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  • Presidente do Comitde Trauma: John Fildes, MD, FACS Diretor Mdico do Programii .de Trauma: J. Wayne Meredith, M D, PACS Presidente do Subcomit ATLS:John Kortbeek, MD, FRCSC, FACS Diretor do Programa TLS.: Wlli Chapleau, El-4T~P, RN, TNS Diretor do Projeto: Claire Merrick Editores de Desenvolvimento: Nancy Peterson and Julie Scardiglia . . . Servios de Produo: Laura Horowitz and Anne Seitz, H~hside Pubhshmg Sernces Servios de Mldia: Steve Kidd and Angie Elliott, Delve Productions Desenhista: Terri Wright Design Artista: Dragonfly Media Group

    OITAVA EDIO

    Copyrighte 2008 American College o f Surgeons 633 N. Saint Clair Street Chicago, IL 60611-3211 .-

    Edies anteriores 1980, 1982, 1984, 1993, 1997, e 2004 pelo American College of Surgeons. :

    Direitos autorais iternacionais conforme a Conveno de Bern e Uniform Copyright Convention (Conveno Uniforme de Direitos Autorais). Todos os direitos reservados. Este manual est protegido pelo direito autoraL Nenhuma parte dele poder ser reproduzida, armazenada em sistema de recuperao de informaes ou t ransmitida de qualquer forma ou por quaisquer meios, eletrnicos, mecnicos, otocpias, gravaes ou outros, sem permisso por escrito de American College of Surgeons.

    O Colgio Americano de Cirurgies, seu Comit de Trauma, e os autores colaboradores, tomaram todo o cuidado para que as dosagens de drogas e as recomendaes de tratamento agui contidas sejam corretas e compatveis com os padres universalmente aceitos no momento da publicao. Entretanto, como as recentes pesquisas e a experincia clnica ampliam o nosso conhecio1ento, mudanas de tratamento e do uso de drogas podem se tomar-necessrias ou apropiadas. Os leitores e os participantes desse curso so aconselhados a verificar as mais recentes informaes disponveis, fornecidas pelos fabricantes de cada medicamento a ser administrado, a fim de verificar a dosagem recomendada, o mtodo e o tempo de administrao, bem como as. co.ntra-indicaes. ~responsabilidade de cada profissional da sade, estar bem informado sobre todos os aspectos do atendimento do doente e escolher o melhor tratamento para cada doente individualmente. O Colgio Americano de Cirurgies, seu Comit de Trauma, e os autores colaboradores, se isentam de qualquer responsabilidade, perda ou dano, resultante como consequncia direta ou indireta do uso e aplicao de qualquer parte do tontedo dessa oitava edio do Programa ATLS.

    Advanced Traun1a Life Support;. e a sigla ATLS' so marcas do American College of Surgeons.

    Impresso nos Estados Unidos da Amrica.

    Ad\'an

  • A oitava edio do ATLS dedicada Irvene Hughes, RN. A sra. Hughes serviu como a luz de orientao do ATLS desde a sua concepo em Nebraska, at a sua adoo pelo Colgio Americano de Cirurgies, bem como ao longo das sete edies publicadas de sua escrivaninha durante 25 anos. O comprometimento de Irvene com a qualidade, sua devoo ao programa e seus esforos incansveis para com a famfliaATLS foram fundamentais para o sucesso deste tesouro internacionaL Ns, como membros de sua famlia ATLS, agradecemos Irvene por estabelecer o exem-plo que tenta1nos seguir.

    ..

    '

  • ..

  • INTRODUO

    Por mais de um quarto de sculo, o Comit de Trauma do Colgio Americano de Cirurgies enSinou o curso ATLS a mais de 1 milho de mdicos em mais de 50 pases. O ATLS tornou-se o fundamento para o atendimento ao doente trawnatizado ensinando uma linguagem e uma abordagem comuns. A oitava edio foi criada utilizando-se uma abordagem interna-cional multidisciplinar e baseada em evidncias. O resultado um programa ATLS contem-porneo e significativo para a comunidade global.

    -]ohn Fildes, MD, FACS Chair, AMEluCAN COll.EGE OF SURGEONS CoMMITIEE ON TRAUMA

  • ..

  • PREFCIO

    O Papel do Comit de Trauma do Colgio Americano de Cirurgies

    O Colgio Americano de Cirurgies- ACS- "American Colleue ofSurgeonl', fundado para aprimorar os cuidados ao do~nte cirrgico, tem-se destacado h muito tempo por seu papel em estabelecer e manter a alta qualidade da pr~tic:a cirrgica na Amrica do Norte. De acordo com este pnn.cl-pio, o Comit de Trauma do ACS tem trabalhado com o m-tuito de estabelecer linhas normativas de conduta para o atendimento ao doente traumatizado.

    Nesse sentido, o Comit de Trauma patrocina o desen-volvimento contnuo do curso de suporte avanado de vida no trauma, Advanced Trauma Life Support - ATLS, desti-nado a mdicos, e para ele contribui. O Curso ATLS no de-fende conceitos novos no terreno dos cuidados ao traumatizado. O que se transmite so mtodos de trata-mento j estabelecidos. A essncia do programa ATLS a abordagem sistematizada e compacta dos cuidados iniciais s vtimas de traumatismos.

    A oitava edio foi preparada para o Colgio Ameri-cano de Cirurgies por membros do subcomit ATLS e do Comit de Trauma do Colgio, por outros membros do Colgio, por membros da comunidade internacional filiada ao ATLS e por consultores de outras especialidades que no cirrgica, que foram selecionados por suas qualificaes es-peciais nos cuidados iniciais do traumatizado e por sua ex-perincia em educao mdica. (Ver lista ao final do Prefcro e Sesso de Agradecimentos para verificao dos nomes e das afiliaes destes indivduos). O Comit acredita que os profissionrus responsveis por tais doentes acharo as infor-maes valiosas. Os princpios apresentados neste manual podem tambm ser de utilidade para o atendimento de doentes portadores de doenas outras no relacionadas ao trauma.

    O Curso ATLS para estudantes apresenta uma abor-dagem concisa para a avaliao e o tratamento da vtima de traumatismos mltiplos. O curso oferece aos mdicos trein.dos conhecimentos tericos e procedimentos tcnicos de fcil compreenso e facilmente aplicveis para atender a suas necessidades. As tcnicas apresentadas neste manual re-comendam uma forma segura e padronizada de executar cada um dos procedimentos. O Colgio Americano de Cirurgies reconhece que existem outras abordagens aceitveis. -Entende, entretanto, que os conhecimentos ten-cos e os procedimentos ensinados durante o curso so de fcil aplicao a todas as circunstncias que se apresentan1 no cuidado a estes doentes.

    O programa ATLS revisto pelo subcomit de ATLS aproxin1adamente a cada quatro anos para atender s mo-dificaes que ocorren1 nos conhecimentos sobre o tema e para incorporar tcnicas novas e talvez ainda mais seguras. Os Comit~s ATLS de outros pases e regies nos quais o

    programa tem sido adotado tem participado no processo de reviso e o subcomit ATLS agradece suas significativas contribuies. Educadores norte americanos e interna-cionais analisam o material educacional para assegurar qut: o curso seja conduzido de forma a facilitar o aprendizado Todo o contedo do curso pode ser encontrado em outra~ fontes, por exemplo, em livros de texto e em peridicos. En-tretanto, o curso ATLS constitui-se em programa definidc e especfico. Portanto os manuais, os diapositivos, a orien

    tao especfica para a execuo dos diferentes procedi-mentos e os demais recursos educacionais so de use exclusivo do curso e no podem ser utilizados em apresen taes isoladas ou em atividades prticas fora do contextc do curso. Os membros do Comit de Trauma do Colgic Americano de Cirurgies e dos Comits Regionais, Esta duais ou Provinciais do Colgio~ assim como a equipe d< Diviso ATLS do mesmo Colgio so responsveis pele manuteno da elevada qualidade do programa. Intro duzindo este curso e garantindo seu elevado padro de qualidade, o Comit de Trauma espera ser capaz de afere cer mais wn instrumento para a reduo das taxas de mor talidade e de morbidade devidas ao trauma. O Comit d, Trauma recomenda que os mdicos que participam de Cur sos ATLS para alunos se submetam a um processo de reve rificao a cada quatro anos, com o intuito tanto de garanti sua qualificao como de atualizar-se sobre o contedo dt programa ATLS.

    O que H de Novo Nesta Edio

    A oitava edio do manual de alunos do curso de Suport Avanado de Vida no Trauma para mdicos apresenta vria mudanas desenhadas para enfatizar o contedo educa cional e a apresentao visual.

    ATUALIZAES DO CONTEDO Todos os captulos foram reescritos e revisados para assegu rara abrangnaa do contedo da maioria das tecnicas atu alizadas, que tambm esto representadas nas nova referncias. O que h de novo nesta edio:

    ~~ Nova Ficha de Atendimento no Trauma (Apndice D) ~., Conduta em Desastres e Prontido para

    Emergncias (Apndice H) .,~ Treinamento Prtico X-8: Avaliao da

    Articulao Atlanto-Occipital ~~ Novo Algoritmo de Atendimento da Via Area ~~ Algoritmo Atualizado de Tratamento de Fratura

    Plvica VI

  • viii PREFCIO

    VfDEO DAS ESTAOES Voe~ tambm notar a incluso de um DVD nesta edio. Este novo componente do curso inclui v~eos de treina-mento prtico crtico com os quais os mdicos devem fa-miliarizar-se antes da participao no curso. As estaes de treinamento prtico durante o curso oferecem a oportu-nidade para os mdicos aprimorarem o d~empenho ~e suas habilidades preparando-~e para o atendimento prtico. A reviso da demonstrao das estaes de treinamento antes da real participao na estao do curso aumentar a ex-perincia do aluno.

    CARACTERfSTICAS DO LIVRO DE TEXTO Esta edio exibe um novo desenho colorido com novas fo-tografias e ilustraes mdicas coloridas. O contedo apresentado em formato narrativo e no rezumido, para maior facilidade na leitura. Alm disso, foi feito um esforo para incrementar as caractersticas pedaggicas do texto a fim de aprimorar a compreenso do aluno e a reteno do conhecimento. Atente para as seguintes caractersticas:

    SUMRIO sta ~racterstica oferece um "mapa .do ~r:n~ho n para o contedo do captuto. . .;

    . .

    QUESTES CHAVE: fj Estas questes esto alinhadas com a apresentao em Power Point do instrutor a fim de preparar o estudante para dis-cusses chave durante a palestra.

    PONTOS CHAVE: Sentenas que aparecem em fonte ver-melha para atrair a ateno do leitor para pontos chave da informao.

    LIGAES ri' Referncias cruzadas com outros cap-tulos, estaes de treinamento prtico e fontes adicionais para ajudar a colocar todas as informaes juntas.

    ARMADILHAS

    RESUMO

    ~RMADJLHA_-:_ ,;. Estas caixas realam arm lhas criticas a serem evitadas durante o atendimento do doente traumatizado.

    'ili*WU1t*!i@'Ntl~~~~:;.:.~~:~~~~it~ O resumo do captulo figa-se com os obje-tivos do captulo para assegurar a com-preenso da maioria do contedo pertinente do captulo.

    Notas do Editor

    O Comit de. ~rauma d? ACS referenciado como COT ACS ou Corrute e o presidente de estado/provncia refe-renciado como presidente S/P.

    A natureza internacional desta edio do manual de alunos do ATLS pode exigir modificaes em termos co-

    mumente utilizados a fim de facilitar a compreenso para todos os alunos e professores do programa. _

    Advanced Trauma Life Support~ e ATLS(J) sao marcas registradas de propriedade e de servios possudas pele American College of Surgeons e no poden: ser_ usadas por indivduos ou instituies fora ~a organlZaao .CO! ACS, nem pelas propriedades e serVIos de outras mstl-tuies sem a aprovao do ACS. Do mesm~ modo, qual-quer reproduo de uma ou ambas em conJuns:o ~1reta com o programa ATLS ACS dentro da organ1zaao do Comit de Trauma do ACS deve ser acompanhada p elo smbolo legal comum de propriedade de marca.

