arquidiocese em notícia 92º edição

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Informativo da Arquidiocese de Manaus Ano 12 Nº 92 - Junho 2013

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Page 1: Arquidiocese em Notícia 92º Edição

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 12 • Nº 92 - Junho 2013

Page 2: Arquidiocese em Notícia 92º Edição

E X P E D I E N T EARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O BOLETIM

INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

Dom Sérgio CastrianiDom Mário Pasqualotto

Dom Mário Antonio da SilvaPe. Alcimar Araújo

Pe. Sebastião Sant AnaHuerbert de Oliveira Santos

Carmen NovoaAdriana Ribeiro

Ana Paula Lourenço

Projeto Gr o e EditorialEditor

Sub EditoraDiagramação

JornalistaSecretário Gr o

RevisãoTextos

TiragemPeriodicidade

Impressão

Abrangência

Disponível na internet

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Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarBispo AuxiliarCoordenador de PastoralSacramentino de Nossa Senhor SDNDiretor Administrativo da FundaçãoRio MarEscritoraRelações PúblicasJornalista

Wega ComunicaçãoAntonio Ximenes - MTB: 23.984 DRT-SPLineize LealHugo FurtadoAna Paula Lourenço - DRT-AM 060Epifânio LeãoArleane Passos e Ana Paula LourençoAna Paula Lourenço, Bruce Andrade, Edney Mendonça, Danielle Guimarães, Gabriele Rodrigues, Gecilene Sales, Lineize Leal e Mara Magilania10.000 exemplaresMensalGrá ca Ampla

Em toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

www.arquidiocesedemanaus.com.br www.rederiomar.com.br

Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 - CentroCEP 69010-07 anau AM(92) 3233-895 [email protected]

(92) [email protected]

CONSELHO EDITORIAL

Esta publicação não pode ser comercializada

Crítica ou sugestão de matéria: [email protected]

2 • Junho • Arquidiocese em Notícias

A Eucaristia, de fato,é o alimento da

fé cristã enos impulsionapara a missão.Pelo Batismo,

somosinseridos na

Igreja do Pão da Vida,do pão partilhado e do

abraço da paz!

Caro irmão e irmã na fé,

Graça e Paz para você, tua família e comunidade!

O Espírito Santo renova a Igreja e anima a Missão! Que bela festa de Pen-tecostes! Como foi bom ver o Povo de Deus reunido com alegria e fé no último dia 19 de maio, no Centro de Convenções de nossa cidade. Como é bom ser católico. Como é bom ser Igreja de Manaus, cuja vida é missão. Uma Igreja peregrina que caminhou pelas ruas do centro de Manaus no dia 30 de maio, na tão esperada festa de Corpus Christi. A Eucaristia, de fato, é o alimento da

fé cristã e nos impulsiona para a missão. Pelo Ba-tismo, somos inseridos na Igreja do Pão da Vida, do pão partilhado e do abraço da paz!

Quero convidar você meu irmão e irmã a acom-panhar a partilha de Dom Sérgio sobre os assuntos tratados pelos bispos, na última Assembleia Geral da CNBB realizada em Aparecida do Norte-SP, em abril de 2013. Pe. Gelmino, da Paróquia São Ge-raldo, aborda a situação ainda preocupante dos haitianos em Manaus. Pe. Roberto destaca o im-portante trabalho realizado pela Pastoral Indige-nista em nossa Arquidiocese de Manaus. Conheça um pouco sobre a história e missão da Paróquia São Pedro Apóstolo, localizada no município do Manaquiri-AM com o Pe. Martin James Laumann. Neste mês, Dom Mário Pasqualotto, bispo auxiliar, completa 75 anos de vida, leia com muito carinho e gratidão, o seu testemunho de vida e fé. Não dei-xe de acompanhar o Giro Pastoral com o que foi notícia em nossa Igreja, e muito mais nesta edição.

Aproveito também este editorial para agradecer a todos os associados da Fundação Rio Mar por mais um sonho realizado: a modernização do elevador do edifício da Rádio Rio Mar. E os sonhos não param por aí. Precisamos re-formar a casa dos transmissores da nossa querida Rádio Rio Mar, localizada no bairro do São Raimundo. Por isso, convido você associado (a), a contribuir conosco neste mês de junho e ainda participar da ação entre amigos em prol desta reforma.

Estimado irmão e irmã na fé, convido você a participar dos momentos bo-nitos da religiosidade popular neste mês de junho. Que a espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria nos impulsione a ter um coração semelhante ao do Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma ótima leitura do IAN do mês de junho para você.

Pe. Charles CunhaDir. Superint. da Fundação Rio Mar

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Arquidiocese em Notícias • Junho • 3

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras,

Chegamos ao mês das festas juninas. Em todo o Brasil, é tempo de festivais folclóricos, de festas de comunidade, na cidade e no interior, tempo de danças e comidas típicas. Mo-mento de festejar Santo Antônio, São João, São Pedro e junto com ele São Paulo. Tempo de procissões terrestres e fluviais, tempo de fogueira, de promessas e de compadrios. A piedade e a cultura popular expressam-se em cores e ritmos.

Cada um dos santos fes-tejados viveu o Evangelho e deu à Igreja uma contribuição importante e fundamental. Nem seria preciso insistir na missão de Pedro e Paulo. Pau-lo fundou comunidades, levou o Evangelho às cidades do Im-pério Romano, escreveu car-tas que se tornaram Palavra de Deus. Nela encontramos os mistérios da nossa fé, mas também normas de conduta e conselhos práticos de vida cristã vivida segundo o Es-pírito. Pedro é a pedra sobre a qual a Igreja de Jesus está construída. Sinal e promotor da unidade e da comunhão. No seu dia lembramos-nos do Papa, seu sucessor. Como sinal da unidade, neste dia o Papa entrega aos novos arcebispos o pálio, uma faixa que significa o jugo pastoral que o arcebispo recebe da Igreja e leva adiante em comunhão com o bispo de Roma. Mas no Amazonas, São Pedro é também o pescador. Trabalho

árduo e tantas vezes mal remunerado. Trabalho perigoso, mas fundamental para o alimento dos pobres que precisam do pei-xe de cada dia. Jesus escolheu pescadores para ser a primeira comunidade de seguidores, colunas do novo povo e da nova Jerusalém.

Festejar Pedro e Paulo é reafirmar que nossa Igreja quer ser sempre uma Igreja de comunhão e de missão. Unidos ao redor dos nossos pastores, que garantem a autenticidade da nossa fé, queremos ser missionários como Paulo, criando e fortale-cendo as nossas comunidades.

Mas este mês é também o mês de João Batista, que com sua voz forte e profética nos desinstala e nos convoca a con-versão e ao anúncio do Reino de Deus que já está no meio de nós, mas que deve ser também conquistado. Santo Antônio, é a pura simpatia do santo que na tradição popular une os co-rações, abençoa os pães, nos faz achar aquilo que perdemos. Popular porque foi fiel ao Evangelho. Grande pregador atraia para a Igreja e para o Cristo multidões.

Oxalá estas devoções tão queridas ao nosso coração nos animem a renovar a nossa Igreja, renovando as nossas pa-róquias. Que nos passos de Pedro elas vivam em comunhão e sejam comunidades de comunidades. No Espírito de Paulo sejam missionárias. Como João Batista, vivam a profecia e o serviço à vida. E como Santo Antônio acolham a todos nas suas necessidades concretas. Nossos meios de comunicação são fundamentais nesta tarefa, anunciando a Boa Nova de Jesus, criando laços de fraternidade, comunicando vida, promovendo solidariedade, trazendo para o público a vida concreta das pes-soas. Continue colaborando com eles com a sua ajuda finan-ceira, mas acima de tudo, ficando ligado a eles e participando ativamente da nossa programação.

Festejar Pedro e Paulo é reafirmar que nossa Igreja quer ser sempre uma Igreja de comunhão e de missão

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4 • Junho • Arquidiocese em Notícias

Igreja Católica de Manauscelebra PentecostesLineize Leal

Cerca de 100 mil fiéis católicos de Manaus celebraram Pentecostes no domingo, 19 de maio de 2013. Com o Tema: “A Festa da comunhão e da Missão” e o Lema: “Na jovialidade do Espírito, somos Igreja em missão” - “Eis-me aqui, envia-me!”, a solenidade aconteceu no Centro de Convenções, Sambódromo. Pentecostes é uma das datas mais importantes do calendário cristão, porque comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo.

A programação iniciou às 16h com o momento especial dedicado aos jovens, onde foi apresentada a peça “Clamores da Juventude”. Logos após, às 18h, o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani presidiu a celebração, juntamente com todo o clero de Manaus. “A Igreja é a grande obra do Espírito criador, por isso nós celebramos Pentecostes solenemente, com todas as comunidades juntas. A Igreja de Manaus não é fruto do esforço humano, é resultado do Espírito Santo. Pentecostes é o momento de tornar isso visível”. Disse Dom Sérgio, na sua primeira celebração da Festa, como Arcebispo.

