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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PCMAT: PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Engenheiro - Octávio Alberto Franco Ronaldo Correr - Técnico de Segurança do Trabalho CAMPINAS - 2010

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Page 1: Apostila Fem 304 Pcmat

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PCMAT: PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO

Engenheiro - Octávio Alberto Franco

Ronaldo Correr - Técnico de Segurança do Trabalho

CAMPINAS - 2010

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O GERENCIAMENTO CORRETO DO PROCESSO DO AMBIENTE DE

TRABALHO, REDUZ O NÚMERO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS

NAS ATIVIDADES DA INDÚSTRIA DA CONTRUÇÃO.

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 06 PRIORIDADES..................................................................................................... 09 CUSTOS............................................................................................................... 10 GESTÃO DE RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL..................................................11 GRAFICOS. E PLANILHAS....................................................................................14 ESTRURARA BASICA – METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PCMAT ............................................................................................................................... 14 CAPA..................................................................................................................... 14 SUMÁRIO.............................................................................................................. 15 INFORMAÇÃO DA EMPRESA..............................................................................16 .. DIAGNOSITICO DA SITUAÇÃO ATUAL...............................................................16 ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO CANTEIROS DE OBRAS.................................17 RISCOS OCUPACIONAIS.....................................................................................17 . RISCOS DE ACIDENTES..................................................................................... 17 . RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)..............................................................................17 TREINAMENTO.....................................................................................................18 .. INTEGRAÇÃO INTERNA E EXTERNA..................................................................18 DEFINIÇÕES DAS REPONSABILIDADES............................................................19 CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA......................................................19 REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS........................................................19 BIBLIOGRAFIAS................................................................................................... 20 DATA, DOCUMENTO E ASSINATURA DO PROFISSIONAL.............................. 20 INFORMAÇÕES GERAIS..................................................................................... 20 ROTEIRO DE COMO MONTAR O PROGRAMA.................................................. 20 ... O CANTEIRO.........................................................................................................21 ÁREA DE VIVÊNCIA............................................................................................. 21 INSTALAÇÕES SANITARIAS............................................................................... 21

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INSTALAÇÕES ELETRICAS................................................................................ 23 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS...........................................................................23 SERRA CIRCULAR............................................................................................... 24 PISTOLA FINCA-PINO.......................................................................................... 24 .. ELEVADOR PARA TRANSPORTES DE FUNCIONARIOS.................................. 24 ELEVADOR DE CARGA........................................................................................ 25 .. GRUA......................................................................................................................26 ANDAIMES............................................................................................................ 27 BETONEIRA.......................................................................................................... 27 BOB CAT................................................................................................................ 28 FERRAMENTAS.................................................................................................... 28 SINALIAÇÃO.......................................................................................................... 28 PROCEDIMENTO DE EMERGENCIA................................................................... 29 . PEQUENOS ACIDENTES..................................................................................... 29 ACIDENTE COM GRAVIDADE MÉDIA E ALTA................................................... 29 ACIDENTE COM ÓBITO....................................................................................... 30 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO....................................................................... 30 EQUIPMANETOS DE PROTEÇÃO COLETIVA................................................... 30 EQUIPMANETOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL................................................. 31 EXTINTORES........................................................................................................ 32 INCÊNDIO............................................................................................................ 32 RISCOS DE ACIDENTES.................................................................................... 32 RISCOS GERAIS DE ACIDENTES E SEUS CONTROLES................................ 32 LIMPEZA DO TERRENO...................................................................................... 32 ESCAVAÇÕES...................................................................................................... 33 FUNDAÇÕES........................................................................................................ 33 ESTRUTURA........................................................................................................ 34 FÔRMAS............................................................................................................... 34

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ARMADURAS........................................................................................................ 35 CONCRETAGEM.................................................................................................. 35 ALVENARIA......................................................................................................... 36 ACABAMENTO.................................................................................................... 37 DIVERSAS ATIVIDADES..................................................................................... 38 MANUTENÇAO PREDIAL PÓS-OCUPAÇÃO.................................................... . 38 . CRONOGRAMA FÍSICO-EXECUTIVO................................................................ 40 NÚMEROS DE TRABALHADORES (ESTIMATIVA)............................................ 43 CRONOGRAMA DE MEDIDAS DE SEGURANÇA.............................................. 43 CORNOGRAMA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS........................................ 44 QUADRO DE EPIs................................................................................................ 45 CARACTERISTICAS DOS EPIS.......................................................................... 47 CARTAZES DE AVISOS – LOCAIS RECOMENDADOS..................................... 50 MAPAS DE RISCOS............................................................................................ 51 CIRCULOS.............................................................................................................51 CORES...................................................................................................................51 OS SIMBOLOS.......................................................................................................51 MAPA DE RISCOS POR FASES...........................................................................52 ADMINISTRAÇÃO – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS............................57 TREINAMENTO......................................................................................................57 CONCLUSÃO.........................................................................................................58 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................59 ANEXOS DIVERSOS.............................................................................................60

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1. INTRODUÇÃO

Não é preciso que se faça uso de extensas estatísticas para comprovar a

importância da indústria da construção para o desenvolvimento sócio-econômico do

país.

Somente os dados de que esta movimenta cerca de 60% do capital bruto do

país e emprega aproximadamente 1/3 dos trabalhadores envolvidos em atividades

industriais já bastam para demonstrar sua importância. Se a esta constatação,

somar-se o fato de que a qualidade de vida dos trabalhadores envolvidos neste

setor é bastante deficitária, faz-se grande a importância da realização de estudos

aprofundados na área da segurança e do ambiente do trabalho na indústria da

construção civil.

No contexto atual do mercado brasileiro, em que o tema qualidade vem sendo

discutido com interesse cada vez maior, é imprescindível que a construção civil

promova a melhoria do nível de qualidade de seu trabalho e o aumento de sua

produtividade. Na visão de Miranda Jr. (1995), a aquisição da qualidade está

intimamente ligada à melhoria das condições de segurança e higiene no trabalho,

pois é muito improvável que uma organização alcance a excelência de seus

produtos negligenciando a qualidade de vida daqueles que os produzem. Neste

sentido, a questão da segurança e higiene no trabalho ganha dimensão muito mais

abrangente do que a humanitária, a econômica e a da imagem da empresa, para

associar-se também à possibilidade de se atingir a qualidade do produto e o

sucesso da empresa.

O subsetor de edificações, responsável por obras habitacionais, comerciais,

industriais, obras do tipo social e obras destinadas a atividades culturais, esportivas

e de lazer, possui grande importância para a economia, por ser fundamental para

as demais atividades e para o conjunto da população. Contudo, este subsetor é

caracterizado pelo uso de processos tradicionais apresentando uma série de

peculiaridades que o diferencia das demais atividades produtivas. Algumas destas,

segundo Lima (1995), são fontes permanentes de dificuldades para a gestão dos

recursos humanos, fazendo com que o setor destaque-se como um dos mais

necessitados de atenção, ao analisar-se aspectos voltados à melhoria da qualidade

de vida no trabalho tais como saúde, higiene, segurança, benefícios, relações

interpessoais e autonomia.

Algumas características do subsetor edificações têm influência marcante na

questão gerência dos recursos humanos. De acordo com Heinek (1995),

conseqüentemente, na sua qualidade e produtividade:

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- heterogeneidade do produto, à medida que cada obra gera um produto único, não há

possibilidade de elaboração detalhada de um plano fixo de segurança e saúde na empresa;

- emprego de grande variedade de materiais e componentes no processo produtivo,

repercutindo na grande variabilidade de medidas de segurança exigidas;

- predominância de empresas de pequeno porte, com poucas possibilidades de

investimento;

- uso intensivo de mão-de-obra no processo produtivo, o que gera riscos inerentes às

funções;

- alta rotatividade da mão-de-obra, dificultando um processo de treinamento contínuo;

- mão-de-obra com baixa qualificação, alta proporção de trabalhadores com baixa

escolaridade e nenhuma formação profissional, qualificação por meio de treinamentos em

canteiros de obras;

- os riscos das funções não são evidenciados. É adotada uma atitude psicológica de não

falar sobre o assunto, como se esta pudesse evitar os acidentes.

Além disso, conforme Lima (1995), o trabalhador em geral, é o que menos

atenção e importância recebe, com os administradores e empresários

subestimando a necessidade de uma preparação adequada para geri-lo. O

resultado deste descaso mostra-se na baixa produtividade, alto índice de acidentes

de trabalho e absenteísmo.

O custo dos acidentes aumenta evidentemente o custo de qualquer atividade

produtora. Mediante uma avaliação adequada dos custos dos acidentes, a gerência

de uma empresa pode dar-se conta que, mais que um gasto do ponto de vista

financeiro, um programa de segurança adequado e eficiente intervém

favoravelmente na produtividade.

É nesse sentido que o trabalho se justifica, devido à urgência das

necessidades de melhorias no gerenciamento da segurança e saúde ocupacional,

aliadas a inexistência de trabalhos mais aprofundados, sobre esta matéria, no setor

da indústria da construção civil.

A portaria nº. 4 publicada em 4 de Julho de 1995 estabeleceu a

obrigatoriedade de elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente na

Indústria da Construção (PCMAT) para as empresas, configurando-se no principal

avanço no novo texto da NR-18, que trata das Condições de Trabalho na Indústria

da Construção.

O PCMAT é definido, segundo PIZA (1997), como sendo um conjunto de

ações relativas à segurança e saúde do trabalho e ordenadamente dispostas,

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visando à preservação da saúde e da integridade física de todos os trabalhadores

de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e o meio ambiente.

Esse programa faz parte da nova redação da NR-18, que entrou em vigor

através da Portaria nº 4 do Ministério do Trabalho, datada de 04/07/95. Sua

elaboração e o seu cumprimento são obrigatórios nos estabelecimentos (obras)

com vinte trabalhadores ou mais, e devem contemplar tanto os aspectos da NR-18,

quanto dispositivos complementares de segurança.

Inúmeras atividades peculiares fazem parte da indústria da construção a qual

envolve uma série de riscos, o que torna as medidas preventivas mais difíceis e

complexas. As questões ambientais, ergonômicas e educacionais bem como os

problemas de saúde existentes em conseqüência das deficientes condições de

alimentação, habitação e transporte dos trabalhadores devem ser consideradas,

assim como os documentos integrantes do programa, previstas na NR-18, item

18.3.4.

Segundo a NR-18, o PCMAT deve:

- contemplar as exigências contidas na NR-9 (Programa de Prevenção e Riscos

Ambientais);

- ser mantido no estabelecimento (obra) à disposição do órgão regional do MTb, e da DRT;

- ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança

do trabalho.

Vale salientar que a implantação do PCMAT nos estabelecimentos (obras) é

de responsabilidade do empregador ou condomínio, e que o mesmo não é uma

carta de intenções elaborada pela empresa, mas sim um elenco de providências a

serem executadas em função do cronograma da obra.

De acordo com a legislação vigente, a elaboração e implantação do PCMAT

compreendem:

- memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações,

levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas

respectivas medidas preventivas;

- projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de

execução da obra;

- especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;

- cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;

- layout inicial do canteiro da obra, contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento

das áreas de vivência;

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- programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do

trabalho, com sua carga horária.

Devemos planejar o PCMAT em função das principais etapas de

desenvolvimento da obra, desde o projeto até os serviços finais, considerando os

riscos de acidentes, doenças e as diversas categorias profissionais atuantes em

cada etapa.

Para o desenvolvimento do PCMAT, devemos sempre levar em conta o

comprometimento da alta direção da empresa com o programa, através do

estabelecimento de políticas de Segurança de Saúde, de análise criteriosa de

antecipação/reconhecimento dos riscos e de perfil da mão-de-obra, abordando

questões como nível de conhecimento do trabalhador na área de Segurança e

Saúde, os hábitos e costumes locais, a escolaridade, entre outras.

O desdobramento do programa faz com que surjam projetos que devem

sempre estar vinculados a uma proposta de ação voltada para melhoria das

condições de trabalho, com objetivos concretos que possam ser medidos de forma

quantitativa e/ou qualitativa. Assim como serem limitados no tempo de duração da

obra e representarem expansão, modernização ou aperfeiçoamento da ação

desejada.

