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Operações Fundamentais Prof. Pedro Valentim [email protected]

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Operações Fundamentais

Prof. Pedro [email protected]

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OS ALGORÍTMOS MATEMÁTICOSUm pouco de história

Há séculos atrás, houve grande rivalidade entre abacistas e algoristas.

Como era bastante difícil fazer cálculos com algarismos romanos, os abacistas utilizavam o ábaco para calcular e apenas registravam o resultado nesses algarismos. Já os algoristas, adotavam os símbolos indo‑arábicos e técnicas operatórias que lhes permitiam utilizar esses mesmos algarismos nos cálculos.

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Ábaco

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Venceram os algoristas, e, até hoje, utilizamos as mesmas técnicas operatórias surgidas naquela época. A superioridade de tais técnicas operatórias deve‑se à sua mecanização, o que simplifica os cálculos.

No entanto, para que os alunos compreendam essas técnicas operatórias, é fundamental que, ao ensiná‑los, as mesmas sejam justificadas através das propriedades que estão sendo utilizadas a cada passo.

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Compreender o que se esta fazendo e por que se pode fazer alguma coisa desta ou daquela maneira é motivador e estimulante. Ao lidar com um algoritmo, isso também é verdade. Se a criança percebe por que “vai um” numa adição, por que "empresta um” numa subtração etc., ela começa a sentir melhor o significado das operações no sistema de numeração decimal e a valorizar mais o importante papel dos algoritmos, isso é, para a criança algo como achar o "fio da meada".

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Ao contrário, a apresentação dos algoritmos unicamente nas suas formas finais, acabadas e compactas, parece inibir a compreensão e a curiosidade da criança. A apresentação da origem dos algoritmos, ou seja, da sua gênese, pode ser feita "em espiral" , isto é, de forma recorrente, a partir das primeiras séries do 1º grau. Pode-se avançar, de cada vez, até onde o desenvolvimento cognitivo da criança o permita, e retomar as etapas anteriores sempre que se voltar ao assunto. DANTE, Luiz Roberto. Algoritmos e suas Implicações Educativas. In: Revista do Ensino de Ciência, São Paulo, FUNBEC, 1985, v.12, p. 29

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Em geral, no ensino escolar, não se prioriza o cálculo mental. Algumas pessoas praticam o cálculo mental porque desde pequenas foram estimuladas para isto, ou porque têm necessidade de calcular sem lápis e papel, usando um algoritmo próprio. É o caso de comerciantes, caixas bancários, feirantes, etc. . ....

Cálculo mental

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Na vida prática, lidamos com números ou cálculos com números o tempo todo: no dinheiro que usamos, na medida das coisas que compramos (1 litro de óleo, ½ quilo de açúcar, 1 dúzia de laranjas, etc.) nos índices, nas taxas, etc. De algum modo próprio, aprendemos a lidar com esta série de informações numéricas de uma maneira diferente daquela que utilizamos na escola, pois muitas vezes somos obrigados a fazer cálculos rápidos e mentalmente devido à necessidade de tomar decisões.

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Grande parte das crianças de nosso país, em seu dia‑a‑dia, utiliza o cálculo mental para resolver situações concretas. Seu processo de descoberta, a partir de tentativas, de erros e acertos, é, em essência, o mesmo dos algoritmos tradicionais ensinados na escola.

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“Se essas crianças não aprendem na escola não é por incapacidade de compreender matemática".

Na Vida Dez na Escola Zero, Terezinha Carraher, São Paulo, Cortez, 1990.

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As operações aritméticas

“Todo trabalho de iniciação matemática pressupõe o conhecimento, por parte do educador, da gênese do número na criança, etapa prévia para a compreensão dos mecanismos que estão na base das operações”.

Angel Diego Marques

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Um pouco de história... A palavra aritmética deriva da palavra grega

arithmos, que significa número. Aritmética é a parte da Matemática que estuda as propriedades dos números e as operações que se possam realizar sobre esses números, nos diferentes conjuntos numéricos.

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É comum a criança, ao tentar resolver um problema, ir perguntando: "é pra somar?", "é pra dividir?", etc. Isso mostra claramente que ela não conseguiu identificar no problema quais as idéias envolvidas e não associou logicamente a essas idéias as operações a serem realizadas. A capacidade de fazer estimativas acerca do resultado de uma determinada situação‑problema está intimamente ligada à compreensão das operações a serem realizadas na resolução de tal situação-problema.