Segundo o coordenador de pastorais, Padre Alcimar Araújo, assim como a Campanha da Fraternidade de 2013, o tema desse ano tem consonância com a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho, no Rio de Janeiro. “Esse ano é um ano dedicado a evangelização da juventude. Pentecostes está sempre ligado à Campanha da Fraternidade, e claro, que está para além da juventude enquanto uma etapa de vida. Mas nós queremos brincar com a juventude porque a Igreja é sempre jovem”.

O assessor da arquidiocese da pastoral da juventude, Edney Mendonça enfatizou, “queremos chamar a grande

Igreja e a juventude de Manaus a fazer esta festa da Igreja Católica, que celebra a descida do Espírito Santo”.

Dona Francisca Nunes, 66, participa todos os anos da solenidade, para ela Pentecostes é uma festa de suma importância para todos os católicos, e esse ano marca a aproximação dos jovens ao encontro do amor de Deus.

Além da celebração religiosa, o Pentecostes também desenvolveu ação social. Foi arrecadado cerca de sete mil quilos de alimentos não perecíveis que foram entregues pelos fiéis e doadores na barraca da Cáritas, que serão destinados à campanha S.O.S. ribeirinhos e aos haitianos.

Fotos: Maris Sanne

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Pastoral Indigenista trabalha há 21 anos em prol das etniasFoto: Érico Xavier

6 • Junho • Arquidiocese em Notícias

Lineize Leal

A Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus (PIAMA), há duas décadas, trabalha no resgate da cultura, e luta pelos direitos dos povos indígenas de Manaus. Atu-almente, mais de 25 etnias são ligadas à Pastoral, além de outras que estão sendo descobertas, como os Caixa-nas, etnia descoberta no mês de abril deste ano. O tra-balho inicial da Pastoral Indigenista é visitar e conhecer as comunidades indígenas de Manaus e entorno, saber da realidade de cada povo, reforçar as comunidades e asso-ciações indígenas, resgatar e devolver sua cultura.

Há três anos, o Padre Roberto de Valecourt faz par-te da Pastoral Indigenista, segundo ele, os indígenas se deslocam para Manaus por vários motivos, entre outros, saúde e educação. “A maioria dos indígenas não quer mais voltar para suas origens e, aqui em Manaus, eles passam

a enfrentar muitos problemas, como a discriminação e o preconceito, além das dificuldades em se adaptar com a vida urbana, eles estão acostumados com o trabalho da floresta. Um trabalho com horário regular é contra a cul-tura deles”, afirmou.

Segundo o Padre, o preconceito é a principal causa de muitos indígenas negarem sua cultura. “Muitos não querem mais se identificar como indígenas, então nosso principal objetivo é resgatar essa cultura. Por isso não fa-zemos distinção de religião e apoiamos todo ritual, dan-

ça, cultura, artesanato, comida típica. Tudo isso a gente valoriza para conservar essa raíz. Uma pessoa que perde sua raíz perde sua identidade”, destaca o Padre Roberto. A maior dificuldade por parte da PIAMA para encontrar os povos indígenas em Manaus é, principalmente, ter acesso às inúmeras famílias espalhadas pela capital, quando não estão inseridos em nenhuma comunidade.

A Pastoral Indigenista trabalha hoje em cinco eixos temáticos: saúde, educação indígena, os direitos huma-nos, a cultura e artesanato, a terra e a moradia um dos temas mais difíceis e complicados. “Esse tema, para nós indígenas, é muito difícil. Na Pastoral, nós estamos muito preocupados com isso, frisa o agente Silvio Barreto.

A PIAMA trabalha em parceria com a Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e entorno COPIMI. “Nós da Co-ordenação dos Povos Indígenas trabalhamos juntamente com a Pastoral Indigenista, para que juntos possamos ter mais força para articular com a Prefeitura, Estado e outras entidades para conseguir nossos direitos”, ressalta o presi-dente José Severino da Silva.

A Pastoral Indigenista trabalha hoje em cinco eixos temáticos: saúde, educação indígena, os direitos humanos, a cultura e artesanato, a terra e moradia

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Arquidiocese em Notícias • Junho • 7

Vamos preparar a SemanaNacional da Família?

Com o tema “A transmissão e educação da fé cristã na família”, celebraremos, de 11 a 17 de agosto, a Semana Nacional da Famí-lia. Deixa de ser tarefa exclusiva da Pastoral Familiar para se tornar ação empenhada de todas as pastorais, movimentos e serviços, num belo testemunho de parceria e articulação pastoral. O Documento de Aparecida (435) dá a motivação: “Visto que a família é o valor mais querido por nossos povos, cremos que se deve assumir a preocupação por ela como um dos eixos transver-sais de toda ação evangelizadora da Igreja”.

Cresce o número de paróquias que incorporam com destaque no seu calendário a Semana da Família. Frutos obtidos a cada ano motivam novos investimentos. No coração de todos está a certeza de que “investir na família é construir o futuro” (J. Paulo II) e de que “tudo o que fizer-mos pela família ainda é pouco” (D. Geraldo Lyrio).

O principal subsídio colocado à disposição das famílias, comuni-dades e paróquias para ajudar na realização da XVII Semana Nacional

da Família, é o livreto Hora da Família. O tema – A transmissão e edu-cação da fé cristã na família –, aprofundado no subsídio, ganha maior destaque pela sintonia com o Ano da Fé, com o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e com a Jornada Mundial da Juventude. O Documento de Aparecida (302) menciona “a família como primeira escola de fé, o lugar e a escola de comunhão, fonte de valores huma-nos e cívicos, lar onde a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente”.

A primeira parte do livreto compõe-se de dez encontros. Em-bora preparados para a Semana Nacional da Família, os temas pro-postos podem servir como roteiros de reflexão em outras épocas do ano. São sugestivos os assuntos: Pai e mãe: primeiros e autênticos transmissores da fé (1); Desafios cristãos na educação dos filhos na fé (2); Valores que permanecem: memória da educação dos filhos na fé (3); Educar pela presença: pais, modelos de virtudes e valores humanos (4); Educar com fortaleza e “docilidade de alma” (5); Ini-ciação cristã: educação para a felicidade (6); Projeto de vida pessoal e familiar (7).

O livreto traz ainda, na segunda parte, seis celebrações para ocasi-ões definidas: 1. Celebração para as Mães; 2. Celebração para os Pais; 3. Celebração para os Avós; 4. Celebração para as Bodas Matrimoniais; 5. Celebração para a renovação da Fé; 6. Pais e filhos celebrando o Perdão.

Cresce o númerode paróquias queincorporamcom destaqueno seu calendárioa Semana daFamília. Frutosobtidos a cadaano motivamnovos investimentos

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O programa do Vaticano é produzido pela Rádio Vati-cano e veiculado pela Rádio Rio Mar e Rádio Castanho. Nele você encontra notícias da Igreja, anúncio da mensa-gem cristã católica, a voz e os ensinamentos do Papa, as atividades da Santa Sé e a vida da Igreja no mundo. To-

dos os boletins de notícias relacionadas ao Vaticano, você pode acompanhar de segunda a sexta-feira, das 18h20 às 19h, pela Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz e Rádio Castanho FM 103,3 Mhz. Programa do Vaticano, a voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo!

P R O G R A M A D O VAT I C A N O

Fé sustenta trabalho junto aos haitianosFoto: Divulgação

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8 • Junho • Arquidiocese em Notícias

Ana Paula Lourenço

É dever da Igreja ser em favor dos imigrantes, pois eles têm o rosto do Cristo que necessita de acolhida, alimento e um teto. É com este mandato de Jesus que a Paróquia São Geraldo tem trabalhado arduamente para não deixar ao abandono os haitia-nos que se refugiam em Manaus. No total foram 5.386 atendidos desde fevereiro de 2010, quando começaram a chegar à capital do Amazonas, após o terremoto em Porto Príncipe – Haiti que deixou cerca de 300 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados.

Segundo Padre Gelmino Costa, um dos responsáveis pela Pas-toral dos Imigrantes em Manaus, toda semana grupos de haitia-nos chegam à capital do Amazonas em barcos vindos de Tabatinga que, ao atracarem, vão direto para a Paróquia São Geraldo onde recebem orientações sobre obter documentos essenciais, como o CPF e Carteira de Trabalho, e abrigo para os primeiros dias. “Ao pri-meiro contato buscamos saber se possuem algum conhecido em Manaus que possa acolhê-los, caso contrário, providenciamos um abrigo”, explicou o Padre.

Trata-se de um trabalho árduo, pois não há dia e hora para atender um imigrante. Também é muito difícil conseguir abrigo e garantir alimento para eles. A maioria vai para alojamentos improvisados ou são acolhidos por famílias. Hoje existem apenas seis casas que os acolhem, sendo três sob a responsabilidade da Paróquia São Geraldo, uma casa de mulheres administrada pela Vice-Província dos Frades Capuchinhos do Amazonas e Raraima (Viprocar), uma de Organização Não Governamental e outra a car-go de um pastor da Igreja Batista.

O passo seguinte da chegada dos haitianos é articular para que consigam um trabalho. Muitos deles são levados para cursos profissionalizantes no Centro de Educação Tecnológica do Ama-zonas (Cetam) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para que tenham mais chances de emprego. Em 2011, todos se empregavam em Manaus, e a partir de 2012, os empre-gadores do Rio Grande do Sul e Paraná vieram para levar essa força de trabalho para seus estados, a fim de suprir as demandas de mão de obra existentes. Hoje totalizam mais de mil e, nos dias 27 e 28 de maio, mais um grupo de 46 haitianos foram para Jundiaí – São Paulo.