    Comit de Trauma do Colgio Americano de Cirurgies

    John Fildes, MD, FACS Presidente do Comit de Trauma Professor of Surgery, Vtce Chair Department of Surgery, Program Diredor, General Surgery Rsidency ChiefDivz.sion ofTrauma & Criticai Care University o f Nevada School o f Medicine Las Vegas, Nevada United States

    J. Wayne Meredith, MD, FACS Diretor Mdico do Programa de Trauma Director of the Division of Surgical Sciences, Richard T. Myers Professor and Chauman Wake Forest University School o f Medcine Wmston-Salem, North Carolina United States

    Subcomit do Advanc 3 Support do 01 Colgio Ame ri c ]ohn B. Kortbeek, MD, FRCSC, F CS Presidente do Subcomit ATLS

    1ma Life a o -toes

    Pr~fess~r Departments of Surgery and Critical Care Uruversity o f Calgary and Calgary Health Region Calgary, Alberta Cana da

    Christoph R. Kaufmann, MD> MPH, FACS Diret~r Internacional de Cursos, Subcomit ATLS Assoc1ate Medica] Director Trauma Services, Legacy Emanuel Hospital Portland, Oregon United States

  • - u;J"W;.c-;;.. ... ..,.. Ali, MD. .Med.Ed, FRCS,. FACS Profe.t(OT .()( 5111"!-!t:T) Universit)' oflhmntn St. Michacl's Hospital, Dhision of General Surgcryffrauma Toronto, Ontario Canada

    Karen Brasel, MD. FACS Associare Profe.-.sor Trauma Surgery & Critica/ Care froedtert Hospital & Medicai CoHege ofWisconsin, Trauma Surger)' Di"ision ~Iilwaukee, \\ isconsin Vnited States

    David G. Burris, MD, FACS Professor & Chairman USUHS, Norman M Rich Department of Surgery Bethesda, Maryland United States

    William G. Cioffi, MD, FACS Chiei of Surgery Rhode Island Hospital, Department of Surgcry Professor and Chairman The Warren Alpert Medicai School o f Brown University, Department o f Surgery Providence, Rhode Island United States

    Arthur Cooper, MD, MS, FACS, FAAP, FCC~1 Professor o f Surgery Columbia University Medicai Cenrer Affiliation at Harlem Hospital New York, New York United States

    Michael Hollands, MB BS, FRACS, FACS Head of Hepatobiliary and Gasao-oesoph:JgeJ.l Surgc:ry Westmead Hospital Sydney, New South Wales Australia

    Claus Falck Larsen, MD, dr.med., ~-IPA, FACS Medicai Director The Abdominal Centre, Universiry o f Copenhagen. R.lgshopnalet Denmark Copenhagen Denmark

    West Livaudais, ]r, MO, FACS Thoracic Surgeon Southwest V\1ound Hea.ling Center, Southwest \Vashington Medicai Center Vancouver, \Vashingcon Unitcd States

    Fred A. Luchette, MO, FACS LJircctor, Division o( Trauma, Criticai C:ue, ;J.nd .Hurn5 Drpartmcnt o f Surgery, Stritch School o f Medicine. Lo)'ob Univcrsity o( Chicago ,\11;tywood, lll inois Unih.J Stat~'

    John H. McVicker, MO, FACS Ntu rCJs u r~c:c>n

    ..

    PREFCIO ix

    Colorado Ncurologk:1l lnstitute, Sw~dish Medicai C~nter l::::ngelwood, Colorado

    ..

    United Stat~

    Charles N. Mock. MO, PhD, MPH Professor o f Surgery. ]oint appointment, Professor of Epidemiology Departmcnt o f Surgef)', Harborvit!w Mt!dica.l Cemer, University ofWashington Seanle, \Vashington United States

    Frederic.k Moore, MD, FACS Head, Division of Surgical Critical Care and Acute Care Surgery Methodist Hospital Houston, Texas United States

    Steven N. Parks, MD, FAC$ Professor o f Clnical Surgery University o f Cilifornia, San Francisco, Department o f Surgery, Community Regional Medtcal Center Frc:sno, California United States

    Renato Sergio Poggetti, MO~ FACS Professor A.s.sociado de Cirurgia do Tr uma Hospit:al das Clinica~ Um,erstdade de So Paulo Brasil

    Thomas 1 Scal , MO F CS Ph) iaan in Chie{ R dams Co\ .. le} Shock Trauma Center FranasX Kelly Profes.sorofTrauma Surgery. Direcror Program 1D Tt3Uffl3

    Un.i\ersity o f ai) land School o f Medi em e Baltunore, LI'} land United States

    R. Stephen Smith 1D. RDMS, FACS Vice Cha.Jr and Dueaor o f Surgi cal Educacion Depanment o f Surgery The Vg1rua Tech - Carillon Med.cal School

    Ro~mokc rtrgima United S a[es

    llichard Bell, MD, FACS {CON) Proft:Ssor ;:md Chaim1an, Departmenl of Surgery Uni,ersity of South Carolina Columbia, South Carolina United States

    Brent E. Krantz, MD, FACS (CON) Profc.-.~or o f Surgery

    Univ~n.it }' o f Sou r h Carolin3 ColumbiJ, South Grolina Unitt.cJ Statt:s

  • X PREFCIO

    Membros Associados do Subcomit do Advanced Trauma Life Support do Comit de Trauma do Colgio

    Americano de Cirurgies

    Regi.nald Burton., MD, FACS Director, Trauma Program and Surgia Critical Care Bryan LGH Medicai Center, West lincoln, Nebras.ka United States

    Ronald Gross, MD, FACS Assodate Director oi Trauma Department of Emergency Medicine/Trauma, Hartford Hospital Hartford, Connecticut United States

    Sharon M. Henry, MD, FACS Assodate Professor of Surgery Director Wound Healing Service and Metabolism Servia: University of Maryland, R Adams Cowley Shock Trauma Center Baltimore, Maryland United States

    Salvador Martn Mandujano, MD, FACS General Surgeon Medicai Director Cozumel Medicai Center Cozumel, Quintana Roo Mexi co

    Charles E. Morrow, Jr, MD, FACS Assistant Professor Assist:mt Program Direa or, General Surgery Medical Director; Trauma Surgery Deparnnent ofTrauma, Spartanburg Regional Medica] Center Spartanburg, South Carolina United States

    Frank Sacco, MD, FACS Director o f Trauma, Chie{ o[ Surgery Alaska Na tive Medicai Center, Departmenr of Surgery Anchorage, Alaska United States

    Martin A. Schre.~ber, MD, FACS Associa te Professor of Surgery Chief o/Trauma and Surgica.J Critica] Care Oregon Health & Science University, Trauma & Criticai Cace Section Portland, Oregon United States

    Mary van Wijngaarden-Stepbens, MD, FACS Assodate Clinicai Professor Department o f Surgery/Division Criticai Care Trauma Director University of Alberta Hospitais Edmonton, Alberta Cana da

    Robert J. Wmchell, MD, FACS Head, Division of Trauma and Burn Surgery Maine Medicai Center Associa te Clinicai Professor ofSurgery University ofVennont School o f Medicine Portland,Maine United States

    Representante da Sociedade Americana de Anestesiologia no Subcomit do Advanced Trauma Lfe Support do Comi de Trauma do Colgio Americano e Ciru g es

    Till A. Antoine, 1D Associe te Professor of Qinia:ll Anestbesm Unive.rsity of Californi.a, San Fnncisco, Depanment o f Anesthesia and Perioperative Care San Francisco~ California United States

    . Represe , i o A e tcano de di os e Subcomi do Suppo o Co olgio

    Richard C. Hunt, MD, F CEP Director; Divis1on of Injury Response Centers for Disease Control and Prevcntion Atlanta, Georgia United St.ates

  • Agradecimentos

    COLABORADORES Durante o desenvolvimento desta re-viso recebemos muita ajuda de vrios indivduos -revendo informaes du-rante reunies, enviando imagens, ou avaliando pesquisas. O ATLS agradece os seguintes colaboradores por seu tempo e esforo no desenvolvimento na oitava edio:

    Bergen Norway

    Margareta Behrbohm Fallsbcrg. PhD , BSc Consulra.nt Consulting firm I small busness Unkping Sweden

    Renato Bessa de Melo. MD Assistente Hospitalar

    Melissa V. Abad Regional Prognun Coordinator. CME

    Coordinator for Trauma Programs American College o f Surgeons ATLS Program

    O.ffice Chicago, Illinois United States

    Joe Acker, m, MS, MPH, EMT-P Executve Director Birmingham Regional EMS Birmingham, Alabama United States

    Saud Al Turki, MD, FRCS, ODTS, FACA. FACS Direaor Trauma Courses Office, Postgraduate Education &

    Academic Aifairs, King Abdulam Medi cal City Ryadh Kingdom Df Saudi Arabia Fatimah Albarracin, RN Senior Offi.cer Life Support Training Center, Tawam Hospital.

    affiliate o f Johns Hopkins Medicine Al Ain, Abu Dhabi United Arab Emirates

    Celia Aldana AILS Coordinator Co.{IUIttee on Trauma, Chile Santiago Chile Donna Allerton, RN Critica.l Care. Coordnator- ATIS PrograiJ McMaster University Medicai Centre Hamilton, Ontario Cana da

    Heri Aminuddjn, MD Neurosurgeon Gatot Soebroto Central Army Hospital Jakarra Timur, Jakarta Indonesia

    John A. Androulakis, MD, FACS Emeritus Professor of Surgery University Hospital of Pa

  • "

    xii PREFCIO Pcgy Oaeh.ardy, EdD, CHES Assistant Pmfessor and Di.rector of Surgia.J

    BduatiOD 'IWane University School o f Medicine,

    Department of Surgc-y New Orleans, Louisiana United States

    Robcrt A. Cherry, MD, FACS lhluma Program Medial Director Pcnn State Milton S. Hershey Medical Centcr

    College of Medicine Hcrshey, Pennsylvania Un.ited States

    Emmanud Chrysos, MD, PhD, FACS Assoc:iate Professor of Surguy Departmcnt o f General Surgery, University

    Hospital o f Crete Heraklion, Crete Greece

    Chin-Hung Chung, MB BS, FACS Chie! of Service Department of Accident & Emergcncy, North

    District Hospital HongKong China

    Francisco Collet e Silva, MD, FACS, PhD (mcd) Servio de Cirurgia de Emerg~ncia, Hospital das

    Clf.nicas da Universidade de So Paulo So Paulo Brasil

    Jaime Cortes, MD Chid. Ga1ual Surgcry National Children's Hospital Professor University of Costa lUca San Jose Costa Rica

    Laura Lee Den1mons, lU\, MBA M:mager Critical Care Transport, Untvc:nit) Ho~1'iu:U Bmn.ingham, Ab.bam3 Uned Stares

    Alejandro De Grada, MD, FA~. MAAC Chie{, Gene.ral Surge!} Agudos Parmenio Plilao Gener.U Ho~pmu Buenos Aires Argentina

    Mauricio Di Silvio-Lopez, ~ID) FACS Clinical Residmcy and &sarch Prognun Dirr~or 20 d e NoVlembre Nanona.l Mt:dical Center

    .)

    ISSSTE Mexico City, Dtstricto Federal Mexi co

    .Frank Doto, MS Professor of Halcb Educaon Counry CoUege o f Moms Randolph. New Jerse} United Srates

    Anne-Michle Dro~ ATI..Sl\Taoonal Coordinaror. SwJ.rzaland Swiss Society of Surgeons Basel Swiczerland

    Hcrrnanus Jacobus Chri.stoffd Du Plessis, MB, ChB, MMed(Surg), FCS(SA), FACS Qef Surgeon. Colond SAMHS (South African Military Health

    Services) Head o f the Departmcnt o f Surgcry and

    lntensive Care 1 Military Hospital Adjuna Professor o f Surgery University o f Preto ria Preto ria South Africa

    lesley Dunstall EMST/ ATLS National Coorciimtor, Au.st:ralia Royal Australasian College of Surgeons North Addaide, South Australia Australia

    Candida Duro Coordenadora Nacional do ATLS, Portugal Sociedade Portuguesa de Crurgia Lisboa Portugal

    Ruth Dyson, BA(hons) ATLS Co ordin11tor The Royal CoUege of urgeons ofEnglnnd London Uruted Kingdom

    D:~nd Eduudo 1.:.-skc.-lnz.i, MD, FA~ Chitt; Genernl wd Thona~ u er; H tal. A. O na tiYi D c C.DOS A:i;r Arge.ntirut

    \ " gn ~ 'org ard , iD I! r~ ProfesstJr

    Uni,usity Oinic o f H itzl - Copcnha Co~ en Denmar

    t \ rmce.nlS Pri Dublm Ircl d

    d~ m ~ial Direaor Em n

    Hospi J dd TJ r antia o

    Clu1

    Corneli Rita la.ri Gctru !Ed"".

