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6 - Uso do Solo no Desenvolivmento Urbano - MBA Construção Sustentável - AULAS IPOGTRANSCRIPT
Aula 3 - Cidades SustentáveisProfessora Liza Andrade
Raízes do Movimento Ambientalista
•Século XIX•Grupo de mulheres inglesas - moda degradava pássaros selvagens;
•Homens de Letras ‘no café’ - fumaça preta sujando o ar das cidades;
•Especialistas florestais e botânicos - evitar a derrubada de florestas na Ásia e África;
•Os colonos que apreciavam a natureza da América do Norte em conflito com os que a exploravam;
Naturalistas, ilustradores e fotógrafos educar as pessoas com relação “às belezas da natureza indômita”.
Crescia a crença de que a indústria “era destruidora da moral e da ordem social, da saúde humana, dos valores tradicionais, do meio ambiente físico e da beleza natural”.
(BLUMENSCHEIN, 2005)
Raízes do Movimento Ambientalista
•No período entre-guerras pouco foi feito.
•À partir da segunda guerra surge um ambientalismo ativista e político - ainda que anarquista e humanista;
•Século XX
•1909 - Congresso Internacional para Proteção da Natureza
•1913 - Comissão que deveria coletar, classificar e publicar informações sobre proteção internacional (sementes de um interesse pela cooperação internacional)
•Até o período pós-guerra - preocupação dominante: conservação.
(BLUMENSCHEIN, 2005)
•Com o boom dos anos 50 tanto na Europa (renascimento econômico) como nos EUA (crescimento da expansão industrial), novos problemas ambientais tornaram-se evidentes: poluição (sonora, ar, água, solo); lixo doméstico; resíduos industriais.
Raízes do Movimento Ambientalista
• Rachel Carson - (1962)- A primavera silenciosa – afirmava que o uso indiscriminado de agrotóxicos, além de acarretar sérios riscos de câncer e outras doenças, prejudicaria o planeta a ponto de os pássaros deixarem de cantar na primavera.
•Desastres Ambientais
•Avanços Científicos
•Influência de outros movimentos sociais
•Os testes nucleares e suas conseqüências resultaram no Tratado de Proibição Parcial de Testes – primeiro acordo ambiental de fato.
Bomba Atômica, 1945
Chernobyl, 1986
•A era dos teste atômicos.
Movimento Ambientalista – anos 60
Final dos anos 60/Início dos anos 70 - documentos oficiais relatórios científicos a respeito da insustentabilidade do desenvolvimento planetário nos países desenvolvidos.
Clube de Roma - 1968 - uma associação livre de cientistas, tecnocratas e políticos - refletir e procurar soluções para diversos problemas do mundo.
Em 1971 - “Os limites do crescimento”, onde empregou-se um modelo de simulação baseado em cinco variáveis: • recursos naturais, • alimentos por habitante, • população, • produção industrial por habitante e • índices de contaminação.
Conclusão: que o mundo enfrentaria os limites de sua capacidade de sustentação em meados do próximo século (século XXI)
Em 1972 - Conferência de Estocolmo (1a. Reunião global)
discute sobre o informe do Clube de
Roma (limites do crescimento),
preconizando a ausência de
crescimento econômico e alertando
sobre os limites ecológicos do
desenvolvimento econômico.
Nesse encontro surgiu o conceito de
“Ecodesenvolvimento”.
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO – anos 70
Conferência de Estocolmo – 1972
a realidade de recursos naturais limitados e já se
observa o chamamento para conservação de
recursos para atender:
“as necessidades das gerações presentes, assim
como para a garantia do suprimento das
necessidades das gerações futuras”.
A preocupação com a contaminação ambiental é
evidenciada.
Também são ressaltados os problemas com o
fornecimento de energia, pois já se constata nesta
época a diminuição da disponibilidade de petróleo.
