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FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS – FINEP UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ITI-AOrientadoras: Marcele Trigueiro
Mariana Fialho BonatesMiriam de Farias Panet
Orientandas:Angélica Alves
Favianny RicarteGabriella EloyMyllena MeloPriscilla Brito
"Desenvolvimento de estratégias para Uso, Manutenção e Recuperação de Moradias com Incorporação de TS".
Campina Grande, PB.
Maio de 2012
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................31.1. Objetivos Gerais............................................................................................5
1.2. Procedimentos Metodológicos......................................................................6
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO........................................................82.1. Identificação e Localização do Universo de Estudo....................................10
3. CASAS TIPO A, B e C...........................................................................................133.1. Levantamento de Dados Físicos.....................................................................13
3.1.1. Unidade Habitacional do Tipo A......................................................13
3.1.2. Unidade Habitacional do Tipo B......................................................16
3.1.3. Unidade Habitacional do Tipo C......................................................19
3.2. Levantamentos Das Variáveis Climáticas........................................................23
3.2.1. Avaliação do Conforto Térmico e Lumínico das Edificações Tipo A,
B e C......................................................................................................23
Informações Técnicas.......................................................................................23
3.2.2. Resultados obtidos..........................................................................24
3.2.2.1. Temperatura das Superfícies Internas e Externas das
Paredes.........................................................................................24
3.2.2.2. Medição dos Níveis de Iluminância.....................................27
3.2.2.3. Medição da Temperatura e Umidade Relativa do Ar...........28
3.2.3. Descrição dos Resultados...............................................................29
3.2.3.1. Dados Meteorológicos.........................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................30
ANEXOS........................................................................................................................31Especificações de dados do Infrared Thermometer.........................................32
Horários de medições com Luximetro..............................................................34
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1. INTRODUÇÃO
A habitação é uma necessidade fundamental a vida de qualquer ser humano.
Entidade propiciadora de estreitamento de laços entre família e amigos, é o invólucro
da vida privada e do cotidianismo. Enquanto bem material, é um objeto de alto valor
agregado, de produção lenta e dependente de uma série de fatores e agentes. Como,
por exemplo, das possibilidades construtivas (1) e do setor privado, detentor da
maioria das áreas edificáveis existentes, e também dessas áreas estarem inseridas
dentro da região abrangida pelos serviços e infraestruturas urbanas. Assim como pelo
poder de solvabilidade por parte da população de forma geral e mais especificamente,
por parte da população de baixa-renda, etc.
Durante muito tempo, no Brasil, a necessidade de moradias foi negligenciada
pelo governo e poucos planos ou medidas foram formalmente tomadas para
solucionar esse déficit habitacional. Além da mudança de regime governamental, o
ano de 1964 trás consigo o início de uma política habitacional, objetivando resolver
essa carência e também, segundo BOLAFFI, “conservar o apoio das massas
populares, compensando-as psicologicamente pelas pressões a que vinham sendo
submetidas pela política de contenção salarial. Para tanto, nada melhor do que a casa
própria” (BOLAFFI, 1975, p.43).
Segundo BOTELHO, “o regime político militar implementado [...] abraçou a
questão habitacional como um elemento [...] legitimador da ‘nova ordem’” (BOTELHO,
2007, p.109), instituindo o Plano Nacional de Habitação, criando o Banco Nacional da
Habitação (BNH) e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (Serfhau), no intuito
de orientar a produção de Unidades Habitacionais (UH) e fiscalizar o repasse de
recursos para sua construção.
O processo do BNH, em síntese consistia numa parceria entre as entidades
públicas e privadas, com recursos oriundos do Sistema Brasileiro de Poupança e
Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que durou
até meados de 1986, época que o BNH foi fechado e a política habitacional engrenou
uma fase de transição, que seria seguida por uma sucessão de programas instituídos
pelos diferentes governos que se revezavam no poder. No governo Lula, porém, as
1 Terrenos dotados de características geológicas, topográficas e morfológicas que permitem a construção.
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demandas habitacionais são deixadas a cargo do Ministério das Cidades, centradas
no Programa “Minha Casa, Minha vida” (PMCMV). Lançado em 2009 tendo como
finalidade incentivar a produção e o consumo de novas unidades habitacionais, por
famílias de renda de até 10 salários mínimos, gerando assim, uma resposta à crise
internacional à medida que incentiva a criação de empregos na construção civil, setor
que congrega o maior número de empregados.
Desse modo, a história da habitação social no Brasil teria sido traçada de
maneira a solucionar o déficit de moradias, todas as demais questões relativas à
“natureza do morar” parecem ter sido relegadas ao esquecimento.
