balanço social 2014

24

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Região de Turismo do Algarve, 2014

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Page 1: Balanço Social 2014
Page 2: Balanço Social 2014

2

“Os Recursos Humanos são, em todas as organizações, um fator da maior

importância para o seu desenvolvimento e sustentabilidade. Por isso sempre

mereceram da minha parte e das empresas por mim geridas a maior atenção, porque

na verdade as PESSOAS são o mais relevante.”

Rui Nabeiro, in Humanator

Page 3: Balanço Social 2014

3

Índice INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5

BALANÇO SOCIAL ............................................................................................. 5

RECURSOS HUMANOS ........................................................................................ 6

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO A

MODALIDADE DE VINCULAÇÃO E GÉNERO .......................................................... 6

QUADRO 1 – CONTAGEM DE TRABALHADORES ................................................ 6

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O

ESCALÃO ETÁRIO E GÉNERO: .......................................................................... 7

QUADRO 2 – ESCALÕES ETÁRIOS ................................................................. 7

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O NÍVEL

DE ANTIGUIDADE E GÉNERO. .......................................................................... 7

QUADRO 3 - ANTIGUIDADE ........................................................................ 7

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O NÍVEL

DE ESCOLARIDADE E GÉNERO. ........................................................................ 8

QUADRO 4 – NÍVEL DE ESCOLARIDADE ......................................................... 8

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO A

NACIONALIDADE E GÉNERO ............................................................................ 8

QUADRO 5 - NACIONALIDADE ..................................................................... 8

CONTAGEM DE TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA POR

GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O ESCALÃO ETÁRIO E GÉNERO ................... 9

QUADRO 6 – PORTADORES DE DEFICIÊNCIA .................................................. 9

CONTAGEM DE TRABALHADORES ADMITIDOS E REGRESSADOS DURANTE O ANO POR

GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O MODO DE OCUPAÇÃO DO POSTO DE

TRABALHO OU MODALIDADE DE VINCULAÇÃO .................................................... 9

QUADRO 7 – POR VÍNCULO ........................................................................ 9

CONTAGEM DE SAÍDAS DE TRABALHADORES, POR GRUPO/CARGO/CARREIRA,

SEGUNDO O MOTIVO DE SAÍDA E GÉNERO ........................................................ 10

QUADRO 8 – MOTIVO SAÍDA ...................................................................... 10

CONTAGEM DOS POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS E NÃO OCUPADOS POR

GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO A DIFICULDADE DE RECRUTAMENTO ............ 10

QUADRO 10 – POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS .......................................... 10

CONTAGEM DAS MUDANÇAS DE SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES, POR

GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO MOTIVO ................................................. 11

QUADRO 11 – MUDANÇA DE SITUAÇÃO ........................................................ 11

CONTAGEM DOS TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO A

MODALIDADE DE HORÁRIO DE TRABALHO E GÉNERO .......................................... 11

QUADRO 12 – MODALIDADE DE HORÁRIO .................................................... 11

CONTAGEM DOS TRABALHADORES POR GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O

PERÍODO NORMAL DE TRABALHO (PNT) E GÉNERO ........................................... 12

QUADRO 13 – PERÍODO NORMAL DE TRABALHO ............................................ 12

CONTAGEM DAS HORAS DE TRABALHO SUPLEMENTAR DURANTE O ANO, POR

CARGO/GRUPO/CARREIRA, SEGUNDO A MODALIDADE DE PRESTAÇÃO DO TRABALHO E

GÉNERO .................................................................................................... 13

Page 4: Balanço Social 2014

4

QUADRO 14 – TRABALHO SUPLEMENTAR ...................................................... 13

CONTAGEM DOS DIAS DE AUSÊNCIAS AO TRABALHO DURANTE O ANO, POR

GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O MOTIVO DE AUSÊNCIA E GÉNERO ............. 13

QUADRO 15 – DIAS DE AUSÊNCIA............................................................... 13

REMUNERAÇÕES E ENCARGOS ............................................................................. 14

ESTRUTURA REMUNERATÓRIA POR GÉNERO ..................................................... 14

QUADRO 17 - ESCALÕES REMUNERATÓRIOS.................................................. 14

QUADRO 17.1 - REMUNERAÇÕES ................................................................ 14

TOTAL DOS ENCARGOS ANUAIS COM PESSOAL .................................................. 14

QUADRO 18 – ENCARGOS COM REMUNERAÇÕES ............................................. 15

QUADRO 18.1- ENCARGOS COM SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS .................... 15

