b rasil-portugal - hemeroteca...

23
B RASIL- PORTUGAL 16 DE ABRIL DE 1903 N.• 102 Eduardo VII em Lisboa Na Lapada da Ajuda Ul. " ltro a os po mhOl"l r.1 .u •• o Cartol o.q .. d. Loul• M1•i•OO .. S11tti:a. 11.-nae-..-l lct C•p.lle )fuq11n J. Sow-•raJ h )il. I' H..Moh• O Matia Yi• l<•I r.J....,J,o \'U llíiotu 1:a,..;,. ....

Upload: others

Post on 08-Sep-2019

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

B RASIL- PORTUGAL

16 DE ABRIL DE 1903 N.• 102

Eduardo VII em Lisboa

Na Lapada da Ajuda

Atot~ lt!ttlndo Ul." ltro a os p o mhOl"l

r.1.u •• o Carto• l o.q .. d. Loul• M1•i•OO .. S11tti:a. 11.-nae-..-l lct C•p.lle )fuq11n J. Sow-•raJ h )il. I' H..Moh• O Matia Yi• l<•I r.J....,J,o \'U

llíiotu 1:a,..;,. ~lll•At ....

Portugal e Inglaterra

•i1i1a 110 rri P.daatllO Vil a l.iJOOa 1 nu rirt'un>•t1nri1.1 t!f'ttiaPt, tm que foi rnhaada, f com o rele' o qur 1ht deram 01 dif<'ul'IO• • ~rindr1 prof<ridos polo rl11Jíu rio f"rande imperio brilannico, !'.' um dos loctos mais impor1antc1 dn nossa l1istorla moderna. t- porventura o mais •1tr11Ja\tlmtnte ealiente do reinado do n. Dom C.rloe.

Annanriando onkialmrole, que 11ua primtira ,·i1ita, depois dtc coroado, seria a l'ortug1l, l!duardo VII 1ceentuou pc­ranlu o 111undo o alto 11prcço. em que tem A HA(AO allíada, paí1 ('flqueno que

u1im rtc:Oohftt como um grandt po•o, impondo-o pela elenda di.&· tioqlo aoo l•l'ltt rt1poito1.

B •tm .. dip que 1 puugtm por Ll•i.o. era primtiro pono de tM:aila obrigado, n'urna excurdo pelo Mediltrraneo; µoit que, rendo P.duarJo VII rctoh ido vi1itar 1•arl1, 11uu1 com modo lhe aeria atrueg... "ª'a Manrba, (ner" su;i viaila ;10 prt'1ldcn1e d•• lttiJ>uhlka flrancct3, embarcar em Toulon, i:ft"ectuar 1 1ua dlgreuào b regrcuar depois pelo fflttilO d" Cibnhar. com en111.fa em Li!boa n'uma qHdra jA menos upo1m tot •ioleotOI ~mpontt, que o 11-..alllnm nu ctnt.as de lnglattrra, e no golpbo de GU<Onbo, ~ ••• ubht1 Teria natural explicaçtio o hutrmos ficado para o nm; pelo que m1i1 te confirma o amabili11imo vropo1il.o do 1ermo1 e1colhidos para primeiros. A bon· raria, quu ó 111lun1llulu, enc.he·no• de Jegilimo oon1en1amcnto, que .-inda mais do quu a noHa vaidade de'e n tis(aier 09 nouOI cora~s e o nouo pa.1r1oti1mo.

As affirm1(W1 ltiw pelo tti dt lngl1terr.a 1 reapeito d1 IUJteDta•

('<> da llOhl in·ltpendeocia e da lnl<'gridade du "°'"' coloniu con-1ti1uem um tomvromiuo de honra para coro Portugal e um ui&O comminatorio rontra quaesqucr pl1no11 de absorpçào ou dt1membra­mcnto. Não r111ta quem d~ IJa mullo penae em acrescentar 1u com o.s nosso.s dr1pojo1, t ,.,!et oecuhav1m ae Je prrferencia ~sombra ~a logtatcrn, inruk1uut4)-; como prinripal auctora de 1rNu macbinaÇ'6U. Comes.a tU•fi~içto innttra•am n1> ttttirito do povo porlo~uei um seo· timeo10 de dueon6ança e bottiliJad1 contra a alliaoça 1ngleu, que a utnabot dt"t1grada 5i0rque dt mau1 lnlentos oppre.ulvot e violentai Mr.~liaçOct noe 1alv1guard1. KJuardo VII dearei com p1l1,·ru nítidas, de rncon11n1rQVt•1 uohreia, eun (Ql11111 Ideia, que uma parla d11 im1)rensa eoropeiia ll'tn penittt!nttmentt prop .. l11do. de qoe a an,i11de da lngla­lerra para comn-01Co é apenu o tgoi11no de uma cot>í~-a, que a6 tt!• gu~rda de (J!Utrot a prt~, porque para ti a dtttiaa por inteiro, oo em qu1nhto masi;no fl princi~I. !\lo 1 b.:-m a.ho e toltmnemtnte o diHe o rei de logh11erra. A alhanp com Pc>rtug1I é uma coop~r.ttt.lo amiga, de mutuo auxilio para a 1us1entoçllo dos dominios e de1envolvimento do prestigio o lnnuencia, que a urna o outra naçl'&o purlencem e ono 16 alheii mat 11l;er1Qmcn1e contraria a qu:i.lquer ítiminulcAo d~.s nos· au po5!6.':tl.lôea. 011 malefoloe boatOA, L\o in!io:ttatemtnlfl e•palhajos,

dr ncgotia(ilea rara a l'tntla ou abanduno de l.oureoço M:m1ue1. t para outra.a ope.ta((lel de indol«' 1trnt'lbante, Ri·aram auim dt'Jlru1d0t J·~·l:a. raiz. p1n que niogut"m mais poua a l1l retptito kr du' id1•, tt ainda lff'Ut"ID ttntar dar·lhH CUrlLO. A Jnghalf.•rra protegt'·ftl)!.1 plrl AÍ rro­pria corn • sua l1onra1 e para 01 outro.A ro111 a 11ua t•ap:ada.

Teve este grande l1eneflcio, ;i viaita. tio rt•I l~utm.lo VII, 111.! aclarar para todos a 1itu1çA01 1em poBSibilidade de equh·ocos. Ah\ cm lngla ... h.~rra pode.ria hanr confu.tões e obacur,ida1lt1, que usim Rearam di1· 1ipad11. lluitH na.ri acontece que o 1ccordo entre os im~ranttt t at u1ipul1(0e1 e.ntre 11 e:hanct.llariu nlo cbtp.m a pe.rfcilo tonhtti-111e1110 do publico e nto 10.0 por iHO conflrm1du pelo cspin10 nac:io· 1111. Um dos eartelcrea fumhunen1ae.s do f>O''º ioglei é o acu ltaU.rn10 para i·om a coroa. Nào hA ,>ali mai3 cioso da• llberdudes civicaa e po­lilic11, e simultaneamente mmis devotado 101 seus principe1. P. tat.i. unlto, e11a intimidade ele ttntimentoe, ula eooatante pem1u1M de dt­d1ca(Ot1 e dt tympallliat, que tem aido e continua aeodo uma du ba­ª" da prodigiosa lorç• d1 Inglaterra n11 luct11 ioten>••iooaea. 8 d'1hi reiuh• que a alliança 111glo portuguua, tio foatejada em Portugal, foi tarnbem applaudida em Jnglalerr:i.. O rei füluardo VII fallou; l', f'm flil­IRr, Mn111grou a puranlO o ltali4mo do 1tu povo. R :t alllnnçta, tm v~1 de 1tr apenas um pac10 entre doi11 governo~, fleou solidificada e en-8nlnd.elda como um 1liraç<> entro doat noç6••· J""" /JuU • o 1.1 l'o· rfoAo, ada am com o aeu feilio proprio, 1ào boje doi1 bons amiRQJ. Coaquifll1 preciosa, de magnifk:o5 rYtuhadoa J••ra o fuh.1ro 1

l"ma vida nova 1e rteommeoda, na admini111raçfio e na 1>0htira do no1~0 pait, para quu Portugal possa tirQr dn. allhinta ingleu 1odo1 011 IJcnefleios, que deve 11rodu1ir. Arcl1imcdo1 pedia um ponlo tlu apoio para a sua alavanc:41, e com elle prom\!Uia levantar o mundo; e11e ponto de apoio imaginario par.a os Archimedes da "°"ª gorern•(ào t1t.A na alliança ingleu. Se aoubenoOI allear 01 oono1 ('ltn.amtntos e os nossos sentimento• a uma elevada eoncepçto dos nouo1 de11i-001 hi110ricos, de1denhantlo das me1quinl11mas de política lnlt!rna, cm que esterllmenlo 1c consomem 1antas actlvidadc1, que poderiam l~r fecundas, e li! queimam ingloriamente tanlOS talentos, <IU~ !)O• dt'ri1m ae.r obreit'Of de lantes geni11et; •e nQo contiouarmot a. aro· gar o rutoro nu mi1tri11 do preseol~, potlerttoos ir longe e 1ubir muito aho, renon.ndo na ,rida mode.rna 1 tpopeia do ~uado. A 11li1nt• ingleu ~ fa<IOr para toJOs o• romttlimeoto!. e IO prtti'° ter rtrl!bro o ter allna I Ctrtbro para 1rrbilect1r coocer•t(>CI 3randio­llH " pntrioticu e nl111a pura facili tar a sua uccuttiO u rom11rimir u ru1n• pal:<O.C•.

~rOI iuo obra oOlta, e de nosn exclu1iYa resporm1bilid .. ulr. Nin­a:utm n0t poJerA 1ubftituir n'eue empenho i ningutm 1'i03 potltri aosi­har n't'lse t1fOfÇO. 9. a noeu inde~nJen<ia tm fóco, a noa~ autonomia cm •ft)O! Sob e11e ponto de •ilia, que domina oactual momtntobi1· torlco, raro ter4 apparocido conjunctura d1.1 maia delicados nH!lindres pua 01 que dlrectamcnte innuem, pelo poder o pelo conselllo, nn go­\'urnaçA.o superior do 1'.11ado.

O Rei de Inglaterrrra em Iiisboa Q tlw ... l •• l.Ubo. du ftl ·~narJq n1 roJ

an.t)lfl 1fa1là por GIP ( .. nnasu d1a df' pri· 1u~•1 ra. deo tt0 u:ol t •ul riwl1111nte., nm

~::,:;;; ;~::,i~1:t.,::a-:::~~~ :~~.,·!~;·~~:~~~: 1olwr1rno •t1H~ n it•fal nrC'1,u. cio11•rti:ru. todo!l º" 1<t1u11 tuu.ntoa ".,,,,1"111lnr1·"

O ,,,,,,., ~Ili 1 •('f1;,.,.1 ""'' 111~1 cbft• J.!••'• A l "!lrrt. ú du:u h11rl\11 1la. l~tde. f'

fun.ftou nm.a b..in. d· )'"'''· •m ftt'ale do e-a ..... da. C-olam.n.:u. au ... "' •ll'o\\ltor daa ,...a.hu ,_. .... , tjOt' partiam 1.1mQ1tanes­Hltll1f' d1u. forlalta:u tlfl h rr.• f da 1odo11 u• nnm1 de gntrrt u1rto• IHI 1'f'jo

\pt1nr. .. .e "nnnrniuu n cliri.:ttdllil l1.:trr11 1111 1µ,rM, ludo 11:1. <'icla1l11 M• p6x cm mo­v1111; 1110 p;1ni. rt<'t'ber (1111ti11uuc11h.• o 4'#ft'·

~~t> ,;.~~~~=!!_ N: :~~=~~~::.~!::: • d" n•all&ria,. • i.nfantf'na d• ma.rinha..

flll\Anm prvn111tu a •hir ' pnru,.1ra 11rdtm. ~M «iirb•iru • canlb.n• ç~ do Paçu ... c.a.,a111 fU~p.Aradt .. o• •nug0t. e aobtrt~• C'.Ofhf!I ~do lf'1npo dto 1). J1•ln , . t de O. Jo"4 1. 11110 lle'f'i.am f'lltru no rorttojo. tm h••los o;i tchtk10• pnblkoa ~ nM ruiu•" r1r3(AI dt> lrAjtclo fh1t 111,.vAni jt.

!l~~~e~!'";0l1 f ::~:,~.,~~ :~:.~: ]4º~,~;I~~~~!:· '~~.: i~c!.~~id:1: 1~:i~:. ri~~~

ll-0 Agi:lOltlf'flU'" n·•• ptt-.atio,s. O• rf"im .. nlo. pMla .. IU 011• ap(,• OUlrot., 1·om as ~1l4'·e·1i'l'JI b:uid~ de m1bl1:A 6 tr.nte, e plo1..anm a•~

~:t!~n~m':l:":~;d::i:1~a:,!-:;:~~':'i.~:~ :=:: tlM'hOI l,ra.nru• ... i.,. o l:ironui do1:1raJ•1 do11 eapattll!ll

~\ <'h~.ira•Ji. 110 !'lft/AI ''tndla bora 4"0Hft.htnia ctllUI um11 tllfJH't'XA. Tendo u.l1idu tio Port..mootb 1 0111 Ili hora.a d'atrQ.O 1>0r 111011,n

~n:t::~!º~ 1~~,.;~~~'. ~i~~~:t~u1';:~11;.~::~~: :;~.~'e~:;~~: ~"11J~·~ní:ln~ ll"mpo do 11~M1i·r o Tei de~llJbart•ar '8 {) boru dtl h'nl11t. '1u d1t"­t.:º"• nftt'endu i.> """"' d~ía a duoho milha& por hora a de • pt:·Íto dll •i1.1lrnria d.u onda. t do m11 ... to da Ytlllania.

