atps - computação gráfica
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Etapas 1 e 2TRANSCRIPT
FAV - Faculdade Anhanguera de Valinhos
Ciência da Computação
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Alessandro Francisco Fiori R.A.7682748636
Valinhos
2015
Alessandro Francisco Fiori R.A.7682748636
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ATPS apresentada como exigência para obtenção do grau de Bacharelado em Ciência da Computação da FAV - Faculdade Anhanguera de Valinhos.
Orientador: Rodrigo Rocha
Valinhos
2015
RESUMO A computação gráfica é uma das áreas mais abrangentes da computação, tendo como exemplos de segmentos de aplicação a medicina, arquitetura, engenharia, lazer, indústria, processamento de dados, marketing, educação e muitas outras. Devido a tantos segmentos, os resultados, envolvendo computação gráfica, podem variar entre a criação de um ícone ou tratamento de uma imagem até a construção de modelos em 3D (três dimensões), criação de jogos e simuladores, por exemplo. No Brasil existem diversos projetos, envolvendo computação gráfica e poucos profissionais qualificados para atender esse mercado, entender os conceitos teóricos e práticos de computação gráfica é vital para se inserir nessa área. No desafio proposto uma empresa de arquitetura terá que realizar uma apresentação para uma grande construtora. Nessa demonstração será apresentado o projeto de um escritório planejado e, caso o projeto seja aprovado, este será utilizado como padrão pela construtora. Para essa demonstração a empresa de arquitetura contratou uma equipe para modelar um protótipo do escritório, utilizando recursos tridimensionais (3D - três dimensões). A equipe será responsável por documentar os processos e conceitos dos recursos de computação gráfica utilizados até a concepção de modelos de objetos em 3D. Palavras-chave: computação gráfica, computação, tridimensionais, ATPS, RGB,
CMYK, sistema visual humano, Sistemas de Cores, Transformações 2D, Transformações 3D, 2D, 3D, Coordenadas Homogêneas, Translação, Rotação, Escalonamento, Sistemas de Coordenadas, Transformações e Geométricas, Projeções Geométricas
ABSTRACT Computer graphics is one of the most extensive areas of computing, with the application segments of examples medicine, architecture, engineering, leisure, industry, data processing, marketing, education and many others. Due to many segments, the results involving computer graphics, may vary between the creation of an icon or an image processing to build 3D models (three dimensions), setting up games and simulations, for example. In Brazil there are several projects involving computer graphics and few qualified professionals to serve this market, understand the theoretical and practical concepts of computer graphics is vital to enter this area. The challenge posed an architectural firm will have to make a presentation to a large construction company. This demonstration will be presented the design of a planned office and, if the project is approved, this will be used as standard by the construction. For this demonstration the architectural firm hired a team to model a prototype office, using three-dimensional features (3D - three dimensions). The team will be responsible for documenting the processes and concepts of graphical computing resources used to design models of 3D objects. Keywords: computer graphics, computer, three-dimensional, ATPS, RGB, CMYK, human visual system, Color Systems, Transformations 2D, 3D transformations, 2D, 3D coordinates Homogeneous, Translation, rotation, scaling, Coordinate Systems, Geometric Transformations, Geometric Projections
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5
2 SISTEMA VISUAL HUMANO ...................................................................................................... 6
3 SISTEMAS E MODELOS DE CORES - MODELOS RGB E CMYK............................................88
4 SISTEMAS DE COORDENADAS ................................................................................................99
5 TRANSFORMAÇÕES GEOMETRICAS ......................................................................................10
6 PROJEÇÕES GEOMÉTRICAS .....................................................................................................16
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 1919
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................20
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1. INTRODUÇÃO
A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de
ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de etapas, acompanhadas pelo
professor.
Nessa ATPS está sendo abordado um desafio de computação gráfica. No desafio
proposto, uma empresa de arquitetura terá que realizar uma apresentação para uma
grande construtora. Nessa demonstração será apresentado o projeto de um escritório
planejado e, caso o projeto seja aprovado, este será utilizado como padrão pela
construtora. Para essa demonstração a empresa de arquitetura contratou uma equipe
para modelar um protótipo do escritório, utilizando recursos tridimensionais (3D - três
dimensões).
A equipe será responsável por documentar os processos e conceitos dos recursos
de computação gráfica utilizados até a concepção de modelos de objetos em 3D.
