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Planejamento ambiental Aula 11 Estudo de caso: EIA - Usina Hidrelétrica de Belo Monte

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Aulas de Planejamento Ambiental - 2013

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Planejamento ambiental Aula 11 – Estudo de caso: EIA - Usina Hidrelétrica de Belo Monte

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Localização da Usina

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Histórico

Há mais de 30 anos vem sendo estudada a possibilidade de se construir uma usina hidrelétrica na bacia do rio Xingu, localizada nos Estados do Pará e Mato Grosso.

http://www.uni-vos.com/brasil8.html

1975 Início dos estudos para o aproveitamento

hidrelétrico da bacia do rio Xingu.

1980 Conclusão dos Estudos de Inventário e

início dos Estudos de Viabilidade da Usina

Hidrelétrica Kararaô.

1989 Conclusão dos primeiros Estudos de

Viabilidade do AHE Belo Monte.

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Histórico

• 1994 Revisão dos Estudos de Viabilidade com diminuição da área inundada e não inundação das áreas indígenas.

• 1998 A Eletrobrás solicitou à ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica - autorização para realizar, em conjunto com a Eletronorte, novos Estudos de Viabilidade do AHE Belo Monte.

• 2002 Os estudos são apresentados à ANEEL, mas o Ministério Público consegue, por meio de ação na justiça, paralisar os trabalhos e o EIA não pode ser concluído.

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Histórico

• Janeiro de 2011 – Concedida a Licença de Instalação (LI) para as instalações iniciais da UHE Belo Monte

• Junho de 2011 – Início das obras civis da Usina Belo Monte

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Processo de Licenciamento UH

A construção de uma usina hidrelétrica causa efeitos negativos e positivos

Foi preciso estudar o meio físico (clima, qualidade da água, recursos minerais e geologia, entre outros), o meio biótico (plantas e animais), o meio socioeconômico (atividades econômicas, condições de vida, patrimônio histórico e cultural, saúde, educação, entre outros) e as comunidades indígenas.

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Processo de Licenciamento UH

Depois de analisar o EIA e o Rima, fazer vistorias no local do empreendimento e ouvir a população em audiências públicas é que o órgão ambiental responsável vai dizer se a usina é viável ou não do ponto de vista ambiental.

Se o Ibama disser que a usina é viável sob o ponto de vista ambiental, ele dá uma licença chamada de Licença Prévia (LP). Com a LP, foi feito um leilão organizado pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.

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Processo de Licenciamento UH

Neste leilão o Governo Federal repassa a uma empresa o direito de construir, operar a usina e vender a energia que será gerada por ela. Ganha o leilão a empresa que oferecer o menor preço para a venda da energia a ser gerada.

A empresa que ganhar o leilão será, então, o empreendedor que poderá construir e operar a usina. O empreendedor tem o compromisso de cumprir tudo o que foi proposto no EIA e no Rima.

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Processo de Licenciamento UH

Depois do leilão, quando já se sabe quem é o empreendedor, começa a segunda etapa do processo de licenciamento. É hora de detalhar todos os compromissos feitos na LP. Esse detalhamento recebe o nome de Projeto Básico Ambiental

(PBA). Se o PBA for aprovado pelo órgão

ambiental, ele fornece a Licença de Instalação (LI). Somente com a LI é que o empreendedor pode começar a construir a usina.

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Processo de Licenciamento UH

Quando a construção acabar, se estiver tudo em ordem com os compromissos assumidos pelo empreendedor, o órgão ambiental fornece a Licença de Operação, chamada de LO. Com a LO já é possível encher o reservatório. Com o reservatório cheio, a usina começa a funcionar, produzindo energia. A LO é renovada de tempos em tempos pelo órgão ambiental.

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O projeto foi se modificando ao longo do processo de Licenciamento.

• Redução da área de inundação de 1.225 quilômetros quadrados para 516 quilômetros quadrados.

• Não inundação de Terras Indígenas. Nos estudos de engenharia dos anos 80 e 90 uma parte das terras indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu seria inundada.

• Construção de apenas uma usina no rio Xingu. O AHE Belo Monte será o único empreendimento nesse rio.

Mudanças

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Projeto de Engenharia

Local das obras

O AHE Belo Monte vai ter obras em diferentes trechos do rio Xingu e terras vizinhas, na região de Altamira.

