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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP POLO DE PIRACICABA - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO NOME DO ACADÊMICO (A) Janaina Oliveira Leite RA: 8190733599 NOME DO ACADÊMICO (A) Juliana Sbrissa RA: 3819646014 NOME DO ACADÊMICO (A) Merielen Martins Lopes de Souza RA: 4926921591 NOME DO ACADÊMICO (A) Viviane Roberta de Souza Martins: RA: 1299200488 ATPS 2º BIMESTRE DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS TUTORA EaD ROBERTA M. C. CHAVES TUTORA PRESENCIAL André Rodrigues

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO DE PIRACICABA - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

NOME DO ACADÊMICO (A) Janaina Oliveira Leite RA: 8190733599

NOME DO ACADÊMICO (A) Juliana Sbrissa RA: 3819646014

NOME DO ACADÊMICO (A) Merielen Martins Lopes de Souza RA: 4926921591

NOME DO ACADÊMICO (A) Viviane Roberta de Souza Martins: RA: 1299200488

ATPS 2º BIMESTRE

DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

TUTORA EaD ROBERTA M. C. CHAVES

TUTORA PRESENCIAL André Rodrigues

CIDADE / ESTADO Piracicaba/São Paulo

2015

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SUMARIO

1.INTRODUÇÃO........................................................................................03

2. ETAPA 1..................................................................................................04

3. ETAPA 2..................................................................................................10

4. ETAPA 3..................................................................................................12

5.CONSEDERAÇÕES FINAIS.................................................................16

6.REFERÊNCIAS.......................................................................................17

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1.INTRODUÇÃONesta atps mostraremos o fundamental papel da Micro e Pequena Empresa no nosso país e os

desafios que elas enfrentam para sobreviver devido à enorme concorrência,

Por isso torna-se indispensável uma gestão eficiente de seus custos e risco.

Temos o objetivo de contribuir para o processo de tomada de decisão, informações sobre

abertura de empresa e alguns meios de sobrevivência atualmente utilizados quando o

empresário não tem experiência no ramo.

Utilizando o método custeio variável, obtendo, assim, os volumes de mercadorias distintas, a

análise do ponto de equilíbrio-contábil, os riscos na tomada de decisões sobre o volume e o

mix de venda de mercadorias para maximização do lucro.

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2. ETAPA 1

1. Como se define Micro e Pequena Empresa?

Um dos principais critérios para definir o “tamanho” de uma empresa, ou seja, se ela

é micro, pequena, média ou grande é o faturamento ou receita anual bruta. Segundo o

SEBRAE (2006), “existem duas esferas para definição do porte: a federal e a

estadual.”

As pequenas e médias empresas (PME) e microempresas têm grande importância

socioeconômica no Brasil no que diz respeito à distribuição de empregos e renda. Segundo os

dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1994, quando

o instituto fez um estudo aprofundado sobre a estrutura produtiva das empresas brasileiras, as

PME eram então responsáveis por 34,83% dos empregos brasileiros e as microempresas por

23,66% (SEBRAE, 2001). No âmbito federal, é considerada microempresa aquela que possui

receita anual bruta igual ou inferior a R$ 240 mil. Já as empresas de pequeno porte são as que

têm faturamento superior a R$ 240 mil e igual ou inferior a R$ 2 milhões e 400 mil. Cada

estado pode, a seu critério, flexibilizar esses valores como forma de beneficiar as empresas

para fins de recolhimento de tributos estaduais. Essas empresas, dependendo do segmento em

que atuam, podem estar aderindo ao Imposto Simples (sistema integrado de pagamento de

impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte), possuindo

legislação própria.

Existe, ainda, um critério baseado no número de funcionários, que varia segundo diferentes

autores. Na indústria, as micro possuem menos de 20 funcionários e as pequenas até 99. No

comércio e nos serviços esses limites são de até 9 nas micro e até 49 funcionários nas

pequenas (Sebrae apud DOLABELA 2002).

São empresas que vão desde um escritório em casa (office home), passando por associações,

franquias, cooperativas, empresas familiares e administração profissional. Todas responsáveis

por grande do mercado produtivo nacional. 