Por ma.i• ti11:I • minn~io.. -.1:1• "'('Od.- ..... fau:t a deM nl",:Ll do d.· ~mhal'l,1:1•, mal .. t0utgairia d.u '411 ia do ae:pec-to 4tat: otfr,...

~:1°b:'";~io"d:~~t:;,~~:!!~!:1t':11~a~~!' :~~gf:r~~:~:~';: 4 io"" romn 11 ma111 =rarioiA ir:orulo1a V• nc1tiiana, e-11. rt'lutulo por oitt1nta mnri111!t'lro1 l1ldo1 ve&lulo11 tl04,•11enrnndo. ()11 lllltlrt1nl1 rtomo11 tm~rgi1u11 4.' llltlrjtull11.viaui, a wmp~"a.u, d4\ radn. lado tio htr~1u1lim c:om 11uu1 t11I prt;""lfllo, 11ue mal. p't.l'N'i!\111 "" duas ha.rliatan:u de mu éJ'Ornw '' IAl"'t'O, que 'fi~ n•larwlo pran ltrra • ftc\r tnn-

:l~:~ ~: ':!1:~:u;:;~!~~.~~H~0:~.nt~o!'t!:.~d':;6'~t°..: a amurada. e ""' 1-ouf'O iorlmada .... ,,,..o no, destaf'a,. ..... •fixura do oflit1*1 da annada, que, Je l>rato t-•1tndido, tn.:ôa dto•fraldado1 ao vento ,,. do•• t·•t.anda.rte?1 rtan lu~lt & to portu~uti. Ah ando~· dur. u.aa Vflr;in.11 d11t mut.roa, 01 mnrmhtoirot de lodot O• 11ano11. d,. -.;u1:rTn luvA11lnv11m 'liva" o lmff11ll1 4 ll'~1;.n.gem tio hfll')(lntim, t11111111mto M bianda.:... IUAtti.IU!ll l'IU ltrm IOCIWl\m u r:1}'fl lftU't llit A"ilt'f. E.. foSto 'I'" o rei Eduardo •:tllou 1·m terra, rui tt0'6t f1 ~hfo th~ ,.;t.\•a.• do• nuio.a_ ..o IUlU Jut hr111nú• t.ota.Ju.- i14la• t...ntb. 1t()!lo. rtgiwt.nll ... M ua~ d~ marinlkiro. da armada, •" ram J11ntar-et os .,.,. .. t'alor"OIOe .. (•h1lunpda. da ma1hdlo, que ae •;..";!tom•· raV"a no t at• e HD 1omo de• 11ullhlo ttal

•1m·~~~ ;\~;u~: :~1l~fo~~1: ::.!t~,.~;~: :~:0:~11:i'o.c:;~·~~º~~:e s;;!:. .. :un c;ompar;ir ao• .iHe t1ue 1ml111r11111 no corll'jo. Nem nu f'O<'li~lnut reau

dt V111lnd. MIU bQe a11ucm e ll'rrdt-·•f•l.tn dt' Pari• M 4'DC"Onlnm ro-.-1 tlQI" n't'altM111 «oln 09 Jkll"

\1onam o t-ortrjo clu:i.• tihh d., '1à1Jan1• '"''" dei p..._ .. ,. ljUf' e 11111mh•••111 a 1~. a d1 .. 1antia dt· al1iu111 Hlf'lrü" du pron..iro ru-tht\. i-:n no nhunuttill v111lia1n o rti EdU3l'tlu, o ..... n. C!lrlot. o 111(1111h• I>. Aft'o11tu. &M! fOt t1t•, t lm1li1 1mr quatro p.11't'lha11 d~ 11olw•rbo• uvnlloa clfl rhça, riu11i. .. 11t1· aJ•e• .11ulo~, .- t·ada uma tio.. 11111u•11o t'm ladt:i.di. d!" p11h1(1't'11Nrooi 11 11f>, •tM;11i11 l•·11IM111·n1• .lltf! ao Pa~u 11,.. Nto1·Ht.id:i•le11. 1•1•r 1•n1r1 M:d1umu;t">ff do 1>1.1vo

