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1 LA LECTURA Y SU ESTIMULACIÓN Autora: Danjela Ibrahimi Directora: Beatris Nacher Trabajo Fin de Master COI Octubre 2009

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Page 1: Autora: Danjela Ibrahimi Directora: Beatris Nacher

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LA LECTURA Y SU

ESTIMULACIÓN

Autora: Danjela Ibrahimi

Directora: Beatris Nacher

Trabajo Fin de Master COI

Octubre 2009

Page 2: Autora: Danjela Ibrahimi Directora: Beatris Nacher

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Índice

INTRODUCCION..............................................................................Pág. 8

1. LECTURA, UNO DE LOS PILARES MÁS VALIOSOS DEL

BUEN ESTUDIO.........................................................................Pág. 11

1.1. ¿Es la visión el factor más fundamental de la lectura?........Pág. 11

1.1.a. ¿Qué es la visión?..................................................... Pág. 11

1.1.b. ¿Qué es la lectura?....................................................Pág. 13

1.2. Mecánica de la lectura...............................................................Pág. 14

1.2.a. Fisiología....................................................................Pág. 14

1.2.b. Psicología...................................................................Pág. 14

1.2.c. Pedagogía...................................................................Pág. 14

1.3. Proceso de la lectura.................................................................Pág. 15

1.3.a. Visualización ............................................................ Pág. 15

1.3.b. Fonación....................................................................Pág. 15

1.3.c. Audición.....................................................................Pág. 15

1.3.d. Cerebración...............................................................Pág. 15

1.4. Lecturas especiales....................................................................Pág. 16

1.4.a. Direccionalidad de la lectura...................................Pág. 16

1.4.b. Caracteres especiales................................................Pág. 16

1.4.c. Braille..........................................................................Pág. 16

1.4.d. Notación musical..................................................... Pág. 17

1.4.e. Formulas matemáticas............................................. Pág. 17

1.5. Técnicas de lectura................................................................... Pág. 18

1.5.a. Técnicas convencionales...................................... Pág. 18

1.5.b. Lectura secuencial....................................................Pág. 18

1.5.c. Lectura intensiva.......................................................Pág. 18

1.5.d. Lectura puntual.........................................................Pág. 18

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1.6. Técnicas enfocadas en la velocidad lectora..........................Pág. 19

1.6.a. Velocidad lectora.....................................................Pág. 19

1.6.b. Lectura diagonal......................................................Pág. 20

1.6.c. Escaneo.....................................................................Pág. 20

1.7. Historia de la lectura veloz.....................................................Pág. 21

1.7.a. La técnica de lectura veloz.....................................Pág. 22

1.7.b. Photoreading...........................................................Pág. 22

1.7.c. Enseñanza de la lectura..........................................Pág. 23

1.7.d. Compresión de la lectura.......................................Pág. 24

1.7.e. Evaluación de la lectura..........................................Pág. 25

2. ANATOMÍA OCULAR Y LECTURA............................................Pág. 27

2.1 Movimientos oculares al leer...................................................Pág. 27

2.1.a. Anatomía de los movimientos oculares...............Pág. 28

2.1.b. Vías sensoriales........................................................Pág. 29

2.1.c. Los circuitos retinianos...........................................Pág. 30

2.1.d. Corteza visual...........................................................Pág. 30

2.1.e. Vías asociativas.........................................................Pág. 31

2.1.f. Vías corticales............................................................Pág. 31

2.1.g. Vías neurológicas conocidas para sacádicos

desde la corteza a los núcleos................................Pág. 33

2.1.h. Vías neurológicas conocidas para seguimientos

desde la corteza a los núcleos................................Pág. 34

2.1.i. Áreas corticales de la lectura y los movimientos

oculares en función de la lectura............................Pág. 34

2.1.j. Vías motoras..............................................................Pág. 36

2.1.k. Nervio oculomotor común y núcleo del 3 par....Pág. 36

2.1.l. Nervio patético y núcleo patético del 4 par..........Pág. 37

2.1.m. Nervio abductor y núcleo del 6 par.....................Pág. 37

2.1.n. Fisiología...................................................................Pág. 37

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2.1.o. Sacádicos...................................................................Pág. 39

2.1.p. Seguimientos.............................................................Pág. 41

2.1.q. Fijaciones...................................................................Pág. 43

3. FACTORES EXTRAOCULARES QUE AFECTAN LA

EFICIENCIA LECTORA..........................................................Pág. 44

3.1 Memoria visual...........................................................................Pág. 44

3.1.a. Test de memoria visual............................................Pág. 45

3.1.b. ¿Como funciona la memoria visual?.....................Pág. 45

3.1.c. Memoria visual e imaginación................................Pág. 46

3.1.d. Memoria visual y lectura veloz...............................Pág. 46

3.1.e. Relaciones entre memoria visual y métodos

de estudio..........................................................Pág. 47

3.1.f. Memoria visual y concentración.............................Pág. 47

3.1.g. Memoria visual, expresión oratoria y redacción...Pág. 48

3.1.h. Memoria visual y inteligencia..................................Pág. 48

3.1.i. Observar y seleccionar la información...................Pág. 48

3.1.j. La representación y la memoria visual....................Pág. 49

3.1.k. Organización de la memoria visual........................Pág. 49

3.1.l. ¿En la escuela se aprende de memoria?...............Pág. 50

3.1.m. Las técnicas para mejorar la memoria visual......Pág. 51

3.1.n. Resumen....................................................................Pág. 52

3.1.o. Persistencia de memoria..........................................Pág. 53

3.1.p. Memoria vital............................................................Pág. 55

3.1.q. Categorías de memoria visual............................Pág. 56

3.2. La percepción visual y su relación con la lectura.................Pág. 61

3.2.a. La percepción visual y la lectura.............................Pág. 63

3.3. La influenza de la percepción visual y su tratamiento

en el aprendizaje.......................................................................Pág. 64

3.3.a. Habilidades de análisis visual..................................Pág. 64

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3.3.b. Discriminación visual.............................................Pág. 64

3.3.c. Figura fondo.............................................................Pág. 65

3.3.d. Constancia de forma...............................................Pág. 65

3.3.e. Memoria visual secuencial......................................Pág. 66

3.3.f. Relaciones visuo-espaciales.....................................Pág. 66

3.3.g. Cierre visual..............................................................Pág. 67

3.4 El sistema vestibular y su influencia en la lectura.................Pág. 67

3.4.a. Fisiología del vestibular...........................................Pág. 68

3.4.b. Reflejo vestíbulo-ocular..........................................Pág. 69

3.4.c. Desordenes del sistema vestibular.........................Pág. 70

3.4.d. Prueba de lectura para medir el RVO...................Pág. 71

3.4.e. Ejercicios que mejoran la atención y el

comportamiento a través del sistema vestibular..Pág. 71

3.4.f. Resumen.....................................................................Pág. 72

3.5. El sistema proprioceptivo........................................................Pág. 73

3.5.a. ¿Leer con los ojos y con los oídos?........................Pág. 74

3.5.b. A favor de los oídos.................................................Pág. 75

3.5.c. A favor de los ojos...................................................Pág. 76

3.5.d. ¿Solución de compromiso?.....................................Pág. 78

3.6. La lateralidad..............................................................................Pág. 79

3.6.a. ¿Cómo afecta la lateralidad la lectura?...................Pág. 80

3.6.b. La orientación espacial.............................................Pág. 81

3.7. La estereopsis.............................................................................Pág. 82

3.7.a. La visión estereopica tiene muchas ventajas.........Pág. 83

3.8. La visualización y la visualización creativa............................Pág. 84

3.9. La visión periférica....................................................................Pág. 87

3.9.a. La visión periférica y las habilidades

visuo-espaciales........................................................Pág. 87

3.10. La acomodación......................................................................Pág. 88

3.10.a. Convergencia ocular...............................................Pág. 89

3.10.b. Binocularidad..........................................................Pág. 89

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4. CEREBRO Y LECTURA....................................................................Pág. 91

4.1. Centros de lectura en el cerebro.............................................Pág. 91

4.1.a. El cerebro, herramienta de leer..............................Pág. 92

4.2. Patologías y alteraciones en la lectura....................................Pág. 94

4.2.a. Alteraciones de la lectura sin patología..................Pág. 94

4.2.b. Las afasias son trastornos del lenguaje que

afectan también a la escritura y lectura................Pág. 97

4.2.c. El modelo de Wernicke-Geschwind y la

procesión de la información leída y escuchada...Pág. 97

4.2.d. Afasia de Wernicke..................................................Pág. 98

4.2.e. Afasia de Broca.........................................................Pág. 99

4.2.f. Afasia de conducción..............................................Pág. 100

4.2.g. El modelo de Wernicke- Geschwind para

explicar la vía neurológica de la lectura.............Pág. 100

4.2.h. La alexia es un trastorno adquirido

de la lectura.............................................................Pág. 102

4.2.i. Ceguera para las palabras. Alexia sin agrafia.......Pág. 102

4.2.j. Ceguera de palabras acompañada de deterioro

de la escritura (alexia con agrafias).......................Pág. 103

4.3. La dislexia. Un trastorno adquirido o del desarrollo.........Pág. 104

4.3.a. ¿Que es la dislexia?.................................................Pág. 104

4.3.b. Dislexia del desarrollo e adquirida.......................Pág. 107

5. APRENDER A LEER Y TEST DE ESTIMULACIÓN DE

LECTURA.....................................................................................Pág. 110

5.1. ¿Cuando se empieza a leer?...................................................Pág. 110

5.2. La velocidad lectora y su importancia..................................Pág. 112

5.3. La comprensión lectora.........................................................Pág. 116

5.4. La lectura y el tacto digital.....................................................Pág. 120

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5.5. Tener consciencia de los sonidos.........................................Pág. 121

5.6. El tacto, argamasa de la lectura.............................................Pág. 124

5.7. Ejercicios para mejorar la lectura.........................................Pág. 126

PRESENTACION DEL ESTUDIO.................................Pág. 140

Muestra.........................................................................................................Pág. 141

Método.........................................................................................................Pág. 142

Test de evaluación de los movimientos sacádicos y

seguimientos...............................................................................................Pág. 142

Test de DEM..............................................................................................Pág. 144

Objetivos......................................................................................................Pág. 145

Resultados...................................................................................................Pág. 145

1. ¿Mejor SACADICOS significa mejor DEM?..............................Pág. 145

2. ¿Mejor SEGUIMIENTOS significa mejor DEM?......................Pág. 146

3. ¿Seguimientos y sacádicos son en analogía proporcional?.........Pág. 147

4. Sacádicos, Seguimientos, DEM......................................................Pág. 148

5. Edad y DEM.....................................................................................Pág. 149

6. DEM A + B/ DEM C....................................................................Pág. 149

Resumen de los resultados.....................................................................Pág. 150

Conclusiones...............................................................................................Pág. 151

Bibliografía....................................................................................................Pág. 153

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INTRODUCCIÓN

La lectura es una de las habilidades intelectuales más importantes durante la

vida escolar de un niño. Si hacemos un viaje en el tempo con nuestra

memoria, nos vamos a recordar de la importancia de la lectura en la

educación primaria, porque es la aptitud más importante para aprender.

Toda la presión en los primeros años escolares para aprender a leer y tener

una capacidad lectora muy buena, nos ha servido en los pasos posteriores de

la vida para llegar a ser unas personas con un nivel cultural, educativo e

intelectual que corresponde a la época donde vivimos.

Teniendo en cuenta los últimos datos publicado por UNICEF, donde se

habla de unos 130 millones de niños analfabetos y más de 870 millones de

adultos analfabetos, podemos entender el tamaño del problema a nivel

universal.

Es bastante fácil de categorizar el nivel cultural de un país según su estatus

educativo. Entrando en una escuela y midiendo la velocidad y la compresión

lectora de los niños de distintas edades, puedes hacerte inmediatamente una

idea sobre el sistema educativo de este país.

En los países donde se da mucho énfasis en el sistema educativo, los niños

en la primaria con una edad de 6-8 anos llegan una velocidad lectora de 70

ppm. Esta velocidad se va modificando con la edad y llega a los 9 a 10 años

unas 100 ppm; de 11 a 12 años unas 170 ppm; de 13 a 14 años unas 250

ppm; y de 15 a 17 años unas 340 ppm .

Aquí seria oportuno comentar que la velocidad lectora es diferente en

distintos países. Lo que hemos mencionado arriba es una norma para

España. Cada país lo modifica en correspondencia con su sistema educativo

y el nivel de desarrollo cultural e intelectual.

¿Pero cómo se hace un buen lector?

Es verdad que nadie nace sabiendo leer, ni hablar, y tampoco escribir. Leer

no es solo conocer las letras, es un conjunto de habilidades que colaborando,

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llegan a convertirnos en lectores muy eficaces. Unas de estas habilidades son

los movimientos oculares, la motricidad, percepción, lateralidad y memoria.

La lectura se puede mejorar con la práctica, dando énfasis en los dos puntos

más cruciales de la lectura, que son: la velocidad lectora y la compresión.

Existe un manual de ejercicios para mejorar estos dos elementos cruciales de

la lectura, que vienen integrados en este trabajo.

Pero, porque elegí hacer un trabajo sobre la lectura y en que consiste….

¿Os podéis imaginar un mundo sin letras…Sin palabras…Sin sonidos…?

Para mí, la lectura es una de las habilidades más importantes de los seres

humanos. Es una herramienta para conquistar el mundo y descubrir las

puertas mas escondidas del universo. Además, nos distingue de los animales,

porque como sabemos, los científicos ya han demostrado que pueden hacer

un mono o un papagayo hablar, pero hasta ahora, nadie ha podido

demostrar que pueden obtener la capacidad de leer.

Mi trabajo consiste en demostrar como los movimientos oculares pueden

influir en la lectura, y si esta habilidad por si sola puede mejorar o empeorar

la fluidez lectora de un niño.

Aquí quería explicar que no se han tenido en cuenta las otras habilidades que

afectan la lectura en conjunto. A pesar de que la muestra de niños es

bastante indicativa, no tenemos un número significativo de cada edad.

Además, hemos utilizado dos test para medir los movimientos oculares de la

muestra elegida. El primero es el test de DEM, un test subjetivo para medir

los movimientos sacádicos, y el test objetivo de las Varillas De Wolf para

medir los seguimientos y sacádicos.

Hemos comparado los resultados de los dos test entre ellos, y la influencia

de los dos tipos de movimientos en la lectura.

Objetivamente, lo esperado seria que mejores movimientos sacádicos, nos

darían mejor resultado en el test de DEM y esto significaría que el niño no

tendría problemas de lectura.

De lo que vais a ver, tener buenos movimientos oculares, no significa tener

buena habilidad lectora.

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Siendo subjetiva, el resultado no me sorprende, porque como he explicado

antes, la lectura no es solo movimientos oculares, es un conjunto de

habilidades que cada una influye con un porcentaje distinto en la habilidad

lectora. Para ser precisos, cuando queremos evaluar la eficacia lectora,

tenemos que evaluar todas las habilidades en conjunto y tratar el problema a

nivel global, dando énfasis en el temperamento y la personalidad de cada

niño por separado.

Además, cada niño es un mundo diferente y a veces, para atraer nuestra

atención, no colaboran como deberían, o simplemente han tenido un mal día

y no tienen ganas de hacer las cosas como nosotros les indicamos,

influyendo en la fiabilidad de los resultados obtenidos.

A pesar de todos estos problemas, lo que quería de este trabajo, era hacerme

una idea de cómo funciona la relación entre movimientos oculares y

habilidad lectora,. Cada uno puede interpretar unos resultados como el

considera oportuno, teniendo en cuenta que somos Optometristas

Comportamentales, y nuestros horizontes van mas allá de lo habitual.

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1. LECTURA, UNO DE LOS PILARES MÁS VALIOSOS

DEL BUEN ESTUDIO

1.1 ¿Es la visión el factor más fundamental de la lectura?

1.1.a. ¿Que es la visión?

Como todo el mundo sabe, la VISIÓN es uno de los 5 tradicionales

sentidos. Actualmente, algunos también incluyen en este grupo el equilibrio

y la propriocepción.

Cuidado!!

Diferenciar entre vista (agudeza visual, esto es: ver con claridad) y visión (la

capacidad para comprender lo que vemos, lo cual implica captar la

información visual, procesarla y obtener un significado de la misma).

La Visión es el sentido más importante porque el 80% de la información que

recibimos entra a través de los ojos; no sólo las imágenes sino también todas

las sensaciones que les acompañan. Por eso, es muy importante que el

sistema visual sea eficaz, porque afecta al aprendizaje e incluso al

comportamiento. En el caso de la lectura, el 100% de la información que

entra es puramente visual.

La visión no ocurre sólo en los ojos. Los ojos son sólo la parte más externa

de una “compleja maquinaria”. Son la entrada. Ellos sólo se encargan de

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recibir la imagen de un objeto; es una labor muy importante, pero no sólo

debido a ellos vemos. Luego esa imagen y toda la información que la rodea,

siguen un proceso hasta llegar al cerebro y es allí donde procesamos,

identificamos, entendemos, memorizamos, recordamos, aprendemos y

respondemos a toda la información visual que recibimos. Todo eso es

VISIÓN. Por tanto, no es importante sólo que la imagen entre sino saber

qué hacer con ella.

Y eso es lo que nos diferencia de los animales; ellos reciben una imagen que

llega al cerebro primitivo, pero ni aprenden de ella, ni la memorizan, ni la

entienden, ni la interpretan… La parte del pensamiento es lo que nos hace

diferentes. Y de esto se encarga el NEOCORTEX .

Por tanto, para que la visión sea perfecta, es necesario que TODA la vía

visual (no sólo el ojo) esté en correcto estado.

La visión no es eficaz si:

- alguna de las capas del ojo impide que entre la luz, es decir, pierden su

transparencia;

- la luz no se transmite de neurona a neurona, desde la primera capa de

células nerviosas que está dentro del ojo (la retina, que es la capa que recibe

el estímulo luminoso), hasta la última neurona del cerebro (en muchas áreas

del mismo, no sólo en la puramente visual)

Tener una buena visión es crucial para el desarrollo general de la vida de una

persona, y es la herramienta más importante para que un niño tenga éxito en

la escuela. Si la visión falla, falla también el rendimiento escolar del niño y el

laboral del adulto. Por un momento pensad la cantidad de actividades

visuales que hacemos diariamente: en el colegio o en el trabajo: leer, escribir,

dibujar, pintar, construir, calcular, relacionarnos con gente, arreglar cosas,

cortar el pelo, colocar ladrillos,…Y durante el resto del día: al coger el

autobús correcto, al conducir, al andar por la calle, al comer, al cocinar...

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Constantemente estamos recibiendo información visual y de toda ella se van

creando experiencias, que pueden ser mejores o peores según la calidad de la

información que recibes.

Cuando nacemos, la visión no es un sentido totalmente desarrollado; por

tanto, todos tenemos que “aprender a ver”, como el que aprende a andar.

Tenemos que aprender a interpretar la información visual que recibimos. E

igual que el desarrollo motor de un niño se va produciendo paso a paso

según va creciendo, en la visión ocurre lo mismo; ambos desarrollos se

producen paralelos. Así si se salta alguna etapa del desarrollo motor puede

afectar al desarrollo visual, creando ojos vagos, desviaciones de un ojo o

problemas de aprendizaje.

Después de todo este recorrido sobre la visión y su influencia en el

desarrollo escolar y cotidiano de un niño, podemos decir con seguridad que

es uno de los factores que mas influyen en el aprendizaje de un niño. Es

imprescindible tener una visión eficaz para tener buen rendimiento en la

lectura y en las otras áreas escolares.

1.1.b ¿Qué es la Lectura?

La lectura es el proceso de la recuperación y aprehensión de de información

o ideas almacenadas en un soporte y transmitidas mediante algún tipo de

código, usualmente un lenguaje, ya sea visual, auditivo o táctil.

La lectura no es una actividad neutra: pone en juego al lector y una serie de relaciones

complejas con el texto. Más, cuando el libro está cerrado, ¿en qué se convierte el lector?

¿En un simple glotón capaz de digerir letras? ¿Un leñador cuya única labor es desbrozar

el paisaje literario?1

Weaver ha planteado tres definiciones para la lectura:

1. Saber leer significa saber pronunciar las palabras escritas.

2. Saber leer significa saber identificar las palabras y el significado de

cada una de ellas.

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3. Saber leer significa saber extraer y comprender el significado de un

texto.2

Nosotros, como optometristas, estamos de acuerdo con esta definición de

lectura, teniendo en cuenta, todo el proceso y los cambios que padece una

palabra, desde el momento que se percibe a través de los ojos, hasta que

llegue al cerebro para decodificarla y darle un sentido.

El tema que plantearemos en seguida, nos explicara porque es tan

importante tener una diferente y particular tipo de lectura, en las diferentes

áreas de la vida escolar y diaria. Hablaremos de la mecánica de la lectura, del

procesamiento y de las técnicas de la lectura.

1.2 Mecánica de la lectura

La fisiología y la psicología son dos ciencias que explican el proceso de

lectura, teniendo en cuenta, las características de la ciencia que representan.

La pedagogía, se ocupa más de los problemas que puede provocar una

lectura poco eficaz.

La (1.2.a.) fisiología permite comprender la capacidad humana de

leer desde el punto de vista biológico, gracias al estudio del ojo humano, el

campo de visión y la capacidad de fijar la vista.

La (1.2.b.) psicología ayuda a definir el proceso mental que se lleva a

cabo durante la lectura, ya sea en la fase de decodificación de caracteres,

símbolos e imágenes, o en la fase de asociación de la visualización con la

palabra. Los procesos psicológicos de la lectura fueron estudiados por

primera vez a fines del siglo XIX por Emile Javal, entonces director del

laboratorio de oftalmología de la Universidad de la Sorbona.

La (1.2.c.) pedagogía clínica se ocupa de los aspectos educativos en

cuanto al proceso enseñanza-aprendizaje de la lecto-escritura, de los

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disturbios específicos de la lectura, y las habilidades necesarias para una

lectura eficaz.

1.3 Proceso de la lectura.

El proceso mediante el cual leemos consta de cuatro pasos:

1.3.a. La visualización. Cuando leemos no deslizamos de manera continua la

mirada sobre las palabras, sino que realizamos un proceso discontinuo: cada

palabra absorbe la fijación ocular durante unos 200-250 milisegundos y en

apenas 30 milisegundos se salta a la siguiente, en lo que se conoce como

movimiento sacádico. La velocidad de desplazamiento es relativamente

constante entre unos y otros individuos, pero mientras un lector lento

enfoca entre cinco y diez letras a la vez, un lector habitual puede enfocar

aproximadamente una veintena de letras; también influye en la velocidad

lectora el trabajo de identificación de las palabras en cuestión, que varía en

relación a su conocimiento por parte del lector o no.

1.3.b. La fonación. Articulación oral consciente o inconsciente, se podría

decir que la información pasa de la vista al habla. Es en esta etapa en la que

pueden darse la vocalización y subvocalización de la lectura. La lectura

subvocalizada puede llegar a ser un mal hábito que entorpece la lectura y la

comprensión, pero puede ser fundamental para la comprensión de lectura de

materiales como la poesía o las transcripciones de discursos orales.

1.3.c. La audición. La información pasa del habla al oído (la sonorización

introauditiva es generalmente inconsciente).

1.3.d La cerebración. La información pasa del oído al cerebro y se integran

los elementos que van llegando separados. Con esta etapa culmina el

proceso de comprensión y se da el significado específico a cada palabra.

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1.4. Lecturas especiales

La lección de escrituras diferentes a las de las lenguas hasta ahora explicadas

o de escrituras especiales como escrituras para personas ciegas o notación

musical se diferencia mucho de lo ya descrito.

1.4.a. Direccionalidad de la lectura

Experimentos con escrituras diferentes han demostrado que no sólo los

movimientos oculares se acostumbran a la dirección de leer sino todo el

sistema perceptivo. Por ejemplo, si se escribe de izquierda a derecha y de

arriba a abajo, como en chino tradicional, no solo las sacadas cambian sus

direcciones sino también la duración perceptiva y la duración de la identificación de

las palabras cambian sus formas.

1.4.b. Caracteres especiales

Escrituras que usan caracteres especiales no tienen alfabeto. Por ejemplo en

la escritura china cada carácter representa una sílaba, es decir al leer un texto

carácter por carácter se puede vocalizar sílaba por sílaba. De un carácter se

puede deducir su significación inmediatamente. Por eso, aunque la tipografía

difiere mucho de la del occidente, no hay tantas diferencias: las duraciones

de las fijaciones, las distancias de las sacadas y las extensiones de los

spans(durción) difieren, pero los fundamentos como subvocalización y

regresiones son casi idénticos.

1.4.c. Braille

Braille es una escritura táctil usada por personas ciegas, es decir se lee con las

manos en lugar de los ojos. La lección de esta escritura es mucho más

secuencial y lenta que la de escritura visual.

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1.4.d. Notación musical

Fragmento del Claro de Luna, de Claude Debussy (1890)

Notación musical es la escritura para anotar música. Aunque es posible

cantar una melodía por notas no es posible vocalizar esta escritura

directamente, especialmente si contiene acordes, es decir varias notas suenan

simultáneamente. En general el lector no convierte notas en habla pero sí en

movimientos del cuerpo. Los movimientos oculares se acomodan al

contenido del «texto»: si la melodía domina hay más sacadas horizontales, si

la armonía domina hay más sacadas verticales.