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As operações e seu significado

As operações matemáticas surgiram das necessidades sociais dos povos, os quais realizavam operações matemáticas sem sistematização do que estavam fazendo.

Segundo o livro “As Matemáticas“ Tartaglia usou a primeira letra da palavra italiana piu (mais) a fim de indicar a soma. Empregamos, provavelmente o sinal (+), abreviatura da conjunção latina et . O sinal menos foi usado entre os gregos por Diofante e o de multiplicação x, baseado na cruz de Santo André. No século XVIII, na França Gallimard usou o D invertido para indicar a divisão.

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Sabemos que as operações aritméticas fundamentais são: adição, subtração, multiplicação e divisão. Mas o que são operações?

Em sentido amplo, sempre que agimos sobre os objetos, estamos realizando uma operação. Quando um bebê movimenta seus braços e pernas, ou quando empurra um objeto ou executa ações como bater, puxar, etc., está realizando operações sobre ele próprio e sobre os objetos. Quando um médico opera um paciente, está realizando ações como cortar, costurar, entre outras, cuja finalidade é transformar o doente em uma pessoa sadia. Operar, enfim, é agir sobre os objetos e, de alguma maneira, realizar transformações.

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Num processo de interação com as operações físicas estão as que construímos durante nosso desenvolvimento: as operações intelectuais ou operações mentais. E aqui não se trata de operar o cérebro: estamos falando de ações mentais.

Muitos autores defendem a idéia de que todo o pensamento depende das ações. Piaget é um deles. Para ele, o pensamento se dá nas relações que o sujeito cria a partir de suas ações com os objetos e que não dependem dos objetos em si. Vimos como isso acontece com o conceito de número, que não depende da qualidade do objeto mas é elaborado a partir dele.

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"De acordo com Piaget, uma criança comum pode, por volta de seu segundo ano de vida, imaginar como irá fazer alguma coisa, antes de fazê-la, desde que a situação seja simples e conhecida. Ela pode representar para si mesma os resultados de suas ações, antes de sua ocorrência. Este é o começo do verdadeiro pensamento, já que as ações se tornaram 'internalizadas'. Esta é uma habilidade que, tanto quanto podemos julgar, raramente é conseguida pelo mais esperto dos animais."

KURT LOVELL

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Nós "internalizamos" nossas ações e pensamos. Mas veja quantos tipos de ações diferentes podemos realizar. Por exemplo: coloco um lápis em cima de uma mesa e posso também tirá‑lo de lá. Essa é uma ação reversível no espaço, mas não o é no tempo. Não podemos voltar o tempo atrás e por isso todas as ações são irreversíveis em relação a ele.

Outro exemplo: se tenho um ovo e eu o frito, não posso depois disso transformá‑lo novamente num ovo cru dentro de sua casca. Essa é uma ação irreversível no espaço e no tempo.

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Mas, no pensamento, qualquer ação pode ser feita e refeita. No pensamento, temos a capacidade de retornar ao ponto de partida de qualquer ação. Esta é uma habilidade que construímos no decorrer de nossa vida.

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Algumas ações que realizamos são, por convenção, denominadas operações diretas, pois elas possuem a propriedade de transformar uma situação considerada inicial. Outras são denominadas operações inversas, pois têm a propriedade de desfazer as operações diretas e voltar à situação inicial. Por exemplo:

Algumas ações que realizamos são operações que têm a propriedade de não depender da ordem em que foram realizadas. Por exemplo:

• calçar os sapatos e vestir o casaco• colocar o relógio e pôr o chapéu. Dizemos que essas ações têm a

propriedade comutativa, pois comutar é trocar, e podemos trocar a ordem dessas ações sem alterar o resultado.

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Outras ações dependem de uma determinada ordem para serem realizadas e, se esta ordem for alterada, o resultado será completamente diferente. Por exemplo:

• calçar meias e sapatos

• descascar uma banana e comê‑la.

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Números Naturais

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Introdução

O conjunto dos números naturais é representado pela letra ℕ maiúsculo, e estes números são feitos com algarismos:

ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}

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Conceito

Qualquer número que resulte de uma contagem de unidades é chamado de número natural. O conjunto dos números naturais é representado por N e o conjunto dos números naturais não-nulos, é representado por N*.