ft.11 uo dia d.a 1"111 aa1la 11u• M tuuam a. lllnm1nA\'.~ no riu" ria. o,. hA:u d~ Ontra t~..i._ .\• naage.ot.ado. .. , a ,.,.,,t., o "''J'U d11·W~~. oe 101notrv-! C' altot d1irrulart• .. a tAIUm ·~o MP"" 1a~ nlo da..~ •unnJ.a~ du ,.111~,.11 da· Jane!l.as nnl• • !\,l.o -ei 14 t'llll •1ual••ll• r vucn [41'1A' ~ podto· r1~ 1•ftt'1'\~·r um t t)(l('ll'nlo khlt IL.an'"· S'" hN1 t-1riu U('f.ln1l1\'.1"'•t • lll"l ••t• d1.1 Li•boa, a ~tlllVid"dl'> do c•hu11•, 11 ta,.rnllu do Ttjo, o 11lt1or1·11ro

~~~>~:~d:n·:~aic1~i:·J:!~1~114;::., 1~~.~~~r ~~td::r a"i)'t,~~t:t::.•:: :'!:•~,11.,~~:l~~; Uo11\1boro. declarQu lllll" a.i\1) im::ompara.tlm··ulr t1H"ruM bellna do 11111 a 1l·

1~:;1;~~~,~~~~·J~~~~~:;:~·,!:~~;·'~~ ª1~==~~~ ft:aHm O Te~. o q1w 1•rvJnUa O t•t.HQ 1ua1• bnlha.11.liP o 1111"' ba nal1w d .. J., tn aurpn-hf:ndt-hl• • manrilboao, C'ra 'ff"r toda a maJyrm t•l'I ... ta.,

d~ºT: .• ::r~a:~:r~:,•;~!'':.:11~1~n~:11~:<c .. di:1t7Íl~udd~:~:~~1\;::~ 11\ ~JCUhulo tod.u ª" .. 1m111.uliule1, e todu11 u• M•tideonte1 do ierttnu, de•de o <"olrl'r 111uwo dut nhmil'fl ntt\ 6. linha mar)Eh111l do rio. Era um vt•rd11• dl"lro lletlumbrrunt•nto t

.\ dt·1111>n .. lr.M;lo m•i• •ignitiC'aÜo. "m\li áft'rt 'º"'ªdo aco1l1111i. ntu

:r:1"~1··ci:t.~~~"=~·~·ªi.:;~::~:'~~~·:;.~. ~!:~,::~.:<·:)~:.~~:u:1:i1;·:'.º',1:::~~ ,),01111'1 i1~::1,~1:i, ~~=t·~,~~:~ ~~,~,,~~.:. 1:~~~~!~~i·;111~f~:z:~~~:;,~11:~~~1~n::

M-nhorU ifa pruur1r11 11od~(li.d4!, .,,1m t'•J•ll"nrlidN '''''("" • ptt-o f"U)...U joi». de ptrul:u e brllb•nlH. ApC'hb nA tnb1wa rul ap1•a• rHeo 1-:.l·rtl O rarlot ~tn o umforUMt •u('anlladl) de .nur.I Ja1rt 4' O ft'.Í Edn~o Nm 0 UtHÍOl"IDft dr C'Ot"Oftot 1 borionrio do Uf'aJla• n.- 3, oondu.ando 1.1t&o bl'S(O a ninha ..r.• O. lia.ria P111, •~·•" o• 1~0.,. ...... lnautara.m •oltado•_ llJl.l'A u ma~tadt .\ º"" d1ti.t.r:l h">\oll 1·ntl\o o Ood 4llrt' thr A •Wt • e, logo ttnt' 11 rrnmou o hymno, toda 11 a11 lt1 Nlll\[M!U u1.11 m•I• l 11lor~•~O. a v11Jr1111h·11 vlv.u., •1ug !<(• prolot1j,!nrnm 11-or e&J.Ul.(jO tle rint'o miu11lo11. 11_...11_. m(l•uu d~mou11I riuolo d~· rntlnu;i!Uimu • tlr 1· 111iil•1 "'-' rtpelin 110 lult·rnllo do :?." 1•:Ull o a" ia.o tu, e nu lho e o "'llC'C'l-.Cnlo. O h:i E.l11ard~ •h'C'a Tia.1V\•hu~nh• ~ommo•iJo. &ixan•lo "'Pf'tidat """ a e-a· bt(a tm ·•1•al d• rtt0nh«l.enlo • Yt•li-tftd-> por ioda a ut. os «li• olho• U'ltli de 11ma ap~ llo 1111an, ria·• q11to a.i111tlla drmuntlra1;Ao d~ aK01:10 lh• toran u 1 •1rac;i•1.

Xa tt,.Jo 11oltm11r da Socif'clllde dl'! GN>RRphJll 11~J (n,.111 ~·, lmno11 t 11•h1111•. A •n1t JllL.""l'~em 1111 vA•to "'"lilo (·111 ''º" "" n>ah• llOU a (e.fia, 111' t.l"lihor11•. 1111ee111 hiam H "":'ll1•ri1L1, 3{.tÍIJ\11111 011 lt•ll· ('Oll e lan1;in·am um dm•tiru dt! llo'l'\'11 '41h~ A u.bt·~.1. do n 1 1ll' loglalerra

De iodo. U• 1lt . nr'Mb, quf. o ,.., F.du.an.1~ ,-u pNft-tHt llun~n1•

~':a::-:: P:.o~~~~~ d!: :.1=.:St!.70 ~:J.~:.; te na --..&o ""ltturw da .~Ul(ln rommf'tti.al. (,11 t•t• 11l1J1110 o dl.'I' maic alta e 11"11 uu~rtantf! Mgn1Rc1114;M1 p0htit"a i-; ..... th"'" ,,,..,~ foi Jido !K-111 nn e re:d1~ulo 11flo ... ub11tt·f"t'tario d'&.t*'1lo ljll\\ o nc·omp.:u1 111.YA N'tille reiw«i o .of>11ra110 h1~lt1Mm1?111111•11Al11vn~

EDUARDO

o\"n t1'ro (U,,. tklNllJl1A QkW de &. )l•T• Cflt1loOll'I

VII E.M LISBOA

u,"'11>-HJd Cutlrn

1'iN!Jim/,,..H> 1~m., n,,lx1rv111r- f.'tltwrâo i·u tMjtrnd<> o •m•/1Jn;,, (/~ OOl't.md llr. t 'Mollario. .'I

BRASIL-PORTUGAL

1lft'rc-lnt-~u •jll4'! proft.nu ftlh outru" dl•l"llh'Mi, l'f'ft·rindo--M '- jtloru'-"' de• MtW .,...adu • '8 uctuiô+t "'" 1111 .. ut Ol'ttÍlO't portngal"i e 1nal• A romlaat1 ntn JUDtOI pela m•ma uu.a O ll'":• f"•ri-m 10breJ.,.vou n'tae

• 1htc11r:tu foi a detlan(io -.,lt>tnM • f"llqrort.-a de que tanto t-l&. ('otno u •". r•,Tf'l'Qo ln.ta."*' de a uhar Portr~aJ no Ma d...-nYUlnuttnto f'Oloni.al f'«uJirnha.nd...e •ua wa•1l..r • dt-f.-ndcr a ink;rid1de d.u D091A•

;:1~r1";=·-.:.i::!b":~":j.· ~:.':!"!1:t~j~~d~~.:~~;=~~

•ll~a. A• dttlua.çün du r. 1 de Inalai, rra f,•raiu a:11idiwb. .. .-01• u m.l•• 'J1'o, o ma.' t.ntt'n-O e o mau(, norvM f'Ddnt.~A.a mo ptloe ttntctul"H tln f"t'M'•h 11qe • apinh.aom na •-Al;i1 •; C'"""'S.. 11;a.nJ.lo('liea ftJlt'liratn·M " alu»1·an111 k l>11r todo o Ttm 1ru 1lo Pat,:ot, , m11na.nto o l"f'l aie dmiila 11ar" o bt11tii11h1n, qnt1 o l'Omlui.ina ao M-U !lflldt.

1 .1' ... t6, pola. hem flnn~da tolll a v1•1ta tio n·i PÃuardo a Lial.H)ti a 110-.a L11lt1a~1t11. roan • lnglatt·rrn Nt1n 1.iu1lia111u1 adul1h~r outra pohtita

( ~1U1N f'lll S1110Ln llekn•~, Uon11111~r1111 t.NH o iut~rrogado (JOt um dot

katt1 4t d~w.ado. cuio..,.tw1ros aobre- o 'ld<l' t tlhJJ•na M"uh4

Klbar ao tilbo nl•htam•111 .. a 111,i:tl•tun. tttiJo0t1•l<t11 c.,m a 11 itah rra , ..... ~ 1hm 1Ul>do. dt' ,,,,., ffl, r ~u du­

uunaJ--. ~·• C'OIDJ•&f11lha.r c:um dlà u t-.onu.11• roo do l:nlHlilo E. depoi• 11't ..a~ 111• fllOtahi• palav,.., ai11d111 nlo bom"

AI;. hoje flll(:;.O 110 1m.mdo. JJOr mAa rortt.., JtOr Jdni~ ti(•, 1mr maia: audu t"o JIOr l!IAI• 1wdc·ru .. 11, 11111! onfia"'" 11tir (!Ili 1•r1~w·:i o 111imt1ro 1~lni ri'

-tí=-

A noite do fogo

O Coita riato, l~und~me no hombro, d~...O·me de cima dOtll aeu dolt andatt.1:

- O rei de rortopl deu.me um abraoo diante

g:.~:I ::u~~d:r 0 :::. 'fe:~n~':'6"B:,\~e n'::

rol um sonho o que •I? R aquello jardim. illuminado ror t<iment.e por 11mpadu el&etrleas, onde paesanm mulhe .. rea com veaLldOfl claro• par entre aa pl11caa borrlí1.daede lume.a, oxllJUI\ reahnon10?

A nolLo magica que ma.is parecia um eonho. do que re-alidado, como uma lnmlnoea resta em que eu a C11pe4

ra88el Na nolt.e negra. e eom egtrellas. no rio negro, era· njado de rogoa. recortatam·M em perfll, os natloe lllumlnadoe. Ot b1:rcoe aingrayam tagaroeamente. eetremecendo a Pollchroma lllu· mm•çlo doe baJões Ytnu!anoe. que accendiam rettexoe de ,.maa

:!11~luapo~tod.~ :a1!ª.!~~;ra'r:n'f::'t~:~n~08r:::f.~~~!fn: :1~~et~·:do~~·=.t~oiafr':;o 1iofroua 1b~~~~ ::;:~: d•~'::ft:: que estam~va todoe oe planoe.. amalgamando os reoortee, fundindo

as arestu, deixando apenu. como um mosaico, u core:a •IHA du 111umlnao&!'.a. oa telhados illumfn1datt, para uma reat.aa d'avea. a. llnh• 4'11 docaa. o os a.ltoa mulrofll doa crut:adoree paolílcoe o reetlvofl.

Do repente, uma haate do llõr d'olro nnceu; abrhM•O como um grando ramo, o deixou ealr eorolla a coroll•, potala. a pet.ala, uxtu aa doiradu ftõree, no grt.ndo lago dºoiro que na11cera na rfo.

Depois le•anlou-110 uma outra hute, roxa.. e d'ella bro· tou um chu•elro de ghc.lnlu, como uma latada que tom· ba., Ola.minando O rio; e Outroe l"JlmC.S eubtnm, alarg:al'l· do-se no ar. cahlndo em caacat.u Subla.m como ugulcho•

~~O:.:~e d:~:n:~.'::~~;:·:im ~~:~~~:~: '::'t.f~::~ cantes.. amelilt.a,, larqou.ae. lumlnoaamente. B no rio onde e.nlra•am, nuclam l~ndlos, chfapa•am d'elle fui· guraçõe1 exlnnbaa e lmpretlaua, a.qu1 oiro, al~m mer· eurio, excançõt11 de carreiraa d'onix a brilhlr. a ceaar, par& entru na n;ull o morrer. n'um u1l1mo rog:acho do chtlmmtl

A's veie111 er1un ubellelru rulvQ, que lenLernenle dOll· clam. e mergulha um no rio, trança a trança, doeomenu1.

:.~ºmºo:::,r~~111~;~l:~l!d~ :~~:~~:~~~t~!~ ~°m"fe~; 8elo. R conllnua·nm a eubtr. a.aues. Yermelbott. nrdu, oe !ogoo de &ogala, quo dopola detlisanm 4 l!Or d'agua, como uma gemma a bolar.

Como uma aemma a boiar • um lumínoeo er•ne, es· corl"f'P'An.m pelo rio manltlO. como n•uma batalha de ,Jol11 que A uma ttca-m, brilhando

B lOdaa eeaa.a lua.ee punham no rio futguraQVee de lhiara, C()rl-0· jol'I calados de mlttaA, caminhando para • t.re••, em ailenoio ..

Aa girandol•• eeíualnam, accordavam no ceu negro 01 brilho• ao1aree, c.aodu de cometn ao a~ndlam, e depole, como uma ate,

de":i:~a~~~a:~~~~e.~·~::lt ~:i: ~~~l:!a":~~:t:~0nir:,::~1oao ... R mala llOrOfl de luz aublram. Foi lodo um jardim o

uma joalhorln t Acc.enderam·ee no a.r ramos 8no1 do Jlla. ~ee. que tombaram, aoaom d&JJ musiclJI teeLl•u; na.selam gira.eoes do pelalu folua: e uuladn pedrae cortavam ~:ra :·~~. :~ ru~~r~arter na •gu• eecun., que .. re·

Nlo ro1 um eonho. nlot Ao reHexo doirado de ,.. ramo de C'hris,nlhemoe d'ofro. ena appareceu, alta e magn. um •estido nul e traraparento. que eacorri.1 eobre o teu çorpo, como acariciadora t11.niea. de cujas mangat tarpa aaiam a.e auae mt.o-. como dou flOrea; em e.ada 9eeu. MU

in~1h•;:_<:a:~e~!~~r~;-01f:To11:!t. lu~~~~1f:1~~ed: batalha ulral, ª" aeuit olhos illumina.nm ma•• do que oa togo!\. to o eou andar, ryt.hmico, comn quem dranfJ• - Ntf1Ne q•u,,ul elle '"orrlit OH rroirMt qu'dlt dou«, - tinbl\ uma. mu· etc.a ma.is dellolon e mala tinia.. t.ecfda ein volu11ln e oin graça.., do quo a& ulae que as bandas tocavam, cnalto tendo a gloria tto Fogo. a g:lorln. da.. l.uxl

H11'arQD« os V•...co~nu.olJ

POLITICA INTERNACIONAL

De) entre os vari1dot •ymptomu, quo estão a.nnuncl.-ndo um;i.

profünda modltlcaçlo no aarupamento d.u diversas potencias e portanto nu bnu em que a.uenta o acta:al equlhbno curo· peu. nlo ha nenhum ma.is eloquente do que a Yugcm pohttca

que o rei de lng1atena 1oau2\uou com a t\I& ril&ta a Llsboa. Eº evidente que 1 Gtl Bretanha., lawre das d1t!icoldadu da 1uern

1ul·afncana, so prepara pan. intervir ruolutamente nu gravct quea• tk1 do dia. A rlft111/ld i1tJlalio11, que por u.nto tempo foi o lcrnma fa· vorito e a linha de conducta do.s cstadittat d'al~tn Mancha, vac acr 1ub1tltuida pela polhica tradicional de Pilt e de lord PalmMron; o 6 fóra de duvida que etta intervenção eatl destinada a ter conae· quenclu, que desde ~.t n:io aio facc11 de prever cm toda a au !ormi da•el extcnsio, mas que hlo de inftu1r podciroumente na btttor~ do nouo tempo.

O. leitores que tiverem hdo com auençlo u anteriores chronicu devem recordu·se de que ha bastante tempo, que nós previmos a preaente evoluçSo da ln2laterra. Ainda a euerra do Transvul citava

:~c~oi:::n~:. q::i.~:1~:,;:ee:t~' ~~~ ~ô~rf:~pp~~i~~~~d~: i~~j~~:.m::~ inovitavel. e depois que este triu.mpho reprcaentava o prologo do rc· 1pparecimento da Grl·Breunha na scenll do mundo.

Rcalitou•se a dupla prophecia que tntl.o ftumos. e nem podia deixar de se reali.aar, porque n'om e .n'ouuo cuo foi a lot'tc.a da bis· tona, isto i a f.at.a.hdado dos acootc.c1mcotos. quem impoa a 10luçlo.

tinc~t:tS:.r:cci::_e:;,t:;:~:~~~·::~~~.;!~~n!,~r;!1tica con· A triplice alhança dcsconjunta·se, nlo ob1tante todos 01 ctforços

de Guilherme li pua a amparar E' a ltalla, dado o c;omploxo anta(:O· 11l1mo de inttreue.1 d'eJta potencia co1n a Austrla, quem vae ruer

r::!'ª.21Ju~~1~1Í:~~ç:0:,b~n~*!~e~: ::.~~:!:ti~: ~~s~i~~~~:.u~: parte da Fnoç.1. ~ perceberam que. a intençlo ruem.da com que os min1stroa fnincetcs a realisar.a.m- a '°"'"""' -utf. 1rremc.d1avcl· mente inutilisad.a pel• 1iohtiea de bucu.la de S. Pctcrsbutto. D• pute da Runia tambern o a.nt.11onitmo du du11 alhadas começ.a a appare.­ccr c;laro-colJisjo de Interesses relii1oso1 na Palestina, éOlhalo de

~~11i'.ca~~ic Í~~=~~~~:·P~h,~~: ~!º;!1ít1~:b~~:,l1:a:eg~o~ ~l:~~audnt; jorn:u:s russos par-a c;om a França. e especialmente para com o ar. Dei· c;aN4, a proposito do auxilio financeiro dado pelos ãpitahstH fr11nce· 1et ao ayndicato a11em1o c;onccssionano do caminho de íeno de &· adad, e a maneira c;omo ae:on mesmo i lra.tado pt.b imprensa mosc;o­•1ta o minia:tro dos oe&OCIOS extnnge1r0t da rep-ablia por motnro d.a po11tica, que esd 1e1u1ndo na questlo da Macedoni .. , slo altamente 11R;nific1livos.

E' n'eata eonjunctura que Eduardo Vil emprehende a aua viagem, e que depois de l.i1boa te prepara para vithar Roma e Paris. Nlng.uetn c.llr4 que o momento nllo aeja propicio p:ua a nova oricntr&çAo, que a politica ingleu vae tomar.

A triplice a1liat1ç.a o a dupla fon.m duu combin.aç6c1 ori1inadu

f:1~1efi:itl:;c:e ~~~1T1~º;,om;:r!ª~:=~~1':1 c:u"r~~i~~~;d~~:': ~:~~ momento corre1pondcr 1\ um• determinada necessidade, mas 11ti1· (cita ella, wiu·sc claranumtc que os <loia agrupamentos a11ent:wam cm bases fa.l.su, eram artifidaes e nada d'clles tinham a esperar no

~1\::.::e;::::=e~~~~:t:=e ~r~~~~;U.ª~~~~~~~~.:!~!:~~ r.!: cs.te fim coosegoha pct1uad1t a ltalia de que. a França H prcparan para ençontnr n.a. pecunsula a com.pensaçlo 101 sc.us dcsaa.trc.s. Como reaporta i triplice 1ntt1tuiu·se a dapl• alhanç.a c;ujo intvito foi apcnu, pelo menos d1 parte da Ruuia., contrtb.alançar o poder cada ve1

ill:~:~a~!e~~~~~::r.· :~°c!º~:x~f:C::! 1:'.~1: 11: ~~u:~.~~~~ªfi!~~:~ conaiderações de ordem financeira ac;tu,ram cm S. Pctenbur.:o para o passo dado por Alexandre UJ tomando a inic.iatin da approxi· maçlo

tloje, porim. a a.itu.açlo mudou inteiramente A triplice alhança, depo1.1 do accordo franc;o·ttalia.oo. perdeu a aua. ndo de ser K com o enfraquec;im-cnto da tnphcc perdeu 1a:ualmente a dupla alhança pua a Ru11ia todo o valor. Mndo al~m d'1uo ccno que o mercado finan· colro france1 se encontra saturado do papc:I russo, Lendo o ar. de Wàtto de procurar novo1 clientes para ot seus emprestimos

N'catas condições" evolução, que ie eatd dindo, era lnovhavcl e por ltso racil de prcv6r. Novos imerHsH e•boç.am. dC.lde j4 novu combinações. e a v1aacm de Edu.ardo Vil dt ot primeiros hncamentos

do 1:º .J::~~;:· dentro cm pouco o monarc.ha in:glu dcwo fuer 1

Pant e a Rom.1. alo aob este. ponto de V•.lta bem siiruficacavat A ~ue.lio do .Mcd1tcrraneo, prime.ira.mente d1.acutida entre a ltaha o a

d~1~~T· ~ª~e~h:m~e~~,~~:e~~n~~~~~.u~a::d:o::v::c;~::d::.~1:~~ Ru1tla n'este mar, tal como clle se annuncla pela lnsistericla c;om quo o t•ar proc;ura anullal' " clausula, qac lhe 1mpede passar com H tuas uquadras pelot 0.1rd.anellos, o portanto reunir ao resto d.a sua frota H forçu maritimu do Mar Negro E' este um primeiro ponto de ac;· c:ordo entre a tna:l.atern e as duu naçOO mt<hterra.ocu. Nu nlo ~ uta a u.nica coincidcnc1a de in:tcrcuc.t entre Pari.t. Roma e Londres. A quea:tlo m.1.ccdon1ca ou antes a qucstio bl.lkanica t um pomo de

:::o~~~tfe~~:. t:~~':!~·~1f.ª::n~~d:':e ~~!~a~ºQ:~~!~r~.e~.t~~: du todi\s estaa condições po1itita.s, que gduardo VJI Y4 v111tar o rei

de ltalla e o presidente da republlo rranceu l Oec;erto d'esta via Ili, em n:ío aalr' lmme.dil.t:r.mente a alhanç• dat trts naçàea. A t-rip.l1ce at· ti.ança contmuad a subti1st1r Ostensivamente, utim como a alliança franco-runa. Mu no fundo a aituaç.Jo tcd completamente modado Eticua.ado acrj ac;ccnua.ar que a s11uaçlo que ao prep..n, terj como princ;ipal re.tultado o isolamento d& Allemanh&, que come~ a c;olher 01 rructos da soa politica dub1a e IOrtuOSL Nlo ha duvida de que o Kaiscr. com o seu temperamento 1mpuls1vo e a aua mania de tudo conccntr.u nu mJos, c1tra1tou 1 obra de 81.smarck. Pouco a pouco

~~~c:~r.~~~d: ~=e~:;~:u~º a 1~o'1f.~i:J~e;:!~r:~~ct~lca::.°::~:~n~~~ rcssct ame•ç.ados se fu capontanu.mente, sem acc;ordo prnio e por um natur•l acnttmento de deteta

fica5:.~ªf :c~~~~:!do~~.0 c':e'í!.r~~~iJ!'~~~=1•~~0Po~.·;,;:r. de que H cond1ç6cl politicas da Europa slo inteiramente d1trerente1 e sem c;ompJ.rJ.çlo muito mais complexH e portanto muito mata d1f· Acei• tlc dominar do que no tempo cm que era 11rbhro da pu e da iucrrt1 o •rei Sof..

