artigo - teoria e prática (teática) na autocura de depressão

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  • 8/3/2019 Artigo - Teoria e prtica (tetica) na autocura de depresso

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    Teoria e prtica (tetica) na autocura de depresso

    Nia Lcia Souza

    Resumo. Experincia na autocura de uma depresso instalada aps longoperodo de stress. Tanto a abordagem para a cura quanto a elaborao dorelato utilizam o paradigma consciencial. Apresenta as especialidades daConscienciologia relacionadas com o tema autocura, a autopesquisa nocontexto de variveis dessas especialidades, as prticas utilizadas naautopesquisa, as tcnicas aplicadas na busca da cura e os resultadosalcanados.

    Introduo. Este artigo aborda o processo de autocura que estouempreendendo durante o perodo dedicado ao tratamento de uma depresso. resultado de uma autopesquisa formatada no Curso Para Formao do

    Consciencilogo Pesquisador realizado em Braslia, fevereiro de 2007.

    O objetivo da autopesquisa entender por que adoeci em um momento decrise, identificar outros momentos de adoecimentos semelhantes no passado,relatar as aes promovidas para a cura e buscar posturas e tcnicas quepropiciem as mudanas necessrias para a reciclagem existencial1 e paraevitar novos quadros de depresso. um relato de caso.

    A pesquisa utiliza o paradigma consciencial segundo o qual o pesquisador oobjeto da pesquisa, transita por mltiplas dimenses, j viveu inmerasexistncias, possui vrios veculos de manifestao, vive uma existnciaenergtica e leva em conta a cosmotica2. O paradigma consciencial ampliaa abordagem de qualquer estudo.

    Causalidade. A depresso surgiu aps a experincia de cuidar de familiarcom Doena de Alzheimer durante quatro anos, acompanh-lo cerca desessenta dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital, amaior parte do tempo em coma e presenciar o momento de sua dessoma3.Estava cansada, mas parecia em equilbrio. No entanto, aps um ms aentropia (desorganizao e imprevisibilidade no funcionamentode um sistema)

    1 Reciclagem existencial(rec+exis) - Tcnica da reciclagem existencial executada pela

    conscincia humana.

    2Cosmotica (cosmo + tica) tica ou reflexo sobre a moral csmica, multidimensional, que

    define a holomaturidade, situada alm da moral social, intrafsica, ou que se apresenta sobqualquer rtulo humano. uma especialidade da Conscienciologia

    3Dessoma (des + soma) Desativao somtica, prxima e inevitvel para todas as conscins;

    projeo final; primeira morte; morte biolgica; monotanatose. A dessoma (simplesmente) ou

    primeira dessoma a desativao do corpo humano ou soma. A segunda dessoma adesativao do holochacra. A terceira dessoma a desativao do psicossoma.

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    HOUAISS, 2001), se manifestou com a desorganizao do holossoma4, naforma de depresso.Reconheci o adoecimento no momento em que, ouvindo uma msica no carro,senti extremo desconforto holossomtico. Percebi que no estava em meuestado normal, que o sofrimento estava muito maior que apenas a tristeza pela

    dessoma do familiar e que o mais lcido seria buscar ajuda profissional. A letrada msica, triste, negativa, fixou o pensene5depressivo.

    Autoconscientizao. Nesse momento percebi que o conhecimento terico jadquirido nos estudos da Conscienciologia6e Projeciologia7no era suficientepara a manuteno da higidez holossomtica - equilbrio na sade fsica,energtica, psicolgica, emocional e mental (BALONA, 2003, p.36). Estavafaltando experincia (prtica) para superar a crise sem adoecer. Era precisobuscar ajuda profissional e iniciar as mudanas ntimas necessrias para aautocura e criar condies para no adoecer novamente em situaes de crise.Nomeei esse processo de tetica na autocura.

    Tetica. a aplicao da teoria j conhecida e conhecimento adquiridojuntamente com a prtica (teoria +prtica ).Segundo Vieira a tetica demonstra ser a experincia pessoal ou vivncia 99%mais til perante a teoria 1% (VIEIRA, 2003, p.154).

    Idia-fora curativa / bom-humor. Mesmo com o abatimento causado peladepresso no me resignava a ficar sem meu estado natural de bom-humor -trafor8 pessoal e sinal de higidez (BALONA, 2003, p. 27). Considereiinsuportvel permanecer no meio daquela nuvem escura, parada, sem ao eu no sou assim! Quero recuperar a alegria e movimento! (BLANC, 2006).

    Livre-arbtrio. Optei pela sade, decidindo nesse momento que vou me curar.Uso o livre-arbtrio para escolher a cura nessa existncia e a sade para asprximas.Sei, no entanto, que para me curar pensamento positivo sem ao no basta. preciso mudar o modo de agir, alterar hbitos mentais e de comportamento.(PANOZZO, 2004, p. 22). a ao em prol da autocura.

    4 Holossoma (holo + soma) Conjunto dos veculos de manifestao da conscin: soma,holochacra, psicossoma e mentalsoma; e da consciex: psicossoma e mentalsoma.

    5 Pensene Unidade de manifestao prtica da conscincia, pensamento ou idia,

    sentimento ou a emoo e energia consciencial, em conjunto, de modo indissocivel.

    6 Conscienciologia Cincia que estuda a conscincia de modo integral, holossomtico,

    multidimensional, multimilenar, multiexistencial e, sobretudo, conforme suas reaes peranteas Energias Imanentes e as Energias Conscienciais.

    7 Projeciologia (Latim: projectio, projeo; grego: logos, tratado) Cincia que estuda as

    projees da conscincia e seus efeitos, inclusive as projees das ECs para fora doholossoma. uma especialidade da Conscienciologia.

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    Trafor (tra + for) Trao-fora da personalidade da conscin; componente positivo da estruturado microuniverso consciencial que impulsiona a evoluo da conscincia.

