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ENEM - Física corrigido e comentado 1998 até 2008 Professor Rodrigo Penna www.fisicanovestibular.com.br

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  • ENEM - Fsica corrigido e comentado

    1998 at 2008

    Professor Rodrigo Penna

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  • Professor Rodrigo Penna - 2006

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    2

    NDICE 101 questes do ENEM relacionadas Fsica

    ENEM 1998 12 questes 4

    ENEM 1999 13 questes 14

    ENEM 2000 7 questes 25

    ENEM 2001 9 questes 31

    ENEM 2002 9 questes 38

    ENEM 2003 7 questes 45

    ENEM 2004 9 questes 51

    ENEM 2005 6 questes 57

    ENEM 2006 13 questes 62

    ENEM 2007 9 questes 73

    ENEM 2008 12 questes 82

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    3

    COMENTRIOS

    As provas do ENEM, a meu ver, so imprevisveis! No seguem exatamente um programa de Fsica tradicional, porm as chamadas habilidades e competncias, cuja matriz o MEC divulgou recentemente para o ENEM 2009. Link para a matriz: http://www.fisicanovestibular.xpg.com.br/noticias/matriz_novoenem.pdf?option=com_docman&task=doc_download&gid=841&Itemid= . Talvez pela falta de costume em se trabalhar com elas o aluno sinta mais dificuldade. Neste caso, recomendo pelo menos uma olhada numa apresentao que fiz, a este respeito: http://www.fisicanovestibular.xpg.com.br/noticias/novo_enem_fisica.pps . A forma como classifiquei as questes como sendo de Fsica relativa. Na verdade, algumas so obviamente relacionadas, outras nem tanto. Porm, corrigi aquelas que achei interessantes, ainda que no possam ser chamadas de questes sobre Fsica, da maneira tradicional de se pensar. Pelo mesmo parmetro, a mdia de cada ano trazer 9 questes relacionadas Fsica. Claramente se destaca no que tange Fsica, a ENERGIA, SOBRE TODOS OS SEUS ASPECTOS E NUANAS! Dentro deste tema, a questo Nuclear veio cobrada de alguma forma em 2003, 2006, 2007 (meia-vida) e 2008. Bem como energias alternativas, como o gs natural, lcool e biodiesel. Noes bsicas de Astronomia, s vezes at pontos cardeais, aparecerem em 1999, 2000, 2006 e 2008. Podem voltar, ou pelo menos demonstra uma tendncia por este assunto. As prprias questes do ENEM so as melhores dicas de como o contedo cobrado. Ento, mos a obra! Estude! E se d bem!

    Rodrigo Penna (09/12/2006)

  • Professor Rodrigo Penna 2006 ENEM 1998

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    ENEM 1998 12 questes 1. (ENEM/1998) (SP-C6-H20) Um porto est fixo em um muro por duas dobradias A e B, conforme mostra a figura, sendo P o peso do porto.

    A

    B

    Caso um garoto se dependure no porto pela extremidade livre, e supondo que as reaes mximas suportadas pelas dobradias sejam iguais, (A) mais provvel que a dobradia A arrebente primeiro que a B. (B) mais provvel que a dobradia B arrebente primeiro que a A. (C) seguramente as dobradias A e B arrebentaro simultaneamente. (D) nenhuma delas sofrer qualquer esforo. (E) o porto quebraria ao meio, ou nada sofreria.

    CORREO Questo de anlise relativamente complexa, sobre Momento de Uma Fora, ou Torque. Tracei na figura o peso P do porto, no Centro de Gravidade (meio), e o do menino na extremidade direita da figura. O Torque dado por: T = F.d.sen, onde F a fora, d a distncia at o apoio e o ngulo formado entre F e d. Mas pode-se interpretar Fsen como a componente da fora perpendicular distncia at o apoio d, ou dsen o chamado brao de alavanca, ou a distncia perpendicular do apoio at a linha de ao da fora, que tracejei de vermelho. Veja a figura: Os braos de alavancas so iguais em comprimento para as duas dobradias, e assim o Torque provocado pelos pesos o mesmo, medido em relao a A ou a B. Assim, argumentar pelo mdulo do Torque no far diferena! E o sentido do Torque, nos dois casos, o horrio. Observe ento que ao girar sob a ao do peso do menino, o porto tende a se apoiar embaixo, que destaquei com um crculo preto, mais distante de A. Isto far a diferena! Como num p-de-cabra, o porto sob o peso do menino tende a arrancar as dobradias da parede ao girar no sentido horrio, e neste caso a A deve arrebentar, saindo da parede, primeiro. Porque a dobradia A ser forada para fora da parede, enquanto a B, num primeiro momento servindo como apoio do giro horrio, ser forada para dentro! Como eu disse, achei a anlise bem complexa! Algumas poucas pessoas tm uma viso Fsica mais intuitiva das coisas, e talvez acertem com mais facilidade e sem tanta discusso terica.

    OPO: A.

    2. (ENEM/1998) (CF-C5-H17) A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura mede 60 cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projetada de um poste mede 2,00 m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a sombra da pessoa passou a medir:

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    5(A) 30 cm (B) 45 cm (C) 50 cm (D) 80 cm (E) 90 cm

    CORREO Questo bem mais tradicional, que mescla uma noo bsica de PTICA, a SOMBRA, e Geometria, Semelhana de Tringulos. Como sempre, melhor desenhar um esquema:

    Veja: quando bate o sol, a sombra (cinza) formada e tringulos semelhantes surgem, j que os raios de luz chegam praticamente paralelos. Por semelhana, simples: a altura do poste est para a altura do homem assim como a sombra do poste est para a do homem. Passei todas as unidades para metro!

    meAlturaPostXX 6)(

    6,02

    8,1== As alturas do poste e do homem permanecem

    medida que sol se move, e a sombra do poste diminui 50 cm, indo para 1,5m. Nova semelhana: a nova sombra do homem est para a do poste assim como a altura do homem est para a altura do poste:

    cmmmAlturaHomeYY 4545,0)(68,1

    5,1=== Faz-se at de cabea, tambm

    simples, quando se compreende a semelhana: se a sombra do poste se reduziu , de 2m para 1,5m, a sombra do homem tambm se reduz , seguindo a mesma proporo, indo de 60 para 45 cm.

    OPO: B.

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    63. (ENEM/1998) (CF-C3-H8) Na figura abaixo est esquematizado um tipo de usina utilizada na gerao de eletricidade.

    gua

    Gerador

    Turbina

    Torre detransmisso

    h

    Analisando o esquema, possvel identificar que se trata de uma usina:

    (A) hidreltrica, porque a gua corrente baixa a temperatura da turbina. (B) hidreltrica, porque a usina faz uso da energia cintica da gua. (C) termoeltrica, porque no movimento das turbinas ocorre aquecimento. (D) elica, porque a turbina movida pelo movimento da gua. (E) nuclear, porque a energia obtida do ncleo das molculas de gua.

    CORREO Tambm simples a questo, embora j necessite de um conhecimento acadmico: o nome dado pela Fsica a um tipo de Energia. Mas uma parte de conhecimento geral: gua caindo de uma altura h, movendo a turbina, trata-se de uma usina HIDRELTRICA, alis, a mais utilizada no Brasil. A energia do movimento da gua, que convertida em energia eltrica, chamada CINTICA.

    OPO: B. 4. (ENEM/1998) (DL-C3-H8) A eficincia de uma usina, do tipo da representada na figura da questo anterior, da ordem de 0,9, ou seja, 90% da energia da gua no incio do processo se transforma em energia eltrica. A usina Ji-Paran, do Estado de Rondnia, tem potncia instalada de 512 Milhes de Watt, e a barragem tem altura de aproximadamente 120m. A vazo do rio Ji-Paran, em litros de gua por segundo, deve ser da ordem de: (A) 50 (B) 500 (C) 5.000 (D) 50.000 (E) 500.000

    CORREO

    Agora a pergunta j mais complexa, e envolve conhecimento qualitativo e tambm quantitativo: frmula e conta! Traduzindo a estria e o tratando dos fenmenos: a gua cai, sua Energia Potencial Gravitacional se converte em Cintica, e 90% desta energia Cintica convertida em Eltrica!

    Duas frmulas: mghEG = , onde E G energia gravitacional(J), m massa (kg), g a gravidade (

    sm

    2 ) e h altura(m). tEP = , P Potncia(W), E a energia(J) e t o tempo(s). Substituindo:

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    7

    Kghg

    tPmtmgh

    tEP 1010 5

    6

    .74,4120.10.9,0

    1..512..9,0

    ..9,0%.90 =====

    Note que transformamos os milhes em 10 6, levamos em conta os 90% e usamos o tempo de 1s, porque se pede a vazo em litros por segundo! Uma ltima lembrana de que a densidade da gua igual a 1 g/ cm 3. 1 litro de gua pura tem massa de 1 kg! O que nos leva a algo da ordem de 500.000 litros por segundo!

    OPO: E. 5. (ENEM/1998) (SP-C3-H8) No processo de obteno de eletricidade, ocorrem vrias transformaes de energia. Considere duas delas:

    I. cintica em eltrica II. potencial gravitacional em cintica Analisando o esquema, possvel identificar que elas se encontram, respectivamente, entre: (A) I- a gua no nvel h e a turbina, II- o gerador e a torre de distribuio. (B) I- a gua no nvel h e a turbina, II- a turbina e o gerador. (C) I- a turbina e o gerador, II- a turbina e o gerador. (D) I- a turbina e o gerador, II- a gua no nvel h e a turbina. (E) I- o gerador e a torre de distribuio, II- a gua no nvel h e a turbina.

    CORREO

    Consideremos apenas as converses de energia: transformao de Energia Cintica, do movimento da gua, em Eltrica, ocorre entre a turbina, na qual a gua passa em movimento, e a eletricidade sai, na outra ponta; j Potencial Gravitacional em Cintica ocorre na queda dgua, entre a gua no nvel h e a turbina.

    OPO: D. 6. As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada pelos pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a figura.

    O nmero de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo destas coroas. Em que opo abaixo a roda traseira d o maior nmero de voltas por pedalada?

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    8

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    CORREO Outra de conhecimento geral e bom senso, para qualquer pessoa que j andou numa bicicleta de marchas: quanto maior a coroa, no pedal, e menor a catraca, na roda, mais voltas a roda d, e mais pesado o pedal fica, tambm! Quando se pedala e a corrente se move nas engrenagens, entrando na engrenagem do pedal um dente tem que ter sado da engrenagem da roda um dente tambm, ou a corrente se rompe! Quanto menos dentes a engrenagem da roda tiver, uma volta ser completa com um menor deslocamento da corrente. Por outro lado, quanto mais dentes a engrenagem dos pedais tiver, mais rpido ela come (puxa) a corrente. Assim, para andar mais rpido, o ideal coroa grande e catraca pequena! Escolhemos no visual. Fcil...