O d1lletanti.1mo na diplomacia aó pódc ac.r lnofl'en1ivo, quando te exerce cm minimos pormenores de cerimonial ou em bugtg1n1a1 d• pragmAl1ca. Applic~do ú qucatôu v1ta.e1 de um crande impcno p6cle

~~o r~:::!~ ~ª:C:ee~~:':n~:o:.::~1to d.& N1rem do KU

nos '~:~:r~r::~~t~t:a~~:t4:i:~i~~i:: c~d:.~~~~~. 1:~~~~uô:: esta vaacem tem importanc&a excepc1onal para ot do~• palies. prova-o

:::eª ~t~~e.d;J:!e~:: ~~::=~sr:.: ~:eG~.~~:!·=: no ext.nn~e1ro de hnguaiicm usim Nos di.lferente.1 d~scursos com quo

~~s,i:"t:d::P:iid':fi~~;:fo1~~ ';':~ r:~[.eü~~~d!'Vt~~~b~.~;o com 11 vclhH tradições da diplomacia que requeriam a nebulo1ld1de como a qul!.hdade indi1pen1avol do polilico, foi claro, preciso, cathe· gorico naa 1ffirmações reapehanie1 :l :alliança dos do•• paiie1. e no decidido empenho da Inglaterra em rc1pehar a absolut1 ínteRrida.de do domin10 c;oloníal portuguta.

Esta ultima declaraçlo, .obretudo, partindo de tio alto, tem um alcance nae.onal e intcmac.ion.al que t anuut encarecer. Para a nMU. pohllc.a interna contem o ma11 rorma.I desmentido a todos eue.1 per· 1utcntc1 boa10. de a.Jienaçlo do dominio c;olonlal, que çom impcn1 nente pcnistcncia tem entrado atd agora como factor obrigado da politiquic:o c;llseira, com grave prcjulzo do bom nomo portuguca e se·

di: :::~~~~l~i1I, ~ro;::~'.~.~: ~çe1~· ,~~~ ~:io'!!'!:~~~j;:_~~s Mu te cate deve ser o ctreito du lca.u affirmaçc\es do rei de ln·

gla.tcrn para a nosu ~ht1ca intera.a., a importand.a que ellu tccm

:~n:ort'1~~~~:~r::~:a': :fn1:~~r::. a 1:1:~=~:~:~ ha. pouc;o1 annOSI colhe.o de Improvi.to o pai1, quando n'um beUo dia elle tove conhec;imento do que 1e celebr•ra um tratado anglo·allemlo a respeito da Arrie.a oriental, no qual havia clausul11 que ae referiam ao dettlno du coloniu portugunAI 1fricanu. Muito IC r111ou d'e.uc ira

~i!º·a~~~~: :!. d;:~t;r:.::~1:1::::q!e~d~:' 8~º~::!c::~.:::; nunca lho viram o texto, e embora as dccb.raçôc1 tranquibsadon.1 nlo fa.huscm por parte dos dota co-intcrea.adot., 4 «rlO que o ma..a ju1u0

ficado dua.nocego penatlO ecmpte entre 061 a tal rc.apeito.. As condi· ç6u da c;elebraçlo do mencionado tra.Qdo nlo podiam deixar de par· t:ic;ularmenlc chamar a nossa attcnç.lo. 1--óra de toda a duvida (Ora clle arrancado pela Allemanha 4 ac;qu1esccnc1a da ln2laterrm, merce dos embaraço.1 c;om ciue esta ultima pctencia estava luct1ndo por motlvo da guerra s:ul·afnca.na, cntlo no seu auRe, e da revolução dos IHtxtn, s_uo cre.ava d lnitlatcrra. nl China uma 11tu.açlo cheia de diffic;~dadcL Espreitando com •crdadc1ra av1dc1 o momento opportono, a. diplo­muia a.Ueml togroo explorar cm a.ca pronno u comphca.çõei cm que o 1mperio bntann1co. c.at.an en"OIVldo. O pretexto do trata.do pa• rece ter a:1do a perspec;:uva de qoo Portu.21.I nlo podfHe pagar a in· demn11açlo a que o tribunal arbitral de Bcrne not condcmna.n1 na quettlo do caminho de ferro de Lourenço Marquct. Ver·not--~· tlf>t obri11tad_g1 a vender alguma ou ala:umas das nouu c;olonias para t»· • uar a lndemnia.açlo, e dada ctta hypotheso a Allem1nha rt1en.avar· para 1i hbortl1de de a.cçlo em Angola, deixando a costa oriental ao cuidaJo doa lnelezcs.

Era ttta pouc;o mais ou menoa a principal clau1ala do tntado Como o porque o cuo previsto peta AUcma.nha nlo veio a rc.ali·

aar ae, ' bem !*bido. No entretanto o tratado, ao qoe parece, contl· nuava .• 1ub111ur, agaudando a tua opportumdade, a qual, sendo nc• c;enano, to aprosa.ria pelos proceuos ía.miliarc1 a als:umu potcnciu no1111 c;onhccidu.

E' cato petadello que aa nobre1 declaraçõe1 do monarcha. in~lea wieram deAnltlvamente arredar de nós. A hypothcte para que o ttl•

~~.!:'IJ~:~:!:s: mneen~~~:. r:c~~~~":c.~ª d~1~~~b~~~~~: 1s:to dinr por oa1raa palavru, que o tratado anilo a.nem.lo ckuc.ou dt subsUllr

Se H nonas sopposiçôes carccc.uem do confirmaçlo, a atbtudc da imprcnn alleml ao apreciar a visita do Eduardo Vll a. Ll•boa, eram d'cll11 o melhor commenlario.

À , .. .,ttJ., - fJd.-,,,_J., VI J 1l'kJ-t-l1""10-1t J., .l/011..Jro ''" JtWÍfrt t 4/,, fVWJ•t d.iplo-aJH'O

... , .. ~

0;1.,, .. ,. ""''· ,. .. 'fl"J~' 1111<.Jlial• llÕtftlJdt'of#1'ltrlf 1,,,,UC'/

,( f11'flt á .~, Jr (i,..JNp/tid -.l C'OM1IU''WI

fÜ. Ed*1.nlo 1 11 •J>fO•lt!Nt.

' -. :l~' I . 1

- l ~~l l!lllld~il

n 1•11t:f/J.1to da l'r••~" d11 """'""rrio 11H·lt o ltrt tb htghrltrfu ft_"l;<w , .. l'w•J "•'"'-'' "'' •• ,..,., flf/t -.ui

;\~o tiro lllJI .,.,,,../Jot· t·n. prttpo 1/t: ttptt lmlm•r11 Clklrl• ik K. ) lar• t ar;tou

EDUARDO vr·r E.M LISBOA

Ao embarcar no Bergaotlm. J:.:,_zuardo 111 triijando o u11ifor1Ht 1lt corontl llQnorario tlt Caral/11ri11 :1, • J.J. flti D. C11rll).• 1 u de co1n1111111t/1111te dq rtyimcntq rl~ fJ.rfur<l .'v1irt

BRASIL - PORTUGAL

A Inglaterra e Portugal Verdades neceesar1aa

O llm#1l·Porl11g«l que 11&0 6 uma revlat.A polillca, que n.lo segue parclAlld1de alguma, podo deeaasombradament.o dh101· o que •fl lho a!flgura 1obro o exito da vl1lla do rol do lngla· terra. 10bre o acolhimento que teve em Portugal o mon•rcha. britannloo. e eobre & acçlo (la 1mprena& no exit.o da aUJança. Po~ nlo quer qae uma qumzena maia decorra, eobre oe acoo~ment.o& Mnsadonaea que ae deramt sem dia.er, Mm aooent.uar bem claramente n'esta p&flna que a lmprenu Jom1.U1t.lca de t.odoa OI part.idoe honrou a 1ua mjseào, com· prehondou o cumpriu o HU dovor 4 1tlt.ur11 dae reepon.eabl · lidMloa quo lhe cabiam, o no oxlto alcançado teve a couao

laçl,:' :J1a9oe:.~ ~~~~d;::.:.~::;:.i::l: :,:,:~::C!f.!'~IC:. x:n:,•!dr:m::~~~1t'! aAt:~:~ ;::tfi':a:°dºe~~I: na~. S.t••• 'ech•da a eote cba.ve1 no aablneto do1 mini• iroe: a Imprensa trouxo·a para a rua., para aa praçae, para as multldõee., rat-a. acolamn.r com floree. com br&voe o com urrahs. conseguiu que a, eull puugem íoao celebrada com hymnoe trlum~bae1, chamou tod.u u a7mpatbEaa pata a.

::r:utT1':.~ r~~~;~r:~~~p:, ':i1~:.:'~ti~~ com o .. lrepato dae vaJmu e a eftudo doe coraçõoe.

Pot tudo 11to obra da tmprenta o 6 jueto eonfOQar que

;:;:r~o ,~~ :~!~1!:4a~~·:~:ez~º~::ta9~:1:ui!~'" o r:~.~·::r1~ "~~o~i::

~:0::~~ ·~:~~d~ªr~:t°:!~1WJ0rh:11~.f~;~:i .. : e;~:rn_: honra.a offteiua a que tinha direito a aua alta bierarcbla.. JPN • Htl.I nloseaeeoc.fariao J)Otu,e, oomo os cora~ fica.riam mudOI oe labloa 1'011 toda a ~randeu da hoepi·

~!1~~1a!n~~ªo~i:x!0n:: :W~~:'Jo~ªh:~:hªa ~~i~º~j: :~~~~l~~:'ee:a~:' oum~:~!~l~~~ot:'!:: ;~~õ:!r~ tesa, e a muil.09 uma dece1»eio ou uma lnteja.

Pea ludo isto a imprtnu. ni.a. rni-\.ltulçlo aoliera.na

3.°oºr :_mtod~~~ ':u:.':~a~ei:•=l~~~·atr~ :1::do~>~a ~~ benoflolo•, a tal pant.o pareco de8COnhccor & omnlpot.encl& dll. tlUI. (Ore& O O. Ml\g08t.adO da. 8U.a. acolo (IUO al6 J)et• mil.lo quo om.roa lb'oe deaconheÇ1m, oe menoeprezem e lhe paauem Od aer•ic;oe com a. inaratldlo. A•1m awnte· ceu aaora. uaim tem acontee1d0 aem11re. e a.aaim hadt aconteetr n Mtaaanla urra portuguua omqo•nto o Ltlo nlo quaur moetrar a f1'1fl1, emquaoto e11e" reeu1e a 11ro· "ª' o que póde e emquanto a impre1'81 10 contenta.r am moelrar·IO &l\t.isfeit.a o com~olada pela lngenua o 1'1ml)loa ideia. de que recompensa 6 tynonlmo do ooneoJaneia..

reb=~n:~~~~r:r.:.• ~ :8mª}!~':.'d~ ~&i:a:,~:: ment<I adJuaidas o'am artigo do jornal H.,,;W.dct, qae .... produall o ae noe arflgura um deter. Rll-o

A lmpren$a Ni.o podia.,., mai• nrnp1tll1lco • m•h c.loro••mf'nlo •l!'tthll)t-0,

ilo ct•• 1 .. n •ido, o acolhinm1lo 'lu• eia e<aJiild tio t•uM> tr1eoutro11 o

nl ~~d11ardo VU. J.;• lno•r"•'· A aua •ptt.Ml'.IC..(io, • a11.a •tf111blfühdt, "•11•• J>•lnr••· !:'to~~l~~';!'cie~;. d~• p~:!':1!ri~1~!~;~~ld:.C:t~fº E~u~~~~~Í

\of'DOCl•M t .Qlte ~ pop-.l•t•HiMi>. Nu d••• 1111.atr•?.;.. q_u at iltpo •kôtit hfftaf'fi• •·...- pn_,,,... ... ....._. ... nam tu ama ~ ~tln, u ,,..,.,.. • t.prnta;-. ,.1. • •Mk'" • dtM9Tef• .. pndo .. n~YO, a'o•• aoifCnM ........... de ""1"•

:::: tu:~-bo:d.2:9!":.!T:.4.:: ~:.'c':,!!.1d~·;~k~9in~! n~looal, qut a tllt pre.ttl'I~ •tlll coo1•grar,

A hu11re11•• prt"too, n'11111• lo11vs.-el CODC!MdlLftoCI•, u1n gr1-nde, lllll .. orm• Mt•I~ p11b1ico. Si.o ro,.m aoli('OI • cam1tllhtit0t-q11t ~•· vu anta bOfa •• "taOglOtl•• •• U•tr ft'Md.o wtlll,.11douC10rrutu .. opiolM pablld - .. 11•• cu ... ,.,... 9:º~ pr,.,,...h.011, ... llu-,.. l'HffT• • friuu. •• ,.~,... tnd ....... tilt"W!09S:a.ou ..... ftel ........ ...... H • .... prtt\00 .... Mtt''°9 , ..,.. • ia.P'"u; a hnprn .. •• t.M .. ot tatl.UK, Mm uec-plaar • rtpubliC8oe.. ~··· dmtro d• l11teh•1• do Mii progRn1ma a dot Mllt HIUraH melindro, tollbe motlf*r-•• ebtol11t1.m1nt.e rorrtcta.

