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Aprendizado no tatame
TREINAMENTO DE INVERNO realizado na escola Cecília Rosa Lopes, em São José, reuniu 60 judocas mirins durante quatro dias de treinamento intenso e palestras que enfatizaram os
valores e ensinamentos repassados por meio da arte marcial . Página 5
QUINTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2014 - N0 40
O experiente sensei Kasuo Konishi (à frente) foi um dos convidados do encontro coordenado por Rodrigo Araújo (E), que durou quatro dias e não teve custo para as crianças participantes
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Incentivo à leituraLivro inspira crianças do 1o ano a criarem desenhos com as formas das mãos
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Mesa fartaProjeto Horta Escolar oferece merenda mais nutritiva e saudável
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Diversão bilíngueConcurso de canto permite avaliação diferenciada na disciplina de Inglês
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[email protected]/dcnasaladeaula www.dcnasaladeaula.com.br
ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE, QUINTA-FEIRA,
28 DE AGOSTO DE 2014
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E studantes da Escola Estadual Urbana Professora Palmira Lima Mambrini, de São José, na Gran-de Florianópolis, conheceram de
perto a rotina de uma redação de jornal. Acompanhadas pelas professoras, as crianças visitaram a sede do Diário Ca-tarinense no dia 18 de julho.Apesar da visita ter sido curta, os es-
tudantes aprenderam como é elabora-
do um jornal diário e o que é preciso para ser um jornalista. Com o “espírito” de repórter, os pe-
quenos sabatinaram os profissionais durante a passagem pelas editorias de arte, fotografia e notícias.De acordo com a escola, o objetivo da
visita é aumentar o conhecimento so-bre jornais, já que a escola trabalha com o material em sala de aula.
Estudantes da Escola de Edu-cação Básica Professora Olívia Bastos, de Tijucas, na Grande Florianópolis, participaram do 1o Festival de Canção de Caçador. Os jovens aproveitaram a visita ao evento para conhecer o Mu-seu do Contestado.Para o organizador do festi-
val, maestro Patrick Cavalheiro, a participação de candidatos de outras cidades diversificaram
os estilos musicais, difundindo a música e integrando culturas musicais entre as cidades. O aluno Welisson Krause diz
que a oportunidade foi importan-te para descobrir novos talentos.– Temos que fazer valer as
chances que temos, não importa ganhar ou não. Só o talento reco-nhecido já vale. É importante a participação de todos – acrescen-ta o estudante.
Alunos acompanham a rotina da redação do DC
Festival da canção e visita a museu
Caderno DC na Sala de Aula
O caderno DC na Sala de Aula – que possui edições distintas para escolas estaduais e municipais – é uma publicação voltada à divulga-ção de trabalhos desenvolvidos nas instituições públicas de ensino de Santa Catarina. O projeto é uma parceria com prefeituras e a Secre-taria de Estado da Educação.
O suplemento faz parte do Pro-grama Jornal e Educação do Gru-po RBS, que trabalha a democra-tização da informação, oferecendo oportunidade a estudantes de todos os níveis sociais de desen-volver o pensamento crítico e a ci-dadania ativa.
Desde 1998, quando foi criado em Santa Catarina, o programa tem trabalhado na formação de professores e estudantes, ajudan-do-os a refletir sobre a importância de conhecer, interpretar e trabalhar mídias em sala de aula.
Para isso, mais de 7 mil exem-plares dos jornais Diário Catari-nense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina (todos do Grupo RBS) são enviados diariamente a 1,6 mil es-colas conveniadas.
É feito ainda um curso anual de capacitação para auxiliar os profes-sores a utilizar o jornal nas ativida-des escolares.
Participe do
Regras para o envio dematerial para publicação
✔ Enviar um resumo explicativo sobre o trabalho proposto pelo professor.
✔ Informar o nome completo do professor responsável e telefones de contato (fixo e celular).
✔ Colocar no verso de cada trabalho: nome do aluno, idade, série, escola e o município (em caso de desenhos e redações) em letra legível.
✔ Não enviar textos em pdf. Todos devem vir digitados e corrigidos pelo professor.
✔ As fotos devem ter pelo menos dois megapixels. Devem vir anexadas no e-mail. É obrigatório o nome do fotógrafo.