    OPO: A. 7. Quando se d uma pedalada na bicicleta ao lado (isto , quando a coroa acionada pelos pedais d uma volta completa), qual a distncia aproximada percorrida pela bicicleta, sabendo-se que o comprimento de um crculo de raio R igual a 2R, onde 3? (A) 1,2 m (B) 2,4 m (C) 7,2 m (D)14,4 m (E) 48,0 m

    CORREO

    Podemos embrenhar pela Fsica do Movimento Circular, porm vou resolver pela geometria mais bsica, o comprimento de uma circunferncia, cuja frmula foi dada! Ao dar uma volta tocada pelos

    30 cm 0 cm 10 cm 80cm

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    9pedais, o comprimento de corrente movido pela engrenagem ser C = 2..R = 2.3.15cm=90 cm. Usei o Raio = 15 cm, mas poderia usar o dimetro, dado na figura igual a 30 cm, tambm... J o comprimento da engrenagem traseira : C = 2..R = 2.3. 5cm=30cm. Como a corrente se move 90 cm e a cada volta a engrenagem traseira corresponde a um comprimento de apenas 30 cm, a roda traseira d 90 3 = 3 voltas! Finalmente, a roda est ligada e gira junto com a engrenagem traseira. Seu comprimento : C = 2..R = 2.3. 40cm=240cm, vezes 3 voltas = 720cm = 7,2m!

    OPO: C. 8. Com relao ao funcionamento de uma bicicleta de marchas, onde cada marcha uma combinao de uma das coroas dianteiras com uma das coroas traseiras, so formuladas as seguintes afirmativas: I. numa bicicleta que tenha duas coroas dianteiras e cinco traseiras, temos um total de dez

    marchas possveis onde cada marcha representa a associao de uma das coroas dianteiras com uma das traseiras.

    II. em alta velocidade, convm acionar a coroa dianteira de maior raio com a coroa traseira de maior raio tambm.

    III. em uma subida ngreme, convm acionar a coroa dianteira de menor raio e a coroa traseira de maior raio.

    Entre as afirmaes acima, esto corretas: (A) I e III apenas. (B) I, II e III. (C) I e II apenas. (D) II apenas. (E) III apenas.

    CORREO A primeira alternativa Matemtica: claro que com duas catracas e 5 coroas, so 2 X 5 = 10 marchas! Certo. A opo II j foi bem comentada nas questes anteriores. Alta velocidade maior coroa (na frente) e menor catraca (atrs)! No maior com maior! Errado J na subida, para cansar menos, melhor ir devagar, com a menor coroa e a maior catraca. Concordo! S para baixo que todo santo ajuda!

    OPO: A. 9. Seguem abaixo alguns trechos de uma matria da revista Superinteressante, que descreve hbitos de um morador de Barcelona (Espanha), relacionando-os com o consumo de energia e efeitos sobre o ambiente. I. Apenas no banho matinal, por exemplo, um cidado utiliza cerca de 50 litros de gua, que

    depois ter que ser tratada. Alm disso, a gua aquecida consumindo 1,5 quilowatt-hora (cerca de 1,3 milhes de calorias), e para gerar essa energia foi preciso perturbar o ambiente de alguma maneira....

    II. Na hora de ir para o trabalho, o percurso mdio dos moradores de Barcelona mostra que o carro libera 90 gramas do venenoso monxido de carbono e 25 gramas de xidos de nitrognio... Ao mesmo tempo, o carro consome combustvel equivalente a 8,9 kwh.

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    10III. Na hora de recolher o lixo domstico... quase 1 kg por dia. Em cada quilo h

    aproximadamente 240 gramas de papel, papelo e embalagens; 80 gramas de plstico; 55 gramas de metal; 40 gramas de material biodegradvel e 80 gramas de vidro.

    (Tambm) com relao ao trecho I, supondo a existncia de um chuveiro eltrico, pode-se afirmar que: (A) a energia usada para aquecer o chuveiro de origem qumica, transformando-se em energia

    eltrica. (B) a energia eltrica transformada no chuveiro em energia mecnica e, posteriormente, em

    energia trmica. (C) o aquecimento da gua deve-se resistncia do chuveiro, onde a energia eltrica

    transformada em energia trmica. (D) a energia trmica consumida nesse banho posteriormente transformada em energia eltrica. (E) como a gerao da energia perturba o ambiente, pode-se concluir que sua fonte algum

    derivado do petrleo. CORREO

    Temos uma cobrana de um tema j referido: transformao de energia. de conhecimento geral saber que chuveiro tem resistncia. Faz parte do programa da Fsica saber que na Resistncia Eltrica do chuveiro a corrente provoca um fenmeno chamado Efeito Joule, que converte Energia Eltrica em Calor! Fcil...

    OPO: C. 10. Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho tpico de um corredor padro representado pelo grfico a seguir:

    Baseado no grfico, em que intervalo de tempo a velocidade do corredor aproximadamente constante? (A) Entre 0 e 1 segundo. (B) Entre 1 e 5 segundos. (C) Entre 5 e 8 segundos. (D) Entre 8 e 11 segundos. (E) Entre 12 e 15 segundos.

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    0 2 4 6 8 10 12 14 16

    Tempo (s)

    Velo

    cida

    de (m

    /s)

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    11CORREO

    Velocidade constante quer dizer que no sobe nem desce! Olhando, no visual mesmo, o grfico que mostra exatamente a velocidade, vemos que ela constante entre 5s e 8s, no s constante, mas tambm a maior atingida! Fcil...

    OPO: C. 11. Em que intervalo de tempo o corredor apresenta acelerao mxima? (A) Entre 0 e 1 segundo. (B) Entre 1 e 5 segundos. (C) Entre 5 e 8 segundos. (D) Entre 8 e 11 segundos. (E) Entre 9 e 15 segundos.

    CORREO Esta j uma pergunta que confunde mais, pois muitos saem da escola sem diferenciar Velocidade de Acelerao. A Acelerao mede as mudanas na Velocidade com o tempo, e temos que olhar no grfico quando a velocidade muda mais rpido! Ainda no visual, claramente a maior mudana se d no incio da prova, quando a velocidade vai de zero a 6 m/s em apenas 1s! Para quem quer se lembrar de mais detalhes, importante saber que a acelerao dada pela inclinao da reta tangente ao grfico. Observe:

    Costumo ensinar a meus alunos um jeito que acho super simples: acompanhe o grfico com um lpis. Onde estiver mais inclinado, a acelerao maior! Alis, no ltimo ponto a reta nem est inclinada, pois a velocidade constante, e a acelerao nula!

    OPO: A.

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    1212. A tabela a seguir registra a presso atmosfrica em diferentes altitudes, e o grfico relaciona a presso de vapor da gua em funo da temperatura:

    Altitude (km) Presso atmosfrica

    (mm Hg) 0 1 2 4 6 8

    10

    760 600 480 300 170 120 100

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    0 20 40 60 80 100 120

    Pres

    so

    de v

    apor

    da

    gua

    em

    mm

    Hg

    Temperatura

    Um lquido, num frasco aberto, entra em ebulio a partir do momento em que a sua presso de vapor se iguala presso atmosfrica. Assinale a opo correta, considerando a tabela, o grfico e os dados apresentados, sobre as seguintes cidades:

    Natal (RN) nvel do mar. Campos do Jordo (SP)

    altitude 1628m.

    Pico da Neblina (RR)

    altitude 3014 m.

    A temperatura de ebulio ser: (A) maior em Campos do Jordo. (B) menor em Natal. (C) menor no Pico da Neblina. (D) igual em Campos do Jordo e Natal. (E) no depender da altitude.

    CORREO Pensei em deixar esta questo como de Qumica, mas a Fsica tambm estuda a Mudana de Fase. Assim, fica sendo a ltima questo que corrijo desta prova. Bom, presso atmosfrica o peso do ar sobre nossas cabeas, vulgarmente! Quanto mais alto, menos ar sobre nossa cabea! Ilustrao:

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    13

    A presso diminui com a altura e fica mais fcil gua espalhar, pois quando passa de lquido para gs as molculas se afastam. Assim, maior altitude, menor temperatura de ebulio!

    As tabelas mostram isto... A gua ferve mais fcil no Pico da Neblina e mais difcil em Natal!

    OPO: C.

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    ENEM 1999 13 questes 1. A gasolina vendida por litro, mas em sua utilizao como combustvel, a massa o que importa. Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os efeitos prticos dessa variao, os tanques dos postos de gasolina so subterrneos. Se os tanques no fossem subterrneos: I. Voc levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia, pois estaria comprando mais massa por litro de combustvel. II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, voc estaria comprando mais massa de combustvel para cada litro. III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial decorrente da dilatao da gasolina estaria resolvido. Destas consideraes, somente (A) I correta. (B) II correta. (C) III correta. (D) I e II so corretas. (E) II e III so corretas.

    CORREO Problema interessante: eu mesmo costumo propor algo parecido em sala, todo ano. Quando a gasolina se aquece, ela dilata, aumenta de tamanho. Mas, sua massa permanece a mesma! Assim, sua densidade diminui. Logo, a tendncia levar desvantagem, j que no abastecimento o posto mede o volume (litros) com a temperatura mais alta. Pagar mais por uma massa menor de gasolina. Em temperatura baixa, a tendncia inversa, levar vantagem. Uma questo de lgica levaria o aluno a perceber que as alternativas um e dois so excludentes: se uma estiver certa, a outra necessariamente estar errada! Elimina a opo D. Mas, de fato, II certo. III tambm correto: a velha estria, 1 kg de chumbo pesa a mesma coisa que 1 kg de algodo, embora muita gente no acredite quando v os dois, ao vivo...

    OPO: E.

    2. O alumnio se funde a 666oC e obtido custa de energia eltrica, por eletrlise transformao realizada a partir do xido de alumnio a cerca de 1 000oC. A produo brasileira de alumnio, no ano de 1985, foi da ordem de 550 000 toneladas, tendo sido consumidos cerca de 20kWh de energia eltrica por quilograma do metal. Nesse mesmo ano, estimou-se a produo de resduos slidos urbanos brasileiros formados por metais ferrosos e no-ferrosos em 3 700 t/dia, das quais 1,5% estima-se corresponder ao alumnio. ([Dados adaptados de] FIGUEIREDO, P. J. M. A sociedade do lixo: resduos, a questo energtica e a crise ambiental. Piracicaba: UNIMEP, 1994) Suponha que uma residncia tenha objetos de alumnio em uso cuja massa total seja de 10 kg (panelas, janelas, latas etc.). O consumo de energia eltrica mensal dessa residncia de 100kWh. Sendo assim, na produo desses objetos utilizou-se uma quantidade de energia eltrica que poderia abastecer essa residncia por um perodo de (A) 1 ms. (B) 2 meses. (C) 3 meses. (D) 4 meses. (E) 5 meses.

    CORREO

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    15 Creio que esta uma questo mais para saber se o estudante sabe ler e interpretar o que l do que de Fsica! faclima, apesar da encheo de lingia! Veja os dados: 20kWh de energia eltrica por quilograma do metal; massa total seja de 10 kg; consumo de energia eltrica mensal dessa residncia de 100kWh. Noo de proporo, das mais simples: 20KWh/Kg, ento, 10Kg10 X 20 = 200KWh! Iguala o consumo da residncia em 2 meses! E pronto...