Total de Municípios na área de influência: 11 cidades

População total na área de influência: 360.832 (IBGE 2010)

Total de recursos a serem investidos pela Norte Energia S.A. em ações socioambientais na área de influência: 3,7 bilhões de reais

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Projeto de Engenharia

• Trabalho

• 2011 – cerca de 7mil pessoas

• 2012 – 12 mil pessoas

• 2013 – 18 800 pessoas

• Estima-se que 96000 pessoas sejam atraídas para a região

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O trecho do rio Xingu

localizado entre a barragem do

Sítio Pimental e a casa de

força principal (Sítio Belo

Monte) vai ter a quantidade de

água diminuída por causa do

desvio das águas para a

formação do Reservatório dos

Canais.

O Trecho de Vazão Reduzida,

será de 100 quilômetros de

comprimento, medidos ao

longo da calha do rio Xingu.

Projeto de Engenharia

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Para garantir as condições necessárias para a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente, com navegação na época de seca e manutenção da vida aquática, foi definido que esse trecho do rio deverá ser mantido com uma quantidade mínima de água. Esse controle da quantidade de água que vai variar ao longo do ano é chamado Hidrograma Ecológico do Trecho de Vazão Reduzida.

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Projeto de Engenharia

O prazo total para implantação da usina é de 10 anos. Do primeiro ao quinto ano vão ser construídas as estruturas do UH Belo Monte (barragens, canais, casas de força e outros). Do quinto ao décimo ano, as máquinas responsáveis pela geração total de energia nas duas casas de força vão sendo montadas e entrando em funcionamento.

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Área de Influência A Bacia do Rio Xingu

Mais da metade da área da bacia do rio Xingu é formada por terras indígenas e unidades de conservação. Essas áreas, protegidas por lei, são muito importantes para a conservação do meio

ambiente. Mas, mesmo bastante protegida, existe desmatamento na bacia do rio Xingu. As principais causas desse

desmatamento são:

• O aumento do cultivo de soja na parte da bacia que está localizada no Estado do Mato Grosso;

• A extração de madeira e a criação de gado na região de São Félix do Xingu; e

• O aumento da ocupação humana ao longo das estradas BR-163 e Transamazônica.

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Áreas de Influência

Os estudos realizados para a construção da AHE Belo Monte consideraram três áreas diferentes para avaliação dos impactos: as áreas que estão mais distantes do AHE Belo Monte, as áreas vizinhas e as áreas das obras e do reservatório.

• As áreas mais distantes são aquelas que podem sofrer modificações indiretas, a partir das alterações que acontecerão nas áreas vizinhas ao empreendimento e naquelas onde vão estar as obras do AHE Belo Monte. Nos estudos, essas áreas são chamadas de AII – Área de Influência Indireta.

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Áreas de Influência

• As áreas vizinhas são aquelas que ficam em volta do AHE Belo Monte e do reservatório, chamadas de AID – Área de Influência Direta. Elas incluem não só as terras que vão ser ocupadas pelas obras e pelo reservatório, mas também aquelas que vão sofrer interferências diretas, negativas ou positivas, do empreendimento.

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Áreas de Influência

• As áreas das obras são aquelas que vão ser ocupadas pelas estruturas principais de engenharia e por toda a parte de infraestrutura necessária para a construção do AHE Belo Monte, como a barragem, os canteiros de obra, as estradas de acesso e áreas de botafora, considerando também as áreas de inundação. Essas áreas são chamadas de ADA – Área Diretamente Afetada.

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Área

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Área de Influência Indireta

Meio Físico

O rio Xingu vai ficando diferente ao longo do caminho, dentro da Área de Influência Indireta. Desde o seu encontro com o rio Amazonas até a Vila de Belo Monte, o rio Xingu sofre influência das marés, formando ilhas e bancos de areia. Esses ambientes são importantes para a reprodução das tartarugas-da-Amazônia.

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Área de Influência Indireta

Já os pedrais do rio Xingu - ambientes importantes para peixes como os acaris ornamentais – ficam entre a Vila de Belo Monte e as Terras Indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu. As corredeiras e canais deixam a navegação mais difícil nesse trecho do rio.