Em relação a seu conteúdo programático, dentre outras informações

necessárias, os projetos devem indicar metas de natureza física e financeira,

estratégia de execução e integração interna e externa.

1.1. PRIORIDADES

Durante a elaboração do PCMAT, os riscos de acidente de trabalho devem

ser priorizados, principalmente, os relacionados: a elevadores, lesões perfurantes,

maquinas e equipamentos sem proteção, queda de altura, soterramento e choque

elétrico.

As proteções coletivas devem ser bem dimensionadas e o Equipamento de

Proteção Individual deve ser especificado em função do posto de trabalho.

O treinamento (tanto o admissional quanto o periódico) direcionado aos

trabalhadores deve ter o material institucional previamente elaborado, voltado para

sua realidade, alem de ser previsto treinamento, dirigido ao engenheiro da obra

mestre e encarregados.

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As maquinas, equipamentos e ferramentas devem ter programa de

manutenção preventiva, que devem incluir a inspeção dos equipamentos no local,

por pessoal especializado, e, regularmente, devem abranger verificações no

sistema elétrico, hidráulico, ventilação e proteção contra incêndios. Alem da

previsão de um setor de ferramentas bem organizados.

As doenças do trabalho são aspectos importantes para elaboração do

PCMAT, a interface com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

e com o Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional – PCMSO, definidos

pelas NR’s 07 e 09, respectivamente bem como a analise ergonômicas nos postos

de trabalho, de acordo com a NR – 17.

Na etapa do reconhecimento de conhecimentos dos riscos causadores de

doenças ocupacionais, alem dos agentes físicos, químicos e biológicos, devemos

considerar as condições de trabalho na obra em função dos fatores ambientais, tais

como, chuva, umidade, velocidade do vento e altitude.

1.2. CUSTOS

Ao contrário do que os empresários afirmam, sobre a implantação de

programas de segurança “encarecem” bastante o custo final da obra, Araújo (1996)

apresenta uma conclusão diferenciada. Por meio de uma pesquisa realizada

quanto aos custos de edificações verticais, do tipo residencial e com mais de 04

pavimentos, através das planilhas orçamentárias de obras já realizadas, chegou as

seguintes conclusões:

- Os custos da implantação do PCMAT em obras de edificações verticais, do tipo

residencial com mais de quatro pavimentos, decompõem-se em: custos da implantação do

programa, custos da manutenção do programa e custos da avaliação do programa.

- Os custos da implantação referem-se aos custos de: elaboração do programa, aquisição

de EPI, execução e instalação de EPC, aquisição e instalação de placas de identificação e

sinalização, aquisição de medicamentos, aquisição de extintores.

- Os custos da manutenção dizem respeito à manutenção de máquinas e equipamentos,

treinamentos, palestras, reposição de medicamentos, recarga de extintores.

- São considerados custos da avaliação os decorrentes de avaliações mensais e

trimestrais do programa.

- Os custos do PCMAT são da ordem de 1,49% (região nordeste) do seu custo total de

construção (ex: custo total da obra =R$ 1.800.000,00, custos da implantação do PCMAT =

R$ 26.880,49).

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- O percentual de custo encontrado pela pesquisa, para a implantação do PCMAT, está

bastante próximo dos percentuais divulgados pelas empresas das regiões Sul e Sudeste

do país (2 a 3% do custo total da obra). Todavia aproxima-se ainda mais dos percentuais

divulgados pelas construtoras: Pinto de Almeida, filial São Paulo, e BKO (SP), que são de

no máximo 1,50%.

- A implantação do programa correspondeu a um acréscimo de R$ 4,35/m2 no custo da

obra (área total da obra = 6.175 m2, custos da implantação do PCMAT = R$ 26.880,49),

- Os custos da implantação propriamente dita do programa correspondem a

79,98% dos custos oriundos da implantação do PCMAT, enquanto que os custos de

manutenção e avaliação correspondem a 15,77% e 4,25%, respectivamente.

- Os custos dos insumos que compõem a planilha orçamentária são divididos em:

materiais, mão-de-obra e serviços de terceiros. Os materiais representam 65,56% dos

referidos custos, a mão-de-obra 26,59% e os serviços de terceiros 7,85%.

- No tocante a mão-de-obra, 54,55% do total dos custos despendidos com este insumo

corresponde às leis sociais (encargos)

1.3 GESTÃO DE RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Com intuito de promover melhorias na área, as legislações de segurança

têm sido aprimoradas, porém a constância dos altos índices de acidentes nos

últimos anos, reflete a necessidade de mudança da abordagem pontual, que está

sendo utilizada, para uma abordagem sistêmica, onde passamos a ter uma visão

macro da organização, integrando todos os níveis hierárquicos de forma a propiciar

o desenvolvimento e a consecução de um objetivo maior, garantir a saúde e a

segurança de todos os elementos da organização, através do gerenciamento de

controle de “perdas”.

Com isto, a possibilidade dos trabalhadores aderirem a estes novos

programas de melhoria da segurança é bem maior. Uma vez que esta integração em

torno de um objetivo comum pode anular os mecanismos de defesa psicológica

desenvolvidos, devido ao baixo nível de qualidade de vida destes trabalhadores.

Estes mecanismos, ‘estratégias defensivas coletivas’, são criados partindo do

princípio que ignorando o perigo ele deixa de existir. E são responsáveis pela

resistência dos trabalhadores em aderir aos programas atuais de segurança.

Muitas limitações foram constatadas no desenvolvimento desta apostila. A

revisão bibliográfica mostrou que existe grande deficiência tanto de material teórico

como de experiências relativas a intervenções comportamentais na área segurança

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da indústria da construção civil. As publicações nacionais são mais direcionadas a

normas e guias para a adequação das condições físicas de canteiros de obras. E

mesmo a níveis internacionais, os estudos com esta abordagem ainda são bastante

limitados.

Diversas propostas de planejamento de segurança e de relatos de

experiências, sugeridas por vários autores, direcionam o gerenciamento da

segurança com visão sistêmica de maneira genérica, para os seguintes itens:

- Primeiramente é necessária uma análise inicial da situação da empresa e da

realidade nacional no que se refere a segurança e saúde ocupacional. Esta análise

deve incluir o reconhecimento das estatísticas nacionais e regionais e a avaliação da

organização, incluindo o levantamento das condições gerais da empresa além dos

perigos das operações específicas. Vários métodos de análise podem ser utilizados

nesta etapa, porém, devem sempre incluir a visão dos trabalhadores, pois a

participação destes é fundamental para o êxito de todo o sistema;

- Como segundo item, tem-se a necessidade do estabelecimento de uma política de

segurança pela alta gerência da organização através do desenvolvimento de uma

forte e disseminada cultura de segurança e da definição de metas e estratégias de

ações;

- Se faz também necessário o planejamento de um sistema de melhoria contínua da

segurança com a definição de objetivos e indicadores de resultados, para a

verificação do alcance destes objetivos. Além disto, a disponibilização de recursos, a

criação de programas de implantação para os empreendimentos, o uso de incentivos

para trabalhadores e mestres, entre outros, são de grande importância para o bom

desempenho do sistema.

- Na fase de implementação do sistema é de suma importância a conscientização e

o desenvolvimento de competências. Estes deverão ser enfocados através de

treinamentos e da realização de reuniões de segurança, além do uso de outros

elementos que busquem estimular a cooperação de todos na implementação e

manutenção do sistema.

- Para que o sistema possa ser constantemente melhorado é importante que este

seja dotado de um mecanismo de verificação dos erros e deficiências. Para tanto, é

necessário entre outras medidas, o desenvolvimento de registros, monitoramento e

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principalmente auditorias. Estes devem resultar em ações que busquem a imediata

correção do sistema.

- Como as mudanças, tanto internas a organização quanto as referentes ao

ambiente externo a esta, tem ocorrido com grande freqüência na sociedade atual, é

importante que sejam realizadas, no sistema implantado, análises críticas. Estas

devem objetivar além da constante adaptação do sistema, a criação de uma visão

de futuro melhorando a tomada de decisão e a ação pró-ativa da alta gerência.

Além dos elementos necessários para elaboração do sistema de gestão, foram

levantados diversos pontos considerados de suma importância para a melhoria do

desempenho da Segurança e Saúde Ocupacional nas empresas de construção civil.

Dentre estes os mais importantes foram:

- A necessidade de sensibilização da alta gerência das empresas para a questão da

garantia da Segurança e Saúde Ocupacional. Esta sensibilização pode ser efetuada

principalmente através da constatação dos altos custos resultantes da ocorrência de

acidentes, tanto em termos dos custos diretos dos acidentes, como pela perda da

qualidade do produto e produtividade do processo.

- A necessidade do comprometimento da alta gerência com o desenvolvimento e

operacionalização do sistema de gestão, uma vez que cabe a esta o investimento

dos recursos além de servir como modelo de comportamento para seus

colaboradores.

- A importância do desenvolvimento de uma cultura de segurança, uma vez que,

sem o desenvolvimento desta, torna-se muito improvável a melhoria do desempenho

da segurança, pois a mudança comportamental de todos no ambiente de trabalho é

imprescindível.

- A importância do treinamento, tanto no sentido de informar aos trabalhadores sobre

a existência dos perigos existentes, como para ensinar e sistematizar o uso de

procedimentos seguros para a execução das funções.

- A viabilidade de serem utilizados esquemas de incentivos para auxiliar a

conscientização dos empregados. O uso destes deve ser estudado e controlado,

pois pode estimular comportamentos indevidos.

- A participação dos empregados, tanto na elaboração do planejamento como na

implantação do sistema é de grande importância, pois além de propiciar o

conhecimento, estimula o desenvolvimento de comportamentos seguros.

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1.3.1 Recomendações Baseadas nas investigações realizadas e nas conclusões estabelecidas

surgiram uma série de sugestões para futuras investigações e proposições, as quais

poderão contribuir para a melhoria das condições de trabalho nas indústrias de

construção civil, através da instrumentalização e estímulo a formação de uma

consciência crítica de seus gerenciadores. São sugeridos os seguintes trabalhos: - Analisar os riscos aos quais estão expostos os trabalhadores, na execução das

principais atividades nos canteiros de obras das empresas de construção civil, a fim

de estabelecer um cadastro de riscos;

- Levantar os custos reais da ocorrência de acidentes em canteiros de obras, nas

empresas de construção civil, visando motivar e a conscientizar a alta gerência

através destes;

- Levantar os métodos mais seguros para a execução das principais atividades nos

canteiros de obras das empresas de construção civil;

1.4. GRÁFICOS E PLANILHA Planilha, Gráficos de Custos do PCMAT e gráficos e estatísticas de acidentes

de trabalho na indústria da construção civil. Anexos 2. ESTRUTURA BÁSICA - METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO PCMAT A Metodologia para a elaboração da estrutura básica do PCMAT, é descrita da

seguinte forma: 2.1. CAPA

Como capa, deverá ser utilizada folha de papel timbrado da empresa ou do

profissional que estiver realizando o trabalho, contendo o titulo de “Programa de

Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”, o nome da

empresa onde foi realizado o trabalho e a data da sua conclusão, que passara ser

data do documento-base (conforme Figura 1). PCMAT

Programa de Condições E Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Nome do Engenheiro Engenheiro (a) de Segurança CREA Nº. Data da sua conclusão

Figura 1 - Modelo de capa

LOGOTIPO CONSTRUTORA

LOGOTIPO ENG. SEGUR. TRABAL.