✔ Não colocar os alunos posando na foto, mas sim fazendo atividades.
✔ Não mandar foto com data e hora.
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Estudantes posam
para foto na entrada
do Diário
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EXEMPLO DE PROFESSOREm 2013, a professora
da Escola de Educação Básica Silva Jardim, Caroline Pereira, ganhou o Prêmio Professores do Brasil, categoria Educação Integral e Integrada. Este ano, a profissional da instituição de Alfredo Wagner concorre ao mesmo prêmio, porém na categoria Júri Popular.Um vídeo sobre o
trabalho dela foi publicado no Youtube e disputa com outros projetos. O material que obter mais “gostei” até às 12h do dia 15 de setembro será o vencedor e receberá um prêmio extra durante a cerimônia de premiação da 8a edição do prêmio Professores do Brasil.
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Jovens aproveita-ram evento de música
para visitar o Museu do Contestado
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O incentivo da Escola de Educação Básica Nereu Ra-mos à Literatura pode ser constatado por números: três livros publicados e 17 anos or-ganizando a semana literária. As obras da instituição de
Santo Amaro da Imperatriz,
na Grande Florianópolis, têm poemas, pequenos con-tos e outros estilos de textos produzidos por alunos. Neste ano, a semana lite-
rária vai resgatar os autores clássicos e os contemporâ-neos da literatura nacional.
O evento está marcado para os dias 6 e 7 de novembro.Segundo a professora
Adriana da Silva Nunes da Silva, o reflexo das atividades são observados na sala de au-la: há melhora na leitura e na escrita dos estudantes.
Telefone: (48) 3216-3460Diagramação: Ana Sofia C. de Oliveira Endereço Rodovia SC-401, nº 4.190, torre A, Setor de Circulação, Florianópolis (SC) - CEP: 88.032-005
Alunos da semana literária de 2013 resgataram o romantismo
Professora Márcia Helena de Abreu com alunas
Alunos da escola São Tarcísio, de
São Bonifácio
Estímulo à LiteraturaJovens escritores
INCLUSÃO ESCOLARProfessores da rede estadual
dos sete municípios de abrangência da Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Lourenço do Oeste, no Oeste do Estado, participaram de um seminário chamado Inclusão Escolar e Problemas de Comportamento: Como lidar? O professor José Raimundo
Faccion foi o responsável pelo curso. O evento foi promovido pela Escola Especial Nossa Senhora das Graças, Apae de São Lourenço do Oeste.
PRÊMIO DE MATEMÁTICATodos os alunos da
Escola de Educação Básica São Tarcísio, em São Bonifácio, no Oeste catarinense, participaram da Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Agora, parte dos estudantes esperam a segunda fase, que ocorre no dia 13 de setembro.
CRAQUES NA SOMAA Escola de Educação
Básica Professora Maria da Glória Silva foi destaque na Olimpíadas de Matemática. A aluna Ana Júlia Goulart Librelato, do 7o ano, recebeu medalha de bronze em uma cerimônia na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis.
FEIRA DE CIÊNCIA VOLTA À PAUTAA Escola de Educação Básica
Laércio Caldeira de Andrada, em São José, realizou Feira de Ciências Multicultural 2014 na semana passada. A ação pedagógica busca promover o desenvolvimento da criatividade e da investigação dos alunos e professores por meio de projetos, pesquisa e experimentos como jogos de matemática na educação, sistema circulatório e inclusão.Durante a feira, os alunos
participaram de atividades como oficinas e puderam conhecer os trabalhos dos colegas.
FESTIVAL ESCOLARDE DANÇAA Secretaria de Estado de De-senvolvimento Regional (SDR) de Maravilha, no Oeste de SC, prepara a etapa microrregional do Festival Escolar Dança Cata-rina, que ocorre em Sul Brasil, no sábado (30), no Ginásio Muni-cipal. De acordo com o integra-dor esportivo da SDR, Leandro Giacomolli, participam do festival escolas catarinenses que apre-sentam espetáculos divididos nas modalidades de dança livre (sub-divididas em contemporânea, moderna, jazz e danças urbanas), danças populares folclóricas e dança de salão.