A partir do rio Bacajá até perto do encontro com o rio Iriri, o Xingu corre mais devagar, com a formação de várias ilhas. Nesse trecho do rio, perto do Iriri, voltam a aparecer os pedrais. Na Área de Influência Indireta do AHE Belo Monte, o período de chuvas é diferente daquele que ocorre em grande parte do país. As chuvas ocorrem mais nos meses de janeiro a abril. No período seco, a quantidade de água que corre no rio é bem menor do que na cheia (em média é menos do que 5 por cento da quantidade de água que normalmente corre pelo rio Xingu no período chuvoso).

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Área de Influência Indireta

Os terrenos dessa área também são diferentes. A parte localizada ao sul da cidade de Altamira e na região da Volta Grande do Xingu tem terras boas Pedrais: blocos de rocha existentes em grande quantidade no rio Xingu, principalmente abaixo de seu encontro com o rio Bacajá e perto de seu encontro com o rio Iriri. São ambientes importantes para alguns animais, como morcegos, e alguns tipos de peixes, como os acaris, mas não é de boa qualidade para lavoura. A mesma coisa acontece na margem direita do rio Xingu, ao sul da Volta Grande, onde existem morros e alguns garimpos de ouro. Mais perto da Transamazônica, terra é boa para agricultura e pastagens. Já ao norte, os terrenos são mais inclinados, e praticar a agricultura fica mais difícil. Nessa área existem alguns abrigos, grutas e cavernas

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Área de Influência Indireta

Meio Biótico

Por causa do tipo de terreno, do tipo de terra e do clima do local, existem três tipos principais de vegetação na AII: floresta de terra firme, floresta aluvial (aquela que existe nos locais inundados pelas enchentes) e a vegetação encontrada em ambientes de Pedrais.

Existem vários tipos de árvores, algumas com importante valor econômico, como mogno, castanheira, maçaranduba, ipê e cedro, que podem ter mais de 50 metros de altura. Nesse tipo de floresta existem, também, palmeiras e cipós, além de plantas de folhas largas e compridas, como as helicônias e bananeiras bravas.

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Ao longo dos últimos anos, a vegetação nativa da região vem sofrendo grande transformação, com muito desmatamento e degradação ambiental.

Em vários locais onde antes havia florestas de terra firme, hoje há uma paisagem formada por pastagens, capoeiras e fragmentos de vegetação florestal.

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Área de Influência Indireta

Meio Socioeconômico

A população total da AII é de 317.472 habitantes, sendo que 51 por cento moram nas cidades. Em Altamira, a população da área urbana chega a 75 por cento do total do município.

Na AII, a maioria das atividades econômicas está ligada à agropecuária e ao extrativismo vegetal. A soma de tudo que é produzido pelos onze municípios o PIB, correspondia a aproximadamente 3 por cento de tudo que era produzido no Pará em 2005.

As grandes propriedades (com mais de 10 mil hectares) ocupam 30 por cento das áreas rurais. Já as pequenas e médias propriedades (entre 100 e 500 hectares) ocupam 70 por cento das áreas rurais.

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Comunidades Indígenas Área dos Estudos

Por causa das características especiais dos povos indígenas, a Fundação Nacional do Índio (Funai) definiu uma Área de Estudo própria para o estudo das comunidades indígenas. Esses estudos consideraram as seguintes Terras e povos indígenas:

• Terra Indígena Paquiçamba

• Terra Indígena Arara da Volta Grande do Xingu

• Área Indígena Juruna do km 17

• Terra Indígena Trincheira Bacajá

• Terra Indígena Arara

• Terra Indígena Cachoeira Seca

• Terra Indígena Kararaô

• Terra Indígena Koatinemo

• Terra Indígena Araweté/Igarapé Ipixuna

• Terra Indígena Apyterewa

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Avaliação de Especialistas

Segundo especialistas, em primeiro lugar, Belo Monte não é tão limpa em termos de emissões de gases causadores do aquecimento global – o metano, liberado tanto pelas turbinas quanto pela matéria orgânica em decomposição das áreas alagadas de floresta, tem 25 vezes mais impacto sobre o aquecimento global por tonelada que o gás carbônico, conforme as atuais conversões do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC).