A produção da habitação social é constituída de exemplares dotados de
padrões construtivos reduzidos, espaços não funcionais e dimensionalmente inviáveis,
que inviabilizam a privacidade entre cômodos. Além disto, a excessiva padronização
das tipologias nos leva a outro patamar desta discussão. Como vivem estas famílias
que tiveram suas particularidades e necessidades próprias olvidadas neste processo
de produção e de massificação habitacional?
CHOAY (1965) faz uma crítica a respeito da produção habitacional
padronizada. A autora destaca que “em matéria de construção, nada de protótipos,
nem de padrões. Cada construção deve ser diferente das outras, exprimindo assim,
sua especificidade” (CHOAY,1965, p.14). No século XIX, Ruskin já indicava que as
unidades residenciais deviam “[se] parecer no estilo e no modo de ser, [no entanto]
com diferenças capazes de convir às características e ocupações dos que as habitam”
(RUSKIN apud CHOAY, ibidem).
Outras questões podem ser levantadas. Qual o padrão de urbanidade oferecido
por esses conjuntos demasiadamente repetitivos e monótonos? Por urbanidade,
entende-se aqui o “grau de vitalidade urbana ali presente” (MEYER, 2002, p.1), ou
seja, “o convívio entre as distintas funções urbanas – morar, trabalhar, passear,
comprar, conviver [...]” (ibid.). Em outros termos, “de um dispositivo técnico de
socialização, que seria próprio ao meio urbano e que teria efeitos ou consequências
diretas no tipo de práticas e de relações sociais, nos comportamentos ou nas condutas
de civilidade e de incivilidade” (JOSEPH, 2002, p.35.).
É, portanto, dentro desta cultura de uniformizações do sistema capitalista que
surgem as Tecnologias Sociais (TS), buscando, dentre outros objetivos, a superação
dessa realidade específica acerca da habitação social, favorecendo “a produção
coletiva e não mercadológica” (FERNANDES, 2010, p. 10), que em conjunto com a
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comunidade seja uma alternativa de transformação e de satisfação das necessidades
da população local.
“Os caminhos das TS são reveladores da capacidade que a sociedade tem de
se organizar em função do interesse da comunidade” (FERNANDES, 2010, p. 12),
pois esta, incluída no processo, organiza-se para construir “um novo modelo societário
[...], mais justo, igualitário e centrado na inclusão social” (idem).
Modelo este, que deve ter capacidade para modificar de maneira significativa
as dinâmicas locais, no intuito, de que, esta sociedade tenha no futuro, as condições
mínimas de vida elevadas. Considerando o ‘estar em comunidade’ como pressuposto
para o desenvolvimento sustentável, a “sustentabilidade trata [desses] processos
coletivos e, não, individuais” (OTTERLOO, Aldalice. 2009, p. 156) à medida que trata
de organizar e compilar ideias, iniciativas e pessoas, para a formação de “novos
valores culturais e nova ética a determinar a conduta efetiva [...] [desses] indivíduos e
dos grupos” (Ibidem), que irá paulatinamente concretizar o ideal sustentável. (MUITO
BOM)
OBJETIVO GERAL: Estabelecer diretrizes de intervenção para as unidades
habitacionais do conjunto das Malvinas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
(I) Caracterizar a morfologia urbana e seus diferentes tipos habitacionais;
(II) Compreender os anseios da população em relação às suas moradias;
(III) Identificar as principais patologias nas unidades habitacionais;
(IV) Identificar estratégias construtivas mais adequadas à realidade das unidades
habitacionais.
JUSTIFICATIVA:
Assim, a escolha do Conjunto Habitacional Bodocongó, situado no bairro das
Malvinas, na cidade de Campina Grande, foi norteada pela informação de que
algumas casas, que apresentavam danificações na sua estrutura física, ganharam na
justiça o direito de reembolso do seguro do sistema financeiro de habitação. Esta
conquista veio através da intervenção da Confederação Nacional das Associações de
Moradores (CONAM), da Federação Paraibana do Movimento Comunitário
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(FEPAMOC) e da união Campinense das Equipes Sociais (UCES). (Jornal da UCES.
Campina Grande, maio de 2009, Ano III, Edição nº 03). Diante do eminente
beneficiamento dessa comunidade, selecionou-se uma área de amostra para, através
da introdução de tecnologias sociais, direcionar essas possíveis intervenções.