Ao decorrer das etapas serão abordados temas com sistema RGB, sistema CMYK,
Sistema Visual Humano e a influência na percepção que a visão exerce nas pessoas,
sistemas de coordenadas e Transformações 2D. Conceituação e utilizações,
transformações Geométricas no Plano.
Desenvolvimento de exemplos, coordenadas Homogêneas e Transformações 3D
como, translação, rotação e escalonamento.
A computação gráfica atualmente é uma área que engloba, para melhor descrição
didática, pelo menos três grandes subáreas: a Síntese de Imagens, o processamento
de Imagens e a Análise de Imagens. A Síntese de Imagens considera a criação
sintética das imagens, ou seja, as representações visuais de objetos criados pelo
computador a partir das especificações geométricas e visuais de seus componentes.
Pode também ser descrita como visualização científica ou computacional,
principalmente quando se preocupa com a representação gráfica da informação, de
forma a facilitar o entendimento de conjuntos de dados de alta complexidade, como,
por exemplo, os dados de dinâmica dos fluidos, ou simulações espaciais.
O Processamento de Imagens considera o processamento das imagens na forma
digital e suas transformações, por exemplo, para melhorar ou realçar suas
características visuais.
A Análise de Imagens considera as imagens digitais e as analisa para obtenção de
características desejadas, como, por exemplo, a especificação dos componentes de
uma imagem a partir de sua representação visual.
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2. SISTEMA VISUAL HUMANO
O ser humano possui no seu sistema visual três tipos de sensores, cada um é
capaz de identificar sua faixa diferente de espectros de energia. Estas faixas
correspondem às tonalidades de vermelho, verde e azul. Assim, o ser humano vê na
realidade a combinação resultante da mistura destas três cores básicas.
Podemos dizer que as cores ou os vários espectros de luminosidade, podem ser
percebidos pelo o sistema visual humano, que correspondem a uma pequena faixa de
frequências do espectro eletromagnético, que inclui as ondas de rádio, micro-ondas,
os raios infravermelhos e os raios X. Na figura abaixo temos ilustrado o gráfico do
espectro eletromagnético.
Figura 1 - Gráfico Espectro Eletromagnético Fonte: www.bolinhabolinha.com
Você já parou para pensar, o porquê que quando fechamos nossos olhos não
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conseguimos enxergar nada? É porque só percebemos as cores na presença da luz.
Como já vimos, um sistema de cores é um método que explica as propriedades ou o
comportamento das cores num contexto particular. Portando, na computação gráfica,
a evolução da linguagem visual tem de certa forma focada para o REALISMO
FOTOGRÁFICO, ou seja, conseguir gerar imagens que possam ser confundidas com
o tempo real. A maior tendência evidenciada pela computação visual é o poder de
manipulação de imagens 3D.
A síntese de imagens foto realistas teve um grande desafio para os pesquisadores
da área e por isso o mesmo teve um papel importante para o desenvolvimento das
técnicas de visualização. Entretanto o grande avanço na criação do surrealismo tem
o grande fato os objetos sólidos retirados da verificação imediata através de aspectos
naturais como o sistema visual humano, assim estabelecendo um objetivo concreto,
gerando informações como processamento de dados, manipulação de dados, criação
gráfica, gerando imagens.
O sistema de cores exerce ação de impressionar, expressar e construir. Na
computação gráfica as cores sevem para melhorar a legibilidade e gerar imagens
realísticas. Focar a atenção do observador e passar emoções. Qualquer cor pode ser
definida por três parâmetros:
• Intensidade: representada pela luminância e se for emissora ou receptora,
podemos chamar de brilho ou claridade
• Tonalidade: comprimento da onde – matiz
• Saturação: Pureza da cor
O sistema visual humano, converte luz em impulsos nervosos, os raios luminosos
que Incidem na córnea são refratados e projetados até a retina onde existem dois tipos
de receptores, são eles os cones e os bastonetes. E como conseguimos perceber as
cores? O Fenômeno de obter uma luz de uma determinada cor, a partir da soma de
luzes de outras cores é denominado na computação como sistema RGB. O sistema
RGB é usado nos monitores e televisores e ele é um sistema de adição de luz para
formação das cores.
§ Exemplos:
• Preto: ausência de todas as cores
• Branco: soma de todas as cores
• Amarela = verde + vermelha
Outro sistema de cores é o CMYK, ele é usado nas impressoras e pinturas. As
cores primárias CMY – ciano magenta e amarelo, magenta e amarelo, são
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depositadas para produzir o efeito subtrair absorver alguma luz da cor branca. Quando
a luz branca atinge um objeto ela e parcialmente absorvida, a parte que não é
absorvida é refletida na cor desejada.
§ Exemplos:
• Branco = ausência de qualquer cor
• Preto = presença de todas as cores
3. SISTEMAS E MODELOS DE CORES - MODELOS RGB E CMYK
O monitor do computador “trabalha” com pixels, logo o monitor emite luz em forma
de pixels, os pixels com cor são criados pelas luzes vermelha, verde e azul. Quando
combinadas, estas cores, geram um espaço de cor denominado de RGB (red, green,
blue).
O sistema RGB mistura as três cores primárias para criar o branco ele é também
denominado de aditivo. Esse modelo depende de uma fonte de luz para criar a cor,
neste modelo os diversos valores de luz vermelho, verde e azul combinam-se para
formar as cores no écran. Quando definimos uma cor no computador, o que na
realidade estamos a especificar é a intensidade associada aos emissores RGB e as
diferentes combinações entre serão capazes de gerar qualquer tipo de cor.
No sistema RGB, o valor (0, 0, 0) equivale à cor preta, a intensidade zero nas três
componentes significa que a luminosidade em cada cor é zero. Quanto mais altos os
valores em cada componente, maior é a quantidade de luz, o valor (255, 255, 255)
equivale à cor branca onde as três componentes assumem a sua intensidade máxima.
Valores elevados de RGB resultam em cores mais claras. Este modelo apresenta uma
desvantagem, é dependente de dispositivo. Isto significa que pode ocorrer variação
de cores entre monitores e scanners, podendo levar a um desvio nas suas
especificações, exibindo assim, as cores de maneira diferente.
Existe apenas o sistema RGB para a representação de cores? Não! Existem
também os sistemas CMYK (Cyan; Magenta; Yellow; Black), HSV (Hue, saturation e
Value) e HLS (Hue, Lightness e Saturation).
Sistema CMYK (cyan, magenta, yellow, preto) é o sistema complementar ao RGB
(inverso), onde a ausência das componentes resulta no branco e a medida que vão
sendo adicionadas, na sua intensidade máxima, chegamos ao preto. Este modelo
baseia-se na absorção de luz com o objectivo de se conseguir uma boa impressão no
papel. Este sistema é utilizado nas impressoras e teoricamente estas três cores
misturam-se para produzirem o preto, por esta razão estas cores são denominadas
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de SUBTRACTIVAS.
Este sistema foi criado para imagens que serão impressas no papel, enquanto que
o modelo RGB depende de uma fonte de luz para criar cor, o modelo CMYK é baseado
na absorção das tintas quando impressas sobre o papel. Deve-se usar este sistema
quando se prepara uma imagem para ser impressa.
As cores do monitor são reproduzidas numa impressora através dos pigmentos.
Os pigmentos criam as cores primárias: azul, amarelo e vermelho, as quais, juntas,
criam outras cores. O método mais comum de reprodução de imagens coloridas em
papel é pela combinação de pigmentos ciano, magenta, amarelo e preto.__ O
processo de conversão de uma imagem RGB para o formato CMYK origina uma
separação de cores. É melhor converter uma imagem para o modo CMYK depois de
se ter editado a imagem. Editar imagens em modo RGB é mais eficiente pois os
arquivos de imagens CMYK são aproximadamente um terço maiores que os de RGB.
A tabela abaixo podemos comparar os sistemas RGB e CMYK:
Tabela 1 - Comparação entre RGB e CMYK
RGB CMKY
Sistema de Adição de luz Sistema de Subtração da luz Cores Vermelho,Verde, Azul Cores Ciano, Magenta, amarelo e preto
Monitor, tv, datashows, scanners e câmeras digitais
Usado por impressoras
fonte de luz para criar a cor pigmentos a adissão de todas cores resulta em branco teoricamente resulta em preto
Fonte: Autoria própria.
4. SISTEMAS DE COORDENADAS
O sistema de coordenadas serve para nos dar uma referência em termos de
medidas do tamanho e posição dos objetos dentro de nossa área de trabalho. A Figura
3 mostra três sistemas de coordenadas. No sistema de coordenadas esférico as
coordenadas são descritas por raio e dois ângulos. No sistema de coordenadas
polares as coordenadas são descritas por raio e ângulo. Nos sistemas de
coordenadas cilíndricos as coordenadas são descritas por raio, ângulo e um
comprimento. Os sistemas de coordenadas esféricas e cilíndricos são sistemas 3D.
