apostila serra bloco

24
MARCELO MONTEIRO VÂNIA VANESSA FILIPAK CURSO DE SEGURANÇA EM OPERAÇÃO COM SERRA CIRCULAR FPG FORMAÇÃO PROFISSIONAL E GERENCIAL LTDA www.fpg.eng.br [email protected]

Upload: walterpr6899

Post on 02-Aug-2015

90 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Apostila Serra Bloco

MARCELO MONTEIRO

VÂNIA VANESSA FILIPAK

CURSO DE SEGURANÇA EM OPERAÇÃO COM SERRA

CIRCULAR

FPG – FORMAÇÃO PROFISSIONAL E GERENCIAL LTDA

www.fpg.eng.br – [email protected]

Page 2: Apostila Serra Bloco

Instruções Básicas de Segurança

A Serra bloco foi exclusivamente

desenvolvida para o corte de

produtos de construção,

principalmente nos canteiros de

obra.

Outros usos que não sigam as

instruções do fabricante serão

considerados como violação das

regulamentações. A observação às

instruções operacionais e a

conformidade com as exigências de

inspeção e manutenção também

será considerada inclusa no uso de

acordo com as regulamentações.

1.1 Símbolos

Advertências e orientações

importantes são indicadas nos

símbolos de uso da máquina.Os

seguintes símbolos são usados na

máquina:

Placa de Identificação da

máquina

Dados importantes podem ser

encontrados na seguinte placa

localizada na máquina:

Instruções de segurança por

etapas

Antes de começar a trabalhar:

• Antes de começar o trabalho,

conheça bem o ambiente de

trabalho no local de uso da

máquina. O ambiente de trabalho

envolve: obstáculos na área de

trabalho e manobras, solidez do

chão, proteção necessária no local

com relação ao tráfego em vias

públicas e a disponibilidade de

ajuda em caso de acidentes.

• Instale a máquina numa base

plana, firme e estável!

Page 3: Apostila Serra Bloco

3

• Verifique regularmente a

montagem correta do disco

diamantado.

• Remova imediatamente os discos

diamantados danificados ou muito

gastos, pois eles poderão colocar o

operador em risco durante a

rotação.

• O material a ser cortado deve ser

mantido bem firme no local sobre a

mesa a fim de impedir qualquer

movimento inesperado durante a

operação de corte.

• Sempre corte com a capa de

proteção do disco diamantado na

posição correta.

• Use preferencialmente discos

diamantados CLIPPER na máquina!

O uso de outras ferramentas podem

danificar a máquina!

• Leia atentamente as

especificações dos discos

diamantados para escolher a

ferramenta correta para sua

aplicação.

• Deve-se atentar para o uso dos

EPI’S recomendados.

Máquina Elétrica

• Sempre desligue a máquina e

desconecte-a da fonte principal de

eletricidade antes de realizar

qualquer trabalho na máquina.

• Proteja todas as conexões

elétricas para eliminar o contato de

circuitos elétricos com respingos de

água ou umidade.

• Quando a máquina for utilizada

com água, é IMPRESCINDÍVEL que

você faça o aterramento da

máquina corretamente. Consulte um

eletricista qualificado em caso de

dúvida.

• Em caso de emergência, você

pode interromper a máquina

pressionando o botão vermelho.

• Na hipótese da máquina quebrar

ou parar sem qualquer razão

aparente, desligue a chave de

fornecimento principal, mesmo em

caso de falta de energia. Apenas

um eletricista qualificado poderá

investigar o problema e solucionar a

falha.

Descrição da Máquina

Qualquer modificação que possa

levar a uma mudança nas

características originais da máquina

poderá ser feita apenas pela Saint-

Gobain Abrasivos que confirmará se

a máquina ainda está em

conformidade com as

regulamentações de segurança.

Breve descrição:

Assim como com todos os outros

produtos CLIPPER, o operador

imediatamente apreciará a atenção

dada ao detalhe e à qualidade de

materiais usados na construção. A

máquina e suas partes

componentes são montadas de

acordo com altos padrões de

qualidade garantindo longa duração

e mínima manutenção.

Page 4: Apostila Serra Bloco

4

Finalidade de uso

A máquina foi desenvolvida para

operações de corte em condições

úmidas e secas de uma grande

variedade de materiais refratários e

de construção, ou de azulejos .

Não deve ser usada para operações

de corte de madeira, metais e

vidros.

1 - Estrutura

A estrutura é feita de aço para

garantir robustez e durabilidade. Os

4 pés garantem estabilidade ao

cortar.

2 - Cabeçote de Corte

Console de aço soldado numa guia

e acionado por mola. Os pontos de

fixação do motor e a articulação são

usinados para fornecerem um

encaixe perfeito. Um sistema de

travamento permite corte reto sem

precisar de qualquer outro

acessório.

3 - Capa de Proteção do Disco

Diamantado:

A capa de proteção, com

capacidade máxima para um disco

diamantado de 350 mm de diâmetro

é completamente fechada. A parte

externa da capa de proteção é

desmontável para acessar o disco

diamantado. Ela oferece a máxima

proteção ao operador e uma incrível

visibilidade da área de trabalho.