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1.3 Procedimentos Metodológicos
Em atendimento ao objetivo específico (I): realizou estudos, através da técnica da
APO, na morfologia urbana e nos tipos habitacionais; Para isso, foi necessário
demarcar área de amostragem dentro do bairro das Malvinas; dentro da qual foram
selecionados três tipos habitacionais distintos que mantivessem suas principais
características construtivas preservadas (fase 1 ou fase experimental da APO); Em
etapa seguinte, ampliou-se o universo de unidades habitacionais para nove casas,
sendo três de cada tipo habitacional. Desta vez admitiu-se casas com modificações e,
principalmente, que sejam contempladas pelo reembolso do seguro.
Em atendimento ao objetivo específico (II): realizou-se questionários com os usuários,
tanto com os moradores do conjunto, quanto com os frequentadores (trabalhadores,
visitantes, etc.); observou-se in-locu, as modificações mais recorrentes nas unidades
avaliadas; Também foi necessário realizar reuniões com a comunidade para identificar
possíveis problemas e propostas.
Em atendimento ao objetivo específico (III): realizou-se mapas de patologias.
Em atendimento ao objetivo específico (IV): sistematização e realização de todos os
procedimentos anteriores, com o intuito de elaborar material impresso de orientação à
população.
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2. Estudo de Caso2.1 Características Gerais
O conjunto habitacional Álvaro
Gaudêncio, popularmente conhecido
por Bairro das Malvinas, está situado
na zona oeste de Campina Grande.
Tornou-se um dos maiores e mais
populosos bairros da cidade, possui
38.713 (IBGE, 2010) habitantes, o que
representa cerca de 10% da população
do município. Constitui um dos bairros
mais importantes da cidade. É dotado
de grande diversidade cultural,
comercial, econômica e de serviços.
Além do seu destaque
quantitativo, o complexo de conjuntos
habitacionais que forma o bairro das Malvinas tem grande relevância para a
historiografia da cidade.
Sua história se anuncia na década de 1980 quando, na cidade, se avoluma o
financiamento para a construção de conjuntos habitacionais, promovidos pela
Companhia de Habitação da Paraíba – CEHAP. O bairro se formou a partir da
construção do complexo habitacional Bodocongó, desenvolvido em várias etapas.
Inicialmente, foi prevista a construção do Bodocongó I, em seguida do Bodocongó II e
III; posteriormente, foi adicionado ao projeto o setor Bodocongó IV. Todos esses
conjuntos foram construídos em sequência, sem sub-etapas no seu processo, exceto
o Bodocongó II, cuja realização aconteceu em cinco etapas distintas.
Essas unidades habitacionais seriam oferecidas à população de baixa renda
através de um cadastramento junto à Companhia de Habitação que, mediante um
sorteio, definiria qual família seria beneficiada (3). Porém, uma série de conflitos de
uso e ocupação dos imóveis, em 1983 (mais precisamente no dia 23 de março do ano
citado) motivou a invasão do conjunto habitacional por pessoas que não estavam
cadastradas pela CEHAP. Alegando “abandono das casas”, estas famílias naquele
momento apossaram-se de várias unidades habitacionais – este episódio ocorreu
3 Dados coletados em entrevista ao Engenheiro Civil da CEHAP, Rainaldo Sales.
N
Figura 1 - Localização Do Bairro Na Cidade De Campina Grande.Fonte: ttp//pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bairros_de_Campina_Grande.svg - Editado pelos autores.
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quando Bodocongó I estava em fase final de construção, entretanto, desprovido de
infraestrutura urbana.
Logo após a invasão, a Companhia de Habitação, junto ao Governo Estadual,
buscou uma maneira de retirar os ocupantes e impedir a entrada de mais pessoas ao
local. Foi formado um cerco policial para proibir a entrada ou saída de qualquer
pessoa ligada ao movimento, além do corte no fornecimento de suprimentos
fundamentais às necessidades de sobrevivência, como água e alimentos. Porém,
diante da situação, o Governo Municipal impediu, interferiu e enviou mantimentos aos
invasores.
Diante do impasse, e ciente que os invasores não sairiam das casas, a
CEHAP, responsável pelo cadastramento, montou um posto de atendimento que
cadastrou todos esses novos usuários, dando-lhes direito de propriedade sobre as
casas. Com o passar do tempo, foram instaladas as redes de infraestruturas mínimas
necessárias para atender a população.
Simultaneamente à invasão, ocorria a Guerra das Malvinas, um conflito militar
nas Ilhas Falkland (Ilhas Malvinas), no extremo sul da América Latina, daí a origem do
nome do bairro: Malvinas.