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Avaliação de Especialistas

Tampouco é tão eficiente, para um investimento dessa envergadura: no período de seca, de julho a outubro, sua produtividade tende a ficar em 10% da alardeada capacidade instalada de 11 mil megawatts – trazendo a média anual a cerca de apenas 40% da capacidade. Tudo isso, ao custo da inundação de 100.000 hectares de floresta, impactos permanentes na bacia hidrográfica do Xingu (não considerados no atual EIA-RIMA) e a remoção de mais de 40 mil pessoas. E a um preço que o próprio setor privado estima poder chegar a 30 bilhões, essencialmente pago com dinheiro público, via BNDES.

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Avaliação de Especialistas

“Belo Monte continua com problemas, embora o projeto tenha sido atenuado. O licenciamento foi confuso e traumático pois implicou na demissão de diretores do Ibama. É um projeto no qual o governo se dedica com muita pressa, sem tempo para convencer a iniciativa privada. Será uma usina quase estatal. Tanto as questões ambientais como as econômicas estão embaralhadas e o movimento de oposição a Belo Monte, que existe desde aquela época, apresentou no Planalto os seus argumentos.”

Fernando Gabera

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Licença PARCIAL – Noticias

“Hoje o que vem ocorrendo é que a concessão de uma licença parcial de instalação, (antes uma exceção utilizada para obras emergenciais e para trechos de rodovias e ferrovias), tornou-se, nos últimos anos, usual e freqüente. Obras importantes e com grande impacto ambiental, como Angra 3 e as hidrelétricas do Madeira, também receberam, assim como Belo Monte, licenças parciais antes que fossem cumpridas todas as exigências estabelecidas na licença prévia, as chamadas condicionantes.” Marina Silva

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Licença PARCIAL – Noticias

“O juiz atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Em ação civil pública, o MPF alegou que a licença de instalação é ilegal porque não atende a pré-condições estabelecidas pelo próprio Ibama na licença prévia, que antecede a licença de instalação. Entre as exigências descumpridas, estão a recuperação de áreas degradadas, a adequação da infraestrutura urbana, a regularização fundiária de áreas afetadas e programas de apoio a indígenas da região”.

(Disponível em http://www.prpa.mpf.gov.br/news/2011/mpf-vai-a-justica-contra-licenca-precaria-de-belo-monte).

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Nota pública do painel de especialistas sobre a UHE Belo Monte Amazônia – Brasil

O grupo de pesquisadores, professores universitários e estudantes de pós-graduação que constitui o Painel de Especialistas tem dialogado, nos últimos dois anos, com os movimentos sociais e indígenas da região de Altamira sobre o Projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, com a finalidade precípua de produzir uma análise criteriosa dos documentos referentes ao seu processo de licenciamento.

O IBAMA autoriza a construção de obras (canteiros, prédios, estradas), o desmatamento de 238,1 hectares, e a abertura de clareiras nos rios Bacajá e Xingu, mediante a Licença de Instalação nº 770/2011, a Autorização de Supressão de Vegetação nº 501/2011 e a Autorização de Abertura de Picada nº505/2011, respectivamente, o Painel de Especialistas informa:

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Nota pública do painel de especialistas sobre a UHE Belo Monte Amazônia – Brasil

- o acompanhamento do Plano Básico Ambiental, do atendimento às condicionantes expressas na Licença Prévia e das justificativas expressas na “Licença de Instalação Parcial” - que sequer figura na legislação referente ao Licenciamento Ambiental Brasileiro - evidencia que existe um processo de transformação daquilo que deveria ser prévio e condicional em medida genérica de acompanhamento e monitoramento. Avilta-se, através deste triste exemplo, a possibilidade do licenciamento ambiental se constituir enquanto ferramenta de planejamento público e como peça de compromisso social. Procura-se decompor uma das etapas da licença, suprimindo cautelas técnicas e direitos da população - ameaçada pelo projeto e pela superficialidade das ações tomadas após a concessão da Licença Prévia. Este último movimento do processo de licenciamento denota descompromisso do empreendedor e do órgão de licenciamento ambiental com o equacionamento entre o aproveitamento hidrelétrico pretendido, os direitos da população e o meio ambiente.

