Sindseg PR/MS, com palestra ins-titucional do diretor executivo Ramiro Fernandes Dias; palestra sobre” Comunicação Eficaz e Ma-rketing Profissional” com Eunice Mendes – Hotel Bourbon em Curitiba/PR. Realizada em parceria com a Funenseg-PR, e Sincor-PR; treinamento de Inspeção Veicular na Escola Superior da Polícia Civil do Paraná em Curitiba/PR, realização da Po-lícia Civil do Paraná com apoio do Sindseg-PR/MS, com palestra institucional do diretor executi-vo Ramiro Fernandes Dias.

Ações sociais

Em 2007, o Sindicato mais uma vez participou de iniciativas do mercado segurador. Assim, doou R$1.000 para realização dos Jogos dos Securitá-rios 2007; doou R$1.200 ao CVG/PR pela realiza-ção do evento “Troféu Pinhão de Ouro”; também doou R$1.500 para o evento de Natal do Clube da Bolinha do PR; fez a doação de R$2.000 para o “Natal dos Securitários/2007”. Em convênio com a Universidade Federal do Paraná, fez doa-ção destinada à bolsa de estudos do Núcleo de Estudos do Direito Civil do Seguro, e concessão de bolsa de estágio, por meio do CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola para um estudan-te de curso superior.

134 Atividades dos sindicatos regionais

Page 135: Balanço Social / Informe Anual 2007

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2007Balanço Social

A diversidade do povo brasileiro inspirou a criação

do projeto gráfico deste Balanço Social.

Os dedoches – ou fantoches de dedo – que

ilustram as páginas deste capítulo são feitos de

material reciclado pela artista plástica Nica Bomfim

e espelham a riqueza dos povos e personagens

que ajudam a formar nossa identidade cultural.

Page 138: Balanço Social / Informe Anual 2007

138 Balanço Social 2007

Page 139: Balanço Social / Informe Anual 2007

Compromisso com a melhoria da gestão social e ambiental

Em 2007, o mercado se-

gurador brasileiro – que

compreende empresas

associadas à Fenaseg –

registrou receita bruta consolidada de R$87,358

bilhões. Desse montante, R$47,740 bilhões fo-

ram destinados ao pagamento de indenizações

pelas seguradoras, benefícios e resgates de

planos de previdência complementar, resgate e

sorteio de títulos de capitalização.

No exercício, R$3.581 bilhões foram destinados

ao pagamento de salários, encargos sociais e

benefícios a mais de 41 mil pessoas diretamen-

te empregadas, e outros R$11,909 bilhões para

pagamento de comissões a 68.027 corretores

(44.340 pessoas físicas e 23.687 pessoas jurí-

dicas), serviços de terceiros, marketing e des-

pesas gerais. Em impostos e contribuições, o

mercado segurador brasileiro recolheu aos co-

fres públicos mais de R$7,169 bilhões em 2007.

O montante de reservas acumuladas para pre-

servação da riqueza segurada, planos previ-

denciários e títulos de capitalização foi superior

a R$160 bilhões.

Os números mostram a relevância do mercado

segurador para a vida social e econômica do

país. Em 2007, somam-se a eles os investimen-

tos crescentes e a presença das empresas asso-

ciadas à Fenaseg, em centenas de projetos de

transformação social, através de ações nas áreas

de educação, esporte, saúde, lazer e cultura, to-

dos eles voltados à melhoria da gestão ambiental

e das condições de vida da população, benefi-

ciando jovens, adultos e idosos.

Os números e os fatos relatados neste Balanço

Social evidenciam, acima de tudo, o compromis-

so que o mercado segurador vem assumindo, de

modo crescente a cada ano, com a pluralidade

desses projetos de ações de cidadania, imple-

mentados por uma ampla rede de instituições

espalhadas por todo o território brasileiro.

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Page 140: Balanço Social / Informe Anual 2007

Pão de açúcar, Cristo Reden-tor, Praia de Copacabana e Baía de Guanabara sempre foram os cartões postais da

cidade. No entanto, de alguns anos para cá, essa lista ganhou mais um concorrente de peso. Trata-se da árvore de Natal da Lagoa Rodrigo (foto) de Freitas, que além de embelezar mais ainda a paisagem carioca tem contribuído para projetar a cidade e o país no circuito turístico internacional. Com 85 metros de altura, o que equivale a um prédio de 28 andares, e pesando 530 toneladas, o empreendimento ganhou as páginas do Gui-ness, o livro dos recordes, com o título de maior árvore de Natal flutuante do mundo.

Todos os anos, desde 1996, no início de dezembro a árvore é inaugurada com um evento de música, balé das águas, luzes e cores e fogos de artifício. A festa atrai moradores de toda a cidade, e do país, que se reúnem para confraternizar nas imediações do Parque do Cantagalo. Este ano, o espetáculo, que já entrou para o calendário oficial da cidade

ao lado do Carnaval e do Réveillon, será transmiti-do ao vivo, pela TV, para todo o Brasil.

O empreendimento é uma parceria da Prefeitura do Rio de Janeiro e a Bradesco Seguros e Previ-dência, que investe, todos os anos, R$3,5 milhões de reais na construção da árvore, o que torna a festa o maior evento do país patrocinado por uma só empresa privada. Tanto investimento é revertido para a população da cidade sob a forma de proje-ção internacional e movimento turístico. Em todo o processo de organização do evento, a Bradesco Seguros não poupa esforços para fazer do maior símbolo de Natal do Brasil também um marco de sustentabilidade. Comprometida com a preservação do meio ambiente, a empresa usa o que há de mais moderno em termos de equi-pamentos e combustíveis para trazer vida e luz à árvore. Geradores movidos a biodiesel, e certi-ficados por normas internacionais de qualidade, segurança e meio ambiente, contribuem para a redução de emissão de CO2 na atmosfera. Só

Turismo

Símbolo do Natal e da tecnologia

140 Balanço Social 2007

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para se ter idéia do gasto, a energia gerada em 30 dias de espetáculo de luz e cor é a mesma con-sumida por uma cidade de médio porte, durante uma semana. Este ano, para assegurar a máxima racionalidade no consumo de combustível, os geradores serão controlados por um sistema de telemetria computadorizada, que os aciona con-forme a exigência de iluminação programada.

A preocupação da Bradesco Seguros e Previdên-cia com o meio ambiente é constante em todo o processo de organização do evento, da inaugura-ção à desmontagem da árvore. Uma parceria da empresa com a Fundação SOS Mata Atlântica, foi responsável pelo plantio de 18 milhões de mu-das nativas da Mata Atlântica, desde os primeiros anos de realização da festa.

Em seus 72 anos de existência, o grupo Bra-desco contabiliza uma série de ações sociais que fizeram e fazem diferença para a popula-ção brasileira. Juntamente com a Organização Bradesco, a Bradesco Seguros e Previdência participa do maior programa de investimento social privado em educação do país e um dos maiores do mundo: A Fundação Bradesco. Fundada em novembro de 1956, conta com uma rede de 40 escolas, instalada em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Desde sua criação, a entidade já formou mais de 662 mil pessoas e atualmente atende mais de 100 mil alunos. Em suas unidades, a Fun-dação Bradesco oferece Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores e Edu-cação de Jovens e Adultos.

Por intermédio dos títulos da Bradesco Capitali-zação, a Seguradora investe em parcerias volta-das para ações socioambientais com a reversão de parte de sua arrecadação para entidades vol-tadas à preservação da natureza, como a SOS Mata Atlântica, ao combate do Câncer de Mama, como o Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer

de Mama e à educação de crianças e adolescen-tes, como o Instituto Ayrton Senna. Vale destacar que em sua parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, a Seguradora incentivou o plantio de mais de 21 milhões de árvores.

“O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência tem como objetivo investir em ações de rele-vância para nossos segurados, colaboradores e corretores parceiros. Por isso, acreditamos que investir em iniciativas para preservação do meio ambiente, educação de jovens e saúde, que rea-lizamos com títulos da Bradesco Capitalização e em eventos como a Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência, são formas de retribuir para a sociedade a confiança depositada em nossa companhia”, observa Jorge Nasser, Dire-tor Executivo de Marketing do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência.

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Estimular a disseminação da prática de esportes e a adoção de hábitos saudá-veis entre crianças, jovens e

adultos é a proposta da Brasilveículos que, des-de 2001, patrocina atletas do vôlei de praia que representam o Brasil em competições nacionais e internacionais. Em 2007, a seguradora apoiou as duplas Franco e Pedro (foto), Renata e Talita, Mar-celo Negrão e Giuliano, Bruno e Billy e Liliane e Mi-chele. Foram investidos cerca de R$ 450 mil, com patrocínio dos jogadores e cobertura de despesas como transporte para as cidades onde ocorrem os jogos, além de hospedagem e alimentação.

Mas a promoção do esporte não se restringiu às quadras. Os jogadores também participaram de tarde de autógrafos e realizaram visitas a hospi-tais, creches e instituições de caridade nas cida-des onde ocorreram as etapas do Circuito Ban-co do Brasil de Vôlei de Praia. Em Brasília, por exemplo, foi organizada, em abril, uma Clínica de Vôlei para jovens da rede pública de ensino. Em Campo Grande, no Mato Grosso, Renata e Talita conversaram com estudantes de uma universida-de e realizaram plantio de árvores em um parque, numa ação conduzida pelo Ibama. O público vi-brou e participou em peso. Essas atividades be-neficiaram cerca de cinco mil pessoas, além de um público estimado em cem mil nas partidas. Foram 16 etapas do circuito, envolvendo cidades como Porto Alegre, Santos, Salvador, Recife, Pal-

mas, Londrina e João Pessoa. O investimento foi da ordem de R$ 600 mil.

– O esporte é fundamental porque, além de fazer bem para a saúde, transmite uma mensagem. A prática esportiva promove a integração das pes-soas, remete-nos à importância da contribuição de cada um no trabalho em equipe e demonstra como podemos nos aperfeiçoar constantemente para alcançar nossos objetivos primordiais. O vô-lei de praia, em especial, conserva também no próprio nome a atenção grande que devemos ter com o meio ambiente, para que preservemos não somente a prática da modalidade, mas a qualida-de de vida no planeta – destaca o presidente da Brasilveículos, Julio Cezar Alves de Oliveira.

Oliveira acrescenta que a seguradora está identi-ficada com a estratégia de comunicação do Ban-co do Brasil, valorizando o vôlei de praia como forma de promover sua marca: – Como seguradora de automóveis do BB, esta-mos em consonância com a estratégia de atua-ção da instituição. Além de proteger o patrimônio dos clientes, nosso papel também é o de encora-jar o desenvolvimento, o bem-estar e o potencial do cidadão brasileiro.

Mais ações

Mas a atuação da Brasil Veículos na promoção do esporte vai além e também beneficia funcio-

Qualidade de vida

Volêi de praia, alternativa para uma Vida saudável

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nários e familiares da seguradora e do Banco do Brasil. Em 2007, uma parceria bem-sucedida com o jogador Pará completou dois anos: trata-se da realização de uma escolinha de vôlei de praia que atualmente reúne cerca de cem mil inscritos, entre funcionários e familiares das duas organizações. As aulas ocorrem aos sábados, às 9h, na Praia do Leme.– O patrocínio ao vôlei de praia se tornou um case de sucesso na Brasilveículos. Possibilita a realização de ações voltadas tanto para o públi-co externo quanto interno. O funcionário se sente motivado e prestigiado quando os atletas visitam as instalações da companhia. O vôlei de praia é hoje um símbolo de conquista brasileira, o que se traduz em um excelente retorno de imagem para a seguradora – acrescenta o presidente da Bra-silveículos.

Responsabilidade social e conscientização

Além do apoio ao vôlei de praia e o estímulo à prática de esportes, a Brasilveículos desenvolve uma série de ações de responsabilidade social que incentivam a cultura da prevenção no trânsi-to, a preservação do meio ambiente e, até mes-mo, a geração de renda em comunidades.

Na Semana Nacional do Trânsito, em setembro de 2007, a empresa realizou uma atividade de conscientização sobre os perigos de se misturar álcool e direção. Atores contratados representa-ram uma cena em frente a casas noturnas do Rio de Janeiro, distribuindo 600 cupons-desconto no valor de R$10 para serem usados em corridas de táxi. Os cupons foram entregues a jovens que es-tavam consumindo bebidas alcoólicas.

Atuando na comunidade do Morro do Juramento, na Zona Norte do Rio de Janeiro, há três anos, a seguradora capacitou, em 2007, 20 pessoas para formação de uma cooperativa de serviços, por meio do curso Empreendedorismo e Coope-rativismo.

