assistência ao recém–nascido dr. paulo r margotto unidade de neonatologia do hras/escs ...
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Assistência ao Recém–Nascido Dr. Paulo R Margotto
Unidade de Neonatologia do HRAS/ESCSwww.paulomargotto.com.br 15/6/2012
Nascer é prejudicial à saúde, porque não há no mundo nenhum ambiente mais controlado e confortável do que o útero materno. Mas como viver é um risco inevitável e necessário, é bom saber que tem gente empenhada emgarantir maior qualidade ao nascimento e à vida.
Jucille Menezes, 2011
Assistência ao Recém–Nascido
Momento mais importante da vida!NASCER!
Assistência ao Recém–Nascido
Jucille Menezes, 2011
Jucille Menezes, 2011
Incentivar o Aleitamento Materno em Sala de Parto
Jucille Menezes, 2011
Clampeamento imediato (ICC) <10s após o nascimento da criançaVersos
Clampeamento tardio (DCC) 30 a 45s após o nascimento da criança
Estudos recentes têm demonstrado uma menor incidência de sepse tardia e hemorragia intraventricular com DCC com base na lógica de que a transfusão placentária efetiva fornece uma quantidade adicional de células-tronco que podem conferir competência imunológica adicional e volume de sangue adicional que fornece estabilidade circulatória.
Efeitos do atraso do clampeamento do cordão nos recém-nascidos de muito baixo pesoAutor(es): Oh W et al. Apresentação:Graciela Montoya, Lígia Cordeiro, Vinicius Lorca, Paulo R. Margotto
•CFR
Jucille Menezes, 2011
Margotto PR
Assistência ao Recém–Nascido
TOP 5 DA REANIMAÇÃO NEONATALTemperatura, Oxigenação, Ventilação, Hipotermia Terapêutica e
Decisões ÉticasLeone, C
Jucille Menezes, 2011
Jucille Menezes, 2011
Jucille Menezes, 2011
Jucille Menezes, 2011
Ar Ambiente X O2 a 100%
Jucille Menezes, 2011
Valores de saturação de O2 considerados adequados
Jucille Menezes, 2011
Artigo de Monografia - 2012 (Residência Médica em Pediatria, HRAS/HMIB); Ventiladores mecânicos
manuais em T na reanimação neonatal: há riscos? (APRESENTAÇÃO):CFR versus BabyPuffAutor(es): Bárbara Lalinka de Bilbao Basilio
a PIP no fluxo de 10 L/min e 15 L/min em ambos os dispositivos atingiu níveis alarmantes, superando os valores considerados seguros para a assistência neonatal,
proposto em 40 cmH2O pela Sociedade Brasileira de Pediatria
Manutenção dos equipamentos – sobretudo os manômetros (recomendado pelo fabricante a cada 6 meses)
Obrigatoriedade de reajustes dos parâmetros pressóricos se houver necessidade de maiores fluxos
Válvula limitadora de fluxo (entre 8-10L/min)
CFRBabypuff
Jucille Menezes, 2011
INDICAÇÕES de Intubação Traqueal
Jucille Menezes, 2011
Outras:
Jucille Menezes, 2011
Jucille Menezes, 2011
Jucille Menezes, 2011
Massagem Cardiaca
Jucille Menezes, 2011
Drogas na Reanimação
Jucille Menezes, 2011
Medicações Adrenalina –1:10.000 (diluir 1:9) Adrenalina: 1 ampola=1ml-
1mg (diluir 0,1 ml de adrenalina + 0,9ml
de SF):ADRENALINA 1:10.000 Expansores de volume: SF ou
Ringer lactato
Jucille Menezes, 2011
Adrenalina Dose: 0,1-0,3 mL/kg/dose da solução a
1/10.000 (0,01 – 0,03 mg/kg)-diluição em soro fisiológico e NÃO EM ÁGUA DESTILADA por via endotraqueal (UMA ÚNICA VEZ) e a seguir,
se necessário, endovenosa (0,1 a 0,3 mL/kg/dose)
Jucille Menezes, 2011
Expansores de volume
Solução fisiológica ou Ringer lactato
Volume: 10ml/kg em 5 a 10 minutos
Veia umbilical
Jucille Menezes, 2011
REANIMAÇÃO PROLONGADA
Na reanimação prolongada, verificar sempre a efetividade das técnicas. Se o RN persistir ruim, considerar malformações de vias aéreas, pulmonares, pneumotórax, hérnia diafragmática, cardiopatia congênita.