J'ol • lu1pren11L éluem •• po1 tm tollUic!lo dl,f("IO com • •lm• di. oatio, qu.•m l•1Gu •o coraçM do pila: q'lllm ft• •pptllG A tua r11.11.0 • hora 14'••0. • ln •ít1n.t o• MU Matinaatoa p•ff9104 • •l«li•" O. •ll'M 1ltu1• ..... • ... ,., •••t•r• .. auri~ .... ric.... U. _..,... _..., Lit•I• p•n 4irf,ilo .. ~1U1e 4-~. era• .. , .... ~. • aio .. •u.11M, • me ... at ... ••• 'º• dláu.t•.

~:. iirr::: 1;·: ::· ;;=:,!~":,~~.:·.::;.·.r:: ... 1. ': .. :·:::i ... , !!'°.!!r~: :·h~1k.1W!t.Pd°/~~i ~!sr~d,~~t·. '!':~~.~~~.!~:iº~~: calqro1a111 .. 1•. Hm ouoca dt1Ht 411 M boont a •l propna, bGct,.114'0 • bo.pilAlldatlt .. P<"io-1

QM• CMSp&N ü f...W dt IM)•• &io .,_..1. ......... c:wKtotri• _.., ,.1 .. . ,-,.llaiu popai.,._._ eom o ""64• •• Mpitito p•\Uoe U trt1" .... .,.. a.aooe- ... ,........,_ •a.l• '-~•-• , .. ..._ ~=,:::.~,:' !.:=~=r. ,!~~ht...t,:~,· .. ::~1.~o:i:·~:; ~~ madu. Nl.o o dlumot p•n 1Uta-r fo'ihl. é!e nr•lçot • muito m100• ,._,. aprtHo1.lr u11n1ori•I nouo, Clt pottlaJaritt, 1~u c111lx•• da• gt•Q9•

!.,m!:\b.~'-:;. ~~::' ~ri!i~''4·=.'° ~~l:~i!::Z:'p~o;!~ :.IMl.l. •;!í:..T1o -:.:. -:.~ ... .r;:.ª:·:·;.:.:..~;:-:. !.-=:~

BRASIL-PORTUGAL 91

A mulher-balao

Quem qut&e..•e Hl·a trae•lar na Anoida '3 t boraa da tarde no in•enao.

cipe~~~natt: ~:!:':e:lT1o~~ri!'t:1~~m~~fc'! teat& O monumento dOI lt .. tauradoree, delCrHeodo a carn pelo lado do palaclo do marqun da Foi;; aub1s. proceuionalment• a Annlda 1empr6 olympica e ma· gutoaa, com o pequeno •etlldo de 1«kt!J, peta. mio, até

GrNJ"' "" <>JJH-ittt• de. ('111t1ll11ri11 l 1iln~1iH1l1J--1t uo J\..,o 1.Htril l(rt1)I n1nt•f11t11·l11• u J-',/uim/() 1'11

4 altura da rua du Pretu; tolt..a•a m•s .. t.o1& e olympiç.a,. para. ba•x'>, at.6 ao já cit.ad!t mon11rnen\.u doe Roataur&dorea; torna••

ol1mp1ea e mageetoaa at•' rerenda rua du Pretas: bi.5-•oltata magn:toea e olrmplca at.6 derronte do tbealrO da roa doe Condea ! e depola, deecretendo um angulo recto, avança•• olympica e m1geeto.a para acalçada.da Glona, e mageetoea o olJmplea 1ublr. para o elendor, dando

Mmj~~;::: d~:_ lj.<'~j!noo ~=~~~o c'!~::·pontualldade, uma. certeza de c,hronometro. E ora ta.I e.6• certeza, era tal 488a pontualfdado, quo um tolho conaolheiro, quo mo· rau. no Campo do Sa.nt'Anna, o que durante muitos a.n· nos, quer chovouo, quer vontano. ora cono d. uma hora da. t.llrdo para. a~rt.ar o ro1oglo 1>clo bllà.o do arsenal. dei.xou·so de Ir ao b•lào e oomeç.ou a acertar o relogio Por ena. Bm te1 do o acert.ar 4 uma., acertau-o ú quat.ro. E o relogio andava.lhe eert.lnho que ora um goe\.4, e o oo~· selbei:fo comeoou a propaltr entre 01 nus amlgoa do e:l· tio a 1aa no·n dMOObert.a. 8 a oolu etpathou 1e rapid•· mente, e quando ella. a form0ta de.aconhec.ida appa.recta, otymptca o maae•tot.• detrú do monumen\.4 d04 Ree· tauradoreg, c<>m o pequeno ••lido de /O<Üf• pela 111t.o,

9• llllASll. PORT UGAL

da•• u •uu duH tolt.u do eetyJo, para baixo o pa.ra cima, para dma o para belxo, e dopofa metlla se no ,,,..._.,, turucular com uu aret m1gutaticoa de deusa. :bi: ;!~'~,d::::d::ôfo~mente do Olpnpo para

__ \ ~ ::Jt:'. .. ,,----

J' te aa.bla a hora a que ella ee elo•••~ o a essas boraa o carro tinha Mmpre enclJeote i cunha; o quando

~!!" S~P:S::~ªo 1:1:01.::• o ·~~t~~ri:.: !:e!: ltl houweeae musica E elta, lndltrerente a tudo, olhando para t.odo• aem olhar.,.. ... nfnauem. eesula o &eocamJ­nho. Reae umlnho, p0r~m. flf& comprido como o de.mo· ~~·.: ~ªof::: :/o~~:r~1~ondo rarear u cotumnu cttr•

multa aeai. Ura•a logo da a.Jg1bena o relogio o a«rtawa·o com uma COn•leclo _pn>funda B a malher bali.o awaoça•a mago.U>la o ot7mplea, t1o 1nditrerent.e ú acertadelu do. reloa'•· como b

At6 li. Patrlarchal. ainda Iam aempro todos; mas ahi, tondo quo alia conlinu&ta mageal<lsa e olympiC3, com o pequeno vest.ldo de joolty, pela mil.o. o eeu caminho, on01mdu poln. com1,r'ldA ruA d• PAcola Polytechnlca, oa adoradore• quo n. 1eriuh•m eome~anm & deb&ndar: uns mettlam ae r ei• COtovl1t.. out.ro. deeelam t. ru1t. Formosa, outrOl!I alrave .. anm 4 rua do Jaamln. Li e~ cima., no Rato, t. debanda.da ora a.Inda maior

Ella., N:mpre no m"mo pauo de deusa, 1ubia ,. ru• do Sol, e entlo multoe ~1'aquellee que tinham innst1do i Patrlarchal datam parte de frac:o6. la.ratam o eeu

~=:~e. '!.aee:J:0~.1Be~~::~~:dr: .:.:i::r:,ºgjr!li~: maia pera~~~~~~:;S:J:O '1:1~ :t!~ 1:.~.~~'i9tà. ~~~ cvntinua•a eetnpre por aJI acima como .. 16 dirigisse para o ínfi· mto · raros, ra.riMimoe tlnbam amor • tinham perou que deit.u-

Mm até li acima. ' lra•- doe Ladro... B -mesmos. apeur da 1ua •alentla, Unham que desertu, tolt.a•am para traa deaantmadOI, eaufadoe. nlo tendo conseguido nunca eaber onde ena mora••! B nlnguem ae. podia ,1ab" de t.tr •lcançado d'ella um olhar maJs aignilfoaL1•0 sequer Oe mal• ouaadoe, o m1le de que ae podiam gabar do Ler afçanoa.do d'a.quell& mulher era umas cal<;.u mon&truo&aa I

Um dia. por6m hou•o mn homem, e uma lraca tigura quo ello ara, por el!nal, que deu prova de uma r~eza do

:-~e~:ai'.if~pcJ:•~~~.c~:f:~n~C::::OC::e~ror~ ~!:ªt~ nbtun &Yançaclo at.d a11, ao terem o anoredo sombrio do Pue.eio d~ BatHlla, de1l1tlram. YOlt1 ram para tra.z

: t:."'~:~:~d:::~~d:e=ºara~~º ~. ªi!~:,c;::e ~W:: •Olt.a.ra. e 1erulu ~r ali f6ra. deetem1do. innoçí•el a todas aa çalç.a1 d eate mundo. Biia atrauseou o la_úr.'.

~~:'°"t!i!° a 8~a ªJ:s~ ~.::w:.:.=.18!1e ~~ dou toda a rua de S. Jolo doe Bemcuad ... Bila •oliou para. c:imL B.lle •Olt.ou para cima tambem, mu fuendo

~n~:9 u~C'm 4;~. ~ ~~afm':~ :::::-. :~:;,4::! o bateu. Rlle llO\t.ou um enorme 1u1p1ro de -.Jlhio.

A porta abrlo~ee e ella entrou. mu antes de e.ntrar lanoou um olhar 10 he~. um olhar doce, demorado, que lhe penet.rou at.d ao rundo da. a.lma. e que o rega1ou

~:P~:=~~~l!i:-O~ªtr~u~°í:c~:!õ:8e o°n.':~ tora cadeira O hcroe esporou, oncoetAndO·ao l parede, porque j~

se não podi& tor om pd. Uma. Janolla 11.briu·ee e ella. ap1Hueceu, olympica o m1go&t.o&a, mu gcm o pequeno vee.lido do jod.-ey, pela mão. Mesmo ' j1nclle. Urou o ohapeu de pa.tha.., como

que para indicar que eeta•a em caaa., e o eol &morte,.. cido daa cinco hora• da t.arde de innrno, rocoperou por momentoe o eou brilho raleoant.e, beijando·lbo os cabel· loe de ouro.

O heroe em extaal• deu dois paasoe para defront.e da janeUa. A deeconheclda, porém, ao •êl-o mover·M. meueu·&e loSO para dentro • recbou a Yidraça.. Bll• fi. cou com care d• tolo, parado na rua Mm aaber que ía· ter Por fim tomou a aua reeoluç.lo · -IMse embora.. Maa

:eb:f:::o': ~u:b:.er~~!ªo':C,~'í:~~ ~~~=-:a!:~ aquellee cabelloe de ouro O heroe parou a, retrocedendo deu dof.t paeeoe;, como quem la approx1mar40oulra •ea dacua.

A janella foçbOu· .. outra ••• lmmedta.Laruente. e a deeconhec1da deaappareeeu como uma viaio radiosa.

- Mau J murmurou o hcro•. e eontlnaou o seu ca.mi· nho a.ra.at.ando·ee.

B quando la 14 no fim da roa olhou P•ra tras. O 801 punha outra vez eclnt.lllaç&ll ra iacantes ooa eabellos de ouro d& ra.mo11& doaconhoclda . •

- Já ael .. quer dlRer que mora ali, mas que não con· vem que ou pare dorronto d&8 JanelJu ! raciocinou o beroe do.eeendo a rua daa Amore1raa.

No Rato apanhou um americano que la. para. o Roclo; atlrou-ee para ello, ei quando chegou a caaa, era noite fechad• o aentia u pernu como que partfdaa.

Jantou com um appetllo de fera e dormiu como um animal R 1• pela madruaada, quando accordou e olhou para a lamp•rina que bru.xolean. no aeu quarto, ala· miando-lhe o .omno, a mortJça lua de ueite ru-lhe o etreito de uma deelumbrante lu• de map .. 111m.

BRASIL- PORTUGAL

B que oe aeua olhos, mal aben.oe e embala.doe ainda pelo.

~~b: u~!*C:,~J:!f:!!f'o:!~a: 3:.º!!~ff:' d~6~~~!nJ.: ;::~:n~~l:,etJd:1~':8~.· 01/.m~~:: :~~rz:er::: :nc:3u~ du Almu, q1.10 n'aquelle df:, para. o nouo heroe, se podia mult.o melhor ch1ma.r a. Cruz d11 rornae 1

(bnVA810 f"OUA.To •

. 8.l)tO

Quando chegou a &D..* '" de talar, Beauminel talou usim: • Houu uma enorme a•ra•lhtda., no ch1b no dia em que

o conde Raul de Fondrillea noe annunclou qua o aeu irmlo ia raaer·H Joaulta. Nio porque nio reepe1t.UMmos muito oa re· vorendoe; mu era lào comioo ver um Fondrllles envergar a. nosu. roupotal

So n&o hovlamos do rirl Raul, o grando Raul, o jogo falto homem, o duelllata dosRníroado, o O .• rolo do ~upo, Raul, Ler l~:d~,mp~~.u~h~;!~m tJantol Br• CMO para re entar A garga·

quo8:o~':;e::~~m;,1\;r01::~~:':..~~uJ~~~n::~~or· º' alMmHu• "" J-kf1'1' d1J >Afeito

No meio da hilaridade ~eral, bOu•t uma nota discon:Jant~. Pol a~ueUe idiota do Jil.quner, um 1•retencloao" ltairialfO, um ~~~· • que andava c:omnoeco nlo MI 1i0rquê, que dus&e urra , .. ,. :~'::. :i::~: ~~s.:~:::.C:~r:tº.~=~.j>.:.: ~:~~~ •loefBntlo, a fUp&lto do dinbelro d eUe, ftçp a Hr na·

T°i~~~a'dº~~~~u°!.:e~~t' n'tom1J~f~rdf:!f:s!ªealo animal. nem aeqoor par& o convencer. NA.o raço empenho n'luo. A vordado 6 quo Jorge, polo contrario. faz-me uma. doaçllo lnter.vlvoa do tudo quo po .. uo, mas com uma con­dlçllo ..• $&b61 qual?