Em outro projeto, 15 crianças entre 6 e 12 anos participam de aulas de música e flauta doce. São acompanhadas de perto por um maestro, que se dedica à formação de novos talentos. Em 2008, na mesma comunidade, 12 mulheres foram ca-pacitadas no curso para formação de cuidadores de idosos. Isso garantiu às participantes a possi-bilidade de contar com mais chance de empre-gabilidade e remuneração, além de possibilitar a oferta de mão-de-obra especializada para aten-der a pessoas da terceira idade.

Silvio Ávila

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Outra ação inovadora e que apresenta resulta-dos importantes é o projeto Rede de Cidadania que, em 2006, realizou cerca de mil atendimen-tos, com prestação grátis de serviços na área de saúde, orientação alimentar, assistência jurídica, documentação, beleza, oficinas de pintura, entre outros. As ações foram realizadas nas comuni-dades de Tubiacanga, na Ilha do Governador, no Rio, durante um dia, e do Morro do Juramento, durante dois. Em fevereiro deste ano, jogadores de vôlei patrocinados pela companhia visitaram a mesma comunidade, onde conversaram sobre sua experiência no esporte com crianças mora-doras do local.

Empresa inovadora

Criada em junho de 1997, por meio de uma asso-ciação entre o Banco do Brasil e a SulAmérica, a Brasilveiculos Cia. de Seguros é uma seguradora dedicada exclusivamente ao Ramo de Automó-veis que comercializa seu produto, o BB Seguro Auto, por meio da BB Corretora de Valores e Ad-ministradora de Bens S.A.

A seguradora destaca-se no mercado por seu pioneirismo e por sua estratégia de desenvolvi-mento de modalidades segmentadas do BB Se-

guro Auto para determinados públicos-alvos. Ao longo de uma década de operação, foram lança-dos o BB Seguro Econômico (para veículos entre 7 e 20 anos) e as modalidades para caminhões e táxis. Em 2008, além da modalidade Flex e das condições exclusivas para o público feminino, outros lançamentos estão planejados.

Paralelamente, a Brasilveículos procura agre-gar valor ao BB Seguro Auto, com a oferta de descontos e gratuidades em peças e serviços para automóvel, buscando reforçar a cultura da manutenção preventiva. A seguradora vem se destacando por suas ações promocionais de responsabilidade social e conscientização dos motoristas, clientes e não-clientes do BB Seguro Auto, principalmente em datas de grande fluxo nas estradas.

A seguradora está acostumada a quebrar paradig-mas e investir em tecnologia de ponta. É pioneira no relacionamento on-line, com oferecimento de contratação e renovação do seguro pela internet, entre outros serviços disponíveis em www.bbse-guroauto.com.br, como Aviso e Acompanhamen-to de sinistro, realização de endosso (alteração nas apólices) e cotações. O público prioritário da companhia são os clientes do BB.

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Ser reconhecida como uma empresa que, efetivamente, investe em cultura e educa-ção é a marca que a Porto

Seguro Seguros se orgulha de apresentar. E uma das ações que assegura o reconhecimento é o Ci-dade Portinho Seguro que, desde 1998, oferece, de forma lúdica, atividades educativas que permitem a crianças de 5 a 11 anos desenvolverem o respeito às regras de trânsito e, conseqüentemente, influen-ciar os pais a terem mais cuidado ao dirigir.

Mas as ações não param por aí. Além disso, a empresa investe na promoção de eventos cultu-rais, em especial da música popular brasileira, inclusive com lançamento de novos talentos, em peças teatrais, mostras fotográficas, artes plásti-cas e até no cinema. Em 2007, a empresa apoiou o lançamento do filme “Primo Basílio”, dirigido por Daniel Filho.– Somos uma empresa que reconhecidamente investe em cultura e educação para a sociedade. Esse é o nosso foco – anuncia a coordenadora de marketing, Tanyze Marconato, que não tem dúvidas de que esse é um dos diferenciais mais importantes da empresa e que traz ganhos con-sideráveis à sua imagem.

O projeto Cidade Portinho (foto), prestes a com-pletar dez anos, começou casualmente e era oferecido, inicialmente, apenas para filhos de se-gurados. Tanyze explica que o objetivo não era oferecer nenhuma atividade impositiva, mas sim lúdica, de forma a atrair a atenção das crianças para os cuidados que se deve ter no trânsito. Para isso, foi criada uma estrutura fixa no bairro da Mooca, que ocupa uma área de 500 metros

quadrados, e outra itinerante, que percorre di-ferentes cidades brasileiras. Só em 2007, foram atendidas cerca de 60 mil crianças. A Cidade Portinho Itinerante passou por 20 cidades, várias delas no interior paulista, como Limeira, Barretos, Piracicaba, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Guara-tinguetá, Campinas, além de realizar eventos no Rio de Janeiro, em Brasília e em São Paulo.

Atração para crianças e pais

Os motoristas mirins trafegam de bicicleta e trici-clos por um circuito com cruzamentos, semáforos e outros elementos comuns às ruas e avenidas e, assim, aprendem na prática como se comportar na direção. Também recebem “multas” fictícias quando não cumprem as leis e incentivos quando corrigem o erro. – O retorno para a sociedade não é mensurado numericamente, mas sabemos que há impactos perceptíveis, pois as crianças levam para casa as informações que recebem e influenciam seus pais a terem uma atitude mais responsável no trânsito. Muitas brincam de multar os pais, como fazemos aqui, em caso de erro. E os pais, a partir da cons-cientização das crianças, também buscam dar exemplo – explica a coordenadora de marketing.

Os responsáveis pela orientação são profissionais especializados. Também há monitoras que distri-buem histórias em quadrinhos, a “Carteirinha de Motorista Mirim” e exibem o vídeo educativo “Uma aventura na cidade maluca”, que une personagens reais e desenhos animados em cenários coloridos e explica as principais regras de trânsito. O investi-mento foi de R$100 mil em 2007.

Diversidade cultural

Na pauta, MPB, cinema e teatro

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Para proporcionar às crianças maior envolvi-mento no aprendizado das leis de trânsito, o cenógrafo Alexandre Thallinger compôs uma seqüência de ambientes modulares coloridos e interativos: móbile de carrinhos no pórtico de entrada, ônibus-recepção, sala de vídeo na for-ma de central de energia, um carro suspenso, macacos mecânicos e pneus, tudo harmoni-zado com grama, plantas e um painel com um céu azul ao fundo. Alexandre sabe bem como agradar as crianças, pela experiência que acu-mulou na realização dos cenários do programa do Castelo Rá-Tim-Bum, sucesso da TV Cultura desde 1994, quando foi lançado.

A Cidade Portinho Seguro funciona de segunda a sexta, das 8h30 às 17h, exclusivamente para escolas. Aos sábados, das 8h às 12h, são aten-didas crianças que agendam as visitas individu-almente. Como a procura é grande, é necessário sempre fazer o agendamento pelo telefone (11) 2162-4022, de segunda a sexta-feira, em horário comercial. O Cidade Portinho Seguro da Mooca funciona na Rua da Mooca, 1.291. O local possui lanchonete, estacionamento grátis, acesso para deficientes físicos e visitas monitoradas.

Cultura diversificada

Consciente de sua responsabilidade social, a Porto Seguro Seguros também estabelece como ação prioritária os investimentos em cultura. Só em 2007, mais de 30 peças de teatro em São Paulo receberam patrocínio. E os segurados também re-

ceberam incentivos para assistir aos espetáculos, com desconto de até 50 por cento no valor dos ingressos, inclusive do acompanhante. A empre-sa apoiou ainda a exposição Cow Parade no Rio, o Projeto Guri, o Festival de Curta Metragem de Santos, o espetáculo musical Kashmir Bouquet de Ivaldo Bertazzo, o Bonde da Memória e Museu da Casa de Portinari, entre outras ações.

– Somos uma empresa de serviços e procura-mos materializar o que oferecemos em ações que o segurado possa utilizar e também experi-mentar. Aliás, dar oportunidade para os nossos segurados experimentarem atividades culturais, especialmente inovadoras, é o que desejamos oferecer, pois consideramos isso muito impor-tante e capaz de trazer retorno à nossa marca – explica Tanyze Marconato, da Coordenação de Marketing.

O grande compromisso, acrescenta Tanyze, é garantir a acessibilidade da população a ações culturais diferenciadas e originais. Um exemplo recente é a exposição “Bossa 50”, que contou com patrocínio exclusivo da companhia.

Fotografia, música e mais

O Prêmio Porto Seguro de Fotografia é outra ação que tem dado excelente retorno, para a empresa e para a sociedade. Foram 1.200 participantes em 2007, profissionais ou não, que registram as paisagens transitórias. Muitos descobriram uma nova vocação com o prêmio.

Divulgação

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Na música, o foco tem sido principalmente a MPB. Para isso, a empresa conta com parce-rias, como a realizada com a Rádio Eldorado. São apoios a shows e artistas, inclusive novos talentos, como Chico Pinheiro, que teve a car-reira impulsionada pela seguradora. Mas nada impede que a empresa apóie a realização de concertos e gêneros variados de música, como o apoio dado à realização de um reci-tal do violinista Itzhak Perlman, um dos mais importantes do mundo, que se apresentou em São Paulo juntamente com o pianista Rohan De Silva. Toda a renda do espetáculo, patroci-nado pela Porto Seguro, foi revertida para as obras assistenciais e sociais da Congregação Israelita Paulista (CIP).

Outros apoios são destinados a eventos re-gionais que valorizem a cultura local, como o “III Concurso de Fotografia Árvores de São Paulo”, que conta com o patrocínio da Porto Seguro. O concurso é promovido desde 2006 pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e pelo Senac, e tem como objetivo despertar nos paulistanos um olhar diferente sobre as árvores da capital.

Tanyze Marconato observa que os objetivos dos investimentos em marketing cultural da Porto Seguro, que em 2007 ultrapassaram a casa dos R$ 4 milhões, sem contar o apoio ao teatro, são valorizar a cultura e os artistas brasileiros, colaborar com a preservação do patrimônio na-cional, inclusive com a revitalização do centro de São Paulo, e proporcionar mais qualidade de vida para funcionários, segurados e público em geral.

Empresa Amiga da Criança

A Porto Seguro Seguros é uma Empresa Amiga da Criança desde 1995. Além de deter o selo da Fun-dação Abrinq por jamais utilizar mão-de-obra de crianças e adolescentes, a empresa mantém a As-sociação Crescer Sempre, que fornece subsídios para a manutenção e funcionamento de escolas próximas à favela de Paraisópolis, comunidade localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, contribuindo com maquinário, microcomputado-res e móveis. Também foi montada na região a “Crescer Sempre Educação Infantil”, uma institui-ção de atividades pré-escolares para crianças de até 6 anos. De 1991 até hoje os investimentos para estes projetos cresceram mais de dez vezes.

Grupo de Ação Social

Outra ação inovadora é o grupo voluntário de Ação Social formado por aproximadamente 60 funcionários e que realiza diferentes ações, en-volvendo crianças, adultos e idosos, nas áreas de educação, higiene, alfabetização, saúde e segu-rança. As atividades também incluem passeios e visitas a parques, museus, exposições, entre ou-tros, além da realização de trabalhos manuais e apreciação de atrações musicais, entre outras.

A Ação Social também organiza eventos, cam-panhas de arrecadação de donativos, campanha do material escolar, do agasalho, de alimentos e de itens de higiene. Para que o maior número de funcionários seja envolvido, a companhia busca integrá-los no projeto desde a contratação, numa ação coordenada pelo departamento de Recur-sos Humanos.

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Com o objetivo de promo-ver a participação e a cidadania em áreas vul-neráveis de São Paulo, a

SulAmérica e o Instituto Sou da Paz lançaram, em 2007, o Praças da Paz SulAmérica (foto). O objeti-vo do projeto é a revitalização de praças públicas e a promoção de atividades culturais e esportivas a partir do envolvimento comunitário.

Com foco na juventude de áreas vulneráveis da periferia de São Paulo, a proposta visa à melhoria da estrutura física de praças públicas em três dis-tritos da cidade: no Distrito da Brasilândia (Zona Norte), no bairro Elisa Maria, na área situada a Rua Pedro Pomar; no Distrito Lajeado (Zona Les-te), bairro Vila Iolanda I, na área situada à Rua João Carrasco, e no Distrito do Jardim Ângela (Zona Sul) no bairro Chácara Sonho Azul, na área situada na Travessa Magondi.

A expectativa da SulAmérica e do Instituto Sou da Paz é de que a criação de espaços para a cultura, esporte e cidadania nessas áreas contribua para a prevenção da violência. Afinal, a idéia é que, uma vez revitalizadas com a participação e o en-volvimento da comunidade, as praças passem a representar espaços públicos de convivência se-guros e mais valorizados.