1.4.e. Fórmulas matemáticas

La lección de formulas, por ejemplo en matemáticas o en química, se

distingue de lector a lector. Aunque en general se las lee de la izquierda a la

derecha, hay muchos casos especiales, por ejemplo si la fórmula contiene

fracciones o matrices. La lección de fórmulas matemáticas es mucho más

abstracta que la lección de todas las otras escrituras: es posible vocalizar una

fórmula, pero eso no ayuda a comprender su sentido. La comprensión de

fórmulas es terreno interesante pero hay pocos experimentos en este ámbito.

⅞ X ± 5Y = 46

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1.5. Técnicas de lectura

Hay distintas técnicas de lectura que sirven para adaptar la manera de leer al

objetivo que persigue el lector. Las dos intenciones más comunes al leer son

la maximización de la velocidad y la maximización de comprensión del texto.

En general estos objetivos son contrarios y es necesario concertar un

balance entre los dos.

1.5.a. Técnicas convencionales

Entre las técnicas convencionales, que persiguen maximizar la comprensión,

se encuentran la lectura secuencial, la lectura intensiva y la lectura puntual.

1.5.b. Lectura secuencial

La lectura secuencial es la forma común de leer un texto. El lector lee en su

tiempo individual desde el principio al fin sin repeticiones u omisiones.

1.5.c. Lectura intensiva

El objeto de la lectura intensiva es comprender el texto completo y analizar

las intenciones del autor. No es un cambio de técnica solo de la actitud del

lector, no se identifica con el texto o sus protagonistas pero analiza el

contenido, la lengua y la forma de argumentación del autor neutralmente.

1.5.d. Lectura puntual

Al leer un texto puntual el lector solamente lee los pasajes que le interesan.

Esta técnica sirve para absorber mucha información en poco tiempo.

A partir del siglo XVIII, comienza la lectura intensiva, ésta era reservada

solo para unos pocos (monjes y estudiantes de las universidades y

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academias). Esta modalidad se basaba en leer obras por completo, hasta que

quedaran grabadas en la memoria. El lector reconstruye el libro y el sentido.

1.6. Técnicas enfocadas a le velocidad de la lectura.

1.6.a. Velocidad lectora

La lectura como actividad engloba dos aspectos fundamentales en intima

interacción:

Un aspecto de orden físico: la percepción vital.

Un aspecto de orden intelectual: la comprensión mental de lo leído

Cualquier persona normalmente dotada puede perfeccionar su capacidad

lectora, llegando incluso a triplicar la velocidad sin menoscabo de la

comprensión y asimilación de la información tomada. Son precisamente los

lectores rápidos los que mejor leen, pues son también quienes mejor captan

el sentido de los lo leído pues es posible para ellos hacerse con las relaciones

internas del texto y con las particularidades de su estructura.

La velocidad en la lectura normal depende de los fines y su unidad de

medida se expresa en palabras por minuto (ppm):

para memorización, menos de 100 ppm

lectura para aprendizaje (100–200 ppm)

lectura de comprensión (200–400 ppm)

lectura veloz:

- informativa (400–700 ppm)

- de exploración (más de 700 ppm)

Page 20: Autora: Danjela Ibrahimi Directora: Beatris Nacher

20

Entre ellas, la lectura de comprensión es probablemente el proceso más

importante, ya que es la que motiva la lectura cotidiana de la mayor parte de

la gente. En cambio, la lectura veloz es útil para procesar superficialmente

grandes cantidades de texto, pero está por debajo del nivel de comprensión.

Las sugerencias para la elección de una determinada velocidad de lectura

deben incluir la flexibilidad; la lectura reiterada de partes del texto cuando

hay varios conceptos relativamente juntos o cuando el material no es familiar

al lector y la aceleración cuando es un material familiar o presenta pocos

conceptos.

Entre las técnicas de lectura que buscan mejorar la velocidad están la lectura

diagonal, el Scanning, SpeedReading y PhotoReading.

1.6.b. Lectura diagonal

En lectura diagonal el lector solamente lee los pasajes especiales de un texto,

como títulos, la primera frase de un párrafo, palabras acentuadas

tipográficamente (negrito, cursivo), párrafos importantes (resumen,

conclusión) y el entorno de términos importantes como fórmulas

(«2x+3=5»), listas («primer», «segundo»,...), conclusiones («por eso») y

términos técnicos («costos fijos»). Se llama lectura diagonal porque la mirada

se mueve rápidamente de la esquina de izquierda y arriba a la esquina de

derecha y abajo. De ese modo es posible leer un texto muy rápido a

expensas de detalles y comprensión del estilo. Esta técnica es usada

especialmente al leer páginas web (hipertexto).

1.6.c. Escaneo

Scanning es una técnica para buscar términos individuales en un texto,

basada en la teoría de identificación de palabras comparando sus imágenes.

Page 21: Autora: Danjela Ibrahimi Directora: Beatris Nacher

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El lector se imagina la palabra en el estilo de fuente del texto y después

mueve la mirada rápidamente sobre el texto.

1.7. Historia de la Lectura veloz

El uso de técnicas para lectura veloz comenzó a desarrollarse a principios del

siglo XX, cuando el volumen de la información escrita había aumentado

considerablemente y debía estar al alcance de mayor número de personas.

Durante la Primera Guerra Mundial muchos pilotos perdían segundos vitales

durante combate al tratar de distinguir si el avión que se aproximaba era del

bando propio o del enemigo. En respuesta a ello se ideó el llamado "método

taquitoscópico", que consistía en mostrar aviones en una pantalla durante

pocos segundos para adiestrar a los pilotos a distinguirlos. Gradualmente se

aumentaba la cantidad de imágenes que se proyectaban cada vez y se reducía

el tiempo de exposición. Esta idea fue tomada por los primeros cursos de

lectura veloz, proyectando cada vez más palabras en una pantalla y

reduciendo progresivamente el tiempo de exposición. Sin embargo, si se usa

solamente este método, las personas tienden a volver a su velocidad de

lectura habitual, ya que en realidad no se ha desarrollado una nueva habilidad

lectora. El incremento en la velocidad de lectura observado en los soldados

que emplearon el método taquitoscópico se debió probablemente a la

motivación.

Tiempo después, en los años sesenta, se descubrió que con un

entrenamiento adecuado los ojos aprenden a moverse más rápido, con lo

cual aumenta la cantidad de palabras que es posible decodificar cada minuto.

Las técnicas modernas de lectura veloz se enfocan en la "captación

dinámica", es decir, pretenden llegar a una lectura mental directa que permita

ahorrar el tiempo de los pasos 2 y 3 (La vocalización y la audición) del

proceso lector descrito arriba, ya que no se puede hablar o escuchar más de

100 palabras por minuto. Para ello procuran la visualización global de varias

palabras o frases enteras. No obstante, los estudios de comprensión lectora

Page 22: Autora: Danjela Ibrahimi Directora: Beatris Nacher

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hacen ver que la lectura veloz, ya sea informativa o de exploración, es útil

para procesar gran cantidad de información en poco tiempo, pero

inadecuada como hábito de estudio.

1.7.a. La técnica de lectura veloz

La técnica conocida como SpeedReading (o Lectura Veloz) combina muchos

aspectos diferentes para leer más rápido. En general es similar a la lectura

diagonal pero incluye otros factores como concentración y ejercicios para los

ojos.

Algunos críticos dicen que esta técnica solamente es la lectura diagonal con

nombre diferente, combinado con factores conocidos por sentido común.

No hay prueba que ejercicios para los ojos mejoren la percepción visual. No

es necesario pagar seminarios para saber que concentración e iluminación

buena son imprescindibles para leer rápido.

Algunos consideran que se trata de una técnica para ejercitar la

concentración durante la lectura, lo que permite reducir considerablemente

el tiempo de absorción de la información. Muchos han desarrollado la

capacidad de lectura veloz por sus propios medios, y coinciden en que la

única clave es la concentración.

1.7.b. PhotoReading

En el PhotoReading, inventado por Paul R. Scheele, el lector lee una página

en total. Al principio gana una idea general del texto usando lectura diagonal

para leer índice, títulos y párrafos especiales como el texto en el revés de un

libro. Después mira las páginas una por una, se detiene unos segundos con

mirada no enfocada, en un estado mental muy relajado. Después de leer una

página así «activa» el contenido del texto cerrando los ojos y dando rienda

suelta a los pensamientos. Se compara la técnica con la memoria eidética (la

vamos a analizar mas adelante).

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Críticos dicen que esta técnica no funciona porque experimentos

demostraron que lectores no extraen información de pasajes no enfocados.

Sospechan que la información obtenida por PhotoReading viene de la

lectura diagonal y de la imaginación del lector. Pero aunque fuera muy fácil

verificar la técnica, no existen experimentos haciéndolo.

redatome.ca

1.7.c. Enseñanza de la lectura

Existen varios métodos de enseñanza de la lectura; los más relevantes son

los siguientes:

1. El método fónico se basa en el principio alfabético, el cual implica la

asociación más o menos directa entre fonemas y grafemas. Este método,

cuya aplicación debe ser lo más temprana posible, comprende una enseñanza

explícita de este principio, con especial atención a las relaciones más

problemáticas y yendo de las vocales a las consonantes. El fundamento

teórico de este método es que una vez comprendida esta sistemática el niño

está capacitado para entender cualquier palabra que se le presente.

Esta dirección del aprendizaje, primero la técnica y luego el significado, es la

que más críticas suele suscitar, en tanto se arguye que es poco estimulante

retrasar lo más importante de la lectura, la comprensión de lo que se lee. El

método, obviamente sólo útil en lenguas con sistema de escritura alfabético,

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plantea problemas en algunas de éstas, donde la relación fonema/letra no es

ni mucho menos unidireccional.

2. El método global, por su parte, considera que la atención debe

centrarse en las palabras pues son las unidades que tienen significado, que es

al final el objetivo de la lectura. Lógicamente, este método se basa en la

memorización inicial de una serie de palabras que sirven como base para la

creación de los primeros enunciados; posteriormente, el significado de otras

palabras se reconoce con la ayuda de apoyo contextual (dibujos,

conocimientos previos, etc.). De hecho, un aspecto básico de este método es

la convicción de que el significado de un enunciado no exige el

conocimiento individual de todas las palabras que lo componen, sino que es

un resultado global de la lectura realizada que, a su vez, termina por asignar

un significado a aquellas palabras antes desconocidas.

3. El método constructivista, basado en la obra de Jean Piaget, plantea

la enseñanza de la lectura a partir de las hipótesis implícitas que el niño

desarrolla acerca del aspecto fonológico; esto es, un niño en su aprendizaje

normal de la lengua escrita termina por desarrollar naturalmente ideas sobre

la escritura, en el sentido de advertir, por ejemplo, que no es lo mismo que

los dibujos y llegando a establecer relaciones entre lo oral y lo escrito.

es.123rf.com

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1.7.d. Comprensión de la lectura

La comprensión de lectura tiene mayor peso dentro del contexto de los

ejercicios del razonamiento y tiene como objetivo desarrollar la habilidad

para leer en forma analítica; constituye uno de los objetivos básicos de los

nuevos enfoques de la enseñanza.

Los ejercicios de comprensión de lectura miden:

la capacidad para reconocer el significado de una palabra o frase en

el contexto de las demás ideas;

la habilidad para entender e identificar lo fundamental de la lectura;

la habilidad para identificar las relaciones entre las ideas para realizar

el análisis y síntesis de la información

1.7.e. Evaluación de la lectura

Dado que la lectura interviene en la adquisición de múltiples tipos de

conocimiento, existen diversos tipos de prueba de lectura, que varían de

acuerdo con lo que se pretenda evaluar y si se aplican en niños o en adultos.

Las pruebas estándar se deben emplear sobre una muestra grande de

lectores, con lo cual quien las interpreta puede determinar lo que es típico

para un individuo de determinada edad. La competencia lectora depende de

muchos factores, además de la inteligencia.

Los tipos comunes de prueba de lectura son:

Lectura visual de palabras.- Se emplean palabras incrementando la

dificultad hasta que el lector no puede leer o entender lo que se le presenta.

El nivel de dificultad se manipula con una mayor cantidad de letras o sílabas,

usando palabras menos comunes o con relaciones fonético-fonológicas

complejas.

Lectura de "no palabras".- Se emplean listas de sílabas pronunciables

pero sin sentido que deben ser leídas en voz alta. El incremento de la

dificultad se logra mediante secuencias más largas.

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Lectura de comprensión.- Se presenta al lector un texto o pasaje del

mismo que puede ser leído en silencio o en voz alta. Luego se plantean

preguntas relacionadas para evaluar qué se ha comprendido.

Fluidez de lectura.- Se evalúa la velocidad con la que el individuo

puede nombrar palabras.

Precisión de lectura.- Se evalúa la habilidad de nombrar

correctamente las palabras de una página.

Algunas pruebas incorporan varios de los tipos anteriores, por ejemplo, la

prueba de lectura Nelson-Denny mide tanto la velocidad con la que se puede

leer un determinado pasaje como la habilidad para luego responder

preguntas sobre él.

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2. ANATOMIA OCULAR Y LECTURA

2.1. Movimientos oculares al leer

Los movimientos oculares permiten al individuo centrar y mantener la

fijación foveal sobre un objeto en el espacio. Esta capacidad de captar y

manipular intelectualmente objetos externos, es el máximo objetivo del

sistema oculomotor. El individuo realiza las actividades de captar, procesar y

reaccionar a la información visual, sin ser consciente de las complejas

interacciones nerviosas que permiten realizar este proceso. En general un ser

humano lee un texto al fijar un punto por 200 - 250 ms y después hace una

sacada de 7 - 9 letras para enfocar y leer la palabra siguiente. En tiempo

normal el lector medio lee 250 palabras por minuto. Con dificultad creciente

las fijaciones se alargan. Especialmente al leer frases ambivalentes el lector

usa regresiones, sacadas en contra de la dirección que sirven para releer parte

del texto que puede aclarar el pasaje ambivalente. Estos movimientos

dependen de muchos factores, por ejemplo capacidad, concentración e

interés del lector, complejidad y univocidad del texto, legilibilidad de la

escritura y consumo de drogas como cafeína que afectan los movimientos

oculares.

Hay dos tipos de movimientos que influyen en la rapidez y eficacia lectora;

1. Sacádicos y movimientos rápidos MOR (cuando pasamos de mirar

un objeto (A) a mirar otro (B).

2. Seguimientos y movimientos lentos MOL (cuando miramos un

objeto que está en movimiento).

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Para entender mejor lo explicado tomamos como ejemplo el caso de la

lectura:

Para mantener la continuidad de una línea se necesitan buenos seguimientos

y para saltar de una línea a otra se necesitan buenos sacádicos.

Si los ojos no realizan unos buenos seguimientos, durante la lectura se

repetirán, se saltaran o se dirán mal las palabras. Si los sacádicos no son

precisos, se equivocaran de línea o leerán la misma. Todo esto se traduce en

una lectura defectuosa, lenta y sin comprensión de lo que se está leyendo.

Para solucionar muchos de los problemas de lectura basta con arreglar los

movimientos oculares para que el niño lea con mucha más fluidez.

2.1.a. Anatomía de los movimientos oculares.

Funcionalmente, los movimientos oculares se separan en tres importantes

áreas:

1. el estimulo sensorial

2. la integración nerviosa

3. el rendimiento motor

Cada uno juega un papel específico en el procesamiento de la información

visual.

La información sensorial, da al cerebro los datos referentes a los objetos y la

relación del cuerpo en el espacio.

El mecanismo de la integración nerviosa analiza esta información sensorial,

haciendo tomar las decisiones del comportamiento a seguir y entonces envía

las órdenes a los mecanismos motores para modificar la posición de los ojos

y cuerpo en el espacio.

Los mecanismos motores, se limitan a ejecutar fielmente las órdenes de los

centros nerviosos más altos.

Si excluimos las patologías, la mayoría de las disfunciones oculomotoras son

un desajuste de los mecanismos integradores.

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2.1.b. Vías sensoriales

El mayor numero de estímulos sensoriales en el proceso de la información

visual va desde la retina al aparato vestibular y a los impulsos quinestesicos

propioceptivos.

La función del reflejo vestibular es la de capturar y retener una imagen visual

estable cuando el cuerpo esta en movimiento. Este reflejo esta programado

para una integración rápida de la cabeza con los ojos.

La mayoría de los estímulos sensoriales provienen del aparato vestibular,

pero, la información propiceptiva de los músculos y las articulaciones ayuda

a integrar el cuerpo con la cabeza y estabiliza la visión del objeto que se mira.

Si la cabeza (cuerpo) o el espacio visual se mueva continuamente entra en

juego el reflejo optoquinetico (la estimulación retiniana) para mantener la

estabilidad espacial del individuo.

Cuando el cuerpo y los ojos están estables, los movimientos oculares los

inicia la estimulación retiniana.

Como ya sabemos, la luz incide en las células fotorreceptoras (conos y

bastones), que transforman la energía luminosa en impulso eléctrico y así

empieza su viaje hacia el cerebro. En cada nivel sináptico, estos impulsos

nerviosos experimentan una integración. La señal se fortalece antes de que

abandone la retina. Ya que del ojo salen un millón de fibras por medio del

nervio óptico, la convergencia de los bastones y conos en las células

bipolares y la capa de células ganglionares producen la consolidación

nerviosa. En cada sinapsis a lo largo del sistema nervioso, se modifica la

información. El resultado final de todas las interacciones es una vía motora

que mueve el ojo.

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2.1.c. Los circuitos visuales

Hay dos circuitos visuales:

1. el sistema magnocelular

2. el sistema parvocelular

El sistema magno celular (central), esta relacionado con el movimiento y el

tiempo, es el mas rápido de los dos sistemas y por lo tanto, sus señales llegan

antes a la corteza cerebral. Responde a la pregunta ‘¿Donde Esta?’.

El sistema parvo celular, (la identificación), esta relacionado con los colores,

los detalles y los grandes contrastes. Este sistema contesta a la pregunta

‘¿Que Es?’

Estos dos sistemas de procesamiento en paralelo están neurológicamente

separados desde la retina hasta las áreas corticales asociativas. Realizan

distintas tareas a distintas velocidades y acaban en áreas diferentes. Ambas

redes, comienzan a nivel retiniano y van por separado al Cuerpo Geniculado

Lateral (CGL), donde las fibras de parvo celular realizan sinapsis en las

cuatro capas dorsales y del magnocelular en las dos ventrales.

Se han relacionado a los dos sistemas, problemas de dislexia y de las

disfunciones de los movimientos oculares.

2.1.d. Corteza visual

Desde el CGL, las fibras del magno y parvo celular alcanzan la corteza

estriada donde aun continúan segregadas, la corteza visual tiene 6 capas:

las capas 1,2,3 contienen neuronas de gran tamaño, células M o Y.

la 4,es la mas gruesa y contiene células estrelladas ( se subdivide en

tres subcapas llamadas a, b, y c)

las capas 5 y 6 son relativamente delgadas.

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Las fibras del CGL, suelen proyectarse en la capa 4 y algunas en la capa 3.

Las fibras de la Magnocelular terminan en la capa 4 (c-alfa), y de la

Parvocelular en la 4 (c-beta). Estas continúan con múltiples neuronas

corticales. La corteza visual se relaciona topográficamente con la retina, con

la macula representada en el extremo del lóbulo occipital.

2.1.e. Vías asociativas

Desde la corteza estriada, todas las fibras van a la corteza temporal donde en

la porción inferior terminan las fibras del parvocelular. El magnocelular

también realiza sinapsis en la corteza temporal donde se analiza el

movimiento y la distancia. Los impulsos del magnocelular viajan a la corteza

parietal donde se procesan la lateralidad (consciencia interna del esquema del

cuerpo), y la direccionalidad (la proyección de la lateralidad en el espacio).

Estas áreas también reciben impulsos desde el coliculo superior (CS).

El lóbulo temporal inferior, (el flujo del parvocelular), integra y procesa los

detalles y la situación del objeto. Los impulsos de la corteza visual se

combinan aquí con datos del pulvinar en el tálamo. El pulvinar, recibe

impulsos desde la retina por medio del CS. Esto es importante para ubicar

los objetos en el espacio como también para la coordinación de la acividad

oculomotora. La corteza temporal inferior, puede integrar los estímulos

propioceptivos de la cabeza y del ojo a través del pulvinar. Estos conectan

con los centros del lenguaje en la corteza.

2.1.f. Vías corticales

Las áreas corticales que están involucradas con los movimientos oculares

incluyen:

1. la corteza visual

2. la unión del lóbulo parietal – temporal – occipital

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3. la corteza parietal posterior

4. los campos oculares frontales

5. la corteza frontal dorsal medio

sidar.org

Los sacadicos espontáneos y el nistagmus optoquinetico, pueden hacerse sin

la corteza visual. La unión del lóbulo parietal-temporal-occipital (temporal

medio y temporal medio superior) es muy importante para el rastreo lento.

La corteza temporal media recibe la estimulación retiniana y la proyecta a la

corteza temporal superior media, vía las fibras arcuatas, a los núcleos

reticulares protuberanciales, laterales, y a las áreas temporales media

contralateral y temporal media superior por medio del cuerpo calloso.

La corteza temporal superior medio proyecta a su vez al córtex parietal

posterior (fibras arcuatas), al sistema óptico accesorio y a los núcleos

protuberanciales laterales por medio de la capsula interna y la corteza

temporal superior medio contralateral por medio del cuerpo calloso. Estas

áreas no afectan a los movimientos oculares sacádicos.

La corteza parietal posterior proyecta a los campos oculares frontales, al CS,

y a los núcleos protuberanciales. Esta área esta relacionada con los sacádicos

pero se puede suprimir el sacádico si la persona esta fijando.

Los campos oculares frontales (área 8) involucran tanto a sacádico como a

los seguimientos dependiendo de la región estimulada. Aunque parece que el

objetivo al que se dirige son los sacádicos.

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El área de los sacádicos proyecta al CS. El área de los seguimientos de los

campos oculares frontales esta relacionado con el seguimiento lento de un

objeto móvil. El campo suplementario ocular (la corteza frontal medio

dorsal) activa el área motora previamente al movimiento sacádico.

2.1.g. Vías neurológicas conocidas para sacádicos desde la corteza a los

núcleos.

Se han identificado tres vías finales para el movimiento consciente de los

sacádicos.

1. Campos oculares suplementarios de la corteza frontal

Formaciones reticulares de la protuberancia y del mesencéfalo

Núcleos oculomotores

2. Campos oculares suplementarios de la corteza frontal

Núcleo caudado

Sustancia negra

Colicuo superior

Formaciones reticulares de la protuberancia y del mesencéfalo

Núcleos oculomotores

3. Campos oculares suplementarios de la corteza visual y frontal

Colicuo superior

Formaciones reticulares de la protuberancia y del mesencéfalo

Núcleos oculomotores

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2.1.h. Vías neurológicas conocidas para seguimientos desde la corteza a los

núcleos

Los seguimientos siguen una vía diferente:

Corteza Temporal Media, Temporal Superior Media y Parietal Posterior

Núcleo protuberancial dorsolateral

Cerebelo

Núcleo vestibular

Núcleo oculomotor

2.1.i. Áreas corticales de la lectura y los movimientos oculares en función de

la lectura

Los movimientos oculares que se realizan en la lectura son de interés

prioritario para el optometrista comportamental. La lectura relaciona

íntimamente las áreas visuales y orales del cerebro. Se ha relacionado con la

dislexia una disminución del funcionamiento del sistema magnocelular el

cual se relaciona rápidamente con el control de los movimientos oculares.

Los dos sistemas, Magno Y Parvo, están relacionados con el proceso de

lectura. Estos sistemas actúan independientemente pero de una manera

sincronizada para realizar una lectura eficiente.

El sistema Magno orienta y decide la sucesión de los movimientos oculares a

realizar. Una vez realizado el movimiento ocular los impulsos del

Parvocelular informan al cerebro de los detalles de lo que se esta viendo.

Una vez que la corteza visual ha recibido este impulso retiniano, lo conecta

por medio de las fibras asociativas con las áreas corticales del tacto, motoras,

auditivas, del habla y olfativas. En la mayoría de las personas para el lenguaje

el hemisferio izquierdo es el dominante, mientras que el derecho es un

hemisferio más especial. El cuerpo calloso actúa como vía de comunicación

entre los dos hemisferios.

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El área de Wernicke, y el área del girus angular, se ubican en el lóbulo

temporal superior posterior y medio, y es lugar de la memoria auditiva. Esta

área es la responsable de recordar el lenguaje. Como área asociativa,

también integra el tacto, la audición y la visión por medio del girus angular

del lóbulo parietal. El área del girus angular es el centro de la integración

auditiva visual y funciona como el área de la memoria donde se ejecuta la

memoria visual de las palabras.

La verbalización es la parte motora del lenguaje, la cual, requiere que se

conviertan las imágenes visuales internas de las palabras y esto se realiza en

el área de Broca. Esta área esta ubicada en el lóbulo frontal, justo por delante

y debajo del primer tercio de la corteza motora.

Para que una persona pueda leer un texto en voz alta, ha de realizar la

siguiente secuencia:

- La imagen de la retina entra en la corteza visual mediante las vías

ópticas.

- La información viaja a las áreas asociación visual, al córtex temporal

inferior.

- La circunvolución angular procesa la información

- Si se conoce la palabra el impulso se transfiere al área del lenguaje de

Broca, y al área motora que controla garganta, boca y labios.