QUADRO 18.2 – ENCARGOS COM PROTEÇÃO SOCIAL ...................................... 15

HIGIENE E SEGURANÇA ..................................................................................... 16

NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO E DE DIAS DE TRABALHO PERDIDOS COM BAIXA

DURANTE O ANO, POR GÉNERO ...................................................................... 16

QUADRO 19 – NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO ..................................... 16

NÚMERO E ENCARGOS DAS ATIVIDADES DE MEDICINA NO TRABALHO OCORRIDAS

DURANTE O ANO ......................................................................................... 17

QUADRO 22 - ENCARGOS COM MEDICINA NO TRABALHO ................................. 17

NÚMERO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA E

SAÚDE NO TRABALHO ................................................................................... 17

QUADRO 25 – AÇÕES FORMAÇÃO DE SHST ................................................... 17

CUSTOS COM A PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS ................ 17

QUADRO 26 – ENCARGOS COM PREVENÇÃO .................................................. 17

RELAÇÕES PROFISSIONAIS ................................................................................. 18

RELAÇÕES PROFISSIONAIS ........................................................................... 18

QUADRO 31 – RELAÇÕES PROFISSIONAIS .................................................... 18

ANÁLISE AO BALANÇO SOCIAL ............................................................................. 18

INDICADORES DO BALANÇO SOCIAL ............................................................... 19

ANÁLISE COMPARATIVA AO BALANÇO SOCIAL DESDE 2008 .......................................... 20

QUADRO 33 – EVOLUÇÃO RH E ENCARGOS ................................................... 20

GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO DO N.º DE COLABORADORES ENTRE 2008 E 2014 ....... 21

GRÁFICO 2 – EVOLUÇÃO ENCARGOS REMUNERAÇÃO ENTRE 2008-2014 ........... 21

GRÁFICO 3 – EVOLUÇÃO DE SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS ENTRE 2008-2014

............................................................................................................ 22

GRÁFICO 4 – EVOLUÇÃO DAS PRESTAÇÕES SOCIAIS ENTRE 2008-2014 ........... 22

CONCLUSÃO ................................................................................................... 22

GRÁFICO 5 – PIRÂMIDE DEMOGRÁFICA ....................................................... 23

FICHA TÉCNICA ............................................................................................... 24

Page 5: Balanço Social 2014

5

INTRODUÇÃO

O presente relatório deriva da obrigatoriedade dos serviços e organismos da

administração pública, com um mínimo de 50 trabalhadores, em elaborar anualmente

o seu balanço social com referência a 31 de dezembro do ano anterior (2014), por

força do estipulado no Decreto-lei n.º 190/96, de 9 de outubro.

O balanço social inclui informação sobre os recursos humanos existentes nos

organismos, como número, género, idade, habilitações literárias e custos e é enviado

ao membro do governo com tutela sobre a administração pública. Atualmente é

entregue diretamente no site da Direção Geral da Administração e Emprego Público

(DGAEP), de forma eletrónica, através do preenchimento de formulários, até 15 de

abril do ano seguinte ao que diz respeito. O da RTA foi entregue no dia 20 de março

de 2015.

Assim o relatório a seguir apresentado discorre informação relativa aos recursos

humanos da RTA existentes em 2014, através de quadros e alguns gráficos, bem

como ainda, se faz uma comparação com anos anteriores de forma a aferir a

evolução.

BALANÇO SOCIAL

Tal como o próprio nome indica o balanço social é um instrumento de planeamento

e gestão de recursos humanos que contem informação sensível sobre a situação

social do organismo e que deve ser usado para aferição da avaliação da eficiência

dos serviços e/ou melhoria do grau de satisfação dos trabalhadores, bem como, para

implementação de medidas corretivas. Nos serviços públicos esta gestão é limitada

pela orientação legal e obrigatória pela qual se regem, o que, ironicamente, contraria

os propósitos do balanço social.

