apresentação baudrillard
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Apresentação feita pelas mestrandas Margarida e Natália para a disciplina Sociedade de Consumo para o PPG em Design da UnisinosTRANSCRIPT
A SOCIEDADE DE CONSUMOBaudrillard
Margarida GraúdoNatália Luz
Seminário
AGENDA
JEAN BAUDRILLARD
Análise dos capítulos da Teoria do Consumo
LÓGICA SOCIAL DO CONSUMO
PARA UMA TEORIA DO CONSUMO
A PERSONALIZAÇÃO OU A MENOR DIFERENÇA MARGINAL
Utilização de referências da internet e de entrevistas do autor
A SOCIEDADE DE CONSUMO
Sociólogo e filósofo francêsPoeta e fotógrafo
JEAN BAUDRILLARD
Ele elaborou uma crítica radical dos meios de comunicação cheia de humor negro, com interesse nos impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas. Famoso por sua crítica virulenta da sociedade de consumo, cujo declínio profetizava
Ganhou visibilidade no movimento revolucionário estudantil de Maio de 68
Era germanista de formação e iniciou a carreira com traduções de Karl Marx, Bertold Brecht e Peter Weiss
"as massas deixaram de ser vítimas da ordem social para passar a ser cúmplices que enriquecem esta ordem””
Inspirou os irmãos Wachowski, com o livro Simulacros e Simulações, a criarem o roteiro de Matrix, mas criticava a leitura ingênua que fizeram da relação entre ilusão e realidade, pois diferença entre uma coisa e outra é menos evidente.
Começou a ensinar sociologia a partir de 1966 na universidade de Nanterre, nas proximidades de Paris.
BAUDRILLARDReims 27/07/1929
Paris 06/03/2007
Os críticos o chamam de pensador terrorista, ou niilista irônico, mas dizia que desenvolvia uma teoria irônica com o objetivo de formular hipóteses, que poderiam revelar aspectos impensáveis.
"Com os meus títulos não tive outra opção. Em 1965 a sociologia era a única disciplina que estava aberta. De repente, vi-me obrigado a aprender de um dia para outro o que devia ensinar a meus alunos“.
JEAN BAUDRILLARD
"O que escreverei
terá cada vez menos
oportunidade de ser
compreendido. Mas
isso não é problema
meu. Estou numa
lógica de desafio”
ASOCIEDADEDECONSUMO
A ESTRUTURA DO CONSUMO, ASSIM COMO A LINGUAGEM, ESTÁ ESTABELECIDO
OS OBJETOS ASSUMEM SIGNIFICADOS PELOS QUAIS AS PESSOAS SE EXPRESSAM
AS NECESSIDADES NÃO EXISTEM E JAMAIS SERÃO SATISFEITAS
CONCEITOS CENTRAIS
A LIBERDADE E A SOBERANIA
DO CONSUMIDOR NÃO PASSAM
DE MISTIFICAÇÃO
O INDIVÍDUO É HOJE REQUERIDO
ENQUANTO TAL E PRATICAMENTE
INSUBSTITUÍVEL É NO PAPEL DE
CONSUMIDOR
Paul Fabra
Meu Tio (Mon Oncle) 1958, Jacques Tati Filme, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, mostra a engraçada relação de um tio desastrado com o seu querido sobrinho, a quem ele proporciona os prazeres mais simples e encantadores da infância, ao contrário dos pais castradores do garoto, que só pensam em equipar a casa com acessórios domésticos de última geração.
• Ideologia igualitária do bem estar
• Felicidade = igualdade
• Igualdade = Felicidade mensurável
• Objetos e signos de conforto e bem estar
• Versão idealista – crescimento é a abundância e
a abundância é a democracia
• Idealistas da abundância – quanto mais se
consome mais se dissemina a pobreza
• Sociedade de Consumo Igualitária ou
Desigualitária?
LÓGICA SOCIAL DO CONSUMO
Economista (1908-2006)
BAUDRILLARD CONTESTA GALBRAITH
“Teremos que dar ouvidos a Galbraith
quando imputa esta inexplicável pobreza
residual às disfunções do sistema
(prioridade para as despesas militares e
inúteis, atraso dos serviços coletivos em
relação ao consumo privado), ou será
necessário inverter o raciocínio e pensar
que é o próprio crescimento que no seu
movimento se funda em semelhante
desequilíbrio?”
‘Quanto mais houver… chegar-se –á a um ponto em que haverá o suficiente para a toda a gente”
NOVAS HIERARQUIAS
SOCIAIS SUBSTITUEM
ANTIGAS DIFERENÇAS DE
CLASSES
Processo de consumo como significação e comunicação
Processo de consumo como classificação e diferenciação social
Nunca se consome o objeto em si .
Os objetos manipulam-se sempre
como signos que distinguem o
indivíduo
Signos da pobreza e da raridade
É necessário abandonar a ideia de que
todas as necessidades materiais se
satisfazem com facilidade
O Cheiro de Ralo, 2007 , Heitor DhaliaO protagonista é um homem de 40 anos aproximadamente, dono de uma loja que compra e vende antiguidades, e que luta contra o eterno mau cheiro que sai do ralo do banheiro. O filme livro faz um retrato da alma humana de forma cínica e bem-humorada.
“Os signos evoluíram, tomaram conta do mundo e hoje o dominam. Os sistemas de signos operam no lugar dos objetos e progridem exponencialmente em representações cada vez mais complexas. O objeto é o discurso, que promove intercâmbios virtuais incontroláveis, para além do objeto.”
Jean Baudrillard
OBRIGADA!