Quadras, parquinho infantil, bancos e mesas, es-paços cobertos, palcos e áreas para apresenta-ções culturais são algumas das funcionalidades dessas praças, situadas em regiões periféricas

com altos índices de vulnerabilidade juvenil e poucas opções de cultura e lazer.

O projeto tem duração prevista de quatro anos, divididos em quatro etapas, cada uma de um ano. Toda a sua execução está orientada pela perspectiva da autonomia das comunidades na condução da proposta após o término do projeto. Ao longo dos quatro anos, a tendência é de que a presença do Instituto e da SulAmérica diminua gradativamente, à medida que os moradores do entorno intensifiquem seu envolvimento em ações de cuidado, investimento e participação em dife-rentes atividades e eventos nas praças.

As etapas são:

Ano I - Implantação; Seleção das praças onde o projeto se desenvolverá, mobilização dos mora-dores de seu entorno, em especial a juventude, para a realização participativa de atividades es-portivas e culturais, para a construção do projeto de reforma e para o início das obras. Ano II - Desenvolvimento e Consolidação da Ges-tão Participativa; Finalização da obra e apoio aos grupos de jovens mobilizados para o cuidado e investimento na praça, consolidando a ocupação democrática do espaço.

Ano III - Suporte aos Grupos Mobilizados; Acom-panhamento e apoio aos grupos de moradores mobilizados para a realização de atividades nas praças, tendo como referência as estratégias de sustentabilidade.

Integração social

Revitalização de espaços públicos para promover a cidadania

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Ano IV - Monitoramento. Execução de um pro-cesso de avaliação do projeto e monitoramento das atividades desenvolvidas pelos grupos de moradores nas praças, tendo como referência as estratégias de sustentabilidade.

O Projeto SulAmérica Praças da Paz pretende também envolver os funcionários da SulAmé-rica em sua ação de responsabilidade social, integrando-os através de um programa de vo-luntariado. Serão desenvolvidas atividades com o intuito de aproximar e construir parcerias entre esses funcionários e as comunidades contempla-das pelo projeto.

Responsabilidade social como importante valor corporativo

Para Maria Helena Monteiro, vice-presidente de Recursos Humanos da SulAmérica, esta iniciativa está alinhada à missão da seguradora e a um de seus principais valores corporativos, a respon-sabilidade social. “Promovendo a cidadania por meio da democratização de espaços públicos e formando grupos de jovens empreendedores so-ciais, a seguradora pretende ajudar a reduzir a violência urbana e assegurar mais tranqüilidade à população paulista”, afirma. E complementa, a respeito da parceria com o Instituto Sou da Paz:

“Este também foi um fator decisivo para a parce-ria entre o Sou da Paz e a SulAmérica.

O Instituto é uma das mais conceituadas ONGs brasileiras que atuam na prevenção da violência e na construção de políticas públicas de seguran-ça. A prevenção da violência é um objetivo que só pode ser alcançado com a participação ativa da comunidade, envolvimento da sociedade civil e empenho do poder público. É uma meta que envolve compromissos por parte de todos os se-tores da sociedade”.

“O projeto Praças da Paz e a parceria com a SulAmérica são uma importante iniciativa para al-cançarmos este objetivo, em especial, junto aos jovens, cujo potencial para a mobilização e trans-formação são enormes”, explica Denis Mizne, di-retor-executivo do Instituto. A SulAmérica investirá R$2,5 milhões neste projeto durante seus quatro anos de duração. Com isso, a empresa espera contribuir para a prevenção da violência, envol-vendo os jovens em ações culturais e sociais.

“A credibilidade do Instituto, as nossas premissas e o foco do projeto foram fundamentais para en-volver intensamente a SulAmérica nesta ambiciosa iniciativa que visa a atenuar a violência urbana por meio de uma ação de cidadania”, destaca Patrick Larragoiti Lucas, presidente da SulAmérica.

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Inauguração de uma das praças do projeto Praças da Paz

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Ter uma atuação socialmente responsável e favo-recer a sustentabilidade são exigências de nossa época. Cada vez mais, identificamos empresas que, em maior ou menor escala, investem em projetos que visam ao desenvolvimento social e econômico dos territórios onde atuam. O grupo Itaú, que inclui a Itaú Seguros, estabelece par-cerias em todo o país, via Fundação Itaú Social, com todas as esferas do governo, com o setor privado, além de diversas organizações. Seu foco prioritário é a área de educação. No rastro do apoio a entidades da sociedade civil, a Zurich do Brasil, com seus 130 anos de tradição no se-tor de seguros, também dá sua contribuição. Os beneficiados, tanto de uma quanto de outra, são centenas de crianças e jovens de todo o Brasil.

Aposta na Educação

Desde que foi criada, em 2000, como uma evolu-ção do Programa Itaú Social, a Fundação Itaú So-cial aposta na educação como um dos principais instrumentos para o desenvolvimento do país. Sua atuação é reconhecida no Brasil e no exterior e suas ações têm foco prioritário no desenvolvimen-to da leitura e escrita, na educação integral e na ampliação das oportunidades de inserção social da juventude brasileira. O alcance é nacional e a eficiência pode ser avaliada pelo fato de um dos programas desenvolvidos, o Escrevendo o Futuro, estar integrado à política pública do governo fede-ral para o ensino Fundamental e Médio.Para se ter uma idéia do peso do investimento do Grupo no setor, o orçamento anual da Fundação

é resultante da aplicação do fundo patrimonial de R$ 500 milhões, constituído em 2000 pelo Banco Itaú. Todo o valor investido é oriundo do superá-vit financeiro deste fundo, não havendo nenhum repasse específico de empresas do Grupo. Para 2008, está prevista a aplicação de R$50 milhões nos programas da entidade. Em 2007, foram in-vestidos no total R$35,6 milhões, dos quais R$25 milhões destinados a programas de Educação. “Investimos em Educação porque entendemos que educação de qualidade é fundamental para ampliar oportunidades para as novas gerações e elevar o Brasil a um novo patamar de desenvolvi-mento sustentável. Em uma realidade econômica e social cada vez mais complexa, como a socie-dade em que vivemos, o processo de formação de crianças e jovens deve ser eixo prioritário em todas as ações de desenvolvimento do país.”, afirma Ana Beatriz Patrício, diretora da Fundação Itaú Social.

Entre os projetos, destaca-se o próprio Escreven-do o Futuro que, rebatizado de Olimpíada da Lín-gua Portuguesa, tem como objetivo, desde 2002, quando foi criado, aprimorar o ensino de nosso idioma nas salas de aula de todo o país, por meio de um concurso em que são escolhidos 15 tex-tos – nas categorias poesia, memória e artigo de opinião – de professores e alunos de escolas de todo o território nacional. Ano passado, o progra-ma recebeu R$2,3 milhões, aplicados na capaci-tação de docentes, fornecimento de material di-dático e promoção de oficinas de leitura e escrita para alunos e professores inscritos na Olimpíada, em mais de cinco mil cidades brasileiras.

Infância e juventude

Educação integral e atenção à saúde

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Outra ação que tem impacto nas escolas de en-sino fundamental e médio brasileiras, é o Prêmio Itaú-Unicef, que acontece a cada dois anos, des-de 1995. O objetivo é dar visibilidade às iniciativas da sociedade civil, ONGs e demais entidades, que contribuem para as escolas públicas e edu-cação integral de crianças e jovens em condições de vulnerabilidade. Em 2007, foram 1.574 proje-tos inscritos, que atenderam 780.406 crianças e adolescentes, cuja maioria habitava grandes ci-dades e centros urbanos do país. O investimento total foi de R$7,9 milhões.

Uma parceria bem-sucedida da Fundação Itaú com o Unicef, e que resulta em melhorias no en-sino de escolas em vários estados, é o Programa Melhoria da Educação no Município. A proposta é capacitar gestores municipais de educação e fazer o diagnóstico da situação local por meio da utilização de indicadores sociais, identificação de espaços educativos subaproveitados – como bibliotecas, parques, praças e museus – e aná-lise das fragilidades do sistema educacional da região. Com base nos dados, os participantes aprendem a elaborar e implementar um plano com o objetivo de melhorar os indicadores edu-cacionais. O programa tem duração de dois anos

e, em 2007, beneficiou 284 gestores de 84 muni-cípios de Goiás, Minas Gerais, Piauí e São Paulo, em um investimento total de R$1,6 milhão.

Com um público-alvo semelhante, o Tecendo Re-des promove a formação e articulação em redes de profissionais das prefeituras e das ONGs que desenvolvem a educação integral de crianças e adolescentes, de 6 a 14 anos, fortalecendo o trabalho dessas organizações e habilitando seus profissionais para a formulação e a implementa-ção de projetos pedagógicos coletivos. Em 2007, foram investidos no programa R$300 mil. São parceiros do projeto as secretarias de Economia e Planejamento e da Casa Civil do Estado de São Paulo, a Prefeitura do Município de Santos, o pro-grama Santos Criança e a Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo (USP).

Dentre as várias ações da Fundação de Melho-ra da Qualidade do Ensino Escolar, destaca-se, ainda, o programa Escola Integrada de Belo Hori-zonte. Parceria com a prefeitura local, a iniciativa recebeu R$460 mil em 2007. Este projeto atende a alunos de 40 escolas de ensino fundamental da rede municipal da cidade e conta com a par-ticipação de diferentes esferas governamentais,

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Espaço Compartilharte, em Teresópolis

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além de instituições de ensino superior e ONGs. O objetivo é ampliar o tempo diário de trabalho escolar, por meio da utilização de espaços físicos externos à escola. Os alunos que participam são atendidos pela manhã e à tarde, em turnos alter-nados com o horário de aula. São garantidos a eles, no total, nove horas diárias de ação educa-tiva, com acompanhamento pedagógico, cultura, lazer e formação cidadã. Para as atividades fora do ambiente escolar, são organizados grupos de 25 estudantes, acompanhados de um monitor, sob a coordenação de um professor comunitário. A Fundação Itaú Social realiza esta ação desde 2004 e atuou na formação de técnicos da Secre-taria de Assistência e Secretaria de Educação, junto com educadores de ONGs.

Pequenas-grandes ações

Mas não é só de grandes investimentos que vive a Fundação Itaú Social. Pequenos aportes finan-ceiros, que possibilitam grandes transformações para os beneficiados, também são objetivo da entidade. Em 2007, um ciclone extratropical des-truiu parte da sede do Espaço Compartilharte, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. A instituição,

criada em 1991, tem como missão promover o desenvolvimento humano através da atenção in-tegral a crianças, adolescentes e seus familiares, que vivem em situação de risco social. São de-senvolvidas várias ações nas áreas de educação, cultura, saúde e meio ambiente, capacitação e geração de renda junto à população da região.

Parte da sede foi devastada com a chuva e os ventos fortes e o trabalho desenvolvido ficou comprometido. A partir de uma campanha, feita pela instituição entre os parceiros, para angariar fundos para a reconstrução do espaço. A Funda-ção Itaú repassou R$59.230,00, recurso que foi utilizado para compra de material e equipamen-tos para a reforma. “O Espaço Compartilharte foi semifinalista por dois anos do Prêmio Itaú-Unicef, um dos mais importantes na área social, em nos-sa opinião. Ter recebido o apoio da Fundação Itaú-Social por ocasião do ciclone extratropical que destruiu parte de nossas instalações, equiva-le para nós ao reconhecimento da importância e legitimidade de nosso trabalho, impelindo-nos a continuar em nossa missão”, observa Mariana de Castro Moreira, membro da equipe responsável pelo gerenciamento da instituição. Com a recons-

Atividade tarde de pintura

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trução do prédio principal, o Compartilharte pôde realizar, ao longo de 2007, 17.850 atendimentos.

A Zurich do Brasil segue esta trilha e faz peque-nos aportes que geram grandes impactos posi-tivos nas entidades beneficiadas. Em 2007, fez uma doação de R$ 5 mil para a Arco, associa-ção beneficente com 17 anos de atuação, cujo objetivo é ser um pequeno lar para crianças da periferia de São Paulo. O dinheiro foi usado em várias ações, que beneficiaram as 259 crianças e jovens, entre zero e 18 anos, atendidas pela en-tidade. O foco do trabalho é possibilitar que to-das elas se desenvolvam de forma saudável, em contato com a natureza e boa alimentação, reali-zando atividades que lhe proporcionem viver uma vida digna, com formação profissional e cidadã.

Também em São Paulo, a Associação de Assis-tência à Criança Cardíaca e Transplantada do Co-ração (ACTC) pôde realizar mais de 17 mil aten-dimentos com segurança por conta de um apoio permanente que a seguradora oferece.

