apresentação artes visuais – arte brasileira
TRANSCRIPT
ARTE RUPESTRE
Rupes (rupis) = rochedo
Pré-história – entre 4,4
milhões e 3.300 A.C.
Pinturas e Gravuras
•Objetivos místicos e religiosos
•Transmissão de conhecimento
•Registro (arte)
Maiores sítios arqueológicos brasileiros:
•Piauí – Parque Nacional da Serra da Capivara
•Pernambuco – Parque Nacional do Catimbau
•Mato Grosso do Sul – Lajedos de Corumbá
•Paraíba – Pedra do Ingá
Entre 3 milhões a 5 milhões de habitantes
Primeiras tribos
•Xavantes
•Caraíbas
•Tupis
•Jês
•Guaranis
Exploração da coleta, da caça, da pesca e, mais tarde, atividades agrícolas
Havia contato entre aldeias próximas – trocas culturais
Politeísmo – crença em espíritos
Mitologia indígena – tradição oral
Arte indígena – representação da vida social, mitológica e espiritual
ARTE INDÍGENA
O Criador, cujo coração é o Sol,
soprou seu cachimbo sagrado e
da fumaça desse cachimbo se
fez a Mãe Terra. Chamou sete
anciães e disse: ‘Gostaria que
criassem ali uma
humanidade’.
Os anciães navegaram em uma
canoa que era como cobra de
fogo pelo céu e chegaram na
Terra. Logo eles criaram o
primeiro ser humano e
disseram: ‘Você é o guardião da
roça’. Estava criado o
homem
Pintura corporal:
•Enfeite, rituais, defesa contra o sol, os insetos e os espíritos maus.
•Garante sorte na caça, na guerra, na pesca, e na viagem.
•Identifica cada tribo
ARTE COLONIAL BRASILEIRA
Formação das primeiras vilas
•São Vicente (SP)
•Olinda (PE)
•Iraguassu (PE)
•Parati (RJ)
•São Sebastião (SP)
ARTE COLONIAL BRASILEIRA
- Arquitetura simples
• Tejupares - (tejy = gente e
upad = lugar)
-Capelas
-Igrejas inspiradas em Portugal
-Santos da Igreja Católica
-Para catequizar índios e
fortalecer o catolicismo
-Arte Religiosa
-Pinturas e Esculturas eram
feitas por padres e jesuítas,
seguindo o estilo Maneirista
-A partir do século XVII, surge
o Barroco brasileiro
ARTE COLONIAL BRASILEIRA
MANEIRISMO
Surge em Roma – 1520 a 1610
Estilização exagerada
Requinte nos detalhes
Transição entre o Renascimento
e o Barroco
Apego aos temas religiosos em
função da insegurança gerada
pela reforma protestante de
Lutero
Estilo criticado por seu
artificialismo
MANEIRISMO
El Greco –A Santíssima Trindade
1577-1579, Museu do Prado
Toussaint Dubreuil (francês)
Subida do Calvário
MANEIRISMO
A escada real, Villa Farnèse, em Caprarola
Projeto de Antonio da Sangallo e Baldassare Peruzzi (italianos)
O NASCIMENTO DO BARROCO
Renascimento - enfatizava
qualidades de moderação,
economia formal, austeridade,
equilíbrio e harmonia. Arte
racional.
Barroco - mostrava maior
dinamismo, contrastes mais fortes,
maior dramaticidade, exuberância
e realismo e uma tendência ao
decorativo. Arte emocional
O NASCIMENTO DO BARROCO
Igreja como maior mecenas
Reforma Protestante colocou fim à unidade da Igreja Católica
Protestantismo condenou as imagens religiosas
Contra reforma da Igreja Católica (resposta à reforma de Lutero)
•Concílio de Trento - retomada do Tribunal do Santo Ofício (inquisição)
•Criação do Index Librorum Prohibitorum, uma relação de livros proibidos
pela Igreja
•Incentivo à catequese dos povos do Novo Mundo, com a criação de novas
ordens religiosas, dentre elas a Companhia de Jesus
MISSÃO FRANCESA
•Queda de Napoleão (1815)
•Portugal reata relações com a
França
•D. João VI queria dinamizar o
cenário cultural brasileiro
•Criou o Banco do Brasil
•D. João VI quis trazer um
pouco de “civilização” (cultura
francesa) para o Brasil,
trazendo artistas franceses.