    OPO: B.

    3.

    Nas figuras abaixo, esto representadas as sombras projetadas pelas varetas nas trs cidades, no mesmo instante, ao meio-dia. A linha pontilhada indica a direo Norte-Sul.

    Levando-se em conta a localizao destas trs cidades no mapa, podemos afirmar que os comprimentos das sombras sero tanto maiores quanto maior for o afastamento da cidade em relao ao (A) litoral. (B) Equador. (C) nvel do mar. (D) Trpico de Capricrnio. (E) Meridiano de Greenwich.

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    16CORREO

    Esta um misto de Geografia e Fsica. As estaes so causadas porque o eixo de rotao da Terra inclinado em relao ao plano de translao em torno do Sol. 1 dia de Inverno no Hemisfrio Sul significa que o sol est batendo firme no Hemisfrio Norte. Veja este efeito sobre uma sombra: Quanto mais a vareta se afasta do ponto onde o sol incide perpendicularmente, a 90, maior a sombra fica. O sol estar a 90 no Hemisfrio norte, pois l vero, segundo a proposta da questo. Logo, quanto mais ao Sul, maior a sombra. o que se v pelas figuras do problema! Marquemos no mapa as cidades citadas...

    Pelas sombras, confirmamos: mais ao Sul, maior comprimento. J no tem nada a ver com a proximidade do mar, estar ou no no litoral. Nem com Greenwich, que um marco para horrio. Pelas opes, mais ao Sul vai significar mais afastado do Equador.

    OPO: B.

    4. Pelos resultados da experincia, num mesmo instante, em Recife a sombra se projeta direita e nas outras duas cidades esquerda da linha pontilhada na cartolina. razovel, ento, afirmar que existe uma localidade em que a sombra dever estar bem mais prxima da linha pontilhada, em vias de passar de um lado para o outro. Em que localidade, dentre as listadas abaixo, seria mais provvel que isso ocorresse?

    (A) Natal. (B) Manaus. (C) Cuiab. (D) Braslia. (E) Boa Vista.

    CORREO

    Esquerda ou direita, as sombras marcam o posicionamento do Sol!

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    17

    Novamente no mapa, podemos marcar as sombras e as opes de cidades que a questo oferece para tentarmos ver o que est acontecendo, e qual deve ser a posio do sol para formar as imagens daquelas sombras fornecidas como dados. A partir da, escolhemos a opo correta. Vejamos ento...

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    18 Olhando a sombra, vemos que a nica cidade que se encontra na provvel posio Braslia, sem outras opes como Belo Horizonte, que deixariam margem a dvida!

    OPO: D. 5. A panela de presso permite que os alimentos sejam cozidos em gua muito mais rapidamente do que em panelas convencionais. Sua tampa possui uma borracha de vedao que no deixa o vapor escapar, a no ser atravs de um orifcio central sobre o qual assenta um peso que controla a presso. Quando em uso, desenvolve-se uma presso elevada no seu interior. Para a sua operao segura, necessrio observar a limpeza do orifcio central e a existncia de uma vlvula de segurana, normalmente situada na tampa. O esquema da panela de presso e um diagrama de fase da gua so apresentados abaixo.

    A vantagem do uso de panela de presso a rapidez para o cozimento de alimentos e isto se deve (A) presso no seu interior, que igual presso externa. (B) temperatura de seu interior, que est acima da temperatura de ebulio da gua no local. (C) quantidade de calor adicional que transferida panela. (D) quantidade de vapor que est sendo liberada pela vlvula. (E) espessura da sua parede, que maior que a das panelas comuns.

    CORREO J comentamos, numa questo sobre montanhas e o litoral, a influncia da presso na mudana de fase! Simplesmente, sob a presso que a panela produz, a gua ferve a uma temperatura maior, e como est mais quente, cozinha mais rpido os alimentos ali dentro. Podemos ver isto no grfico: quando aumenta a presso, a temperatura de ebulio aumenta! Destaquei dois pontos em vermelho para mostrar isto. Gostaria tambm de comentar algumas opes... Na A, se a presso fosse igual na panela, no faria diferena alguma, e este tipo de panela no teria sentido! Na C, o calor vem da chama, que a mesma, em qualquer panela... O segredo a temperatura no interior da panela, que maior que a temperatura de ebulio da gua numa panela aberta comum! Sempre comento esta questo em sala, e ela bem manjada...

    OPO: B.

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    196. Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de presso logo que se inicia a sada de vapor pela vlvula, de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento (A) ser maior porque a panela esfria. (B) ser menor, pois diminui a perda de gua. (C) ser maior, pois a presso diminui. (D) ser maior, pois a evaporao diminui. (E) no ser alterado, pois a temperatura no varia.

    CORREO

    A j conhecimento comum, bsico, de sala de aula: durante a mudana de fase a temperatura permanece constante! Logo, aps a gua ferver, dentro da panela, e comear a sair vapor pela vlvula, abaixar o fogo, desde que a presso do vapor no caia como numa panela bem vedada, no altera o tempo de cozimento, pois a temperatura ser a mesma... Mesmo cozinhando em panelas comuns e abertas, depois que a gua ferve, podemos abaixar o fogo, pois a temperatura sendo a mesma no ir alterar o tempo de cozimento. Lembrando que isto uma aproximao j que gua da torneira no uma substncia pura! Na prtica, a temperatura varia sim, um pouco.

    OPO: E. 7. A tabela a seguir apresenta alguns exemplos de processos, fenmenos ou objetos em que ocorrem transformaes de energia. Nessa tabela, aparecem as direes de transformao de energia. Por exemplo, o termopar um dispositivo onde energia trmica se transforma em energia eltrica.

    Dentre os processos indicados na tabela, ocorre conservao de energia (A) em todos os processos. (B) somente nos processos que envolvem transformaes de energia sem dissipao de calor. (C) somente nos processos que envolvem transformaes de energia mecnica. (D) somente nos processos que no envolvem energia qumica. (E) somente nos processos que no envolvem nem energia qumica nem energia trmica.

    CORREO

    Este um dos princpios mais bsicos da Fsica, e da Cincia: A ENERGIA TOTAL SE CONSERVA, SEMPRE! Durante o estudo sobre Trabalho e Energia Mecnica, alguns alunos cismam que a Energia se conserva s s vezes, mas no! A total se conserva sempre, e a Mecnica sob determinadas condies... Bom citar a frase famosa, de Lavoisier: nada se perde, nada se cria, tudo se transforma! Com a energia assim, ela apenas se transforma de um tipo em outro, se conservando sempre!

    OPO: A.

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    208. Lmpadas incandescentes so normalmente projetadas para trabalhar com a tenso da rede eltrica em que sero ligadas. Em 1997, contudo, lmpadas projetadas para funcionar com 127V foram retiradas do mercado e, em seu lugar, colocaram-se lmpadas concebidas para uma tenso de 120V. Segundo dados recentes, essa substituio representou uma mudana significativa no consumo de energia eltrica para cerca de 80 milhes de brasileiros que residem nas regies em que a tenso da rede de 127V. A tabela abaixo apresenta algumas caractersticas de duas lmpadas de 60W, projetadas respectivamente para 127V (antiga) e 120V (nova), quando ambas encontram-se ligadas numa rede de 127V.

    Acender uma lmpada de 60W e 120V em um local onde a tenso na tomada de 127V, comparativamente a uma lmpada de 60W e 127V no mesmo local tem como resultado: (A) mesma potncia, maior intensidade de luz e maior durabilidade. (B) mesma potncia, maior intensidade de luz e menor durabilidade. (C) maior potncia, maior intensidade de luz e maior durabilidade. (D) maior potncia, maior intensidade de luz e menor durabilidade. (E) menor potncia, menor intensidade de luz e menor durabilidade.

    CORREO

    Adoro contar este caso, de esperteza, pilantragem, mesmo, dos fabricantes de lmpadas! Alis, parabns ao Movimento das Donas de Casa, que foi ao PROCON, entrou na Justia e obrigou os fabricantes a voltarem a produzir lmpadas de 127V. Responder a questo ler a tabela: para lmpadas de 120 v e 60W, ao serem ligadas nos 127 v da rede, a potncia aumenta, elas iluminam mais, mas duram muito menos, por causa da sobre-tenso! Exagerando, como ligar um aparelho feito para 110 v em uma tomada 220 v! Estraga!

    Explorando um pouco mais a Fsica: R

    P V2

    = , P Potncia(W), V Voltagem(V) e R Resistncia Eltrica(). Uma lmpada de 60W para 120 v tem sua potncia aumentada ao ser ligada numa rede de 127 v, pois sua resistncia, o filamento interno, permanece o mesmo. O fato de a Potncia aumentar implica em maior luminosidade, porm, o filamento projetado, e eis a esperteza do fabricante, para suportar apenas o calor dissipado quando ligado em 120 v. Assim, o desgaste grande e a lmpada dura bem menos, fazendo com que o consumidor seja obrigado a comprar outra bem antes do previsto! Sacanagem! Uma parte dos empresrios brasileiros precisa ser punida com muito mais rigor do que tem sido para parar de vez de lesar os consumidores! Estes, por sua vez, tm tomado cada vez mais conscincia de seus direitos, e devem procurar defend-los de forma mais intensa e mais organizada!

    OPO: D.

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    21Texto para a prxima questo Se compararmos a idade do planeta Terra, avaliada em quatro e meio bilhes de anos (4,5.109 anos), com a de uma pessoa de 45 anos, ento, quando comearam a florescer os primeiros vegetais, a Terra j teria 42 anos. Ela s conviveu com o homem moderno nas ltimas quatro horas e, h cerca de uma hora, viu-o comear a plantar e a colher. H menos de um minuto percebeu o rudo de mquinas e de indstrias e, como denuncia uma ONG de defesa do meio ambiente, foi nesses ltimos sessenta segundos que se produziu todo o lixo do planeta! 9. Na teoria do Big Bang, o Universo surgiu h cerca de 15 bilhes de anos, a partir da exploso e expanso de uma densssima gota. De acordo com a escala proposta no texto, essa teoria situaria o incio do Universo h cerca de (A) 100 anos. (B) 150 anos. (C) 1 000 anos. (D) 1 500 anos. (E) 2 000 anos.

    CORREO

    Questo envolve Cosmologia bsica, de onde viemos, como surgiu o mundo, estas coisas todas. J vi semelhantes! E, noo de ESCALA, no caso, temporal. O texto bastante claro: 4,5 bilhes de anos para a Terra, seriam 45 anos. Como o universo, a questo diz, tem cerca do triplo da idade, cerca de 15 bilhes de anos, ele teria nascido em cerca do triplo da escala, ou seja, aproximadamente 150 anos.

    OPO: B.