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Conjuntos

N = {0, 1 , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

N* = { 1 , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

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Sucessor

Todo número natural tem um sucessor (número que vem depois do número dado).

Exemplo:

O sucessor de 0 é o 1.

O sucessor de 3 é o 4.

O sucessor de 10 é o 11.

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Antecessor

Todo número natural tem um antecessor (número que vem antes do número dado).

Exemplo:

O antecessor de 1 é o 0.

O antecessor de 6 é o 5.

O antecessor de 9 é o 8.

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Consecutivos

Se um número natural é sucessor de outro, então, os dois números juntos são chamados de consecutivos.

Exemplo:

2 e 3 são números consecutivos.

18 e 19 são números consecutivos.

55 e 56 são números consecutivos.

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Operações

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O ALGORÍTMO DA ADIÇÃO

A adição está ligada a situações que envolvem as ações de reunir, juntar ou acrescentar. No entanto, quando reunimos, concretamente, conjuntos de objetos, não estamos efetuando a operação matemática de adicionar; para tal, é necessário que deixemos de pensar nas coleções de objetos em si e passemos a considerar apenas a quantidade de objetos que estamos reunindo.

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Sendo a, b e c números naturais quaisquer, a sentença matemática que traduz esta operação é:

a + b = c onde, a e b são parcelas da adição e c é a soma

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A técnica operatória ou algoritmo da adição sugere que se escrevam as parcelas uma abaixo da outra e que se adicione da direita para a esquerda. Veja o algoritmo da adição cujas parcelas são 1265 e 1324:

126513242589

+

UNIDADES

DEZENAS

CENTENAS

MILHARES

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Propriedades da adição Comutatividade

Se mudarmos as parcelas de lugar na adição, o resultado não se altera.

AssociaçãoAs parcelas numa adição podem ser somadas de maneiras diferentes, e o resultado não se altera. 

Elemento Neutro Na adição, o zero é considerado elemento neutro, assim, qualquer número adicionado a zero tem como resultado o próprio número.

Fechamento Quando adicionamos dois ou mais números naturais, o resultado sempre será um número natural.

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Exemplos

3 + 7 = 7 + 3 Comutatividade (5 + 2) +6 = 5 + (2 + 6) Associatividade0 + 7 = 7 Elemento Neutro8 + 6 = 14 Fechamento

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É bastante comum a opinião de que, primeiro, a criança deve aprender a contar e escrever os números para então, só depois, aprender as operações. Esta concepção só em parte é verdadeira. Observe que na própria maneira de representar os números está presente a adição. Lembra-se do principio aditivo?

O nome de um número, em geral, traz embutida a idéia da adição.

Note que na formação da sequência numérica usada na contagem está presente a idéia de somar um:

1, 1+1=2; 2+1=3; 3+1=4,...

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Não é verdade, portanto, que primeiro aprendemos os números para então, só depois, aprender a somar. Estas idéias intuitivas (de juntar, reunir, acrescentar), que adquirimos na vida e levamos conosco para a escola, constituem o ponto de partida para o aprendizado da adição e, como vimos, já estão presentes na própria noção de número e na construção do sistema de numeração decimal. É claro que, para o aprofundamento progressivo do estudo da adição e das demais operações, então sim, é necessário que, antes, o aluno tenha construído a noção de número e compreendido as regras básicas do sistema de numeração decimal. Sem esta compreensão fica mais difícil entender, por exemplo, como funcionam os processos de cálculo que usamos habitualmente.

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Vamos praticar!!!

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Sudoku

Sudoku, por vezes escrito Su Doku, é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9×9, constituída por 3×3 sub-grades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais, que são números inseridos em algumas células, de maneira a permitir uma indução ou dedução dos números em células que estejam vazias. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9.

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O ALGORÍTIMO DA SUBTRAÇÃO A idéia de tirar (separar ou decompor) é aquela que as crianças

identificam mais facilmente com a subtração. No entanto, a idéia de tirar não é a única associada à subtração. As idéias de completar e de comparar precisam ser trabalhadas, pois ao que parece, não é tão imediato para a criança perceber que a subtração resolve problemas desse tipo. Esses três tipos que devem ser trabalhados, correspondem a:

1º tipo: Quanto fica?2º tipo: Quanto há a mais quê? Ou, quanto há a menos quê?3º tipo: Quanto é preciso para?