    -e.nior Consularn! iD 'edi Ed aon Unh nity ie

  • Arthur Hsich, MA, NR.EMT .P San Fnncisco Param~ic Assodation San Francisco, Califomia United States

    Richard Henn. RN. BSN. M.E.D Dirtor, Education Deputment Nonhem Arizona Healthcare Flagstaff, Arizona United States

    Walter Henny. MD Formerly of E.rasmus Medicai Centcr R.onerdam Nethcrlands

    Grac:e Herrera.-Femandcz ATLS Coordinator Collcge o f Physicians and Surgeons of Costa Rica SanJose Costa Rica

    Fergal Hickcy, FRCS, FRCS Ed.(A&E}, DA(UK), FCEM Consulta.nt in Emergency Medicine Emergency Department. Sligo General Hospital Sligo Ireland

    Scott Holmes Duke University Lifefligbt DurhamJ North Carolina United States

    Jose M_ara Jover Navalon, MD, FACS Chiei o f Hepatopancreatic and Biliary Surgery Hospital Universitario de Getafe, Departme.nt

    o f General Surgery Getafe Spain

    RichardJudd, PhD, EMSI Dean~ Emergency Medical Services Educational -

    Founddtion Instructors Institute Consulta.nt Yale New Haven Health Systems Hartford, Connecticut United States

    Aage W. Karlsen ATIS Coordinator Nonvegian Air Ambulance Dr0bak Norway

    Darren Kilroy, FRCSEd, FC.E.\1, ~l.Ed Consultant in Eme~~nCl' /lf~di~Jne

    ... .

    Stockport NHS Foundation Trusl Cheshire Unired Kingdom

    Lena Klarin, RN Former ATLS National Coordin.Jtor. Sw~den Sahlgrenska Universitetss_iukhuser GtebNg Sweden

    Peggy Knudson, M D, FACS Proft's:or o(Sur.t:c>n

    .. .

    Univ~rsity o f Calit.lrnia, San Fr~ml.."isco G~neral Hospital, O~partmc-nt o f Sur~c.'ry

    San hancisco, C:llil"l,rniJ Unitc:d StutAmy Koestner, RN, MSN Trauma Program Manager Borgess Medicai Center I

  • TOMSIIb ARS Nttional CootdiJJAtor, Noi'WIIy NorwePn Air Ambulancr Dlwbak Norway

    Bqitte Soeltus ATLS ."GdorW CoordiMror. Dcnrmrk Dusb Trauma Soc.iety Brenshej .Denmark

    Burcau COmmittee on Trauma, Ecuador Quito Ecuador

    Michad Stavropoulos, MD, FACS Assimnc Professor of Surgery Surgery Dcpartment, Patras University Medicai

    School Pacra.s Greece

    Spyridon Stergiopoulos, MD .Associare Professor o{ Surgery Attikon Uruversity Hospital, 4th Surgic.al

    Department Athens Greece

    Paul-Martin Sutter, MD Department of Surgery, Spitalzentrum Biel Switzerland

    I..a.cs Bo Svend.sen, MD, D M Sei Associare Professor Surgery Copenhagen Universiry, Department o f

    Abdominal Surgery and Transplantation, Rigshospitalet

    Copenhagen Denmark

    Vasso Tagkal3kis ATIS .Vational Coordinator, Greece Uni,~rsicv o f Patras

    I

    Parras Gr

  • xvi PREFCIO Gonzalo Avil~ Richard Baillot. MD Barbara A. Barlow, MA, MO, FACS }ames Barone, MO, FACS John Barrett, ~ FACS

    Pierre Beaumont, MD Richard M. Bdl, MO, FACS Eugene E. Berg, MO, FACS Richard Bergeron, MD Franois Bertrand, MD Emidio Bianco, MD, JD Don E. Boyfe, MD, FACS Rea Brown.lviD, FACS Allen F. Browne. MD. FACS Gerry Bunting, MD Andrew R. Burgess, MD, PACS Richard E. Burney, MD, FACS David Burris, MD, FACS Sylvia Campbdl, MD, FACS C.James Carrico. MD, FACS C. Gene Cayten, MD, FACS David E. Clark, MD, FACS Paul E. Collicott, MD, FACS Arthur Cooper, MD, MS. FACS Ronald D. Craig, MD Doug Davey, MD Elizabeth de Solezio, PhD Subrato ]. Deb, MD Ronald Denis, MD Jesus Daz Portocarrero, MD, FACS Frank X Doto, MS Marguerite Dupr, MD Brent Eastman, MD, FACS Frank E. Ehrlich, MD, FACS Martin R Eichelberger, MD, FACS David Eduardo Eskenazi, MD, FACS William F. Fallon, Jr, MD, FACS David V. Feliciano, MD, FACS Froilan Fernandez, MD Carlos Fernandez-Bueno, MD John J. Fildes, MD, PACS Ronald P. Fischer, MD, FACS

    . Lewis M. Flint. Jr, MD, FACS Stevenson Flanigan, MD, FACS Esteban Foianini G., MD, FACS Jorge E Foianini, MD, PACS Richard Fruehling, MD Sylvam Gagnon, MD Richard Gamelli, MD, FACS Thomas A. Gennarelli, MD, FACS Paul Gebhard ]ames A. Geiling, MD, FCCP John H. George, PhD Roger Gilbertson, MD Robert W. Gillespie, MD, FACS Marc Giroux, MD J. Alex Haller, Jr., MD, PACS Burton H. Harris, MD, FACS Michael L. Hawkns, MD, FACS

    1a.n Haywood, FRCS (Eng), MRCS, LRCP }ames D. Hcckman, MD, FACS June E. H~ MO, FACS David M. He.imbach, MD. FACS David N. Hemdon, MD, PACS Erwin F. Hirsch, MD, FACS Francisa> Holguin; MD David B. Hoyt:. MO, FACS Irvene K. Hughes, RN Richard C. Hunt, MD, PACEP Miles H.Irving, FRCS (Ed), FRCS (Eng) Jos Mara Jover Navalon, MD, FACS Richard L. Judd, PhD Gregory J_ Jurkovich, MD, FACS Christoph R. Kanfmann, MD, PACS Howard B. Keith, MD, FACS James F. Kellam, MD. FRCS, FACS Steven J. Kilkenny, MD, FACS John B. Kortbec.k, MD, PACS Brent Krantz, MD, FACS Jon R Krohmer, MD, PACEP Katherine Lane, PhD Frands G. Lapiana. MD, FACS Pedro Larios Amar Anna M. Ledgerwood, MD, FACS Dennis G. Ldand, MD, FACS Frank lcwis, MD, FACS Edward B. Lucci, MD, FACEP Eduardo Luck, MD, FACS

    Tho~G. Lu~en,~,FACS Arnold Luterman, MD, FACS Fernando Magallanes Negrete, MD Donald W. Marion, MD, FACS Michael R Marohn, DO, FACS Barry D. Martin, MD Salvador M.artn Mandujano, MD, FACS Kimball L Maull, MD, FACS Mary C. McCarthy. MD, PACS Gerald McCullough, MD, FACS John E. McDermott, MD, FACS James A. McGehee, DVM, MS William F. McManus, MD, FACS Norman E. McSwain, Jr., MD, FACS Phl.ip S. Metz, MD, FACS Cynthia L. Meyer, MD Frank B. Miller, MD, FACS Sidney F. Miller, MD, FACS Emest E. Moore, MO, FACS Johanne Morin, MD

    D~vid Mulder, MD, FACS R.j K. Narayan, MD, FACS James B. Nichols, DVM, MS Martln Od.riozola, MD, FACS Franklin C. Olson, EdD Gon2.alo Ostria P, MD, FACS Arthur Pag, MD Jos Paiz Tejada Steven N. Parks, MD, FACS Chester ( Chet) Pal.l.4 MD

    Mark D. Pearlman, MD Andrew B. Peit:2.man, MD, FACS Jean Ploquin, MD Philip W. Perdue, MD, FACS J.W. Rodney Peyton, FRCS (Ed), MRCP Lawrence H. Pitts, MD FACS Galen V. Poole, MD, FACS Emest Prgc:nt, MD Richard R. Price, MD, PACS Herbert Proctor, MD, FACS Jacques Provost, MD _ Paul Pudimat, MD Max L IWnenofsky, MD, FACS Marcelo Recalde, MD, PACS John Reed, MD Marleta Reynolds, MD, FACS Stuart A. Reynolds, MD, FACS Bemard Riley, FFARCS Charles Rinker, MD, FACS Avraham Rivkind. MD Ronald E. Rosenthal, MD, FACS Grace Rozycki, MD, FACS ]. Octavio Ruiz Speare, MD, MS, FACS }ames M. Ryan, MCh, FRCS (Eng), RAMC James M. Salander, MD, FACS Gueider Salas, MD Rocio Snchez-Aedo Linares Thomas G. Saul, MD, FACS Wtlliam P. Schecter, MD, FACS Thomas E. Scott, MD, FACS Stuart R Seiff> MD, FACS Steven R Shackford, MD, FACS Marc J. Shapiro, MD, FACS Thomas E. Shaver, MD, FACS Ricbard C. Simmonds, DVM, MS David V. Skinner, FRCS (Ed), FRCS (Eng) Arnold Sladen, MD, FACS Ricardo Sonnebom, .MD. FACS GeraldO. Strauch, MD, FACS Luther M. Strayer, m, MD James K Scyner, MD John .E. Sutton, Jr, MD, FACS Joseph J. Tepas, Ill, MO, FACS Stphane T~traeault, MD Gregory A. Timber~ MD, FACS Peter G. Trafton, MD, FACS Stanley 1\-ooksin, MD, FACS David Tuggle, MD, FACS JayUpright Antonio Ve.ra Bolea Alan Verdant, MD J. Leonel Villavicencio, MD, FACS _Franklin C Wagner. MD, FACS Raymond L Warpeha, MD, FACS Clark Watts, MD, FACS John A. Weigelt, MD, FACS John West, MD, FACS Robert J. White, MD, FACS Fremont P. Wuth, MD, FACS Bradley D. Wong, MD, FACS

    ..

    Peter H. Worlo~ DM, FRCS (Ed)) PRCS (Eng)

  • e 16 (Aus-xetaao 14 Junto

    verses em

    Wl~lao de lin_guagem l~~~~~~g~~~ eaJISeSem um tra-verso em di oftava verso luso-biasileira gue contou Ul!;tru.to!'les e amigos do ATLS de e.~~rt~W .r;lQUn ~dos os nssos apde-

    Pi~a ATLS gue_possibi-ltotia:a:i~l~;iode:reuiliGd conJuntas de Brasil e Yortugal,

    bem como de todos os pases da: Amrica.Latina de lingua ~anhola junto com ES_panha. A nossa gratido aos mem-tiros Cla famDia ATLS o Brasil e de Portugal que traba-lharam nesta verso: Alberto Bitran Claudia Mara Quadrado Cristiane de Alencar Domingues Diogo de Freitas Valeiro Garcia Francisco de Salles Collet e Silva Hanna Augusta Rothschild Newton Djin Mori Renato Bessa de Melo Renato Srgio Poggetti {editor) Ricardo Bardella Rina Maria Pereira Porta Rute Miwa Tomida Simone de Campos Vieira Abib Vitor Moutinho da Conceio Jnior

    ROLL DE HONRA .A traduo das verses de 1993. 1997 e 2004 para o Por-tugus contou com a colabora1o de um nmero ~xpr -sivo de instrutores e amigos do programa ATLS do Brasil cujo nome al.'arece a sepwr. A eles, que foram os pione1ro~ da meritria miciativa ae divulgar o pro~a _pdos quatro cantos do pas, todos ns estamos profundamente grato Os frutos deste esforo inicial podem ser apreciados dar -mente se considerarmos ~ue, at o momento, mai de 31.000 mdicos brasileiros foram treinados em cursos ATI.S Destes, mais de 1.000 so Instrutores. O programa ATL no representa. to somente. uma modalidade e ensino) de reciclagem e de atualizao que simboliza o que pode e d e ser feito no atendimento inteial ao traumattzao e que be-neficia anualmente centenas de milhnres de v:inmas de trauma. Mais do gue isso. constitui-se em instrun1ento de conscientizao a classe mdica para a imponancia do trauma como problen1a de sade pblica, define o perfil dos recursos mnimos in1prescind\'e1s ao tratamento da\ tima, estabelece uma forn1a de comunicao entre p:ofissionais de sade e faz com que milhares de brasileiros se unam nesta can1panha ,isando r~du,o de morbi-monalid:tde J?Or traun1a. Que fique aqui regtstrado o reconhecimento ao Comit de Traunu do Cap1tulo Br~\. ilciro do Coi,.:!.io An1ericano de_ Cirurgies e a grari.d~ de todos os doentes qu~ se beneficlJfi.\01 ror SU~\ COOtnbuto.

