aula 11 - metodos propedêuticos exame tisico do corpo humado

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Profª Ms. CAMILLA PONTES Disciplina: Sistematização do Cuidar I Métodos Propedêuticos Técnicas e Procedimentos Básicos para o Exame Físico

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Métodos Propedêuticos Exame Físico Um ótimo slide onde o aluno ou profissional da área de enfermagem podem está buscando conhecimento.MÉTODOS PROPEDÊUTICOSInspeçãoÉ necessário que na hora da inspeção o ambiente seja propício para uma investigação através do olhar sobre sinais de alteração homeostática corpórea. Portanto inspeção trata-se de um ato de observar e inspecionar, é um método que utiliza o sentido da visão na avaliação do aspecto, cor, formato, tamanho e movimento.Como tipos de inspeção temos a estática e a dinâmica.

TRANSCRIPT

  • Prof Ms. CAMILLA PONTES

    Disciplina: Sistematizao do Cuidar I

    Mtodos Propeduticos

    Tcnicas e Procedimentos Bsicos para o Exame Fsico

    *

  • FINALIDADE

    Exame fsico, para qu?

    realmente necessrio?

    Obter informaes sobre a sade do cliente;Suplementar, completar ou refutar dados obtidos na entrevista;Julgar clinicamente alterao do estado de sade e tratamento do cliente;Confirmar e identificar Diagnsticos de Enfermagem;Identificar necessidades de sade do cliente;Favorecer a implementao do plano teraputico.
  • CONSIDERAES

    Antes de iniciar o exame fsico, necessrio:

    Estabelecer uma boa relao com o cliente;Proporcionar ambiente tranquilo;Manter postura e apresentao pessoal do enfermeiro;Demonstrar respeito e confiana (mtuos);Lavar as mos.
  • Boca, nariz, olho e ouvido

    Membros

    Cardaca e pulmonar

    Musculoesqueltica

    Pele, cabelo e unhas

    Cabea e pescoo

    Trax e abdome

    EXAME FSICO

  • Inspeo

    Palpao

    Ausculta

    Percusso

    MTODOS PROPEDUTICOS

  • INSPEO

    Definio:

    Consiste no processo de observao e em usar os sentidos de viso, olfato e audio para avaliar a condio de vrias partes do corpo, incluindo quaisquer desvios da normalidade.

    Atentar para:

    Observao completa e sistemtica de cada parte do corpo (expostas) no esquecendo de atentar para a privacidade;

    Sempre observe antes de tocar;

    Boa iluminao, procure luz natural (se possvel);

    Local reservado, aquecido (evite local frio);

    Observao acurada (colorao, forma, tamanho, localizao, textura, simetria, posies, odores, sons e presena de anormalidades;

    Verificar simetria.

  • O QUE VEMOS?

  • As mos do examinador devem estar aquecidas e as unhas curtas!Se preciso use tecnologias acessrias.
  • PALPAO

    Definio:

    Consiste em tocar e sentir as partes do corpo com suas mos para determinar algumas caractersticas.

    Atentar para:

    Textura (aspereza/suavidade);

    Temperatura (aquecido, quente, frio);

    Umidade (seco, mido, molhado);

    Mobilidade (imobilidade, vibrao);

    Consistncia de estruturas (slido, lquido);

    Resistncia e elasticidade.

    No esquea: lavar as mos!

    Palpar a rea mais sensvel por ltimo.

  • PALPAO

    Superficial:

    Para determinar as variaes em uma superfcie (textura, sensibilidade, temperatura,umidade, pulsaes...).

    Deprima entre 1 e 2 cm com a polpa dos dedos

  • PALPAO

    Profunda:

    Sentir rgos e massas internas.

    Deprima entre 3 e 5 cm com a polpa dos dedos

  • REGIES DO ABDOME

  • PALPAO

    Bimanual:

    Palpar mamas e rgos abdominais profundos.

    Use as duas mos, uma de cada lado da parte do corpo ou dos rgos que se deseja sentir. A mo que fica por cima aplicada para fazer presso e a de baixo para detectar estruturas profundas.

  • MOS SUPERPOSTAS

    MOS ESPALMADAS

    DIGITAL

    UNI-MANUAL

    EM PINA

    DIGITOPRESSO

    PALPAO

  • PERCUSSO

    Definio:

    Consiste em bater em uma parte do corpo para identificar sensibilidade ou sons que variam com a densidade das estruturas adjacentes.

    Atentar para:

    Tipos de percusso (Direta e indireta);

    Sons obtidos na percusso (ressonante, timpnico, macio).

