avaliaÇÃo da estabilidade e potencial atividade ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1...

50
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE ÓLEO DE PEQUI EM EMULSÕES COSMÉTICAS (Caryocar brasiliense Camb.) ALÉXIA LORENZI RAISER SINOP-MT 2016/2

Upload: others

Post on 04-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE

ANTIOXIDANTE DE ÓLEO DE PEQUI EM EMULSÕES COSMÉTICAS

(Caryocar brasiliense Camb.)

ALÉXIA LORENZI RAISER

SINOP-MT

2016/2

Page 2: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE

ANTIOXIDANTE DE ÓLEO DE PEQUI EM EMULSÕES COSMÉTICAS

(Caryocar brasiliense Camb.)

ALÉXIA LORENZI RAISER

Trabalho de Curso apresentado ao Curso de

Farmácia da Universidade Federal de Mato

Grosso – UFMT, campus de Sinop para

obtenção do título de Bacharel em Farmácia,

sob a orientação da Professora Dra. Dênia

Mendes de Sousa Valladão.

SINOP-MT

2016/2

Page 3: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.

L869a Lorenzi Raiser, Aléxia. Avaliação da estabilidade e potencial atividade antioxidante de óleo de pequi

em emulsões cosméticas (Caryocar brasiliense Camb.) / Aléxia Lorenzi Raiser. -- 2017

50 f. : il. color. ; 30 cm.

Orientadora: Denia Mendes de Sousa Valladão. TCC (graduação em Farmácia) - Universidade Federal de Mato Grosso,

Instituto de Ciências da Saúde, Sinop, 2017. Inclui bibliografia.

1. Emulsões. 2. Potencial Atividade Antioxidante. 3. Caryocar brasiliense. 4. Pequi. 5. DPPH. I. Título.

Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

Page 4: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que
Page 5: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

“Dedico este trabalho principalmente aos meus

pais, Zuleide e Fortunato, que não mediram

esforços para me auxiliar na busca desta

conquista. Ambos me ensinaram lições de vida,

onde a educação, conhecimento e

responsabilidade são de suma importância.”

Page 6: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter iluminado o meu caminho prevalecendo Sua vontade.

Agradeço aos meus pais e aos meus avós, Iva e Sérgio, por todo apoio psicológico e

financeiro, por todo o amor, carinho e compreensão durante todos esses anos. Sem vocês não

haveria razão para todos os meus esforços, que ainda são poucos perto do que fizeram e fazem

por mim. Agradeço as minhas irmãs, Aline e Alessandra e a existência do meu sobrinho

Miguel, que renova minhas forças e ânimo para que eu me torne uma pessoa e uma

profissional cada vez melhor.

Agradeço todo o apoio e confiança recebido pelo Prof. Dr. Leandro Dênis Battirola desde o

inicio da graduação e a minha orientadora Prof. Dra. Dênia Mendes de Sousa Valladão pela

receptividade desde o inicio dos nossos trabalhos de pesquisa, pelos conhecimentos teórico-

práticos transmitidos, pelo incentivo, paciência, carinho e atenção para com minha pessoa.

Tenho grande admiração por vocês e serei eternamente grata por cada detalhe que os

envolvam. Vocês possibilitaram minha evolução no âmbito profissional e pessoal.

Agradeço aos meus amigos e colegas durante todos esses anos pelo carinho, ajuda e

compreensão, principalmente ao Caio Vinicius Cunha, Renata Piran, Juliana Alves Oliveira e

Milena do Nascimento que sempre estiveram ao meu lado me ajudando, me dando apoio

psicológico e permitindo serem pessoas importantes na minha vida.

Agradeço a minha amiga e parceira de pesquisa, Marcia Regina Marcílio por toda a ajuda,

paciência e carinho. Ainda, agradeço aos meus amigos Rafael Morales, Marcelo Ávila, Maria

Aparecida Deliberal, Cristiangela Santos, Vanessa Hanel e Larissa Lopes por todo o carinho,

apoio e bom humor.

Agradeço aos meus irmãos do coração, Mariana Ritter Nizer e Eder Guadanhini, pelo grande

incentivo quanto a minha vida pessoal e profissional. Com toda certeza, vocês me encorajam

a sempre seguir em frente e a enfrentar desafios e os meus medos.

Agradeço o apoio financeiro prestado pela FAPEMAT e CNPq através da bolsa de iniciação

científica e a UFMT por permitir a realização deste trabalho.

Enfim, com pura sinceridade e carinho, obrigada a todos os envolvidos em minha trajetória.

Page 7: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

RESUMO

RAISER, A.L. Avaliação da estabilidade e potencial atividade antioxidante de óleo de

pequi em emulsões cosméticas (Caryocar brasiliense Camb.). 2016. Nº pág. 50. Trabalho de

Curso de Farmácia – Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop.

Palavras-chaves: emulsões, potencial atividade antioxidante, Caryocar brasiliense, DPPH.

INTRODUÇÃO: O Brasil é um país rico em espécies frutíferas cujos produtos se destacam,

principalmente, por suas agradáveis características sensoriais, como cor, sabor e aroma. No

estado de Mato Grosso destaca-se o pequi (Caryocar brasiliense), um fruto rico em óleo,

proteínas e carotenoides, compostos químicos que oferecem propriedades importantes e de

interesse a área de cosmetologia, principalmente com relação a potencial atividade

antioxidante. OBJETIVO: O objetivo do trabalho foi avaliar a estabilidade e a potencial

atividade antioxidante de emulsão contendo óleo de pequi (Caryocar brasiliense) em

diferentes concentrações. MATERIAIS E MÉTODOS: O óleo de pequi foi obtido utilizando-

se extração por ultrassom e então incorporado em emulsão base aniônica na proporção de 5 e

10%. As emulsões preparadas foram avaliadas com relação à estabilidade preliminar,

estabilidade acelerada, caracterização reológica e potencial atividade antioxidante pelo

método do DPPH (2,2 difenil-1-picril hidrazil). RESULTADOS: Dos sistemas desenvolvidos

a emulsão contendo 5 % de óleo de pequi apresentou características organolépticas, pH,

densidade e espalhabilidade adequados durante todo o período de estudo mesmo em

temperaturas extremas, bem como manutenção do perfil não-Newtoniano, pseudoplástico e

viscoelástico. Os resultados evidenciaram que as emulsões não podem ser expostas a radiação

luminosa e a altas temperaturas, pois essas condições levam a ocorrência do processo de

cremeação. A formulação foi capaz de melhorar a eficácia antioxidante frente a formulação

base e o óleo de pequi separadamente. A incorporação do óleo de pequi em emulsões é uma

opção da potencial atividade antioxidante permitindo a redução de antioxidantes sintéticos.

Page 8: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 8

2. REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................... 10

2.1. Aspectos gerais: Caryocar brasiliense Camb. ........................................................... 10

2.2. Extração ..................................................................................................................... 12

2.3. Emulsões e controle de qualidade .............................................................................. 12

2.4. Atividade antioxidante e DPPH ................................................................................. 13

3. ARTIGO ............................................................................................................................ 15

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 41

ANEXO A - NORMAS DA REVISTA INTERCIENCIA ...................................................... 47

Page 9: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

8

1. INTRODUÇÃO

O Brasil é conhecido pela sua biodiversidade, sendo um país rico em espécies

frutíferas cujos produtos destacam-se pelas agradáveis características sensoriais, como cor,

sabor e aroma (CANUTO et al., 2010; SILVA et al., 2015). Assim, as frutas oleaginosas vêm

ganhando destaque devido as suas potencialidades na indústria cosmética. No estado de Mato

Grosso encontram-se frutos característicos da região de cerrado, como o pequi.

O pequi (Caryocar brasiliense Camb.) é amplamente utilizado desde a culinária,

produção de sorvetes, licores e sucos, até mesmo na fabricação de cremes e sabonetes pela

indústria cosmética (PAULA-JÚNIOR et al., 2006; ROESLER et al., 2008; BATISTA et al,

2010; GEÖCZE et al., 2013; MACHADO et al., 2013; PESSOA et al., 2015). Na medicina

popular, as cascas de seus frutos são usadas em infusões para efeito antipirético e diurético, as

folhas para resfriados e edemas e o óleo do fruto para queimaduras, casos de reumatismo e

como afrodisíaco (BATISTA et al., 2010). Devido às várias utilizações na medicina popular,

tem sido realizado diversas pesquisas com o pequi e algumas atestam sua eficácia como

antifúngica, atividade mulicida (combate hospedeiro intermediário da esquistossomose),

leishmanicida, antimicrobiano e no óleo obtido da polpa encontra-se antioxidantes naturais

(PAULA-JÚNIOR et al., 2006; ROESLER et al., 2008; BATISTA et al., 2010).

A industrialização de matéria-prima vegetal oleaginosa compreende uma importante

área do sistema agroindustrial devido aos seus produtos nas indústrias siderúrgicas,

alimentícias e de cosméticos (SILVA, 2011). Nesse contexto, os produtos fitocosméticos,

cosméticos desenvolvidos a partir de um ativo natural de origem vegetal, podendo este ser

óleo essencial, óleo ou extrato do vegetal em que a ação do mesmo define a atividade do

produto (BRASIL, 2004; AUTON, 2005; ISAAC et al., 2008; GIL, 2010), são cada vez mais

procurados pelos consumidores pela menor agressão quando comparados aos cosméticos

sintéticos devido a crença de que por ser natural não gera danos (SOUZA et al., 2011).

A indútria cosmética tem buscado ingredientes naturais para substuir os sintéticos

visando a formação de novos produtos que apresentem atividade antioxidante, destinados a

proteção, prevenção e recuperação da pele (SILVA et al., 2013; AMORIM et al., 2015). Logo,

o pequi torna-se promissor no desenvolvimento de produtos na área cosmética e farmacêutica,

além da tendência do mercado pelo uso sustentável dos recursos naturais nos tratamentos

cosméticos, a fim de promover vantagens sobre as formulações tradicionais (QUENCA-

GUILLEN, 2007; LIMA et al., 2008; DALLARMI et al., 2012).