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Nota pública do painel de especialistas sobre a UHE Belo Monte Amazônia – Brasil

O Painel de Especialistas ainda:

- alerta a opinião pública e as autoridades máximas do governo brasileiro para os riscos de uma situação social explosiva, e endossa a preocupação com conseqüências ecológicas e culturais nefastas e irreversíveis;

- apela aos cientistas brasileiros e do mundo a adotar uma posição crítica e vigilante, a direcionar os seus estudos para produzir evidências sobre - o desastre econômico, social e ambiental anunciado, a compartilhar do esforço de publitizar resultados de pesquisas sobre as questões técnico-científicas e políticas do projeto;

- repudia a concessão da Licença de Instalação nº770/2011, a Autorização de Supressão de Vegetação nº 501/2011 e a Autorização de Abertura de Picada nº505/2011;

- convoca os cientistas do Brasil e do mundo a se unirem em defesa do compromisso social da Ciência e de seus profissionais de não realizar atos ou tomar decisões que representem destruição de culturas, extinção de espécies e ameaça à vida e à paz.

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Governo reage à campanha externa contra Belo Monte

“Enquanto o mundo usa os poluentes petróleo-gás-carvão para gerar energia, o Brasil é um dos poucos países do mundo que consegue movimentar suas fábricas e iluminar suas casas com a água que passa pelas turbinas, de forma ecológica ou, como se diz modernamente, sustentável. Mas se não criticam as nucleares da França, nem as unidades a carvão da China e tampouco as usinas a petróleo dos Estados Unidos, as entidades internacionais WWF e Greenpeace exacerbam suas críticas às usinas hidráulicas brasileiras. E Belo Monte é o prato do dia. Greenpeace e WWF costumam dizer que, embora internacionais, as filiais do Brasil têm autonomia. Mas dá para desconfiar da agressividade externa contra um país que faz do uso da hidreletricidade sua principal fonte de geração de energia.” 16 fevereiro 2012 Sérgio Barreto Motta, no site Monitor Mercantil

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Vídeo

• Favor

• http://www.youtube.com/watch?v=jn-17duBVjA&feature=player_embedded

• http://www.youtube.com/watch?v=jWazC3exgyc&feature=related

• Contra

• http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E

• http://www.youtube.com/watch?v=JcCpFBro-Lc

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Vídeo

• Contra – Tapajós

http://www.youtube.com/watch?v=3_7VR4bxq1M

• Favor – Tapajós

http://www.youtube.com/watch?v=sDWJ_BmlVa0

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Sugestão de vídeo

• Filme - Povos do Xingu contra a construção de Belo Monte

• http://www.youtube.com/watch?v=ZmOozYXozb8&feature=related

• Xingu

Conta a incrível história dos irmãos Villas Bôas e a aventura da criação do primeiro parque indígena de grandes proporções no Brasil. Uma parte esquecida e dramática da nossa história que permanece atual e urgente. 06 DE ABRIL 2012 NOS CINEMAS

• http://www.youtube.com/watch?v=OQwTWLwKLIM

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Bibliografia

• http://siscom.ibama.gov.br/licenciamento_ambiental/UHE%20PCH/Belo%20Monte/PBA%20Belo%20Monte/Produ%C3%A7%C3%A3o%20Cartogr%C3%A1fica/DVD1/APPs_RESERVAT_XINGU_INTERMEDIARIO/SHAPE/

• http://carosamigos.terra.com.br/index/index.php/artigos-e-debates/1419-nota-publica-do-painel-de-especialistas-sobre-a-uhe-belo-monte-amazonia-brasil

• http://www.blogbelomonte.com.br/usina-belo-monte/

• RIMA – Relatório de Impacto Ambiental. Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte. Maio 2009

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Agenda

• 1º ETAPA – 29/04 – Manhã - Diagnóstico Ambiental

• 1º ETAPA – 30/04 – Noite - Diagnóstico Ambiental

• 2º ETAPA – 06/05 – Manhã - Avaliação Ambiental

• 2º ETAPA – 07/05 – Noite - Avaliação Ambiental

• 3º ETAPA – 13/05 – Manhã - Propostas

• 3º ETAPA – 14/05 – Noite - Propostas

• Apresentação

• 20 e 21 de maio

• 23 e 24 de maio

• 27 e 28 de maio

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Agenda

• PROVA – 06 JUNHO - NOITE

• PROVA – 07 JUNHO – MANHÃ

• RECUPERAÇÃO - 13 JUNHO – NOITE

• RECUPERAÇÃO – 14 JUNHO - MANHÃ

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MONITORIA

•Quartas-feiras e Sextas feiras das 16:00 às 18:30 – sala A102 - Natália de Q. Martins - [email protected]

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