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    AUTOCURA

    Definio. a ao de tomar a cura nas prprias mos, ser responsvel pelacura pessoal de maneira abrangente e com resultados multiexistenciais.

    Manuteno ou recuperao da sade holossomtica. Segundo Balona, fazera autogesto da enfermidade (BALONA, 2003, p. 39).

    Sinonmia. 1. Tratamento de si mesmo. 2. Autocompensao bioenergtica 3.autodesassdio lcido. 4. Tratamento do holossoma 5. Auto-amparo6. Autotares.

    Antonmia. 1. Doena sem controle. 2. Perda da sade. 3. Desinteresse pelarecuperao da sade. 4. Auto-assdio. 5. Anticura.

    DEPRESSO

    Definio. Estado de desencorajamento, de perda de interesse.

    Sinonmia. Tristeza. Desinteresse profundo. Prostrao. Doena mental.

    Antonmia. Higidez mental. Vitalidade. Alegria.

    Caractersticas. A depresso umadoena que interfere no modo de pensar,de sentir e de agir. Pode resultar de uma complexidade de fatores quedesencadeiam alteraes na atividade cerebral. uma doena grave quecausa alterao na memria, pensamento (alteraes cognitivas) e humor,alm de mudanas fsicas e comportamentais (KRAMLINGER, 2004, p. 3).Apercepo que se tem de um mundo sombrio, desconfortvel. A depressopode ser precedida por um longo perodo de estresse.

    Histrico. No um mal da atualidade.Textos antigos j descreviam malesdepressivos mencionados como Melancolia termo usado durante muitotempo para descrever distrbios de humor.As primeiras descries clnicas foram feitas por Hipcrates, 400 anos antes deCristo, na Grcia (KRAMLINGER, 2004, p. 4).Em 1960 o Prmio Nobel Julius Axelrod, americano, descobriu as substncias

    que permitem a transmisso dos impulsos nervosos no crebro, osneurotransmissores.As pessoas deprimidas podem ter uma quantidade menor de certosneurotransmissores, entre eles a serotonina, no espao entre os neurnios(KRAMLINGER, 2004, p. 6).

    Fatustica. Sade mental. Segundo a Associao Brasileira de Psiquiatria(ABP) 9% dos brasileiros sofreram de algum transtorno mental em 2006 eprocuraram ajuda de um especialista. J os dados da Organizao Mundial deSade indicam que 20% dos brasileiros tm esse tipo de problema e a maioriano recebe auxlio mdico. A ABP diz que 14% das mulheres e 6% dos

    homens tomam remdios contra males psiquitricos. O risco de uma mulher

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    desenvolver depresso durante a vida de 20%. Entre os homens o risco de10% (COMO..., 2007).

    Hipteses. No campo da experimentologia estabeleci quatro hipteses para teradoecido de depresso:

    Hiptese 1 - Adoeo em momentos de crise emocional profunda ou longoperodo sob estresse.

    Hiptese 2 - Tive uma intoxicao energtica na UTI, considerando que:

    - o ambiente hospitalar influencia os pensamentos e energias;- o ambiente de uma UTI gera muita ansiedade principalmente por parte dosfamiliares do doente;- um ambiente onde ocorrem inmeras dessomas.

    No fiz a desassim9de modo eficaz, no fiz higiene mental eficazPor imaturidade, inexperincia ou incapacidade.

    Hiptese 3 - Tive depresso no passado, sem ser diagnosticada.

    - Como no sabia que estava doente nunca busquei apoio especializado.- Identifiquei outros eventos depressivos usando a Tcnica da linha do tempopessoal. Comprovei serem estados depressivos comparando ascaractersticas com meu estado atual.

    Hiptese 4 possvel, no meu caso, tratar e curar a depresso semantidepressivos.

    -A partir do autoconhecimento e histrico pessoal de tratamentos pelahomeopatia10e conhecimento das possibilidades de cura usando teraputicasenergticas (acupuntura11e outros)- Considerando meu temor de dependncia a medicamentos antidepressivos.-Considerando a auto-avaliao do meu adoecimento como srio, porm noextremo. A maior comprovao desta condio era a certeza da cura.A demonstrao desta hiptese s ser possvel com o desenrolar dotratamento, com a opinio de mdicos e terapeuta e com os resultados

    alcanados

    9 Desassim (desas + sim) Desassimilao simptica de ECs exercida pela impulso da

    vontade, normalmente atravs do EV.

    10 Homeopatia - Sistema de terapia medicamentosa baseada em uma filosofia de sade,

    estabelecida inicialmente pelo mdico Samuel Hahnemann, baseada na Lei dos Semelhantes.Segundo essa lei, os semelhantes se curam pelos semelhantes.

    11 Acupuntura Ramo da medicina chinesa tradicional que consiste em introduzir agulhas

    metlicas em pontos precisos do corpo de um paciente, para tratar de diferentes doenas ouprovocar efeito anestsico.

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    Especialidades. Vrias especialidades da Conscienciologia podem serrelacionadas com a autocura. Na pesquisa analiso onze delas e listoalfabeticamente.

    1- Assistenciologia. A autocura a ao da conscincia se auto-assistir. o

    auto-amparo em busca da holomaturidade12

    e da recuperao doholopensene13pessoal.Estou praticando a tares14 comigo mesma enquanto me autopesquiso eescolho meios para me curar. Eu como agente e paciente da assistencialidade.

    2- Comunicologia. Na depresso a comunicao se restringe, inclusive acomunicao com a multidimensionalidade. Conversava com o amparopessoal e com a multidimensionalidade em geral, solicitando ajuda no processode recuperao da sade e ao mesmo tempo me colocando disponvel paraajudar, caso fosse til, mesmo na condio temporria de doente.