    Renato Srgio Poggctti Presidente da Regio XI ' Cl1T

    '-

    Colgio An1ericano d~ Cirur~il'S ' ~

    Adoniram He Mauro Figueirede Aiodair Mamns Jr. Alan Faria de Onofre Alberto Bitran So ,Pa\llo, SB Alcides Jos Branco Fho euritiba, PR Alfredo H. Rodrigues Guarischi RiO' de Janeiro, RT Almerindo Loureno de Souza Jr. So Paulo, SP lvaro Antonio Bandeira Ferraz Recife, PE Angelo Giugliani Chaves Porto Alegre, RS Anselmo Domas Moura Bdo Horizonte, MG Antonio Augusto Peixoto de Souza Rio de Janeiro, RJ Antonio Carlos Turiani Martini So Paulo, SP Armando Angelo Casaroli So Paulo, SP Atila Varela Velho Porto Alegre, RS Carlos Alberto Salomo Muraro Campinas, SP Carlos Aurelio Schiavon So Paulo, SP Celso de Oliveira Bernini So Paulo, SP Dario Birolini So Paulo, SP Edivaldo Massazo Utiyama So Paulo. SP Edmundo Machado Ferraz Recife, PE Eduardo Hiroshi Akaishi So Paulo, SP Eliana Steinman So Paulo, SP Evandro Costa da Silva Freire Rio de Janeiro, RJ Fabio Gaze) Quintavalle So Paulo, SP Fernando Antonio Buischi So Paulo, SP Fernando da Costa F. Novo So Paulo, SP Fernando Bueno Pereira Le1to So Paulo, SP Gerson Lu12 Laux Curitiba, PR Hamilton Petry de Souza Porto Alegre, RS Hanna Augusta Rothschild So Paulo, SP Helga Bast Bell So Paulo, SP Izio Ko Salvador, BA Joo B u t Cardoso Ribeiro Preto, SP Joo Bat1St de Resend eto Belo Horizonte, MG joo 1c.ent B 1s Porto Alegrel RS )org Carlo 1 h a do Cun Campmas, SP Jorge Lw B os Salvador, BA }o I ande Andrade Ribeuo Preto, SP L '10 )o se urrem Ptr Belo Horizonte, MG LuiZ Carlo Von Bahten Curiuba, PR Luu Doruzeu da Stl ra Stracten Ribeuo Preto, SP Luiz Fernando C Zantut So Paulo, SP

    ~ anoel fonso Pono eto Caruaru, PE ar elo D n1lo da Costa Salvador. BA ar os Antonio Lopes So Paulo, SP ar~os usafir Rio de Janeiro, RJ ano Lu1z Quintas So Paulo, SP

    1ario anto\ ani Campinas, SP 1an Cand1do So Paulo. SP 1asahik.o Akamine So Paulo. SP

    iguel Brando Salvador. BA l\ ilton t~inn1, n So Paulo. SP

    ad1a 1aria Gebelein So Paulo, SP t;\\t nn Ditn . flori So Paulo. SP

    1ormand Arajo ~loura Salvador, BA Onl,lr Fc'rc-. Ribeiro Preto, SP Oct .. h.llio ~lartins f r. So Paulo, SP P

  • xvllf PREFCIO

    Paulo Roberto Uma Carreira Pedro Carlos Loureiro Arruda Raaato Sergio Poggetti Reo~ Mariano de Almeida R.ina Maria Pereira Porta Rbbert Stephen Alexander Roberto FrotaPessoa Roberto Pelegrini Coral Rodrigo Altenfelder Silva Rute Miwa Tomida Samir Rasslan Sandro Scarpelini Savino Gasparini Neto Simone de Campos Vieira Abib Tercio Souto Bacelar Valdir Zamboni Vmicius Augusto Filipak vValdemar Prandi Filho Waldomiro Barbosa Teixeira

    Belo Horizonte, MG Recife, PE Slo Paulo, SP Salvador, BA Sio Paulo, SP Vitria, ES Rio de Janeiro, RJ Porto Alegre, RS So Paulo, SP So Paulo, SP So Paulo, SP Ribeiro Preto, SP Rio de Janeiro, RJ So Paulo, SP Recife, PE So Paulo, SP Curitiba, PR Campinas, SP Niteri, R]

    ..

    . . '

  • ANLISE GERAL DO CURSO: Objetivos, Histria e Conceitos do Programa ATLS/SAVT

    Objetivos do Programa O Curso "Suporte Avanado de Vida no Trauma" (ATLS/SAVT) oferece ao participante um mtodo se~o e confivel para o controle imediato do doente traumauzado e o conhecimento bsico necessrio para:

    1. Avaliar a condio do doente de forma rpida e precisa. 2. Reanimar e estabilizar o doente em obedi~ncia a prio-

    ridades definidas.

    3. Determinar se as necessidades do doente excedem os recursos da instituio e/ou as habilidades do mdico.

    4. Providenciar a transferncia inter-hospitalar do doente de forma apropriada (o que, quem, quando e como).

    5. Garantir que seja sempre prestado o melhor atendi-mento possvel e que o nvel de atendimento no dete-riore em nenhum momento durante a avaliao, reanimao ou processo de transferncia.

    Objetivos do Curso O contedo e as tcnicas apresentadas neste curso so plane-jadas para auxiliar os mdicos na prestao de atendimento de emergncia a doentes traumatizados. O conceito da assim chamada "hora de ouro, d nfase : urgncia necessria para que o tratamento seja bem sucedido cm o intuito de garan-tir a melhor evoluo possvel do doente traumatizado. Este conceito no implica em um perodo de tempo "fixo, de 60 minutos.~ uma oportunidade para o mdico provocar um impacto positivo na morbidade e mortalidade associadas ao trauma. O curso ATLS transmite os conhecimentos e as qua-lificaes essenciais que o mdico pode aplicar na identifi-cao e no tratamento de leses traumticas com risco de vida real ou potencial, sob a presso ertrema associada com o atendimento destes doentes no an1biente agitado e repleto de ansiedade da sala de reanimao. O curso ATLS aplica-se a todos os mdicos em urna variedade de situaes clnicas. Ele to relevante para mdicos de uma grande instituio de en-sino da Alnrica do Norte ou Europa, quanto para uma insti-tuio rudimentar de un1a nao em desenvolvimento.

    Ao completar o Curso ATLS para Alunos, o mdico sen1 capaz de:

    L Expor conceitos e princpios sobre a avaliao primria e secundria dos doentes.

    2. Estabelecer prioridades de atendimento em uma si-tuao de trauma.

    3. Iniciar a avaliao primria e secundria, necessria dentro da "hora de ouro'', para o cuidado de emergncia das leses agudas que implicam risco de vida.

    4. Demonstrar, em situaes clnicas simuladas e du-rante as sesses prticas de treinamento cirrgico, que possui conhecimento sobre os seguintes procedimen-tos usados na avaliao e no atendimento iniciais de doentes portadores de trauma multissistmico: a. Avaliao primria e secundria de um doente

    com simulao de traumatismos mltiplos b. Estabelecimento da permeabilidade da via area e

    incio de ventilao, sozinho ou com a ajuda de um auxiliar

    c. Intubao orotraqueal e nasotraqueal em manequins adultos e infantis

    d. Oximetria de pulso e monitorao de dixido de carbono no ar expirado

    e. Cricoti.reoidostomia f. Avaliao e tratamento do doente em choque e,

    em especial, o reconhecimento de hemorragias com risco de vida

    g. Acesso venoso e intrasseo h. Descompresso pleural atravs de toracocentese

    com agulha e de drenagem torcica i. Reconhecimento do tamponamento cardaco (e re-

    alizao da pericardiocentese) J. Identificao clnica e radiolgica de leses torci-

    cas

    k. Avaliao do abdome por lavagem peritoneal, ultrassom e tomografia computadorizada (TC)

    I. AYaliao e tratamento do doente com leso cere-bral, incluindo o uso do Escore da Escala de Coma de Glasgow e da TC cerebral ..

    m. Avaliao do trauma de crnio e da face utilizando exame fsico

    n. Proteo da medula e avaliao clnica e radiol-gica de leses traumticas da coluna

    o. Avaliao e tratamento do trauma msculo-es-queltico

    p. Avaliao do tamanho e da profundidade das qu~imaduras e da reanitnao com volumes

    q. Reconhecer os problemas especiais de trauma pcdiatnco, geritnco e na grvida

    r. Entender os princpios de atuao en1 caso de GH4\stro f e

    .

    XIX

  • ANLISE GERAL DO CURSO

    A NECESSIDADE Estima-se que o nmero de mortes por trauma, em todo mundo, no ano de 2000 tenha sido superior a 5 milhes (Pigura 1). O peso do trauma ainda mais significativo, re-piesentando 12% das despesas com doena. S os acidentes automobilisticos {acidentes de trnsito, na Figura 2) causam mais de I milho de mortes por ano e estima-se que 20 a,so milhes de leses significativas; eles representam a princi-pal causa de morte mundial por trauma. Melhoramentos por programas de preveno tm tido impacto na maioria dos pases desenvolvidos aonde o trauma se mantm como a principal causa de morte entre os I e 44 anos de ~dade. Sig-nificativamente, mais de 90% dos acidentes automobilsti-cos ocorrem nos pases desenvolvidos.~ esperado que o nmero de mortes relacionadas com trauma aumente dra-maticamente em 2020, com uma projeo de aume~to de 80% de mortes, por acidentes automobilsticos, nos pases pobres e em vias de desenvolvimento. :e estimado que em 2020 mais do que 1 em 10 mortes seja provocada por trauma

    Os custos decorrentes de traum excedem anualmente 500 bilhes de dlares nos Estados Unidos. Estes custos so muito mais elevados se considerarmos salrios no rece-bidos, gastos com aSsistncia mdica, custos de admjnis-trao de seguro, destruio de propriedade, perda por incndio, encargos trabalhistas e perdas indiretas por aci-dente de trabalho. A .despeito destes .custos exorbitantes, menos de quatro centavos de cada dlar gasto pelo governo

    . I

    ..

    Taxa de mortalidade (1 00.000 habitantes)

    120,0-131,1 95,0-119,9 70,0-94,9 45,0-69,9 Sem dados

    federal americano com pesquisa usado em investigaes voltadas para o trauma. Por mais monumentais que sejam

    esse$ dados, o verdadeiro custo para asociedade s pode ser avaliado quando lembramos que o trauma atinge especial-mente indivduos mais jovens e potencialmente mais pro-dutivos. Os investimentos em pesquisa no mbito de doenas infecto-contagiosas, como, por exemplo, a po-liomielite e a difteria, tm eliminado praticamente a ocor-rncia destas doenas nos Estados Unidos. Infelizmente, a doena trauma no foi capaz de atrair a ateno pblica de forma semelhante.

    Trauma uma doena. Possui um hospedeiro (o doente) e um vetor de transmisso {p.ex. automvel, arma de fogo etc.). Muitas mudanas significativas melhoraram o atendimento do doente trau.matizado desde o apareci-mento da primeira edio em 1980 do programa ATLS. A necessidade do programa e de esforos agressivos susten-tveis para a preveno de leses , agora, maior que nunca

    Distribuio Trimodal das Mortes

    Descrita pela primeira vez em 1982, a distribuio tri-niodal das mortes implica que a morte decorrente de trauma ocorre em um de trs momentos ou picos (Figura 3). O primeiro pico ocorre nos primeiros segundos a min-utos aps o trauma. Durante esse perodo inicial as mortes res~tam em geral de apnia, causada por leses grav~s

    '\j ) f~gura 1 Distribuio Glo.bal da Mortalidade Rel~cionada com Trauma. R~pr~duzido com permisso de The lnjury Chart Book: A Graphical Overview of the Gl . lnjunes and Violence Prevention, Noncommuncable Dseases and Mental Health Cluste~b{bg~~en of ln;unes. Geneva: World Health Organization Department of

  • Violnda autofnflingida

    161

    Violnda lnterpessoal

    101 Afogamento Guerra 91 61

    Acfdentes automobilsticos

    25%

    Incndios 51

    Figura 2 Distribuio Global por Causa da Mor-talidade por Trauma. Reproduzido com permissc1o de The lnjury Chart Book: A Graphical Overview of the Global Burden of injuries. Geneva: World HeaJth Organization Oepart-ment of Injuries and Violence Prevention, Noncommunicable Oiseases and Mental Health Cluster, 2002.

    cerebrais ou d a medula espinhal alta; ou por laceraes do corao, da aorta e de outros grandes vasos sanguneos. Pouqussimos desses doentes podem ser salvos, devido gravidade de suas leses. S a preveno capaz de re-d uzir, de modo significativo, este pico de mortalidade.

    O segundo pico de morte ocorre dentro de minutos at vrias horas depois do trauma. Os bitos que ocor-rem durante este perodo so usualmente de\idos a

    "' 41 ~

    ~ o E Cll "C

    "' o ~ 41 E

    :l z

    150

    100

    50

    00

    Mortes Mortes imediatas poces j

    2 Horas

    3 4

    Tempo aps trauma

    2

    ANLISE GERAL DO CURSO xxi

    hematoma subdural e epidural, hemopneumotrax, rup-tura de bao, laceraes do fgado, fraturas plvicas e/ou outras leses traumticas mltiplas, acompanbadas de perda sangunea significativa. A "primeira hora" de atendimento aps o trauma caracterizada pela necessi-dade imediata de avaliao e reanimao, medidas que se constituem nos principias fundamentais do suporte avanado de vida no trauma (ATLS).