“Mais importante do que o valor em espécie, que este ano ficou em torno de R$ 2.245,00, é o apoio perma-

nente que a empresa nos dá, segurando, gratuita-mente, a sede da ACTC. Para nós isso é fundamental. Temos diariamente um fluxo grande de pessoas, que precisam estar garantidas de alguma forma. O valor que gastaríamos pagando um seguro é revertido para compra de roupas, alimentação das crianças, ativida-des diversificadas, enfim, várias outras ações impor-tantes para o desenvolvimento do trabalho”, explica Débora P. Carneiro, responsável pela área de Desen-volvimento Institucional da ACTC.

A associação foi criada como uma ONG em 1994, por um médico, chefe do setor de cirurgia cardía-ca do Instituto do Coração, na cidade de São Pau-lo. A idéia foi criar um espaço para acolher crian-ças e seus familiares sem condições de bancar o tratamento. Desde então, a missão da equipe da ACTC (foto) é prestar atendimento multidiscipli-nar a crianças portadoras de doenças cardíacas, encaminhadas pelo Incor, proporcionando hos-pedagem, alimentação, apoio social, psicológico e pedagógico, além de desenvolver ações que têm como meta transformar a situação-problema em crescimento e aprendizado. Em 2007, foram realizados cerca de 17.258 mil atendimentos a crianças e jovens entre 0 e 18 anos.

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Há mais de 50 anos no país, a Yasuda Seguros tem como missão ofere-cer garantia e tranqüilida-

de aos clientes. No entanto, como uma empresa responsável, ela incorpora à sua missão a prática de apoiar entidades filantrópicas localizadas nas principais cidades onde atua. Para isso, dispõe de um orçamento anual de R$42 mil, distribuí-dos para entidades de assistência a crianças em situação de risco social, à população de idosos sem moradia e a crianças e jovens com algum tipo de comprometimento. A empresa também contribui para a divulgação da cultura japone-sa no país, ao fazer doações para institutos e museus cujo objetivo é preservar a cultura dos imigrantes japoneses.

Entre os projetos beneficiados pelas ações da Yasuda, encontra-se a Casa da Esperança Kibô-Nô-Iê, que presta assistência a pessoas com de-ficiência mental (foto). As ações de apoio aconte-cem há 15 anos e se dão por repasses mensais, além do apoio financeiro a outros eventos que visam à arrecadação de fundos para a entidade.

Atualmente a Kibô-Nô-Iê conta com 89 internos e cerca de 70 funcionários e 40 diretores voluntá-rios. Ela foi fundada em 1963 por Koko Ichikawa, uma assistente social de origem japonesa que desembarcou no Brasil em 1958. A instituição busca, hoje, sua sustentabilidade e, para tanto, faz várias campanhas para arrecadação de fun-dos, principalmente por meio de parcerias com empresas. Uma das estratégias é a organização de eventos para este fim, como, por exemplo, o Festa do Verde, que costuma acontecer em ou-tubro. Tradicionalmente, acontecia no Lar Oficina em Itaquaquecetuba e já chegou a atrair 20 mil pessoas. Neste ano, a novidade é que será na capital paulista, no Memorial da América Latina. No ano em que o Brasil inteiro comemora o cen-tenário da imigração japonesa, a expectativa da equipe organizadora é de aumentar o número do público participante.

Entre as novidades, merecem destaque as ações crescentes para a inclusão dos internos na socie-dade: eles participam ativamente das festivida-des da entidade e também de eventos externos, fazem visitas a outras entidades, participam de vários passeios e realizam atividades recreativas fora do Lar Oficina.

A Casa também está desenvolvendo vários proje-tos ambientais, que servem para arrecadar recur-sos, ao mesmo tempo em que colaboram para a conscientização da necessidade de preservação do meio ambiente e dos recursos naturais, incen-tivando o consumo consciente.

Entre os desafios que a instituição enfrenta, o principal é a melhoria das instalações do Lar Oficina que abriga os internos, tanto em termos de estrutura (há demanda de reformas, com-pra de colchões novos) como no que se refere ao atendimento (há demanda de aquisição de equipamentos de fisioterapia, qualificação dos funcionários).

Pela seriedade de todo o histórico de trabalho e pela dedicação de sua fundadora e dos voluntá-rios, que fazem dessa instituição uma das mais respeitadas dentro da colônia japonesa no Brasil, a Yasuda sente-se honrada em contribuir com a entidade e assim fazer parte de sua trajetória.

Portadores de deficiência

Apoio à prática da inclusão

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Conscientização social

Ações multisetoriais para garantir um futuro melhor

Cuidar do futuro das pes-soas, com ações de edu-cação e sustentabilidade, é o compromisso da Icatu

Hartford. Para isso, a seguradora mantém um Co-mitê de Responsabilidade Social que apóia proje-tos e instituições que buscam o desenvolvimento por meio da educação, do primeiro emprego e da capacitação profissional. – Temos no nosso DNA essa tendência há mais de dez anos, muito antes de a responsabilidade social e ambiental se tornar o que é hoje – explica a diretora de Marketing, Aura Rebelo.

Em 2007, a empresa investiu um total de R$986 mil em projetos sociais, educativos, culturais e de preservação ambiental. Uma das instituições apoiadas foi o Centro de Estudos Psicopeda-gógicos Pró-Saber de São Paulo, com o proje-

to Espaço Nossa Casa, destinado a promover a alfabetização de crianças da comunidade de Paraisópolis, na região do Morumbi, em São Pau-lo. Foram investidos R$130 mil e atendidas 140 crianças, com idade entre 4 e 7 anos, 60 a mais do que o número alcançado no ano anterior. – O trabalho tem como base o voluntariado e conta com professores e material pedagógico de primeira linha. Em 2008, passamos a apoiar o projeto Constelação, desenvolvido também pelo Pró-Saber, que alcança, além das crianças e jo-vens, as mães. Percebemos que envolvendo as mães em atividades produtivas, é possível criar um círculo virtuoso – acrescenta Aura.

Para a diretora de Marketing, as ações da Icatu Hartford não poderiam ser diferentes, uma vez que todos os produtos da empresa têm a ver com o futuro.

Divulgação

Crianças beneficiadas pelo projeto Pró-Saber

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– Acreditamos que o papel que temos a desem-penhar é o de promover a conscientização sobre a importância do investimento no futuro. Tudo o que começo a fazer hoje por mim e pela sociedade ga-rante melhores resultados. O importante é agir ago-ra, pensando no futuro. É preciso ter esse senso de urgência e os projetos que apoiamos são permea-dos por esse sentido – afirma Aura Rebelo.

O Constelação é realizado pelo Pró-Saber em parceria com o Centro de Liderança da Mulher (Celim) e destina-se a oferecer educação a crian-ças, jovens e lideranças femininas de áreas me-nos favorecidas. O objetivo é formar uma rede de mudanças no próprio local de atuação.

A transformação social ocorre por meio de três grupos: crianças, jovens e lideranças femini-nas. Nas creches, as crianças são amparadas e preparadas com atividades pedagógicas, permitindo que suas mães possam trabalhar fora. Já o apoio e as aulas extracurriculares oferecidas aos jovens os mantêm longe das ruas e, conseqüentemente, da marginalidade. Com o curso superior, as lideranças femininas tornam-se ainda mais preparadas profissional-mente para levar adiante o projeto de mudar a realidade do local em que vivem. O projeto atende mais de mil crianças, entre zero e seis anos, nos 12 pólos sociais, educativos e culturais, espalhados por dez comunidades de baixa renda do Rio de Janeiro. Elas são acolhi-das em 23 creches, onde atuam 75 professoras formadas pelo próprio Pró-Saber. Além disso, au-las de apoio e ampliação de conhecimento são oferecidas para 200 jovens.

O Pró-Saber envolve também as famílias dos seus alunos em reuniões para integrá-las ao pro-cesso de aprendizagem das crianças, o que aju-da no resgate da auto-estima e na identificação das necessidades da comunidade. Em 2005, o Centro abriu novas frentes de ação, com projetos de esporte, alfabetização para adultos, reforço escolar e até oficinas de artesanato.

A diretora geral da ONG Pró-Saber, Maria Cecília Almeida e Silva, destaca as possibilidades que o projeto oferece às lideres comunitárias:– As mulheres são o fio condutor da ação. Com a formação oferecida pelo Instituto Superior de Educação Pró-Saber e pelo Celim, reconhecido pelo Ministério da Educação como ensino supe-rior, as 75 líderes comunitárias, que atuam nas creches, tornam-se professoras de nível pré-es-

colar. Com isso, elas adquirem mais ferramentas para melhorar a qualidade de vida em suas co-munidades – explica.

O apoio também recebe elogios da diretora do Celim:– Ficamos muito felizes com o interesse da Icatu Hartford pelo nosso projeto. É uma empresa sóli-da, de tradição, e que demonstra ter sensibilida-de e responsabilidade social – destaca Rosiska Darcy de Oliveira.

Mais ações

A escolha dos projetos não é fácil, em vir-tude do número e da qualidade das ações. Por isso, a seguradora também adota a es-tratégia de selecionar iniciativas embrionárias que necessitem de um aporte de recursos e de outros tipos de ajuda para deslanchar. Quando percebe que já estão consolidadas e capacitadas para seguir adiante, a empresa parte para novos projetos.

Foi o que ocorreu com a comunidade da Man-gueira, no Rio de Janeiro. De 1999 a 2007, a Icatu Hartford apoiou ações sociais e esportivas desen-volvidas pelo Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Entre as iniciativas que receberam recursos, estão o Projeto Social da Mangueira e o Projeto Escrever para Vencer. Só em 2007, foram investidos R$ 360 mil.

O Escrever para Vencer tem como objetivo ofe-recer oportunidades de qualificação profissional para jovens que concluíram o ensino fundamen-tal. São cursos para formação de atendentes, se-cretários e recepcionistas. Até o início de 2007, foram formados cerca de 360 alunos. Dezoito adolescentes que receberam a formação foram empregados pela seguradora.– Consideramos cumprida a nossa missão, pois eles já estão capacitados para buscar apoio em outros espaços. E a Icatu, por sua vez, vai em busca de outros projetos embrionários – acres-centa Aura.

Os resultados do trabalho do Comitê de Res-ponsabilidade Social são visíveis. A diretora de Marketing lembra que na Mangueira, por exem-plo, várias pessoas conseguiram se formar no ensino médio, enquanto outras conquistaram bolsas de estudo em universidades prestigiadas, como a PUC-Rio. Sem falar de outro grupo que optou por fazer concurso público e garantiu, as-sim, um lugar no mercado de trabalho.

156 Balanço Social 2007

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– Isso tudo demonstra que eles estão prepara-dos. O nível profissional é muito bom – acres-centa a diretora, que destaca ainda o Projeto Menor Aprendiz como outra iniciativa de su-cesso. Destinado a oferecer a chance do pri-meiro emprego a jovens de baixa renda, o Me-nor Aprendiz é realizado há cerca de dez anos. Todos os anos, entre dez e 13 jovens com ida-de entre 14 e 17 anos também da Mangueira têm a chance de aprender trabalhando como auxiliares na seguradora. Quando chegam aos 18 anos, podem se tornar funcionários da pró-pria Icatu ou disputar um lugar no mercado de trabalho.

Retorno garantido

Com tantas ações, como o Icatu Xingu, criado para apoiar iniciativas de recuperação de nascentes e matas ciliares degradadas em comunidades rurais e assentamentos na bacia por meio do Fundo Xin-gu, a empresa apresenta lugar de destaque.– A conservação da água é vital para garantir o futuro. Se não fizermos isso hoje, vamos pagar caro – explica a diretora da Icatu, lembrando que a iniciativa dá bastante retorno. Quando foi

lançada, a empresa recebeu 1.100 retornos de clientes que haviam sido comunicados a respeito da iniciativa. Na opinião de Aura, não há dúvidas de que os clientes se orgulham de fazer parte de uma empresa que tem consciência de fazer a sua parte na questão da qualidade de vida para as gerações futuras.

Aliás, o compromisso com o meio ambiente também mobiliza os 1.100 funcionários e co-laboradores da empresa. Internamente, são promovidas ações destinadas a incentivar a preservação, com ações de sustentabilidade. Coisas simples, como substituir os copos plás-ticos por canecas, reaproveitar papel, doar o papel utilizado para cooperativas de catadores de lixo, não deixar luz acesa em salas deso-cupadas e controlar o gasto de água, além da doação de agasalhos.– Isso gera para os funcionários e colaboradores um sentido de pertencimento – acrescenta.

Essa são ações diferenciadas que confirmam no cotidiano o compromisso da Icatu Hartford, ex-presso em seu slogan: “O futuro começa hoje”. E a responsabilidade é de todos nós.