•Criou a Escola Real de
Ciências, Artes e Ofícios
(Escola de Belas Artes)
26/03/1816 – desembarcam no RJ
Joachim Lebreton – o líder
Jean Baptiste Debret – pintor histórico
Nicolas-Antoine Taunay - pintor de paisagens e cenas históricas
Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny - arquiteto
Charles de Lavasseur - arquiteto
Louis Ueier – arquiteto
Charles-Simon Pradier – gravador
Auguste Marie Taunay – escultor
François Ovide - mecânico
Jean Baptiste Leve – ferreiro
Nicolas Magliori Enout – serralheiro
Pelite e Fabre - peleteiros
Louis Jean Roy e seu filho Hypolite - carpinteiros
François Bonrepos - auxiliar de escultura
Marc Ferrez - escultor (tio do fotógrafo Marc Ferrez)
Zéphyrin Ferrez - gravador de medalhas
A MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA
12/06/1816 – Projeto da Escola Nacional de Belas Artes baseada na
metodologia:
•Desenho geral e cópia de modelos dos mestres, para todos os alunos;
•Desenho de vultos e da natureza, e elementos de modelagem para os
escultores;
•Pintura acadêmica com modelo vivo para pintores; escultura com modelo
vivo para escultores, e estudo no atelier de mestres gravadores e mestres
desenhistas para os alunos destas especialidades.
•Para a arquitetura haveria também três etapas divididas em teóricas e
práticas:
•Na teoria:
•História da arquitetura através de estudo dos antigos;
•Construção e perspectiva;
•Estereotomia (entalhe)
•Na prática:
•Desenho;
•Cópia de modelos e estudo de dimensões;
•Composição.
O PROJETO DE LEBRETON
PROBLEMAS
•Forte oposição dos portugueses do Barroco que moravam no Brasiç
•Corte enfrentava problemas sérios:
•Crise na Europa
•Revolução em Pernambuco
•Alto custo de manutenção da corte
•Queda no preço do açúcar e do algodão
•Seca no Nordeste
•Conflitos no Sul (Cisplatina)
NO GRUPO
Lebreton tinha um temperamento difícil
Artistas dependiam da ajuda de custo do governo
Com a morte de Lebreton e algumas desistências, sobraram
Debret, Nicolas Taunay, Auguste Taunay, Montigny e Ovide
5/11/1826 – D. Pedro I inaugura a Academia Imperial
O PROJETO DE LEBRETON
Lebreton trouxe 50 obras da França, que formaram o 1º acervo do Museu
Nacional de Belas Artes
Debret – Pintor oficial do 1º Reinado – registro dos costumes da época
Nicolas Taunay – documentação paisagística do Brasil no período colonial
Grandjean de Montigny – transformou a paisagem urbanística do RJ – 1º
urbanista do Brasil. Formou 20 novos arquitetos.
O grupo criou e difundiu o Neoclassicismo brasileiro
Fundadores da arte acadêmica no Brasil
O legado durou até a absorção da Escola Nacional de Belas Artes, pela
atual Universidade Federal do Rio de Janeiro
Este evento marcou o início do Modernismo no Brasil (séc. XX)
A MISSÃO ARTÍSTICA - LEGADO
BELLE ÉPOQUE
BRASILEIRA
(1889-1931) período artístico,
cultural e político do Brasil
Indústria do Látex – Período
da Borracha
Belém e Manaus – mais
prósperas cidades do mundo
Ambas possuíam luz elétrica,
bondes e sistema de água
encanada e esgotos
bondes elétricos, avenidas
construídas sobre pântanos
aterrados, além de edifícios
imponentes e luxuosos (únicos
no Brasil)
Grupo Grimm
Georg Grimm (Alemão) e o grupo formado por Antônio
Parreiras, Giovanni Battista Castagneto, Garcia y
Vásquez, Hipólito Boaventura Caron, França Júnior e
Francisco Joaquim Gomes Ribeiro.
