artax er

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8- Artaxerxes, e passou, outra vez, a ser satrapia persa. Em 332 A. C. vieram os macedônios e os gregos, sob o comando de Alexandre, o Grande, que foram recebidos como os salvadores da pátria, contra o domínio persa. Depois da morte de Alexandre, o Egito foi governado pelos Ptolomeus. No ano 30 A.. C. passou a ser província do Império Romano, governado por prefeitos, até o ano 362 da era cristã. José e Maria, pais de Jesus, refugiaram- -se ali quando Arquelau governava a Judéia. No ano 619 A. D. Cosroés II, rei da Pérsia, conquistou o Egito, de cujo domínio foi despojado em 528. Entre 638 e 640, passou ao domínio sarra- ceno, e entre 1163 c 1196, para o dos turcos. 2. Religião. A religião dos egípcios consistia na espiritualização da natureza, adorando o sol e o rio Nilo como as duas fontes conservadoras da vida. Além destes dois centros de veneração e de culto, possuíam numerosas divindades que também adoravam, como expressões das forças e dos fenômenos da natureza. O deus supremo, ou chefe dos deuses, era Ptá, que aparece na formação do nome Meneptá; representava a força organizadora e as causas fenomenais derivadas da umidade. Os nomes de alguns outros deuses encontram- se no Antigo Testamento, como sejam,. Ra, o deus sol, iluminador do mundo, Ramsés, o despertador da vida; Tum, o sol da tarde, que possui a força criadora e o despen- seiro das brisas .das tardes; (em Pithom) Baste, personificação das. paixões amorosas; (em Pi-be- svth) Amom,. o deus que anima a natureza. Cada nomo e cada distrito, tinham a sua divindade local que era o seu deus tutelar e ao qual tributavam honras especiais. Alguns dentre eles eram henoteistas, ou adoradores de um deus, que consideravam superior a todos os demais deuses, merecedores de um culto supremo, e talvez mesmo que muitos deles fossem monoteístas. Desde tempos remotos, os egípcios possuíam conhecimento- muito claro das verdades religiosas e da ética, a verdade a respeito da conduta humana, a noção do pecado, a necessidade da justificação, a imortalidade da alma e, não obstante o culto prestado à natureza, tinham idéias muito exatas sobre o culto devido a Deus.

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Page 1: Artax Er

8- Artaxerxes, e passou, outra vez, a ser satrapia persa. Em 332 A. C. vieram os macedônios e os gregos, sob o comando de Alexandre, o Grande, que foram recebidos como os salvadores da pátria, contra o domínio persa. Depois da morte de Alexandre, o Egito foi governado pelos Ptolomeus. No ano 30 A.. C. passou a ser província do Império Romano, governado por prefeitos, até o ano 362 da era cristã. José e Maria, pais de Jesus, refugiaram- -se ali quando Arquelau governava a Judéia. No ano 619 A. D. Cosroés II, rei da Pérsia, conquistou o Egito, de cujo domínio foi despojado em 528. Entre 638 e 640, passou ao domínio sarra- ceno, e entre 1163 c 1196, para o dos turcos.

2. Religião. A religião dos egípcios consistia na espiritualização da natureza, adorando o sol e o rio Nilo como as duas fontes conservadoras da vida. Além destes dois centros de veneração e de culto, possuíam numerosas divindades que também adoravam, como expressões das forças e dos fenômenos da natureza. O deus supremo, ou chefe dos deuses, era Ptá, que aparece na formação do nome Meneptá; representava a força organizadora e as causas fenomenais derivadas da umidade. Os nomes de alguns outros deuses encontram-se no Antigo Testamento, como sejam,. Ra, o deus sol, iluminador do mundo, Ramsés, o despertador da vida; Tum, o sol da tarde, que possui a força criadora e o despen- seiro das brisas .das tardes; (em Pithom) Baste, personificação das. paixões amorosas; (em Pi-be- svth) Amom,. o deus que anima a natureza. Cada nomo e cada distrito, tinham a sua divindade local que era o seu deus tutelar e ao qual tributavam honras especiais. Alguns dentre eles eram henoteistas, ou adoradores de um deus, que consideravam superior a todos os demais deuses, merecedores de um culto supremo, e talvez mesmo que muitos deles fossem monoteístas. Desde tempos remotos, os egípcios possuíam conhecimento- muito claro das verdades religiosas e da ética, a verdade a respeito da conduta humana, a noção do pecado, a necessidade da justificação, a imortalidade da alma e, não obstante o culto prestado à natureza, tinham idéias muito exatas sobre o culto devido a Deus.