apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 89-90

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Quem ainda não entregou a gravação que era para ser feita no 1.º período deve tratar desse assunto rapidamente.

(Na classificação do 1.º período, evitei refletir demasiado essa falha, na esperança de que esse aspeto fosse agora corrigido. Se isso não acontecer nos próximos dias, terei de ser bastante punitivo em termos de avaliação.)

A ação de Wall-E decorre num futuro longínquo, em 2700. A Terra apresenta um aspeto desolador: não se avistam seres vivos (pessoas, animais ou plantas), a paisagem assemelha-se a um contínuo depósito de lixo.

O derradeiro habitante do planeta parece ser um robô ferrugento, Wall.E. Estaria completamente sozinho, não fora acompanhá-lo uma barata. Os homens, dada a falta de água e de alimentos, há muito tinham abandonado a Terra, refugiando-se numa estação espacial que se diria pensada apenas para o lazer.

Wall.E dedica o seu tempo a empilhar os resíduos deixados pelos homens havia centenas de anos, o que lhe permite ir-se deparando com os despojos de uma guerra afinal ganha pelo consumismo. Esses testemunhos de uma civilização vencida — uma lâmpada de filamentos, um cubo de Rubik, uma cassete com filme romântico antigo — dão colorido aos dias da diligente máquina solitária.

Porém, Wall.E vai conhecer Eva, robô enviado à Terra para detetar sinais de vida que permitissem ponderar o regresso dos seres humanos, que, confinados a uma espécie de estação espacial turística, se tinham tornado sedentários obesos. Eva vem em busca do mínimo ser vivo — por exemplo, uma planta por ínfima que seja. Wall.E vai apaixonar-se por Eva.

exergásia [z] n.f. recurso estilístico que consiste na repetição de uma ou mais ideias por palavras diversas, mas sinónimas, cujo significado sobre gradualmente, como: «passava a vida a imaginar, a fantasiar, a idear delícias»; sinonímia (Do gr. exergasía, «aperfeiçoamento, trabalho de composição»)

garança n.f. 1 BOTÂNICA um dos nomes vulgares da granza (planta tintorial) 2 cor vermelha obtida desta planta (Do frânc. wratja, «id.», pelo fr. garance, «id.»)

turgimão n.m. 1 intérprete oficial de uma legação ou embaixada europeia, nos países do Oriente 2 [fig.] alcoviteiro (Do ár. tarjúman, «intérprete»)

turificar v.tr. 1 incensar 2 [fig.] adular; lisonjear (Do lat. turificare, «id.»)

• nos verbos não se usa «ato de...» (costuma é vir um sinónimo, um outro verbo).

• nas frases de abonação tem de constar a própria palavra (ou, se verbo, uma sua flexão).

• não é costume usar-se «sinónimo de...», «termo que significa…», «nome usado para…»

• Não costume pôr-se ‘Pessoa que’; prefere-se ‘O que… ‘ / ‘Aquele que …’

• nomes próprios não figuram num dicionário geral (só em enciclopédias ou dicionários onomásticos).

• REG. regionalismo

• ARC. arcaico, antigo

• MIL. militar

TPC — Relanceada a crónica de Luís Fernando Veríssimo, redige um verbete de palavra inventada (criada por ti — portanto, não dicionarizada e nem mesmo conhecida de qualquer falante). Palavra deve ter aparência plausível, considerado o padrão português, e ter três aceções, pelo menos.

Não te esqueças de incluir no verbete a abreviatura da classe gramatical e uma abonação — isto é,

uma frase exemplificativa, entre aspas — de cada acepção. (Nota que no dicionário que reproduzi não há abonações.) No final do verbete, podes pôr etimologia, mas esta já não será obrigatória.

Escreve a computador, não deixando de usar os tipos de ênfase encontráveis neste género de textos (itálicos, negros, etc.).