aula de abertura de dentes posteriores folhetos 2014 sandra

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8/10/2014 1 Disciplina de Endodontia Operatória Prof. Sandra Joia Mizrahi Jakobson Maior complexidade anatômica Acesso e visualização mais difícil Planejamento - Objetivos - Exame Clínico e Radiográfico Seleção e Organização do Instrumental Conhecimento da anatomia e morfologia dentária Preparo de Dente Isolamento Absoluto Posição, anatomia, condição periodontal Presença de cáries, restaurações, próteses Número , forma e direção das raízes Volume da câmara pulpar e direção e amplitude dos canais Cáries, nódulos , calcificações e reabsorções

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Aula de abertura de dentes superiores.

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Page 1: Aula de Abertura de Dentes Posteriores Folhetos 2014 Sandra

8/10/2014

1

Disciplina de Endodontia Operatória Prof. Sandra Joia Mizrahi Jakobson

Maior complexidade anatômica

Acesso e visualização mais difícil

Planejamento

- Objetivos -

Exame Clínico e Radiográfico

Seleção e Organização do Instrumental

Conhecimento da anatomia e morfologia

dentária

Preparo de Dente

Isolamento Absoluto

Posição, anatomia, condição periodontal

Presença de cáries, restaurações, próteses

Número , forma e direção das raízes

Volume da câmara pulpar e direção e

amplitude dos canais

Cáries, nódulos , calcificações e reabsorções

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Dentes com mais de 1 canal e/ou raiz

Dissociação

2 Radiografias: ortorradial e com

variação da angulação horizontal

PMS - Mesiorradial

MS- Ortorradial

MI- PMI (+ de 1 canal ou raiz) - distorradial

Material clínico: Espelho, pinça clínica, sonda exploradora e sonda

modificada, escavador ou cureta de dentina, seringa Carpule

Material para o isolamento absoluto: pinça perfuradora, pinça porta-grampos

lençol de borracha, grampos, fio dental, tesoura, etc.

Canetas de alta e baixa-rotação

Brocas de alta-rotação: esféricas carbide 2 e 4; diamantadas esféricas 1012,

1013, 1014; diamantadas tronco-cônicas 3080, 3081 e 3082

Brocas de baixa-rotação : esféricas 2,4 6 e 8; broca Endo Z

Seringas e agulhas para irrigação e aspiração

Limas tipo K 10 e 15

Inclinação na Arcada Dentária

mesial 7%

vestíbulo-lingual 11%

www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm‎

2 raízes 72% - 2 canais - 72 %

1 raiz 23% - 1 canal 8% 2 canais em 15%

3 raízes 5%

Comprimentos

Médio 21,5mm

Máximo 25,5mm

Mínimo 17mm

2 canais

87%

1 raiz 90% 1 canal 54% 2 canais: 46%

2 raízes- 2 canais 10%

Comprimentos

Médio - 21,5mm

Máximo- 26mm

Mínimo- 17mm

56% - 2 canais

Direção da Raiz

Reta: 37,4%

Curvatura vestibular: 15,7%

Curvatura distal: 29,5%

Baioneta: 7%

Pseudo-baioneta: 6%

Angulação distal: 4,4%

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Ponto de Eleição

. Leonardo M R, 2005

1/3 médio do sulco

mesio-central

Direção de Trepanação :Paralela ao longo eixo

Broca esféricade TrepanaçãoDireção e

Trepanação

Leonardo M R , 2005

Cair no vazio

Remoção do Teto e eliminação dos divertículos V e P Elíptica ( Soares e Goldberg) /

Ovalada (Leonardo) maior extensão no sentido VL

Movimentos de tração

Manter o assoalho intacto

Sentido mesio-distal = largura da broca

Brocas tronco-cônicas

3080/3081/3082

Walton e Torabinejad,2010

O assoalho da câmara pulpar dos

dentes que possuem mais de um

canal radicular nunca deverá ser

deformado, pois a sua forma lisa,

polida e convexa irá auxiliar a

localização dos orifícios de entrada

dos canais radiculares, através de

deslizamento do explorador

endodôntico sobre a parte convexa

do assoalho, em direção às

entradas dos canais

Leonardo M,2005

Parede M levemente divergente para oclusal

Paredes V e L levemente divergentes para oclusal

3080,3081,3082,2082

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Inclinação Anatomia

Face oclusal voltada para lingual

Corno vestibular + pronunciado

Ombro lingual proeminente

Comprimento

Máximo: 26,5 mm

Médio: 21,9 mm

Mínimo: 17,0 mm

Anatomia

1 raiz, 1 canal e 1 forame 87%

1 raiz, 2 canais / 2 forames; 2 raízes, 2 canais/ 2 forames 11%

3 raízes, 3 canais / 3 forames 2%

Imagens 3D - microtomografia

PMI

Inclinação Anatomia

Lemos, EM

1 canal 89%

2 canais 11%

Comprimentos

Máximo 27,5mm

Médio 22mm

mínimo 17,5mm

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Ponto de Eleição

Centro do sulco MD

Soares e Goldberg,2001

Leonardo M,2005

Direção de trepanação

Cúspide lingual atrofiada

Inclinar broca para lingual

Leonardo M,2005

Piaseki,L

Forma de Contorno Oval

Remoção do teto- tração Oval

Broca Tronco-Cônica de ponta inativa 3080

Remoção do ombro lingual Desgaste compensatório na face vestibular

Alisamento

Leve divergência das paredes para oclusal

Soares e Goldberg,2001

Leonardo M,2005

Erros e Acidentes

www.fob.usp.br

http://www.forp.usp.br/restauradora/ac26.jpg

Piaseki,L

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Anatomia

Comprimento máximo 25,5mm

médio 21,3mm

mínimo 18mm

Anatomia

3 Raízes: -

2 vestibulares - mesio-vestibular e disto-vestibular

1 palatina

Canais

3- 30%

4 – 70%

MV

P

DV

3 canais 4 canais Mesio-vestibular Mesio-palatino Disto-vestibular Palatino

3 canais

Mesio - vestibular

Disto - vestibular

Palatino

MV

DV MP

P

Anatomia - achatamento MD

Comprimento

máximo 27mm

médio 21,7mm

mínimo 17,5m

Anatomia

53% 19,5% 12,5% 8,5% 5,8%

http://www.endo-e.com/images/Anato_Interna/Superiores/2MS/anato_interna_2ms.htm

Número de canais

3 canais- 50%

4 canais- 50%

Ponto de Eleição e Direção de Trepanação

fosseta central Soares e Goldberg,2001

Cair no vazio

Leonardo M,2005

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Forma de Contorno Trapezoidal – base maior para V (Soares e Goldberg, 2011)

Triangular - base para V (Leonardo, MR,2005)

Soares e Goldberg, 2011

Preservar a ponte de esmalte vestíbulo-lingual

Forma de Conveniência- Desgaste Compensatório

Brocas 3083 e Endo Z

Walton e Torabinejad,2010

Eliminar projeção dentinária-parede M

M-Divergente

D- Convergente

V e L- paralelas

Limpeza da Câmara Pulpar

Exame do assoalho da câmara pulpar

Canal MV

Canal MP- Sulco mesio-palatino

1 ,5mm palatinamente em relação ao MV (Valdrighi et al, 1986).

Canal DV- mesial à cúspide DV

Canal P

Triângulo de Marmasse

MV

P

* localização

do canal MP

Anatomia e Inclinação na Arcada

Comprimento

Máximo 27mm

Médio 22mm

Mínimo 19mm

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Anatomia

2 raízes - 97,5% 3 raízes – 2,5%

2 canais- 8% - 3 canais- 56% 4 canais - 36%

3º canal e canal cavo inter-radicular

Camões IC et al. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo2 011; 23(2): 124-33, mai-ago. Estudo in vitro da

frequêncai do canal cavo inter-radicular e do terceiro canal na raiz mesial de molares inferiores

- 3º canal raiz mesial 1 a 15%

entre o canal mésio-vestibular e o mésio-lingual

canal mésio-central.

- canal cavo inter-radicular 3 a 13%

tipo “verdadeiro”, “cego”, “em alça” e “sem abertura”

assoalho da câmara pulpar, saindo desta e percorrendo

a dentina inter-radicular até o ligamento periodontal, na

região da furca

Anatomia

Comprimentos

Máximo – 26mm

Médio – 22,5mm

Mínimo – 19mm

Anatomia

2 raízes - 98,5%

3 raízes - 1,5%

1 canal – 5%

2 canais – 16,2%

3 canais – 72,5%

4 canais – 11,3%

Canal em C – 5%

Ponto de Eleição e Direção de Trepanação

Dimensões da câmara pulpar

Cair no vazio???

Soares e Goldberg,2011

LeonardoM,2005 Piaseki,L

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Forma de Contorno Trapezoidal ou Triangular

3080,3081,3082,2082

Endo Z

Mesial- divergente para O

Distal – inclinada para M

Vestibular e Lingual - paralelas

Restaurações Profundas

Câmara pulpar atresiada

Raízes Inclinadas

Presença de Próteses

Queda de material restaurador

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COHEN, Stephen; HARGREAVES, Kenneth M. Caminhos da Polpa.

10ª. ed. Elsevier Editora Ltda, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

LEONARDO, Mario Roberto. Endodontia: tratamento de canais

radiculares: princípios técnicos e biológicos. São Paulo: Artes

Médicas, 2005.

LOPES, Helio Pereira; SIQUEIRA JR, José Freitas.

Endodontia:biologia e técnica.2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

SOARES ,Ilson José; GOLDBERG, Fernando. Endodontia: Técnica e

Fundamentos. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

TORABINEJAD, Mahmoud; WALTON,Richard E. Endodontia:

princípios e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010