As sociedades pelo novo Código Civil podem ser: Simples, formada por pessoas que exercem

atividade intelectual, científica, literária ou artística, salvo se o exercício da profissão

constituir elemento da empresa (a montagem de um consultório por dois dentistas, por

exemplo); Empresária, que é aquela que exerce atividade econômica organizada para a

produção ou prestação de serviço, constituindo elemento da empresa. São por exemplo as

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sociedades comerciais em geral. Esse tipo de sociedade deve ser constituída por um dos

seguintes tipos: Sociedade em Nome Coletivo, em Comandita Simples, Limitada, Anônima e

em Comandita por Ações. (SEBRAE, 2006).

A Secretaria de Micro e Pequena Empresa disponibiliza, para conhecimento, a cartilha

"Tratamento Diferenciado às Micro e Pequenas Empresas - Legislação para Estados e

Municípios".Esta nova versão traz as atualizações conforme a Lei Complementar nº 147 de

2014.  O foco desta cartilha é disponibilizar aos Estados e Municípios informações e

sugestões para regulamentar e aprimorar leis estaduais e municipais,  com modelos de

legislação visando a garantia do tratamento diferenciado aos empresários de pequeno

porte.São ações para facilitar a vida do empreendedor e liberá-lo para dedicar mais tempo ao

crescimento do seu negócio.

2. Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?

Esta longe de se enumerar a quantidade de desafios que um micro e pequenos empresários

devem aprender a lidar, antes de colocar em marcha seus planos de negócios. Os tópicos

apresentados no texto apenas nos darão um ponto de partida e um panorama do que nos

espera lá na frente, na abertura de uma empresa.

Os primeiro anos de vida dos pequenos negócios são os mais críticos, devido a significativa

taxa de mortalidade observada nesse segmento econômico, motivada por diversos fatores.

Dentre os que contribuem para esse resultado perverso, sobressaem os graves problemas

financeiros decorrentes principalmente da falta de conhecimentos e habilidades em Educação

Financeira por parte dos empreendedores. Entre as principais causas e razões para o

fechamento das empresas de pequeno porte destacam-se, entre as primeiras, aquelas

relacionadas a uma Educação Financeira deficiente do empreendedor, demonstrando sua

importância para elevar o grau de sobrevivência desse segmento empresarial.

DIFÍCIL ACESSO AO CRÉDITO: Um dos maiores desafios é a falta de apoio e incentivo

às pequenas empresas no que diz respeito à linha de crédito. A burocracia e as exigências com

relação às garantias para que as mesmas possam ter acesso ao crédito é desanimadora, uma

vez que quando se inicia um pequeno negócio os empreendedores não têm tanto capital para

investir. Outro fator são as grandes concorrentes que já dominam o mercado e têm créditos

facilitados por estar atuando já há algum tempo.

TAXAS DE IMPOSTOS: Montar uma empresa optando pelo Simples Nacional é vantajoso

e que resolve tudo. Mas nem sempre é assim, pois o problema é que esta categoria cobre

apenas alguns setores, principalmente industriais. Com as empresas de serviços, por exemplo,

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é mais complicado: Se eu montar uma fábrica hoje e quiser incluir no Simples Nacional

poderei escolher entre várias categorias de manufatura com taxas de até 6% cobrados pelo

governo no faturamento, porém se eu montar uma empresa de consultoria, pagarei tributos

iguais que uma empresa de grande porte, algo torno de 16,33% ou mais.

FALTA DE CONHECIMENTO E DE CAPACITAÇÃO: A falta dos conceitos em

Administração por parte do empresário gera uma grande deficiência para que uma pequena

empresa possa atingir o sucesso. A maioria dos empresários pensa que a coragem, o capital e

algumas “manhas” são suficientes para abrir uma empresa. Até pode ser, pois há quem tenha a

sorte de conseguir se desenvolver por algum tempo, mas inevitavelmente chegará a um ponto

em que perceberá que tudo está desorganizado e à beira do caos.

Além disso poderá enfrentar alta rotatividade; sem o devido controle financeiro, não saberá se

está tendo lucro ou prejuízo; Não saberá calcular o preço de venda; conhecerá pouco sobre

seus custos; seu atendimento e os seus recursos humanos serão frágeis, por não dizer

inexistentes.

