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AVALIAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES
Fabio Volpe Diretor de redação do Guia do Estudante
O que é a avaliação GE?
• A Editora Abril começou a avaliar cursos superiores em 1982
• Mas adivinhem em qual revista?
• O Guia do Estudante surge em 1984 – especial do Almanaque Abril
• A avaliação do GE surge em 1988 – sete anos antes do MEC
• Cursos recebem estrelas de acordo com sua qualidade: 5 estrelas (excelente), 4 estrelas (muito bom), 3 estrelas (bom), 2 estrelas (regular) e 1 estrela (fraco)
• Em 1988, foram listados cursos de 168 profissões. Em 2013, foram cursos de 245 profissões
Etapas da avaliação
1. Atualização das instituições de ensino superior
2. Definição dos cursos que serão avaliados
3. Coleta de dados sobre os cursos
4. Pesquisa de opinião com pareceristas
5. Definição das notas e consultoria técnica
6. Publicação dos resultados
1 - Atualização de dados das instituições
• Durante quatro meses, a equipe do banco de dados do GE entra em contato (por e-mail e telefone) com todas as instituições de ensino superior do país
• Atualização realizada em 2013 totalizou 2 059 escolas. Apenas 22 instituições não atualizaram os dados com a equipe GE
• Nesse grande cadastramento, escolas informam os cursos que irão oferecer no próximo vestibular. Foram levantados mais de 27 mil cursos no país
2 - Definição dos cursos que serão avaliados
• Nem todos os 27 mil cursos participam da avaliação GE. Para ser avaliado, um curso deve preencher os seguintes pré-requisitos:
1 – Ter a titulação de bacharelado (com exceção de pedagogia e educação física)
2 – Possuir turma formada há pelo menos um ano e curso em andamento
• Em 2013, quase 12 mil cursos atenderam a esses pré-requisitos. Esta “peneira” dura cerca de um mês
• Entre os excluídos, além das licenciaturas e dos cursos sem turmas formadas, há também os tecnológicos
3 - Coleta de dados sobre os cursos
• Mais uma vez a equipe do banco de dados GE volta a entrar em contato com as instituições, mas desta vez para falar diretamente com os coordenadores de cursos
• Todos são convidados a preencher um formulário eletrônico, com dados específicos sobre o curso – instalações, titulação do corpo docente, produção científica...
• O formulário de cada curso é protegido por uma senha exclusiva, enviada ao coordenador que irá preenchê-lo. Esta etapa do processo leva mais um mês – tem início em meados de abril
• O questionário de cada curso não recebe uma nota. Mas os dados ali presentes são uma importante ferramenta para os pareceristas que irão avaliar os cursos, na próxima etapa do processo
4 - Pesquisa de opinião com pareceristas
• O próximo passo é acionar uma equipe de cerca de 3 mil pareceristas que irão avaliar todos os cursos selecionados. Os pareceristas são coordenadores de cursos, diretores de departamentos e professores
• A distribuição dos cursos que cada parecerista irá avaliar é feita eletronicamente, de forma aleatória. Mas eles só recebem cursos da sua área de atuação e, prioritariamente, da mesma região do país onde trabalham. É proibido avaliar cursos da sua própria instituição
• Os pareceristas fazem a avaliação com base no questionário que traz as informações de cada curso, mas também a partir do seu notório saber sobre o curso
• O processo de coleta dos pareceres é a parte mais complexa da avaliação e dura quase três meses
• Cada curso recebe notas de no mínimo 6 pareceristas. O total de pareceristas consultados para cada curso pode chegar a 12 – para substituir conceitos “PNO” (Prefiro Não Opiniar)
Análise de impacto da concorrência• Na avaliação 2012 refizemos um estudo estatístico sobre um
possível impacto de notas dadas por “pareceristas-concorrentes”
• Principais constatações:
Menos de 5% das notas foram dadas por “concorrentes”
Em carreiras com muitos cursos, como administração, direito, pedagogia e enfermagem, essa taxa ficou em torno de 2%
Entre as notas dadas por “concorrentes”, 45% delas foram maiores que a média “não-concorrente”; 19% foram menores
INÉDITO
• Assim que a pesquisa termina, as planilhas com as notas dos pareceristas são encaminhadas para técnicos do Ibope. Estatísticos do instituto organizam os dados coletados
• A partir da avaliação de 2012, o primeiro passo na tabulação dos dados é excluir a maior e a menor nota entre as seis que cada curso recebeu. Para o resultado final, portanto, o que conta é a média das quatro notas válidas.
• Na tabulação os técnicos do Ibope ainda incluem uma bonificação relativa às estrelas que os cursos obtiveram nos últimos 5 anos:
. 5 estrelas = bonificação de 0,09 por ano
. 4 estrelas = bonificação de 0,07 por ano
. 3 estrelas = bonificação de 0,05 por ano
• Desde 2008 os cursos só podem subir ou descer uma estrela a cada ano
• Por fim, o resultado é auditado por uma equipe da PricewaterhouseCoopers. Tudo fica pronto no final de agosto
5 – Definição das notas e consultoria técnica
6 – Publicação dos resultados
• O resultado da avaliação sai na mais tradicional publicação do grupo, o Guia do Estudante Profissões-Vestibular
Nova publicação para o setor
• Em 2013, o Guia do Estudante lançará o GE Ensino Superior
- Distribuição dirigida- Canal com o trade- Apoio aos pareceristas
Análise setorial. Censo. Panorama do segmento. Rankings. Artigos
Perfil das instituições. Dados gerais. Cursos. Marketing. Contatos
• O Guia de Profissões é apenas uma das várias publicações do Guia do Estudante
GE Atualidades GE EnemGE Pós&MBA GE EAD
Linha Paradidática
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