as novas perspectivas para informática na educação e o paradigma colaborativo
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Aula sobre aprendizagem colaborativa.TRANSCRIPT
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As novas perspectivas para informática na educação e o
paradigma colaborativo
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Professor: Rodrigo Lins Rodrigues
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Sumário
Introdução;
Perspectiva histórica da informática na educação;
Aprendizagem colaborativa;
Aprendizagem colaborativa suportada por computador (CSCL);
Groupware síncrono de aprendizagem;
Fenômenos na aprendizagem colaborativa;
Tecnologias atuais;
O professor na aprendizagem colaborativa;
O Aluno na aprendizagem colaborativa;
Considerações finais;
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1 - Introdução
Educação em Informática
Informática na Educação
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1 - Introdução
Computador é objeto de estudo.
Educação em Informática
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1 - Introdução
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Não significa aprender sobre computadores.
Significa aprender com o apoio do computador.
Saber explorar as potencialidades do computador e saber criar ambientes que enfatizem a aprendizagem.
Informática na Educação
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1 - Introdução
Tecnologias
Proposta metodológica
Informática na Educação
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
O surgimento da informática na educação no Brasil, teve início nos anos 70 a partir de experiências em universidades como UFRJ, UFRGS E UNICAMP;
O Brasil sofreu influências de países como os Estados Unidos e a França;
No Brasil o enfoque foi a melhoria do sistema de ensino;
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
Projeto EDUCOM - primeiro projeto oficial de Informática na Educação (1984)
Tinha como objetivo a criação de centros de pesquisa em tecnologias educacionais e informatização de escolas públicas;
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
I Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (I SBIE) - novembro de 1990, no Rio de Janeiro, organizado pela UFRJ e pelo Departamento de Educação da PUC-Rio, tendo o apoio da IBM Brasil.
II SBIE - novembro de 1991, organizado pelo Instituto de Informática da UFRGS, com o apoio da IBM Brasil, CNPq e FAPERGS.
III SBIE, realizado dentro do XII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), no Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro.
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
Diversas artefatos tecnológicos vem sendo desenvolvidos ao longo da história da informática na educação;
Influenciados por diferentes teorias educacionais;
Influenciados por modos de produção da época;
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
Paradigma Instrucionista;
Máquina de ensinar de Skinner:
Instrução programada;
Estimulo e reforço;
Feedback imediato;
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
Instrução assistida por computador - CAI;
Softwares que auxiliava a instrução;
Mostravam a instrução de forma linear;
O aluno seguia uma sequência finita e pré-determinada de passos;
Atualmente exemplos são: tutoriais, exercício de múltipla escolha automatizado.
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
Instrução assistida por computador Inteligente - ICAI;
Posteriormente chamados de tutores inteligentes;
Permitem identificar o conhecimento prévio para dirigir e adaptar o ensino;
O conhecimento do domínio está restrito e claramente articulado;
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
Paradigma Construcionista;
Filosofia LOGO de Papert:
Construção e não instrução;
Raízes no construtivismo de Piaget;
Permite a depuração do erro;
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2 – Perspectiva histórica da informática na educação
Classificação de uso do computador:
Utilização do computador na educação
Permite o aluno
construir seu
conhecimento
Máquina que ensina o
aluno
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3 – Novas perspectivas para uso do computador na educação Paradigma Sociointeracionista (Vygotsky);
Foco nas interações sociais; O computador como meio; A informação distribuída; Surgimento de uma nova cultura; Aprendizes distribuídos geograficamente;
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4 – Aprendizagem colaborativa
Atualmente o conceito de aprendizagem como atividade social é bastante aceito;
A ideia que o aluno aprende somente com o professor e o livro no ambiente escolar está distante da realidade;
Inúmeros outros agentes participam da construção do conhecimento;
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4 - Aprendizagem colaborativa
Estudos preliminares da aprendizagem em grupo tratavam a aprendizagem fundamentalmente como um processo individual;
O fato de indivíduos trabalharem em grupo era tratado apenas como uma variável contextual que influenciava a aprendizagem individual;
Aprendizagem colaborativa envolve aprendizado individual, mas não se limita a isto;
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5 - Aprendizagem colaborativa suportada por computador (CSCL) Surge uma nova área de pesquisa
multidisciplinar intitulada CSCL;
Tem como foco o entendimento de fenômenos colaborativos na aprendizagem colaborativa suportada por computador;
A CSCL teve sua ascensão nos anos 1990, como reação aos softwares que obrigavam os alunos a aprender de forma individual e isolada;
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5 - Aprendizagem colaborativa suportada por computador (CSCL) CSCL enquadra-se como subárea de
Computer Supported Cooperative Work (CSCW), a qual por sua vez é considerada uma subárea de IHC;
Pesquisadores de diversas áreas: Psicologia cognitiva; Computação Educação; Sociologia; ...