Um determinado sistema de coordenadas é denominado de Sistema de Referência
se for um sistema de coordenadas cartesianas para alguma finalidade específica. Ao
definirmos um sistema de coordenadas de referência, devemos especificar dois
aspectos principais: a unidade de referência básica e os limites extremos dos valores
aceitos para descrever os objetos.
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Figura 2 – Sistema de coordenadas
Fonte: (AZEVEDO; CONCI, 2010, p.26).
5. TRANSFORMAÇÕES GEOMETRICAS
Todas as transformações geométricas podem ser representadas na forma de
equações. O problema é que manipulações de objetos gráficos normalmente
envolvem muitas operações de aritmética simples. As matrizes são muito usadas
nessas manipulações porque são mais fáceis de usar e entender do que as equações
algébricas, o que explica por que programadores e engenheiros as usam
extensivamente.
As matrizes são parecidas com o modelo organizacional da memória dos
computadores. Suas representações se relacionam diretamente com estas estruturas
de armazenamento, facilitando o trabalho dos programadores e permitindo maior
velocidade para aplicações críticas como jogos e aplicações em realidade virtual.
É devido a esse fato que os computadores com “facilidades vetoriais” têm sido
muito usados junto a aplicações de computação gráfica. Devido ao padrão de
coordenadas usualmente adotado para representação de pontos no plano (x,y) e no
espaço tridimensional (x,y,z), pode ser conveniente manipular esses pontos em
matrizes quadradas de 2×2 ou 3×3 elementos. Através de matrizes e de sua
multiplicação, podemos representar todas as transformações lineares 2D e 3D.
Várias transformações podem ser combinadas resultando em uma única matriz
denominada matriz de transformação.
Dado um sistema de coordenadas, é possível definir pontos e objetos neste
sistema pelas suas coordenadas. Nos espaços bidimensionais ou nos objetos planos,
duas coordenadas caracterizam um ponto. Para objetos tridimensionais ou pontos no
espaço, três coordenadas são necessárias para definir seu posicionamento. Assim,
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dado um sistema de coordenadas, cada ponto pode ser associado às suas
coordenadas no sistema.
Aplicações gráficas frequentemente requerem a transformação de descrições de
objetos de um sistema de coordenadas para outro. Muitas vezes, o objeto é descrito
em um sistema de coordenadas não-cartesiano e precisa ser convertido para o
sistema de coordenadas cartesianas. Em aplicações de animação e modelagem,
objetos individuais são definidos em seu próprio sistema de coordenadas, e as
coordenadas locais devem ser transformadas para posicionar os objetos no sistema
de coordenadas global da cena.
5.1 Transformação de Escala
Escalonar significa mudar as dimensões de escala. A Figura 9 mostra essa
transformação. Para fazer com que uma imagem definida por um conjunto de pontos
mude de tamanho, teremos de multiplicar os valores de suas coordenadas por um
fator de escala. Transformar um objeto por alguma operação nada mais é do que fazer
essa operação com todos os seus pontos. Nesse caso, cada um dos vetores de suas
coordenadas é multiplicado por fatores de escala. Estes fatores de escala em 2D
podem, por exemplo, ser Sx e Sy:
x’ = x • Sx y’= y • Sy
Essa operação pode ser representada na forma matricial:
Figura Erro! Indicador não definido. - Transformação em EscalaFigura 3 – Escalonamento Fonte: (AZEVEDO; CONCI, 2010, p.40).
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A mudança de escala de um ponto de um objeto no espaço tridimensional pode
ser obtida pela multiplicação de três fatores de escala ao ponto. A operação de
mudança de escala pode ser descrita pela multiplicação das coordenadas do ponto
por uma matriz diagonal cujos valores dos elementos não-nulos sejam os fatores de
escala. Assim, no caso 3D tem-se:
É importante lembrar de que, se o objeto não estiver definido em relação a origem,
essa operação de multiplicação de suas coordenadas por uma matriz também fará
com que o objeto translade. Veja o que ocorre com os triângulos das Figuras 3 e 4.
Nessas figuras, os triângulos foram multiplicados respectivamente pelas matrizes:
Um último ponto é que a transformação de escala não é uma alteração de corpo
rígido já que geralmente deforma o corpo transformado (como os triângulos das
Figuras 3 e 4).