    O diagrama abaixo representa a energia solar que atinge a Terra e sua utilizao na gerao de eletricidade. A energia solar responsvel pela manuteno do ciclo da gua, pela movimentao do ar, e pelo ciclo do carbono que ocorre atravs da fotossntese dos vegetais, da decomposio e da respirao dos seres vivos, alm da formao de combustveis fsseis.

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    2210. De acordo com o diagrama, a humanidade aproveita, na forma de energia eltrica, uma frao da energia recebida como radiao solar, correspondente a: (A) 4 x 10-9 (B) 2,5 x 10-6 (C) 4 x 10-4 (D) 2,5 x 10-3 (E) 4 x 10-2

    CORREO

    A questo trata de Energia, particularmente uma das mais importantes, solar. A frao aproveitada como eletricidade vem do diagrama, pegar os dados e calcular:

    500000 MW200 bi MW

    5=1

    00 00020

    40 000 0 00 000 5

    5 6

    1 1.4 10

    0,25.10 2,5.10

    = =

    = =

    Tem conta, mas, nada grave.

    OPO: B.

    11. De acordo com este diagrama, uma das modalidades de produo de energia eltrica envolve combustveis fsseis. A modalidade de produo, o combustvel e a escala de tempo tpica associada formao desse combustvel so, respectivamente, (A) hidroeltricas - chuvas - um dia (B) hidroeltricas - aquecimento do solo - um ms (C) termoeltricas - petrleo - 200 anos (D) termoeltricas - aquecimento do solo - 1 milho de anos (E) termoeltricas - petrleo - 500 milhes de anos

    CORREO

    Embrenhando em anlises e conhecimentos sobre ENERGIA, a questo pergunta sobre combustveis fsseis: ora, so carvo mineral, gs natural e, claro, petrleo! Veja o link: ! http://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADveis_f%C3%B3sseis . Todos esto diretamente envolvidos com o problema do aquecimento global e as mudanas climticas: ! http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/clima_ambiente.shtml .

    Quem usa tais combustveis na gerao de eletricidade so as termeltricas, ainda minoria na matriz energtica brasileira. E, estes combustveis demoraram milhes de anos para serem formados: so no renovveis! Veja o caso do pr-sal brasileiro, diretamente da descobridora, a Petrobras, com vrios vdeos: ! http://diariodopresal.wordpress.com/o-que-e-o-pre-sal/ .

    OPO: E.

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    2312. No diagrama esto representadas as duas modalidades mais comuns de usinas eltricas, as hidroeltricas e as termoeltricas. No Brasil, a construo de usinas hidroeltricas deve ser incentivada porque essas I. utilizam fontes renovveis, o que no ocorre com as termoeltricas que utilizam fontes que necessitam de bilhes de anos para serem reabastecidas. II. apresentam impacto ambiental nulo, pelo represamento das guas no curso normal dos rios. III. aumentam o ndice pluviomtrico da regio de seca do Nordeste, pelo represamento de guas. Das trs afirmaes acima, somente (A) I est correta. (B) II est correta. (C) III est correta. (D) I e II esto corretas. (E) II e III esto corretas.

    CORREO

    Conhecimento bem bsico sobre usinas eltricas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_de_eletricidade .

    I. Certa! gua na barragem renovvel, pela chuva! Petrleo no! II. ERRADA. Hidreltricas apresentam sim, impactos ambientais! Alagam milhares de km2! No

    poderia ser diferente. Para citar um caso famoso, veja o dos famosos bagres nas usinas do Rio Madeira!

    III. Nada a ver com nada! Hidreltricas, como Itaipu, podem estar l no sul do Brasil! Como aumentariam as chuvas no Nordeste?

    OPO: A.

    13.

    Um sistema de radar programado para registrar

    automaticamente a velocidade de todos os veculos

    trafegando por uma avenida, onde passam em mdia 300

    veculos por hora, sendo 55 km/h a mxima velocidade

    permitida. Um levantamento estatstico dos registros do

    radar permitiu a elaborao da distribuio percentual de

    veculos de acordo com sua velocidade aproximada.

    1

    40

    30

    15

    5 3605

    1015202530354045

    10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

    Velocidade (km/h)

    Ve

    culo

    s (%

    )

    A velocidade mdia dos veculos que trafegam nessa avenida de: (A) 35 km/h (B) 44 km/h (C) 55 km/h (D) 76 km/h (E) 85 km/h

    CORREO

    No ia comentar esta questo, pois de estatstica. Mas, pela velocidade mdia, v l... Na verdade, ao contrrio de ensinar como se chega conta exata, se voc no souber, gostaria de mostrar outra coisa, a meu ver, bem mais til. O bom senso! Observe novamente a figura:

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    24 Veja que nada menos do que 30 + 40 = 70 % dos veculos tm velocidade entre 40 e 50 km/h... Ora bolas, assim, claro que a mdia tente a ir para algo entre 40 e 50 por hora, o que s leva a uma opo de resposta!

    OPO: B.

    1

    40

    30

    15

    5 3605

    1015202530354045

    10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

    Velocidade (km/h)

    Ve

    culo

    s (%

    )

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    25

    ENEM 2000 7 questes 1. Ainda hoje, muito comum as pessoas utilizarem vasilhames de barro (moringas ou potes de cermica no esmaltada) para conservar gua a uma temperatura menor do que a do ambiente. Isso ocorre porque: (A) o barro isola a gua do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura menor que a dele, como se fosse isopor. (B) o barro tem poder de gelar a gua pela sua composio qumica. Na reao, a gua perde calor. (C) o barro poroso, permitindo que a gua passe atravs dele. Parte dessa gua evapora, tomando calor da moringa e do restante da gua, que so assim resfriadas. (D) o barro poroso, permitindo que a gua se deposite na parte de fora da moringa. A gua de fora sempre est a uma temperatura maior que a de dentro. (E) a moringa uma espcie de geladeira natural, liberando substncias higroscpicas que diminuem naturalmente a temperatura da gua.

    CORREO No sei se isto se enquadra exatamente no programa da Fsica, mas tambm pode ser colocado como conhecimento geral. Minha prpria av, Maria Xavier, s tomava gua da moringa. O fato que o barro realmente poroso, e, digamos, sua, deixando gua passar pelos poros. Desta forma, a superfcie externa sempre tem uma minscula camada de gua, que retira calor da moringa, e esta se esfria, para evaporar. isto... H algo que no tem nada a ver com a Fsica, mas certamente com a Qumica! Eu, por exemplo, adoro filtro de barro pelo gosto da gua, comparado ao filtro de cermica ou aos eltricos. E o gosto da gua em um filtro novo pssimo!

    OPO: C. 2. O resultado da converso direta de energia solar uma das vrias formas de energia alternativa de que se dispe. O aquecimento solar obtido por uma placa escura coberta por vidro, pela qual passa um tubo contendo gua. A gua circula, conforme mostra o esquema abaixo.

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    26So feitas as seguintes afirmaes quanto aos materiais utilizados no aquecedor solar: I o reservatrio de gua quente deve ser metlico para conduzir melhor o calor. II a cobertura de vidro tem como funo reter melhor o calor, de forma semelhante ao que ocorre em uma estufa. III a placa utilizada escura para absorver melhor a energia radiante do Sol, aquecendo a gua com maior eficincia. Dentre as afirmaes acima, pode-se dizer que, apenas est(o) correta(s): (A) I. (B) I e II. (C) II. (D) I e III. (E) II e III.

    CORREO Gosto desta questo tambm, que j apareceu inclusive em vrios vestibulares, como UFMG, de forma semelhante. H uma tendncia mundial a se aproveitar cada vez mais a energia solar, j que energia um dos grandes problemas a serem solucionados no 3 Milnio. Comentando item por item... I se o reservatrio for metlico, de fato conduz bem o calor. O problema que ele est em contato com o ambiente, e assim a gua quente se esfria. Nos modelos comerciais, que vejo em lojas de material de construo, eles so metlicos, mas os modelos mais eficientes so os recobertos por algum isolante trmico, como l de vidro. As antigas serpentinas, de fogo a lenha, no tinham este isolamento. Mesmo em outros aquecedores vejo reservatrios de metal, sem isolamento, mas se perde eficincia. Algumas vezes, porque so grandes demais, tornando difcil o isolamento. O ideal que o reservatrio seja de material isolante, embora alguns fabricantes, pela praticidade, continuem fazendo de metal. Errado. Certamente, d margem a dvidas no aluno. II Realmente, inspirado no famoso efeito estufa, o vidro tem a funo de permitir a entrada de radiao solar e evitar sua perda, para fora. Alm do que, a placa de vidro isola o ar interno, quente, em contato com a tubulao, do externo, ao vento, mais frio, evitando perdas de calor por conveco. Certo. III Certo. Mais preto, ou mais escuro, absorve mais calor, enquanto mais claro, ou mais branco, refletiria mais e absorveria menos. Por isto, as placas coletoras so negras, nos modelos venda.

    OPO: E. 3. A tabela abaixo resume alguns dados importantes sobre os satlites de Jpiter.

    Ao observar os satlites de Jpiter pela primeira vez, Galileu Galilei fez diversas anotaes e tirou importantes concluses sobre a estrutura de nosso universo. A figura abaixo reproduz uma anotao de Galileu referente a Jpiter e seus satlites.

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    27De acordo com essa representao e com os dados da tabela, os pontos indicados por 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, a: (A) Io, Europa, Ganimedes e Calisto. (B) Ganimedes, Io, Europa e Calisto. (C) Europa, Calisto, Ganimedes e Io. (D) Calisto, Ganimedes, Io e Europa. (E) Calisto, Io, Europa e Ganimedes.

    CORREO Enquadra-se em Gravitao Universal. Mas simples demais! Lembro de semelhante, da 2 Etapa do Vestibular da UFMG, bem mais inteligente e complexa! Basta apenas ver na tabela as distncias das luas a Jpiter: em ordem crescente, Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Assim: 2 Io, 3 Europa, 1 Ganimedes e 4 Calisto, no olhmetro mesmo!

    OPO: B. 4. A energia trmica liberada em processos de fisso nuclear pode ser utilizada na gerao de vapor para produzir energia mecnica que, por sua vez, ser convertida em energia eltrica. Abaixo est representado um esquema bsico de uma usina de energia nuclear. A partir do esquema so feitas as seguintes afirmaes: I a energia liberada na reao usada para ferver a gua que, como vapor a alta presso, aciona a turbina. II a turbina, que adquire uma energia cintica de rotao, acoplada mecanicamente ao gerador para produo de energia eltrica. III a gua depois de passar pela turbina pr-aquecida no condensador e bombeada de volta ao reator. Dentre as afirmaes acima, somente est(o) correta(s): (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

    CORREO Parece que o povo do ENEM gosta de usinas geradoras de eletricidade, pois tema recorrente! Apenas mudou de hidreltrica para nuclear. Qualquer hora veremos uma termeltrica! J eu nunca gostei destas questes de 3 afirmativas. Acho sem criatividade... Mas, vamos l! I Certo. A reao nuclear gera uma enorme quantidade de calor, que usado para vaporizar gua sob presso e esta vai mover a turbina. II Certo, e a partir da, as usinas so muito semelhantes, hidroeltrica, nuclear ou trmica. J comentamos sobre transformaes de energia nas hidreltricas. Procure a questo com a figura de uma usina deste tipo, acima... III Errado! Condensar voltar de vapor a lquido. Lembra-me os alambiques, que fazem a boa e velha pinga! Quem conhece vai lembrar... A gua no aquecida, resfriada no condensador, para poder voltar e ser aquecida novamente. A figura d a entender isto, pois no preciso bomba para fazer vapor voltar, para gua, no estado lquido.

