apostila de nutracêuticos i9life
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SUMÁRIO
O que são nutracêuticos – pag. 3
Os Shakes – pag. 6
I9Plus+Protein – pag. 21
I9Whwy – pag. 25
Detox Tea – pag. 38
Energy Tea – pag. 50
Omega 3 – pag. 54
Goji Fresh – pag. 64
Self Detox – pag. 71
Vita Daily – pag. 75
Skin Flex – pag. 88
Nutracêuticos e a Beleza – pag. 92
Liofilização – pag. 97
Colesterol – pag. 99
Glúten – pag. 106
Lactose – pag. 108
Os Polifenóis na Nutrição – pag. 110
Diferenças entre Proteínas Concentrada, Isolada e Hidrolisada – pag. 112
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O QUE SÃO NUTRACÊUTICOS?
O termo nutracêuticos vem da junção de “Nutriente” + “Farmacêuticos”, pois os
nutrientes têm a capacidade comprovada de proporcionar benefícios à saúde,
como a prevenção e o tratamento de doenças.
Todo alimento contém componentes essenciais à nossa saúde nomeados
nutrientes, que podem ser vitaminas, minerais, enzimas, gorduras “boas”, etc.
Alguns alimentos vão além de suas funções nutricionais básicas, pois
contribuem para melhora do estado de saúde e bem-estar, e reduzem o risco
de uma enfermidade.
Seu uso é indicado porque possuem uma concentração maior de nutrientes,
sendo mais efetivos na prevenção e no tratamento de doenças.
Atualmente existem alguns alimentos que já possuem suas propriedades
funcionais comprovadas, como por exemplo:
A cenoura possui um nutriente chamado betacaroteno, que estimula a
pigmentação da pele através da melanina, com a função de prolongar e
uniformizar o bronzeado.
Alguns peixes possuem um nutriente chamado Ômega 3, uma gordura do bem
que estimula o aumento do bom colesterol e reduz o triglicérides.
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O tomate possui um pigmento chamado licopeno, que é um excelente
antioxidante com a ação de proteger as células dos radicais livres. Esta
funcionalidade tem comprovadamente até o potencial de prevenir o câncer.
Stephen DeFelice, fundador e presidente da Fundação para a Inovação em
Medicina (Foundation for Innovation in Medicine – FIM), foi o primeiro a utilizar
o termo nutracêutico e definiu como: "um alimento ou parte de alimentos que
proporciona benefícios médicos para a saúde incluindo a prevenção e/ou
tratamento de doença. Tais produtos podem variar desde nutrientes isolados,
suplementos dietéticos e dietas, a alimentos geneticamente modificados,
alimentos funcionais, produtos herbais e alimentos processados tais como
cereais, sopas e bebidas.". A revolução nutracêutica começou nos anos 80,
ocasionada pelos estudos clínicos publicados em jornais médicos
comprovando os benefícios clínicos da ingestão oral de cálcio, fibras e óleo de
peixe. (DEFELICE, 1995).
A palavra nutracêuticos deriva de duas palavras, sendo “nutra” relacionado
com nutrição e “cêutica” com farmacêuticos. Vale ressaltar que a relação com
o termo farmácia tem mais a ver com o formato que o alimento adquire
(capsulas, comprimidos, pós, chás), do que por se tratar de remédios.
Os produtos nutracêuticos são legislados pelo Ministério da Agricultura e estão
classificados pela ANVISA no segmento de alimentos funcionais.
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Linha de produtos nutracêuticos da i9life
A i9life é uma empresa brasileira, com olho no futuro e buscando inovar a vida
das pessoas.
Pensando em proporcionar mais saúde e bem-estar às pessoas, a i9life
investiu na formulação de produtos de altíssima qualidade e lançou no mercado
brasileiro uma linha de nutracêuticos capazes de proporcionar a
suplementação nutricional tão necessária a todas as pessoas e com um preço
justo.
A responsabilidade de produzir os produtos é da MEDIERVAS, uma empresa
com quase duas décadas de experiência na formulação de alimentos
processados, utilizando tecnologia de ponta e matérias primas certificadas de
origem nacional e importadas é sempre garantia da potência dos nutrientes,
bem como do seu grau de pureza.
Todos os nutracêuticos da i9life são registrados e certificados pelos órgãos
competentes, oferecendo aos seus consumidores total garantia e segurança.
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SHAKE - PÓ PARA PREPARO DE BEBIDAS
E CONTROLE DE PESO
O Shake i9Life é um alimento que oferece ao organismo tudo que ele precisa
em macros de micro nutrientes (Fibras, Proteínas (whey Protein), 12 Vitaminas,
6 Minerais, Aminoácidos), com baixas calorias, cerca de 90Kcal por porção.
Por ser totalmente balanceado, o Shake i9Life permite a substituição de uma
alimentação tradicional, sem comprometer a ingestão de nutrientes essenciais,
tornando-se assim, um aliado no programa de controle de peso.
É um alimento celular, que não passa por processos digestórios, portanto de
rápida absorção.
Enriquecido com chia e quinoa, dois ricos alimentos funcionais, que oferecem
ao organismos vários componentes importantes ao equilíbrio do metabolismo.
A ausência total de glúten, colesterol e glicose, permite seu uso por pessoas
que possam ser diabéticas ou intolerantes a ingestão do glúten (celíaca).
Seus sete variados sabores são adoçados com sucralose, um produto
seiscentas vezes mais doce que açúcar e sem as calorias e os perigos do
mesmo.
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Modo de preparo:
Basta bater 26g do pó nutricional (duas colheres de sopa rasas) em um copo
de leite semidesnatado (250ml). Pode ser na shakeira ou liquidificador.
Obs.: no caso do programa para perder peso, no preparo deve existir a
presença do leite semidesnatado, pois existe uma norma da Organização
Mundial de Saúde, que para o shake ser considerado substituto de uma
refeição é preciso ter pelo menos 250Kcal.
Evite acrescentar qualquer fruta que poderiam elevar o valor calórico e
comprometer o resultado.
Se não tiver problemas um resultado mais lento poderá aumentar essas
calorias até o máximo de 300Kcal, fazendo uso de frutas, saladas ou até
mesmo comento um grelhado.
INSTRUÇÕES DE USO
Para perder peso:
Substituir duas refeições diárias (café e jantar) pelo Shake, com a diminuição
da ingestão calórica, o organismo será obrigado a usar a sua reserva e você
perderá peso.
Para manter o peso:
Substituir uma refeição diária (café ou jantar) pelo Shake, assim haverá a
manutenção do equilíbrio energético, mantendo o peso.
Para ganhar peso:
Além de comer normalmente três refeições diárias, acrescentar duas refeições
de Shake, que pode ser nos intervalos ou após as refeições como sobremesa.
Observações importantes:
- Os alimentos foram elaborados para compor a nutrição de pessoas
saudáveis. Por isso, pessoas com problemas crônicos de saúde devem
submeter o alimento a supervisão médica antes do consumo.
- Nunca substitua todas as refeições pelo Shake, mantenha pelo menos uma,
sendo de preferência o almoço. A razão é que o organismo precisa de uma
certa quantidade de sal e gordura, coisa que o shake não tem. Algumas
vitaminas só são solúveis em gorduras e o sódio (sal) participa de vários
processos metabólicos.
- Por ser desidratado, o Shake exige uma maior ingestão de água. Por isso,
durante o programa é fundamental o aumento da ingestão de líquidos.
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- Pessoas com problemas de constipação ou prisão de ventre, além de
aumentar a ingestão de líquidos, devem também fazer uso de alimentos
fibrosos que melhorem o trato digestivo.
- Pessoas com problemas renais crônicos que tenham a ingestão de líquidos
controlado não devem fazer a utilização do shake, a razão é obvia, por ser
desidratado o shake precisa de satisfatória ingestão de água.
- As grávidas ou em período de lactação devem usar o Shake apenas como
suplementação nutricional, não devendo jamais fazer qualquer programa de
perda de peso nesses período.
- Crianças e idosos devem submeter o alimento a supervisão médica para
estabelecer as dosagens mais recomendadas.
- Todas as vezes antes de usar o recipiente deve ser agitado para
homogeneizar as partículas dos nutrientes. Alguns sendo mais pesados podem
se depositar no fundo e para garantir que cada porção contenha todos os
nutrientes se faz necessário agitar antes de usar.
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Chia: a semente que emagrece e reduz gordura
Ela manda a fome embora e é capaz de controlar a glicemia e baixar o
colesterol
A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea da família das lamiáceas,
da qual também fazem parte o linho e a sálvia, tanto que é conhecida com
"salvia hispânica". Originária do México, suas sementes já eram utilizadas
como alimento pelos povos das civilizações da América Central há muitos
séculos. A importância do consumo desta semente tem sido reforçada por
especialistas em nutrição humana, uma vez que nela são encontrados ácidos
graxos poli-insaturados essenciais, fibras, proteínas e outros nutrientes. Mas a
fama notória da chia foi conquistada graças aos seus efeitos sobre a dieta, pois
a semente é capaz de favorecer o emagrecimento. Consumi-la significa colher
uma lista de benefícios, que incluem desde regular as taxas de colesterol
sanguíneo até fortalecer o sistema imunológico.
Semente de chia - Por 25 g (uma porção)
Calorias 122
kcal
Carboidratos 10,53
g
Proteínas 4,14
g
Gorduras 7,69
g
Gorduras saturadas 0,833
g
Gorduras monoinsaturadas 0,577
g
Gorduras poli-insaturadas 5,917
g
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Fibras 8,6 g
Cálcio 158
mg
Fósforo 215
mg
Magnésio 84
mg
Potássio 112
mg
Ferro 1,93
mg
Zinco 1,15
mg
Vitamina A 14 UI
Vitamina B1 (Tiamina) 0,155
mg
Vitamina B2 (Riboflavina) 0,043
mg
Vitamina B3 (Niacina) 2,208
mg
Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
A chia pode ser facilmente consumida junto a saladas ou na mistura de sucos e
vitaminas, além de outras receitas, na quantidade de duas colheres de sopa,
que equivale a 25 gramas. Ela contém alto teor de ácidos graxos poli-
insaturados essenciais, tipos de gorduras consideradas benéficas ao
organismo, sendo rica em ácido graxo alfa-linolênico, também conhecido
como ômega 3.
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Ela também contém carboidratos considerados de baixo índice glicêmico, pois
aproximadamente 34,4% da porção de 100 g da semente é composta por fibras
alimentares. Por fim, a semente ainda contém compostos fenólicos sendo
considerada uma fonte natural de antioxidantes. Entre eles estão o ácido
cafeico e ácido clorogênico.
Sua semente é considerada como uma boa fonte proteica por possuir um alto
teor de proteínas, sendo em sua maior parte aminoácidos essenciais, ou seja,
aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo (isoleucina, leucina,
lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e histidina). Para se ter
uma ideia, precisamos consumir cerca de 50 gramas de proteínas todos os
dias de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
considerando uma dieta de 2 mil calorias diárias. Isso significa que 25 gramas
de chia contém 8% da proteína que precisamos em um único dia.
Mas a chia transborda mesmo em quantidade de fibras, duas colheres de chia
contêm 8,6 g delas. Como temos que consumir 25 gramas dessas substâncias
ao dia, isso quer dizer que uma porção tem 34% das fibras de que precisamos
diariamente! Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes ela
também carrega:
32% de magnésio
16% de zinco
15% de cálcio
13% do ferro
13% de vitamina B3 (niacina)
12% de vitamina B1 (tiamina)
3% de vitamina B2 (riboflavina).
* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000
kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores
dependendo de suas necessidades energéticas.
Benefícios da chia
Ajuda a emagrecer: um dos motivos que fazem da chia uma grande aliada na
perda de peso está na sensação de saciedade que a semente proporciona.
Suas fibras têm a capacidade de absorver muita água, transformando-se em
uma espécie de gel. É só fazer o teste, deixando uma porção de molho num
copo para perceber a semente inchando em pouco tempo. Quando é ingerida,
a reação é semelhante. Em contato com os sucos gástricos, suas fibras se
transformam nesse gel, que aumentam a dilatação do estômago. É esse
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mecanismo um dos fatores que favorecem asaciedade e, consequentemente,
acarreta um menor consumo de alimentos.
Além disso, o consumo regular de chia pode ser benéfico para evitar a
formação de gordura localizada, outra grande inimiga de quem luta contra os
ponteiros da balança. Um estudo publicado no European Journal of Clinical
Nutrition validou uma pesquisa em que onze indivíduos saudáveis consumiram
a semente por 12 semanas e obtiveram redução na glicemia após a refeição,
ou seja, não houve picos de insulina no sangue, sendo assim, a glicose foi
liberada lentamente no organismo. Tal processo evita que a gordura seja
acumulada e, por consequência, afasta o excesso de peso. Os participantes do
estudo também relataram diminuição do apetite até 120 minutos após o
consumo da refeição, diferentemente dos indivíduos que não consumiram a
chia, mostrando assim seu efeito no aumento da saciedade.
Previne e controla o diabetes: por conter fibras e aumentar o tempo de
liberação da glicose, a chia pode ser relacionada com a prevenção do diabetes
tipo 2. Funciona da seguinte forma: a digestão dos carboidratos começa na
boca e termina no intestino, onde partes maiores de carboidrato são
transformadas em tipos diferentes de açúcar (glicose, frutose, galactose) para
serem absorvidos. Quando consumida com fontes de carboidratos (frutas,
massas, pães), as fibras da chia têm como efeito a diminuição da velocidade
com que o carboidrato sai do estômago e chega ao intestino, para terminar de
ser digerido e absorvido, justamente por se transforarem em um gel. Dessa
forma, a glicose é liberada lentamente na corrente sanguínea, fazendo com
que o hormônio insulina, necessário para transportá-la até as células, também
seja liberado em pequenas doses. A vantagem de tudo isso é que com menos
doses desse hormônio circulando no organismo, evita-se assim uma condição
chamada resistência à insulina. O quadro ocorre quando é preciso uma
quantidade maior do composto para que a mesma quantidade de glicose seja
armazenada, e em longo prazo favorece o aparecimento do diabetes tipo 2.
Previne doenças cardiovasculares: o consumo regular de chia é capaz de
evitar doenças como infarto, derrame e hipertensão graças as suas grandes
quantidades de ômega 3. Esse ácido graxo reduz a formação de coágulos
sanguíneos e arritmias, além de diminuir o colesterol circulante no sangue.
Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos,
uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da
pressão arterial.
Regula o colesterol: de toda gordura que compõe a chia, aproximadamente
77% são formados por ácidos graxos ômega 3 e ômega 6. Essas gorduras têm
como uma de suas principais propriedades reduzir o colesterol ruim (LDL) e
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aumentar o colesterol bom (HDL), além de baixar os triglicérides na corrente
sanguínea. Além disso, as fibras da semente também têm efeito benéfico na
diminuição da concentração dos lipídios no sangue, que é o caso do
colesterol.
Efeito desintoxicante: os antioxidantes, como o ácido cafeico, de sua
composição, são responsáveis por auxiliar na desintoxicação do fígado, além
de impedir a formação de radicais livres que agem destruindo as membranas
celulares e desencadeando o processo de envelhecimento.
Fonte de cálcio: por ter bastante cálcio, a chia é uma alternativa para
indivíduos que têm intolerância à lactose, necessitando de fontes alternativas
desse mineral. Porém, alimentos como tofu e gergelim contêm maiores
quantidades de cálcio, e vale consumi-los também.
Protege o cérebro: ela também pode favorecer as ligações cognitivas no
cérebro. Muitos estudos relacionam os ácidos linoleico e alfa-linolênico
presentes na semente com a formação das membranas celulares, as funções
cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos.
Pele e cabelos mais bonitos: em sua composição nutricional, a chia também
apresenta vitamina A, nutriente que age como antioxidante contra os radicais
livres e também auxilia na redução da acne e prevenção do ressecamento da
pele. A semente também leva vitamina B2, importante na saúde da pele, unhas
e cabelos.
Efeito anticelulite: já se sabe que a chia contém quantidades significativas de
ômega 3 e muitos estudos têm relacionado o consumo desse ácido graxo com
a diminuição da inflamação, o que seria interessante para diminuir e evitar
celulite, um processo inflamatório do organismo.
Fortalece a imunidade: por conter minerais como o selênio e zinco, que
auxiliam o sistema imunológico, a chia é importante para reforçar as defesas,
afastando de perto doenças como gripes, resfriados e processos infecciosos.
Além disso, por ter nutrientes como fósforo, manganês, cálcio, potássio e
sódio, a semente é indispensável para a manutenção da integridade e saúde
das células.
Boa fonte de ferro: o mineral, presente em grande quantidade na chia, é muito
bem absorvido nesse alimento. Ele é o principal nutriente na formação dos
glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo nosso corpo. A redução
desses glóbulos e da oxigenação levam à anemia, fadiga e cansaço, aumenta
os riscos de infecções e também se relaciona a uma queda na imunidade.
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Quantidade recomendada de chia
Os especialistas dizem que não há uma quantidade diária estabelecida para o
consumo da chia. No entanto, estudos conduzidos em humanos que obtiveram
resultados positivos utilizaram 25 g da semente, aproximadamente duas
colheres de sopa, uma vez ao dia. Cabe salientar que alguns usaram mais.
Mas como ela é calórica, o mais recomendado é manter os 25 g diários.
Como consumir a chia
Ela pode ser consumida crua, triturada ou em forma de gel ou na forma de
óleo. A semente mantém suas propriedades em todas estas formas de
consumo. Veja como usá-la:
Compare a chia com outros alimentos
Em relação à gordura, ela só perde da linhaça que contém 32,3 g em
100 g de alimento enquanto a chia tem em sua composição 30,74 g em
100 g. Mas vale lembrar que grande parte dessa gordura é proveniente
de ômega-3 e omêga-6, benéficos para saúde e que equilibram as taxas
de colesterol.
Se compararmos, porém os ácidos graxos dos peixes de águas
profundas, como o salmão, e dos vegetais, existem diferenças. O
ômega-3 de origem animal contém mais componentes EPA (ácido
eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenóico) do que os de
origem vegetal, que não produzidos por nosso organismo e trazem mais
benefícios à saúde cardiovascular.
A chia contém 631 mg de cálcio em 100 g. Mas vale lembrar que apesar
de 100 gramas da semente terem mais cálcio do que um copo de leite
integral (234 mg), é contraindicado consumir toda essa quantidade do
grão, e o mineral do leite é mais facilmente absorvido pelo nosso
organismo. Uma porção diária de chia (ou seja, 25 g) tem 158 gramas
de cálcio, perdendo para o leite. E seria preciso mastigar muito bem o
grão para dispor de todo o mineral que ele contém. Isso torna a semente
uma boa opção para quem não pode consumir lactose e precisa de
cálcio.
A semente também contém 112 mg de potássio e 84 mg de magnésio
em 25 g enquanto o farelo de trigo (obtido como sobra do processo de
refino do trigo, que dá origem à farinha de trigo) não apresenta nenhum
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dos dois micronutrientes. O magnésio é um mineral que não faz falta em
pessoas que consomem as cinco porções recomendadas de vegetais,
pois é abundante nesses alimentos. Porém, como a maior parte dos
brasileiros não consome os 400 gramas de vegetais e frutas diários
indicados pelo Ministério da Saúde (cerca de 90% de acordo com a
Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE), ela é uma boa alternativa
para não perder o mineral.
A chia é considerada uma boa fonte de ferro, pois além de ter o mineral
em alta quantidade, ele é mais fácil de ser absorvido na semente do que
em alguns vegetais, pois eles acabam presos em uma substância
chamada fitato. 25 g de chia contêm 1,93 g de ferro, 65 g de espinafre (o
que equivale à quantidade recomendada de folhas verdes escuras para
um dia) têm 1,77 g do mineral.
Na tabela abaixo você compara a semente com a quinoa, o trigo, a aveia, a
linhaça e o amaranto - cinco outros grãos consumidos pelos brasileiros:
Nutrientes (100 g do
grão) Aveia
Farelo de
Trigo Quinoa Amaranto Chia Linhaça
Calorias 394 kcal 360 kcal 380 kcal 373 kcal 485 kcal 495 cal
Carboidratos 67 g 76 g 68,8 g 64 g 42,12 g 43,3 g
Proteínas 14 g 10 g 13,11 g 13,5 g 16,54 g 14,1 g
Gorduras 8 g 2 g 5,77 g 6,89 g 30,74 g 32,3 g
Fibras 9,1 g 2 g 6 g 6,67 g 34,4 g 33,5 g
Cálcio 48 mg 18 mg 129 mg 160 mg 631 mg 211 mg
Potássio 336 mg -- 740 mg 509 mg 407 mg 869 mg
Fósforo 153 mg -- 411 mg 558 mg 860 mg 615 mg
Magnésio 119 mg -- 211 mg 249 mg 335 mg 347 mg
Ferro 4,4 mg 4,2 mg 9,33 mg 7,5 mg 7,72 mg 4,7 mg
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Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) - versão 2, UNICAMP.
Fonte sobre dados nutricionais da chia: Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos
Contraindicações
Não há contraindicação ao consumo da chia, porém suplementos devem ser
utilizados somente com prescrição médica ou nutricional.
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Quinoa: a proteína em grão
Ela traz benefícios para os músculos e para a saúde cardiovascular
A quinoa é considerada um pseudo cereal
Amplamente consumida na região dos Andes, a quinoa é considerada um
pseudo cereal. Isto é, ela possui os mesmos nutrientes que os cereais
propriamente ditos, como arroz e trigo, mas suas características de plantio e
crescimento são diferentes.
Principais nutrientes
Composição da quinoa para cada 100 gramas
Calorias (Kcal) 336
Carboidratos (g) 68,3
Proteínas (g) 12,1
Lipídios (g) 6,1
Água (g) 10,8
Fósforo (mg) 302
Cálcio (mg) 107
Fibras (g) 6,8
Ferro (mg) 5,2
Tiamina (mg) 1,5
Niacina (mg) 1,2
Riboflavina (mg) 0,3
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Ácido Ascórbico (mg) 1,1
A quinoa é um alimento de alto valor biólogo, ou seja, possui todos os
aminoácidos essenciais que o nosso corpo precisa para funcionar
corretamente.
Ela também é fonte de cálcio, ferro e ácidos graxos ômega 3 e 6. Como
qualquer cereal, é muito rica em fibras, sendo portanto uma ótima fonte de
carboidratos para a alimentação. Além disso, a quinoa possui quantidades
importantes de vitaminas do complexo B.
Benefícios da quinoa
Quinua pode ser consumida acompanhando a salada
Por ser rica em proteínas, a quinoa ajuda no fortalecimento muscular,
principalmente para quem pratica atividades físicas. Suas quantidades
significativas de ômega 3 e 6 são importantes aliados na prevenção de
doenças cardiovasculares e redução do colesterol. Ela também ajuda no
fortalecimento dos ossos e prevenção de doenças como osteoporose e
hipertensão, devido a suas quantidades de cálcio.
As vitaminas do complexo B presentes na quinoa são parte essencial para o
bom funcionamento do sistema nervoso, manutenção muscular e síntese de
hormônios. Além disso, as fibras presentes no grão dão a sensação de
saciedade, podendo favorecer o emagrecimento. Ela também é rica em zinco,
um nutriente que atua no fortalecimento do sistema imunológico e nos
processos de cicatrização. Por fim, também é um grão recomendado para
pessoas que possuem doença celíaca, já que não contém glúten.
Comparação com outros alimentos
A quinoa é uma das melhores fontes de proteína do reino vegetal: cada
100g de quinoa possui 12g de proteínas, quantidade superior a
encontrada na soja, no trigo, no arroz e na aveia, mas inferior a
encontrada na chia.
O grão também ganha disparado quando o assunto é quantidade de
gorduras: são 6,1g de lipídeos em 100g de quinoa contra 1,5g do trigo e
10,2g da aveia, por exemplo - e é importante lembrar que as gorduras
presentes na quinoa são o ômega 3 e o ômega 6, ambas benéficas para
o organismo, ajudando principalmente na prevenção de doenças
cardiovasculares.
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Ela também é um dos grãos que tem maior teor de ferro (10,9mg por
100g de quinoa), perdendo apenas para o amaranto (17,4mg por 100g).
Essas quantidades de ferro são aproximadamente 550 vezes maiores
que as encontradas no feijão.
Possui cerca de 66mg de cálcio por 100g do grão, quantidade superior a
do arroz, trigo, centeio, feijão e cevada, mas inferior a da aveia, do
milho, da soja, da linhaça, do amaranto e da chia, que entre todos os
grãos é a mais rica em cálcio.
Confira essa tabela que compara a quinoa com o trigo e a aveia, dois grãos
largamente consumidos pelos brasileiros:
Composição dos grãos de quinoa em relação a outros cereais (100g)
Quinoa Trigo Aveia
Calorias (Kcal) 336 330 405
Carboidratos (g) 68,3 71,6 68,5
Proteínas (g) 12,1 9,2 10,6
Lipídios (g) 6,1 1,5 10,2
Água (g) 10,8 16,5 9,3
Fósforo (mg) 302 224 321
Cálcio (mg) 107 36 100
Fibras (g) 6,8 3 2,7
Ferro (mg) 5,2 4,6 2,5
Tiamina (mg) 1,5 0,2 0
Niacina (mg) 1,2 2,8 0
Riboflavina (mg) 0,3 0,8 0
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Ácido Ascórbico (mg) 1,1 0 0
Fontes consultadas:
Nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia
Nutricionista Israel Adolfo, especialista em fisiologia pela Unifesp
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i9PLUS+ Protein - ajuda no ganho de massa muscular
O Whey protein é um suplemento proteico normalmente feito a base da
proteína isolada, extraída da soja e do soro do leite. São necessários dois mil
litros de leite para conseguir retirar um quilo de soro do leite de boa qualidade.
O Whey Protein também possui aminoácidos como: leucina, isoleucina e valina
(BCAA)..
Este suplemento é utilizado para o ganho de massa muscular. Isto porque suas
proteínas de alto valor biológico contribuem para a reparação do músculo, que
sofre microlesões durante a prática de exercícios. Com a ajuda da proteína do
Whey Protein a fibra muscular é reparada e fica maior e mais forte.
Além disso, estudos apontam que este suplemento proporciona benefícios para
os portadores de HIV e pessoas com asma. Outras pesquisas demonstraram
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que o Whey Protein ajuda a diminuir o colesterol ruim, LDL, controlar os níveis
de glicose no sangue e a pressão arterial.
Benefícios comprovados do Whey Protein
Ajuda a ganhar massa muscular: Diversos estudos já comprovaram que o
Whey Protein contribui para o aumento de massa muscular. Isto ocorre porque
ele possui proteínas de alto valor biológico que ajudam a reparar os músculos
que sofreram microlesões devido à prática de exercícios. Esses músculos são
reparados e ficam maiores e mais fortes.
Uma pesquisa publicada no Medicine and Science in Sports Exercise concluiu
que tanto a ingestão de Whey Protein quanto de caseína contribui para o
desenvolvimento muscular após a prática de exercícios.
É importante destacar que o suplemento só será um aliado no ganho de massa
muscular se a pessoa praticar atividades físicas e mantiver uma alimentação
balanceada.
Benefícios do Whey Protein em estudo
Melhora a asma: O Whey Protein pode ser benéfico para pessoas com asma
porque melhora a imunidade. Um estudo publicado pelo Internacional Journal
of Food Sciences and Nutrition concluiu que o Whey Protein ajuda na resposta
da citocina que irá agir no mecanismo de liberação da imunoglobina E que é
um dos agentes de defesa liberados durante uma crise de asma.
Bom para portadores de HIV: O Whey Protein pode ser um bom suplemento
para pessoas portadoras do vírus HIV porque ajuda na preservação da massa
magra e ainda contém aminoácidos imunomodulares, como por exemplo, a
glutamina, que fortalece o sistema imunológico. É importante conversar com o
médico antes do consumo do suplemento.
Previne o câncer: Uma pesquisa feita em animais e publicada pela Curtin
University of Technology, de Perth, Austrália, observou que o Whey Protein
ajuda a prevenir o câncer. Isso porque ele estimula a imunidade ao aumentar a
concentração de glutationa (GSH) substância com forte ação antioxidante.
Controla o colesterol: As pesquisas ainda são controversas sobre se o Whey
Protein de fato ajuda a reduzir o colesterol ruim, LDL. Alguns estudos
preliminares mostraram que não houve diferença, enquanto outros, inclusive
um divulgado no British Journal of Nutrition, concluíram que o suplemento
ajuda a reduzir o colesterol ruim, LDL.
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Controla a pressão arterial: Uma pesquisa realizada pela Washintong State
University com 71 homens e mulheres descobriu que o consumo de Whey
Protein ajuda a controlar a pressão arterial. Contudo, ainda são necessários
mais pesquisas para concluir se o suplemento realmente é capaz de reduzir o
problema.
Controla a glicose: Uma pesquisa publicada no The British Journal of Nutrition
observou que o consumo de Whey Protein ajuda a controlar os níveis de
glicose em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Porém, mais estudos ainda
são necessários para comprovar este benefício.
Como consumir
No caso de pessoas que praticam atividades físicas, o Whey Protein deve ser
ingerido após os treinos. Não é necessário consumi-lo em dias que não irá
treinar. O Whey Protein não deve substituir uma refeição principal, em alguns
casos ele até pode ser consumido no lugar de um lanche, mas é bom que
tenha a adição de fibras, como linhaça e chia. O Whey Protein deve ser
ingerido com água.
Quantidade recomendada
A quantidade de Whey Protein que deve ser ingerida diariamente varia de
acordo com a necessidade de cada um e tratamento está fazendo. No caso de
pessoas saudáveis a orientação varia entre 25 e 50 gramas de acordo com a
recomendação individual que o nutricionista ou médico especializado der.
No caso do programa para perder peso deverá ser usado 30g, dividido em
2(dois) shakes de substituição.
Cuidados ao consumir
Pessoas que ingerem o Whey Protein devem aumentar o consumo de água
para não sobrecarregar os rins. Além disso, é importante manter uma
alimentação balanceada e praticar exercícios regularmente para obter os
resultados desejados. Este suplemento quando consumido em quantidades
corretas não contribui para o acúmulo de gorduras porque não contém
açúcares, gordura ou lactose.
É importante adquirir o Whey Protein de uma empresa regulamentada pela
ANVISA. As melhores versões deste suplemento são aquelas com 80% a 90%
de concentração proteica. Para descobrir esse valor, divida a quantidade de
24
proteína da porção, informada na tabela nutricional pela porção. Por exemplo,
24 gramas de proteína dividido por 30 gramas da porção é igual a 0,8, ou seja,
o a concentração proteica é 80%.
Riscos ao ingerir em excesso
Caso seja ingerido em excesso o Whey Protein pode sobrecarregar os rins.
Como os rins eliminam os produtos do metabolismo da proteína (como a ureia,
a amônia, os resíduos nitrogenados), seu consumo elevado pode
sobrecarregar o órgão, fazendo com que a função renal seja prejudicada
progressivamente. Também pode haver sobrecarga do fígado, por ser o órgão
responsável pela metabolização de aminoácidos.
A outra fonte proteica do i9Plus protein é a soja, sendo que um dos principais
destaques da composição da soja são as isoflavonas, um fitoquímico capaz de
atenuar os sintomas da menopausa por participar da produção, do
metabolismo e da ação dos hormônios sexuais. Em outras palavras, as
isoflavonas atuam como um substituto do estrógeno (hormônio que sofre
notável queda no período do climatério) e contribuem para a manutenção do
equilíbrio hormonal.
Isoflavonas
São compostos orgânicos naturais (metabólitos secundários) de origem vegetal
pouco distribuídos na natureza, presentes principalmente na família Fabaceae,
sendo abundantes na soja (Glycine max Merr.) e em seus derivados . Estes
compostos apresentam efeito estrogênico por apresentarem semelhança
estrutural com os hormônios estrogênicos, encontrados em maior concentração
nas mulheres. Estruturalmente podem ser consideradas como derivadas da 3-
fenilcromana.
IMPORTANTE:
Vale ressaltar que na composição do nosso produto a proteína foi isolada,
dessa forma não encontramos qualquer outra substância proveniente da soja,
tais como isoflavoras e fitato.
Esse alerta é em função de algumas pessoas temerem consumir produtos
derivados da soja e sofrerem os efeitos colaterais que estas substâncias
possam oferecer.
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I9 WHWY – Nutrição Esportiva
A i9life buscando atender um grande mercado resolveu lançar sua proteína
com formulação exclusiva para atletas.
I9WHEY: Sabor açaí - Man
Proteína concentrada e isolada do soro do leite com 400g, sabor Açaí.
suplemento alimentar destinado a atletas para aumento de massa muscular.
Seu consumo auxilia no ganho de massa magra, proporciona mais força e
definição, melhora o desempenho físico e ajuda na recuperação dos músculos.
É de rápida absorção, low carb, zero açúcar, possui baixo teor de gorduras,
alto valor biológico, BCAA, glutamina, não contém glúten e fornece 24g de
proteína por dose.
I9WHE: Sabor Frutas Vermelhas - woman
Proteína concentrada e isolada do soro do leite com 400g, sabor Morango.
Suplemento alimentar destinado a atletas para aumento de massa muscular.
Seu consumo auxilia no ganho de massa magra, proporciona mais força e
definição, melhora o desempenho físico e ajuda na recuperação dos músculos.
Proporciona 7g de colágeno por dose, é de rápida absorção, low carb, zero
açúcar, possui baixo teor de gorduras, alto valor biológico, BCAA, glutamina,
não contém glúten e fornece 24g de proteína por dose.
26
CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE PROTEÍNAS
Proteínas são macromoléculas biológicas constituídas por uma ou mais
cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos os seres vivos
e participam em praticamente todos os processos celulares, desempenhando
um vasto conjunto de funções no organismo, como a replicação de ADN, a
resposta a estímulos e o transporte de moléculas. Muitas proteínas são
enzimas que catalisam reações bioquímicas vitais para o metabolismo. As
proteínas têm também funções estruturais ou mecânicas, como é o caso da
actina e da miosina nos músculos e das proteínas no citoesqueleto, as quais
formam um sistema de andaimes que mantém a forma celular. Outras
proteínas são importantes na sinalização celular, resposta imunitária e no ciclo
celular. As proteínas diferem entre si fundamentalmente na sua sequência de
aminoácidos, que é determinada pela sua sequência genética e que
geralmente provoca o seu enovelamento numa estrutura tridimensional
específica que determina a sua atividade.
Ao contrário das plantas, os animais não conseguem sintetizar todos os
aminoácidos de que necessitam para viver. Os aminoácidos que o organismo
não é capaz de sintetizar por si próprio são denominados aminoácidos
essenciais e devem ser obtidos pelo consumo de alimentos que contenham
proteínas, as quais são transformadas em aminoácidos durante a digestão. As
proteínas podem ser encontradas numa ampla variedade de alimentos de
origem animal e vegetal. A carne, os ovos, o leite e o peixe são fontes de
proteínas completas. Entre as principais fontes vegetais ricas em proteína
estão os legumes, principalmente o feijão, as lentilhas, a soja ou o grão-de-
bico. A grande maioria dos aminoácidos está disponível na dieta humana, pelo
que uma pessoa saudável com uma dieta equilibrada raramente necessita de
suplementos de proteínas. A necessidade é também maior em atletas ou
durante a infância, gravidez ou amamentação, ou quando o corpo se encontra
em recuperação de um trauma ou de uma operação. Quando o corpo não
recebe as quantidades de proteínas necessárias verifica-se insuficiência e
desnutrição proteica, a qual pode provocar uma série de doenças, entre as
quais atraso no desenvolvimento em crianças ou kwashiorkor.
Uma proteína contém pelo menos uma cadeia polímérica linear derivada da
condensação de aminoácidos, ou polipeptídeo. Os resíduos individuais de
aminoácidos estão unidos entre si através de ligações peptídicas. A sequência
dos resíduos de aminoácidos em cada proteína é definida pela sequência de
um gene, a qual está codificada no código genético. Durante ou após o
processo de síntese, os resíduos de uma proteína são muitas vezes alterados
quimicamente através de modificação pós-traducional, a qual modifica as
propriedades físicas e químicas das proteínas, o seu enovelamento,
estabilidade, atividade e, por fim, a sua função. Nalguns casos as proteínas
27
têm anexados grupos não peptídicos, os quais são denominados cofatores ou
grupos prostéticos. As proteínas podem também trabalhar em conjunto para
desempenhar determinada função, agrupando-se em complexos proteicos. As
proteínas podem ser purificadas a partir de outros componentes celulares
recorrendo a diversas técnicas, como a precipitação, ultracentrifugação,
eletroforese e cromatografia. Entre os métodos usados para estudar a estrutura
e funções das proteínas estão a imuno-histoquímica, mutagénese sítio-dirigida,
ressonância magnética nuclear e espectrometria de massa.
Proteínas são moléculas muito importantes em nossas células. Eles estão
envolvidos em praticamente todas as funções celulares. Cada proteína dentro
do corpo tem uma função específica. Algumas proteínas estão envolvidas no
apoio estrutural, enquanto outros estão envolvidos no movimento corporal, ou
na defesa contra germes.
Proteínas variam em termos de estrutura, bem como função. Eles são
construídos a partir de um conjunto de 20 aminoácidos e têm distintas formas
tridimensionais.
Abaixo é uma lista de vários tipos de proteínas e suas funções:
Anticorpos - são proteínas especializadas envolvidas na defesa do organismo
a partir de antígenos (invasores). Uma forma anticorpos destruir antigénios é,
imobilizando-os de modo que eles podem ser destruídos por células brancas
do sangue.
Proteínas contráteis - são responsáveis pelo movimento. Exemplos incluem
actina e miosina. Estas proteínas estão envolvidos em músculo contração e
movimento.
Enzimas - são proteínas que facilitam as reações bioquímicas. Eles são muitas
vezes referidos como catalisadores porque acelerar as reações químicas.
Exemplos incluem a lactase enzimas e pepsina. A lactase quebra a lactose
açúcar encontrado no leite. A pepsina é uma enzima digestiva que trabalha no
estômago para quebrar proteínas nos alimentos.
Proteínas hormonais - são proteínas mensageiras que ajudam a coordenar as
atividades de certas corporais. Exemplos incluem a insulina, a oxitocina, e
somatotropina. A insulina regula o metabolismo da glicose, controlando a
concentração de açúcar no sangue. A ocitocina estimula as contrações em
mulheres durante o parto. A somatotropina é uma hormona de crescimento que
estimula a produção de proteínas em células musculares.
Proteínas Estruturais - são fibrosas e fibrosa e de apoio. Exemplos incluem a
queratina, colágeno, elastina e. Queratinas fortalecer revestimentos de
proteção, como cabelo, penas, plumas, chifres e bicos. Colágenos e elastina
fornecer suporte para os tecidos conjuntivos como tendões e ligamentos.
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Proteínas de Armazenamento - armazenar aminoácidos. Exemplos incluem a
ovalbumina e caseína. Ovalbumina é encontrada em claras de ovo e caseína é
uma proteína à base de leite.
Proteínas de transporte - são proteínas transportadoras de moléculas que se
movem de um lugar para outro em torno do corpo. Exemplos incluem
hemoglobina e citocromos. A hemoglobina transporta o oxigênio através do
sangue. Citocromos operam na cadeia de transporte de elétrons como
proteínas transportadoras de elétrons.
29
O que é BCAA
Todo mundo já ouviu falar de BCAA, seja na TV, na academia, internet, através
de amigos, e assim por diante.. Mas afinal, o que significa é BCAA? Realmente
quando lemos a definição, ficamos confusos, pois BCAA é uma sigla em inglês
que significa Branched Chain Amino Acids, mas fique tranquilo, pois neste post
vamos explicar tudo para você!!!
Antes de saber o que são BCAA’s você precisar saber o que é aminoácido..
Então, explicando de uma forma bem simples e resumida, aminoácido é um
pedacinho da proteína. Ou, se você preferir uma explicação mais científica: Um
aminoácido é uma molécula orgânica que contém um grupo amina e um grupo
carboxila. Alguns aminoácidos também podem conter enxofre. A forma mais
importante dos aminoácidos, os alfa-aminoácidos, que formam as proteínas,
tem, geralmente, como estrutura um carbono central (carbono alfa, quase
sempre quiral) ao qual se ligam quatro grupos: o grupo amina (NH2), grupo
carboxílico (COOH), hidrogênio e um substituinte característico de cada
aminoácido.
Os aminoácidos se unem através de ligações peptídicas, formando os
peptídeos e as proteínas. Para que as células possam produzir suas proteínas,
elas precisam de aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação
ou serem fabricados pelo próprio organismo.
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Funciona assim: AMINOÁCIDO -> PROTEÍNA -> MÚSCULO ( para se ter
músculo, tem que ter proteína, e para se ter proteína, tem que ter
aminoácidos).
Temos dois tipos de Aminoácidos, que são:
AMINOÁCIDOS NÃO ESSENCIAIS: Aminoácidos não-essenciais ou
dispensáveis são aqueles que o corpo humano pode sintetizar, ou seja,
produzir. São eles: alanina, asparagina, ácido aspártico, ácido glutâmico,
serina;
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: Os aminoácidos essenciais são aqueles que
não podem ser produzidos pelo corpo humano. Dessa forma, são somente
adquiridos pela ingestão de alimentos, vegetais, animais ou suplementos. São
eles: fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, triptofano,
histidina e valina.
Entendendo o que é BCAA
O BCAA (Branch Chain Amino Acids) que traduzindo para português quer
dizer Aminoácidos de Cadeia Ramificada, são aminoácidos essenciais (o
organismo não produz e é proveniente da dieta), são constituídos de 3
aminoácidos: valina, isoleucina e leucina.
O que é BCAAO BCAA é de especial interesse para os esportistas,
fisiculturistas, praticantes de atividades físicas em geral porque são
metabolizados nos músculos. Eles podem ser usados para produzir energia ou
para construir novas proteínas.
Embora as fontes de proteínas completas, como carnes, contenham BCAAs, a
pesquisa mostrou que a suplementação adicional pode ser benéfica. Uma
vantagem da suplementação desses aminoácidos reside na sua capacidade de
aproveitar ao máximo o período pré e pós-treino.
Durante os exercícios com pesos ou que exigem grande esforço físico, o corpo
entra em estado catabólico e se o organismo não tiver os nutrientes
necessários para se abastecer durante o treino, ele passa a retirar os
aminoácidos presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por
energia. O resultado disso é a perda de massa muscular, portanto, é muito
importante a suplementação com BCAA antes e depois do treino.
Por que tomar BCAA?
O BCAA possui um papel muito importante na recuperação de lesões
musculares, lesões essas formadas durante um treino de musculação. Durante
o treino, o corpo entra em estado catabólico (o catabolismo muscular é um
processo onde existe um desgasto energético muscular, ou seja, uma
31
degradação da massa muscular) e se o organismo não tiver os nutrientes
necessários para se abastecer durante o treino, ele passa a retirar os
aminoácidos presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por
energia. E o resultado disso é a perda de massa muscular.
O BCAA estimula a produção de insulina, que é um hormônio altamente
anabólico, e que com sua elevação, propicia uma ótima absorção dos
aminoácidos e outros nutrientes, servindo de matéria-prima na construção dos
músculos, e permite uma maior entrada de glicose nas células, dando mais
energia durante os treinos. Por esses fatores citados, entende-se porque o
período ideal para se consumir os BCAA’s é antes e depois dos treinos, para
pode suprir todas essas necessidades.
Benefícios do BCAA
O BCAA pode ser utilizado como otimizador de desempenho tanto no esporte,
quanto para praticantes de academias.
Em um estudo de Rogero e Tirapegui (2007) em relação a suplementação de
BCAA sobre o anabolismo proteico muscular e diminuição da lesão no pós-
treino. O resultado do estudo mostrou que a suplementação induziu a uma
maior mobilização de proteínas da tradução do RNAm, contribuindo para uma
estimulação maior da síntese proteica.
No pós-treino o BCAA, assim como qualquer outro aminoácido essencial,
auxilia de forma positiva na síntese proteica, recuperando e aumentando o
músculo para o próximo treino. Porém foi verificado que o BCAA melhora os
níveis plasmáticos de glutamina para a recuperação pós-treino (Blomstrand et
al., 1995).
Além de competir com outro aminoácido o triptofano, acaba tornando o
hormônio serotonina circulante na corrente sanguínea (Rossi e Tirapegui,
2004), diminuindo a percepção de esforço, aumentando assim, o peso e cargas
em treinos de força, ou, acrescentando uma maior resistência em exercícios
endurance (longa duranção).
Malefício do BCAA
O excesso de qualquer aminoácido mesmo que ligado a poucas ligações
peptídicas pode trazer malefícios. Na sua quebra no estômago quando
desnaturada pode causar em altas doses estresse renal, causando desconforto
e náuseas, e se não procurar um médico o problema pode ficar grave
resultando em cálculos renais decorrente do excesso de amônia nos rins.
32
Ingestão do BCAA
O uso da quantidade recomendada do BCAA é variável. Se o indivíduos possui
em sua alimentação grandes doses de aminoácidos essenciais de cadeia
ramificada (BCAA’s) a necessidade diminui. Porém estudos mostram que o
BCAA tem a recomendação pode ser de 0,20g/Kg o que em média para uma
pessoa de 75Kg X 0,20g de BCAA daria 15g.
Quantidades menores também vão surtir efeito, mas para se obter um melhor
desempenho e uma recuperação mais rápida, uma dosagem maior será
necessária para uma maior eficiência.
O BCAA Pode ser ingerido antes do treino para aumentar o rendimento do
treino, depois do treino para interromper o catabolismo gerado pelo treino e
durante o dia para diminuir ao máximo a perda de massa.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
BCAA Engorda? Não, BCAA não engorda, os BCAAs são aminoácidos
responsáveis pela construção muscular e não contém calorias, nem tão pouco
carboidratos em sua composição. Elementos que seriam responsáveis para
ganho calórico.
BCAA me ajuda a perder gordura? O BCAA é apenas um aminoácido, para
perder gordura em geral, se deve ter em mente que o gasto energético diário
deve ser maior que o valor energético total, resumindo, um nutricionista
avaliando sua alimentação por questionários em geral vão ter em mente o
calculo de quando você ingere de calorias diárias, e associar junto com um
profissional de educação física um treino que passe quanto tem em calorias por
dia.
BCAA define? Não, na verdade nenhum suplemento ou alimento gera
definição, o que traz definição muscular é a associação de treino + boa
alimentação, quando o número de massa magra aumenta e o percentual de
gordura abaixa.
BCAA aumenta somente a massa magra? O BCAA como qualquer outro
aminoácido essencial aumenta sim a síntese proteica, o que acaba gerando
ganho de massa muscular, porém, o ganho de massa magra é decorrente do
treinamento adequado mais a dieta em geral.
BCAA retém Líquido? Não, por se tratar de um suplemento com aminoácidos
apenas, não contém nenhum componente que retém líquido no organismo.
33
Qualquer pessoa pode consumir BCAA? Pessoas que desejam obter ganho
de massa muscular e melhora no seu desempenho esportivo podem estar
tomando BCAA.
É preciso ciclar o BCAA para não trazer efeitos colaterais? Não, o BCAA
diferente de hormônios exógenos não precisam ser ciclados, pois o corpo
metaboliza o aminoácido para formação natural de uma proteína.
Posso utilizar o BCAA junto com Whey Protein? Até pode, mas está
gastando dinheiro utilizando duas fontes de aminoácidos em uma mesma
refeição. Lembrem que os aminoácidos formam uma proteína.
Referências Bibliográficas:
Blomstrand, E.; Andersson, S.; Hassmen, P. A.; Ekblom, B.; Newsholme, E. A.
Effect of branched-chain amino acid and carbohydrate supplementation on the
exercise-induced change in plasma and muscle concentration of amino acids in
human subjects. Acta Physiologica Scandinavica, v.153, n. 2, p.87-96, 1995;
Rogero, M. M.; Tirapegui, J. O. Aminoácidos de Cadeia Ramificada, Balanço
Protéico Muscular e Exercício Físico. Nutrição em Pauta, v.83, p.28-34, 2007;
Rossi, L.; Tirapegui, J. O. Implicações do sistema serotoninérgico no exercício
físico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v.48, n.2, p.227-
233, 2004.
34
Nossas proteínas i9whwy possuem sua composição a glutamina, substância
importantíssima para o metabolismo. Vamos conhecer um pouco mais:
Glutamina – O que é, efeitos e como tomar
A Glutamina se classifica na categoria dos aminoácidos não-essenciais, ou
seja, aminoácidos que são produzidos pelo corpo a partir de determinado
metabolismo. A Glutamina é sintetizada a partir do ácido glutâmico, valina e
isoleucina, no caso desses dois últimos aminoácidos essenciais citados,
chegamos à conclusão que os BCAA’s são as maiores fontes para síntese da
Glutamina.
É uma das proteínas mais abundantes no nosso corpo. Ela é sintetizada a
partir do código genético sendo assim, é classificada como não essencial. A
glutamina possui diversas funções importantes no como, por exemplo, ser fonte
de energia para o sistema imune e participar de forma direta e ativa no
crescimento muscular através da estimulação da síntese de proteínas.
A importância fisiológica da Glutamina:
Apesar da Glutamina ser classificada pela literatura científica como um
aminoácido não essencial, não quer dizer que ela não seja essencial para
nosso organismo, pelo contrário, ela realiza funções vitais para o bom
funcionamento de diversos órgãos como pulmões, coração, rim, fígado e
intestino. Representando 20% do total de aminoácidos livres no plasma. Nosso
organismo também utiliza a Glutamina para o transporte de amônia e nitrogênio
pela corrente sanguínea, e é por esse motivo que é necessário manter sempre
constante a quantidade de Glutamina no sangue. Além de ser também uma
fonte primária de energia para o nosso sistema imunológico, concluindo que
sua escassez no organismo pode aumentar a incidência de doenças.
Ela também é necessária para a absorção e a proliferação de células
intestinais, prevenindo a deterioração do intestino, além de normalizar a
permeabilidade e integridade do mesmo.
Para atletas de atividades físicas de alta intensidade e principalmente
praticantes de musculação, a Glutamina tem auxiliado muito na recuperação
após os treinos, evitando o catabolismo e o overtraining, pois apesar da
Glutamina ser produzida pelo corpo e representar praticamente 60% do tecido
muscular esquelético, ainda a necessidade de seu consumo através da
suplementação, já que a demanda de Glutamina nos músculos é muito maior
do que o corpo é capaz de produzir nos casos desses atletas.
Mas preste atenção, como sempre citamos aqui no Treino Mestre, em caso de
pessoas que praticam atividades físicas regularmente, apenas 3 ou 4 vezes na
semana, corridas leves, você deve se preocupar e focar apenas na sua dieta
35
quando o assunto for nutrição. Agora quando você frequenta a academia
diariamente, e ainda combinado com outros exercícios físicos principalmente
os aeróbicos como natação, corridas e as lutas marciais que ainda combinam
aeróbicos e anaeróbicos, você passa a exigir mais do seu corpo, ai sim a
necessidade de um complemento e é ai que entram os suplementos citados no
site como: Whey Protein, Albumina, Creatina, e claro a Glutamina tratada aqui
nesse artigo.
O que a glutamina faz
A glutamina é a proteína mais abundante no nosso corpo e é sintetizada a
partir das necessidades do organismo. Esse aminoácido corresponde a 20% do
total de aminoácidos e essa quantidade é 2 vezes maior que a alanina. Ela é
desenvolvida a partir de 3 substâncias: ácido glutâmico (o grupo amida), valina
e isoleucina. Para ser metabolizada, duas enzimas são necessárias sendo uma
delas a glutamina sintetase, fazendo a interação do glutamato com a amônia e
a outra, é a glutaminase. A síntese da glutamina ocorre, em primeiro lugar e
principalmente, nos músculos, mas também está presente em outros locais
como fígado e cérebro.
Principais funções e benefícios da glutamina
A glutamina é tão importante para o bom funcionamento do corpo que diversos
nutricionista não a consideram como não essencial. Ela participa de forma
relevante na síntese de outros aminoácidos e ajuda a manter a homeostase
dos tecidos durante o processo de catabolismo. Outras funções importantes
inerentes à glutamina é o fato dela conseguir liberar quantidades extras de
hormônios na corrente sanguínea, como a testosterona, por exemplo.
A glutamina também possui importante papel na produção de glicose. Devido
ao fato de ter 2 grupos amina ela é ideal para a formação de outros
aminoácidos. A glutamina presente no músculo doa um radical amina para o
ácido pirúvico. A partir daí um aminoácido chamado alanina será formado,
transportado para o fígado, onde será metabolizado produzindo glicose. Sendo
assim, a glutamina é de vital importância para a produção de energia por parte
do organismo.
Manter um pH sanguíneo adequado, ou seja, dentro da faixa de 7.35 a 7.45 é
de vital importância. Para que todos os nossos órgãos possam funcionar da
maneira correta é necessário que haja um pH ótimo. A glutamina também
ajuda a manter esses valores ideais. Se há um excesso de H+ no corpo,
podendo gerar acidose, esse elemento junta-se ao grupo amina da glutamina e
pode ser excretado pela urina evitando possíveis problemas na homeostase.
36
Veja outras funções da glutamina:
manutenção do sistema imune;
regula a síntese e degradação das proteínas;
remove o excesso de amônia e nitrogênio do corpo;
controla os processos de catabolismo e anabolismo;
Outras indicações para a glutamina
A glutamina é uma proteína tão importante para a boa manutenção das
funções orgânicas que ela é indicada para pacientes com câncer e HIV. Como
já foi dito, a glutamina é muito importante para o funcionamento satisfatório do
sistema imune. Em doenças como essas, os pacientes estão com a imunidade
muito baixa, seja pelo processo de quimioterapia no caso do câncer, ou pelo
ataque do vírus às células do corpo no caso do HIV.
Esse aminoácido também é um grande aliado no tratamento de doenças
intestinais como a colite, Doença de Crohn ou úlceras. O aparelho digestivo
consome até 40% de toda a glutamina disponível no corpo e a redução dela
pode prejudicar o sistema imune de órgãos como o estômago. A glutamina é
utilizada para restabelecer o equilíbrio intestinal. Outro uso que ainda está em
uso é no caso de tratamento contra os danos do alcoolismo. A glutamina
estimularia a produção de neurotransmissores que reduziriam os problemas no
sistema nervoso, causados pelo álcool.
Auxiliando no ganho de massa muscular:
A Glutamina além de auxiliar no funcionamento do organismo, também
desempenha um papel muito importante na síntese de proteínas nos músculos,
pois poupa o tecido muscular que é catabolizado para prover Glutamina para
outras células do corpo, permitindo que o tecido muscular use Glutamina para
sintetizar tecido muscular novo, contribuindo para o aumento de força e
resistência e diminuindo o tempo de recuperação.
Estudos mostraram também que a Glutamina em pequena dose oral (2 gramas
da suplementação), elevou o aumento do nível de hormônio do crescimento.
Quem deve consumir?
Atletas que treinam de maneira intensa devem consumir a glutamina em pó na
forma de suplemento alimentar. Isso evita que o corpo entre em situações de
overtraining e protege o sistema imune contra possíveis doenças que possam
aparecer causadas por vírus e bactérias. Essa suplementação deve ser, de
preferência, indicada pelo nutricionista ou pelo nutrólogo. Através de algumas
avaliações e exames, esses profissionais poderão determinar a quantidade e a
frequência com a qual a glutamina deve ser ingerida.
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Qual a melhor forma de consumo?
Para quem pratica esportes e treinos mais intensos, a glutamina em pó deve
ser consumida no pós-treino e também antes de dormir. Ingerir o suplemento
com frutas e carboidratos simples é uma boa opção, pois a elevação da glicose
sanguínea faz com que o nutriente entre nas células de maneira mais rápida. A
quantidade mínima de glutamina que deve ser ingerida por dia é de 10 a 15
gramas sendo que esse valor deve ser dividido para ser tomado 3 vezes
durante o dia.
Como tomar a glutamina corretamente:
A Glutamina pode ser encontrada isolada em suplementos individuais onde a
concentração é bem maior, ou em outros suplementos como Whey Protein e
Hipercaloricos.
A dose recomenda é de 10gr diariamente, sendo dividida 5gr após o treino e
5gr antes de dormir. Podendo tomar junto com água ou outro suplemento
proteico.
Efeitos Colaterais da Glutamina:
Na maioria das pesquisas feitas em indivíduos saudáveis que utilizaram essa
substância pelo um certo período, demonstraram que seu uso é seguro e que
não a risco de efeitos colaterais. Apenas em indivíduos diabéticos seu uso tem
que ser controlado por um médico, já que estudos mostraram que diabéticos
metabolizam a Glutamina de maneira anormal.
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Suplemento nutricional a base de: Chá verde, chá branco, couve, berinjela, cramberry, romã, morango e hisbiscus.
Chá verde: bebida que ajuda a diminuir a gordura corporal
Os princípios ativos da bebida aceleram o metabolismo e também contribuem
para quebra da gordura
O que é o chá verde
O chá verde veio direto da China, trazendo propriedades para saúde e
emagrecimento Oriundo da planta Camellia sinensis, a mesma que origina os
chás preto e branco, o chá verde tem suas folhas colocadas sob vapor e
depois, secas, por isso contém propriedades diferentes. Desta forma previne-
se oxidação dos ingredientes e preservam-se os nutrientes. Entre os derivados
da erva, esse é o chá mais popular no Brasil e foi alvo de mais estudos do que
seus "irmãos". Estima-se que a bebida corresponde entre 80 e 90% da
produção de chá chinês, terra natal dessa planta, que hoje é cultivada em todo
o mundo.
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Há uma lenda na mitologia chinesa para o chá verde. No ano de 2737 a.C, o
imperador Shen Nung costumava tomar água fervida para ter longevidade e
uma vida mais saudável. Em uma tarde, enquanto ele fervia sua água de
sempre, algumas folhas voaram e caíram em seu pote. Ele experimentou e
adorou o sabor, batizando esse chá de "bebida dos céus". Para o paladar de
hoje, porém, o gosto do chá é considerado amargo.
Não existe uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois a variação de
nutrientes na folha depende muito da forma como essa erva foi plantada,
adubada e tratada. Até a região em que a Camellia sinensis é plantada
interfere em sua composição nutricional. Por isso que ao comparar tabelas
nutricionais de diferentes marcas de chá verde, você pode encontrar
diferenças, já que elas correspondem a todos esses fatores.
Porém, sabe-se que ele é rico em flavonoides chamados catequinas,
fotoquímicos responsáveis pela maior parte de suas propriedades para a
saúde. O chá também é rico em cafeína, a quantidade pode variar de 10 a 86
mg por folha. A quantidade máxima de chá verde indicada é de 4 xícaras ao
dia, ou 600 ml. Mais do que isso é passível de efeitos colaterais.
CATEQUINAS
Catequina é um fitonutriente da família dos polifenóis, e tem uma forte
ação antioxidante. Está presente de forma natural em alguns alimentos.
Inúmeros estudos demonstram que os polifenóis presentes na planta do chá
verde (Camellia sinensis) apresentam propriedades que atuam de forma
benéfica em algumas doenças como a diabetes mellitus tipo1, as cardiopatias,
as infecções virais, as inflamações em doenças degenerativas ou mesmo
o cancro e o envelhecimento.
A sua composição inclui epicatequinas (EC), epicatequinas gallate (ECG),
epigallocatechin (EGC) e epigallocatechin gallate (EGCG), sendo que este
último é o mais abundante no chá e o que merece maior atenção do ponto de
vista farmacológico. As catequinas são incolores, solúveis na água e não
existem referências de contraindicações do seu consumo.
O que são Polifenóis
Geralmente os polifenóis são substâncias naturais encontradas em plantas, tais
como flavonóides, taninos, lignanas, derivados do ácido cafeico, dentre outras.
Muitas destas substâncias são classificadas como antioxidantes naturais e
possuem propriedades terapêuticas, estando presentes em alimentos e plantas
medicinais.
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Fonte das catequinas
As folhas do chá preto e verde são uma fonte privilegiada de catequinas.
Contudo, existem diferenças entre estes dois tipos de chá, uma vez que o chá
verde contém uma maior percentagem de catequinas. O chá é uma bebida
proveniente dos rebentos frescos da Camellia sinensis e dependendo do tempo
de fermentação das folhas desta planta obtemos o chá preto ou o verde. O chá
verde é o menos fermentado de todos, porque logo após a colheita do chá, as
suas folhas passam imediatamente pelo vapor, inibindo e a oxidação das
catequinas. Em seguida, estas folhas secam naturalmente, o que permite
preservar os polifenóis naturais (essencialmente catequinas) que variam na
proporção de 45-90% em relação às propriedades biológicas.
Embora em menores quantidades, também é possível encontrar as catequinas
naturalmente em outros alimentos como a fruta, os produtos hortícolas ou
mesmo o cacau.
Benefícios para a saúde
A relação direta entre os antioxidantes naturais do chá e a possibilidade de
poder controlar o peso está demonstrada em inúmeros estudos científicos e
pressupõe a existência de hábitos de vida saudável. De acordo com as
conclusões de um estudo japonês publicado na revista Obesity, o consumo
regular de chá verde com um teor mais elevado de catequinas pode ajudar a
reduzir a gordura corporal, ao mesmo tempo que reduz o perímetro da cintura.
Ao fim de 12 semanas constatou-se que o grupo que ingeriu mais catequinas
perdeu, em média 1,7 quilos. Verificou-se ainda a redução da gordura
abdominal (circunferência da cintura) em 2,5 cm e a da gordura visceral em
10,3cm3.
As catequinas e a cafeína presentes no chá verde atuam na termogênese,
ajudando a aumentar o gasto energético. Assim vários estudos científicos têm
demonstrado a contribuição do chá verde na redução do peso corporal.
Outros estudos indicam que as catequinas são os compostos mais ativos
presentes no chá verde e que podem atuar na inibição de carcinógenos e no
desenvolvimento dos tumores. As catequinas exibem ainda propriedades
antioxidantes, semelhantes às das vitaminas C (ácido ascórbico) e E
(tocoferol), que ajudam a inibir a ação dos radicais livres, protegendo o
organismo de algumas doenças, como o cancro.
Estes antioxidantes naturais também parecem atuar ao nível da proteção
cardiovascular. Estudos sobre oxidação lipídica, realizados "in vitro" e em
alguns animais, revelam que certas catequinas são cerca de 10 vezes mais
eficazes, quanto comparadas com outros antioxidantes, como a vitamina E.
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Outros estudos revelam que a ingestão das catequinas presentes no chá verde
poderão reduzir a taxa de colesterol e, em particular, do colesterol LDL. Uma
conclusão que resulta de estudos efectuados em animais com um regime
alimentar rico em gorduras saturadas, aos quais é administrada esta
substância.
Dados epidemiológicos confirmam ainda a importância da ingestão de
antioxidantes, enquanto fitonutrientes que atuam na proteção cardiovascular.
Tudo indica que a reduzida incidência de doença arterial coronariana foi
correlacionada com a existência de elevados níveis plasmáticos de vitamina E,
provavelmente resultado de uma dieta rica em antioxidantes. O mesmo se
parece aplicar com a ingestão de complementos dietéticos.
Benefícios constatados
Pode interromper o crescimento das células cancerosas, ao mesmo
tempo que protege as células saudáveis;
Reforça o sistema imunitário;
Evita o aumento do colesterol;
Pode evitar o envelhecimento precoce potenciado pela ação dos radicais
livres;
Ajuda a reduzir peso e diminuir a diminuir o diâmetro da cintura, pela
diminuição das gorduras localizadas.
Benefícios do chá verde
Atua na composição de gorduras do corpo - Alguns estudos preliminares
apontam que umas das catequinas mais presentes no chá verde, a
epigalocatequina galato (EGCG), estimula diversas enzimas que controlam o
metabolismo das gorduras, inclusive incentivando a quebra delas. Isso faz com
que elas sejam mais bem usadas pelo nosso organismo, não ficando apenas
paradas no tecido adiposo. Além de promover o emagrecimento, as pessoas
que tomam o chá verde obtém uma melhor composição adiposa no organismo,
o que reduz as chances de diversas doenças aparecem, como diabetes e
hipertensão. Porém, são necessários mais estudos que comprovem mesmo
essa ação.
Traz saciedade - Outras pesquisas indicam que as catequinas interagem com
os receptores da leptina, hormônio relacionado à sensação de saciedade do
nosso organismo. Ou seja, o consumo do chá nas quantidades recomendadas
evita que você coma mais do que o necessário para seu organismo.
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Acelera o metabolismo - O chá verde também é conhecido por seu efeito
termogênico. Mas ele pode ir além, um artigo publicado em 2011 no jornal
científicoObesity Reviews sugere que os polifenois do chá inibem a ação de
uma enzima, dessa forma agindo junto com a cafeína, aumentando sua ação
de termogênese e a oxidação das gorduras. O primeiro mecanismo faz com
que o metabolismo funcione mais rapidamente, o que queima mais energia do
nosso corpo, evitando que ela se torne gordura e se acumule. Já o último faz
com que a gordura seja utilizada e reduz seu acúmulo também.
É um potente antioxidante - As catequinas do chá verde tem o poder de
combater os radicais livres em nosso organismo. Por isso mesmo a bebida
atua na prevenção e/ou tratamento de doenças crônicas como câncer, doenças
cardiovasculares e diabetes, além de ajudarem no antienvelhecimento da pele.
Alguns especialistas chegam a mensurar que o poder antioxidante desses
nutrientes é maior do que a vitamina C ou E. Um estudo feito na China em
2003, por exemplo, revelou que mulheres que consomem chá verde tem menor
risco de adquirirem um câncer de mama.
Combate o colesterol - Mais uma vez, o prêmio vai para as catequinas
EGCG. Uma pequena fração do colesterol que temos é produzido no corpo,
mas a maior parte vem da alimentação. As EGCG reduzem a absorção desse
nutriente no nosso intestino, reduzindo assim sua quantidade em nosso corpo.
Porém os estudos mostram mais sua ação na redução do LDL, considerado o
colesterol ruim, e não no aumento do HDL, o mocinho da história. Além disso,
outros polifenois chamados de taninos também estão relacionados a essa
redução do LDL, de acordo com alguns estudos.
Melhora o humor - Existe um aminoácido no Chá Verde chamado L-teanina
que é exclusivo dessa planta e deve consistir em cerca de 2% do seu peso.
Quando ele é liberado em nosso corpo, vai para o cérebro e lá aumenta a
produção de dopamina e serotonina, neurotransmissores que estão ligados à
sensação de bem-estar. Ele também aumenta a produção de ondas alfa no
cérebro, o que eleva a sensação de relaxamento, de acordo com um estudo
feito no Japão em 2005. Como se tudo isso não bastasse, os flavonoides
modulam a noradrenalina, hormônio que também está relacionado com a
ansiedade. Por fim, a vitamina C, presente no chá mesmo que em baixas
quantidades, atua no hormônio cortisol, que sempre é produzido no corpo em
situações de estresse e está envolvida na produção da serotonina. Vale a pena
consumir o chá, portanto, com sucos de frutas cítricas.
Otimiza a digestão - Mas a ação do chá verde é diferente dos outros chás
digestivos, que trabalham aumentando os sucos gástricos! Sua atução nesse
processo ocorre, possivelmente, devido a alguns compostos bioativos que ele
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traz em sua composição, e que estimulam a microbiota do intestino, também
conhecida como flora intestinal. Essas bactérias são responsáveis por ajudar
no trabalho de digestão, principalmente de algumas vitaminas. Como um
benefício extra, estimular as bactérias do organismo também melhora a
imunidade.
Protege nossa cognição - Ainda não é 100% certo, mas alguns estudos têm
demonstrado que o consumo de chá verde pode afastar doenças relacionadas
ao declínio da mente, como Alzheimer. Um estudo realizado na Austrália
revelou que a bebida pode proteger o cérebro de certos tipos de demência,
pois os compostos polifenóis presentes no chá podem apresentar propriedades
neuroprotetoras, principalmente contra duas substâncias danosas nessa
doença: o peróxido de hidrogênio e uma proteína chamada beta-amiloide.
Porém, mais estudos precisam ser feitos antes de darem o veredito final sobre
esse benefício.
Compare o chá verde com outros alimentos
Chá verde é rico em catequinas, substâncias antioxidantes.
Como não há uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois sua composição
depende de diversas condições de plantio e terra, é mais difícil comparar os
valores nutricionais do chá verde com outros alimentos. Porém, é possível
confrontarmos alguns valores e propriedades já conhecidos, confira:
As propriedades digestivas do chá verde são diferentes de qualquer
outro chá, como hortelã, menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada,
zedoária e fucus. Isso porque, enquanto esses atuam estimulando os
sucos gástricos, o chá verde parece melhorar a atividade das bactérias
boas do intestino, conhecidas como microbiota intestinal, apesar de não
haverem comprovações científicas ainda.
A quantidade de cafeína no chá verde é semelhante ao café. Enquanto o
último têm 73 mg de cafeína em 60 ml, bem menos do que uma xícara,
o chá verde pode conter até 80 mg do nutriente a cada 150 ml, ou seja,
uma xícara de chá. Uma quantidade bem maior, e ainda com a
vantagem de trazer outras propriedades benéficas para saúde e um
efeito calmante que se equilibra com a cafeína. Porém, lembre-se que
consumir o chá verde logo após as refeições, como fazemos com o
cafezinho, pode prejudicar a absorção do ferro, pois ele contém uma
quantidade baixa de taninos, como todo já, que se prende ao mineral
dificultando sua absorção.
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Quantidade recomendada de chá verde
Os estudiosos se dividem quanto à quantidade ideal de chá verde ao dia. Alguns comentam para se consumir entre três a quatro xícaras, outros para consumir até seis. Como a partir de 600 ml de ingestão diária começam alguns efeitos colaterais, o melhor é não ultrapassar essa quantidade, que equivale a quatro xícaras de chá por dia. A vantagem de seguir essa quantidade é reduzir um pouco a diurese excessiva provocada pela ingestão dessa bebida.
Riscos
Quando consumido em altas doses, o chá verde pode sim fazer mal. A grande
quantidade de cafeína pode causar insônia, apesar dos efeitos calmantes do
chá, e também levar à gastrite, por aumentar a secreção gástrica.
Ultrapassar a ingestão recomendada de 600 ml também pode reduzir a
absorção de diversos nutrientes, como o ferro e cálcio, sendo que a ausência
do último é perigosa para mulheres na menopausa. Por isso, mesmo
consumindo apenas essa quantidade, é muito importante não tomar o chá
verde durante as refeições.
Contraindicações
Gestantes devem evitar tomar o chá verde, pois ele pode reduzir o fluxo da
sangue para a placenta, dificultando o desenvolvimento do feto.
Pessoas com hipertireoidismo também devem evitar o chá, já que elas estão
mais propensas à aceleração do metabolismo, devido a maior produção de
hormônios da tireoide. Também é contraindicado a hipertensos, pessoas com
glaucoma e irritações gástricas.
O chá verde também pode ter interações medicamentosas com remédios que
estimulam o sistema nervoso simpático, portanto ele não é indicado para quem
os ingere. Vale consultar seu médico antes de começar a tomar.
CHÁ PRETO: A BEBIDA QUE AJUDA A EMAGRECER E PROTEGE O CORAÇÃO
Ela também tem leve ação antioxidante, melhora o humor e é benéfico para o
cérebro
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O chá preto ajuda a emagrecer
O chá preto é elaborado com a planta Camellia sinesis, a mesma que origina
o chá verde e o chá branco. Esta bebida se destaca por conter grandes
quantidades de cafeína, substância que ajuda no emagrecimento, aumentando
a queima de gorduras. Ele também possui ação antioxidante, melhora o humor,
protege o coração e previne doenças cerebrais degenerativas.
A diferença entre os chás preto, branco, verde está na fase em que a planta é
colhida e a maneira como são preparados. Entenda como cada um deles é
elaborado:
Chá branco: É produzido a partir das folhas novas e brotos, parte mais nobre
da planta, que são colhidos antes das flores se abrirem. A coloração prateada
desses brotos e folhas fez com que bebida recebesse o nome de chá branco. A
planta não passa por fermentação e por isso conta com a ação antioxidante
mais forte e menor quantidade de cafeína. Os processos para preparar a planta
são a vaporização parcial e secagem ao ar na luz natural.
Chá verde: É elaborado com a planta um pouco mais velha do que a do chá
branco. Porém, ela ainda não passou por um estágio de fermentação tão
grande. Por isso, possui ação antioxidante menor do que o branco, mas ainda
se destaca por esse benefício, e maior quantidade de cafeína. No chá verde as
folhas são colocadas sob vapor e depois secas.
Chá preto: É feito com as folhas ainda mais velhas e passa por um processo
de fermentação maior. Por isso, ele possui ação antioxidante bem menor do
que os outros dois chás e muita cafeína, que irá contribuir para a perda de
peso. Os processos para a sua produção são: drenagem interna sem rotação,
rotação, fermentação, secagem fina.
Nutrientes do chá preto
O chá preto conta com grandes quantidades de cafeína. Esta substância,
quando consumida com moderação, diminui a sensação de fadiga e
sonolência, pois possui propriedades excitantes, e estimula o cérebro. Ela
também irá ajudar na digestão, já que aumenta a produção de ácidos
digestivos, e aumentar a irrigação coronária. Por fim, a cafeína conta com uma
ação termogênica, ou seja, aliado à uma alimentação saudável, contribui para o
emagrecimento porque estimula a queima de gorduras.
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O chá preto também possui ação antioxidante
A bebida também conta com flavonoides, compostos com propriedades
antioxidantes, que ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares, pois
diminui a oxidação do colesterol ruim, LDL, e também contam com ação anti-
inflamatória. Porém, o chá preto possui uma quantidade de polifenóis muito
menor do que a do chá branco e o chá verde.
Outra substância presente no chá preto é a L-teanina. Trata-se de um
aminoácido que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido
gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores
relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar.
A bebida conta com taninos, polifenóis que possuem ação antioxidante leve.
Os taninos não podem ser consumidos em abundância, pois inibem a absorção
de outros nutrientes importantes, especialmente o ferro e aminoácidos.
Benefícios comprovados do chá preto
Ajuda a emagrecer: O chá preto ajuda na perda de peso por conter cafeína e
polifenóis. Isto porque a cafeína acelera o metabolismo e a queima gorduras.
Enquanto as catequinas, tipos de polifenóis, reduzem o apetite e também
diminuem as gorduras.
Um artigo científico sobre o chá verde, que possui substâncias semelhantes ao
preto, publicado em 2011 no Obesity Reviews sugere que os polifenóis do chá
inibem a ação de uma enzima, dessa forma agindo junto com a cafeína,
aumentando sua ação de termogênese e a oxidação das gorduras. O primeiro
mecanismo faz com que o metabolismo funcione mais rapidamente, o que
queima mais energia do nosso corpo, evitando que ela se torne gordura e se
acumule. Já o último faz com que a gordura seja utilizada e reduz seu acúmulo
também.
É importante ressaltar que o chá preto só pode contribuir para o
emagrecimento se a pessoa também tiver uma alimentação balanceada e
praticar atividades físicas.
Melhora o humor: O chá preto proporciona sensação de bem-estar e
relaxamento. Isto ocorre porque ele possui um aminoácido chamado L-teanina
que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido
gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores
relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar.
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Previne doenças cardiovasculares: A bebida ajuda a evitar estes problemas
de saúde porque seus polifenóis bloqueiam a oxidação do colesterol ruim, LDL,
principal causa da arteriosclerose. Esta doença consiste no endurecimento das
artérias que ocorre quando a gordura, colesterol e outras substâncias, se
acumula na parede das artérias e forma placa. Além disso, a cafeína presente
no chá preto irá ajudar na dilatação coronária, melhorando na saúde do
coração.
Protege o cérebro: O envelhecimento do cérebro e as doenças
neurodegenerativas dos idosos são caracterizados por danos oxidativos,
desregulação da homeostase dos metais e inflamação. Os polifenóis presentes
no chá preto são capazes de neutralizar o estresse induzido por radicais livres
e pela inflamação devido à ação antioxidante e assim protegem o cérebro.
Desta forma, a bebida é capaz de prevenir doenças como Alzheimer e
Parkinson. Porém, é importante ressaltar que o chá branco é a melhor
alternativa para proteger o cérebro, pois ele conta com maior quantidade de
polifenóis e, consequentemente, maior ação antioxidante.
Previne o câncer: O acúmulo de radicais livres pode causar danos no DNA,
alterar a atividade enzimática, e, dessa forma, influenciar o desenvolvimento do
câncer. Os polifenóis presentes no chá preto possuem ação antioxidante e por
isso agem combatendo os radicais livres e assim previnem o câncer.
Neste caso também é importante ressaltar que o chá branco é a melhor
alternativa de chá para prevenir o câncer, pois ele conta com maior quantidade
de polifenóis e assim maior ação antioxidante.
Quantidade recomendada de chá preto
O consumo de chá preto deve ser associado à uma alimentação equilibrada e
recomenda-se o consumo de até três xícaras com cerca de 300 ml cada uma.
Como consumir o chá preto
Para cada um litro de água são necessárias duas colheres de sopa da erva.
Coloque a água para esquentar e assim que começar a ferver apague o fogo.
Acrescente a erva e abafe por dois ou três minutos. Depois, coe e tome.
O chá pode ser consumido quente ou frio, nos intervalos das refeições. Evite
ingerir a bebida durante as refeições, pois os taninos presentes nela irão
atrapalhar a absorção de algumas substâncias, especialmente o ferro e
aminoácidos. Não beba o chá preto durante noite porque a cafeína presente na
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bebida pode dificultar o sono. Quem tem insônia deve tomar a última xícara até
às 17:00.
Compare o chá preto com outros alimentos
Estudos realizados no College of Health and Human Science, nos Estados
Unidos, mostraram que o chá preto possui menos catequinas do que o chá
branco e o verde. Por isso, sua ação antioxidante é menor quando comparada
a essas outras bebidas.
Porém, o chá preto conta com maior quantidade de cafeína do que o verde e o
branco. Por isso, seu poder emagrecedor é maior do que os outros dois. Entre
os três chás, a melhor alternativa para quem quer emagrecer com saúde é o
chá verde, pois ele conta com uma quantidade significativa de cafeína, mas
também tem boas concentrações de catequinas, mais do que o preto.
Quando comparado com o café, o chá preto possui menos cafeína. Contudo,
ele é melhor porque contém catequinas, que tem ação antioxidante, e L-
teaninas, que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido
gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores
relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar.
Contraindicações
Não é bom ingerir o chá preto durante a noite
Por conter cafeína, o chá preto deve ser evitado por grávidas e lactantes. Isto
porque a substância atravessa a barreira placentária e o leite materno.
Pessoas com hipertensão, úlceras gástricas, insônia e batimentos cardíacos
irregulares devem tomar cuidado com o excesso de chá preto e consultar o
médico antes do consumo da bebida.
Riscos do consumo excessivo
Por conter altas concentrações de cafeína, o consumo em excesso do chá
preto pode levar ao aumento da pressão arterial, desordens gástricas,
ansiedade, dor de cabeça, agitação e insônia. Se consumida em doses altas a
planta Camellia sinensis pode provocar toxicidade por excitação do sistema
nervoso, causando convulsões, delírios, cefaleia e taquicardia.
Um estudo realizado pela Universidade de Glasgow, na Escócia, observou que
homens que consumiam sete xícaras de chá preto por dia tinham 50% a mais
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de chances de desenvolver câncer de próstata do que quem não tomava a
bebida.
O Diferencial do Chá Detox Tea
O chá Detox Tea se diferencia muito dos demais presentes no mercado pela
forma de produção. Ele é um pó muito concentrado, rico em polifenóis, cafeína
e outros antioxidantes que fornecem a quantidade ideal por porção para que
nosso organismo se favoreça realmente dessas substâncias. Ele é solúvel,
logo é muito prático de fazer, basta um copo de água fria ou quente,
acrescentar a dosagem e pronto, você terá uma bebida refrescante que
beneficiará seu emagrecimento.
Como Tomar o chá Detox Tea?
O ideal é seguir as recomendações diárias da i9Life, não exceda pois são
níveis testados cientificamente para que tragam benefícios. Tudo relacionado a
alimentação em excesso não faz bem, seja consciente.
Tome de uma a duas vezes por dia, de preferência pela manhã e à tarde.
Dissolva ½ colher de chá (1,7 g) em 200 ml de água (pode ser quente ou fria) e
mecha até diluir. Se preferir adicione gelo e limão.
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ENERGY TEA – Complemento Nutricional a base de cafeína isolada de
guaraná.
O GUARANÁ
O guaraná é um estimulante: aumenta a resistência nos esforços mentais e
musculares e diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio das xantinas que
possui (cafeína e teobromina), o guaraná produz maior rapidez e clareza do
pensamento. Entretanto, se ingerido em excesso, provoca efeitos colaterais
como insônia, irritabilidade, taquicardia, azia e dependência física.
CAFEÍNA AGE COMO ESTIMULANTE E AJUDA NA QUEIMA DE GORDURAS
Substância também melhora a concentração, a capacidade respiratória e ajuda a prevenir o diabetes
Reza a lenda que há muito tempo atrás um pastor de nome Kaldi percebia que
suas ovelhas ficavam mais agitadas quando comiam os frutos de um cafeeiro
que tinha no seu quintal. Quando o pastor experimentou estes frutos também
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sentiu uma sensação de maior vivacidade. Lenda ou não, desde o século IV
A.C. surgiram os primeiros relatos sobre o café e atualmente se estima que no
Brasil seu consumo se aproxime de 710 mil toneladas ou 20 milhões de sacas
por ano. Talvez todo este sucesso se deva à uma substância presente no café
e de nome bem conhecido: cafeína.
Bioquimicamente falando a cafeína é classificada como um alcalóide, do grupo
das xantinas, grupo este formado também pela teofilina e pela teobromina,
encontrada no chocolate. Várias plantas possuem cafeína na sua composição,
não sendo exclusiva do café (Coffea arabica), sendo elas: erva mate ( Ilex
paraguariensis ), guaraná ( Paullinia cupana ), cacau (Theobroma cacao ), chá
( Camellia sinensis ) e cola ( Cola acuminata).
Os efeitos da cafeína dentro do nosso organismo já são hoje melhor
compreendidos pela ciência. Os benefícios ou prejuízos vão depender de um
detalhe: a dose. Dependo da quantidade pode ser um ?santo remédio?, como
prevenir a doença de Parkinson e o diabetes, segundo estudos recentes, ou
seu excesso se transformar em "veneno", levando a arritmias cardíacas muitas
vezes fatais. A dose pode ser letal próximo de 10.000 miligramas, mas acalme-
se pois uma xícara de café de 240 ml pode ter de 90 a 200 miligramas.
Os benefícios da cafeína
A cafeína atua no sistema nervoso central como um estimulante direto por inibir
a ação da adenosina, sendo esta substância uma participante do sistema de
freio do cérebro, funcionando como um discreto calmante. Ao diminuir os
efeitos da adenosina, a cafeína deixa nosso cérebro em constante alerta e com
mais atenção e concentração, diminuindo também a fadiga mental.
É possível que a cafeína também estimule a produção cerebral de
neurotransmissores como serotonina e dopamina, funcionando assim como um
leve antidepressivo. Mas lembre: tudo dependerá da dose. Estes efeitos
benéficos cerebrais da cafeína ocorrem com doses que não ultrapassem 300
mg/dia. Acima disto, pode causar irritabilidade, insônia e até mesmo dificultar a
concentração. Aliás, quem dorme pouco por insônia deve evitar o uso do café
pelo menos nas 12 horas que antecedem a hora de dormir.
Outro efeito também conhecido da cafeína é causar uma dilatação dos
brônquios pulmonares, otimizando assim a capacidade respiratória. Não à toa
os estudos mostram que um dos motivos do melhor rendimento dos atletas
com o consumo prévio de cafeína antes das atividades físicas é a melhora da
capacidade respiratória com melhor oxigenação dos músculos, melhorando
assim seu rendimento. Aliás, além deste benefício, a cafeína diminui a
percepção de cansaço pelo cérebro do atleta, fazendo com que o mesmo
demore um pouco mais para atingir a exaustão. É sabido também que a
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cafeína estimula a lipólise por inibir uma enzima chamada fosfodiesterase. O
que é a lipólise? Garanto que é aquilo que todo gordinho e também os
marombados desejam: utilizar as células de gordura (adipócitos) estocadas em
nosso corpo para gerar combustível para queima durante os momentos que o
corpo necessita de um extra de energia para manter as atividades musculares
que estão sendo exigidas. Este é o famoso efeito termogênico da cafeína, ou
seja, ao transformar a gordura em fonte de energia há geração de calor e
elevação da temperatura corporal (termogênese).
Como consumir
Com tantos efeitos conhecidos da cafeína dentro do corpo humano, o
importante é saber utilizá-la com segurança. Na sua forma natural como é
encontrada nas plantas (café, chá, chocolate, cola, erva mate ) sua ingestão é
mais segura, mas não por isso devemos exceder a dose recomendada. A
sugestão de estudos é que não devemos ingerir mais de 300 mg por dia de
cafeína (alguns estudos sugerem no máximo 200 mg/dia ). Quer alguns
exemplos práticos desta quantidade nos alimentos? Veja abaixo:
30 ml de café expresso: 40 a 75 mg
1(uma) xicara. de 240 ml de café coado: 95 a 200 mg
1(uma) xicara de 240 ml de chá mate:27 mg
1(uma) xicara de 240 ml de chá verde:24 a 40 mg
350 ml de refrigerante à base de cola:30 a 35 mg
240 ml de bebidas energéticas:36 a 80 mg
25 gramas de chocolate amargo:17 a 23 mg
Analgésicos que possuem cafeína em sua fórmula: até 50 mg.
Na forma de suplementos (em cápsulas ou similares ) seu uso só deveria ser
feito após avaliação médica. Aliás, não existe recomendação oficial para a
prescrição da cafeína em doses medicamentosas dentro da medicina alopática.
Existem alguns analgésicos que contém cafeína em sua fórmula, pois ela
potencializa o efeito do analgésico e também aumenta a rapidez da sua
absorção no intestino. Existem riscos e contraindicações para o seu uso, como
citados abaixo:
Idosos, crianças e gestantes e mães que estão amamentando
Hipertensão Arterial, Insuficiência Coronariana e Infarto Agudo do
Miocárdio
Arritmias cardíacas
Hipertireoidismo
Transtorno da Ansiedade Generalizada ou Síndrome do Pânico
Insônia
Irritabilidade
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Gastrites (a cafeína estimula a produção de suco gástrico)
Osteoporose (em excesso a cafeína aumenta a excreção do cálcio pelos
rins)
Abortos de repetição (alguns estudos referiram maior risco de
interrupção da gestação com ingesta excessiva de cafeína).
Cafeína e a dependência
Devo alertar também para o risco de desenvolvimento de dependência da
cafeína. A ingestão frequente da cafeína com uma parada abrupta pode causar
sintomas de abstinência como dores de cabeça, náuseas e irritabilidade.
Nestes casos, a diminuição da sua ingestão deve ser gradativa, aos poucos e
com orientação médica.
Como Tomar o chá Energy Tea?
O ideal é seguir as recomendações diárias da i9Life, não exceda pois são
níveis testados cientificamente para que tragam benefícios. Tudo relacionado a
alimentação em excesso não faz bem, seja consciente.
Tome de uma a duas vezes por dia, de preferência pela manhã e à tarde.
Dissolva ½ colher de chá (1,7 g) em 200 ml de água (pode ser quente ou fria) e
mecha até diluir. Se preferir adicione gelo e limão.
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OMG3 - Complemento nutricional a base de óleo de peixes
São cápsulas gelatinosas que contém óleo de peixe, rico em Ômega 3. Esse óleo é extraído de peixes de águas profundas e geladas. Nosso Ômega 3 é importado de países com certificado de pureza, sem contaminação de mercúrio e outros metais pesados.
ÔMEGA 3: A GORDURA ALIADA DO CÉREBRO E DO CORAÇÃO
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Estes ácidos graxos também combatem a depressão, o diabetes e a obesidade
Os ácidos graxos podem ser classificados em três tipos: saturado,
monoinsaturado e poli-insaturado.
O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada. Ele representa uma família de
ácidos graxos e os tipos mais frequentes e melhores para a saúde são: ácido
alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido
docosahexaenoico (DHA). Entre os benefícios mais reconhecidos do ômega 3
está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral.
O EPA e o DHA são encontrados nos animais marinhos, especialmente os
peixes, enquanto o ácido alfa-linoleico é de origem vegetal e pode ser
convertido em DHA ou em EPA, é o caso da chia e da linhaça. Contudo,
somente uma pequena parcela deste ácido vindo das plantas pode se
transformar no organismo, por isso o consumo dos outros ácidos graxos
também é muito importante.
Esses ácidos graxos são chamados de essenciais, afinal, o organismo não
consegue produzi-los. Quando são ingeridos, essas gorduras possuem como
função mais nobre serem as responsáveis pela elaboração da camada lipídica
em torno da célula. Quando as membranas celulares estão repletas destes
ácidos as funções das células ocorrem de forma muito melhor.
Outros pontos muito importantes nos quais esses lipídeos agem são na
formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios, e no
recobrimento da retina ocular, parte dos olhos que tem o papel principal de
transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro poder
realizar o processo de enxergar.
Os benefícios do ômega 3
Bom para o coração: O ômega 3 age de duas maneiras para proporcionar
benefícios ao sistema cardiovascular. O EPA diminui as atividades das
plaquetas sanguíneas, evitando coágulos de sangue, que podem levar a um
derrame ou infarto, e também reduzem os níveis de triglicerídeos, outro tipo de
gordura que é ruim para o organismo quando está elevada.
Já o DHA ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica
no coração.
O consumo desse ômega não assume apenas efeitos preventivos. No Centro
de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, o cardiologista Michael
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Burr constatou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de
evitar novos problemas em 29%, passando a comer peixe ricos nessa gordura
pelo menos duas vezes por semana.
Um estudo realizado no Centro para a Programação Fetal, no Statens Serum
Institut de Copenhagen na Dinamarca, e publicado na revista da Associação
Americana do Coração demonstrou que o risco de mulheres em idade
reprodutiva terem distúrbios cardiovasculares é muito menor em quem
consome peixes ricos em ômega 3 do que naquelas que não comem este
alimento.
Esta pesquisa envolveu 49 mil mulheres com idade média de 30 anos durante
oito anos e concluiu que mulheres que raramente ou nunca ingeriam pescados
demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que
sempre consumiam o alimento e 90% a mais em relação às mulheres que
comiam peixes ricos em ômega 3 semanalmente.
Outra pesquisa feita pelo Physician's Health Study dos Estados Unidos com 22
mil homens concluiu que aqueles com maiores níveis de ômega-3 no sangue
tinham menor risco de morte súbita. Além disso, o estudo observou que
pessoas idosas que consomem uma porção de peixe rico em ômega 3 por
semana têm 44% menos chances de sofrer um infarto.
Diminui o colesterol: Esses ácidos graxos modificam a composição química
do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a
diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). Quando está em excesso, há o
risco dele se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento levando a
doenças cardiovasculares, como infarto e hipertensão e derrame cerebral. Ele
também consegue reduzir os níveis de triglicerídeos do sangue.
Regula a pressão arterial: O ômega 3 é capaz de evitar a formação das
placas de gordura na parede das artérias e garantir a flexibilidade das veias e
artérias, afastando o risco de doenças como hipertensão, aterosclerose, infarto
e derrames.
Um estudo realizado pela Harvard School of Public Health dos Estados Unidos
observou que a pressão arterial elevada é a responsável por 31% do aumento
do risco de doenças cardíacas e 65% do risco de derrame.
Bom para a visão: Este ácido graxo é essencial para a visão porque participa
do recobrimento da retina. Esta parte dos olhos tem o papel principal de
transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro ser capaz
de realizar o processo de enxergar.
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A degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de
detalhes, é prevenida graça ao consumo de ômega 3. Estudos publicados na
revista especializada Ophtalmology, da Universidade Tufts de Boston nos
Estados Unidos, mostraram que o índice de degeneração macular é mais baixo
entre pessoas que consomem peixes, alimento rico em ômega 3, e demonstrou
que este ácido graxo pode afetar o desenvolvimento ou a progressão da
degeneração macular.
Cerca de 3 mil voluntários da pesquisa que consumiam uma ou mais porções
de peixes ricos em ômega 3 por semana mostraram uma probabilidade 60%
inferior de apresentar a degeneração da mácula em estágio avançado.
Bom para o cérebro: O ômega 3 age na formação da bainha de mielina, um
componente dos neurônios. Assim, ocorre a melhora do desempenho cognitivo,
da atividade cerebral e comunicação entre as células do cérebro. O ácido graxo
também conta com efeito vasodilatador e por isso ocorre o aumento do aporte
de oxigênio e nutrientes.
Uma pesquisa realizada pela Northumbria University, do Reino Unido,
observou que o consumo de peixe, alimento rico em ômega 3, semanalmente
melhora a circulação cerebral e diminui os riscos de demência ao envelhecer.
Outras pesquisas apontaram a melhora do desenvolvimento escolar em
crianças e adolescentes. Elas também observaram a diminuição do risco de
doenças de Alzheimer e cansaço mental e a redução da ansiedade e da
insônia após o consumo de alimentos ricos em ômega 3.
Combate a depressão: Pessoas portadoras de depressão possuem níveis
baixos de ômega 3 o que pode ocasionar a diminuição do número de funções
de neurotransmissores e receptores. A ingestão de ômega melhora a fluidez
das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de
diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina,
melhorando assim o humor e o bem-estar.
Alivia os sintomas da artrite reumatoide: O consumo do ômega 3 contribui
para o alívio dos sintomas desta doença porque ele possui ação anti-
inflamatória. Este ácido graxo funciona como um bloqueador ou interceptador
de uma enzima que produz o processo inflamatório.
É importante ressaltar que o lipídeo irá ajudar no tratamento do problema
associado a outros medicamento. Por sua ação anti-inflamatória, o ômega 3 é
interessante para outras doenças autoimunes de cunho inflamatório.
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Ômega 3 e diabetes: Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência,
na Espanha, analisou o consumo de carne e peixe em 945 pessoas entre 55 e
80 anos com alto risco cardiovascular e descobriu que o consumo de peixe,
que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e
a diminuição da concentração de glicose, enquanto o consumo de carne
vermelha está relacionado à obesidade.
Os estudiosos acreditam que isto ocorre porque o aumento do ácido graxo nas
células dos músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina.
Outro estudo publicado pela Universidade de Harvard notou que o ômega 3
previne o diabetes tipo 2. Este lipídeo aumenta os níveis de um hormônio
chamado adiponectina que é benéfico em processos que afetam o
metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos
inflamatórios.
Ômega 3 e a obesidade: O ômega 3 é interessante para combater a
obesidade devido à sua ação anti-inflamatória. Afinal, a obesidade é um
processo inflamatório e age de maneira a interferir na forma como o cérebro
percebe a presença de comida no corpo. O organismo também utiliza o ômega-
3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em
muitos processos, inclusive no combate às inflamações dos vasos sanguíneos.
Em indivíduos obesos a gordura saturada acaba tomando parte do lugar do
ômega 3 no cérebro e no organismo como um todo. Quando isso ocorre a
região do cérebro chamada hipotálamo que controla a fome e o gasto
energético fica inflamada e deixa de realizar suas funções tão bem. Quando a
pessoa volta a consumir o ômega 3 esta parte do cérebro volta a funcionar
corretamente.
Além disso, o ômega 3 consegue modular a expressão de neurotransmissores
que controlam a fome e reduz a presença de proteínas responsáveis por
aumentar o apetite. Em um estudo preliminar realizado com ratos, o
nutricionista e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas Dennys
Cintra observou estes benefícios do ômega 3 em relação à obesidade.
Ômega 3 e gravidez
O ômega 3 também pode ser benéfico para as grávidas. Um estudo realizado
pelo Centro Médico da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, revelou
que o ácido graxo ajuda as mulheres a terem bebês mais fortes e a reduzir a
incidência de partos prematuros. Além disso, outras pesquisas apontam que o
59
consumo do ômega 3 no último trimestre de gestação e nos primeiros meses
de aleitamento aumenta o QI dos bebês.
A orientação para as gestantes é ingerir o ômega 3 por meio da alimentação.
Comer peixes de água fria, como o salmão e a sardinha, duas ou três vezes na
semana e incluir oleaginosas, como a nozes, nos lanches entre as principais
refeições são ótimas opções.
A suplementação com o ácido graxo só é orientada caso a grávida não possa
ingerir os alimentos ricos no nutriente. Contudo, é preciso muito cuidado e
orientação de um profissional da área de saúde ao ingerir estes suplementos.
Um estudo em fase inicial realizado com ratos por estudiosos da Medical
College of Georgia, dos Estados Unidos, e do Agharkar Research Institute, da
Índia, observou que fetos e filhotes eram sensíveis ao excesso de ômega 3 e
que isto afetou de maneira negativa o desenvolvimento do cérebro dos
animais.
O quanto consumir de ômega 3
A quantidade diária recomendada de ômega 3 é polêmica. Apesar de a
Sociedade Americana do Coração orientar até 4 gramas ao dia, é justamente
esta porção que em alguns estudos leva a complicações de saúde. Por isso,
especialistas defendem a porção de até um grama de ômega 3 ao dia.
Alimentos ricos em ômega 3
Os alimentos que possuem a maior quantidade de ômega 3, DHA e EPA, são
os peixes de águas frias. Isto porque como eles vivem em um ambiente frio tem
a tendência de acumular mais gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas,
especialmente o ômega 3.
Confira as espécies que possuem as melhores quantidades do ácido graxo e
veja qual é a porcentagem do valor diário e a quantidade que a porção de 100
gramas de peixe carrega de ômega 3.
Peixes Quantidade de ômega
3
Porcentagem do valor
diário de ômega 3
Arenque 1,2 a 3,1 gramas 215%
Sardinha 1,5 a 2,5 gramas 275%
60
Salmão 1 a 1,4 gramas 120%
Atum 0,5 a 1,6 gramas 90%
Bacalhau 0,2 a 0,3 gramas 25%
Linguado 0,2 a 0,3 gramas 25%
Pescadinha 0,2 a 0,3 gramas 25%
Fontes: The Nutrition Source, Fats and Cholesterol: out with the bad in with the
good, Harvard School of Public Health; Suárez-Mahecha H, Francisco A, Beirão
LH, Block JM, Saccol A, Pardo-Carrasco S. Curtis-Prior, P. The eicosanoids.
West Sussex: Wiley, 655 p; Frazen-Castle LD, Ritter-Gooder P; Omega-3 and
omega-6 fatty acids, University of Nebraska-Lincoln Extension, Insitute of
Agriculture and Natural Resources Schmidt EB, Dyerberg, J, Omega-3 fatty
acids. Current status in cardiovascular medicine. Drugs 47:405-24 e Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Os óleos de soja e canola, noz e as sementes de chia e linhaça são ricas em
ômega 3, no caso o ácido alfa-linolênico. A quantidade diária recomendada de
linhaça, 10 gramas, possui 0,54 gramas do ácido graxo. A chia também conta
com boas quantidade de ômega 3.
É importante lembrar que apenas uma pequena quantidade de ácido alfa-
linolênico se transforma em DHA ou EPA, portanto é importante consumir
também o peixe para se ter boas quantidades de ômega 3.
Suplementos de ômega 3
Os suplementos de ômega 3 devem ser consumidos somente após a
orientação médica e são orientado caso a pessoa não consiga adquirir o ácido
graxo por meio da alimentação, com a ingestão de peixes, linhaça ou chia.
É preciso ficar atento a fraude de cápsulas, pois atualmente muitas delas não
contém o ômega 3. Uma maneira de garantir isso é consumir o óleo de fígado
de bacalhau, ele normalmente é evitado devido ao seu gosto considerado
desagradável, mas é exatamente isso que irá garantir que ele é rico no ácido
graxo.
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Contraindicações do suplemento
O suplemento é contraindicado para pessoas com problemas de coagulação,
como os portadores de hemofilia, pois há o risco de hemorragia já que o ácido
graxo evita coagulações.
Pessoas com próteses cardíacas também devem evitar o consumo. Quanto a
gestantes, a suplementação pode ser feita, desde que com as doses corretas,
pois o excesso do ômega 3 pode causar problemas no feto.
Riscos do consumo em excesso de ômega 3
O excesso de ômega 3 no organismo pode causar uma série de problemas.
Apesar de ser um potente anti-inflamatório, o ômega 3 em grandes
quantidades pode favorecer um processo pró-inflamatório que chega a induzir
a resistência à insulina, causar hemorragia e em casos de pessoas com
obesidade, o quadro pode piorar.
Além disso, o ácido graxo em grandes quantidades pode induzir a esclerose
lateral amiotrófica, doença das células nervosas do cérebro e da medula
espinhal que controlam o movimento voluntário dos músculos. Assim, as
pessoas com a doença têm perda gradual de força e coordenação muscular
que finalmente piora e impossibilita a realização de tarefas rotineiras como
subir escadas, levantar-se ou engolir. Em gestantes, alguns estudos
demonstraram que o excesso do ômega 3 pode levar a uma resposta
neurológica anormal do feto.
Combinando o ômega 3
Ômega 3 + antioxidantes: Combinar alimentos ricos em ômega 3, como os
peixes, com comidas ou bebidas com forte ação antioxidante é uma boa ideia.
Isto porque estes ácidos graxos oxidam com muita facilidade, perdendo suas
propriedades. A chia, os óleos de soja e canola e a noz além de possuírem o
ômega 3, também contam com antioxidantes.
Nutrientes similares ao ômega 3
Não há nutrientes similares ao ômega 3, porém há outro ácido graxo poli-
insaturado que também é muito importante para o organismo. Trata-se do
ômega 6 que assim como o ômega 3 é um importante componente de
membranas celulares.
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Além disso, o ômega 6 auxilia na cicatrização, evita queda de imunidade,
atenua queda de cabelo e até aumenta a queima de gordura corporal. Porém,
em excesso esta substância pode aumentar os processos inflamatórios.
Para evitar este problema é importante que haja um equilíbrio no consumo de
ômega 6 e o ômega 3. Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado
facilmente na alimentação, ele está presente em carnes, ovos e leite, e o 3 não,
as pessoas tem dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas.
O ômega 9 é uma gordura monoinsaturada que está presente no azeite de
oliva extravirgem, azeitonas, abacate, gergelim e em algumas oleaginosas. Ele
possui uma ação anti-inflamatória tão forte quanto o ômega 3.
Equilíbrio entre o ômega 3 e 6
A preocupação atual vem sendo em relação à proporção do consumo entre as
gorduras ômega 6 e ômega 3, pois o equilíbrio entre esses dois tipos de
"gorduras" confere um efeito metabólico protetor ao organismo. O consumo
exagerado de ômega 6 comparado ao ômega 3 é visto como fato
extremamente prejudicial à saúde do homem, principalmente porque mantém
relação com o surgimento de doenças cardíacas e câncer. Na alimentação
moderna há o grande aumento de alimentos industrializados - óleos refinados,
baixo consumo de alimentos de origem vegetal e pescados e frutos do mar.
Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado mais facilmente na
alimentação, ele está presente em carnes, ovos e leite, do que o 3, as pessoas
tem dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas.
Os valores sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para um bom
equilíbrio entre as quantidades de ômega 6 e ômega 3 na alimentação é a
razão de (5:1). Isto porque o ômega 3 é mais facilmente metabolizado pelo
organismo do que o ômega 6. Então, se eles fossem consumidos na mesma
quantidade o corpo priorizaria o ômega 3 e não iria ingerir os valores
necessários do 6. Proporções acima desta recomendação, com mais ômega 6,
não é interessante, pois o excesso deste ácido tem caráter pró-inflamatório.
Para conseguir cumprir esses valores, os pesquisadores Simopoulos &
Robinson publicaram em 1999 condutas que podem ser encontradas no Guia
Dietético para Dieta do Ômega em Sete Etapas. Entretanto, devem estar
associadas a uma alimentação bem planejada.
1.Escolher alimentos ricos em acido graxo ômega 3, como peixes gordurosos
(salmão, atum, truta arenque e cavala), nozes, óleo de canola, linhaça e
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vegetais verdes;
2.Usar óleos monoinsaturados, como azeite de oliva e óleo de canola;
3.Comer sete ou mais porções de frutas e vegetais por dia;
4.Coma mais proteínas vegetais, incluindo ervilhas, feijões e nozes;
5.Evitar carnes gordas e produtos lácteos com alto teor de gordura devido a
presença de gordura saturada;
6.Evitar óleos ricos em ômega 6, como: milho, cártamo, girassol, soja e óleos
de algodão;
7.Reduza a ingestão de gordura trans, "trocando" os seguintes produtos:
margarina, gordura vegetal, preparações de pastelaria, frituras, snacks e
alimentos processados.
Como preservar o nutriente
Ao consumir o peixe é importante que ele seja refogado, grelhado ou assado.
Fritar este alimento não é interessante, pois diminui drasticamente a
quantidade de ômega 3. Quanto aos óleos de canola e soja a orientação é
aquecê-los até 170 graus, mais do que isso o ácido graxo se perde.
Um método caseiro para saber se o óleo alcançou a temperatura ideal é
colocar um pedaço de pão no líquido. Se o alimento afundar significa que o
óleo está frio, se boiar completamente quer dizer que está muito quente, acima
de 180 graus, e se ficar no meio a temperatura é a ideal, cerca de 170 graus.
Para obter o ômega 3 das sementes de linhaça e chia é preciso triturá-las, pois
o ácido graxo está dentro de uma capa de celulose. Porém, ao quebrar essa
capa, um óleo muito sensível é exposto. Então, a orientação é triturar toda a
quantidade do saquinho com uma das sementes, colocar o pó em uma vasilha
de plástico fosca com tampa e armazená-la no freezer. Assim, o alimento fica
protegido da luz, do oxigênio e da temperatura, evitando que ocorra a
oxidação. Este procedimento é muito importante, se não for feito e a gordura do
alimento triturado oxidar, isto pode ser muito prejudicial para a saúde.
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GOJI FRESH - COMPLEMENTO NUTRICIONAL A BASE DE GOJI
BERRY.
A Goji Berry (Lycium barbarum) é uma fruta típica do noroeste da China e da
região do Himalaia. Consumida pelos orientais há milhares de anos, a Goji
Berry ainda é novidade no país, mas vem conquistando cada vez mais espaço
65
no cardápio dos brasileiros. A fruta é a sensação do momento nas dietas e
destaca-se também por suas propriedades benéficas à saúde.
Essa fruta destaca-se justamente pela sua composição nutricional. A Goji
berry possui vitaminas e minerais, aminoácidos que a tornam um alimento
completo nutricionalmente. A alta concentração de vitamina C é um dos
atrativos da fruta chinesa, como comprovado no trabalho publicado no
American Journal of Clinical Nutrition. Além disso, ela também possui grande
quantidade das vitaminas B1, B2 e B6.
BENEFÍCIOS:
• O Goji Berry é rico em vitaminas, como a vitamina C, que proporciona vários
benefícios para nossa saúde como, por exemplo, melhora da imunidade do
nosso organismo;
• É rica, também, em antioxidantes. Os antioxidantes são compostos químicos
que protegem nosso corpo contra o dano oxidativo, neutralizando os efeitos
dos radicais livres. Com isto, os antioxidantes ajudam a proteger as nossas
células, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares e câncer. Os
antioxidantes evitam, ainda, o envelhecimento precoce da nossa pele;
• O Goji Berry também contém fibras. As fibras contribuem para a saúde do
nosso intestino, além de ajudarem na diminuição do colesterol no sangue e
intestino, reduzirem as chances de doenças cardiovasculares e auxiliarem na
perda de peso;
• O Goji Berry contém boas quantidades de zinco. O zinco, elemento essencial
para o ser humano, tem como principal função dar suporte no crescimento e na
formação de proteínas no corpo que estimulam o sistema imunológico;
• O ferro é um mineral que também está presente na composição do Goji Berry.
Sua principal função é formar a hemoglobina (glóbulos vermelhos) que, por sua
vez, é responsável pelo transporte de oxigênio pelo sangue.
GOJI BERRY AJUDA A EMAGRECER E MELHORA O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Descubra para que serve, como consumir e todos os benefícios do goji berry para sua saúde
Goji berry é aliado da dieta e diminui celulites
O goji berry é o fruto da planta Lycium barbarum, originária das montanhas do
Tibet. Ele se destaca por ser rico em vitamina C, nutriente que melhora o
sistema imunológico, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames e
66
ajuda a emagrecer. Além disso, a fruta tem ação antioxidante e anti-
inflamatória, equilibra os níveis do colesterol e protege o coração e o cérebro.
O goji berry ainda ajuda a diminuir as celulites e previne o diabetes e o câncer.
O alimento é a maior fonte conhecida de carotenoides e por isso contribuir para
evitar problemas de visão e pode proporcionar fotoproteção adicional em
pessoas mais suscetíveis aos raios ultravioletas.
Nutrientes do goji berry
100 gramas de goji berry contam com 50 vezes mais vitamina C do que uma
laranja. Este nutriente é responsável por uma série de benefícios para o
organismo. A vitamina C melhora a imunidade, o humor, ajuda a emagrecer,
diminui o estresse, evita o envelhecimento da pele, proporciona resistência aos
ossos, previne e melhora gripes e resfriados, contribui para a absorção de
ferro, previne derrames e tem ação antioxidante.
O alimento ainda é a maior fonte conhecida de carotenoides. Esta substância é
importante para a saúde da pele e da visão. Uma pesquisa da Universidade de
Sidney sugere que o goji berry pode proporcionar fotoproteção adicional em
pessoas mais susceptíveis aos raios ultravioletas.
O fruto também é rico em vitaminas do complexo B, especialmente a B1, B2 e
B6. A vitamina B1 ajuda no funcionamento do sistema nervoso, muscular e
cardíaco e é responsável por participar do metabolismo da glicose. A
deficiência deste nutriente pode causar lesão cerebral potencialmente
irreversível.
Pesquisas apontam a importância da vitamina B2 como fator de proteção
contra doenças cardiovasculares e processos tumorais. Já a vitamina B6
auxilia na degradação da homocisteína, substância que quando está em
excesso na corrente sanguínea pode aumentar os riscos de doenças
cardiovasculares. Além disso, ela tem um papel importante no metabolismo das
proteínas, carboidratos e lipídeos e sua principal função é a produção de
epinefrina, serotonina, que proporciona bem-estar, e outros
neurotransmissores.
O goji berry também conta com 19 aminoácidos, incluindo os oito essenciais
que o nosso organismo não consegue produzir e precisa adquirir por meio da
alimentação. Os aminoácidos apresentam função essencial na manutenção da
massa muscular, formação de células, proteínas e tecidos importantes.
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O fruto possui 21 minerais, estas substância tem função primordial na
manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do organismo, manutenção da
pressão dentro e fora das células e função protetora diminuindo os riscos de
doenças. Entre os minerais, o alimento se destaca pela presença do germânio
que possui atividade anticancerígena.
O goji berry conta com beta-sisterol, que tem ação anti-inflamatória, cyperone,
um fito-nutriente que proporciona benefícios ao coração e pressão sanguínea e
fisalina, importante para portadores de hepatite B e C. A betaína também está
presente no fruto, ela é usada pelo fígado para produzir colina, substância
necessária para a formação de fosfolípides, componentes de todas as
membranas celulares. Por fim, o goji berry conta com polissacarídeos,
especialmente as beta-glucanas conhecidos como modificadores da resposta
imunológica contra processos infecciosos.
Benefícios comprovados do goji berry
Ajuda a emagrecer: Uma pesquisa publicada em 2011 no Journal of the
American College of Nutrition mostrou que a ingestão diária de 120 ml de suco
de goji berry durante 14 dias foi capaz de reduzir a circunferência da cintura e
aumentar as taxas metabólicas em seres humanos em relação ao grupo
controle que tomou um suco placebo.
Outro estudo publicado em 2005 no mesmo periódico observou que indivíduos
com quantidades adequadas de vitamina C possuem 30% mais eficiência em
oxidar gordura durante uma sessão de exercícios moderados do que indivíduos
com baixo consumo do nutriente.
A pesquisa também mostra que indivíduos com baixo consumo de vitamina C
podem ser mais resistentes à perda de massa gorda. 45 gramas de goji berry
contam com 90 gramas de vitamina C, que é exatamente a quantidade diária
recomendada do nutriente pelo Recommended Dietary Allowances do Governo
dos Estados Unidos. Além disso, o goji berry é pouco calórico, uma colher de
sopa do fruto conta com 50 calorias.
Diminui as celulites: O fruto é rico em beta-sisterol, nutriente com ação anti-
inflamatória que melhora a celulite, já que ela é caracteriza por uma
inflamação. Além disso, o alto teor de fibras da fruta aliado ao beta-sisterol
contribui para estabilizar os níveis de colesterol, que em excesso pode
aumentar as celulites.
Melhora o sistema imunológico: O goji berry é rico em vitamina C. Este
nutriente aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do
68
sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e
estruturas estranhas ao corpo. A vitamina também aumenta os níveis de
anticorpos no organismo. Assim, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico,
deixando nosso corpo menos suscetível a doenças.
Melhora a visão: O fruto é a maior fonte conhecida de carotenoides. Este
nutriente é responsável por prevenir e auxiliar a saúde da visão. Alguns
estudos também apontam que o goji berry possui quantidades significativas de
zeaxantinas que melhoram a função da retina.
Protege a pele: Os carotenoides presentes no goji berry também irão
proporcionar benefícios para a pele. Uma pesquisa da Universidade de Sidney
sugere que o goji berry pode oferecer fotoproteção adicional em pessoas mais
susceptíveis aos raios ultravioletas.
Ação anticancerígena: Uma pesquisa realizada em 2012 e publicada no
Journal of the American College of Agriculture sugere que os polissacarídeos
presentes no goji berry podem inibir a proliferação de células HeLa, tipo de
células cancerígenas, por indução de morte celular. Os resultados mostraram
que o fruto pode agir principalmente no câncer de colón e de colo de útero.
Previne doenças cardiovasculares: Estudos publicados na Nutrition
Research em 2009 indicam que o aumento do consumo de goji berry, por
conter vitaminas C, E e A faz com que a ação antioxidante aumente e a
oxidação do colesterol ruim, LDL, diminua. Consequentemente, o risco de
doenças cardiovasculares diminui.
Goji berry também previne o câncer
Além disso, o beta-sisterol presente no goji berry tem ação anti-inflamatória e
também contribui para estabilizar os níveis do colesterol. Já a vitamina B6
auxilia na degradação da homocisteína, substância que quando está em
excesso na corrente sanguínea pode aumentar os riscos de doenças
cardiovasculares.
Protege o cérebro: O goji berry conta com ácidos graxos essenciais que são
necessários para a síntese de hormônios e regulam o funcionamento do
cérebro e sistema nervoso. Além disso, as vitaminas do complexo B e a forte
ação antioxidante da fruta também contribuem para evitar problemas
neurológicos.
Proporciona bem-estar: A vitamina B6 presente no alimento tem como
principal função a produção de alguns neurotransmissores, entre eles a
serotonina, que proporciona bem-estar.
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Ação antioxidante: O goji berry possui forte ação antioxidante, isto porque ele
é a maior fonte conhecida de carotenoides, substância que se destaca por esse
benefício. Além disso, a vitamina C presente em grandes quantidades no
alimento também tem ação antioxidante.
Possíveis benefícios do goji berry
Previne diabetes: Um estudo preliminar publicado no African jornal of
tradicional, complementary, and alternative medicine mostrou que por possuir
polissacarídeos o goji berry produz um efeito hipoglicemiante significativo
quando administrado por via oral nos ratos, melhorando não só a glicemia de
jejum como níveis de colesterol total e triglicérides em modelos animais
diabéticos. Porém, não existem estudos que comprovem essa ação em seres
humanos.
Compare o goji berry com outros alimentos
Quando comparado com outros alimentos, o goji berry se destaca pela grande
quantidade de nutrientes. 45 gramas de goji berry contam com 22 vezes mais
vitamina C do que uma laranja.
O fruto ainda conta com seis vezes mais vitamina c do que o kiwi, outro
alimento possui grandes valores deste nutriente. O goji berry ainda conta com
mais carotenoides do que qualquer outro alimento conhecido, como a cenoura.
Contraindicações
O goji berry tem ação antioxidante
Acredita-se que alguma substância do goji berry interaja com o P450, local no
fígado onde muitos medicamentos são metabolizados. Por isso, o consumo do
alimento não é indicado para quem faz uso de medicações diárias importantes
como para o controle glicêmico e de pressão.
Riscos do consumo em excesso
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Alguns estudos realizados nos Estados Unidos apontam que o consumo
excessivo de chás de goji berry tem ação inibitória de medicação utilizada para
evitar trombose ou anticoagulantes.
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SELF DETOX: Complemento Nutricional a base de zinco e Selênio
O consumo de alimentos industrializados, agrotóxicos e aditivos alimentares,
tende a reduzir a capacidade detoxificante do organismo. O acúmulo de
substâncias tóxicas, chamadas xenobióticos, pode causar danos importantes
em nível celular, comprometendo a aparência da pele e a disposição física,
entre outros aspectos. O acúmulo dessas substâncias nocivas em nosso
organismo pode comprometer nossa saúde e qualidade de vida.
72
SELF DETOX ajuda a eliminar as toxinas do organismo, deixando seu dia mais
leve! Através do Zinco e do Selênio, minerais que possuem importante ação no
metabolismo e da vitamina C que possui poderosas propriedades
antioxidantes. Esse conjunto também contribui para eliminar a gordura
depositada no corpo.
BENEFÍCIOS:
• Ação detox, que auxilia na eliminação de toxinas do nosso corpo, limpando
nosso organismo. Além disso, a desintoxicação melhora a biodisponibilidade
dos nutrientes;
• Potente ação antioxidante, combatendo os radicais livres responsáveis por
danos às células, tais com envelhecimento precoce e surgimento de algumas
doenças;
• Fortalece o sistema imunológico;
• Diminui a fadiga;
• Oferece suporte imunológico, protegendo contra o surgimento de infecções e
algumas doenças;
• Aumenta a sensação de saciedade, ajudando a regular nosso apetite;
• Pode funcionar como aliada no processo de emagrecimento; para o bom
funcionamento do organismo;
• Auxilia na eliminação de gordura acumulada.
ZINCO
O zinco é um elemento químico essencial para a vida: intervém no
metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de
100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, é
necessário para cicatrização dos ferimentos, intervém nas percepções do sabor
e olfato e na síntese do ADN. Foi descoberto pelo alemão Andreas Sigismund
Marggraf em 1746.
O SELENIO
O selênio é um micronutriente para todas as formas de vida. É encontrado no
pão, nos cereais, nos pescados, nas carnes e nos ovos. Um alimento
tipicamente brasileiro, a castanha do Pará, é outro exemplo de alimento rico
nesse antioxidante, que ajuda a neutralizar os radicais livres, estimula o
sistema imunológico e intervém no funcionamento da glândula tireóide. Está no
aminoácido selenocisteína.
A deficiência de selênio é relativamente rara, porém pode ocorrer em pacientes
com disfunções intestinais severas ou com nutrição exclusivamente parenteral,
assim como em populações que dependem de alimentos cultivados em solos
73
pobres de selênio. A ingestão diária recomendada para adultos é de 55–70 μg;
a ingestão de mais de 400 μg pode provocar efeitos tóxicos ( selenoses ).
Sua carência nos humanos pode causar: esterilidade feminina, infecções,
problemas de crescimento e insuficiência pancreática.
Seu excesso (em nível de nutriente) nos humanos pode causar: artrite,
cansaço, halitose, irritabilidade, disfunção renal, desconforto muscular e pele
amarelada.
O QUE É DETOX
Muitos perguntam o que significa a palavra detox.
O detox – ou processo de detoxificação – é um conjunto de diversas estratégias, entre elas a alimentação, para ajudar o nosso corpo a funcionar melhor e eliminar as toxinas.
Além do emagrecimento, o detox melhora dos sintomas de hipersensibilidade, proporciona mais energia, vitalidade e bem estar. E, o melhor, uma mudança no estilo de vida! Vamos à algumas dicas práticas
A dieta detox, também conhecida como dieta desintoxicante, faz uma faxina geral no organismo, eliminando toxinas e quilos extras. Todos os dias nosso organismo é bombardeado por substâncias nocivas, como medicamentos, corantes, conservantes, gordura, entre outros. A dieta detox ajuda a eliminar esses excesso que, ao longo do tempo, vão se acumulando e impedindo que o organismo funcione a todo o vapor. Já que é quase impossível blindar o corpo desse contato, vez ou outra se torna necessário fazer uma faxina geral para livrá-lo dos prejuízos causados por essas substâncias nocivas. "Atualmente, por conta da vida sedentária, da falta de exercícios físicos e da alimentação desequilibrada, com consumo aumentado de produtos industrializados, nossos mecanismos precisam de limpeza. O objetivo principal desta dieta é fazer que essas toxinas tornem-se hidrossolúveis, para que sejam eliminadas por meio da urina, bile, suor e lágrimas", explica Elaine de Pádua, nutricionista da Clínica DNA Nutri (SP). A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional (SP), explica que os sintomas de um organismo intoxicado podem ser físicos e mentais, tais como: "Cansaço, sono durante o dia, falta de concentração, má digestão, mau funcionamento intestinal, enfraquecimento do sistema imunológico, alergias, inchaço, dificuldade de perda de peso, irregularidades do ciclo menstrual, entre tantos outros problemas".
Suplementação e praticidade oferece uma dieta detox eficaz
Sabemos das dificuldades que existem hoje para se conseguir manter uma alimentação equilibrada. Apesar de tudo é preciso "restaurar o equilíbrio do organismo, a fim de evitar ou auxiliar no tratamento de doenças acarretadas por desordens metabólicas, entre elas a obesidade". Sendo assim, que tal incluir na sua dieta um poderoso suplemento, o SELFDETOX é extraído de vegetais verdes, rico em zinco e selênio, acondicionado em capsulas, de forma
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muito prática, pode fazer você enxugar até 3 quilos em 30 dias. Vale ressaltar que a resposta é individual de cada organismo, a prática de atividades físicas e o controle emocional podem influenciar nesse resultado. Outro ponto importante é consultar um nutricionista, para ter uma avaliação precisa do quadro e apoio durante o processo.
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VITA DAILY – POLIVITAMINICO E MINERAL É um suplemento polivitamínico e polimineral, que pode ser usado para complementar a alimentação de crianças, jovens, adultos e idosos.
Quando usado regularmente, VITA DAILY ajuda a nutrir e manter o organismo
em equilíbrio. Sua fórmula balanceada contém as seguintes vitaminas e sais
minerais:
Sulfato de Magnésio, Sulfato de Zinco, Sulfato de Manganês, Cálcio, Cromo
Quelato, Pirofosfato Férrico, Iodeto de Potássio, Selenito de Sódio, Sulfato de
Cobre, Pantotenato de Cálcio, Vitamina A, Vitamina C, Vitamina PP, Vitamina
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E, Vitamina K, Vitamina B1, Vitamina B2, Vitamina B6, Vitamina B12, Vitamina
D, Ácido Fólico e Biotina.
BENEFÍCIOS:
• Crescimento muscular e recuperação: cálcio, cobre, magnésio, fósforo,
potássio, tiamina, vitamina C, vitamina D, zinco.
• Energia e resistência: ferro, magnésio, niacina, ácido pantotênico, fósforo,
potássio, riboflavona, sódio, tiamina, vitamina B12.
• Saúde e longevidade: cálcio, ácido fólico, riboflavona, vitamina A, vitamina
B12, vitamina B6, vitamina C, vitamina D, vitamina E, zinco.
• Saúde da mente: ácido pantotênico, vitamina B6.
Vitaminas
Vitaminas são compostos orgânicos e nutrientes essenciais de que
o organismo necessita em quantidades limitadas.[1] Um determinado composto
químico orgânico é denominado vitamina quando o organismo não
consegue sintetizar esse composto em quantidades suficientes, pelo que tem
que ser obtido através da dieta. Assim, o termo "vitamina" dependem das
circunstâncias de cada organismo específico. Por exemplo, o ácido ascórbico,
uma forma de vitamina C, é uma vitamina para os seres humanos, mas não
para a maior parte dos animais. A suplementação de vitaminas é importante no
tratamento de alguns problemas de saúde.[2] No entanto, há poucas evidências
de benefícios nutricionais quando usadas por pessoas saudáveis.[3]
Por convenção, o termo "vitamina" não inclui nem outros nutrientes essenciais,
como os sais minerais, ácidos gordos essenciais ou aminoácidos
essenciais (que são necessários em maior quantidade do que as vitaminas),
nem o grande número de outros nutrientes que promovem a saúde, mas são
necessários em menor frequência para manter a saúde do
organismo.[4] Atualmente são reconhecidas treze vitaminas. As vitaminas são
classificadas de acordo com a sua atividade biológica e química, e não pela
sua estrutura. Assim, cada vitamina refere-se a uma série de
compostos vitâmeros que mostram a atividade biológica associada a uma
determinada vitamina. Cada conjunto destes compostos químicos é agrupado
num título de descritor genérico ao qual é atribuída uma letra. Por exemplo,
a vitamina A inclui os compostosretinal, retinol e
quatro carotenoides conhecidos. Estes vitâmeros são convertidos para a forma
ativa da vitamina no corpo e, por vezes, são conversíveis entre si.
As vitaminas têm várias funções bioquímicas. Algumas, como a vitamina D,
têm funções semelhantes às hormonas enquanto reguladoras
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do metabolismo mineral, do crescimento celular e diferenciação dos tecidos.
Outras, como a vitamina E ou a C, atuam como antioxidantes.[5] As vitaminas
do complexo B, o maior grupo de vitaminas, funcionam
como precursoras dos cofatores enzimáticos, que ajudam as enzimas na sua
função de catálise metabólica. Nesta função, as vitaminas podem ligar-se
firmemente às enzimas como parte de grupos prostéticos. Por exemplo,
a biotina faz parte das enzimas envolvidas na produção de ácidos gordos.
Também se podem ligar de forma menos firme a catalisadores enzimáticos
como as coenzimas – moléculas desvinculáveis que transportam grupos
químicos oueletrões entre moléculas. Por exemplo, o ácido fólico pode
transportar nas células os grupos metil, aldeído e metileno. Embora estas
funções na assistência de reações enzimáticas sejam as mais conhecidas, as
outras funções são igualmente importantes.[6]
Até ao século XX as vitaminas eram obtidas exclusivamente a partir dos
alimentos. As estações de cultivo tinham um impacto profundo na dieta e
geralmente alteravam de forma significativa o tipo e quantidade de vitaminas
ingeridas. Na década de 1930 começaram a ser comercializados os primeiros
suplementos de vitaminas D e C. Na segunda metade do século passaram a
estar amplamente disponíveis suplementos multivitamínicos sintéticos e
acessíveis. O estudo da atividade estrutural, função e papel na saúde das
vitaminas é denominado vitaminologia.
Efeitos na saúde
A maior parte das vitaminas são obtidas através da alimentação. No entanto,
algumas são obtidas de outras formas; por exemplo, a flora
intestinal produz vitamina K e biotina, enquanto que a vitamina D é sintetizada
pela pele com a ajuda da radiação ultravioleta da luz do sol. Os seres humanos
conseguem produzir algumas vitaminas a partir dos precursores que
consomem; por exemplo, a vitamina A é produzida a partir do betacaroteno e
da niacina do aminoácido triptófano. Mesmo após o crescimento e
desenvolvimento do organismo estarem completos, as vitaminas continuam a
ser nutrientes essenciais para a manutenção saudável das células, tecidos e
órgãos. Permitem também que as formas de vida multicelular usem de forma
eficiente a energia química disponível nos alimentos que consomem e ajudam
a processar as proteínas, hidratos de carbono e lípidos necessários.
A vitamina A protege o revestimento superficial dos olhos, dos
aparelhos respiratório e urinário e do trato intestinal e ajuda a manter a função
de barreira da pele e das membranas mucosas. A deficiência em vitamina A
pode fazer com que os revestimentos cedam, permitindo às bactérias entrarem
no corpo e provocarem infeções.[14] A vitamina B6 é essencial para a produção
de hemoglobina, o componente dos glóbulos vermelhos que transporta
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o oxigénio para os tecidos e, tal como a maior parte das vitaminas, é
importante para o funcionamento do sistema imunitário.[20] A vitamina B12 é
essencial para manter o funcionamento adequado do sistema
nervoso.[21] A vitamina E é um poderoso antioxidante (um químico que
neutraliza os radicais livres) que tem mostrado ser de particular importância
para a saúde. A acumulação de radicais livres pode provocar danos nas células
e nos tecidos, aumentando o risco de doenças. Alguns estudos demonstraram
que uma dieta rica em fruta e vegetais pode diminuir a incidência de algumas
doenças, incluindo doenças cardiovasculares e alguns cancros.
Deficiências vitamínicas
De forma a evitar a deficiência vitamínica, os seres humanos necessitam de
consumir vitaminas periodicamente, mas em diferentes intervalos de tempo. As
reservas das diferentes vitaminas no corpo humano variam significativamente.
O corpo humano armazena as vitaminas A, D e B12 em quantidade significativa,
principalmente no fígado,[23] pelo que a dieta de um humano adulto pode ser
deficiente em vitamina A e D por vários meses e, no caso da B12, por vários
anos, antes de desenvolver uma condição de deficiência vitamínica. No
entanto, a vitamina B3 (niacina e niacinamida) não é armazenada pelo corpo
em quantidade significativa, pelo que as reservas podem durar apenas um par
de semanas.[14] [23] No caso da ausência completa de vitamina C, o
aparecimento dos primeiros sinais de escorbuto varia entre um e seis meses,
dependendo do historial de dieta.[27]
As deficiências de vitaminas são classificadas em primárias ou secundárias.
Uma deficiência primária ocorre quando um organismo não obtém a quantidade
necessária de determinada vitamina através dos alimentos. Uma deficiência
secundária pode dever-se a uma condição de saúde que impede ou limita a
absorção ou uso da vitamina devido a fatores como o tabagismo, consumo
excessivo de bebidas alcoólicas ou uso de medicamentos que interferem com a
absorção e uso das vitaminas. É pouco provável que as pessoas que
consumam uma dieta completa e variada desenvolvam uma deficiência
vitamínica grave. Por outro lado, as dietas restritivas têm o potencial de causar
deficiências vitamínicas prolongadas.[23] Entre as doenças por deficiência de
vitaminas mais comuns estão
o beribéri(tiamina), pelagra (niacina), escorbuto (vitamina C) e
o raquitismo (vitamina D). Em países desenvolvidos estas deficiências são
raras, devido não só ao fornecimento adequado de alimentos, como também
pelo acréscimo de vitaminas e sais minerais aos alimentos comuns, ou
enriquecimento alimentar.
79
Efeitos adversos
Em doses excessivas, algumas vitaminas apresentam efeitos adversos que
tendem a ser mais graves quanto maior for a dose. A probabilidade de
consumir quantidades excessivas de vitaminas apenas a partir dos alimentos é
remota. No entanto, pode ocorrer envenenamento por vitaminas a partir de
suplementos vitamínicos. Em doses suficientemente elevadas, algumas
vitaminas causam efeitos adversos como náuseas, vómitos e diarreia.
Suplementos
Suplementos de cálcio com vitamina D, feitos a partir de carbonato de
cálcio, maltodextrina, óleo mineral, hipromelose, glicerina, colecalciferol,
polietilenoglicol e cera de carnaúba.
As evidências científicas só apoiam o benefício dos suplementos alimentares
em pessoas com determinadas condições de saúde.[2] Em pessoas de outra
forma saudáveis, existem poucas evidências de que os suplementos
vitamínicos tenham qualquer benefício no que diz respeito ao cancro ou
a doenças cardiovasculares.[3] [29] Em alguns casos, os suplementos
vitamínicos podem inclusive apresentar efeitos adversos, em particular se
forem tomados antes de uma cirurgia, em conjunto com outros suplementos ou
medicamentos, ou se a pessoa apresenta determinadas condições de saúde.[2]
A maior parte dos suplementos alimentares contém vitaminas, mas podem
também incluir outros ingredientes, como sais minerais ou ervas
medicinais.[2] Podem também conter quantidades de vitaminas muitas vezes
superiores, e em diferentes formas, daquelas que são ingeridas através dos
alimentos.[30] Os suplementos de vitamina A e E não só não têm qualquer
benefício em indivíduos saudáveis, como também podem aumentar a
mortalidade, embora os dois principais estudos que apoiam esta conclusão
tenham incluído fumadores, para os quais os suplementos que
contêm betacaroteno podem ser prejudiciais.[29] [31] Outras evidências sugerem
que a toxicidade da vitamina E está limitada a apenas uma forma específica
quando consumida em excesso.
Regulamentação
A maior parte dos países classifica os suplementos alimentares numa categoria
especial de alimentos, e não fármacos. Isto faz com que o fabricante, e não o
estado, seja o responsável por assegurar que os suplementos dietéticos são
seguros antes de serem comercializados. A regulamentação dos suplementos
varia significativamente entre os países. A União Europeia tem legislação que
80
define os limites seguros das doses de vitaminas e sais minerais para o uso
como suplementos alimentares. A Diretiva Sobre Suplementos Alimentares
determina que só os suplementos cuja segurança tenha sido comprovada é
que podem ser vendidos ao público sem receita médica. A maior parte das
vitaminas vendida como suplemento não pode exceder uma dose diária
máxima, pelo que quaisquer produtos acima deste limite não são considerados
suplementos e devem estar registados como fármacos devido aos seus
potenciais efeitos adversos. A dose máxima diária de determinado suplemento
geralmente não pode exceder os 300% da dose diária recomendada e, para a
vitamina A, o valor é inferior (200%).
História
A importância de ingerir determinados alimentos para manter a saúde era já
valorizada muito antes das vitaminas serem identificadas. Os antigos
egípcios sabiam que alimentar uma pessoa com fígado ajudava a curar
a cegueira noturna, uma doença que hoje se sabe ser causada pela deficiência
em vitamina A. O progresso nas grandes viagens de exploração durante
o Renascimento provocou longos períodos sem acesso a fruta e vegetais
frescos, tornando comuns entre os marinheiros as doenças por deficiência
vitamínica. Em 1747, o cirurgião escocês James Lind descobriu que
os citrinos ajudavam a prevenir o escorbuto, uma doença particularmente
mortal na qual o colagénio não é corretamente formado, o que causa a
diminuição da capacidade de cicatrização, hemorragia das gengivas, dores
fortes e morte. Em 1753, Lind publicou o Tratado sobre o Escorbuto, que
recomendava o consumo de limões e limas para prevenir a doença, o que foi
adotado pela Marinha Real Britânica. No entanto, esta descoberta não era
amplamente aceite nas expedições ao Ártico do século XIX, nas quais se
acreditava que o escorbuto podia ser prevenido com boas práticas de higiene,
exercício regular e por manter a moral da tripulação, e não por uma dieta de
comida fresca. Muitas destas expedições continuaram a ser assoladas pelo
escorbuto e outras doenças por má-nutrição. No início do século XX, a teoria
dominante era a de que o escorbuto era causado por comida de lata
contaminada.
Durante os finais do século XIX e início do século XX, os estudos de privação
permitiram aos cientistas isolar e identificar uma série de vitaminas. Os lípidos
do óleo de peixe eram usados para curar o raquitismo em ratos, sendo o
nutriente lipossolúvel denominado "antirraquítico A". Assim, a primeira
bioatividade vitamínica a ser isolada, que curava o raquitismo, foi inicialmente
denominada "vitamina A". No entanto, este composto é agora
denominado vitamina D. Em 1881, o cirurgião russo Nikolai Lunin estudou o
81
efeito do escorbuto, alimentando ratos com uma mistura artificial de
constituintes separados do leite (proteínas, lípidos, hidratos de carbono e sais
minerais). Os ratos que receberam apenas os constituintes individuais
morreram, enquanto que os ratos alimentados com o próprio leite se
desenvolveram normalmente. Lunin concluiu que um alimento natural, como o
leite, deve conter, para além dos nutrientes conhecidos, pequenas quantidades
de substâncias desconhecidas que são essenciais para a vida.
Em 1884, Takaki Kanehiro, um médico da Marinha Imperial Japonesa treinado
em Inglaterra, observou que o beribéri, uma doença causada pela deficiência
de vitamina B1, era comum entre a tripulação de baixa patente que comia
maioritariamente arroz, mas não entre os oficiais que comiam uma dieta ao
estilo ocidental. Com o apoio da marinha, alimentou a tripulação de um barco
apenas com arroz e a de outro com uma dieta de carne, peixe, cevadae feijão.
O primeiro grupo apresentou 161 casos da doença e 25 mortes, enquanto o
segundo apresentou apenas 14 casos e nenhuma morte. Apesar de ter
descoberto que a doença tinha causa dietética, Kanehiro estava convencido
que as proteínas eram a razão.[39] A causa dietética das doenças foi
investigada por Christiaan Eijkman, que em 1897 descobriu que alimentar as
galinhas com arroz integral, em vez de arros branco, ajudava a prevenir o
beribéri nas galinhas. No ano seguinte Frederick Hopkinspostulou que alguns
alimentos continham "fatores acessórios" (para além das proteínas, hidratos de
carbono, lípidos, etc.) que eram essenciais para o corpo
humano.[35] Posteriormente, Hopkins e Eijkman foram galardoados com
o Prémio Nobel de Medicina em 1929 pela descoberta de várias vitaminas.
Em 1910 foi isolado o primeiro complexo vitamínico pelo cientista japonês
Umetaro Suzuki, que conseguiu extrair um complexo de nutrientes
hidrossolúveis a partir do farelo do arroz, o qual denominou ácido
abérico (posteriormente "orizanina"). O artigo foi publicado num jornal
japonês,[41] mas quando foi traduzido para alemão, a tradução não mencionou
que se tratava de um nutriente recém-descoberto, pelo que atraiu pouca
atenção. Em 1912, o bioquímico polaco Casimir Funkisolou o mesmo complexo
de micronutrientes e propôs que esse complexo fosse denominado "vitamina",
uma contração de "vital" e "amina".[42] [43] O nome rapidamente se tornou
sinónimo dos "fatores acessórios" de Hopkins e, mesmo depois de se ter
demonstrado que nem todas as vitaminas eram aminas, o termo já era
omnipresente. Os cientistas alemães que isolaram, descreveram e deram o
nome à vitamina K fizeram-no porque a vitamina está estritamente relacionada
com a coagulação do sangue durante o processo de cicatrização – em língua
alemã koagulation.[44] [45]
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Em 1930, Paul Karrer determinou a estrutura correta do betacaroteno, o
principal prcursor da vitamina A, e identificou outros carotenoides. Karrer
e Norman Haworth confirmaram a descoberta do ácido ascórbico de Szent-
Györgyi's e fizeram contribuições importantes para a química das flavinas, que
permitiu a identificação da lactoflavina. Em 1931, Albert Szent-Györgyi e
Joseph Svirbely suspeitaram que o "ácido hexurónico" era na realidade
a vitamina C e entregaram uma amostra a Charles Glen King, que demonstrou
a sua atividade antiescorbuto. Em 1937 foi-lhes atribuído o Prémio Nobel de
Química.[46] Em 1943, foi atribuído a Edward Adelbert Doisy e Henrik Dam o
Prémio Nobel de Medicina pela descoberta da vitamina K e da sua estrutura
química. Em 1967, o mesmo prémio foi atribuído a George Wald, Ragnar Granit
e Haldan Keffer Hartline pela descoberta de que a vitamina A participava
diretamente nos processos fisiológicos.
Descoberta das vitaminas e respetivas fontes
Ano de descoberta
Vitamina Fonte alimentar
1913 Vitamina A (Retinol) Óleo de fígado de bacalhau
1910 Vitamina B1 (Tiamina) Farelo
1920 Vitamina C (Ácido ascórbico)
Citrus, maior parte dos alimentos frescos
1920 Vitamina D (Calciferol) Óleo de fígado de bacalhau
1920 Vitamina B2 (Riboflavina)
Carne, laticínios, ovos
1922 (Vitamina E) (Tocoferol) Óleo de gérmen de trigo, óleos vegetais não refinados
1926 Vitamina B12 (Cobalaminas)
Fígado, ovos, produtos animais
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Descoberta das vitaminas e respetivas fontes
Ano de descoberta
Vitamina Fonte alimentar
1929 Vitamina K1 (Filoquinona)
Hortícolas folhosas
1931 Vitamina B5 (Ácido pantoténico)
Carne, cereais integrais
1931 Vitamina B7 (Biotina) Carne, laticínios, ovos
1934 Vitamina B6 (Piridoxina) Carne, laticínios
1936 Vitamina B3 (Niacina) Carne, cereais
1941 Vitamina B9 (Ácido fólico)
Hortícolas folhosas
Nomenclatura
A razão pela quals as vitaminas saltam diretamente da E para a K é porque as
vitaminas F a J foram reclassificadas ao longo do tempo, descartadas em
função de falsos indícios ou renomeadas devido à sua relação com a vitamina
B, que entretanto de tornou um complexo de vitaminas. Também existem uma
série de vitaminas B em falta que foram reclassificadas ou que se determinou
não serem vitaminas. Por exemplo, a vitamina B9 é o ácido fólico, dos quais
cinco folatos estavam classificados de B11 a B16. Estas formas ou não eram
nutrientes essenciais, ou não tinham atividade biológica, ou eram tóxicas ou
não tinham efeitos assinaláveis em seres humanos. Alguns números elevados,
como as alegadas vitaminas B21 and B22 não são reconhecidas como vitaminas
pela ciência, e só são denominadas assim por alguns praticantes de medicina
natural.[47] Existem também outras vitaminas D que são reconhecidas como
outras substâncias, mas que algumas fontes do mesmo tipo numeram até D7.
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Sais Minerais
Os sais minerais são substâncias químicas contendo como cátions, íons
metálicos. Eles são necessários ao corpo por serem responsáveis pelo bom
funcionamento do metabolismo (conjunto de reações químicas catalisadas por
enzimas). Sem o bom funcionamento do metabolismo, o corpo não reage de
forma eficiente no combate às doenças e a cicatrização dos ferimentos, por
exemplo. Os Sais Minerais são nutrientes que fornecem substâncias
importantes como sódio, potássio, cálcio e ferro e etc. Encontramos sais
minerais na água, nas frutas, nos legumes, nas verduras, nos frutos do mar, no
leite e em diversos outros alimentos.
Os íons sódio e o potássio, regulam a quantidade de água no organismo,
além de atuar nas funções do sistema nervoso e na contração muscular. O
sódio é encontrado no sal de cozinha e o potássio em frutas como banana
e laranja, entre outras.