4 - Motor Elétrico:

Motor elétrico de 2,2kW com

proteção de sobrecarga.

A proteção de sobrecarga térmica

pode ocorrer por dois motivos:

• Devido à carga leve, se a conexão

estiver incorreta,

• Devido à carga pesada, se o motor

apresentar sobrecarga.

A chave ON-OFF (liga-desliga)

também serve como botão de

parada de emergência. A chave

interruptora da bomba de água está

localizada no lado direito da chave

principal.

Esta máquina esta equipada com

um sistema de segurança que após

uma queda de energia elétrica o

sistema (NVR) integrado à chave

evita que o motor reinicie, evitando

acidentes.

5 – Mesa:

Construção de aço soldado com

parte superior anti-deslizante. Uma

parte da base da mesa se inclina,

de 0 a 45º, para corte de azulejo e

porcelanatos em ângulo obliquo.

Page 5: Apostila Serra Bloco

5

O sistema da guia da máquina

permite que cortes precisos sejam

feitos devido às quatro roldanas que

estão ajustadas em posição

inclinada para compensar o

desgaste.

As roldanas plásticas de nylon e os

mancais vedados permitem fácil

operação. A guia de corte de ângulo

variável e a ampla área de

superfície da mesa permitem o

posicionamento preciso do material.

6 - Sistema de refrigeração a água:

O sistema de refrigeração é

composto pelo seguinte:

• Uma bomba de água elétrica

potente e submergível.

• Tubo de sucção plástico que

transporta a água do recipiente de

água para o cabeçote de corte.

• Um recipiente de água com

grande capacidade, fornecido com

plugue de drenagem.

• Uma torneira de água, instalada

na capa de proteção do Disco

Diamantado, permite o controle do

fluxo de água.

• Duas saídas de água localizadas

na proteção do disco diamantado

que garantem o fluxo de água

adequado aos dois lados do disco

diamantado.

• Uma cortina, fixada ao eixo do

cabeçote, reduz os respingos e

minimiza a perda de água.

• A chave da bomba localizada no

lado direito da chave principal.

Atenção: A bomba d'água nunca

deve ser ligada sem água.

Montagem

A máquina é fornecida totalmente

equipada (embora sem o disco

diamantado). Está pronta para a

instalação do disco diamantado, dos

pés e da mesa, e depois para a

conexão à fonte de alimentação

adequada.

Montagem do Disco Diamantado:

Apenas os discos diamantados

CLIPPER com diâmetro máximo de

350mm podem ser usados na CM

41.

Todas os discos diamantados

devem ser selecionadas com

relação à sua máxima velocidade de

corte permitida para a máxima

velocidade de rotação da máquina.

Antes de montar um novo disco

diamantado na máquina, desligue a

máquina e a isole da fonte principal

de eletricidade.

Para montar um novo disco

diamantado, siga os passos abaixo:

• Solte a porca hexagonal no eixo

do disco diamantado (Cuidado:

rosqueamento para esquerda), que

fixa o flange externo removível.

• Remova o flange externo.

• Limpe os flanges e o eixo, e

verifique se apresenta desgaste.

• Monte o disco diamantado no eixo,

verificando se a direção da rotação

Page 6: Apostila Serra Bloco

6

está correta. A direção de rotação

incorreta deixa rapidamente o disco

diamantado sem corte.

• Aperte a porca hexagonal com a

chave fornecida para este fim.

• Feche a capa de proteção do

disco diamantado e reaperte a

braçadeira na parte frontal da

proteção do disco diamantado.

Atenção: O furo do disco

diamantado deve corresponder

exatamente com o eixo da máquina.

Se esse furo estiver rachado ou

danificado é perigoso para o

operador e para a máquina.

Unidade da mesa e da Alavanca de

acionamento:

A alavanca de acionamento e a

mesa estão localizados dentro do

recipiente de água.

Coloque a mesa sobre os trilhos

com o controlador do material virado

para o operador.

Fixe a alavanca de acionamento

usando os parafusos M10

fornecidos.

Conexões elétricas

Verifique se:

• A voltagem corresponde à

informação indicada na chapa do

motor.

• O fornecimento de energia elétrica

disponível tem conexão aterrada de

acordo com as regulamentações de

segurança.

• Os cabos de conexão têm uma

seção de pelo menos 2,5mm2 por

fase.

Ligando a máquina:

Conecte a máquina na tomada

elétrica. Pressione o botão verde

para ligar a máquina. Pressione o

botão vermelho para parar a

máquina. O botão vermelho é

também o interruptor de

emergência.

Sistema de resfriamento por

água:

• Encha o recipiente com água

limpa até aproximadamente 3cm do

topo (deixe o fundo da

bomba totalmente imersa na água).

Use a chave da bomba ao lado da

chave principal para ligar a bomba

• Abra a torneira de água na

proteção do disco diamantado (note

que o regulador da torneira deve

estar alinhado com o fluxo de água).