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO – anos 70
RELATÓRIO BRUNDTLAND – anos 80
Em 1983 é formada a Comissão das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD
Comissão conhecida como Comissão Brundtland (presidida pela então 1a. Ministra da Noruega Gro Brundtland)
Objetivos da Comissão: preocupação com a crescente escassez dos recursos naturais e o aumento da pobreza e miséria de grande parte da população do mundo.
Relatório de 1987, o Relatório Brundtland: “Nosso Futuro Comum”.
http://bradescobancodoplaneta.ning.com/
Aumento da erosão do solo e a expansão das áreas desérticas;
Florestas desaparecendo;
Poluição do ar crescente e ameaçando a camada de ozônio;
Aumento da toxidade dos resíduos produzidos pela indústria e agricultura nas cadeias alimentares e áreas de mananciais.
Relatório Brundtland
Declarava que no início do século XX (final do século XIX) o nº de pessoas existentes e a tecnologia vigente não perturbavam os sistema do planeta, já ao findar do século, as atividades alterava completamente a atmosfera, o solo, as águas, a plantas e animais e a relação entre eles.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Resultados positivos do relatório:
Expectativa de vida crescente; mortalidade infantil decaindo; maior grau de alfabetização; inovações técnicas e
científicas promissoras; reconhecimento oficial do
termo Desenvolvimento Sustentável .
RELATÓRIO BRUNDTLAND – anos 80
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Relatório Brundtland – “Nosso Futuro Comum”- 1987
“ O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende as gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades”
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Relatório Brundtland – “Nosso Futuro Comum”- 1987
limitação do crescimento populacional;
garantia de alimentação a longo prazo;
preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
limitação do crescimento populacional;
garantia de alimentação a longo prazo;
preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas renováveis;
aumento da produção industrial nos países não-industrializados à base de tecnologias ecologicamente adaptadas;
controle da urbanização selvagem e integração entre campo e cidades menores;
as necessidades básicas devem ser satisfeitas.
Desenvolvimento Sustentável
Proteção ecológica
Crescimento econômicoJustiça Social
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Em 1989, a Assembléia Geral das Nações Unidas convocou um encontro global para elaborar estratégias de reversão dos processos de degradação ambiental.
Em 1992 - Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Rio de Janeiro, também conhecida como Cúpula da Terra ou ECO 92
a humanidade havia chegado a um momento de definição na sua história:
ECO 92 – RIO DE JANEIRO
ou ficar com seu modelo político vigente, que existem dentro dos países e entre os países, aumentando com isso a pobreza, a fome, a doença e o analfabetismo em todo o mundo;
ou mudar de rumo, melhorando o padrão de vida dos pobres e protegendo o meio ambiente para alcance de um futuro melhor.
ECO 92 - firmada por 170 países, apresenta um documento Agenda 21, onde se estabelece bases concretas para alcançar o Desenvolvimento Sustentado.
A Agenda 21 é um programa de ação que constitui na tentativa de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
AGENDA 21
Agricultura Urbana
Captação de água da chuva
Analisa a situação atual de um país, Estado, município e/ou região, e planeja o futuro de forma sustentável.
Esse processo de planejamento deve envolver todos os atores sociais na discussão dos principais problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a curto, médio e longo prazos.
As propostas para o futuro devem ser feitas dentro de uma abordagem integrada das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional.
AGENDA 21
ECOCIDADES – (REGISTER, 2002)
AGENDA 21 BRASILEIRA
Agricultura Sustentável Cidades Sustentáveis Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável Gestão dos Recursos Naturais Infra-Estrutura e Integração Regional Redução das Desigualdades Sociais
Agenda 21 Local
Agenda 21 para Cidades Sustentáveis
Agenda 21 brasileira considera duas noções-chave para o tema Cidades Sustentáveis:
a noção da sustentabilidade ampliada, que trabalha a sinergia entre as várias dimensões.
a de que a sustentabilidade não é um estado, mas um processo.
Ambas as noções permitem combinar as duas fortes características programáticas da Agenda 21 – o pragmatismo e a utopia.
Uma Cidade sustentável precisa atender aos nossos objetivos sociais, ambientais, políticos, culturais, econômicos e físicos.