No se conocen con seguridad ninguna de las interacciones sensoriales visual-

auditiva con los movimientos oculares, pero se ha demostrado que en mayor

o menor grado los lóbulos parietal, temporal, y frontal, el coliculo superior,

el tálamo los ganglios basales y el cerbero controlan el funcionamiento de los

seguimientos y los sacádicos.

La estación final de esta integración sensorial es el envío de impulsos a los

núcleos motores III, IV y VI, ubicados en el cerebro medio y posterior.

Estos núcleos a su vez, envían los impulsos a los 12 músculos oculares que

producen el movimiento coordinado de los ojos.

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2.1.j. Vías motoras

Estas conexiones corticales y subcorticales eventualmente terminan en los

nervios motores que inervan los músculos extrínsecos de los ojos. Los

núcleos de los músculos extraoculares se originan en el romboencefalo, muy

cerca de la protuberancia. Se puede ver la medula espinal surgiendo en la

parte inferior del cráneo donde expande en la medula oblongada. Próxima a

la protuberancia y en el romboencefalo con los pedúnculos cerebrales al lado

de la protuberancia se ubican los núcleos de los nervios del 3 par

(oculomotor), del 4 par (patético), del 5 par (trigémino) y del 6 par

(abductor).

Cada uno de los núcleos y nervios que inervan tanto a los músculos

extrínsecos como intrínsecos del ojo tiene sus características determinadas

asociadas con la anormalidad, lo que permite un diagnostico diferencial

altamente sofisticado para cada condición. Las anormalidades en la posición

de mirada y las anormalidades de las pupilas en determinadas posiciones son

los aspectos importantes que se han de observar. Cuando se detectan

anormalidades es recomendable una consulta neurológica.

Las anormalidades de posición de mirada internucleares se asocian con las

interacciones nerviosas entre la formación reticular protuberancial y los

núcleos de los pares 3, 4, y 6.

2.1.k. Nervio oculomotor común y núcleo del 3 par

Este inerva al RS (recto superior), al elevador del parpado (rama superior del

3 par), al RI (recto inferior), al RM (recto medial) y al oblicuo inferior OI

(rama inferior del 3 par). Este nervio también lleva la innervación

parasimpático a los músculos intraoculares del cuerpo ciliar desde el núcleo

Edinger-Westphal.

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2.1.l. Nervio patético y núcleo patético del IV par

El núcleo patético se ubica detrás del núcleo del 3 par y justo por debajo del

coliculo inferior. Las fibras provenientes de este núcleo, cruzan al lado

opuesto por debajo del coliculo inferior. Cada oblicuo superior esta inervado

por el núcleo del lado opuesto. Este nervio hace un recorrido muy largo, y se

puede lesionar fácilmente. Es el único nervio craneal que sale de la parte

posterior del encéfalo.

2.1.m. Nervio abductor y núcleo del VI par

Este núcleo se ubica por debajo del suelo del cuarto ventrículo en el puente

caudal y detrás de los núcleos del IV y VI par. Las neuronas internucleares

del abductor cruzan la línea media al nivel del núcleo abductor para

comunicarse a través de la FRPP con el núcleo del recto medio del 3 par.

2.1.n. Fisiología

El propósito de los movimientos oculares es el de controlar la posición de

mirada en el espacio. Es obvio que el organismo ha dado prioridad a los

estímulos visuales y a su sistema de obtención sensoromotor, teniendo en

cuenta que un tercio de las fibras aferentes del cerebro son ópticas. El

movimiento del ojo en la orbita, depende del conocimiento por parte del

cerebro donde esta el cuerpo y la relación de este con respecto a la cabeza.

La posición de la orbita, depende directamente de la posición de la cabeza y

la posición del ojo depende directamente de la posición relativa de la orbita.

El conocimiento de donde esta el ojo en relación al espacio depende del

conocimiento de la posición del cuerpo y la cabeza. Los reflejos vestibular y

optoquinetico sirven para mantener los ojos estables a pesar del movimiento

de la cabeza. Ambos reflejos se procesan en los núcleos vestibulares. El

reflejo oculovestibular es el mecanismo más viejo, mueve los ojos para

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compensar movimiento de cabeza mientras que el sistema optoquinetico

compensa el movimiento continuo de todo campo visual.

De lo explicado podemos concluir que los movimientos oculares inciden

sobre todos los aspectos de comportamiento humano. La persona se

posiciona en su mundo, mediante la percepción y quineticismo, de su

sistema laberíntico y oculomotor.

El sistema de fijación mantiene el ojo sobre un objeto estacionario. Este

sistema esta muy bien relacionado con los movimientos de seguimientos que

son movimientos de fijaciones. Estos movimientos tienen lugar cuando los

dos ojos fijan un objeto y este objeto se mueve, cuando el individuo que esta

mirando se mueve o cuando ambos se mueven.

Este sistema de seguimiento permite el rastreo de pequeños objetos mientras

que los sacádicos mueven los ojos rápidamente desde una posición de la

orbita a otra. Cada una de estas posiciones oculares corresponde a una

posición en el espacio real que esta ocupado por objetos. Teóricamente los

movimientos son conjugados, pero en el espacio real no existe esta situación.

Por lo tanto, los movimientos sacádicos y los de seguimientos, han

incorporado movimientos de vergencias no conjugados que alinean ambos

ejes visuales con el objeto que se mira, teniendo en cuenta la distancia desde

el individuo hasta el objeto.

Los movimientos oculares voluntarios dependen del desarrollo de la fovea.

La retina periférica, percibe y localiza los objetos de interés potencial. La

parte motora, mueve los ojos rápidamente y exactamente y mantiene la

fijación sobre el objeto. Esto debe realizarse con precisión tanto en

condiciones estáticas como cinéticas.

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carisgama.com

2.1.o. Sacádicos

Sacádico es una palabra que proviene del francés y significa sacudir. La

dinámica del movimiento depende de la distancia a la que se ha de mover.

Los sacádicos son los movimientos oculares más rápidos con una velocidad

que puede llegar los 700grados/sec. Cuanto mayor es el sacádico, más se

tarda en completarlo, pero el movimiento ocular es más rápido. La velocidad

más rápida se alcanza a la mitad del movimiento en el paso o secuencia

principal del sacádico. El ojo empieza a moverse lentamente hasta que alcanza

el objeto. Un sacádico muy pequeño, menor de 10 grados tiene tendencia a

pasar de largo (sacádicos hiperemétricos) , mientras un sacadico grande, mayor de

20 grados tiende a quedarse corto (sacádicos hipométricos) con en un 10%. Este

error se completa rápidamente con un segundo sacadico que se llama sacádico

corrector.

Un ojo que alcanza el objeto en el primer movimiento se dice que ha

realizado sacádicos ortométicos o normométricos.

La implicación clínica es que si uno ve sacádicos ortométricos, hay que

comprobar dentro de un rango mayor de 10 o menor de 20. La fijación del

objeto fuera de estos rangos ocasionaran un sacádico hipométrico o hipermétrico

normal. Durante la fijación están presentes pequeños sacádicos involuntarios.

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Cuando el ojo hace un sacádico normalmente empieza a moverse 200msec,

(400msec para objetos de menos de 1 grado) después de presentar el objeto.

Si los movimientos sacadicos se realizan entre dos objetos, la latencia

desaparece. Esto puede explicar las respuestas anticipadas que presentan

algunos pacientes al realizar las pruebas oculomotoras.

Los sacádicos rápidos son movimientos sacádicos de corta duración (100 msec).

Estos se ven con frecuencia cuando el mantenimiento de la fijación es

ligeramente inestable. Si la fijación se mantiene durante un periodo de

tiempo, antes de poder realizar una nueva fijación debe eliminarse. Si el

tiempo de duración entre fijaciones es suficientemente rápido, la respuesta

de fijación no se activa a si misma y por lo tanto no necesita ser eliminada,

haciendo la iniciación del movimiento sacádico mucho mas rápidamente.

El sistema sacádico es plástico y el cerebro usara las pistas visuales de

movimientos sacádicos previos para ajustar los próximos sacádicos. Los

sacádicos tienen la posibilidad de ser modificados mediante entrenamiento y

terapia visual.

Cuando un individuo esta fijado en un objeto y otro objeto en la periferia del

campo visual llaman su atención, el individuo puede hacer un sacádico al

nuevo objeto. En correspondencia normales, el objeto fijado esta en la

fovea,y esta fijación permite el máximo acopio de información del objeto

fijado. El sistema magnocelular es responsable de la localización

(coordinación del movimiento), analizando y preparando la ubicación y el

alcance de los movimientos oculares. Una vez realizada el sacádico, el

sistema parvocelular puede extraer la máxima información del objeto fijado.

Si hay una disminución de interacción entre estos dos sistemas, se provoca

una incapacidad de coordinarlos y es un factor visual importante en algunos

tipos de dislexia.

Page 41: Autora: Danjela Ibrahimi Directora: Beatris Nacher

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luciaplastica.wordpress.com

2.1.p. Seguimientos

Cuando una persona realiza una tarea de rastreo utiliza seguimientos,

sacádicos y vergencias. La función del sacádico es la de actualizar el

movimiento del ojo cuando la fovea pierde el objeto. El objetivo de los

seguimientos es el de aumentar al máximo la cantidad de detalles que uno

puede obtener desde un ambiente móvil (objeto en movimiento, observador

o ambos). Cuando el objeto perseguido se escapa fuera de la fovea, un

sacádico lleva a todo el sistema restableciendo la alineación. Este

seguimiento es bastante difícil de mantener sin realizar alguna refijación con

un sacádico, aunque con una velocidad constante y una trayectoria

predecible disminuye mucho la necesidad de actualizar con sacádicos.

Se puede decir que la actualización con sacádicos es lo mas probable cuanto

mas rápido va el objeto (dentro de unos ciertos limites mínimos sobre 30

grados/sec), mas se alejara el objeto de la fovea, la previsibilidad de la

trayectoria será menor y disminuirá la atención.

El ojo tiene retraso con el objeto de unos 100-150 msec antes de que

empiece a moverse. La cogerá rápidamente y lo seguirá eficazmente.

Clínicamente, la velocidad de seguimiento de un objeto debería ser entre 30-

40 grados /seg y moviéndose en una trayectoria predecible (circular) sobre la

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línea media del cuerpo. Esto aumentara al máximo el seguimiento y

minimizara las interferencias de los sacádicos. En los seguimientos, la visión

no se aminora como en los sacádicos. Los seguimientos se pueden mejorar

con entrenamiento y terapia visual, pero es mas difícil que con los sacádicos.

Es muy importante explicar come sabe el cerebro donde esta el ojo:

Para que el cerebro sea capaz de determinar esto, necesita dos

informaciones.

- donde esta el objeto a ser inspeccionado

- donde esta el ojo en relación con el objeto

La información sobre la posición del ojo viene de dos fuentes:

- la propiocepción de los músculos extraoculares

- copia eferente

El segundo, se refiere al concepto que cuando el cerebro da una nueva orden

final a los ojos, se envía una segunda orden a los centros de control mas alto.

Esto implica que el sistema nervioso central controla cada movimiento

ocular a la vez que se hace el movimiento.

La propiocepción juega un menor papel en este aspecto, pero puede tener

un papel importante en el desarrollo de la función oculomotora. Una mala

percepción nos puede causar problemas para apuntar los ojos donde

queremos.

Después de haber entendido la función de los movimientos oculares, y

teniendo en cuento lo explicado arriba sobre la función y la importancia del

oído en la lectura, es muy normal, si alguien se pregunta si es mejor tener

una función eficaz del sistema visual o del oído..? En seguida analizaremos la

importancia de los dos sistemas y llegaremos en la conclusión de que los dos

sistemas colaboran entre ellos para un rendimiento eficaz y preciso de la

lectura.

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2.1.q. Fijaciones

Las fijaciones son la cantidad de palabras que podemos leer entre cada

movimiento sacádico, de este modo a menor número de fijaciones mayor

velocidad en la lectura. Las fijaciones se encuentran muy relacionadas con la

amplitud de campo visual, es decir, que cantidad de información puedo

percibir con una sola "parada" ocular.

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3. FACTORES EXTRAOCULARES QUE AFECTAN LA

EFICIENCIA LECTORA

3.1 Memoria visual

Memoria visual es una parte de nuestra memoria, preservando algunas de las

características de nuestros sentidos correspondientes a la experiencia visual.

Somos capaces de colocar en la memoria información que se asemeja a los

objetos, lugares, animales o personas en una especie de imagen mental.

Algunos autores se refieren a esta experiencia como un "ojo de nuestra

mente" a través del cual podemos recuperar de nuestra memoria una imagen

mental del objeto original, del lugar, animal o de la persona.

El primer científico que considero seriamente la posibilidad de imágenes

visuales fue Sir Francis Galton (1822-1911) en el campo de las diferencias

individuales. En su investigación de Galton pidió a su muestra de describir y

colocar las imágenes visuales en la viveza. Fue capaz de demostrar una

amplia gama de claridad entre los examinados, que van desde representación

de imágenes mentales reales para unos y ninguna representación de las

imágenes vistas por parte de otros (Galton, 1883).

Esta forma de juzgar a la imagen mental tiene muy poca objetividad

científica, así que los psicólogos encontraron formas más objetivas para

evaluar las imágenes mentales, partiendo de la base de la cantidad de

información que se puede recuperar de ellos. En general, no hay datos

concluyentes de los beneficios provenientes del apoyo visual

mnemotécnicos.

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La memoria visual consiste en procesar imágenes, que es una de las

funciones del hemisferio derecho y que correlacionan luego con la capacidad

de generar ideas.

Desafortunadamente, la memoria visual y los test de memoria visual son

poco utilizados con una metodología educativa.

3.1.a. Test de memoria visual.

Cierre los ojos, vaya mentalmente hasta su casa, tome una cámara de fotos,

fotografíe la mesa que ve cuando entra en la puerta. Continúa a hacer fotos

durante el recorrido desde tu piso hasta aquí.

Ahora intente recordar: mesa 1..., 2..., 3..., 4..., 5..., 6...,7..., 8..., 9..., 10....

¿Cómo le fue? Es importante saber que los dos hemisferios tienen que

sintonizarse y colaborar para reproducir las imágenes mentales.

virtual-formac.com

3.1.b. ¿Como funciona la memoria visual?

La memoria funciona en base a un conjunto de reglas. Conocerlas y

aplicarlas en las actividades diarias permite optimizar el rendimiento del

sistema. Comencemos por visualizar su mecanismo:

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Al efectuar una observación, su impacto se refleja en el cerebro bajo la

forma de una inscripción de una huella. Si queremos consolidar ese registro

debemos considerar la calidad de la representación. Cuando "la fotografía"

es excepcionalmente buena o la intensidad emocional del impacto es

profunda, la grabación se produce de manera automática. Pero en

situaciones normales, es necesario recrear la vivencia original "enriqueciendo

el código perceptivo".

3.1.c. Memoria visual e imaginación

"Imaginar" proviene del latín y significa "imitar lo real". Si de esto se trata,

hay que lograr el máximo realismo al reconstruir el objeto o el dato en una

imagen que integre la vista, el oído, el olfato, el gusto y el tacto..... Sin

olvidar la combinación de todos los sentidos.

Para memorizar y reproducir lo memorizado actúa un "doble sistema de

registro".

1. Uno es el verbal, lógico, intelectual y propio del hemisferio izquierdo del

cerebro.

2. El otro es el sensorial, emotivo, sintético; crear imágenes multisensoriales

y es característico del hemisferio derecho del cerebro.

3.1.d. Memoria visual y lectura veloz

Si la memoria es un sistema, hay que aprender a decodificar los estímulos del

medio en “puertas” de fácil acceso. Veamos un ejemplo:

Cuando vamos al cine podemos recordar hasta los mínimos detalles de la

película sin realizar esfuerzo alguno. En cambio, cuando leemos, registramos

solamente generalidades.

¿A qué se debe?:

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47

Durante la película, la exposición multimedia activa todas las áreas del

cerebro y al leer utilizamos sólo la mitad de su capacidad.

Es decir que usamos la memoria visual y los test de memoria visual se

producen cuando alguien nos pide que comentemos la película.

El método para convertir al concepto en una doble “puerta” consiste en

dividirlo: sin la palabra, para comprender un concepto tan sencillo como el

de "piedra" necesitaríamos apelar a sus características: - dura, pesada, rugosa,

etc.- y así el concepto perdería su unidad. Por otra parte, sin la imagen

faltaría el soporte sensorial.

El método de lectura que proponemos es que durante la lectura veloz se

comprenda e imagine el texto, registrando cada novedad, como si se viera

una película para enriquecer de esta manera el contenido de la memoria.

3.1.e. Relaciones entre memoria visual y métodos de estudio

La memoria es capital humano. Por eso hay que construirla y organizarla

como un mapa que ordene los conceptos según su jerarquía. La persona

ordenada siempre encuentra lo que busca, la desordenada no.

Ante la falta de un método de estudio se estudia de memoria y eso no rinde,

aunque se repita 100 veces lo mismo. Lo que ha demostrado gran eficacia es

la repetición activa es decir esforzarse en reconstruir lo estudiado sin leerlo y

también colocarse en un estado de receptividad máxima mediante las

técnicas de relax y autocontrol del pensamiento.

3.1.f. Memoria visual y concentración

Sin concentración no hay memoria posible y sin memoria no hay

concentración. La memoria y la atención humana solamente pueden atender

a 7 estímulos simultáneos. Una persona muy desarrollada intelectualmente

construye una red digital para lo que aprende (su capital intelectual) y para

sus relaciones (capital social) logra seleccionar los datos transformándolos en

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conocimiento mediante el sistema nervioso humano y el digital. Así se

desarrolla al mismo tiempo la destreza de aprender a inspirar información y

a exhalar conocimiento.

3.1.g. Memoria visual, expresión oratoria y redacción

La memoria como capital intelectual es la base de las exposiciones orales y

escritas de alta efectividad porque los conocimientos se recuperan con

facilidad sin necesidad de ser leídos y sin ayudas de la memoria, apoyando así

la credibilidad del orador.

3.1.h. Memoria visual e inteligencia

La adecuada disponibilidad de los recursos del saber organizado predispone

con facilidad hacia el logro de los planes estratégicos que conjugan la

creatividad creciente con la capacidad de implementación. Como dijo

Einstein la imaginación es más importante que el conocimiento. Y sin

memoria no hay imaginación ni creatividad.

No es justo quejarse por la falta de resultados cuando no se fijan metas

claras. El tiempo futuro no debe ser una proyección de tendencias del

pasado sino la expresión del deseo en imágenes multisensoriales. La

visualización creativa del objetivo motoriza áreas emocionales que destraban

el bloqueo al que a menudo somete la lógica del hemisferio izquierdo.

3.1.i. Observar y seleccionar la información

Una multiplicidad de estímulos demanda nuestra atención. Por lo tanto, es

necesario aprender a seleccionarlos y a evitar el automatismo perceptivo.

Quien no sabe observar tiende a culpabilizar injustamente a la memoria

cuando en realidad lo que falla es su capacidad de percepción.

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La eficacia de la selección consiste en adoptar decisiones, evitando el

automatismo perceptivo.

Con nuestras teorías predecimos y disminuimos la incertidumbre. Pero

cuando se automatizan derivan en un "debe ser" o rutina. Para contrarrestar

este efecto, el enfoque sensorial apela a las emociones.

El proceso comienza con el ingreso de los datos. No nos quejemos de la

memoria ya que si la observación es pobre, el resultado será el olvido.

3.1.j. La representación y la memoria visual

Dijimos que una observación genera una huella. Para consolidarla, es

necesario mejorar su calidad. Si "la fotografía" es muy buena, la grabación se

produce automáticamente. En caso contrario, hay que recrear la vivencia

"enriqueciendo el código perceptivo". Como se recuerda el 5% de lo que se

escucha, el 20% de lo que se ve y el 90% de lo que se hace, es conveniente

perfeccionar el registro con actos físicos, como por ejemplo, dibujar o

fotografiar la situación, es decir aprender a transformar la percepción en un

acto conciente.

3.1.k. Organización de la memoria visual

La memoria requiere estabilidad para retener lo que sabe y cambio para

incorporar la novedad. Constituye un capital intelectual que aprende lo

nuevo a partir de lo viejo. Existen tres tipos de memoria:

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1. La memoria sensorial permite captar el instante. Es la más fugaz.

2. La memoria de corto plazo dura un minuto y su contenido es de 7

dígitos.

3. La memoria de largo plazo (MLP): es el gran depósito del saber. No

posee límites y dirige el proceso.

La comprensión es la mejor herramienta de la memoria y el aprendizaje es el

cambio que se produce en ella cuando incorpora un nuevo conocimiento. La

MLP auto-organiza la información si se utiliza el método correcto. Una

memoria palanca es capaz de recuperar sus contenidos en el momento

oportuno evitando los efectos negativos de la curva del olvido.

3.1.l. ¿En la escuela se aprende de memoria?

Hay una mala memoria que aplica la fuerza bruta. Hay otra ecológica basada

en la calidad del proceso. Actúa por asociación, las huellas iniciales se

integran con otras creando las redes que transitan. Conociendo la

organización del pensamiento, Sherlok Holmes acertaba el pensamiento de

Watson, así como un maestro de ajedrez recuerda varias partidas

simultáneas; porque la organización es la clave. Olvido y memoria se

complementan y compiten en un territorio común. En "Funes el

memorioso", Borges describe a quien vive atormentado por recordar todo.

Para Freud "olvidamos porque queremos olvidar", recordamos mejor lo

grato o conveniente y borramos lo que resulta triste o desagradable.

Acumulamos más información que la que podremos recuperar. Por eso, es

necesario considerar a la memoria como un sistema que se construye, sin

dejarla librada al azar. El requisito para mejorar el rendimiento de la

memoria es educar a la mente.

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3.1.m. Las técnicas para mejorar la memoria visual

La memoria es un mecanismo de grabación, archivo y clasificación de

información, haciendo posible su recuperación posterior. En sentido estricto

la podemos identificar con la capacidad de grabación pero ya sabemos que

tan importante es esa grabación como el contenido y estructura de la

información.

La memoria funciona mucho más eficazmente cuando algo se aprende en un

ambiente agradable y relajado. Todos sabemos que la memoria es selectiva y

que recordamos mucho mejor las cosas agradables y apenas recordamos los

malos ratos, acentuándose este efecto cuanto más antiguos son los

recuerdos.

El elemento complementario y de signo opuesto al anterior es que la

memoria funciona muy mal, llegando a confundir casi todo cuando nos

ponemos muy nerviosos. Por lo tanto, es importante que determinadas

discusiones se realicen con la máxima tranquilidad posible porque, de lo

contrario, si los datos objetivos se empiezan a confundir, no hay forma

humana de razonar o comprender las emociones.

El recorrido de la memoria es:

OBSERVACIÓN - REPRESENTACIÓN – ORGANIZACIÓN-

RECUPERACIÓN.

La cantidad de repeticiones refuerzan la huella si se efectúan de una

manera activa.

En este aspecto, son importantes las pistas que generemos durante la

percepción.

Si el recuerdo es dificultoso como tener algo en la "punta de la lengua",

esforzarse puede ser un error. En cambio, si se introduce una clave y se deja

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actuar al inconsciente - como en el sueño - la información reaparece

fácilmente.

Cuando no se sabe cómo hacer se recurre al esfuerzo muscular, a la fuerza

bruta.

La calidad se opone a ella y se relaciona con el saber hacer y alcanzar los

objetivos. Consiste en observar la rutina y buscar la forma de perfeccionarla.

No existen buenas o malas memorias, todo depende del modo en que se las

haga funcionar. Lo invitamos a realizar un teste para medir su memoria

visual mediante test de memoria visual.

3.1.n. Resumen

Una buena memoria opera correctamente en todas las etapas del proceso.

Cuando no se dispone de una metodología apropiada se recurre a la fuerza

bruta y el resultado es el olvido. La memoria es una construcción: nacemos

con una página en blanco a completar con las experiencias de la vida. Sin

memoria, seríamos simples vegetales. Nuestra responsabilidad con ella es tan

importante que en cualquier momento de nuestra vida podemos mirar hacia

atrás y decir: somos lo que recordamos.

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3.1.o. Persistencia de memoria

Memoria a corto plazo

En esta memoria se encuentra toda la información que se ha tratado desde la

última vez que se hizo la labor de mantenimiento o limpieza del sistema, es

decir, desde la última que se durmió el tiempo suficiente para realizar dicha

labor.

El grado de conservación o estado de la información dependerá del tiempo

mencionado y, por supuesto, de la capacidad fisiológica o genética de cada

individuo.

Esta memoria se alimentará principalmente de la información que haya

pasado por la memoria auxiliar de trabajo, tanto proveniente de la memoria a

medio y largo plazo como de la experiencia y razonamiento del tiempo

mencionado más arriba.

Por evolución histórica, el tiempo en que esta memoria es más eficaz se

corresponde con 16 horas aproximadamente, reservando 8 horas diarias

para su mantenimiento. Seguramente, no todo el tiempo que se está

dormido se utilice en limpiar la memoria a corto plazo, también se dedicará

una parte importante al trasvase de información de la memoria a medio

plazo a la memoria a largo plazo, por expresarlo de forma simplificada, y

otras funciones de mantenimiento de carácter diverso.