• Verifique se a água está fluindo

livremente no circuito e se fornece

água adequadamente nos dois

lados do disco diamantado, pois o

fornecimento insuficiente de água

poderá causar falhas prematuras do

disco diamantado.

• A bomba de água nunca deve ser

operada sem água. Verifique

sempre se existe água suficiente no

recipiente e complete se necessário.

• No caso de temperatura muito

baixa e possibilidade de

congelamento, solte a água do

sistema de refrigeração.

Page 7: Apostila Serra Bloco

7

Transporte e armazenagem

Segurança no transporte:

Antes de transportar a máquina,

sempre remova o disco diamantado,

esvazie a bandeja de água e

remova a mesa que pode ser

danificada no transporte.

Longo período de inatividade:

Se a máquina não for utilizada por

um longo período, devem-se seguir

as medidas abaixo:

• Limpe completamente a máquina.

• Esvazie o sistema de água.

• Tire a bomba de água da bandeja

de água, e limpe-a completamente.

O local de armazenagem deve ser

limpo, seco e mantido à temperatura

ambiente.

Operando a máquina

Local de trabalho

Posicionando a máquina:

• Remova do local qualquer coisa

que possa obstruir o procedimento

de trabalho!

• Certifique-se de que o local esteja

iluminado suficientemente!

• Observe as condições do

fabricante para conectar a energia!

• Posicione os cabos elétricos de

forma a excluir a possibilidade de

danos na máquina!

• Certifique-se de ter feito uma

vistoria contínua adequada na área

de trabalho para que você possa

interferir no processo de trabalho a

qualquer momento!

• Mantenha outros funcionários fora

da área para que você trabalhe de

forma segura.

Espaço exigido para operação

e manutenção:

Deixe 2 m na frente da máquina e

1,5 m em torno dela para o uso e

manutenção da máquina.

Métodos de corte

Para usar a máquina corretamente,

você deve se posicionar com uma

mão na alavanca de acionamento e

a outra mão na mesa. Mantenha

sempre as mãos longe do disco

diamantado em movimentação.

Abra a proteção da chave e

pressione o botão verde para ligar a

máquina. Para desligar, pressione o

botão vermelho ou diretamente a

proteção da chave.

Profundidade total ou corte fixo:

Tanto em profundidade total ou

corte fixo, o cabeçote de corte fica

travado numa posição fixa e o

material é empurrado, como mostra

a figura abaixo:

• Abaixe o cabeçote de corte até a

profundidade de corte desejada

(para “corte direto”, abaixo o

cabeçote de corte até que o

Page 8: Apostila Serra Bloco

8

contorno do disco diamantado atinja

no máximo 3 mm sob a superfície

da mesa), usando o regulador na

proteção do disco diamantado.

• Fixe a posição usando o

dispositivo de aperto.

• Coloque o material na mesa.

• Ligue a máquina.

• Empurre a mesa lentamente e

sem pressão excessiva em direção

ao disco diamantado em

movimento, e corte o material, como

mostra a figura.

OBS.: Embora seja recomendado,

não é realmente necessário travar o

cabeçote de corte numa certa

posição de profundidade quando

realizar corte direto. A profundidade

de corte desejada pode ser mantida

segurando com firmeza o regulador

de profundidade na proteção do

disco diamantado. Se a

profundidade total do corte exigir

pressão excessiva (por exemplo, no

caso de material muito denso), faça

2 ou 3 cortes rasos.

Corte com múltiplos passos:

O corte com múltiplos passos é

realizado através da movimentação

da mesa com o material que será

cortado pra frente e pra trás,

passando pelo disco diamantado

em movimento.

• Coloque o material que será

cortado na mesa contra o guia de

corte e o apoio, mantendo as mãos

distantes do disco diamantado.

• Ligue a máquina.

• Movimente a mesa pra frente,

próximo ao disco diamantado, e

abaixe o cabeçote de corte até

abaixar o disco diamantado num

ponto onde entrará em leve contato

com a superfície do material.

• Depois, passe o material por

baixo, com passagens completas e

rápidas, fazendo um corte raso

(aproximadamente 3mm de

profundidade, como mostra a

figura). Quando fizer a passagem de

volta, levante o disco diamantado

passando livremente sobre a linha

de corte.

• Complete cada passagem rápida

pra trás e pra frente, passando o

material além da parte central do

disco diamantado antes de iniciar o

movimento inverso da mesa.

OBS.: Quando mais rígido o

material, mais rápido deverão ser os

movimentos pra frente e pra trás.

O corte em passos reduz a área da

circunferência do disco diamantado

em contato com o material,

mantendo o disco diamantado frio,

operando livremente e cortando

com eficiência máxima.

Recomendações gerais para

realizar o corte:

• Materiais com peso abaixo de 10

kg e dimensões menores que

600x500x135mm podem ser

cortados com a máquina.

Page 9: Apostila Serra Bloco

9

• Antes de começar o trabalho,

verifique se o disco diamantado está

montado corretamente!

• Selecione o disco de corte

diamantado, conforme

recomendações do fabricante,

dependendo do material que será

cortado.

