auriculoterapia 3 teoria neuro humoral e diagnostico
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5/20/2018 Auriculoterapia 3 Teoria Neuro Humoral e Diagnostico
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Teoria Neuro-humoral
Descobertas mais recentes no campo da pesquisa cientfica sobre acupuntura e
auriculoterapia mostram evidencias do envolvimento neuro-humoral e neural no
mecanismo de ao da analgesia pela acupuntura somtica e auricular.
As substncias bem conhecidas no mecanismo so as endorfinas, encefalinas,
serotonina, histamina, prostaglandina, entre outras. efeito analg!sico da acupuntura
pode ser inibido ao se in"etar soluo anest!sica clssica no acuponto antes da picada da
agulha embora o bloqueio vascular sang#neo no iniba a ao analg!sica. s estmulos
nociceptivos provocados pela acupuntura no ponto auricular deflagram potenciais de
ao que so transmitidos pelas fibras sensitivas calibrosas de conduo rpida at! a
medula espinhal em cone$o por intemeuronio com o neur%nio de segunda ordem,
estabelecendo um potencial inibit&rio pr!-sinptico sob o controle central, segundo ateoria do porto da dor ou gate control. A administrao da 'alo$ona antagonista da
morfina inibe a ao analg!sica da auriculoterapia na fase inicial( ap&s alguns minutos,
no interfere, o que fa) supor a e$ist*ncia de outras substncias end&genas, al!m dos
opiceos, envolvidas no mecanismo de ao da analgesia pela auriculoterapia.
s estmulos perif!ricos provocados pela auriculoterapia produ)em potente ao
analg!sica e emocional, promovem efeito calmante, tranq#ili)ante e regulat&rio do
sistema neurovegetativo.
tempo que se leva para indu)ir o efeito da auriculoterapia e efeitos gerais e
comportamental varia de + a minutos, e parece levar o mesmo tempo que leva para
se liberar substancias opiceas pela estimulao direta sobre os centros superiores
tronco-enceflicos.
SEMIOLOGIA DO MICROSSISTEMA AURICULAR
1. Etapas do Dia!"sti#o
A primeira etapa semi&tica do microssistema auricular consiste na anamnese ou
interrogat&rio do paciente. A pr&$ima etapa ! o e$ame fsico, fase caracteri)ada pela
inspeo auricular. As manobras de inspeo seguem as seguintes condi/es0
a1 2osio paciente 3 profissional.
paciente deve ficar na posio de dec4bito dorsal confortvel com a cabea inclinada
a +56 em relao ao longo ei$o do corpo, a fim de que se obtenha amplo campo de
viso para a inspeo do pavilho da orelha. profissional deve ficar pr&$imo e ao lado
da regio ceflica do paciente para facilitar as manobras de manuseio das aurculas. Amesa au$iliar tendo 7 disposio os instrumentos, aparelhos e materiais para a
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auriculoterapia podem se situar atrs do div clnico e imediatamente ao lado do
profissional, para fcil acesso da mesa ao paciente e vice-versa.
$% &o#o de lu'.
A luminosidade natural ou foco indireto sobre o pavilho auditivo fica a tal distncia
que impea o aquecimento da pele do paciente e no altere a colorao cutnea
auricular.
(. Ma!o$ras de Dia!"sti#o
a% i!spe)*o +isual
primeiro contato com a aurcula do paciente para fins de diagnose deve ser o visual.A anlise visual da orelha fornece uma s!rie de informa/es0
Correspo!d,!#ias A!atmi#as Auri#ulares
8rregularidades anat%micas do pavilho evidenciam altera/es e3ou disfun/es
orgnicas, por e$emplo0 a insufici*ncia renal cong*nita 9rim :in insuficiente1 est
associada 7 bai$a implantao da orelha, como tamb!m os sinais auriculares. Defeitos
anat%micos na rea auricular indicam alterao funcional lesional ou energ!tica na rea
ou &rgo em correspond*ncia somatot&pica. ;$emplo0 altera/es anat%micas na regiodo ante-h!li$ correspondente a coluna vertebral indicam desvios de coluna, oste&fitos
etc...