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5 - Aprendizagem colaborativa suportada por computador (CSCL) Aprendizagem colaborativa suportada por
computador (CSCL)
Segundo Campos et al. (2003), a principal diferença entre CSCW e CSCL é que CSCW foca em técnicas de comunicação empregadas para apoiar pequenos grupos e organizações, visando aumentar a produtividade e o potencial dos mesmos, enquanto CSCL foca naquilo que está sendo comunicado, enfatizando a importância da interação social como elemento essencial para a aprendizagem efetiva.
CSCW CSCL
Foco no Produto no interações
Foco no Processo de interações
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5 - Aprendizagem colaborativa suportada por computador (CSCL) Classificações
Johansen (1992) classifica a colaboração apoiada por computador com base em duas dimensões: tempo e espaço.
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6 - Groupware síncrono de aprendizagem
São sistemas baseados em computador que suportam grupos de pessoas engajadas em uma tarefa comum e que provêm interface para um ambiente compartilhado;
Pode ser qualquer sistema computacional que ofereça algum suporte para o trabalho em grupo;
Pode ser tanto síncrono como assíncrono.
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7 – Fenômenos na aprendizagem colaborativa suportada por computador Diversos fenômenos fazem parte da
aprendizagem colaborativa suportada por computador:
Cooperação; Comunicação; Percepção; Engajamento; ...
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Desde a década de 90, o suporte à percepção (ou awareness) em sistemas colaborativos vem recebendo uma considerável atenção por parte de pesquisadores de diferentes áreas da computação;
É o conhecimento de elementos como papéis e responsabilidades das pessoas, suas posições dentro de uma situação e seus status no processo do grupo (Souza, 2001).
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Podemos afirmar então que a percepção não pode ser criada por sistemas; Percepção é uma característica intrínseca do
ser humano;
Os sistemas podem apenas propiciar aos usuários informações úteis que estimulem e favoreçam a sua percepção;
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Tipos de percepção em groupware:
Percepção social; Percepção das tarefas; Percepção do espaço de trabalho;
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Percepção social
Percepção que os alunos devem ter sobre o próprio grupo de aprendizagem e sobre as conexões sociais existentes dentro deste grupo;
Conhecimento sobre quem é o grupo, qual o seu objetivo, qual a sua estrutura, quem do grupo está presente, qual o papel de cada participante, responsabilidades, entre outras informações.
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Percepção do social
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Percepção de tarefas
Percepção sobre as tarefas a serem realizadas pelo grupo de aprendizagem em uma sessão de trabalho;
Envolve saber informações tais como qual o objetivo da tarefa, sua descrição, estrutura, regras, passos necessários para completá-la, entre outras informações;
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Percepção de tarefas
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7 – Fenômeno de percepção em groupware
Percepção do espaço de trabalho compartilhado
Percepção do espaço de trabalho é o conhecimento que o aluno (ou usuário) de um sistema detém sobre as interações dos demais alunos com o espaço de trabalho compartilhado (Gutwin et al. 1995);
Quais alunos estão participando da atividade; O que estão fazendo; Com quais objetos estão interagindo; Quem é o responsável por uma ação; Entre outras informações.
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7 – Fenômeno de engajamento
O engajamento é uma estratégia de motivação importante no contexto de aprendizagem colaborativa;
Quando os alunos estão simultaneamente engajados na mesma tarefa e têm que atingir um objetivo comum, há uma necessidade para se comunicar, compartilhar, coordenar e negociar o significado.