Page 10: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

9

Para a obtenção do produto final, o fitocosmético deve passar por diversas etapas de

análises, envolvendo estudos preliminares para a criação de um produto, desenvolvimento da

formulação, testes de estabilidade e análise de embalagem adequada ao produto (BRASIL,

2004; ISAAC et al., 2008; GIL, 2010).

O pequi apresenta características favoráveis para o desenvolvimento de produtos

sustentáveis que reduzam o processo de envelhecimento cutâneo. Ainda, a região norte do

estado de Mato Grosso é pertencente a Amazônia legal, que possui uma grande

biodiversidade frutífera. Nesse sentido, a proposta consiste no aproveitamento dos recursos

naturais amazônicos, no caso o fruto do pequi para obtenção de emulsões que poderão ser

utilizadas com fins cosméticos e/ou farmacêuticos.

Dessa maneira, o objetivo do trabalho foi desenvolver formulações cosméticas

emulsionadas incorporando-se óleo de pequi, avaliar a estabilidade das formulações e

verificar a potencial atividade antioxidante.

Page 11: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

10

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Aspectos gerais: Caryocar brasiliense Camb.

O pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) é uma árvore frondosa pertencente a

família Caryocaraceae, conforme a Figura I. Trata-se de uma planta típica do cerrado

brasileiro, além de poder ser encontrada em zonas de transição deste bioma com a mata

atlântica e caatinga. Assim, engloba diversos estados como Ceará, Goiás, Maranhão, Mato

Grosso, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins, entre outros (LORENZI, 2002;

LIMA et al., 2007; CORREA et al., 2008; SANTOS et al., 2013; CAMARGO et al., 2014).

Trata-se de uma planta semidecídua, heliófita e perene, sendo classificada como

oleaginosa ou frutífera, podendo atingir até 12 metros de altura e seu tronco tem em média 2,5

metros de circunferência (OLIVEIRA et.al., 2008; SANTOS et al., 2013; CAMARGO et al.,

2014).

A casca do pequizeiro é espessa, com rachaduras de cor escura e a madeira de

coloração amarelada, pesada e resistente a agentes de deterioração. O fruto trata-se de uma

drupa que apresenta pericarpo de coloração marrom-esverdeada ou esverdeada, o mesocarpo é

pouco fibroso e rico em taninos, sendo o mesocarpo externo de cor parda acizentada e o

interno de cor amarelada e o endocarpo apresenta espinhos e filamentos alojando uma

semente oleaginosa de cor branca, conforme Figura II (LIMA et al., 2007; CORREA et al.,

2008). Os frutos do pequizeiro são ricos em óleo, proteínas e carotenoides, sendo compostos

químicos que oferecem propriedades importantes contra doenças degenerativas,

cardiovasculares e propriedades antioxidantes (OLIVEIRA et al., 2006; LIMA et al., 2007;

AQUINO et al., 2009). A poupa do pequi é uma grande fonte nutritiva que apresenta alto

valor calórico e alto teor de vitaminas (SANTOS et al., 2013). É utilizada na culinária, para

produção de sorvetes, lícores e sucos. Ainda, na indústria cosmética, extração do óleo do

pequi permite fabricar cremes e sabonetes (PAULA-JÚNIOR et al., 2006; CORREA et al.,

2008; ROESLER et al., 2008; BATISTA et al, 2010; SIQUEIRA et al., 2012; GEÖCZE et al.,

2013; MACHADO et al., 2013; PESSOA et al., 2015; ESCOBAR et al., 2016).

O óleo extraído do pequi apresenta em sua constituição a vitamina A, carotenóides e

ácidos graxos como o palmítico, mirístico, oléico, palmitoléico, esteárico, linoléico e

linolênico (CRODA DO BRASIL, 2002; AZEVEDO-MELEIRO, 2004; PIANOVSKI et al.,

2008; AQUINO et al., 2011; CAMARGO, et al., 2014; MONTEIRO et al., 2015). A presença

destes constituintes no óleo faz com que ele possua propriedades emolientes, hidratantes e

Page 12: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

11

nutritivas sobre a pele, impedindo a lipoperoxidação e evitando desta forma a formação de

radicais livres e consequentemente retardando o envelhecimento cutâneo (PIANOVSKI et al.,

2008; AGUILAR, 2010).

Figura I: Pequizeiro

Fonte: https://jeffcelophane.wordpress.com/2012/02/16/pequi/

Figura II: Pequi

Fonte: http://www.curtamais.com.br/goiania/11-frutas-do-cerrado-que-todo-mundo-deveria-

conhecer

Page 13: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

12

2.2. Extração

Os óleos podem ser obtidos através de diversos métodos extrativos utilizando-se

solventes diferentes como, por exemplo, água, metanol, etanol, tetrahidrofurano (THF),

hexano e éter, onde cada um têm suas peculiaridades (CARDOSO et al., 2014).

Para extração de óleos, os métodos tradicionais envolvem a prensagem e a extração

com solvente ou a combinação de ambos (ROBBERRS et al., 1997; MORETTO et al.,1998;

PIGHINELLI et al., 2008; SARTORI et al., 2009).

O método de extração por prensagem mecânica é um dos processos mais antigos de

extração de óleos e gorduras. Com o avanço tecnológico, os processos industriais para

extração de óleos de sementes e frutas ocorrem por prensas contínuas ou, também,

denominado expeller (RAMALHO, SUAREZ, 2013). A prensa mecânica contínua é um

método simples, de baixo custo, que permite adaptação a diversos tipos de oleaginosas e o uso

de subprodutos (PIGHINELLI et al., 2008; PIGHINELLI et al., 2009; RUTZ et al., 2011).

Dos métodos que utilizam solventes orgânicos o mais utilizado é a extração por

Soxhlet, que determina as substâncias extraídas com hexano a 90°C por 6-8 horas de

aquecimento, seguido posteriormente de destilação do solvente (A.O.A.C., 1995). Ainda,

estudos associam a prensa mecânica com a extração por Soxhlet, utilizando mais de um

solvente (CASTANHEIRAS, 2005).

A extração com ultrassom não é comumente usada para extração de óleos vegetais,

entretanto já existem relatos na literatura de seu uso (THOE et al.,1998). As vantagens do

ultrassom estão na simplicidade do equipamento, na economia do custo inicial, na

possibilidade de usar diferentes solventes e reduzir seus volumes para a extração tornando

menores os possíveis danos ao meio-ambiente, bem como diminuir o tempo necessário para

realizá-las, além de apresentar uma boa reprodutibilidade (THOE et al.,1998; BENEDITO et

al.,2002; CARDOSO, et al., 2014).

2.3. Emulsões e controle de qualidade

As formulações denominadas emulsões são preparações farmacêuticas e cosméticas

originadas pela mistura de duas fases, a aquosa, a oleosa, estabilizadas por um agente

emulsificante (tensoativo). As emulsões podem ser classificadas de acordo com a fase

Page 14: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

13

contínua (externa) em óleo em água (O/A) ou água em óleo (A/O) (ZANIN et al., 2001;

AUTON, 2005; LIMA et al., 2008).

As emulsões apresentam grande destaque na indústria cosmética onde são

incorporados componentes que apresentem finalidades específicas, de acordo com os efeitos

que se desejam, os chamados ativos cosméticos (ZANIN et al., 2001; BRASIL, 2004;

AUTON, 2005).

A estabilidade nas emulsões é um parâmetro importante, uma vez que sinais de

instabilidade ocasionados por fatores intrínsecos e extrínsecos como, por exemplo, alteração

nos valores de pH, componentes da formulação, característica do tensoativo utilizado,

viscosidade, volume de fases, velocidade de agitação no preparo, entre outros, podem gerar

cremeação, floculação ou coaslecência do produto (LIMA et al., 2008; PIANOVSKI et al.,

2008).

Para avaliar a estabilidade das formulações são realizados ensaios de estabilidade

preliminar, acelerada, prolongada e de acompanhamento (BRASIL, 2004) o qual envolve

vários parâmetros como pH, densidade, viscosidade, entre outros (BRASIL, 2008). Assim, a

estabilidade refere-se à capacidade do produto em manter, em um determinado espaço de

tempo, as mesmas características de quando foi fabricado (ZANIN et al., 2001; LANGE et al.,

2009; SILVA et al., 2009; GIL, 2010) sendo determinante no estabelecimento do prazo de

validade.

2.4. Atividade antioxidante e DPPH

Os radicais livres são controlados por antioxidantes endógenos (SOUSA et al., 2007),

porém quando há uma desequilíbrio, em que as substâncias antioxidantes endógenas não são

suficientes, ocorrerá um estresse oxidativo (VASCONCELOS et al., 2007; NASCIMENTO et

al., 2011). Assim, as espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio, por exemplo, podem reagir

com lipídios, proteínas e com o DNA (SOUSA et al., 2007) e como consequência desencadear

diversas doenças como cânceres, doenças cardiovasculares e as relacionadas com processo de

envelhecimento (VASCONCELOS et al., 2007; DUZZIONE et al., 2010; NASCIMENTO et

al., 2011).

Os compostos que protegem o organismo de efeitos nocivos ou reações que causem

oxidação excessiva são chamados de antioxidantes (RUFINO et al., 2007), logo, são

Page 15: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

14

substâncias que retardam ou inibem a produção de radicais livres (SOUSA et al., 2007;

CANUTO et al., 2010; NASCIMENTO et al., 2011).

Para a determinação da atividade antioxidante, vários métodos são utilizados, entre

eles, sequestro do radical peroxil (Método ORAC), sequestro do peróxido de hidrogênio

(H2O2), sequestro do radical hidroxil, método da co-oxidação do β-caroteno/ácido linoleico,

entre outros (RUFINO et al., 2007; ALVES et al., 2010). O método que é amplamente

utilizado para a determinação da atividade antioxidante é o de captura do radical orgânico 2,2-

difenil-1-picril-hidrazil (DPPH), sendo o mesmo um radical de nitrogênio orgânico, estável de

cor violeta que possui absorção máxima na faixa de 515-520 nm. Na presença de um doador

de hidrogênio, esse radical é reduzido e a intensidade de absorção diminui. Quanto maior a

presença de compostos com o poder de doar esse hidrogênio maior é a perda de coloração,

transformando a solução de coloração violeta a amarela (RUFINO et al., 2007; SOUSA et al.,

2007; BALESTRIN et al., 2008; DUZZIONI et al., 2010; NASCIMENTO et al., 2011).