• Aplique água de refrigeração

continuamente enquanto realiza o

corte e em intervalos regulares!

Verifique se o recipiente de água

tem quantidade suficiente.

• Quando realizar corte em

condições secas, garanta a

extração de pó suficiente e use uma

máscara de proteção contra o pó!

• Quando concluir o corte, feche a

torneira de água para remover os

pedaços cortados da mesa sem

ficar molhado.

• Se a proteção térmica disparar,

espere o motor esfriar antes de ligar

a máquina novamente.

Manutenção e reparos

Para garantir uma qualidade

duradoura no corte, siga o plano de

manutenção abaixo:

Manutenção da máquina

Sempre realize a manutenção da

máquina com a máquina isolada do

fornecimento de eletricidade.

Lubrificação

A CM 41 utiliza mancais auto-

lubrificantes. Portanto, você nunca

precisará lubrificar a máquina.

Limpeza da máquina

A máquina durará mais se você a

limpar completamente após cada

dia de trabalho, principalmente o

compartimento de água, bomba de

água; motor e o flange do disco

diamantado.

Falhas: causas e soluções

Procedimento de detecção de falhas

Caso ocorra alguma falha durante o

uso da máquina, desligue-a, e a

isole do fornecimento de energia

elétrica. Quaisquer trabalhos no

sistema ou fornecimento elétrico da

máquina só poderão ser realizados

por um eletricista qualificado.

Orientação para a solução de

problemas

Page 10: Apostila Serra Bloco

10

SEGURANÇA PESSOAL:

• Mantenha-se alerta, preste

atenção no que está fazendo e use

bom senso quando usar uma

máquina. Não use ferramentas

quando cansado ou sob a influência

de drogas,álcool ou medicação. Um

momento de falta de atenção

durante a operação de ferramentas

elétricas pode resultar em sérios

danos pessoais.

• Vista-se adequadamente. Não use

roupas folgadas ou bijuterias.

Prenda cabelos longos. Mantenha

seu cabelo, roupas e luvas distantes

de partes móveis. Roupas largas,

bijuterias ou cabelos longos podem

ficar presos nas partes móveis.

• Evite partida acidental. Certifique-

se de desligar antes de colocar o

plugue na tomada. Carregar

ferramentas com o dedo na ignição

ou colocar no plugue ferramentas

que estão com a ignição ligada são

um convite aos acidentes.

• Use equipamentos de segurança.

Use sempre proteção para os olhos,

sapatos antiderrapantes, capacetes

ou proteção auditiva devem ser

usados em situações apropriadas.

COMBATE A INCÊNDIO

A Proteção Contra Incêndio é um

assunto um pouco mais complexo

do que possa parecer. A primeira

vista, imagina-se que ela é

composta pelos equipamentos de

combate à incêndio fixados nas

edificações, porem esta é apenas

uma parte de um sistema, é

necessário o conhecimento e o

treinamento dos ocupantes da

edificação. Estes deverão identificar

e operar corretamente os

equipamentos de combate a

incêndio, bem como agir com calma

e racionalidade sempre que houver

início de fogo, extinguindo-o e/ou

solicitando ajuda ao Corpo de

Bombeiros através do telefone 193.

TEORIA DO FOGO

Conceito de Fogo

Fogo é um processo químico de

transformação. Podemos também

defini-lo como o resultado de uma

reação química que desprende luz e

calor devido à combustão de

materiais diversos.

Elementos que compõem o fogo

Os elementos que compõem o fogo

são:

Page 11: Apostila Serra Bloco

11

• Combustível

• Comburente (oxigênio)

• Calor

• Reação em cadeia

Esse quarto elemento, também

denominado transformação em

cadeia, vai formar o quadrado ou

tetraedro do fogo, substituindo o

antigo triângulo do fogo.

Combustível

É todo material que queima. São

sólidos, líquidos e gasosos, sendo

que os sólidos e os líquidos se

transformam primeiramente em gás

pelo calor e depois inflamam.

Sólidos

Madeira, papel, tecido, algodão, etc.

Líquidos

Voláteis – são os que desprendem

gases inflamáveis à temperatura

ambiente.

Ex.: álcool, éter, benzina, etc.

Não Voláteis – são os que

desprendem gases inflamáveis à

temperaturas maiores do que a do

ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc.

Gasosos

Butano, propano, etano, etc.

Comburente (Oxigênio)

É o elemento ativador do fogo, que

se combina com os vapores

inflamáveis dos combustíveis,

dando vida às chamas e

possibilitando a expansão do fogo.

Compõe o ar atmosférico na

porcentagem de 21%, sendo que o

mínimo exigível para sustentar a

combustão é de 16%.

Page 12: Apostila Serra Bloco

12

Calor

É uma forma de energia. É o

elemento que dá início ao fogo, é

ele que faz o fogo se propagar.

Pode ser uma faísca, uma chama

ou até um super aquecimento em

máquinas e aparelhos energizados.

Reação em Cadeia

Os combustíveis, após iniciarem a

combustão, geram mais calor. Esse

calor provocará o desprendimento

de mais gases ou vapores

combustíveis, desenvolvendo uma

transformação em cadeia ou reação

em cadeia, que, em resumo, é o

produto de uma transformação

gerando outra transformação.

PROPAGAÇÃO DO FOGO

O fogo pode se propagar:

• Pelo contato da chama em outros

combustíveis;

• Através do deslocamento de

partículas incandescentes;

• Pela ação do calor.

O calor é uma forma de energia

produzida pela combustão ou

originada do atrito dos corpos. Ele

se propaga por três processos de

transmissão:

Condução

É a forma pela qual se transmite o

calor através do próprio material, de

molécula ou de corpo a corpo.

Convecção

É quando o calor se transmite

através de uma massa de ar

aquecida, que se desloca do local

em chamas, levando para outros

locais, quantidade de calor

suficiente para que os materiais

combustíveis aí existentes atinjam

seu ponto de combustão, originando

outro foco de fogo.

Irradiação

É quando o calor se transmite por

ondas caloríficas através do espaço,

sem utilizar qualquer meio material.

Page 13: Apostila Serra Bloco

13

PONTOS E TEMPERATURAS

IMPORTANTES DO FOGO

Ponto de Fulgor

É a temperatura mínima necessária

para que um combustível desprenda

vapores ou gases inflamáveis, os

quais, combinados com o oxigênio

do ar em contato com uma chama,

começam a se queimar, mas a

chama não se mantém porque os

gases produzidos são ainda

insuficientes.

Ponto de Combustão

É a temperatura mínima necessária

para que um combustível desprenda

vapores ou gases inflamáveis que,

combinados com o oxigênio do ar e

ao entrar em contato com uma

chama, se inflamam, e, mesmo que

se retire a chama, o fogo não se

apaga, pois essa temperatura faz

gerar, do combustível, vapores ou

gases suficientes para manter o

fogo ou a transformação em cadeia.

Temperatura de Ignição

É aquela em que os gases

desprendidos dos combustíveis

entram em combustão apenas pelo

contato com o oxigênio do ar,

independente de qualquer fonte de

calor.

CLASSES DE INCÊNDIO

Os incêndios são classificados de

acordo com as características dos

seus combustíveis.

Somente com o conhecimento da

natureza do material que está se

queimando, pode-se descobrir o

melhor método para uma extinção

rápida e segura.

CLASSE A

• Caracteriza-se por fogo em

materiais sólidos;

• Queimam em superfície e

profundidade;

• Após a queima deixam resíduos,

brasas e cinzas;

Page 14: Apostila Serra Bloco

14

• Esse tipo de incêndio é extinto

principalmente pelo método de

resfriamento, e as vezes por

abafamento através de jato

pulverizado.

CLASSE B

• Caracteriza-se por fogo em

combustíveis líquidos inflamáveis;

• Queimam em superfície;

• Após a queima, não deixam

resíduos;

• Esse tipo de incêndio é extinto

pelo método de abafamento.

CLASSE C

• Caracteriza–se por fogo em

materiais/equipamentos

energizados (geralmente

equipamentos elétricos);

• A extinção só pode ser realizada

com agente extintor não-condutor

de eletricidade, nunca com

extintores de água ou espuma;

• O primeiro passo num incêndio de

classe C é desligar o quadro de

força, pois assim ele se tornará um

incêndio de classe A ou B.

CLASSE D

• Caracteriza-se por fogo em metais

pirofóricos (alumínio, antimônio,

magnésio, etc.)

• São difíceis de serem apagados;

• Esse tipo de incêndio é extinto

pelo método de abafamento;

• Nunca utilizar extintores de água

ou espuma para extinção do fogo.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO

FOGO

Partindo do princípio de que, para

haver fogo, são necessários o

combustível, comburente e o calor,

formando o triângulo do fogo ou,

mais modernamente, o quadrado ou

tetraedro do fogo, quando já se

admite a ocorrência de uma reação

em cadeia, para nós extinguirmos o

fogo, basta retirar um desses

elementos. Com a retirada de um

dos elementos do fogo, temos os

seguintes métodos de extinção:

extinção por retirada do material,

por abafamento, por resfriamento e

extinção química.

Extinção por retirada do material

(Isolamento)

Esse método consiste em duas

técnicas:

• retirada do material que está

queimando

• retirada do material que está

próximo ao fogo.

Page 15: Apostila Serra Bloco

15

Extinção por retirada do

comburente (Abafamento)

Este método consiste na diminuição

ou impedimento do contato de

oxigênio com o combustível.

Extinção por retirada do calor

(Resfriamento)

Este método consiste na diminuição

da temperatura e eliminação do

calor, até que o combustível não

gere mais gases ou vapores e se

apague.