LOGOTIPO OBRA (SE POSSUIR)

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2.2. SUMÁRIO

O índice deve figurar em uma folha própria, contendo o detalhamento do

PCMAT e a respectiva página onde se encontram os assuntos (FIG. 2). SUMÁRIO 1. Definição e Objetivo................................................................................ 2. Política.................................................................................................... 3. Metas....................................................................................................... 4. Atribuições 4.1. Administraç................................................................................. 4.2. Encarregados............................................................................... 4.3. Empregados................................................................................. 4.4. Engenheiro de Segurança do Trabalho........................................ 5. Apresentação da Empresa 5.1. Identificação da Empresa Principal............................................. 5.2. Identificação da Empresa Contratada.......................................... 5.3. Identificação das Empresas Empreiteiras.................................... 6. Cronograma da obra 6.1. Etapas da Obra............................................................................. 6.2. Mão de Obra................................................................................ 7. Memorial descritivo................................................................................ 8. Do resgistro dos dados............................................................................ 9. Áreas de vivência 9.1. Lay out......................................................................................... 9.2. Refeitório.................................................................................... 9.3. Instalações Sanitárias................................................................... 9.4. Área de lazer................................................................................ 9.5. Vestiários..................................................................................... 9.6. Ambulatório................................................................................. 10. Reconhecimento de Riscos Ambientais por Função............................. 11. Reconhecimento de Riscos por Fase da Obra....................................... 12. Do correto fornecimento dos EPI’s 12.1. Especificação por função........................................................... 12.2. Quadro de EPI’s........................................................................ 13. Especificação Técnica dos EPC’s 13.1. Relação Etapa da Obra com EPC’s........................................... 13.2. Proteções para o público............................................................ 13.3. Caminhos e passagens............................................................... 13.4. Máquinas e equipamentos......................................................... 13.5. Proteção contra incêndio........................................................... 13.6. Instalações elétricas................................................................... 13.7. Serviços de Carpintaria.............................................................. 13.8. Serviços de Armação................................................................. 13.9. Outros........................................................................................ 14. Treinamentos......................................................................................... 15. Recomendações gerais.......................................................................... 16. Cronograma de implementação das atividades do PCMAT................. 17. Anexos.................................................................................................. 18. Responsável técnico pela realização do PCMAT................................. 19. Data e assinatura do profissional.......................................................... 20. Termo de entrega..................................................................................

Figura 2 - Modelo de Índice

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3. INFORMAÇÕES DA EMPRESA.

Veja a listagem de informações necessárias no quadro I

4. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO INICAL

Realizar uma criteriosa dos projetos, cronograma da obra, métodos e

processo de trabalho, definição de recursos financeiros a serem alocados no

programa, descrição da obra (contendo informações sobre as etapas, o sistema

construtivo e o numero máximo de empregados), relação das empresas

intervenientes, tais como: empreiteiros, subempreiteiros, trabalhadores

independentes e eventuais,, levantamento do perfil da mão-de-obra a ser utilizada

e condições geo-climaticas, tais como: precipitação pluviométrica, temperatura,

capacidade de carga do terreno, altitude, umidade relativa do ar, direção dominante

e velocidade dos ventos.

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5. ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Realizar o dimensionamento e locações das áreas de vivencia e arranjo

físico, contendo locais de armazenamentos, escritórios, maquinas e equipamentos,

material granular, extintores de incêndio e oficinas, circulação de veículos e

pessoal, sinalização de segurança, transporte de pessoal, escoamento de esgoto

de águas pluviais, abastecimento de água, eletricidade e telefonia.

6. RISCOS OCUPACIONAIS

Inicialmente deve-se fazer uma descrição sucinta das atividades existentes

ou previstas e as correspondentes categorias profissionais. Relacione os projetos

de execução de especificações técnicas das proteções coletivas e individuais,

especificando o detalhamento de cada equipamento e definindo os locais de uso

obrigatórios é importante informar a existência dos riscos por categoria:

7. RISCOS DE ACIDENTES

Queda de altura, maquina e equipamentos se proteção; instalações elétricas,

arranjo físico, soterramento, ferramentas inadequadas ou defeituosas, incêndio ou

explosão, armazenamento inadequados, transportes de trabalhadores, animais

peçonhentos, objetos pontiagudos e outros tipos de riscos.

8. RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)

Os riscos ambientais de dividem em físicos, químicos, biológicos, conforme

descritos no Quadro II:

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9. TREINAMENTO

Defina o conteúdo programático, a carga horária o material institucional a ser

utilizado, bem como tipo de treinamento que poderá ser: introdutório, gerencial e por

categoria profissional, definindo, finalmente, a sua periodicidade.

10. INTEGRAÇÃO INTERNA E EXTERNA

Informar a existência de programas de Qualidade na empresa, tais como:

PCMSO, exames médicos, procedimentos de emergência, vacinação, alimentação,

prevenção ao alcoolismo, AIDS, DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis),

educação sanitária, Recurso Humano e Pessoal, compras, manutenção, contas e

licitações, planejamento com departamento que atuam área (DRT, SESI, SENAI,

FUNDACENTRO, Sindicatos).

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11. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES

Informar o nome do engenheiro responsável pela obra, mestre, encarregado e

trabalhadores, responsáveis pelo SESMT – Serviço Especializado em Engenharia

de Segurança e Medicina do Trabalho, CIPA e seus membros, além do setor

administrativo.

12. CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

Durante o processo o processo construtivo, devemos conhecer o

planejamento, projetos, materiais, execução, uso e manutenção da edificação,

considerando os métodos e processos de trabalho; e principalmente o perfil do

trabalhador. O acompanhamento do programa é importante com o objetivo de se

fazer os ajustes necessários e as reuniões periódicas que devem ser previstas com

todos os envolvidos para a revisão, definições de prioridades para ações futuras e o

estabelecimento dos novos objetivos. A concepção do programa de forma proposta

determinado maior importância as medidas de controle coletivo, e maior

conhecimento dos riscos no ambiente de trabalho, antecipa a tendência mundial de

tratar as condições de segurança e saúde no trabalho de forma mais ampla dentro

do sistema gerencial da empresa. Defina o programa de avaliação e controle,

contendo: os principais indicadores, cronograma geral de implantação e auditoria.

13. REGISTRO, MANTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

Os registros dos dados contidos no documento-base do PCMAT devem ser

mantidos em arquivado pelo empregador por 20 anos, bem como aqueles inerentes,

os Laudos Técnicos de Avaliação de Riscos Ambientais. O documento-base deve

ser apresentado a CIPA, durante uma de suas reuniões, devendo sua copias ser

anexada ao livro ATA, ou ao empregado designado para tal fim. O registro de dados

deve estar sempre à disposição dos seus representantes e autoridade competentes.

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14. BIBLIOGRAFIAS

Devem ser informados todos os documentos, apostilhas, livros ou outros

materiais consultados para elaboração do PCMAT. 15. DATA, DOCUMENTO E ASSINATURA DO PROFISSIONAL Colocar a data de realização do documento, que será a data de realização do

PCMAT. O profissional responsável pela elaboração do PCMAT deverá assinar o

documento incluindo o numero registro do respectivo conselho de classe. 16. INFORMAÇÕES GERAIS

Comunicação prévia à DRT (Delegacia Regional do Trabalho)

Informar:

Endereço correto da obra;

Endereço correto e qualificação do contratante, empregador ou condomínio;

Tipo de obra;

Datas previstas de início e conclusão da obra;

Número máximo previsto de trabalhadores na obra.

Obs.: Em duas vias, protocolizar na DRT ou encaminhar via correio com AR (Aviso de Recebimento).

16.1 Roteiro em como montar o Programa

16.1.1 Localização

Onde a obra esta situada.

16.1.2 Carracterísticas do local

Quais são as principais características, próximas do canteiro de obras (comercio,

transito, posteamento eletrico publico, residencias.

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16.1.3 Características do Empreendimento

-. Edifício de uso comercial com as seguintes características:

- Fundações; Estrutura; Alvenaria; Acabamentos; Outras características

17. O CANTEIRO

A alocação do canteiro de obra deve ser realizado conforme croqui, contendo

a projeção da planta da obra, a alocação da área de vivência.

18. ÁREA DE VIVÊNCIA

18.1. Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias provisórias, estarão dimensionadas adequadamente

para atender ao número máximo previsto de trabalhadores (40). Os sistemas

construtivos serão padronizados, assegurando a durabilidade às instalações.

18.1.1. Banheiros

Os banheiros serão constituídos de 2 lavatórios, 2 bacias turcas, mictório tipo

calha, 4 chuveiros plásticos, seguindo o estipulado na NR-18.4.2.4.

Características(exemplos)

- Utilização de bacias turcas, por serem mais higiênicas e duráveis.

- Instalações de compartimentos individuais e dotadas de portas indevassáveis.

- A ventilação deve ser natural para o exterior através de aberturas (janelas) de

ventilação.

- As paredes divisórias deve ter a altura de 2,10 metros, sendo estas revestidas

com material cerâmico (sobras das obras) até uma altura de 1,50m.

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- O piso deve revestido com material cerâmico antiderrapante (sobra de obras).

- Cada compartimento deve contar com recipiente para papéis usados.

Realização de auditorias periódicas, com horários definidos

18.1.2. Chuveiros

Características

- Os chuveiros devem ser de plásticos com água quente e fria, do tipo coletivo,

aterrados eletricamente.

- Deve haver suporte para sabonete e cabide para toalha.

- O piso deve ser provido de material emborrachado, e retirado freqüentemente para

secagem.

- O piso tdeve ter caimento necessário para escoamento da água para a rede de

esgoto.

18.1.3. Local de refeições

Características

- Mesas com tampo forrado com material impermeável.

- Marmiteiro tipo banho-maria com capacidade para atender aos usuários.

- Lixeiras para resíduos.

- Limpeza realizada após o café-da-manhã e após o almoço, todos os dias.

18.1.4. Vestiário

Características mínimas

- Com armários e bancos em número suficiente.

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- Armários: Estes armários devem ser confeccionados em madeira laminada,

numerados e com fechadura e cadeado. Não sendo permitida a guarda de bebida

alcoólica nem armas de qualquer natureza.

- Iluminação natural e artificial adequada.

19. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Características mínimas

- O quadro geral deve estar aterrado, além de dispor de terminal neutro para

alimentar o sistema monofásico. As portas devem ser matidas distante do quadro

fechadas para evitar que os funcionários encostem nas partes energizadas (“vivas”)

e não guardem roupas, garrafas ou outros objetos dentro dele.

- Os fios e cabos serão extendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem

a passagem de pessoas máquinas e materiais.

- Sempre que se realizarem trabalhos próximo da rede externa elétrica, estas dever

prioritariamente desenergizadas, Na impossibilidade, os mesmos deverão ser

acompanhados por pprofissional habilitado para interceder quando houver risco de

acidente.

- A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos de

PVC.

- Todos os eletricistas devem possuir Ordens de Serviço específicas e treinamento

da NR 10.

20. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

- As máquinas e equipamentos elétricos devem estar aterrados adequadamente, a

anel de aterramento.

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- Todos os operadores de máquinas e equipamentos devem receber instruções via

treinamentos específicos e/ou através de Ordem de Serviço sobre os métodos mais

seguros para cada operação

20.1. Serra Circular

Somente será operada por funcionários qualificados, identificados e com o

devido EPI 3 em 1 ( capacete, protetor facial e protetor auricular num só

equipamento). Estes EPI’s ficarão em compartimento próprio próximos da mesa da

serra e ao alcance dos operadores.

Atendendo os seguintes requisitos mínimos:

- Coifa protetora;

- Empurradores ;

- Caixa coletora de resíduos;

- Chave de ignição.

- Extintor tipo PQS.

- Aterrada eletricamente.

- Ficar sob cobertura.

- Quadros de aviso “Uso exclusivo de carpinteiro” e “Uso obrigatório de EPI”.

Alguns procedimentos básicos:

- Regularmente verificar o disco de corte.

- Esvaziar a caixa coletora de resíduos, principalmente no final do expediente.

- Corte de cunhas somente em madeiras com mais de 30cm (trinta centímetros).

20.2. Pistola finca-pino

Somente deve ser operado por funcionário habilitado e credenciado pela

Administração da Obra, deve ainda receber Ordem de Serviço (ver anexos).

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20.3. Elevador para transporte de funcionários

Deve ser utilizado o elevador de cremalheira no canteiro de obra, deve

atender as seguintes observações:

- O elevador de cremalheira obedecerá as especificações do fabricante para

montagem, operação, manutenção e desmontagem, e estará sob a responsabilidade

de profissional legalmente habilitado, com a emissão de ART.

- Os manuais de orientação do fabricante devem estar na obra, para consulta.