Aulas ao ar livre, no final da década de 1880,
responsáveis pela renovação no ensino da pintura de
paisagem no Brasil
ARTISTAS INFLUENTES
Almeida Júnior
Grupo Grimm – George Grimm
Eliseu Visconti
IMPRESSIONISMO NO BRASIL
Começa a se desenhar uma nova tendência, a partir dos trabalhos de
Italiano de nascimento, trouxe o Impressionismo para o
Brasil
Rebela-se contra os métodos de ensino da Academia de
Belas Artes e funda o Ateliê Livre
Participa da reurbanização do Rio de Janeiro, decorando:
•Teatro Municipal
•Biblioteca Nacional
•Palácio Tiradentes
ELISEU VISCONTI
MODERNISMO
"Semana de Arte Moderna“
11 e 18 de fevereiro de 1922
Teatro Municipal de São Paulo
Artistas brasileiros se
cansaram de ver o Brasil
“importar” o estilo europeu –
principalmente França
O Brasil precisava descobrir
sua própria arte – ênfase no
Nacionalismo
Semana de 22 – objetivo era
preparar as pessoas para
receberem ideias novas
KLAXON
Revista criada para divulgar o
Movimento modernista
Circulou em São Paulo de 15
de maio de 1922 a janeiro de
1923
Colaboradores:
Mário de Andrade, Manuel
Bandeira, Oswald de Andrade,
Menotti del Picchia, Di
Cavalcanti, Anita Malfatti,
Sérgio Buarque de Holanda,
Tarsila do Amaral e Graça
Aranha, entre outros artistas e
escritores
Pinturas e desenhos
Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz, Alberto Martins Ribeiro,Oswaldo
Goeldi
Esculturas
Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg
Arquitetura
Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel
Literatura
Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet,
Plínio Salgado, Manuel Bandeira, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira,
Renato de Almeida, Ribeiro Couto, Guilherme de Almeida
Música
Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernâni Braga e Frutuoso Viana
Eventos que chacoalharam o Brasil na semana de 22
Lasar Segall (Lituânia) veio para o Brasil e chocou o público com suas obras
LASAR SEGALL
Eventos que chacoalharam o Brasil na semana de 22
Lasar Segall (Lituânia) veio para o Brasil e chocou o público com suas obras
LASAR SEGALL
Eventos que chacoalharam o Brasil na semana de 22
Lasar Segall (Lituânia) veio para o Brasil e chocou o público com suas obras
LASAR SEGALL
Pintou temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e
tropicalismos em geral. Foi o primeiro pintor cujo trabalho tinha a “cara” do
Brasil
DI CAVALCANTI
Pintou temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e
tropicalismos em geral. Foi o primeiro pintor cujo trabalho tinha a “cara” do
Brasil
DI CAVALCANTI
Pintou temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e
tropicalismos em geral. Foi o primeiro pintor cujo trabalho tinha a “cara” do
Brasil
DI CAVALCANTI
Pintou temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e
tropicalismos em geral. Foi o primeiro pintor cujo trabalho tinha a “cara” do
Brasil
DI CAVALCANTI
Década de 30
Período caracterizado pelo
retorno à ordem, à disciplina,
ao rigor acadêmico
Valorização das tradições
Artistas mais valorizados
-Portinari
-Grupo Santa Helena
Ruptura e
Concretismo
A Bienal de 1951 marca o fim
do Modernismo e o início do
Concretismo
1952, formação do Grupo
Ruptura, realizando a primeira
exposição de Arte Concreta no
MAM e publicando um
Manifesto – Ruptura
Lothar Charoux (austríaco)
Waldemar Cordeiro (brasileiro)
Geraldo de Barros (brasileiro)
Féjer (húngaro)
Leopoldo Haar (polonês)
Luiz Sacilotto (brasileiro)
Anatol Wladyslaw (polonês)
ABSTRACIONISMO
Início – Bienal de 1951
O artista se relaciona com as
formas, relação entre as cores,
os tipos de linhas e formas
geométricas
Quebra dos conceitos rígidos do
Renascimento
Faz parte da Arte Moderna
A vanguarda concretista tinha um interesse em estabelecer um vínculo
entre arte e indústria
Surge a dúvida:
o trabalho de arte deve ser entendido como produção ou como meio de
expressão?
O Neoconcretismo procurou trazer de volta o humanismo, o
experimentalismo e a subjetividade na arte, através da participação
efetiva do público no processo de criação e na manipulação de objetos
interativos.
NEOCONCRETISMO
TROPICALISMO
Movimento musical - final da
década de 1960
Atingiu outras esferas
culturais (artes plásticas,
cinema, poesia)
III Festival de Música Popular
Brasileira (MPB) TV Record -
1967.