A saúde tem sido uma questão séria, pois muitos chegam ma-chucados e doentes e necessitados de assistência médica. Como não conhecem a língua, precisam sempre que alguém os acom-panhe. No momento, há uma que necessita fazer hemodiálise e é necessário levá-la três vezes por semana para fazer tratamento. Também já se registrou seis mortes.

Cerca de 1.200 já têm raízes em Manaus, com filhos e em-pregos fixos, alugaram um lugar para morar ou foram acolhidos em casas de famílias. 70 crianças nasceram aqui, e para auxiliar as mães haitianas, a Paróquia construiu uma pequena creche ao lado de sua quadra de esportes.

Padre Gelmino acredita que todos se superaram nesse trabalho. Tem a certeza de que o dever está sendo cumprido, pois nenhum desses haitianos passou fome ou dormiu na rua. Muitos tiveram a assistência à saúde que precisavam. “Foi pesado, mas gratifican-te. Não sei como aguentamos esses três anos, mas acredito que o sustento dessa missão sempre foi a Fé. Não somos heróis, mas não podemos deixá-los na rua e com fome. Este é um trabalho social que está a cargo do Estado. A Igreja atuante nessa questão não está subs-tituindo o trabalho do Governo, mas fazendo o que o Evangelho nos pede. É mandato divino a toda a Igreja”, relatou.

O trabalho junto aos haitianos ainda não terminou. Ainda é um serviço árduo, pela pequena quantidade de agentes envolvidos. É necessário o apoio de mais paróquias, pois se mais pessoas traba-lhassem nessa missão, a que toda a Igreja é chamada, as ações po-deriam ser ampliadas e seria menor a carga sobre um único grupo.

Toda ajuda é muito bem vinda, seja com doações, seja atra-vés de abrigo para esses irmãos que chegam à cidade sem nada e não tem onde reclinar a cabeça. Os que quiserem ingressar nesse trabalho ou oferecer alguma ajuda podem contatar a Pastoral dos Migrantes, através do número (92) 9976-8176. Outros contatos:• Igreja dos Remédios – Rua Coronel Sérgio Pessoa, s/nº (anexo à Igreja dos Remédios)(92) 8234-0713 (Ir. Rosa) – de segunda a sexta-feira, de 13h30 às 18h.

• Igreja São Geraldo – Rua São Geraldo, 10 – São Geraldo (92) 8843-8176 (Pe. Gelmino).

Consagração dopontificado de PapaFrancisco à NossaSenhora de Fátima

Em Portugal a peregrinação internacional do aniversário das aparições de Fátima de 12 e 13 de maio ficou marcada pela consagração do pontifi-cado do Papa Francisco à Nossa Senhora.

Foi o cumprir de um desejo manifestado pelo próprio Pontífice, que agradeceu, por carta, con-forme foi transmitido aos peregrinos no final da eucaristia. Estas cerimônias foram presididas este ano pelo arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tem-pesta. É grande, a partir de agora, a expectativa dos portugueses de verem o Papa em Fátima em 2017 por ocasião do centenário das aparições da Cova da Iria.

Papa Francisco teráuma agenda cheiade atividades no Brasil

Em julho deste ano, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013, no Rio de Ja-neiro, o Papa Francisco visitará o Brasil. A progra-mação inclui desde Atos Protocolares, até a visita a uma comunidade carente, em um hospital e a jo-vens detentos. O Papa chegará ao País no dia 22 de julho, segunda-feira. Sua volta está marcada para às 19h de domingo, 29 de julho.

Page 9: Arquidiocese em Notícia 92º Edição

Fotos: Macildo Ribeiro

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92 / 3633-22953233-8954Rede Rio Mar de Comunicação

Construindo cidadania

com essa obra de Deus

Arquidiocese em Notícias • Junho • 9

Dom Sérgio Castriani inaugura o elevador do Edifício Rádio Rio Mar

No dia 17 de maio, foi inaugurado o novo elevador do Edifício Rádio Rio Mar. O evento contou com as bênçãos de Dom Sérgio Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus, Pe. Charles Cunha (Diretor Superintendente da Fundação e Rádio Rio Mar) e Alber-to Silva (Diretor Administrativo da Rádio Rio Mar), além de fun-cionários da Rádio. Isso só foi possível graças à colaboração dos associados à Fundação Rio Mar, que participaram da campanha Ação entre Amigos (maio/2012). O novo elevador é mais moder-no, dá mais comodidade e facilita o acesso e a mobilidade dos usuários do edifício.

Continue ajudando-nos com essa obra de Deus!Fundação Rio Mar – uma rede de amigos que evangeliza a

Amazônia!

A Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz (58 anos) é uma emis-sora católica, ligada à Arquidiocese de Manaus. Em sua programação tem um pouco de tudo: religião, jornalismo, esporte, entretenimento, música, prestação de serviço, cidadania e muito mais! Seu alcance extrapola o Amazo-nas e chega em outros estados da Região Norte do Brasil.

A Rádio Castanho FM 103,3 MHz (5 anos) é uma emissora católica, ligada à Arquidiocese de Manaus, lo-calizada no Município do Careiro, AM. Sua programação também é bastante diversificada. Em vários momentos, entra em rede com a Rádio Rio Mar. Seu sinal chega com qualidade em vários municípios do Amazonas. Verda-de e ética fazem a diferença é o seu lema de atuação, que está embasada em três pilares: informar, entreter e evangelizar.

O Informativo Arquidiocese em Notícias é uma pu-blicação mensal, enviada aos associados à Fundação Rio Mar e distribuída nas paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus. Por meio dele, é possível ficar por dentro das notícias da Igreja Católica no Amazonas, no Brasil e no mundo. Mensagem do Arcebispo, famí-lia, giro pastoral, cidadania, cultura, educação, saúde e agenda pastoral fazem parte do conteúdo desse instru-mento de comunicação da Arquidiocese de Manaus.

A TV Rede Vida (canal 40) tem sua progra-mação voltada para a família, sendo trans-mitida no Amazonas. É o canal da família.

Portal www.rederiomar.com.br, onde é possível encontrar notícias, artigos, es-porte, religião, áudios, vídeos e links para acompanhar ao vivo, a programação das Rádios Rio Mar AM e Castanho FM.

“Tornei-me associado à Fundação Rio Mar e colabora-dor, por meio da minha irmã que já fazia parte do grupo de associados a essa instituição. A Fundação Rio Mar faz um trabalho muito bonito no Amazonas, que é anunciar a pala-vra de Deus às comunidades mais isoladas, e ela faz isso por meio da Rádio Rio Mar e também do Informativo Arquidio-cese em Notícias. Sinceramente, eu nunca imaginei que um dia iria circular nesta emissora de rádio, que algum tempo atrás conhecia somente quando ouvia pelo radinho de pi-lha no município de Manaquiri, AM. Sempre valorizei essa emissora. Ela é muito importante porque passa informação e cultura ao nosso povo. Costumo falar para as pessoas, que esse trabalho que eu faço é gratificante e importante para a nossa Igreja do Amazonas”.

Geraldo Alcântara, Comunidade Lago do Caldeirão, Zona Rural do Município de Iranduba, associado à Fundação Rio Mar - 03 de março de 2009.

DEPOIMENTO

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10 • Junho • Arquidiocese em Notícias

Lineize Leal

Acontecimento anual de grande importância para Igreja Católica, a 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi realizada de 10 a 19 de abril, em Aparecida do Norte, São Paulo. O Arce-bispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani é o presidente da Comissão para o Tema Central “Comunidade de Comuni-dades: uma nova Paróquia”. Em entrevista ao IAN, ele fala sobre suas impressões da 51ª Assembleia Geral.

IAN: Arcebispo, fale sobre o tema central “Comunida-de de Comunidades: uma nova Paróquia”.

Dom Sérgio Casrtiani: Esse tema, já há muito tem-po, deveria ter sido tratado pela CNBB como tema cen-tral, até porque, as Conferências episcopais de Medelim, Puebla, Santo Domingo e a Conferência de Aparecida op-taram pela Paróquia, mas, reconhecendo que ela precisa ser renovada. Essa renovação, segundo o Documento de Aparecida, tem a proposta da setorização paroquial e o fortalecimento das comunidades através das paróquias. Na ação evangelizadora do Brasil, aparece, com urgência, uma igreja que seja comunidade, então se junta, a pa-róquia, na vida das pessoas, e esta urgência de fazer da nossa Igreja uma Igreja de comunidade e daí faz o tema ”Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia”.

IAN: Qual fundamento traz o tema apresentado?DSC: O primeiro fundamento dessa realidade, é que o

próprio Jesus quando anuncia o evangelho vai restauran-do os laços comunitários e isso vai formando uma comu-nidade de discípulos. Também no início da Igreja, o anún-cio do Evangelho leva a formação de comunidades, então esse é o fundamento. Outro é a história da paróquia, e seu Estatuto Canônico. A Paróquia como lugar da missão, que acolhe diversas experiências comunitárias. Depois unir essas experiências e, a partir daí, formar a Igreja com essa rede de comunidades.

IAN: O senhor é o presidente da comissão para o tema central. Como vê abrangência do tema nas comunidades?

DSC: Nós propusemos como as outras vezes, que esse tema não terminasse na Assembleia, mas que a mesma tomasse a iniciativa para uma grande reflexão. O impor-tante é gerar um processo em que todas as comunidades e paróquias possam ser inseridas. Já existem regionais da CNBB que já estão fazendo as assembleias paroquiais e comunitárias, mas a intenção é que todos os Conselhos Paroquiais e Assembléias Regionais tratem do tema. O interessante é que muita gente que nem é de Igreja en-trou na reflexão do que é paróquia, e vem dando a sua opinião sobre um assunto desses, que é interno da igreja, mostrando que a paróquia não será a mesma depois do documento apresentado na Assembleia.

IAN: Fale das atividades desenvolvidas durante a As-sembleia Geral.

DSC: Assembleia é sempre um grande momento ce-lebrativo e de comunhão com a Igreja. Houve a Eucaristia com os bispos afros descendentes; Eucaristia presidida pelos bispos que tem indígenas nas suas dioceses, entre outras atividades. É um grande momento de comunhão, participação e celebração da vida da Igreja. Encontram-se os bispos de todo Brasil de realidades e dioceses diferen-tes, até do interior do Amazonas. E eles estão não apenas em nome próprio, mas trocando experiências particula-res. A experiência da conferência é nacional.

IAN: E o empenho da Igreja no processo de renova-ção, das paróquias?

DSC: O fato de o Conselho da CNBB ter escolhido este tema já mostra o interesse, isso demonstra que os bispos estão empenhados, esse é um ponto positivo. Assembleia da CNBB é um modelo a ser seguido que deveria aconte-cer em todas as paróquias, para juntar as divergências e discutir os projetos, porque comunhão não significa uni-formidade e sim diálogo para então chegar a tomada de

decisões partilhadas e participadas. O documento trata de questões muito concretas como a parte financeira e administrativa da comunidade.

IAN: Quais os projetos apresentados pela comissão de comunicação na 51ª Assembleia Geral?

DSC: O grande projeto da Comissão é o Diretório de Comunicação, que na verdade era um grande estudo so-bre comunicação. Então, ele pode ser enxugado para se tornar de um diretório, futuramente. Mas foi apresentado um texto tão completo nesse documento, que traz su-gestões práticas, como por exemplo, como se fazer uma rádio católica ou comunitária; Como ter uma assessoria de imprensa; O modo que a Igreja lida com os meios de comunicação, que tem uma dinâmica própria; como fazer uma homilia, a comunicação interna da igreja. Tudo isso são sugestões práticas que estarão do diretório. O princi-pal desafio do Diretório é comunicar a mensagem para a sociedade para que a Igreja conheça e transmita aos fiéis a educação para o uso dos meios de comunicação.

IAN: Como o senhor visualiza a presença da Igreja Católica junto às comunidades?

DSC: As comunidades formam a Igreja, a gente tem que passar a consciência que a Igreja é a comunidade de comunidade. A paróquia no seu conjunto vai providenciar a questão administrativa de acordo com cada comunida-de, isso é função da paróquia e da arquidiocese.

E a Assembleia trata não apenas de toda a vida da Igreja interna, mas também dos desafios que a socieda-de brasileira enfrenta. A assembleia reafirmou a posição da Igreja que é contra a redução da maioridade penal; a questão indígena, a Igreja Católica se posiciona contra a passagem do Executivo para o Legislativo da demarcação de terras, a situação política no Brasil e os grandes even-tos que o País irá sediar.

Dom Sérgio Castriani destaca a Paróquia como um lugar de missão

Page 11: Arquidiocese em Notícia 92º Edição

Arquidiocese em Notícias • Junho • 11

Dom Sérgio Castriani destaca a Paróquia como um lugar de missão

IAN: Arcebispo, o que o que mais lhe chamou atenção no Encontro?

DSC: O que mais me chama atenção é o aspecto pas-toral. Em uma assembleia todos os assuntos são liga-dos sempre nessa perspectiva consequências para as comunidades e gente muito ligada às necessidades reais da sociedade brasileira. Isso é o que mais me impressiona nas assembleias da CNBB.

Aparecem também realidades que muitas vezes a imprensa não divulga. O Padre Renato, do Rio de Janeiro, desenvolve trabalho volta-do para usuários do crack, no último dia de assembleia ele apresentou a realidade de pessoas humanas que vivem em condições precárias, são essas realidades que desa-fiam a nossa fé, então não existe cristão tranqüilo com essa situação.

Depois um senso muito grande, embora você tenha posições um pouco radicais extremadas, na hora da deci-são, prevalece a caridade pastoral. Hoje nós estamos adquirindo a consciência de que somos responsáveis pela Igreja do Brasil.

IAN: Qual o balanço o senhor faz da 51ª Assembleia?

DSC: É uma assembleia que, quanto ao tema central, provocou toda uma reflexão e tomada de posição das pessoas dentro e fora das igrejas, então, meu balanço é muito positivo. Faço um balanço também no sentido de tomadas de posição da Conferência em relação a problemas sérios e pendentes na sociedade brasileira hoje. Eu acredito que a Assembleia reafirma a unidade e a opinião da Igreja. Gostaria de terminar muito positivamente falando da beleza das celebrações da CNBB que são, de fato, momentos altos da vida da Igreja no Brasil.

Fotos: Érico Xavier

Page 12: Arquidiocese em Notícia 92º Edição

Paróquia São Pedro Apóstolo de Manaquiri completa 69 anos de existência e devoção

Celebrações e atividades

12 • Junho • Arquidiocese em Notícias

MISSASIgreja São Pedro Apóstolo do Manaquiri – Matriz:Segunda e quarta-feira: Missas às 19hTerça-feira: Novena à Nossa Senhora do Perpetuo Socorro às 18h Quinta e sexta-feira: Missa às 6h Domingo: 19h e, uma vez ao mês, às 10h ocorre a missa com as crianças

Nas comunidades:Sábado: Missa às 19h, na Comunidade Santa RitaDomingo: Missa 7h30, na Comunidade Nossa Senhora do Livramento

FESTEJOSFestejo do Padroeiro São Pedro Apóstolo.Tema: Jesus e os jovens discípulosProgramação:• 19/6 – Abertura dos festejos com

elevação do mastro e Alvorada• 20 a 27/6 – Novenário e Leilão• 28/6 – Noite Cultural

20h – Apresentação de coreografias, paródias e artesanatos pelos jovens das Comunidades22h – Show com a banda Anjos de Resgate

• 29/6 – Solenidade de São Pedro Apóstolo17h – Procissão Fluvial Missa Campal Bingão de Encerramento

Mais informações: (92) 3363-1134

Fotos: Macildo Ribeiro

Ana Paula Lourenço

Criada em 1945, a Paróquia de São Pedro Apóstolo, situada no município de Manaquiri, teve início com uma pequena igreja de madeira, construída pelos padres Agostinianos que, constantemente iam à localidade para celebrar missas, catequizar e ministrar sacramentos. Por 15 anos, os trabalhos ficaram a cargo de uma comuni-dade inter-congregacional, formada por religiosas. Em 2013, completa 69 anos de existência e devoção a São Pedro.

Mesmo diante da excelente atuação da comunidade inter-congregacional, o município ainda carecia de um sacerdote para suprir as demandas de missa e sacramen-tos, como confissão, primeira comunhão, crisma e ma-trimônio. O primeiro a residir e iniciar a organização das comunidades no município foi Padre Acácio Rocha, em janeiro de 2009.

A partir de março de 2010, Padre Mártin James Lau-mann, a convite de Dom Luiz, assumiu a Paróquia de São Pedro Apóstolo. Sua presença auxiliou muito a localidade, pois possibilitou acesso aos sacramentos e à missa diária. São 35 comunidades e cada uma delas possui pastoral da liturgia, da catequese, da juventude, dentre outras. Em virtude da distância e da dificuldade de locomoção, por ano, cada uma delas recebe a visita do padre na primeira noite das novenas, nas procissões e quando há necessi-dade de ministrar os sacramentos (confissões e primeira comunhão e crisma).

Atualmente, tem trabalhado com afinco na Pastoral da Catequese que ainda é deficiente pela dificuldade das

comunidades participarem das formações, em virtude das longas distâncias que precisam percorrer. A pastoral, com destaque, no momento é a da Juventude por ocasião da Campanha da Fraternidade que incentivou muitos jovens a trabalhar a evangelização no interior do Amazonas.

O desafio social no município tem sido o combate ao uso de drogas e excesso no consumo de bebida alcoólica entre os jovens. Diante disso, o pároco tem trabalhado em campanhas nas escolas, visitando-as todos os meses para conversar com os diretores, a fim de não deixar morrer a iniciativa, que é intensificada durante a semana anti-drogas, quando Padre Mártin profere palestras de alerta e conscientização. Outra iniciativa tem sido não vender bebidas alcoólicas nos arraiais pertencentes aos festejos católicos. Segundo o pároco, esses eventos devem ter ex-pectativa espiritual, com missa animada e participativa e shows de bandas católicas. Em 2012, levou ao município o cantor Walmir Alencar e, neste ano, promoverá o show da banda Anjos de Resgate, agendado para o dia 28 de junho.

Sobre o párocoPadre Mártin James Laumann foi ordenado em 03

de junho de 1976, nos Estados Unidos. Em 77, veio para o Brasil, especificamente em Coari-Amazonas, por 12 anos, onde atuou Rádio Educação Rural. Foi para Ma-naus, em 1992, e fixou-se na paróquia de Nossa Senho-ra de Aparecida. Em 1997, assumiu a direção da Rádio Rio Mar e depois contou com o apoio de Padre Charles Cunha. Em março de 2010, aos 59 anos, assumiu a paró-quia em Manaquiri.

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Arquidiocese em Notícias • Junho • 13

Edney Mendonça

A Igreja do Brasil está em um grande Kairós para juventude desde agosto de 2011, quando na Celebra-ção de Encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) o Papa Bento XVI fez o anúncio de que a próxima edição seria no Brasil em julho de 2013, com o objetivo de animar nossos jovens a fazer um encontro pessoal com Jesus Cristo e reavivar o testemunho de uma fé viva e transformadora baseada nos valores cristãos, e ajudando-os a serem bons cristãos e cidadãos em nossa sociedade.

Numa primeira etapa, recebemos a Peregrinação dos símbolos da JMJ, a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Se-nhora, no mês de setembro do ano passado. O segundo passo aconteceu no dia 26 dezembro de 2012, no Largo São Sebastião, onde realizamos uma Celebração Euca-rística em que foram apresentados, para toda Igreja e Sociedade, os peregrinos e as peregrinas que estão pre-parando-se para estar na JMJ.

Atualmente, mais de mil peregrinos ainda se preparam com muito afinco para estar nessa peregrinação da juven-tude. Vários grupos estão realizando promoções para ainda finalizar a compra de passagens e/ou pagamento da ins-crição. Vale ressaltar que vários setores estão animando a juventude com a passagem das réplicas da Cruz Peregrina que foram abençoadas na Celebração de Envio da Cruz da JMJ e Ícone de Nossa Senhora à Prelazia de Itacoatiara em 23 de setembro de 2012, após uma linda caminhada pela paz que fez memória ao Pe. Rogério, que foi assassinado em casa, onde a Cruz Peregrina fez presente.

A Arquidiocese de Manaus está organizando um ter-ceiro passo: o Encontrão com os Peregrinos e Voluntários que vão para JMJ, que acontecerá no próximo dia 09 de junho, no Centro de Convivência da Família Magdale-na Arce Daou, situado na Avenida Brasil – bairro Santo Antônio. No evento, a Comissão da JMJ em Manaus quer retomar, com clareza, o real objetivo da JMJ e também ajudar na reflexão, espiritualidade e informações finais da Jornada.

Está confirmada a presença do nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Sérgio Eduardo Castriani (CSSp), que nos ajudará nestas reflexões, juntamente com a Comissão da JMJ na Arquidiocese. A programação contará também com reflexões sobre a Semana Missionária (quarto passo) com a Celebração de Envio dos Peregrinos, link da Vigília no Rio de Janeiro com a Vigília em Manaus durante o último dia da JMJ, Adoração Profética a Jesus Eucarístico e a animação musical do encontro será por conta do Grupo Cabocl@s.

A expectativa da Comissão da JMJ na Arquidiocese é de que, após essa atividade, exista maior sintonia e um acompanhamento mais próximo dos grupos de peregri-nos, a fim de que possamos também pensar juntos como viver a pós-JMJ (quinto passo) e deixar muitos frutos para a evangelização da juventude em Manaus.

Encontro com peregrinos e voluntários da JMJ na Arquidiocese de ManausFoto: Ana Paula Lourenço

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14 • Junho • Arquidiocese em Notícias

Mara Magilania

No dia 21 de abril, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição, foi realizada a Celebração pe-las Vocações, na qual se reuniram fiéis, seminaristas, equipes de animação e a Pastoral Vocacional. Estiveram presentes, Frei Cleuto Rodrigues, que é Agostiniano Recoleto da Paróquia Santa Rita de Cássia; Padre José Albuquerque, pároco da Igreja da Matriz, e o Titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho.

Para Frei Cleuto, a celebração vocacional é um marco na Igreja, por que é o dia mundial de orações pelas vo-cações. “O especial da celebração é que se apresentam vários carismas, congregações, vocacionados, coroinhas, e os que estão ao cargo do serviço de animação. Isso demonstra que a vocação ainda vale a pena ser vivida”, destacou. Segundo ele, a celebração é vista como vontade da Arquidiocese em manifestar o desejo de que, toda a Igreja seja vocacionada, ministerialmente, no discipulado e testemunho do anúncio do Evangelho.

Segundo Padre José Albuquerque, pároco da Igreja da Matriz, a Missa Vocacional é destaque por ser celebra-da no quarto domingo do tempo da pascal, o domingo do bom pastor, que significa um convite para os cristãos para que rezem pelas vocações, de um modo especial pe-las vocações sacerdotais e religiosas. “Há cinquenta anos é celebrado no mundo inteiro o dia mundial de orações pelas vocações sacerdotais e religiosas, dos leigos e dos catequistas”, explicou.

O Superintendente da SMTU, Pedro Carvalho parti-cipou da missa vocacional e destacou a importância da Igreja para a conscientização no trânsito. Citou como exemplo a passeata pela paz no trânsito, realizada dia 21 de abril, intensificando cada vez mais esse momento

de agradecimento a Deus. “A educação no trânsito de-pende de cada um. As pessoas devem respeitar a sina-lização, parando na faixa de pedestre e obedecendo ao limite de velocidade, tendo paciência com idosos, den-tre outros”.

Missa vocacional reúne jovens fiéis na Catedral de ManausFotos: Érico Xavier

Danielle Guimarães

Para homenagear Nossa Senhora de Fátima, a Igreja intitulada em seu próprio nome realizou solenidades, arraial, carreata e procissão em honra à santa. A festivi-dade iniciou no dia 30 de abril, no Santuário de Fátima, localizado à Av. Japurá, bairro Praça 14 de Janeiro. O trezenário, treze dias de celebração, foi uma preparação espiritual para 13 de maio, dia da aparição de Nossa Se-nhora de Fátima às três crianças, no ano de 1917, em Portugal.

O tema escolhido para a celebração do trezenário desse ano foi “Não tenhais medo”. Durante os festejos o Conselho Pastoral da Paróquia escolheu diversos subte-mas. “Através das reflexões realizadas a comunidade cristã pôde refletir a fé em Cristo”, ressaltou a coordenadora do Conselho, Miriane Antunes.

No dia 13 de maio, cerca de dez mil fiéis participaram dos festejos. Além da homenagem e evangelização, as atividades realizadas também tiveram o intuito de pre-parar todos para o Centenário de Fátima, que acontecerá em 2017.

Fotos: Divulgação

Maio, mês dos festejos do Santuário de FátimaFotos: Divulgação

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Arquidiocese em Notícias • Junho • 15

Lineize Leal

No dia 11 de maio de 2013, foi realizado o 3º Encontro dos Bispos com a Juventude da Arquidiocese de Manaus. O Arcebispo Metro-politano, Dom Sérgio Castriani, e os Bispos auxiliares Dom Mário Antonio e Dom Mário Pasqualotto participaram da programação promovida para cerca de três mil jovens de várias paróquias e áreas missionárias, que compareceram ao evento realizado no Centro de Convenções, Studio 5.

A ideia geral do encontro foi unir a juven-tude com os Bispos para mostrar a missão e vocação dos crismandos e prepará-los para o sacramento do Crisma. O participante Mau-rício da Silva disse que esse tipo de encontro prepara a juventude para que se sintam mais confortáveis e firmes na caminhada da mis-são. “Como muitos aqui estão no processo de

confirmação do batismo, de receber o Crisma, reafirmamos ainda mais a vontade de, nós jo-vens, dizermos sim pra Jesus”, frisou o jovem.

A programação teve início às 15h com a acolhida e o terço missionário. Em seguida, no tema “Juventude é uma semente”, aconteceu um bate-papo com os bispos. Dom Sérgio Castriani falou sobre questão da violência. “Desde que existiu a humanidade também houve violência, e não é diferente hoje. No Brasil nós vivemos numa sociedade violenta e a juventude muitas vezes é vítima, principal-mente quando é vista somente como consu-midora”, destacou o Arcebispo.

O encontro com os Bispos de Manaus de-monstrou a expectativa dos jovens Manaua-ras para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá no mês de julho deste ano, no Rio de Janeiro.

3º encontro dos Bispos de Manaus com a juventude Arquidiocesana reúne mais de 3 mil jovens

Semana Social Brasileira reflete os Direitos dos trabalhadoresGabriele Rodrigues

Em homenagem ao dia do trabalhador, foi realizada no dia 1º de maio, a 5ª Semana Social Brasileira, com o tema “O Estado para que e para quem? Participação da sociedade na democratização do Estado Brasileiro” e o lema “Bem viver. Caminho para a nova sociedade: com novo Estado e novas relações do trabalho”. O evento que ocorreu no auditório Mãe Paula – Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), contou com a par-ticipação do Bispo Auxiliar de Manaus Dom Mário An-tonio, o coordenador de Pastoral, Padre Alcimar Araújo; o Deputado José Ricardo, além de, coordenadores das pastorais, religiosos e trabalhadores.

A Semana Social Brasileira acontece desde 1994 e é uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o objetivo de refletir e discutir sobre os direitos sociais dos trabalhadores e lutar por um Es-tado mais democrático. De acordo com o Padre Alcimar, este evento tem refletido temas muito importantes e estruturais para o País, como a questão da dívida ex-terna, por exemplo. “Ultimamente nem se fala mais da dívida, e agora nós temos dados muito claros de que a mesma não foi paga. São mais de três trilhões de reais em dívida, e são aplicados setecentos e oito milhões de reais para a diminuição dos juros desta dívida. Ou seja, se compararmos esse investimento com a educação e a saúde, vamos perceber que há uma disparidade imen-sa”, disse o Pe. Alcimar.

Fotos: Divulgação

Novenário de Nossa Senhora Rainha dos ApóstolosDanielle Guimarães

Entre os dias 09 e 17 de maio, a Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, localizada no conjunto Dom Pedro, promoveu o novenário em homenagem a Padroeira. Cerca de 600 pessoas prestigiaram os feste-jos. Neste ano, o tema foi “Rainha dos Apóstolos: feliz aquela que acreditou”, e o lema “Com Maria, cheia do Espírito Santo testemunhando a fé em Jesus Cristo”.

Com o intuito de trazer a comunidade para perto da mãe de Cristo, o novenário foi uma preparação para 18 de maio, dia da Rainha dos Apóstolos. “A celebração faz com que as pessoas venham e se congreguem, rezando junto em comunidade”, relatou a coordenadora do no-venário, Deise Barros.

“O novenário tem por missão celebrar a padroei-ra através das bênçãos, fortalecendo a vivência na fé”, ressaltou o pároco da Igreja Rainha dos Apóstolos, João Aparecido Bergamasco.

No dia 18 de maio, a procissão começou, às 9h, com a transladação da imagem da Santa. Por volta das 19h, crianças vestidas de anjos fizeram a coroação à Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos.

Fotos: Mara Magilania

Festa em homenagem a São JorgeBruce Andrade

O bairro de São Jorge esteve em festa no dia 23 de abril. Cerca de mil pessoas participaram das comemora-ções em homenagem a São Jorge, personagem célebre do catolicismo, lembrado pela Igreja Católica como um mártir cristão. Em Manaus, o festejo é uma tradição. Esse ano, com o tema “São Jorge guerreiro, perseverante na fé de cristo”, a festa começou no sábado (20/4) com o tríduo e encerrou na terça (23/4) com procissão e missa na Igreja de São Jorge.

Durante a missa, o pároco Frei Agostinho Odoriz-zi lembrou a trajetória do Santo da Igreja Católica. “São Jorge é um mártir dentro da Igreja. Olhando a partir da história, vendo que ele, com 23 anos, opôs-se ao poder do império, tendo como bonita profissão de fé “Eu sirvo ao Deus vivo e é a ele que temo. Por isso, ele foi um mártir e exemplo de vida para os cristãos católicos”, explicou.

A aposentada Josefa Soares, 67, que participou do tríduo, da procissão e da missa, emocionada, relatou que São Jorge é um exemplo para os cristãos. “São Jor-ge, para mim, representa a força contra o mal. Ele é um guerreiro que luta para que possamos ter um mundo melhor”, disse a devota do santo.

Fotos: Bruce Andrade

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16 • Junho • Arquidiocese em Notícias

As migrações para Manaus

Na Arquidiocesede Manaus,muitaspessoascolaboramcom o Serviçoda Pastoraldos Migrantes

Neste mês de junho, comemoramos o Dia do Migrante. Todo indivíduo que muda de uma região para a outra, dentro do mesmo País, é chamado de migrante.

Por que tantas pessoas mudam de lugar? Os motivos são muitos, mas o principal está associa-do à busca e à esperança de uma vida melhor, para ele e sua família. Sonhos, planos de melhorias e de sucesso.

Manaus cresceu muito com as migrações. Muitos bairros são formados por pessoas vindas de estados do Nordeste e Norte, como o Pará. Nem sempre as

políticas públicas do Governo são suficientes para atender as neces-sidades dessas novas populações. São mora-dias, escolas, postos de saúde e urbanização que são deficientes com o crescimento rápido de Manaus, causado pelas migrações.

Também a migra-ção do interior do Amazonas para a capital é muito grande. Ao longo dos últimos 40 anos, milhares de pessoas vieram para Manaus, em busca de empre-gos no Distrito Industrial, devido a Zona Franca de Manaus. Este êxodo rural ainda continua, pois a maioria das cidades do interior ainda não tem boas escolas, um bom hospital e perspectivas de traba-lho para os jovens.

A acolhida aos migrantes é muito importante. Nem sempre as pessoas são bem recebidas ou conse-guem se adaptar facilmente. Há muitos preconceitos e discriminações, dependendo da origem e da con-dição de vida. Os migrantes saem de suas terras e de

suas origens, forçados por alguma situação extrema e chegam num lugar que não conhecem, muitas vezes em condições econômicas e sociais bem difíceis. Pre-cisam sempre de apoio.

Na Igreja, surgiu o Serviço da Pastoral dos Mi-grantes (SPM). Esta pastoral inspirou-se na Campa-nha da Fraternidade de 1980, que tinha como lema “Para onde vais?”, que tratava sobre as migrações. A SPM foi criada em 1986 e lançou a comemoração do Dia do Migrante e da Semana do Migrante. A SPM é ligada à CNBB e tem como objetivo principal articular e organizar os migrantes e os imigrantes em geral, em âmbito local e nacional. Visa a organização e a promoção dos grupos que vivem o drama da migra-ção forçada e todas as suas consequências.

Na Arquidiocese de Manaus, muitas pessoas colaboram com o Serviço Pastoral dos Migrantes, principalmente, os religiosos da Congregação dos Scalabrinianos.

O SPM acompanha não somente os migrantes do Brasil, mas também os imigrantes, ou seja, os estran-geiros que entram no Brasil vindo de outros países. São colombianos, bolivianos, peruanos, africanos e, agora recente, haitianos. Todos fugindo de alguma situação que os obriga a procurar um lugar mais se-guro para viver. Tem os perseguidos políticos ou das guerrilhas de países vizinhos, assim como os haitia-nos que fogem da miséria causada pela fome e pelo terremoto.

Do Haiti, já chegaram a Manaus um pouco mais de 5 mil pessoas. A maioria foi atendida pela solida-riedade da SPM e do povo da cidade.

Este ano, vamos refletir sobre as migrações na Semana do Migrante, com o tema “Migração e Juven-tude – No passo da estrada, o bem viver”.

Vamos acolher bem os migrantes. Quem sabe cada um de nós já não foi migrante alguma vez?

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília, nos dias 14 a 16 de maio, reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência. Ela é a negação da Doutrina da Proteção Integral que fun-damenta o tratamento jurídico dispensado às crianças e adolescentes pelo Direito Brasileiro. A Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano.

Não nos cansemos de combater a violência que é contrária ao Reino de Deus; ela “nunca está a serviço da humanidade, mas a desumaniza”, como nos recordava o papa Bento XVI (Angelus, 11 de março de 2012). Deus nos conceda a todos um coração materno que pulse com mi-sericórdia e responsabilidade pela pessoa violentada em sua adolescência. Nossa Senhora Aparecida proteja nossos adolescentes e nos auxilie na defesa da família.

Brasília, 16 de maio de 2013.

Dom José Belisário da SilvaArcebispo de São Luís do MaranhãoPresidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur BraschiBispo de Ponta GrossaVice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de BrasíliaSecretário Geral da CNBB

Nota da CNBB sobre a redução da maioridade penal

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Arquidiocese em Notícias • Junho • 17

Gabriele Rodrigues

Com o principal objetivo de ajudar e acolher às pes-soas infectadas pelo vírus HIV, foi criada em Manaus, a Pastoral DST/AIDS. Existente desde 2002, a Pastoral teve seu trabalho inicial através do Centro de Convivência Dom Jackson Damasceno Rodrigues, localizado no bairro da Glória, e é o principal local de atendimento às pessoas com o HIV/AIDS, e conta com o apoio de médicos, assis-tentes sociais, psicólogos, enfermeiros, advogados, e dos Freis, que trabalham com a questão da espiritualidade para as pessoas doentes. Estes profissionais são todos voluntários e prestam serviço de solidariedade a todas as pessoas que convivem com a doença, e inclusive aos seus familiares que se sentem fragilizados com esta situação.

A Pastoral DST/AIDS funciona no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), localizado na Av. Joaquim Nabuco, e é coordenada pela Irmã Irene Tondin. Segundo ela, a pastoral foi criada por meio da iniciativa da Igreja Católica que recebeu o seguinte legado de Cris-to: “Dar pão a quem tem fome, água a quem tem sede, roupas a quem está nu, remédios a quem está doente de corpo e espírito, e conforto aos que sofrem.” Foi com esta mensagem que em 27 de maio de 1999, foi organizado o primeiro seminário com o assunto: “Aids, desafios para a Igreja do Brasil”, onde a partir de então, foram surgindo as pastorais DST/AIDS em cada capital do Brasil.

O trabalho da pastoral é fazer orientações a res-peito das doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, fazer encaminhamento ao Centro de Convivência ou ao Hospital de Medicina Tropical, divulgação de informati-vos para toda a região, comunidades, paróquias e áreas missionárias. Para ser um voluntário ou agente de pas-toral é necessário participar dos encontros de formação, que é uma capacitação de três dias para novos agentes. Os voluntários ficam encarregados de levar informação, acompanhar, despertar a população para o cuidado e a prevenção das DSTs.

“Nós realizamos mensalmente uma missa nas co-munidades, com a intenção de por meio do público dos fiéis, estarmos trabalhando na questão da prevenção, orientando os participantes a fazerem os testes, porque é através desse teste que descobriremos se somos por-tadores ou não do vírus. Em parceria com a Coordenação Municipal e Estadual de DST/AIDS, realizamos também todos os anos a campanha de carnaval, campanha de tu-berculose e hepatites virais, em diversas localidades da cidade de Manaus, e também no interior. E todos os sába-dos os agentes de pastoral visitam o Hospital de Medicina Tropical, onde há um maior número de soropositivos em tratamento no Estado do Amazonas”, explicou Irmã Irene, coordenadora da Pastoral DST / AIDS

De acordo com os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), neste ano constam 275 novos casos

de pessoas infectadas pelo vírus HIV, de janeiro a abril, com 26 mortes no Amazonas. Esses resultados são pre-ocupantes para o Estado, pois muitas pessoas convivem com a Aids, e nem sabem, não procuram pelos serviços de saúde, e quando são diagnosticadas já estão em um estado avançado ou terminal da doença.

O principal evento da pastoral é a Vigília pelos Mor-tos de Aids, que acontece anualmente em todo o Brasil. Este ano será realizada a trigésima vigília, com o tema: Sinais de Solidariedade. A vigília acontece sempre no ter-ceiro domingo de maio, às 7h30, na Igreja da Matriz. A missa também ocorre em outras paróquias da cidade de Manaus, mas em horários diferentes. O objetivo é entrar em comunhão com as famílias que perderam seus entes queridos, por causa da Aids, e lembrar das pessoas que tão precocemente perderam a sua vida por causa desta doença.

A coordenadora da Pastoral diz que se sente muito feliz em poder ajudar as pessoas doentes. “Esse traba-lho proporciona uma alegria para nós, porque podemos ajudar as pessoas a estarem livres dessa contaminação. É um trabalho que a gente recebe a força de Deus, por-que nas nossas reuniões e encontros o principal ponto, é termos também um momento de espiritualidade, para sentirmos o poder de Deus. A nossa ajuda vem de Deus, da força de vontade e do desejo de caminhar”, afirmou.

E o convite que a coordenadora Irmã Irene Tondin faz é que todas as pessoas busquem se prevenir, fazendo os testes, indo às Unidades de Saúde, e busquem ser fiéis cuidando de si e cuidando do outro.

A Pastoral DST/AIDS funciona todos os dias, durante a parte da manhã e à tarde, e os interessados em conhe-cer um pouco mais sobre esta pastoral, devem entrar em contato com a Irmã Irene, pelo número de telefone: 3212-9059 ou 9169-2965. E também há o Centro de Con-vivência Dom Jackson Damasceno Rodrigues, que funcio-na nas terças e quinta-feira, no horário das 13h às 17h.

Pastoral DST/AIDS realiza atendimento às pessoas portadoras do vírus HIV

Fotos: Érico Xavier

Page 18: Arquidiocese em Notícia 92º Edição

18 • Junho • Arquidiocese em Notícias

Carmen Novoa Silva

Tomamos a resolução de neste texto evitar o tom solene, descritivo e o tecnicismo das biogra-fias. Temos hoje um sacerdote a ser homenage-ado. E com méritos irrefutáveis. Trata-se de Dom Mário Pasqualotto. Ele, bispo auxiliar de Ma-naus, que há 13 anos veio colaborar com D. Luiz Soares Vieira e agora com Dom Sérgio Castriani nos trabalhos e esforços de atendimento total às necessidades arquidiocesanas. Em 25 de Junho de 2013, ao completar setenta e cinco anos de vida, aposentar-se-á.

Nasceu na Itália (Valenza), sob os gritos an-gustiantes da Segunda Guerra Mundial. E nascer em 1938, era nascer num chão de chagas aber-tas, pelas ideias hitleristas com que Mussolini o ditador italiano corroborava. Viver as décadas pós-guerra era vivenciar o reerguer-se lento de seu país natal. Era presenciar o sopro vivificador do papado de João XXIII e como “anima mundi” a instalação do Concílio Ecumênico para ser reno-vado o mapa espiritual do homem da segunda metade do século vinte.

É bom que se frise que D. Mário durante esse tempo deixou fluir sua veia missionária, enquanto membro do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (P.I.M.E). Desde sua orde-nação como sacerdote em 26 de junho de 1965, logo foi perceptível que sua razão de viver seria a missionareidade em terras distantes. Em ter-ras brasileiras, Parintins e Maués receberam por anos a fio sua semeadura evangélica e pastoral.

Em 1999, nomeado bispo de Manaus pelo papa João Paulo II, logo amalgamou seu espírito de serviço a Fazenda da Esperança, uma insti-

tuição que abriga os dependentes químicos e tóxicos, excluídos e discriminados pela socieda-de, que almejam a recuperação para o retorno à vida em comunidade.

Baseada em sua vida feita de dinamismo missionário cabe bem neste espaço como metá-fora o relato do “Cristo sem braços”. Dizem que na última guerra mundial, numa grande cidade alemã, os bombardeios destruíram a Catedral. Uma das “vítimas” foi o Cristo que presidia o al-tar maior. Ao ser reconstruída, ao devolver Cristo para o altar, não encontraram os seus braços. No lugar colocaram um letreiro que dizia: “De agora em diante, Deus não tem mais braços. Tem os nossos”.

Nesse contexto, D. Mário Pasqualotto usa os braços para a semeadura e apresenta a Fazenda da Esperança como lugar de colheita. Ele e a Fa-zenda são perfeita e fecunda simbiose. Parecem ser um indispensável ao outro. Essa é a “virtus” de D. Mário Pasqualotto, o aniversariante do mês de junho, que por repartir e servir ao outro é dig-no de legar rastros nas memórias.

Dom Mário Pasqualotto e Fazenda da Esperança

Dom Mário Pascoalotto, já bispo emérito, quando se aposenta pela idade, visiona o futuro onde imortalizará, em páginas im-pressas, todas as experiências relevantes que surgiram como as “maravilhas que Deus operou” na Fazenda de toda a Esperança.

IAN – Quais as conquistas obtidas pela Fazenda da Esperança?D. Mário – Muitos jovens neste quase 12 anos encontraram

uma nova vida. Aproximadamente 1.200 jovens e adultos. Não tenho estatísticas de quantos perseveraram, mas certamente são centenas. Tivemos mais de 30 voluntários que fizeram um serviço gratuito em outras Fazendas na América Latina, mas também nas Filipinas e na África. Nos mês de julho de 2013, um grupo de 13 recuperados de Manaus, junto com Pe. Anderson, irá fundar uma Fazenda em Portugal, e estão empenhados a encontrar recursos financeiros para custear as passagens.

Uma iniciativa que está dando certo é o GEV - Grupos Esperan-ça Viva, onde os que saem da Fazenda são ajudados a perseverar através de encontros semanais, nos quais participam também os parentes. Temos sete grupos formados e dois em formação. Atual-mente devem participar destes encontros do GEV, também os que pretendem entrar na Fazenda para se tratar.

IAN – No agora, quais os desafios para a instituição?D. Mário – Um dos desafios é manter-se com o próprio traba-

lho. Mas o maior é a reinserção dos recuperados, pela dificuldade em achar emprego, e a perseguição dos traficantes, muitas vezes por causa de dívidas passadas grandes ou pequenas, ou para tê-los como revendedores. Outro desafio é a Fazenda Feminina, visto que é muito mais difícil recuperar uma mulher, por estarem muito traumatizadas, pela saudade dos filhos e pela insegurança do fu-turo, pois muitas eram moradoras de ruas e têm ninguém que as queira. O grupo pequeno comporta dificuldade de relacionamen-to: fofocas, ciúmes, repentinos surtos de violência, dentre outros...

IAN – Pretende escrever um livro sobre esses êxitos operados na Fazenda?

D. Mário – Sim, tenho o desejo de recolher, num livro, as ex-periências mais significativas. No começo da Fazenda no Brasil foi escrito o livro “Tabebuias”, que narra as experiências dos primeiros dependentes recuperados. É um livro que ainda hoje motiva os jovens a procurar a Fazenda. No Amazonas, o Governo chegou a distribuiu nas escolas 200.000 cópias e a Prefeitura, 76.000. Ain-da há jovens que entram na Fazenda porque, em casa, leram este livro. Acho que experiências nossas, do Amazonas, poderão fazer muito bem para muitos jovens se afastarem da droga ou se recu-perar dela.

Fotos: Macildo Ribeiro

Dom Mário Pasqualotto, Dom Clóvis Frainer (Arcebispo de Manaus no período de 1985-1991) e Pe. Evanir. Em encontro realizado em Caxias do Sul – RS.

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Arquidiocese em Notícias • Junho • 19

MEIO AMBIENTEQUANDO AS PEDRAS CRESCEM

Carmen Novoa SilvaLegião de Maria e Academia

Amazonense de Letras

Atualmente, 1.200 milhões de pessoas, nas es-tatísticas planetárias não possuem acesso a água potável. Quatro milhões de crianças morrem por ano ao consumir água contaminada. Em 2005, desapa-receram 26.000 quilômetros quadrados de floresta amazônica e desde então o percentual aumenta com a proliferação da cobiça mundial. No nordeste do Bra-sil (Ceará-Canindé) já existem 18 quilômetros qua-drados em processo de desertificação. Isso tomando como referência apenas nosso país. Mediante a esses números amedrontadores, faz-se indispensável co-memorar o dia mundial do Meio Ambiente, oficiali-zado para o dia 05 de junho, como forma de alertar e de conscientizar a humanidade para o gravíssimo problema que ronda o planeta azul.

A Igreja Católica há muito vem lembrando o assunto através da Cam-panha da Fraternidade (desde 1964 – CNBB) com temas e lemas re-ferentes a questões eco-lógicas e ambientalistas.

O desenvolvimento (para muitos sinônimo de progresso) que não é consciente da degra-dação ambiental não deve ser sustentada

com o apoio benevolente de certas autoridades. O Papa Francisco, quando cardeal já relatou sobre isso no Documento de Aparecida explicitando em exten-sas laudas a ação predadora do homem na corrida em busca de cifrões a romper o equilíbrio do ecossistema. O fato inconteste é que a maior enfermidade do pla-neta são as mudanças climáticas: seca, desertificação, incêndios florestais de causas naturais, furacões, en-

chentes, degelo crescente das regiões glaciais... Im-prescindível a redução de gases emitidos por indús-trias, veículos, o tão comentado dióxido de carbono. Tudo isso por causa do desmatamento avassalador.

IMAGENS DE PERDIDAS ÁGUAS – Com a retirada do verde, a umidade do ar se extingue, e há a redução de oxigênio expelido pela vegetação. Wangari Maa-thai, prêmio Nobel da Paz em 2004, recorda poetica-mente em seu livro “Imagens... “Havia uma nascente perto de minha casa. Íamos sempre buscar água no rio para minha mãe.

Não havia água encanada. Mas era límpida e não a fervíamos. Bebia-se diretamente do riacho. Essas são minhas primeiras imagens da água. Descrevo-as hoje com o sentimento de perda. O riacho secou. O rio Tana (África) que o recebia também diminuiu sua força devido à destruição do bosque imenso que nos rodeava. Essas são as imagens perdidas de minha in-fância”...

Situemo-nos em nosso país. Os grandes vilões são as madeireiras, os criadores de gados e a prática agrí-cola principalmente plantação de soja, muito aprecia-da pelo mercado asiático para quem o Brasil exporta em grande quantidade. Para isso é preciso derrubar quilômetros de árvores.

ONDE AS PEDRAS CRESCEM – Por motivo de desflorestamento um morador da cidadezinha de Canindé (Ceará) falou a um repórter da TV Brasil em documentário sobre a desertificação no Brasil: ”Moço aqui as pedras estão crescendo de forma medonha”. Uma geóloga assegurou ser inverdade, pois era o solo que estava sumindo. A área desmatada para pastos (criação de búfalos).

A dimensão ética do meio ambiente (desertifica-ção) exige um compromisso ético de transformar as paisagens deste século num canto, num melodioso canto a esperança.

Gecilene Sales

Com a reportagem “Semana do empreendedor preten-de tirar 1.400 trabalhadores da informalidade no Estado do Amazonas”, o repórter da Rádio Rio Mar, Walter Correa, foi o vencedor da etapa estadual da 5ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Radiojornalismo. A reportagem também foi vencedora na etapa regional e disputará a pre-miação nacional, no dia 6 de junho, em Brasília (DF).

A entrega do troféu ocorreu no dia 29 abril, na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), zona central de Manaus. A premiação foi dada às melhores reportagens sobre o universo das micro e pequenas empresas no ano de 2012 nas categorias jornal impresso, telejornalismo, web e radiojornalismo. Ao todo foram 27 trabalhos inscritos.

Conforme Walter Correa, a reportagem destaca a oportu-nidade que os trabalhadores informais tiveram em se regula-rizar e desenvolver suas atividades, por meio da Semana do Empreendedor.

“São borracheiros, feirantes e outros profissionais que vi-viam na informalidade e que com a Semana do Empreende-dor, que foi a pauta da minha matéria, conseguiram regulari-zar a situação deles junto aos órgãos públicos. Eu espero que de alguma forma tenha ajudado na realização da Semana e contribuído com informações, junto aos microempreendedo-res”, destacou.

Para o diretor superintendente do Sebrae Amazonas, Nel-son Rocha, a premiação representa um importante destaque para o Amazonas, que estará representado na etapa regio-nal, assim como demonstra que o empreendedorismo está na pauta do jornalismo local.

Fotos: Macildo Ribeiro

Repórter da Rádio Rio Mar vence Prêmio Sebrae de Jornalismo

Mediante a essesnúmerosamedrontadores,faz-seindispensávelcomemorar o diamundial do MeioAmbiente

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DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1 e 2/6Arraial da Juventude MAG+S

Objetivo: arrecadar recursos para a Pré-Jornada da Companhia de Jesus que acontece de 15 a 20 de julho

19h (sábado)20h (domingo)

Ao lado da igreja Santa Margarida de Cortona Rua 01, 773 – Alfredo Nascimento

Manaus

Paulo Leandro(92) 8277-7242

3 e 4/6Formação Litúrgica “Oficio Divino” – SAL

Assessoria: Ir. Penha Carpanedo – PDDM / Rede CelebraSegunda – 19h às 21h30 e

Terça – 19h às 21h30

ITEPES (Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes)

Rua Juará 20A (Maromba) – Chapada – Manaus

(92) 3212-9032 de

14h30 às 17h

7 a 9/6I Acampamento Radical em Deus para Casais

Tema: “Que sejam um com o senhor na alegria do matrimônio” – Pregador: Pe. Alexssandro Freitas

Saída 19h30, da Av. Eduardo Ribeiro, próximo ao Largo São Sebastião

Sítio da Comunidade Hallel, km 08 – Br 174 – Manaus

Erlinto (92) 9452-0977

8/6III Seminário da Família

“Desafio e Perspectivas da família para a garantia de direitos”.Inscrição: R$ 20,00

8 às 12h e 13h às 16hAuditório da Faculdade Salesiana Dom Bosco

Av. Epaminondas, 57 – Centro – Manaus

Coordenadora da pós-graduação Profª Fernanda

Melo(92) 9242-3807(92) 2125-4665

8 e 9/6

15º Arraial da FéTema: “Um jovem SIM que fortalece nossa FÉ”.

Participação especial do cantor Juninho Cassimiro (Coordenador Nacional do Ministério de Música e Artes da

RCC Brasil)

19 hComunidade de São Vicente de Paulo – Rua São Tomé

S/N – São Raimundo – Manausao Lado da Casa do Idoso São Vicente de Paulo

(92) 9192-0314 (92) 8114-6429

9/6Encontrão com os Peregrinos e Voluntários que vão para

Jornada Mundial da Juventude – JMJ8h às 13h

Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, situado na Avenida Brasil bairro Santo Antônio – Manaus

Edney Mendonça(92) 9227-2692

14 e 15/6

Simpósio sobre o ano da Fé – A Porta da Fé (Porta Fidei)Tema: Reflexões sobre a Vivência Cristã a partir do Documen-

to “Porta Da Fé”. Inscrições até 10 de junhoTaxa R$ 10,00

A confirmarFaculdade Salesiana Dom Bosco

Av. Epaminondas, 57 – Centro – ManausGisele

(92) 2125-4680

19 a 29Festejo do Glorioso São Pedro Apóstolo – Manaquiri

Tema: Jesus e os jovens discípulos

19, às 19h – abertura20 a 27, às 19h Novenário

29, às 17h Solenidade de São Pedro Apóstolo com

Procissão Fluvial e Missa Campal

Paróquia São Pedro Apóstolo – Setor 7Rua Esteliano dos Santos, 215 – Centro – Manaquiri

Secretaria Paroquial(92) 3363-1134

22/6

Balada Santa“Levanto os meus olhos para os montes, de onde virá o meu

socorro? O meu socorro vem do nome do Senhor que fez o céu e a terra.” Sl 121

19hCasa de Eventos Angelus Locações – Rua Maurice

Ravel, 119 – Parque Shangrilá 7 – Parque 10 – Manaus

Juventude da Área Missionária São

LourençoSetor 2

(92) 9170-8637

29/6

Show Envia-me – Rumo à JMJAnjos de Resgate e Cleiton Saraiva

Pré-show – Arcanjos de MariaPromoção: Paróquia São Sebastião – Centro

18hQuadra da Escola de Samba Aparecida,

situada à rua Ramos Ferreira, 102Aparecida – Manaus

Secretaria da Paróquia São

Sebastião(92) 3232-4572