A figura 2, ao lado, mostra a localização e ordem de
formação de cada etapa de expansão dos conjuntos
habitacionais, que constituem o bairro das Malvinas.
Bodocongó I / 3000 unidades
Bodocongó II / 1ª Etapa
Bodocongó II / 2ª Etapa: 611 unidades
Bodocongó II / 3ª Etapa: 500 unidades
Bodocongó II / 4ª Etapa
Bodocongó II / 5ª Etapa: 426 unidades
Bodocongó III / 998 unidades
BodocongóIV
Ramadinha (Invasão
N
Figura 2 – Mapa elaborado pela equipe com a demarcação dos conjuntos habitacionais que formam o bairro das Malvinas, a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.
)
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Área de EstudoBairro das Malvinas
2.2 Identificação e Localização do Universo de Estudo
A área amostral foi definida conforme os critérios determinados no item 1.3
(Procedimentos Metodológicos). A figura 3, identifica esta área (em vermelho) inserida
no bairro das Malvinas (poligonal em preto), limitando-se a norte com as Ruas Jafe
Medeiros e das Jabuticabeiras, a sul com a Rua dos Juazeiros, a leste com a Rua
Tereza Nicolau Cavalcanti e a Avenida Plínio Lemos e a oeste com a Rua dos Xique-
xiques. Dentro de seu perímetro encontram-se XXX casas, sendo X% de casas que
conservam suas características construtivas originais e Y% com algumas
modificações, como mostra o gráfico de pizza abaixo (figura Z). ( DADOS A
CONFIRMAR – MENINAS DO LEVANTAMENTO)
A partir da análise da figura a seguir (figura 4), percebe-se o caráter essencialmente residencial da poligonal de estudo. Além disso, é notável o modo como essas residências envolvem extensas áreas livres e vazios urbanos. Na figura 5, apreendemos os diferentes tipos de pavimentação que caracteriza a área,
assim como, a partir das figuras 6 e 7, respectivamente, compreendemos o
direcionamento e a intensidade de fluxos automotivo na região.
N
Figura 3: Localização da área de amostragem dentro do bairro das Malvinas. Fonte: Google Maps. Editado pelos autores.
N
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Figura 4: Mapa de uso e ocupação do solo elaborado pela equipe, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.
Figura 5: Mapa com os tipos de revestimentos das vias locais, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.
Blocos de Pedra (pavimentação semi-flexível).Asfáltica.Sem pavimentação.
N
FIGURA 4:
FIGURA 5: TIPO DE PAVIMENTAÇÃO
Figura : Mapa com a intensidade do fluxo das vias locais, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.
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Figura 6: Mapa com a direção e sentido do fluxo das vias locais, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.
N
Via de Sentido Duplo.
Via de Sentido Duplo com Canteiro Central.
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CASA TIPO A
CASA TIPO B
CASA TIPO C
2.3
2.42.5 Sistema Construtivo das Casas Avaliadas
(A SER FEITO, PROCURAR COM O ENGENHEIRO DA CEHAP)2.6 Localização e descrição dos Tipos Habitacionais Avaliados
Para a Avaliação Pós Ocupação dos tipos habitacionais selecionou-se,
inicialmente, três unidades que preservavam as características principais dos
projetos originais. Para tanto, denominou-se cada unidade por: casa tipo A,
casa tipo B e casa tipo C. A figura 8 apresenta a localização dessas unidades
nas cores azul, vermelha e verde respectivamente. A seguir, nos itens 2.4.1,
2.4.2 e 2.4.3, as descrições construtivas de cada unidade.
Figura 8: Mapa localização das unidades estudadas, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.
2.6.1 Casa Tipo A
FIGURA 6: DIREÇÃO DO FLUXO AUTOMOTIVO
FIGURA 7: INTENSIDADE DO FLUXO
N
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Esta unidade foi edificada em um
lote de esquina, com fachada principal
voltada para Nordeste, localizada na Rua
Antônio Barbosa de Medeiros. Está inserida
num terreno de 25 x 17,5m, o que
representa uma área aproximada de 437,5
m², com área total construída de 56,2 m².
No zoneamento original do conjunto, os
lotes de esquinas eram reservados ao uso
comercial, o que lhe conferiu uma característica distinta das demais.
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Figura 1 - Detalhe de Esquadria| Casa A
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Percebe-se assim, que houve neste projeto uma previsibilidade de
expansão da unidade em detrimento da função de comércio (4). Apesar disto, a
função original prevista foi desconsiderada e a UH é usada apenas como
residência.