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Elisa, Isabela, Lucas, João Vitor, Vitória de Moura, Vitória Machado, Tales, Isabeli e Matthew criaram flores coloridas
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Victor Hugo Reis, 12 anos, é um dos talentos da Escola de Educação Básica Professora Olívia Bastos, de Tiju-cas. O aluno do 7o ano toca violino e gosta de escrev-er. Ele reuniu no livro O Menino e o Violino as suas duas grandes paixões. Abaixo uma de suas poesias:
Este é o violino vermelho que o menino toca…O violino vermelho foi o que começou a históriaEle ficou na minha memóriaE começou a história de glóriaE também foi uma vitóriaE assim por diante foi uma longa caminhadaUm bom momentoNovos amigosNovos aprendizadosPara poder ficar na vidaE por aí foi sua históriaÉ um violino de rubi… Este é o violino azul que o menino toca…Foi quando começou a sair resultadosPrimeiro sua entrada na orquestraDepois sua apresentaçãoE depois mais esforçoPara aprender mais coisas… Este é o violino preto que o menino toca…Foi a pior parte desse poemaUma históriaQue é melhor esquecer… Este é o violino cristal que o menino toca…E melhor parte da históriaEle traz felicidade e harmoniaÉ remédio para almaE me enche de energia…
Este é o violino de diamante que o menino toca…E o que dá coragem para o meninoprosseguir a sua caminhadaDá força para continuar a sonhar… Este é o violino de pérolas que o menino toca…Este é o violino de esmeralda que o menino to-ca…Que dá proteção para o meninoQue faz o menino a voltar a ser criança.Ter os encantos da infância…
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Leitura e arte com as mãosCULTURA
Araranguá
A s mãos serviram de norte para a criação de desenhos inspirados na obra Usando as mãos – Con-tando de cinco e cinco, de Mi-
chel Dahl, na escola Professora Dolvina Leite de Medeiros, de Araranguá, no Sul do Estado. A atividade ministrada pela professora Nilcéia Farias Rocha teve o objetivo de despertar a leitura e a escrita na relação situações-problema, além de estimular a criatividade das turmas do 1o ano do ensino fundamental. Segundo a professora, o projeto foi desenvolvido a partir de atividades propostas no cur-so Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Cauã, André e Kalita fizeram das mãos um girassol
Leonardo e Edval pintaram as asas de borboletas
Girafas de Manoela Daros, Manoela Arcenego e Manuela da Silva
Lívia, Estéfani, Rafaela e Ana Vitória desenharam galinhas
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Balões, bandeiras e desenhos foram utili-zados para enfeitar a Escola João XXIII
Atividades envolveram os judocas por quatro dias das 5h até as 20h na Escola Cecília Rosa Lopes
Alunos da Escola Pedro da Ré, de Criciúma, decoraram a escola
São José
N o final do mês de julho 60 judocas mirins da rede pú-blica de Santa Catarina es-tiveram reunidos para o II
Kangueiko Judokai – um treinamen-to de inverno espelhado em eventos que ocorriam desde a época dos sa-murais – para uma prática mais rigo-rosa da arte marcial. O encontro comandado pelo sen-
sei Rodrigo A. S. Araújo foi realizado na escola Cecília Rosa Lopes, em São José, na Grande Florianópolis, junto a outras duas escolas: Valdete Luci Martins Porto, também de São José, e Centro de Educação e Evangelização Popular (Cedep), de Florianópolis. O sensei Rodrigo esclarece que
usualmente este tipo de evento tem objetivos competitivos e serve para aprimorar técnicas. Porém, a propos-ta do Kangueiko Judokai é mais pro-funda.
– Queremos incluir no universo do judô os alunos de baixa renda que talvez nunca poderiam desembolsar R$ 300 – média de custo de eventos como este – para participar, pois en-contros deste porte geram alto custo, por conta da alimentação de quatro dias para 60 alunos.Segundo o sensei, além da prática
da arte marcial, no encontro patro-cinado pelo Cedep foi trabalhado o resgate de ensinamentos como disci-plina, um dos fundamentos das artes marciais.O evento contou com a presença
do sensei Kasuo Konishi, ex-presi-dente da Federação Catarinense de Judô e um dos responsáveis por tra-zer a prática para o Estado. Além de treinos, Kasuo ministrou pales-tras. O resultado foi tão satisfató-rio que ficou uma projeção para um treinamento de verão, que deverá ser realizado em fevereiro e reunir 300 alunos.