Por exemplo podemos aferir que existe uma melhoria a nível das qualificações dos

colaboradores, no entanto não pode a RTA reconverter qualitativamente essas

situações por impedimento legal, não contribuindo de forma objetiva para a

motivação. No entanto, pode melhorar outras áreas como o absentismo, a formação

e a segurança e higiene no trabalho.

Page 6: Balanço Social 2014

6

RECURSOS HUMANOS

Neste capítulo vamos apresentar os dados relativos ao número de trabalhadores, por

género, vínculo, carreiras, escalão etário, nível de escolaridade, entre outros e fazer

uma breve análise comparativa com o ano de 2013.

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO A MODALIDADE DE VINCULAÇÃO

E GÉNERO

QUADRO 1 – CONTAGEM DE TRABALHADORES -2014

Em 2013 o total de colaboradores era de 90. Verifica-se uma diminuição de 7, assim

distribuídos:

Menos 1 técnico superior do género masculino;

Menos 1 assistente técnico do género masculino;

Menos 5 assistentes técnicos do género feminino;

Menos 1 assistente operacional do género masculino.

Page 7: Balanço Social 2014

7

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O ESCALÃO ETÁRIO E GÉNERO:

QUADRO 2 – ESCALÕES ETÁRIOS - 2014

Podemos retirar deste quadro que, a média de idades situa-se na faixa etária entre

50-54 anos, mantendo-se igual relativamente a 2013.

Mais podemos verificar que o colaborar mais novo já está na faixa etária 30-34 e o

mais velho na faixa etária 65-70.

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O NÍVEL DE ANTIGUIDADE E

GÉNERO.

QUADRO 3 – ANTIGUIDADE - 2014

Neste quadro retiramos que a grande maioria dos colaboradores tem antiguidade

superior a 15 anos, à semelhança do ano anterior.

Page 8: Balanço Social 2014

8

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O NÍVEL DE ESCOLARIDADE E

GÉNERO.

QUADRO 4 – NÍVEL DE ESCOLARIDADE - 2014

Neste quadro podemos verificar que existem 26 colaboradores com o 12.º ano e 26

com licenciatura. Este empate de escolaridade já se verificava em 2013.

CONTAGEM DE TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO A NACIONALIDADE E GÉNERO

QUADRO 5 – NACIONALIDADE -2014

Todos os colaboradores são oriundos de países da União Europeia.

Page 9: Balanço Social 2014

9

CONTAGEM DE TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O

ESCALÃO ETÁRIO E GÉNERO

QUADRO 6 – PORTADORES DE DEFICIÊNCIA - 2014

Existem duas colaboradoras portadoras de deficiência, tal como em 2013.

CONTAGEM DE TRABALHADORES ADMITIDOS E REGRESSADOS DURANTE O ANO POR GRUPO/CARGO/CARREIRA,

SEGUNDO O MODO DE OCUPAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO OU MODALIDADE DE VINCULAÇÃO

QUADRO 7 – POR VÍNCULO - 2014

No ano de 2014 foram admitidos dois dirigentes e houve um regresso de licença sem

vencimento.

Page 10: Balanço Social 2014

10

CONTAGEM DE SAÍDAS DE TRABALHADORES, POR GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O MOTIVO DE SAÍDA E

GÉNERO

QUADRO 8 – MOTIVO SAÍDA - 2014

No ano de 2014 verificou-se a aposentação de 6 trabalhadores e ainda a mobilidade

de outras 3.

CONTAGEM DOS POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS E NÃO OCUPADOS POR GRUPO/CARGO/CARREIRA,

SEGUNDO A DIFICULDADE DE RECRUTAMENTO

QUADRO 10 – POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS - 2014

Page 11: Balanço Social 2014

11

Para o ano de 2014 foram previstos 8 lugares no mapa de pessoal, cujos

procedimentos não foram abertos por falta de autorização atempada do membro do

governo, bem como novo escalonamento das necessidades existentes.

CONTAGEM DAS MUDANÇAS DE SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES, POR GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO

MOTIVO

QUADRO 11 – MUDANÇA DE SITUAÇÃO - 2014

Durante o ano de 2014 houve três colaboradores que mudaram de carreira para

cargo.

CONTAGEM DOS TRABALHADORES POR GRUPOS/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO A MODALIDADE DE HORÁRIO DE

TRABALHO E GÉNERO

QUADRO 12 – MODALIDADE DE HORÁRIO - 2014

Page 12: Balanço Social 2014

12

O horário mais praticado é o flexível seguido do desfasado, sendo um conclusão lógica

quando, respetivamente, um é praticado no edifício sede, o local com maior número

de trabalhadores e o outro nos postos de turismo.

Verifica-se um aumento de jornadas contínuas relativamente ao ano de 2013, de três

assistentes técnicos do género feminino.

CONTAGEM DOS TRABALHADORES POR GRUPO/CARGO/CARREIRA, SEGUNDO O PERÍODO NORMAL DE

TRABALHO (PNT) E GÉNERO

QUADRO 13 – PERÍODO NORMAL DE TRABALHO - 2014

Este quadro mostra-nos que à exceção do horário de jornada contínua todos os

outros colaboradores têm uma carga horária semanal de 40 horas.

Page 13: Balanço Social 2014

13

CONTAGEM DAS HORAS DE TRABALHO SUPLEMENTAR DURANTE O ANO, POR CARGO/GRUPO/CARREIRA,

SEGUNDO A MODALIDADE DE PRESTAÇÃO DO TRABALHO E GÉNERO

QUADRO 14 – TRABALHO SUPLEMENTAR - 2014

No ano de 2014 foram realizadas 1.422 horas em trabalho suplementar, uma grande

redução face ao verificado em 2013 (3.575).

CONTAGEM DOS DIAS DE AUSÊNCIAS AO TRABALHO DURANTE O ANO, POR GRUPO/CARGO/CARREIRA,

SEGUNDO O MOTIVO DE AUSÊNCIA E GÉNERO

QUADRO 15 – DIAS DE AUSÊNCIA - 2014

Em relação a 2013 houve mais 37 dias de ausência.

Com a apresentação do quadro 15 termina o capítulo relativo aos recursos humanos.

Relativamente a este capítulo não foram apresentados o quadro 9 – contagem de

saídas de trabalhadores contratados e quadro 16 – contagem dos trabalhadores em

greve, por não terem quaisquer dados.

Page 14: Balanço Social 2014

14

REMUNERAÇÕES E ENCARGOS

Neste capítulo apresenta-se a estrutura remuneratória da RTA e os encargos com

pessoal.

ESTRUTURA REMUNERATÓRIA POR GÉNERO

QUADRO 17 - ESCALÕES REMUNERATÓRIOS - 2014

Da análise do quadro fica claro que a 39% dos colaboradores auferem remunerações

inferiores a 1000 € e 60% superiores.

QUADRO 17.1 – REMUNERAÇÕES - 2014

Remuneração M F

Mínima 505,00 € 505,00 €

Máxima 3.734,06 € 2.613,84 €

Este quadro demonstra a diferença entre os valores mais elevados e mais baixos.

Também fica demonstrado que nos valores mais elevados existe uma diferença de

remuneração significativa entre géneros.

TOTAL DOS ENCARGOS ANUAIS COM PESSOAL Este ponto está subdividido para se poder compreender os encargos que a entidade

suporta em suplementos, prestações e benefícios sociais

Page 15: Balanço Social 2014

15

QUADRO 18 – ENCARGOS COM REMUNERAÇÕES - 2014

Encargos com o pessoal Valor

Remuneração base * 1.423.928,70 €

Suplementos remuneratórios 72.858,36 €

Prémios de desempenho 0,00 €

Prestações sociais 126.972,67 €

Benefícios sociais 0,00 €

Outros encargos com pessoal ** 18.706,28 €

Total 1.642.466,01 €

* - Inclui subsídio de férias e de natal

** - Indeminizações por férias não gozadas e compensações por caducidade de

contratos dos trabalhadores saídos

QUADRO 18.1- ENCARGOS COM SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS - 2014

QUADRO 18.2 – ENCARGOS COM PROTEÇÃO SOCIAL - 2014

Relativamente a 2013 verifica-se o seguinte:

Encargos com o pessoal em 2013 foi de 1.527.948,85 € e em 2014

1.642.466,01 € que resulta numa diferença de + 114.517,16 € justificado

pela admissão de dirigentes;

Page 16: Balanço Social 2014

16

Suplementos remuneratórios em 2013 foi de 52.962,69 € e em 2014

72.858,36 € que resulta numa diferença de + 19.895,67 €, justificado pelo

aumento do trabalho suplementar e das ajudas de custo;

Prestações sociais em 2013 foi de 108.851,05 € e em 2014 de 126.072,67 €

+17.221,62 € justificado pelo aumento de pagamento de pensões provisórias

relativas às aposentações que ocorreram;

Benefícios sociais, não existe custo uma vez que a RTA não tem refeitórios

nem atribui subsídios para educação de descendentes de colaboradores ou

para atividades desportivas.

Podemos retirar que houve um aumento de custos com pessoal derivado da admissão

de pessoal dirigente, mais trabalho suplementar e com pensões de aposentação.

HIGIENE E SEGURANÇA

Esta matéria é alvo de um relatório próprio onde se verificam as não conformidades

existentes e se delineia planos de ação e intervenção para solucionar os problemas.

De qualquer modo apresentamos aqui uma série de dados relativos a acidentes de

trabalho e custos com prevenção.

NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO E DE DIAS DE TRABALHO PERDIDOS COM BAIXA DURANTE O ANO, POR

GÉNERO

QUADRO 19 – NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO - 2014

No ano de 2014 houve um acidente de trabalho no posto de trabalho com um período

de baixa superior a 35 dias.

Page 17: Balanço Social 2014

17

Em 2013 ocorreram dois acidentes in itenere com menos dias de baixa.

NÚMERO E ENCARGOS DAS ATIVIDADES DE MEDICINA NO TRABALHO OCORRIDAS DURANTE O ANO

QUADRO 22 - ENCARGOS COM MEDICINA NO TRABALHO - 2014

Atividades de medicina no trabalho Número Valor

Total de exames médicos efetuados 37

Exames de admissão 3

Exames periódicos 34

Exames ocasionais e complementares

Exames de cessação de funções

Despesa com medicina no trabalho 2.010,02 €

Visitas aos postos de trabalho 22

NÚMERO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

QUADRO 25 – AÇÕES FORMAÇÃO DE SHST - 2014

Ações de formação Número

Realizadas durante o ano 2

N.º trabalhadores abrangidos 15

CUSTOS COM A PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS

QUADRO 26 – ENCARGOS COM PREVENÇÃO - 2014

Custos Valor

Encargos de estrutura de medicina e segurança no trabalho /modificações dos espaços de trabalho 0,00 €

Equipamento de proteção 106,20 €

Formação em prevenção de riscos 1.740,00 €

Outros custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais 0,00 €

Page 18: Balanço Social 2014

18

Como se pode verificar, em matéria de segurança e higiene no trabalho são efetuadas

todas as ações obrigatórias.

No ano de 2013 foram consultados 86 colaboradores e auditados 22 estabelecimentos

pelo valor de 2.006 €, pelo que em 2014 houve um aumento destes encargos. Por

outro lado as consultas passaram a englobar um maior número de exames

complementares que não eram efetuadas anteriormente.

Em resumo este capítulo revela-nos que apesar de serem implementadas ações de

prevenção na área de segurança no trabalho, ainda existe muito para fazer, pois não

se pode permitir acidentes in itinere por falta de sensibilização ou pior, no local de

trabalho devido a condições não conformes.

RELAÇÕES PROFISSIONAIS

Este capítulo trata das relações profissionais e disciplina e apenas apresentamos um

quadro que reflete o número de trabalhadores sindicalizados uma vez que

relativamente à disciplina não houve a abertura de qualquer processo.

RELAÇÕES PROFISSIONAIS

QUADRO 31 – RELAÇÕES PROFISSIONAIS - 2014

Relações Profissionais Número

Trabalhadores sindicalizados 17

Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores

Total de votantes para comissões de trabalhadores

Este quadro apresenta apenas os trabalhadores que descontam para sindicatos

através da remuneração base pois existem outros que pagam as quotas diretamente

e dos quais não temos qualquer conhecimento.

ANÁLISE AO BALANÇO SOCIAL

O balanço social é uma ferramenta de gestão que permite aferir a condição

situacional dos recursos humanos da entidade e a identificação de ações corretivas,

supressivas ou inovadoras que podem ser implementadas.

Page 19: Balanço Social 2014

19

Relativamente ao ano de 2014, os dados estatísticos revelam-nos que:

A maioria dos colaboradores são do género feminino – 74,69%;

A carreira de assistente técnica é a que recolhe mais colaboradores;

O nível etário é de 48 anos;

O leque etário é 2,096, ou seja, o mais velho tem duas vezes mais idade que

o mais novo;

O índice de envelhecimento da população trabalhadora da RTA é de 21,68%,

ou seja, em 83 colaboradores 18 tem idade igual ou superior a 55 anos;

A antiguidade média é de 18 anos;

O índice de rotação é de 13,08%, que no presente caso revela a saída de 9

colaboradores;

O índice de reposição é de 33,33%, referente pois saíram 9 colaboradores e

entraram 2;

Taxa de absentismo é de 7,57%. Os anos económicos têm 313 dias uteis de

trabalho, pelo que constatamos uma média de 19 dias de ausência para cada

trabalhador (1577/83). Se considerarmos ainda o direito aos 22 dias de férias,

podemos afirmar que cada trabalhador faltou em média ao serviço 41 dias.

Fazendo as contas, os dias uteis de trabalho foram 272 (313-41), ou 9 meses,

concluindo-se que a taxa de absentismo é elevada.

A taxa de trabalho extraordinário é de 75%;

O leque salarial é de 7,39, ou seja o vencimento mais elevado é sete vezes

maior que o mais baixo;

O índice de tecnicidade em sentido lato (inclui os técnicos superiores que

ocupam cargos dirigentes) é de 27,71% e o índice de tecnicidade em sentido

restrito é de 25,30%;

O índice de enquadramento é de 8,43%

Não são apresentadas as taxas relativas a promoções, progressões e de contratação

a termo, porque não existem dados.

INDICADORES DO BALANÇO SOCIAL Para o apuramento das taxas foram utilizados os indicadores disponibilizados pela

DGAEP, que se transcrevem:

Indicador Fórmula de cálculo

Nível etário Soma das idades /Total de recursos humanos

Leque etário Trabalhador mais idoso /Trabalhador menos idoso

Índice de envelhecimento N.º de RH com idade> 55 anos x 100/Total de RH

Page 20: Balanço Social 2014

20

Antiguidade média da

função pública

Soma das antiguidades na função pública /Total de

efetivos

Índice de rotação N.º de RH a 31 de Dezembro/Número RH em 1 de

janeiro + entradas + saídas

Taxa de reposição Número de admissões x 100/Número de saídas

Taxa de absentismo N.º de dias de faltas x 100/N.º anual de dias

trabalháveis x N.º total de recursos humanos

Taxa de trabalho

extraordinário

N.º anual de horas de trabalho extraordinário x

100/Total de horas trabalháveis por semana x 47

Leque salarial ilíquido Maior remuneração base ilíquida / Menor

remuneração base ilíquida

Índice de Tecnicidade Número de técnicos superiores x 100/Total de

recursos humanos

Índice de Enquadramento Número de Dirigentes x 100/Total de Recursos

humanos

Taxa de Promoções Número de efetivos promovidos x 100/Total Efetivos

do quadro

Taxa de Progressões Número de efetivos com progressão x 100/Total de

efetivos do quadro

Taxa de contratação a

termo

Número de contratados a termo x 100/Total de

efetivos do quadro

ANÁLISE COMPARATIVA AO BALANÇO SOCIAL DESDE 2008

QUADRO 33 – EVOLUÇÃO RH E ENCARGOS

Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

N.º de

trabalhadores 95 94 98 96 91 90 83

Encargos

remuneração 1.600.448 1.679.390 1.865.938 1.820.522 1.520.721 1.527.949 1.642.466

Suplementos

remuneratórios n.d 88.410 81.999 72.364 62.441 52.962 72.858

Prestações

sociais 96.628 92.681 100.617 105.466 107.886 108.851 126.072

Total 1.697.076 1.860.481 2.048.554 1.998.352 1.691.048 1.689.762 1.841.396

Page 21: Balanço Social 2014

21

GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO DO N.º DE COLABORADORES ENTRE 2008 E 2014

O ano de 2014 atingiu o valor mais baixo dos últimos sete.

GRÁFICO 2 – EVOLUÇÃO ENCARGOS REMUNERAÇÃO ENTRE 2008-2014

Apesar da diminuição do número de colaboradores os encargos com remuneração

mantêm-se.

75

80

85

90

95

100

N.º trabalhadores

N.º trabalhadores

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

0

200,000

400,000

600,000

800,000

1,000,000

1,200,000

1,400,000

1,600,000

1,800,000

2,000,000

Encargos remuneração

Encargos remuneração

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Page 22: Balanço Social 2014

22

GRÁFICO 3 – EVOLUÇÃO DE SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS ENTRE 2008-2014

Relativamente a 2013 houve um ligeiro aumento, mas mantem-se abaixo dos

máximos de 2009.

GRÁFICO 4 – EVOLUÇÃO DAS PRESTAÇÕES SOCIAIS ENTRE 2008-2014

Em 2014 houve um aumento com as prestações sociais por motivos de parentalidade

e aposentações.

CONCLUSÃO

Tal como foi referido no início do relatório, à RTA aplicam-se regras restritivas no que

concerne à gestão dos recursos humanos, nomeadamente no que alude à admissão

0

10,000

20,000

30,000

40,000

50,000

60,000

70,000

80,000

90,000

100,000

Suplementos remuneratórios

Suplementos remuneratórios

2009 2010 2011 2012 2013 2014

0

20,000

40,000

60,000

80,000

100,000

120,000

140,000

Prestações sociais

Prestações sociais

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Page 23: Balanço Social 2014

23

e recrutamento e às valorizações profissionais, o que dificulta a aplicação de ações

de melhoria.

Na sequência da apresentação dos diversos quadros pudemos observar que o número

de colaboradores atingiu o valor mais baixo em 2014, mas os encargos

remuneratórios mantiveram-se no mesmo nível, por diversos fatores, tais como a

admissão de dirigentes intermédios e a adesão ao contratos emprego-inserção para

colmatar algumas lacunas de recursos humanos existentes e que não constam do

número de trabalhadores para efeitos do presente exercício.

No que concerne ao índice de envelhecimento retiramos que continua a aumentar,

embora ainda se mantenha na faixa dos 45-49 anos. Por outro lado, também o índice

de antiguidade é muito elevado, mantendo-se perto dos 20 anos. Estes aspetos

combinados podem ser constrangedores no futuro, pois farão com que o êxodo de

trabalhadores por motivo de aposentação se dê em simultâneo, o que aliado ao facto

de não haver renovação de stock com transmissão de conhecimentos poderá por em

causa o bom funcionamento dos serviços.

GRÁFICO 5 – PIRÂMIDE DEMOGRÁFICA

Pirâmide envelhecida – representação gráfica dos colaboradores da RTA

Relativamente aos encargos com recursos humanos, apesar de um ligeiro aumento

causado pela admissão de pessoal dirigente, por pagamento de pensões de

aposentação e por parentalidade, mantém-se sensivelmente no mesmo patamar.

As matérias de higiene e segurança são abordadas noutro relatório, mas do que aqui

foi apresentado extrai-se a necessidade de manutenção de ações de sensibilização,

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-70

Pirâmide demográfica

F M

Page 24: Balanço Social 2014

24

considerando que existe uma média de um acidente por ano, que embora não tenham

sido graves acarretam custos e dias de perda de trabalho.

A formação profissional não foi referida neste relatório porque consta num próprio

sobre a matéria.

Relativamente às relações profissionais, refira-se que são pacíficas, poucos

trabalhadores são sindicalizados, pelo menos os que pagam quotas através da

remuneração, não tem havido ações de reivindicação, aliás nem houve faltas por

motivo de greve.

As ações que podem resultar daqui são poucas, nomeadamente, a manutenção de

ações nas áreas de segurança e higiene e formação profissional, manutenção e

controle dos custos de estrutura remuneratória e insistência para autorização de

admissão de pessoal para renovação de stock, melhor desenvolvimento das

atividades e prossecução dos objetivos que se pretende alcançar.

FICHA TÉCNICA

Título: Balanço Social 2014

Autor: Área de recursos humanos – Núcleo Administrativo e Financeiro

Departamento de Administração Geral

Região de Turismo do Algarve

Av. 5 de outubro, 18-20

8000-076 Faro

Tel: 289800540/461

Email: [email protected]