Assim, do espaço que seria utilizado comercialmente foi feito um
segundo quarto, como mostrado em planta. Com isso, a porta de aço usada
para a atividade comercial, foi substituída por uma esquadria como mostrado
na figura 3.
Construída em alvenaria de tijolos cerâmicos de seis furos, telhado
coberto por telha cerâmica tipo canal e estrutura em madeira (ripa e caibro),
não possui forro, e tem coberta composta por telhas canais. O piso é revestido
em cerâmica na maior parte da casa, exceto na entrada onde este, é feito de
cimento queimado. As paredes são rebocadas e pintadas. As esquadrias são
de madeira, exceto pelo basculante de vidro que se localiza junto à porta de
entrada.
Inicialmente, essa UH possuía dois quartos, entretando, o quarto situado onde hoje,
tem a função de sala de jantar, foi desativado.
Originalmente, a casa possuia uma sala
de 11,5 m², o quarto A com 7,05 m ², o quarto B
com 7,38 m² a cozinha com 3,9 m², e o
banheiro com 2,5 m².
Outro detalhe a ser considerado,
refere-se ao fato de os proprietários terem
coberto (com telhas e madeiramento) e
vedado (com alvenaria) o recuo lateral
esquerdo com o objetivo de criar uma lavanderia coberta.
Todos os demais detalhes citados poderão ser observados em planta, elevações e
fachadas disponibilizadas a seguir.
4Informação cedida pela proprietária da residência Maria Marlete de Sousa em entrevista feita no dia 23/02/2012 às 10:00h.
Cômodo destinado ao uso comercial
Quarto 2
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Sala de Jantar
Planta Baixa original da CASA tipo A
Planta Baixa atual da CASA tipo A
Figura 2 - Detalhe de Iluminação | UH B
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2.6.2 CASA Tipo B
A casa Tipo B está localizada na Rua Antônio Barbosa de Medeiros, inserida
num terreno de 12,47 x 17,90 m, o que representa uma área de aproximadamente
223,21 m², com área total construída de 37,8
m². Sua fachada é voltada para Nordeste.
A casa mantém seu dimensionamento
original de: uma sala de 10,6 m², um quarto
com 10,6m², a cozinha com 4,1 m², e o
banheiro com 2,2 m².
Edificada também em alvenaria de
telhado coberto por telha cerâmica tipo canal
e estrutura em madeira (ripa e caibro) é
desprovido de forro, o piso é executado em
cimento queimado e paredes também são
rebocadas e pintadas.
Cômodo destinado ao comércio tem atualmente uso destinado a dormitório
Corte AA
Fachada Noroeste Fachada Nordeste
Fachada Noroeste Fachada Nordeste
Edificação adicionada ao
projeto
Figura 3 - Detalhe de Iluminação | UH B
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Os moradores desta unidade optaram também pela troca de usos: a entrada,
situada entre a sala de estar e o quarto, como podemos observar na planta original; foi
deslocada. Quarto e sala trocaram de lugar. Assim como a casa A, a proprietária desta
unidade também optou por fechar e cobrir o
recuo lateral direito e formar uma
lavanderia/dispensa. Entretanto esta coberta
é apenas uma lona erguida com a ajuda de
pilastras de madeira.
Além disto, foi interessante observar,
nesta unidade, a total ausência de
esquadrias, sendo unicamente utilizado o
cobogó como elemento de ventilação e
iluminação dos ambientes da sala, cozinha,
banheiro e quarto.
Planta Baixa original da CASA tipo B
Planta Baixa atual da CASA tipo B
Lâmpada
Quarto
Apenas uma
lâmpada ilumina
todos os demais
cômodos
Sala de Estar
Localização original da porta
de entrada
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Localização atual da porta de
entrada
Sala de Estar
Quarto
Fachada Noroeste Fachada Nordeste
Pági
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2.6.3 CASA Tipo C
A unidade Tipo C está localizada na Rua Corretor José Carlos de Oliveira,
inserida num terreno de 10 x 20 m, o que representa, aproximadamente, uma área
total de terreno de 200 m², com área total construída de 38,35 m², aproximadamente,
com fachada principal também voltada para Nordeste.
A casa também mantém seu dimensionamento original: uma sala de 10,4 m²,
um quarto com 8,91 m ², a cozinha com 4,4 m², e o banheiro com 3,3m².
Edificada como os outros exemplares em alvenaria de tijolos cerâmicos de seis
furos, telhado coberto por telha cerâmica tipo canal e estrutura em madeira (ripa e
caibro), desprovida de forro, sua coberta é composta de telhas canais. O piso, assim
como a tipologia B, é executado em cimento queimado. As paredes como as outras,
são rebocadas e pintadas.
Esta unidade, não sofreu mudança de usos em seus cômodos, nem sofreu
nenhuma retirada de paredes ou qualquer modificação significativa do projeto inicial.
O que deve ser destacado aqui seria a criação de um quarto no recuo
posterior, mas que não tem integração direta com o interior da residência. Serve como
ambiente independente de outro membro familiar e possui acesso individualizado.
Fachada Sudeste Fachada Sudoeste
Corte AA
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Além disso, retirou-se o cobogó da fachada frontal, este foi substituído por uma
esquadria de alumínio e vidro.
As especificações da unidade C podem ser observadas a seguir em plantas,
elevações e fachadas.
PADRONIZAR A POSIÇÃO DA ESCALA GRÁFICA!
Planta Baixa original da casa tipo C
Cobogó na fachada frontal
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’
Edificação adicionada ao
projeto
Planta Baixa atual da CASA tipo C
Cobogó substituído por esquadria
Fachada Sudeste Fachada Sudoeste
Fachada Noroeste Fachada Nordeste
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3. Avaliação do Conforto Ambiental
A avaliação do conforto ambiental contemplou medições in-locu de iluminação
natural, temperatura e umidade do ar, como também análises gráficas dos diagramas de
insolação. (ANGÉLICA E FAVYANNY VÃO FAZER ESSES GRÁFICOS)
3.1 Avaliação do conforto térmico e lumínico das edificações tipo A, B e C.
No que concerne ao levantamento dos dados, estes foram coletados a partir da
utilização de alguns equipamentos e obedecendo um período de tempo determinado.
Também foi realizado um questionário com o intuito de recolher dados acerca da
edificação e das percepções dos moradores sobre a mesma.
As medições de verão foram realizadas entre 24 de fevereiro e 03 de Março do ano
corrente, com a utilização dos seguintes aparelhos:
Estação Meteorológica Easy Weather: monitoramento dos valores de umidade
relativa do ar, pressão, temperatura, direção e velocidade dos ventos;
Higrômetro: usados para medir a umidade relativa do ar;
Low-Cost Professional Infrared Thermometer: Com este termômetro de
superfície foi monitorado a temperatura das superfícies internas e externas das
residências;
Luxímetro Digital MLM1011 Minipa: Avalia o nível de iluminância no interior das
unidades. Como as medições foram realizadas durante o dia, a iluminação
artificial não foi considerada.
Informações Técnicas
A estação Easy Weather foi elevada a uma altura 2,60 metros, devido a
impossibilidade de colocá-la em outras regiões da edificação;
As medições com o Higrômetro e o Infrared Thermometer foram realizadas
apenas entre os dias 29 de fevereiro e 02 de março;
Por dificuldade de acesso ao interior das casas nos horários desejados,
algumas medições realizadas com os seguintes aparelhos: Higrômetro, Infrared
Thermometer, foram cada dia em horário distinto. Assim, optou-se por usar
esses dados apenas como informação prévia, não sendo comparados com os
resultados das temperaturas do ar.
Dados como temperatura e horas das medições com o Luxímetro Digital estão vide anexo.
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3.1.1 Resultados obtidos
3.1.1.1 Temperaturas das superfícies internas e externas das paredes.
26/02 à 02/03
TIPO A
Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste0
5
10
15
20
25
30
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Tipo A - 29/02
ExternaInterna
Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21222324252627
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Tipo A - 01/03
ExternaInterna
Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste25
25.5
26
26.5
27
27.5
28
28.5
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Tipo A - 02/03
ExternaInterna
Dados como temperatura e horas das medições com o Luxímetro Digital estão vide anexo. 5 Por dificuldade de acesso ao interior das casas nos horários desejados, algumas medições(Higrômetro, Infrared Thermometer e Luxímetro Digital) foram realizadas cada dia em horário distinto. Assim, optou-se por usar esses dados apenas como informação prévia, não sendo comparados com os resultados das temperaturas do ar.
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CASA B
Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste22
23
24
25
26
27
28
29
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Casa B - 29/02
ExternaInterna
Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21.5
2222.5
2323.5
2424.5
2525.5
2626.5
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Casa B - 01/03
ExternaInterna
Nordeste Sudeste Noroeste Posterior0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Casa B - 02/03
ExternaInterna
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CASA C
Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21
22
23
24
25
26
27
28
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Casa C - 29/02
ExternaInterna
Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21
22
23
24
25
26
27
28
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Casa C - 01/03
ExternaInterna
Nordeste Sudeste Noroeste Posterior05
101520253035404550
Medição de Temperatura das Paredes (°C)
Casa C - 02/03
ExternaInterna
*Os dados exatos das medições estão referenciados nos anexos.