Hay sistemas de limpieza de la memoria a corto plazo muy recomendables y

sistemas muy desaconsejables. Sólo señalar que los primeros no serán fáciles

de conseguir si tenemos elementos en la memoria a corto plazo que generan

tensiones y demandan la atención del individuo. Y respecto a los segundos,

señalar, como ejemplo, los efectos de la ingestión abusiva del alcohol, que a

su vez, nos puede dar una idea de los efectos de una ingestión no abusiva

pero sí contraproducente, de forma especial para la información contenida

en esta memoria

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54

Memoria a medio plazo

Una forma de optimizar la información contenida en la memoria a corto

plazo será el mantener la información lo más ordenada posible y ello nos

llevará, seguramente, a tomar muchos datos que no podemos ordenar en el

momento pero que se almacenan para tratarlos y ordenarlos posteriormente,

eliminando aquéllos duplicados y grabándolos definitivamente por referencia

a datos o conceptos similares, ahorrando de esta forma, gran cantidad de

capacidad de memoria o de archivo de datos.

La expresión de memoria a medio plazo es útil pero no refleja con precisión

la naturaleza de su contenido.

En esta memoria se encontrará la información que se retiene durante

bastante tiempo. Pero este tiempo será mayor en la medida que la

información sea más relacional y contenga menos de datos concretos. Es

decir, si la información se puede obtener no sólo directamente, sino por su

relación con otra información también grabada en la memoria.

Una de las circunstancias que más me preocupan se produce cuando un

hecho o una idea se repite muchas veces a lo largo de cierto tiempo, y de

forma especial cuando se aparece o se propone como una hipótesis que se

desarrolla de diversas formas. De acuerdo con los mecanismos normales, en

el cerebro se irá grabando dicho hecho o idea en capas cada vez más

profundas de nuestra memoria.

Posteriormente, cuando nuestra memoria acceda a esta información tendrá

una gran tendencia a interpretar dicha información como propia y ya

asumida por encontrarse en una capa profunda.

¡El error puede ser importante, una idea ajena está suplantando nuestro verdadero

conocimiento o sentimiento!

Se llama lavado de cerebro y, por ejemplo, es posible que ocurra cuando se

lee un libro que repite miles de veces la misma idea. El cerebro, por ser

bastante más rápido que los ojos leyendo, tiene tiempo de memorizar la idea

o llevarla a una capa más profunda. Por supuesto, este efecto depende de las

ideas y de los individuos.

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Memoria a largo plazo

Esta expresión es más acertada que la anterior por cuanto implica claramente

el largo plazo, pero también necesita algunas precisiones en cuanto a su

naturaleza.

Si la memoria a medio plazo se va configurando como un sistema

multidimensional, la memoria a largo plazo está formada,

independientemente de la famosa fecha del cumpleaños, por un sistema

exclusivamente multidimensional en el cual existen menos dimensiones que

en el anterior, y éstas son la base del carácter esencial de una persona y no de

sus conocimientos. Me refiero a lo que comúnmente se denominan

principios personalizados de los generales, como justicia, igualdad, libertad,

respeto, educación, beneficio de la duda, etc.

Los conocimientos o conceptos se encontrarán ordenados en las capas más

profundas de la memoria a medio plazo, o lo que es lo mismo, en las capas

más superficiales de la memoria a largo plazo.

Un efecto curioso que se da en el crecimiento y desarrollo de la

personalidad, es la necesidad de adaptar estos principios en mayor o menor

medida. Obviamente, al inconsciente no le gusta la idea, pues cambiar estos

principios supone, en alguna medida, reconocer ciertos errores en los

mismos, y un gran trabajo pues toda la memoria restante se verá modificada

y necesitará reajustarse. Seguramente serán etapas en las que la persona

dormirá más de lo que estaba acostumbrado.

Al hilo de la cuestión, esta visión es coherente con el hecho de dormir

menos según avanza la edad, en condiciones normales.

3.1.p. Memoria vital

Aquí, no me refiero a la memoria visual o emocional sino a un tipo muy

especial de memoria, de carácter visual-emocional, que se ve en forma de

película de cine ultrarrápida en momentos en que uno piensa que existe una

posibilidad cierta de morir en cuestión de segundos. El contenido varía con

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las personas pero suele tender a ser una secuencia de imágenes emotivas en

orden cronológico y de carácter muy simbólico.

Otro tipo de memoria súper especial y súper persistente podría ser la

memoria genética, que contendría toda la información genética a transmitir

a los descendientes.

psicología-online.com

3.1.q. Categorías de memoria visual

Eidetic memory (memoria eidetica), es tal vez la única especie de

imágenes que produce memoria visual real, que puede interpretarse de

manera similar como si mirando a la imagen real.

Lago, Haber y Haber elaboraron un estudio en el que se presentó una

imagen durante 30 segundos a una muestra elegida entre 30-40 años.

Después de retirar la imagen, a los participantes se les preguntó si eran

capaces de describir lo que habían visto. En continuación realizaron el

mismo estudio en una escuela de primaria donde a los niños se les presentó

un ejemplo de Alice's Adventures in Wonderland. Después de retirar la

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imagen, a algunos niños se les pregunto que describen con precisión la

imagen que habían visto (Haber, 1969). Lo que vieron fue que los niños

podrían representar con más facilidad lo que habían visto y los mayores

perdían algunos detalles de lo que habían apena visto.

Memoria Eidética es la capacidad de recordar cosas oídas y vistas con un

nivel de detalle casi perfecto. Se trata de un tipo de memoria de carácter casi

sensorial, cuyo tiempo de permanencia ronda los 30 milisegundos. Precede a

la memoria a corto plazo.

Parece tener más efecto en los niños porque el los sujetos adultos no se

describió una experiencia similar. Koslyn atribuye esta diferencia a la falta de

sistemas conceptuales y verbales en los niños, cuando se comparan a los

adultos (Koslyn, 1980, 1984).

Varios investigadores han declarado que hasta el ochenta por ciento de todo

el aprendizaje se lleva a cabo a través de los ojos con la memoria visual

jugando un papel crucial en el aprendizaje (Farrald y Schamer 1973).

En psicología, las personas con hipertrofia de la memoria eidética pueden

recordar cualquier cosa que hayan visto u oído, incluso aunque lo hayan

percibido una sola vez y de forma fugaz, en general los recuerdos son menos

claros y detallados que las percepciones, pero a veces una imagen

memorizada es completa en cada detalle. Este fenómeno se da con

frecuencia en los niños, quienes a veces son capaces de reconstruir una

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imagen tan completa que pueden llegar a deletrear una página entera escrita

en un idioma desconocido que apenas han visto durante unos momentos.

Los que tienen memoria eidética son capaces de rebobinar los datos de sus

percepciones visuales mediante su memoria eidética y proyectarlos sobre la

pantalla de un lienzo.

Algunos individuos con autismo poseen una memoria extraordinaria,

incluidos los casos relacionados con enfermedades como el síndrome de

Asperger. Autistas sabios son una rareza pero, en particular, muestran signos

de memoria espectacular. Sin embargo, la mayoría de las personas con un

diagnóstico de autismo no poseen eidetic memoria.

Sinestesia también se ha acreditado como una mejora de la memoria

auditiva, pero sólo para la información que desencadena una reacción

Synesthetic. Sin embargo, algunos synesthetes poseen de una capacidad más

aguda de lo normal de lo que se llama "color perfecto",es decir, que son

capaces de igualar y combinar los tonos de color de una manera casi perfecta

después de largos períodos de tiempo, sin el acompañamiento de reacción

Synesthetic .

Muchas personas que generalmente tienen un buen recuerdo afirman tener

memoria eidetica. Sin embargo, existen claras diferencias en la manera en

que la información se procesa. Las personas que tienen una buena capacidad

de memoria en general, suelen utilizar dispositivos mnemotécnicos para

retener la información, mientras que aquellos con memoria eidetica son

capaces de recordar detalles muy específicos, como cuando una persona

estaba de pie, lo que la persona llevaba, etc. Ellos pueden recordar un evento

con todos los detalles, mientras que los con una memoria normal pueden

recordar una rutina diaria en lugar de detalles específicos que pueden haber

interrumpido una rutina.

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Además, no es raro que algunas personas pueden experimentar "esporádica

memoria eidetica", en los que pueden describir detalladamente un número

bastante limitado de memoria. Estas esporádicas apariciones de memoria

eidetica no son provocados conscientemente en la mayoría de los casos.

Memoria visual implica la capacidad de almacenar y recuperar previamente

experimentados sensaciones y percepciones visuales, cuando el estímulo que

originalmente les evocó ya no está presente. Un estudiante debe ser capaz de

representar de manera real la imagen visual del estimulo en la memoria,

como una palabra, y una vez que el estímulo esta eliminado, poder visualizar

o recordar esta imagen sin asistencia. Los estudiantes que no han

desarrollado sus habilidades de la memoria visual no pueden reproducir

fácilmente una secuencia de estímulos visuales. Con frecuencia tienen

dificultad para recordar el aspecto visual de las palabras o la secuencia de

letras en una palabra durante la lectura y la ortografía .El desarrollo de las

habilidades de la memoria visual se pueden enseñar. (Cusimano, 2002)

La Memoria icónica es un tipo de memoria visual a corto plazo (memoria

sensorial), nombrado por George Sperling en 1960. Los experimentos

realizados por Sperling y sus colegas comprobaron una rápida disminución

del rastreo sensorial, con una duración de sólo unos 250 ms después que el

estimulo ha sido retirado.

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Aunque el recuerdo de cuatro a cinco caracteres alfanuméricos pueden ser

fácil después de una sola exposición breve (por ejemplo, James McKeen

Cattell, 1886), los observadores han confirmado con frecuencia la impresión

fenomenal de muchos más elementos expuestos inmediatamente después de

la presentación (por ejemplo, Gill & Dallenbach, 1926).

Estas dos observaciones pueden conciliarse si se supone que la memoria

visual consta de dos partes;

1. memoria muy eficaz, pero con una disminución rápida del rastreo

sensoriales de los estímulos expuestos.

2. a corto plazo almacenamiento de memoria de menor capacidad,

capaces de mantener su contenido durante varios segundos.

Si la disminución del rastreo sensorial sigue una velocidad normal, en el

punto de recordar, los observadores, sólo tendrían el contenido de la

segunda memoria, es decir, más duración, pero menor capacidad de

almacenamiento de memoria disponible para la representación.

Curiosamente, hasta finales del decenio de 1960 la memoria icónica

representaba la memoria de localización visual. La memoria asociada con

todo el reproducimiento de la información, no se considera como memoria

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visual - tal vez no sorprende, porque se usan caracteres alfanuméricos como

estímulos -, sino como una forma de conocimiento categórico, codificado,

quizás como una forma de rastreo auditivo (Sperling, 1967). Por ejemplo,

Sperling (1967) decía que la información disponible para todo el informe se

haya mantenido subvocalizando, almacenandose en la memoria auditiva. Por

supuesto, lógicamente, la información en la memoria icónica también podría

haber sido almacenada como rastreo no-visual, pero al parecer, por razones

teóricas, esta posibilidad nunca fue considerada.

La memoria icónica, fue vista como la memoria sensorial a corto plazo de

amortiguación, permitiendo que la información sensorial se recodificada de

una forma más permanente, de forma categórica (Sperling, 1963, 1967).

Fue el pionero trabajo de Phillips (1971) que cambió este punto de vista, e

introdujo el concepto de la memoria a corto plazo, como un fenómeno,

puramente visual.

3.2. La percepción visual y su relación con la lectura

El hombre adquiere conciencia de sí mismo y del mundo que le rodea por

medio de sus sentidos. A partir de los estímulos recogidos por los sentidos el

hombre Descubre, Organiza y Recrea la realidad, adquiriendo conciencia de

ella por medio de la Percepción.

La percepción es la sensación interior de conocimiento aparente que resulta

de un estímulo o impresión luminosa registrada en nuestros ojos. Pertenece

al mundo individual interior, al proceso psicológico de la interpretación y al

conocimiento de las cosas y los hechos.

La percepción requiere un aprendizaje que se va realizando durante toda la

vida, aunque casi siempre de modo casual e inconsciente, por lo que sufre

grandes alteraciones y condicionamientos del medio en que se ejercita.

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springfreetrampoline.com

A veces, se puede confundir la Percepción con El Estimulo.

El estímulo pertenece al mundo exterior y produce un primer efecto o

sensación en la cadena del conocimiento; es de orden cualitativo como el

frío, el calor, lo duro, lo gelatinoso, lo rojo, lo blanco... Es toda energía física,

mecánica, térmica, química o electromagnética que excita o activa a un

receptor sensorial.

En la percepción visual de las formas hay un acto óptico-físico que funciona

mecánicamente de modo parecido en todos los hombres. Las diferencias

fisiológicas de los órganos visuales apenas afectan al resultado de la

percepción, y eso que, tamaño, separación, pigmentación y otras muchas

características de los ojos, hacen captaciones diferenciadas de los modelos.

Su mecánica funcional, inspeccionando por recorridos superficiales y

profundos, rápidos o lentos, itinerarios libres y obligados, los intervalos del

parpadeo o el descanso por el "barrido" de los ojos, producen una

información prácticamente idéntica en todos los individuos de vista sana.

Las diferencias empiezan con la interpretación de la información recibida; las

desigualdades de cultura, educación, edad, memoria, inteligencia, y hasta el

estado emocional, pueden alterar grandemente el resultado. Porque se trata

de una lectura, de una interpretación inteligente de señales, cuyo código no

está en los ojos sino en el cerebro. Estas formas o imágenes se "leen" a

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semejanza de un texto literario, unas fórmulas matemáticas o una partitura

musical, y de igual manera tiene su aprendizaje, requiriendo una gramática

que explique sus leyes y profundice el sentido de la lectura.

El empobrecimiento que se achaca a una educación por imágenes, es

producto de un círculo vicioso que precisa romperse para seguir su curso en

espiral. Dada la tendencia natural de la inteligencia para "significar", ésta

agrupará y organizará cualquier señal recibida para que se parezca a algo ya

conocido. Esta agrupación significante habrá de hacerla conforme a la

experiencia (memoria), y conforme a una intención (voluntad), ello

desemboca en que sólo se verá en la imagen aquello que se puede y se desea

ver. La pobreza de una memoria sin imágenes significantes múltiples, y la

falta de adiestramiento de una voluntad que busque nuevas intencionalidades

de las formas, sólo puede producir lecturas superficiales y viciadas, poco

aptas para descubrir la riqueza del peculiar idioma de las artes visuales.

3.2.a. La percepción visual y la lectura

Lo ideal seria leer tan de prisa como surge el pensamiento. El pensamiento

siempre es más veloz que el proceso de percepción visual. Por su mismo

adjetivo, este ideal es prácticamente inalcanzable. Pero esta imposibilidad

prescribe la posibilidad de acercarse a dicha eficacia de manera importante.

En este sentido se hace necesario el desarrollo de la percepción visual. Un

desfase excesivo entre la velocidad de pensamiento y la percepción de signos

gráficos indicara que tanto esfuerzo se requiere para lograr una lectura eficaz.

Para entender mejor la clave de esta teoría tan interesante y la función de la

percepción visual para una lectura eficaz y precisa, proponemos un ejemplo;

Si a un niño le escribimos por primera vez una palabra, lo que atrae su

atención, es la forma de esta palabra y la posición que ocupa cada letra en el

conjunto de la palabra. Al escribir la palabra Maravillosa y Hada, vemos que

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algunas letras son mas altas que otras, y que cada una, tiene una función

especial en diferentes palabras. Las diferentes combinaciones nos dan

diferentes palabras, aunque sea la misma letra. Así, el niño, percibe y

memoriza la palabra en conjunto, no cada letra por separada, y cuando ya

tiene la experiencia de ella, necesita solo pasarla una vez, para leerla, sin

fijarse en los detalles.

littleedventures.com

3.3. La Influencia de la percepción visual y su tratamiento en el

aprendizaje.

3.3.a. Habilidades de análisis visual

Son las habilidades básicas de manipulación mental de las imágenes,

discriminación, percepción y forma…

Muchos de los problemas de aprendizaje son debidos a un desequilibrio

Entre el SISTEMA FOCAL o capacidad de mover los ojos correctamente y

el SISTEMA AMBIENTE o influencia del entorno. Por ello al tratar un

problema de aprendizaje se trabaja en base a la INTEGRACIÓN

SENSORIAL y PERCEPCIÓN VISUAL de las diferentes habilidades que

son:

3.3.b. Discriminación visual

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Es la capacidad de apreciar y conocer los rasgos distintivos de diferentes

figuras. Los problemas en esta habilidad pueden dar lugar a confusiones de

palabras similares, en las que sólo cambia una letra, como por ejemplo:

mano-mono.

Tratamiento: trabajamos la “mínima diferencia apreciable” con cualquier

ejercicio o juego en el que intervenga la percepción de forma, por ejemplo:

“Bloques con bloques o Parquetry Block” que contiene 2 cuadrados, 2

triángulos y 4 rombos de diferentes colores los cuales iremos combinando

para formar diferentes formas en el espacio tridimensional.

3.3.c. Figura fondo

Se refiere a la identificación de una misma palabra en diferentes estilos y

formas. Un problema de figura-fondo puede dar dificultad para localizar una

palabra exacta en una frase o una frase exacta en un párrafo.

Tratamiento: se realizan ejercicios o juegos en los que sea necesaria la

búsqueda de una forma o dibujo, por ejemplo: siete diferencias, buscar

figura escondida, juego de cartas “SET” en el que cada una de las cartas

tiene un único número, símbolo, forma y color que deben ser relacionados

según las indicaciones.

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3.3.d. Constancia de forma

Es la capacidad de reconocer un mismo símbolo independientemente de su

orientación, forma y/o tamaño. Cuando se ve afectada esta habilidad nos

podemos encontrar con problemas en el paso de letra ligada a letra de

imprenta ya que existe una dificultad para reconocer el mismo símbolo

escrito de diferentes maneras.

Tratamiento: se trabaja básicamente con puzzles, “Tangram”, dominó,

“Mini-Arco Concentración” en el que se deben relacionar dibujos o figuras.

3.3.e. Memoria visual secuencial

Es la capacidad para reconocer y recordar una secuencia de letras, palabras o

símbolos en diferentes contextos. Los problemas en esta habilidad pueden

dar dificultades en ordenar letras o en deletrear palabras.

Tratamiento: trabajamos con ejercicios que sigan una serie o secuencia

concreta de formas o símbolos y en los que intervenga la memoria visual

como el “Identic” o el “Natur Memory”.

3.3.f. Relaciones visuo-espaciales

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Se refiere a la relación entre la visón y el espacio tridimensional. Los

problemas en esta habilidad pueden repercutir en la confusión o inversión

de letras como p-q o b-d.

Tratamiento: trabajamos con ejercicios que requieran hacer inversiones o

giros de un mismo objeto en el espacio como por ejemplo: “Geobards”,

consta en construir o copiar diferentes formas en diferentes planos y

posiciones.

3.3.g. Cierre visual

Es la habilidad para determinar la percepción final sin necesidad de tener

todos los detalles presentes. Cuando hay problemas en esta habilidad suelen

tener dificultad en entender lo que leen o sacar conclusiones lógicas.

Tratamiento: realizamos ejercicios de lectura tapando la mitad inferior del

texto, sólo dejándole ver la mitad superior, figura incompleta, puzzles o

rompecabezas.

Una deficiencia en estas habilidades nos puede dar: dificultad para aprender

el alfabeto, y por tanto, poca comprensión lectora, dificultad en deletrear y

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reconocer palabras; entender conceptos matemáticos, y confundir entre

diferencias y similitudes; dificultad escribiendo o recordando letras o

números, errores al copiar de la pizarra.

El niño que presenta deficiencias en estas habilidades, trabaja lentamente y

tiene problemas para acabar las tareas.

3.4. El sistema vestibular y su influencia en la lectura

El sistema vestibular es el que nos enseña a mantener constantemente el

equilibrio y a regular nuestra postura. Todas las sensaciones que tenemos

pasan a través del mecanismo vestibular, por lo que todos los demás

sentidos: lo que oímos, lo que vemos, lo que sentimos... se percibirán de una

forma cómoda y tendrán significado solamente si el sistema vestibular

funciona como es debido. El sistema vestibular desempeña un papel

fundamental en la orientación de los seres vivos gracias a los receptores que

permiten la percepción de la aceleración lineal y angular. Un número

importante de características cerebrales, dependen del peculiar desarrollo

evolutivo de este sistema. El cerebro puede economizar energía y liberarse

de tareas, gracias a la uniformidad del sistema vestibuloculomotor en

relación con su organización espacial periférica, su conexión con el sistema

nervioso central (SNC), y la constante y especifica representación central

visual. La misión fundamental del RVO ( Reflejo Vestibulo-Ocular), es

mantener la estabilidad ocular para permitir una visión óptima a pesar de

mover la cabeza o todo el cuerpo.

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3.4.a. Fisiología del vestibular

El sistema vestibular forma parte del sistema del equilibrio que es el

resultado de la información que llega de tres localizaciones distintas: sistema

vestibular, visión y sistema propioceptivo.

Reflejos en que participa la vía vestibular.

Los cambios súbitos estimulan los reflejos posturales vestibulares, ayudando

a mantener el equilibrio y la postura. Se pueden observar al producir

desplazamientos, anticipándose a que se producirá un desequilibrio que

ocurrirá en unos segundos después y se hacen los ajustes necesarios.

3.4.b. Reflejo vestíbulo-ocular.

Desempeña una importante función, tanto cuando se cambia en forma

brusca de posición o incluso el movimiento de la cabeza, permiten mantener

estable la mirada en la retina. Este reflejo se puede observar también en

personas ciegas.

Cada vez que la cabeza rota de forma brusca, señales procedentes de los

conductos semicirculares hacen que los ojos roten en una dirección opuesta

a la rotación de la cabeza.

El reflejo actúa, por ejemplo: al producirse un movimiento hacia la

izquierda, por lo tanto la endolfina se desplaza dentro de los canales

semicirculares hacia el lado opuesto, aumenta la descarga hacia los núcleos

vestibulares, las fibras irán a los núcleos oculomotores, así aumenta la

actividad del recto lateral derecho, y va a estar inhibido el recto medial.

La orientación espacial está basada en la interacción visual y vestibular, que

permite la coordinación de los movimientos en las terceras dimensiones.

La vía para los reflejos del equilibrio comienza en los nervios vestibulares y

pasan cerca del cerebelo y los núcleos vestibulares, se envían señales a partir

de los núcleos vestibulares hacia los núcleos reticulares. Hay señales que van

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hacia la médula espinal adaptan los músculos del tronco de los miembros, y

el cerebelo adapta el tono muscular para cubrir la nueva situación.

El cerebelo, más bien el área vestibulocerebelosa, es importante en el control

del equilibrio, sobre todo en la ejecución de movimientos rápidos más que

en reposo. La función está relacionada con calcular, a partir de distintas

velocidades y direcciones donde estarán las distintas partes del cuerpo en los

próximos milisegundos.

Durante los cambios de posición el sistema vestibular tiene una influencia

estimuladora en el control autonómico respiratorio, logrando así la

concentración de músculos respiratorios por los cambios de posición.

Los estímulos vestibulares asociados a movimientos de la cabeza realiza un

rolo inhibitorio vagal mediante el control del reflejo barorreceptor y hay

acción también de la estimulación oculomotora que es menor y que está

presente cuando está ausente el estímulo vestibular.

3.4.c. Desordenes del sistema vestibular

La alteración del RVO se manifiesta por:

1. sensación de movimiento del entorno (vértigo) o de balanceo de los

objetos (oscilópsia) al mover la cabeza.

2. disminución de la agudeza visual durante de los movimientos de la

cabeza, dificultando o impidiendo la lectura al mover la cabeza o

durante la deambulación.

Los desordenes diagnosticados más comúnmente incluyen vértigo

posicional, el mal de Meniere, infecciones del oído interno y daños causados

por golpes a la cabeza.

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Síntomas más frecuentes:

· Mareos.

· Inseguridad o falta de equilibrio al caminar.

· Vértigo y nauseas.

Estos síntomas pueden llegar a ser muy leves o bastante severos

incapacitando a la persona.

El sistema vestibular esta conectado mutuamente con muchas otras partes

del sistema nervioso, y es por eso que se pueden confundir como si fueran

problemas de la visión, los músculos, el pensamiento y la memoria.

También pueden ser causantes de:

· Mayor sensibilidad al ruido y a las luces fuertes.

· Causar sensación de cansancio, pérdida de fuerza y falta de concentración.

· Dificulta la lectura, el habla.

· Puede provocar problemas de irritabilidad, baja autoestima y depresión.

3.4.d. Prueba de lectura para medir el RVO

Es una prueba muy cómoda y sencilla de realizar. El paciente comienza

leyendo un texto en voz alta con la cabeza inmóvil. Si no hay dificultad

alguna, se comienza a mover la cabeza con giros hacia un lado y otro,

aumentando la frecuencia hasta llegar a 1,5 con 2 Hz sin que el sujeto deje

de leer. En los individuos sanos, la lectura se hace un poco más lenta, pero

sigue siendo posible. En cambio, si el RVO esta alterado, el enfermo

confunde las palabras o le resulta imposible continuar leyendo.

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3.4.e. Ejercicios que mejoran la atención y el comportamiento a través del

sistema vestibular:

- Desarrollo neuromotor método DOMAN.

- Reorganización neurofuncional método PADOVAN.

- Terapia ocupacional de la INTEGRACIÓN SENSORIAL.

- Terapia de Movimientos Rítmicos (TMR) de Harald Blomerg.

- Terapia de la Integración de los Reflejos de The Institute for Neuro-

Physiological Psycology (INPP).

3.4.f. Resumen

Cuando el RVO esta afectado surgen problemas en el rendimiento escolar y

el comportamiento de los niños.

Los estímulos vestibulares pueden resultar tranquilizantes o alarmantes. Un

movimiento suave, un balanceo o un mecimiento, pueden provocar el sueño.

Un estímulo más vigoroso como el de una montaña rusa puede tener un

efecto de excitación. Los niños con problemas para integrar la información

sensorial pueden tener respuestas hiper o hipo a los estímulos vestibulares

diarios. Esto puede hacer que se muestren como exageradamente miedosos

o afectados por el movimiento o, todo lo contrario, que esta estimulación no

les llegue con la suficiente claridad por lo que necesitan más de lo que sus

actividades diarias les ofrecen. Estos son los niños que no paran quietos, que

saltan, corren y escalan o se revuelcan y giran por el suelo a todas horas.

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El estado más maduro del sistema nervioso en cuanto al movimiento es la

capacidad de mantenerse totalmente quieto y el equilibrio perfecto es el no

movimiento. Los niños que tienen dificultad para estar quietos, a menudo

tienen un control inmaduro sobre el equilibrio. Estos niños con frecuencia

se concentrarán mejor en clase, si se les permite levantarse durante unos

minutos. El movimiento es como un alimento para su cerebro que necesitan

y buscan constantemente.

Se ha comprobado que si se les permite a los niños hiperactivos dar vueltas

durante 30 segundos en ambas direcciones (para evitar mareos, debe

cambiarse de dirección al cabo de pocas vueltas), éstos muestran un

aumento en su atención de hasta 30 minutos después del ejercicio (Sally

Goddard en "Reflejos, aprendizaje y comportamiento"). Esto sugiere una

vez más que estos niños hiperactivos necesitan la estimulación vestibular

para poner su cerebro "en marcha". Es una actividad sencilla y a la vez

divertida que puede merecer la pena llevar a cabo. Es muy importante que se

den unas poquitas vueltas en cada dirección cada vez, y la misma cantidad en

un sentido que en el otro, para evitar el mareo y que la estimulación de

ambos hemisferios cerebrales sea la misma.

3.5. El Sistema Propioceptivo.

Es aquel que proporciona información sobre el funcionamiento armónico de

músculos, tendones y articulaciones: participa regulando la dirección y rango

de movimiento; permite reacciones y respuestas automáticas, importantes

para la sobrevivencia; interviene en el desarrollo del esquema corporal y en la

relación con el espacio y sustenta la acción motora planificada.

La disfunción de este sistema, se expresa en torpeza motriz; dificultad para

mantener la cabeza y cuerpo erguido, realizar actividades bimanuales y

manejar herramientas. También se observa distractibilidad por inquietud

postural, rigidez del tronco y ausencia de noción de peligro.

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Otras de las funciones en las que actúa con mas autonomía, es el control del

equilibrio; la coordinación de ambos lados del cuerpo; la mantención del

nivel de alerta del sistema nervioso central y la influencia en el desarrollo

emocional y del comportamiento.

El sistema equilibratorio (sistema vestibular) tiene una importancia principal

(vital) en la vida del ser humano. La gran conquista del hombre es la

verticalización, el poderse trasladar de pie, el mantenimiento de la posición

de la cabeza y la mirada. Todo esto va regido por el equilibrio.

Desde que sólo somos un embrión, alrededor de los 22 días de vida nuestro

cuerpo comienza a prepararse poco a poco para mantener en el futuro una

buena postura (equilibrio). El órgano más importante está localizado en el

interior del oído.

Gracias al sentido del equilibrio mantenemos lo que se llama la conciencia

espacial, es decir, una relación correcta entre nuestro cuerpo y lo que nos

rodea.

Las fuentes de información que nos transmiten los eventuales cambios en

esta relación son:

· La vista

· La sensibilidad: −Propioceptiva (articulaciones y músculos)

−Exteroceptiva (táctil)

· Los conductos semicirculares

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3.5.a. ¿Leer con los ojos o con los oídos?

La mayoría de la gente, durante su infancia, se ha enfrentado a la dificultad

que supone aprender a leer. Un rasgo importante de esta labor es que las

palabras «se hacen sonar». Es como si leer fuera posible sólo si los símbolos

se escuchan, leyendo «de oído». Por consiguiente, una de las teorías sobre la

lectura sostiene que el paso fónico o fonológico es un elemento esencial del

proceso: se trata de la teoría de la «mediación fónica». Este punto de vista

implica que leer es un proceso lineal o en serie, que se verifica letra por letra,

en el que las unidades mayores se construyen gradualmente.

La teoría alternativa sostiene que existe una relación directa entre la

grafémica y la semántica, y que el puente fonológico es innecesario (aunque

se dispone de él cuando se lee en voz alta). Las palabras se leen enteras, sin

desmembrarlas en una secuencia lineal de letras ni hacerlas sonar, leyendo

«con los ojos». Los lectores utilizan su visión periférica para guiar el ojo

hacia las partes de la página que probablemente contienen más información.

El conocimiento de la lengua y la experiencia general les ayudan a identificar

letras o palabras críticas en una sección de texto. Este muestreo inicial les

permite imaginar de qué manera habría que leer el texto, y utilizar su

conocimiento general para «adivinar» el resto del texto y llenar los huecos.

Según este criterio, un texto es como un problema que hay que resolver

empleando hipótesis sobre su significado y estructura.

3.5.b. A favor del oído

Asociar grafemas y fonemas es un proceso natural que no se puede evitar

cuando se aprende a leer.

Los estudios estadísticos de frecuencia de palabras demuestran que la

mayoría de las palabras de un texto tienen una frecuencia muy baja, y algunas

aparecen sólo una vez dentro de fragmentos largos, mientras que otras

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podrían resultar completamente nuevas para un lector. Por lo tanto los

lectores no pueden construir demasiadas expectativas sobre un material así, y

tendrán que descodificarlo fonológicamente.

Entra dentro de la experiencia cotidiana el hecho de romper en fonemas o

(más habitualmente) en sílabas cualquier palabra nueva larga: basta con

probar con picomalesefeso para verificarlo.

Cuando una persona lee algo difícil, suele mover los labios, como si la

fonología fuera necesaria para facilitar la comprensión. Puede que existan

otros movimientos sub-vocales que hasta ahora no han sido observados.

No es fácil ver de qué manera puede explicar la teoría «del ojo» las

numerosas variaciones de tipos de imprenta y de caligrafía. No obstante

somos capaces de leer estas variaciones con bastante rapidez, incluso en

situaciones experimentales (empleando formas como BoTe).

Leer con los ojos sería un asunto muy complicado. Cada palabra tendría que

tener una representación ortográfica separada en el cerebro, junto con un

proceso separado de recuperación. No resulta una explicación muy parca.

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3.5.c. A favor de los ojos

Las personas que leen con fluidez no se confunden con homófonos como

valla y vaya. La fonología no puede ayudar en estos casos. Además, en

palabras inglesas como tear no hay manera de decidir cuál es la

pronunciación apropiada hasta después de que el lector haya seleccionado un

significado (“llorar” o “desgarrar”).

En un tipo de desorden de lectura («dislexia fonológica»), las personas

pierden la capacidad de transformar letras aisladas en sonidos; son incapaces

incluso de pronunciar sencillas palabras sin sentido (por ejemplo poz). Pero

sí son capaces de leer palabras reales, lo que demuestra que tiene que existir

una vía no fonológica desde el texto impreso al significado.

La teoría «del oído» no explica cómo pueden leer algunas personas a

velocidades muy altas, que pueden superar 500 palabras por minuto. Los

ojos sólo pueden abarcar un número determinado de letras cada vez. La

lectura rápida resulta menos problemática para la teoría «de los ojos», puesto

que sólo requiere que los lectores aumenten el muestreo a medida que

aumentan la velocidad.

En los experimentos de exposición breve, las personas identifican más

deprisa las palabras completas que las letras aisladas. Por ejemplo, si se

muestra BAR, BIS, A, I, IBS, etc. a los sujetos, y se les pregunta si acaban de

ver A o I, los resultados son mejores con las palabras conocidas. Se trata del

efecto de «superioridad de las palabras».

El hecho de que haya sonidos diferentes que se escriben igual, y letras

distintas que se pronuncian de forma idéntica, complica el criterio

fonológico. Además, algunas reglas ortográficas no parecen guardar relación

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con la fonología: -skr, por ejemplo, es aceptable en la pronunciación inglesa,

pero no aparece en la escritura.

Se han observado varios efectos que indican que en la lectura tiene que

intervenir algún proceso de nivel más alto. Los experimentos han

demostrado que es más fácil reconocer las letras en palabras reales que en

palabras sin sentido. Los errores tipográficos a veces no se perciben cuando

se está leyendo un texto (es el problema de los correctores de pruebas). Los

errores que comete una persona que lee con fluidez el leer en voz alta suelen

ser sintáctica o semánticamente apropiados: se cometen pocos errores

inducidos fonológicamente

letralia.com

3.5.d. ¿Solución de compromiso?

Es evidente que ninguna de las teorías explica todos los aspectos del

comportamiento en la lectura: es probable que las personas utilicen las dos

estrategias en distintas etapas del aprendizaje y en el manejo de distintas

clases de problemas en la lectura. Evidentemente, el planteamiento

«auditivo» (denominado a veces teoría «de abajo a arriba» o teoría «fenicia»,

por su relación con la unidades básicas que constituyen las letras) es muy

importante en las primeras etapas. Es posible que tras varias exposiciones a

una palabra llegue a establecerse una trayectoria directa señal impresa-

significado. Pero el planteamiento «ocular» (llamado a veces teoría «de arriba

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a abajo» o teoría «china», por su relación con la unidades que constituyen las

palabras completas) es necesaria sin duda para explicar la mayor parte de lo

que ocurre durante la lectura fluida de un adulto.

Habría que destacar que algunos de los argumentos que se nos vienen a la

mente en relación con este punto no apoyan claramente ninguna de las

teorías. Por ejemplo, se ha afirmado que las personas completamente sordas

de nacimiento, que han aprendido a leer posteriormente, constituyen

claramente un elemento a favor de la teoría «ocular»: en estos casos, no se

puede disponer de un puente fonológico. No obstante el hecho de que esas

personas tengan grandes dificultades para aprender a leer podría

interpretarse, después de todo, como un indicio de la importancia de la

mediación fonológica. De igual forma, la existencia del kanji chino y japonés,

se ha puesto a veces como prueba de la fase fonológica es innecesaria. Pero

también en este caso las pruebas son ambiguas. Parece que los sistemas

logográficos son difíciles de aprender; de hecho, pocos usuarios llegan a

dominar 4.000 símbolos, de los aproximadamente 50.000 que existen. Por

otra parte, se sabe muy poco del tipo de dificultades que se encuentran al

aprender los símbolos kanji, y los grados de conocimiento que existen en el

uso de los sistemas logográficos.

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3.6. La lateralidad

La lateralidad es un predominio motor relacionado con las partes del cuerpo

que integran sus mitades derecha e izquierda. Es el predominio funcional de

un lado del cuerpo sobre el otro determinado por la tendencia de

dominación que un hemisferio cerebral ejerce sobre el otro.

La lateralización es el proceso por el que se desarrolla la lateralidad. Es muy

importante una adecuada lateralización para el aprendizaje de lecto-escritura

y la completa madurez del lenguaje.

El ser una persona diestra o zurda depende de dos factores:

La herencia y la experiencia (adestramiento)

En ningún caso no se debe considerar la zurdería un defecto para corregir.

Cuando hablamos de dos hemisferios, no son hemisferios opuestos ,son

complementarios y no hay un hemisferio mas importante que el otro.

La lateralidad homogénea diestra es cuando en una persona, el ojo, la

mano, el pie, el oído etc, predominantes están en el lado derecho.

La lateralidad homogénea zurda es cuando en una persona, el ojo, la

mano, el pie, el oído etc predominantes están en el lado izquierdo.

La lateralidad cruzada, es cuando el predominio de la mano, del pie, del

oído, del ojo etc, no se ubican en el mismo lado del cuerpo. Un niño con

lateralidad cruzada puede ser que salte las líneas, lea sin entonación, utilice el

apoyo del dedo para seguir el texto,etc…

Un problema de lateralidad podría provocar problemas de lectura, de la

escritura, de la localización espacial, tartamudez, dislexia etc…

3.6.a. ¿Como afecta la lateralidad la lectura?

Otro aspecto, muy relacionado con una mala lateralidad, reside en el

desarrollo de la percepción visual, especialmente de aquellos aspectos que

implican una madurez visual para el desarrollo de la lectura y la escritura. En

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este sentido cobra especial relevancia la percepción de las simetrias simples

de derecha - izquierda (b-d) o arriba - abajo (b-p), así como las de tipo doble,

es decir, arriba - abajo y derecha-izquierda (b-q).

Las dificultades en la percepción de las simetrías simples derecha izquierda

son las más comunes y muchos niños presentan dificultades en su

percepción hasta los 5 o 6 años, resultando un signos de alerta cuando esto

no se supera pasada dicha edad, con lo cual es común que niños con

dificultades en este tipo de percepción puedan girar algunas letras o números

de forma aislada ya que no perciben la diferencia entre ello, no resultando

común que realicen toda su escritura de forma inversa. Resulta más

preocupante cuando las confusiones se dan en simetrias dobles, aspecto que

no es de carácter evolutivo y que nos podria indicar la presencia de serias

alteraciones en el desarrollo de la orientación espacial y la percepción visual,

tan importantes para el desarrollo de la lectura y la escritura.

No obstante, debemos tener presente que estos procesos de maduración

perceptiva tienen una amplia vinculación con el proceso de lateralización, el

cual resulta un proceso de neuromaduración clave para el progreso del resto

de habilidades y en este sentido clave para el progreso de la percepción

visual.

Por tanto, no podemos olvidar que la lateralización resulta el elemento clave

en este tipo de dificultades así como que puede coincidir con una etapa en

que se estan realizando ajustes en diferentes procesos que facilitaran el

posterior desarrollo.

En un próximo artículo trataré algunas de las posibles vias de trabajo de

estas dificultades.

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3.6.b. La orientación espacial

La orientación espacial juega un papel sumamente importante en el

desarrollo de la lectura y la escritura, a primera vista nos puede

parecer que esta relación no pueda ser tan importante, no obstante,

resulta clave. La importancia reside en el hecho de que tanto las

actividades de lectura como las de escritura se encuentran insertas en

una direccionalidad muy específica:

Tanto la lectura como la escritura, en nuestro sistema, siguen una

direccionalidad clara de izquierda a derecha, es decir, empezamos a

leer desde la izquierda y terminamos en la derecha. Esta

direccionalidad es claramente favorable a los diestros, puesto que

para los zurdos en las tareas de escritura suele conllevar ciertas

incomodidades.

En el momento en que no tenemos clara esta direccionalidad es

cuando se suelen dar las inversiones en la lectura, las rotaciones de

letras, especialmente aquellas más proclives a la rotación como son la

b y la d o la p y la q, estas rotaciones se deben a la simetría existentes

entre estos caracteres y pueden provocar importantes deficiencias en

la lectoescritura, deficiencias que en algunas ocasiones pueden ser

confundidas con dislexia.

Lógicamente, las dificultades en la adquisición de esta direccionalidad

entorpecen sobremanera el primer aprendizaje de la lectoescritura,

así como los ulteriores progresos en esta.

3.7. Estereopsis

Cada ojo capta su propia imagen y las dos imágenes separadas se envían al

cerebro para su procesamiento. Cuando llegan las dos imágenes

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simultáneamente en la parte posterior del cerebro, se unen en una sola

imagen. La mente combina las dos imágenes combinando las similitudes y

adhiriendo las pequeñas diferencias. Las pequeñas diferencias entre las dos

imágenes se suman en una gran diferencia en la imagen final! La

combinación de la imagen es más que la suma de sus partes. Se trata de un

estéreo imagen tridimensional.

La palabra "estéreo" viene de la palabra griega "estéreo", que significa firme

o sólido. Con visión estéreo se ve un objeto sólido en las tres dimensiones

espaciales - anchura, altura y profundidad - o X, Y y Z. Es la percepción de

la profundidad que hace la visión estéreopica tan rica y espacial.

3d.echeva.com

3.7.a. La visión estéreopica tiene muchas ventajas

Visión estereoscópica - probablemente evolucionó como un medio de

supervivencia. Con visión estéreopica, podemos ver donde están los objetos

en relación con nuestro propio cuerpo con mucha más precisión - sobre

todo cuando los objetos se están moviendo hacia o lejos de nosotros en el

sentido de profundidad. Podemos ver alrededor de los objetos sólidos sin

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mover la cabeza y podemos percibir y medir las distancias en el espacio

utilizando los ojos y el cerebro. En un niño, la visión estéreopica va más

adelante de esto facto. A través de esta habilidad un niño puede percibir la

letra que le mencionamos como si un juego fuera. Utilizando su experiencia

anterior y su imaginación puede ver la letra en su mente en 3-D y después

reproducirla en el papel. Una buena estéreopsis ayuda a una vida más

imaginativa y creativa.

Algunas especialidades donde la visión estereópica es imprescindible son:

Jugador de béisbol

Camarera

Conductor

Arquitecto

Cirujano

Dentista

Algunas acciones diarias que necesitan una visión estereopica muy buena:

Lanzar,

Atrapar o golpear una pelota

Conducir un coche y aparcarlo

Planificación y construcción de un objeto tridimensional

Enhebrar una aguja de coser

Llegar a agitar la mano de alguien

Verter en un vaso

Pasar una acera

Un niño que no tiene visón estereopica, es incapaz de ver el mundo en tres

dimensiones. Su sistema binocular es ineficaz e impreciso y esto le provoca

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un bajo rendimiento escolar, dificultades en leer, escribir y en entender las

nociones matemáticas.

3.8. La visualización y la visualización creativa

El uso de la representación visual interactiva de la información para ampliar

la cognición se llama visualización. Esto significa que la información se

transforma en una imagen que se visualiza en la pantalla espacial de la

memoria. Esta imagen puede ser cambiada por los usuarios mientras la

elaboran para darles diferentes significados y ponerlas a interactuar con otras

imágenes. Una persona tiene distintos métodos para analizar distintos tipos

de información, sea cualitativa, cuantitativa, ideas, planes y análisis de la

información diaria. Incluso una idea abstracta contiene una imagen especial

o, al menos, la imagen del concepto mental que alguien se ha creado de ella.

Esta habilidad ayuda a un niño transformar la información recibida por los

oídos y la vista en una imagen real de ella.

Por ejemplo, si a un niño le pedimos de escribir la palabra amigo, el antes,

tiene que visualizarla en su memoria y después reproducirla en el papel.

Lo que yo personalmente he visto durante estos años de vida y habiendo

sido yo también una niña, es que de pequeños nuestra imaginación y

visualización va mas allá de solo transformar la información en imágenes. De

pequeños somos más creativos, más imaginativos y esto también influye en

la vida escolar de un niño. A veces los resultados son positivos y a veces no,

y todo depende de nuestra visualización de la vida y la actitud frente a ella.

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¿Qué es la visualización creativa?

La visualización creativa es la técnica de utilizar la propia imaginación para

crear lo que se desea en la vida. La visualización creativa es aquella en la que

creamos una realidad subjetiva, que no hemos vivido antes.

Existe la realidad objetiva, que es la que sucede en nuestro ámbito externo:

las condiciones y estímulos que nos llegan a través de nuestros cinco

sentidos y la realidad subjetiva, que es la que se da únicamente dentro de

nosotros mismos.

Es la realidad subjetiva la que rige nuestra conducta, es decir, la realidad que

sucede dentro de nosotros. La explicación de este fenómeno reside en que

nuestro cerebro no distingue entre un acontecimiento real y un

acontecimiento imaginado. Esto queda demostrado en el magnífico libro

"Psico Cibernética", del Dr. Maxwell Maltz (Editorial Open Prject Books).

Científicamente, el cerebro es nuestro "ordenador central". Controla todas

las funciones del cuerpo, tanto las conscientes (caminar, correr, leer) como

las inconscientes (la respiración, los latidos del corazón, la digestión, etc.).

Cuando sucede algo, el cerebro da las órdenes pertinentes al cuerpo para

responder adecuadamente a lo que esta sucediendo: segregar adrenalina, salir

corriendo... Esto pasa tanto cuando el suceso es objetivo como subjetivo:

cuando imaginamos que algo va mal, el cerebro ordena al cuerpo la

respuesta adecuada. Es por esto, por ejemplo, por lo que el estrés nos afecta

tanto.

Pero más allá de una respuesta física, el cerebro programa una respuesta

psicológica. De acuerdo con la información que tiene, el cerebro programa

una pauta de conducta: nos comportamos de una manera o de otra, según

sea el caso y, según como nos comportamos, obtenemos los resultados que

deseamos o los que no queremos.

Esa es la importancia y el "secreto" de la visualización: al crear una realidad

subjetiva, el cerebro programa la pauta de conducta adecuada, y esta pauta

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nos lleva a los resultados. De nosotros depende que esta realidad que

creemos sea la correcta o la que más nos beneficie.

Si tenemos una visualización creativa de salud, prosperidad, energía o

felicidad, es lo que obtendremos. Crearemos nuestra realidad futura.

La visualización creativa no es más que nuestra imaginación aplicada a

cualquier objetivo que deseemos lograr. Es como cuando soñamos

despiertos: nos imaginamos o nos proyectamos en un lugar en el que

deseamos estar, por ejemplo, en la montaña, en la playa, en otro país... O

cuando nos anticipamos mentalmente a una situación, por ejemplo, cuando

tenemos que hacer una presentación en el trabajo, o vender algo y nos

imaginamos haciéndolo antes de que realmente suceda.

En este sentido, hay que hacer notar que los recuerdos son también una

forma de visualización, puesto que al recordar, imaginamos una situación:

volvemos a "verla" y a sentir lo que sentimos en el momento en que tuvimos

aquella experiencia.

Sin embargo, esto no es una visualización creativa.

La visualización creativa es aquella en la "creamos" una realidad subjetiva,

que no hemos vivido antes. Es este tipo de visualización creativa es la que

nos ayuda a conseguir nuestros objetivos, ya sean referentes a la salud, a la

prosperidad, a la mejora de nuestras relaciones o a cualquier campo en que la

queramos aplicar.

Desde mi punto de vista una imaginación más creativa nos convierte en

personas mas positivas, optimistas y percibir la vida con más ganas. Más

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creativo y más imaginativo es un niño, mas fácil es para él visualizar el

mundo de las letras y tener una actitud más positiva en los aspectos que mas

dificultades les pueden dar, como aprender a leer y escribir que son dos áreas

escolares de las cuales va a depender todo e progreso y el futuro de un niño.

3.9. Visión Periférica

Visión periférica: visión lateral. La capacidad de ver objetos y movimiento

fuera del eje de la visión. Los bastones, son las células responsables de la

vision periférica, situadas en gran parte fuera de la mácula (el centro) de la

retina. Los bastones también son responsables de la visión nocturna y visión

en poca luz, pero son insensibles a color. A diferencia de la visión central.

3.9.a. Visión periférica y habilidades visuo-espaciales

La visión periférica, junta con algunas habilidades visuo – espaciales, como

el esquema corporal, la lateralidad y la direccionalidad ayudan en la

organización y manipulación visual del espacio. Nos permiten localizar los

objetos en el espacio visual, con referencia a otros objetos y a nuestro propio

cuerpo.

Para que el niño pueda aprender es necesario que tenga una clara percepción

del lugar que ocupa su cuerpo en el espacio. Eso depende de la información

visual que tiene sobre ese espacio. Cuando un niño tiene problemas de

visión periférica, tiene un campo visual mas estrecho. El número de palabras

vistas por el campo visual es relativamente más pequeño del esperado y el

niño para llegar una velocidad lectora más alta, compensa esta falta de

campo visual con movimientos de cabeza más anchos de lo normal. Como

resultado aparecerán mareos, dolores de cabeza, perdida de líneas mientras

estudia y una eficacia lectora muy baja.

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Una deficiencia en estas habilidades produce torpeza, falta de equilibrio,

dificultad en estarse quieto, dificultad en orientarse y hacer inversiones de

letras y números al escribir o al copiar.

3.10. La acomodación

La acomodación es la capacidad del ojo para cambiar el "zoom", es decir su

flexibilidad para percibir información a diferentes distancias, un ejemplo

claro de su uso en la escuela es en el copiar de la pizarra, tarea en la cual el

ojo debe ir cambiando constantemente este zoom, de lejos a cerca. Las

dificultades en esta habilidad acostumbran a suponer lentitud en el trabajo

escolar, cansancio ocular o dolores de cabeza. Es importante tener en cuenta

que la flexibilidad acomodativa está relacionada también con el bienestar

emocional, a mayor rigidez general mayor rigidez acomodativa.

Una acomodación ineficaz nos puede provocar problemas como:

Visión de lejos borrosa e intermitente, tras un trabajo prolongado de

cerca.

Dolor de cabeza por encima de las cejas asociado al trabajo en visión

de cerca.

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Pupilas más contraídas de lo normal y pseudomiopía (miopía

producida por la acomodación).

Gran cansancio ocular y general después de una actividad en visión

de cerca.

Acercamiento más de lo normal a la lectura.

Visión doble ocacional.

Y esto seguramente afectara su rendimiento escolar y puede incluso

provocar un fracaso escolar.