    3- Consciencioterapia. Especialidade que estuda o tratamento, alvio eremisso de distrbios da conscincia, executados atravs de recursos etcnicas derivadas da abordagem da conscincia como um todo, em suaspatologias e parapatologias. Teraputica importante para a autocura. EmBraslia ainda no temos consciencioterapeutas em atividade. Portanto, nomomento no tenho acesso a essa teraputica.

    4- Experimentologia. A autocura um experimento evolutivo da conscincia.(VIEIRA, 1999, p.39). quando se pode transformar uma dificuldade emoportunidade evolutiva. Nesse caso, transformar uma doena em oportunidadede aprendizado.

    5- Evoluciologia. Para efetivar a cura preciso mudar de patamar evolutivo.No nvel atual ainda sou influenciada por fatores emocionais e energticos quefacilitam o adoecimento. Para mudar de patamar preciso melhorar oautodiscernimento, a autoconsciencialidade multidimensional, a cosmoticaaplicada e a assistencialidade prtica(TELES, 2007).

    6- Holochacralogia. Na depresso as dificuldades energticas vo desde ainstalao do Estado Vibracional at a diminuio do apetite e sono semqualidade. Esses fatores prejudicam o refazimento do soma. A defasagem

    energtica uma conseqncia desse quadro. A autocura busca equilibrar asenergias para melhorar todos os aspectos da holossomtica.

    7- Holomaturologia. A autocura um dos caminhos para a holomaturidade daconscincia.

    12Holomaturidade - Condio da maturidade integrada biolgica, psicolgica, holossomtica

    e multidimensional da conscincia humana.

    13Holopensene(holo+pen+sen+ene) Pensenes agregados ou consolidados.

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    Tares (tar + es) Tarefa do esclarecimento, assistencial, pessoal ou grupal, avanada.Plural: tarefas do esclarecimento

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    8- Holossomtica. Para realizar a autocura a conscincia precisa tratar todo oholossoma buscando equilibrar os veculos de manifestao.

    9-Pensenologia. Mudana do patopensene15 para o ortopensene16. Sair do

    monoidesmo para a pensanidade17

    (BALONA, 2003, p. 43).Substituio do patopensene por um pensene sadio ou neutro.Mudar o pensamento o libera de seu domnio (PANOZZO, 2004, p.131).

    10- Proexologia. A cada adoecimento os projetos estacionam, as energias sodispersas inutilmente e a entropia se instala provocando uma parada evolutiva.Empreender a autocura uma deciso da conscin18 na tentativa de diminuir otempo dessa parada. A superao das dificuldades representa conquista daconscincia, passos no seu caminho evolutivo.Para que o adoecimento no se torne um obstculo realizao da proxis, preciso encar-lo como oportunidade de autoconhecimento, aprendizado e

    crescimento pessoal (FRUTUOSO, 2007).

    11- Projeciologia. As projees da conscincia podem ajudar no entendimentoda situao. Encontros com o familiar dessomado ajudaram a acalmar quanto situao ps-dessomtica em que se encontrava.

    Auto-observao. Durante a terapia e pela auto-observao identifiquei osseguintes sinais de depresso:

    Tristeza persistente nvel de interao com o meio reduzido.

    Ansiedadeestado de ansiedade permanente. A ansiedade uma emooconstante na nossa vida e s considerada negativa quando causa sofrimentoe mal-estar. Os sintomas no campo mental so preocupao excessiva, medo,pensamentos antecipando desfechos catastrficos para eventos cotidianos. Nofsico, alteraes na respirao, tontura, e em situaes extremas, sensao deestar fora do corpo. No comportamento, agressividade e fala compulsiva.(SINAL..., 2002).

    Perda de interesse ou de prazer na vida -Desinteresse por pessoas, passeios,trabalho, comidas.

    15Patopensene O pensene patolgico; o pecadilho mental; a vontade patolgica; a inteno

    doentia; a ruminao cerebral.

    16Ortopensene - O pensene reto ou cosmotico, prprio da holomaturidade

    consciencial; a unidade de medida da cosmotica prtica, segundo a conscienciometria.

    17Pensanidade Pensenidade sadia.

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    Conscin (consci + in) Conscincia intrafsica; a personalidade humana; o cidado oucidad da Socin. Sinnimo envilecido pelo uso: encarnado.

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    Negligncia com responsabilidades ou com cuidados pessoais Atraso nopagamento de contas sem motivo forte; no conseguir usar roupas com coresvivas, adereos ou perfumes.

    Mudana no padro de sono Sono turbulento. Sono curto. Dificuldade para

    adormecer. Acordar cansada.

    Cansao e perda de energia - Movimentos mais lentos, pensamentos maislentos. Cansao o tempo todo.

    Diminuio da concentrao, da ateno e da memria Dificuldade de mantero foco nas tarefas, dificuldade para iniciar tarefas novas, dificuldade em tomardecises, at as mais simples.

    Sentimentos de culpa Culpa por no ter levado o familiar doente mais cedopara o hospital, aborrecida comigo mesma, descontente com a prpria atuao

    e desempenho.

    Pensamentos negativos constantes - No vou conseguir fazer um trabalhonovo, ser que vou conseguir terminar o trabalho? Pensamentos mrbidos.Devaneios sobre acidentes no trnsito. Medo da morte, medo de morrer edeixar o filho sozinho.

    Sintomas fsicos - Problemas digestivos, dores nas costas, tenso muscular,fraqueza muscular.

    Mudanas de hbitos alimentares - Inapetncia. Comer o mnimo, apenas pornecessidade. A conseqncia disso foi o emagrecimento rpido.

    Fatores que agravavam os sentimentos depressivos:

    Msica- Canes descrevendo qualquer dor de amor, abandono ou tristezaaprofundavam o meu sofrimento. Interferncia no padro pensnico, levandoao patopensene, ansiedade, sentimento que alguma coisa ruim ia acontecer.