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3.1.1.2 Medição Dos Níveis De Iluminância26/02 à 02/03
Sala de Estar Quarto I Quarto II Sala de Jantar
Cozinha Banheiro0
100
200
300
400
500
600
700
Medição de Luxímetro - Casa Tipo A
26/fev27/fev28/fev29/fev01/mar02/mar
Sala Quarto Cozinha Banheiro0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Medição de Luxímetro - Casa Tipo B
26/fev27/fev28/fev29/fev01/mar02/mar
Sala Quarto Cozinha Banheiro0
100
200
300
400
500
600
Medição de Luxímetro - Casa Tipo C
26/fev27/fev28/fev29/fev01/mar02/mar
*O detalhamento dos horários que as medições com o luxímetro foram realizadas encontra-se em anexo.
Pági
na29
3.1.1.3 Medição da Temperatura e Umidade Relativa do Ar
MEDIÇÕES COM ESTAÇÃO EASYWEATHER
26/02 à 02/03
26/02/2
012 (6h)
26/02/2
012 (12h)
26/02/2
012 (18h)
27/02/2
012 (6h)
27/02/2
012 (12h)
27/02/2
012 (18h)
28/02/2
012 (6h)
28/02/2
012 (12h)
28/02/2
012 (18h)
29/02/2
012 (6h)
29/02/2
012 (12h)
29/02/2
012 (18h)
01/03/2
012 (6h)
01/03/2
012 (12h)
01/03/2
012 (18h)
02/03/2
012 (6h)
02/03/2
012 (12h)
02/03/2
012 (18h)
0
5
10
15
20
25
30
35
Temperatura (°C)
Casa ACasa BCasa C
26/02/2
012 (6h)
26/02/2
012 (12h)
26/02/2
012 (18h)
27/02/2
012 (6h)
27/02/2
012 (12h)
27/02/2
012 (18h)
28/02/2
012 (6h)
28/02/2
012 (12h)
28/02/2
012 (18h)
29/02/2
012 (6h)
29/02/2
012 (12h)
29/02/2
012 (18h)
01/03/2
012 (6h)
01/03/2
012 (12h)
01/03/2
012 (18h)
02/03/2
012 (6h)
02/03/2
012 (12h)
02/03/2
012 (18h)
0102030405060708090
100
Umidade (%)
Casa ACasa BCasa C
3.1.2 Descrição dos Resultados
Pági
na30
29/Feb 01/Mar 02/Mar0
10
20
30
40
50
60
70
80
Medição de Ruído Externo
Casa ACasa BCasa C
3.1.2.1 Os dados meteorológicos (5) para os dias
estudados foram:
Temp.MxTemp.M
m Pres.09hsU.R.09h
s Dir. Vento Vel.V. 09Hs Precip. Nebulosidade
Dia ºC ºC mb % m/s mm 0/10
26/02/12 27,8 20,5 951,1 79 SE 3,5 0,0 6
27/02/12 29,3 21,3 952,4 88 SE 4,1 6,4 8
28/02/12 28,9 20,5 952,0 85 SE 2,6 0,0 9
29/02/12 28,6 20,5 953,3 76 SE 3,1 0,0 7
01/03/12 29,6 20,9 953,0 74 SE 4,5 0,0 6
02/03/12 29,9 20,3 952,9 88 SE 3,5 0,6 8
4. Avaliação dos Aspectos Construtivos
Referentes às patologias construtivas existentes - Usar mapas de patologias
5. Análise parcial dos Resultados
6.Recomendações- Elaboração Da Cartilha
Pági
na31
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS(PADRONIZAR REFERÊNCIAS, VER NORMA)
BOLAFFI, Gabriel. O problema e o Falso Problema. Estudo apresentado na
27ª Reunião Anual da SBPC, 1975.
RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. DOS CORTIÇOS AOS CONDOMÍNIOS
FECHADOS. AS FORMAS DE PRODUÇÃO DA MORADIA NA CIDADE DO
RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro: Civilização brasileira: IPPUR, … FASE,
1997. (Capítulo – 3: A Produção Capitalista da Moradia).
BOTELHO, Adriano. O URBANO EM FRAGMENTOS – A PRODUÇÃO DO
ESPAÇO E DA MORADIA PELAS PRÁTICAS DO SETOR IMOBILIÁRIO. 1º
Ed.,Editora Annablume; Fapesp, 2007.