A Escola de Educação Básica Profes-sor Pedro da Ré, de Criciúma, no Sul do Estado, desenvolveu no mês de julho um projeto interdisciplinar chamado Corpo e Movimento. O objetivo era tra-balhar com atividades que pudessem
incentivar os alunos a demonstrarem seu patriotismo, através de reflexões dos pontos positivos e negativos, formando cidadãos críticos com civismo. Toda a escola foi decorada com objetos relacio-nados à temática.
Os professores da Escola de Educação Básica João XXIII, de Tu-barão, no Sul do Estado, usaram o tema Copa do Mundo para es-tudar a cultura, a política e a economia dos países na sala de aula durante o Mundial realizado no Brasil. Bandeiras, balões, imagem do Fuleco – mascote da Copa – e até de jogadores fizeram parte da decoração da instituição.
JUDÔ | TREINAMENTO DE INVERNO
Ensinamentos de samurais II KANGUEIKO JUDOKAI reuniu judocas mirins de quatro escolas estaduais para palestras e treinos intensos da arte marcial
Copa do Mundo é usada como tema de estudo
INSTITUIÇÕES DE SANTA Catarina aproveitaram o Mundial para levar o tema patriotismo e cultura dos países às aulas
BRASIL | AMOR À PÁTRIA
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C om bandeiras e apresentação de danças típicas, estudantes do en-sino fundamental da Escola de Educação Básica Professor Lapa-gesse, de Criciúma, no Sul do Es-
tado, homenagearam parte dos países que participaram da Copa do Mundo de 2014.O projeto que abordou as culturas e as
histórias de cada povo encerrou com uma mostra artística no dia 10 de junho.Para destacar as peculiaridades de ca-
da região, a meninada organizou estandes que reuniram informações sobre culiná-ria, religião, entre outros aspectos. – A atividade proporcionou uma inte-
gração entre escola e família – diz a dire-tora do colégio, Marissol Silva Comin.
Dança flamenca foi lembrada no desfile da
Espanha
Coréia do Sul estava entre os países representados no trabalho multidisciplinar Alunas desfilaram com lenço na cabeça para mostrar um aspecto da cultura muçulmana do Irã
Estudantes do ensino fundamental mostraram a Alemanha com apresentação artística e roupas típicas do país europeu
FOTOS: ESCOLA PROFESSOR LAPAGESSE, DIVULGAÇÃO
Uma viagem pelo mundo sem sair da escola
DIVERSIDADE | TRADIÇÃO
CULTURAS DE DIFERENTES países foram exploradas em atividades
Tango e bandeiras foram usadas na representação da Argentina
Atividade também contou com estande sobre o país que sediou a Copa
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Escritor Cláudio Dutra posou para fotos com alunos e autografou exemplares
Aprendizado ao lado do autor da obra
LITERATURA | VISITA ILUSTRE D esenvolver a imaginação e o senso crítico dos alu-nos é o principal objeti-vo do projeto Escritor na Sala de Aula, da Es-
cola Estadual Professora Tânia Ma-ra Faria e Silva Locks, de Biguaçu, na Grande Florianópolis. Segundo a professora Adriana Soa-
res de Souza, após a análise dos con-tos da obra Automáquina, do escritor Cláudio Dutra, os estudantes foram incentivados a desenhar e pintar algo relacionado com as histórias.Para encerrar a atividade com
“chave de ouro”, o autor do livro vi-sitou os estudantes, posou para fo-tos e autografou as obras.