Divulgação

O Projeto Constelação é desenvolvido em parceria com o Celim

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Page 158: Balanço Social / Informe Anual 2007

Há 25 anos, o Instituto Uni-banco, braço social do Unibanco, coordena e apóia atividades sociais,

com foco de atuação na área educacional. Seu objetivo principal é participar ativamente de pro-jetos que busquem preparar jovens para o exer-cício da cidadania e para o mercado de trabalho, por meio da educação - fonte de transformação e capacitação, fundamental para a construção da dignidade do indivíduo. Os projetos apoiados pelo Instituto contribuem na redução da defasagem escolar, qualificação para o mercado de trabalho, incentivo ao voluntariado e capacitação de educa-dores, educação complementar e ambiental, com alto grau de multiplicação e de impacto social.

Entre os principais focos de atuação do Institu-to, estão os projetos voltados à preservação da natureza e à conscientização da sociedade para a questão ambiental, sobretudo dos jovens, que terão um papel estratégico na condução desses temas no futuro.

Um dos expoentes desse processo é o programa mantido no Centro de Educação Ambiental no Villa-Lobos, no parque Villa Lobos, em São Paulo, em cujas instalações são promovidas atividades pedagógicas e lúdicas que atendem a escolas, estudantes e crianças em geral.

O CEA, criado para promover o intercâmbio de conhecimentos sobre a fauna e a flora brasileiras, foi inaugurado em março de 2006 e é mantido em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do estado. Desde sua criação, já recebeu apro-ximadamente 10.000 pessoas, entre estudantes, professores, voluntários etc.

No espaço, são desenvolvidas atividades volta-das aos alunos das escolas públicas da região metropolitana. Abrangendo temas como con-sumo consciente, desenvolvimento sustentável e educação ambiental, as aulas-visitas aconte-cem de 2.ª a 6.ª feira, no espaço do antigo vivei-ro de mudas do Parque Villa-Lobos, zona oeste de São Paulo.

Meio ambiente

Ludicidade como ferramenta de preservação da natureza

158 Balanço Social 2007

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atividades são realizadas de forma dinâmica e prática, com passeios pelo Parque Villa-Lobos e pelos espaços do CEA Villa-Lobos, conduzidas por monitores preparados para trabalhar com informações e conceitos rela-cionados à Educação Ambiental por meio de atividades ludopedagógicas e demonstra-ções práticas.

Todos recebem, no fim da visita, Cartilhas de Educação Ambiental, com propostas de jogos e brincadeiras pedagógicas e de conscientização. Os professores recebem a publicação Educa-ção Ambiental em Parques Urbanos e avaliam as atividades realizadas. “Nosso desejo é que a visita seja o primeiro passo para um trabalho que continue nas escolas”, afirma Tomas Zinner, pre-sidente do Conselho Administrativo do Instituto Unibanco.

O centro também deu início a um ativo programa de voluntariado, nas áreas de monitoria e jardi-nagem. Desde 2006, são realizadas mostras dos trabalhos realizados por seus alunos visitantes. A médio prazo, a intenção é consolidar, pela primei-ra vez em São Paulo, um método de Educação Ambiental integrável ao cotidiano escolar. “Um caminho concreto para formar uma nova geração de brasileiros, capazes de entender e preservar as incomparáveis riquezas naturais de nosso país”, conclui Zinner.

A continuidade das ações do projeto está sob a responsabilidade do Instituto Samuel Murgel Branco, ONG contratada pelo Instituto para co-ordenar as atividades previstas e aprovadas pelo edital do Instituto Unibanco, lançado em janeiro de 2008.

O CEA Villa-Lobos é mantido por uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo, via Se-cretaria do Meio Ambiente, a iniciativa privada, via Instituto Unibanco e a sociedade civil, por meio da organização não-governamental Instituto 5 Elementos. Sua infra-estrutura inclui um sistema de energia solar, hortas ecológicas, canteiros de ervas medicinais, um minhocário e uma com-posteira para reciclagem de lixo orgânico. Além destes itens, no Galpão do CEA Villa-Lobos, os visitantes e os usuários do parque já dispõem de Biblioteca, Videoteca, CDteca e Ludoteca. As obras do sistema de energia solar, para aque-cer a água das torneiras, estão adiantadas. Os planos ainda incluem um sistema de captação e reaproveitamento de águas de chuvas, uma hor-ta ecológica com estufa, um orquidário da Mata Atlântica e um borboletário. O valor total do in-vestimento do Unibanco no projeto já ultrapassou R$700.000,00.

O planejamento é feito no início do ano e os re-sultados anuais vem sendo avaliados constante-mente por um grupo de trabalho criado especifi-camente para esta função. O grupo, composto por analistas do Instituto Unibanco, recomenda, com base na análise de indicadores e resultados, quais são os ajustes e alterações necessários à melhoria constante da qualidade das ações que compõem o programa.

“Dever de casa” para as escolas

Um dos diferenciais do CEA Villa-Lobos é o programa permanente e gratuito de visitas monitoradas, tanto para estudantes de es-colas públicas, quanto para crianças e jo-vens atendidos por organizações sociais. As

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Page 161: Balanço Social / Informe Anual 2007

O retorno à sociedade

Page 162: Balanço Social / Informe Anual 2007

Quantidade de Companhias que operam em:

2007 2006

Seguros

Seguros Gerais 92 79

Saúde 12 12

Pessoas (Vida + Ap) 75 67

Previdência Complementar Aberta (Seguradoras e EAPCs)

Seguradoras 26 25

EAPC 28 27

Capitalização 16 14

Investimentos do Mercado

2007 2006

Patrimônio Líquido 52.908,3 44.074,3

Aplicações e Investimentos Permanentes 209.501,8 170.065,6

Total dos Investimentos do Mercado 209.501,8 170.065,6

Poupança e Reservas Acumuladas

2007 2006

Reservas para Preservação da Riqueza Segurada 85.992,1 65.308,2

Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários 63.001,3 54.766,4

Poupança dos Títulos de Capitalização 11.934,5 11.278,4

Total dos Recursos Acumulados 160.928,0 131.353,0

Consolidado do Valor Adicionado

2007 2006

Receita Bruta Consolidada 87.358,4 73.741,4

(-) Restituições, Cancelamentos -1.044,6 -776,2

(-) Cessões e Repasses p/ Congêneres -15.517,9 -9.843,4

Receita Líquida Consolidada 70.795,9 63.121,8

De Prêmios de Seguros 55.059,2 48.789,9

De Planos Previdenciários 7.908,7 7.220,5

Com Títulos de Capitalização 7.828,1 7.111,4

+ Receitas sobre Aplicações Financeiras 20.745,9 19.729,5

Receita Total sem IOF 91.541,8 82.851,4

(+) IOF (Sobre Prêmios de Seguros) 2.195,0 2.087,5

Receita Total com IOF 93.736,8 84.938,8

Custos e devoluções da atividade -47.740,0 -44.397,9

Custo Final de Preservação da Riqueza Segurada (Sinistros Líquidos) -24.580,9 -23.088,7

Benefícios Pagos e Resgates + Remuneração Complementar -15.731,4 -14.500,7

Aos Planos Previdenciários (excedente financeiro)

Títulos Resgatados e Sorteados + Remuneração à Poupança -7.427,8 -6.808,6

(-) Aumento das Reservas e da Poupança Acumulada -18.747,8 -13.021,1

Aumento das Reservas para Preservação da Riqueza Segurada -16.776,2 -11.883,4

Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários -1.947,1 -1.085,8

Poupança de Capitalização -24,4 -52,0

Valor Adicionado Bruto 27.249,0 27.519,8

Demonstração do Valor Adicionado2007 e 2006

R$ milhões

162 O retorno à sociedade

Page 163: Balanço Social / Informe Anual 2007

Demonstração do Valor Adicionado2007 e 2006

R$ milhões

Consolidado do Valor Adicionado

2007 2006

Valor Adicionado Bruto 27.249,0 27.519,8

(-) Custo do Valor Adicionado -11.909,0 -12.487,7

(-) Comissões Pagas aos Corretores -8.249,7 -7.322,0

(-) Marketing -357,3 -296,3

(-) Serviços Contratados de Terceiros -1.365,0 -1.057,2

(-) Despesas Gerais -1.937,0 -3.812,1

Valor Adicionado Líquido 15.340,1 15.032,1

Valor Adicionado por terceiros 5.814,7 4.671,9

Resultado não operacional 721,5 -479,5

Valor adicionado recebido em Transferência (Equivalência Patrimonial) 5.093,2 5.151,5

Valor adicionado à disposição das Companhias 21.154,7 19.704,1

Valor adicionado distribuído -9.868,4 -9.056,2

Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal -3.581,7 -3.140,8

- Remunerações (Salários) -2.452,7 -2.116,0

- Encargos Sociais -698,4 -637,2

- Benefícios -430,6 -387,6

Governo -6.286,69 -5.915,40

- Tributos e Contribuições -2.057,1 -2.083,6

- PIS -145,8 -158,2

- Cofins -789,5 -922,9

- CPMF -372,2 -345,1

- CSLL -749,6 -657,4

- Impostos e Taxas -4.229,6 -3.831,8

- IRPJ -2.013,1 -1.716,8

- IOF (Sobre Prêmios de Seguros) -2.195,0 -2.087,5

- Outros -21,4 -27,5

Valor Retido 11.286,4 10.647,8

Distribuição do Valor Retido:

Para os Acionistas (Dividendos Pagos + Juros sobre Capital Próprio) 5.002,6 3.936,9

(Imposto de renda retido na fonte) -882,8 882,8 -626,3 626,3

Incorporação ao Patrimônio Líquido 5.400,9 6.084,6

Total dos impostos e contribuições pagos ao governo 7.169,5 6.541,7

Nota: consolidação da atividade dos setores de seguros, previdência complementar aberta e capitalização tão somente para fins demonstrativos, sem a aplicação das regras da resolução nº 758/93 do Conselho Federal de Contabilidade.

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Page 164: Balanço Social / Informe Anual 2007

Poupanças e Reservas AcumuladasR$ 160.928,0 milhões

Poupança e Reservas AcumuladasTotal

Reservas para Preservação da Riqueza Segurada 85.992,1 53,44%Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários Abertos 63.001,3 39,15%Poupança dos Títulos de Capitalização 11.934,5 7,42%Total Poupança e Reservas Acumuladas 160.928,0 100,00%

M= Milhões de Reais

R$ 85.992,1 M53,4%

R$ 63.001,3 M39,1%

R$ 11.934,5 M7,4%

Reservas para Preservação da Riqueza Acumulada

Acumulação das Reservas dos Planos

Previdenciários

Poupança de Títulos de Capitalização

R$ milhões

164 O retorno à sociedade

Page 165: Balanço Social / Informe Anual 2007

Receita Total e Valor Adicionado BrutoM= Milhões de Reais

R$ 63.040,3 M67,3%

R$ 21.109,7 M22,5%

R$ 9.586,8 M10,2%

R$ 2.134,6 M7,8%

R$ 21.683,2 M79,6%

R$ 3.431,2 M12,6%

SegurosSeguros

CapitalizaçãoCapitalização

Previdência Complementar

Previdência Complementar

Receita Total e Valor Adicionado Bruto

Receita TotalSeguros Prev. Compl. Capitalização Total

63.040,3 67,25% 21.109,7 22,52% 9.586,8 10,23% 93.736,8 100,00%(-) Deduções Diretas Destinadas ao aumento das reservas -16.776,2 -1.947,1 -24,4 -18.747,8 28,20% Custo de preservação da riqueza segurada -24.580,9 -24.580,9 36,97% Benefícios e Resgates -15.731,4 -15.731,4 23,66% Títulos resgatados e sorteados -7.427,8 -7.427,8 11,17% Total Deduções Diretas -41.357,1 -17.678,5 -7.452,2 -66.487,8 100,00% Valor Adicionado Bruto 21.683,2 79,57% 3.431,2 12,59% 2.134,6 7,83% 27.249,0 100,00%

Receita TotalR$ 93.736,8 Milhões

Valor Adicionado BrutoR$ 27.249,0 Milhões

Receita Líquida e Resultado BrutoM= Milhões de Reais

R$ 55.059,2 M77,8%

R$ 7.908,7 M11,2%

R$ 7.828,1 M11,1%

R$ 880,7 M3,3%

R$ 23.027,4 M87,4%

R$ 2.429,3 M9,2%

SegurosSeguros

CapitalizaçãoCapitalização

Previdência Complementar

Previdência Complementar

Receita Líquida e Resultado Bruto

Receita Líquida antes das reservasSeguros Prev. Compl. Capitalização Total

55.059,2 77,77% 7.908,7 11,17% 7.828,1 11,06% 70.795,9 100,00%(-) Despesas variáveis Despesas de comercialização -7.451,0 -298,2 -500,5 -8.249,7 18,56% Custo de preservação da riqueza segurada -24.580,9 -24.580,9 55,29% Benefícios e Resgates -5.181,2 -5.181,2 11,65% Títulos resgatados e sorteados -6.446,8 -6.446,8 14,50% Total Despesas Variáveis -32.031,8 -5.479,4 -6.947,3 -44.458,5 100,00% Resultado Bruto antes das Reservas 23.027,4 87,43% 2.429,3 9,22% 880,7 3,34% 26.337,4 100%