    Filmes Semelhante ao que acontecia com a msica. Insuportvel assistir afilmes srios, dramas, trama complexa. Monoidesmo, repetio mental das

    situaes dramticas, de sofrimento ou frustrao apresentadas no filme.Impossibilidade de ficar sentada numa sala de cinema, quieta, acompanharuma histria. Situao opressiva s de pensar.

    Noticirios na televiso, notcias nos jornais e revistas - Provocavam angstia,ansiedade com posterior encadeamento de monoidesmo mrbido.

    No trabalho profissional - realizar pesquisa sobre temas difceis, mrbidos(exemplo: roubo de rgos de conscins numa cidade do interior do Amazonas)aumentava o desconforto mental.

    Rudos - Rudos altos incomodam, aumentam a ansiedade e interferem naspercepes.

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    Fatores hormonais - Identifiquei que na semana pr-menstrual h alteraes nohumor devido s mudanas hormonais. Isso indica que havia pelo menos umarecada mensal. (BRETON, 2000, p. 32),

    Medicamento Nesse perodo -tinha enxaqueca. Descobri que o medicamentousado para aliviar a dor tambm provocava alteraes no humor. A mudanade medicamento, por indicao mdica, melhorou a situao.

    Presso pensnica geogrfica - Percepo, ao voltar de uma viagem, quechegar a Braslia era como voltar para uma bolha de opresso. Senti mudananas energias, no aumento da ansiedade.

    Variveis Analticas. Em seguida relato minha autopesquisa no contexto deseis variveis de diversas especialidades da Conscienciologia. A especialidade

    est indicada entre parnteses, aps a varivel.

    1- Hiperacuidade (holomaturologia). A partir da auto-observao identifiqueivrias situaes e acontecimentos nesta serix em que passei por momentosde depresso. Comprovei a reincidncia da doena fazendo a Tcnica dalinha do tempo pessoal (MELLO; BORGES, 2005). Vale ressaltar que at omomento presente nunca havia considerado ou identificado meus estados detristeza e dificuldades como depresso ou mesmo como doena.O uso dessa tcnica melhorou a hiperacuidade e ajudou a identificar mata-burros existenciais nos quais adoeo.

    2- Efeitos (experimentologia). A depresso provoca o retraimento da conscinafetando a convivialidade e a comunicao pessoal. Diminui a produtividadeno trabalho e a qualidade nos resultados, o que gera insegurana.A insegurana leva baixa auto-estima e ao desinteresse por tudo ao redor.Provoca a neofobia19 e o desestmulo para assumir novos projetos. Interrompeo continusmo e leva patopensenidade. No meu caso a pensenes mrbidos.Pode configurar um encolhimento consciencial, condio patolgica daconscincia se encolher, atrofiar, reduzindo a prpria vitalidade ou asmanifestaes sadias do microuniverso consciencial. (VIEIRA, 2007, p. 1051).

    3- Fobias (parapatologia). Durante a depresso, surgiu o medo da morte,medo de morrer e deixar o filho sozinho, medo de adoecer novamente emoutras situaes crticas. Esses medos esto sendo tratados na terapia.

    4- Tetica (experimentologia). Fui tomando atitudes para me curar sustentadapela discordncia com o estado doentio em que me encontrava, pela certezada cura e pelo conhecimento de que toda dificuldade uma oportunidadeevolutiva.

    19 Neofobia - Condio ou reao de repulsa pessoal s novidades ou ao progresso em geral e s

    concepes inovadoras.

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    A primeira atitude foi entender que o conhecimento que tenho a meu respeito ea respeito das energias est muito terico. Falta-me experincia para superaras crises sem adoecer.

    Aps admitir a falta de tetica na crise e reconhecer o adoecimento, busquei

    ajuda. Como usualmente me trato com homeopatia, com bons resultados,procurei meu mdico homeopata e outros mtodos naturais para me tratar.Percebi que a sade mental estava comprometida, mas no a ponto deprocurar um psiquiatra e me tratar com medicamentos alopticos.

    Na inteno de conquistar a sade holossomtica recorri s seguintes prticase teraputicas:

    Consciencioterapia - Na impossibilidade de fazer Consciencioterapia emBraslia, decidi procurar ajuda de um psiclogo.

    Psicoterapia- No meu caso, para que a terapia tivesse resultados, o terapeutateria que conhecer e respeitar questes tais como multidimensionalidade,multiexistencialidade, holossoma e energias, para entender e aceitar quandoeu falasse sobre dessoma e outras dimenses, sobre ressoma20 e imortalidadeda conscincia, sobre consciex21, amparador22, assedialidade23 e projeo daconscincia.Procurei ento, ajuda de um psiclogo esprita, indicado por amigos. Iniciei aterapia no dia 6 de dezembro de 2006.

    Fatustica. Psicoterapia Estudos conduzidos pela Universidade de So Paulomostram que a psicoterapia provoca mesmo mudana na atividade cerebral. Apesquisa foi feita com pacientes diagnosticados com um tipo especfico deestresse ps-traumtico e o resultado apresentado no Segundo SimpsioInternacional de Neurocincias, fevereiro de 2007, Natal-RN. (O Novo..., 2007).

    Florais de Bach- Iniciei o uso de florais solicitados por mim ao terapeuta.

    Acupuntura Estimula pontos no corpo, reequilibrando as funes doorganismo. Leva o corpo a manter a serotonina equilibrada. (LOBATO, 2006).Tive melhoras na circulao das energias e na qualidade do sono, alvio nasdores musculares e nas dores nas costas. A ansiedade tambm diminuiu.

    (VEIGA, 2004 ; SERVAN-SCHREIBER, 2004, p.123).

    20Ressoma Renascimento intrafsico da conscincia no soma.

    21Consciex (consci + ex) Conscincia extrafsica; o paracidado ou paracidad da Sociex.