    O terceiro pico de morte, ocorrendo vrios dias a se-manas aps o traumatismo inicial, devido, mais fre-quentemente., sepse e insuficincia de mltiplos rgos e sistemas. Os cuidados proporcionados durante cada uma das fases precedentes influenciam no resultado final desta etapa. Assim, tanto a primeira pessoa que atende a vtima como todas aquelas que o tratam nas fases subse-quentes, tm um papel direto n o prognstico final do traumatizado.

    A distribuio temporal das mortes reflete os avanos locais e as capacidades dos sistemas de trauma. O desen-volvimento de programas uniformizados de treino em trauma para mdicos, melhores cuidados pr-hospitalares, e o desenvolvimento de centros de trauma com equipes de trauma e o desenvolvimento de protocolos para tratamento do traumatizado veio alterar a situao. Um estudo recente na Califrnia demonstra que aproximadamente 50/o dos doentes morrem no local do acidente ou na primeira hora, suportando desta forma a necessidade de manter a nfase em programas de preveno. Quer o mecanismo de trauma quer a rea do corpo lesada so determinantes importantes no cu.tso clnico subsequente e no risco de morte. Oitenta por cento das mortes por trauma torcico ocorrem durante as primeira 6 horas, enquanto 90% das mortes por trauma cranienceflico ocorrem durante a primeira semana. A in-cidncia de mortes tardias, nesta srie, n:tuito baixa (8/o).

    Mortes tardias

    3 4 Semanas

    5

    Figura 3 Distribuio tri-modal de mortes

  • xxii ANLISE GERAL DO CURSO

    Histria

    Antes de 1980 o atendimento aos traumatizados nos Estados Unidos era, na melhor das hipteses, incongruente. Em Fevereiro de 1976 ocorreu uma tragdia que mudou a forma de atendimento na ~rimeira hora" aos traumatizados nos Esta-dos Unidos e em muitos lugares do mundo. Um ortopedista, pilotando seu prprio avio, caiu numa plantao de milho, na zona rural de Nebraska. O cirurgio sofreu leses de certa gravi-dade, trs de seus filhos sofreram traumatismos graves e outro teve leses leves. Sua esposa morreu instantaneamente. O atendimento que ele e sua famlia receberam foi inadequado para os padres da poca. O cirurgio, reconhecendo como fora inadequado seu tratamento, afirmou; "A partir do momento em que o atendimento oferecido no local do acidente e com re-cursos limitados melhor do que aquele que eu e m inhas cri-anas recebemos no hospital de atendimento primrio, existe alguma coisa errada com o sistema, e este deve ser modificado,.

    Um grupo privado de cirurgies e clnicos em Nebraska, a Lincoln Medicai Education Foundation (LMEF) e o grupo Iin-coln-area Mobile Heart Tcam Nurses, com a ajuda do Centro Mdico da Universidade de Nebraska, o Comit de Trauma do Colgio .Americano de Cirurgies do Estado de ebra.ska e os Servios de Emergncia Mdica do Sudeste de Ncbraska) entenderam ser ne~o o treinamento no suporte avanado de vida ao traumatizado. Uma combinao de palest:ras, associadas demonstrao de prOGOO.imentos de r~o n]Jerincias prticas em laboratrio, formaram o primeiro prottipo do Curso ATLS/SA \Tf p3.r3 mdico .

    Em 1978, surgiu, como medida indit uma no\ dagem no atendimento de vtimas de tr um tismo grande gravidade, com risco de \ida. . " ~te ano foi :rt:al o prin1eiro cur~o ATLS/SAVT. Esse curso piloto foi t do na prtica conjuntamente com os .... ervio d En1 ~n M~dica do Sudeste de Nebraska. Um ano d po o Gom 'tc de Troun1a (C01) do Co] io An1eri no de Cmur-._~ ..... , ... (ACS), reconhecendo o U4llnl aon1o um d" ....... ,.., --... ~~ adotou o cur~o ent u iasticamente sob o tmpri.m Col~gio ~o incorporou no ~eu pro rnm u dn

    Esse curso baseou-se na premissa d q o t _,. .. ~ inicial) dado de fonnn ad q U f e.Il) tem n II~.Jod melhornr significativamente o prognsti graves. O prop i to original do progro.n ATLS ~ o mdicos qu~ no co~tuman1 t nder d form rorin mas de traunu.s gra\ Este objeti inidtU co~ o tempo . .Entretanto, nos dias d h ~ o n acetto como padro de :uidad n '~tim de Uill:nsn:m:i... primeira hora, por muitO.) profissi n - da t rural como em centros modclo d tendim.en o o tn:.~ ..........

    Desenvolvimento e Disseminao do C ~ rso

    OS ANOS DE 980 E , 990 O curso ATLS/"AVT foi oferecido, em nh ] na anal, nos Estados Unido pela primeira 'ez em janeiro de 19 , sob

    os auspcios do Colgio Americano de Cirurgies. O Canad tomou-se um participante ativo no Programa ATLS/SAVf em 198l.Alguru pases da Amrica Latina assoaram-se ao Comit~ de Trauma do ACS em 1986 e implementaram o Programa ATLS/SAVT. Sob os auspcios do Comit Militar de Trauma do ACS, o programa tem sido oferecido a mdi-cos militares norte-americanos em outros pases.

    Desde sua concepo, o programa cresceu a cada ano tanto em nmero de ausos oomo de participantes. At o ano de 2007, o curso tinha treinado aproximadamente 1 milho de mdicos atravs de mais de: 60.000 cursos ao redor do mundo. Atual-mente, a cada ano, so treinados, no Curso IUI.S/SAVf, cerca de 40.000 mdicos atravs de aproximadamente 2.600 OliSOS. O maior crescimento nos ltimos anos ocorreu na comunidade internacional e atualmente este grupo representa, aproximada-mente mais da md:ade de toda a atividade do ATI.S.

    O texto do curso revisado, aproximadamente, a cada qua-tro anos, incorporando novos mtodos de avaliao e trat:l-mento que tenham sido aceitos por mdicos que tratam usualmente de doentes traumatizados.As revises do curso in-corporam sugestes dos membros do subcomit AlLS; mem-bros do Comit de Trauma do ACS; membros da farnilia internacional do ATI.S; representantes do Colgio Americano de Mdicos de Eme-gncia e do Colgio Americano de Anestc-siologia, que partipam do suboomit TLS; instruto~ coor-

    d~'"l3dores, edu d r e pa:rtipant do curso. mudanas realiz.ada no program~ n fi tem p dr- de prtica mdica :e.ri6. m tecnologins r centes nem

    int onal do pr grama eda d rua

    DISSE I AO I co Em 1986., o pro~'"'" Tnido: pai a

    IJ Es e Tob go, co:no ro-

  • jeto piloto. O "Board o f Rcgcnts" do ACS de " u pcrm1ssoo, em 1987, para promulga.ao do programa ATLS/SAVT em ou tro~ ~afses, dentro de rcgr~s rfgidas. O programa pode ser sohc1tado por uma organrzaao cirrgica reconhecida ou pelo Capt~lo do ACS do pa~s, mediante correspondncia com o Pres1dentc do subcorn1t ATLS, aos cuidados da Di-viso ATLS do ACS, Chicago. IL, USA. No momento desta publicao, 4 7 pases estavam oferecendo o curso ATLS para seus mdicos. Estes pases incluem:

    1. Alemanha (German Sodety for Trauma Surgery and Task Force for EarlyTrauma Care)

    2. Arbia Saudita (Comit de Trauma e Captulo do ACS)

    .

    3. Argentina (Comit de Trauma e Captulo do ACS) 4. Austrlia (Royal Australasian College o f Surgeons) 5. Bahrein (Arbia Saudita, Comit de Trawna e Cap-

    tulo doACS) 6. Bolvia (Bolivian Surgeons Society) 7. Brasil (Comit de Trauma e Captulo do ACS ) 8. Canad (Comits de Trauma e Captuls'do ACS) 9. Chile (Comit de Trauma e Captulo do ACS)

    1 O. Chipre (Comit de Trauma e Captulo da Grcia do ACS)

    .

    11. Colmbia (Comit de Trauma e Captulo doACS) .

    12. Costa Rica (College of Physicians and Surgeons of Costa Rica)

    13. Dinamarca (Danish Trauma Society) .

    14. Emirados rabes Unidos (Surgical Advisory Commit-tee)

    1 S. Equador (Comit de Trauma e Captulo do ACS) 16. Espanha (Spanish Society of Surgeons) 17. Estados Unidos da Amrica e Territrios (Comits de

    Trauma e Captulos do ACS) 18. Fiji e naes do Sudeste do Padfico (Royal Aus-

    tralasian College of Surgeons) 19. Granada (Society of Surgeons ofTrinidad and Tobago) 20. Grcia ( Co1nit de Trauma e Captulo do ACS) 21. Holanda (Dutch Trauma Soci~ty) 22. Hong Kong (Con1it de TraumJ e Captulo do ACS) 23. 1-iungria ( Hungarian Traunu1 Society) 24. Indonstn (Indonesan Surgeons A.ssociation) 25. Jnglatern1 (Royal Collcge o f Surgcons of England)

    AI Jd ISf GrRAJ O (lJP.~() Y.)t'I

    26. Irlanda (f

  • xxiv ANLISE GERAL DO CURSO

    bastante adequada para um doente com diabetes mellitus ou mesmo com wna das muitas doenas cirrgicas agudas, ela no sa-t:Ufazia as necessidades do doente traumatizado, vtima de trauma grave potencialmente fataL A prpria

    a~ordagem, em si, precisava ser mudada. Trs conc:ritos fundamentais do Programa ATLS/SA VT

    demoraram, inicialmente, para serem aceitos:

    1. Tratar primeiro a ameaa maior vida.

    2. A falta de um diagnstico definitivo nunca deveria impedir a aplicao do tratamento indicado.

    3. Uma histria detalhada no era essencial para iniciar a avaliao de um traumatiudo.

    O resultado foi o desenvolvimento da abordagem dos "ABCDEs" para a avaliao e o tratamento das vtimas de trauma. Estes conceitos acompanham a observao de que o atendimento do traumatizado em muitas circunstncias o resultado do esforo de uma equipe, fazendo com que os profissionais de sade adequadamente habilitados prestem o atendimento junto com um cirurgio, que deve ser o lder.

    O Curso ATLS/SAVT ensina que o trauma mata de acordo com uma cronologia previsveL Assim, por exemplo, a obstruo da via area mata mais rapidamente do que a perda da capacidade de ventilar. Esta ltima mata mais ra-pidamente do que a reduo de volume sanguneo circu-lante. A s~ouir, o problema mais letal a presena de uma leso de massa, expansiva, intracranjana.. Assim, o mtodo mnemnico "ABCDE" define, de modo sequencial e orde-nado, as medidas especficas de avaliao e as intervenes correspondentes que devem ser adotadas em todos os doentes traumatizados:

    A VJ.a area com proteo da coluna cervical B Ventilao

    C Circulao, parar a hemorragia D Disfuno neurolgica E Exposio (despir) e controle do ambiente

    (temperatura)

    Anlise Geral do Curso

    O Curso ATLS/SAVT d nfase avaliao inicial rpida e ao pronto tratamento primrio do traumatizado, come-cando no momento do trauma e continuando atravs da

    avaliao inicial, das intervenes de reanimao, da reavaliao, da es~bilizao e, quando necessrio, da transferncia para um centro de trauma. O curso consiste em testes pr e ps-curso, palestras de contedo objetivo, apresentao interativa de casos, discusses, desenvolvi-mento de tcnicas de reanimao, experincias prticas de laboratrio e uma avaliao final de desempenho e com-petncia. Aps completar o curso, o mdico deve sentir-se confiante em implementar os conhecimentos em trauma ensinados no Curso ATLS/SA VT.

    Impacto

    O treino de mdicos com o programa ATLS em pases em desenvolvimento provocou a diminuio da mortalidade por trauma. Observam-se menores nd~ces per capi~ de morte por trauma em regies onde mdicos foram trema-dos no programa ATLS. Em um estudo, uma pequena equipe de atendimento de trau.matizados, liderada por um mdico com experincia em ATLS, apresentou uma taxa de sobrevida de doentes equivalente taxa observada em uma equipe maior com mais mdicos de uma regio urbana. Alm disso, ocorreram mais sobreviventes inesperados do que fatalidades inesperadas. Existem evidncias abundantes de que o treinamento com o ATLS melhora o conhedmento bsico, as habilidades psicomotoras e a sua utilizao na re-animao, bem como a confiana e o desempenho de mdi-cos que foram alunos do programa. A sistematizao e execuo das tcnicas ensinadas no curso so retidas pelos participantes por pelo menos seis anos. Este pode ser o im-pacto mais importante de todos.