Quase 95% deles não têm – nem se preocupam em ter – um plano de negócios; Não sabem ler

um Balanço (às vezes nem têm um);Não analisam sua saúde financeira; Marcham sem uma

projeção clara;

Falta-lhes o controle sobre seus colaboradores, sobre seu estoque e sobre muitas outras coisas

inerentes à organização administrativa de uma empresa.

Se você se encaixa em um ou mais item, não se preocupe, ainda dá tempo de rever seu

negócio.

3. Quais são os riscos de se abrir um novo negócio?

Tornar-se um empreendedor pode significar independência para muitos profissionais, que

procuram renunciar às ordens de um chefe e querem planejar e administrar negócios por conta

própria. Porém, ao decidir empreender, a pessoa deve levar em conta alguns riscos que podem

surgir pelo caminho e serem determinantes para o sucesso.

Autoconfiança: se o empresário não acreditar em seu próprio negócio, quem acreditará? Ao

mesmo tempo, é fundamental reforçar que autoconfiança excessiva pode ser um risco para o

sucesso. Opiniões de colaboradores e externas podem ser muitos úteis antes de qualquer

decisão;

Planejamento: antes de iniciar qualquer atividade, seja nos negócios ou em sua vida particular,

é essencial planejar. Prevenindo eventuais riscos e preparando-se para enfrentar dificuldades,

a chance de naufragar seus investimentos diminui consideravelmente; Comprometimento: ao

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abrir seu negócio, seja uma empresa com dois ou dez funcionários, é vital ter o

comprometimento de todos, inclusive o seu. Assumir os desafios e focar em superá-los, além

de deixar você por dentro das atividades de sua equipe, colabora para evitar surpresas

repentinas;

Iniciativa: antecipar-se às tendências, precaver-se sobre o que o mercado espera, realizar as

coisas antes de ser forçado pelas circunstâncias. Sua iniciativa pode revelar muito aonde você

quer chegar. Ser proativo é fundamental. Não há atividades empresariais onde esses riscos não

estejam presentes.

Em menor ou maior grau, o conhecimento e controle deles são em muitas vezes o grande

responsável pelo sucesso empresarial. Portanto conhecer bem essas fontes de risco e suas

consequências, procurar se antecipar a eles, bem como preparando sua empresa, seus

colaboradores e até mesmo você empreendedor é o caminho mais saudável para minimizar

seus impactos, promovendo uma maior chance de sucesso do seu negócio. Dentre as várias

características desejáveis para um empreendedor, uma das mais importantes é a capacidade de

“correr riscos calculados”, ou seja, conhecer quais os principais fatores que podem ampliar as

chances de fracasso de sua empresa

Todos nós corremos riscos o tempo todo. Ao sairmos de casa, podemos ser atropelados,

fulminados por um raio ou simplesmente tropeçar e ralar o joelho. Se levássemos em conta

todas as ameaças que sofremos, nem sequer sairíamos de casa. Na verdade, nem em casa nos

sentiríamos seguros. Se nós conseguimos tocar nossas vidas diariamente, é porque sabemos

que, apesar das ameaças que vivemos todos os dias, no fundo, a probabilidade de se

concretizarem é baixa.

Não é por acaso que, depois de lerem algumas estatísticas sobre mortalidade de empresas,

poucas pessoas se aventuram na carreira empreendedora. Segundo levantamento feito por

algumas instituições, o índice de descontinuidade de pequenos negócios é altíssimo nos seus

primeiros anos de vida. Até pouco tempo atrás, 75% das empresas abertas não chegavam ao

seu quinto ano de vida. Ou seja, a regra é quebrar, dar certo é a exceção. Diante disso, é

normal que as pessoas nem cogitem o negócio próprio como alternativa de futuro. 

Mesmo assim, a despeito das estatísticas, por que algumas pessoas resolvem empreender?

Simples. O empreendedor tem uma visão diferente do risco que está correndo. Em primeiro

lugar, ele não olha só o que tem a perder, mas, acima de tudo, o que tem a ganhar. São as

possibilidades de ganho e os benefícios atrelados, como independência, autonomia ou

propósito, que fazem a pessoa empreender. As possibilidades são bem maiores do que os

prejuízos.