  • EM CUTELO

    DIGITAL

    DIGITO-DIGITAL

    PUNHOPERCUSSO

    PERCUSSO

  • SONS OBTIDOS NA PERCUSSO

    ANTERIOR

    Ressonncia

    Ressonncia

    Submacicez

    (fgado)

    Submacicez

    (cardaca)

    Timpanismo (estmago)

    Macicez

    (msculo e osso)

  • Ressonncia

    Ressonncia

    Macicez

    (escpula)

    Submacicez

    (fgado)

    Submacicez

    (visceral)

    POSTERIOR

  • AUSCULTA

    Definio:

    Consiste em escutar os vrios sons do corpo provenientes da respirao, do corao e das alas intestinais com o uso do estetoscpio.

    Atentar para:

    Estetoscpio adequado ao cliente e de boa qualidade.

  • PARTES DO ESTETOSCPIO

    Olivas auriculares:

    Peas em formato anatmico, que se encaixam ao canal auditivo do examinador.

    Tubos de conduo:

    Haste(s) em forma de Y que permitem a transmisso do som com pouca distoro da campnula ou diafragma aos ouvidos do examinador.

    Campnula:

    Pea de contato com o corpo do examinado, com formato de campnula, mais apropriado para percepo de sons graves (baixos).

    Diafragma:

    Pea de contato com o corpo do examinado, com formato de campnula, mas limitada por uma membrana, mais apropriado para percepo de sons agudos (altos).

  • AUSCULTA PULMONAR

    Roncos:

    So sons grosseiros, podendo ocorrer tanto na inspirao como na expirao, e tpico de secreo (catarro) solta em uma rea de grande calibre, e essa secreo se move de acordo com a entrada e sada de ar nos pulmes.

    Sibilos:

    So sons mais agudos, so chiados semelhantes ao som de uma bexiga de ar esvaziando lentamente, muito comum em indivduos asmticos, significa que o alvolo est cheio de ar, broncoespasmo, mas podem tambm ser audveis em indivduos com congesto pulmonar, obstruo por corpo estranho ou secreo.

    Murmrios Vesiculares:

    Sons normais ouvidos sobre a maioria dos campos pulmonares perifricos, descrito como suave, baixo, e com um discreto sussurro.

  • AUSCULTA

    Extertores/Creptaes:

    So sons semelhantes ao atrito entre um chumao de cabelo ou rdio fora da estao, so pequenos estalidos e pode ser devido a quadros de hiperinsuflao alveolar ou secreo em vias areas inferiores. Quando a creptao ocorre ao final da inspirao, ou dificuldade de expanso ou secreo. Para saber se secreo ou hiperventilao, pede-se para o paciente respirar fundo, se for secreo vai melhorar.

    Estridor:

    um som mais grosseiro, particularmente alto, de timbre constante, mais proeminente durante a inspirao, que pode ser ouvido muito bem a certa distncia do paciente. O termo amplamente utilizado quando h suspeita ou conhecida obstruo de laringe ou de traquia como fonte sonora.

  • VERIFICANDO A ALTURA

    Altura

    Posio de p

    Sem sapatos

    Encostado em uma parede

  • VEIRIFICANDO O PESO

    Peso

    Balana adequada ao cliente

    Mesmo perodo e roupas e sem sapatos

  • NDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
    IMC = Peso (Kg) / Altura2 (m2)

    Desenvolvido por Lambert Qutelet no fim do sculo XIX.

    Trata-se de um mtodo fcil e rpido para a avaliao do nvel de gordura de cada pessoa. um preditor internacional de obesidade adotado pela Organizao Mundial da Sade (OMS).

    IMC = massa

    (altura . altura)

    Para uma pessoa com 72 quilogramas de massa e 1,70 metros de altura teremos: .

  • NDICE DE MASSA CORPORAL

    Como classificar uma pessoa com IMC = 25,91m2? .

    ClassificaoIMCRisco de MorbidadeMagro< 18,5AusenteVariao Normal18,5 - 24,9ModeradoSobrepeso25,0 - 29,9MdioObesidade Grau I30,0 34,9AumentadoObesidade Grau II35,0 39,9GraveObesidade Grau III> 40,0Muito Grave
  • H alguns problemas em usar o IMC para determinar se uma pessoa est acima do peso.

    Pessoas musculosas podem ter um ndice de Massa Corporal alto e no serem gordas.

    O IMC tambm no aplicvel para crianas, sendo que precisa de grficos especficos.

    Alm disso, no aplicvel para idosos, para os quais se aplica classificao diferenciada.

  • PERDA DE PESO

    TEMPOPERDA SIGNIFICATIVAPERDA GRAVE1 SEMANA1 2%> 2%1 MS5%> 5%3 MESES7,5%> 7,5% 6 MESES10%> 10%
  • Obrigada