Receita LíquidaR$ 70.795,9 Milhões

Resultado BrutoR$ 26.337,4 Milhões

165

Page 166: Balanço Social / Informe Anual 2007

R$ 3.509,1 M

R$ 1.037,8 MR$ 271,7 M

R$ 7.451,0 M

60,73%

2,21% 8,46%

28,60%

Despesas Gerais

Serviços de Terceiros

MarketingComissões

R$ 1.634,0 M

R$ 242,2 MR$ 63,4 M*R$ 298,2 M

-28,9% -6,2% -23,5%

158,6%

Despesas Gerais

Serviços de Terceiros

MarketingComissões

Custo do Valor Adicionado BrutoR$ 11.909,0 milhões

Total do custo do Valor Adicionado Bruto

Custos Comissões pagas aos corretores Marketing Serviços

de terceiros Despesas Gerais Total

Seguros 7.451,0 60,73% 271,7 2,21% 1.037,8 8,46% 3.509,1 28,60% 12.269,6 100,0% Previdência Complementar 298,2 -28,94% 63,4 -6,15% 242,2 -23,51% -1.634,0 158,61% -1.030,2 100,0% Capitalização 500,5 74,74% 22,2 3,32% 85,0 12,69% 61,9 9,24% 669,6 100,0% Consolidado 8.249,7 69,27% 357,3 3,00% 1.365,0 11,46% 1.937,0 16,27% 11.909,0 100,0%

SegurosCusto do Valor Adicionado Bruto:

R$ 12.269,6 Milhões

R$ 61,9 MR$ 85,0 M

R$ 22,2 M

R$ 500,5 M

74,7%

3,3% 12,7% 9,2%

Despesas Gerais

Serviços de Terceiros

MarketingComissões

CapitalizaçãoCusto do Valor Adicionado Bruto:

R$ 669,6 Milhões

R$ 1.937,0 MR$ 1.365,0 M

R$ 357,3 M

R$ 8.249,7 M

69,3%

3,0% 11,5% 16,3%

Despesas Gerais

Serviços de Terceiros

MarketingComissões

ConsolidadoCusto do Valor Adicionado Bruto:

R$ 11.909,0 Milhões

Previdência ComplementarCusto do Valor Adicionado Bruto:

R$ 1.030,2 Milhões

*Inclui doações a entidades filantrópicas mantidas pelas pelas EAPC’s sem fins lucrativos

166 O retorno à sociedade

Page 167: Balanço Social / Informe Anual 2007

Custo do Valor Adicionado BrutoR$ 11.909,0 milhões

Total do custo do Valor Adicionado Bruto

Custos Seguros Previdência Complementar Capitalização Consolidado

Comissões pagas aos corretores 7.451,0 60,73% 298,2 -28,94% 500,5 74,74% 8.249,7 69,27% Marketing 271,7 2,21% 63,4 -6,15% 22,2 3,32% 357,3 3,00%Serviços de terceiros 1.037,8 8,46% 242,2 -23,51% 85,0 12,69% 1.365,0 11,46% Despesas gerais 3.509,1 28,60% -1.634,0 158,61% 61,9 9,24% 1.937,0 16,27%

Total custo do Valor Adicionado Bruto 12.269,6 100,00% -1.030,2 100,00% 669,6 100,00% 11.909,0 100,00%

69,3%74,7%

-28,9%

60,7%

ConsolidadoCapitalizaçãoPrevidência Complementar

Seguros

3,0%

11,5%

16,3%

3,3%

12,7%

9,2%

6,2%*

-23,5%

158,6%

2,2%

8,5%

28,6%

Consolidado

Consolidado Consolidado

Capitalização

Capitalização Capitalização

Previdência Complementar

Previdência Complementar

Previdência Complementar

Seguros

Seguros Seguros

Comissões pagas aos corretores Marketing

Serviço de Terceiros Despesas Gerais

* Inclui doações a entidades filantrópicas mantidas pelas EAPCs sem fins lucrativos

167

Page 168: Balanço Social / Informe Anual 2007

Valor distribuído para Recursos Humanos

68,8%

65,5%

73,5%

68,5%

20,3%

18,4%

12,3%

19,5%

12,0%

14,2%

16,1%

10,9%

Seguros

Remuneração do Trabalho

Encargos Sociais

Benefícios

Previdência Complementar

Capitalização

Consolidado

Valor Distribuído para Recursos Humanos

Seguros Previdência Complementar Capitalização Consolidado

Remuneração do Trabalho (Salários) 1.894,1 68,8% 402,3 65,5% 156,3 73,5% 2.452,7 68,5%

Encargos Sociais 559,4 20,3% 112,9 18,4% 26,0 12,3% 698,4 19,5%

Benefícios 301,2 10,9% 99,2 16,1% 30,2 14,2% 430,6 12,0%

Total 2.754,7 100,0% 614,4 100,0% 212,6 100,0% 3.581,7 100,0%

Detalhamento dos Benefícios

- Treinamento 315,6 11,5% 55,1 9,0% 18,4 8,7% 389,2 10,9%

- Assistência Médica e Odontológica 160,9 5,8% 28,4 4,6% 12,9 6,1% 202,1 5,6%

- Seguro de Vida em Grupo 16,0 0,6% 1,1 0,2% 0,8 0,4% 17,9 0,5%

- Previdência Privada 60,5 2,2% 26,7 4,3% 7,3 3,4% 94,4 2,6%

- Auxílio Creche 19,4 0,7% 2,1 0,3% 1,3 0,6% 22,9 0,6%

- Lazer 8,0 0,3% 2,0 0,3% 2,6 1,2% 12,7 0,4%

Total Benefícios 580,4 21,1% 115,4 18,8% 43,3 20,4% 739,1 20,6%

R$ milhões

168 O retorno à sociedade

Page 169: Balanço Social / Informe Anual 2007

Distribuição do Valor Adicionado à disposição das companhias

R$ 2.533,2 M

R$ 4.044,5 M

R$ 5.058,7 M

R$ 2.754,7 M

19,1%

35,2%

28,1%

17,6%

Incorporado ao Patrimônio

Líquido

AcionistasGovernoRecursos Humanos

SegurosValor distribuído:

R$ 14.391,1 M=Milhões

R$ 638,0 M

R$ 349,0 M

R$ 573,9 M

R$ 212,6 M

12,0%

32,4%

19,7%

36,0%

Incorporado ao Patrimônio

Líquido

AcionistasGovernoRecursos Humanos

CapitalizaçãoValor distribuído:

R$ 1.773,5 M=Milhões

R$ 2.229,7 M

R$ 5.400,9 M

R$ 609,2 M

R$ 5.002,6 M

R$ 1.536,9 M

R$ 7.169,5 M

R$ 614,4 M

R$ 3.581,7 M

12,3%

16,9%

30,8%

33,9%

12,2%

23,6%

44,7%

25,5%

Incorporado ao Patrimônio

Líquido

Incorporado ao Patrimônio

Líquido

Acionistas

Acionistas

Governo

Governo

Recursos Humanos

Recursos Humanos

Previdência ComplementarValor distribuído:

R$ 4.990,2 M=Milhões

ConsolidadoValor distribuído:

R$ 21.154,8 M=Milhões

Distribuição do Valor Adicionado à disposição das companhias

Custos Recursos Humanos Governo Acionistas Incorporado ao

patrimônio Líquido Total

Seguros 2.754,7 19,14% 5.058,7 35,15% 4.044,5 28,10% 2.533,2 17,60% 14.391,1 100,0% Previdência Complementar 614,4 12,31% 1.536,9 30,80% 609,2 12,21% 2.229,7 44,68% 4.990,2 100,0% Capitalização 212,6 11,99% 573,9 32,36% 349,0 19,68% 638,0 35,97% 1.773,5 100,0%

Consolidado 3.581,7 16,93% 7.169,5 33,89% 5.002,6 23,65% 5.400,9 25,53% 21.154,8 100,0%

169

Page 170: Balanço Social / Informe Anual 2007

Distribuição do Valor Adicionado à disposição das companhias

Distribuição do Valor Adicionado à disposição das companhias

Distribuído para: Seguros Previdência Complementar Capitalização Consolidado

Recursos Humanos 2.754,7 19,14% 614,4 12,31% 212,6 11,99% 3.581,7 16,93% Governo 5.058,7 35,15% 1.536,9 30,80% 573,9 32,36% 7.169,5 33,89%Acionistas 4.044,5 28,10% 609,2 12,21% 349,0 19,68% 5.002,6 23,65% Incorporado ao Patrimônio Líquido 2.533,2 17,60% 2.229,7 44,68% 638,0 35,97% 5.400,9 25,53%

Total Valor Adicionado Distribuído 14.391,1 100,00% 4.990,2 100,00% 1.773,5 100,00% 21.154,8 100,00%

16,9%

12,0%12,3%

19,1%

ConsolidadoCapitalizaçãoPrevidência Complementar

Seguros

33,9%

23,6%

25,5%

32,4%

19,7%

36,0%

30,8%

12,2%

44,7%

35,2%

28,1%

17,6%

Consolidado

Consolidado Consolidado

Capitalização

Capitalização Capitalização

Previdência Complementar

Previdência Complementar

Previdência Complementar

Seguros

Seguros Seguros

Recursos Humanos Governo

Acionistas Incorporado ao Patrimônio Líquido

R$ Milhões

170 O retorno à sociedade

Page 171: Balanço Social / Informe Anual 2007

58,4%

41,6% 72,7%

27,3%

Pessoa Física Pessoa Jurídica

25.906

18.43417.228

6.459

Ramos Elementares Ramo Vida

Quantidade de Corretores

Recursos HumanosQuantidade de corretores: 68.027

Corretores Pessoa Física Pessoa Jurídica Total

Ramo Vida 18.434 41,6% 6.459 27,3% 24.893 36,6%

Ramos Elementares 25.906 58,4% 17.228 72,7% 43.134 63,4%

Total 44.340 100,0% 23.687 100,0% 68.027 100,0%

171

Page 172: Balanço Social / Informe Anual 2007

Impostos e Contribuições pagos ao Governo

Seguros PrevidênciaComplementar Capitalização Consolidado

PIS -Programa de Integração Social 103,6 2,0% 32,2 2,1% 10,0 1,7% 145,8 2,0%

COFINS -Contrib. P/Financ. Seguridade Social 558,6 11,0% 173,5 11,3% 57,4 10,0% 789,5 11,0%

CPMF -Contrib. Prov. S/ Mov. Financeira 255,8 5,1% 79,5 5,2% 36,9 6,4% 372,2 5,2%

CSLL -Contribuição S/ Lucro Líquido 330,4 6,5% 309,7 20,2% 109,4 19,1% 749,6 10,5%

IRPJ -Imposto de Renda Pessoa Jurídica 880,1 17,4% 834,5 54,3% 298,6 52,0% 2.013,1 28,1%

IRRF -Imposto de Renda Retido na Fonte 713,7 14,1% 107,5 7,0% 61,6 10,7% 882,8 12,3%

IOF -Imposto sobre Operações Financeiras 2.195,0 43,4% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 2.195,0 30,6%

Outros -Impostos diversos 21,4 0,4% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 21,4 0,3%

Impostos e Contribuições pagos ao Governo 5.058,7 100,0% 1.536,9 100,0% 573,9 100,0% 7.169,5 100,0%

% 70,6% 21,4% 8,0% 100,0%

Total Impostos e Contribuições Pagos ao Governo R$ 7.169,5 M=Milhões

R$ 1.536,9 M21,4%

R$ 2.195,0 M30,6%

R$ 882,8 M12,3%

R$ 2.013,1 M28,1%

R$ 749,6 M10,5%

R$ 372,2 M5,2%

R$ 789,5 M11,0%

R$ 21,4 M0,3%

R$ 145,8 M2,0%

R$ 5.058,7 M70,6%

R$ 573,9 M8,0%

Previdência Complementar

OutrosPIS

COFINS

CPMF

CSLL

IRPJ

IRRF

IOF

Capitalização

Seguros

R$ milhões

Impostos e Contribuições Pagos pelas CompanhiasValor pago: R$ 7.169,5 Milhões

Impostos e Contribuições Pagos ao GovernoValor pago: R$ 7.169,5 Milhões

172 O retorno à sociedade

Page 173: Balanço Social / Informe Anual 2007

Recursos Humanos Quantidade de funcionários: 41.178

Filiais44,4%

Sede55,6%

Seguros Prev. Compl. Capitalização Consolidado

Até 2 anos 10.178 1.776 345 12.299

De 2 a 5 anos 8.652 1.321 344 10.316

De 5 a 10 anos 8.388 957 269 9.614

De 10 a 20 anos 6.012 844 69 6.924

Mais de 20 anos 1.662 325 37 2.025

Total 34.891 5.224 1.063 41.178

Localização de Funcionários

Sexo

Tempo de Casa

Rotatividade de FuncionáriosTempo de Casa

16,3%

14,4%

3,4%

Demitidos5.94014,4%

Admitidos6.71916,3%

Funcionários

Participação

Estagiários1.4033,4%

Até 2 anos

Homens Mulheres

De 2 a 5 anos

De 5 a 10 anos

De 10 a 20 anos

Mais de 20 anos

29,9%

48,9% 51,1%

25,1% 23,3%

16,8%

4,9%

12.29910.316 9.614

6.924

2.025

Seguros Previdência Complementar Capitalização Consolidado

Homens 17.065 48,9% 2.598 49,7% 465 43,7% 20.128 48,9% Mulheres 17.827 51,1% 2.625 50,3% 598 56,2% 21.050 51,1%