    Agradecimentos

    O Comit de Trauma do ACS e o Subcornit do ATLS re-conhecidamente agradecem essas organizaes pelo tempo e esforos gastos para desenvolver e testar os conceitos do Suporte Avanado de Vida no Trauma: The Lincoln Med-icai Education Foundation, Southeast Nebraska Emergency Medicai Services, University of Nebraska College of Medi-cine e o Nebraska State Com.mittee on Trauma do ACS. O Comit agradece, ainda, aos mdicos de Nebraska que aju-daram no desenvolvimento desse curso e s enfermeiras do Lincoln area Mobile Heart Team Nurses que comparti-lharam seu ten1po e idias para ajudar a constru-lo. Os agradecimentos so extensivos s organizaes previamente citadas nesse captulo, por sua ajuda na divulgao mundial do curso. Final.men~e. esta edio dedicada s esposas, aos entes quendos, aos filhos e aos colegas dos alunos e dos in-strutores AILS/SlNT. O tempo gasto fora de casa e longe do exerccio profissional e os esforos dedicados a este pro-grama voluntrio so componentes essenciais da existncia e do sucesso do programa ATI.S/SAVf.

    .Resumo O Curso ATLS/SAVT fornece um mtodo de memorizao fcil, para avaliao e tratamento do traumatizado por qual-quer mdico, independentemente de sua especialidade, mesmo sob estresse, ansiedade e a tenso que acompanha o processo de reanimao. Alm disso, o programa fornece uma linguagem nica para todos aqueles que atendem o traumatizado. O curso ATLS oferece os fundamentos de avaliao, tratamento, educao e garantia de qualidade, em

  • resumo, u m sistema d e atendimento de trauma que~ men-surivel~ reprodutfvel e abrangente.

    O programa ATLS teve um impacto positivo no atendi-mento do traumatizado em todo o mundo. Isso ocorreu em r-azo da melhoria das habilidades e do conhecimento de mdicos e de outros profissionais de sade que participaram do curso. O curso ATLS estabelece uma abordagem organi-zada e sistematizada para avaliao e tratamento de doentes, d os padres mnimos de tratamento e reconhece o trauma como um problema de sade em todo o mundo. A mor-bidade e a mortalidade foram reduzidas, porm ainda existe a necessidade de erradicar o trauma. O programa ATLS modificou e continuar a modificar medida que os avanos da medicina ocorrem e a relao necessidade I ex-pectativa das sociedades muda.

    Bibliografia

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  • XXVI ANALISE GERAL DO CURSO

    tnm'"& J Accidcnt Emerg Med J 9.97i J 4:81-83. )2.. \\WJd HeaJth Orpn.iz.ation. Th~ Injury. Chart Book: 11 Graph-

    ial Owrvi~ of tb~ Global Bu.rdc:n o! Injuries. Geneva: World HeaJtb Orpniution Dcpartment oflnjuries and Violence Prc-Vdltion. Noncommu.n.icable Diseases and Mental Health Qus-ter; 2002.

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    34. World HeaJth Organization. World Report on Rvad Tif"fic ln-jury Prt:Vendon. Geneva: World Health Organization.

  • 1

    2

    Introduo Prefcio Anlise Geral do Curso

    , ,.., ~ ., .. .,. .

    Avaliao e Atendimento Iniciais OBJETIVOS 1 Introduo 2 Preparao 2

    Fase Pr-hospitalar 2 Fase Hospitalar 2

    Triagem 4 Mltiplas Vtimas 4 Vtimas em Massa 4

    Avaliao Primria 4 Manuteno da Via Area com

    Proteo Cervical 5 Ventilao e Respirao 6 Circulao com Controle da Hemorragia 7 Disfuno Neurolgica 7 Exposio/Controle de Ambiente 7

    Reanimao 8 Via Area 8 Ventilao/Respirao/Oxigenao 8 Circulao e Controle da Hemorragia 8

    Medidas Auxiliares Avaliao Primria e Reanimao 9

    Monitorao eletrocardiogrfca 9 Sondas urinria e gstrica 9 Outras Monitoraes 10 Exames de Imagem e Outros Estudos Diagnsticos 1 O

    ..

    Via Area e Ventilao OBJETIVOS 25 Introduo 26 Via Area 26

    Identificao do Problema 26 Sinais Objetivos de Obstruo de Via Area 27

    Ventila co "

    28 Identificao do Problema 28 Sinais Objetivos de Ventilao Inadequada 28

    Considerar a Transferncia do Doente Avaliao Secund~ria

    Histria Exame Fsico

    v

    vU XIX

    1 10 11 , 1 12

    Medidas Auxiliares Avaliao Secundria 16 ReavaUao 16 Cuidados Definitivos 17 Desastre 17 Regist_ros e Consideraes Legais 17

    Registros 17 Consentimento para Tratamento 17 Evidncia Forense 17

    RESUMO 18 BIBLIOGRAFIA 18

    ._~ ESTAO DE TREINAMENTO PRTICO 1: Avaliao e Tratamento Iniciais 19 Treinamento Prtico IA: Avaliao Primria e Reanimao 20 Treinamento Prtico 18: Avaliao Secundria e Tratamento 21 Treinamento Prtico l-C: Reavaliao do Doente

    24 Treinamento Prtico 1-D: Transporte para Tratamento Definitivo 24

    25 Tratamento da Via Area 28

    Tcnicas de Manuteno da Via Area 29 Via Area Definitiva 32 Planejamento da Abordagem da Via Area 39

    Tratamento da Oxigenao 39 Tratamento da Ventilao 39 RESUMO 40 BIBLIOGRAFIA 41

    ..

    XX VIl

  • ..

    xxviii fNDICE

    3

    ~ 'ESTAO DE TREINAMENTO PRTICO 11: Conduta em Via Area e Ventilao 43 TreiJiaJnento PrtiC\~ IIA: Insero de Tubo Ororarmgeo (Guedel} 44 Trein!r11ento Prtico 11-B: Insero de Tubo Nasotarmgeo 44 Treinament~ Prtico IIC: Ventilao CQm Dispositivo e Balo e Mscara com Vlvula Umdireciona: Tcnica de Duas Pessoas 44 Treinamento Prtico IID: lntubao Orotraqueal do Adulto com e sem GEB 45 Tr~inamento Prtico 11-E: Insero de Mascara larngea 45 Treinamento Prtico IIF: Insero de Tubo Larngeo 46

    Choque OBJETIVOS 55 Introduo 56 Fisiopatologia do Choque 56

    Fisiopatologia Cardaca Bsica 56 Fisiopatologia da Perda Sangunea 56

    Avaliao Inicial do Doente 57 Reconhecimento do Choque 58 Diferenciao das Etiologias do Choque 58

    Choque Hemorrgico no Doente Traumatizado 59 Definio de Hemorragia 60 Efeitos Diretos da Hemorragia 60 Alteraes Hidreletrolticas Secundrias lesao

    de Partes Moles 61 Abordagem Inicial do Choque Hemorrgico 62

    Exame Fsico 62 Acesso Vascular 62 Reposio Volmica Inicial 63

    Avaliao da Reposio Volmica e da Per-fuso Orgnica 64

    Dbito Urinrio 64 Equilbrio cido-Bsico 64

    Decises Teraputicas Baseadas na Resposta do Doente Reposio Volmica Inicial 64

    Resposta Rpida 65 Resposta Transitria 65 Resposta Mnima ou Ausente 65

    Reposio de Sangue 66 Sangue com Provas Cruzadas, Tipo fspefico e lipo O 66 Aquecimento de Uquidos- Plasma e Crist.alides 66 Autotransfuso 66 Coagulopatia 66 Administrao de Clcio 66

    Consideraes Especiais no Diagnstico e Tratamento do Choque 66

    Treinamento Prtico 11-H: lntubao Traqueal Infantil 46 Treinamento Prtico 11-1: Monitorao de Oximetria de Pulso 47 Treinamento Prtico 11-J: Deteco de Dixido de Carbono 48 Cenrios 49

    ~ ESTAO DE TREINAMENTO PRTICO 111: Cricotireoidostomia 51 Treinamento Prtico 111-A: Cricotireoidostomia por Puno 52 Treinamento Prtico 1118: Cricotireoidostomia Cirrgica 52

    55 Equiparao da Presso Arterial ao Dbito Cardaco 66

    Idoso 67 Atletas 67 Gravidez 67 Medicamentos 67 Hipotermia 67 Marca-Passo 67

    Reavaliao da Resposta do Doente e Preveno de Complicaes 68

    Hemorragia Contnua 68 Hiperidratao e Monitorao da PVC 68 Reconhecimento de Outros Problenas 69

    RESUMO 69 BIBLIOGRAFIA 69

    ~~ESTAO DE TREINAMENTO PRTICO IV: Avaliao e Tratamento do Choque 73 Treinamento Prtico IV ... A: A.cesso Venoso Perifrico 7 4 Treinamento Prtiro J\lcB: Puno da Veia Femoral peJa Tcnica de Seldi11Qer 7 4 Treinamento Prtico IV

  • 4 Trauma Torcico OBJETIVOS 85 Introduo 86 Avaliao Primria: leses que Ameaam a Vida 86

    Via Area 86 Ventilao 86 Circulao 90

    Toracotomia de Reanimao 92 Avaliao Secundria: Leses Torcicas Potencialmente letais 92

    Pneumotrax Simples 93 Hemotrax 93 Contuso Pulmonar 94 Leso da rvore Traqueobrnquica 94 Contuso Cardaca 94 Ruptura Traumtica da Aorta 95 Ruptura Traumtica do Diafragma 96 Ruptura Esofgica por Trauma Contuso 96

    Outras Manifestaes de Leses Torcicas 97

    5 Trauma Abdominal e Plvico OBJETIVOS 111 Introduo 112 Anatomia Externa do Abdome 112 Anatomia Interna do Abdome 112

    Cavidade Peritoneal 112 Espao Retroperitoneal 113 Cavidade Plvica 113

    Mecanismo de Trauma 113 Trauma Contuso 113 Trauma Penetrante 11 3

    Avaliao 115 Histria 115 Exame Fsico 11 5 Medidas Auxiliares do Exame Fsico 116 Avaliao do Trauma Contuso 118 Avaliao do Trauma Penetrante 11 9

    Indicaes de Laparotomia no Adulto 120

    6 Trauma Cranienceflico OBJETIVOS 131 Introduo 132 Anatomia 132

    Couro cabeludo 132 Crnio 132

    fNDICE xxix

    85 Enfisema Subcutneo 98 leso Tordca por Esmagamento (Asfixia Traumtica) 98 Fraturas de Costelas, Esterno e Escpula 98

    Outras Indicaes para Drenagem Torcica 98 RESUMO 99 BIBLIOGRAFIA 100

    ~~ ESTAO DE TREINAMENTO PR TlCO VI: Iden-tificao Radiogrfica de leses Torcicas 1 O 3 Treinamento Prtico VI-A: Reviso Inicial da Radiografia de Trax 1 04 Cenrios das Radiografias de Trax 106

    ~ESTAO DE TREINAMENTO PRTICO VIl: Tratamento de leses Torcicas 107 Tre inamento Prtico VIIA: Toracocentese por Agulha 108 Treinamento Prtico Vll-8: Drenagem de Trax 108 Treinamento Prtico VIIC: Pericardiocentese 1 09

    111

    Diagnsticos Especficos 121 Leses de Diafragma 1 21 Leses de Duodeno 121 Leses Pancreticas 121 Leses Genitourinrias 121 Leses de Intestino Delgado 121 Leses de rgos Sl1dos 121 Fratura Plvica e Leses Associadas 122

    RESUMO 124 BIBLIOGRAFIA 124

    ~~ ESTAO DE TREINAMENTO PRTICO VIII: lavagem Peritoneal Diagnstica 127 Treinamento Prtico VIII-A: Lavagem Peritoneal Diagnstica: Tcnica Aberta 128 Treinamento Prtico Vlll-8: Lavagem Pernoneal Diagnstica: Tcnica Fechada 128

    131 Meninges 133 Encfalo 134 Sistema Ventricular 135 Tenda do Cerebelo 135

    Fisiologia 135

  • 1G &t 1~ 164 165 115 1(6 ..

    Ml...._ ......

    116 tTl 118 a UI

    .,. 1 Pr61koll-kAtslfiGAPrilairiae ~ Avif'Gocllsklls ,..

  • '

    8

    9 ..