-Nlo. - Com & condição do eu me cau.r.

Quo ldéal - Nao 6 IJo tola como pareu' Nóa dol• aomos os uni·

COI Fondrllleo, elle nl<I quer que o nomo oe exlonga. B lu ça.ue.te?

- s.tú doido? Di-·lhe que," fula multo empenho em eumi.ar os Pondrilleo. - elle. O.u um polo E oomlco, a.quelle rapu. Sd pentiar n\lma mulher o fucorar.

ruu.•a-ae lato, esqueci me dt o dl.aer. ha maf.s do de:a anno., HI• mezn anlea dA doclaraçào de guerra N'aquella

&~:Jot~~:!n~:1a ~~;:,"~ fa~ :~~4:: ~g~'ian~:~:d~:: no caaLollo dos Herbelet, Jorgo- eetava no acminario e devia rocobor a.11 orden.a no proxlmo Natal.

- Bh 1 ohl dlssa Ma.zur,lcr Bntllo alndll acham quo

i~~~~ ~~~Tt:r. dl :W:u[ºx,;:ic::o º=~~~ i:o::~~n~ apanha algum bala.slo, alnSa 01 Joaultu nem a bordar.

ltelecholreu, ~an. Meta, o cerco de l'ul1l ludoe aolda· doei O club Hcou desort.o. o noeao grupo Hcou di..sol•ido Cada. um foi para seu lado para oe campoe de batalha. o t.luurtor para a Belatca

Eu H• a campan'h,; do f,olro, oomo droglo n'um regi·

::.~~~.~~ ~~::íre~ :rT~º=o:~.',\:1dtrào•:i,:-Je ~~~~u:: Comtudo. um dia, n'um pedaço do jornal, vi a.nnun·

el&da a morto do R&ol do Pondrlll ... morto polo Inimigo. Nlo pudo deixar de mo lembrar da predicção do Muu· rfer.

Um m~a depois recebi uma. carta que correra atra.• do rnlm, de acampa.mento em acampamento. Era do Mnhor Pi6•an, no\.l.rio em Beu.noon. o enctrn•a um outro sobroe· cnpto lacrado. O nol&rio annuncla•&.·m• que Raul dei.ún no Mu eecriptorio. no principio da umr•anba. aQuello .o.. brtecrfplo para mim, encarrepndo o dt m·o raur chegar '8 rnloil ae elJo morreeee doranto a auerra. Otra·M o eaao 1irnl1to, o o nohrio executan a • ontade do 100 cliente.

roo:.~º, '!1 C:~~u3e ªR~~~ ~r:~~~~'.1:::~~~1~~'ri!~~~,~~~: do outro muodo. Ria easa carta., que 1empre gr&vei na. mi· nha memoti&, eu que nunca. tlTO oomludo p~mio algum nu aulu do recitaçlo:

Meu querido amigo

d..: ~~.b::!.";!::U:U~:,!:. C:l~w~: infei::::.O:r.f: dat aboiu~as, ""duelloa .. lupldoo, • •Ida eotragada, nada

1;J .. ,n1o ru h~,.,,.,., ,_,,.. aurtAt i:~N e ... • lhat•• l..ibotU. El-1: .. D e.;.,... llat'(•• ff t·•1.J

91 BRASIL-PORTUGAL

•Poit bem4 Ea. meu caro. nlo•ou Uot.legremeni.como dl,o. NAo to admlreel Tenho om J*O na cooocienclL Sim, eol Uma <aJ.&nga enganada, Mda>ldL sra'fidL Dir-me-bu que tis o mamo com outru., e com mulhtf'tl: cau.dul S.ja1 Mu etta. ~ uma. innocent.e, e &rropendo-tno. Eecuso de ~ cor.ta.r por miudo o meu roma.nce. Km dou palavra.a: Oca Qbendo que so trata de uma camponez:&, de uma. panora., omftmt Q ridiculo, hetn? Daphln11 e Cloe. na minha edado, ou, o Raul 1 Vaes to rir.

~Nlo. não ria. Bom to conheço, dehnixo d'esu mucara.

~~"r:Jrrr,t~~~~t;:m.:~ d:::r;:.d~:e;ro~:iro~~ "d:~~~o d'eeta pelle. um homem. B' a e.ui homem que eu rauo, meu caro.

•s10 aa do.gr&QN da patria qoo me tomam rra••~ ereto q11t 1im. e d"1eso m-e oraolbo. Portanto penao n'aquella ra.-1 art~ft& e na creança. que pode nucer

ªSe eu morreMe ·~·eata preYilio, deixo uma caru para meu lrmlo. t••ra

que elle ee •nca~gu• da mlo o do ftlbo. Mas, nJo ae1 ae te. nho ruào, a urda.de ' que nlo utou t.ra.nquillo. Rlle 1'&e

:o~~rl!:;.:. +~:~:-m~ºTo·:~:·:i. d:.1i:1::~r!~! :ru~i: •ontado um capricho de libertino ;,. txt,.rmi1. Tenho medo do que ollo oAo p.oaa comprohMder oet.e eeerupulo eaLra·

~~~ ~t~:0~e :~~~u:~1~f:I~ dou~ª:!ª~~=~º!~·u!~:~ lnftulr n'ello no caso d'elle hee,tar, o 1ub1Utuil·o ao 10 e•· quitar.

reu;~e;!rc\U:. e;e:d:?~::~:.º:j. ~r:~"J:. ~i:~ ,•:~~ trlcldadee: Mi que ~· lambim excentrlco; por laeo reepel· tarú o meu deeeio. e conto comt110.

•Folicldade. meu caro' mal1 felicidade do 900 eaua t.ea IA>lhado R&ol! Porque, ao letto loto, 6 que rw d gloria no ioeo da ruern

•Todo t..ea, e obripdo. • &wl de FondriUu ••

ll•Pols aeguiam~ee e:t1clareclment.oa: o nome da rapa.ri· ao, o logar onde ella eet.a.tA (Au.xon·DD880na, pert.O de Bo· 1.ançon). • quantia. quo Raul quorln. que ella recobesso como poneào, etc.

Obricado, d11ia.me •lle. Dlala multo bem. l!etoa pn>mpto a obed..,.r-lhe. M.u como ~ que o boi do fazer jf.? Como tolde lt a Au.x.on-0..0111? Onde encontra.rei Jorge? P..at,a... •amoe no Lofre e elJe dnla .. tar em Paria bloqueado. [)e. mala, nlo podia. de.axat o roJimonto.

ru.ou·ee. um mes. O na.o corpo d'exorclto, eala.rra· pado. refundia ae oom ama nota dl•t.alo. o lote ordem do 1e1uír part. o exercito de 1.Mt.e, que e•ta•a em Bourbaki.

lamoe para Beeançon. Bem bom 1

N~~:::!~:::;: d:0:~r~~~:·d•: 1~º.~~~8:,~!c::u? osr~;~~ jo;~~~:! ~ar:1t\mr~e~~laTi!1;LQ':~1~ei~ ªljfl~:g: ~·~q~~~l~:x::~~~ :~bi&:ts:.todf•~:~i3~"!':'v:~:CIJ~ Loiro, maa em quem n&o morri• o onthoalumol lamoa d•bloqaear Belrort. romper a Bulera. cahir aobre a r•· Cl.&llU&rda doe 1lllanl.ell de Parla 1 Jun> qoo todoe ode eo tavamoa coo•eocidoe de qae o ra.namoe..

B comtado. qoe ml.-.eria. que oonru.t.lo, qoe cahOl t Nem .. ,,. .... ~laroel Zouoe com ulaa em golo& do calçul

gut.rdu mote ti .em ofHclace ! reg:unen\OI de catallat1a orpnlaa4oa ' 1·~ couracei~ drague.. lanctiroa. do miatura oom apabia onYaados pelol "1"., arat"81

Sempre me reuordarei da ma.nbl em que havfa •mte o sete grl.u1 do rrio. e do modo como nóa marchatamo•. 1enndo 01 c.anllOI '-arreata. Recordar·mo·hcl aempro d'aquelle •tlho auarda doe cem., cuja cabeça eo via acama do todoa o cujo capoto •ormelho, enormo, cnodoava e1rn· guinolcnLamcnt.e o horlHOnt.e pardacento.

l"1N jo,.Hnlf.61.a iHglU 'º"''"'''º 1tpu1tl•••~"'r,,1 uo Cou dl11 Cvl""'""" ""',. d4 """,,.""'""~

- Roce.beet.e a cana de fla.ut? d19M·mo eHe eem mate pream· buloe.

... 1 """'' up«allKlu, I•"'º 1/0 l\lnlMo dl> 7 rrrnro "4 I~ • u ,, w•t.•VoJ#f tlt -~ Jl.JL

-Sim, o tu? Eu tt\mbom

·- E que llzo•<•?

BRAl:ilL-PORT UGAL

- fiz o roeu dever, ro15pondeu oito 11lmplosmento. A 11ua tranquUlldade. o eeu mcilgo roeto aob aquello

chapeo do plum&at aquelle le•1t& role.o ~ud•nte do campo. tudo me e&Ua&Ya MLupefaçlo nlo compreheo· dia.

-8' •t.rdade. dillO e.ti& de aubito1 t.u nlo ubee na.da. Tena o dlreit.o de aal;or. Voo contar-te t.udo. Vi a creanoa o a mle. BSLa ora honeat.a.. O mou lrmlo procedeu mal A croanoa cr• um r1pn1. Ent.ào •••

N'osto momento, um tSepndo ajud1mt.o do campo veto au contra ordem, o 1ubet.1tair Jorgo, quo o general chn.·

ma~ 8:~~~:011 diste.me tlle.

Bntre o DQ8llO reg1me.nto o o do general aot.epunba·M como um rormfsue1ro, ama eec:ura multldlt) ..

Rra.m oe pnwianoe. - Bnt.Ao, dll60 mo e11o sem perder a 1ua eob6rba &a•

ronldado, entào oomo nlo quero quo o nome dos Fondrll· ltttt 1110 ox1.lng:i., como ora prtchso remir a culpa do Raul, ent.ào •..

- Apresso N tenente. gritou-lhe o coronel. Va.e. ter o caminho cortado.

~l:J~b:'ae°i~r:~~~S:!':.00nhec1 a creança; paru no mee:mo dia como eold&do, e etpero morttr Hrn quebrar o •ot.o de cutldade que t.enntonawa um dia pro· nuncla.r: Adeual

Apertou-mo com ror-oa a mlo, o deu do esporas ao oa· vnllo .. Duranta mult.o U!lmpo aegul com os olho& a chamma. c.ricolor do aeu obapeu

Subn.ame.nte, explodiu uma rormfdanl descaraa aobre a nOMa direita Bra o negro rebanho doe pruaianoe que to­ma•• poe.I~ por meio de uma metralhada.

~~~de::: :;::ral~ªo':!':S::: fuº::éaao oaclllawa na p1&· nlc10, longe, muii.o f:nge, •i um eanllo HIU!!tado quo rugia. M!1Y1 cnallelro, o, por Lerra., no melo da nevo ainda. lmma oulR.dll, Jorge o Santo, quo morrara, com a. aepada na. bal· nhn., com oa braço• en1 oru:c.

Jolo R1<:nRPnt

Co1)tarr.cs

\ naYo 1la m1aha noln e. ..... _. r\Jm a :saud.ad ... Só l>M1• .. 1..- romo ~ tn'lt• O ra~.r ("f•nl 1'111 YOàtad~.

l"itanel Ctjeuiuho, 11~m vi,,ta, $.j JlOr olhar ,,,u~ li \"t\ que liura10 ttu• 1Jlbos Por t.ant.o •iut n·.11,., 11

3 De ludo 1•••1,l "memoriJ1 lh\ vida, 11rU('r e dór. S'>mt11I\! 11unC'll se w1utit'l4 o ljlll' rol 11riml"iro ;\mor

To cli2e11 qu• "'" idt>btr»o.. (J11t- f tea o m.-11 rurao,;lo ••• lil.al~utfft ,,n~ d11íolhn. Todos mn d144 111 •ttW nlo.

O 1111111'11ltM1111unnrnrlOJ1 Sào 1 011111 t·a.rt:o fl!'4-llll(b'• (Ju• ."1 lrrm 114·m abrir O· ºº"'.,. ;h,, n:amon·lA."

p,,, hu1to. 1 mto u• oll1a.r, O. no111101 nlllll.11 lhl•jllf'I.

CtHllO t<l' reÃ. 1•iu1A 11'\M':l? R:tl~.s h1? l'l1i• ma m\11 ~d.

~ .... r••:a.I., ru'a ~·1·Lid li.a t.J.nhl ,, ... a. "' fG -•, R tCM.la a 1111nh.11 1ri .. tru Vtm d:1t 11n1•11 tjUf' arnu1j4'1

'Al•lwa - 111111.

