apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

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Page 2: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

perspetiva linguística: protótipos textuais

perspetiva literária: modos

Page 3: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Modos do texto literário

• narrativo

• lírico

• dramático

Page 4: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Géneros dentro de cada modo

• [narrativo:] epopeia, romance, novela, conto

• [dramático:] tragédia, comédia, farsa, ...

• [lírico:] soneto, ode, canção, écloga, ...

Page 5: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Subgéneros

romance policial

romance de ficção científica

conto policial

novela marítima

...

Page 6: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

certos géneros não se integram em nenhum modo (mas não são tradicionalmente literários):

carta (epístola)

sermão

ensaio

diálogo

...

Page 8: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«[Os Lusíadas, canto IV, estâncias 88-89]» (p. 173)

Luís de Camões

narrativo (ou épico-lírico, nesta passagem apenas)

epopeia

verso

Page 9: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«O Quinto Império» (p. 220)

Fernando Pessoa (Mensagem)

épico-lírico

cinco quintilhas

verso

Page 10: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

[excerto de] «Ode triunfal» (p. 117)

Álvaro de Campos

lírico (quase épico-lírico)

[de nenhuma forma convencionada]

verso

Page 11: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«[poema] XXXVI [de O Guardador de Rebanhos] (p. 81)

Alberto Caeiro

lírico

[de nenhuma forma convencionada]

verso

Page 12: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«Cada dia sem gozo não foi teu» (p. 96)

Ricardo Reis

lírico

«ode» (numa nona, ou novena)

verso

Page 13: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«Quando as crianças brincam» (p. 48)

Fernando Pessoa

lírico

três quadras

verso

 

Page 14: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«Na mão dos reis do Rossio...» (p. 242)

Luís de Sttau Monteiro

dramático

[veremos depois]

prosa

Page 15: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«D. João, quinto do nome na tabela real» (p. 288)

José Saramago

narrativo

romance

prosa

Page 16: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19
Page 17: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

«Fernando Pessoa» (p. 149)

Manuel Alegre

lírico

soneto

verso

Page 19: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

No primeiro verso («O mito é o nada que é tudo») há

a) uma metonímia e uma metáfora.

b) uma metáfora e um oxímoro.

c) uma comparação e uma antítese.

d) um polissíndeto e uma aliteração.

Page 20: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Nos vv. 2-5, ilustra-se a relevância dos mitos através da alusão

a) ao Sol, que é mudo mas brilhante.

b) a Deus, nu mas vivo.

c) ao Céu.

d) a Cristo crucificado, a luz que a todos ilumina.

Page 21: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

No v. 1 da segunda estrofe, o deítico «Este» corresponde a

a) ‘o mito’.

b) ‘o mesmo sol que abre os céus’.

c) ‘Ulisses’.

d) ‘o corpo morto de Deus’.

Page 22: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

O advérbio «aqui» — um deítico, também — vale por

a) ‘Ítaca’.

b) ‘Tróia’.

c) ‘Grécia’.

d) ‘Lisboa’.

Page 23: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Na última estrofe, defende-se que

a) a vida é mais importante do que o mito.

b) só há mito enquanto dura a vida.

c) só há vida enquanto dura o mito.

d) o mito permanece, mesmo quando a vida acaba.

Page 24: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Primeira parte: estrofe 1 (a) e 3 (b)

Mito: significado e função

Definição axiomática de ‘mito’:«O mito é o nada que é tudo» [v. 1] (c)

Identificação do papel do mito:«Fecunda» a realidade (d)

Tempo verbal predominante e seu valor expressivo: Presente do indicativo, que confere às afirmações

um valor universal e intemporal (e)

Page 25: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Segunda parte: estrofe 2 (f)

Exemplo de mito

Apresentação de uma figura mítica exemplar:«Este, que aqui aportou, / Foi por não ser existindo» [vv. 6-7] (g)

Importância do exemplo: Com o exemplo de Ulisses e da sua importância na fundação lendária de Portugal, apresenta-se a origem de Portugal associada a um caráter mítico; por outro lado, a gesta de Ulisses ajuda a explicar a vocação marítima dos portugueses. (h)

Page 26: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Tempos verbais predominantes e respetivo valor expressivo: Pretérito perfeito do

indicativo, que situa as ações de Ulisses num passado remoto, e gerúndio, que atribui à sua

lembrança valor duradouro. (i)

Page 27: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19
Page 28: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

a. O primeiro verso do poema apresenta um predicado que integra um predicativo do sujeito e um modificador do nome restritivo.

predicativo do sujeito

O mito é o nada que é tudo.

modificador

restritivo

Page 29: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

b. O deítico «Este» (v. 6) retoma o nome «Ulisses».

Ulisses

....

Este, que aqui aportou,

Page 30: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

c. A oração subordinada adjetiva relativa explicativa, presente no verso 6, funciona sintaticamente como vocativo.

adjetiva relativa explicativa

Este, que aqui aportou, modificador apositivo do nome

Page 31: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

d. O verso «Sem existir nos bastou.» (v. 8) apresenta um sujeito nulo indeterminado.

subentendido

Sem existir [este] nos bastou.

Page 32: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

e. A forma do pronome pessoal «la» (v. 13) retoma anaforicamente o nome «lenda» (v. 11).

Assim, a lenda se escorre / a entrar na realidade, / e a fecundá-la decorre. a realidade

Page 33: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19
Page 34: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Vês outro que do Tejo a terra pisa [...]:

Ulisses é, o que faz a santa casa

À deusa que lhe dá língua facunda;

Que se lá na Ásia Tróia insigne abrasa,

Cá na Europa Lisboa ingente funda.

(Os Lusíadas, VIII, 5)

Page 35: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19
Page 36: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

Escolhe o primeiro verso de dois dos poemas do quadro que estivemos a preencher. Escreve dois textos em prosa que comecem com cada um desses trechos.

(Os teus dois textos podem ficar inconclusos.)

Page 37: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

• A gente da cidade, aquele dia, • À dolorosa luz das grandes lâmpadas

elétricas da fábrica• Triste de quem vive em casa, • D. João, quinto do nome na tabela real, irá

esta noite ao quarto da sua mulher • E há poetas que são artistas • Cada dia sem gozo não foi teu • Quando as crianças brincam• [Manel:] Que posso eu fazer? Sim: que posso

eu fazer?• Vem ver agora o meu país que já

Page 38: Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 18-19

TPC — Escreve o texto pedido em «Escrita/1.» na p. 206. (Anota, no final, o número de palavras.)