Extinção Química

Ocorre quando interrompemos a

reação em cadeia. Este método

consiste no seguinte: o combustível,

sob ação do calor, gera gases ou

vapores que, ao se combinarem

com o comburente, formam uma

mistura inflamável. Quando

lançamos determinados agentes

extintores ao fogo, suas moléculas

se dissociam pela ação do calor e

se combinam com a mistura

inflamável (gás ou vapor mais

comburente), formando outra

mistura não–inflamável.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

Destinam-se ao combate imediato e

rápido de pequenos focos de

incêndios,

não devendo ser considerados

como substitutos aos sistemas de

extinção mais complexos, mas sim

como equipamentos adicionais.

Extintores Sobre Rodas

(Carretas)

As carretas são extintores de

grande volume que, para facilitar

seu manejo e deslocamento, são

montados sobre rodas.

Recomendações

• Instalar o extintor em local visível e

sinalizado;

• O extintor não deverá ser instalado

em escadas, portas e rotas de fuga;

• Os locais onde estão instalados os

extintores, não devem ser

Page 16: Apostila Serra Bloco

16

obstruídos;

• O extintor deverá ser instalado na

parede ou colocado em suportes de

piso;

• O lacre não poderá estar rompido;

• O manômetro dos extintores de

AP (água pressurizada) e PQS (pó

químico seco) deverão indicar a

carga.

AGENTES EXTINTORES

Trata-se de certas substâncias

químicas sólidas, líquidas ou

gasosas, que são utilizadas na

extinção de um incêndio. Os

principais e mais conhecidos são:

Água Pressurizada

• É o agente extintor indicado para

incêndios de classe A.

• Age por resfriamento e/ou

abafamento.

• Podem ser aplicado na forma de

jato compacto, chuveiro e neblina.

Para os dois primeiros casos, a

ação é por resfriamento. Na forma

de neblina, sua ação é de

resfriamento e abafamento.

ATENÇÃO:

Nunca use água em fogo das

classes C e D.

Nunca use jato direto na classe B.

Gás Carbônico (CO2)

• É o agente extintor indicado para

incêndios da classe C, por não ser

condutor de eletricidade;

• Age por abafamento, podendo ser

também utilizado nas classes A,

somente em seu início e na classe

B em ambientes fechados.

Pó Químico

• É o agente extintor indicado para

combater incêndios da classe B;

• Age por abafamento, podendo ser

também utilizados nas classes A e

C, podendo nesta última danificar o

equipamento.

Page 17: Apostila Serra Bloco

17

Pó Químico Especial

• É o agente extintor indicado para

incêndios da classe D;

• Age por abafamento.

Espuma

• É um agente extintor indicado para

incêndios das classes A e B.

• Age por abafamento e

secundariamente por resfriamento.

• Por ter água na sua composição,

não se pode utilizá-lo em incêndio

de classe C, pois conduz corrente

elétrica.

Pó ABC (Fosfato de

Monoamônico)

• É o agente extintor indicado para

incêndios das classes A,B e C;

• Age por abafamento

Outros Agentes

Além dos já citados, podemos

considerar como agentes extintores

terra, areia, cal, talco, etc.

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Cuidados Necessários

• Respeitar as proibições de fumar

no ambiente de trabalho;

• Não acender fósforos, nem

isqueiros ou ligar aparelhos

celulares em locais sinalizados;

• Manter o local de trabalho em

ordem e limpo;

• Evite o acúmulo de lixo em locais

não apropriados;

• Colocar os materiais de limpeza

em recipientes próprios e

identificados;

• Manter desobstruídas as áreas de

escape e não deixar, mesmo que

provisoriamente, materiais nas

escadas e corredores;

• Não deixar os equipamentos

elétricos ligados após sua utilização.

Desligue-os da tomada;

• Não improvisar instalações

elétricas, nem efetuar consertos em

tomadas e interruptores, sem que

esteja familiarizado;

• Não sobrecarregar as instalações

elétricas com a utilização do PLUG

Page 18: Apostila Serra Bloco

18

T, lembrando que o mesmo oferece

riscos de curto-circuito e outros;

• Verificar antes da saída do

trabalho, se não há nenhum

equipamento elétrico ligado;

• Observar as normas de segurança

ao manipular produtos inflamáveis

ou explosivos;

• Manter os materiais inflamáveis

em local resguardado e à prova de

fogo;

• Não cobrir fios elétricos com o

tapete;

• Ao utilizar materiais inflamáveis,

faça-o em quantidades mínimas,

armazenando-os sempre na posição

vertical e na embalagem;

• Não utilizar chama ou aparelho de

solda perto de materiais inflamáveis

INSTRUÇÕES GERAIS EM

CASO DE EMERGÊNCIAS

Em caso de Incêndio

Recomenda-se:

• Manter a calma, evitando o pânico,

correrias e gritarias;

• Acionar o Corpo de Bombeiros no

telefone 193;

• Usar extintores ou os meios

disponíveis para apagar o fogo;

• Acionar o botão de alarme mais

próximo, ou telefonar para o ramal

de emergência, quando não se

conseguir a extinção do fogo;

• Fechar portas e janelas,

confinando o local do sinistro;

• Isolar os materiais combustíveis e

proteger os equipamentos,

desligando o quadro de luz ou o

equipamento da tomada;

• Comunicar o fato à chefia da área

envolvida ou ao responsável do

mesmo prédio;

• Armar as mangueiras para a

extinção do fogo, se for o caso;

• Existindo muita fumaça no

ambiente ou local atingido, usar um

lenço como máscara (se possível

molhado), cobrindo o nariz e a boca;

• Para se proteger do calor irradiado

pelo fogo, sempre que possível,

manter molhadas as roupas,

cabelos, sapatos ou botas.

