apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 109-110
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ermida = pequena igrejaadro = terreiro em frente de uma igrejaleira = campo de cultivoeira = superfície onde se secam os cereaisdebulha = separação dos grãos dos cereaisazinhaga = caminho rústico, estreito, ladeado por valados, muros, vinhas, etc.vicejante = que tem frescor; exuberantesalmejo = canto [?]sublimado corrosivo = cloreto de mercúrio (vene-noso) = pó de solimãocalcadoiro = sítio da eira onde se calca o cerealchoca = vaca que serve de guia aos touros
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A caneta, por favor.
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Zé Tolas, assististe à tragédia que se verificou aqui, hoje de manhã?
SubordinanteSubordinada adjetiva relativa restritiva
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A paragem acabou de fugire foi naquela direção.
CoordenadaCoordenada copulativa
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A paragem de autocarro estava ali,fugiu agora mesmo,foi naquela direção
CoordenadaCoordenadaCoordenada
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Acho que a vi ali.
SubordinanteSubordinada substantiva completiva
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Tens o direito a permanecer calada.
SubordinanteSubordinada substantiva completiva não finita (infinitiva)
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Enquanto fores suspeitanão abrigarás utentes dos transportes públicos.
Subordinada adverbial temporalSubordinante
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Vamos festejar,que nós merecemos.
SubordinanteSubordinada adverbial causal
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Ficavas muito aborrecido se eu te dissesse que andava a dormir com a tua mulher?
Subordinante
Subordinada adverbial condicionalSubordinante
Subordinada substantiva completiva
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Senhores detetives, tenho em meu poder um envelope repleto de informação que o comprova.
Subordinante
Subordinada adjetiva relativa restritiva
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Não será melhor interrogarem a testemunha que ainda ali está?
Subordinante
Subordinada substantiva completiva não finita infinitivaSubordinante
Subordinada adjetiva relativa restritiva
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Narrador heterodiegético (3.ª pessoa). Creio que omnisciente e, se bem me lembro, ocasionalmente com focalização interna na personagem Calvin (e, por essa via, indiretamente, talvez próximo do autor).
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Sujeito poético (1.ª pessoa), com aparentes semelhanças com autor (contratempos com publicação dos seus versos, doença, deambulações por Lisboa); mas talvez também disseme-lhanças (não sei se veríamos Cesário Verde num piquenique como o que relata o «eu» de «De tarde»; e o emprego a que se alude em «Num bairro moderno» não parece ser o da casa de ferragens da família).
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Calvin (personagem que parece inspirada na realidade, isto é, no autor, que aliás promete alterar-lhe o nome, para desfazer essa identidade) e Ruby (que não resulta de inspiração em alguém real preexistente, mas, ao contrário, vem criar uma nova pessoa na realidade exterior à narrativa).
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Engomadeira, Burguesa (o «tu» de «De tarde»), Vendedeira podem decorrer de inspiração na realidade observada pelo escritor no seu quotidiano real, mas não temos a certeza disso.
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Autor pode conformar a intriga da narrativa que cria e, portanto, também a caracterização da protagonista. Só que, neste caso, como a personagem Ruby invade a realidade exterior ao romance, o autor acaba por moldar também a própria vida, na medida em que interage, na vida real, com o reflexo da Ruby ficcionada. Resume a situação o neologismo «mentalcesto», uma amálgama de «mental(idade)» + «incesto».
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À medida que descreve as mulheres que observa — do povo ou, eventualmente, da pequena burguesia —, o sujeito poético fica influenciado por essas visões, que nele se refletem. Esses retratos de mulheres pacificam-no («Contrariedades»), dão-lhe energia («Num bairro moderno»), embevecem-no («De tarde»).
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TPC — (Doravante traz sempre a folha com grelhas das Ligas.) Prepara leitura em voz alta expressiva de (i) [para A1, B1, C1, D1, A4, B4, C4, D4] «Lúbrica» (p. 314) e «Vaidosa» (p. 316, texto A); (ii) [para A2, B2, C2, D2, A3, B3, C3, D3] «Fado da mulher fatal» (p. 315) e «Cinismos» (p. 316, texto B).
Volto a lembrar a importância de acabar leitura de Os Maias. Dentro de algumas aulas farei novos questionários para verificar leitura.
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