arte medio apostila 2

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Educao de Jovens e Adultos Educao a Distncia Apostila de Arte ENSINO MDIOEJAMDULO I....................................................2 HISTRIA DA ARTE........................................2 O QUE ARTE?............................................ 2 ARTE EGPCIA............................................. 2 ARTE GREGA............................................... 3 ARQUITETURA ......................................... 3 PINTURA ................................................. 4 ESCULTURA............................................. 4 BARROCO................................................... 5 PINTURA ................................................. 5 ESCULTURA............................................. 6 REALISMO.................................................. 6 ARQUITETURA ......................................... 6 ESCULTURA............................................. 6 PINTURA ................................................. 6 A OBRA INDGENA DO BRASIL....................... 7 MDULO II...................................................8 ARTISTAS ....................................................8 ALEIJADINHO ............................................. 8 RODIN ....................................................... 8 LEONARDO DA VINCI ................................... 9 RAFAEL SANZIO .........................................10 MICHELANGELO .........................................11 DONATELLO...............................................11 ISAAC NEWTON .........................................11 MDULO III................................................ 12 MOVIMENTOS ARTSTICOS ........................... 12 RENASCENA ............................................12 A SEMANA DA ARTE MODERNA .....................13 PS-MODERNISMO.....................................13 CORES....................................................... 14 CENTRO EDUCACIONAL BANDEIRANTES APOSTILA ONLINE CEBANMDULO I HISTRIA DA ARTE O QUE ARTE? A palavra arte uma derivao da palavra latina ars ou artis , correspondente ao verbete grego tkne . O filsofo Aristteles se referia a palavra arte como piesis , cujo significado era semelhante a tkne. A arte no sentido amplo significa o meio de fazer ou produzir alguma coisa, sabendo que os termos tkne e piesis se traduzem em criao, fabricao ou produo de algo. Fazer uma definio especfica para a arte no simples, assim como determinar a sua funo no dia a dia das pessoas, pela possibilidade de exercer funes pragmtica, formal ou, ainda, possuir uma dialogicidade entre as duas funes. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa suprflua, no compreendendo a subjetividade esttica do objeto artstico, que dar prazer. claro que existem prioridades para a existncia das pessoas, porm ao se emocionar com uma composio de Ravel ou de Van Gogh, por exemplo, ter tido a oportunidade de conhecer a capacidade humana de sentir, pensar, interpretar e recriar o seu mundo com sensibilidade e criatividade. A cultura de um povo preservada atravs da sua arte, seja ela popular ou erudita, pois possibilita estudar e compreender aquelas civilizaes que no mais existem e cria um sentido para as que ainda hoje fazem a sua histria. H no mundo atualmente diversos povos que so conhecidos pelo resgate de seus objetos artsticos, como: cermicas, esculturas, pinturas, entre outros. A arte nos permite viver melhor, ter diferentes olhares sobre um mesmo objeto ou situao, ela nos faz sonhar. A proposta de um verdadeiro artista, e no de um simples artfice, tocar os sentidos de quem apreciar sua obra, possibilitar a fruio da sua arte. O ser humano que lida com a arte, seja ela: cnica, visual ou sonora, certamente encontra-se passos adiante dos que no tm contato com o objeto esttico. preciso ser artista e se recriar a cada dia. Para entender melhor a arte preciso compreend-la dentro do contexto de sua produo cultural. Ento delinearemos trs vertentes da produo artstica. Uma dessas formas de arte classificada como arte acadmica ou arte de erudita , que se refere quelas produes artsticas pertencentes a colees particulares e que normalmente so conservadas em museus e galerias de arte. Estaforma de arte a apreciada por um pblico conhecedor das linguagens artsticas e que possui Centro Educacional Bandeirantes EJA -Arte uma sensibilidade treinada para a fruio dos elementos estticos contidos nas obras expostas. O artista acadmico preocupa-se com o desenvolvimento da sua linguagem artstica, com a transmisso da prpria expresso pessoal, em captar o significado humano de existir e, ainda, em exigir uma postura do pblico diante do seu modo de ver o mundo. A arte popular ou folclore so aquelas produes artsticas menos, ou quase nada, intelectualizada, urbana e industrial. Suas caractersticas so o anonimato em relao autoria, pois se pode at saber que cultura a criou, porm no h como identificar o nome do autor. Ela uma arte annima, produzida por colaboraes de diferentes pessoas ao longo do tempo. A arte popular expressa o sentimento e as idias da coletividade, dentro de padres fixos no seu fazer artstico e destinada para a fruio do prprio povo que a criou. Esta forma de arte no acompanha o modismo imposto pelos meios de comunicao. Estes meios de comunicao das massas so responsveis, em grande parte, pelo fomento da terceira vertente da arte, que a arte de massa , constituda por produtos industrializados e que se destina sociedade de consumo. Sua inteno servir ao gosto mdio da maioria populao de um pas ou at mesmo do mundo. A Arte de massa produzida por profissionais de uma classe social diferente do pblico a que ela se destina, que em geral semi-analfabeto e/ou passivo diante da sua realidade sociocultural. O modismo e o divertimento como forma de passar o tempo o que sustenta a arte de massa. No caso desta vertente da arte, o povo apenas o alvo da produo e no participa da sua concepo. FONTE: NUNES, Benedito. Introduo filosofia da Arte. So Paulo: tica, 1999. ARTE EGPCIA A arte egpcia refere-se arte desenvolvida e aplicada pela civilizao do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da frica. Esta manifestao artstica teve a sua supremacia na religio durante um longo perodo de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos ltimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes pocas que auxiliam na clarificao das diferentes variedades estilsticas adotadas: Perodo Arcaico, Imprio Antigo, Imprio Mdio, Imprio Novo, poca Baixa, Perodo ptolemaico e CEBANvrios perodos intermdios, mais ou menos curtos, que separam as grandes pocas, e que se denotam pela turbulncia e obscuridade, tanto social e poltica como artstica. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da histria, a verdade que incutem somente pequenas nuances na manifestao artstica que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade. Apostila ONLINE 2EJA -Arte O tempo e os acontecimentos histricos encarregaram-se de ir eliminando os vestgios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possvel redescobrir algo do seu legado no sculo XIX, em que escavaes sistemticas trouxeram luz obras capazes de fascinar investigadores, colecionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os hierglifos na Pedra de Roseta possvel dar passos seguros a caminho da compreenso da cultura, histria, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivao artstica dos antigos egpcios. A chamada arte pr-histrica o que podemos assemelhar com produo dita artstica do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pr-histricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos. A arte pr-histrica no est necessariamente ligada ideia de "arte" que surgiu a partir do renascimento, pois estabelecer um paralelo entre a civilizao ocidental e os humanos pr-histrico uma tarefa muito extenuante, seno mesmo impossvel. A relao que o homem pr-histrico tinha com esses objetos impossvel definir. Pode-se, no entanto, formular hipteses e efectuar um percurso para as apoiar cientificamente. Ainda hoje, povos caadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de ndios percebe-se a relao do homem contemporneo com o conceito atual de obras de arte e tambm de comrcio. As chamadas pirmides do Egito, denominadas como pirmides de Giz, localizam-se no planalto de Giz, na margem esquerda do rio Nilo, prximo cidade do Cairo, no Egito. So as nicas remanescentes das Sete maravilhas do mundo antigo. Constituem-se em estruturas monumentais construdas em pedra e, como o nome tambm indica, apresentam uma base retangular e quatro faces triangulares (por vezes trapezoidais, nas pirmides egpcias mais antigas, denominadas como mastabas) que convergem para um vrtice. No total foram identificadas cerca de 80 pirmides em todo o pas, embora a sua maior parte esteja reduzida a montculos de terra. As pirmides no planalto de Giz foram erguidas pelo faras Quops, Qufren e Miquerinos h cerca de 2700 a.C., desde o inciodo Antigo Reinado at perto do Perodo Ptolomaico. A poca em que atingiram o seu apogeu iniciou-se com a III Dinastia e terminou na VI Dinastia (2686 -2345 a.C.). Primitivamente no se constituiam em estruturas isoladas, mas sim integradas num complexo arquitectnico de vastas dimenses. ARTE GREGA Enquanto a arte egpcia uma arte ligada ao esprito, a arte grega liga-se inteligncia, pois os seus reis no eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bemestar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, atravs da arte, exprimir suas manifestaes. Na sua constante busca da perfeio, o artista grego cria uma arte de elaborao intelectual em que predominam o ritmo, o equilbrio, a harmonia ideal. Eles tem como caractersticas: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que "a medida de todas as coisas"; e a democracia. ARQUITETURA As edificaes que despertaram maior interesse so os templos. A caracterstica mais evidente dos templos gregos a simetria entre o prtico de entrada e o dos fundos. O templo era construdo sobre uma base de trs degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por trs partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construdos segundo os modelos da ordem drica, jnica e corntia. -Ordem Drica -era simples e macia. O fuste da coluna era monoltico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetnicas gregas, a ordem drica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idia de solidez e imponncia -Ordem Jnica -representava a graa e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e no se firmava diretamente sobre o estilbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem drica traduz a forma do homem e a ordem jnica traduz a forma da mulher. -Ordem Corntia -o capitel era formado comfolhas de acanto e quatro espirais simtricas, muito usado no lugar do capitel jnico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentao. Os principais monumentos da arquitetura grega: a) Templos, dos quais o mais importante o Partenon de Atenas. Centro Educacional Bandeirantes CEBAN Apostila ONLINENa Acrpole, tambm, se encontram as Caritides homenageavam as mulheres de Cria. b) Teatros, que eram construdos em lugares abertos (encosta) e que compunham de trs partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo tpico o Teatro de Epidauro, construdo, no sc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinao perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acstica perfeita. c) Ginsios, edifcios destinados cultura fsica. d) Praa -gora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia. PINTURA A pintura grega encontra-se na arte cermica. Os vasos gregos so tambm conhecidos no s pelo equilbrio de sua forma, mas tambm pela harmonia entre o desenho, as cores e o espao utilizado para a ornamentao. Alm de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, gua, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia funo para que eram destinados: -nfora -vasilha em forma de corao, com o gargalo largo ornado com duas asas; -Hidra -(derivado de ydor, gua) tinha trs asas, uma vertical para segurar enquanto corria a gua e duas para levantar; -Cratera -tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar gua com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc. As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades dirias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exquias. A pintura grega se divide em trs grupos: Centro Educacional Bandeirantes EJA -Arte 1) figuras negras sobre o fundo vermelho 2) figuras vermelhas sobre o fundo negro CEBAN3) figuras vermelhas sobre o fundo branco ESCULTURA A estaturia grega representa os mais altos padres j atingidos pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo -esculturas de formas humanas -foi insupervel. As esttuas adquiriram, alm do equilbrio e perfeio das formas, o movimento. No Perodo Arcaico os gregos comearam a esculpir, em mrmores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simtricas, em rigorosa posio frontal, com o peso do corpo igualmente distribudo sobre as duas pernas. Esse tipo de esttua chamado Kouros (palavra grega: homem jovem). No Perodo Clssico passou-se a procurar movimento nas esttuas, para isto, se comeou a usar o bronze que era mais resistente do que o mrmore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no perodo arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. Perodo Helenstico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos no eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas tambm segundo as emoes e o estado de esprito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do perodo helenstico foi a representao no de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugesto de mobilidade e fossem bonitos de todos os ngulos que pudessem ser observados. Os principais mestres da escultura clssica grega so: -Praxteles, celebrado pela graa das suas esculturas, pela lnguida pose em "S" (Hermes com Dionsio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino. -Policleto, autor de Dorforo -condutor da lana, criou padres de beleza e equilbrio atravs do tamanho das esttuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabea. -Fdias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olmpico, sua obra-prima, e Atenia. Realizou toda a decorao em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontes, mtopas e frisos. -Lisipo, representava os homens "tal como se vem" e "no como so" (verdadeiros retratos).Foi Lisipo que introduziu a proporo ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeas. Apostila ONLINE-Miron, autor do Discbolo -homem arremessando o disco. Para seu conhecimento: Mitologia: Zeus: senhor dos cus; Atenia: deusa da guerra; Afrodite: deusa do amor; Apolo: deus das artes e da beleza; Posseidon: deus das guas; entre outros. Olimpadas: Realizavam-se em Olmpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos comearam em 776 a.C. As festas olmpicas serviam de base para marcar o tempo. Teatro: Foi criada a comdia e a tragdia. Entre as mais famosas: dipo Rei de Sfocles. Msica: Significa a arte das musas, entre os gregos a lira era o instrumento nacional. BARROCO A arte barroca originou-se na Itlia (sc. XVII) mas no tardou a irradiar-se por outros pases da Europa e a chegar tambm ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhis. As obras barrocas romperam o equilbrio entre o sentimento e a razo ou entre a arte e a cincia, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoes e no o racionalismo da arte renascentista. uma poca de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar foras antagnicas: bem e mal; Deus e Diabo; cu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; esprito e matria. Suas caractersticas gerais so: EJA -Arte . emocional sobre o racional; seu propsito impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princpio segundo o qual a f deveria ser atingida atravs dos sentidos e da emoo e no apenas pelo raciocnio. . busca de efeitos decorativos e visuais,atravs de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; . entrelaamento entre a arquitetura e escultura; . violentos contrastes de luz e sombra; . pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos s vezes a impresso de ver o cu, tal a aparncia de profundidade conseguida. PINTURA Caractersticas da pintura barroca: * Composio assimtrica, em diagonal -que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geomtrica e o equilbrio da arte renascentista. * Acentuado contraste de claro-escuro (expresso dos sentimentos) -era um recurso que visava a intensificar a sensao de profundidade. * Realista, abrangendo todas as camadas sociais. * Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramtica. Dentre os pintores barrocos italianos: Caravaggio -o que melhor caracteriza a sua pintura o modo revolucionrio como ele usa a luz. Ela no aparece como reflexo da luz solar, mas criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a ateno do observador. Obra destacada: Vocao de So Mateus. Andrea Pozzo -realizou grandes composies de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a iluso de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o cu, de onde santos e anjos convidam os homens para a santidade. Obra destacada: A Glria de Santo Incio. Centro Educacional Bandeirantes Apostila ONLINE CEBANA Itlia foi o centro irradiador do estilo barroco. Dentre os pintores mais representativos, de outros pases da Europa, temos: Velzquez -alm de retratar as pessoas da corte espanhola do sculo XVII procurou registrar em seus quadros tambm os tipos populares do seu pas, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da histria. Obra destacada: O Conde Duque de Olivares. Rubens (espanhol) -alm de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, geralmente, no vesturio que se localizam as cores quentes -o vermelho, o verde e o amarelo -que contrabalanam a luminosidade da pele clara das figuras humanas. Obra destacada: O Jardim do Amor. Rembrandt (holands) -o que dirige nossa ateno nos quadros deste pintor no propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradao da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem reas de luminosidade mais intensa. Obra destacada: Aula de Anatomia. ESCULTURA Suas caractersticas so: o predomo das linhas curvas, dos drapeados das vestes e do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens Centro Educacional Bandeirantes EJA -Arte revelam emoes violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento. Bernini -arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de So Pedro, ambos na Baslica de So Pedro, no Vaticano. Obra destacada: A Praa de So Pedro, Vaticano e o xtase de Santa Teresa. Para seu conhecimento: O termo Barroco, de origem espanhola Barrueco', aplicado para designar prolas de forma irregular. REALISMO CEBANEntre 1850 e 1900 surge nas artes europias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendncia esttica chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrializao das sociedades. O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar o conhecimento cientfico e a tcnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criaes artsticas, deixando de lado as vises subjetivas e emotivas da realidade. So caractersticas gerais: . o cientificismo . a valorizao do objeto . o sbrio e o minucioso . a expresso da realidade e dos aspectos descritivos ARQUITETURA Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente s novas necessidades urbanas, criadas pela industrializao. As cidades no exigem mais ricos palcios e templos. Elas precisam de fbricas, estaes, ferrovirias, armazns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operrios quanto para a nova burguesia. Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz". ESCULTURA Auguste Rodin -no se preocupou com a idealizao da realidade. Ao contrrio, procurou recriar os seres tais como eles so. Alm disso, os escultores preferiam os temas contemporneos, assumindo muitas vezes uma inteno poltica em suas obras. Sua caracterstica principal a fixao do momento significativo de um gesto humano. Obras destacadas: Balzac, Os Burgueses de Calais, O Beijo e O Pensador. PINTURA Caractersticas da pintura: Apostila ONLINE. Representao da realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda um fenmeno da natureza, ou seja o pintor buscava representar o mundo de maneira documental; . Ao artista no cabe "melhorar" artisticamente a natureza, pois a beleza est na realidade tal qual ela ; e . Revelao dos aspectos mais caractersticos e expressivos da realidade. Temas da pintura: . Politizao: a arte passa a ser um meio para denunciar uma ordem social que consideram injusta; a arte manifesta um protesto em favor dos oprimidos. . Pintura social denunciando as injustias e as imensas desigualdades entre a misria dos trabalhadores e a opulncia da burguesia. As pessoas das classes menos favorecidas -o povo, em resumo -tornaram-se assunto freqente da pintura realista. Os artistas incorporavam a rudeza, a fealdade, a vulgaridade dos tipos que pintavam, elevando esses tipos categoria de heris. Heris que nada tm a ver com os idealizados heris da pintura romntica. Principais pintores: Courbet -foi considerado o criador do realismo social na pintura, pois procurou retratar em suas telas temas da vida cotidiana, principalmente das classes populares. Manifesta sua simpatia particular pelos trabalhadores e pelos homens mais pobres da sociedade no sculo XIX. Obra destacada: Moas Peneirando o Trigo. Jean-Franois Millet, sensvel observador da vida campestre, criou uma obra realista na qual o principal elemento a ligao atvica do homem com a terra. Foi educado num meio de profunda religiosidade e respeito pela natureza. Trabalhou na lavoura desde muito cedo. Seus numerosos desenhos de paisagens influenciaram, mais tarde, Centro Educacional Bandeirantes EJA -Arte CEBANPissarro e Van Gogh. o caso, por exemplo, "Angelus". Para seu conhecimento: A palavra realismo designa uma maneira de agir, de interpretar a realidade. Esse comportamento caracteriza-se pela objetividade, por uma atitude racional das coisas pode ocorrer em qualquer tempo da histria. A OBRA INDGENA DO BRASIL Considerando a grande diversidade de tribos indgenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cermica, do tranado e de enfeites no corpo. Mas o ponto alto da arte indgena so os tranados indispensveis ao transporte de caa, da pesca, de frutas, para a construo do arcabouo e da cobertura da casa e para a confeco de armadilhas. Quando dizemos que um objeto indgena tem qualidades artsticas, podemos estar lidando com conceitos que so prprios da nossa civilizao, mas estranhos ao ndio. Para ele, o objeto precisa ser mais perfeito na sua execuo do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeio para alm da finalidade que se encontra a noo indgena de beleza. Outro aspecto importante a ressaltar: a arte indgena mais representativa das tradies da comunidade em que est inserida do que da personalidade do indivduo que a faz. por isso que os estilos da pintura corporal, do tranado e da cermica variam significativamente de uma tribo para outra. preciso no esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroos, fibras, palmas, palhas, cips, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belssimas plumas das mais diversas aves. Apostila ONLINE 7EJA -Arte Evidentemente, com um material to variado, as possibilidades de criao so muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karaj, os objetos tranados dos Baniwa , as estacas de cavar e as ps de virar biju dos ndios xinguanos. As peas de cermica que se conservaram testemunham muitos costumes dos diferentes povos ndios e uma linguagem artstica que ainda nos impressiona. So assim, por exemplo, as peas da Ilha de Maraj, so divididos em dois tipos: Santarm e Marajoara. Nas peas de Santarm, apresentam tamanho pequeno, porm bem trabalhado. J nas peas Marajoaras, apresentam tamanho grande e normalmente contm pinturas de deuses ou animais, sempre contendo cores avermelhadas. Para os ndios, as mscaras tm um carter duplo: ao mesmo tempo que so um artefato produzido por um homem comum, so a figura viva do ser sobrenatural que representam Elas so feitas com troncos de rvores, cabaas e palhas de buriti e so usadas geralmente em danas cerimoniais, como, por exemplo, na dana do Aruan, entre os Karaj, quando representam heris que mantm a ordem do mundo. A pintura corporal As cores mais usadas pelos ndios para pintar seus corpos so o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores importante, porque o gosto pela pintura corporal est associado ao esforo de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas. MDULO Ii ARTISTAS ALEIJADINHO Antnio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, c. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece at hoje envolta em cerrado vu de lenda e controvrsia, tornando muito rduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo Centro Educacional Bandeirantes CEBANtransformando-o em uma espcie de heri nacional. A principal fonte documental sobre oAleijadinho uma nota biogrfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetria reconstituda principalmente atravs das obras que deixou, embora mesmo neste mbito sua contribuio seja controversa, j que a atribuio da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criaes que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovao documental, baseando-se apenas em critrios de semelhana estilstica com peas documentadas. Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetnicos, relevos e estaturia, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabar, So Joo del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contm suas obras so a Igreja de So Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santurio do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococ, considerado pela crtica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na histria da arte do ocidente. RODIN Nascido Franois-Auguste-Ren Rodin, as primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua me, com massa que ela usava para fazer po. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da histria da arte, j tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo foi aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientao de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou. Trabalhou inicialmente como ornamentista, modelador, prtico e cinzelador. A exemplo do que tantas vezes aconteceu com os grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), no foi aceita no Salon de Paris. A justificativa do jri foi que a obra era um esboo, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criao do escultor se basearia no conceito de "non finito". No ano de 1875, Rodin conheceu Meunier e realizou uma viagem Itlia, de importncia fundamental para sua futura estaturia. L se interessou principalmente pela obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influncia esta que o libertou do academicismo. Na sua volta, o escultor visitou e estudou as catedrais gticas. Em pouco tempo criou seu famoso So Joo Batista Pregando (1878).Apostila ONLINEEJA -Arte Na contemplao de fragmentos de esculturas clssicas, Rodin compreendeu at que ponto uma parte da obra era capaz de representar o todo dela. Assim, comeou fazendo obras cerceadas, por assim dizer, algo que ningum jamais havia tentado. Exemplo disso so O Homem que Caminha e Torso. No entanto, esses fragmentos de obras no eram produto de um capricho artstico. Na obra A Mo de Deus, h uma ambivalncia de significados: a mo divina na realidade a de um escultor em plena atividade. E foi exatamente o que Rodin tentou plasmar ao longo de toda a sua obra: o momento da criao. por esse motivo que ele pode ser considerado um verdadeiro impressionista. Sobre os Burgueses de Calais nos jardins da torre de Victoria, Londres, no foram permitidas sob a lei francesa mais de doze cpias desta obra aps a morte de Rodin . A cpia de Londres, comprada pelo governo britnico em 1911, uma delas. Rodin duplicava freqentemente as suas esttuas. No caso dos Burgueses de Calais duas das cabeas do grupo escultrico so idnticas e um terceira ligeiramente alterada. Algumas das mos so tambm usadas duas vezes. Suas obras mais clebres, O Beijo, que faz parte de uma srie de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma srie, e o retrato de Balzac confirmam isso. Tem hoje um museu em Paris dedicado as suas obras e vida (o Museu Rodin), situado no Htel Biron, ao lado do Htel des Invalides, tmulo de Napoleo. Rodin teve como assistente a escultora Camille Claudel, com quem teve um romance e cujos trabalhos so muitas vezes confundidos com os de Rodin. Camille acreditava que Rodin queria se apropriar dos seus trabalhos. poca, foi considerada insana e terminou seus dias internada em um manicmio. Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo. LEONARDO DA VINCI Um dos mais completos artistas renascentistas, Leonardo da Vinci nasceu no dia 15 de abril de 1452, muito provavelmente em uma cidade prxima a Vinci, Anchiano, na Itlia, embora alguns pesquisadores acreditem que sua terranatal est situada entre Florena e Pisa, direita do Rio Arno. Seus pais eram o notrio hoje conhecido como tabelio Piero di Antonio da Vinci, e a camponesa Catarina. Assim que nasceu, eles se separaram e seu genitor contraiu matrimnio com outra mulher, Albiera di Giovanni Amadori, bem Centro Educacional Bandeirantes CEBAN mais nova que ele. Ao completar cinco anos, Leonardo foi retirado da guarda materna e entregue ao pai. Sua infncia transcorreu na esfera rural, o que explica seu apego Natureza. Ele era um aficionado por cavalos, que no futuro se tornariam alvos de suas pesquisas. Alis, Leonardo se transformaria no modelo da educao clssica, resgatada no Renascimento, pois dominava amplas reas do conhecimento: a anatomia, a engenharia, a matemtica, a msica, a histria natural, a arquitetura, a escultura, a pintura, e ainda se revelaria um talentoso inventor. Sua produo cientfica, genial, oculta em rascunhos e codificaes, nunca se destacaria, como o fez sua obra artstica. Este vis criador lhe garantiria fama e recompensas. Em 1469 o artista vai para Florena e a d incio a sua trajetria na esfera das artes, cursando pintura no atelier do famoso pintor de Florena, Andrea del Verrocchio. Suas pesquisas no campo da anatomia comeam a se desenvolver em 1472. Nesta poca, Da Vinci cria vrios desenhos e esquemas do organismo humano. Nesta primeira etapa de sua criao, que vai at 1480, ele elabora pequenas obras, tais como Madona com Cravo, a Madona Benois e, talvez, a Anunciao. Em 1482 o artista segue para Milo, e nesta cidade trabalha para Ludovico Sforza, atuando como engenheiro, escultor e pintor. Neste perodo, que tem como limite o ano de 1486, ele empreende uma de suas realizaes mais conhecidas, A Virgem dos Rochedos, pintura concebida para um altar. At 1488 ele se dedica arquitetura, permanecendo no atelier da Catedral de Milo. Leonardo, antes de voltar para Florena, realiza sua ltima obra para Sforza, a clssica A ltima Ceia. Em 1500, j de regresso cidade florentina, ingressa em seu estgio mais produtivo na esfera da pintura, compondo neste perodo sua criao mais clebre e misteriosa, o retrato da Lisa del Giocondo, cnjuge de Francesco del Giocondo a famosa Mona Lisa.Apostila ONLINEPraticamente na mesma poca ele comea a produzir a pintura mural denominada Batalha de Anghiari. Em 1516, com a morte de seu mecenas e protetor Giuliano de Medici, Da Vinci passa a atuar junto ao soberano Francisco I da Frana. O artista morre em territrio francs, em 1519, na cidade de Cloux. Seu corpo foi enterrado na Igreja de S. Florentino, em Ambroise, posteriormente destruda durante as insurreies