Total 34.891 100,0% 5.224 100,0% 1.063 100,0% 41.178 100,0%

173

Page 174: Balanço Social / Informe Anual 2007

Recursos Humanos Quantidade de funcionários: 41.178

14.81536,0%

12.71130,9%

8.67621,1%

3.0567,4%

1.9204,7%

Nível superior completo Acima de 55 anos

De 46 a 55 anos

De 36 a 45 anos

De 26 a 35 anos

Até 25 anos

Nível superior incompleto

2º grau completo

Outros

Mestrado/Doutorado/

Pós-graduação

Grau de escolaridadeConsolidado

Faixa etáriaConsolidado

2,0%

832

10,1%

4.172

26,9%

11.089

43,0%

17.687

7.398

18,0%

Grau de escolaridade

Seguros Prev. Compl. Capitalização Consolidado

Mestrado/Doutorado Pós-graduação

2.541 405 110 3.056

Superior completo 12.446 1.971 398 14.815

Superior incompleto 11.148 1.370 193 12.711

2º grau completo 7.193 1.164 319 8.676

Outros 1.563 314 43 1.920

Total 34.891 5.224 1.063 41.178

Faixa etária

Seguros Prev. Compl. Capitalização Consolidado

Até 25 anos 6.169 1.036 193 7.398De 26 a 35 anos 15.144 2.030 513 17.687De 36 a 45 anos 9.487 1.348 255 11.089De 46 a 55 anos 3.465 631 77 4.172Acima de 55 anos 627 179 26 832

Total 34.891 5.224 1.063 41.178

174 O retorno à sociedade

Page 175: Balanço Social / Informe Anual 2007

Total Impostos e Contribuições Pagos ao Governo

PIS COFINS CPMF CSLL IRPJ IRRF IOF Outros Total

Seguros 103,6 2,0% 558,6 11,0% 255,8 5,1% 330,4 6,5% 880,1 17,4% 713,7 14,1% 2.195,0 43,4% 21,4 0,4% 5.058,7 100%

Previdência Complementar 32,2 2,1% 173,5 11,3% 79,5 5,2% 309,7 20,2% 834,5 54,3% 107,5 7,0% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 1.536,9 100%

Capitalização 10,0 1,7% 57,4 10,0% 36,9 6,4% 109,4 19,1% 298,6 52,0% 61,6 10,7% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 573,9 100%

Consolidado 145,8 2,0% 789,5 11,0% 372,2 5,2% 749,6 10,5% 2.013,1 28,1% 882,8 12,3% 2.195,0 30,6% 21,4 0,3% 7.169,5 100%

CapitalizaçãoR$ 573,9 M=milhões

1,7%

10,0%

6,4%

19,1%

52,0%

10,7%

0,0%

0,0%

PIS

COFINS

CPMF

CSLL

IRPJ

IRRF

IOF

Outros

ConsolidadoR$ 7.169,5 M=milhões

2,0%

11,0%

5,2%

10,5%

28,1%

12,3%

30,6%

0,3%

PIS

COFINS

CPMF

CSLL

IRPJ

IRRF

IOF

Outros

SegurosR$ 5.058,7 M=milhões

2,0%

11,0%

5,1%

6,5%

17,4%

14,1%

43,4%

0,4%

PIS

COFINS

CPMF

CSLL

IRPJ

IRRF

IOF

Outros

Previdência ComplementarR$ 1.536,9 M=milhões

2,1%

11,3%

5,2%

20,2%

54,3%

7,0%

0,0%

0,0%

PIS

COFINS

CPMF

CSLL

IRPJ

IRRF

IOF

Outros

175

Page 176: Balanço Social / Informe Anual 2007
Page 177: Balanço Social / Informe Anual 2007

Mercado de seguros – projetos sociais

Page 178: Balanço Social / Informe Anual 2007

ACE Seguradora S.A.A ACE investe em projetos de educação e geração de renda, fazendo doações sis-temáticas em dinheiro, alimentos e outros produtos. As entidades beneficiadas são a Casa Hope e Vivenda Criança.

Aplub – Previdência PrivadaCrianças e jovens, além de seus familiares são os beneficiados das ações sociais da Aplub. A companhia dá seu apoio à três instituições, Conferência Vicentina Nossa Se-nhora Auxiliadora, Instituto Crianças com Diabetes e Creche São Francisco de Assis, repassando recursos financeiros e auxiliando em campanhas variadas.

Azul Cia. de Seguros GeraisA Azul CO faz repasses financeiros para 12 entidades: Lar Francisco de Assis, Cre-che Isabel, Centro de Educação Infantil Barandina Buerguer, Instituto Tia Lolo, Creche Sicre Associação dos Falcêmicos e Talessêmicos do Rio de Janeiro, Asilo Padre Ca-cique, Lar Moisés, Lar dos Idosos Clotilde Martina, Lar Bom Caminho, Creche Laram, Lar da Redenção e Hospital Mario Kroeff. Eles atendem, prioritariamente, crianças e idosos, além de seus familiares.

Bradesco Auto/Re Cia. de SegurosSaúde, Educação, Meio Ambiente, Esporte e Cultura estão entre as áreas-alvo dos investimentos sociais da Bradesco Auto. Na lista de instituições beneficiadas estão o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Museu do Aleijadinho. A empresa também patrocinou evento de Fórmula Truck e apoiou financeiramente a produção da publicação Livro Brasil: O século da moda e da beleza.

Bradesco SaúdeA empresa investiu financeiramente na produção do livro A mulher conquista o Brasil e no evento da árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Bradesco Seguros S.A.A área de cultura foi o alvo dos investimentos da Bradesco Seguros. Três publicações receberam apoio financeiro da companhia, bem como a exposição do artista FulvioPenacchi.

Bradesco Vida e PrevidênciaAs ações sociais da empresa são voltadas para a área de cultura. Entre os projetos beneficiados com recursos, figuram peças de teatro, Banda Sinfônica de São Paulo, Parceiros do MAM, Mademoiselle Chanel, Festival de Inverno de Campos do Jordão, Escola do Teatro Bolshoi do Brasil e outros. Bradesco Capitalização S.A.As ações da Bradesco Capitalização são prioritariamente voltadas para a área de cultura. Além de patrocinar vários projetos, a seguradora dá apoio financeiro à 13 ins-tituições: Associação Amigos do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, CIE do Bra-sil, Luana Piovani Produções, Fundação Dorina Nowill para Cegos, Fundação Padre Anchieta Centro PTA RAD e TV Educ., Associação dos Amigos do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, Librandi Assessoria de Comunicação e Eventos Culturais SC LTDA, Museu a Céu Aberto Cultura e Ecologia, Museu de Arte de SP Assis Chateau-briand, SMS Editora, Fundação Cultural de Itajaí, Mosteiro de São Bento da Bahia, Instituto Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Brasil Veículos Companhia de Seguros S.A.A Brasil Veículos promove ações em várias áreas, entre elas educação, esporte, pro-moção da cidadania, geração de renda e meio ambiente. Seu apoio se dá por meio de patrocínio a eventos culturais e esportivos, tais como o Festival Internacional de

178 Mercado de seguros – projetos sociais

Page 179: Balanço Social / Informe Anual 2007

Teatro, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte; Segundo Torneio de Vôlei de Praia BB Seguro Auto; além de projetos como a Campanha Volta às aulas Brasil Veículos, o Programa de Profissionalização de Adolescentes, entre outros.

Brasilcap Capitalização S.A.Esporte e cultura são os dois setores que estão entre as prioridades de inves-timento da Brasilcap. Entre as ações da empresa na área, figuram incentivos à produção dos filmes O Quinze e Utopia e Barbárie, aportes para a exposições; promoção do torneio da escolhinha de Vôlei de Copacabana, entre outros. Em 2007, duas ações fora do universo esportivo e cultural, receberam apoio da segu-radora: são o projeto de Oficinas Profissionalizantes da Mangueira e o BB Educar, da Fundação Banco do Brasil.

BrasilPrev Seguros e Previdência S.A.Os investimentos da seguradora na área social beneficiam iniciativas em diversos setores, entre eles educação, assistência, saúde e cultura. Em 2007, 20 ações re-ceberam apoio da companhia, tais como campanhas de arrecadação de alimentos, agasalhos, brinquedos e de doação de sangue; projetos como o Jovem Cidadão, do Governo do Estado de São Paulo, que oferece oportunidades de estágio para menores das escolas públicas; o Menor Aprendiz, do Governo Federal; o Projeto ser Total, de inclusão de portadores de deficiência; o ônibus CCBB, por meio do qual crianças de escolas públicas do estado de São Paulo puderam visitar o Centro Cultural Banco do Brasil.

Brasil Saúde Companhia de SegurosEm 2007 a companhia apoiou, oferecendo infra-estrutura de saúde, como ambu-lâncias e UTIs móveis, a vários eventos culturais e esportivos. Além disso, patroci-nou exposições, tais como Seis Séculos de Gravuras, no Centro Cultural Banco do Brasil; realizou doações de computadores para o Comitê pela Democratização da Informática; fez aportes de verba para entidades beneficentes e de amparo à saúde e doações de livros.

Caixa Seguradora S.A.A empresa apoiou, em 2007, o Projeto Rondon, por meio da doação de apó-lice de acidentes pessoais a todos os estudantes inscritos; e a produção da pesquisa científica Determinantes da Violência Interpessoal entre Jovens do Distrito Federal.

Capemi-CX. Pecúlio Pensão e Montepio – BeneficenteA Capemi é mantenedora dos programas de promoção social desenvolvidos pelo Lar Fabiano de Cristo e pela Cavadi – Casa do Velho Assistencial, além de oferecer apoio complementar a 152 entidades conveniadas.

Chubb do Brasil Cia. de SegurosA companhia dá apoio permanente ao Instituto Pr. Vida São Sebastião, promo-vendo campanhas entre os funcionários da empresa para arrecadação de ali-mentos, agasalhos etc. e ao Centro de Apoio ao Jovem, por meio da abertura de vagas de estágios para os jovens da entidade. Outras ações são o apoio à campanha do Mc Dia Feliz e ao Instituto Acorde, em um projeto de reciclagem de resíduos.

Cia de Seguros Previdência do SulEm 2007 a empresa investiu em várias ações sociais, entre elas projetos de assistên-cia ao idoso e deficientes visuais. A companhia fez repasses de verba para quatro entidades: Adces Ass. Dirig. Cristão de Empresas, Sociedade Humanitária Padre Ca-cique, Ass. Mulheres Negócios Profissionais e Instituto Santa Luzia.

179

Page 180: Balanço Social / Informe Anual 2007

Cia de Seguros Minas-BrasilAs áreas de cultura e esporte foram beneficiadas, em 2007, pelas ações da Cia. de Seguros Minas-Brasil. A empresa investiu recursos na III Mostra Minei-ra de Artes sem Barreiras, que traz trabalho de portadores de deficiência; no projeto De olho no Futuro, cujo objetivo é a inclusão pelo esporte de crianças e adolescentes em situação de risco social e na produção do CD Estrada Real de Villa Real.

Companhia de Seguros Aliança do BrasilA empresa fez, em 2007, investimentos e viabilizou infra-estrutura para a realização de exposições artísticas, como as de Tomie Othake e Aleijadi-nho; patrocinou atletas de hipismo, vôlei de praia, rally, judô e três tambo-res – única modalidade feminina em rodeios. Além disso fez doações em dinheiro para projetos de atendimento à crianças e jovens em situação de risco social.

Confiança Cia de SegurosOs investimentos sociais da companhia em 2007 foram direcionados à projetos de qualificação profissional, de reabilitação de jovens, de prática esportiva, além da manutenção de entidades que atendem crianças deficientes e com câncer e seus familiares.