APÓS 10 MINUTOS DE ASSISTOLIA COM A REANIMAÇÃO COMPLETA E
BEM FEITA, INTERROMPER A REANIMAÇÃO.
NASCIMENTO4 perguntas
30 seg.
R. Irregular/ausente ou FC<100
30 seg.
FC<60 bpm
Massagem Cardíaca
VPP com B&M
VPP com B&CETRN não melhorou
FC<60 bpm
Medicações
PASSOS INICIAIS
30 seg. Adrenalina e Expansor de volumeJucille Menezes, 2011
Jucille Menezes, 2011
É muito difícil identificar quando o recém-nascido (RN) se torna lactente. Quando aplicar o que aprendemos no programa de reanimação pediátrica (PALS) ou o programa de reanimação neonatal(PRN). Não tenho uma boa resposta, mas tenho muitas perguntas. Talvez uma abordagem única não se ajusta a todos os pacientes, mas os princípios ensinados em anos de cursos, quanto ao monitoramento, feed-back, desempenho de equipe, qualidade com a qual realizamos as nossas intervenções todos iguais e importantes para ambos os programas.
o PALS enfatiza a não interrupção da massagem cárdiaca uma vez ocorrida a parada cardíaca, enquanto o PRN concentra mais em garantir uma ventilação adequada, porque no RN, como foi demonstrado por Dawes GS et al ( estudo citado anteriormente)em 1963 em animais recém-nascidos, a reanimação a reanimação pode ser feita apenas com ventilação eficaz.
PALS: MASSAGEM CARDÍACA PRN : VENTILAÇÃO EFICAZ Embora os programas pareçam ser um contra o outro, na verdade
os princípios são muito semelhantes apenas a população de pacientes que os programas abordam é que é diferente.
Quando o recém–nascido se torna lactenteAutor(es): Vinay M. Nadkarni (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto
O Programa PALS é muito enfocado em se evitar um excesso de ventilação, porque a compressão do coração, quando você está hipovolêmico pode diminuir o retorno do fluxo para o coração e os pediatras tendem a ventilar com muita força, muito profundo e rápido, pressionar o tórax não é muito útil pra o fluxo cerebral na hora da parada cardíaca. Por outro lado, o PRN se concentra na Sala de Parto e a adequação da ventilação é priorizada e as pequenas pausas na massagem cardíaca são permitidas, pois é reconhecida a importância da ventilação.Isto representa abordagens diferentes para o mesmo problema, porque na Sala de Parto somente 0,1% dos partos resultam em massagem cardíaca se a ventilação for eficaz.
Se compararmos massagens do PRN e PALS vemos que no PRN há uma ênfase na ventilação efetiva (relação hoje de 3/1 que está sendo reexaminada), a profundidade da massagem recomendava 1/3 do tórax ânteror-posteriror e 90 compressões/30 ventilações por minuto O PALS daria uma ênfase na massagem continua, relação de 50/2-profundidade da compressão de 1/3-1/2 da profundidade torácica ântero-posterior e 100 massagens por minuto. É preciso estimular os pediatras a fazerem umas massagens cardíacas mais fortes.Estudamos recentemente no Hospital a profundidade da massagem que médicos e enfermeiros fazem na UTI e em geral é insuficiente.
• Recomendação:
•-< 23 seman : Não são Reanimados – Conforto• -23 -24 seman : Depende: Resposta a Reanimação Inicial/Estabilização Se na UTI: CPAP Nasal• - >= 25 seman : Reanimar sempre
A Sala de Parto é o local mais inadequado para decidir. Dê ao RN o benefício da dúvida
www.paulomargotto.com.br
PREMATURIDADE EXTREMA
Vejamos também!
É difícil ventilar com máscara? A importância de se atrasar o
clampeamento do cordão (deveria ser feito APÓS a primeira respiração!)
Devemos aspirar a traquéia dos recém-nascidos deprimidos com líquido amniótico meconial?