MEYER, Regina. PENSANDO A URBANIDADE. Vitruvius, Resenhas Online,
001.18ano 01, jan 2002.
BONATES, Mariana Fialho. POLÍTICAS HABITACIONAIS BRASILEIRAS –
1937 A 2006.
Simone Barbosa Villa; Laíta Alves Silva; Diogo Alexandre Nunes Silva. COMO MORAM ESSAS PESSOAS? A pesquisa de APO funcional e
comportamental em HIS: o caso do projeto MORA. ENTAC 2010 – XXIII
Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.
Andréia A. Prado; Tatiana Amaral; Ludmila R. Morais. AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO TÉRMICO EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL:
ESTUDO DE CASO RESIDENCIAL REAL CONQUISTA EM GOIÂNIA. ENTAC
2010 – XXIII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.
Neliza Romcy (1); Zilsa Santiago (2). A AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO
COMO INSTRUMENTO NA BUSCA DA ACESSIBILIDADE. ENTAC 2010 –
XXIII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.
Juliana Nunes de Sá Brito (1); Márcia Echeveste (2); Carlos Torres Formoso (3); Santiago Navarrete (4). ESTUDO DAS VARIÁVEIS QUE
INFLUENCIAM AS RECLAMAÇÕES DOS USUÁRIOS DE
EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL. ENTAC
2010 – XXIII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.
CHOAY, Françoise. O urbanismo. 3º Ed. Editora Perspectiva. 1992.
Jornal da Uces. Campina Grande, maio de 2009, Ano III, Edição n° 03.
Castilhos, Rosa Maria Fernandes / Suárez, Ana Lúcia Maciel. TECNOLOGIAS SOCIAIS: experiências e contribuições para o
desenvolvimento social e sustentável. Porto Alegre: Fundação Irmão José
Otão, 2010. 42 p.
Pági
na32
NASCIMENTO, Denise Morado; TOSTES, Simone Parrela. Programa Minha
Casa Minha Vida: a (mesma) política habitacional no Brasil. Disponível em: <
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.133/3936> Acesso em:
30 de Abril de 2012.
Pági
na34
Especificações de dados do Infrared Thermometer:
CASA TIPO A29/02 EXTERNA INTERNA
Frontal 27,5 º C 22 º C
Lat. direita 25 º C 21 º C
Posterior 23 º C 20 º C
Lat. Esquerda 21 º C 22º C
01/03 EXTERNA INTERNA
Frontal 25º C 24,5 º C
Lat. direita 26º C 24 º C
Posterior 23 º C 24 º C
Lat. Esquerda 25 º C 24º C
02/03 EXTERNA INTERNA
Frontal 26 26,5
Lat. direita 28 27
Posterior 27 27
Lat. Esquerda 27 27
CASA TIPO B
29/02 EXTERNA INTERNA
Frontal 28 º C 24,5 º C
Lat. direita 25 º C 25 ºC
Posterior 26,5 ºC 24,5º C
Lat. Esquerda 26º C 25 ºC
01/02 EXTERNA INTERNA
Frontal 25 º C 26 º C
Lat. direita 23 º C 26 ºC
Posterior 25,5 ºC 26º C
Pági
na35
Lat. Esquerda 23º C 26 ºC
02/03 EXTERNA INTERNA
Frontal 29 25,5
Lat. direita 29,5 26
Posterior 42,5 27
Lat. Esquerda 43 / 28 25,5
CASA TIPO C
29/02 EXTERNA INTERNA
Frontal 27 º C 25,5 º C
Lat. direita 25 º C 26 ºC
Posterior 23,5 ºC 23º C
Lat. Esquerda 24º C 23.5 ºC
01/03 EXTERNA INTERNA
Frontal 25 º C 25,5 º C
Lat. direita 27 º C 23 ºC
Posterior 27 ºC 27º C
Lat. Esquerda 25º C 23 ºC
02/03 EXTERNA INTERNA
Frontal 27 25
Lat. direita 27 25,5
Posterior 45,5 25
Lat. Esquerda 28 24
Pági
na36
Horários de medições com Luximetro:
CASA A26/02 11h03min.
27/02 13h42min
28/02 11h13min.
29/02 10h14min.
01/03 11h16min.
02/03 15h17min.
CASA B26/02 11h09min.
27/02 13h56min.
28/02 11h21min.
29/02 10h32min.
01/03 11h35min.
02/03 15h46min.
CASA C26/02 11h15min.
27/02 14h04min.
28/02 11h46min.
29/02 11h08min.
01/03 11h55min.
02/03 14h46min.