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7 – Fenômeno de engajamento
Estudos mostram que o efeito de aprendizagem colaborativa depende de várias condições, como a composição do grupo (tamanho, idade, sexo e outros), bem como as características da tarefa e os meios de comunicação (Dillenbourg et al., 1995);
Estes fatores afetam diretamente o engajamento do grupo.
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8 – Tecnologias atuais
Diversas tecnologias vem sendo desenvolvidas para dar suporte a colaboração;
Estas ferramentas nem sempre são desenvolvidas com o objetivo educacional;
Uma boa metodologia educacional pode fazer apropriação destas tecnologias no meio educacional;
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8 – Tecnologias atuais
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8 – Tecnologias atuais
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8 – Tecnologias atuais
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8 – Tecnologias atuais
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9 – O professor na aprendizagem colaborativa
O professor, nesta perspectiva, precisa não só preparar conteúdos e torná-los disponíveis no computador, ele também precisa motivar e guiar cada aluno, através de interação contínua e da sensação de presença;
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9 – O professor na aprendizagem colaborativa
O professor deve ter uma postura de facilitador e condutor do acesso a informação distribuída;
Propor atividades para ajudar os alunos a pensarem sobre os passos necessários para resolver problemas;
Estimulador de reflexões.
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9 – O professor na aprendizagem colaborativa
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Como é o Aluno de hoje?
10 – O Aluno na aprendizagem colaborativa
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10 – O Aluno na aprendizagem colaborativa
Nascido e criado na era da…
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InternetInformação
Meios digitais
Redes
sociais
Jogos
digitais
TV
digital
….
Também chamados de geração Y
e/ou nativos digitais
Globalizaçã
o
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10 – O Aluno na aprendizagem colaborativa
É aquele que nasceu e cresceu com as tecnologias digitais presentes em sua vivência. Tecnologias como videogames, Internet, telefone celular, MP3, iPod, etc. Caracterizam-se principalmente por não necessitar do uso de papel nas tarefas com o computador
(Fonte: Mattar).
Nativo digital é ….
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10 – O Aluno na aprendizagem colaborativa
O mercado também passa exigir novas habilidades dos profissionais… e não é apenas habilidades técnicas….
O que a sociedade tem exigido dos jovens desta geração…?
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10 – O Aluno na aprendizagem colaborativa
Algumas dessas habilidades são:
Espírito de jogador; Proatividade; Multitarefa; Cognição distribuída; Inteligência coletiva Senso crítico Networking Negociação….
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10 – O Aluno na aprendizagem colaborativa
Será que a Educação de hoje está pareparada para este novo cenário?
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Considerações Finais
É importante lembrar que as diferentes modalidades de uso do computador na educação vão continuar coexistindo;
O paradigma deve mudar de “Centrado no ensino” para “Centrado na aprendizagem”.
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Considerações Finais
É importante antes de adotar ou construir ferramentas tecnológicas pra educação, entender os seguintes pontos:
O entendimento social e cultural do grupo ao qual irá utilizar a tecnologia é de extrema importância;
Fundamentar esse uso em abordagens pedagógicas diversas;
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Bibliografia indicada
ALCÂNTARA, Paulo et al. Aprendizagem colaborativa com tecnologias
interativas: Projeto PACTO. Projeto de pesquisa, Curitiba, 2005.
Alves, S. V. L. (2006). “Suporte à Percepção em Groupware Síncronos de Aprendizagem”. Dissertação de Mestrado (ciência da computação) – Centro de Informática. Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. Disponível em: HTTP://www.cin.ufpe.br/~ccte/publicacoes/orientacoes.html.
MORAES, M. Comunidades interativas de aprendizagem. Palhoça: UnisulVirtual, 2004.
SCHAFF, A. A sociedade informática. Tradução de Carlos Eduardo João Machado e Luiz Arturo. 4ª Ed. São Paulo: Universidade Paulista: Brasiliense, 2001
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Bibliografia indicada
Livros Indicados
Mariano PimentelHugo Fuks
Pierre Lévy