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Vamos exemplificar cada uma destas três situações-problema:

Problema que envolve o ato de retirar“Quando Oswaldo abriu a papelaria pela manhã havia 56 cadernos na

prateleira. Durante o dia vendeu 13. Ao fechar a loja, quantos cadernos havia na prateleira?”

Ao resolver este problema pensamos assim: dos 56 cadernos tiramos 13. Para saber quantas ficaram fazemos uma subtração: 56 – 13 = 43. Havia 43 cadernos na prateleira.

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Problema que envolve comparação“João tem 36 quilos de peso e Luís pesa 70 quilos.

Quantos quilos Luís tem a mais que João?”Esta pergunta envolve uma comparação: ao

constatar que Luís é mais pesado que João, queremos saber quantos quilos a mais ele tem. Responderemos a pergunta efetuando uma subtração: 70 – 36 = 34. Luís tem 34 quilos a mais que João.

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Problema que envolve a idéia de completar“O álbum completo terá 60 figurinhas. Já possuo 43.

Quantas faltam?”Para descobrir quantas figurinhas faltam para

completar o álbum logo pensamos numa subtração: 60 – 43 = 17. Faltam 17 figurinhas.

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O ALGORITMO DA MULTIPLICAÇÃO

A multiplicação escondida Se conhecemos o preço de uma lata de óleo, para saber o

preço de seis latas podemos efetuar uma multiplicação. Nesta situação usamos a multiplicação conscientemente.

Entretanto, às vezes, a multiplicação está presente e a gente nem percebe. Assim por exemplo, ao ler o número 467 dizemos quatrocentos e sessenta e sete. Quatrocentos significa quatro vezes cem; sessenta corresponde a seis grupos de dez, isto é, seis vezes dez. A multiplicação comparece em nossa maneira de escrever os números e nem sempre temos consciência disto.

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3 x 7 = 7 + 7 + 7 = 21multiplicador multiplicando 3 vezes o produto

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O multiplicador indica o número de vezes que o multiplicando será adicionado.

ALGORITMO OPERAÇÕES REALIZADAS 34 x 21

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A ESCRITA DEVE SER FEITA:Na forma horizontal, onde a leitura é feita da esquerda para a direita.Por exemplo: duas vezes três é igual a seis (dois conjuntos de três

bolinhas são seis bolinhas).O primeiro fator é o contador de conjuntos

2 x 3 = 6 O segundo fator é o número de elementos de cada conjunto

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Na forma vertical, onde a leitura é feita de baixo para cima.

Por exemplo: duas vezes três é igual a seis (dois conjuntos de três bolinhas são seis bolinhas)

326

x

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As multiplicações em que um dos fatores é zero deverá ser trabalhada como soma de parcelas iguais para que a criança entenda o fato.

3 x 0 = 0, pois 3 x 0 = 0 + 0 + 00 x 0 = 0, pois nenhuma vez o três é zero.

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O ALGORÍTMO DA DIVISÃO

A divisão encerra duas idéias a de medir e a de repartir em partes iguais.

Por exemplo: Vinte crianças estão no pátio.

Situação de medir: Quantos grupos de cinco crianças podemos formar?

Situação de repartir: A professora coloca-as em seis grupos diferentes.

Quantas ficam em cada grupo? Quantas sobram?

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No dia-a-dia as pessoas e as crianças em particular, dividem, repartem, distribuem coisas. Essas experiências constituem o ponto de partida para o trabalho com a divisão. Precisamos compreender, entretanto, que na vida cotidiana e, principalmente para a criança, dividir não significa, necessariamente, dividir em partes iguais. É importante perceber também que, em nossa língua, a palavra dividir é empregada com muitos sentidos diferentes. Veja estes exemplos:

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“O corpo humano divide-se em três partes: cabeça, tronco e membros.”

“A notícia dividiu os moradores da cidade”.

“O rio Uruguai divide vários países”.

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A escolha de critérios para dividir

Nas séries iniciais do E.F., ao trabalhar com a divisão, pretendemos que a criança compreenda o que significa, na matemática, dividir um número por outro. Para que ela atinja essa compreensão, é preciso realizar um trabalho cujo ponto de partida, como vimos, são as experiências com situações em que ela, espontaneamente, reparte, divide, distribui.

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Precisamos estar atentos para as divisões que as crianças realizam nas atividades, jogos e brincadeiras, ou na hora de repartir o chocolate ou o lanche. Em cada oportunidade devemos discutir com elas o critério que usaram para dividir: a divisão foi em partes iguais ou não? Não se trata, neste momento, de classificar essas divisões como certas ou erradas. A finalidade das discussões é fazê‑las compreender que uma divisão sempre envolve a escolha de critérios para dividir. Vejamos algumas questões que propiciam essa discussão.

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"Repartir 10 bolas de futebol entre 4 pessoas".Não foi exigido que a divisão fosse feita em partes iguais.

Temos muitas maneiras de fazer a distribuição:3 pessoas com 3 bolas e 1 pessoa com 1 bola;2 pessoas com 2 bolas e 2 pessoas com 3 bolas;as 4 pessoas recebem duas bolas cada uma e ficam sobrando

2 bolas;cada pessoa recebe 1 bola e ficam sobrando 6 bolas; ‑3

pessoas com 2 bolas e 1 pessoa com 4 bolas; etc.

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"Distribuir 10 bolas de futebol entre 4 pessoas de modo que todas recebam a mesma quantidade de bolas".

Neste caso temos 2 possibilidades: ‑ cada pessoa recebe 1 bola e sobram 6 bolas; ‑ cada pessoa recebe 2 bolas e sobram 2 bolas.

"Distribuir 10 bolas de futebol entre 4 pessoas de modo que todas recebam a mesma quantidade de bolas e sobre o menor número de bolas.”

Neste caso só há um modo de repartir: 2 bolas para cada pessoa e ficam sobrando 2 bolas.

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"Repartir 9 bolas entre 3 pessoas de modo que elas recebam o mesmo números de bolas e este número seja o maior possível."

Cada pessoa deve receber 3 bolas.

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Devemos lembrar que a divisão está associada a descoberta do fator desconhecido de uma multiplicação. Esse fato deve ser bastante explorado pelo professor em exercícios em que peça a escrita de uma multiplicação e uma divisão para situações apresentadas.

Ex. 136:6

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O conhecimento consiste em parte de informação e em parte da destreza; habilidade em lidar com informações, usá-las para um dado propósito; um apanhado de atitudes mentais apropriadas, e em última análise a habilidade para trabalhar metodicamente.

Em Matemática, é a habilidade para resolver problemas, construir demonstrações, e examinar criticamente soluções e demonstrações. E, Matemática, é muito mais importante de que a mera posse de informações.

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Portanto, o mandamento seguinte é de especial importância para o professor de Matemática: Dê aos seus alunos não apenas informações, mas, atitudes mentais, o hábito de trabalho metódico.

O mais importante em Matemática do que informação, é a maneira como você ensina pode ser mais importante nas aulas de Matemática do que aquilo que você ensina.

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Números Inteiros

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Há muito tempo atrás nós seres humanos nos preocupamos com a falta de alimento.

E procuramos sempre nos prevenir para que nunca falte comida no

dia-a-dia.

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No Antigo Egito

Havia um escriba chamado Ahmes que fazia estimativas e previsões da plantação de trigo para que não faltasse alimento para o povo na época das cheias do Rio Nilo.

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Ahmes também fazia a distribuição dos alimentos, cuidava de estoques, dos impostos etc.

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Porém, naquela época, não se sabia como representar quantidades negativas, as faltas.

Total são 8 mais só tenho 6 falta

então 2.

-2

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Foi somente no séc. VI que os hindus introduziram os números negativos, usando a idéia de débitos.Por exemplo:

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Mas essa idéia foi difícil ser aceita...No séc IX, Al-Khowarizmi recusava-se a escrever os símbolos ... -3, -2, -1, pois não aceitava como números.

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Veja como é simples:Tinha uma conta bancária um saldo de R$ 800,00. Gastei R$ 2 000,00. Qual é o meu novo saldo?

Esse é um saldo devedor, por isso – (negativo)2. Tinha em minha conta bancária um saldo devedor de R$ 300,00. Emitio um cheque de R$ 200,00. Qual meu saldo devedor agora?

Veja que estou somando as dívidas.

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Frações

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Vamos fazer música? A atividade a seguir relaciona a música com as

frações. Os alunos exercitam coordenação motora, concentração, ritmo e sensibilidade auditiva.

Dispondo de quatro copos numerados de 1 a 4, uma vasilha com água e uma colher de metal, o professor proporá as seguintes tarefas para os alunos:

a) No copo 1, encher totalmente de água; b) No copo 2, preencher com 3/4 de água; c) No copo 3, preencher com 2/3 de água; d) No copo 4, preencher com a metade de água.