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A probabilidade é normalmente confundida com risco. Quanto maiores as chances de algo dar

errado, maior a probabilidade e, portanto, maior o risco. Pode ser um elemento importante,

mas não é o único. A sua probabilidade de tropeçar caminhando de olhos vendados é alta,

mas, se o impacto é baixo, você até se arrisca, ou seja, você não vai perder a vida a não ser

que resolva atravessar uma rua movimentada. Por outro lado, a probabilidade de um cofre cair

na sua cabeça ao andar na praia é baixíssima. Embora o impacto seja alto você nem considera

esse risco porque a probabilidade é baixa.

Quanto ao impacto, a maioria das pessoas acha que ele é o que se perde ao enfrentar uma

situação. Mas o empreendedor considera impacto a diferença entre o que se ganha e o que se

pode perder, se algo der errado. O impacto mede os resultados de assumir um risco, que pode

ser positivo ou negativo. Assim, andar em um quarto escuro representa o risco de tropeçar e

se machucar. Ninguém faria isso a troco de nada. Mas, se a luz tiver acabado e a vela estiver

guardada naquele quarto, o benefício de ter um pouco de luz poderá compensar a

probabilidade alta de tropeçar. Tanto o impacto como a probabilidade são relevantes na

determinação do grau de risco.

 Incerteza: muitas vezes, devido à falta de informações, não pode se determinar o grau de

risco. A incerteza também pode ser atribuída a outras causas, como excesso de dados,

informações de veracidade duvidosa, fontes sem credibilidade, dados contraditórios, excesso

ou falta de racionalidade e excesso ou falta de influência emocional. Quanto maior a

incerteza, maior é a chance de algo inesperado acontecer. Saber que existe uma vela no quarto

escuro mostra que vale a pena correr o risco. Se eu não sei se existe uma vela lá, mas entro no

quarto e tropeço, o risco foi alto mediante o benefício inexistente. 

Complexidade: é a quantidade de variáveis que influenciam a atividade. 

O risco é diretamente proporcional ao número de variáveis. Um projeto de organizar as

próximas Olimpíadas, por exemplo, possui um grau de complexidade maior do que organizar

um passeio com a família. Essa complexidade se deve à quantidade de pessoas, empresas,

tempo, orçamento, espaço, ações, recursos e outros fatores que são considerados no projeto.

Quanto maior o número de variáveis, maior a chance de uma delas dar errado. Note que a

complexidade também deve ser analisada junto com a incerteza, mas uma coisa não

necessariamente influencia a outra. Assim, mesmo que você seja o líder do comitê que

organiza as Olimpíadas há 20 anos e o seu grau de incerteza seja mínimo, a complexidade do

evento é que determina que o risco é alto.

Ameaças: todos nós assumimos algum tipo de risco. Dormir, comer e andar é arriscado, mas

não tanto quanto saltar de paraquedas ou atravessar correndo uma estrada movimentada.

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Assim, o próximo elemento da análise de riscos é a ameaça – aquilo que gera o risco. Andar é

arriscado porque podemos ser atropelados, assaltados, levar um tiro etc. Essas são as ameaças.

Por isso, a mesma atividade pode ter baixo risco em um contexto e alto risco em outro.

Dormir pode ser uma atividade de baixo risco se você estiver na sua cama, mas pode ser de

alto risco no relento de uma floresta.

Ações alternativas: o último elemento relevante da análise de risco é a ação alternativa, ou

seja, o que se faz para eliminar ou minimizar o risco. Muitas vezes, o custo para executar uma

ação nesse sentido é maior do que correr o próprio risco. É possível, por exemplo, construir

uma casa totalmente livre de risco de desabamento? Sim, sobretudo se houver investimento

em um bom projeto estrutural. Mas como garantir 100% da qualidade da matéria-prima?

Como evitar inundações, terremotos e outras intempéries de baixa probabilidade? Essa análise

só pode ser feita quando há um bom balizamento entre a proporcionalidade do risco e da ação

de prevenção correspondente, um tipo de análise custo-benefício. Quanto mais formas de

reduzir ou eliminar os impactos, a probabilidade, a incerteza, a complexidade e o número de

ameaças, menor o risco. 