Este elevador pode transportar materiais desde que não simultaneamente e

com o comando externo. Na obra daremos prioridade ao transporte de pessoas.

20.4. Elevador de carga

Deve ser operado por funcionário qualificado e devidamente identificado.

- O posto de trabalho, do operador, será isolado com paredes de madeira

compensada, inclusive com cobertura e porta com cadeado.

- Todas as partes móveis da força motriz serão protegidas.

- O sistema de comunicação será feito via campainha elétrica.

- A mesa do elevador será provida de sinalizador acústico, para ser acionado

durante sua movimentação.

- Em toda a extensão da obra e acompanhando a torre, será instalado o Tubo-fone.

- A cabina será fechada nas laterais e na parte posterior, por painéis até a altura da

cobertura basculante da mesa (ver anexos).

- Na altura das plataformas em contato com a torre do elevador, serão colocados

anteparos com no mínimo 1,80m envolvendo a torre, principalmnete nos locais de

possíveis contatos acidentais. (ver anexos)

- Terá livro de manutenção periódica, assinado pelo responsável.

- Será feita inspeção diária visual pelo operador verificando as condições do cabo de

aço, mesa do elevador, campainha, tubo-fone, fim de curso e freios.

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- Toda e qualquer irregularidade será comunicada pelo operador imediatamente ao

mestre-de-obra e ao responsável pela Administração da obra.

- Será sinalizado com os avisos “capacidade máxima”, “proibido transporte de

pessoas”

- “Não coloque a cabeça no Poço do elevador” em todas as lajes, próximo à torre.

- A torre do elevador será revestida com tela nas faces laterais e posterior, até dois

metros acima da última parada, para proteção contra a queda de materiais além de

seus limites.

- A torre será afastada da beirada da laje no máximo 20cm.

- O acesso à torre do elevador terá cancela, afastada a um metro da borda da laje.

20.5. Grua

Este equipamento de guindar deve atender as seguintes orientações:

- A ponta de lança e o cabo de aço ficara afastada no mínimo a três metros de

qualquer obstáculo e terá afastamento da rede elétrica.

- O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo será no oitavo elemento e a partir daí

de cinco em cinco elementos.

- Sempre que o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança será

colocada em posição de descanso.

- Não deve ser realizado trabalho sob intempéries desfavoráveis (principalmente em

prenúncio de chuva, durante a chuva, e ventos fortes), que exponham a risco aos

colaboradores da área, e principalmente a terceiros.

- A grua estará aterrada eletricamente, e se necessário, disporá de pára-raios

situado a dois metros acima da ponta mais elevada da torre.

- O moitão necessariamente disporá de trava de segurança.

- As áreas de carga e descarga serão convenientemente delimitadas, permitindo o

acesso às mesmas somente ao pessoal envolvido na operação.

- A grua disporá de alarme sonoro que será acionado pelo operador sempre que

houver movimentação de carga.

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- Outras orientações para operação deste equipamento será realizado em

conformidade com as recomendações do fornecedor do equipamento.

- As áreas de carga e descarga, dentro do raio de ação da lança, serão

constantemente vigiadas e isoladas de forma a prevenir acidentes. O responsável

será designado pelo engenheiro da obra. A comunicação do vigilante com o

operador da grua será necessariamente via rádio.

20.6. Andaimes

Além das orientações do fornecedor dos andaimes, serão consideradas as

seguintes observações:

- A montagem, movimentação e desmontagem dos andaimes, será supervisionado

pelo técnico de Segurança da obra para evitar riscos de acidentes, principalmente

com redes elétricas e queda de componentes, que possam atingir não somente aos

trabalhadores da obra, como a pedestres.

- O andaime suspenso disporá de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas

cabeceiras.

- Todos os andaimes suspensos serão numerados, e no livro da obra registrado o

nome da(s) pessoa(s) que estiverem nesses equipamentos diariamente (ver anexo

8).

- Deve ser feita verificação diária das condições dos cabos de sustentação, assoalho

e do cabo guia de segurança, dos balancins.

- Os andaimes fachadeiros fixos, se utilizados, disporão de tela de proteção, desde a

primeira plataforma de trabalho até pelo menos dois metros acima da última

plataforma (ver anexos).

- Após o uso dos andaimes suspensos, devem ser devidamente ancorados à

estrutura do prédio.

20.7. Betoneiras

Devem ser utilizadas betoneiras com carregador e misturador. Operada

apenas por funcionário qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários

(ver planilha EPI X Função). A betoneira obedecerá os seguintes requisitos mínimos:

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- Ficará sob cobertura.

- Terá sua área isolada com barreira ou cancela.

- Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão de

força principalmente).

- Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com o equipamento

desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba.

20.8. Bob-cat

Deve ser operado por funcionário habilitado, atorizado e identificado. Durante

os serviços os cuidados devem os mesmos do trator comum. Nos serviços

realizados no subsolo deve-se utilizar máscara contra gases e abafador de ruído. O

Bob-cat deverá trabalhar com giroflex e cabina em perfeito estado.

20.9. Ferramentas

O Almoxarifado disporá de todas as ferramentas necessárias à etapa da obra.

Caso algumas ferramentas, equipamentos, instrumentos ou similares precisem ser

alugados os mesmos deverão acompanhar garantia explicitada em documento

próprio, de funcionamento e de manutenção realizada nos equipamentos alugados.

- Antes da saída (das ferramentas) do almoxarifado será verificado o funcionamento

da máquina ou equipamento. Verificação visual.

- Serão periodicamente vistoriadas todas as ferramentas e equipamentos de apoio,

nas suas proteções, estado, fiação elétrica e outros considerados necessários e

recomendados pelos fabricantes.

- Se a ferramenta requerer EPI específico, o responsável do almoxarifado entregará

a Ferramenta e o EPI obrigatoriamente. (Ex. entalhadora e óculos de segurança).

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- Especial atenção para a pistola de fixação à pólvora. Deve ser verificado

principalmente o bocal protetor e seguir as instruções do fabricante. O operador

obrigatoriamente usará abafador de ruído e será submetido a avaliações constantes.

20.10. Sinalização

20.10.1. Interna

Toda a obra deve ser sinalizada com avisos e cartazes, informando sobre

Riscos, Atenção e Avisos, conforme orientações da assessoria de segurança do

trabalho.

21. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precise ser removida para centro

de atendimento médico, serão tomadas as seguintes providências:

21.1. Pequenos acidentes

- Encaminhar a vítima para o almoxarifado do canteiro, onde se encontra o material

de primeiros socorros, e funcionário treinado em primeiros socorros para o

atendimento.

- A caixa de primeiros socorros estará abastecida com: sal de fruta, mercúrio,

esparadrapo, analgésico em gotas, analgésico em comprimidos, gazes, pomada

para queimaduras, ataduras, algodão, luvas de procedimento, tesoura ponta romba.

O Serviço de Saúde e Segurança controlará periodicamente os mesmos.

Obs.: Comunicar ao setor de segurança no trabalho

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21.2. Acidente de gravidade média e alta

- Se esta for a situação, tomar as seguintes providências:

- Comunicar à Administração da Obra, ao setor de segurança do trabalho ou ao

departamento de recursos humanos.

21.2.1. Acidente com óbito

- Comunicar à Administração da Obra, ao setor de segurança do trabalho ou ao

departamento de recursos humanos.

- Comunicar a Polícia Civil

- Isolar a área do acidente,

- Não mexer no local até liberação por parte da polícia ou DRT.

- A assistência social da empresa deverá acompanhar e orientar à família da vítima

nos trâmites legais necessários e no apoio psicológico necessário durante e na

seqüência do evento. Todo apoio deve ser realizado de forma a mitigar o sofrimento

de um acidente, tanto ao acidentado como à família do acidentado.

Em todas as situações, o departamento de pessoal, emitirá a Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT , com a seguinte destinação (conforme ordem de serviço do INSS nº 329, de 26.10.93): 1ª via ao INSS 2ª via ao SUS 3ª via ao sindicato dos trabalhadores 4ª via à empresa 5ª via ao segurado ou dependente 6ª via à DRT/Ministério do Trabalho.

Igualmente será preenchido o Anexo I da NR-18, com a seguinte destinação: (anexo) 1ª via para DRT (Delegação Regional do Trabalho) 2ª via arquivamento na obra.

22. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

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22.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPCs Equipamento de Proteção Coletiva, diz respeito ao coletivo, ao grupo a ser protegido. Quando há risco de acidente ou doença relacionada ao trabalho, a empresa deve providenciar EPC, visando eliminar o risco no ambiente de trabalho. Estes são os EPC's mínimos a serem utilizados durante a construção da obra:

- Plataformas de proteção; - Guarda-corpo; - Proteção de aberturas no piso; - Proteção de escavações; - Proteção de pontas de vergalhões; - Corda de segurança; - Tela de proteção; - Proteções de partes móveis de máquinas e equipamentos; - Proteções para terceiros (passeios e logradouros); - Proteção de entrada da obra; - Passarelas; - Rampas; - Escadas de mão; - Barreiras de proteção (ex. tapume). Obs. Todo o perímetro da obra será devidamente isolado com tapumes de forma a evitar o ingresso de pessoas estranhas à obra e que possam colocar-se em situação de risco.

22.2. Equipamentos de Proteção Individual – EPIS (ver planilha X EPI nos anexos) - A empresa fornecerá aos trabalhadores, como medida complementar de segurança, atendendo o disposto no quadro do anexo: - Calçado fechado de couro resistente para proteção dos pés do trabalhador com solado antiderrapante; - Botas impermeáveis somente para trabalhos de lançamentos de concreto ou em terrenos encharcados - Luvas adequadas ao serviço a ser executado (raspa de couro para trabalhos grosseiros e de borracha para aplicação de massas); - Cinto de segurança do tipo pára-quedista, para trabalhos em alturas superiores a 2m (dois metros); - Protetor facial ou óculos de proteção e abafador de ruído para os trabalhos com serra circular; - Capacete de segurança nas seguintes cores:

��Branco: Administração e comando;

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��Verde: Carpinteiros; ��Vermelho: Eletricistas e Encanadores; ��Amarelo: Armadores; ��Azul: Servente; ��Marrom: Pedreiros; ��Laranja: Visitantes.

− Óculos e protetores faciais com filtros de luz para os soldadores; − Óculos de segurança contra impactos, para trabalhos com esmeril e apicoamento de concreto; − Óculos de segurança contra poeiras e respingos, para serviços de lixamento de concreto, pinturas e outros; − Outros equipamentos de proteção individual adequados a riscos específicos, tais como: − Capas impermeáveis, para chuvas; − Luvas com enchimento de borracha especial, para vibrações de marteletes; − Perneira, mangote e avental de raspa, para trabalhos com solda. − Outros a critério da segurança no Trabalho. Obs.: Detalhes sobre uso e conservação destes equipamentos verem nos anexos. 22.3. Extintores Serão colocados extintores (todos de no mínimo 6 kg) contra princípio de incêndios nos seguintes locais:

Almoxarifado: 01 PQS (Pó Químico Seco) e 01 água pressurizada. - Serra Circular: 01 PQS. - Local de refeições: 01 PQS e 01 água pressurizada. - Cabina do Guincheiro: 01 PQS. - Administração da obra: 01 PQS. 22.4. Incêndio

Princípio de incêndio que não possa ser controlado, ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros.

23. RISCOS DE ACIDENTES

23.1 RISCOS GERAIS DE ACIDENTES E SEU CONTROLE

A seguir a relação dos possíveis riscos à integridade física dos trabalhadores e terceiros, que podem acontecer durante os diversos serviços da obra, e as correspondentes medidas de eliminação ou neutralização e controle por meio de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) e ou medidas administrativas de correção e finalmente por Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).

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24. LIMPEZA DO TERRENO ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPIs/Cuidados EPC’S/Prevenção

Remoção de vegetação arbustiva , com ferramentas manuais.

Ataque de animais peçonhentos e ferimentos por ferramenta de limpeza.

Retirar ou escorar solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando for constatado comprometimento de sua estabilidade. Usar luvas de raspa de couro, botas de cano-longo.

---

Remoção de vegetação arbustiva, com equipamento autopropulsado.

Risco de acidentes com o veículo. Poeiras.