3.10.a. Convergencia ocular

Se trata del punto de unión de la información procedente de ambos ojos, es

decir el punto en el que dejamos de ver de forma duosensorial (dos

imagenes) a ver tan solo una procedente de ambos ojos, lo recomendable es

que este punto de fusión se encuentre a una distancia de entre 7 y 5

centímetros. En caso contrario lo más probable es que nos encontremos con

malas posturas en el trabajo intelectual, cansancio ocular o bajo rendimiento

en las tareas de lectoescritura, puesto que en muchas ocasiones se tiende a

eliminar un ojo en los procesos perceptivos, con lo que se resta eficacia al

sistema visual.

3.10.b. La binocularidad

Es la capacidad para integrar convenientemente la información procedente

de ambos ojos, es decir, percibir una sola imagen a partir de la visión

binocular (ver imagen anterior). Es importante tener en cuenta que la

información recibida por el campo visual derecho es procesada por el

hemisferio cerebral izquierdo y viceversa. Ante esta situación el cuerpo

calloso y la corteza de asociación visual juntan la información de forma que

percibamos una sola imagen. Las dificultades en la integración binocular de

la información pueden suponer problemas de comprensión lectora, lentitud

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en la lectura y cansancio ocular, sobretodo conviene tener en cuenta que

restan eficacia a los procesos visuales. A parte de las dificultades en relación

al aprendizaje también suelen conllevar que puedan ser torpes motrizmente

ya que no perciben adecuadamente las 3 dimensiones.

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4. CEREBRO Y LECTURA

4.1. Centros de lectura en el cerebro

La lectura no es una habilidad que se puede describir como una sola, porque

viene acompañada de otras habilidades cerebrales como el habla y la

escritura. Por esto, cuando hablamos de centros de la lectura en el cerebro,

tenemos que tener en cuenta la relación entre estas tres habilidades que

influyen en la eficacia y precisión de la otra.

La primera habilidad que se establece es el lenguaje. Una vez que el habla

está establecida, a los niños les llega el turno de leer y escribir. Hay que

enseñarles a leer: no es para ellos una necesidad natural. Podría deberse a

que en términos evolutivos es un elemento tardío, y no hayamos

desarrollado todavía un sistema específico y propio de leer y escribir. Parece

probable que generemos y entendamos el lenguaje escrito, obligando a

funcionar al sistema de lenguaje desarrollado para el habla, además de

aprovechar otras partes que corresponden a sistemas de identificación de

objetos y de gestos.

El procesamiento de la palabra escrita se produce en varias áreas distintas.

La lectura y la escritura hacen uso de la capacidad del cerebro para ver y para

hacer delicados movimientos de la mano y además, de las áreas del lenguaje.

En el caso de la escritura usan también el tacto, así que las áreas dedicadas a

la lectura y la escritura estén situadas alrededor de las zonas de contacto

entre las áreas dedicadas a distintas tareas.

Precisamente por detrás y poco arriba del área de Wernicke hay una región

del cerebro donde la visión, las destrezas espaciales y el lenguaje se reúnen

sobre los márgenes de los lóbulos occipital, parietal y temporal. El área está

marcada por una prominencia llamada giro angular, que parece ser el

puente entre el sistema visual de reconocimiento de la palabra escrita y el

resto del proceso de lenguaje. Por eso, las lesiones del giro angular pueden

afectar tanto a la lectura como a la escritura. En cambio, si lo que se daña es

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el área de alrededor, la persona puede ser capaz de escribir, pero incapaz de

leer en voz baja. Esta situación pasa cuando la vía neural entre la corteza

visual y el giro angular se bloquea o se rompe de manera que la información

visual acerca de las palabras no se puede complementar con su significado.

En cambio, las palabras pueden ser leídas gracias a que la información visual

todavía se puede relacionar a los correspondientes sonidos, probablemente

através de otra vía.

4.1.a. El cerebro, herramienta de leer

El cerebro está formado por dos hemisferios simétricos. Cada uno de ellos

tiene funciones para las cuales está más especializado, pero ambos participan

en todas estas funciones, trabajando conjuntamente en todas y cada una de

nuestras interpretaciones y respuestas.

El hemisferio izquierdo, llamado “lógico”, es el controlador del lenguaje y

del procesamiento secuencial de la información.

El hemisferio derecho, llamado “visual”, se encarga de procesar la

información córporo-espacial, trabaja con imágenes visuales y controla las

funciones holísticas (relativas al todo, que lo considera todo a la vez).

Cuando leemos utilizando el hemisferio derecho, esto se basa en técnicas

visioespaciales y holísticas, como palabras enteras o el método "ver-decir".

Este es el método de lectura que utilizamos en la Estimulación Temprana y

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que puede empezar a edad temprana. El niño pequeño es capaz de

reconocer palabras completas y poco a poco va asociando la grafía de estas

palabras a sus sonidos de modo que le será muy fácil aprender a leer palabras

nuevas por sí mismo.

La lectura con el hemisferio izquierdo implica decodificar símbolos

individuales, construir palabras a partir de letras y estructuras basadas en la

fonética. Esta es la forma tradicional de aprender a leer, en la que el niño va

interpretando letras de forma individual que van combinándose para

reproducir los diferentes fonemas que forman las palabras.

Hay un momento en el proceso de aprender a leer en el que el hemisferio

izquierdo que analiza lo que ve se completa, aproximadamente a la edad de 6

ó 7 años.

A esta edad, cuando comienza el aprendizaje de la lectura y la escritura en el

colegio, el niño necesita contar con unas coordenadas bien definidas y

estables y un punto de partida para poder organizar la información sobre el

papel, para no confundir “lo” con “ol”, las unidades y las decenas o los

conceptos anterior y posterior, añadir o quitar, etc. Cuando fallan estas

coordenadas, se produce una tendencia al desorden. Aquí es donde puede

aparecer la dislexia.

Las personas disléxicas parece que prefieren métodos de aprendizaje del

hemisferio derecho. Cuando escriben o leen tienen dificultad para aplicar

técnicas del hemisferio izquierdo

Una prueba para entender lo mencionado, es la prueba de colores.

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En esta prueba hay que decir los colores sin leer la palabra (que corresponde

a un color diferente). Para realizar esta prueba, debemos inhibir la lectura

que realiza el hemisferio izquierdo para decir el color de la palabra. El

hemisferio izquierdo analiza las letras y lee, el derecho ve el conjunto, la

imagen y distingue el color. Éste es un ejemplo de cómo compiten ambos

hemisferios y cómo especialmente el hemisferio dominante (el izquierdo, el

que interpreta las letras) intenta imponerse sobre la labor del hemisferio

subdominante (el derecho, cuyo cometido es en este caso, reconocer el

color). En los niños con problemas de lateralidad, en los que las dominancias

no están claras, ambos hemisferios compiten en lugar de colaborar, por lo

que, con esta prueba podemos hacernos una idea del esfuerzo que han de

realizar estos niños para poder llevar a cabo actividades que son mucho más

sencillas para la mayoría de sus compañeros.

4.2. Patologías y alteraciones en la lectura.

4.2.a. Alteraciones de la lectura sin patologías

Definición

Lectura bajo de las normas de la edad correspondiente del niño por diversos

errores que distorsionan el aspecto expresivo y compresivo de la misma.

Detección

En general, el niño con dificultades en la lectura presenta titubeos, falta de

conocimiento de las palabras, repeticiones, etc., o bien evidencia que no ha

comprendido lo leído, lee de memoria o inventa el texto.

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Ante todas estas dificultades, podemos detectar cuatro grupos de errores de

lectura

1. Lectura carencial o disléxica

2. Lectura con fallas de ritmo

3. Lectura con fallas del conocimiento

4. Lectura con trastornos en la globalización

Diagnóstico

Dentro del ambiente escolar el diagnóstico de los trastornos de lectura es

amplio, teniendo en cuenta que se conoce una gran cantidad de errores que

responden a la siguiente clasificación:

Lectura carencial o disléxica

Aparición de varios errores en el proceso de leer: omisión de letras, sílabas o

palabras, confusión de letras, de sonidos o formas semejantes, cambiar de

lugar las letras o las sílabas etc.

Lectura con fallas de ritmo

- Lectura bradilexica: el alumno lee lentamente, con mucha pausa, aunque

sin cometer errores

- Lectura taquiléxica: el alumno imprime velocidad en su lectura, se apresura

demasiado

- Lectura disrítmica o desordenada: gran desorden al leer, de pronto lee

rápido, como puede hacerlo pausadamente, pero siempre sin guardar el

orden, ni respetar las pausas y los signos de puntuación

Lectura con fallas del conocimiento

- Lectura de memoria: el alumno, de tanto oírlo o repetirlo, ha aprendido el

texto de la lectura de memoria y aparentemente lee con corrección, pero en

cuanto se le indica que lea una determinada palabra, sílaba o letra, es incapaz

de hacerlo, porque no sabe leer

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- Lectura imaginaria: este tipo de lectura se encuentra principalmente en

primero y segundo grado, el niño de lectura imaginaria tampoco sabe leer,

para hacerlo se vale de las láminas que ilustran el libro, o inventa un texto,

pretendiendo describirlo

Lectura con trastorno en la globalización

· Lectura arrastrada: los alumnos que responden esta dificultad padece

trastornos de la motricidad ocular o del campo visual, no se hallan

condiciones para captar en forma global, total las palabras que leen. De ahí

que prolonguen la pronunciación de la silaba o la repitan, para ir abarcando

con la vista el resto de las palabras, que al final leen

· Lectura repetida: estos alumnos repiten en voz alta varias veces, las

primeras sílabas

· Lectura repetidas silenciosa: el alumno realiza las repeticiones en voz baja,

para después leer correctamente

· Lectura de tipo mixta: se trata de una lectura arrastrada y repetida

Para incluir a cada niño dentro de una de estas clasificaciones se deben

realizar las evaluaciones mediante la lectura según la siguiente graduación

》 Lectura de letras

》 Lectura de sílabas

》 Lectura de palabras (acorde a la edad del niño).

》 Lectura de un texto acorde a la edad del niño.

Después de la evaluación, se incluye al niño con dificultad en la lectura

dentro de alguna de las clasificaciones para luego focalizar el tratamiento.

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4.2.b. Las afasias son trastornos del lenguaje que afectan también a la lectura

y escritura.

Las lesiones en zonas diferentes de la corteza, cerebral afectan a funciones

específicas del lenguaje. Algunos afásicos tienen problemas para comprender

tanto el habla como la escritura (afasia de Werrnicke). Otros tienen

dificultades para expresar las ideas, sea en lenguaje escrito o hablado (afasia

de Broca).

Los síntomas de un paciente no siempre corresponden a una y otra

categoría, ya que la lesión cortical no siempre se restringe a una zona

funcional.

4.2.c. El modelo de Wernicke-Geschwind y la procesión de la información

escuchada y leída

El modelo de procesamiento del lenguaje se puede explicar mejor

examinando la diferencia entre la articulación de una palabra que se ha

escuchado y la de una que se ha leído.

Conforme a este modelo, el escuchar una palabra implica transferir la

información desde el aparato auditivo hasta el nervio auditivo y el núcleo

geniculado medial.

A continuación la información viaja hasta el córtex auditivo primario (área

41 de Brodmann), y luego al córtex auditivo de nivel superior (área 42), antes

de ser conducida a una región especifica del córtex de asociación parieto–

temporo–occipital, el giro angular (área 39),donde se piensa que es

procesada la información auditiva, visual y táctil aferente. Desde aquí la

información se proyecta al área de Wernicke (área 22), que se encarga de la

comprensión de la palabra y luego mediante el fascículo arqueado al área de

Brocka (área 45)., donde esta representación auditiva se transforma en la

estructura gramatical de una frase y donde se almacena la memoria para la

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articulación de las palabras. La información sobre el patrón de sonido de la

frase se conduce después al área del córtex motor que controla la

vocalización. Es aquí donde empieza la lectura de lo que acabamos de

escuchar. Es importante aclarar que no hay un solo punto fijo en el cerebro

implicado en la lectura, sino que se trata de un conjunto de áreas (entre el

área visual y auditiva en colaboración con las áreas de habla) que colaboran

de una manera armónica para dar el resultado esperado.

digilander.libero.it

4.2.d. Afasia de Wernicke

La afasia de Wernicke se caracteriza por un importante déficit de la

compresión. La lesión afecta primariamente al área de Wernicke, aunque

suele extenderse a regiones por encima del lóbulo temporal (área 39 y 40) y

por debajo hasta el área 37. Cuando la lesión es extensa, se deteriora

gravemente la compresión del input del lenguaje, tanto visual como auditivo.

El habla, sin embargo, sigue siendo fluida y normal, no obstante, estos

pacientes tienen también algunos problemas en la producción del lenguaje.

Pueden tener dificultad para encontrar la palabra correcta o pueden emplear

una palabra o combinación de palabras errónea (parafasia). Además añaden

sílabas a las palabras y palabras adicionales a las frases. Pueden inventar

nuevas palabras (neologismos). Estos pacientes fallan al comunicar la idea

que tienen en la mente, y la alteración se llama lenguaje vacío, y no son

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conscientes de este fallo. Además, también esta afectada la lectura y la

escritura. El lenguaje puede ser excesivo (logorrea): este fenómeno se ha

llamado presión del lenguaje. La superabundancia de palabras a menudo

lleva a un empobrecimiento del significado. Por ejemplo, al preguntarle a un

paciente con afasia de Wernicke donde vivía el contestó; ‘Yo venía allí antes

de aquí y he vuelto allí ‘. Salvo estos síntomas de afasia no hay otros

síntomas neurológicos, pero, la información neural del campo derecho, en

algunas ocasiones esta defectuosa.

4.2.e. Afasia de Broca

En la afasia de Broca, se conserva gran parte de la comprensión mientras

que la producción del lenguaje esta gravemente afectada. Los pacientes

tienen una lesión en el córtex de asociación motor del lóbulo frontal. Lesión

que se extiende hasta la parte posterior de la tercera circunvolución frontal

(áreas de Brodmann 44 y 45) que forman parte del opérculo frontal (área de

Broca). En los casos severos, las regiones circundantes promotora y

prefrontal (áreas 6, 8, 9, 10 y 46), también están dañadas. El déficit en la

producción del lenguaje varía desde un mutismo casi total, hasta un habla

casi lenta, reflexiva, empleando formas de palabras muy simples. Los

sustantivos vienen expresados en singular y los verbos en infinitivo o

participio. Se eliminan los artículos, los adjetivos y los adverbios. Por

ejemplo, en lugar de decir ‘Veía algunos gatos grises grandes’, un paciente

dice: ‘Ver gato gris’. Al contrario de los pacientes de Wernicke, aquí, los

pacientes son conscientes de los fallos gramaticales y por esto, no suelen

descuidar reglas importantes de la lengua materna. Por ejemplo, los

pacientes de habla alemana, rara vez lleguen a omitir el artículo antes del

sustantivo, ya que en alemán, el artículo da una información decisiva sobre el

caso.

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Además tienen dificultades para leer en voz alta y la escritura es anómala.

También pueden tener dificultades para comprender aquellos aspectos de la

sintaxis que les cuesta reproducir.

Puesto que el área de Broca se localiza cerca del córtex motor y de la capsula

interna subyacente, este síndrome puede acompañarse de una parálisis

parcial del lado derecho y una perdida de visión.

4.2.f. Afasia de conducción

Las lesiones en el fascículo arqueado, que atraviesa la sustancia blanca y

conecta el área de Broca con la de Wernicke, producen una afasia de

conducción. La lesión no se restringe a la sustancia blanca sino que también

implica al córtex.

Los pacientes con afasia de conducción tienen una producción del lenguaje

algo menos fluida que los pacientes con afasia de Wernicke. Cometen

muchos errores parafásicos, sustituyendo con palabras o sonidos incorrectos

aquellos que son los correctos.

Aunque la compresión es buena, la capacidad para repetir esta deteriorada

considerablemente. Además la denominación esta afectada. La lectura en

voz alta es anómala pero los pacientes pueden leer en silencio

comprendiendo bien. La escritura también puede estar alterad. El deletreo es

pobre con omisiones, inversiones e incluso sustituciones de letras. Los

movimientos voluntarios están hasta un punto deteriorados.

4.2.g. El modelo de Wernicke-Geschwind para explicar la vía neurológica de

la lectura

Estos dos científicos, creían que una vía similar a las mencionadas está

implicada en la lectura de una palabra. Según su modelo, la información

visual de una palabra se transfiere desde la retina hasta el núcleo geniculado

lateral y de aquí al córtex visual primario (área 17 de Brodmann). La

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información viaja luego a un centro de nivel superior (área 18). Desde aquí

es conducida primero al giro angular de córtex de asociación parieto–

temporo–occipital, y luego al área de Wernicke donde es transformada en

una representación fonética (auditiva), de la palabra. El patrón fonético se

conduce luego al área de Broca a través del fascículo arqueado.

El modelo original de Wernicke y Geschwind hizo varias predicciones

interesantes que tienen una utilidad clínica.

Primero, predijo que el resultado de una lesión en el área de Wernicke las

palabras habladas que llegan al córtex fallan en activar el área de Wernicke y

por tanto no llegan a ser comprendidas. Si la lesión se extiende posterior y

inferiormente, sobrepasando el área de Wernicke podría afectar también la

vía que se encarga del procesamiento del ‘input’ visual del lenguaje y así el

paciente será incapaz de entender tanto la palabra hablada como la escrita.

Segundo, una lesión el área de Broca, no afectaría la comprensión del

lenguaje (escrito o hablado), pero provocaría una importante alteración del

habla y que los patrones para los sonidos y para la escritura del lenguaje no

serían trasportados al cortex motor.

Tercero, una lesión en el fascículo arqueado, al desconectar el área de

Wernicke del área de Broca, interrumpiría el flujo normal del lenguaje.

Específicamente, el ‘input’ auditivo no será conducido al área de Broca la

parte del encéfalo implicada en la producción del lenguaje, y la

retroalimentación normal de la producción del lenguaje a la compresión del

mismo también se interrumpirá.

Este modelo se basaba en lesiones que en realidad afectaban a regiones

mucho mas amplias. Cuando las lesiones se restringen a las áreas concretas

identificadas por Broca y Wernicke, habitualmente dan lugar al complejo de

síntomas característico de la afasia de Wernicke o la de Broca.

Habitualmente los síntomas característicos son, asimismo, el resultado de

una lesión de las regiones circundantes.

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4.2.h. La alexia es un trastorno adquirido de la lectura.

Los trastornos de la lectura son o bien congénitos (dislexía), o bien

adquiridos (alexia o dislexias adquiridas). Las alexias son particularmente

instructivas para entender el procesamiento del lenguaje y evidencian que el

modelo de Wernicke - Geschwind del lenguaje puede predecir déficit de

lectura y escritura.

La alexia que es la alteración de la capacidad de leer, demuestra que

pequeñas lesiones del encéfalo en un adulto pueden destruir selectivamente

la capacidad de leer sin interferir con el habla y otras funciones cognitivas.

Podemos hablar de alexia sin agrafia o alexia con agrafia, que son trastornos

de la lectura o de la lectura y escritura en el mismo tiempo.

4.2.i. Ceguera pura para las palabras. Alexia sin agrafia.

El primer paciente, una persona muy inteligente, que podría hablar pero de

repente se dio cuenta de que no podría leer. Aunque no podría comprender

las palabras escritas las podría copiar fácilmente y podría reconocerlas y

entenderlas tras escribir cada una de las letras. Además podría extraer un

significado de palabras deletreadas en voz alta y podría deletrearlas

correctamente.

El paciente tenía ceguera del campo visual derecho (lesión del córtex visual

izquierdo), pero tenía una agudeza visual normal. Los exámenes mostraron

una lesión del córtex occipital izquierdo y de la parte posterior del cuerpo

calloso, el cual transmite la información visual entre los dos hemisferios,

interconectando el área 18 del córtex occipital de uno con el otro. Aunque la

información visual del campo izquierdo todavía podía ser procesada por el

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hemisferio derecho, la lesión del cuerpo calloso impedía que se transfiera al

giro angular y a las áreas del lenguaje del hemisferio izquierdo.

En fin, muchos pacientes con daño en el área 18 de Brodmann (área del

córtex visual extraestriado) tienen déficits selectivos en la percepción visual.

El 50% de los pacientes con alexia pura tienen también agnosia para el color

(son capaces de emparejar colores pero no pueden nombrarlos) o

acromatopsia (no pueden percibir el color y por tanto ven los objetos solo

como tonos grises).

Un problema en la parte posterior del cuerpo calloso afecta la capacidad de

lectura en el campo visual izquierdo, pero no en el derecho. La sección de la

parte anterior del cuerpo calloso (que no transmite información visual), no

interfiere con la lectura. Sin embargo, los pacientes con problemas en la

sección anterior del cuerpo calloso no pueden escribir con la mano izquierda

(controlada por el hemisferio derecho), ya que el hemisferio derecho no

tiene acceso a los centros del lenguaje del hemisferio izquierdo. Además

estos pacientes no pueden nombrar los objetos que sostienen en la mano

izquierda, ya que la información sensorial somática no alcanza las áreas del

lenguaje del hemisferio izquierdo.

4.2.j. Ceguera de palabras acompañada de deterioro de la escritura (alexia

con agrafia)

Un paciente con estos problemas, puede hablar y entender el lenguaje

hablado, pero es incapaz de leer y escribir. La alexia con agrafia se asocia con

lesiones del giro angular o del supramarginal del córtex de asociación parieto

– temporo – occipital. Este córtex se encarga de integrar la información

visual, auditiva y táctil. Una vez integrada la información se conduce en las

áreas del lenguaje del lóbulo temporal y luego a las del lóbulo frontal. Los

sujetos con lesión en el córtex de asociación del giro angular o del

supramarginal no pueden leer ni escribir, debido a que no pueden conectar

los símbolos visuales con los sonidos que representan. Además no

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105

reconocen las palabras deletreadas en voz alta ni pueden deletrearlas. Son

incapaces de reconocer por el tacto letras en relieve puesto que el giro

angular y supramarginal median la transferencia de la información sensorial

de la superficie de la piel a las áreas del lenguaje en el encéfalo.

4.3. La dislexia. Un trastorno adquirido o del desarrollo.

4.3.a. ¿Que es la dislexia?

La dislexia es un trastorno que ocasiona gran parte de los fracasos escolares.

Se manifiesta en la dificultad para la lectura, escritura, problemas de

orientación espacial y temporal, en ocasiones puede afectar en el calculo y

lógica matemática y de igual forma existen niños disléxicos que presentas

problemas a nivel motriz.

La dislexia es independiente de cualquier causa intelectual, cultural y

emocional, y que por tanto se da a pesar de una inteligencia adecuada y de

una escolarización convencional.

En las escuelas, la mayor parte de las materias se imparten a través de las vías

que los disléxicos tienen alteradas, como la lectura y escritura, de esta forma

todos los niños con dislexia, sufren un retraso en relación con sus demás

compañeros de curso y si no existe una detección del problema, el niño

sufrirá consecuencias muy negativas que en la mayoría de ocasiones

se transforman en problemas de ansiedad, depresión, trastornos

alimentarios, trastornos del sueño, baja autoestima…

Los problemas de las dislexias en la lectura y la escritura (dislexia del

desarrollo)

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106

Lectura

Confunde letras, cambia sílabas, y sustituye unas palabras por otras. Lee sin

comprender.

Al leer presenta repeticiones, omisiones/adiciones de letras o palabras.

Al realizar actividades de lectoescritura se queja de sentir o percibir

movimientos que en realidad no existen.

Escritura

Tiene problemas en la escritura y en el copiado: hace inversiones, omisiones,

adiciones y/o sustituciones de letras y palabras.

A menudo la escritura varía pudiendo ser ilegible en algunos momentos.

Su ortografía es fonética e inconstante; cometiendo a menudo errores

ortográficos.

La manera de tomar el lápiz es diferente, haciendo demasiada presión sobre

el papel.

Además se acompañan de problemas de coordinación psicomotriz y de las

habilidades motoras finas/gruesas (atarse los cordones, patinar, montar en

bicicleta...). Mantiene mal el equilibrio.

Los niños disléxicos, no solo tienen dificultades en leer sino también

alteraciones en los movimientos oculares de la lectura:

1. Incremento en la duración del tiempo total del barrido

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2. Prolongación de los periodos de latencia intermovimientos oculares

rápidos

3. Disimetría de movimientos oculares rápidos

4. Aumento del número de estos movimientos

Estas alteraciones las encontramos ante la presencia de movimientos

oculares rápidos de búsqueda, de seguimiento lento y de función vestibular

normales.

Las principales conclusiones son:

a. Los movimientos oculares secuenciales rápidos son anormales en los

niños disléxicos

b. normalmente, los movimientos secuenciales rápidos de los ojos se

preprograman en conjunto, en tanto que los niños disléxicos los tienen

que programar separadamente

c. no sabemos si estas alteraciones indiquen alteraciones motoras o

preceptúales

d. el sitio de la alteración se localiza probablemente en el lóbulo frontal

e. el análisis visual que realizan los niños disléxicos es por letras, y no

silabicamente como en los sujetos normales.

Leer es captar información activamente, identificar palabras y procesarlas

para comprender el sentido que trasmiten. Hay dos características que nos

permiten reconocer las letras y dar sentido a las palabras:

1. Grafema, que es el signo, la forma de la letra,

2. Fonema, que es el elemento sonoro de la letra o de la palabra que

incluye las vocales y las semivocales, las consonantes y las

semiconsonantes

3. Las dos estas características mencionadas, están afectadas en los niños

disléxicos y los niños con alteraciones de la lectura.

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Además de los problemas oculomotores, los niños disléxicos se acompañan

de problemas para comprender las matemáticas y comprensión del tiempo,

problemas en el lenguaje y la memoria cognitiva (usan principalmente

imágenes, iconos y sentimientos, mas que sonidos y palabras. Tienen poco

diálogo interno. Excelente memoria a largo plazo para experiencias, lugares y

caras, y mala memoria para lo aprendido el día anterior, al igual que para

hechos e información que no han experimentado. Se distrae fácilmente con

los sonidos etc.… Continúan problemas de salud, visión y personalidad…

4.3.b. Dislexia del desarrollo adquirida

La dislexia puede ser resultado de una lesión cerebral. Esta forma de dislexia

se considera adquirida. Sin embargo, una forma mucho mas prevalente

parece ser un trastorno del desarrollo, se estima que afecta a 10-30% de la

población. Esta forma de dislexia se ha agrupado con una clase heterogenia

de dificultades del lenguaje que corrientemente se denominan trastornos del

aprendizaje. Es bastante fácil diagnosticar una dislexia adquirida

comparando las capacidades de un paciente antes y después de haber sufrido

una lesión. La capacidad de la lectura de sujetos con dislexia de desarrollo es

difícil de evaluar, en parte porque el rendimiento ha de ser baremado en

comparación con el de una población específica.

Aunque los criterios para el diagnostico de dislexia cambian con la edad y la

escolarización, la definición que se acepta actualmente se basa en la

discrepancia entre el rendimiento en una batería de pruebas de capacidades

de lectura y ortografía y el CI. Así pues las capacidades cognitivas e

intelectuales de los niños disléxicos son normales por definición e incluso

pueden ser de nivel superior.

La mayoría de los investigadores opinan que niños con dislexia parecen tener

una dificultad para procesar los fonemas y asociar las letras con los sonidos

que representan. Sin embargo, por lo general pueden entender otros signos o

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símbolos de comunicación, como las señales de trafico y las palabras que

tienen un único aspecto visual (p.e. la marca de coca cola).

Algunos niños disléxicos presentan también una marcada tendencia a leer las

palabras al revés y tienen una dificultad especial en distinguir entre letras con

la misma configuración pero con diferente orientación (p y q, b y d). Las

confusiones se dan tanto en leer como en escribir. Este tipo de error, junto

con el desproporcionado porcentaje de zurdos entre los disléxicos, sugiere

que la dislexia podría implicar un déficit en el desarrollo de la dominancia del

hemisferio izquierdo. De hecho, la diferencia bilateral normal en el tamaño

del plano temporal es mucho mas reducida en varones disléxicos. Además,

estudios han demostrado anomalías citoarquitectónicas en el plano temporal

incluyendo una separación incompleta de las capas celulares y grupos de

neuronas desplazadas. Estas observaciones, surgieren que la migración de

neuronas al córtex izquierdo durante el desarrollo esta retardada en los

pacientes disléxicos. Deficiencia que podría atribuirse a una lesión del feto.

Varios hallazgos surgieren que uno de los problemas de la dislexia podría ser

un déficit perceptivo (incapacidad para procesar el input sensorial a la

velocidad apropiada). Por ejemplo, la velocidad de conducción,

normalmente rápida, en la vía magnocelular del sistema visual está por

debajo de la media en personas con dislexia, mientras que la de la vía

parvocelular es normal. Además, la cantidad de células de las capas

magnocelulares del núcleo geniculado lateral era escasa en comparación con

la de las células de las capas parvocelulares, o con la de las mismas células en

los sujetos control.

Esta deficiencia tiene consecuencias psicofísicos. Algunos disléxicos tienen

problemas en procesar estímulos visuales rápidos, de alto contraste. De

hecho, cuando la imagen visual se hace deliberadamente borrosa para reducir

el contraste de alta frecuencia los lectores disléxicos pueden procesar las

palabras de un modo más normal. Un déficit similar, se evidencia en el

componente de conducción rápida en las vías auditivas. Así, algunas

personas con dislexia no son capaces de procesar normalmente diversos

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inputs sensoriales rápidos y estos déficits pueden interferir con la adquisición

y el procesamiento normal del lenguaje. Sin embargo, todos estos hallazgos

son provisionales, hasta que haya un acuerdo sobre si los sujetos estudiados

padecen un único trastorno.

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5. APRENDER A LEER Y TEST DE ESTIMULACIÓN

DE LECTURA

5.1. ¿Cuando se empieza a leer?

Hoy en día se pide a los niños que a los 6 años( cuando se van en la

primaria), sepan a leer y escribir. Nos olvidamos pero, que no todos siguen

un mismo ritmo de desarrollo en diferentes ámbitos y toda esta presión, les

puede provocar un fracaso escolar y bloqueos en el aprendizaje de la

lecturoescritura.

Existe mucha confusión en cuanto al método utilizado para la enseñanza de

la lectura y cuándo deben empezar con ella los niños. Unos defendemos la

lectura desde bebés, otros aseguran que es muy inconveniente empezar antes

de los 6 años… Sabiendo que hay dos métodos de lectura, y uno de ellos es

el “silábico” o “fonológico”, en el que los niños aprenden a identificar letras

con su sonido correspondiente, combinándolas de izquierda a derecha, para

componer una palabra y es el método tradicional que requiere de una

organización espacial (el niño debe tener muy claros los conceptos de

izquierda y derecha por ejemplo), entre otras funciones varias, que el niño

puede no haber adquirido hasta la edad de 6 ó 7 años.

Teniendo esto en cuenta, es cierto que los niños no deberían empezar la

lectoescritura, tal como se plantea en los colegios, hasta los 6 ó 7 años.

Existe una tendencia errónea a presionar a los niños de Educación Infantil

con la lectura y la escritura en nuestro país. Cosa que no ocurre en otros

países donde la lectura alcanza niveles superiores y el fracaso escolar es

mucho menor.

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Sin embargo, en la estimulación temprana enseñamos a los niños a leer

desde que son bebés. Y esto no es una contradicción con lo afirmado

anteriormente. Lo que hacemos es ofrecer información escrita al niño, al

igual que se la damos oral. Es lo que se anteriormente hemos llamado

"lectura global", y en ésta se muestra al niño una palabra entera mientras se

lee la palabra al mismo tiempo. Son estímulos visuales (la palabra escrita)

acompañados de estímulos auditivos (la palabra pronunciada a la vez). Los

niños pequeños, menores de 6 años, tienden a ver la palabra como un todo,

como una imagen. No se fijan en las letras que se combinan dentro de la

misma como lo harían los niños de primaria.

En resumen de lo que hemos dicho, es imprescindible de que antes de

empezar a leer y escribir, hay que tener en cuenta unos aspectos previos que

se tienen que cumplir:

1. el lenguaje debe presentar unas nociones básicas adecuadas de

temporalidad y tampoco se deben presentar errores gramaticales

relevantes.

2. ser capaz de seguir ritmos externos y presentar una capacidad suficiente

de inhibición, la cual le permita dirigir su atención hacia los contenidos

relevantes, ya sean propios del aula o aquello referente a la lectura y

escritura.

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3. tener un nivel adecuado de contralateralidad en sus movimientos, es

decir, ser capaz de coordinar movimientos entre los dos lados del

cuerpo y haber asentado convenientemente la binocularidad.

4. tener una buena lateralidad, presentando una dominancia clara, ya sea

diestra o zurda, pero que le permita tener unos referentes espaciales

claros.

5. poseer un buen desarrollo de las habilidades visuales y de la capacidad

de escucha.

6. poseer un dominio suficiente de la mano que le permita realizar los

trazos propios de la escritura.

7. el desarrollo de la memoria visual y auditiva, sea apropriado para su

edad.

8. que haya desarrollado mínimamente una cierta autonomía y sentido de

la responsabilidad, evidentemente acorde a su edad, lo que les permitirá

desarrollar unas bases emocionales suficientes para afrontar con cierta

seguridad este aprendizaje, al mismo tiempo que les permitirá adaptarse

al ritmo de su nueva etapa educativa.

5.2. La velocidad lectora y su importancia

La eficiencia lectora se define como la combinación optima entre velocidad y

compresión. La eficiencia lectora es el resultado de un comportamiento

lector flexible. Si consideramos a cada lector como individuo con

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características diferenciadas y a cada texto como poseedor de una estructura

particular, entenderemos que un buen lector tendrá que adecuar la forma en

que se aborda cada lectura de una manera distinta en cada ocasión. Si el

lector es capaz de hacerlo, entonces hablaremos de eficiencia lectura porque

conseguirá ser mas rápido realizando su trabajo. Es decir, cuando adapte su

lectura a las caracteristicas del texto para obtener la mayor velocidad y

compresión posibles. Pero esta rapidez no afectara de forma negativa a la

compresión relaizada, sino mas bien lo hara de forma positiva potenciando

la capacidad comprensiva. Para ser lector eficiente es necesario adiestrarse en

los distintos tipos de velocidades lectoras a fin de ser capaces de desarrollar

la velocidad mas adecuada a cada situación.

Hay deferentes tipos de lectura que nos hacen cambiar de velocidad lectora:

a. Lectura silenciosa integral: es la lectura que potenciamos

comúnmente para realizar tareas de comprensión lectora, es decir, la

lectura silenciosa completa de un texto que permite asimilar toda la

información presente en el texto.

b. Lectura selectiva: se caracteriza por una lectura rápida de algunos

puntos y una lectura atenta de otros, de forma que el lector pretende

extraer una idea general del texto profundizando sólo en algunos

aspectos que puedan ser de su interés. Lectura que podría ser más

propia de la lectura de la prensa, ante algunos artículos que nos

pueden interesar parcialmente.

c. Lectura exploratoria: es la lectura que realizamos cuando estamos

buscando una información determinada en el texto, como por

ejemplo un párrafo que explica un aspecto determinado sobre la

temática del texto.

d. Lectura lenta: se puede dar una lectura que permita disfrutar de ésta,

sobre todo en aquello en lo referente a los aspectos formales del

texto.

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e. Lectura informativa: se trata de la lectura que se realiza de forma

rápida buscando una información muy concreta, como una fecha, un

teléfono a la guía telefónica,...

Regresando en la velocidad lectora, en mi opinión, ella tiene una importancia

relativa, lo principal es que la velocidad no interceda en la comprensión del

alumno. Esto sucede ante todo en los alumnos de ciclo superior (5º y 6º de

primaria, 10-12 años), cuando el volumen de los textos aumenta y el estudio

resulta más importante. A pesar de esto, en algunas ocasiones encontramos

alumnos que presentar una velocidad lectora lenta pero conservan una buena

comprensión, a pesar de que el esfuerzo que deben realizar para conseguir

esta comprensión es muy superior al que deben realizar sus compañeros,

implicando además que tengan recursos en otros sentidos (capacidades

intelectuales normalmente bastante bien desarrollados).

En la valoración de la descodificación lectora debemos tener en cuenta las

dos rutas de acceso a esta descodificación:

La ruta fonológica:

Es aquella que nos permite descodificar las palabras por sus elementos más

pequeños es decir a partir de las letras. Es la ruta que seguimos ante palabras

difíciles y poco utilizadas como ´coroides´, y también palabras de tipo

complejo que incluyen silabas difíciles como trabadas (pr, pl, dr, cr,...) o bien

de tipo inverso (es, il,...), las cuales al no ser tan frecuentes en la lengua

castellana resultan más difíciles de descodificar.

La ruta visual:

Es aquella que nos permite ser unos lectores eficaces y en el vocabulario

visual que vamos adquiriendo a través de la propia lectura, dándonos la

posibilidad de tener una lectura global y veloz de la palabra y nos facilita la

comprensión de su significado. Sin embargo, esta ruta no nos resulta útil en

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el momento en que nos encontramos ante palabras desconocidas, siendo por

ello necesario recorrer a la ruta fonológica, para poder segmentar la palabra y

descodificarla.

¿Como estimular las dos rutas?

Podemos hacer unos ejercicios facilísimos para mejor nuestra velocidad

lectora a través de la estimulación de las dos rutas mencionadas:

Ruta fonológica:

Lectura de pseudopalabras (palabras que no poseen un significado, aunque

su formación es correcta) tanto largas como cortas..

· esca

· supira

· irtandosa

· csulofontas

· amfiblistroidi

Ruta visual:

· Leer mucho es la mejor manera para estimular la ruta visual, aunque

también resulta una buena herramienta buscar textos en los que aparezcan

palabras de uso muy común, no tanto textos con vocabulario muy

especifico.

· La lectura doble o triple también es una manera para estimular esta ruta.

Esto se hace leyendo varias veces una mismo texto de forma que a base de la

repetición de la lectura se va ampliando el vocabulario visual que permite el

reconocimiento de las palabras.

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5.3. La comprensión lectora

La compresión lectora viene dada por la interacción del lector con el texto,

por tanto, antes de empezar la lectura, se deberán establecer hipótesis y

retomar los conocimientos previos consolidándolos con la nueva

información. Así, afirmamos que: Aprendemos a leer y leemos para

aprender. La lectura es medio y fin a la vez y su compresión dependerá de

muchos factores, como:

a. estructura de texto

b. los motivos que nos incitan a leer

c. la dificultad del texto

d. el resultado que vamos a obtener después de leer

El estudiante es el protagonista exclusivo del aprendizaje. El adopta un papel

activo en la construcción de su conocimiento. Procesa la información que

recibe de manera activa. Factores que influyen en el procesamiento son:

1. experiencias previas

2. conocimientos actuales

3. actitudes

4. habilidades

5. características personales

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La lectura es una búsqueda activa de significado, no se trata simplemente de

traducir unos determinados símbolos, palabras, mediante un código de

lectura, sino de aprender los conocimientos que contienen. Así, la lectura se

convierte en un proceso interactivo entre lector y texto.

Estableciendo relaciones entre diversas materias de estudio constituye el

aprendizaje significativo. Se trata de recordar y actualizar lo que se ha

aprendido en una parte para aprovecharlo en la adquisición de nuevos

conocimientos en otra parte.

En resumen, el aprendizaje significativo, se ve favorecido en la medida que

el estudiante es capaz de aprovechar lo que ya sabe. Esto supone actualizar

los conocimientos que ya posee y las experiencias previas. Es imprescindible

establecer relaciones entre las diversas áreas de conocimiento.

Como mejorar la compresión lectora en los niños:

El juego interactivo

Para desarrollar la comprensión del lenguaje del niño resulta fundamental la

interacción con el otro. Este tipo de actividad aparte de estimular la

comprensión del lenguaje nos permite trabajar diferentes habilidades del

lenguaje como por ejemplo los turnos interactivos o la comunicación no

verbal, al mismo tiempo que otras habilidades cognitivas como la

discriminación auditiva, la percepción visual u otros en función de los

objetivos y los contenidos que nos proponemos en el juego.

Los juegos tienen que hacerse diariamente por 30 minutos, empezando de 5

minutos y aumentando el tiempo. Un ejemplo podría ser el siguiente:

- Presentar una serie de objetos o juguetes que puedan ser atrayentes

para el alumno. A partir de aquí dejar que el niño/a lleve la

iniciativa en el juego, es decir, que escoja cuál es el objeto con el

cual quiere jugar y que es aquello que quiere hacer con él. Esta

pauta de trabajo es adecuada para iniciar la interacción y sentar las

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bases del juego, pero más tarde será el adulto quien tenga que llevar

la iniciativa.

El cuento

El cuento es una herramienta fundamental para el trabajo de la comprensión

del lenguaje, ya que añade a la palabra significados por medio de la imagen y

nos permite introducir elementos que no están presentes en aquel momento,

descontextualizando de esta manera el lenguaje, aspecto muy importante de

cara al desarrollo de la abstracción.

Con el cuento podemos trabajar habilidades como la temporalidad y los

conceptos que implica, el aumento de vocabulario comprensivo, así como la

comprensión de adjetivos sencillos. Ademas podemos trabajar funciones del

lenguaje, especialmente las de tipo enunciativo e interrogativo, las más

relevantes en el desarrollo tanto de la comprensión como de la expresión del

lenguaje.

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Trabajo por medio de imágenes y secuencias temporales

Una estrategia, tal vez menos eficaz que las anteriores, proviene del trabajo

sobre imágenes sobre todo para aumentar la capacidad de léxico del alumno.

Resulta menos eficaz por la falta de contextualización y significatividad de

los aprendizajes, lo que provoca que estos aprendizajes no se generalicen o

transfieran a otros entornos.

La forma más eficaz de trabajar por medio de imágenes consiste al hacer uso

de imágenes significativas para el alumno, ya sean referentes a su

cotidianidad, como fotografías en las que pueda surgir el mismo alumno,

miembros de su familia u otros significativos como compañeros de clase,

realizando acciones o representando aquellos aspectos que nos interesa

trabajar. De esta manera resulta más fácil motivar al alumno, al mismo

tiempo que el lenguaje no se encuentra tanto descontextualizado.

Juego de seguimiento de órdenes o instrucciones

La introducción de órdenes en el juego es una buena herramienta para el

trabajo de los diferentes conceptos del lenguaje, tanto de tipo cuantitativo

como espacial. Al mismo tiempo que podemos introducir palabras más

complejas como diferentes tipos de adjetivos y adverbios sencillos de tiempo

como "antes" o "después".

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Este tipo de trabajo también se puede realizar por medio de juegos

psicomotores, muy útiles para trabajar sobre todo conceptos de tipo

espacial, acciones y nombres.

La dinámica dentro del aula

El apoyo dentro del aula es el mejor momento para trabajar la comprensión

del lenguaje, ya que nos permite trabajar la adquisición del lenguaje en el

contexto natural del aprendizaje, y al mismo tiempo, nos permite trabajar

aspectos que con toda seguridad serán de cariz significativo para el alumno,

ya que los necesitará para su día a día. Por medio del soporte dentro del aula

trabajamos continuamente la comprensión del lenguaje, ya sea por medio del

soporte al discurso oral de la maestra, la realización de instrucciones o bien

la denominación de los diferentes elementos del aula y de las acciones que en

ella se suceden.

5.4. La lectura y el tacto digital

Hay niños a los que le cuesta aprender a leer, siéndoles difícil asociar la

visión de cada letra al sonido correspondiente. El aprendizaje mejora si al

pequeño se le hace ir palpando las letras con la punta del dedo. El tacto, así

parece, vincula los aspectos visual y sonoro.

Aprender a leer es un proceso cuyos primeros pasos son titubeantes. Ante

todo, hay que asociar a unas letras unos sonidos. Luego deben combinarse

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las letras en palabras. Es importante que se automatice la identificación de

las palabras de modo que el niño emplee sus recursos en comprender lo que

lee.

¿Como se automatiza el reconocimiento de las palabras?

Por esto, el niño ha de ir afinando su compresión del principio alfabético, es

decir, su conciencia de que ciertas letras o ciertos grupos de letras

representan determinados sonidos. La clave del aprendizaje es que se cree

una correspondencia fija entre lo escrito y el sonido. Es más fácil aun, si se

asocia la vista con el sonido y el tacto.

Es muy importante que el niño sepa que para producir unos sonidos

contienen las letras. Esta actividad se llama ‘Proceso fonológico de la

lectura’. Para comprender un texto y la relación entre el sonido y las letras, se

ha de desarrollar la conciencia fonológica, o sea, la capacidad de identificar y

manejar intencionalmente los elementos constitutivos de las palabras

habladas’ los fonemas’.

5.5. Tener conciencia de los sonidos

La consciencia fonológica es imprescindible para aprender a leer. Numerosas

investigaciones sobre niños en edad de aprender a leer han demostrado que

los pequeños que han adquirido una buena consciencia fonológica alcanzan

luego un mejor nivel de lectura. Para llegar a estas conclusiones, los

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psicólogos han ido a los parvularios y han propuesto a los niños algunos

juegos: hallar palabras que empiecen o que terminen por el mismo sonido;

encontrar otras que rimen. Después, mediante pruebas de lectura, han

constatado que los pequeños que habían adquirido tempranamente más

consciencia fonológica eran después los mejores lectores.

Del mismo modo se ha comprobado que los niños que leen

defectuosamente, así como algunos disléxicos (a los que les cuesta mucho

aprender a leer y escribir) o adultos iletrados, tropiezan todo ellos con graves

dificultades respecto a los fonemas; por ejemplo, contar cuantos fonemas

hay en una palabra. En fin, los ejercicios destinados a desarrollar la

conciencia fonológica de los niños tienen beneficiosos efectos sobre el

aprendizaje de la lectura.

Sin embargo, la consciencia de los fonemas es más difícil de adquirir que la

de las silabas, porque esos fonemas no se pronuncian unos tras otros, sino

en una sola articulación dentro de una silaba. Así pues, al niño se le ha de

entrenar para que desarrolle esta competencia.

Por tales razones, se han venido ensayando diversos entrenamientos

destinados a desarrollar la consciencia fonémica de los niños. Consisten en

una serie de sesiones centradas en el estudio de uno o de varios sonidos.

Pueden proponerse distintos ejercicios. Por ejemplo, insistiendo en la

segmentación de fonemas. La identificación de fonemas, una de las tareas

más fáciles para el niño, puede practicarse desde el comienzo mismo de su

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escolarización. Generalmente, la conclusión a que se llega en tales estudios

es que este tipo de entrenamiento tiene un efecto beneficioso sobre el

aprendizaje de la lectura. Pero estos ejercicios son aun más eficaces si el

trabajar con los sonidos de las palabras se asocia sistemáticamente a una

labor con las letras que les corresponden. Por ejemplo, se le muestra al niño

las letras con que se escribe el fonema que el acaba de identificar y se le

explica que esas son la letras que habitualmente se combinan para producir

ese fonema. En otros términos, un entrenamiento fonológico resulta más

eficaz si al mismo tiempo se hace que aparezca explícitamente un nexo entre

las representaciones fonológicas (los sonidos) y las ortográficas (las letras).

El tocar las letras refuerza el vínculo entre la percepción visual y la

percepción auditiva.

El tacto es un sentido espacial y temporal

El sentido háptico difiere del sentido de la vista, ya que no percibe el objeto

en su globalidad: los dedos solo contactan con una parte de este; se requiere

integrar luego mentalmente las impresiones táctiles que, al ir palpando el

contorno del objeto, se han ido recibiendo de manera secuencial. Así pues, el

niño al que se hace tocar una letra adquiere conocimiento de esta de un

modo secuencial, empezando por ejemplo por el pie de la A, tocando

después su vértice, etc.

Para percibir la forma, el procedimiento exploratorio más adecuado es el de

ir siguiendo el perfil, ir recorriendo con el dedo índice el contorno del

objeto. Semejante rastreo es secuencial; las informaciones obtenidas son

fragmentarias y sucesivas. Para percibir la forma en su conjunto, hay que

estructurar y reconstruir esas informaciones, lo cual requiere una importante

labor cognitiva.

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¿Como explicar la función catalizadora que desempeña el tacto en el

aprendizaje de la lectura?

La dificultad del aprender a leer se debe a menudo a lo muy diferentes que

son el sentido de la vista y el del oído: el primero proporciona una

percepción de los objetos espacial en el conjunto; el segundo una percepción

que se va dando sucesivamente en el tiempo. El tacto tiene la ventaja de

aunar astas dos facetas: el niño se forma una visión espacial de lo que toca,

explorándolo todo de manera “escalonada en el tiempo”. Así, las

características de la visión y de la audición se juntan fácilmente en este

sentido háptico, y el aprendizaje de la lectura es más eficaz.

La exploración háptica de las letras, preparación para la lectura con miras a

desarrollar la consciencia fonémica y el conocimiento de las letras, influye

beneficiosamente en el aprender a leer. Este entrenamiento parece idóneo en

particular para preparar el aprendizaje en los párvulos que precisan de

cuidado especiales, así como para prevenir posibles dificultades de lectura en

ciertos niños.

5.6. El tacto, argamasa de la lectura.

El nuevo método de aprendizaje de la lectura se vale del tacto. Consta de

dos etapas.

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Primero, los niños aprenden a reconocer el sonido. Para ello se les recita

algo que contenga muchas veces el sonido por estudiar y, a continuación, se

les enseña a distinguir, entre varios elementos distractivos, las palabras que

empiezan y que acaban por ese sonido. Al final de esta etapa, los niños se

encuentran capacitados para reconocer el sonido en cuestión. Después, han

de aprender la letra que corresponde al sonido. Para ello, la letra es

presentada visual y táctilmente. Se les hace palpar la letra escrita en relieve,

primero con los ojos abiertos, después con ellos cerrados, hasta que también

a ojos cerrados puedan distinguirla a otra letra. Estas dos etapas aseguran el

vínculo entre el sonido y la percepción de la letra a el asociada.

Para comprobar los beneficios de este entrenamiento se comparan al final

del año escolar las puntuaciones que niños así ejercitados obtienen en un test

de lectura de pseudopalabras (por ejemplo, ita) con las que obtienen niños a

los que se ha entrenado a explorar solo visualmente las letras.

Los resultados muestran que los niños han progresado con los dos tipos de

entrenamiento, pero han progresado más los que han seguido el método que

incluye el factor táctil. La percepción táctil, asociada al sonido y a la visión de

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la letra, permite vincular mejor las representaciones fonológica y ortográfica

de las letras, desempeñando la función de “argamasa de la lectura”

Beneficios del tacto.