É muito difícil fazer uma boa ventilação com máscara. Já indo para o fim da minha Palestra, vocês vão perceber que precisamos de muito mais pesquisa sobre os conceitos muito básicos de como usar uma máscara facial.
A ventilação com máscara é a base da reanimação dos bebês. Na verdade, o mito diz que é simples, mas na verdade é muito difícil, até mesmo para operadores experientes. Tivemos professores que tinham 100% de escape quando achavam que estavam fazendo tudo certo. Se você não ventila adequadamente, obviamente a reanimação é ineficaz.
Ventilação com máscara é difícil: como melhorar?Autor(es): Colin Morley (Austrália) (4o Simpósio Internacional de Neonatologia, São Paulo, 8-10/9/2011). Realizado por Paulo R. Margotto
Fotos:Margotto,PR
Entendimento da Transição Hemodinâmica ao Nascimento, Palestra proferida pela Dra. Marlyn Escobedo (Estados Unidos) no 5o Simpósio Internacional de Neonatologia ocorrido entre 27 e 29 de março de 2014 em Gramado (RS). Escobedo, a partir do estudo de Bhatt S enfatiza A IMPORTÂNCIA DE SE LIGAR O CORDÃO UMBILICAL APÓS O ESTABELECIMENTO DA RESPIRAÇÃO, melhorando a estabilidade cardiopulmonar durante a transição imediata para a vida neonatal após o nascimento do pré-termo. Quando o nascimento é a termo, o RN respira rapidamente, mas o pré-termo, de 29 semanas isto não ocorre; ele poderia ser estimulado suavemente, dar a ele um tempinho para ele respirar e fazer o clampeamento a seguir. Lógico esta é uma situação em que encontramos o RN razoavelmente bem ao nascimento. Isto tem a ver com o que foi dito aqui: ser suave e gentil com o bebe ao nascer, porque nos bastidores, quando o RN respira,mesmo que não chore muito alto, a capacidade funcional residual começa a se restabelecer , a resistência vascular pulmonar cai e o débito do VD vai para os pulmões e o sangue oxigenado retorna para o AE e a pressão do AE aumenta e ocorre o fechamento do forâmen oval. O principal é que ocorre o enchimento do VE e o débito do VE melhora, a perfusão pulmonar continua a aumentar. Há uma reversão do fluxo no canal arterial, embora não feche imediatamente e depois clampeamos o cordão e o bebê fica tranquilo e nós também. Pensar nas Cataratas do Iguaçu quando estivermos na Sala de Parto recepcionando estes bebês. Esta catarata é o fluxo que chega aos pulmões e queremos que este fluxo chegue aos pulmões do bebê ao fazer esta transição. Susan Niermeyer e Velaphi, quando não possível retardar a ligação do cordão, considerar a ordenha!).
Entendendo a transição hemodinâmica ao nascimento (Hoje, 1a Cirurgia Ex-Útero Intraparto no HRAS/HMIB/SES/DF!)Autor(es): Marlyn B. Escobedo . Realizado por Paulo R. Margotto
Promovendo a transição fisiológica ao nascimento: Reavaliação da reanimação e momento de clampeamento do cordãoAutor(es): S. Niermeyer, S. Velaphi . Apresentação: Juliana Ferreira Gonçalves
5º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal na Cidade de Gramado, RS, entre os dias 27-
29 de março de 2014. São recordados os passos históricos na assistência aos
recém-nascidos com líquido amniótico meconial, incluindo a aspiração da orofaringe antes da saída dos ombros (Dra. Carson), aspiração traqueal imediata de todos estes RN, vigorosos ou deprimidos (Dr. Gregory), aspiração seletiva da traquéia se houvesse mecônio abaixo das cordas vocais (Dra. Linder), a não aspiração traqueal em RN vigorosos (Dr. Wiswell), a não necessidade de aspiração da orofaringe (Dr. Vain) até chegarmos ao momento atual que é o QUESTIONAMENTO SE DEVEMOS ASPIRAR A TRAQUÉIA DOS RECÉM-NASCIDOS DEPRIMIDOS, estudo piloto aguardando verba para o seu início.