Abafador de ruído (se necessário), máscara contra poeiras.

Na entrada e saída do terreno, sinalizar adequadamente o local, inclusive com anteparos (cavaletes)

Remoção de cobertura florestal com motosserra ou outro equipamento.

Risco de acidentes com o equipamento de corte.

Atender as Ordens de Serviço –OS - emitidas.

---

25. ESCAVAÇÕES

Além do atendimento ao regulamento da NR-18-6, deve ser atendido o disposto na NBR 9061.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexo )

Escavação manual ou com máquina.

Risco de desabamento. Quedas em nível e em diferença de nível. Inalação de poeiras.

Usar capacete, bota de borracha com solado antiderrapante. Abafador de ruído, para o operador da máquina, se necessário e Máscara contra poeiras, quando houver excesso de poeira.

Pranchões (escorados horizontalmente se necessário em talude superior a 1,20m), Escadas de saída de emergência. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas adjacentes devem ser escoradas. O material retirado deve ficar a distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.

Escavação manual ou com máquina.

Risco de choque elétrico.

Botas impermeáveis. Verificar a existência de cabos elétricos subterrâneos e desligar os mesmos. Não permitir a entrada de pessoas não autorizadas a este local de trabalho.

26. FUNDAÇÕES

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)

Cravação de estacas (equipamento: golpe de martelo por gravidade).

Risco de estouro da estaca, podendo atingir aos trabalhadores.

Operador do Utilizar abafador de ruídos, luvas de raspa, botinas

Cuidado com cabos elétricos aéreos, evitar contato com o braço da

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de segurança. máquina. Deve ficar no tambor do cabo do pilão, seis voltas. O operador do equipamento deve ser qualificado.

Arranques Risco de ferimentos (eventuais cortes por ferro) com as esperas ou arranques desprotegidos.

Equipamentos rotineiros de proteção individual.

Proteger as pontas dos vergalhões (arranques).

Abertura de valas Risco de soterramento. - Utilizar pranchões escorados horizontalmente.

(ver anexos) 27. ESTRUTURA 27.1 Fôrmas

O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta fase da obra.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)

Confecção das fôrmas Contusões nas mãos (martelo), cortes severos nas mãos, partículas aos olhos, barulho pela serra circular (100dB(A)).

Protetor facial ou óculos de segurança, abafador de ruído. Não confeccionar cunhas com madeiras menores de 30 cm.

Proteções no disco da serra, proteções frontal e posterior da mesa, extintor do tipo PQS de 4kg. Ou mais.

Montagem das fôrmas Quando da montagem dos pilares ou vigas externas (periferia de laje), existe o risco de quedas em diferença de nível. Assim como, quando do lançamento de fundos de viga a partir da cabeça dos pilares.

Cinto de Segurança tipo pára-quedista.

Plataforma de proteção em balanço, na 2º laje (fixa) e posteriormente de três em três lajes (móvel). Para a montagem de pilares externos engatar o cinto de segurança no grampo de segurança.

Desmontagem das fôrmas

Ao realizar a desforma pelos pilares, soltando-se os tensores, existe o risco de quedas em nível e diferença de nível, assim como a queda de objetos para dentro e fora dos limites do empreendimento. Risco de ferimentos por pregos das madeiras. Contusões nas mãos. Detritos nos olhos.

Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, botina de segurança, luvas de raspa de couro, óculos de segurança. Manter o local organizado e livre de entulhos. Retirar ou rebater pregos das madeiras da desfôrma.

Plataforma de proteção fixa em balanço na 2º laje (fixa) e posteriormente de três em três lajes (móvel).

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27.2. Armaduras O quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante a realização desta atividade.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)

Confecção e

montagem: Armação

de ferro, disco de corte,

lixadeira para concreto

Ferimento nas mãos,

Detritos nos olhos,

poeiras, Quedas em

nível.

Luvas de raspa,

máscara contra poeiras,

óculos ampla visão.

Proteções no policorte, coifa e partes móveis. Deve ficar instalado a Policorte sob cobertura.

Transporte: Da

bancada ao local de

montagem ou

colocação definitiva.

Problemas de postura,

principalmente quando

transporte nos ombros

das armaduras prontas.

Ombreiras, luvas de

raspa, botina

(preferencialmente com

ponta de aço).

Montagem na Laje:

Trabalhos em periferia

de laje, com altura

superior a 2 metros do

nível do solo

Queda em diferença de

nível.

Cinto de segurança tipo

pára-quedas.

27.3 Concretagem O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta atividade.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)

Concretagem geral,

ponta do mangote,

adensamento do

concreto

Queda em diferença de

nível, estouro do

mangote, respingos do

concreto, queda e

choque elétrico.

Cinto de segurança,

bota de borracha,

óculos ou protetor facial,

sobrecalça de PVC.

Guarda-corpo, Plataforma de proteção em balanço, na 2º laje (fixa) e depois de três em três lajes (móveis). Grampo de segurança deve ser colocado próximo aos arranques de periferia. A fiação elétrica deve estar devidamente isolada.

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Concretagem em

periferia de laje e

recebimento de gericas

na mesa do guincho de

carga.

Quedas em diferença

de nível e em nível.

Queda no poço do

elevador. Impacto da

mesa de elevador em

parte doe corpo de

trabalhador imprudente.

Cinto de segurança e os

demais necessários.

Supervisionar a equipe

de carga e descarga do

guincho, para evitar que

coloquem a cabeça

dentro da torre do

elevador.

Guarda-corpo, Plataforma de proteção em balanço, na 2º laje (fixa) posteriormente de três em três lajes (móveis)

Operações de

bombeamento, e

manobra da Betoneira

(na rua).

Risco de atropelamento,

durante as operações

de estacionamento,

descarga e saída doa

betoneira.

O funcionário que irá

dirigir as operações

para o estacionamento,

utilizará colete com

pintura refletiva.

A testada da rua será sinalizada por meio de cones, fita zebrada e cavaletes. Atenção redobrada com terceiros. As áreas de acesso desde a descarga do concreto até o guincho estarão desobstruídas e regularizadas.

Transporte de concreto

por Guincho de carga e

gericas.

Queda em diferença de

nível (principalmente ao

poço do elevador).

Queda em nível.

A equipe de descarga

(retirada das gericas da

mesa do guincho)

deverá utilizar cinto de

segurança, quando

estiverem próximos

27.4. Alvenaria

O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta fase da obra.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)

Preparo de massa. Queima de cal.

Irritações para os olhos ---

Marcação de alvenaria de vedação

Risco de ferimento por pregos. Risco de queda em diferença de nível (ao realizar a vedação de periferia), Queda de materiais sobre membros inferiores durante o transporte dos tijolos.

Assegurar a limpeza do andar (remover gastalhos, pregos da estrutura, aços de amarração de pilares e vigas, poeiras e materiais soltos). Realizar o transporte dos blocos (tijolos) de forma segura. Utilizar botina de segurança. Cinto de segurança tipo pára-quedista em periferia de laje.

Plataforma de proteção inferior. Tela de proteção entre as plataformas.

Assentamento dos blocos (tijolos).

queda das paredes levantadas (principalmente quando recém concluídas).

Luvas de látex As paredes levantadas devem ser fixadas firmemente por meio de cunhas ou bisnaga (entre a

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Pode acontecer reação alérgica dermatológica pelo uso da massa.

viga e o bloco).

Colocação de prumadas externas

Quedas em diferença de nível

Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar.

As periferias das lajes devem estar adequadamente protegidas.

Emboço interno e externo, serviços gerais de contrapisos.

Irritações dermatológicas. Quedas em diferença de nível e em nível.

Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar.

Aberturas nos pisos devem ter proteção provisória.

Montagem de balancim

Queda em diferença de nível. Ferimentos nas mãos pelo cabo de aço.

Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar. Utilizar luvas de raspa de couro.

Manter as áreas abaixo dos balancins devidamente isoladas e protegidas.

Trabalhos na fachada com balancim

Queda em diferença de nível.

Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar.

Manter as áreas abaixo dos balancins devidamente isoladas e protegidas.

27.5. Acabamento O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta fase da obra.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)

Serviços de regularização de

superfícies.

Inalação de poeiras, principalmente pelo lixamento de superfícies. Dermatites e conjuntivites.

Utilizar máscara contra poeiras. Utilizar luvas impermeáveis.

Pintura interna e externa.

Contra quedas utilizar bancada de trabalho adequado e nunca latas improvisadas.

O poço do elevador deve estar adequadamente fechado.

Queda em nível e diferença de nível.

Pastilhado Quedas em diferença

de nível.

Utilizar cinto de

segurança do tipo pára-

quedista, engatado a

corda auxiliar.

Proteções nas áreas abaixo dos serviços. Isolando, mantendo ou colocando plataforma de proteção.

Limpeza de fachada

com produto químico.

(pastilhado, cerâmica,

concreto)

Quedas em diferença

de nível.

Queimaduras por

produto químico, nas

mãos e rosto.

Utilizar cinto de

segurança do tipo pára-

quedista, engatado a

corda auxiliar.

Utilizar luvas

impermeáveis.

Utilizar protetor facial

Proteções nas áreas abaixo dos serviços. Isolando ou colocando plataforma de proteção.

Page 38: Apostila Fem 304 Pcmat

38

27.6. Diversas Atividades ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’s cuidados EPC’s prevenção (ver anexos)

Impermeabilização Queimaduras pelo GLP. Intoxicação, via respiratória, principalmente em locais confinados. Incêndio e explosão do GLP. Cortes.

Prestar muita atenção ao uso do bico de fogo. Utilizar luvas de raspa de couro. Utilizar máscara respiratória, principalmente em locais confinados. Ter sempre por perto Extintor de incêndio. Para evitar cortes pelos estiletes, utilizar sempre luvas.

Os locais confinados devem possuir ventilação e exaustores. Trabalhar sempre em duplas.

Instalações elétricas provisórias e definitivas

Choque elétrico.

Botinas de segurança sem partes metálicas. Óculos de proteção. Luvas isolantes.

Não deixar partes vivas nas instalações provisórias. Não realizar serviços em circuitos energizados. Serviço autorizado somente a trabalhador qualificado. Utilizar materiais especificados no projeto.

Organização e limpeza no canteiro

Riscos diversos de acidentes.

Utilizar sempre Capacete e botina de segurança.

Manter sempre as vias de circulação, escadas e passagens desobstruídas. Manter os entulhos afastados da periferia das lajes

27.7. Manutenção predial pós-ocupação(destacar e fornecer aos condôminos).

Um dos grandes problemas e que trazem graves riscos de acidentes numa edificação habitada está relacionada com a limpeza e reparos que normalmente são necessários nas edificações. Como a maior parte das edificações carecem de pontos específicos para a realização das atividades de manutenção, as mesmas devem ser realizadas de forma muito criteriosa pelas empresas contratadas para a manutenção. Na medida do possível os prédios devem prever pontos para fixação

Page 39: Apostila Fem 304 Pcmat

39

de plataformas, cadeirinhas, eventuais mãos francesas para colocação de telas de proteção e outros.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES

PRINCIPAIS RISCOS EPI’s cuidados EPC’s prevenção. Observações.

(ver anexos ) Limpeza de fachada Queda em diferença de

nível. Muito grave. Cinto de segurança preso a cabo guia independente, botina antiderrapante, luvas impermeáveis e roupa adequada.

Logo abaixo da fachada, isolar a área considerando o a projeção da altura efetiva de trabalho. A cadeirinha utilizada deve atender as normas de segurança, nunca devendo ser utilizada cadeira improvisada de madeira.

Pequenos reparos em fachada

Idem Anterior Idem Anterior

Idem Anterior, com a possibilidade de instalação de tela de proteção e coberturas de passagem e de proteção em residências vizinhas.

Limpeza da caixa d’água

Afogamento, asfixia. Não entrar na caixa d’água sem a mesma estar completamente esvaziada. Retirar a tampa de proteção e afastar-se por alguns minutos para a saída de eventuais vapores. Realizar trabalhos sempre em dupla (para eventual auxílio).