    Sinnimo envilecido pelo uso: desencarnado.

    22Amparador - Consciex auxiliadora de uma conscin ou de vrias conscins; benfeitor

    extrafsico.

    23Assedialidade Intruso pensnica interconsciencial, doentia. Expresso equivalente,

    anacrnica: obsesso.

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    Fitoterapia Prescrita pela homeopatia e usei tambm um fitoterpico chinsindicado pelo acupunturista.

    Acrescentei tambm outras posturas teraputicas tais como:

    Estudos sobre a depresso. Estudar para entender a doena e os processosde cura da mesma, os tratamentos existentes, as experincias e pesquisas emdesenvolvimento. Pesquisei em livros, revistas, internet e fiz o cosmograma24Esta a abordagem de se usar o estudo da doena como recurso teraputico eprofiltico. A informao e o conhecimento podem subsidiar mudanas quandodesejadas. No entanto, como escreve a professora Mlu Balona (2003, p. 35)em seu livro Autocura atravs da reconciliao A informao til s setransforma em autoconhecimento (sade emocional) quando aplicada.

    Participao noCurso Para Formao do Consciencilogo Pesquisador (17 a25 de fevereiro de 2007) - Aproveitei o campo consciencioterpico do curso

    para entender melhor minha condio e fazer o auto-enfrentamento necessriopara a reciclagem existencial. O curso funcionou como ambiente propcio autocura promovendo vrias mudanas e reforando a determinao pessoal.O resultado proposto pelo curso a produo de um artigo com posteriorapresentao da autopesquisa em um evento do Plo de Pesquisa IIPC,denominado Seminrio de Pesquisa.Escrever o artigo e apresent-lo a um grupo de pessoas interessadas noassunto funciona como auto-assistncia e auto-tares. Compartilhar com outrasconscincias nossos estudos e esforos na superao das dificuldades eimaturidades pessoais significa que tambm estamos praticando aheteroassistncia e tares.

    Leituras. Sabia que durante a crise seria importante priorizar o uso domentalsoma, principalmente para mudar o padro pensnico. No entantosentia dificuldade mental e defasagem energtica para realizar estudos ouleituras de textos mais longos e complexos. Sentia dificuldade at para fixar aateno em pequenas leituras.A soluo encontrada foi me ater leitura de pequenos trechos, por exemplo,os livros com megapensenes trivocabulares do professor Waldo Vieira, como oMximas da Conscienciologia, trechos do livro O caminho da tranqilidade,do Dalai Lama e pequenos trechos de livros de auto-ajuda (auto-superao)

    como O poder do agora de Eckhart Tolle. Esse ltimo foi indicado pelopsiclogo, a meu pedido, sobre sugestes de leituras.

    Mudanas intrafsicas. Descarte de objetos, livros e mveis que reforavamlembranas, saudades e tristezas. Aproveitamento da mudana de moradiaque viria a seguir para fazer uma reciclagem intrafsica. Descarte e doao deobjetos sem uso incluindo a livros h muito sem utilizao. Postura de para-assepsia que consiste em afastar de seu soma todos os objetos que induzam,

    24 Cosmograma Planilha tcnica para determinao valorativa das realidades do

    Universo, filtradas pelos princpios multidimensionais da Conscienciologia, atravs daassociao mxima de idias (viso de conjunto), a partir dos fatos (fenomenologia) que

    alcanam e envolvem o holopensene da personalidade humana auto e heterocrtica.

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    energtica ou psicologicamente, criao de pensenes nocivos ou doentios.Esta uma das posturas indicadas na Tcnicas das otimizaes para as auto-curas (VIEIRA, 1994, p. 432). Ainda para no reforar a patopensenidadeevitei ambientes, percursos no trnsito, ouvir msicas tristes, ler livros ouassistir filmes com histrias trgicas. Evitei a leitura dos jornais e assistir aos

    noticirios com os fatos do dia-a-dia carregados de tragdias e sofrimento.Evitaes essas para fazer a paraassepsia.

    Mudana de moradia. Deciso de sair do ambiente cheio de lembranas ondeas evocaes aconteciam o tempo todo. Ambiente impregnado com asenergias da conscincia dessomada. Foram necessrios trs meses pararealizar a mudana que foi feita em 22 de fevereiro de 2007, durante o CursoPara Formao do Consciencilogo Pesquisador.

    Mudana de posturas. Principalmente para buscar a auto-suficinciaenergtica. Uma das dificuldades sentidas durante a depresso foi a

    instalao do Estado Vibracional. A soluo encontrada foi fazer mobilizaobsica das energias, circulando e expandindo as energias como conseguia.Essa condio dificulta fazer a desassim.Inclu a rotina da chuveirada hidromagntica nas prticas energticas. Nosmomentos mais crticos da doena s conseguia expandir as energias umpouquinho, mas com a recuperao gradual do equilbrio do energossoma odesempenho foi melhorando. Para aumentar o efeito da chuveirada, passei ausar a palavra mental para qualificar a energia: melhorando a sade,eliminando a dor, equilibrando a captao da serotonina e outras mais.(VIEIRA, 2007, p. 1615).Disponibilidade para a assistncia. Associando a uma conversa com oamparador25 e me colocando disponvel para ajudar, apesar da minha situao.Colocaes como: Que acontea o melhor para todos os envolvidos. Apesardo meu estado atual de baixa sanidade, como posso ajudar?

    Renovao pensnica. No meu caso a patopensenidade parece ser o aspectomais resistente mudana.O quadro geral da depresso torna a conscincia mais vulnervel ao assdiopela baixa das energias e pela patopensenidde. Esse quadro provocaprimeiramente o auto-assdio.Uma das posturas adotadas para eliminar a patopensenidade foi a utilizao da

    geopoltica desassediadora, estratgia multidimensional de estudo eaplicao para potencializar conscientemente a desassedialidadeinterconsciencial, com a busca de territrio favorvel ao auto-desassdio.(VIEIRA, 2007, p. 1212).Outra postura foi, nos momentos em que surge um pensene mrbido, contraporoutro pensene do tipo: Isso no verdadeiro, um devaneio. Volte para arealidade - olha em volta, se situa!. o uso da palavra oral ou mental paramudar o pensamento e a energia. (VIEIRA, 2007, p.1615).

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    Amparador Consciex auxiliadora de uma conscin ou de vrias conscins; benfeitorextrafsico.

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    Alimentao Inclu na alimentao ou consumi em maior quantidadealimentos que elevam o nvel de serotonina no crebro.

    Banana - Aumentei o consumo de banana. (Banana..., 2007). Cientistas doInstituto de pesquisa de Alimento e Nutrio das Filipinas afirmam que a

    ingesto de duas ou trs bananas por dia pode combater a depresso devido alta presena da substncia triptofano, aminocido que na presena davitamina B6 converte-se em serotonina. um antidepressivo natural.

    Laranja, mexerica, abacaxi e uva - So frutas energticas, ricas em vitaminasdo complexo B que ajudam no funcionamento do sistemanervoso.Alface calmante, diminui a irritao.Cereais integrais contm vitamina B6.

    mega-3 - estudos sobre os benefcios do mega-3 no organismo sorealizados no mundo todo. Estudo feito na Finlndia mostra que entre a

    populao em geral o consumo de peixe, mais de duas vezes por semana, estassociado a um menor risco de depresso. (SERVANSCHREIBER, 2004, p.149), enquanto estudiosos da Universidade de Sydney, Austrlia, afirmam queo mega-3 alivia os sintomas da depresso. (BONS..., 2007). Inclu mega-3na dieta, em forma de cpsulas.

    Evitei caf, ch preto, ch mate e refrigerantes, j que a cafena existentenesses alimentos aumenta a ansiedade.Evitei chocolates e outros doces Os doces provocam aumento e quedarepentina do acar no sangue o que desestabiliza o humor.Evitei o lcool que acentua a depresso. (ALIMENTAO..., 2005).

    Caminhada O exerccio fsico considerado essencial no tratamento dadepresso. (SERVAN-SCHEIBER, 2004, p.159) Caminhadas de cerca de trintaminutos pelo menos trs vezes na semana. Ajudou muito, inclusive na anliseda autopensenidade - o que estou pensenando enquanto caminho? Quepensamentos so esses? Sero realmente meus ou de outras conscincias?

    Respirao Procurei fazer a prtica da coerncia cardaca respiraoateno, meditao e relaxamento (SERVAN-SCHEIBER, 2004, p.63). Sentimelhoras respirando assim.

    Luz solar - A luz influencia funes do crebro emocional. Quando no erapossvel caminhar, me sentava um pouco ao sol. (SERVAN-SCHEIBER, 2004,p.113).

    5-Tcnica (paratecnologia)A tcnica o meio mais direto para se chegar soluo prtica de umproblema. (BALONA, 2003, p. 35).Usei as tcnicas listadas abaixo no processo de autocura.

    1-Tcnica da linha do tempo pessoal - mapa para verificao existencial.

    Objetivo: autoconhecimento,

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    2-Tcnica das minileituras leitura de pequenos textosObjetivo: priorizar o mentalsoma para mudar o padro pensnico

    3-Tcnica de superao do trafar26 procrastinao - listar tarefas, priorizar,realizar. Utilizar agenda, organizar, executar. Fazendo isso com o terapeuta.

    Objetivo: Diminuir a desorganizao pessoal. Diminuir a ansiedade.

    Esse trafar pode estar ligado depresso como causa ou efeito da mesma.Relacionado com a auto-desorganizao.

    4-Tcnica da para-higienizao mental e fsica - evitar locais e pensamentosque levem a reviver situaes traumticas desencadeadoras da depresso.(VIEIRA, 1994, p. 432). Trata-se de um item das Tcnicas das otimizaespara as autocuras.Objetivo: Autodesassdio / desassdio

    5-Tcnica das pequenas tarefas dirias Continuar exercendo a atividadeprofissional mesmo produzindo menos e com mais dificuldade, no parar com ovoluntariado. Em casa, organizar papis, limpar gavetas, descartar coisasinteis.Objetivo: Resistncia. Elevar a auto-estima.

    6-Tcnica da busca de territrio favorvel ao auto-desassdio, baseada noverbete da Enciclopdia da Conscienciologia, Geopoltica desassediadora.Objetivo: Potencializar a desassedialidade interconsciencial.

    7-Tcnica da respirao Fazer respirao profunda, de acordo com a prticada coerncia cardaca.Objetivo: Diminuir a ansiedade, promover o relaxamento e mudar o focopensnico. Vitalizar o holochacra27.

    8-Tcnica do relaxamento psicofisiolgico relaxar todo o corpo, parte porparteObjetivo: Diminuir a depresso e a ansiedade

    9-Tcnica da limpeza do sto Prtica conjunta com o relaxamento,visualizao para tornar limpo de entulhos desnecessrios o campo mental,

    refletindo nas energias e no soma. Essa foi uma das primeiras tcnicaspropostas pelo terapeuta.Objetivo: Diminuir a depresso

    6- Realizaes (experimentologia)Durante o tempo de tratamento consegui manter ou realizar vrias atividadesdo dia-a-dia o que considero movimento proativo para a autocura.

    26Trafar (tra + far)Trao-fardo da personalidade da conscin; componente negativo daestrutura do microuniverso consciencial que a conscincia ainda no consegue alijar de si ou

    desvencilhar-se at o momento.27Holochacra (holo + chacra) Paracorpo energtico da conscincia humana.