    OPO:D.

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    28 5. O esquema abaixo mostra, em termos de potncia (energia/tempo), aproximadamente, o fluxo de energia, a partir de uma certa quantidade de combustvel vinda do tanque de gasolina, em um carro viajando com velocidade constante.

    O esquema mostra que, na queima da gasolina, no motor de combusto, uma parte considervel de sua energia dissipada. Essa perda da ordem de:

    (A) 80%. (B) 70%. (C) 50%. (D) 30%. (E) 20%.

    CORREO

    T mais para Matemtica que Fsica, n! Porm, como Energia um tema sempre importante, tanto que o ENEM adora, vamos comentar. verdadeiramente grande a ineficincia dos motores a combusto, mas ainda no se inventaram outros com aceitao no mercado, s os alternativos e experimentais. A conta simples: de acordo com o esquema, o motor s aproveita 14,2 KWh de 72 disponveis

    no tanque. D: %7,19197,0

    722,14 ==

    Da ordem de 80% so perdidos! Na verdade, as

    perdas so at maiores, e a figura tambm mostra que sai 3KWh de calor (Energia Trmica). J a parte gasta em luzes, ventilador, etc, no pode ser considerada perda, pois so aparelhos que o carro utiliza, inclusive alguns so essenciais, como o gerador. Todo mundo sabe que ar condicionado ligado faz o carro gastar mais, e normal. Se considerarmos apenas o que vai para mover as rodas, a sim, a

    eficincia menor ainda: %5,12

    81

    729 ==

    ! Aproveita s isto para mover o carro!

    OPO:A.

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    296. A figura abaixo mostra um eclipse solar no instante em que fotografado em cinco diferentes pontos do planeta.

    Trs dessas fotografias esto reproduzidas abaixo.

    As fotos poderiam corresponder, respectivamente, aos pontos: (A) III, V e II. (B) II, III e V. (C) II, IV e III. (D) I, II e III. (E) I, II e V.

    CORREO Para mim, esta uma das melhores questes que o ENEM produziu! Sai completamente do comum dos vestibulares! Muito criativa, at bvia de ser cobrada, remetendo a conhecimento bsico do sistema solar, como outra anterior da sombra das varetas. Parece-me que seu contedo cobrado mais a Geometria Espacial, mas tem tudo a ver com a Gravitao, e muito bacana! O aluno tem que relacionar os pontos na Terra com as vises do eclipse! Lembrar que olhamos

    para cima para v-lo, a partir da Terra! Alguns tiram de letra, mas nem todos. Vou tentar desenhar em outra perspectiva. A figura representa o Sol, a Lua e o cho da Terra, azul. Coloquei os pontos e tracei raios de luz das extremidades do Sol para mostrar que eles s no conseguem atingir, barrados pela lua, uma pequena regio ao centro, vermelha. Dos dois lados, em verde, h os eclipses parciais, onde parte da luz do Sol, de um dos seus lados, chega, enquanto a outra parte eclipsada pela Lua. Nas extremidades laterais no h eclipse! Ao olhar para cima, uma pessoa nos pontos indicados ver algo como representado ao lado. Se estiver em 1, 2 ou 3 estar esquerda da Lua, e em 4 ou 5 direita! 1 est fora da regio do eclipse, e v todo o sol! 2 e 3 esto parcialmente

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    30eclipsados, mas 3 est mais perto do total, e v apenas a beiradinha esquerda do Sol! 4 e 5 vem o lado direito do Sol, com a Lua tampando o seu lado esquerdo. Assim, a primeira figura a viso de 3, a segunda de 5 e a ltima de 2!

    OPO:A. 7. Uma garrafa de vidro e uma lata de alumnio, cada uma contendo 330 mL de refrigerante, so mantidas em um refrigerador pelo mesmo longo perodo de tempo. Ao retir-las do refrigerador com as mos desprotegidas, tem-se a sensao de que a lata est mais fria que a garrafa. correto afirmar que: (A) a lata est realmente mais fria, pois a capacidade calorfica da garrafa maior que a da lata. (B) a lata est de fato menos fria que a garrafa, pois o vidro possui condutividade menor que o alumnio. (C) a garrafa e a lata esto mesma temperatura, possuem a mesma condutividade trmica, e a sensao deve-se diferena nos calores especficos. (D) a garrafa e a lata esto mesma temperatura, e a sensao devida ao fato de a condutividade trmica do alumnio ser maior que a do vidro. (E) a garrafa e a lata esto mesma temperatura, e a sensao devida ao fato de a condutividade trmica do vidro ser maior que a do alumnio.

    CORREO

    Nem preciso refrigerador: o vidro sempre parece mais quente que o metal! FRIO uma sensao humana, que decorre da perda de CALOR, este uma forma de energia, para a Fsica! Quanto mais se perde, ou quanto mais rpido se perde calor, mas frio uma pessoal sente. Ningum morre s por dar uma nadadinha na gua gelada! Todo ano vemos imagens de russos nadando no inverno em lagos gelados! Mas, no Plo Norte, uma queda na gua em um buraco no gelo provoca morte em pouqussimo tempo! A perda de calor to grande que inviabiliza o metabolismo da pessoa, e ela morre! No caso da questo, como o metal conduz melhor o calor que o vidro, quando a pessoa o pega sente mais frio por estar perdendo calor mais rapidamente, e no em funo da diferena de temperatura entre a lata e a garrafa! Por sinal, ao sair da geladeira, a temperatura de ambos a mesma, pois esto em Equilbrio Trmico.

    OPO:D.

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    31

    ENEM 2001 9 questes 1. A distribuio mdia, por tipo de equipamento, do consumo de energia eltrica nas residncias no Brasil apresentada no grfico.

    Em associao com os dados do grfico, considere as variveis: I. Potncia do equipamento. II. Horas de funcionamento. III. Nmero de equipamentos. O valor das fraes percentuais do consumo de energia depende de (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 2. Como medida de economia, em uma residncia com 4 moradores, o consumo mensal mdio de energia eltrica foi reduzido para 300 kWh. Se essa residncia obedece distribuio dada no grfico, e se nela h um nico chuveiro de 5000 W, pode-se concluir que o banho dirio de cada morador passou a ter uma durao mdia, em minutos, de (A) 2,5. (B) 5,0. (C) 7,5. (D) 10,0. (E) 12,0.

    CORREO A anlise do grfico pode ser dispensada pelo bom senso. Porm, vamos analis-lo, pois um dado da questo. Vemos que geladeira e chuveiro, nesta ordem, so os dois principais responsveis pelo consumo de energia numa casa, em mdia. Um chuveiro muito mais potente do que uma geladeira, e a explicao de ainda assim a geladeira gastar mais que o chuveiro funciona apenas alguns minutos por dia, enquanto a geladeira funciona 24 horas por dia, todo santo dia! Logo, o consumo de eletricidade depende da potncia, sim, mas tambm do tempo de funcionamento dos aparelhos. Por outro lado, todas as lmpadas juntas correspondem em mdia a 20% do consumo. Alis, estamos em processo de substituio das incandescentes pelas fluorescentes. Claro que uma residncia de 3 cmodos precisa de menos lmpadas do que outra de 12 cmodos, e o consumo vai depender do n de aparelhos em funcionamento.

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    32OPO 1: E.

    Agora a anlise quantitativa, e envolve conhecimento de frmulas, e contas. De 98 a 2001, todas as provas do ENEM cobraram algo relacionado Eletricidade e Energia Eltrica! Se o consumo de energia na referida casa de 300KWh e pelo grfico o chuveiro corresponde a

    25% disto, temos: 25% de 300 = .75300.10025 KWh= Isto a energia gasta s pelo chuveiro.

    Podemos continuar as contas por vrios caminhos... Escolhendo um, vamos calcular o consumo mdio de energia pelo chuveiro, por dia e por pessoa. Para isto, vamos considerar um ms de 30 dias,

    em mdia. Teremos: 75KWh por 30 dias, por 4 pessoas = pessoadiaKWh..8

    54.30

    75 =.

    Temos, ento, a energia de um banho dirio de cada pessoa da casa. Resta saber quantos

    minutos ele dura... Frmula: PEt

    tEP == , onde P Potncia(W), E Energia(J) e t Tempo(s).

    Os cuidados agora ficam por conta das unidades.

    min5,7)60(/450600.3

    5000.83600.5000 ===== ssW

    sWPEt

    Veja que

    fomos obrigados a lembrar que Kilo=1.000 e 1h=3.600s. A potncia do chuveiro foi dada e mudamos para as unidades padro, encontrando o tempo em s, que dividimos por 60 para achar em min.

    OPO: C. 3. Pelas normas vigentes, o litro do lcool hidratado que abastece os veculos deve ser constitudo de 96% de lcool puro e 4% de gua (em volume). As densidades desses componentes so dadas na tabela.

    Um tcnico de um rgo de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem lcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo:

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    33A partir desses dados, o tcnico pde concluir que estavam com o combustvel adequado somente os postos (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V.

    CORREO Poderamos deixar esta questo para a Matemtica, pois se trata de uma noo a respeito de razo e proporo. Considerando que abarca o conceito de Densidade, importante em Hidrosttica, vamos corrigir. A Densidade a razo entre a massa e o volume, a unidade utilizada foi g / l, e eu prefiro g/cm 3. Mas, quanto a isto, no ir influir em nada. Simples: misturando gua em lcool, sendo a gua mais densa, a densidade desta mistura lcool-gua tende a ser maior que a do lcool puro, como todas as opes de uma questo bem feitinha, como esta, mostram. Fazendo a conta da densidade da mistura, nas proporo que rege a lei:

    lgdededmistura /8081000.04,0800.96,0000.1%4800%96 =+=+= Para misturas mais densas que isto, foi acrescentado mais gua (a mais densa) e vice-versa. Logo, o posto IV est exatamente dentro da norma, e o V colocou menos gua do que poderia, e isto raro! O que se v, na tv, e para quem lembra do cruel e mafioso assassinato do promotor que investigava os postos em BH, o normal seria adulterar o combustvel com mais gua, de preferncia da chuva, que grtis!