Colora)*o da orelha
As altera/es da colorao do pavilho auricular so indicativas de dist4rbios
funcionais, e podemos encontrar as caractersticas de um gradiente de discromias
auriculares tais como0
palide) < rim insuficiente
eritrose < corao, hipertenso
verde < fgado
cin)a < pulmo
amarelada < bao
a)ulada < fgado ou algia
/. 0reas Auri#ulares e Leses &u!dame!tais
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A somatotopia auricular normalmente ! distribuda em reas puntiformes, o que facilita
a identificao da )ona de correspond*ncia fotogrfica. 'o interior de cada rea
auricular descrita no mapa cartogrfico h vrios pontos auriculares. Deste modo
temos, p%r e$emplo, a rea auricular que corresponde ao est%mago e nesta mesma rea
somatot&pica esto contidos vrios pontos auriculares0 ple$o solar, crdia, piloro, entreoutros.
As les/es fundamentais so sinais clnicos e quando encontrados em alguma rea
auricular indicam altera/es de um &rgo, meridiano e3ou estrutura em correspond*ncia
somatot&pica. Assim sendo, podemos encontrar mculas ou manchas nas reas
auriculares acusativas de nveis lesionais que determinam a polaridade da patologia.
2ortanto0
manchas esbranquiadas < doena de polaridade :ang(descama/es, seborr!ia < superficial, recente(
eritema < patologia :ang, aguda, inflamao(
hiperpigmentos acastanhados < doena :in, degenerativa(
hipercromia escura < doena proliferativa, litase, tumores.
As manchas marrons so sinais indicativos, tamb!m de uma aus*ncia de estrutura ou
&rgo cong*nito, e e$cluso diagnostica cabe a anamnese. 2odemos encontrar achados
clnicos de outros tipos de les/es bsicas0 ppula, placa, descamao epitelial etc., sobre
a rea auricular, indicando alterao da funo do &rgo e3ou estrutura contida nomicrossistema.
s pontos e3ou reas do microssistema da orelha que apresentarem les/es fundamentais
indicativas de certas altera/es se"am do &rgo, ou de uma estrutura devem receber o
tipo de estmulo adequado 9agulha, laser1 e ser estudado mais adiante.
manuseio digital da aurcula ! recomendado durante a fase de inspeo visual. A
ocorr*ncia eventual de uma alterao anat%mica pode dificultar o campo de viso num
l&bulo, tragus ou antitragus, retrados( e o au$lio da manobra do tracionamento e dapresso digital permite a observao da conformao anat%mica mais regular, de melhor
visuali)ao. Assim sendo, o l&bulo pode ser tracionado para bai$o, o tragus para cima
e, o antitragus recebe palpao com presso digital 9para dentro e para cima1. A
inspeo auricular deve ser sempre bilateral e antero posterior. A visuali)ao da face
mast&ide da orelha ! feita na manobra digital ou bi digital com a ao de se dobrar o
pavilho auricular de ambos os lados.
2. Determi!a)*o dos 3o!tos Auri#ulares 4iper5li#os
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Durante a manobra diagnostica feita pela palpao digital direta procuram-se investigar
o ponto mais doloroso e a identificao da rea auricular, deve-se perceber a te$tura,
temperatura, aparecimento de les/es bsicas, dados que posteriormente sero
comparados a cartografia dos pontos auriculares para se reconhece-los.
A fase de palpao puntiforme e a direta so de grande importncia na determinao do
ponto hiperlgicos e pode ser feita com o au$lio de instrumentos de ponta romba0
estilete de madeira, palito de f&sforo ou ento o cabo da agulha filiforme de acupuntura,
brunidor de amalgama, tampa de caneta =>8?@. paciente pode manifestar dor a
palpao puntiforme em determinado ponto em correspond*ncia somatot&pica.
recurso da pesquisa do ponto lgico auricular ! valioso tanto para fins de diagn&stico
como terap*uticas, ha"a vista o ponto lgico ser o principal acuponto a receber o
estmulo. egundo o Dr. 'ogier a presso e$ercida sobre o ponto auricular no devee$ceder a gramas.