A atividade antioxidante de sequestro do radical DPPH (2,2-difenil-1- picri-hidrazil)

pode ser expressa de duas formas, utilizando uma curva padrão com o antioxidante sintético

ou através de equações para determinação da atividade antioxidante, porém o princípio da

reação em ambas às análises é o mesmo (BRAND-WILLIAMS et al.,1995).

Page 16: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

15

3. ARTIGO

O artigo foi elaborado de acordo com as normas da Revista Interciencia (Anexo A), à

qual foi submetido.

Page 17: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

16

Raiser AL, Ludwig L, Marcilio MR, Ribeiro EB, Andrighetti CR, Agostini JS, Valladao

DMS*

Alexia Lorenzi Raiser – Academic of the Federal University of Mato Grosso, Pharmacy

Course. Email: [email protected]

Larissa Ludwig – Academic of the Federal University of Mato Grosso, Pharmacy

Course. Email: [email protected]

Marcia Regina Marcílio – Academic of the Federal University of Mato Grosso,

Pharmacy Course. Email: [email protected]

Elton Brito Ribeiro – Doctor in Nanoscience – Professor of the Federal University of

Mato Grosso. Email: [email protected]

Carla Regina Andrighetti – Doctor in Chemistry – Professor of the Federal University

of Mato Grosso. Email: [email protected]

Juliana da Silva Agostini - Doctor in Agronomy- Professor of the Federal University of

Mato Grosso. Email: [email protected]

*Dênia Mendes de Sousa Valladão – Doctor in Chemistry - Professor of the Federal

University of Mato Grosso, Email: [email protected] *Author to whom

correspondence should be addressed

Page 18: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

17

Evaluation of stability and potential antioxidant activity of pequi oil in cosmetic

emulsions (Caryocar brasiliense Camb.)

Abstract

The pequi (Caryocar brasiliense Camb.) is a fruit rich in oil, proteins and carotenoids,

chemical compounds that provide important properties and are also of interest in the

area of cosmetology. The objective was to evaluate the stability and potential

antioxidant activity of emulsion containing pequi oil at different concentrations. The

pequi oil was obtained by extraction using ultrasound and then incorporated in anionic

emulsions on ratios of 5 and 10%. The emulsions were evaluated for preliminary

stability, accelerated stability, rheological characterization and potential antioxidant

activity by DPPH method (1,1-difenil-2-picrilidrazil). Developed emulsions containing

5 and 10% pequi oil presented organoleptic characteristics, pH, density and

spreadability suitable throughout the study period even in extreme temperatures and

showed the Non-Newtonian profile, pseudoplastic and viscoelastic. The results showed

that the emulsions can’t be exposed to light radiation and to high temperatures, as these

conditions lead to occurrence of creaming process. The formulations were able to of

improving the antioxidant efficacy compared to control formulation and to pequi oil

separately. Moreover, the emulsions exhibit behavior and potential antioxidant activity

similar being recommended for future applications cosmetic.

Keywords: emulsion, pequi, Caryocar brasiliense, antioxidant, DPPH.

Page 19: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

18

Avaliação da estabilidade e potencial atividade antioxidante de óleo de pequi em

emulsões cosméticas (Caryocar brasiliense Camb.)

Resumo

O pequi (Caryocar brasiliense Camb.) é um fruto rico em óleo, proteínas e

carotenoides, compostos químicos que oferecem propriedades importantes e de interesse

a área de cosmetologia. O objetivo do trabalho foi avaliar a estabilidade e a potencial

atividade antioxidante de emulsão contendo óleo de pequi em diferentes concentrações.

O óleo de pequi foi obtido utilizando-se extração por ultrassom e então incorporado em

emulsão base aniônica na proporção de 5 e 10%. As emulsões preparadas foram

avaliadas com relação à estabilidade preliminar, estabilidade acelerada, caracterização

reológica e potencial atividade antioxidante pelo método do DPPH (1,1-difenil-2-picril-

hidrazila). As emulsões desenvolvidas contendo 5 e 10 % de óleo de pequi apresentaram

características organolépticas, pH, densidade e espalhabilidade adequados durante todo

o período de estudo mesmo em temperaturas extremas e manutenção do perfil Não-

Newtoniano, pseudoplástico e viscoelástico. Os resultados evidenciaram que as

emulsões não podem ser expostas a radiação luminosa e a altas temperaturas, pois essas

condições levam a ocorrência do processo de cremeação. As formulações melhoraram a

eficácia antioxidante frente a formulação controle e o óleo de pequi separadamente.

Ainda, as emulsões apresentaram comportamento e potencial atividade antioxidante

semelhantes sendo indicadas para futuras aplicações cosméticas.

Palavras-chave: emulsão, pequi, Caryocar brasiliense, antioxidante, DPPH.

Page 20: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

19

Evaluación de la estabilidad y el potencial actividad antioxidante aceite de pequi

en emulsiones cosméticas (Caryocar brasiliense Camb.)

Resumen

Pequí (Caryocar brasiliense Camb.) es una fruta rica en aceite, proteínas y

carotenoides, compuestos químicos que proporcionan propiedades importantes de

interés en la área de cosmetología. El objetivo fue evaluar la estabilidad y la potencial

actividad antioxidante de la emulsión que contiene aceite de pequi a diferentes

concentraciones. El aceite pequí fue obtiene por extracción usando ultrasonido y luego

incorporado en las emulsiones aniónicas en la proporciones de 5 y 10%. Se evaluaron

las emulsiones para la estabilidad preliminar, estabilidad acelerada, la caracterización

reológica y el potencial de la actividad antioxidante mediante el método de DPPH (1,1-

difenil-2-picril-hidrazilo). Las emulsiones desarrollados que contienen 5 e 10% de

aceite pequí mostraron características organolépticas, pH, densidad y extensibilidad

adecuados durante el periodo de estudio, incluso en temperaturas extremas y mostró el

perfil no newtonianos, pseudoplástico y viscoelástica. Los resultados mostraron que las

emulsiones no pueden ser expuestos a la radiación deluz y a las altas temperaturas, ya

que estas condiciones conducen a la aparición de proceso de formación de crema. Las

formulaciones fueron capaces de mejorar la eficacia antioxidante en comparación con el

control de la formulación y para pequí aceite separado. Además, las emulsiones tienen

una actividad antioxidante similar y se pueden recomendar para aplicaciones

cosméticas.

Palabras clave: emulsiones, pequi, Caryocar brasiliense, antioxidante, DPPH.

Page 21: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

20

INTRODUTION

Brazil is country rich in fruit species, particularly fruits with pleasant and even exotic

sensory traits such as color, flavor and aroma (Proença et al., 2000; Canuto et al., 2010;

Silva et al., 2015). The Brazilian cerrado region has a wide variety of fruits, but many

have a regional consumer and their commercial use is minimal or even absent (Finco et

al., 2012).

Among the various species, stands out pequi (Caryocar brasiliense Camb.), that is a

native fruit of the cerrado biome, rich in oil, protein and carotenoids (Lima et al, 2007;

Oliveira et al, 2006; Aquino et al. 2009; Machado et al, 2013; Monteiro et al, 2015).

The fruits are consumed as pulp and are used as raw material in the production of juices,

ice cream, jellies, liqueurs and traditional dishes (Aquino et al, 2009; Roesler et al,

2008).

The presence of oil in the fruit makes it promising to develop products in the cosmetic

and pharmaceutical field as the market trend is sustainable use of natural resources in

cosmetic treatments, in order to promote advantages over traditional formulations

(Quenca-Guillen et al., 2007; Lima et al., 2008; Dallarmi et al., 2012).

Pianovski et al., (2008a; 2008b) prepared and analyzed the stability of cosmetic

emulsions containing 10% pequi oil (Caryocar brasiliense) verifying the applicability

of the oil in cosmetic preparations while Batista et al., (2010) conducted studies that

demonstrated the anti-inflammatory and healing action of a cream containing pequi oil

of the specie Caryocar coriaceum.

The present research involved the development of emulsions containing different pequi

oil concentrations, and verified the stability and potential antioxidant activity.

METODOLOGY

Samples

Page 22: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

21

The pequi samples (Caryocar brasiliense Camb.) used in this study were obtained in the

municipality of Sinop, Mato Grosso state, in December 2014. The samples were

washed, pulped manually with a stainless steel knife and then crushed into analytical

mill. The crushed fruit was stored in a freezing chamber at -20°C.

Extraction

The oil was extracted from the crushed fruit using the hexane solvent, in ratio of 1: 5

(w/v) by ultrasound-assisted extraction. The mixture was placed in a flask of 250 mL

and taken to sonicate for 2 hours with frequency of 40 KHz and average temperature of

35°. After this step, the mixture (oil/ solvent) was filtered and then evaporated using a

rotary evaporator at a temperature of 50°C.

Oil Analysis

The following physicochemical properties of oils were determined: humidity, density,

refraction index, saponification value, iodine value, peroxide value, free acid and ash

content, according to Adolfo Lutz methods (2008). All analyses were performed in

triplicate.

The fatty acid composition was obtained in a gas chromatography (GC) using a GC

3900 model, from Varian, equipped with an injector temperature of 250°C, with a

capillary column of fused silica CP-Sil 88 (0,20 mm x 60 m) and film thickness of 0,20

µm. The temperature of the column was held in 90°C for 4 min-1

. Heating rate of

10°Cmin-1

up to 190°C, and maintained in isotherm during 16 min-1

with flow rate of

hydrogen of 30 mL min-1

. The injection volume was 1,0 µL and split injection ration

was 1:30.