    OPO: E. 4. ...O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 15 mil megawatts por hora de energia a partir de fontes alternativas. Somente nos Estados da regio Sul, o potencial de gerao de energia por intermdio das sobras agrcolas e florestais de 5.000 megawatts por hora. Para se ter uma idia do que isso representa, a usina hidreltrica de Ita, uma das maiores do pas, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, gera 1.450 megawatts de energia por hora. Esse texto, transcrito de um jornal de grande circulao, contm, pelo menos, um erro conceitual ao apresentar valores de produo e de potencial de gerao de energia. Esse erro consiste em (A) apresentar valores muito altos para a grandeza energia. (B) usar unidade megawatt para expressar os valores de potncia. (C) usar unidades eltricas para biomassa. (D) fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora. (E) apresentar valores numricos incompatveis com as unidades.

    CORREO Mais uma vez, Eletricidade e Energia Eltrica... E o problema claramente est na unidade...

    tPEtEP .== , de onde se v que Energia vem do produto Potncia x Tempo! A unidade

    pode variar, mas as grandezas no! Assim, para encontrar Energia podemos usar Cavalo-Vapor x Sculo, ou HP x dia, sempre Potncia vezes Tempo, jamais por tempo, j que por significa diviso! Logo, MegaWatt / hora, como diz no texto, est errado!

    OPO: D.

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    34 5. A refrigerao e o congelamento de alimentos so responsveis por uma parte significativa do consumo de energia eltrica numa residncia tpica. Para diminuir as perdas trmicas de uma geladeira, podem ser tomados alguns cuidados operacionais: I. Distribuir os alimentos nas prateleiras deixando espaos vazios entre eles, para que ocorra a circulao do ar frio para baixo e do quente para cima. II. Manter as paredes do congelador com camada bem espessa de gelo, para que o aumento da massa de gelo aumente a troca de calor no congelador. IV. Limpar o radiador ("grade" na parte de trs) periodicamente, para que a gordura e a poeira

    que nele se depositam no reduzam a transferncia de calor para o ambiente. Para uma geladeira tradicional correto indicar, apenas, (A) a operao I. (B) a operao II. (C) as operaes I e II. (D) as operaes I e III. (E) as operaes II e III.

    CORREO

    I Um dos principais processos de transferncia de calor no interior das geladeiras a CONVECO, em que o fluido mais quente e menos denso sobe e o mais frio, ao contrrio, desce. O fenmeno comum nas saunas, serpentinas de fogo a lenha, influi na formao dos ventos, etc... Sem espao, o ar no consegue circular dentro de um refrigerador, a troca de calor diminui e a eficincia cai! Isto falado nos manuais! Logo, est CERTO! II J ouviu falar de iglu, aquelas casinhas de gelo feitas pelos esquims? Por que algum faria uma casa de gelo em um lugar gelado? O gelo bom isolante trmico? A temperatura no interior do iglu mais alta que do lado de fora! Deixar as paredes cheias de gelo dificulta a retirada do calor interno para fora da geladeira, e piora! Isto tambm est no manual! ERRADO! Outra explicao no link

    http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?idSecao=3&idSubSecao=&idTexto=58 III O radiador tem justamente a funo de liberar calor para o ambiente. Se estiver sujo, ou impedido por alguma coisa, como a mania que alguns tm de botar roupa para secar ali, perde-se eficincia e aumenta o consumo de energia. Por favor, leia os manuais de tudo! CERTO!

    OPO: D.

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    356. A padronizao insuficiente e a ausncia de controle na fabricao podem tambm resultar em perdas significativas de energia atravs das paredes da geladeira. Essas perdas, em funo da espessura das paredes, para geladeiras e condies de uso tpicas, so apresentadas na tabela.

    Considerando uma famlia tpica, com consumo mdio mensal de 200 kWh, a perda trmica pelas paredes de uma geladeira com 4 cm de espessura, relativamente a outra de 10 cm, corresponde a uma porcentagem do consumo total de eletricidade da ordem de (A) 30%. (B) 20%. (C) 10%. (D) 5%. (E) 1%.

    CORREO Um pouco mais do tema anterior, o isolamento trmico. Em foges e geladeira comum encontrar recheando as paredes l de vidro, um bom isolante. Quanto melhor o isolamento, menos calor ir atravessar a parede. Vejamos a tabela: para 4cm de parede, a perda de 35KWh e para 10 cm de 15KWh. Comparando, com a parede mais fina perde-se, a mais, 35 15 = 20KWh. De cabea mesmo, isto 10% de 200KWh que a famlia gasta!

    OPO: C. 7. A figura mostra o tubo de imagens dos aparelhos de televiso usado para produzir as imagens sobre a tela. Os eltrons do feixe emitido pelo canho eletrnico so acelerados por uma tenso de milhares de volts e passam por um espao entre bobinas onde so defletidos por campos magnticos variveis, de forma a fazerem a varredura da tela.

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    36 Nos manuais que acompanham os televisores comum encontrar, entre outras, as seguintes recomendaes: I. Nunca abra o gabinete ou toque as peas no interior do televisor. II. No coloque seu televisor prximo de aparelhos domsticos com motores eltricos ou ms. Estas recomendaes esto associadas, respectivamente, aos aspectos de (A) riscos pessoais por alta tenso / perturbao ou deformao de imagem por campos externos. (B) proteo dos circuitos contra manipulao indevida / perturbao ou deformao de imagem por campos externos. (C) riscos pessoais por alta tenso / sobrecarga dos circuitos internos por aes externas. (D) proteo dos circuitos contra a manipulao indevida / sobrecarga da rede por fuga de corrente. (E) proteo dos circuitos contra manipulao indevida / sobrecarga dos circuitos internos por ao externa.

    CORREO uma pena que a questo no explore mais a Fsica do tubo de TV, que muito interessante! H uma breve explicao de como ele funciona, mas quem quiser saber mais, visite os sites: - http://www.maloka.org/f2000/index.html; - http://www.pet.dfi.uem.br/animacoes/elmag/elmag041/index.html; Sem explorar tanto a Fsica, a questo cai no bom senso e um pouco de conhecimento cientfico. I No se deve abrir a TV porque altas voltagens so utilizadas para acelerar os eltrons, aqueles mesmos que arrepiam os cabelinhos quando a gente passa o brao na tela. Mesmo desligada da tomada, existem componentes chamados Capacitores, capazes de armazenar energia eltrica e proporcionar grandes choques se voc botar a mo no lugar errado! II Eltrons so desviados por campos eletromagnticos, como a questo explica, para formar a imagem na TV. Aparelhos eltricos ou ims produzem campos eletromagnticos, que desviam os eltrons de sua trajetria e deformam a imagem. A UFMG colocou justamente uma questo sobre este assunto, em seu vestibular da 1 etapa de 2005, e esta questo pegou muita gente!

    OPO: A.

    8. O texto foi extrado da pea Trilo e Crssida de William Shakespeare, escrita, provavelmente, em 1601.

    Os prprios cus, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe,

    constncia, marcha, distncia, estao, forma, funo e regularidade, sempre iguais;

    eis porque o glorioso astro Sol est em nobre eminncia entronizado

    e centralizado no meio dos outros, e o seu olhar benfazejo corrige

    os maus aspectos dos planetas malfazejos, e, qual rei que comanda, ordena

    sem entraves aos bons e aos maus." (personagem Ulysses, Ato I, cena III).

    SHAKESPEARE, W. Trilo e Crssida: Porto: Lello & Irmo, 1948. A descrio feita pelo dramaturgo renascentista ingls se aproxima da teoria (A) geocntrica do grego Claudius Ptolomeu.

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    37(B) da reflexo da luz do rabe Alhazen. (C) heliocntrica do polons Nicolau Coprnico. (D) da rotao terrestre do italiano Galileu Galilei. (E) da gravitao universal do ingls Isaac Newton.

    CORREO Sinceramente, mais claro do que isto difcil: o glorioso astro Sol ... centralizado no meio dos outros. Teoria Heliocntrica, n! Faclimo! Leia mais e aprenda um pouco da Histria da Fsica: - http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/biografias/copernico.htm.

    OPO: C.

    9. SEU OLHAR (Gilberto Gil, 1984)

    Na eternidade Eu quisera ter

    Tantos anos-luz Quantos fosse precisar

    Pra cruzar o tnel Do tempo do seu olhar

    Gilberto Gil usa na letra da msica a palavra composta anos-luz. O sentido prtico, em geral, no obrigatoriamente o mesmo que na cincia. Na Fsica, um ano luz uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a (A) tempo. (B) acelerao. (C) distncia. (D) velocidade. (E) luminosidade.

    CORREO Velocidade x Temo = Distncia, frmula das mais bsicas! E de conhecimento amplo que ano luz distncia... Distncia percorrida pela luz em um ano! Vale:

    Kmmsxsmanox

    smtvd 1010101010 1215788 .47,9.47,9.15,3.31.3. =====

    Ou seja, 1ano-luz = alguns quase dez bilhes de Kilmetros! S isto... E a estrela, alm do Sol, mais prxima da Terra est a 4,3 anos-luz de distncia! Pertinho!

    OPO: C.

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    38

    ENEM 2002 9 questes 1. Na comparao entre diferentes processos de gerao de energia, devem ser considerados aspectos econmicos, sociais e ambientais. Um fator economicamente relevante nessa comparao a eficincia do processo. Eis um exemplo: a utilizao do gs natural como fonte de aquecimento pode ser feita pela simples queima num fogo (uso direto), ou pela produo de eletricidade em uma termoeltrica e uso de aquecimento eltrico (uso indireto). Os rendimentos correspondentes a cada etapa de dois desses processos esto indicados entre parnteses no esquema.

    Na comparao das eficincias, em termos globais, entre esses dois processos (direto e indireto), verifica-se que

    (A) a menor eficincia de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da termoeltrica. (B) a menor eficincia de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento na distribuio. (C) a maior eficincia de P2 deve-se ao alto rendimento do aquecedor eltrico. (D) a menor eficincia de P1 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da fornalha. (E) a menor eficincia de P1 deve-se, sobretudo, ao alto rendimento de sua distribuio.

    CORREO

    Questo interessante, sobre ENERGIA, tema recorrente no ENEM. Particularmente, sobre o conceito de Rendimento. Sempre que se converte uma forma de energia em outra, uma parte da energia inicial perdida. O rendimento mostra a proporo da energia que foi realmente aproveitada. Como houveram transformaes em seqncia, podemos calcular o rendimento total em cada um dos dois processos. Vejamos: r1 = 0,95 x 0,7 = 0,665 . r2 = 0,4 x 0,9 x 0,95 = 0,342 . Vemos que no segundo processo, o rendimento menor!Observando a razo, basicamente o rendimento no processo 2 menor porque o rendimento na gerao termeltrica (0,4 = 40%) muito baixo em comparao com todos os outros!

    OPO: A.

    2. Os nmeros e cifras envolvidos, quando lidamos com dados sobre produo e consumo de energia em nosso pas, so sempre muito grandes. Apenas no setor residencial, em um nico dia, o consumo de energia eltrica da ordem de 200 mil MWh. Para avaliar esse consumo, imagine uma situao em que o Brasil no dispusesse de hidreltricas e tivesse de depender somente de termoeltricas, onde cada kg de carvo, ao ser queimado, permite obter uma quantidade de energia da ordem de 10 kWh. Considerando que um caminho transporta, em mdia, 10 toneladas de carvo, a quantidade de caminhes de carvo necessria para abastecer as termoeltricas, a cada dia, seria da ordem de (A) 20. (B) 200. (C) 1.000. (D) 2.000. (E) 10.000.