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    a) Continuar com o voluntariado no Plo de Pesquisa IIPC / Braslia - DF.

    b) Reorganizar o acervo da biblioteca do Intercampi em Natal-RN(assistenciologia).

    c) Fazer caminhadas (teraputica).

    d) Manter a alimentao direcionada para a cura.

    e) Manter o continusmo no tratamento.

    f) Viajar de frias.

    g) Mudar de moradia.

    h) Escrever este artigo (autotares).

    i) Apresentar o artigo no Seminrio de Pesquisa, em 25 de agosto de 2007, noPlo de Pesquisa IIPC, Braslia-DF (autotares).

    As atividades ou tarefas que no consegui manter foram interrrompidas at mesentir em condies de retom-las.

    A Recuperao

    A recuperao se deu aos poucos, com recadas cclicas e eventos quedemonstravam que pouco a pouco a sade prevalecia.As recadas fazem parte do processo de autocura (BALONA, 2003, p. 51).Algumas situaes ou eventos provocam ou acentuam esses momentos,porm cada vez com menor intensidade e com intervalos sempre maiores.Momentos marcantes de melhora foram as sesses de acupuntura quealiviaram a ansiedade e melhoraram a qualidade do sono e a limpeza dapsicosfera pessoal durante o Curso Para Formao do ConsciencilogoPesquisador. Perto do final do curso, dia 25 de fevereiro, no intervalo para oalmoo, segundo anotaes pessoais do curso (parapercepciografia) percebimelhoras no estado geral - dirigindo no trnsito senti alvio na tenso naspernas e reduo da dispersividade. Avaliei que ocorrera um ou vrios

    desacoplamentos de conscincias extrafsicas.A sensao de alvio indica a possibilidade da cura e cria a confiana de que oestado de sofrimento no ser permanente.A consolidao da cura tambm aconteceu aos poucos. Aps um ano detratamento considerei que a crise estava superada, no entanto ainda passei poruma recada.No encerrei a terapia. Estou tratando a ansiedade e outros aspectos dapersonalidade.No estou usando mais nenhum medicamento.A depresso passou, estou bem.Tempo de tratamento at agora, em julho de 2008, um ano e sete meses.

    Consideraes finais

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    Para avaliar a autopesquisa vou comparar os objetivos da mesma com osresultados alcanados e verificar a validade das hipteses.

    Com a autopesquisa e o auto-enfrentamento entendi que o estresse, a

    ansiedade, a assimilao de energias (assim28

    ) nocivas sem a devidadesassimilao, a patopensenidade e o sentimento de culpa me levaram aoadoecimento.

    Identifiquei, pela comparao, outros momentos em que estive com depresso.Como tenho pessoas no meu grupocarma29 com manifestaes depressivasposso receber influncia gentica no adoecimento.Recordando uma projeo retrocognitiva30 repetitiva, que me acompanhoudurante anos, identifico meus sentimentos naquele evento: ansiedade,descontentamento e sentimento de culpa sentimentos na depresso atual.Isso indica que posso ter tido depresso em serixis31 passadas, com efeitos

    hoje, devido paragentica.

    As hipteses levantadas se mostraram vlidas. Adoeo em momentos de criseemocional profunda com longo perodo de estresse, quando no tenho ocontrole da situao e me sinto culpada pelo desfecho da mesma.Tive sim, depresso no passado que no foram diagnosticadas porignorncia de que se tratava de uma doena.

    Meu trabalho com as energias durante o perodo de visitas UTI foi falho eprovavelmente o resultado teria sido diferente caso eu tivesse buscado umaterapia ainda nesse perodo. E, finalmente, curei a depresso semantidepressivos.

    Empreendi com seriedade o processo da autocura e um dos hbitos mentaisque mudei foi a depreciao do trabalho dos psiclogos, trafar da arrogncia,considerando que numa terapia eu provavelmente iria analisar o terapeuta. um trafar derivado da minha imaturidade consciencial.

    28Assim (as + sim) Assimilao simptica de ECs, ou energias conscienciais, pela vontade,

    no raro com a decodificao de um conjunto de pensenes de outra(s) conscincia(s).29

    Grupocarma (grupo + carma) Princpio de causa e efeito, atuante na evoluo daconscincia, quando centrado no grupo evolutivo. Estado do livre-arbtrio individual, quandoligado ao grupo evolutivo.

    30Projeo retrocognitiva Projeo da conscncia para um evento ocorrido em outra

    existncia.

    31 Serixis (seri + exis) 1. Seriao existencial evolutiva da conscincia; existncias

    sucessivas; renascimentos intrafsicos em srie. 2. Vida humana ou intrafsica. Sinnimodesgastado e envilecido pelo uso excessivo para a primeira acepo: reencarnao; esta

    palavra arcaica no mais atinge as pessoas srias dedicadas s pesquisas de ponta daconscincia

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    Meu discernimento aumentou. Sei mais sobre mim e assim posso evitarcometer os mesmos erros. Em situaes semelhantes poderei estar atentapara no adoecer, reconhecer as situaes e fazer a profilaxia at superar adeficincia e atingir a maturidade consciencial e sade mental.

    Quanto aos trafores que me motivaram para a autocura foram o bom humorque desapareceu com a depresso e se tornou estado consciencial saudvel aser reconquistado, e a persistncia que sustentou a autopesquisa e otratamento.A confiana na amparalidade foi outro fator de sustentao nesse perodo.

    Ficou claro que preciso melhorar meus conhecimentos e prticas sobre higieneconsciencial (higiene mental, parapsquica e energtica).

    Tenho que resignificar, redimensionar os eventos registrados no time-line nosquais me deprimi. Posso ter supervalorizado, dramatizado e cometido

    equvocos de avaliao levando a uma auto-responsabilizao indevida.

