aula_vi - proteínas.pdf

31
BIOQUÍMICA SDE0024 Profa. Dra. Edjane Fabiula Buriti da Silva [email protected]

Upload: joaopaulo-da-silva

Post on 03-Feb-2016

26 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: AULA_VI - Proteínas.pdf

BIOQUÍMICA

SDE0024

Profa. Dra. Edjane Fabiula Buriti da Silva [email protected]

Page 2: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Page 3: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Definição e Estrutura Básica

Classificação e Interações

Níveis Estruturais

Desnaturação

Reações e Funções

Page 4: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

São compostos orgânicos constituídos por um ou mais polipeptídios, ou seja, por uma sequência de aminoácidos.

Plano de Ensino

Proteínas

Page 5: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Carboxi terminal

Ligações peptídicas

Cadeias laterais

Amino terminal

Ser–Gly–Tyr–Ala–Leu

Page 6: AULA_VI - Proteínas.pdf

Assim, pode-se afirmar que:

A nomenclatura começa pela ponta amino-terminal, que é escrita à esquerda;

A hidrólise da ligação peptídica é uma reação exergônica (favorável termodinamicamente);

Ocorre lentamente devido à sua alta energia de ativação;

Isso quer dizer que as ligações peptídicas são bem estáveis;

Apresentam uma meia-vida de sete anos na maioria das condições fisiológicas.

Proteínas

Page 7: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas 3,5 nm 21.600 Da

241 aminoácidos

0,5 nm 75 Da 1 aminoácido

Cada proteína tem um tamanho e uma forma bem característica;

O tamanho e a forma de uma proteína estão intimamente ligadas à sua função;

As dimensões de uma molécula são medidas em: Tamanho - Nanômetros (nm): 1nm=10-9metro Massa – Kilodaltons (KDa):

1KDa=103Da

Glicina

Page 8: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Níveis de complexidade estrutural

Estrutura Primária

A estrutura primária de uma proteína é simplesmente a sequência linear de aminoácidos mantidos juntos por ligações peptídicas;

A sequência linear dos aminoácidos é lida da esquerda para direita, com a extremidade aminoterminal na esquerda;

+H3N-ala-asp-gli-leu-COO- (Alanilaspartilglicileucina)

Page 10: AULA_VI - Proteínas.pdf

Níveis de complexidade estrutural

Estrutura Secundária

É uma estrutura estendida normal, estabilizada por pontes de hidrogênio entre ligações peptídicas;

Embora as cadeias laterais não estejam envolvidas nas pontes de hidrogênio, elas podem determinar o tipo da estrutura secundária e sua estabilidade;

Conformação em a-Hélice

Estrutura em folha b-pregueada

Proteínas

Page 11: AULA_VI - Proteínas.pdf

Conformação em a-Hélice

− É uma hélice orientada para a direita, com as ligações peptídicas localizadas na parte interna e os radicais se este estendendo para fora;

− É estabilizada pela formação regular de pontes de hidrogênio paralelas ao eixo da hélice;

− São formadas entre os grupos amino e carbonila, a cada quatro ligações peptídicas;

− A a-hélice é encontrada na maioria das proteínas globulares e em algumas proteínas fibrosas.

Proteínas

Page 12: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Pontes de hidrogênio entre os átomos de O e os H das ligações peptídicas.

Page 13: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

A Hélice a é um dipolo

O dipolo da ligação peptídica é transmitido ao longo da hélice;

A hélice inteira passa a se comportar como um dipolo;

A extremidade amino terminal adquire polaridade d+;

A extremidade carboxi terminal adquire polaridade d-;

Page 14: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Conformação da Estrutura em folha b

pregueada

− Consiste em regiões estendidas de sequências polipeptídicas adjacentes lado a lado;

− É igualmente estabilizada por pontes de hidrogênio entre ligações peptídicas de sequências adjacentes;

− A orientação das cadeias adjacentes pode ser na mesma direção (paralela) ou em direções opostas (antiparalelas);

− As estruturas B são encontradas em 80% das proteínas globulares.