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Ritmo

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Laços entre a matemática e Música

http://video.google.com/videoplay?docid=-8194634083625184410#

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HISTÓRIA DAS FRAÇÕES

O sistema fracionário surgiu no Antigo Egito, por volta do ano de

3.000 a.C .

Anualmente, entre os meses de junho a setembro, as águas do

Nilo subiam muitos metros além de seu leito normal e acabavam por

inundar uma vasta região circundante e trazendo a necessidade de

remarcação dos terrenos.

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HISTÓRIA DAS FRAÇÕES

Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó

mandava funcionários examinarem e determinarem uma nova

remarcação, realizada pelos agrimensores do Estado, conhecidos como

estiradores de cordas, esticando-as e assim verificavam quantas vezes

aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno, mas

raramente a medida dava correta, isto é, não cabia um número inteiro

de vezes nos lados do terreno; sendo assim eles sentiram a

necessidade de criar um novo tipo de número - o número fracionário.

Page 77: As operações matemáticas.pptx

CONSTRUÇÃO DE FRAÇÕES

Para representar os elementos que não são tomados como partes inteiras de alguma coisa, utilizamos a fração.

O conjunto dos números naturais, algumas vezes inclui o zero e outras vezes não, tendo em vista que zero foi um número criado para dar significado nulo a algo.

N = {1,2,3,4,5,6,7,...}

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DEFINIÇÃO DE FRAÇÕES

Os números inteiros utilizados na fração são chamados

numerador e denominador.

Numerador

Denominador

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DEFINIÇÃO DE FRAÇÕES

Exemplo: Consideremos a fração 1/4, que pode ser escrita como:

1

4

= 1

4

EXEMPLO 1:

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DEFINIÇÃO DE FRAÇÕES

EXEMPLO 2:

3 1

6 2= =

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Conceito de Frações

Para representar os números fracionários foi criado um símbolo, que é a fração.

Sendo a e b números naturais e b ≠ 0 (b diferente de zero), indicamos a divisão de a por b com o símbolo a : b ou, ainda, a/b.

Chamamos o símbolo a/b de fração.

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Assim, a fração 10/2 é igual a 10 : 2.

Efetuando este exemplo, a divisão de 10 por 2 obtemos o quociente 5.

Assim, 10/2 é um número natural, pois:10/2 = 5

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Mas e se tomarmos o número 3/4?

Ao efetuarmos a divisão de 3 por 4, não obtemos um número natural. Qual é então, o significado desta fração?

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A fração envolve a idéia de alguma coisa que foi dividida em partes iguais. Dentre estas partes consideramos uma ou algumas destas partes, de acordo com o nosso interesse.

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Relembrando algumas coisas sobre frações...

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Frações equivalentes

Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.

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Para encontrar frações equivalentes devemos multiplicar o numerador e o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.

Exemplo: Encontrar frações equivalentes a 1/2.

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Simplificando frações

Cláudio dividiu a pizza em 8 partes iguais e comeu 4 partes. Que fração da pizza ele comeu?Cláudio comeu 4/8 da pizza. Mas, 4/8 é equivalente a 2/4. Assim, podemos dizer que ele comeu 2/4 da pizza.

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A fração 2/4 foi obtida dividindo-se ambos os termos da fração 4/8 por 2. Veja:

Dizemos que esta é uma fração simplificada de 4/8.

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A fração 2/4 ainda pode ser simplificada, ou seja, podemos obter uma fração equivalente com termos menores. Veja:

Esta fração 1/2 não pode mais ser simplificada.Uma fração que não pode mais ser simplificada é irredutível.

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Comparando frações

Quem é maior 5/9 ou 4/9?Observe o gráfico da expressão:

Concluímos que

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Quem é maior 3/4 ou 5/6?Vamos representar graficamente a situação:

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Rap das Frações

Este rap vai ensinarA ideia de fraçãoBasta olhar para os termosE terá uma noçãoCada parte divididaRepresenta a fraçãoO que está em cimaVai as partes dividirÉ o numerador.Não podemos confundir. O que está embaixoÉ o denominador.

No entanto minha genteOs dois juntosNão são suficientesPra fração montar.Um traço horizontalÉ necessário passar.Agora eu já seiAgora vou dizerFração é muito fácilÉ fácil de aprender!