Emulsions

Material

Page 23: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

22

Emulsions were formulated using Lanette Wax anionic (Sintética®) 5%, Decyl oleate

(Sintética®) 3%, cetostearyl alcohol ethoxylated (Henrifarma

®) 1%,

Butylhydroxytoluene (BHT) (Sintética®) 0,05%, disodium EDTA (Sintética

®), 0,1%,

Sorbitol (Sintética®) 7%, Cyclomethicone (Sintética

®) 2%, Fenonip (mixture of

antimicrobial agents) (Sintética®) 0,5% and oil pequi 5 and 10%.

Methods

The emulsions were prepared by the addition of the aqueous phase (heated at 75 ± 1°C)

to the oily phase (heated at 70 ± 1°C with continuous agitation. Oil pequi was

incorporated in concentrations of 5 and 10% to the preparations. Agitation was

continued until cooling to room temperature of 25°C. Control emulsion was also

prepared by the same above method but without pequi oil serving as control.

Quality Control

Some physical parameters and physicochemical to verify the suitability of the emulsions

as well as stability and characterization of which were tested. These quality parameters

were performed after 24 hours of preparation, and the end of the study cycles, in

triplicate. The parameters evaluated were:

Organoleptic Characteristics

The emulsions were evaluated for its organoleptic properties like visual appearance,

color and odor, and were classified as normal, without any change, slightly modified,

changed or modified extensively (Isaac et al., 2008).

pH Determination

The pH of aqueous dispersion of 10% (w / w) of the emulsions prepared freshly and

kept under different storage conditions was measured by a digital pHmeter (Del Lab®).

The pH measurements were also taken for the emulsions at 24h (preliminary study) on

days 45 and 90 (accelerated study).

Page 24: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

23

Centrifugation

The emulsions were centrifuged at 25°C with a centrifuge machine (Quimis®) at 3000

rpm (rotations per minute) for 30 minutes. The tests were performed for each sample at

different time intervals (1, 45 and 90 days) and in the different storage conditions

(25°C, 5°C, 50°C, + 75% RH).

Density

The density of the emulsions was conducted in order to determine and standardize the

density of the tested emulsions and for this it used to a pycnometer coupled with

thermometer.

SPREADABILITY

The spreadability of the emulsions was determined from the reading of the diameter

reached by the sample in a system formed by a circular die plate glass, with a central

orifice on a positioned glass support plate on a millimeter scale (Borghetti and Knorst,

2006; Lange et al., 2009, Matangi et al., 2014). About 0.2 g of sample was introduced

into the plate hole and on the predetermined sample weights glass plates were placed.

The spreadability at 25°C was determined using the equation: S = d2. p/ 4, where: S=

spreadability of the sample versus weight (mm2), d= average diameter (mm) (Zanin et

al., 2001; Lange et al., 2009).

Rheological Characterization

Rheological parameters were measured using a Modular Compact Rheometer – MCR

102 (Anton Paar®) according to (Ribeiro et al., 2014). In all of the experiments, 600 µL

emulsion was added to the surface of the reading plate, and the excess of sample was

removed. Readings were taken with continuous control of the gap measurement with the

supported TruGap™ in 0.099 mm. The measuring cell was a Toolmaster™ CP 50, and

precise temperature control was achieved with T-Ready™. The data were compiled

Page 25: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

24

using Rheoplus V3.61 Software. Graphics were also obtained using Rheoplus Software.

The flow and viscosity curves were based on the established parameters for the control

of shear stress (τ) to 0 – 5 Pa for the upsweep and 5 – 0 Pa for the curve downward.

These tests were conducted under isothermal conditions at 25°C, and 75 readings were

taken for analysis.

Exposure to light radiation

The emulsions were placed in glass vials and subjected to direct light effect, for

detecting signs of instability for a period of 90 days.

Stability studies

Emulsions were divided into two groups according to temperature: those that were

refrigerated at 5 ± 1°C and those that were heated to 50 ± 1°C. These emulsions were

preliminarily subjected to alternating cycles of 5 ± 1°C and 45 ± 1°C for 24 hours each,

with the cycles completed on the 14th

day. After the cycle, it was possible to identify the

preliminary stability the formulations. After, the emulsions were subjected to extreme

conditions to determine their accelerated stability. The systems were divided into three

groups according to temperature: 5 ± 1°C, 25 ± 1°C, and 50 ± 1°C. The groups were

assessed in triplicate for a period of 90 days. Every 45 days, the emulsions were

maintained at room temperature for 24 hours to determine the physicochemical

properties.

Antioxidant Activity

The potential antioxidant activity determination was measured by the DPPH radical

capture method, diluting the oil pequi, emulsion control and emulsions containing 5 and

10% of pequi oil in methanol, following a standardized protocol Lange et al., (2009). To

the aliquots of the samples (0,5 mL), were added 1.5 mL of the DPPH solution (0.15

mM in methanol). The mixture was shaken vigorously and left to stand for 30 min and

Page 26: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

25

the absorbance was measured at 517 nm against a reagent blank. The inhibition

percentage for scavenging DPPH radical was calculated according to the equation: %

inhibition of DPPH = [(A0 - A1) / A0 × 100], where A0 = control absorbance and A1 =

sample absorbance.

Statistical Analysis

The statistical analysis was performed using BioEstat 5.0. To evaluate the flow curves

and viscosity was used unpaired t-test and for potential antioxidant activity was used

analysis of variance (ANOVA) followed by multiple comparisons by Tukey test. The

statistics were considered significant when p values were less than 0.05.

RESULTS AND DISCUSSION

The oil content in the pequi seed was around 59,3%, with orange color. This results,

were similar to the values found by others authors (Vera et al.,2005; Aquino et al.,

2011; Ribeiro, 2012,) and the variation in oil performance can be related to climatic

factors and the different regions where the fruits are found.

The physicochemical parameters of the pequi oil extracted by ultrasound were

determined (Table I) and the values obtained were consistent with the values found in

the literature (Vera et al., 2005; Barbosa et al., 2009; Deus, 2008; Aquino et al., 2011;

Santos et al., 2013).

Table I

The Table II presents the results of the fatty acid composition of pequi oil obtained by

CG analysis. The oleic and palmitic acids are predominant and the calculated values

were in agreement with the literature data (Barra and Oliveira, 2013; Garcia et al., 2007;

Oliveira et al., 2013; Ferreira et al., 2011; Pessoa et al., 2015).

Page 27: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

26

Table II

The control emulsion prepared was white while the emulsions content pequi oil (5 and

10%) were pale yellow in color and showed elastic consistence. The centrifugation,

freeze/defrost cycles and stress thermal were used to investigate the preliminary

stability for 14 days and all emulsions maintained their appearance, homogeneity and

color. The values of pH in the samples was in the range of 6,4 and density of 0,926

g.mL-1

. Then, after these studies, the emulsions were submitted to accelerated studies.

The results of accelerated stability studies are in Table III. There was no change

occurred in color, aspect, and density in emulsions stored during period of 3 months at

25 and 5°C demonstrating that the physical stability of the emulsions. The emulsions

stored at 50°C showed signal of separation of phases, but maintained their color and

odor. This is likely due to oxidation reactions between the pequi oil and components of

formulation, because in the emulsion control, was not observed. All the emulsion

content pequi oil (5 and 10%) showed phase separation when were light radiation

exposure, that indicated that package is very important for guarantee the stability of

theses emulsions.

The evaluation of the density of emulsions containing 5% and 10% pequi oil showed

that they remained stable throughout the study with values of 0.984 to 0.943 gml-1

.

Table III

The monitoring of pH is an important parameter for the effectiveness of topical

emulsions because changes in these values may indicate the presence of impurities,

hydrolysis, decomposition, storage time and / or inadequate storage conditions

(Czepula, 2006). In this study, the emulsions had a pH of 5.5 to 6.5 (Figure 1), which is

within the pH range of the skin, which according Leonardi (2002), may vary from

reaching 4.5 to 7.2, depending on the area.

Page 28: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

27

Furthermore, it was found that emulsions at 25°C showed no differences in pH between

them (p=0,608), but significant changes were noticed in emulsions in different storage

conditions, with the passage of time (p <0,01). The same behavior occurred emulsions -

5 and 50°C.The reduction in pH of the emulsion might be due to the oxidation of pequi

oil.

Figure 1

The flow characteristics of an emulsion are clearly among some of its more important

physical features in either technical or aesthetic terms. Hence the ability to measure,

adjust and, if possible, forecast such characteristics is very important (Khan et al.,

2013).

The shear stress causes strain in solids and liquids, the solid deforms and the liquid

flow. The flow and viscosity curves of the emulsions containing 5 or 10% Pequi oil are

shown in Figures 2 and 3. The flow curve for both formulations began at the origin,

ascended, and was nonlinear (Figure 2). This implies that the viscosity was affected by

change in shear rate (Figure 3). Systems that exhibit this type of behaviour are called

non-Newtonian liquids.

The profile of the curves presented in Figures 2 and 3 show that only above a

certain level of shear is possible to overcome the limits flow of the formulations. This

type of profile describes pseudoplastic fluid with yield stress, called viscoplastic, can be

classified either as liquids or as solids.

The maintenance of the rheological characteristics of the formulations during the

accelerated stability study was also evaluated.

Pequi oil emulsions 5 and 10% remained nonlinear ascending and descending curve,

with yield values and without significant variation (p = 0.2887 and p = 0.2633,

respectively) of the profile non-Newtonian throughout the study period (Figure 2a and

Page 29: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

28

b). Formulations show substantially similar viscosity profile over the 90th day study in

extreme conditions (p = 0.4811 and p = 0.4435, respectively), indicating its dynamic

stability (Figure 3a and b).

Figure 2

Figure 3

The spreadability of emulsions at 250C (Figure 4) did not show difference between the

control emulsion and emulsions containing pequi oil (5 and 10%), p=0,706. The same

behavior occurred emulsions 5°C and 50°C.