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    39CORREO

    Questo sobre Energia, para variar, que pode ser resolvida pela til e verstil Regra de Trs, em vrias etapas... Primeiro, vamos calcular quantos kilos(kg) de carvo so necessrias:

    )1(000.20.20/.10

    ..200/ 101010

    1010 363

    63

    kgtontonkgkgWh

    WhkgenergiaalEnergiaTot ====

    No esquecer os prefixos gregos... Esta enormidade de carvo ser transportada por vrios caminhes! Quantos?

    !min000.210

    20000min/

    min hescahocamassa

    MassaTotalhescan === S isto...

    OPO: D. 3. Numa rea de praia, a brisa martima uma conseqncia da diferena no tempo de aquecimento do solo e da gua, apesar de ambos estarem submetidos s mesmas condies de irradiao solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe, deixando uma rea de baixa presso, provocando o deslocamento do ar da superfcie que est mais fria (mar).

    noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica durante o dia.

    Como a gua leva mais tempo para esquentar (de dia), mas tambm leva mais tempo para esfriar ( noite), o fenmeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira: (A) O ar que est sobre a gua se aquece mais; ao subir, deixa uma rea de baixa presso, causando um deslocamento de ar do continente para o mar. (B) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a gua, a qual no conseguiu reter calor durante o dia. (C) O ar que est sobre o mar se esfria e dissolve-se na gua; forma-se, assim, um centro de baixa presso, que atrai o ar quente do continente. (D) O ar que est sobre a gua se esfria, criando um centro de alta presso que atrai massas de ar continental. (E) O ar sobre o solo, mais quente, deslocado para o mar, equilibrando a baixa temperatura do ar que est sobre o mar.

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    40CORREO

    Acredito que este seja um fenmeno bem conhecido de todos, de formao de ventos na beira da praia. Envolve alguns conceitos da TERMODINMICA. Primeiramente, o conceito de CALOR ESPECFICO: calor especifico c uma grandeza que mede a facilidade ou dificuldade de se esquentar uma substncia. Quanto maior o calor especfico, mais energia se gasta para aquecer, e mais energia (calor) necessrio perder a substncia para se esfriar. O calor especfico da gua maior que o da areia (terra). Assim, durante o dia, a gua demora mais para esquentar, e o ar sobre ela fica ento mais frio. So formadas CORRENTES DE CONVECO: o ar mais quente sobre a terra fica menos denso, e sobe. Ento, o ar mais frio sobre a gua vem ocupar seu lugar, fazendo o vento soprar do mar para terra. noite, o ar sobre a gua est mais quente, menos denso e sobe. Como o ar subiu, sobre o mar fica um vazio, regio de baixa presso. O ar mais frio e mais denso sobre a terra, sob maior presso, vem ocupar seu lugar, e o vento sopra de terra para mar.

    OPO: A. 4. Entre as inmeras recomendaes dadas para a economia de energia eltrica em uma residncia, destacamos as seguintes: Substitua lmpadas incandescentes por fluorescentes compactas. Evite usar o chuveiro eltrico com a chave na posio inverno ou quente. Acumule uma quantidade de roupa para ser passada a ferro eltrico de uma s vez. Evite o uso de tomadas mltiplas para ligar vrios aparelhos simultaneamente. Utilize, na instalao eltrica, fios de dimetros recomendados s suas finalidades. A caracterstica comum a todas essas recomendaes a proposta de economizar energia atravs da tentativa de, no dia-a-dia, reduzir (A) a potncia dos aparelhos e dispositivos eltricos. (B) o tempo de utilizao dos aparelhos e dispositivos. (C) o consumo de energia eltrica convertida em energia trmica. (D) o consumo de energia trmica convertida em energia eltrica. (E) o consumo de energia eltrica atravs de correntes de fuga.

    CORREO Nesta questo, melhor analisar sugesto por sugesto. Em A, ao trocar as lmpadas incandescentes (veja o Portugus!) por fluorescentes se economiza porque estas ltimas jogam fora menos calor por Efeito Joule (converso de Energia Eltrica em Trmica). Para B, mudar de Inverno para Vero no chuveiro diminui a Potncia e, conseqentemente, diminui a converso de Eletricidade em Calor. C meio bvio: se muita roupa vai ser passada de uma vez, evita-se ficar ligando e desligando o ferro, perdendo toa calor (que vem da energia eltrica) para o ar e o ambiente. Evitar o uso de tomadas mltiplas (extenses ou ts) diminui as perdas por Efeito Joule. Muitos aparelhos implicam em maior corrente eltrica na tomada, e maior perdas por Efeito Joule. O mesmo se pode dizer do dimetro dos fios. Alis, usar fios muito finos, e pouco mais baratos, uma das economias mais porcas que j vi! Sem contar o risco de curto-circuitos! A resistncia de um fio e a potncia so dadas por:

    AlR .= , onde R=resistncia(), =resistividade(.m), l = comprimento(m) e A=rea(grossura!)(m2).

    P = R . i 2, onde P Potncia (W), R Resistncia() e i Corrente(A)

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    41 Se o fio mais fino, a Resistncia maior, aumentando o aquecimento dos fios pela passagem da corrente! Aquece mais, maiores perdas, maiores riscos de curto! Todas as opes visam diminuir o gasto da converso de Energia Eltrica em Trmica.

    OPO: C. 5. Em usinas hidreltricas, a queda dgua move turbinas que acionam geradores. Em usinas elicas, os geradores so acionados por hlices movidas pelo vento. Na converso direta solar-eltrica so clulas fotovoltaicas que produzem tenso eltrica. Alm de todos produzirem eletricidade, esses processos tm em comum o fato de (A) no provocarem impacto ambiental. (B) independerem de condies climticas. (C) a energia gerada poder ser armazenada. (D) utilizarem fontes de energia renovveis. (E) dependerem das reservas de combustveis fsseis.

    CORREO , o assunto que este ENEM mais adora mesmo a ENERGIA! Usinas hidreltricas usam gua acumulada em represas, reabastecidas quando chove. Ventos vo e vm. E o sol nasce todo santo dia! Todos utilizam fontes renovveis de energia!

    OPO: D. 6. O diagrama mostra a utilizao das diferentes fontes de energia no cenrio mundial. Embora aproximadamente um tero de toda energia primria seja orientada produo de eletricidade, apenas 10% do total so obtidos em forma de energia eltrica til. A pouca eficincia do processo de produo de eletricidade deve-se, sobretudo, ao fato de as usinas (A) nucleares utilizarem processos de aquecimento, nos quais as temperaturas atingem milhes de graus Celsius, favorecendo perdas por fisso nuclear. (B) termeltricas utilizarem processos de aquecimento a baixas temperaturas, apenas da ordem de centenas de graus Celsius, o que impede a queima total dos combustveis fsseis. (C) hidreltricas terem o aproveitamento energtico baixo, uma vez que parte da gua em queda no atinge as ps das turbinas que acionam os geradores eltricos. (D) nucleares e termeltricas utilizarem processos de transformao de calor em trabalho til, no qual as perdas de calor so sempre bastante elevadas. (E) termeltricas e hidreltricas serem capazes de utilizar diretamente o calor obtido do combustvel para aquecer a gua, sem perda para o meio.

    CORREO Vamos variar: ENERGIA... Uma anlise do grfico mostra bem o problema: cerca de 33% de toda a energia voltada produo de eletricidade. Porm, destes, s cerca de 10% so transformados em energia eltrica til! 23% da energia se perde sob a forma de calor na produo! E no se perde calor nas hidreltricas, mas nas termeltricas e nucleares. O rendimento da transformao de calor em trabalho til sempre baixo!

    OPO: D.

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    427. Um grupo de pescadores pretende passar um final de semana do ms de setembro, embarcado, pescando em um rio. Uma das exigncias do grupo que, no final de semana a ser escolhido, as noites estejam iluminadas pela lua o maior tempo possvel. A figura representa as fases da lua no perodo proposto. Considerando-se as caractersticas de cada uma das fases da lua e o comportamento desta no perodo delimitado, pode-se afirmar que, dentre os fins de semana, o que melhor atenderia s exigncias dos pescadores corresponde aos dias (A) 08 e 09 de setembro. (B) 15 e 16 de setembro. (C) 22 e 23 de setembro. (D) 29 e 30 de setembro. (E) 06 e 07 de outubro.

    CORREO At que enfim! Algo diferente de Energia: conceitos bsicos de GRAVITAO! Quem marcou E, vou te falar!

    Veja na figura abaixo a posio do Sol:

    Vendo a posio do sol, pela figura ele ilumina as faces do lado direito. claro que quem quer lua noite, iluminando, para pescar, quer Lua Cheia! Ela vai estar cheia dia 02/10, de acordo com o esquema. Porm, s em Outubro, e a questo pede em Setembro! Observe que deve ter havido uma lua cheia l pelo dia 03 de Setembro, que a questo no mostra! Pelas opes que a questo oferece, melhor pescar nos dias 29 e 30 de Setembro, quando a lua estar mais prxima de cheia, iluminando mais as noites.

    OPO: D.

    MINGUANTE

    CRESCENTE LUZ SOLAR

    DIA NOITE

    CHEIA NOVA

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    438. As cidades de Quito e Cingapura encontram-se prximas linha do equador e em pontos diametralmente opostos no globo terrestre. Considerando o raio da Terra igual a 6370 km, pode-se afirmar que um avio saindo de Quito, voando em mdia 800 km/h, descontando as paradas de escala, chega a Cingapura em aproximadamente (A) 16 horas. (B) 20 horas. (C) 25 horas. (D) 32 horas. (E) 36 horas.

    CORREO Outra diferente: CINEMTICA BSICA! Diametralmente opostas significa uma de um lado, outra do outro do globo, ou meia volta na Terra, 1800. O comprimento de uma circunferncia dado por C = 2..R. Calculando a distncia entre as duas (meia volta):

    kmRCO 000.206370.

    2..2

    2== Considerando = 3,14.

    Como a velocidade foi considerada constante, tdv = .

    hvdt 258

    200800

    20000 ==== Tem gente que vai viajar na maionese, dizer que enquanto o avio voa a Terra gira, como se a atmosfera no girasse junto com a Terra, e devido a estes argumentos estranhos calcular os valores mais estranhos, tambm... Poderia se aproveitar a interdisciplinaridade e perguntar tambm algo sobre Fusos Horrios, dando a hora de sada e perguntando a de chegada, mas no foi feito isto...

    OPO: C. 9. Nas discusses sobre a existncia de vida fora da Terra, Marte tem sido um forte candidato a hospedar vida. No entanto, h ainda uma enorme variao de critrios e consideraes sobre a habitabilidade de Marte, especialmente no que diz respeito existncia ou no de gua lquida. Alguns dados comparativos entre a Terra e Marte esto apresentados na tabela.