Agenda 21 para Cidades Sustentáveis
Ética -compromisso com as gerações futuras;
Temporal -que planeja a longo prazo; uma dimensão social, baseada numa sociedade menos desigual e com pluralismo político;
Prática -na qual se reconhece como necessária a mudança de hábitos de consumo e de comportamentos.
Econômica - do Relatório Brundland, de 1987, no qual se diz que é possível crescer sem destruir.
ECOCIDADES – (REGISTER, 2002)
Agenda 21 para Cidades Sustentáveis
Estratégias para a sustentabilidade urbana:
1. Aperfeiçoar a regulamentação do uso e da ocupação do solo urbano e promover o ordenamento do território - eqüidade, a eficiência e a qualidade ambiental.
2. Promover o desenvolvimento institucional e o fortalecimento da capacidade de planejamento e de gestão democrática da cidade - dimensão ambiental urbana e efetiva participação da sociedade.
3. Promover mudanças nos padrões de produção e de consumo da cidade, reduzindo custos e desperdícios e fomentando o desenvolvimento de tecnologias urbanas sustentáveis.
4. Desenvolver e estimular a aplicação de instrumentos econômicos no gerenciamento dos recursos naturais visando à sustentabilidade urbana.
http://chrislontra.blogspot.com/2007/11/sustentabilidade-das-cidades-do-futuro.html
Agenda 21 para Cidades Sustentáveis
Dentre as quinze propostas relacionadas ao item 3, no qual este estudo está inserido cabe ressaltar:
“promover mudanças nos procedimentos utilizados para lidar com assentamentos e com projetos habitacionais, passando a levar em consideração o conforto, a qualidade ambiental e a ecoeficiência, com o máximo aproveitamento de materiais reciclados e apropriados.”
Agenda 21 para Cidades Sustentáveis
Entre os objetivos específicos voltados para a promoção do desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos, destacam-se:
Oferecer a todos habitação adequada; aperfeiçoar o manejo dos assentamentos humanos;
Promover a existência integrada de infra-estrutura ambiental: água, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de resíduos sólidos;
Promover sistemas sustentáveis de energia e de transporte nos assentamentos;
Promover o planejamento e o manejo dos assentamentos humanos localizados em áreas sujeitas a desastres;
Promover atividades sustentáveis na indústria da construção;
Promover o desenvolvimento dos recursos humanos e a capacitação institucional e técnica para o avanço dos assentamentos humanos.
CIDADES SUSTENTÁVEIS: cidades compactas, cidades saudáveis e cidade ecoeficientes
CARTA DE AALBORG – DINAMARCA - 1994
GESTÃO URBANA (TDR)Princípios:
integração política horizontal e vertical (subsidiariedade e responsabilidade partilhada),
reflexão ecossistêmica (cidade como sistema complexo),
cooperação e parceria princípio da gestão urbana
(planejamento e uso de instrumentos adequados, tendo em vista a integração tornando o processo de formulação de políticas urbanas sustentáveis mais vasto, poderoso e ambicioso)
"CIDADES EUROPÉIAS SUSTENTÁVEIS". 1993/1996
Grupo de Peritos sobre Ambiente Urbano Comunidade Européia. Relatório baseado em princípios para o estabelecimento de objetivos e avaliação de progressos em direção à sustentabilidade na área urbana.
Carta de Aalborg - Dinamarca Conferência Européia sobre Cidades Sustentáveis, 1994
REDE SOCIAL BRASILEIRA PARA CIDADES JUSTAS E SUSTENTÁVEISREDE SOCIAL BRASILEIRA PARA CIDADES JUSTAS E SUSTENTÁVEIS
Habitável; Empregável; Educativa; Segura; Saudável; Criativa, Atrativa e competitiva; Assegura a Mobilidade sustentável; Acessível; Justa, inclusiva e equitativa; Ecológica; Compacta e policêntrica; Diversa; Dinâmica e ativa; Economicamente diversa e florescente; Participativa;Interligada; Conserva a diversidade e riqueza do patrimônio natural e cultural; Oferece qualidade de vida aos cidadãos; Gerida de acordo com o conceito de governança.
governança, gestão local bens comuns naturais, consumo responsável planejamento e desenho
urbano, melhor mobilidade, menos
tráfego, ação local para a saúde, economia local dinâmica e
sustentável, equidade, justiça social e
cultura de paz do local para o global, educação para a
sustentabilidade e qualidade de vida,
cultura para a sustentabilidade.