Figure 4

The potential antioxidant activity by DPPH method of pequi oil showed approximately

17.01% of the ability to scavenge free radicals, while the control emulsion which has

BHT at a concentration of 0.05%, a capacity of 51.5%. Emulsions containing pequi oil

concentrations of 5% and 10% showed about 73% of the capacity of scavenging free

radicals (Figure 5) (p <0.001). This probably happened due to a synergism in the

potential antioxidant activity occurred between the BHT and oil pequi.

Comparing the emulsions containing oil pequi 5 and 10% concentrations of antioxidant

capacity showed similar (Teste t: p = 3,18), suggesting that even with a higher

concentration of oil, the antioxidant activity is not changed. The results showed the

same capacity antioxidant after 90 days.

The synergism occurred between the BHT and pequi oil may aid in maintaining the

antioxidant effect in order to decrease the amount of BHT in the formulation, replacing

it with a natural antioxidant.

According to some authors (Rockenbach et al., 2008; Brand-Williams et al., 1995;

Rezende, 2010; Amorin et al, 2015), the type of solvent used in the oil extraction, and

the reaction kinetics may influence the antioxidant activity. Thus, it is interesting to test

Page 30: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

29

other solvents to extract the oil as well as other methods of determining the antioxidant

activity.

Figure 5

CONCLUSION

The formulations containing 5 and 10% pequi oil showed potential antioxidant activity

and remained stable for the evaluated parameters. The temperature rise as well as the

light radiation directly influences the physical stability of all formulations prepared,

resulting in phase separation. Then, the choice of packaging containers and the storage

sites are important parameters to ensuring the quality, safety and efficacy of the product.

The incorporation of pequi oil in emulsions is an option for the antioxidant activity

particularly when associated with BHT, allowing the reduction of the synthetic

antioxidant. Although it is suggested that new research be carried out using other

solvents for oil extraction, as well as using other methods of analysis of antioxidant

activity, because due to the complexity of the processes of oxidation and antioxidant

systems, it is clear that there is no single method of analysis that fully reflects the

antioxidant profile of a sample.

ACKNOWLEDGEMENTS

Our thanks the financial support to the Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de

Mato Grosso (FAPEMAT).

REFERÊNCIAS

Amorim NT, Marcílio MR, Raiser AL, Glusczak L, Andrighetti CR, Ribeiro EB,

Valladão DMS (2015). Desenvolvimento, estudo da estabilidade e da potencial

atividade antioxidante de emulsão cosmético contendo extrato glicólico de lichia (Litchi

chinensis Sonn). Sodebras 10: 62-67.

Page 31: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

30

Aquino LP, Borges SV, Queiroz F, Antoniassi R, Cirillo MA (2011) Extraction of oil

pequi fruit (Caryocar brasiliense Camb.) using several solvents and their mixtures.

Grasas y Aceites 62: 245-252.

Aquino LP, Ferrua FQ, Borges SV, Antoniasse R, Correa JLG, Cirillo MA (2009)

Influência da secagem do pequi (Caryocar brasiliense Camb.) na qualidade do óleo

extraído. Ciênc. Tecnol. Aliment. 29(2): 354-357.

Barbosa EA, Antunes RO, Farias TM, Lopes PSN (2009) Análise da qualidade do óleo

de pequi produzido e comercializado no município de Januária-MG, Brasil. Rev. Bras.

de Agroecologia 24: 3314-3318.

Barra PMC, Oliveira MAL (2013) Simultaneous analysis of saturated and unsaturated

fatty acids presentes in pequi fruits by capillary electrophorensis. Quím. Nova 36: 1430-

1433.

Batista JS, Rodrigues CMF, Costa KMFM, Oliveira AF, Paiva ES, Nunes FVA, Olinda

RG (2010) Avaliação da atividade cicatrizante do óleo de pequi (Caryocar coriaceum

Wittm.) em feridas cutâneas produzidas experimentalmente em ratos. Arq. Inst. Biol.

77: 441-447.

Borghetti GS, Knorst MT (2006) Desenvolvimento e avaliação da estabilidade física de

loções O/A contendo filtros solares. Rev. Bras. Farm. 42: 531–537.

Brand-Williams W, Cuvelier ME, Berset C (1995) Use of free radical method to

evaluate antioxidant activity. Lebens.-Wiss. u.- Techonol. 28: 25-30.

Canuto GAB, Xavier AAO, Neves LC, Benassi MT (2010) Caracterização físico-

química de polpas de frutos da Amazônia e sua correlação com a atividade anti-radical

livre. Rev. Bras. Frutic. 32: 1196-1205.

Czepula AIS (2006) Desenvolvimento de preparações semi-sólidas contendo extrato

de Sphagneticola trilobata (L.) Pruski (Acmela brasiliensis, Wedelia paludosa)

Page 32: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

31

(Asteraceae) e avaliação da atividade anti-inflamatória tópica in vivo. Dissertação.

Universidade do Vale do Itajaí. 121 p.

Dallarmi L, Miguel MD, Causian FC (2012) Desenvolvimento de emulsão

dermatocosmética contendo manteiga de manga (Mangifera indica L.) Anacardiaceae.

Visão acadêmica 13: 32-42.

Deus TN (2008) Extração e caracterização de óleo do pequi (Caryocar

brasiliensis Camb.) para o uso sustentável em formulações cosméticas óleo/água (o/a).

Dissertação. Universidade Católica de Goiás, 75 p.

Ferreira BS, Almeida CG, Faza LP, Ameida A, Diniz CG, Silva VL, Grazul RM, Hyrac

M (2011) Comparative properties of Amazonian oils obtained by different extraction

methods. Molecules 16: 5875-5885.

Finco FDB, Kammerer DR, Carle R, Tseng W, Böser S, Graeve L (2012) Antioxidant

activity and characterization of phenolic compounds from bacaba (Oenocarpus bacaba

Mart.) fruit by HPLC-DAD-MAS. J. Agr. Food Chem. 60: 7665-7673.

Garcia CC, Franco PIBM, Zuppa TO, Antoniosi NR, Leles MIG (2007) Thermal

stability studies of some cerrado plant oils. J. Therm. Anal. Calorim. 87: 645-648.

Instituto Adolfo Lutz (2008) Normas analíticas do IAL.: métodos químicos e físicos

para análise de alimentos. 5.ed. São Paulo, 1020 p. Isaac VLB, Cefali LC, Chiari BG,

Oliveira CCLG, Salgado HRN, Corrêa MA (2008) Protocolo para ensaios físico-

químicos de estabilidade de fitocosméticos. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl. 29: 81-96.

Khan BA, Akhtar N, Khan H, Braga VA (2013) Development, characterization and

antioxidant activity of polysorbate based O/W emulsion containing polyphenols derived

from Hippophae rhamnoides and Cassia fistula. Braz. J. Pharm. Sci. 49: 763-773.

Page 33: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

32

Lange MK, Heberlé G, Milão D (2009) Avaliação da estabilidade e atividade

antioxidante de uma emulsão base não-iônica contendo resveratrol. Braz. J. Pharm. Sci.

45: 145-151.

Leonardi GR, Gaspar LR, Campos PMBGM (2002) Estudo da variação do pH da pele

humana exposta à formulação cosmética acrescida ou não das vitaminas A, E ou de

ceramida, por metodologia não invasiva. An. Bras. Dermatol. 77: 563-569.

Lima A, Silva AMO, Trindade RA, Torres RP, Mancini-Filho J (2007) Composição

química e compostos bioativos presentes na polpa e na amêndoa do pequi (Caryocar

brasiliense, Camb.). Rev. Bras. Frutic. 29: 695-698.

Lima CG, Vilela AFG, Silva AAS, Piannovski AR, Silva KK, Carvalho VFM, Musis

CR, Machado SRP, Ferrari M (2008) Desenvolvimento e avaliação da estabilidade

física de emulsões O/A contendo óleo de babaçu (Orbignya oleífera). Rev. Bras. Farm.

89: 239-245.

Machado MTC, Mello BCBS, Hubinger MD (2013) Study of alcoholic and aqueous

extraction of pequi (Caryocar brasiliense Camb.) natural antioxidants and extracts

concentration by nanofiltration. J. Food Eng. 117: 450-457.

Matangi SP, Mamidi SA, Gulshan MD, Raghavamma STV, Nadendla RR (2014)

Formulation and Evaluation of Anti Aging Poly Herbal Cream. IJPSR 24(2): 133-136.

Monteiro SS, Silva RR, Martins SCS, Barin JS, Rosa CS (2015) Phenolic compounds

and antioxidant activity of extracts of pequi peel (Caryocar brasiliense Camb.). IFRJ

22: 1985-1992.

Oliveira MNS, Gusmão E, Lopes PSN, Simões MOM, Ribeiro LM, Dias BAS (2006)

Estádio de maturação dos frutos e fatores relacionados aos aspectos nutritivos e de

textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Rev. Bras. Frutic. 28: 380-

386.

Page 34: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

33

Oliveira RC, Barros STD, Gimenes ML (2013) The extraction of passion fruit oil with

green solvents. J. Food Eng. 117: 458-463.

Pessoa AS, Podestá R, Block JM, Franceschi E, Dariva C, Lanza M (2015) Extraction

of pequi (Caryocar coriaceum) pulp oil using subcritical propane: Determination of

process yield and fatty acid profile. J. Supercrit. Fluids 101: 95-103.

Pianovski AR, Vilela AFG, Silva AAS, Lima CG, Silva KK, Carvalho VFM, Musis

CR, Machado SRP, Ferrari M (2008)a Uso do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) em

emulsões cosméticas: desenvolvimento e avaliação da estabilidade física. Rev. Bras.

Farm. 44: 259-259.

Pianovski AR, Vilela AFG, Lima CG, Silva KK, Carvalho VFM, Musis CR, Machado

SRP, Ferrari M (2008)b Desenvolvimento e avaliação da estabilidade de emulsões

múltiplas O/A/O com óleo de pequi (Caryocar brasiliense). Rev. Bras. Farm. 89: 155-

159.

Proença C, Oliveira RS, Silva AP (2000) Flores e frutos do cerrado. Brasília: Editora

Universidade Brasília.