    Com base nesses dados, possvel afirmar que, dentre os fatores abaixo, aquele mais adverso existncia de gua lquida em Marte sua

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    44(A) grande distncia ao Sol. (B) massa pequena. (C) acelerao da gravidade pequena. (D) atmosfera rica em CO2 . (E) temperatura mdia muito baixa.

    CORREO

    Outra de GRAVITAO. Mas, envolve tambm Biologia, e bom senso. A tabela mostra bem que Marte tem menos massa e gravidade menores que a da Terra, o que talvez seja agradvel! Lembre-se dos astronautas na lua, saltando feito bambis serelepes mesmo cheio de peso e parafernlias! E o metabolismo pode se adaptar falta de gravidade, pelo menos por uns bons meses, como astronautas j passam na estao espacial. A presso, e no a gravidade, influi na temperatura de fuso (congelamento) da gua. A atmosfera de gs carbnico, tambm comum na Terra. Bales de oxignio resolvem. Mas no influi na existncia ou no de gua lquida. O problema maior que Marte est mais distante do Sol, e portanto bem mais frio! A distncia do Sol em si no importa, desde que consigamos chegar l, n! A temperatura muito baixa congela a gua, este o problema. Mas, h indcios de gua lquida no subsolo do planeta, sendo intensamente pesquisados. Quem quiser saber mais, recomendo: - http://www.observatorio.ufmg.br/pas27.htm. E, por curiosidade, Marte j est bem mapeado, grtis, na internete: - http://www.google.com/mars/.

    OPO: E.

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    ENEM 2003 7 questes 1.

    guas de maro definem se falta luz este ano. Esse foi o ttulo de uma reportagem em jornal de circulao nacional, pouco antes do incio do racionamento do consumo de energia eltrica, em 2001. No Brasil, a relao entre a produo de eletricidade e a utilizao de recursos hdricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque (A) a gerao de eletricidade nas usinas hidreltricas exige a manuteno de um dado fluxo de gua nas barragens. (B) o sistema de tratamento da gua e sua distribuio consomem grande quantidade de energia eltrica. (C) a gerao de eletricidade nas usinas termeltricas utiliza grande volume de gua para refrigerao. (D) o consumo de gua e de energia eltrica utilizadas na indstria compete com o da agricultura. (E) grande o uso de chuveiros eltricos, cuja operao implica abundante consumo de gua.

    CORREO

    Como sempre, a eletricidade lugar comum no ENEM. Em questes anteriores, j comentamos bastante sobre a gerao nas hidreltricas, a converso de Energia Potencial Gravitacional das guas em Energia Eltrica. Assim, a questo simples: precisa-se de gua para gerar!

    OPO: A. 2. Na msica Bye, bye, Brasil, de Chico Buarque de Holanda e Roberto Menescal, os versos

    puseram uma usina no mar talvez fique ruim pra pescar

    poderiam estar se referindo usina nuclear de Angra dos Reis, no litoral do Estado do Rio de Janeiro. No caso de tratar-se dessa usina, em funcionamento normal, dificuldades para a pesca nas proximidades poderiam ser causadas (A) pelo aquecimento das guas, utilizadas para refrigerao da usina, que alteraria a fauna marinha. (B) pela oxidao de equipamentos pesados e por detonaes que espantariam os peixes. (C) pelos rejeitos radioativos lanados continuamente no mar, que provocariam a morte dos peixes. (D) pela contaminao por metais pesados dos processos de enriquecimento do urnio. (E) pelo vazamento de lixo atmico colocado em tonis e lanado ao mar nas vizinhanas da usina.

    CORREO

    Veja, algumas opes, em questes deste tipo, so absurdas! Pense: rejeitos radioativos jogados no mar, vazamento de lixo atmico, coisas gravssimas! No nada disto! Veja o esquema de uma usina nuclear:

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    Apenas a gua do chamado circuito tercirio, azul escuro, do mar, e com todos os cuidados para no haver nenhuma contaminao radioativa! Ela usada para refrigerao da gua no circuito secundrio, azul claro, e por isto se aquece. Quem quiser saber mais, visite os sites: - http://www.eletronuclear.gov.br/ ; - http://ipen.br/ . Tenho uma aula completa sobre o assunto, tambm, para quem quiser, basta enviar email. E como o ENEM adora abordar a questo energtica!

    OPO: A.

    3. A eficincia do fogo de cozinha pode ser analisada em relao ao tipo de energia que ele utiliza. O grfico abaixo mostra a eficincia de diferentes tipos de fogo.

    Pode-se verificar que a eficincia dos foges aumenta

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    47(A) medida que diminui o custo dos combustveis. (B) medida que passam a empregar combustveis renovveis. (C) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a lenha por fogo a gs. (D) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a gs por fogo eltrico. (E) quando so utilizados combustveis slidos.

    CORREO Mais do mesmo: energia... Sem comentrios! Uma boa interpretao do grfico leva resposta: a eficincia para lenha cerca de 28 % e para gs, cerca de 57 %, no olhmetro! Logo, de um para outro aumenta cerca de duas vezes! Um comentrio: quanta eletricidade equivale a 1ton de lenha? E quantos bujes de gs? Quanto custa 1ton de lenha? Se voc no sabe, no chuta a letra A toa, no! Outro comentrio: a eletricidade pode ou no vir de fontes renovveis... Supondo uma casa cujas luzes vm da energia solar, renovvel, mas j uma termeltrica queimando gs usa fonte no renovvel. Site interessante sobre energia alternativa: - http://www.cresesb.cepel.br/ .

    OPO: C. 4. O setor de transporte, que concentra uma grande parcela da demanda de energia no pas, continuamente busca alternativas de combustveis. Investigando alternativas ao leo diesel, alguns especialistas apontam para o uso do leo de girassol, menos poluente e de fonte renovvel, ainda em fase experimental. Foi constatado que um trator pode rodar, nas mesmas condies, mais tempo com um litro de leo de girassol, que com um litro de leo diesel. Essa constatao significaria, portanto, que usando leo de girassol, (A) o consumo por km seria maior do que com leo diesel. (B) as velocidades atingidas seriam maiores do que com leo diesel. (C) o combustvel do tanque acabaria em menos tempo do que com leo diesel. (D) a potncia desenvolvida, pelo motor, em uma hora, seria menor do que com leo diesel. (E) a energia liberada por um litro desse combustvel seria maior do que por um de leo diesel.

    CORREO Energia, energia e mais energia! Pelo enunciado, um trator pode rodar, nas mesmas condies, mais tempo com um litro de leo de girassol, que com um litro de leo diesel. Ora, se o trator pode rodar mais tempo, e claro que para rodar mais tempo ir precisar de mais energia, o diesel de girassol libera mais energia que o comum! Simples, fcil e direto. O chamado Biodiesel uma das alternativas sendo estudada para o futuro, j que o Petrleo vai acabar, s no se sabe ao certo quando. J uma realidade e est a venda. Quem quiser saber mais sobre esta interessante fonte alternativa de energia pode visitar o site: - http://www.biodiesel.gov.br/ .

    OPO: E.

    5. No Brasil, o sistema de transporte depende do uso de combustveis fsseis e de biomassa, cuja energia convertida em movimento de veculos. Para esses combustveis, a transformao de energia qumica em energia mecnica acontece (A) na combusto, que gera gases quentes para mover os pistes no motor. (B) nos eixos, que transferem torque s rodas e impulsionam o veculo. (C) na ignio, quando a energia eltrica convertida em trabalho. (D) na exausto, quando gases quentes so expelidos para trs. (E) na carburao, com a difuso do combustvel no ar.

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    48CORREO

    Para variar, outro tema, agora: Energia... Quando a energia armazenada na gasolina, por exemplo, liberada: diria que, at por conhecimento comum, na queima ou combusto! A mistura ar + combustvel entra no cilindro, a vela acende, h uma exploso, que d nome ao tipo de motor, e os gases movem os pistes... assim, alis, o motor estudado na parte do nosso contedo chamada Termodinmica.

    OPO: A. 6. Nos ltimos anos, o gs natural (GNV: gs natural veicular) vem sendo utilizado pela frota de veculos nacional, por ser vivel economicamente e menos agressivo do ponto de vista ambiental. O quadro compara algumas caractersticas do gs natural e da gasolina em condies ambiente.

    Apesar das vantagens no uso de GNV, sua utilizao implica algumas adaptaes tcnicas, pois, em condies ambiente, o volume de combustvel necessrio, em relao ao de gasolina, para produzir a mesma energia, seria (A) muito maior, o que requer um motor muito mais potente. (B) muito maior, o que requer que ele seja armazenado a alta presso. (C) igual, mas sua potncia ser muito menor. (D) muito menor, o que o torna o veculo menos eficiente. (E) muito menor, o que facilita sua disperso para a atmosfera.

    CORREO Incrvel a redundncia de contedo desta prova do Enem! Embora com diferentes abordagens, sempre remetendo questo energtica! Meu prprio carro a gs. Recomendo intensamente para todos a converso dos motores, desde que se observe se o investimento ser pago! Quanto mais se roda com o carro, mais se economiza! Tenho um controle rigoroso dos gastos com combustvel, gs e gasolina. Minha economia de combustvel de 43% de gasto a menos. Com a gasolina a R$2,30 e o gs hoje a R$1,43, isto significa uma economia de aproximadamente R$0,08 por kilmetro rodado. Assim, a conta que se tem que fazer, de acordo com o quanto se roda em mdia com o carro por ms em quanto tempo esta economia paga o seu investimento na converso do carro para gs. Dependendo, compensa, e muito! Inclusive, contando que o prprio kit gs pode ser vendido, o custo da converso atingido assim que a economia feita alcance o valor da diferena entre o investimento feito e o preo do kit gs para revenda, usado. No meu caso, foi em poucos, cerca de 6 meses... Valeu a pena, pois a partir da s economia, e muita. Alis, o gs no meu carro praticamente no deu manuteno nem nenhum problema! Alm da vantagem ecolgica enorme, pois todos temos que contribuir para a diminuio da poluio no planeta! Sei que com os acontecimentos recentes na Bolvia muita gente ficou cabreira com a converso, mas a menos que ocorra uma catstrofe, vai continuar valendo a pena. Mais informaes: - http://www.gasbrasil.com.br/mercado/gnv/ . Quanto questo, discute o conceito e a compreenso por parte do aluno da densidade: veja na tabela que o gs muito menos denso que a gasolina! E uma velha pergunta: quem pesa mais, 1Kg de chumbo ou 1Kg de algodo?

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    49 Assim, para ser utilizado, ele precisa ser comprimido, e estocado em cilindros de alta presso como o gs de cozinha, s que em presses bem maiores que este ltimo! Isto para que o carro leve uma massa de gs que seja suficiente para fornecer energia comparvel massa de gasolina transportada. Veja uma conta simples: o volume ocupado por 1kg, de gs sem presso e gasolina: