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ÁGUA Ana Barros, nº1, 10ºC Professora Adelaide Pereira

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Page 1: Aquíferos Geografia A

ÁGUAAna Barros, nº1, 10ºCProfessora Adelaide Pereira

Page 2: Aquíferos Geografia A

Introdução ◦ Este trabalho consiste na apresentação de vários temas relacionados com a água,

no âmbito da disciplina de Geografia A.

◦Os temas são precisamente: os principais problemas dos aquíferos;a importância da cooperação internacional na gestão dos recursos hídricos; a importância do planeamento dos recursos hídricos; o programa nacional para o uso eficiente da água.

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Principais problemas dos aquíferos◦ Além do aumento da exploração dos recursos hídricos para consumo surgem outros

problemas a nível ambiental:

◦ A poluição da água devido:◦ Aos efluentes domésticos: constituídos por sais minerais, matéria orgânica, restos de

compostos que não são biodegradáveis e com quantidade e diversidade elevada de bactérias e vírus. As fossas a “céu aberto”, sem ligação à rede de esgotos ou de menor qualidade, são também causas de grande contaminação dos aquíferos, que terão um aumento de mineralização, da temperatura e o aparecimento de cor e odor.

◦ Aos efluentes industriais: podem provocar a contaminação a partir dos químicos que são lançados em grandes quantidades para os recursos hídricos a temperaturas elevadas.

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◦ Aos efluentes agropecuários: devido à utilização inadequada e excessiva de fertilizantes em áreas de regadio, provocando uma elevada contaminação nos solos permeáveis ou aquíferos livres. Devido também à elevada reciclagem de águas subterrâneas em áreas de agricultura intensiva e de regadio, ao lançamento de resíduos animais para o solo e à utilização incorreta de pesticidas no solo permeável.

◦ A salinização que ocorre sobretudo em áreas calcárias da Orla Costeira onde os aquíferos estão em contacto com o mar. Assim, a água doce tende a penetrar-se nos aquíferos, levando então à consequente salinização da água dos furos ou dos poços.

Principais problemas dos aquíferos

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Principais problemas dos aquíferos

◦ À eutrofização que se tem agravado devido ao lançamento para os rios e lagos de efluentes com elevada concentração de detritos orgânicos, o que leva ao crescimento de algas e outras espécies vegetais que consomem o oxigénio das águas, levando à extinção da fauna.

◦ À desflorestação, que leva a um aumento do escoamento superficial e a um decréscimo da infiltração.

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Importância da Cooperação Internacional◦ Portugal é um subscritor das mais importantes convenções multilaterais nos

domínios:

◦ Internacional: convenção sobre a Proteção e a Utilização dos Cursos de Água Transfronteiriços e Lagos Internacionais- Convenção de Helsínquia; Carta da Água;

◦ Comunitário: Diretiva- Quadro da Água;◦ Bilateral: Convénios de 1964 e 1968 e a Convenção sobre Cooperação para o

Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas – Convenção de Albufeira

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Importância da Cooperação Internacional

◦ 64% do território continental de Portugal está inserido nas bacias hidrográficas dos rios internacionais, afluindo no território nacional das águas provenientes de Espanha, traduzindo assim uma dependência de Portugal em relação a Espanha em termos de recursos hídricos e tem como problemas:

◦ A construção de novas barragens ou a realização de transvases em Espanha;◦O aumento de cheias, quando as barragens de Espanha fazem descargas

volumosas, sobretudo nos períodos húmidos;◦O armazenamento de água nas albufeiras espanholas, provocando uma redução

dos caudais, principalmente em períodos de seca;◦ A poluição das águas espanholas, alastrando-se para Portugal.

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Importância da Cooperação Internacional

◦O planeamento e a gestão dos recursos hídricos em Portugal têm que estar articulados com o planeamento e gestão dos recursos hídricos de Espanha, no que diz respeito às cinco bacias hidrográficas partilhadas, conforme as normas comunitárias. Assim, as relações luso-espanholas têm refletido, no domínio hídrico, desde 2000, os resultados:

◦Da assinatura e entrada em vigor da “Convenção sobre Cooperação para Proteção e Aproveitamento Sustentável das Águas e Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas”, que estipulou normas de valorização, preservação e partilha dos recursos hídricos das cinco bacias internacionais (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana);

◦Da entrada em vigor da Diretiva-Quadro da Água.

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A importância do planeamento e gestão dos recursos hídricos

◦Os crescentes problemas relacionados com a distribuição, a exploração dos recursos hídricos e com o consumo de água levam à necessidade de um planeamento articulado com os esforços à escala local, nacional e internacional, uma vez que a água é um problema global.

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Diretiva-Quadro da Água◦ A Diretiva-Quadro da Água é o principal instrumento da Política da União Europeia

relativa à água. Esta Diretiva estabelece a valorização , a proteção e a gestão equilibrada da água como objetos.

◦ Cada estado-membro estabeleceu regras relativas à utilização das águas, concretizadas a partir de planos de recursos hídricos.

◦Data de entrada em vigor: 22 de Dezembro 2000

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Planeamento dos Recursos Hídricos◦ A concretização do processo de gestão e de planeamento dos recursos hídricos

resulta do:◦ Plano Nacional da Água (PNA): abrange todo o território nacional. Inclui os Planos

Regionais dos Açores e da Madeira.◦ Planos de Ordenamento de Albufeiras (POA): são os únicos cujos objetivos de

planeamento se orientam para o ordenamento do plano de água e determinam as regras para uso, ocupação e transformação do solo e da sua área envolvente.

◦ Planos de Bacias Hidrográficas (PHB): abrangem as bacias hidrográficas e devem ser atualizados periodicamente de 6 em 6 anos a partir de dezembro de 2010:

◦ - o território do continente foi dividido em 15 regiões, que coincidem com as principais bacias hidrográficas e as suas regiões costeiras adjacentes.

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Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA)

◦Nem toda a água captada tem um aproveitamento efetivo, pois há uma fração que está associada a um uso ineficiente e a perdas. Deste modo, acarreta-se custos e não se traz qualquer benefício para a população. Assim, surge a necessidade de poupar este recurso nos vários setores de atividade.

◦O Plano Nacional da Água integra uma iniciativa orientadora- Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNEUA)- definido para 10 anos e que visa:

◦O uso eficiente, racional e económico da água, nos setores urbano, agrícola e industrial;◦ A preservação da sua boa qualidade ecológica no presente e no futuro, através do

desenvolvimento sustentável.

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Água procurada pelos setores◦Nem toda a água procurada pelos setores é realmente aproveitada, na medida em que

há uma parcela importante que está ligada à ineficiência de uso e às perdas, relativamente à água que é efetivamente captada.

◦ A ineficiência (desperdício) nacional no uso da água responde a 41% da procura total, sendo assim um número muito elevado de metros cúbicos por ano desperdiçados. Este número muito elevado ineficientemente utilizado representa um custo para o país em cerca de 0,64% do PIB, isto é, 728,000,000€/ano que são desperdiçados e que acabam por não ser utilizados com eficiência.

Metas do apambiente

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Conclusão◦ Com este trabalho aprendi que a água é muito importante para a vida do Homem e

para a sua sobrevivência. Sendo assim, o Homem deveria preservar este recurso que ao longo do tempo, se não for preservado e poupado, pode ser um recurso escasso.

◦O Homem fez uma série de planos para o aproveitamento deste recurso, para a sua preservação e proteção para que não falte água à vida deste e acho importante que esses planos sejam devidamente utilizados para que a água seja valorizada, preservada e tenha um aproveitamento eficiente.