PROPOSTA É INCENTIVAR senso crítico e imaginação dos alunos
Naquele prédio - Luana dos Santos, Alysson da Silva, Liege dos Santos e Jhenifer Garcia
Como quase ninguém quer Ramon Angelo da Silva, Hygor Macena, Renata Taboas, Camila Cristini de Souza e Camila Dias
A queda - Hyngrid Stefany Lemos, Vinicius de Oliveirae Deise Santos do Amaral
Bom dia - Jessica Ferreira, Pedro Cunha, Raul Pereira e Lucas Guesser
Agônico - Liliane da Silva Pinto, Estéfany Zimmermann, Eduarda Soares, Milena Vieira e Maria Helena dos Santos
O retiro de Martin Martins -
Evandro Luiz, Leonardo Valmor
Silveira, Bruna de Melo e
Jennifer Priscila Grippa
Gymonpédies - Tainá
Amorim, Dianna Cândido,
Letícia Fernandes, Leonardo
Silveira e Bruno Moreira
FOTOS ESCOLA TÂNIA MARA FARIA E SILVA LOCKS, DIVULGAÇÃO
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AGRICULTURA | VIDA SAUDÁVEL
Terra fértil para projetos ALUNOS DA ESCOLA José Cesário Brasil, em Celso Ramos, desenvolvem produção sustentável de alimentos. Orgânicos são utilizados na merenda e vendidos para arrecadar dinheiro para uma nova horta da instituição
Celso Ramos
A busca por alimentos saudáveis e o cuidado com o meio ambiente tem mobilizado alunos
e professores da Escola de Edu-cação Básica José Cesário Brasil, em Celso Ramos, no Meio-Oeste do Estado. Com o projeto Horta Escolar, estudantes do 1o ano do Ensino Médio Inovador traba-lham com a produção sustentá-vel de orgânicos.Orientados pelos professores
Anderson Bedin e Claudiomiro Barbosa, os adolescentes colo-cam a “mão na massa” em todo o processo – da plantação à venda. De acordo com a instituição,
a ideia é evitar menor impacto ambiental. Por exemplo, a água da chuva é aproveitada e cap-tada por cisternas para irrigar a pequena plantação e o jardim da escola. Para a adubação dos can-teiros, realiza-se a compostagem, aproveitando os resíduos orgâni-cos produzidos na estrutura.Após o trabalho, é claro, vem a
recompensa. Os ganhos do Horta Escolar aparecem, principalmen-te, na hora da merenda. Os ali-mentos orgânicos são utilizados para complementar a refeição dos estudantes.
ALFACES VENDIDOSNO PEDÁGIO VERDE
Como a oferta de alimentos é maior do que a demanda da ins-tituição, parte da produção (alfa-ces) são comercializados no pro-jeto Pedágio Verde. Caracteriza-dos como agricultores italianos, os alunos vão ao centro de Celso Ramos para vender os produtos. A atividade é acompanhada pe-los professores.O dinheiro arrecadado com a
venda de alimentos é revertido na compra de novas mudas e se-mentes para a horta continuar rendendo bons frutos.Segundo a escola, projetos co-
mo o Horta Escolar ampliam o compromisso da educação em oferecer um ensino inovador e sustentável aos alunos.
Professores ensinam adolescentes a
mexer com a terra
Parte dos alimentos do colégio são vendidos em “pedágio verde”
Alunos e professores envolvidos no projeto Horta Escolar aproveitam para compartilhar aprendizado na atividade com os colegas
Atividade é realizada por alunos do 1o ano do ensino médio
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ECONOMIA | PRODUTOS RECICLÁVEIS
Academia sustentávelTURMAS DE EDUCAÇÃO de jovens e adultos de escolas no Sul do Estado reaproveitam materiais descartados no meio ambiente para elaborar equipamentos de exercícios físicos sem gastar muito tempo e dinheiro
Criciúma
O professor de educação física Reginaldo Antonio Joaquim, que trabalha com turmas de Educa-
ção de Jovens e Adultos (EJA) das cidades de Morro da Fuma-ça e Criciúma, no Sul do Estado, aproveitou o tema sustentabili-dade para incentivar a criação de equipamentos de exercício físico a partir de materiais recicláveis.O resultado do trabalho dos es-
tudantes foi a Academia Susten-tável, uma estrutura econômica – já que não houve gastos em com-pra de aparelhos – sem agredir o meio ambiente.– Queria que meus alunos per-
cebessem que gastando pouco eles poderiam ter um aparelho de ginástica e fazer os exercícios de forma similar aos que fariam em uma academia – diz.Na atividade, o professor apro-
veitou para ensinar vocabulário referente a anatomia do corpo humano aos estudantes.
André Vago (E), Adriano da Luz e Valdecir Augusto desenvolveram uma bicicleta hergométrica
Saimon fez um aparelho de musculação
Liliane (E), Neusa, Dener e Ricardo
confeccionaram uma barra para supino
Lurdes (E), Margarete, Suzana
e Rita apresentaram halteres
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Um pneu de carro de Jeferson Sartor (E), Solange Porto e Realdo Porto virou um aparelho de jump
Barbara (E), Diomar, Regina e Edson criaram
um step de ginástica
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ENSINO | DESCOBERTA DE TALENTOS
N o mês de julho, os alu-nos do 7o ano da Esco-la de Educação Básica João Tolentino Júnior,
na cidade de Presidente Nereu, na Serra Catarinense, realizaram duas atividades diferenciadas nas aulas de inglês. Além de ampliar o vocabulário da meninada, as tare-fas tinham o objetivo de ajudar os alunos a fixarem a forma correta de pronúncia das palavras. A professora Giseli Feuser Van-
derlinde ministrou uma aula so-bre os nomes das partes da casa e dos móveis em inglês. Para incen-tivar a memorização das palavras novas, os alunos criaram maque-tes de uma casa, identificando os cômodos e os móveis com os no-mes em inglês. Após a apresentação na sala de
aula, os trabalhos foram expostos no pátio da escola. O resultado surpreendeu a professora:– Eles se superaram, alcançaram
mais do que eu esperava – disse.
FESTIVAL DE MÚSICA ANIMA A INSTITUIÇÃO
Em uma outra atividade, com o objetivo de, além da aprendiza-gem de novas palavras, estimular o gosto dos alunos pela língua inglesa, a professora buscou a
desinibição da meninada. Um concurso chamado Let’s Sing en-volveu alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. Os estudantes foram convida-
dos a pesquisar músicas em in-glês com as quais tivessem mais afinidade de acordo com a letra. Em uma segunda etapa, aqueles que tivessem interesse poderiam se inscrever em um concurso de canto onde teriam de soltar o go-gó e fazer uma apresentação em frente a alunos e professores. As performances foram ava-
liadas por um corpo de jurados que analisou o talento musical e a pronúncia correta das palavras. Esta foi a segunda edição da ati-
vidade inspirada em programas de descobertas de talentos mu-sicais como o The Voice. No ano passado a atividade reuniu cerca de vinte alunos e este ano foram mais 40. Alguns optaram por can-tar individualmente, outros for-maram duplas e conjuntos. Os gêneros pop e rock foram os
mais escolhidos. A atividade fez tanto sucesso que deixou proje-ções para o próximo ano.– Alguns pais vieram nos pedir
para que ano que vem esta ativi-dade seja aberta para eles. Vamos tentar viabilizar isso – diz Giseli.
Terceiro lugar ficou empatado entre o trio, Gabriela, Luana e Íris (acima), do 7o ano e a dupla Laísa e Carol, do ensino médio
Maquetes de casas que mostram os nomes das peças e dos móveis em
inglês fizeram sucesso
na escola
TeluemenGaLu(a7due domé
Show de vozes e de língua inglesaCONCURSO DE CANTO e confecção de maquetes fizeram sucesso entre a meninada em escola de Presidente Nereu
Bárbara Rachadelf do 8o ano foi a primeira colocada, com Roar, de Katy Perry
Bruno Hoepers,
do 2o ano, foi vice-
campeão com Whiskey
In The Jar, Metallica
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REINO ANIMAL | DIVERSÃO NO APRENDIZADO
Desenho e ciência em sala de aulaA DIVERSIDADE ANIMAL estudada nas aulas de Ciências da professora Izabela Tiburcio Fabre, com os alunos do 7o ano da Escola de Ensino Fundamental Professor Lapagesse, de Criciúma, no Sul do Estado, resultou em um trabalho bem divertido. Cada aluno escolheu dois animais estudados em aula para criar um terceiro. Confira:
Coacheis - Obra criada por Cássia G. da Silva Cavamujo - Criação da aluna Suelen Reis Savi Camapeixe - Desenho de Julia da Silva Corrêa
Lula voadora - Autora: Júlia Hanna Okada
Cavaleta- mistura de Gabriela Feliciano Elias
Escobarão - Obra de Luiza Semprebom Danielski Caranhoca- Invenção de Isabella Martins Dalmolim Peseto - Tainá de M. Niada fez um peixe com patas e asas
Borbolacraia - Autoria de Maria Eduarda da Rosa Camarosca - Micaela Biff f misturou camarão e mosca
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FILOSOFIA | MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Geoengenharia provoca debate
Preocupada com as mu-danças climáticas e a forma como elas afetam o cotidiano e a saúde das pessoas, a Escola
de Educação Básica Leonor de Barros, em Florianópolis, levou o tema geoengenharia – ciên-cia que estuda os meios de ma-nipulação do clima através da tecnologia – para a sala de aula, através do professor Oberon de Mello C. de Almeida.Na atividade foi explicado que
a geoengenharia teria surgido como uma alternativa para aju-dar na redução do aquecimento global. De acordo com o profes-sor, trata-se do gerenciamento da radiação solar mediante a disper-são de aerossóis, através de aviões adaptados, na atmosfera. Os jatos formam trilhas, que se expandem e transformam-se em nuvens ar-tificiais que bloqueiam a entrada da luz solar, o que causaria a re-dução de temperatura no planeta.
ESTUDANTES ESTÃO DE OLHONOS EFEITOS COLATERAIS
Embora a proposta pareça boa para a sociedade, o tema ge-ra desconfiança, pois estima-se que os efeitos colaterais possam trazer prejuízos sérios como se-cas e provocação de chuvas em algumas regiões, além de male-fícios à saúde. – O que se alega é que isso está
sendo feito para reduzir os efeitos do aquecimento global. No en-tanto, especula-se que os propó-sitos da geoengenharia vão desde o controle climático e guerra geo-lógica até a redução populacional. Seja lá qual for a finalidade, o fato é que a pulverização global está gerando um enorme impacto am-biental e danos à saúde. Milhares de pessoas pelo mundo têm aler-tado sobre a existência e os danos que tal projeto pode acarretar – afirma o professor. Após a reflexão, os alunos do
2o ano do ensino médio protesta-ram. Vestindo máscaras simples contra poeira – simbolizando a proteção contra os aerossóis lan-çados pelos aviões – lançaram na internet uma foto acompanhada da frase: “Abaixo a geoengenha-ria”. Alguns expuseram opiniões e alertas sobre o assunto. Confira:
Já foi avisado à Força Aérea sobre esses ocorridos, mas não deram muita importância, disseram que não foi comprovado cientificamente. Outra coisa: os efeitos colaterais podem ser catastróficos, podem criar seca e provocar chuvas. Ou seja, isso pode causar danos ao meio ambiente e à população. Está na hora das pessoas abrirem os olhos.
TAISE APARECIDA DE F. GOULART
Isso poderá ser usado daqui alguns anos como um meio de guerra e seria excelente avisarmos a população que estes rastros que permanecem no céu não são rastros qualquer, são químicos.
JULIANA DE OLIVEIRA LINHARES
Gente, estou aqui para alertar vocês da geoengenharia e que ela realmente existe. Ela está causando mudanças climáticas e até trazendo riscos para a nossa saúde.
TAYLON DIAS CAMARGO
Com isso poderá se alterar e manipular o clima, por isso devemos avisar as pessoas, tomar providências contra esse fenômeno que vem atingindo nossos céus, poluindo o mundo e todos.
GIOVANI CHAVES
Estudantes tiraram fotos com máscaras, para simbolizar proteção a produtos químicos, e as divulgaram junto a alertas sobre o tema estudado
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Essas substâncias estão sendo soltas nos EUA há muito mais tempo do que aqui e as pessoas de lá começam a ter doenças que ninguém consegue explicar.
ALECSANDRA DA SILVA MACHADO
ALUNOS DO ENSINO médio deixam mensagens de alerta sobre a ciência que estuda formas de manipular o clima
De alguma forma todos serão afetados com a geoengenharia. Vamos alertar as pessoas sobre o que se passa diante de nossos olhos e às vezes nos perguntamos o porquê.
ANDRESSA DE SOUZA
Cuidado, milhares de pessoas pelo mundo começaram a notar que os rastros deixados pelos aviões não desaparecem rapidamente, eles permanecem no céu por horas dando origem a nuvens artificiais. Milhares de abelhas sumiram no mundo por causa da geoengenharia e milhares de aves estão morrendo.
PALOMA MENDES AGOSTINHO
Eu já havia notado esses tipos de “nuvens artificiais”, mas no começo pensava que era uma condensação normal gerada pelos motores do jato. Mas se trata de substâncias químicas.
LUAN JUNIOR PEREIRA