Recém-nascido com líquido meconial: o pediatra deve aspirar a traquéia?Autor(es): David W. Boyle (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto
Consultem também:
Assistência ao recém-nascido na Sala de PartoAutor(es): Paulo R. Margotto, Jefferson Guimarães Resende
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Assistência ao Recém–Nascido Logo após após a assistência imediata
Manter o RN em ambiente aquecido ( estabilização da temperatura )
Observar ritmo respiratório, palidez, cianose, tremores, gemidos, hipo e hipertermia, malformações, tipo de choro, etc
Vitamina K -1mg -IM(prevenção da doença hemorrágica)
Nitrato de Prata 1% ( 1 gota em cada olho) (prevenção da gonococcia) Engerix B – 0,5 ml- IM (prevenção da hepatite Virus B)
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Logo após após a assistência imediata
Peso, Comprimento, Perímetro cefálico e peso da placenta
Classificar o RN e Placenta Estimar o risco de patologia
RN PIG / GIG Fitas reagentes – glicemia - Sorologia para infecção perinatal crônica ( RN PIG) - Exame físico Completo - Detectar anormalidades anatômicas- Determinar o estado de saúde do RN- Diminuir o máximo período de separação mãe – RN
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Exame físico neonatal e avaliação neurológicaAutor(es): Fabiana Moreira Pontes, Sérgio Henrique Veiga
Avaliação da Idade GestacionalObjetivo Avaliar o risco de morbimortalidade afim
de proporcionar assistência adequada Identificar e facilitar reconhecimento do RN
quanto a relação entre seu peso de nascimento e idade gestacional para avaliar seu crescimento e desenvolvimento intra-uterino.
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade GestacionalAutor(es): Paulo R. Margotto / Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira
Assistência ao Recém–Nascido Avaliação da Idade Gestacional
Peso / Idade Gestacional (IG) Estima-se o risco de patologia / morte IG: Concepção – Nascimento ( Inferido pela DUM )
Se desconhecida
Na Gestação Ao nascer Fundo de útero ( Exame clínico-
neurológico) USG
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade GestacionalMétodos de Avaliação da IGDurante a gestação DUM (regra de Naegele); Medição de fundo uterino s (até 20 semanas);Ao nascer Se RN com IG >28 sem: Método de
Capurro (subestimação da IG a partir da 35ª sem);
Se RN <1500g: Método de Ballard e col, Se RN for pré termo extremo (IG<26 sem.): 1. Valores do Perímetro Cefálico ao Nascer; 2. Longitude da Espinha Dorsal (LED).Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade GestacionalCálculo da Idade Gestacional pela
DUM Regra de Naegele: Adicionar a data da DUM sete dias e somar
nove meses (ou diminuir 3 meses)Exemplo: DUM: 02/08/2004DPP: 09/05/2005 (40 sem)Nascimento: 11/03/2005IG: 29(31-
2)+30+31+30+31+31+28+11=221221 dividido por 7 =
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
31 semanas e 4 dias
Assistência ao Recém–Nascido Avaliação da Idade GestacionalData da Última Menstruação
(Fescina e cl, 1984)
- DUM desconhecida ou dúvida- Ultra - som
(maior precisão, quanto mais precoce)- Exame físico neonatal
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Avaliação da Idade Gestacional
Ultra – som Primeiras 12 semanas: Longitude céfalo- caudal 20 - 30 semanas: r = 0,98 +/- 4,2 dias ( DBP ) Campbell,
1969 20 - 40 semanas: r = 0,83 ( DBP ) Levi e Erbsman, 1975 12 - 40 semanas: r = 0,99 ( DBP )
- 12 - 29 semanas: 4,9 dias- 30 - 34 semanas: 7 dias- > 35 semanas: 9,8 dias Fescina e cl, 1980
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Avaliação da Idade Gestacional
Ao Nascer: Capurro (J Pediatr 1978; 93: 120) Extremamente fácil Pode ser realizado na sala de parto ( Método
Somático) Método Somático: 5 caracteres físicos
(r = 0,88 com a DUM)- Textura da Pele- Forma da Orelha- Glândula mamária- Formação do mamilo- Pregas Plantares Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Avaliação da Idade Gestacional
Método Somático-Neurológico: (r: 0,90 com a DUM)
- 4 caracteres físicos anteriores exceto formação do mamilo
- 2 caracteres neurológicos: Sinal do Xale Posição da cabeça ao levantar o RN
(r = 0,90 com Dubowitz - J Pediatr 1970;77:1)- 10 critérios neurológicos- 11 critérios físicos
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade GestacionalMétodo de Capurro
Avaliação da Idade GestacionalMétodo de Ballard
Avaliação da Idade GestacionalMétodo de Ballard
Avaliação da Idade GestacionalValores do Perímetro Cefálico ao nascer
PC(cm) I.G. (semanas) Peso(g)
Mínimo Médio Máximo
18 20 1,5 180 380 580
19 21 1,5 240 450 670
20 22 1,5 320 530 740
21 23 1,5 360 610 860
22 24 1,5 420 700 980
23 25 2 480 770 1070
24 26 2 560 820 1160
25 27 2 620 960 1350
26 28 2,5 700 1100 1550
27 29 2,5 840 1280 1800
28 30 2,5 1000 1460 2000
29 31 2,5 1160 1640 2200
30 32 3 1300 1840 2370
31 33 3 1510 2070 2590
31,5 34 3 1770 2320 2900
32 35 3 2060 2610 3210
33 36 3 2320 2890 3510
CLAP- Centro Latino Americano de Perinatologia e Desenvolvimento Humano (OPS/OMS), 1991.