Sofreu grande influência da
arte “pop”
Zé Celso monta O Rei da Vela
Marca o início do Tropicalismo
Misturar arte de fora com a
cultura nacional
Transgressão contra o regime
militar
TROPICALISMO
Influências:
Antropofagia, Pop Arte e
Concretismo
Cores berrantes
Objetivo de chocar e agredir,
libertar-se da repressão militar
FIM DO TROPICALISMO
1969
Show dos Mutantes com Gil e Caetano
O show tinha o sugestivo nome de
“Panis Et Circenses”
No palco, a bandeira de Helio Oiticica
com a imagem do Cara-de-Cavalo (traficante)
morto pelos militares
Após o show, todos foram presos.
Caetano e Gil foram deportados e ficaram
exilados no Reino Unido
MINIMALISMO
Década de70
Reação à Arte Pop
Crítica à elaboração
intencional para agradar os
sentidos
Preza a simplicidade e o
despojamento
Arte contemporânea
consciência ecológica
reaproveitamento de materiais
revolução digital
grafite
mixed media
instalações
ART DÉCO
ARTE NAIF
ARTE POVERA
BARROCO
COSTUMBRISMO
DADAÍSMO
DADAÍSMO
DIESELPUNK
EXPRESSIONISMO
EXPRESSIONISMO ALEMÃO
FAUVISMO
FUTURISMO
HUMANISMO
IMAGISMO
IMPRESSIONISMO
MOVIMENTO ARMORIAL
NEOCONCRETISMO
NEOPLASTICISMO
NOVA OBJETIVIDADE
ORFISMO
POP-ART
PÓS-MODERNISMO
PRIMITIVISMO
PURISMO
RAIONISMO
REALISMO NA PINTURA
RENASCIMENTO
ROMANTISMO
SIMBOLISMO
SUPREMATISMO
SURREALISMO
TENEBRISMO
TROPICÁLIA
UNIVERSO GÓTICO
VORTICISMO
Ufa!
Artistas Contemporâneos
Adriana Varejão
Aldir Mendes de Souza
Aldemir Martins
Amílcar de Castro
Artur Barrio
Artur Omar
Beatriz Milhazes
Bispo do Rosário
Cildo Meireles
Denis Mandarino
Emmanuel Nassar
Ernesto Neto
Francisco Brennand
Gilvan Samico
Hélio Oiticica
Laerty Tavares
Leonilson
Lygia Clark
Lygia Pape
Maria Bonomi
Marcos Garrot
Marcus Baby
Nelson Leirner
Os Gêmeos
Poro
Regina Silveira
Rivane Neuenschwander
Romero Britto
Rosângela Rennó
Tunga
Vik Muniz
Wesley Duke Lee
FATOS QUE DETERMINARAM A ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA
1951 – 1ª Bienal Internacional de São Paulo
1952 – Grupo Ruptura – Exposição no MAM – SP, marca o início da Arte Concreta
1963 – Criação do MAM – na USP
1965 – OPINIÃO 65 – Exposição no MAM – RJ, reúne artistas nacionais e serve como
avaliaçãp da arte brasileira
1982 – 1985 – Ateliê Casa 7 – Carlito Carvalhosa Fábio Miguez, Paulo Monteiro, Rodrigo
Andrade e Nuno Ramos
1984 – Exposição “Como vai você, geração 80?” – RJ. Beatriz Milhazes e Ernesto Neto
1985 – XVII Bienal de SP – Exposição Arte Novos Meios/Multimeios
1987 – Criação do Instituto Itaú Cultural
1988 – Exposição Modernidade – Art Brèsilien Du 20eme Siècle – Musu de Arte Moderna
de Paris
1995 – Venda do ABAPORU (Tarsila) ao colecionador argentino Eduardo Constantini
(US$ 1,5 milhões)
1997 – Criação da Bienal do Mercosul – Porto Alegre
2006 – XXVII Bienal de São Paulo com a curadoria de Lisette Lagnado
2007 – Venda da Coleção Adolfo Leirner para o museu de Fine Arts de Houston – TX –
EUA
2008 – Inauguração da sede da Fundação Iberê Camargo – Porto Alegre. Venda do quadro
O Mágico (Beatriz Milhazes) por US$ 1 milhão, para Eduardo Constantini (AR)