    Treinamento Prtico XIB: Avaliao Secundria -Avalialo Neurolgica 182 Treinamento Pr~tico XIC: Exame para Identificao do Nfvel de Leso da Medula Espinhal 182

    Trauma Msculo-Esqueltico OBJETIVOS 187 Introduo 188 Avaliao Primria e Reanimao 188 Medidas Auxiliares Avaliao Primria 188

    Imobilizao de Fraturas 1 88 Exames Radiogrficos 189

    Avaliao Secundria 189 Histria 189 Exame Fsico 190

    leses de Extremidades com Risco Potencial de Vida 19 2

    Fraturas Plvicas Graves com Hemorragia 192 Hemorragia Arterial Grave 193 Sndrome de Esmagamento {Rabdomilise

    Traumtica) 194 leses que Colocam em Risco o Membro 194

    Fraturas Expostas e Leses Articulares 194 Leses Vasculares, Incluindo a Amputao

    Traumtica 195 Sndrome Compartimental 196 Leso Neurolgica Secundria Fratura Luxao 1 97

    Outras leses dos Membros 197 Contuses e Laceraes Leses Articulares Fraturas

    Princpios de Imobilizao

    197 199 199 199

    fNDICE XXXI

    Treinamento Prtico Xl-O: Princpio de Tratamento dos Doentes com Leses de Medula Espinhal 183 Treinamento Prtico Xl-E: Prindpios de Imobilizao da Coluna e do Rolamento em Bloco 183

    187 Fraturas de Fmur leses de Joelho

    199 200

    Fraturas de Tbia 200 Fraturas de Tornozelo 200 Leses da Extremidade Superior e da Mo 200

    Controle da Dor 200 Leses Associadas 201 leses sseas Ocultas 201 RESUMO 202 BIBLIOGRAFIA 202

    ~~ ESTAO DE TREINAMENTO PRTICO XII: Avaliao e Tratamento de Trauma Msculo Esqueltico 205 Treinamento Prtico Xli-A: Exame Fsico 206 Treinamento Prtico Xll-8: Princpios de Imobilizao de Extremidade 207 Treinamento Prtico Xli-C: Realinhamento da Extremidade Defonnada 207 Treinamento Prtico XII-D: Aplicao de Dispositivo de Imobilizao com Trao 208 Treinamento Prtico XIIE: Avaliao e Tratamento: Sndrome Compartimental 2 09 Treinamento Prtico Xli-F: Identificao e Tratamentos das Fraturas Plvicas 209 Treinamento Prtico XJI-G: Identificao da leso Arterial 21 O Cenrios 210

    leses Provocadas por .Queimaduras e Frio 211 OBJETIVOS 211 Via erea 213 Introduo 212 Ventilao 213 Medidas Imediatas para Salvar a Vida do Volume Sanguneo Circulante 216 Doente Queimado 212 Avaliao Secundria e Medidas Auxiliares 217

    Via Area 212 Exame Fsico 217 Interrupo do Processo de Queimadura 212 Documentao 217 Acessos Venosos 212 Exames Bsicos para Doentes com Queimaduras

    Avaliao do Doente Queimado 213 Graves 217 Histria 213 Queimaduras CircunfernCias em Extremidades -rea de Superfcie Corporal 213 Manuteno da Circulao Perifrica 217 Profundidade da Queimadura 213 Sondagem Gstrica 217

    Avaliao Primria e Reanimao do Doente Narcticos, Analgsicos e Sedativos 217 Queimado 213 Cuidados com a Ferida 217

    ..

    .....

  • 217 211

    pedais 218 Ouehlduras Oufmtc.s 218 Queknaduras Efftrtcls 218

    Trnsferfncla d@ Doente 219 Ctftfrio de Transfertnda 21 9 Procedimentos de Tr~nferfncfa 219

    Les6es por Frio: Efeitos Teclduals Locais 219

    1 O Trauma Peditrico OBJETIVOS 225 Introduo 226 Tipos e Padres das Leses 226 Caracterlsticas Especiais dos Doentes Peditricos 226

    Tamanho e Forma 226 Esqueleto 22 7 Superfcie Corporal 22 7 Estado Psicolgico 227 Efeitos a longo Prazo 227 Equipamenos 228

    Via Area: Avaliao e Tratamento 228 Anatomia 228 Tratamento 228

    Ventilao; Avaliao e Tratamento 232 Respirao e Ventilao 232 Drenagem Torcica 233

    Circulao e Choque: Avaliao-e Tratamento 233

    Reconhecimento 233 Reanimao Volmica 234 Reposio Sangunea 235 Acessos Venosos 235 Dbito Urinrio 236

    11 Trauma Geritrico OBJETIVOS 247 Introduo 248 Tipos e Padres de leso 248 Via Area 2 50 Ventilao e Respirao 250 Circulao 251

    Alteraes com a Idade 251 Aval1ao e Conduta 251

    Drsfuno Neurolgica: Leso Cerebral e Medular 252

    Alteraes com a Idade 252 Avaliao e Conduta 252

    npos de ltslo por Ffto 219 Tratamento do Congelamento e das les6es nlo

    Cong~lantes 220 Les6es por Frio: Hlpotermla Sistmtca 221

    Sinais 221 Tratamento 221

    RESUMO 223 BIBLIOGRAFIA 224

    225 Termorregulao 237

    Trauma Torcico 237 Trauma Abdominal 237

    Avaliao 237 Medidas Auxiliares no Diagnstico 237 Conduta No-Operatria 238 leses Viscerais Especficas 239

    Trauma Cranienceflico 239 Avaliao 239 Tratamento 241

    leso da Medula Espinhal 241 Diferenas Anatmicas 241 Consideraes Radiolgicas 241

    Trauma Musculo-Esqueltico 242 Histria 242 Perda Sangunea 242 Consideraes Especiais sobre o Esqueleto

    Imaturo 242 Princpios da Imobilizao 242

    A Criana Espancada, Vtima de Abuso 242 Preveno 243 RESUMO 244 BIBliOGRAFIA 244

    Exposio e Ambien Outros Sistemas

    Si~ternJ M Jsculo EsqueJ tico Nutnao e Metabohsn o S1s c ema Imunolgico e In f l oe

    Circunstncias Espe i as Medicaes Abuso no Idoso Decises de Rnal da Vida

    RESUMO BIBLIOGRAFIA

    25 253 253 254 254

    254 254 255 255 256 257

  • fNOICE xxxii

    12 Trauma na Mulher 259 OBJETIVOS 259 Mecanismo de Trauma 263 Introduo 260 Trauma FeC!hado 263 Anatomia e Alteraes Fisiolgicas na Trauma Penetrante 263 Gravidez 260 Gravidade do Trauma 264

    Diferenas Anatmicas 260 Avaliao e Tratamento 264 Volume e Composio do Sangue 261 Avaliao Primria e Reanimao 264 Hemodinmica 261 Medidas Auxiliares para A~liao Primria e Reani-

    mao 265 Avaliao Secundria 265 Tratamento Definitivo 265

    Cesrea Ps Mortem 266 Violncia Domstica 266 RESUMO 267 BIBLIOGRAFIA 267

    Sistema Respiratrio 262 Sistema Gastrointestinal 262

    Sistema Urinrio 262 Sistema Endcrino 2 63 Sistema Msculo-Esqueltico 263 Sistema Neurolgico 263

    13 Transferncia para Tratamento Definitivo 269 OBJETIVOS Introduo Determrnao da Necessidade de Tranferir um Doente

    Tempo de Transferncia Fatores de Transferncia

    Responsabilidade de Transferncia Mdico que Encaminha Mdico que Recebe

    Meios de Transporte

    Apndices 277 Apndice A: Preveno do Trauma

    269 270

    270 270 270

    273 273 273 273

    Classificao da Preveno do Trauma 2 79 Matrix de Haddon 279 Os Quatro Es da Preveno das leses Traumticas 279 Desenvolvimento de um Programa de Pre-veno do Trauma - A Abordagem Pblica 280

    Definir o Problema 280 Definir as Causas e Fatores de Risco 280

    Apndice B: Biomecnica do Trauma lntroduco

    ;, 283 Trauma Contuso 283

    Coliso Automobilstica 283 Leses de Pedestre 285 Leses nos ciclistas 285 Quedas 285 Leses por Exploso 286

    Protocolos de Transferncia 274 Informaes Mdicas do Hospital de Origem 274 Informaes da Equipe de Transferncia 274 Documentao 274 Tratamento Realizado Antes da Transferncia 27 4 Tratamento Durante o Transporte 276

    Transferncia de Dados 276 RESUMO 276 BIBLIOGRAFIA 276

    279 Desenvolver e Testar Possveis Intervenes 281 Implementar Estratgias para a Preveno das

    Leses 281 Avaliar os Resultados Resumo do Apndice A

    BIBLIOGRAFIA FONTES

    Ferimentos Penetrantes Velocidade P,')jteis Ferimentos por Cartucheira Ferimentos de Entrada e de Sada

    BIBLIOGRAFIA

    281 281 282 282

    283 286 286 287 287 288 288

  • -, .......... IOi llnlllta ~ bs.llndl ...

    S11 ltiUOGWII

    \ltaArea Ventilao e OxigenaJo Trauma Tolidco

    Tratamento da arado o HemoS11Sia Reanlmalo

    na mento da Dor TratiJMnto de Trauma Espedficos

    'huma Abdominal Traum1

  • Comunicao e Sinalizao Triagem

    316 317

    Resumo do Apndice G BIBLIOGRAFIA

    INDICE XXXV

    318 318

    Apndice H: Conduta em Desastres e Prontido para Emergncias (Aula Opcional) 3 21

    OBJETIVOS Introduo A Necessidade A Abordagem Fases do Atendimento em Desastres

    Preparao

    Apndice 1: Cenrios de Triagem

    321 321 321 324 324 324

    OBJETIVOS 337 Introduo 33 7 Definio de Triagem 337 Princpios de Triagem 337

    Faa o Melhor para o Maior Nmero de Doentes Usando os Recursos Disponveis 337

    Tome a Deciso 337 A Triagem Ocorre em Mltiplos Nveis 337 Conhea e Esteja Familiarizado com os Recursos

    Disponveis 338 Planejamento e Treinamento 338

    ndice Remissivo

    Mitigao Resposta Recuperao

    Armadilhas Resumo do Apndice H BIBliOGRAFIA

    326 327 330 331 335 335

    335 Determine os Tipos de Categoria de Triagem 338 A Triagem Contfnua (Retriagem) 338 Cenrio 1: Exploso de Gs em um Ginsio 339 Cenrio 11: Exploso de Gs em um Ginsio

    (continuao) 342 Cenrio 111: Exploso e lncncio num Trailer 344 Cenrio IV: Leso por Frio 346 Cenrio V: Coliso de Carro 348 Cenrio VI: Desastre com Coliso de Trem 350

    351

  • SUMRIO Objetivos Introduo Preparao Fase Pr-hospitalar Fase Hospitalar Triagem Mltiplas Vtimas Vtimas em Massa Avaliao Primria

    CAPfTULO

    Manuteno da Via Area com Proteo Cervical Ventilao e Respirao Circulao com Controle de Hemorragia Disfuno Neurolgica Exposio/Controle de ~biente Reanimao Via Area Ventilao/Respirao/Oxigenao Circulao e Controle de Hemorragia Medidas Auxiliares Avaliao Primria e Reanimao Monitorao electrocardiogrfica Sondas Urinria e Gstrica Outras Monitoraes Exames de Imagem e Outros Estudos Diagnsticos Considerar a Necessidade de Transferncia do Doente Avaliao Secundria Histria Exame Fsico Medidas Auxiliares Avaliao Secundria

    Reavaliao

    Tratamento Definitivo

    Desastre Registros e Consideraes Legais Registros Consentin:tento para Tratamento Evidncia Forense Resumo Bibliografia

    Ao completar este capitulo o aluno estar apto a identificar e aplicar os princpios de atendimento mdico de urgncia a doentes com traumatismos multissistmicos. Especificamente o mdico dever ser capaz de:

    - - OBJETIVOS - . -- -

    !r.-:. ---.-~~- -. -~;.nt.

    ~. ldenti~icar a s_e~~ncia correta de prioridad~s no '~f atend&mento ln&Cial ao doente com traumat&smos multissistmicos.

    Aplicar os princpios descritos na avaliao primria e na secundria para o atendimento inicial ao doente com traumatismos multissistmicos.

    Aplicar as normas e tcnicas na reanimao inicial e na fase de cuidados definitivos do tratamento do

    doente com traumatismos multissistmicos.

    Explicar de que maneira a histria mdica do doente e os mecanismos de trauma contribuem para a identificao das leses.

    E:IL...~' Antecipar as armadilhas associadas com a avaliao inicial e o atendimento da vtima de trauma e aplicar medidas para minimizar seu impacto.