ocorridas na Revoluo Francesa. Fontes: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ RAFAEL SANZIO O artista italiano Rafael Sanzio nasceu no dia 6 de abril de 1483, na cidade de Urbino, ento epicentro do movimento cultural conhecido como Renascimento, filho de um pintor obscuro, Giovanni Santi. Seu pai, apesar disso, tinha timas relaes na corte do duque Federico de Montefeltro, ento clebre mecenas. Rafael, considerado o prncipe dos pintores, elegeu especialmente a pintura e a arquitetura como meios de expresso. Ele se tornou famoso pela aura graciosa que cercava sua obra, e tambm por uma perfeio sem igual. Seu pai, morto em 1494, legou-lhe a devoo pintura e o aprendizado inicial, pois ao completar seis anos seu genitor o introduziu como estudante no estdio do famoso pintor italiano Pietro Perugino. Com este artista o jovem apreendeu a tcnica do afresco ou pintura mural. Em seu ateli Rafael elaborou sua primeira obra significativa, O Casamento da Virgem, de 1504. Em 1501 ele concluiu sua primeira produo, um altar para a Igreja de San Nicola da Tolentino. Neste mesmo ano ele segue para Florena, centro artstico onde se desenvolveram as carreiras de Michelangelo e Centro Educacional Bandeirantes EJA -Arte Leonardo Da Vinci. Este gnio das artes exerceria profunda influncia sobre sua obra, que tambm teria a ascendncia de Fra Bartolomeu. Quatro anos depois o papa Jlio II o convida para trabalhar a seu servio, especialmente na decorao dos aposentos do Vaticano, que se tornariam famosos como as stanze de Rafael. A CEBANele permaneceu por 12 anos, encarregado de obras de vulto, que provaram o poder de sua rica e diversificada imaginao. Escola de Atenas (1511) -uma das principais obras de Rafael. Em 1515 ele oficializado como arquiteto do Vaticano, passando a coordenar a seqncia dos trabalhos na Baslica de So Pedro. Nesta mesma ocasio ele passou a comandar as investigaes arqueolgicas ento realizadas em Roma. Com o falecimento de Jlio II, em 1513, ele tornou-se o artista dileto de seu sucessor, Leo X. Neste perodo ele assumiu tambm a decorao das galerias do Vaticano, concluda depois por seus aprendizes, e realizou trabalhos diversos, como retratos, tapearias, cenografias e ornamentaes sacras, altares, planos arquitetnicos direcionados para edificaes no religiosas, e igrejas como a de Sant Eligio degli Orefici. Era ento o pintor mais em voga na Itlia. Diz um de seus bigrafos, Giorgio Vasari, que sua fama era tal que o papa cogitou em transform-lo em cardeal. Indicado para cuidar das antiguidades de Roma, em 1517, elaborou um mapa arqueolgico desta cidade. Transfigurao, de 1517, foi sua derradeira e importante obra, ao lado do cenrio composto para a pea cmica I suppositi, do autor Ludovico Ariosto, de 1519. Ele morreu prematuramente, em Roma, no mesmo dia em que alcanava os 37 anos. Afirmase que ele foi vtima de uma febre muito severa. Rafael tornou-se famoso especialmente pela produo de suas Madonas, um conjunto de pinturas sobre a Virgem Maria. Seu nome marcou a histria do Renascimento. Apostila ONLINEEJA -Arte MICHELANGELO Pintor e escultor renascentista italiano, nasceu em 6 de maro de 1475, na provnicia Florentina de Caprese. Filho de Lodovico di Lionardo Buonarroti e Francesca di Nri di Miniato del sera. Perdeu a me aos 6 anos, foi criado por uma ama-de-leite e seu esposo, um cortador de mrmore. O mrmore influenciou Michelangelo em sua vocao de escultor, mesmo pressionado pelo pai a no se tornar num artista, Michelangelo persistiu. Trabalhou na Ghirlandaio, escultora de Aps a morte Michelangelo oficina do pintor Domenico um ano depois entrou para escola de Loureno o Magnfico, em Florena. do banqueiro Loureno, foge para Veneza.Em Veneza tomou contato com a concepo de outros artistas como Petrarca, Boccaccio e Dante; e esculpe obras como Baco Bbado e Adonis Morrendo. Em 1505, o papa Julio II chamou Michelangelo para construir um tumba para a sua morte, Michelangelo s concluiu a tumba aps a morte do pontfice; no Vaticano, o artista ainda efetuou a decorao da Capela Sistina. Alm de pintor e escultor, trabalhou como arquiteto e escreveu poesias. Faleceu em 18 de fevereiro de 1564, em casa, solicitando em testamento que seu corpo fosse enterrado em Florena. DONATELLO O escultor Donato di Niccol di Betto Bardi, que se tornou clebre como Donatello, nasceu em 1386 na cidade de Florena, na Itlia, e tornou-se um dos cones do Renascimento, movimento cultural vigente nesta poca. Ele era descendente de Niccolo di Betto Bardi, tecelo de l. Seu talento despontou durante um estgio em uma oficina de ourivesaria, onde aperfeioou seus dotes artsticos. Ainda jovem ele atuoucomo assistente do escultor Lorenzo Ghiberti, no perodo em que o artista edificou as portas de bronze do Batistrio San Giovanni, em Florena. Entre os anos de 1402 e 1403 ele segue para Roma em companhia do arquiteto Filippo Brunelleschi, com o objetivo de analisar os monumentos ancestrais. De volta a Florena, assumiu a co-criao, em 1405, do Duomo de Florena, contribuindo com a obra Davi, esculpida em mrmore. Em 1411 ele Centro Educacional Bandeirantes CEBANconclui uma de suas mais clebres produes, a escultura So Jorge, a servio da guilda de artesos responsveis pela elaborao de armaduras. Este trabalho, baseado em pesquisas da anatomia humana, tem caractersticas clssicas e humanistas. Neste mesmo ano ele inicia a criao da esttua de So Marcos para a Capela Orsanmichele; entre 1415 e 1416 foi a vez da representao de So Jorge. Nestas concepes de Donatello possvel perceber, de forma indita, desde a Antiguidade Clssica, a instabilidade expressiva do corpo humano. Sua primeira produo em bronze foi realizada em meados de 1423 So Lus de Toulouse. De 1415 a 1426 ele produziu cinco trabalhos para o Duomo: O Profeta imberbe, O Profeta barbudo, O Sacrifcio de Isaac, Profeta Abacuc e O Profeta Jeremias. No perodo que vai de 1425 a 1435, ele atua em conjunto com o arquiteto e escultor Michelozzo na criao do Battistero, mausolu reservado ao Papa Joo XXII, que teve seu corpo esculpido em bronze. No incio dos anos 1430, o artista elaborou realizaes significativas em Roma, criando para a Baslica de So Pedro a obra conhecida como Tabernculo do Sacramento, concluda em 1433. De 1437 a 1443 ele se dedicou porta da Igreja de So Loureno, nela inserindo as esculturas Apstolos, Cosme e Damio, Mrtires e Doutores da Igreja. No ltimo perodo de sua trajetria artstica ele se desvincula do estilo clssico, elaborando obras que seguem tendncias realistas, entre as quais predominam Madalena, de 1455, e Judite e Holofernes, sob a encomenda de Piero de Mdici, na qual ele trabalha de 1457 a 1460. Nestas realizaes ele destaca a expresso facial e as emoes humanas.ISAAC NEWTON Sir Isaac Newton (Woolsthorpe, 4 de janeiro de 1643 Londres, 31 de maro de 1727)[1][2] foi um cientista ingls, mais reconhecido como fsico e matemtico, embora tenha sido tambm astrnomo, alquimista, filsofo natural e telogo. Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, considerada uma das mais influentes em Histria da cincia. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitao universal e as trs leis de Newton, que fundamentaram a mecnica clssica. Ao demonstrar a consistncia que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, so governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. Apostila ONLINEO poder unificador e proftico de suas leis era centrado na revoluo cientfica, no avano do heliocentrismo e na difundida noo de que a investigao racional pode revelar o funcionamento mais intrnseco da natureza. Em uma pesquisa promovida pela instituio Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na histria da cincia.[3] De personalidade sbria, fechada e solitria, para ele, a funo da cincia era descobrir leis universais e enunci-las de forma precisa e racional. MDULO Iii MOVIMENTOS ARTSTICOS RENASCENA Iniciado na Itlia, onde o desenvolvimento comercial foi mais precoce, destacaram-se os portos de Gnova e Veneza. O Renascimento, ou Renascena, buscou se inspirar na cultura grecoromana. Inicialmente a ressurreio da cincia se baseia direta e conscientemente na tradio pitagrica do Renascimento, visto que suas prticas religiosas correntes tendiam a ser aceitas como questo de rotina. A cultura clssica impulsionou as artes, as cincias e a filosofia, incentivada por novas descobertas. Os herdeiros das tradies gregas e romanas clssicas foram atrados pela riqueza das urbes itlicas, marcando Centro Educacional Bandeirantes EJA -Arte assim, o entre os italiana mecenas, como por Sforza. incio do processo que se desenvolveu sculos XV e XVI. Toda essa riqueza tornou possvel o aparecimento dos que patrocinavam diversas produes, exemplo, a famlia Mdici e a famlia CEBANPiet (pintura de Pietro Perugino -1500) A caracterstica do Renascimento que pode ser colocada como a de maior importncia a busca de uma ordem e de uma disciplina que superasse o ideal de infinitude do espao das catedrais gticas na arquitetura renascentista. O Renascimento traz consigo uma srie de descobertas (realizadas por cientistas e pensadores) que foram de suma importncia social. O Renascimento no se deteve apenas Itlia,mas, o seu foco inicial foi sem sombras de dvidas em terras italianas, devido a sua localizao mercantil, pois a Itlia possua maiores contatos com culturas e outras civilizaes por causa do Mar Mediterrneo. Em oposio espiritualidade caracterstica medieval, esse perodo de transio ocorrida entre o Medievo e o Renascimento, valorizou, sobretudo, o homem do campo. O progresso que as artes, a literatura e as cincias obtiveram foi incalculvel, pois o iderio humanista acabou sendo o canal do progresso, tornando-se o esprito do Renascimento. O movimento humanista no aceitava os moldes de vida da Idade Mdia, pois via na Antiguidade uma sada, discernia a correspondncia aos seus desejos, ocorrendo assim, uma valorizao da Antiguidade no aspecto cultural produtivo. Os fatores mais importantes para a difuso do Renascimento foram o aparecimento e desenvolvimento da imprensa, a decadncia de Constantinopla, e por fim, as Grandes Navegaes. Apostila ONLINEEJA -Arte Como na Itlia do Renascimento literrio, tivemos Dante Alighieri (1265-1321) com a obra A Divina Comdia, sua obra apresentava elementos medievais. Alm deste, dentro do Movimento Renascentista, tivemos a participao de vrios artistas, como: Coprnico (1473-1543), Tycho Brahe (1546-1601), Kepler (1517-1630), Galileu Galilei (1564-1642), Isaac Newton (1642-1727), Francis Bacon (1561-1626), Thomas Hobbes (1588-1679), Ren Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677), Leibniz (1646-1716), Leeuwenhoek (1632-1723), Giambattista Vico (1668-1744), Masaccio (1401-1428), Fra Anglico (1387-1455), Paollo Uccello (1397-1475), Piero della Francesca (1410-1492), Botticelli (14451510), Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo (1475-1564), Rafael (1483-1520). A SEMANA DA ARTE MODERNA A Semana de Arte Moderna , tambm chamada de Semana de 22, ocorreu em So Paulo no ano de 1922, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro, no Teatro Municipal. Cada dia da semana foi dedicado a um tema: respectivamente, pintura e escultura, poesia, literatura e msica. O presidente do estado de So Paulo, da poca, Dr. Washington Lus apoiou o movimento, especialmente atrves de Ren Thiollier, que solicitou patrocnio para trazer os artistas do Rio de Janeiro, Plnio Salgado e Menotti Del Pichia, membros de seu partido, o Partido Republicano Paulista. A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovao de linguagem, na busca de experimentao, na liberdade criadora da ruptura com o passado e at corporal, pois a arte passou ento da vanguarda, para o modernismo. O evento marcou poca ao apresentar novas ideias e conceitos artsticos, como a poesia atravs da declamao, que antes era s escrita; a msica por meio de concertos, que antes s havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfnicas; e a arte plstica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas estas manifestaes que propunha algo no mnimo curioso e de interesse.Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mrio de Andrade, Oswald de Andrade, Vctor Brecheret, Plnio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Srgio Milliet, Heitor VillaLobos, Tarsila do Amaral, Tcito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros, e como um dos organizadores o intelectual Rubens Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela no participou. PS-MODERNISMO O ps-modernismo pode ser definido como as caractersticas de natureza scio-cultural e esttica, que marcam o capitalismo da era contempornea, portanto esta expresso pode designar todas as profundas modificaes que se desenrolam nas esferas cientfica, artstica e social, dos anos 50 at os dias atuais. Este movimento, que tambm pode ser chamado de ps-industrial ou financeiro, predomina mundialmente desde o fim do Modernismo. Ele , sem dvida, caracterizado pela avalanche recente de inovaes tecnolgicas, pela subverso dos meios de comunicao e da informtica, com a crescente influncia do universo virtual, e pelo desmedido apelo consumista que seduz o homem ps-moderno. No fcil, porm, definir exatamente o sentido deste termo, seu alcance e, principalmente, os limites temporais, pois os pesquisadores carecem justamente do imprescindvel distanciamento histrico para melhor analis-lo, o que muito difcil, j que o Ps-Modernismo um processo ainda em desenvolvimento no contexto histrico em que vivemos. Alguns pesquisadores, como o francs JeanFranois Lyotard, consideram que a Cincia perdeu muito de seu crdito como geradora da verdade absoluta, portanto este processo contemporneo qualificado igualmente como o sepulcro de todas as justificativas e assertivas imperativas. Nada mais certo, tudo relativo e impreciso. J o marxista Fredric Jameson cr que este perodo histrico nada mais que a terceira etapa do capitalismo. O Homem ps-moderno habita em um universo imagtico, repleto de signos e cones, privilegiados em detrimento dos objetos; a simulao substitui a realidade, e elege-se o hiper-realismo tambm conhecido como fotorealismo, e que pretende transpor para o universo das imagens uma realidade objetiva comoexpresso mxima da contemporaneidade e das incertezas humanas. O hiper-realismo, porm, sendo uma condio ilusria, entra em choque com a existncia cotidiana concreta, o que provoca na psique do Homem uma certa perturbao, pois em um determinado momento difcil estabelecer as fronteiras entre real e fico. Esta tcnica pode, facilmente, driblar a vigilncia tanto do emissor da mensagem, quanto de seu receptor, que perdem, assim, o domnio sobre ela. Este o universo da espetacularizao do noticirio, o qual Centro Educacional Bandeirantes CEBAN Apostila ONLINE, muitas vezes, distorcido em benefcio do show protagonizado pela mdia. Tudo fluido na ps-modernidade, da o termo preferido pelo polons Zygmunt Bauman, que tornou popular esta expresso, e prefere traduzila como modernidade lquida , uma vez que nada mais realmente concreto na era atual. Tempo e espao so reduzidos a fragmentos; a individualidade predomina sobre o coletivo e o ser humano guiado pela tica do prazer imediato como objetivo prioritrio, denominado hedonismo. A humanidade induzida levar sua liberdade ao extremo, colocada diante de uma opo infinita de probabilidades, desde que sua escolha recaia sempre no circuito perverso do consumismo. Da a subjetividade tambm ser incessantemente fracionada. Resta saber por quais caminhos se desdobrar o Ps-Modernismo, se ele tambm sofrer uma ruptura inevitvel, se ser, enfim, substitudo por outro movimento scio-cultural. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ps-modernidade CORES A mecnica quatro rodas cor ptala RGBW dentro de um projetor de vdeo DLP 1998. Uma roda de cor ou crculo de cor : Organizao de um resumo ilustrativo de tonalidades de cor em torno de um crculo, mostrando as relaes entre as cores consideradas cores primrias, cores secundrias, cores complementares, etc.; Literal de um dispositivo mecnico que gira com uma variedade de cores dispostas como ptalas ou gradientes em torno do cubo giratrio. Algumas fontes de usar a roda de cor termos e crculo de cor alternadamente. No entanto, um termo ou outro pode ser mais prevalente em determinadas reas ou certas verses como mencionado acima. Por exemplo, algumas reservam-se o prazo para a roda de cor dispositivos mecnicos de rotao, como topos de cor ou rodas filtro. Outros classificar rodas de cores diferentes como o disco de cores, cartela de cores, e as variedades escala de cores. Como um modelo ilustrativo, os artistas costumam usar vermelho, amarelo e azul primrias (sistema RYB), dispostas em trs pontos igualmente espaados em torno de sua cor roda. Impressoras e outros que usam mtodosmodernos de cores subtrativas e magenta usar terminologia, amarelo , ciano e como primrias EJA -Arte subtrativas. Intermdios e pontos interiores de rodas de cores e os crculos representam as misturas de cores. Em uma pintura ou roda de cor subtrativa, o centro de gravidade " geralmente (mas nem sempre) em preto, representando todas as cores da luz ser absorvida, em um crculo de cor, por outro lado, o centro branco ou cinza, indicando uma mistura de diferentes comprimentos de onda da luz (todos os comprimentos de onda, ou duas cores complementares, por exemplo). O arranjo de cores ao redor do crculo de cor muitas vezes considerado como em correspondncia com os comprimentos de onda da luz, ao contrrio de matizes, de acordo com o crculo de cor original de Isaac Newton. Crculos de cores modernas incluem a prpura, no entanto, entre o vermelho e o violeta. Color cientistas e psiclogos costumam usar as primrias aditivo, vermelho, verde e azul, e muitas vezes se referem sua disposio cerca de um crculo como um crculo de cor em oposio a uma roda de cores. O crculo das cores a mistura de todos os tipos de cores: primria, secundrias e tercerias Cores primrias so conjuntos de cores que podem ser combinadas para criar uma gama de cores. Para as aplicaes humanas, trs cores primrias so normalmente usadas, j que a viso colorida humana tricromtica. Para combinaes aditivas de cores, como em projetores de luz sobrepostos ou em monitores de CRT, as cores primrias normalmente usadas so vermelho, verde, e azul. Em combinaes subtrativas de cores, como na mistura de pigmentos ou corantes, como nos impressos, as cores primrias usadas normalmente so ciano, magenta, e amarelo, mas o conjunto vermelho, amarelo e azul popular entre artistas. Qualquer escolha de cores primrias essencialmente arbitrrio; por exemplo, em um processo fotogrfico antigo, autocromo, tipicamente eram usadas laranja, verde e violeta como cores primrias. Entretanto, a menos que quantidades de cores negativas sejam possveis, a gama ser restrita pela escolha das cores primrias. A combinao de quaisquer duas cores primrias cria uma cor secundria. As cores primrias aditivas mais usadas so as coressecundrias das cores subtrativas primrias mais comuns, e vice versa. Centro Educacional Bandeirantes CEBAN Apostila ONLINE