Quenca-Guillen JS, Guimarães CA, Santoro MIM, Kedor-Hackman ER (2007) O Brasil

está na moda. Cosmet. Toiletries 19: 68-72.

Rezende LC (2010) Avaliação da atividade antioxidante e composição química de seis

frutas tropicais consumidas na Bahia. Tese. Universidade Federal da Bahia. 106 p.

Ribeiro EB, Lanes PKD, Chaud NGA, Pessoa RS, Honorio-França AC, França EL

(2014) Microemulsions with Levamisole Delivery Systems as Novel

Immunomodulating Agents with Potential for Amebiasis Therapies. Sci. Adv. Mater. 6:

1-13.

Page 35: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

34

Ribeiro HB, Ribeiro RCF, Xavier AA, Campos VP, Dias-Arieira CR, Mizobutsi EH

(2012) Resíduos de frutos de pequi no controle do nematoide das galhas em tomateiro.

Hortic. bras. 30: 453-458.

Rockenbach II, Silva GL, Rodrigues E, Kuskoski EM, Fett R (2008) Influência do

solvente no conteúdo total de polifenóis, antocianinas e atividade antioxidante de

extratos de bagaço de uva (Vitis vinífera) variedade Tannat e Ancelota. Ciênc. Tecnol.

Aliment. 28: 238-244.

Roesler R, Catharino RR, Malta LG, Eberlin MN, Pastore G (2008) Antioxidant activity

of Caryocar brasiliense (pequi) and characterisation of components by electrospray

ionization mass spectrometry. Food Chem. 110: 711-717.

Santos SF, Santos RF, Dias PP, Zanão Jr LA, Tomassoni F (2013) A cultura do Pequi

(Caryocar brasiliense Camb.). Acta Iguazu 2: 46-57.

Silva CF, Reis KC, Lopes NA, Dias M, Batista LR, Schwan RF (2015) Enzymatic and

antagonistic potential of bactéria isolated from typical fruit of Cerrado in Minas Gerais

State, Brazil. Acta Scientiarum, Agronomy 37: 367-374.

Vera R, Naves RV, Nascimento JL, Chaves LJ, Leandro WM, Souza ERB (2005)

Caracterização física de frutos do pequizeiro (Caryocar brasilense Camb.) no estado de

Goiás. Pesq. Agropec. Trop. 32: 71-79.

Zanin SMW, Miguel MD, Chimelli M, Dalmaz AC (2001) Parâmetros físicos no estudo

da estabilidade das emulsões. Visão Acadêmica 2: 47-58.

Page 36: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

35

Table I.

PHYSICOCHEMICAL

PARAMETERS

VALUE

Humidity (%) 0,0601%

Free acid 1,09 mgKOH/g (0,549% in oleic acid)

Peroxide value 6,07 ± 0,133 meq/Kg

Iodine value 35,25 ± 5,22 g I2/100g

Saponification value 190,6 mgKOH/g óleo

Density 0,908 gcm-3

Refraction index 1,43

Table II.

FATTY ACID PERCENTAGE BY WEIGHT*

Oleic C18:1 55,7 ± 0,11

Palmitic C16:0 40,8 ± 0,08

Palmitoleic C16:1 0,2 ± 0,12

Stearic C18:0 1,9 ± 0,07

Linoleic C18:2 0,9 ± 0,06

Linolenic C 18:3 0,2 ± 0,11

Arachidic C 20:0 0,2 ± 0,11 *The value in the table represents the mean

Table III

Samples Time

(days)

Room

Temperatur

e (0C)

Aspect,

Color

and

Odor

pH

(value)

Density Light

radiation

exposure

Base

emulsion

1 25,0 ± 2,0 N 6,00 ± 0,01 0,932± 0,01 APS

45 25,0 ± 2,0

5,0 ± 2,0

50,0 ± 2,0

N

N

N

5,80 ± 0,01

5,57 ± 0,13

5,67 ± 0,12

0,930± 0,01 APS

90 25,0 ± 2,0

5,0 ± 2,0

50,0 ± 2,0

N

N

N

5,99 ± 0,10

6,00 ± 0,06

6,62 ± 0,03

0,937 ±0,01 APS

Emulsion

with 5%

oil pequi

1 25,0 ± 2,0 N 6,39 ± 0,07 0,955±0,05 APS

45 25,0 ± 2,0

5,0 ± 2,0

50,0 ± 2,0

N

N

N

6,09 ± 0,11

5,76 ± 0,06

5,94 ± 0,08

0,951 ±0,03 PS

90 25,0 ± 2,0

5,0 ± 2,0

50,0 ± 2,0

N

N

M

6,15 ± 0,13

6,35 ± 0,37

5,99 ± 0,14

0,984 ±0,05 PS

Page 37: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

36

Emulsion

with 10%

oil pequi

1 25,0 ± 2,0 N 6,42 ± 0,01 0,953±0,03 APS

45 25,0 ± 2,0

5,0 ± 2,0

50,0 ± 2,0

N

N

N

5,53 ± 0,05

5,51 ± 0,11

5,53 ± 0,11

0,951 ±0,04 PS

90 25,0 ± 2,0

5,0 ± 2,0

50,0 ± 2,0

N

N

M

6,10 ± 0,13

6,13 ± 0,08

5,72 ± 0,07

0,944 ±0,01 PS

Legend: Aspect: N - Normal; M – Modified; Color: N - Normal; M – Modified; Odor: N - Normal; M –

Modified; pH – pH value; Light radiation exposure: PS- phase separation; APS- absence phase separation

Time (days)

0,0 15,0 45,0 90,0

pH

5.0

5.5

6.0

6.5

7.0Emulsion Base

Emulsion Pequi oil (5 %)

Emulsion Pequi oil (10 %)

Figure 1

Page 38: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

37

a)

b)

Figure 2

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

5

Pa

Shear Stress

0 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.140 0.160 0.2001/s

Shear Rate .

Emulsion Pequi Oil (5 % - Zero time) Emulsion Pequi Oil (5 % - 90 days)

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

5

Pa

Shear Stress

0 0.010 0.020 0.030 0.040 0.050 0.060 0.070 0.080 0.1001/s

Shear Rate .

Emulsion Pequi Oil (10 % - Zero time) Emulsion Pequi Oil (10 % - 90 days)

Page 39: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

38

a)

b)

Figure 3

101

102

103

104

105

106

Pa·s

Viscosity

0 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.140 0.160 0.2001/s

Shear Rate .

Emulsion Pequi Oil (5 % - Zero time) Emulsion Pequi Oil (5 % - 90 days)

101

102

103

104

105

106

Pa·s

Viscosity

0 0.010 0.020 0.030 0.040 0.050 0.060 0.070 0.080 0.1001/s

Shear Rate .

Emulsion Pequi Oil (10 % - Zero time) Emulsion Pequi Oil (10 % - 90 days)

Page 40: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

39

Figure 4

Legend: - Standard Deviation (Mean ± SD); * (ANOVA), F = 46975; p <0.0001.

Figure 5

0

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

1400000

1600000

380 758 1136

Sp

read

abil

ity (

mm

2)

Weight (g) emulsion containing 5% pequi oil emulsion containing 10% pequi oil control emulsion

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

% In

hib

itio

n (

DP

PH

)

Samples

oil control emulsion emulsion containing 5% pequi oil emulsion containing 10% pequi oil

** **

*

Page 41: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

40

Table I. Physicochemical parameters of the pequi oil

Table II. Fatty acid composition of pequi oil - CG

Table III. Evaluation of the organoleptic characteristics, pH, density and light radiation

exposure of emulsions in the accelerated stability study

Figure 1. Effect of pH of the formulations during stability study at 250C.

Figure 2. Flow curves (a) Emulsion with Pequi Oil (5 %) and (b) Emulsion with Pequi

Oil (10 %) during the period of accelerated stability (25°C). Teste t: (a) p = 0.2887 and

(b) p = 0.2633.

Figure 3. Viscosity curves (a) formulation with Pequi Oil (5 %) and (b) formulation

with Pequi Oil (10 %) during the period of accelerated stability (25°C). Teste t: (a) p =

0.4811 and (b) p = 0.4435.

Figure 4. Spreadability of the formulations during stability study at 250C.

Figure 5. Potential antioxidant activity of emulsions containing 5 and 10% of pequi oil,

compared the control emulsion and oil pequi, expressed as % of inhibition. Values were

expressed as the mean ± SD of triplicate.

Page 42: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

41

REFERÊNCIAS

A. O. A. C. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS: Official Methods

of analysis of Official Analytical Chemists. 16. ed. Washington: A. O. A. C., 1995.

AGUILAR C. E. Efeitos do óleo de Pequi (Caryocar brasiliense camb.) sobre a

aterogênese e o estresse oxidativo em camundongos ldl receptor knockout alimentados

com dieta aterogênica. 2010. 99p. Tese (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais,

Belo Horizonte, MG.

ALVES, C.Q; DAVID, J.M.; DAVID, J.P.; BAHIA, M.V.; AGUIAR M.A. Métodos para

determinação de atividade antioxidante in vitro em substratos orgânicos. Química Nova, v.

33, n. 10, p. 2202-2210, 2010.

AMORIM, N.T.; MARCÍLIO, M.R.; RAISER, A.L.; GLUSCZAK, L.; ANDRIGHETTI,

C.R.; RIBEIRO, E.B.; VALLADÃO, D.M.S. Atividade antioxidante de emulsão cosmética

contendo extrato glicólico de Lichia (Litchi chinensis Sonn). Revista Sodebras, v. 10, p. 62-

67, 2015.

AQUINO, L.P.; BORGES, S.V.; QUEIROZ, F.; ANTONIASSI, R.; CIRILLO, M.A.

Extraction of oil from pequi fruit (Caryocar brasiliense, Camb.) using several solventes and

their mixtures. Grasas y Aceites, v. 62 (3), p. 245-252, 2011.

AQUINO, L.P.; FERRUA, F.Q.; BORGES, S.V.; ANTONIASSE, R.; CORREA, J.L.G.;

CIRILLO, M.A. Influência da secagem do pequi (Caryocar brasiliense Camb.) na qualidade

do óleo extraído. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 29(2): p. 354-357, 2009.

AUTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed., Porto Alegre: Artmed, 2005.

677p.

BALESTRIN, L.; DIAS, J.F.G.; MIGUEL, O.G.; DALL’STELLA, D.S.G.; MIGUEL, M.D.

Contribuição ao estudo fitoquímico de Dorstenia multiformis Miquel (Moraceae) com

abordagem em atividade antioxidante. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, p. 230-

235, 2008.

BATISTA, J.S.; SILVA, A.E.; RODRIGUES, C.M.F.; COSTA, K.M.F.M.; OLIVEIRA, A.F.;

PAIVA, E.S.; NUNES, F.V.A.; OLINDA, R.G. Avaliação da atividade cicatrizante do óleo de

pequi (Caryocar coriaceum Wittm) em feridas cutâneas produzidas experimentalmente em

ratos. Arquivos do Instituto Biológico, v.77, n.3, p.441-447, 2010.

Page 43: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

42

BENEDITO, J.; MULET, A; VELASCO, J.; DOBARGANES, M.C. Ultrasonic assessment of

oil quality during frying. Journal of Agricultural and Food Chemistry. v. 50, n. 16, p.

4531-4536, 2002.

BRAND-WILLIAMS, W.; CUVELIER, M. E.; BERSET, C. Use of free radical method to

evaluate antioxidant activity. Lebensmittel Wissenschaft Und-technologie, v.28, p.25-30,

1995.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Gerência Geral de

cosméticos. Guia de controle de qualidade de produtos cosméticos. Brasília, 2004.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Gerência Geral de

cosméticos. Guia de controle de qualidade de produtos cosméticos. Brasília, 2008.

CAMARGO, M.P.; ESTEVAM, A.; FEROLDI, M.; CREMONEZ, P.A. A cultura do pequi

(Caryocar brasiliense Camb.) na recuperação de áreas degradas e como alternativa para a

produção de biodiesel no Brasil. Journal of Agronomic Sciences, v. 3, n.3, p.180-192, 2014.

CANUTO, G.A.B.; XAVIER, A.A.O.; NEVES, L.C.; BENASSI, M.T. Caracterização físico-

química de polpas de frutos da Amazônia e sua correlação com a atividade anti-radical livre.

Revista Brasileira de Fruticultura, v. 32, p. 1196-1205, 2010.

CARDOSO, W.A.; ALMEIDA, W.B.; GEREMIAS, R.; PUCKOSKI, A.G.; ANGIOLETTO,

E. Comparação entre métodos de extração de óleos de microalgas. Revista Iniciação

Científica, v. 12, p. 43-54, 2014.

CASTANHEIRA, L.S. Extração de óleo da polpa de pequi utilizando prensa mecânica.

Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia de Alimentos pela Universidade Católica de

Goiás. Goiânia, 2005, 72p.

CORREA, G.C.; NAVES, R.V.; ROCHA, M.R.; CHAVES, L.J.; BORGES, J.D.

Determinações físicas em frutos e sementes de baru (Dipteryx alata Vog.), cajuzinho

(Anacardium othonianun Rizz.) e pequi (Caryocar brasiliense Camb.), visando

melhoramento genético. Bioscience Jounal, v. 24, n. 4, p.42-47, 2008.

CRODA do BRASIL. Crodamazon Pequi. Campinas: Croda, 2002. 2p. [catálogo].

DALLARMI, L.; MIGUEL, M.D.; CAUSIAN, F.C. Desenvolvimento de emulsão

dermatocosmética contendo manteiga de manga (Mangifera indica L.) Anacardiaceae. Visão

acadêmica, v. 13, p. 32-42, 2012.

Page 44: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

43

DUZZIONI, A.G.; FRANCO, A.G.; DUZZIONI, M.; SYLOS, C.M.; Determinação da

atividade antioxidante e de constituintes bioativos em frutas cítricas. Alimentos e Nutrição,

v. 21, n. 4, p. 643-649, 2010.

ESCOBAR, J.L.; ANDRIGHETTI, C.R.; RIBEIRO, E.B.; VALLADÃO, D.M.S.

Desenvolvimento de sabonetes em barra contendo óleo de pequi (Caryocar brasiliense

Camb.). Scientific Electronic Archives, v. 9, p. 73-79, 2016.

GEÖCZE, K.C.; BARBOSA, L.C.A.; FIDÊNCIO, P.H.; SILVÉRIO, F.O.; LIMA, C.F.;

BARBOSA, M.C.A.; ISMAIL, F.M.D. Essential oils from pequi fruits from the Brazilian

Cerrado ecosystem. Food Research International, v. 54, p. 1-8, 2013.

GIL, E.S. Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. 3. ed. São Paulo:

Pharmabooks, 2010.

ISAAC, V.L.B.; CEFALI, L.C.; CHIARI, B.G.; OLIVEIRA, C.C.L.G.; SALGADO, H.R.N.;

CORRÊA, M.A. Protocolo para ensaios físico-químicos de estabilidade de fitocosméticos.

Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v.29, n.1, p. 81-96, 2008.

LANGE, M.K.; HEBERLÉ, G.; MILÃO, D. Avaliação da estabilidade e atividade

antioxidante de uma emulsão base não-iônica contendo resveratrol. Brazilian Journal of

Pharmaceutical Sciences, v. 45, n. 1, p. 145-151, 2009.

LIMA, A.; SILVA, A.M.O.; TRINDADE, R.A.; TORRES, R.P.; MANCINI-FILHO, J.

Composição química e compostos bioativos presentes na polpa e na amêndoa do pequi

(Caryocar brasiliense, Camb.). Revista Brasileira de Fruticultura, v. 29, n. 3, p. 695-698,

2007.

LIMA, C.G.; VILELA, A.F.G.; SILVA, A.A.S.; PIANNOVSKI, A.R.; SILVA, K.K.;

CARVALHO, V.F.M.; MUSIS, C.R.; MACHADO, S.R.P.; FERRARI, M. Desenvolvimento

e avaliação da estabilidade física de emulsões O/A contendo óleo de babaçu (Orbignya

oleífera). Revista Brasileira de Farmácia, v.89, n.3, p. 239-245, 2008.

LORENZI, H.; Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas

nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Plantarum, 2002.

MACHADO, M.T.C.; MELLO, B.C.B.S.; HUBINGER, M.D. Study of alcoholic and aqueous

extraction of pequi (Caryocar brasiliense Camb.) natural antioxidants and extracts

concentration by nanofiltration. Journal of Food Enginneering, v. 117, p. 450-457, 2013.

Page 45: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

44

MONTEIRO, S.S.; SILVA, R.R.; MARTINS, S.C.S.; BARIN, J.S.; ROSA, C.S. Phenolic

compounds and antioxidante activity of extracts of pequi peel (Caryocar brasiliense Camb.)

International Food Research Journal, v. 22, p. 1985-1992, 2015.

MORETTO, E.; FETT, R. Tecnologia de óleos e gorduras vegetais na indústria de

alimentos. São Paulo: Varela, 1998.

NASCIMENTO, J.C.; LAGE, L.F.O.; CAMARGOS, C.R.D.; AMARAL, J.C.; COSTA,

L.M.; SOUSA, A.N.; OLIVEIRA, F.Q. Determinação da atividade antioxidante pelo método

DPPH e doseamento de flavonoides totais em extratos de folhas da Bauhinia variegata L.

Revista Brasileira de Farmácia, v. 92, n.4, p. 327-332, 2011.

OLIVEIRA, M.E.B.; GUERRA, N.B.; BARROS, L.M.; ALVES, R.E. Aspectos

agronômicos e de qualidade do Pequi. Embrapa Agroindústria Tropical: Fortaleza, Brasil,

32 p. 2008.

OLIVEIRA, M.N.S.; GUSMÃO, E.; LOPES, P.S.N.; SIMÕES, M.O.M.; RIBEIRO, L.M.;

DIAS, B.A.S. Estádio de maturação dos frutos e fatores relacionados aos aspectos nutritivos e

de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Revista Brasileira de

Fruticultura, v. 28, n. 3, p. 380-386, 2006.

PAULA-JÚNIOR, W.; ROCHA, F.H.; DONATTI, L; FADEL-PICHETH, C.M.T.;

WEFFORT-SANTOS, A.M. Leishmanicidal, antibacterial, and antioxidante activities of

Caryocar brasiliense Cambess leaves hydroethanolic extract. Revista Brasileira de

Farmacognosia, v. 16, p. 625-630, 2006.

PESSOA, A.S.; PODESTÁ, R.; BLOCK, J.M.; FRANCESCHI, E.; DARIVA, C.; LANZA,

M. Extraction of pequi (Caryocar coriaceum) pulp oil using subcritical propane:

Determination of process yield and fatty acid profile. Journal of Supercritical Fluids, v.

101, p. 95-103, 2015.

PIANOVSKI, A.R.; VILELA, A.F.G.; SILVA, A.A.S.; LIMA, C.G.; SILVA, K.K.;

CARVALHO, V.F.M.; MUSIS, C.R.M.; MACHADO, S.R.P.; FERRARI, M. Uso do óleo de

pequi (Caryocar brasiliense) em emulsões cosméticas: desenvolvimento e avaliação da

estabilidade física. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 44, n. 2, 2008.

PIGHINELLI, A.L.M.T.; PARK, K.J.; RAUEN, A.M.; BEVILAQUA, G.; FILHO, J.A.G.

Otimização da prensagem a frio de grãos de amendoim em prensa contínua tipo expeller.

Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 28, p. 66-71, 2008.

Page 46: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

45

PIGHINELLI, A.L.M.T.; PARK, K.J.; RAUEN, A.M.; OLIVEIRA, R.A. Otimização da

prensagem de grãos de girassol e sua caracterização. Revista Brasileira de Engenharia

Agrícola e Ambiental, v. 13, p. 63-67, 2009.

QUENCA-GUILLEN JS, GUIMARÃES CA, SANTORO MIM, KEDOR-HACKMAN ER.O

Brasil está na moda. Cosmetics & Toiletries, v. 19, p. 68-72, 2007.

RAMALHO, H.F.; SUAREZ, P.A.Z. A química dos óleos e gorduras e seus processos de

extração e refino. Revista Virtual de Química., v. 5, p. 2-15, 2013.

RIBEIRO, H.B.; RIBEIRO, R.C.F.; XAVIER, A.A.; CAMPOS, V.P.; DIAS-ARIEIRA, C.R.;

MIZOBUTSI, E.H. Resíduos de frutos de pequi no controle do nematoide das galhas em

tomateiro. Horticultura Brasileira, v. 30, p. 453-458, 2012.

ROBBERS, J.B.; SPEEDIE, M.K.; TULER, V.E. Farmacognosia e farmacobiotecnologia.

São Paulo: Premier, 1997.

ROESLER, R; CATHARINO, R.R.; MALTA, L.G.; EBERLIN, M.N.; PASTORE, G.

Antioxidant activity of Caryocar brasiliense (pequi) and characterisation of components by

electrospray ionization mass spectrometry. Food Chemistry, v. 110, p. 711-717, 2008.

RUFINO, M.S.M.; ALVES, R.E.; BRITO, E.S.; MORAIS, S.M. de; SAMPAIO, C.G.;

PEREZ-JIMENEZ, J.; SAURA-CALIXTO, F.D. Metodologia científica: determinação da

atividade antioxidante total em frutas pela captura do radical livre DPPH. Embrapa

Agroindústria Tropical, 2007. 4 p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Comunicado Técnico,

127).

RUTZ, J.K.; VOSS, G.B.; MACHADO, M.R.G.; RODRIGUES, R.S. Elaboração de alimento

em barra à base de torta residual da extração do óleo de amendoim por prensagem. Boletim

do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos, v. 29, p. 173-180, 2011.

SANTOS, F.S.; SANTOS, R.F.; DIAS, P.P.; JÚNIOR, L.A.Z.; TOMASSONI, F. A cultura

do pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Acta Iguazu, v.2, n.3, p. 46-57, 2013.

SARTORI, M.A.; PEREZ, R.; JÚNIOR, A.G.S.; MACHADO, S.R.S.; SANTOS, M.M.S.;

MIRANDA, C.A..C. Análise de arranjos para extração de óleos vegetais e suprimento de

usina de biodiesel. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 47, p. 419-434, 2009.

SILVA, B.L.A. Análise físico-química lipídica e morfologia das amêndoas das sementes da

munguba (Pachira aquática Aubl.). Revista UNI, nº 1, p. 63-74, 2011.

Page 47: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

46

SILVA, C.F.; REIS, K.C.; LOPES, N.A.; DIAS, M.; BATISTA, L.R.; SCHWAN, R.F.

Enzymatic and antagonistic potential of bactéria isolated from typical fruit of Cerrado in

Minas Gerais State, Brazil. Acta Scientiarum, Agronomy, v. 37, p. 367-374, 2015.

SILVA, K.E.R.; ALVES, L.D.S.; SOARES, M.F.R.; PASSOS, R.C.S.; FARIA, A.R.;

ROLIM NETO, P.J. Modelos de avaliação da estabilidade de fármacos e medicamentos para a

indústria farmacêutica. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 30(2), p.

129-135, 2009.

SILVA, S. A. M. E; VALARINI, M. F. C.; CHORILLI, M.; VENTURINI, A.; LEONARDI,

G. R. Atividade antioxidante do extrato seco de cacau orgânico (theobroma cacao)-Estudo de

estabilidade e teste de aceitação de cremes acrescidos deste extrato. Revista de Ciencias

Farmaceuticas Basica e Aplicada, v. 34, n. 4, p. 493–501, 2013.

SIQUEIRA, B.S.; ALVES, L.D.; VASCONCELOS, P.N.; DAMIANI, C; JÚNIOR, M.S.S.

Pectina extraída de casca de pequi e aplicação em geleia ligth de manga. Revista Brasileira

de Fruticultura, v. 34, n. 2, p. 560-367, 2012.

SOUSA, C.M.M; SILVA, H.R.; VIEIRA-JR, G.M., AYRES, M.C.C.; COSTA, C.L.S.;

ARAÚJO, D.S.; CAVALCANTE, L.C.; BARROS, E.D.S.; ARAÚJO, P.B.M.; BRANDÃO,

M.S.; CHAVES, M.H. Fenóis totais e atividade antioxidante de cinco plantas medicinais.

Química Nova, v. 30, n. 2, p. 351-355, 2007.

SOUZA, G.H.B.; MELLO, C.P.; LOPES, N.P. Farmacognosia: coletânea científica. Ouro

Preto: UFOP, 2011.

THOE, T.B.; ASPINWALL, D.K.; WISE, M.L.H. Review on ultrasonic machining.

International Journal of Machine Tools and Manufacture, v. 38, n. 4, p. 239-255, 1998.

VASCONCELOS, S.M.L.; GOULART, M.O.F.; MOURA, J.B.F.; MANFREDINI, V.;

BENFATO, M.S.; KUBOTA, L.T. Espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio,

antioxidantes e marcadores de dano oxidativo em sangue humano: principais métodos

analíticos para sua determinação. Química Nova, v. 30, n. 5, p. 1323-1338, 2007.

ZANIN, S.M.W.; MIGUEL, M.D.; CHIMELLI, M.; DALMAZ, A.C. Parâmetros físicos no

estudo da estabilidade das emulsões. Revista Visão Acadêmica, v. 2, n. 2, p. 47-58, 2001.

Page 48: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

47

ANEXO A - NORMAS DA REVISTA INTERCIENCIA

GUÍA PARA LOS AUTORES

INTERCIENCIA es una revista multidisciplinaria cuyos temas prioritarios son Agronomía y

Bosques Tropicales, Alimentos y Nutrición, Ciencias del Mar y de la Tierra, Educación

Científica, Ecología y Problemas Ambientales, Energía, Estudio y Sociología de la Ciencia,

Política Científica, Recursos Renovables y No Renovables, Salud y Demografía, Tierras

Áridas, Transferencia de Tecnología.

INTERCIENCIA publica Artículos, Ensayos y Comunicaciones originales, preferentemente

en las áreas prioritarias de la revista y con interés para el desarrollo regional, escritos en

idioma español, inglés o portugués, También podrán publicarse Cartas al Director que traten

temas de interés o comenten trabajos de números ya publicados.

El contenido de las contribuciones es de la entera responsabilidad de los autores, y de ninguna

manera de la revista o de las entidades para las cuales trabajan los autores. Se entiende que el

material enviado a INTERCIENCIA no ha sido publicado ni enviado a otros órganos de

difusión cualquiera sea su tipo.

Artículos Son trabajos originales de investigación, experimental o teórica, o revisiones de un tema

prioritario de la revista, no previamente publicados y dirigidos a una audiencia culta pero no

especializada, y su extensión tendrá un máximo de 25 cuartillas. Deberá incluirse un resumen

de hasta una página a doble espacio (250 palabras), así como un breve curriculum vitae de

hasta 8 líneas de cada uno de los autores.

Ensayos Tratarán preferiblemente sobre un tema prioritario de la revista. Podrán tener una extensión de

hasta 25 cuartillas. Deberá incluirse un resumen y curricula vitarum de los autores, con

características similares a los de los artículos.

Comunicaciones Son reportes de resultados originales de investigaciones en cualquier campo de las ciencias

básicas o aplicadas, dirigidas a una audiencia especializada. Podrán ser de hasta 15 cuartillas

y escritas en idioma inglés, español o portugués, aunque se recomienda el uso del primero

para facilitar la difusión de los resultados. Deberá incluirse un resumen de aproximadamente

media cuartilla (125 palabras).

En todos los casos, tanto el título del trabajo como el resumen deberá ser enviado en los tres

idiomas de la revista, de ser posible, y se incluirán hasta cinco palabras clave. Todas las

páginas, tamaño carta, deberán estar escritas a doble espacio, con fuente 12, y numeradas

consecutivamente.

Tablas y figuras: Deberán ser numeradas en romanos y arábigos, respectivamente, ser

legibles, concisas y claras, y enviadas en hojas separadas. Los textos correspondientes se

incluirán al final del trabajo.

Citas bibliográficas: Las citas deberán hacerse señalando en el texto el apellido del primer

autor seguido por el del segundo autor o por et al. si fueran más de dos autores, y el año de

Page 49: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

48

publicación. Por ejemplo: (Pérez, 1992), (Da Silva y González, 1993), (Smith et al., 1994).

Las referencias serán listadas al final del artículo en orden alfabético, e incluirán autores (así:

Rojas ER, Davis B, Gómez JC), año de publicación en paréntesis, título de la obra o trabajo

citado, en itálicas el nombre y volumen de la publicación, y páginas. Las comunicaciones

personales irán sólo en el texto, sin otra indicación que el nombre completo del comunicador.

Las notas al texto, si las hubiere, irán al final del trabajo, antes de las referencias.

Aporte por página: Debido a los altos costos de producción INTERCIENCIA solicitará a los

autores agenciar a través de sus subvenciones de investigación o ante las instituciones donde

prestan sus servicios, un aporte por página publicada. Tal contribución no condicionará de

ninguna manera la aceptación y publicación del trabajo, lo cual estará dado por los méritos del

mismo. En los casos de textos con extensión excesiva, figuras o tablas de tamaño excepcional,

o reproducciones a color, se establecerá un monto a pagar.

Todos los artículos y comunicaciones serán enviados a árbitros externos para ser evaluados.

Para facilitar el arbitraje, los autores deberán enviar una lista de seis posibles árbitros con sus

respectivas direcciones y, de ser posible, dirección de correo electrónico.

Los manuscritos deberán ser enviados preparados en Word para Windows al correo:

electrónico [email protected]

Page 50: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E POTENCIAL ATIVIDADE ...bdm.ufmt.br › bitstream › 1 › 1405 › 1 › TCC-2016-ALÉXIA LORENZI RA… · visando a formação de novos produtos que

49