As [estas cn1 honra de Eduardo 'l ll

O GoGho Foal Gooduzindo os sober-anos de fnglalma e de VoFlugal

A.DDo V 16 DE ABRIL DE 1901 :N.0 102

BRASIL- PORTUGAL OOmPo•lo&o • J.mp,..ut.o - · 'ª10 't-:;;~S:~~·~~11"'""' REVISTA QULNZENAL ILLUSTRADA

A~ de c..udlho, J•)'GIC Ykeot, t..or16 T•fllW &lil.oir-..... Aolnlo~

RU"1tf4o • UaJrmlNf&o-Ru • S. Roqol, 1a) hli. ulqnplllco-DA-TlJO.U.-l.ISBOA

,...,.,_., 1ypl~l4r#'t! 011'.'" F.:"tdo H111Xt 4 F ... Ru ll'A..llm~lo, 18 a 24

ASSJ:GN" A T'tT..RAS

.............................................. 6m.in ....................... , ...... ,,,,,,,,, N'llllW'f'OA.YVl.o ••••••••••••••••••••••••••••••••

E.$TAOOS Urrooos DO 81U.lll. j~·····~~~.~~~~~.·"".~~·~·=,~···· ~::~ô'à;;JtQf:.t~ bfuU9'n ···' • .... 1 '::: i=~= '.:·:::::::::::::::::::.:::;::·:.:::::::

N111ntro •YUlt0 . , • • ,.,,,, •• , • , •••••••• ,., •••• ,

====~~ ~~~========~-=~-=-=-~-~=-"'-~=====================

S Ulio.dll4:.A.:R:t O

TEXTO

Por'tugal e lngla1 • ..,-ra -EM.YG010 N,o'AIUtO. O rti de lng!at«ra tm Usboa-AUlMTO BRAGA A nofle do7ogo-Jlnuuciur:nt: VASCONCCILOS. Pt>liliea lnternacion11l-Col'fi.touEtu PsoMOJ(). A lnJi.atura e Po,.tugal- ~rdadt$ ntctSJan'a.,_ A mulhtr baldo G tM\'A$tO L OBATO. Jorg~ o Sa1110- JoÃo RtctHtl'lH. Cantor'tS- Eua1co Da:: Sr:AJ11tA.

GRAVURAS

D1va:A.sos A.!iKCTos DA \11-SJTA 01: r:tn.r.uu,o vu A 11.S&oA - A chcgedtt-No tiro _aos pombos­Oroamem1ç6e1 dG ruas - Rev1s1.11 • cnnlla· ria 3, etc., etc.

tS I Jlln• t:ru9ÕO•

Bolll o ousel bo

- Como tu cst4s 11>1\tido, np:a.aJ - Que. qucrc:1o? Louçuru . •• csçesJOS • o

d1.1bo!. ••

C4; ':::, -S::.. ':!:::;ião ~:n~nforte, rijo, - Couus meu velho. Faio como eu. TOGll

o O h oooitu .e Bru•U, que ao llbrica no Moinho d9 Ouro, no Lugo de S l'n.ncl...._ do Rio de Janeiro.

PLACAS PHOTOGRAPHICAS

~~f.!.~~JOUGLA PARIS-45, Rue Rivoli, 45 - PARIS

Comprem o solido CALÇADO DO ROCHA, o melhor do Brasil

CASA DO ROCHA Rua 15 de Novembro, 20 - 8í10 Paulo (llRASIL)

os .\~SSOS UORREsmoEms No Cootla.ooto

1.-f"<í•'l'O. J'o.qw.a OaJdu • JJn ... '11.t l'tftt• 8-N,

BIJIA.YaNTl-.7.N.L C.rn.tbo, t PONT& oai..nu. O•••,.....,•l• o.m •• c.urr~ LLO 8ilOO--i'tc1ro ucw•'- PM•o.

~~~~~~==C-~o #~~:1~ctu1-0:,:,f.:= ::~:,,. Oonde UURf.t. · lf•H•I P•r•lr• Diu

~= .. ~~~~f.!t.~Do•l....-T .t. YJIU - , ... lluu. ... s.to. •uo--.,.·~

No Elft ronarolro

:~~·~ra4:1lii:3°â~J-Zl:'~~· !: .. C'UDW.~

No Judia

r!~!!_°jf_: Zr.~:!~~%r:!Q~::,nh• - e.-01•1

BRASIL·PORl'OOAL

.No Bru•U

AJO DI Jd&raO e L PA~$ 0..1n1 Jol &a\Adoe .... 11. Ooroli~ n..olhllo P.P* •• Mo. rw.• • Jo .. 111&nl1u1 rono, 1 .. M Alh9*f•, •· ""4ln4o

11•.lllf.t.MBth'O .A.. IAO'poldo • • e11 ... 1n - lllua Pri·

m~:S".~T.s. to. a.aso. 1U•rwl1 ~·- ....

~~~.Fa. • Caaan Llnui& aa.&Joe.­

~~it;n.~b.,• MaJ .. 1l C.1u J4l C:ondo a.• 41 OKA.R.A.'-A, i"•r,.lra Br .. •-Pf•4°1 bl Ak.uir to o~ ua-zo-" IAU• u l'out0• 11....ui••• llJ•tlN

lilT'~RuJ!':.!: ~o~· 1Uwarw • .....,........, roaTO ALsoaa-o.rJ.M P"taso • o.• i-unv. ._ I ~~ OIA.-O• DO IUL-Oarlo• PtDt.o. o.• 1UTTI1 ru A,..,.,_, .. ft1lll ,,_ .. .., ... Fkltldo, IOA. • Xc:~~~-rt d.. S:\19.Z~~gtn'° laoi.. Out111ui••

J:o!m A~l~n

:~~~~~:t;',':.~:ct='~',':.~'º •• Oa,n!ho MOIJUM.&D..--J'oacaahll 'l"fl1•ln d• .t.anunpe&o,

= ft~~~~~r:::.zn:.~ s.-.. ..

ll~J!!~=~~.A.RQV ... -D.-...,,.. R•ltor •• • TllOMá-L A 8 • .&twHlha4-

m1ssLmms100 .1m11,romm. & EmJo .i. S. P•~lo (8rU>I) rtpm<n,.m

ara1dl·Por1ua•U 01 tn.: Abreu JnnAot & e·. em s. PAUl..0· Zeíc,rino Loureoç.o Martins {vice-coniul J.~

""Z~~ !: ~~Coou (,,,. do llario ~· li· AU~~J~•o 'Õu:J'e~{~::J:· caplt~o M1rand.t, 1). cm Aairilo.

A. v-.nna PitUO J • Soug (•k• con~ d<' rortug.J~ no RINaÁo PllctO.

Rlo Sohm6a.-J. C:. Mesquita (CHO Amlr•· ten) - MANÁl)I

e IRPI\ Tlftl \. M IRCE\ \RI\ E mR \RI 1 A VAPOR

ATELIER DE ALFAYATE

Jo~é Tnaria Pereira J unior 1 01rmo SORTIHl\TGJ

PI

.:tlitdelraH e JltUerlaes Magnifico sortimento ~e fazendas nacionaes e estrangeiras /'.:zrJ CQt1f./1"11CfÓ.'t ctl'is

Construcção e reconstrucção de predios

RU.A. LA VRADl:O, 33 Ron do Alecrim, ftt, f.º -· LISllOA

-lMmSA IHIUUN.1 OE KIYE&.ltiO l'ara H. ftlitUrl. Trrrt'I·

ra. Cl rRelou (811111 Crui), w. oll11rge (Calbtla), LajC•'.li do Ph-11, Fayal fl FIO· rt'~.

Sae o 13ptir AQ6r, ru111-m;in~3nlo Culos Ptnln Yldl111., 1111 dia G ti!- t'tlrl'\'IN, "' IO horas da m:mh.1.

Tral.l-St• 1·0 o o~ J~"lil<·~ C!:w:t du Su'lró, tH, :!.41

t;1rma110 ~mü ~11aii

IUO DE ollANEIRO

H. PARRY & SON C.utn~ (1 utln t1 fem 1 aço

Clldelru e m1c.i111 a upor pan terra 1 1111

34, R. VINTE E QUATRO DE JULHO, 36 LISBOA

' nee&DS DE BEPABH~RO Em GBGILBBS 0STA&611{0 NO GINJJ\lt

Deposito Sangninbal Vinboa tlutoa e branoo3

00

SANGUINHAL Os mtlhün:s J·11,/ws Jt "'"'"

'VINHOS

Porto e ~ladfir'a Cognac,

Cbampagoe, Licores, etc.

119- iUA DO lLECIUI - 131 Tf01,.ptaon~ ="" ,,,._

.L I 1911 ...!&. d ~ • ..... :, ..

FABRICANTES DE CHAPEOS DE FELTRO Fal:>:r:l.ca

167, RUA OE$. CHRISTOVÃO. 167 De;pos1.1;o

48, RUA DE~ S. Pl!;Dl\O, ... fü Ead. 1e1eg -m1u RIO OE JANEIRO

FHRICI FUNDIDA EI 1890 -0eaJt tlrta dt n 000 ~ud11dt1 1uc·111NUillOS JIOIH!HNO• l'l APll•l'EIÇOADO•

01 .ftllJ ~.,Ot/rl(t JI ""'"/cw"" ".vtL!JOJJ'"'"# <om • '"''°"""'" '4 uva ... 1#1,.. &u j.Jtrit# /~ J1Jb"4piJ.J O>.,. :O "''''º"' • u E-rf(Ulç.lo .'4rt1, "'-•~ 1"illltn.:1l d• •gõo, F""W.,.J" fW to11corrnr.-,Ab•1..oc e o• prtnelpao• morendoa do valz.

BRA8IL·POllTOGAL

L. riRfUMAíUA

Quarré PROOUCTOS

f>r<'('O~ d.: 11/g 1111 ., prod11.-t..s: l~1nnlt1110, ro Jc1nifrkio, '~ux.l ••...•• Pó de nrro1, ~1tixinh.1 ••••.••.•• . . n ico. J110. racolc. • • • . . • • • . . . • . l,.o.çõc,, Íí4!\CO •••• , •• , • • • • • , • • , • \ mykoor.. c1i\1r J~nufric:10, fra-s.:o ••• A gu.1 d\! l]t110.J, fr.ucc>. . . • • . • • .••. • . Pó de ...,bã<> rar • baroo, fro...:o • . • . . . \ gua Jc \1 1~'"'• fru..:o , . •. • • • . • • Pa.u 1knhfrio:i. 00.:cu .. , . . ••..•. 8 rílhan11na •oncrc11, ('Ót< • • • • • • • • l> •ta liqu1JJ, (r.~o.... ... . . .. .. . Olco rcrfum.1Jo, fu,co ...•.• 2::voo e E~tr.h.:IOS eJra kni;o. fra•\\,:O •• ~:"'"lOC' e '"\ ~u.1 J, l.olon t , fr ~o .. l -·~l i.:

l ICORES SUPERFINOS

l,:"'Oclf') 3.-oo., 1-)tl) 3-.-1=1)()() '!-~oo

·~Soo ;"-:>o

1;:-500 1.-000 - ooo

l· - ~JO

ll/·'/,/1;1US11.1W\1'/-. / ' li MI li lllUS MEIO UTR 1 38000

llEl'OSITO : llna Gon~~ah es Dias, iO Rio <le Jnnciro

Aux Dames Elegantes

GR ~huts ~ nurns OE

COSTUn 1\ 1:: CTT A PETTS

E8ptrl11tcl~rl· • 111 11111'11" pm hilt. lhr•IN t ,aml• l.n\1113,_ 11a r~ usnrutoles

~•Jrt crndit 'I >otli11rgl11 tll np:s. pa!rM~ t OllflS ahfo 4, a.ii4a4t

r·· rn1·1·:11 111 1n ·'- s11.vA - -'~l DO lHF ll•!l. 1 ~ ~' NF'IR '

I

ARTHUR OE CARVALHO & C.' Casa especial

DEÜLEOS llPOftTADOnES DE k[ROZF.U

Run do llosarlo, 38 "'º DE JANEIRO

CASA DOUX s.lj)NAO, TEl:X:l<;lll.A & o·

(Sll<Uloltru u l. DOUl, e ' ' IQ~l a RlltlU)

~"'~ ARMADORES E ESTOFADORES

O maior sor1Jmenl1 de mm1s e tapeçarias Iao••be•·•• de 1u•11al ayõ•• d.., apo•o•U•

~ ,. RUA DO OUVIDOR, 60

ldtr. leleg.-li'UC ~ Ttlt,hm 1.• 'l'St

RIO DE .1Al1EIRO

ANGELINO SIMOES & C, r.mros nlimtnlirios dr primrira qualidade

Dt r-0nla prupria ronrmi~1ats t ron\il{n~Ots

lmp11r111ç411 t 1ro111snrçoe~ direrl11~ rom ns prlnripnes prarns do Brull t ela Europa

Yutn a111u111 Dts tons prtdlu rm111 • uprusmnl• ldlfttados para tilt nmo de ugtelo •• lll&l uni•

Ruo do ~\ercodo, o. 31 ~)Íc..:3·•

.. ~ ~uo do Rosorlo, n."' t o IS

f3eco do bopo dos Mercadores, n." 6 e 8

RIO DE JANEIRO l1dtr. ltlrgnp l\t;[U\0 hiu postal l 0154

4

B s

C>

~ ~ -=

8RÃ S1L-PO.a t11 GAL

,. _,, •••••••••••••••••••• e.