Em caso de confinamento pelo

fogo

Recomenda-se:

• Procure sair dos lugares onde haja

muita fumaça;

• Mantenha-se agachado, bem

próximo ao chão, onde o calor é

menor e ainda existe oxigênio;

• No caso de ter que atravessar

uma barreira de fogo, molhe todo o

corpo, roupas e sapatos, encharque

Page 19: Apostila Serra Bloco

19

uma cortina e enrole-se nela, molhe

um lenço e amarre-o junto à boca e

ao nariz e atravesse o mais rápido

que puder.

Em caso de abandono de local

Recomenda-se:

• Seja qual for a emergência, nunca

utilizar os elevadores;

• Ao abandonar um compartimento,

fechar a porta atrás de si (sem

trancar) e não voltar ao local;

• Ande, não corra;

• Facilitar a operação dos membros

da Equipe de Emergência para o

abandono, seguindo à risca as suas

orientações;

• Ajudar o pessoal incapacitado a

sair, dispensando especial atenção

àqueles que, por qualquer motivo,

não estiverem em condições de

acompanhar o ritmo de saída

(deficientes físicos, mulheres

grávidas e outros);

• Levar junto com você visitantes;

• Sair da frente de grupos em

pânico, quando não puder controlá-

los.

OUTRAS RECOMENDAÇÕES

• Não suba, procure sempre descer

pelas escadas;

• Não respire pela boca, somente

pelo nariz;

• Não corra nem salte, evitando

quedas, que podem ser fatais. Com

queimaduras ou asfixias, o homem

ainda pode salvar–se;

• Não tire as roupas, pois elas

protegem seu corpo e retardam a

desidratação. Tire apenas a gravata

ou roupas de nylon;

• Se suas roupas se incendiarem,

jogue–se no chão e role lentamente.

Elas se apagarão por abafamento;

• Ao descer escadarias, retire

sapatos de salto alto e meias

escorregadias

.• Procure conhecer todas as saídas

que existem no seu local de

trabalho, inclusive as rotas de fuga;

• Participe ativamente dos

treinamentos teóricos, práticos e

reciclagens que lhe forem

ministrados;

• Conheça e pratique as Normas de

Proteção e Combate ao Princípio de

Incêndio, quando necessário e

possível, adote na Empresa;

• Comunique imediatamente aos

membros da Equipe de Emergência,

qualquer tipo de irregularidade.

PRIMEIROS SOCORROS

Page 20: Apostila Serra Bloco

20

A prestação dos Primeiros Socorros

depende de conhecimentos básicos,

teóricos e práticos por parte de

quem os está aplicando.

O restabelecimento da vítima de um

acidente, seja qual for sua natureza,

dependerá muito do preparo

psicológico e técnico da pessoa que

prestar o atendimento.

O socorrista deve agir com bom

senso, tolerância, calma e ter

grande capacidade de

improvisação.

O primeiro atendimento mal

sucedido pode levar vítimas de

acidentes a seqüelas irreversíveis.

Para ser um socorrista é necessário

ser um bom samaritano, isto é,

aquele que presta socorro

voluntariamente, por amor ao seu

semelhante. Para tanto é

necessário três coisas básicas,

mãos para manipular a vítima, boca

para acalmá-la, animá-la e solicitar

socorro, e finalmente coração para

prestar socorro sem querer receber

nada em troca.

AVALIAÇÃO INICIAL

Antes de qualquer outra atitude no

atendimento às vítimas, deve-se

obedecer a uma seqüência

padronizada de procedimentos que

permitirá determinar qual o principal

problema associado com a lesão ou

doença e quais serão as medidas a

serem tomadas para corrigi-lo.

Essa seqüência padronizada de

procedimentos é conhecida como

exame do paciente. Durante o

exame, a vítima deve ser atendida e

sumariamente examinada para que,

com base nas lesões sofridas e nos

seus sinais vitais, as prioridades do

atendimento sejam estabelecidas. O

exame do paciente leva em conta

aspectos subjetivo, tais como:

• O local da ocorrência. É seguro?

Será necessário movimentar a

vítima? Há mais de uma vítima?

Pode-se dar conta de todas as

vítimas?

• A vítima. Está consciente? Tenta

falar alguma coisa ou aponta para

qualquer parte do corpo dela.

• As testemunhas. Elas estão

tentando dar alguma informação? O

socorrista deve ouvir o que dizem a

respeito dos momentos que

antecederam o acidente.

• Mecanismos da lesão. Há algum

objeto caído próximo da vítima,

como escada, moto, bicicleta,

Page 21: Apostila Serra Bloco

21

andaime e etc. A vítima pode ter

sido ferida pelo volante do veículo?