Page 15: AULA_VI - Proteínas.pdf

# Paralela

Proteínas

#Antiparalela

Page 16: AULA_VI - Proteínas.pdf

Tipo II

Apresenta resíduo de prolina (cis) na posição 2

Apresenta resíduo de glicina na posição 3

Pontes de H entre a carboxila do resíduo na posição 1 e o H da amina do resíduo na posição 4 estabilizam as estruturas.

Proteínas

Tipo I

Estrutura Supersecundária

Page 17: AULA_VI - Proteínas.pdf

Níveis de complexidade estrutural

Estrutura Terciária

É uma estrutura tridimensional (3D) completa de um polipeptídeo;

Ela é formada espontaneamente e é estabilizada tanto pelas interações entre cadeias laterais e, nas proteínas extracelulares, pelas pontes dissulfeto;

Esse dobramento faz com que sequências distantes em um polipeptídio linear fiquem juntas em uma estrutura estável.

Proteínas

Page 18: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Mioglobina

C terminal

N terminal

Page 19: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Conformação Nativa

− É a estrutura mais estável de uma proteína sob uma dada condição fisiológica;

− Essa estabilidade se dá através de quatro interações entre as cadeias laterais:

Interações Hidrofóbicas – Cadeias laterais hidrofóbicas são repelidas pela água e mantidas unidas no interior das proteínas para escapar do ambiente aquoso.

Page 20: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Forças de Van der Waals – Desenvolve-se uma atração não específica (forças atrativas ou forças repulsivas) baseada na proximidade de átomos interativos .

Ligações eletrostáticas – cadeias laterais de cargas opostas podem se atrair, formando pontes salinas.

Pontes de Hidrogênio – grupos polares podem compartilhar uma carga positiva parcial entre um hidrogênio doador e um hidrogênio aceptor para formar uma ligação fraca.

Page 21: AULA_VI - Proteínas.pdf

Pontes de hidrogênio

Pontes dissufeto

Interações hidrofóbicas

Interações eletrostáticas

Proteínas

Page 22: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Níveis de complexidade estrutural

Estrutura Quaternária

Se refere à composição das subunidades de uma proteína;

As subunidades polipeptídicas se associam de uma forma altamente específica para compor um oligômero (oligo = vários, mero = corpo) funcional;

O número mais comum de subunidades é de 2 (dímero) ou 4 (tetrâmero), mas estruturas de ordem superior podem ocorrer também.

Page 24: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

A estrutura quaternária é mantida unida por ligações não-covalentes entre as regiões hidrofóbicas e hidrofílicas de superfície complementar nas unidades polipeptídicas;

Cadeias laterais ácidas e básicas podem formar pontes salinas;

O contato entre as subunidades proporciona uma interação que permite uma mudança na forma de uma subunidade para induzir uma alteração na forma – e na função – de uma subunidade adjacente.

Page 25: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Resumidamente...

Page 26: AULA_VI - Proteínas.pdf

Desnaturação

Perda irreversível da estrutura espacial da proteína, causada pelo calor ou por influência química.

Proteínas

Page 27: AULA_VI - Proteínas.pdf

As principais causas da desnaturação são não-fisiológicas, tais como:

− Alterações extremas no pH

− Extremos na força iônica

− Detergentes

− Aumento na temperatura

− Reações com metais pesados (arsênio, mercúrio e chumbo).

Proteínas

Page 28: AULA_VI - Proteínas.pdf

Proteínas

Pode ser monitorado por alterações nas propriedades espectroscópicas:

Fluorescência intrínseca Espectro de dicroísmo circular

Page 29: AULA_VI - Proteínas.pdf

Análise da Estrutura da Proteína

Estrutura Primária

Composição do Aminoácido

Sequenciamento do Fragmento

Ligação do Fragmento

Proteínas

Page 30: AULA_VI - Proteínas.pdf

Análise da Estrutura da Proteína

Estrutura Superiores

Precipitação das Proteínas

Cromatografia

Centrifugação

Eletroforese

Impressão digital Difração de Rios X

Ressonância Magnética Nuclear (RMN)

Proteínas

Page 31: AULA_VI - Proteínas.pdf

Profa. Dra. Edjane Fabiula Buriti da Silva [email protected]

BIOQUÍMICA

SDE0024