CIDADES SAUDÁVEIS – CARTA DE OTAWA
CIDADES SAUDÁVEIS Surgiu em 1978 em Toronto no Canadá como uma resposta à crise da saúde que abateu a maioria dos países no mundo devido ao aumento da urbanização.
Integrar a medicina preventiva e curativa para promover a saúde coletiva: intervir nos fatores econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais.
Requer uma ação coordenada entre os diferentes atores sociais (governo, sociedade civil e parceiros) No Brasil, várias cidades brasileiras
já aderiram ao Movimento.
CARTA DE OTAWA -1986
QUALIDADE DE VIDA
OMS , Governo Canadense e a Associação Canadense de Saúde Pública
Carta de Ottawa (1986) estabeleceu cinco áreas operacionais para implementar a estratégia de promoção da saúde:
elaboração de políticas públicas saudáveis; criação de ambientes favoráveis; fortalecimento da ação comunitária; desenvolvimento de habilidades pessoais e mudanças nos estilos de vida reorientação dos serviços de saúde.
Segundo a OMS (1995), para que uma cidade se torne saudável ela deve esforçar-se para proporcionar
1) um ambiente físico limpo e seguro;
2) um ecossistema estável e sustentável;
3) alto suporte social, sem exploração;
4) alto grau de participação social;
5) necessidades básicas satisfeitas;
6) acesso a experiências, recursos, contatos, interações e comunicações;
7) economia local diversificada e inovativa;
8) orgulho e respeito pela herança biológica e cultural;
9) serviços de saúde acessíveis a todos e
10) alto nível de saúde
Rede Européia de Cidades Saudáveis da OMS
Promoção de Ambientes Saudáveis e Design:
processos, programas e projetos de planejamento urbano saudável,
saúde, bem-estar, segurança e interação social, a mobilidade e acessibilidade de todos os cidadãos. impacto das alterações climáticas na saúde pública
CIDADES SAUDÁVEIS
SUSTENTABILIDADE URBANA - CURITIBASUSTENTABILIDADE URBANA - CURITIBA
Iniciativas brasileiras
Intervenções urbanas
É importante averiguar porque a cidade se tornou referência em urbanismo ecológico e humano: eficiência e a produtividade de transportes, ocupação do solo e desenvolvimento da habitação.
Sistema de transporte
2 milhões de pessoas por dia 200 km de ciclovias e 52 m2 de área verde por habitante.
Iniciativas brasileiras para Cidades Sustentáveis
Curitiba - PR
Segundo alguns estudos o tráfego diminuiu 30% desde 1974, apesar da população ter duplicado.
SUSTENTABILIDADE URBANA - CURITIBASUSTENTABILIDADE URBANA - CURITIBA
Reaproveitamento Resíduos da Construção Civil
Belo Horizonte - MG
GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONTRUÇÃO CIVIL
Implantação de políticas corporativas e de tomada de decisão:
metas implantadas nos próximos 30 anos e com estratégias de longo alcance para sustentabilidade urbana (visão de 100 anos)
80% de desvio de resíduos do aterro sanitário até 2020.
Plano de Ação Minus 50 – para as alterações climáticas.
Plano de eficiência da Água - redução de 30% do consumo nos próximos 30 anos.
Plano de uso da terra - sustentabilidade da cidade, por meio da implantação de transporte.
ética da política de aquisições.
Política de construção sustentável
CALGARY – CANADÁ – PROJETO PEGADA ECOLÓGICA Em 2005, a cidade de Calgary atingiu a pegada ecológica de 9,86 hectares globais por pessoa. Mais de 30% da média canadense de 7,25 hectares per capita.
Meta: reduzir sua pegada a media nacional até o ano de 2036, alem de um programa de desenvolvimento sustentável para os próximos cem anos.
LIMITES DA CIDADE DE LONDRES - INGLATERRA: HORTAS ATÉ 2012
A avaliação da pegada ecológica em 2002 considerou as principais áreas de impacto: produtos, serviços egestão de resíduos, alimentos, consumo de energia direta (excetotransportes), mobilidade pessoal, fornecimento de moradia e redução da poluicão.
Maiores contribuintes: materiais, residuos e alimentos. Energia, transportes e água são contribuintes relativamente baixos.
O governo pretende encorajar os londrinos a criar hortas em locais urbanos inutilizados, incluindo pátios escolares, casas de repouso, ferrovias abandonadas, margens do canal, complexos habitacionais e telhados de edifícios comerciais e residenciais, através de incentivos ficais.
Suprir os Jogos Olímpicos com produção local, as autoridades esperam que 2.012 novos jardins sejam criados ate o evento esportivo,em 2012.
LONDRES 2012, INGLATERRA
2012 - ano em que o Protocolo de Quioto expirará definitivamente, diante disto espera-se um novo caminho a frente.
O poder das realizações dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicospara inspirar mudanças:
Todos podem ajudar, sejam atletas, espectadores ou simpatizantes.
As mudanças como:
- níveis de participação desportiva,- atitudes face à diferença,- as comunidades em Londres, sobretudo no Leste,- sustentabilidade e proteção do mundo em que vivemos,- todo mundo se envolve, todo mundo participa.
A cidade como sistema complexo ou visão ecossistêmica
UNESCO/UNEP – 1971 ECOLOGIA URBANA: Homem e Biosfera – MaB, incorporou a Ecologia Urbana como uma das grandes áreas para a compreensão da complexidade das cidades (sistemas ecológicos)
Estabelece a interdependência entre os fenômenos físicos, biológicos, culturais e sociais.
CIDADES ECO-EFICIENTES
Reconstrução de centros urbanos para pedestres
ECOCIDADES – (REGISTER, 2002)
A metrópole tem que se transformar em várias cidades ou vários bairros:
para pedestres com pequenos centros comerciais de vizinhança ligados por ciclovias e transporte público,
além de ter áreas verdes e rios recuperados
Visão Ecossistêmica das cidades
Cidades Sustentáveis
HEBERT GIRARDET – ECOLOGIA URBANA
Busca de um “metabolismo circular” – consumo reduzido pela implementação de eficiências e reutilização de recursos maximizada.
Cidades Compactas – Richard Rogers
“uma cidade justa, bonita, criativa, ecológica, de fácil mobilidade, compacta e policêntrica (maximizar a proximidade) e diversificada”.
[Cidade Compacta é uma rede de vizinhanças, cada uma com seus parques e espaços públicos, acomodando uma diversidade de atividades públicas e privadas sobrepostas. Ela cresce em volta desses centros localizados junto aos pontos nodais de transporte público, pontos focais que orientam o desenvolvimento das vizinhanças.
CIDADES COMPACTAS
CIDADES COMPACTAS
PROJETO DE SHANGAI – Richard Rogers
5a. maior cidade do mundoPéssima qualidade do ar
A proposta é formada por 6 comunidades, constituídas por grupos de edifícios de usos e tamanhos variados, organizados ao redor de um parque urbano.
.O raio de circunferência foi dimensionado para que todos os residentes estejam a uma distância máxima de 10 minutos a pé do parque, do rio e das demais comunidades vizinhas.
Integração entre espaços públicos e um sistema de transporte hierarquizado
Edifícios de escritórios, culturais e institucionais são localizados próximo ao metrô.
Edificios residenciais localizam-se junto ao parque.
Edifícios de diferentes alturas agrupados minimizam o impacto da construção sobre o espaço aberto: permite acesso da luz natural e dos ventos; recuos estabelecidos em função da orientação solar.