• Deformidades e lesões. A vítima

está caída em posição estranha?

Ela está queimada? Há sinais de

esmagamento de algum membro?

• Sinais. Há sangue nas vestes ou

ao redor da vítima? Ela vomitou?

Ela está tendo convulsões?

• Para que não haja contaminação,

antes de iniciar a manipulação da

vítima o socorrista deverá estar

aparamentado com luvas cirúrgicas,

avental com mangas longas, óculos

panorâmicos e máscara para

respiração artificial ou ambú.

As informações obtidas por esse

processo, que não se estende por

mais do que alguns segundos, são

extremamente valiosas na

seqüência do exame, que é

subdividido em duas partes: a

análise primária e secundária da

vítima.

ANÁLISE PRIMÁRIA

A análise primária é uma avaliação

realizada sempre que a vítima está

inconsciente e é necessária para se

detectar as condições que colocam

em risco iminente a vida da vítima.

Ela se desenvolve obedecendo às

seguintes etapas:

• determinar inconsciência;

• abrir vias aéreas;

• checar respiração;

• checar circulação; e

• checar grandes hemorragias.

NOÇÕES SOBRE DOENÇAS

Ferimentos Externos

Conceituação

São lesões que acometem as

estruturas superficiais ou profundas

do organismo com grau de

sangramento, laceração e

contaminação variável.

Sinais e Sintomas

• Dor e edema local;

• Sangramento;

• Laceração em graus variáveis;

• Contaminação se não

adequadamente tratado.

Primeiros Socorros

• Priorizar o controle do

sangramento;

• Lavar o ferimento com água;

• Proteger o ferimento com pano

limpo, fixando-o sem apertar;

• Não remover objetos empalados;

• Não colocar qualquer substância

estranha sobre a lesão;

Page 22: Apostila Serra Bloco

22

• Encaminhar para atendimento

hospitalar.

Hemorragias

Conceituação

É a perda de sangue devido ao

rompimento de um vaso sanguíneo

(artérias, veias e capilares).

Toda hemorragia deve ser

controlada imediatamente.

A hemorragia abundante e não

controlada pode causar a morte em

3 a 5 minutos.

A. Hemorragia Externa

Sinais e Sintomas

• Sangramento visível;

• Nível de consciência variável

decorrente da perda sangüínea;

• Palidez de pele e mucosa.

Primeiros Socorros

• Comprimir o local usando um pano

limpo. (quantidade excessiva de

pano pode mascarar o

sangramento;

• Manter a compressão até os

cuidados definitivos;

• Se possível, elevar o membro que

está sangrando;

• Não utilizar qualquer substância

estranha para coibir o sangramento;

• Encaminhar para atendimento

hospitalar.

B. Hemorragia Interna

Sinais e Sintomas

• Sangramento geralmente não

visível;

• Nível de consciência variável

dependente da intensidade e local

do sangramento.

Casos em que devemos suspeitar

de hemorragia interna importante:

• Sangramento pela urina;

• Sangramento pelo ouvido;

• Fratura de fêmur;

• Dor com rigidez abdominal;

• Vômitos ou tosse com sangue;

• Traumatismos ou ferimentos

penetrantes no crânio, tórax ou

abdome.

Primeiros Socorros

• Manter a vítima aquecida e

deitada, acompanhando os sinais

Page 23: Apostila Serra Bloco

23

vitais e atuando adequadamente

nas intercorrências;

• Agilizar o encaminhamento para o

atendimento hospitalar.

OBS:

AMPUTAÇÃO PARCIAL:

Controlar o sangramento sem

completar a amputação.

AMPUTAÇÃO TOTAL:

Controlar o sangramento e envolver

a parte amputada em pano limpo a

ser transportada junto com a vítima.

EQUIPAMENTOS DE

PRTOTEÇÃO INDIVIDUAL

PROTETOR FACIAL

Proteção contra impacto de

partículas volantes, proteção contra

respingos.

ÓCULOS

Protegem contra raios UVA e UVB.

PROTEÇÃO AUDITIVA

LUVAS

Aplicação: são utilizadas em

atividades que exijam resistência a

riscos mecânicos , tais como:

abrasão, corte, rasgamento e

perfuração.

PICTOGRAMA DAS LUVAS

(RISCOS MECÂNICOS)

O pictograma “Riscos mecânicos” é

acompanhado por um código de 4

algarismos, cada um representando

o desempenho de teste contra um

determinado risco :

Page 24: Apostila Serra Bloco

24

Em todos os casos, “0” indica o

nível de desempenho mais baixo.

Estes níveis de desempenho têm de

ser apresentados de forma clara em

conjunto com o pictograma

existente na embalagem que

contém efetivamente as luvas.

CAPACETE

BOTAS

EQUIPAMENTOS DE

PROTEÇÃO COLETIVA

SINALIZAÇÃO

Cones em PVC

Fita zebrada

Nas cores Amarelo e preto com

comprimento de 70X1.800MM.

Serve para isolamento ou

demarcação.

PLACAS