O empreendedor é às vezes tachado com o rótulo de “jogador”. Expressões como “apostar

todas as fichas”, “ou tudo ou nada”, “tomador de riscos”, usualmente aplicados ao perfil

empreendedor, só ajudam a reforçar essa imagem. É um erro achar que o empreendedor aceita

e busca o risco. O empreendedor não é um aventureiro. Ele nem sempre assume riscos, ele

sabe ponderar todos os próse os contras e, mesmo assim, quando assume o risco, faz o que

pode para minimizá-lo. 

Pode se usar os mesmos critérios para analisar outros riscos: de perder um cliente, de formar

uma parceria, de exportar um produto. Os riscos estão por toda a parte, mas, usando os

critérios certos, saberá qual merece atenção especial. O que não pode fazer é ter medo de

todos e vacilar na hora de tomar decisões importantes. 

3. ETAPA 2

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Após ler o indicado no passo 1, apresente a tabela conforme orientação do passo 2.

Exemplo de tabela solicitada:

Além da tabela, apresentar um breve texto respondendo a questão: Como administrar e

qual a importância do capital de giro da Micro e Pequena Empresa?

Citamos quatro dicas para administrar bem o capital de giro:

1. Cuidado com financiamentos bancários: Certas empresas recorrem à financiamentos

bancários para aumentar seu capital de giro, porém, isso sempre tem um custo. Assim, o

ideal nesse caso é utilizar o financiamento para comprar mercadorias à vista, lembrando

que o problema dos empréstimos bancários surge quando esse recurso é usado para pagar

dívidas;

2. Controle o estoque: Como você sabe, o lucro é obtido por meio de vendas. Entretanto,

toda venda tem um custo que é gerado, por exemplo, por armazenamento e pagamento de

fornecedores. Dessa forma, é só a partir do controle de estoque que se consegue as

informações sobre datas, fornecedores e custo de cada venda;

3. Administre o dinheiro em caixa: Para otimizar o dinheiro em caixa e utilizá-lo da

melhor forma, uma dica é programar compras à vista, pois assim se paga mais barato e o

estoque aumenta;

4. Seja estratégico com as contas a receber: Segundo Ricardo Curado, “vender somente

à vista é empurrar o cliente para fora”. Mas, como conta, há muitos  empresários que se

veem com a corda no pescoço, por não terem fluxo de caixa suficiente para arcar com

pagamentos. A fim de que essa situação não atrapalhe o desempenho da empresa, é

necessário administrar muito bem as contas a receber, uma vez que se o empresário está

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financiando o cliente, ele precisa de alguém para financiar ele próprio.

A importância do Capital de Giro para uma Micro Empresa.

Nas empresas de pequeno porte cerca de 90% do tempo do gerente financeiro são

dedicados à gestão do capital de giro. De fato, isso se justifica, pois a gestão do capital de

giro é um dos aspectos mais importantes para a saúde financeira da empresa. Quando a

empresa não consegue manter um nível satisfatório de caixa para honrar seus

compromissos por causa do desequilíbrio de capital de giro, provavelmente ela poderá ser

forçada a sair do mercado, principalmente se perder os créditos junto a fornecedores e

bancos.

Para garantir o capital de giro necessário ao funcionamento da empresa, o empresário ou

o gerente financeiro dedica grande parte de seu tempo a administração do caixa

(disponibilidades), administração das contas a receber (provenientes das vendas a prazo),

gestão financeira dos estoques, administração das obrigações a pagar (fornecedores,

impostos, empréstimos, despesas operacionais e outras contas a pagar), além de visitas e

negociações com bancos.

Talvez você esteja se perguntando: Minha empresa já tem controles financeiros, tem

controle de estoques, e esses controles geram informações para calcular a Necessidade de

Capital de Giro. Então, eu não estou fazendo a gestão do capital de giro? 

Em parte você tem razão, pois esses controles fornecem informações para a gestão do

capital de giro. E, de fato, você está dedicando a maior parte de seu tempo a essa gestão.

Mas todos os dias, as empresas buscam soluções para melhorar a gestão do capital de

giro, porque é por meio desse aperfeiçoamento contínuo que elas conseguem aumentar os

lucros do negócio, principalmente aquelas empresas que sempre precisam de recursos

bancários para equilibrar o caixa.

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4. ETAPA 3Ler os indicados nos passos 1 e 2 desta etapa. Apresentar então um texto explicando o

que é Custeio Variável e sua importância na tomada de decisão sobre o Mix de Produtos na

Micro e Pequena Empresa.

O Critério do Custeio Variável fundamenta-se na ideia de que os custos e as despesas que

devem ser inventariáveis serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade

produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida dessa atividade. É um instrumento

de grande utilidade para a gerência em sua função de planejamento das operações. É um

método muito empregado nos casos em que há grande variedade de produtos diferentes.

Custeio Variável

Segundo Megliorini custeio variável “É o método de custeio que consiste em apropriar aos

produtos somente os custos variáveis, sejam diretos ou indiretos.” (MEGLIORINI, 2007,

p.113).

Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo:

matérias-primas. Se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma unidade

de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir duas unidades de

produto.

Custeio variável é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período apenas

os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção,

não são consideradas como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados

diretamente contra o resultado do período.

O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e

fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos

que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos

limites.

Algumas vantagens do custeio variável. O custeio variável é particularmente aproveitado pela

administração com sucesso nos casos em que se deseja saber, com segurança, quais produtos,

linhas de produtos, departamentos, territórios de vendas, clientes e outros segmentos que são

lucrativos e onde a Contabilidade de Custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das

mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços e nos custos e

despesas. O custeamento variável apresenta imediatamente a margem de contribuição.

Ele determina os produtos que podem ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e aqueles que

podem ser excluídos da linha de produção, além de identificar os produtos que proporcionam

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maior rentabilidade quando existem fatores que limitam a produção (gargalos), permitindo o

uso mais racional desses fatores e também definir o preço dos produtos em condições

especiais, por exemplo, para ocupar eventual capacidade ociosa e ainda definir, em uma

negociação com o cliente, o limite de desconto permitido. A maior parte das despesas custos

variáveis de fabricação são itens que passam imediatamente por caixa; esse aspecto permite

maior correspondência entre as demonstrações econômicas e as demonstrações financeiras na

área industrial. Assim como o custeamento por absorção, o custeamento variável também é

facilmente acoplado aos demais sistemas de custeamento.

Como desvantagens, podemos mencionar algumas delas. Os resultados do custeio variável

não devem substituir, em algumas decisões, as informações decorrentes de outros critérios. As

informações do custeio variável são bem aplicadas em problemas cujas soluções são de curto

alcance no tempo. Para obter soluções de longo prazo, normalmente as informações do

custeio variável não são recomendadas. O trabalho de análise das despesas e custos em fixos e

variáveis é dispendioso e demorado. A exclusão dos custo fixos indiretos para valoração dos

estoques causa sua subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período e

na prática, a separação de custos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos

semi variáveis e semifixos, podendo o custeamento direto incorrer em problemas semelhantes

de identificação dos elementos de custeio e quanto as decisões de curto prazo, mas subestima

os custos fixos, que são ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo,

podendo trazer problemas de continuidade para a empresa. Os resultados do custeio variável

não são aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso esterno.

Uma das inadequações atuais da Contabilidade de Custos é a tendência marcante das

indústrias em transformarem a produção e sues controles em processos automatizados. As

técnicas contábeis precisam ser adaptadas a essa nova realidade. Os custos variáveis tornam -

se menos relevantes diante do constante aumento das despesas e custos fixos, periódicos e

repetitivos. O fato é que as máquinas, os robôs, os computadores estão ocupando cada vez

mais espaços na produção e nos controles da produção. A Contabilidade de Custos tem

buscado encontrar novos conceitos, critérios e modelos para ajudar a administração das

empresas a enfrentar desafios.

O custeio variável é um instrumento de grande utilidade para a gerencia em sua função de

planejamento das operações. O custeamento variável divide as despesas e os custos de

fabricação em fixos e variáveis; determina a margem de contribuição em relação a qualquer

objeto ou segmento da empresa, facilita a analise do processo de simulação – muito

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empregado pela função de planejamento – porque pode antever os resultados da interação de

custos, volume e lucro.