Un grupo de niños (en azul) sigue unos ejercicios de lectura en los que han

de explorar las letras con la punta del dedo. Otro grupo (en rojo) sigue unos

ejercicios de lectura clásicos, sin tocar las letras. Se evalúan luego sus logros

de lectura haciéndoles descifrar algunas pseudopalabras que nunca habían

visto, tales como rapi, iati o biba. Los niños entrenados a tocar las letras

obtienen mayor puntuación. Otra condición de aprendizaje consiste en hacer

que las letras vayan apareciendo progresivamente en una pantalla (en

amarillo). Los resultados son intermedios.

5.7. Ejercicios para mejorar la lectura

Hay muchos ejercicios que se pueden realizar para mejorar la eficiencia

lectora. Se pueden trabajar diferentes aspectos según el punto de partida.

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Pero es importante hacer un entrenamiento integral de todos los aspectos de

la lectura.

Fase de aprendizaje

Se trabajan básicamente los aspectos relacionados directamente con la

velocidad lectora. Mejora el proceso lector. Educan los músculos del ojo a

“ver” con mas rapidez. Para esto:

Se reduce el numero de fijación por línea

Se aumenta la visión periférica

Se aumenta el campo visual

Se agilizan los movimientos sacádicos

Ejercicios diarios

3-5 minutos de eslálom

3-5 minutos de lectura con tarjeta de fijaciones

3-5 minutos de lectura con mirilla

Se realizan diariamente durante 15 días. Después se va progresivamente

reduciendo la frecuencia a medida que se autoevalúe competente en estas

habilidades.

Semanalmente

Triángulos de visión

Texto en forma de letras

Texto en columnas

Fase de consolidación

Durante esta fase, además de seguir con los ejercicios relacionados con la

velocidad lectora, es el momento de trabajar la comprensión lectora.

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129

Para ello:

Se trabajan aquellos aspectos condicionantes de la lectura: vocabulario,

control de vocalizaciones, subvocalizaciones, movimientos corporales,

regresiones y retrocesos…

Se trabajan los aspectos de comprensión de forma parcial: anticipación,

análisis de estructuras, análisis de párrafos, análisis de palabras-clave…

Se lee cuanto se puede aplicando las técnicas de mejora de los aspectos

condicionantes de la lectura y de la comprensión lectora.

Se leen textos a tres velocidades diferentes:

- Lo mas rápidamente posible, incluso sacrificando la

comprensión

- A velocidad superior a la habitual, enterándose simplemente de

la idea general del texto.

- A velocidad que permita la comprensión.

Se realizan los mismos ejercicios de la fase de aprendizaje.

Fase de perfeccionamiento

En esta fase hay varios objetivos para llevar a cabo:

Se sigue con los ejercicios de velocidad lectora.

Se trabaja la comprensión lectora de una forma global, utilizando las

pruebas de eficiencia lectora.

Se aplica los conocimientos a casos concretos de lectura: lectura

selectiva, de periódicos, de acuerdo con las necesidades personales

concretas.

Durante todo el proceso

Ejercicios de relajación: cambios de acomodación de los ojos, palming, etc.

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Ejemplo de ejercicios

Tres fijaciones por línea en material preparado en columnas

Consiste en

Realizar tres fijaciones por línea, una para cada palabra. La amplitud aumenta

progresivamente.

Sirve para

Reducir número de fijaciones, agilizar movimientos sacádicos, aumentar

habilidad proprioceptiva, mejorar el ritmo de lectura

si la en

no el ya

por mis oso

boda vino armar

muchacho percibir piedra

tan solo eran tres del siglo

Columnas con mirilla

Consiste en

Poner la mirilla sobre las palabras escritas y leer verticalmente las palabras

que pasan por el hueco de la mirilla

Sirve para

Reducir el tiempo de las fijaciones

Esto es un ejemplo de mirilla

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ha tu mi

luna pena vivo

diez crujir mejillón

Texto en columnas con punto de fijación

Consiste en

Leer el texto, realizando una fijación donde marca el punto a izquierda y

derecha. Debe intentar entender el texto.

Sirve para

Mantener el ritmo de una sola fijación para ver más de una palabra.

un modelo a explicar

al actuar aumenta

de los recursos paralelos

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Triángulos de visión/rombos

Consiste en

Centrar la visión en la cúspide y, por la vertical, descender hasta la base

haciendo una sola fijación por línea.

Sirve para

Aumentar la amplitud visual. Agilizar movimientos sacadicos.

a

una

madre

peligra

disuelven

manteniendo

especialmente

desempeñándolos

tendencia general

incremento fabuloso

proceso de liberación

resultado de una acción

de pequeñas consecuencias

superación de la alineación

sur

ozono

obscuro

universal

espanto

marzo

gel

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133

Texto en forma de letras

Consiste en

Leer material preparado realizando una sola fijación por conjunto de

palabras

Sirve para

Disminuir el número de fijaciones, aumentar la amplitud visual, agilizar

movimientos sacádicos

En las creencias y rituales

religiosos intervienen

una gran variedad de pensamientos,

sentimientos y practicas.

No obstante, en este campo,

como en todos los demás

hay procesos ordenados.

una buena manera de empezar

a comprender la diversidad

de lo fenómenos religiosos

es investigar si hay creencias

y practicas asociadas

a niveles concretos

de desarrollo

político y económico

Eslálom

Consiste en

Leer rápidamente la primera y última palabra de cada línea, subrayada en este

caso.

Sirve para

Reducir el número de fijaciones, aumentar la amplitud visual, agilizar

movimientos sacádicos, aumentar la visión periférica.

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Desde la antigüedad clásica el Carnaval ha servido de válvula

de escape de la diversión popular: la comunidad estallaba en

fiestas; la población saltaba la calle regocijada por el bullicio,

la algarabía popular y la supresión de prohibiciones y

barreras sociales.

Reconocimiento de palabras

Consiste en

Encontrar la palabra modelo entre una serie de palabras parecidas.

Sirve para

Aumentar la habilidad perceptiva, mejorar la lectura selectiva, aumentar el

vocabulario

Subrayar todas las veces que se repita la palabra que se propone (en negrita)

escriba

escribanía, escribano, escriba, escribiente, escribir, escripia, escriba,

escrito, escritor, escritorio, escritura.

infusión

ínfula, infusión, infuso, infusorio, infuso, infurción, infundir,

infundio, infusión, infundado, infusión, infusible, infusión.

pajarera

pajarería, pajarero, pájaro, pajarete, pajaril, pajarera, pajarita,

pajarota, pajear, pajarraco, pajolero, pajarear.

Sopa de letras

Consiste en

Encontrar en un cuadrado de letras las palabras propuestas.

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135

Sirve para

Aumentar la habilidad perceptiva, mejorar la lectura selectiva, aumentar el

vocabulario.

En esta sopa de letras podrá encontrar el nombre de siete arboles. Puede

leerlos de derecha a izquierda, de izquierda a derecha, de arriba abajo y de

abajo a arriba.

J H I G H Q R V U X A

I O C A S T A N O W B

K R L M T F S A B N E

J E P O S T L U E Y T

S N F L T H A Y A Z O

N O G M N P R B Z D E

T M I O A M E V C Y W

K I S K B Q P I N O C

N L R L P A O N D O X

Perfiles de palabras

Consiste en

Leer exclusivamente la parte superior de las palabras.

Sirve para

Aumentar la globalización, aumentar la velocidad.

Ejercicios de relajación

Consiste en

Cambiar la acomodación de los ojos. Realizar palming.

Sirve para

Reducir la fatiga ocular.

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Cambio de acomodación de los ojos.

Mirar un punto situado a unos 50 centímetros durante unos segundos,

después mirar un puto situado lo más lejos posible, también durante

unos segundos; volver la vista sobre el punto situado a unos 50

centímetros y así sucesivamente.

Palming

Cerrar los ojos y con la yema de los dedos ejercer un suave masaje de

forma circular sobre los parpados. Cesar el movimiento de las manos,

manteniendo los dedos sobre los parpados unos momentos.

Vocabulario

Consiste en

Aumentar el vocabulario conocido mediante pruebas de sinónimos,

antónimos…

Sirve para

Aumentar vocabulario, aumentar comprensión, ganar velocidad.

Señale el sinónimo o el antónimo de cada una de las palabras siguientes

1. Sucinto a) delicioso b) exacto c) penoso d) breve

2. Decrepito a) hosco b) joven c) destruido d) ruinoso

3. Vedar a) recoger b) cazar c) permitir d) incitar

Skimming

Consiste en

Realizar una visión rápida del material con objeto de captar lo más

importante

Sirve para

Aumentar la habilidad perceptiva, mejorar la lectura selectiva, aumentar el

vocabulario.

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Propuesta de ejercicios:

Captar la esencia de un libro en 15 minutos, ya que no se dispone de

más tiempo

Rápida visión de un tema (5 minutos) previamente a leerlo de forma

integral.

Releer un libro (15 minutos) con objeto de recordar, revisar, repasar o

memorizar los puntos esenciales.

Búsqueda de datos (scanning)

Consiste en

Buscar lo más rápidamente posible información muy concisa.

Sirve para

Encontrar rápidamente datos determinados.

Busque en el diccionario las palabras que se encuentran a continuación.

Escriba solamente las que aparecen antes y después de ellas en el diccionario

anterior posterior

1. Calamidad ………. …………

2. Esplendor ………. …………

3. Suero ………. …………

Lectura vertical

Consiste en

Leer las columnas de los periódicos con una sola fijación por línea centrando

la visión en el centro de la columna y bajar la vista de forma vertical

Sirve para

Aumentar la habilidad perceptiva, mejorar la lectura selectiva, mejorar la

velocidad lectora.

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Técnica de anticipación

Consiste en

Formular hipótesis y preguntas a partir del conocimientos previo sobre el

tema de lectura.

Sirve para

Potenciar la comprensión ya que ayuda a establecer relaciones entre lo que se

sabía y la nueva información

A continuación encontrará una serie de títulos. Trate de elaborar la noticia a

la que hacen referencia utilizando las palabras que se proponen. Tendrá que

hacer uso de todas ellas. Para comprobar si ha tenido éxito, léale la noticia a

algún amigo o familiar y observe sus comentarios.

“paraguas en canarias y el mediterráneo”

Palabras: bajas, presiones, anticiclón, inestabilidad, borrasca, levante,

fría.

Ordenación de párrafos

Consiste en

Encontrar el orden en que los diferentes párrafos de un texto se suceden

Sirve para

Mejorar la comprensión y reproducción posterior del texto leído.

Poner títulos

Consiste en

Reducir al mínimo la idea que encierra un párrafo o un texto, elaborando

para ello el titulo correspondiente.

Sirve para

Encontrar la idea principal, potenciar la comprensión, potenciar la capacidad

de síntesis.

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Idea principal

Consiste en

Seleccionar las palabras que reflejarían la idea principal de un texto.

Sirve para

Potenciar la comprensión, potenciar la capacidad de síntesis.

Localización de palabras-señal

Consiste en

Encontrar palabras que marcan el desarrollo del texto

Sirve para

Facilitar la escritura, facilitar la comprensión.

Palabra discordante

Consiste en

Localizar en un texto una serie de errores, inconsistencias o palabras

inadecuadas.

Sirve para

Mejorar la comprensión, potenciar la metacomprension (darse cuenta de si

realmente se comprende o no).

Técnica Cloze

Consiste en

Rellenar un texto con las palabras que se proponen

Sirve para

Potenciar la comprensión.

Ejercicios globales

Consiste en

En función del tipo de texto propuesto, realizar varias de las estrategias y

ejercicios practicados.

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Sirve para

Mejorar la velocidad y la comprensión de forma integrada.

Pruebas de eficiencia lectora

Consiste en

Evaluar los progresos en la eficiencia lectora mediante la medición de la

velocidad y la comprensión.

Sirve para

Evaluar la eficiencia lectora.

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PRESENTACION DEL ESTUDIO

La meta de este trabajo consiste en demostrar que los movimientos oculares

los cuales según los optometristas juegan un papel muy fundamental en la

lectura, son en analogía proporcional con la edad. Además, quería

comprobar si los resultados obtenidos con los test utilizados están en

concordancia y ¿si midiendo solo los seguimientos podríamos sacar

conclusiones sobre la calidad de los sacádicos y ¿

Como ya hemos explicado antes, los movimientos oculares que influyen en

la lectura son:

los sacádicos

las fijaciones

los seguimientos

Aquí, seria oportuno explicar que en situaciones normales y en las edades de

6-7 años, los seguimientos tienen que suprimirse durante el proceso de

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lectura y sustituirse por sacádicos eficaces y precisos para ser buenos

lectores, sin mucho esfuerzo.

Lo que pasa en realidad, es que muchos niños cuando empiezan a leer,

suelen utilizar el dedo para seguir una línea y no perder el ritmo y las letras.

De esta manera, subconscientemente, meten en juego estos movimientos

oculares llamados seguimientos, con el resultado de obtener una lectura

menos eficaz y menos rápida.

Para hacer posible este estudio, los niños participantes se han elegido en

base de unas características que vienen explicadas en seguida.

Muestra

Este estudio se ha hecho posible gracias a los niños pacientes de la

Fundación COI. Como todos sabemos, en la Fundación acuden niños con

diferentes tipos de problemas visuales y en la mayoría de las veces, casos

complicados que no han encontrado solución en otros sitios. Por otro lado,

muchos de estos niños después de la terapia propuesta y realizada por

nuestros optometristas llegan a tener habilidades visuales iguales hasta

mejores que otros de la misma edad, y regresan a nosotros para una revisión

rutinaria. Para que el estudio fuera fiable, los niños participantes tenían un

sistema visual eficaz y preciso según la edad. Por eso, antes de que fueran

incluidos en el estudio se hizo un examen optométrico completo a 60 niños.

Se excluyeron todos los niños con problemas de Ambliopía, Estrabismos,

Problemas Binoculares que podrían afectar el estudio. En seguida, se mandó

una autorización a los padres donde venia explicado detalladamente el tema

del estudio. Después de tener todas las autorizaciones de los niños

participantes en el estudio pasamos los test que verán explicados abajo.

En seguida, vamos a ver la muestra de los niños elegidos para este estudio,

las características y las normas que tenían que cumplir:

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Muestra de 40 niños entre 5-15 anos.

18 niñas y 22 niños.

Agudeza Visual 1.0 ( lejos-cerca)

Estereopsis 20-40 seg/arco

Fusión de lejos y de cerca..

Vergencias dentro de las normas según la edad

Ninguna patología ocular.

Metodo

Para realizar este estudio se utilizaron dos tipos diferentes de test para

evaluar la eficacia de los movimientos oculares de los niños.

Test de evaluación de los movimientos sacádicos y seguimientos.

Test de DEM

Los test se pasaron a los niños de manera individual. Cada niño tenía su

propia cita y los test se realizaron en los gabinetes de la Fundación COI.

Primero se pasaba el test de evaluación de los movimientos sacádicos y

seguimientos y segundo el DEM. Los dos test, a pesar de que sirven para

evaluar los movimientos oculares son diferentes en pasarlos y evaluarlos.

El primer test es un test bastante subjetivo y depende de la evaluación del

optometrista. El segundo test es muy fiable y no depende de la evaluación

propia del optometrista si no del tiempo medido con un cronometro.

Para explicar más detalladamente los test, vamos a ver como se pasan y

valúan.

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Test de evaluación de los movimientos sacádicos y seguimientos

Este test consiste en valuar la calidad de los movimientos oculares de un

niño, por parte del optometrista de una manera subjetiva. A pesar de que

este test es subjetivo, la fiabilidad es considerable, teniendo en cuenta la

experiencia previa del optometrista.

El niño esta sentado en una silla y el optometrista delante de él, al mismo

nivel a una distancia máxima de 40cm. Para medir los seguimientos, se utiliza

un lápiz, un muñeco o una luz, dependiendo de la edad y la capacidad del

mantenimiento de la atención por parte del niño examinado.

Se le comenta al paciente, que debe quedarse quieto, y seguir el estimulo

presentado, utilizando solo los ojos.

El estimulo se mueve en las 9 posiciones de mirada mientras que el

optometrista evalúa la calidad de los seguimientos. Para que estos

seguimientos sean considerados como eficaces tienen que cumplir la norma

SPEC. Toma valores de 1-4.

Para evaluar la calidad de los sacádicos, se utilizan dos estímulos, de

diferentes colores, a una distancia de 10cm entre ellos y que no pasen la

anchura de los hombros del niño para que sean capturados por el sistema

visual sin necesidad de mover la cabeza.

Se comenta al paciente que debe mover los ojos de un estimulo al otro,

según nuestras indicaciones, manteniendo la cabeza inmóvil, y el resto del

cuerpo quieto.

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145

Como en los seguimientos, para que sean eficaces tienen que cumplir la

norma SPEC.

El optometrista apunta la valoración en una ficha adecuada para cada

paciente con valores de 1-4.

En las dos partes del test, se toman valores de 1-4 también para valorar si el

niño acompaña los movimientos oculares con movimientos de la cabeza (el

valor 1 significa que los movimientos de la cabeza son excesivos), si con el

tiempo la calidad de los movimientos oculares mejora o empeora o si el niño

integra o no durante el test. La evaluación en todas las partes del test se hace

por el optometrista teniendo en cuenta la edad del niño. No nos olvidemos

de que a partir de 6 anos los movimientos oculares de un niño deben ser

SPEC.

Test de DEM

Es un test visuo-verbal que mide de una manera objetiva la calidad y la

cantidad de los movimientos sacádicos. Es un test muy fiable porque no se

puede memorizar y la evaluación se hace midiendo el tiempo que el niño

necesita para leer los números que le indicamos en vertical y horizontal con

un cronometro.

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Consiste en dos partes:

la vertical A y B

la horizontal C

El niño tiene que leer los números en vertical mientras que el optometrista

cronometra la velocidad lectora de el. También se apuntan los errores que el

niño cometa para calcular el Ratio.

Después de las partes A y B el niño tiene que leer la parte C donde los

números son en horizontal, en distancias irregulares, cosa que aumenta la

dificultad del test y el optometrista cronometra y apunta los errores como

antes. Se apuntan los errores de omisión, adición, transposición y

substitución.

Si el tiempo necesario para leer las dos primeras partes es muy parecido al de

la tercera parte según la edad del niño, y el Ratio calculado es muy cerca de

1, se considera que el niño va a tener una buena eficacia lectora.

Estos dos test utilizados para medir la eficacia y la calidad de los

movimientos oculares, me van a dar una idea sobre el grado de la

importancia en la calidad lectora.

Lo que quería hacer con este estudio, es demostrar que mejor movimientos

oculares, mejor resultado de DEM que significa mejor rendimiento en la

lectura sin tener en cuento otros factores perceptuales como los que vienen

explicados en el trabajo: memoria visual, lateralidad, percepción y

discriminación visual etc...

En seguida vamos a ver los objetivos de mi trabajo y los resultados

obtenidos:

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Objetivos:

Comprobar el resultado del DEM en función de la edad.

Comprobar la eficacia de los movimientos oculares con el resultado

definitivo del DEM.

¿Sacádicos y seguimientos en analogía proporcional?

Resultados

1. ¿Mejor SACADICOS significa mejor DEM?

Lo esperado para mi era que a mejor movimientos sacádicos me dieran

mejor resultado de DEM. Del grafico presentado pero, se ve claramente que

estos dos parámetros no van paralelos. El grafico tiene muchos picos que

significa que los buenos sacádicos no siempre influirán en la eficacia lectora

del niño.

Seria oportuno explicar también que los dos test utilizados se miden de

maneras distintas y para la estadística clásica no seria justo comparar los

dos. Pero yo, como optometrista me destaco da la estadística clásica y lo

que quiero es hacerme una idea sobre el porcentaje de la influenza y el rolo

de los movimientos sacádicos en la lectura.

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2. ¿Mejor SEGUIMIENTOS significa mejor DEM?

Como ya he explicado antes, los seguimientos no deberían utilizarse durante

la lectura y lo esperado seria que estos movimientos no influyan en la lectura.

Del grafico presentado además, cada uno puede ver como estos dos factores

no influyen uno al otro.

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3. ¿Seguimientos y sacádicos son en analogía proporcional?

Del grafico abajo, podemos distinguir y entender que teniendo buenos

sacádicos no significa tener buenos seguimientos. Esto es muy fácil de

comprender si hacemos un repaso de la anatomía y los movimientos

oculares. De la anatomía sabemos que los sacádicos son movimientos

rápidos y los seguimientos movimientos lentos. Como una formula

matemática podemos sacar como conclusión que las vías neurológicas que

estimulan estos movimientos van a ser distintas. Para estimular los sacádicos

es suficiente un estimulo que atrae nuestra atención: un objeto que entra en

nuestro campo visual, un sonido que proviene de algún lado etc...

Pero, para hacer un seguimiento, hay que tener un objeto que se mueve

constantemente en nuestro campo visual: una mosca que vuela delante de

nuestros ojos...

Como conclusión estos dos movimientos distintos no están en analogía

proporcional y no afectan uno al otro.

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150

4. Sacádicos, Seguimientos, DEM

Esta tabla tiene los datos de la media y de la desviación estándar de los tres

elementos analizados. De lo que podemos ver es que dato mas fiable es el de

DEM, porque la desviación estándar es mas baja. Esto quiere decir que los

valores solitarios se destacan menos de la media.

5. Edad y DEM

Esta tabla tiene la media y la desviación estándar de los valores del DEM,

diferenciados por la edad. Lo esperado seria que la desviación estándar y la

media disminuyan con la edad. Pero de aquí podemos ver que los niños de

10 anos tienen una media y una desviación estándar mayor que los de 7

años. Esto significa que hay otros factores que también influyen en la

velocidad lectora del DEM, pero que en este trabajo no los hemos tenido en

cuenta.

Media Desviacion estandard

Seguimientos

(calidad)1,7878788 0,780928

Sacadicos (Calidad) 2,1818182 0,7687061

DEM Ratio 1,3590909 0,304183

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6. DEM A + B/ DEM C

Esta tabla tiene la media de los test verticales A y B comparado con la media

del test horizontal C del DEM, como ya hemos explicado antes. Podemos

ver claramente que las dos medias son bastante distintas y que dividiendo las

dos el resultado se aleja a la unidad. Este factor nos deja entender que estos

niños probablemente van a tener dificultades en la lectura.

Dem ratio 7 anos 10 anos 13 anos

media 1,50 1,55 1,23

Desviacion estandard 0,35 0,35 0,14

Media

Dem A+B 51,46

Dem C 60,39

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Resumen de los resultados

Los resultados del DEM, no están en concordancia con los

movimientos sacádicos y seguimientos medidos subjetivamente.

Los resultados del DEM, no están en concordancia con la edad.

Sacádicos y seguimientos, no en analogía proporcional.

Parece que los resultados obtenidos no son los esperados, pero yo no estoy

sorprendida. Todo lo que he escrito en el trabajo, todo lo que estudie y todo

lo que aprendí durante el Máster, me hicieron comprender que leer no

significa solo ver bien y tener buenos movimientos oculares, sino también

tener la parte perceptual bien entrenada. Estar perceptualmente en

concordancia con tu edad cronológica te va a abrir un nuevo camino más

fácil para lograr lo que se llama una buena lectura. Además es muy positivo,

tener un entorno que te estimula para leer y entender lo que has leído, y

llegar a querer la lectura haciéndola parte de tu vida diaria. Leer es la base de

todo lo que somos y sabemos.

Conclusiones

Para ser precisos y objetivos, hay que tener en cuenta todas las

variables que pueden influir en la lectura como explicado arriba.

Sacádicos, solo uno de los factores que afectan la capacidad lectora.

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153

DEM=Test Objetivo/USA (está hecho con estándar americanos y el

tiempo necesitado para leer los números es diferente).

Sacádicos= Test Subjetivo. Las personas humanas pueden fallar.

SAC/SEG= No se pueden comparar movimientos oculares que

vienen estimulados por fibras motoras diferentes.

Discusión

Mirando las conclusiones podemos entender que los movimientos oculares

son solo uno de los factores que influyen en la lectura y no afectan la

capacidad lectora de manera solitaria. Un problema de la lectura se tiene que

considerar como un problema global y no como problema de un solo factor.

Los ojos no trabajan solos, pero en colaboración con los otros sentidos que

tienen un porcentaje de influencia sobre el tema de la lectura. Además, no

debemos olvidar que no solo los factores oculares y extraoculares

mencionando arriba, sino también la personalidad, el carácter y la

inteligencia emocional afectan la lectura y las demás capacidades vitales e

intelectuales de una persona.

Además, el test de DEM a pesar de ser un test subjetivo y fiable, es un test

con estándar americanas. Esto, afecta la fiabilidad del test en España donde

los números se pronuncian diferentemente. No es igual decir four (4) y

cuatro (4). Decirlo en ingles se tarda menos que en español. Así que el

tiempo de DEM y el RATIO va a ser mayor en España comparado con los

resultados en los Estados Unidos.

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Para finalizar, comparar un test subjetivo (DEM) con un test objetivo

(SACADICOS Y SEGUMIENTOS), estadísticamente, estaríamos

cometiendo un error, pero como optometristas muy profesionales y con

experiencia, nos permitimos hacerlo para tener datos indicativos a pesar de

lo que nos dicen los números. No hacemos Estadística pero Optometría.

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155

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Diofthalmi Orasi kai Basikes Arxes Strabismou, Iatrikes Ekdoseis Litsa

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Además, quería dar énfasis al facto de que todas las fotos incluidas en eltrabajo se han extraído da paginas web de Google. En ningún caso serianpara uso privado, si no, para facilitar la compresión del trabajo y dar unpoco de color y ternura a este tema tan delicado basado en niños.