Cosesp – Cia de Seguros do Estado de São PauloProgramas de capacitação profissional e promoção da cidadania voltados para jo-vens carentes receberam, em 2007, recursos da Cosesp. As entidades beneficiadas foram a Associação Amigos do Projeto Guri e CAMP Pinheiros-Centro de Aprendiza-gem e Monitoramento Profissional Dr. Joaquim Lourenço. A empresa também apoiou ações dos Conselhos Comunitários de Segurança de São Paulo.

GBOEX – Grêmio BeneficienteReabilitação de jovens dependentes químicos ou com algum tipo de comprometi-mento físico está entre as prioridades de investimento da GBOEX, que faz aportes financeiros a várias entidades. A companhia também apóia projetos de capacitação de jovens para o mercado de trabalho e de incentivo à permanência de adolescentes e jovens na escola.

Generali do Brasil Cia Nacional de SegurosA Generali do Brasil apóia a Casa do Menor São Miguel Arcanjo no RJ e Fortaleza. Uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve projetos voltados para crianças e adolescentes em situação de risco pessoal, promovendo a educação social, profis-sional e religiosa.

Icatu Hartford Seguros S.A.Entre as prioridades de investimentos da seguradora, estão projetos culturais, como a produção do show do grupo de choro Casuarina e da cantora Mônica Salmasso, além de apoio a diversas ações da Worldwide Fundation do Brasil (WWF) na área de meio ambiente, incentivo a campanhas de doação de livros, brinquedos e alimentos para a Ação da Cidadania e apoio a entidades filantrópicas como o Educandário Romão de Mattos Duarte, no Rio de Janeiro.

Indiana Seguros S.A.A empresa contribuiu para a realização de várias campanhas de arrecadação de aga-salhos, roupas, brinquedos e de doação de sangue para as entidades da área de saúde. Outras ações ficaram por conta da promoção de cursos de formação profis-sional para jovens e a compra de uma impressora em Braille para a Associação de Deficientes Visuais e Amigos.

180 Mercado segurador – projetos sociais

Page 181: Balanço Social / Informe Anual 2007

ItaúO Grupo Itaú, que inclui a Itaú Seguros, estabelece parcerias em todo o país, via Fun-dação Itaú Social, com todas as esferas do governo, com o setor privado, além de diversas organizações. Seu foco prioritário é a área de educação, mas há, entre seus investimento sociais, projetos na área de saúde, combate à fome, assistencialismo e mobilização social.

Liberty Paulista Seguros S.A.Em 2007, a Liberty promoveu, entre os seus funcionários, várias campanhas do agasalho.

Liderança Capitalização S.A.A empresa deu suporte aos projetos Teatro na Escola e Literatura no Teatro, do Centro Cultural do Grupo Silvio Santos. Os beneficiados foram alunos de escolas da rede pública.

Luterprev – Entidade Luterana de PrevidênciaA empresa desenvolve o Projeto de Educação Financeira junto às dez escolas filiadas à Rede Sinodal de Educação, beneficiando mais de oito mil alunos. O PEF pretende estimular, ensinar e preparar os jovens a entender o mundo financeiro com ética, res-ponsabilidade e visão social.

Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A.A seguradora diversificou seus investimentos sociais em 2007. Seu apoio foi direcio-nado à realização de cursos de capacitação para jovens, apoio à entidades beneficen-tes, promoção de campanhas nas áreas de saúde e assistência social, concessão de bolsa de estudos para pesquisas na área de seguros, realização de seminários sobre o tema desenvolvimento sustentável, além de apoio a projetos culturais como o Cine na Maior Idade, de formação de público de cinema, e de educação para o trânsito.

Mapfre Seguradoras de Garantias e CréditoA empresa investiu em projetos sociais diversificados, entre eles: projetos de melhoria de trânsito, capacitação de jovens na área de funilaria e pintura. Foram concedidas bolsas de estudos para pesquisas na área de seguros e feitas inspeções gratuitas de veículos com objetivo de conscientizar motoristas sobre a importância de realizar a manutenção periódica dos carros. Na área de cultura, entre outras ações, a empresa apoiou a iniciativa Metrô e Arte, na estação Tiradentes, em São Paulo.

Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. – Mares MapfreA seguradora investiu, entre outras ações, em projetos de formação de platéia para ci-nema; de capacitação profissional de jovens; concedeu bolsas de estudos nas áreas de seguros, meio ambiente, segurança no trabalho, entre outras; investiu na produção de exposições culturais, como a Metrô e Arte; e apoiou programas de melhoria no trânsito.

Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A.Ações nas áreas de cultura e educação receberam investimentos da empresa. Entre os projetos, destacam-se investimentos programados em entidades beneficentes, conces-são de bolsas de estudo e pesquisa em áreas variadas como seguros, meio ambiente, entre outras; capacitação profissional de jovens e inspeção gratuita de veículos.

Marítima Seguros S.A.A empresa desenvolve o Programa Fazendo História. Trata-se de um projeto social que surgiu a partir da necessidade de se resgatar a história das crianças que vivem em casas-abrigo. O produto final é o livro “Fazendo Minha História”, construído em parceria com os colaboradores, com desenhos, relatos e fotos que garantem o regis-tro desta etapa da vida das crianças. Este livro pertence à criança e irá acompanhá-la em possíveis encaminhamentos.

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MBM Seguradora S.A.A empresa investiu na revitalização das bandas de música da Brigada Militar do Esta-do do Rio Grande do Sul, fazendo aquisição de instrumentos.

Metropolitan Life Seguros e Previdência (Metlife)São desenvolvidas ações pontuais para apoio a diversas instituições, como forneci-mento de material escolar para a Instituição Bororé. Além disso, foram adotadas car-tas dos Correios do Natal e organização de campanha do agasalho e de arrecadação de presentes de Natal.

Mitsui Sumitomo Seguros S.A.A seguradora promoveu uma campanha de doação de brinquedos entre seus colaboradores. Foram beneficiadas mais de duas mil crianças, de oito creches.

Mongeral S.A. Seguros e PrevidênciaEm 2007, a seguradora priorizou ações internas, desenvolvendo pesquisa sobre o atendimento com clientes e investindo em capacitação de funcionários técnicos, ad-ministrativos e comerciais. Nobre Seguradora do Brasil S.A.A companhia participa, em parceria com o CIEE, do programa primeiro emprego.

Porto Seguro – Seguro Saúde S.A.Aporte financeiro para a Associação Brasileira de Distrofia Muscular.

Porto Seguro Cia de Seguros GeraisCultura e Educação foram os alvos prioritários dos investimentos da Porto Se-guro em 2007. Entre as ações, a empresa deu apoio a mostras culturais, ao projeto de iniciação musical de crianças em situação de risco social, realizou o Prêmio Porto Seguro de Fotografia, além das campanhas internas de arreca-dação de alimentos, brinquedos etc., deu também apoio financeiro a entidades beneficentes, a projetos de educação ambiental e educação para o trânsito, como o Cidade Portinho.

Prudential do Brasil Seguros de VidaA companhia investiu na doação em dinheiro para entidades beneficentes de aten-dimento a crianças e idosos, bem como promoveu atividades recreativas em al-gumas delas.

QBE Brasil Seguros S.A.A empresa realizou treinamento de menores para a formação de técnicos em seguros por meio do programa Menor Aprendiz.

Real Capitalização S.A.A Real Capitalização apoiou em 2007 entidades comprometidas com a melhora da qualidade de vida de portadores de deficiência física e tratamento do câncer infantil.

Real Seguros S.A.A empresa realizou campanhas de arrecadação de cestas básicas, brinquedos, ali-mentos e roupas, além de doações, em dinheiro, para entidades que mantém atletas portadores de necessidades especiais. Por meio do Projeto Escola Móvel, a segura-dora ofereceu bolsas a professores e estagiários com o objetivo de auxiliar os pacien-tes em tratamento do câncer, contribuindo assim para que os pacientes não percam o ano letivo nas escolas.

182 Mercado de seguros – projetos sociais

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Real Vida e Previdência S.A.A seguradora apoiou a campanha Mc Dia Feliz e fez campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos para doação a entidades beneficentes. Também incentivou a troca de livros entre funcionários e realizou o projeto Escola Móvel, que oferece um valor em dinheiro para professores que quiserem auxiliar pacientes em tratamento de câncer que não podem freqüentar a escola regular.

Royal&Sunalliance Seguros (Brasil) S.A.Oito instituições assistenciais, localizadas nas regiões onde a empresa atua, foram beneficiadas por campanhas de arrecadação de brinquedos, alimentos e roupas, promovidas pela Royal.

Sabemi Seguradora S.A.A empresa investiu em campanhas de arrecadação de alimentos, brinquedos, roupas e cestas básicas, que foram distribuídas a 13 entidades. Além disso, patrocinou um atleta do hipismo nacional, apoiou ações da Fundação Abrinq, Associação de Apoio à Criança com Neoplasia e Fundo Pró-Infância.

Santa Catarina Seguros e Previdência S.A.A empresa promoveu campanha do agasalho em prol de entidades sem fins lucrativos.

Santander Capitalização S.A.O grupo possui uma área de responsabilidade social e diversos programas, sempre tendo como foco o investimento na área de Educação.

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação S.A.A empresa faz repasses financeiros para a instituição Morada da Esperança, que abriga 34 crianças em situação de risco social.

Sul América Cia Nacional de SegurosSaúde e esporte são as áreas priorizadas pela Sul América. Entre as apostas da em-presa em 2007, figuram apoio a campanhas de vacinação e doação de sangue; a programas de saúde ocular e nutricional, de orientação a gestantes, de identificação de fatores de risco à saúde. Na área de esporte, a companhia investiu no programa Atletas SulAmérica, cujo objetivo é promover a qualidade de vida por meio da prá-tica de corrida urbana, além de patrocinar o torneio de vôlei Rei e Rainha da praia SulAmérica. A seguradora realizou ainda campanha do agasalho, que beneficiou 31 instituições.

Tókio Marine Brasil Seguradora S.A.A companhia realizou campanhas de arrecadação de brinquedos, roupas e alimentos e cestas básicas, além de promover a troca de livros entre os funcionários e realizar doações para diferentes institiuições que mantém atletas portadores de necessida-des especiais, através do Projeto Próximo Passo.

Unibanco AIG Seguros S.A.A seguradora investiu em projetos nas áreas de educação, educação ambiental e cultura. Os projetos beneficiados tinham por objetivo preparar os jovens para o mercado de trabalho e para o primeiro emprego, promover a inclusão social de portadores de necessidades especiais, proporcionar educação em negócios de estudantes de escolas públicas, incentivar os jovens a permanecer na escola, promover o intercâmbio de conhecimentos sobre a fauna e flora e formar jovens artesãos. Além disso, o grupo Unibanco mantém o Centro de Estudos, espaço educacional e cultural com ação direcionada ao desenvolvimento de jovens de comunidades pobres; apóia o programa Educomunicar, de capacitação de pro-fessores para as linguagens da mídia.

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Unimed Seguradora S.A.A empresa investe maciçamente na área social. Em 2007, a aposta da seguradora foi em projetos de responsabilidade social, meio ambiente, profissionalização, inclusão social de portadores de necessidades especiais, promoção da cidadania e consumo consciente. Além disso, a companhia fez campanhas de incentivo ao trabalho volun-tário, doação de kits de roupas e de dinheiro para entidades sem fins lucrativos.

Unimed Seguros Saúde S.A.Entre os alvos de investimento da seguradora estão ações de apoio a entidades be-neficentes; desenvolvimento profissional e empregabilidade dos colaboradores, por meio de subsídios em cursos; organização de palestras de medicina preventiva; res-ponsabilidade social na cadeia de fornecedores da empresa; investimento em proje-tos de capacitação profissional de jovens; e de inclusão de portadores de necessida-de especiais no ambiente de trabalho.

Vida Seguradora S.A.A empresa doou alimentos não-perecíveis para montagem de cestas básicas. Foram arrecadados cerca de um milhão de toneladas de alimentos.

Yasuda Seguros S.A.A companhia dá assistência a entidades beneficentes e é mantenedora de várias instituições que divulgam a cultura japonesa, entre elas a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa Bunkio, Centro de Estudos da Língua Japonesa e Aliança Cultural Brasil Japão.

Zurich do Brasil S.A.A seguradora faz doações sistemáticas a entidades que abrigam crianças e jovens, entre elas a Associação à Criança Cardíaca e Transplantada do Coração (ACCTC) e a Arco Associação Beneficente. A empresa promoveu apresentação da Orquestra do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.

184 Mercado de Seguros – Projetos Sociais

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Elaboração das informações estatísticas

Coordenação editorial e projeto gráfico

Coordenação e execução

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