    Conduzir a avaliao inicial de um doente simulado com traumatismos multissistmicos, usando a sequncia correta de prioridades e explicando as tcnicas utilizadas para o tratamento primrio e para a estabilizao.

    I

  • ~~~~~~~de~wma~wrequ~ !~[4.,:~-aasJJellies e instituio de medidas te-

    ... ~IIS~Ieat1lJ)lm~,dev.ida. V.uto que o tempo~ essencial, ~a..UINel uma abordqem sistematizada, que possa ser tte.:tev:ista e aplicada. Este processo~ denominado

    e inclui:

    Preparao 'IDagem Avaliao primria (ABCDEs)

    R . -eeammaao Medidas auxiliart:S avaliao primria e reani-

    mao

    Considerar a necessidade de transferncia do doente Avaliao secundria (da cabea aos ps) e histria Medidas auxiliares avaliao secundria Reavaliao e monitorao contnuas aps a reani-

    mao

    Tratamento definitivo

    As avaliaes primria e secundria devem ser repetidas com frequncia, no intuito de detectar qualquer deteriorao no estado do doente e de identificar as medidas teraputicas a serem adotadas to logo se descubra a mudana ocorrida.

    Esta sequncia apresentada n.este captulo como uma progresso linear ou longitudinal de eventos. Na prtica clfni~ muitas destas atividades ocorrem em par-alelo ou si-multaneamente. A progresso longitudinal oferece ao mdico a oportunidade de rever mentalmente o andamento de um processo real de reanimao de um doente traumati.zado.

    Os principias do ATLS orientam a avaliao e a reani-mao do doente traumatizado. necessrio o julgamento adequado para determinar quais os procedimentos necessrios, pois nem todos os doentes necessitam a apli cao de todos esses procedimentos.

    Preparao

    IJ Como preparar uma transferncia suave entre o ambiente pr-hospitalar e hospitalar?

    A preparao ocorre em dois cenrios clnicos diferentes: Primeiro, durante a fase pr-hospitalar, todos os eventos devem ser coordenados em conjunto com os mdicos do hospital que ir receber o doente. Segundo, durante a fase hospitalar, devem ser feitos os preparativos necessrios para facilitar uma rpida reanimao do doente traumatizado.

    FASE PR-HOSPITALAR O entrosamento com a equipe de atendimento pr-hospita-lar pode agilizar de maneira significativa o tratamento no local do trawna. O sistema pr-hospitalar deve ser estrutu-rado de tal maneira que o hospital que venha a receber o doente seja notificado antes que o doente seja removido pela equipe de resgate da cena do acidente. Desta forma, possvel a mobUizao da Equipe de Trauma" de modo que todos os recursos humanos e materiais necessrios ao atendimento es-tejam presentes no servio de emergncia chegada do doente.

    Na fase or-hosp1talar deve ser dada nfase manuteno da VJ.a area, ao controle da hemorragia externa e do c..hoque, im bilizao d nr.e _ transporte ime-diato ao hospital apropriado znais pr'70IDO, preferencial-n1ente a urn centro de trauma credenciado. Todo esforo deve ser realiz~do para abreviar a permanncia no local do acidente 'vr;;r :tgura 1-1). fambm, deve-se dar nfase obteno e '.) '~ ta au d:.: ..... o m ~ 1 necessrias nagem ao cr ga a h 'ltal { ra do trauma, e.rentos relac:i n dos ao traum e h.i t ta o doente). Os mecanismos a le .. - o po em s gerrr a intensidade das .. leses> assim como aleitar para a ocorr::noa de traumas es-pecficos, para os q um o doente deve ser avaliado.

    O Comit rlf" Suporte de Vida Pr-Hospitalar em Trauma da Associao .. 1..:ional de Tcrricos de Emergncias Mdi-cas, em cooperao com o Comit de Trauma do Colgio Americano de C1rurg1es, desenvolveu um curso com for-mato semelliante ao L\JISO ATLS que focali74 os aspectos do atendimento pr-hospitalar do doente traumatizado.

    FASE HOSPITAlAR O planejamento antecipado chegada do doente traumatizado essencial. Em condies ideais, uma rea

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  • Etapa 1

    Etapa 2

    Etapa 3

    PREPARAO 3

    Veri1'icar sinais vitais e nfvel de conscincia

    I GCS < 14 ou PAS mm Hg < 90 ou FR /min < 10 ou> 29 ( < 20 em menor de 1 ano de idade) J ~~ ~ ~--------~~~---------

    Encaminhar para Centro de Trauma. --------~----... Avaliar as repercusses J As etapas 1 e 2 s~o tentativas de triagem para identiflcar os doentes mais gravimente traumatizados no local do trauma. Estes doentes devem ser transportados prererenc1almente para uma 1nstitu1~o que oferece o melhor nvel de atendimento no sistema de trauma.

    Todas as leses penetrantes da cabea, pescoo, tronco e segmento proximal das extremidades adma do cotovelo e do joelho.

    Trax flddo (retalho costal mvel).

    anatmicas da leso.

    -Amputao proximal ao punho/tornozelo

    Fratura plvica

    Duas ou mafs fraturas proxfmais de ossos longos Fraturas de crnio expostas

    e com afundamento Esmagamento, desenluvamento ou d i laceramento

    de extremidades Paralisias

    \~

    ,--------.....:::::~------ Encaminhar para Centro de Trauma. As etapas 1 e 2 so tentativas de triagem para identificar o s doentes mais gravimente traumatizados no local do trauma. Estes doentes devem ser transportados preferencialmente para uma instituio que oferece o melhor nvel d e atendimento no sistema de trauma .

    Quedas Adultos: > 6 m (20 ft)

    (1 andar - 3m (10ft]) - Crianas: > 3 m (1 O ft) ou

    Verificar os mecanismos de trauma e as evidncias de trauma com alta energia.

    .... 7 Morte de um ocupante do mesmo

    compartimento D a d os de telemetria do veiculo

    con sistentes com trauma de alto risco

    j

    2 a 3 x a altura da criana Coliso d e auto com alto risc o

    Intruso: > 30 em (12 pol), no lado d o ocupante: > 45 em (18 pol) em qualquer local

    Auto x pedest.re/bfc fcleta lanado distncia, atropel ado, ou com impacto(> 32 Km/h (20mph] )

    - Coliso com motoe1clet a > Ejeo (pardal ou comple ta) d o veculo 32 km/ h (20 mph)

    r-~~~----------------__; ~ ~ Transportar para o centro d e trauma apropriado mafs prximo, q ue dependendo do sistema de trauma no precisa ser aquele com o nvel mais alto de atendimento.

    ( A v aliar doentes especiais ou J cons1d eraes do sis't.ema

    Idade Adultos e i doso s:

    risco de leso/a umenta a mortalidade aps 5 5 anos

    Crianas: devem ser t.nadas preferencialmente p ara centro de trauma com capac1dade d e atendimento peditrlco.

    Doenas com ant.tc o agulao e hemorragia

    ._.

    Queimados Sem outros mecanismos de trauma: tnar para centros de queimado

    C o m outros mecanismos de trauma: t n a r para centros d e trauma

    Les es de ext rem1dades SUJeitas a agravamento em razo do tempo Gravidez> 20 semanas D eciso do tcmco de emergncia mdica Estgio s fmafs de 1nsuf1ctnda renal necessitando de dilise

    ._..

    E s tabelecer con tato com c ontrole mdico e cons1d erar o transporte para um c e ntr o d e t.raurna ou p ara um hospital com rec ursos especiftcos.

    Transportar segundo o protocolo

    [ Quando em D vida, L e var para u m C entro de Trauma! J

    & Figura 1-1 Esquema de Deciso de Triagem no Local do Trauma. GCS PA = presso arterial; FR = frequncia respiratria.

    Escore de Coma de Glasgow;

  • 4 CAPfTULO 1 Avaliao e Atendimento Iniciais

    de reanimao est d.isponfvel para receber os doentes traumatizados. Equipamentos apropriados para a abor-dagem de via area (laringoscpios, tubos, etc.) devem estar organizados, testados e colocados de forma a estarem imediatamente disponveis. Solues de ristalides aquecidas devem estar prontamente disponveis para serem infundidas quando o doente chega. Tambm devem estar disponveis equipamentos adequados de monitorao. Devem existir normas p ara a convocao de mais mdicos quando necessrio. im-prescindvel que existam rotinas que assegurem uma resposta rpida do pessoal de laboratrio e de radiologia. Em condies ideais, devem ser estabelecidos e estar em vigor acordos de transferncia com um centro de trauma credenciado. ri' Ver Comit de Trauma do Colgio Ame-ricano de Cirurgies (ACS COT). Resources for Opti-mal Care of the Injured Patient, 2006. A reviso peridica da assistncia prestada atravs de um processo de melhoria de qualidade um componente essencial do programa de trauma do hospital.

    Todo o pessoal que est em contato com o doente deYe estar protegido contra doenas transmissveis. Entre estas doenas, as mais significativas so as hepatites e a sndrome da imwtodeficincia adquirida (SIDA). O CDC ( ~nters for Disease Contrai and Preventon) e outras agncias de sade recomendam fortemente o uso de precauyes padro (mscara, proteo dos olhos, avental imper-mevel, perneiras, luvas) quando em contato com flujdos orgnicos. o ACS cor considera qu tas Ol did s ~o precaues mnimas de proteo a todo.s o profi ion de sade. Nos USA estas n1cdjdas ao tnn1bm utn exigncia da Occupational Safc:ty o.nd lie4.llh Admini tr. cion (OSHA).

    Triagem

    A triagem cnvolvl' a da o tipo de tratamento nec~ rjo e o r c tratamento prestado deve ser b3.Seado nas p. ri (Via area e proteo da coluna ccn cnl R ..... ~..,. lao, com control(! da ht. n1orr:a i ) como d riormente neste caprulo.

    A triagem tamb~m t: aplica doentes no local e escolha do ho pit doente deYer ser u ansport do. de r pon bih do pessoal pr-hospitalar e de seu diretor m clic gurar que o doente ~eja tr~ns~ ort do p r o ho it apropriado. Por e.en1plo. 1naJequado que o e oal pr-hospitalar transporte um doente g:rnYement traurnatizado para um hospital n:o especig}iz.ado no tratamento do trauma quando um cenuo de u-aum .. est disponvel noutro hospital (ver Figur ... l-1 ). E-cal s pr-hospitalares de trauma so teis na identificaco dos doentes portadores de leses graYes e que de~7em ser transportados a centros de trauma a Ver Apndice 1: Cenrios de Triagem e Apndice C: Escala Peditrica de Trauma e Escala Re,;sada de Trauma.

    Habitualmente existem dois tipos de situaes de triagem: mltiplas vtimas e vtimas em massa.

    MLTIPLAS VITIMAS Em incidentes com mltiplas vtimas, o nmero de doentes e a graVidade das leses no excedem a capacidade de atendimento do hospital. Nesta situao, os doentes com risco de vida iminente e os doentes com traumatismos mul-ti.ssistmicos sero atendidos primeiro. O uso de protocolos de atendimento p r-hospitalar e de orientao mdica dis-tncia podem facilitar e melhorar o tratamento iniciado no local do trauma. ! essencial a reviso multidisciplinar pe-ridica do atendimento prestado atravs de atividades de controle de qualidade.

    VfTIMAS EM MASSA Em eventos com '\'itimas em massa, o nmero de doentes e a gra ~dde das leses excedem a capacidade de atendimento da instituio e da equipe.. Nesta situao, os doentes com maiores po sibilidades de sobrevida, cujo atendimento im-plica em menor sto de tempo, d equipamentos, de re-curso e de pessoal, ero tendido prirne1ro.

    o P , . a a

    Qual a manel~ rp1da e simples de avaliar um o nte em O segundos?

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  • 1e10aara d utnda 16 ca de tratamento dt ~na~~ e da n a la o ser I do

    IWlcol!l do doent devml r a laad r' entftnentt O tratamento do doentt devt con

    o pnmjna r p1da, r mma o d tal uma a ]a o ac und na matS por ..

    menonzada e. finalmente, do infoo do tratamento defini-proce o oonsutui o ABCDE do cuidado do

    doente ttaum nzado e identifica as condies qu~ implicam em risco de d atravb da seguinte sequ~ncia:

    1. A Via alrea com protelo da coluna cervical 2. B VentiJalo e respira~o 3. C Circulaao com controle da hemorragia 4 . D Disfuno neurolgica, estado neurolgico S. E Exposio/controle do ambiente: despir completa-

    mente o doente, mas prevenindo a hipotermia

    Durante a avaliao primria, as condies que impli-cam em risco de vida devem ser identificadas e seu trata-mento deve ser institudo simultaneamente. Neste captulo, os procedimentos de avaliao e tratamento so priorizados como etapas sequenciais em ordem de importncia. O ob-jetivo desta apresenta