    O mais importante, a meu ver, aplicar a tetica profilaticamente antes doadoecimento e no como aconteceu comigo no caso relatado aqui, em que amesma foi buscada para a cura e no para a evitao do adoecimento.

    A reeducao da pensenidade continua e ainda estou no processo demudana. provvel que a reciclagem acontea em etapas e a cada novasinapse criada novos entendimentos sobre minha condio consciencial erealidade multidimensional aparecem.

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    Bibliografia

    1) ALIMENTAO e depresso. A voz que vem do alto. Publicado em30/05/2005,disponvel em:

    2) BALONA, Mlu. Autocura atravs da reconciliao: um estudo prticosobre a afetividade. Rio de Janeiro: IIPC, 2003. 342p. il. Bibliografia: p.268-292.Filmografia: p.294-298.

    3) BANANA pode reduzir a depresso. Sade em movimento. Publicado em25/06/2007.disponvel em:acesso em: 8 ago 2007.

    4) BLANC, Valria. A piada como terapia. poca. Rio de Janeiro, n. 399, p.16-18, 9 jan. 2006. Entrevista com Daniel Kupermann, psicanalista.

    5) BONS motivos para botar mega-3 no prato. Sade vital, So Paulo, n.283, p.10, mar. 2007.

    6) BRETON, Sue. Depresso: esclarecendo suas dvidas. So Paulo: Agora,2000. 131p.

    7) COMO vai a sade da nossa cuca? Sade vital. So Paulo, n. 283, p.69,mar. 2007.

    8) DALAI-LAMA. O caminho da tranqilidade. Traduo Maria Luiza NewlandsSilveira; Mrcia Cludia Alves. Rio de Janeiro : Sextante, 2000. 119p. il.

    9) FRUTUOSO, Suzane. Desabafar muda o crebro. poca. Rio de Janeiro,p. 114-116, 28 maio 2007.

    10) HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionrio Houaiss dalngua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

    11) KRAMLINGER, Keith. Depresso pesquisada e comentada pela ClnicaMayo. Rio de Janeiro : Anima, 2004. 212p.

    12) LIMA, Joo Gabriel de. O equilbrio do crebro e da alma. Veja. SoPaulo, n. 1882, p. 116-124, 1 dez. 2004.

    13) LOBATO, Eliane; RODRIGUES, Greice; TARANTINO, Mnica. Aconsagrao da acupuntura. Isto. So Paulo, n. 1920, p.70-74, 9 ago. 2006.

    14) MDICE, Patrcia Mutta; MAIOCHI, Lcia da Conceio C. ; SERRA, Ana

    Maria. Depresso: comprovao emprica. Psique Cincia e Vida. So Paulo,v.1, n. 3, p.16-19, [2007]. Edio especial.

    http://www.avozquevemdoalto.com.br/index.php?secao=pingossaude&codigo=00000050http://www.avozquevemdoalto.com.br/index.php?secao=pingossaude&codigo=00000050http://saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=2369http://saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=2369http://saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=2369http://saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=2369http://www.avozquevemdoalto.com.br/index.php?secao=pingossaude&codigo=00000050http://www.avozquevemdoalto.com.br/index.php?secao=pingossaude&codigo=00000050
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    15) MELLO, Alexandre; BORGES, Leonardo. Autopesquisa e culturaconscienciolgica. 35. Oficina de Cincia e Cultura. Braslia, 21 ago 2005.

    16) O NOVO mapa do crebro. Sade vital. So Paulo, n. 283, p. 30-37,

    mar. 2007.

    17) PANOZZO, Gioia. O curador interno: despertando a conscincia para aautocura. So Paulo: Agora, 2004. 147p.

    18) SERVAN-SCHREIBER, David. Curar... o stress, a ansiedade e adepresso sem medicamentos nem psicanlise. Traduo Luis ManuelLouceiro. 13. ed. So Paulo : S Editora, 2004. 298p. Bibliografia: p. 283-298.

    19) SINAL de alerta. poca. Rio de Janeiro, n. 224, p.85, 2 set. 2002.

    20) A SUA sade. Depresso. Disponvel em: Acesso em: 8 ago 2007.

    21) TARANTINO, Mnica. As razes do corpo. Isto. So Paulo, n. 1896, p.7-11, 22 fev. 2006. Entrevista com Denise Ramos, psicloga.

    22) TELES,Mabel. Profilaxia das manipulaes conscienciais. Foz doIguau: Editares, 2007. 345p. Bibliografia: p. 294-297. Inclui glossrio.

    23) TOLLE, Eckhart. O poder do agora. Rio de Janeiro : Sextante, 2002. 222p.

    24) VEIGA, Ada ; OLIVEIRA, Otvio Dias de. Sonho de consumo. poca.N.334, p. 76-82, 11 out. 2004.

    25) VIEIRA, Waldo. Enciclopdia da Conscienciologia. 3. ed. Verso-prottipo aumentada e revisada. Foz do Iguau: Editares, 2007. 2. vol.

    26) VIEIRA, Waldo. Homo sapiens pacificus. 1. ed. Princeps. Foz do Iguau:CEAEC; Editares, 2007. 1584p

    27) VIEIRA, Waldo. Homo sapiens reurbanisatus. Foz do Iguau: CEAEC,

    2003. 1584p.28) VIEIRA, Waldo. Mximas da conscienciologia. 1. ed. Rio de Janeiro: IIP,1996. 164p.

    29) VIEIRA, Waldo. Projeciologia: panorama das experincias da conscinciafora do corpo humano. 4. ed. Ver ampl. Rio de Janeiro : IIPC, 1999. 1217p.

    30) VIEIRA, Waldo. 700 experimentos da Conscienciologia. 1. ed. Rio deJaneiro : IIP, 1994. 1058p.

    http://www.pfizer.pt/saude/nerv_dep_his.phphttp://www.pfizer.pt/saude/nerv_dep_his.php