Cidades Compactas
PROJETO DE SHANGAI – Richard Rogers – reconstrução do centro
Cidades Sustentáveis
Densidade ConstruídaDENSIDADE
A densidade populacional indica o grau de compacidade de uma área urbana
Diferentes formas urbanas podem responder a um mesmo padrão de densidade, com diferentes configurações de espaços abertos, condições microclimáticas e distribuições de usos.
DENSIDADE CONSTRUTIVA
London Bridge TowerRenzo Piano
Construção sobre o metrôPúblico de 8.000 pessoas15 vagas na garagem
Em prol do transporte coletivo, investidores e projetistas propõem edifícios com número de vagas menores que o permitido
DENSIDADE CONSTRUTIVA
A opção pelo edifício alto não está obrigatoriamente relacionada a altas densidades urbanas.
Altas densidades não são alcançadas apenas via a solução de edifícios altos, mas também com edifícios de média altura.
Nova YorK – 33.666 pessoas por km2.
Manhattan caberia em blocos de 7 pavimentos ocupando o perímetro das quadras como em Barcelona
Ex.: Barcelona é uma das cidades mais compactas da Europa – 32.022 pessoas/Km2. Edifícios de 4 a 6 pavimentos
DENSIDADE CONSTRUTIVA
Edifícios e quadras contínuas, destinadas a uma única função, tendem a gerar bairros inteiros ocupados por períodos de 8 a 10 horas.
As conseqüências disso são: Sub-aproveitamento da infra-estrutura e os próprios espaços construídos e, em alguns casos, a violência urbana.
VITALIDADE URBANA – USO MISTO AJUDA A PROMOVER FLUXOS CONTÍNUOS DE PESSOAS
Bom exemplo: Manhatan mistura áreas comerciais, residenciais e lazer.
DIVERSIDADE DE USOS
CIDADES PARA BICICLETA
2006 – 725 milhões
Previsão de automóveis para 2010 – maior que 800 milhões.
2030 - duas vezes este valor
Aspectos negativos das cidades para automóvel:
Crescente formação de subúrbios urbanos
Lançamento de grandes volumes de CO2
Impactos sobre a infra-estrutura do espaço urbano: vias, estacionamentos e viadutos substituindo praças, parques, leitos de rios, áreas tombadas
Densidades para otimização da infra-estrutura
Diversidade de usos
Redução dos deslocamentos
MOVIMENTOS SOCIAIS:Fórum Nacional de Reforma Urbana
Rede Social Brasileira por Cidades Justas e SustentáveisBogotá Como Vamos
Cidades para a Vida Cidades em Transição
FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA
O Fórum Nacional de Reforma Urbana existe desde 1987 é
Grupo de organizações brasileiras que lutam por cidades melhores para todos.
São movimentos populares, associações de classe, ONGs e instituições de pesquisa que querem promover a Reforma Urbana.
Lutar por políticas que garantam direitos básicos de todos, como moradia de qualidade, água e saneamento, transporte acessível e eficiente.
Direito à Cidade Gestão Democrática das Cidades Função Social da Cidade e da Propriedade
ESTATUTO DA CIDADELei no. 10257 de 2001
Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana
UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR - UNMP
A União Nacional por Moradia Popular se organiza a partir da base nos Estados, articulando movimentos populares de moradia, em suas diversas expressões – movimentos de sem-teto, cortiços, favelas, loteamentos, mutirões, ocupações – no Brasil. S
Sistema, o Fundo e o Conselho Nacional por Moradia Popular no Brasil (Lei 11.124/05).
Defende a proposta autogestionária, o direito à moradia e à cidade e a participação popular nas políticas públicas e radicalmente contra os despejos.
REDE SOCIAL BRASILEIRA POR CIDADES JUSTAS E SUSTENTÁVEIS
CIDADES SUSTENTÁVEIS
ACÕES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA
Movimento Nossa São PauloMovimento Nossa BHMovimento Rio Como Vamos.........................................................