Avaliação da Idade GestacionalLongitude da Espinha Dorsal (LED) em mm (margem superior 1a vert. e margem inferior 12a vert. torácica)
L.E.D I.GES L.E.D I.GES L.E.D I.GES L.E.D I.GES
50 22.8 63 27.3 76 32.7 89 38.0
51 23.1 64 27.6 77 33.1 90 38.6
52 23.5 65 27.9 78 33.5 91 38.9
53 23.8 66 28.3 79 33.8 92 39.3
54 24.2 67 28.6 80 34.2 93 39.6
55 24.5 68 29.0 81 34.5 94 40.0
56 24.8 69 29.3 82 34.8 95 40.3
57 25.2 70 29.7 83 35.2 96 40.7
58 25.6 71 30.0 84 35.5 97 41.0
59 25.9 72 30.4 85 35.9 98 41.4
60 26.3 73 31.0 86 36.2 99 41.7
61 26.6 74 32.1 87 36.6 100 42.0
62 26.8 75 32.4 88 37.0
Martell M e cl, 1997
Assistência ao Recém–Nascido Classificação do RN
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade GestacionalConceitos de Prematuridade OMS – WHO 1950: Todo RN vivo com peso de nascimento menor ou igual a 2500 g; OMS – Comitê de Especialistas em Saúde
Materno-infantil 1961: RN de baixo peso é todo RN vivo com peso de nascimento inferior a 2500g; Academia Americana de Pediatria(AAP)
1970: RN vivo que nasce antes da 38ª semana de idade gestacional; OMS atual: Todo RN que nasce antes da 37ªMargotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade GestacionalClassificação atual dos RN Pré termo: nascidos vivos antes da 37ª
semana; Termo: nascidos vivos entre 37ª e 41ª
semana e 6 dias; Pós termo: nascidos vivos com 42ª
semanas ou mais.
[Intrauterine growth curves: the use of local growth charts]J Pediatr (Rio J). 2001 May-Jun;77(3):153-5. Portuguese. No abstract available.
TESE DE DOUTORADO (Centro Latinoamericano de Perinatologia e Desenvolvimento Humano-CLAP/ OPS / OMS, Montevideo, Uruguai) CRESCIMENTO INTRA-UTERINO: Percentis de peso, estatura e perímetro cefálico ao nascer de recém-nascidos únicos de gestações normais eAutor(es): Paulo R. Margotto
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Prematuro tardio: 34-36sem6d
Avaliação da Idade Gestacional
Classificação relacionando Peso e Idade Gestacional
PIG: abaixo do percentil 10; AIG: entre os percentis 10
e 90; GIG: acima do percentil 90.
Exemplo 01:RN, 31 semanas e 4 dias, peso 1610g, 45 cm.
Conclusão: RN AIG Assistência ao recém-nascido de risco, P.R. Margotto, 2002.
