aspectos ecológicos da doença de chagas universidade federal do vale do sÃo francisco pet-saÚde...
TRANSCRIPT
![Page 1: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/1.jpg)
Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCOPET-SAÚDEPERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGASTUTOR: RICARDO SANTANAPRECEPTORA: ELKA CAMARGO
![Page 2: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/2.jpg)
• Ecologia: Entender sobre vários aspectos relacionados com a vida na terra.
• Doença de Chagas: Era primariamente uma enzootia. Com o avanço desordenado da colonização de áreas nativas, aliado à pobreza e às precárias condições de moradia e saneamento, a tripanossomíase americana tornou-se uma zoonose. O homem expôs-se ao ecossistema silvestre, alterou o equilíbrio ecológico e possibilitou a domiciliação de algumas espécies de triatomíneos.
INTRODUÇÃO
![Page 3: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/3.jpg)
Biogeografia
• A biogeografia de um parasito é relacionada aos seus hospedeiros e vetores, ou seja, a uma paisagem especifica que apresenta condições favoráveis a sua circulação.
![Page 4: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/4.jpg)
Figura 1: Mapa da dispersão de T. cruzi I e T. cruzi II entre seus hospedeiros mamíferos que ocorrem nos biomas brasileiros.
![Page 5: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/6.jpg)
Teia Ecoepidemiológica. “ A compreensão da teia Ecoepidemiológica da tripanossomíase pressupõe o entendimento dos principais aspectos biológicos e ecológicos dos triatomíneos e dos reservatórios, os quais permitem a formulação de explicações para a circulação e a perpetuação do Trypanosoma cruzi”.
![Page 7: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/7.jpg)
VETORES:TRIATOMÍNEOS
![Page 8: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/8.jpg)
![Page 9: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/9.jpg)
• O Trypanosoma cruzi é um parasito de muitos hospedeiros capaz de infectar dezenas de espécies de mamíferos silvestres e domésticos .
• As aves e os vertebrados de sangue frio são refratários ao parasito.
• Esse flagelado encontra-se distribuído em todas as regiões fitogeográficas do país, sendo encontrado nos mais diversos nichos ecológicos contribuindo, em cada tipo de ecótopo, para formar modalidades distintas de focos naturais de transmissão.
![Page 10: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/10.jpg)
Reservatório
É um sistema ecológico complexo(formado por várias espécies) responsável pela manutenção de um parasito na natureza. Este sistema deve ser consistente e sempre considerado dentro de uma escala espaço-temporal único.
![Page 11: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/11.jpg)
• Silvestres:
![Page 12: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/12.jpg)
• Domésticos:
• Homem (H.sapiens sapiens)• Cão( Canis familiaris)• Gato (Felis cattus)• Cabra (Capra hyrcus)• Ovelha (Ovis aries)• Coelho (Oryctolagus cuniculis)• Cobaia (Cavia porcellu)• Rato ( Rattus novergicus)
![Page 13: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/13.jpg)
Principais ecossistemas
![Page 14: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/14.jpg)
Ecótopos Silvestres• Os focos naturais da tripanossomíase nos quais ocorreria o
seu ciclo selvático situam-se em distintos ambientes(1) Troncos das grandes árvores;(2) Copas das grandes árvores por exemplo, palmeiras , com
significativa participação de aves com registro do envolvimento de Panstrongylus megistus;
(3) Vegetação de cerrados e campos com envolvimento de marsupiais , carnívoros, tatu e roedores com relato de Triatoma sordida e Triatoma infestans associados a esses animais selvagens;
(4) Ambientes subterrâneos (grutas, buracos no solo, sob pedras), destacando-se mamíferos como o tatu e espécies de triatomíneos (mormente Panstrongylus geniculatus);
(5) Rios e lagos, nos quais tomam parte Eira barbara (irara), mamífero com hábitos aquáticos, cuja infecção natural já foi descrita.
![Page 15: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/15.jpg)
Ecótopos domiciliares e peridomiciliares“ A transmissão do T. cruzi ocorre, igualmente, em áreas peridomésticas e domésticas, as quais foram estabelecidas a partir de modificações dos hábitos humanos e animais. Ato contínuo à invasão desses ecótopos silvestres e construção de habitações que se tornaram propícias à domiciliação do vetor, o H. sapiens sapiens entrou em contato com o T. cruzi, havendo, assim, o surgimento da enfermidade humana.”
![Page 16: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/16.jpg)
“ Os vetores vivem preferencialmente em casas de pau-a-pique, com coberturas de palhas, casas com paredes sem reboco. São também encontrados peridomiciliarmente em galinheiros, chiqueiros, estábulos e casas de madeira. São insetos noturnos, saindo tanto o macho quanto a fêmea e ninfas, à noite, para o repasto sanguíneo.”
![Page 17: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/17.jpg)
DOMICILIAÇÃO TRIATOMÍNEA NO BRASIL
• Triatoma brasiliensis brasiliensis• Distribuição geográfica:MA,PI,CE,RN,PB,AL,SE,TO e GO.
![Page 18: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/18.jpg)
• Triatoma brasiliensis macromelasoma.• Distribuição geográfica:PE
![Page 19: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/19.jpg)
• Triatoma juazeirensis• Distribuição geográfica:BA
![Page 20: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/20.jpg)
• Triatoma petrochii• Distribuição geográfica:RN,PE,BA e PB.
![Page 21: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/21.jpg)
• Triatoma infestans• Distribuição geográfica:Nordeste de GO,Sudeste do PI,Sul do
TO,Oeste da BA e nordeste do RS.
![Page 22: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/22.jpg)
• Triatoma sordida• Distribuição
geográfica:PI,PE,MT.MS,TO,GO,DF,BA,MG,SP,PR,SC e RS.
![Page 23: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/23.jpg)
• Triatoma pseudomaculata• Distribuição geográfica:PI,CE,RN,PB,PE,AL,TO,GO,DF,BA e MG
![Page 24: Aspectos Ecológicos da Doença de Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PET-SAÚDE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS TUTOR: RICARDO](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022070507/570638531a28abb8238f9f8b/html5/thumbnails/24.jpg)
• Panstrongylus megistus• Distribuição
geográfica:PA,MA,PI,CE,RN,PB,PE,AL,SE,BA,MT,MS,TO,GO,DF,ES,MG,RJ,SP,PR,SC e RS.