O custeio variável é muito empregado nos casos em que há grande variedade de produtos

diferentes. Uma vez que o conceito determina que cada produto tenha seus próprios custos

diretos e variáveis, surge imediatamente a margem de contribuição total unitária por produto.

A administração, através dos relatórios contábeis, fica sabendo qual o produto que tem maior

margem de contribuição, relativa e absoluta.

Em relação a outros tipos de custeamento, a análise das despesas e dos custos em fixos e

variáveis permite que a empresa possa estudar melhor as mudanças nos volumes de produção

como consequência de várias alternativas que tem a sua frente: por exemplo, alcance de novos

mercados, aumento da fábrica, parecerias e muitas outras.

Esse custeio enfatiza a análise das despesas e custos variáveis de qualquer objeto de custeio.

As despesas e os custos variáveis são suscetíveis de maior controle por parte de gerencia

porque possuem unidades de medida operacionais e físicas que os governam. São os

direcionadores de recursos e de atividades privilegiados na aplicação do custeio ABC. Com as

despesas e os custos fixos, indiretos, respectivos e periódicos, pela própria natureza, não

possuem seus direcionadores visíveis, fica mais difícil seu controle, É claro que, como

sempre, vale lembrar que estamos referindo-nos a horizontes de curto alcance, porque as

despesas e os custos são fixos dentro de determinada faixa relevante de volume e porque,

levando-se em consideração prazos mais longos, as despesas e os custos certamente

apresentarão de outra forma.

As despesas e custos variáveis são controlados pelos responsáveis de cada departamento,

seção ou setor. Quando separamos os custos pela responsabilidade em custos controláveis e

não controláveis, se tiver adotado o custeamento variável, pode-se ter constatado que as

despesas e os custos variáveis são quase sempre itens controláveis pela gerência do

componente organizacional.

.A separação das despesas e dos custos em fixos e variáveis e o conceito do custeamento

variável destinam-se a desenvolver informações que auxiliam a gerencia no desempenho de

suas funções de planejamento e de tomada de decisões. Embora tanto o planejamento como as

decisões sejam baseados no curto prazo, o conceito do custeio variável fornece maiôs para

que a Contabilidade de Custos e as gerencias de qualquer nível e de qualquer segmento

possam visualizar as interações existentes entre alguns fatores significativos presentes nas

atividades que influenciam os resultados: receitas, volumes de produção e de vendas e

despesas e custos variáveis e fixos

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.Pelo método de custeio variável, a empresa teria informações importantes para tomadas de

decisão, com a utilização da margem de contribuição e elaboração de relatórios gerenciais

internos.

No custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis,

sejam eles diretos ou indiretos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos notar neste trabalho as dificuldades, riscos e decisões a serem tomados que podem

ser enfrentadas pelas micro e pequenas empresas, mesmo sabendo-se que elas têm um

importante papel na economia do país e para o seu desenvolvimento, sendo importante pela

geração de muitos empregos e pela renda desses trabalhadores. Sem apoio governamental e

sem ferramentas para organizar melhor a empresa, muitos empresários são levados à

sonegação e a trabalhar na informalidade, gerando prejuízos a atividade comercial e ao

fomento do desenvolvimento nacional.

Mas a Atps oferece também algumas informações para a melhoria na forma Administrativa,

ajudando com alguns métodos.

6. REFERÊNCIAS

MARQUESKELLY,Contabilidade para Micro e pequena empresa Disponivel em:

www.administradores.com.br/producao...e...de-empresas/.../download/. Acesso em: 02 maio

2015.

NACIONALSEBRAEE,Inovação como estratégia competitiva da micro e pequena empresa

Diponivel em: http://portal.rn.sebrae.com.br/pagina.php?id=19. Acesso em 12 maio 2015.

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FERRONATO, Airto J. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas empresas:

sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. Disponivel em:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABTaMAE/custo-variavel. Acesso em 18 maio 2015.

Livro:ADMINSTRAÇÃOEPEQUENASEMPRESAS, Assunto:Administração e Negócios –

Editora Thomson Learningmo, Ano 2007,

GESTÃODERISCOSEMPRESARIAIS, Assunto: Administração e Negócios –

Administração, Editora:Novo Século Editor