OBS.: CRONOGRAMA A obra será executada em conformidade do cronograma físico-executivo do empreendimento. Assim, o cronograma de implantação das medidas de proteção constantes no PCMAT, deve ser elaborado de maneira tal que acompanhem o físico-executivo.

Page 40: Apostila Fem 304 Pcmat

40

28. CRONOGRAMA FÍSICO – EXECUTIVO da obra 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

1.- SERVIÇOS INICIAIS

-Projetos

- Sondagem

- Corte d’água

- Corte de energia elétrica

- Demolições

- Tapumes

- Locação da obra

- Previsão de empregados

2.- INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

- Escritório

- Sanitário

- Local de Refeições

- Cozinha

- Vestiário

- Alojamento

- Área de lazer

- Almoxarifado

3.- MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

- Escavação mecânica

- Escavação manual

- Fundação

4.- SERVIÇOS GERAIS

-Armação de ferragens

- Concretagem de fundação

- Instalação de elevador de carga

5.- EXECUÇÃO DA ESTRUTURA

Subsolos

Page 41: Apostila Fem 304 Pcmat

41

- Térreo

- Periferia

- Torre

6.- ALVENARIA

- Interna

- Externa

7.- ESQUADRIAS

- Esquadrias de alumínio

- Batentes

- Portas

- Guarnições

- Fechaduras

8.- VIDROS

- Instalação de vidros

9.- IMPERMEABILIZAÇÃO

- Caixas d’água

- Pisos

- Cobertura

Piscina

10.- FORRO

- Madeira

- Gesso

11.- REVESTIMENTO INTERNO

- Chapisco

- Massa

- Azulejo

- Gesso

12.- REVESTIMENTO EXTERNO

- Chapisco

Page 42: Apostila Fem 304 Pcmat

42

- Massa

- Cerâmica ou tijolo

13.- PISOS

- Contrapiso

- Cerâmica

- Outros

14.- INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

- Prumadas

- Distribuição

- Esgoto

- Louças e metais

15.- INSTALAÇÕES DE GÁS

- Prumadas

- Distribuição

-16.- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

- Tubulação das lajes

- Tubulação

- Alvenaria

- Caixas e esquadros

- Entrada de energia

- Fiação

- Tomadas e interruptores

- Luminárias e interfones

- Prumadas

17.- PINTURA

- Interna

- Externa

18.- ELEVADORES

- Instalação dos elevadores definitivos

Page 43: Apostila Fem 304 Pcmat

43

19.- SERVIÇOS COMPLEMENTARES

- Pavimentação

- Paisagismo

- Limpeza

- Lavagem da fachada

- Instalação de extintores

- Instalação de pára-raios

29. NÚMERO DE TRABALHADORES (ESTIMATIVA)

Etapas/Meses 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

- Serviços iniciais - Instalações provisórias - Movimentação de terra - Serviços Gerais - Execução da estrutura - Alvenaria - Esquadrias - Vidros - Impermeabilização - Forro - Revestimento Interno - Revestimento Externo - Pisos - Instalações hidráulicas - Instalações elétricas - Pintura - Elevadores - Ar condicionado - Serviços complementares

TOTAL GERAL 30. CRONOGRAMA DE MEDIDAS DE SEGURANÇA

Proteções/meses 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

- Tapumes - Escoramento - Proteção de periferia - Bandejas - Telas de proteção - Cancelas (elevador) - Proteções do elevador de carga

Page 44: Apostila Fem 304 Pcmat

44

- Proteções em aberturas de pisos - Proteções da serra circular - Proteção na policorte - Proteção no Velox - Rampas, escadas e passarelas - Sinalização - Proteção poço de elevador - Proteção contra incêndio

31. CRONOGRAMA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Máquinas e equipamentos/mês 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

- Escavadeira - Bate – estacas - Caminhões - Serra circular - Policorte - Elevador de carga - Elevador de pessoas - Guincho Vélox - Vibradores - Betoneiras - Balancins - Máquina de solda - Ferramenta elétrica manual - Equipamentos de fixação à pólvora - Grua / Guindaste - Trator transportador

Page 45: Apostila Fem 304 Pcmat

45

32. QUADRO DE EPI’S (primeira parte)

FUNÇÃO X EPI

(O:Obrigatório

E: Eventual)

Cap

acet

e

Ócu

los

de

segu

ranç

a

Ócu

los

ampl

a vi

são

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los

para

sol

da

Más

cara

de

sold

ador

Esc

udo

para

so

ldad

or

Más

cara

pa

norâ

mic

a M

ásca

ra s

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cial

Más

cara

de

scar

táve

l P

rote

tor

faci

al

Pro

teto

r au

ricu

lar

Ave

ntal

de

rasp

a

Administração O

Almoxarife O

Armador O E E

Azulejista O E E

Carpinteiro O E E E E

Carp. Serra

circular

O O O O E

Eletricista O E E

Encanador O E E

Equipe

Concretagem

O O E

Eq. Montagem

Eqpa.

O

Op. Betoneira O O O E O

Op.

Empilhadeira

O E

Op. Elevador

carga

O E

Op. Elevador

pessoas

O

Op. Máquinas e

Eqp.

O E

Operador

martelete

O O E E O O

Operador

policorte

O E O O O

Page 46: Apostila Fem 304 Pcmat

46

Pastilheiro O E

Pedreiro O E E

Pintor O E E E E E

Poceiro O E

Soldador O O O O O E O

Servente O E

Vigia O

33. QUADRO DE EPI’S (segunda parte)

FUNÇÃO X EPI

(O:Obrigatório

E: Eventual)

Ave

ntal

de

PV

C

Man

gote

de

rasp

a

Luva

de

rasp

a

Luva

de

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C o

u lá

tex

Luva

de

borr

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elet

ri.

Per

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e ra

spa

Bot

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Cap

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trev

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Cal

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e tr

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a

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e S

egur

ança

Col

ete

refle

tivo

Administração

Almoxarife

Armador

Azulejista

Carpinteiro

Carp. Serra

circular

Eletricista

Encanador

Equipe

Concretagem

Eq. Montagem

Eqpa.

Op. Betoneira

Op.

Empilhadeira

Page 47: Apostila Fem 304 Pcmat

47

Op. Elevador

carga

Op. Elevador

pessoas

Op. Máquinas e

Eqp.

Operador

martelete

Operador

policorte

Pastilheiro

Pedreiro

Pintor

Poceiro

Soldador

Servente

Vigia

O: Obrigatório

E: Eventual

34. CARACTERÍSTICAS DOS EPI’S

Protetor Facial: Equipamento destinado à proteção do rosto dos colaboradores.

Utilização: Deverá ser utilizado em serviços com riscos de projeções de quaisquer

tipos de partículas sobre o rosto do funcionário, como durante o abastecimento de

material combustível (lenha) ao forno.

Conservação: Manter sempre limpo para boa visibilidade. Utilizar apenas pano

macio, água e sabão neutro para limpeza. Nunca solventes.

Protetor Auricular: Equipamento destinado à proteção das pessoas que trabalham

em locais com ruído elevado e acima dos limites de tolerância.

Utilização: Deverá ser utilizado pelos funcionários que trabalham nos britadores,

moinhos, operação da máquina, corte de materiais por disco, esmerilhadeiras,

lixamento de peças metálicas, e outras onde o ruído for alto.

Page 48: Apostila Fem 304 Pcmat

48

Conservação: Manter sempre limpo para boa higiene e conforto. Solicitar a

substituição, para higienização mensal ou de acordo com a periodicidade de

utilização.

Capacete: Equipamento destinado a proteger a cabeça contra impactos

contundentes.

Utilização: Deverá ser utilizado pelos colaboradores dos setores de produção

constantemente, e sua conservação é guarda é de responsabilidade do empregado.

Conservação: Manter limpo e evitar danos no casco e na carneira.

Luvas de raspa de couro (ou equivalente): Equipamento utilizado para a proteção

das mãos e punhos, contra riscos de ferimentos por corte, lacerações etc.

Utilização: Deverá ser utilizada nos serviços de levantamento e transporte de

materiais, e em todos aqueles que tragam riscos às mãos dos funcionários da área

de produção.

Manutenção: Deverá ser solicitado um equipamento novo, quando o mesmo não

apresentar condições de uso. Não deve ser submetido à umidade.

Vestimenta de Trabalho: Roupa para trabalho destinada a proteger o corpo do

funcionário do contato com as partículas em suspensão (poeiras). Recomenda-se

roupa em tecido resistente, porem leve e confortável com mangas compridas e do

tipo macacão.

Utilização: Deverá ser usado durante os trabalhos na produção da cal e calcário,

observando que a barra da calça deve ficar sempre por cima do calçado de

segurança.

Manutenção: O funcionário deve providenciar sua limpeza e manutenção. Somente

será entregue uma nova muda contra a entrega da anterior.

Cinto de Segurança: Equipamento destinado a limitar uma possível queda durante

a execução de um trabalho que esteja sendo realizado a mais de dois metros de

altura do piso.

Utilização: Deverá ser utilizado em trabalhos superiores a dois metros de altura,

principalmente durante a manutenção ou reparos de coberturas ou outros. O cinto

deve ser o tipo pára-quedista.

Page 49: Apostila Fem 304 Pcmat

49

Manutenção: Evitar o contato com materiais cortantes e químicos. Revisar, antes do

uso, as condições das costuras, das partes metálicas, das conexões, do rabicho

(não utilizar se o cabo tiver suas fibras soltas) e do mosquetão, assim como o deve

ser revisado o cabo auxiliar de segurança, seu estado e sua correta fixação.

Avental de raspa: Equipamento destinado à proteção do tronco e parte das pernas

do trabalhador, quando da execução de serviços de solda, manipulação de peças

com rebarbas e outros.

Utilização: Deverá ser utilizado quando da execução de serviços de solda, peças

cortantes, proteção contra fagulhas (ex. no esmeril).

Máscara contra poeiras: Equipamento destinado à proteção respiratória dos

trabalhadores contra poeiras incômodas, como o cal e calcário.

Utilização: Deverá ser utilizada quando no ambiente de trabalho houver poeiras

inertes, cuja concentração seja desconfortável para o trabalho. Pela quantificação

realizada na empresa e análise desses particulados, recomendamos o uso de

máscaras simples contra poeiras (descartáveis) do tipo de fibras não-tecidas e que

possui tira metálica para amoldar ao tipo de nariz e um elástico para prender a

máscara à altura do nariz.

Conservação: Após o uso deve ser limpo e guardado em local seco, ventilado,

evitando umidade e a exposição à contaminantes. Deverá ser trocado sempre que

se encontrar saturada, perfurada, rasgada ou com falta de vedação.

Calçado de Segurança: Calçado destinado à proteção dos pés do trabalhador.

Utilização: Deve ser utilizado em todos os locais de produção da empresa, durante

toda a jornada de trabalho.

Manutenção: O calçado deve ser periodicamente limpo e engraxado para manter o

couro macio. Não deve ser submetidas a locais com excesso de umidade, para tal

deve ser utilizada bota de borracha.

Óculos Ampla Visão: Equipamento destinado a proteger os olhos dos

trabalhadores contra partículas e poeiras em suspensão e produtos químicos.

Utilização: Deverá ser utilizados durante o britamento, ensacamento e

carregamento dos produtos, assim como no manuseio de produtos químicos,

lixamento, pintura e similares.

Page 50: Apostila Fem 304 Pcmat

50

Conservação: Devem ser mantidos sempre limpos. Utilizar pano macio, água e

sabão neutro.

Eventuais necessários: Quando da ocorrência de fatos novos (condições

esporádicas e não comuns), deve ser utilizado o EPI adequado à nova condição,

consultando à Assessoria de Segurança e Saúde.

Obs.: TODOS OS EPIs DEVEM POSSUIR C. A (Certificado de Aprovação do

Ministério do Trabalho e Emprego) NR 6 Item 6.2

35. CARTAZES E AVISOS – LOCAIS RECOMENDADOS TIPO DE CARTAZ LOCAL RECOMENDADO Uso Obrigatório de Máscara de Respiração

Próximo a betoneiras, queima de cal, recintos fechados de pintura ou colocação de carpete (com cola), corte de tijolos ou cerâmica.

Coloque o Lixo na Lixeira No local de refeições, no vestiário, no almoxarifado, na sala do mestre, do engenheiro.

Uso Obrigatório de Capacete Principalmente na entrada da obra (ao lado do relógio ponto), no balcão do almoxarifado e outros a critério da empresa.

Use Protetor Auricular Próximo a serra circular, policorte, pistola pregadeira (pneumática) e a máquinas muito ruidosas (colocar um cartaz na caixa da pistola finca pinos, da maquita etc).

Obrigatório Uso de Luvas Próximo a locais de fechamento com alvenaria, concretagem, carga e descarga de materiais, preparação de ferragens, lavagem de pastilhas, impermeabilização

Obrigatório Uso de Botas Em locais com excesso de umidade, fundação, concretagem, queima de cal, preparo de argamassa.

Uso Obrigatório de Óculos de Segurança ou Protetor Facial

Próximo de equipamentos tipo: serra circular, policorte, maquita, ou em pedestais próximo de serviços com entalhadoras, chapisco, emboço de parede e teto, concretagem, vibradores, lavagem de pastilhas e outros a critério da empresa.

Primeiros Socorros Colocar na caixa de primeiros socorros ou no Ambulatório médico.

Cuidado! Queda de Objetos Colocar nos locais de projeção da fachada Uso Obrigatório de Cinto de Segurança

Colocar em pedestal próximo das beiradas da laje em execução, afixar dentro do balancim e divulgar para serviços de montagem de torre de elevador.

Cuidado! Eletricidade Nas caixas de distribuição elétrica e locais energizados. Não Fume neste Local No almoxarifado, no local de refeições, no vestiário e nos

locais com manuseio de inflamáveis.

Page 51: Apostila Fem 304 Pcmat

51

36. MAPA DE RISCOS

O Mapa de Riscos é uma representação gráfica que identifica e informa sobre os riscos existentes no local de trabalho.

36.1 Círculos

A intensidade do risco será representada por círculos de tamanhos proporcionalmente diferentes (maior o risco, maior o círculo).

36.2 Cores

Os riscos serão classificados por cores padronizadas:

Verde - Ruído, vibrações, frio, calor, umidade.

Vermelho - Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos químicos em geral.

Marrom - Bactérias, fungos, parasitas.

Amarelo - Levantamento e transporte manual de peso. Exigência de postura inadequada.

Azul - Máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, eletricidade, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, risco de quedas de objetos, risco de quedas, riscos de pontas de vergalhões, risco de ferimentos nas mãos, nos pés e olhos.

36.3 Os símbolos

Os símbolos de alerta serão inseridos dentro de cada círculo do mapa. As mensagens gráficas (símbolos) serão trabalhadas (divulgadas) principalmente durante o treinamento admissional do funcionário, de forma que fixem o significado de cada símbolo.

Page 52: Apostila Fem 304 Pcmat

52

36.4. MAPA DE RISCOS POR FASES (modelo de croquis)

36.4.1 Limpeza do terreno

Canal (esgoto aberto) GramíneasMangue

Riscos

Canal: bactérias, fungos (círculo marrom), gases (círculo vermelho).

Gramíneas: aranhas, roedores, lagartas (círculo azul).

Mangue: aranhas, lagartas (círculo azul), umidade (círculo verde).

Page 53: Apostila Fem 304 Pcmat

53

36.4.2 Escavações e fundações

12 3 4 5 6

Riscos

Ferragens: ferimentos por pontas de ferragens, quedas de ferros (círculo azul).

Entrada/Saída: atropelamento por veículo (círculo azul).

Tubulões: soterramento, movimentação de máquinas (círculo azul).

Escavações: soterramento (círculo azul), esforço físico (círculo amarelo), poeira (círculo vermelho).

Serra circular: ruído (circulo verde), amputação de dedos (círculo azul).

Instalações provisórias: quedas em nível (círculo azul).

Bota-fora (terra): quedas em nível (círculo azul).

Nº de funcionários: ...

Page 54: Apostila Fem 304 Pcmat

54

36.4.3 Estrutura (plano horizontal)

� Planta do edifício

Colunas

Escadas

Periferiada laje Aberturas

na lajePoço doguinchode carga

Poço elevadorsocial Poço

elevadorpessoas

Riscos

Periferia da laje: quedas de altura (círculo azul),

Poço de elevadores (de carga, social e de pessoas): quedas de altura (círculo azul).

Aberturas nas lajes: quedas e entorses (círculo azul).

Colunas e paredes: quedas de altura, quedas de materiais, pontas de ferragens (círculo azul).

Escadas: quedas (círculo azul).

Armadores: quedas (círculo azul), postura (círculo amarelo).

Concretagem: choque elétrico, quedas (círculo azul), umidade (círculo verde).

Page 55: Apostila Fem 304 Pcmat

55

36.4.4 Estrutura (plano vertical)

15

3

2

1

T

SS

Riscos

Azul: quedas de altura, máquinas e equipamentos.

Vermelho: poeiras.

Verde: umidade, ruído.

Marrom: fungos.

Page 56: Apostila Fem 304 Pcmat

56

36.4.5 Acabamento (plano vertical)

Riscos

Azul: quedas de altura, máquinas e equipamentos, queda de objetos.

Page 57: Apostila Fem 304 Pcmat

57

37. ADMINISTRAÇÃO - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS - Todos os EPI’s fornecidos aos colaboradores, serão anotados em ficha própria e

individual (ver modelo nos anexos) onde obrigatoriamente deverá constar o nº do --

- Certificado de Aprovação – C.A. e data e assinatura do recebedor do EPI.

- Para o fornecimento de um novo EPI, o funcionário entregará o EPI objeto da

substituição.

- Todos os trabalhadores estarão legalmente contratados, tanto os próprios como os

terceirizados.

- Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASO, ficarão na administração da obra ou

no almoxarifado, para fins de consulta do Ministério do Trabalho. Inclusive dos

empreiteiros.

- Em todas as reuniões gerais sobre o andamento da obra, será apresentado

relatório da segurança e saúde no canteiro, pela assessoria de segurança do

Sinduscon/Seconci.

- Todos os funcionários receberão Ordens de Serviço – OS, já mencionadas

anteriormente ( ver anexos).

- Empreiteiros também deverão atender as disposições da NR-7 e 18.

Principalmente no tocante a treinamentos, ordens de serviço e aos exames médicos.

- Fica à disposição dos empreiteiros o PCMAT da obra, para consulta e

acompanhamento. 38. TREINAMENTO Todos os funcionários receberão treinamento inicial e periódico em Saúde e

Segurança. O treinamento contemplará os seguintes assuntos: O mundo do trabalho

- A importância da Construção Civil;

- Responsabilidade.

Segurança:

- A Comissão de Prevenção de Acidentes – CIPA;

- O Serviço de Saúde e Segurança – SESMT;

- Principais Riscos de acidentes e Mapa de Riscos;

- Equipamentos de Proteção (EPI’s e EPC’s)

- Praticando a prevenção.

Page 58: Apostila Fem 304 Pcmat

58

A Saúde e Higiene:

- Bons hábitos de higiene;

- Saúde do corpo;

- Saúde dos dentes;

- Doenças sexuais;

- Doenças da pele;

- Como evitar as doenças no trabalho. 39. CONCLUSÃO Durante o processo construtivo, devemos conhecer o planejamento, projeto,

materiais, execução, uso e manutenção da edificação, considerando os métodos e

processos de trabalho utilizados e principalmente o perfil do trabalhador.

O acompanhamento do programa é importante. Com o objetivo de se fazer

os ajustes necessários, reuniões periódicas devem ser previstas com todos os

envolvidos para revisão, definição de prioridades para ações futuras e o

estabelecimento de novas metas.

A concepção do programa da forma proposta, determinando maior

importância às medidas de controle coletivo e maior reconhecimento dos riscos no

ambiente de trabalho, antecipa-se a tendência mundial de tratar as questões de

segurança e saúde no trabalho de forma ampla e prioritária dentro do sistema

gerencial da empresa.

A responsabilidade técnica do presente documento, confeccionado pelo

Engenheiro, CREA nº, restringe-se exclusivamente às avaliações e recomendações

realizadas por estes, ficando sob inteira responsabilidade da empresa a implantação

e acompanhamento das medidas de correção. 40. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

O registro dos dados contidos no documento-base do PCMAT deve ser

mantido arquivado pelo empregador por um período mínimo de 20 anos, bem como

aqueles inerentes ao tema, como os Laudos Técnicos de Avaliação de Riscos

Ambientais, etc.

O documento-base deve ser apresentado à Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes – CIPA, durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser

anexada ao livro de atas desta comissão, ou ao empregado designado para tal fim.

O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados

ou seus representantes e para as autoridades competentes.

Page 59: Apostila Fem 304 Pcmat

59

41. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Aprenda como fazer Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Programa de Condições e Meio

Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT Mapas de Riscos Ambientais – MRA SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer. 2º edição. Editora LTR São Paulo

Segurança e Medicina do Trabalho Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977 NR-18,NR-9, NR 07, NR 05, NR 06

Manuais de legislação atlas.Normas Regulamentadoras. 54º edição. Editora Atlas/ São Paulo - 2004

ARAÚJO, Nelma Mirian C. de. As normas regulamentadoras e os programas de segurança em canteiros de obras de edificações verticais da grande João Pessoa. João Pessoa: UFPB, 1996. 95 p. (Monografia, Especialização em Engenharia de Segurança) ARAÚJO, Nelma Mirian C. de. Custos da implantação do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) em obras de edificações verticais: um estudo de caso. João Pessoa: UFPB, 1998. 186 p. (Dissertação, Mestrado em Engenharia de Produção) www.pcmat.com.br www.segurancanotrabalho.eng.br Consultas á PCMAT de Obras já em execução.

Page 60: Apostila Fem 304 Pcmat

60

42. ANEXOS DIVERSOS

A. GRÁFICO E PLANILHA DE CUSTOS DO PCMAT

EXTRAÌDO do site: http://www.pcmat.com.br/

Page 61: Apostila Fem 304 Pcmat

61

B. ESTUDOS REALIZADO SOBRE ACIDENTES DO TRABALHO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO PAULO.

Gráfico : Mês a Mês ao longo do ano de 2007.

Observando o gráfico acima, desenvolvido através das CAT´s – Comunicado de Acidentes do Trabalho ao longo do ano de 2007, emitido pelo Sintracon-SP; em virtude da recusa dos empregadores. Foi observado que os meses de maior emissão foram o de 1º Agosto, 2º Janeiro e em 3ºSetembro.

Gráfico: ano 2007, pelo local do acidente.

Tivemos o maior o Canteiro de Obra, aqui ilustrado pela última coluna (cinza claro), e em segundo lugar ficou via pública considerado como acidente de trajeto.

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Gráfico: ano 2007, pelas 12 principais ocupações no setor da construção civil.

Temos como vitimas de acidente: em 1º lugar a ocupação “pedreiro”, 2º lugar “Ajudante/Servente”, 3º lugar o “Carpinteiro”.

Gráfico: ano 2007, pelo Agende Causador:

Visualizando o gráfico acima, podemos afirmar que o Excesso de Peso é o principal agende causador de acidentes/ doenças provocadas nas execuções dos trabalhos no setor da construção civil isso nos deixa bastante preocupados com as seqüelas que o excesso de peso pode deixar nos trabalhadores ao longo de duros anos de trabalho para construção de nosso País.

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Gráfico: ano 2007; parte do corpo atingida.

Finalização dos estudos Dados colhidos: CAT´s emitidas pelo Sintracon-SP. Por recusa dos empregadores ao longo do ano de 2007. Parceria: Centro de Organização e Orientação de CIPA´s (Comissão Interna de Prevenção ao Acidente) NR5. e Departamento Jurídico. (emissor). Objetivo: Realização de estudos para mapear os acidentes / doenças provocados pelo trabalho no setor da construção civil. Tendo como temas: O período (mês á mês).

1. O local do Acidente. 2. As principais ocupações. 3. Agente Causador. 4. Parte do corpo atingida.

Estudo realizado pelo: Diretor Responsável: Antonio de Sousa Ramalho Junior Departamento: Centro de Organização e Orientação de CIPA´s. Cooperação: Diretora: Josileide Néri de Oliveira Departamento: Jurídico

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C. REGRAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO (modelo de O.S)

A distração é um dos maiores fatores de acidentes. Trabalhe com atenção e

dificilmente se acidentará.

O canteiro de obras é lugar de trabalho. As brincadeiras devem ser reservadas para

horas de folga.

Quando não souber ou tiver dúvida sobre algum serviço, pergunte ao seu mestre ou

encarregado, para prevenir-se contra possíveis acidentes.

As suas mãos levam para casa o alimento de sua família. Evite pô-las em lugares

perigosos.

Não deixe tábuas com pregos, espalhadas pela obra, porque podem ser causa de

sérios acidentes.

Comunique ao seu encarregado toda e qualquer anormalidade ou defeito que notar

na máquina ou ferramenta que for utilizar.

Não improvise ferramentas, procure uma que seja adequada para seu serviço.

Não fume em lugares onde se guardam explosivos e inflamáveis.

O hábito de usar cabelos soltos, durante o serviço, tem dado causa a graves e

irreparáveis acidentes. Use touca protetora quando seu trabalho exigir.

Mostre ao seu novo companheiro os perigos que o cercam no trabalho.

Se você foi acidentado, procure logo o socorro médico adequado. Não deixe que

“entendidos” e “curiosos” concorram para o agravamento de sua lesão.

Se você não é eletricista, não se meta a fazer serviços de eletricidade.

Procure o socorro médico imediato, se você for vítima de um acidente, amanhã será

tarde demais.

As máquinas não respeitam ninguém; mas você deve respeitá-las.

Atende às recomendações dos membros da CIPA e de seus mestres e

encarregados.

Conheça sempre as regras de segurança do setor onde você trabalha, e do canteiro

de obras em geral.

Conversa e discussão no trabalho predispõem a acidentes pela desatenção.

Leia e reflita sempre sobre os ensinamentos contidos nos cartazes e avisos de

prevenção de acidentes.

Mantenha sempre as guardas protetoras das máquinas, nos devidos lugares.

Pare a máquina quando tiver que consertá-la ou lubrificá-la.

Habitue-se a trabalhar protegido contra os acidentes. Use equipamentos de proteção

adequados a seu serviço.

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Conheça o manejo dos extintores e demais dispositivos de combate ao fogo,

existentes em seu local de trabalho. Você pode ter necessidade de usá-los algum

dia.

Declaração: Declaro ter tomado conhecimento desta Ordem de Serviço, ter sido

treinado para o uso adequado dos EPI’s e que atenderei a todas as orientações nela

contidas durante a execução do meu trabalho.:

Assinatura:........................................................................................

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D. FICHAS DE REGISTROS (modelo)

Fornecimento de Equipamento de Proteção Individual EPI

NOME DA EMPRESA: CONTROLE DE EPI

OBRA: DATA:

NOME DO FUNCIONÁRIO:

�� Declaro haver recebido gratuitamente os equipamentos de proteção individual relacionados nesta ficha. �� Comprometo-me a utilizá-los em conformidade com as normas vigentes, ciente da obrigatoriedade dos mesmos.

��Responsabilizo-me por sua guarda e conservação ��Estou ciente que terei que devolvê-los quando sua duração estiver vencida, quando da troca por outro e em caso de

desligamento. ��Caso eu o extravie ou danifique, autorizo, desde logo, o desconto nos meus haveres. ��Obs.: Um novo EPI somente será fornecido mediante a devolução do usado. Material C.A data Observações Assinatura

DATA E ASSINATURA

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E. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE VESTIMENTA DE TRABALHO (modelo) Nome da empresa CONTROLE DE FORNECIMENTO Apontador:

DE VESTIMENTA

Nome:.................................................................... Função:........................................ N.º Registro Interno:............................................. Obra:........................................... * Declaro haver recebido as vestimentas abaixo relacionadas, a título de empréstimo de uso. * Comprometo-me a utilizá-las, apenas nos locais de trabalho da empresa. * A não marcá-las com nome ou qualquer outra identificação indelével (permanente). * Responsabilizo-me por sua guarda e conservação, assim como pela sua higienização (lavagem). * Em caso de danificação por uso inadequado, extravio, perda ou roubo das vestimentas, a empresa cobrará o valor das peças. (Este pagamento por parte do empregado não caracteriza sua compra, que continuam de propriedade da empresa). * Comprometo-me a devolvê-las quando não tiver mais condições de uso e em caso de desligamento, sob pena de não o fazendo ter descontado de meus haveres. Obs.: Uma nova peça da vestimenta será fornecida mediante a devolução da usada.

Vestimenta Data recebime

nto

Data (devoluçã

o)

Assinatura do funcionário

Observações

/ / / /

/ / / /

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/ / / /

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/ / / /

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F. MODELO DE ASO

Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. Nome:_______________________________________________RG:______________ Empresa:______________________________________________________________ Função:_______________________________________________________________ Exame Médico: Grupo de Riscos Admissional Físico: calor , ruído , vibração , umidade . Periódico Químico: cal , cimento , poeira . Demissional Biológico: infecções , ______________. Mudança de função Ergonômico: posturais , esforços intensos , mov. repetitivos . Retorno ao Trabalho. Exames Complementares e Datas: _________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Resultado: Apto sem restrições . Apto com restrições . Inapto para a função . Observações: __________________________________________________________ ______________________________________________________________________ XXXXXX , ______/_____/______ Ass. do Médico -CRM Ass. Médico Coordenador Examinado

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G ADVERTÊNCIA Os funcionários que não atenderem as orientações da empresa quanto as Normas de Segurança e Saúde , devem ser advertidos por escrito.

NOME DA EMPRESA

ADVERTÊNCIA

Nome do funcionário: C.T. Série:

Função:

Pela presente, encontra-se advertido que o não cumprimento das orientações na área de segurança e saúde no trabalho e a recusa de sua parte de atendimento a estas orientações, ensejará a rescisão de seu contrato de trabalho por justa causa, de conformidade com o disposto no Artigo 482, alínea “h”, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Local e data:

Ciente do Funcionário: Empresa:

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H - ANEXO I DA NR 18 FICHA DE ACIDENTE DO TRABALHO Sem afastamento ( ) Com afastamento ( ) Fatal ( ) Doença do trabalho ( ) Data ___ / ___ /___ NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Empresa: ________________________________________________________________________ CNPJ: ________________________________ Endereço (Sede/Matriz): _____________________________________________________________ CEP: ____________________ Cidade: _____________________________ UF: ________________ Endereço do estabelecimento (do acidente): _____________________________________________ CEP: ________________________ CNPJ do estabelecimento: ______________________________ Cidade: ____________________________________________ UF: __________________________ SESMT no estabelecimento: Sim ( ) Nº de Componentes: __________________ Não ( ) CIPA no estabelecimento: Sim ( ) Não ( ) Análise deste acidente: Técnica de Incidência ( ) Árvore de Falhas ( ) Categoria ou classe de risco ( ) Outro, especifique: _____________________________ Acidentado recebeu treinamento conforme item 18.28, da NR 18: Sim ( ) Não ( ) 1. Dados Pessoais 1.1 Idade: Menos de 18 ( ) De 18 a 20 ( ) De 21 a 25 ( ) De 26 a 30 ( ) De 31 a 40 ( ) De 41 a 50 ( ) Mais de 50 ( ) 1.2 Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) 1.3 Natural: Cidade: ______________________ UF: _________________________ 1.4 Estado Civil: Solteiro ( ) Casado / Amasiado ( ) Divorciado / Separado ( ) Viúvo ( ) 1.5 Número de filhos: Nenhum ( ) 1 a 2 ( ) 3 a 5 ( ) 6 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 1.6 Formação escolar: Analfabeto ( ) 1º Grau incompleto ( ) 1º Grau completo ( ) 2º Grau incompleto ( ) 2º Grau completo ( ) Superior ( ) 1.7 Já sofreu outro acidente de trabalho: Não ( ) Sim - apenas 1 ( ) Sim - apenas 2 ( ) Sim - mais de 2 ( ) 1.8 Forma de recebimento do salário: Horista ( ) Mensalista ( )

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Produção / tarefa ( ) Outro, especifique: ________________ 1.9 Fez exame médico pré-admissional: Sim ( ) Não ( ) 1.10 Possui exames médicos periódicos atualizados: Sim ( ) Não ( ) 2 Dados Profissionais 2.1 Função: Administração ( ) Armador ( ) Bombeiro / Encanador ( ) Carpinteiro ( ) Eletricista ( ) Encarregado / Mestre ( ) Mecânico / Montador ( ) Operador de Equipamento ( ) Pedreiro / Estucador ( ) Pintor ( ) Servente ( ) Outro, especifique _________________ 2.2 Função anterior: A mesma ( ) Servente ( ) Trabalhador Rural ( ) Nenhuma ( ) Outra, especifique _________________ 2.3 Tempo na função atual (ano): Menos de 1 ( ) De 1 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.4 Tempo na empresa atual (ano): Menos de 1 ( ) De 1 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.5 Tempo de serviço na indústria da construção (ano): Menos de 1 ( ) De 1 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.6 Maior tempo de trabalho em uma mesma empresa (ano): Menos de um ( ) De 2 a 3 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.7 Em quantas empresas já trabalhou (incluindo esta): Uma ( ) De 2 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.8 Formação profissional:

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Superior ( ) Técnico ( ) Profissionalizante SENAI / SESI ou Similar ( ) Outras, especifique: _______________ 3 Dados do acidente: 3.1 Tipo do acidente: Típico ( ) Trajeto ( ) Doença Profissional ( ) 3.2 Hora do acidente: ____________:____________h. 3.3 Número de horas trabalhadas até o acidente: ___________:______________h. 3.4 Parte do corpo atingida: Cabeça (exceto olhos) ( ) Olhos ( ) Tronco ( ) Membros superiores ( ) Membros inferiores ( ) 3.5 Natureza do acidente: Impacto contra ( ) Impacto sofrido ( ) Queda com diferença de nível ( ) Queda em mesmo nível ( ) Aprisionamento ou prensagem ( ) Atrito ou abrasão ( ) Reação do corpo e seus movimentos ( ) Esforço excessivo ou inadequado ( ) Exposição a energia elétrica ( ) Contato com temperatura extrema ( ) Exposição a temperatura elevada ( ) Inalação ou ingestão de substância nociva ( ) Contato com substância nociva ( ) Afogamento ( ) Soterramento ( ) Transporte ( ) Exposição a ruído ou pressão ( ) Ataque de ser vivo ( ) Corpo estranho ( ) Outro, especifique: ____________________ 3.6 Agente da lesão: Andaime ( ) Peça Portátil ( ) Piso ou parede ( ) Ferramentas sem força motriz ( ) Máquina ou equipamento em movimento ( ) Prego ( ) Descarga ou substância química ( ) Portas, portões, janelas, etc. ( ) Entulho, sucata ou resíduo ( ) Cerâmica, azulejos ou fórmica ( ) Partículas ou aerodispersóides ( ) Embalagens ou recipientes ( ) Temperatura ( ) Pressão ( ) Ruído ( ) Peça metálica ou vergalhão ( ) Madeira (peça solta) ( ) Outro, especifique ____________________

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3.7 Natureza da lesão: Irritação nos olhos ( ) Laceração ( ) Punctura ( ) Corte ( ) Escoriação ( ) Contusão ( ) Hematoma ( ) Distensão ( ) Entorse ( ) Luxação ( ) Fratura ( ) Amputação ( ) Queimadura ( ) Lesões múltiplas ( ) Choque elétrico ( ) Morte ( ) Sistemas e Aparelhos ( ) Múltiplas partes ( ) 3.8 No caso de acidente fatal, mencione a causa da morte: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3.9 Procedimentos adotados para evitar nova ocorrência de acidente do trabalho: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Encaminhar para a FUNDACENTRO / CTN até 10 (dez) dias após o acidente, conforme subitem 18.32.1, da NR 18. Rua Capote Valente, 710 – Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05409-02. Preenchido por: Nome: __________________________________________________________ Data: _____________ Função: __________________________________ Visto: ____________________________________