Conquistas do Movimento Nossa São Paulo
Indicadores de qualidade de vida IR BEM
Fórum Social Mundial e Rede Nossa São Paulo.
Lançamento do Fórum Social de São Paulo (FSSP) – outubro 2010 -iniciativa de organizações da sociedade civil que atuam na Grande São Paulo, unidas sob o lema
“Outra cidade é possível, necessária e urgente! O que fazer?
REDE SOCIAL BRASILEIRA POR CIDADES JUSTAS E SUSTENTÁVEIS
mobilidade urbana, direito à moradia, privatização e precarização de serviços essenciais, democratização da cultura e da comunicação, meio ambiente, sustentabilidade, exercício da cidadania e da atividade política, violação dos direitos fundamentais
Fórum Social Mundial em 2011
MOVIMENTO BOGOTÁ CÓMO VAMOS
Foi criado por ONGs e empresários em 1997, durante a campanha eleitoral para a prefeitura da capital colombiana.
Com a participação cidadã, foi possível mudar a realidade da cidade. Pesquisa com a população : das 81 recomendações, 33 foram aceitas pelo governo
Interferir nas políticas públicas.
Em 1998 - transformação no sistema de transporte de Bogotá.
Foram construídos mais de 300 kmde ciclovias, que se estendemdesde as áreas de favelas e subúrbios ate o centro da capital.
O traçado inclui uma rede de lazer, faixas locais e um sistema longoem áreas verdes.
Ciudades para la Vida - Peru
Campanha Nacional de Agenda 21 para Cidades 1997 - 1999
MOVIMENTO “CIDADES PARA LA VIDA “- PERU
Educação Gaia – EcobairrosVila Mariana –SPLara Freitas
Transition Towns
O movimento foi criado pelo inglês Rob Hopkins com o objetivo de transformar as cidades em modelos sustentáveis, menos dependentes do petróleo, mais integradas à natureza e mais resistentes a crises externas, tanto econômicas como ecológicas.
MOVIMENTO CIDADES EM TRANSIÇÃO
Cidades em Transição – EcobairrosFormar grupos - ações para diminuir o consumo de energia na sociedade. Temas como importação de alimentos, energia, educação, moeda local, urbanismo e transporte. 2 - Identificar possíveis alianças e construir redes, conseqüências do fim da era do petróleo barato e sobre aquecimento global. 3 - Incorporar idéia de outras organizações e iniciativas já existentes;4 - Organizar o lançamento do movimento (6 meses e 1ano)5 - Formar subgrupos de regiões específicas e imaginar como a sociedade pode se tornar auto-suficiente (resiliente)6 - Fazer eventos em espaços abertos. É importante que a sociedade perceba o movimento e queira fazer parte dele;7 - Realizar atividades que requerem ação. 8 - Recuperar a hábitos perdidos como fazer concertos públicos, cozinhar, fazer jardinagem, cultivar hortas e andar de bicicleta;9 - Construir bom relacionamento com governo local;10 - Escutar os mais velhos (pessoas que viveram entre 1930 e 1960)11 - Não manipular o processo de transição - deixar que a população encontre meios para a transição. 12 - Criar um plano de ação para reduzir o consumo de energia da cidade. Cada grupo mostra o que foi decidido para cada área antes de colocá-las em prática;
1 -
MOVIMENTO CIDADES EM TRANSIÇÃO
ECOBAIRRO – SÃO PAULO Instituto Roerich da Paz e Cultura do Brasil.
Levar para o ambiente urbano alguns dos princípios praticados nas ecovilas:
apoiar os moradores, ajudando-os a encontrar maneiras de praticar a sustentabilidade dentro e fora de suas casas. identificar, com a comunidade, medidas que ajudarão a caminhar para a sustentabilidade, gerenciando (em conjunto) sua implementação; divulgar as experiências para fomentar outros locais; Estabelecer parcerias.
Projeto Piloto – Vila Mariana
ECOBAIRRO – SÃO PAULO – VILA MARIANA