Assistência ao Recém–Nascido Classificação do RN
Importância:
- Antecipação de problemas clínicos- Prognóstico de crescimento desenvolvimento
- Busca inteligente de anomalia congênita inaparente
Qualifica o risco de morbimortalidade
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Classificação do RN
AIG/PIG- Deprivação crônica intra-útero afeta a atividade
oligodendrócita
- Prematuros PIG< 1500g prognóstico favorável se adequado suporte nutricional (2 primeiros
anos)- RN de baixo peso PIG: menores e menos pesados aos 10 anos
AIG: supera desvantagens aos 5 anos - RN a termo PIG x AIG: diferença de peso, estatura,
perímetro cefálico desaparecem aos 18 meses
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Classificação do RN
Importância
- Disfunção hepatocelular nos primeiras 3 semanas (PIG)- Menor conteúdo mineral ósseo (PIG < percentil 3)
- Menor percentagem e menor tempo de perda de peso
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Classificação do RN
Importância
- Aos 3 anos – PIG: peso e comp < p10: 2 x perímetro cefálico < p10: 4x
- Aos 2 anos – 34% PIG < P3 – peso / comprimento- 21% PIG sequela neurológica (asfixia)
- Idade Escolar – 30% PIG Deficiências de linguagem e visumotor
9% AIGMargotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade Gestacional
Classificação relacionando Peso e Idade Gestacional
PIG: abaixo do percentil 10; AIG: entre os percentis 10 e
90; GIG: acima do percentil 90.
Exemplo 02:RN, 40 semanas, peso 2000g, 45 cm.
Conclusão: RN PIGAssistência ao recém-nascido de risco, P.R. Margotto, 2002.
Avaliação da Idade Gestacional
Exemplo:RN, 40 semanas, peso 2000g, 45 cm
Índice Ponderal:IP= 2000 = 0,0219 x 100 = 2,19 (45)3
Conclusão: RN PIG Assimétrico
Assistência ao recém-nascido de risco, P.R. Margotto, 2002.
A
Avaliação da Idade Gestacional
Avaliação da Idade Gestacional
Avaliação da Idade Gestacional
Avaliação da Idade Gestacional
Fatores de Risco: Tabagismo; HA crônica ou
gestacional; Gestação Múltipla; Antecedentes de RCIU; Infecções perinatais
crônicas;
Anomalias Congênitas; Ganho Ponderal
Materno insuficiente; Sangramento
persistente no 2º trimestre;
Consumo de álcool; Desnutrição Materna;
Retardo do crescimento intra-uterino
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL Crescimento da Placenta
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Avaliação da Idade Gestacional
Crescimento da placenta
Crescimento da placenta acontece até que seu peso chegue 300g (considerando placenta sem cordão e membranas) e o feto pese 2300g, o que acontece após 36ª semana de gestação.
Assistência ao recém-nascido de risco, P.R. Margotto, 2002.
Avaliação da Idade Gestacional
RCIU e Peso da placenta
Placenta Adequada Placenta Grande (P10 e P90) (>P 90)
Malformações Infecção congênita
Placenta Pequena (<P10)
Insuficiência Placentária
Crescimento da Placenta
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Assistência ao Recém–Nascido Crescimento da PlacentaMargotto PR e cl ( 1999)
Anemia Materna e Placenta PIG (RR=3,90)RN PIG com placenta PIG e DHEG (RR=4,16)
RN GIG com placenta GIG e hipoglicemia (RR= 10,2)RN PIG com placenta AIG/GIG e infecção inespecífica
(RR=1,6)
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
Significado perinatal do peso da placenta Autor (s): Paulo R. Margotto
Avaliação da Idade Gestacional
Exemplo:IG 29 sem ao nascer
Depois de 12 semanas IGpc: 41 semanas
IGc: 1 semana
Idade Gestacional Pós-Concepcional (IGpc)
e Corrigida (IGc)
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL
Conclusões Morbimortalidade Perinatal
(O reconhecimento pré-natal do desvio do crescimento )
- Pré-requisito para reduzir a mortalidade fetal e neonatal - Prevenção ou redução do retardo físico ou mental
- Ótimo peso ao nascer : é aquele associado com a menor mortalidade
Curvas de crescimento aplicados a nossa população (social, cultural, ambiental que variam de uma sociedade a outra e de
uma geração a outra ).Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS
“ Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma
oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do espírito, para seu
próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu futuro
trabalho pertencer”
(Albert Einstein)
Assistência ao Recém–Nascido OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS