apresentação teece
DESCRIPTION
David TeeceApresentador : Marcio A. AntunesProfessor : CozerTRANSCRIPT
Márcio Alberto AntunesKléber FadiniNicholas VicentiniGerold PillekampFelipe Rocha
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
NPC 710
12.203.222-012.107.410-812.108.140-012.109.410-912.106.500-7
Leonardo BassiFelipe BragattoPedro SimõesFabio BuenoVitor Gusmão
12.107.395-112.206.528-712.107.255-712.107.061-912.203.314-5
ESTRATÉGIA DAVID TEECE
DAVID TEECE• Professor de Administração de Empresas – Universidade da Califórnia em Berkeley, 1982.
• CEO Banco Mitsubishi em negócios internacionais .
• Diretor Estratégia Global e Governança – Universidade da Califórnia, 2007.
• Professor na China Zhongnan Universidade de Direito e Economia, China, 2007.
• Professor Lappeenranta University of Technology, Finlândia, 2011.
• Professor de Economia e Negócios, Saud University, Arábia Saudita, 2011.
DAVID TEECE• Ênfase na criação de novas capacitações.• Aprendizado social e coletivo das empresas:
capacitações dinâmicas, ou seja, capacidade de renovar competências quando há mudanças no ambiente de negócios.
• Empresas como depositárias do conhecimento produtivo.
• Limites ao processo de aprendizagem: dependência de trajetórias passadas, ativos complementares e custos de transação.
AGENDA
I. Dynamic Capabilities and Strategic Management.
II. Inter-Organizational Requirements of the Innovation Process.
III. Multinational Enterprise, Internal Governance, and Industrial Organization.
Dynamic Capabilities and Strategic Management
GESTÃO ESTRATÉGICA
• Estratégia pode ser definida como a seleção e implantação de um conjunto de objetivos com vistas a adaptar a empresa ao ambiente externo ou modificar este ambiente para melhorar suas chances de sucesso (Coombs et al, 1992, p. 9).
• Surge em função da incerteza que cerca a atividade econômica.
• Fatos Marcantes:– Evolução do mercado e da tecnologia não é facilmente
previsível.– A implementação de um planejamento rígido é difícil
GESTÃO ESTRATÉGICA
Modelos : Agentes Externos à empresa• Porter (1980): baseado no ECD.• Shapiro (1989): baseado na teoria dos jogos.
Modelos : Baseado em recursos• Penrose (1959): exploração de recursos ou
capacitações específicos das empresas.• Teece et al. (1990): processo de criação de novas
capacitações, conceito de capacitação dinâmica.
GESTÃO ESTRATÉGICA
1- COMO AS EMPRESAS ALCANÇAM E SUSTENTAM SUA VANTAGEM COMPETITIVA?
2- POR QUE CERTAS EMPRESAS CRIAM VANTAGEM COMPETITIVA EM AMBIENTES DE RÁPIDAS MUDANÇAS?
RESPOSTAS QUE VALEM MILHÕES....
GESTÃO ESTRATÉGICA
MODELOS E PARADIGMAS Abordagem das forças competitivas de Porter: Enraizada no
paradigma estrutura-conduta-desempenho da organização.
Enfatiza as ações defensivas perante concorrentes.
Abordagem estratégica de conflitos: Tem foco na
imperfeição do mercado de produtos, retenção de entrada e
interação estratégica
Perspectiva baseada em recursos: Enfatiza a construção de
vantagem competitiva pela captura de rendas empresariais.
Abordagem das capacidades dinâmicas: Enfatiza o
desenvolvimento da gestão de capacidades e combinação
organizacionais difíceis de imitar, habilidades funcionais e
tecnológicas.
Modelos estratégicos que enfatizam a
exploração do poder de mercado
Modelos estratégicos que
enfatizam a eficiência
GESTÃO ESTRATÉGICA
FORÇAS COMPETITIVAS
Paradigma dominante nos anos 80.
Abordagem utilizada para ajudar a empresa a encontrar a
posição no mercado. A partir do que ela melhor se defende
contra as forças competitivas ou que influenciam em seu favor.
5 forças de Porter : caminho sistemático de pensar sobre como
forças competitivas trabalham no nível de setor e como essas
forças determinam a lucratividade de diferentes indústrias e
segmentos da indústria.
Encara o problema estratégico em termos de estrutura do setor, retenção de
entrada e posicionamento
GESTÃO ESTRATÉGICA
CONFLITOS ESTRATÉGICOS Ferramenta Teoria dos Jogos
Revelar como uma empresa pode influenciar o comportamento e ações das empresas rivais e assim
o ambiente de mercado.
Exigem compromissos irreversíveis = Eficiência.
Idéia chave: manipulando o ambiente de mercado, a empresa pode aumentar seus lucros.
Rendas, da perspectiva da teoria dos jogos, são em última instância um resultado da habilidade
intelectual dos gerentes em “jogar o jogo”.
Pouco aplicado a mercados de rápida transição tecnológica.
Teoria dos jogos vê o problema estratégico como um interação entre os rivais
com certas expectativas sobre como o outro vai se comportar
GESTÃO ESTRATÉGICA
PERSPECTIVAS BASEADAS EM RECURSOS Vê as empresas com sistemas e estruturas superiores como mais lucrativas
Vantagem atrelada a capacidade da organização de encontrar ou criar recursos e competências
que a diferenciem de outras empresas
Empresa: conjunto de recursos e competências que não podem ser comprados ou imitados
A partir do momento que se tornam rentáveis, tem vantagem competitiva.
Exploração de ativos específicos da empresa.
Processo de decisão:I. Identificar o recurso exclusivo da sua empresa
II. Decidir em qual mercado os recursos podem prover maior rentabilidade
III. Decidir em qual das rendas desses recursos são melhores utilizadas por:
IV. Integração em mercados integrados
V. Vendendo produtos intermediários a empresas relacionadas
VI. Venda de ativos para empresas de negócios integrados
GESTÃO ESTRATÉGICA
CAPACIDADES DINÂMICAS
Termo ‘dinâmico’: capacidade para
renovar competências de modo a
alcançar o acompanhamento com o
ambiente empresarial em mudança
Termo ‘capacidades’: enfatiza o papel
fundamental da gestão estratégica em
adaptar, integrar, e reconfigurar,
competências organizacionais internas e
externas, recursos, e competências
funcionais para corresponder às
exigências de um ambiente em mudança
Habilidade de alcançar novas formas de vantagem competitiva
GESTÃO ESTRATÉGICA
VANTAGEM COMPETITIVA
Vantagem competitiva das empresas está relacionada com os
seus processos gerenciais e organizacionais, moldada pela
sua situação patrimonial e os caminhos disponíveis para isso.
Processos gerenciais e organizacionais são as rotinas e padrões de práticas convencionais da empresa.
Posição se refere-se especificamente a capacidade tecnológica da empresa.
Caminhos são as alternativas estratégicas disponíveis para a empresa.
GESTÃO ESTRATÉGICA
PROCESSOS Competência dos recursos
Processos Organizacionais e Processos Gerenciais
I. Integração / Coordenação (um conceito estático)
II. Aprendizagem (um conceito dinâmico)
III. Reconfiguração (um conceito de transformação)
CAMINHOS Seleção e dependência;
Oportunidades tecnológicas;
Avaliação.
POSIÇÕES Recursos Tecnológicos;
Os Recursos Financeiros;
Reputação;
Recursos Estruturais;
Recursos de Mercado (estrutura);
Fronteiras organizacionais.
GESTÃO ESTRATÉGICA
QUADRO RESUMO
GESTÃO ESTRATÉGICA
CONCLUSÃO
I. Não há uma abordagem de maior valor ou que apresente a melhor estratégia
II. A dica é trabalhar com que abordagem (ou soma delas) possa ajudar com a
situação encarada.
III. Utilizar uma abordagem, ignorando as outras, pode gerar estratégias “cegas” e
tornar-se uma ferramenta de vulnerabilidade.
IV. Vantagem competitiva pode ser gerada a partir de qualquer abordagem, tanto
com enfoque em mercado quanto em eficiência . Porém, muito enfoque em
mercado pode levar as empresas a subinvestir em suas competências principais e
negligenciar as capacidades dinâmicas, afetando a competitividade a longo prazo
Inter-Organizational Requirements of the Innovation Process.
PROCESSO DE INOVAÇÃO
O QUE É INOVAÇÃO? “ Aplicação prática de uma invenção” (Tigre, 2006)
“ Uma idéia, prática ou objeto percebido como novo pelo indivíduo” (Rogers e Shoemaker,1971)
“Inovação é tudo aquilo que diferencia e cria valor a um negócio. É a base para o desenvolvimento
capitalista.” (Schumpeter, citado por Tigre 2006.)
TIPOS DE INOVAÇÃO
Incremental: Mudanças em uma tecnologia já
existente. Alteração no Design, qualidade.
Radical: Quando há o rompimento da
tecnologia existente. Implantação de uma nova
tecnologia.
PROCESSO DE INOVAÇÃO
FATORES DECISIVOS
Estrutura das organizações:
I. Extremamente variada;
II. Formada por uma rede complexa de conexões (laterais,
horizontais, verticais...);
III. Ligações intra e inter organizações.
PROCESSO DE INOVAÇÃO
Conceito de Pesquisa
Desenvolvimento
Design
Manufatura
Markenting
Vendas
Serviço
Consumidor Final
Modelo Simplificado: Sem FeedBacks e processos simultâneo.
Declaração das responsabilidades
Design no centro do processo
Modelo não se adapta a inovação de processos
Abordagem Macro do processo.
MODELOS DE PROCESSO DE INOVAÇÃO
Ciclo curto de vida dos produtos.
Atividades essenciais para inovação incremental e radical
Modelo proposto por Kline e Rosenberg
Considera o fluxo linear das atividades e o Feedback constante entre
os estágios do processo.
Laços fortes intra e inter firmas e outras organizações (Universidades).
INOVAÇÃO EM SÉRIE: LINKS E FEEDBACKS
PROCESSO DE INOVAÇÃO
INOVAÇÃO EM SÉRIE: LINKS E FEEDBACKS
C: Cadeia central de Inovação
f: Feedback
F: Feedback mais Importante
K-R: Link entre Conhecimento e Pesquisa.
D: Conexão direta entre Pesquisa e Design
I: Suporte da pesquisa cientifica
S: Informações obtidas do mercado.
PROCESSO DE INOVAÇÃO
MODELOS DE PROCESSO DE INOVAÇÃO: INOVAÇÃO EM PARALELO
A sequência natural das atividades deve ser
comprimida.
Redução dos custos de inovação.
Processo de inovação acelerado.
Colaboração externa e de parceiros.
Nova abordagem organizacional. Sistema
informacional mais eficienteDes
envo
lvim
ento
Des
ign
Prod
ução
Mar
ketin
g
Vend
as
Serv
iço
Pesquisa
Cliente
PROCESSO DE INOVAÇÃO
CONEXÕES COM INSTITUIÇÕES EXTERNAS
Interação Universidade – Empresa: Pessoal Técnico (alunos de graduação);
Capturar novos talentos;
Idéias;
Inovação de Processos e Produtos.
Determinante para o sucesso de certas industrias.
Canais de interligação. Publicações
Contratos de Pesquisa
Conferência Técnica
Consultoria
Escritórios licenciados.
“Conexão com as universidades permitem que as empresas
tenham contato direto com a ciência e tecnologia. Sendo uma
janela aberta para identificar as ameaças e oportunidades.”
PROCESSO DE INOVAÇÃO
CONEXÕES VERTICAIS
Esta abordagem se diferencia da tradicional, em que o processo inovativo se inicia com o Fabricante.
Grande parte das inovações é gerada pelos usuários. (USER-DOMINANT)
Aumento das relações entre Fabricante e Usuários.
A atuação dos clientes estimula a inovação.
Identificar as soluções propostas.
Premissas: Em algumas indústrias, a
participação dos usuários dos produtos
em seu desenvolvimento, altera as
atividades dos Fabricantes. Tornar viável
as INOVAÇÕES propostas pelos usuários
PROCESSO DE INOVAÇÃO
CONEXÕES HORIZONTAIS
Redução das influências externas
Redução do re-trabalho
Processos inovativos de sucesso necessitam de interações verticais e horizontais.
Maior número de beneficiários da inovação.
Interação informal entre profissionais da mesma área de interesse
Forte atuação das empresas japonesas. (Joint venture e Colaboração).
Interação entre concorrentes com diferentes Know-how para acelerar a
implantação de novas tecnologias.
Premissas: Trata-se da colaboração entre e intra empresas, outras organizações, concorrentes, durante o
processo de inovação.
PROCESSO DE INOVAÇÃO
CONCLUSÃOI. Inovação demanda por complexas interações;
Intra ou inter firmas e outras organizações.
II. Essas integrações são verticais, laterais e horizontais.
Estrutura organizacional focada
Processo de inovação suave e eficiente.
III. As conexões facilitam o processo de transformação das necessidades em
tecnologia.
IV. Interações possibilitam o aumento do valor por parte dos inovadores e
não dos imitadores.
Multinational Enterprise MNE, Internal Governance, and Industrial Organization.
EMPRESAS MULTINACIONAIS
MNE Empresas que controlam e
gerenciam
MNE Horizontais
MNE Verticais
Concentrador e decisor de Capital
Empresa: conjunto de recursos e
competências que não podem ser
comprados ou imitados
EMPRESAS MULTINACIONAIS
MONOPÓLIO X EFICIÊNCIA Investimento estrangeiro direto vertical = Falha de mercado
Investimento estrangeiro horizontal = exige acoplamento de
um ativo gerador de renda e transações de mercado inferiores
aos investimentos estrangeiros
CONTROLE DO PAIS SEDE Conveniência com países acolhedores exercerem controles
especiais.
Necessidade de governança especial dependendo dos ativos
disponíveis.
Investimento em recursos ao país de acolhimento.
Dúvidas
Agradecimento