Figura Erro! Indicador não definido. - Transformação em escalaFigura 4 - Escalonamento Fonte: (AZEVEDO; CONCI, 2010, p.41).
5.2. Transformação de Rotação
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Rotacionar significa girar. A Figura 11 mostra a rotação de um ponto P em torno da
origem, passando para a posição P’.
Figura Erro! Indicador não definido. – Transformação em5 - Rotação Fonte: Autoria própria.
Se um ponto de coordenada (x,y), distante r=(x²+y²)¹'² da origem do sistema de
coordenadas, for rotacionado de um ângulo em torno da origem, suas coordenadas,
que antes eram definidas como: x = r * cos(), y = r * sen (), passam a ser descritas
como (x’, y’) dadas por:
isso equivale às expressões
Essas expressões podem ser descritas pela multiplicação do vetor de coordenadas
do ponto (x y) pela matriz:
Essa matriz é denominada matriz de rotação no plano x y por um ângulo. No caso de
o objeto não estar definido na origem do sistema de coordenadas, a multiplicação de
suas coordenadas por uma matriz de rotação também resulta em uma translação,
como mostrado na Figura 9. Para alterar a orientação de um objeto em torno de um
certo ponto realizando uma combinação da rotação com a translação, é necessário,
antes de aplicar a rotação de um ângulo _ no plano das coordenadas em torno de um
Formatado: Cor da fonte: Preto
Formatado: Cor da fonte: Preto
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ponto, realizar uma translação para localizar esse ponto na origem do sistema,
aplicando a rotação desejada e, então, uma translação inversa para localizar o dado
ponto na origem. A Figura 10 mostra isso.
Figura Erro! Indicador não definido. - Transformação em6 - Rotação Fonte: Fonte: (AZEVEDO; CONCI, 2010, p43).
Figura Erro! Indicador não definido. – Transformação7 – Rotação depois Translação Fonte: Fonte: (AZEVEDO; CONCI, 2010, p.43).
5.3 Transformação de Translação
Transladar significa movimentar o objeto. Transladamos um objeto transladando
todos os seus pontos, como mostrado na Figura 0. É possível efetuar a translação
de pontos no plano (x,y) adicionando quantidades às suas coordenadas. Assim,
cada ponto em (x,y) pode ser movido por Tx unidades em relação ao eixo x, e por
Tyunidades em relação ao eixo y. Logo, a nova posição do ponto (x,y) passa a ser
(x’,y’), que pode ser escrito como:
x’ = x + Tx y’ = y + Ty
Repare que, se o ponto for representado na forma de um vetor, P=(x,y), a translação
de um ponto pode ser obtida pela adição deumvetor de deslocamento à posição atual
do ponto: P’ = P + T = [x’ y’] = [x y] + [Tx Ty ].
Formatado: Cor da fonte: Preto
Formatado: Cor da fonte: Preto
Formatado: Cor da fonte: Preto
Formatado: Cor da fonte: Preto
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Figura Erro! Indicador não definido. - Transformação em8 - Translação Fonte: Fonte: (AZEVEDO; CONCI, 2010, p.39)
O mesmo ocorre se o ponto P for definido em 3D pelas coordenadas (x,y,z).
Pontos definidos em um espaço podem ser movimentados pela adição ou subtração
de valores de translação às suas coordenadas. Assim, por exemplo, o ponto
P definido por (x,y,z) pode ser reposicionado pelo uso de fatores de translação,
como se segue:
x’ = x + Tx
y’ = y + Ty
z’ = z + Tz
Tx, Ty, e Tz são valores de translação e definem um vetor. P’ será definido por
x’, y’ e z’, que indicam novo posicionamento do ponto P, ou seja, suas novas
coordenadas. Se utilizarmos a notação matricial, essa translação se apresentará da
seguinte forma:
[x’ y’ z’] = [x y z] + [Tx Ty Tz]
e pode ser descrita pela soma de dois vetores (ou matrizes): o vetor de coordenadas
iniciais do ponto e o vetor de translação.
Os objetos são descritos pelos seus pontos. Assim, o triângulo da Figura 11.2 é
definido pelos seus pontos extremos. Translação de um objeto formado por P pontos
no espaço 3D é definida em função do vetor deslocamento T definido por (Tx, Ty,
Tz), aplicado a todos os seus pontos resultando em um objeto formado por pontos
transformados P’:
P’ = P + T = [x’ y’ z’] = [x y z] + [Tx Ty Tz]
Formatado: Cor da fonte: Preto
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ou seja, para transladar um objeto, alteramos todos os seus pontos pelo mesmo vetor
T, o que nem sempre será a forma mais eficiente. No caso de uma linha, podemos
realizar a operação somente em seus pontos limites e sobre estes redesenhar a nova
linha.
6. PROJEÇÕES GEOMÉTRICAS
6.1 Projeções Paralelas Ortográficas
A característica principal das classificações nas projeções ortográficas é a direção
que o plano de projeção faz com as faces principais do objeto a ser projetado. Nas
diversas vistas ortográficas, o plano de projeção aparece paralelo aos planos
principais nesse caso, se o objeto tiver faces a 90° como no caso de cubos ou
paralelepípedos, uma das faces simplesmente deixará de ser vista. Essas projeções
mostram assim o objeto visto do topo (planta baixa), de frente e de lado (elevação).
Se um objeto estiver posicionado no espaço com seus eixos principais paralelos
aos eixos do sistema de coordenadas, e quisermos suas projeções ortográficas em
relação ao plano xy (ou z=0), a matriz em coordenadas homogêneas que produz o
objeto projetado é:
Se, em vez de projetá-lo no plano z=0, for escolhido outro plano qualquer z=Tz,
paralelo a este, a matriz de projeção pode ser obtida compondo uma matriz de
translação com a matriz anterior, de modo que obteremos o objeto projetado após
projetar cada um dos seus pontos, ou melhor multiplicá-los por:
Do mesmo modo, teremos as demais projeções ortográficas em planos paralelos aos
demais planos principais do objeto. Assim, para projeções nas direções dos eixos y e
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z, ou seja, para planos paralelos ao plano x, x=Tx teremos:
Para projeções paralelas aos eixos x e z, ou seja, em planos paralelos a y (y=Ty),
teremos:
6.2 Projeção Perspectiva ou Cônica
A representação do espaço tridimensional (3D), da forma vista pelo olho humano, no
plano bidimensional (2D), foi uma das mais importantes descobertas no mundo das
artes introduzindo realismo nas pinturas e desenhos. A análise geométrica espacial e
visual da imagem faz parte do cotidiano profissional do arquiteto e do artista. Ela é
usada, em alguns casos, para proporcionar o posicionamento, exprimir o movimento
ou caracterizar o trabalho de um artista, entre outros. Na arquitetura, a análise é
determinante na distribuição espacial. A partir de análises visuais, o arquiteto italiano
Brunelleschi (1377-1446), descobriu a Perspectiva na busca de soluções geométricas
para a construção da cúpula da Catedral de Florença. Após essa descoberta, outros
artistas passaram a usar a perspectiva nas suas representações. A projeção
perspectiva, ao contrário da projeção paralela, produz uma imagem realista, porém
não pode reproduzir suas verdadeiras medidas (Figura 10). A projeção perspectiva é
uma transformação dentro do espaço tridimensional e suas projeções representam a
cena vista de um ponto de observação a uma distância finita. Nela, o centro de
projeção está a uma certa distância da cena, enquanto nas projeções paralelas ele
está no infinito.
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Figura 9 – Projeção em Perspectiva Fonte: (AZEVEDO; CONCI, 2010, p.60).
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7 CONCLUSÃO
Após essa breve descrição sobre o sistema visual humano chegamos a conclusão
de que para reproduzir imagens foi preciso um bom desenvolvimento na aérea
tecnológica aproveitando inventos passados com a televisão colorida. Os tipos de
sistemas RGB e CMYK são atualmente os mais usados para representar imagens
seja ela impressa ou reproduzida por um monitor.
Concluímos também que para rotacionar, trasladar ou ampliar uma imagem são
usadas equações matemáticas nas coordenadas cartesianas que são aplicadas de
acordo com o tipo de transformação que deseja se fazer em uma determinada
imagem.
Outro ponto interessante no tratamento de imagens 2D ou 3D é o sistema de
projeções geográficas onde pode-se fazer diversas projeções em perspectivas ou
ortogonalidade.
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REFERÊNCIAS
AZEVEDO, E.; CONCI, A. Computação Gráfica - Teoria e Pratica. 1°. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010. 362p. 2_CC_CompGraf_SistemaVisual. Disponível em: <http://www.bolinhabolinha.com/v3/wp-content/uploads/2012/08/2_CC_CompGraf_SistemaVisual.pdf> Acesso em: 21 set. 2015