1- ~ A ,M~~~!~~~~ü~A 1 Jlj.i> : C\PITU IMCl\L: n•:is IOO:OOOMOO • 1r~ .. : . ~: • Secçlo de Ecoaomlu 111 . U .. ~ 4( Apoiices Jo \'llor de ~OO.t cmi11iJa- ••e 31 111 !.•.~ • de março •

1 .. t ~ ,:~.;: ;,~;,;: .:~::~:'.:"~.~'~: '• ~

q • • .0 .. 6 :0008000 ..

~ : As apolic<s Je 1:.,0~:;,;.; ~.11 oJ•• pur 'º""º' ,.. : M ~. m•••«-,. p Aa•• "m fllnh• lro . H f. • As apoh<et do ~<"guros \!'1c> liMrtdas por t0ne1ot M:• '9 N i, : mestn1e~ :

·~~~ S[O[ SOCIAL - 6. R. DA BOA VISTA, 6 S(Ol S3&11l

~~'t ~ Cmx~ Po11n/ 11.;8. ~

j 'lt·l~plro1•f 1fr •

t • !!il. P a ulo B~·n ... n lo ~. .. r ~ ... . ....................... .

BRASIL·PORTUGAL

FARA•I SOBRl•HO A c.•- Joalhel ,.os

Alb(\rto, ~larlins & C.\ HvIPORTAÇAO

T<l

EXPORT AÇA() Caiu oe Correio - 708. Codlgos- BRASIL a RIBEIRO h H tt,., .. Lwt•• tt• t'"4 .. ªº""'•" l'!M PlNTS:lRO

lt,.rtM•r.• 1 .. 0 111 ... ,.,.. 1 AUMCU UUU!ltil

" a.ud '"""''"' TODOSOStSTADOS e.,,. .. ~

1111a •ln Alfandega. Utl RIO DE JANEIHO

f he Pacif1c Steam Navigation Company

101, RUA. DO ROSPIOIO, 101 110 Of lllflU

llagtu rçlw pua • Brull • ~ri°' .. ru.ttt. Cmdn ~11-uatl (u ~Ul&I r lr&I lllrru4u. Grandes 1·•1••1"•• lu&.

C~ n-: dt-<·tric.a, 1111.0 e ti' 1.u u ("t1mmmudi.Ja•lu. Pr~1

mo..IÍNI para S. Vic~ntr.. Prrn:.mlmeo, lhh1a1 Rio J., .TAntirn •. \lon· Caes do Sodré, 64, l.°

L ISBOA t• \'HlC'u, \ºalparaiw, porto• do rhili o l'l ru, t• ri." H1lt.i, p:\n IA Pai

O::" A(~ i.~N'l'~S-E. l?lnto 13asto & C. lio. e l,i,...rpooL

fj~f$.v'J1i'~~{l/R5~ftJJJivJ;_vf!,.vJ;._vlv~'<lJfi'!~~~t:J:iJ4.il~'f1~v~v1$.v'fi,.v~f;(1~1fl'1"~

-..rJC~J&!:<>:s;ã. -----_ VlllAR D'ltllEN

CH1~.MPAGNE VtHHOS DE PASTO Da. Real Companhia Vinicola do ?lorte de Portugal

GER.EN"TE: .JO,U~1·nn JOSI·; GO~(:U.,'!E ... ,, ... ,._.

Rua l .ºde Marco. 59- RIO DE JANEIRO

BRASIL-PORTUGAL

ARMAZIM 1)0

PARC ROYAL M. NUNES & C.A

Completo sortimento de t11dos os artigos DE USO PARA

Senhoras e para homens OFFICINA de costuras.

Jõ'A BRICA de perfumal'ias. FABR ICA a vapol' de roupns branca.«.

OFFICINA e or.:rOSl'l'O de calc;adu.

E1po1 li1çao pnrn todos os l\sl~dus d11 llP11ablirn 111rOl\T.'\"'º nnu;c,"1'.'

P1•eços flxos sem competencia

1,. de S. ~rancisco de l'aula, 8 a t4

RIO DE JANEIRO

VINHOS VELHOS LEGITIMOS DO PORTO

Premiados nas exposições

DE

Londres, 1862; Porto, 1865; e Paris, 1867 e 1818

ANTIGA CASA

João Eduardo dos Santos 1•'nudndn eu~ 18415

Os vinhos com o nome de minha casa só devem ser considerados genuinos e authenticos, quando tive­rem nos rotulos, capsulas, rolhas, caixas ou cascos, a marca do commercio registrada de que uso.

A venda em todas as casas de primeira ordem

.IOÃO EDUARDO DOS SANTO~ .IUNIOll PC>E=l.TC>

~~,~~R'~~

LIVRARIA~ DE

JaGinfuo mheiFo dos ~anfos

•O estylo é o h<>m•m !- Dizia Bulfon, um Sobio de 1001 ... E:sul provado, hoje em dia, Que era um erro de Buffon !

Um erro! um erro profundo, Disno de eterno labéo: Pois sabe hoje todo o mundo Que o homem ... <! ochapéo! •

Acreditem! Não rc•plngucm ! i;:· a Sciencia que o diz: Pelos c~apéos s~ disu~~uem Os gcnios e os 1mbec1s .

Ç.uando se encontra um sujeito Com um chopéo de fórma vil, Amarrotado e mol feito, Diz-se Jogo: •Qu-. imbecil:•

Mas quando alguem aprarece Trazendo no cnmco, ao sol, Um chapéo que re~plandece, Que brilha como um pharol,

Um chap<!o limpo. c<>rrecto, Que aurnhe e seduz o olhar, Com o ~cu encanto secreto, Com o •ua f6rmn sem por,

-Admirando o cavalheiro Diz a geme: Sim, senhor { Ou é um gr•nde banc)ueiro, Ou é um gr.inde escnptor !•

Pois bem! queres ter talen101 Dominar n terra e o céo Com vôo do Pensamento ? Querei~ ter um bo:n charéo ?

A Sciencia ni\o vos engana ... Tereis '!m ehapc!o ideal, Compranâo-o na Amcrica11a Do Can•a/110 Porrusal !

C~APEURIA AMEíllGANA 133, R . D O OUVIDOR, 133

~RIO DE JANEIRO.,......

BRASIL-PORTUGAL 7

ARAUJO, VEIGA & e.A M V V e (Anligo Barros Araujo) ARTINS1 IANNA1 AZ & 1

CONCESSIO~ARIOS DE .t.rmmrloho, Dodu e Perfomarlm•

F. F. \'AZ ! C.1 e \IA~U. CASTRO,\ C.ª r ! Fabrica de marmelada i~ 1 Fructas em conserva 1 "g o(l

3 • I; \M•nur tm ltl'O~•o e rf'Ooado C'onfrllarl:l ~ g ti nolhmdo• - ' "'"" - ~ !ii tca hiio - 14rro:rror Oiro-. ri('. ~. ~ . ..., ~ > Telegramma VAZ Calaa poatal "484 i•

Rua do Ouvidor, 84

RIO DE JANEIRO

AO GANHA POUCO 86, RUA DO OUVIDOR. 86-RIO DE JANEIRO

FAZENDAS, MODAS B NOVIDADES 'f,.J11 •"Ili)'" grmulr t•1n~1/uJ~ n11 IC'citlo.

da ;11111'1 A/ir t NOl'IJJA/JI~', iuwvw'o Sl'Jrfb1knt11 tlr ruu1j''• 6rm1t1111 /"""' llumui• e 1t11hora•

Enorme quantldnde do roupa de onm1\ o m~zn l?reços extraordinariamente reduzidos

\l{l\UUi \ Dll\llllll\O

l>i'"" d'c''" co 1 vender multo e ganhu pouco

l:>.I.[. FON:::3ECA

PAPELARIA E TYPOGRAPHIA :mport.1çAo dlreota Preços raeoav~i•

.... ;::: <f••

l?autaçüo e Encndu aaçõo

Séllos, Guimarães & C.11

Llvro4 para Escrlpturn9ito

~2-Bun elo Gnucral Caannrn - :?:?

~i<+ RIO DE JANEIRO ... ~ ..

1.1•1. Rmt dt~ S ... ~d1·0. 1-"5

67, Rua Andradas, 67

RIO DE JANEIRO

BRASIL-POR.'l'tJGAL -===~====~======--====~~~

Emprtn Sational de \arrgarão

*= lt.·nnarío das f.trf!irasp~lr.J J l'ost.• «ctitntal t Of'Jtnt.ll d M/rk,1

SAlll1'AS-Oi1 G. P•r. M•dctr• S. Vicente. S. Tb11go. Pnnc1po, S. Thum~. C.bioda. Arobr11, Lo•nJ.a, ro.;ovo RtJon4o, Benguel11 e \101'-t· meJot..

1> .. 1t. S. Tbom~, l.a1nlb , l.ouw ttnço \l.irqKJ.8e1rae \loç•mM'luc

!>.- u : S. Tbà,o, Pn..: pe, S. rhomif, Yb~ 5•Dl, .\ruoa10do liure. ,,rnhriicue. Arnt>rU, l.oan ..i., No'fO Redondo. U.ng..icH.1, • M°"'mtJ ...

l'4r.t e1rg:a e pu.iU}(:ff'lt tfolitl ~ n·1 e~t1ptorio J.J fmpre.,.,R1u J.1 l'ti1ti1. "· 1.•

(lllp.lfl~I ln l !S!agtrin lnriliH Paque'bota potLa truç.al•

LI••• .. ra .. auao•I~•

Para Dúu, Polll.IÜutt, h\!1, li• 41 lm!rt, SUIH, lnt11ld11

e lam1-4Jte1

•• ~'Jiri:;~:r:'o1ü.:~·Ac~W~ à. C · - 11 Pra<-A do• lle•o· •ar••· t' • : • r-a .. gtnl., c:arga • \oJ.o ti lnfonn1ç6a tHt.a•M •• A8tnc11 dt ComptM:a - 3t. aua A•reia

01 quttJ, SOCllDlDI TOILlDU

BANQUEIROS R . 0°EL-RE1 (vuc.oo CAPELC.ISTA&). llr:'

_.+-LISBOA~

•Oo10•1

Carie• rorrtlt• 4u Snlu sou, rtmbt• u U11k1 f 1w• e haqal• Pllll C& raa-

Compram e Ycndcm fundos publu:o41 nac1on1u e otrar Aetro1, 1.:.~õec; de bJnCO\ e companhia-1.. Tomam e uct•n rcnrn wbrc 1oJ1, ,, p_r.içu utrangc1r:u e do reino Rc,cbc:n gcn<r<>< e fundo• publico• ' consign>çiio Rcc.cl>.:m dcpo1no cm conta corrente R 1uro convcnc:on~l, ' vL,hl uu a rn11 .. ~.1.~m toJa.., ª' ôf'!crncõ(•, de c3-.a b tncaria e Jc comnusü,,

B.\NCO N~[ION.\1. Ul,TRAJIA IUNO

S«it41d1 ª"º"Y."'•1 dt r«$J'01ts.J~fiJaJ1 lim1wJa

S~D" ~:M l .1$1lOA

49 -RUA NOVA D'EL·REl- 74

ULTR.Al>ll:AR Ca.Jsa• fillau

S. Thi ·go do C.bo \' tt.S. - S. Tbomt - l.oonda - llcngu•lla -l.oüttn;o M.1tqt1et-~<Wa Gol .

AGEllCIAS S .. Vi~en1e de C.bo VcrJ«-Bo­

b1m1 - MoH•mtJn - Qutlim100 -lnhlirnb lt\t-MOÇ1mb1que - ''• · cau.

MAU íltAl rnbltzA •~at IAmmKRIA "coNmN~A .. ROYAL lAIL WL'm'I UfDIOTHEIUPICG ~ 1·'"'~ IOl, 1.·

STUI PACIET COIP&n

Via1111s i'l'i:ztnau

Bll\SIL f. Hill li\ PH.\l\ Pelos magalftm upm1

4'eal1 1Bllg1 Compau\11

11,rt'St:tm lllf 1o;J.1s .u m/orma(l>a .. 4 ruM d*t:t•ltf'i. !Ia.

Os AGt:!'fnS,

JAillt'S RAllFS A C

.r, • • 11'. a.a,.m. 1uw1

-..W1â.wtn1f~· ~:;:..tt=.

.&!::!-=~.:,:!*::.~·.·:::. ,..._ ... .._!'# .... • tn•,.....,.,.o· •:tl M'tr ... .... . .. ~. aw.4-~ ... i., .. ,.l!: ~~==,~~ .. ':::-:::.~: ... -M.NÂlll .. O• .... • .. la..ta.s. .. ., .: ll!lilU1 ~.~w!L.,.u Ua~tl

. '

JAYME PIRES & COM.••

'ê.,.°'ft:~;· .~::ua:r:::: ra • O"ffltf.U F•'21MNOJ Mt­li""1a e IJHOI., fl"hjMMtJ..

P.-e~• r••••t••• f&IU camJltlOJ PlllH, "'" • Ili

drt11 do

··-··~ Dlll1•11~11::~.:-. localll4o aarUme11t • ...,. .. ,.,, hl~tHIJU 1 !lltlel f htlrt, c.,u l •as,u)tll, rur ........ tl&l 4t ltsaaW&,.. r

.~ .. , ....

,.. . . F'"IUUCA l>I Plt08Pl10AOlll .AURORA