Os sais de cálcio e de fósforo entram na composição dos dentes e dos
ossos. O leite e seus derivados, como o queijo e o iogurte, fornecem esses
minerais.
O ferro está presente nas hemoglobinas do sangue (proteínas que auxiliam
na defesa imunológica do organismo) e podem ser encontrado em sais que
estão presentes na beterraba, no brócolis, na couve, no feijão e etc. A falta
de ferro causa anemia ferropriva.
Ferro
O ferro é um elemento de origem mineral e que pode se manifestar nos
alimentos em duas formas químicas diferentes. Existe o ferro “não hemínico”,
ou ferro “não heme” (também denominado por vezes de “inorgânico”), que se
encontra presente nos vegetais, leite e ovos. Estes alimentos só contêm este
tipo específico de ferro, embora na carne e no peixe o ferro “não heme”
constitua cerca de 65% do total. O ferro “heme”, “hemínico” ou orgânico só se
encontra na carne e no peixe, constituindo 35% do total de ferro contido nestes
alimentos.
O ferro, independentemente do seu tipo, seja ferro “heme” ou ferro “não heme”,
possui uma taxa reduzida de absorção. As taxas variam conforme o tipo, mas a
absorção nos vegetais em geral é de 10%, do peixe cerca de 15% e da soja e
seus derivados cerca de 20%. O tipo de alimento que apresenta uma maior
taxa de absorção de ferro é o grupo das carnes, registando-se 30% de
absorção efectiva. Existe o mito que o ferro da carne é melhor que o ferro de
origem vegetal, embora este fato não seja correto. Isto porque o organismo não
consegue distinguir, uma vez absorvido, se o ferro proveio de vegetais ou
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carne, sendo ambos os tipos aproveitados metabolicamente. O que acontece é
que, como se demonstrou, a taxa de absorção do ferro da carne, o ferro “heme”
é superior ao ferro vegetal, o ferro “não heme”, embora seja mais prejudicial ao
coração.
A vitamina C aumenta a absorção do ferro “não heme”. Já o cálcio, os oxalatos
das verduras, fitatos dos cereais, os polifenóis ou tanino do chá e até certos
alimentos de origem vegetal podem prejudicar a absorção de ferro, caso
estejam presentes em excesso. O Ferro é o principal componente da
hemoglobina, molécula que permite a absorção e o transporte de oxigênio pelo
corpo, a sua falta pode causar problemas relacionados a respiração celular.
Principais fontes: Carnes; figado; Frango; Ovo;
Fósforo
Atua na formação dos dentes e ossos; indispensável para o sistema nervoso e
o sistema muscular, junto com o cálcio e com a vitamina D combatem o
raquitismo.
Fósforo tem um papel importante na produção de energia juntamente com
o cálcio. A energia química do corpo é armazenada em combinações de fosfato
de alta energia.
O elemento fósforo é altamente venenoso, mas não é tóxico quando ingerido
como fosfato na dieta.
Principais fontes: Carnes; Porco; Frango; Repolho.
Magnésio
Pesquisas revelaram que o magnésio tem um papel fundamental na
performance em esportes de resistência. Este mineral atua principalmente
nos músculos eossos,onde ajuda na contração muscular e metabolismo
energético.
Estudos mostraram que a deficiência de magnésio diminui a resistência e que o
baixo nível deste mineral na circulação está associado à diminuição da
capacidade aeróbica. Infelizmente, baixo nível de magnésio na circulação já foi
constatado em corredores após a maratona está relacionado à perda
pela transpiração.
Principais fontes: Legumes; Nozes;
Zinco
Atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos,
participa no metabolismo das proteínas e carboidratos.
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Sua falta provoca a diminuição dos hormônios masculinos e favorece o
diabetes. Ajuda a manter o sistema imunológico sadio, facilita a cicatrização de
machucados e recuperação de lesões. Além disso, como atletas
perdem zinco pelo suor, eles podem se tornar deficientes deste mineral mais
rapidamente. Um dos sinais de deficiência de zinco é o aumento de resfriados.
Potássio
Potássio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração
muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Sintomas de deficiência
de potássio incluem fraqueza muscular, desorientação e fadiga.
Principais fontes: Carne; Leite; Frutas;
Sódio
Sódio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração
muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Corredores participando
de maratonas devem prestar atenção na reposição de sódio para evitar
a hiponatremia. Muito sódio na dieta pode levar à hipertensão em pessoas
com predisposição genética.
Principais fontes: Sal; Alimentos processados.
Flúor e outros minerais
Previne doenças dos rins, micose, dilatação das veias, cálculos da vesícula e
paralisia. Flúor e fluoreto são necessários para que o cálcio seja depositado
aos ossos.
Outros minerais como boro, cromo, cloreto, cobre, manganês, molibdênio,
selênio, silício, enxofre e vanádio são necessários para a saúde em
quantidades extremamente reduzidas. Uma dieta normal provê as quantidades
necessárias destes elementos.
ZINCO, MAGNÉSIO E SELÊNIO: ENTENDA PORQUE ESSES NUTRIENTES SÃO IMPORTANTES
Eles podem ser encontrados em frutas, verduras e leguminosas, ou nos
suplementos alimentares
Além de potencializar os efeitos dos exercícios físicos, os suplementos
também podem ser consumidos para suprir a carência de nutrientes que,
nem sempre, os alimentos fornecem. “Por causa da correria do dia a dia as
pessoas não têm se alimentado corretamente e a opção mais saudável e de
melhor custo-benefício é a suplementar”, afirma Paulo Kreuz, farmacêutico
da 0H2 Nutrition.
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Entre os nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do
organismo, ele cita o selênio, o magnésio e o zinco. Todos eles podem ser
encontrados em frutas, verduras e leguminosas, como também
nos suplementos alimentares.
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SKIN FLEX - COLÁGENO AJUDA A PELE A FICAR MAIS RESISTENTE E ELÁSTICA
Ele também mantém as unhas, ossos, dentes e cabelos saudáveis
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Aproximadamente um terço da proteína de nosso corpo é colágeno. Ele tem
uma função estrutural, protege outros tecidos menos resistentes e permite a
sua conexão com o esqueleto ósseo. Colágeno é uma proteína composta por
3.000 aminoácidos dispostos em três correntes moleculares entrelaçadas,
formando uma espécie de hélice tripla flexível e robusta. O colágeno tem
inúmeros atributos: deixa a pele resistente e elástica, reforça tendões e
ligamentos que unem os músculos aos ossos, sustenta os órgãos internos.
Ossos e dentes são feitos pela adição de minerais à matriz de colágeno, e 75%
da pele é colágeno.
Tipos de colágeno
Mais de 20 tipos de colágeno são encontrados no corpo, de acordo com um
artigo publicado na revista científica Advanced Drug Delivery Reviews. A
estrutura e a função do colágeno são determinadas pela sequência dos
aminoácidos. Em alguns tecidos, como órgãos, o colágeno pode ter a forma de
um gel. Em outros, como os tendões, o colágeno vem como fibras apertadas
para fornecer a resistência.
Fonte de colágeno
Colágeno é um produto de origem animal, e é basicamente extraído da pele,
cartilagens e tendões de aves, suínos e bovinos. Há um processo de
agregação de água ao colágeno animal, chamado de hidrólise, obtendo-se
assim o colágeno hidrolisado, um pó branco.
Colágeno comestível
O colágeno hidrolisado é composto por 90% de proteína, 2% de sais minerais,
e 8% de água. O colágeno é classificado como uma proteína comestível e seus
principais aminoácidos são prolina e lisina, responsáveis pela síntese de
colágeno endógeno com a ajuda de alguns cofatores, citados abaixo. Ele é
isento de gordura, colesterol e carboidratos. É uma proteína de fácil digestão e
assimilação devido ao processo de hidrólise, e tem inúmeras indicações tanto
na área de saúde como nos cuidados com a beleza da pele, cabelos e unhas.
O corpo produz colágeno
Existem nutrientes que ajudam o corpo a sintetizar e a preservar o colágeno
por diversos caminhos metabólicos, agindo como cofatores. Para isso é preciso
consumir alimentos ricos em lisina, ômega-3, vitamina A, enxofre, licopeno e
vitamina C. A lisina está presente em laticínios, carnes, aves, peixes e frutos do
mar, ovos, lentilha, tofu, quinoa e semente de abóbora. Pescados fornecem o
ômega-3, que reduz a degradação de colágeno, e neste grupo também entram
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chia, linhaça, nozes, castanhas e abacate. Fontes de enxofre incluem alho,
cebola, azeitonas, couve-de-bruxelas, ovos, pepino e aipo. A vitamina A
trabalha em conjunto com o enxofre para produzir novas fibras de colágeno e
elastina, e está presente em frutas e vegetais de cor verde, vermelha, laranja e
amarela, como cenoura, batata doce, melão, manga, etc. O licopeno inibe a
colagenase, uma enzima que destrói o colágeno, e se concentra no tomate,
melancia, goiaba, acerola, pimentão vermelho e beterraba. Para finalizar, não
pode faltar vitamina C, que se junta à lisina e prolina para formar os blocos de
colágeno no corpo, abundante em frutas cítricas, vegetais folhosos de cor
verde escura, pimenta vermelha, pimentão, goiaba, acerola, açaí, kiwi.
Vegetarianos, lisina e colágeno
Como o colágeno está presente em produtos de origem animal, os
vegetarianos precisam ser bem cuidadosos na hora de montar o prato para não
ter deficiência desta proteína essencial à saúde. Os precursores de colágeno
citados acima não podem faltar, e a maior dificuldade reside na obtenção de
lisina, pois a prolina é sintetizada pelo corpo a partir de outros aminoácidos. Os
ovolactovegetarianos não têm problema para obter lisina, pois ovos e laticínios
são excelentes fontes do aminoácido. Para os veganos as opções são o seitan
(bife de glúten de trigo), proteína de soja (leite, tofu e carne de soja), ervilha,
lentilha, feijões, levedo de cerveja, oleaginosas, manteiga de amendoim. Neste
caso é importante consultar um especialista para saber a quantidade indicada
de cada alimento para obter níveis adequados de lisina.
Suplemento alimentar
Por ser uma proteína de fácil digestão e assimilação, o colágeno é um
suplemento alimentar com inúmeras indicações na área de saúde. Com o
passar dos anos ocorre uma redução gradual de colágeno nos tecidos
corporais, e ele também sofre em qualidade, tornando-se menos elástico e
hidratado. O colágeno suplementar é usado para prevenir a degradação do
colágeno corporal, ajudando assim a manter pele, tendões, ossos e ligamentos
mais saudáveis.
Benefícios do colágeno
Ele atua no fortalecimento de unhas frágeis e promove maior resistência,
espessura, crescimento e brilho aos cabelos. A pele adquire mais tônus,
hidratação, e pode haver uma redução da flacidez cutânea. O colágeno
hidrolisado desempenha um papel importante na prevenção e no tratamento de
dores articulares, artrose e osteoporose, e tem sido utilizado para minimizar a
ocorrência de lesões na terceira idade, pois mantém o tecido articular mais
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hidratado e elástico. Ele também é utilizado para prevenir lesões em atletas.
Diversos estudos realizados na Europa e Estados Unidos atestam estes
benefícios.
Como consumir
A dose recomendada é de dez a vinte gramas diárias.
Tomar 3 tabletes 30 minutos antes das principais refeições.
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INFORMAÇÕES ADICIONAIS
NUTRACEUTICOS E A BELEZA
"Você é o que você come". Quem nunca ouviu essa frase da boca de algum
amigo, familiar ou especialista da área da saúde? Pensando nisso e também
na dificuldade de manter sempre uma alimentação balanceada e saudável, a
indústria cosmética, em parceria com a indústria de alimentos, colocou no
mercado uma nova categoria de produtos que promete melhorar a aparência
da pele, dos cabelos e das unhas. Chamados nutracêuticos ou nutricosméticos,
esses suplementos orais reúnem um mix de substâncias que podem beneficiar
a saúde e dar um up na beleza.
No Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enquadra os
produtos nutracêuticos na categoria de alimentos funcionais porque produzem
efeitos metabólicos ou fisiológicos por meio da atuação de um nutriente na
manutenção do organismo. Porém, é importante lembrar que esses elementos
não substituem os tratamentos tópicos, como passar filtro solar, por exemplo, e
muito menos a ingestão de alimentos in natura, como frutas, verduras e
legumes.
De acordo com a dermatologista Juliana Maria Rezende, o uso de
nutracêuticos é um dos assuntos mais comentados em congressos médicos,
devido ao grande espaço que a mídia dá a esse assunto. E apesar da procura
ser feita principalmente por mulheres, o número de pacientes homens que se
preocupam com a aparência é cada vez maior. "Eles estão também bastante
interessados nas novidades na área da beleza", conta Juliana.
Cuidados importantes
Embora a maioria das farmácias não exija receita, nenhum cosmético oral deve
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ser tomado sem a orientação de um médico, alerta a dermatologista Juliana
Maria Rezende. "Primeiro é preciso procurar um especialista para diagnosticar
a real necessidade do uso de nutracêuticos. Por meio de exames é possível
ver se há alguma alteração metabólica ou hormonal, por exemplo, e também as
contraindicações", explica.
Outro cuidado importante está relacionado à quantidade ingerida. "Todos nós
necessitamos de doses diárias de algumas substâncias, e se por meio dos
alimentos já conseguimos essa quantidade, o uso de nutracêuticos pode até
fazer mal", diz.
Prevenção é o melhor remédio
Não só para manter a beleza, mas também para evitar que ela se acabe antes
do tempo é outra função dos nutracêuticos. Segundo a dermatologista, não há
uma idade certa para aderir a esses suplementos, no entanto, as pílulas que se
propõem a melhorar a pele podem ser consumidas por mulheres partir dos 20
anos, pois têm ação preventiva.
"Para quem vai à praia é interessante, um mês antes, aumentar o consumo de
betacaroteno, um antioxidante que contem os efeitos dos radicais livres
responsáveis pelo envelhecimento precoce, além de ajudar no bronzeado da
pele. E isso é possível através dos alimentos como cenoura, beterraba,
mamão, entre outros, ou por meio das cápsulas".
Porém, a médica frisa a importância do uso do protetor solar. "Os produtos que
agem no bronzeado ajudam a prolongar o tom dourado da pele, mas não
protegem dos raios solares.
Conheça os nutrientes
Encontrados em farmácias convencionais e de manipulação, a maioria dos
cosméticos orais investe em substâncias oxidantes que inibem a ação dos
radicais livres, o que desacelera o processo de envelhecimento. A revista Boa
Forma/Editora Abril deste mês reuniu uma lista dos principais nutrientes e
como eles atuam no organismo. Confira.
Licopeno: combate a degradação da pele e do cabelo e atua na formação do
colágeno;
Vitamina C: protege, restaura e ajuda na formação das fibras de sustentação
da pele;
Vitamina E: ativa as defesas imunológicas e fortalece o cabelo;
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Vitamina D: tem ação importante na beleza, atuando diretamente nas células,
além de ser essencial para aumentar a absorção de cálcio e fósforo pelo
organismo;
Glycoxil: apresenta propriedades antiglicantes e deglicantes, ou seja, pode
reverter rugas já formadas, o avanço de doenças, auxilia na recuperação do
déficit energético celular.
Selênio: prolonga a juventude, melhora a qualidade das unhas e aumenta a
imunidade das células do organismo;
Luteína: nutriente com ação antioxidante, protege as células contra os radicais
livres;
Betacaroteno: age na formação da melanina, pigmento responsável por
proteger a pele dos raios ultravioletas e por dar a cor bronzeada;
Silício orgânico: regenera as células da pele e estimula as fibras de
sustentação (colágeno, elastina e fibroblastos) para proporcionar firmeza e
tonicidade. Além dessas vantagens, ainda fortalece unhas e cabelos.
Zinco: age no fortalecimento das unhas, atua no crescimento capilar e previne
fios brancos;
Colágeno hidrolisado: deixa a pele mais firme.
Nutricosméticos, nutracêuticos ou polivitamínicos?
Você sabe a diferença entre cada um deles?
Atualmente, muito se fala em alimentação saudável. E quando se fala em
rejuvenescer a pele, há inúmeras opções no mercado. Tendências mundiais
indicam produtos diferenciados como cosméticos funcionais e inovadores
capazes de mostrar seus efeitos no que diz respeito ao fotoenvelhecimento e
envelhecimento cronológico.
Sabemos que a pele é o reflexo de nosso organismo, aliás, um organismo
saudável reflete em beleza na pele, nos cabelos, auto-estima e, como não
poderia deixar de ser, melhor qualidade de vida.
Partindo desse princípio, a indústria cosmética e alimentícia investe muito
nessa era do bem-estar, com a finalidade de promover a beleza de dentro para
fora.
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Seja bem-vinda a esse mercado mágico, que não para de crescer e de mostrar
seu potencial. Hoje são tantas opções expostas em pontos de venda e em
farmácias que facilmente ficamos em dúvida com relação à melhor escolha.
Veja abaixo a descrição do que o mercado nos oferece.
Nutricosméticos: surgiram com o conceito de nutrir a pele de dentro para fora
por meio da ingestão de cápsulas e sprays da beleza ricos em propriedades
antioxidantes e com vitaminas B, B5, H, C e E, coenzima Q10, chá verde,
isoflavonas e colágeno hidrolisado entre outras substâncias. Seu uso
gradativamente melhora a função orgânica do organismo, sendo benéfica ao
nosso metabolismo.
Alimentos funcionais: são alimentos ou ingredientes isolados capazes de
produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos benéficos à saúde, além de suas
propriedades nutricionais.
As substâncias biologicamente ativas encontradas nos alimentos funcionais
podem ser classificadas em: probióticos - microrganismos vivos que podem ser
agregados como suplementos na dieta, afetando de forma benéfica o
desenvolvimento da flora microbiana no intestino - e prebióticos, fibras não
digeríveis, porém fermentáveis, com a função de mudar a atividade e a
composição da microbiota intestinal para promover a saúde.
Um bom exemplo é o Yakult e o Danone Activia.
"Suplementos alimentares ajudam a rejuvenescer a pele."
Nutracêuticos: o uso de nutracêuticos iniciou-se na década de 60 quando os
primeiros estudos comprovaram que o consumo de gordura e açúcar fazia mal
a saúde.
Desde então, pesquisas não pararam mais e daí por diante foram lançados no
mercado produtos com baixo valor calórico, baixo teor de açúcares e gorduras,
altas concentrações de vitaminas, proteínas, etc.
Os nutracêuticos são alimentos ou parte dos alimentos que apresentam
benefícios à saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento de doenças.
Podem abranger desde os nutrientes isolados - passando por suplementos
dietéticos - até produtos projetados, produtos herbais e alimentos
processados.
Suplementos alimentares: são produtos alimentícios na forma de tabletes,
farinha, géis ou líquidos que fornecem vitaminas, minerais, ervas ou outros
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compostos botânicos, além de aminoácidos ou substâncias dietéticas.
Aqui se enquadram as barras de cereal, que são encontradas em diversos
sabores nas apresentações diet e light, e bebidas que fornecem energia para o
corpo.
Polivitamínicos: são suplementos vitamínicos indicados a indivíduos que não
conseguem ingerir a quantidade ideal de nutrientes por meio da dieta diária.
Eles completam a dieta suprindo as necessidades de nutrientes.
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LIOFILIZAÇÃO - CONSERVAÇÃO NATURAL
DO SHAKE
Liofilização ou criodessecação (Freeze drying, em inglês) é um processo de
desidratação em que o produto é congelado sob vácuo e o gelo formado,
sublimado. É utilizado em alimentos que apresentam um alto teor de água.
A liofilização funciona congelando o alimento, depois é encaminhada para a
câmara de vácuo e aumento gradativo da temperatura, reduzindo-se deste
modo a pressão circunvizinha, o que permite à água congelada no material
passar diretamente da fase sólida para a fase gasosa sem passar pela fase
líquida (Esse processo só é possível devido ao valor extremamente baixo de
pressão que o alimento é submetido, a pressão reduzida em alimentos altera o
ponto de vaporização da água contida nele, sendo assim, quanto menor a
pressão que um alimento é submetido, a água dentro do alimento, terá também
um ponto de vaporização menor, tornando mais fácil o processo de
sublimação) - de modo similar àquela que faz com que os cubos de gelo não
utilizados encolham em um freezer frost-free - sem entretanto destruir-lhe as
propriedades nutritivas, pois mantém intactas as paredes celulares[1] que
seriam destruídas na evaporação. O índice de água extremamente reduzido
que resulta inibe a ação dos microorganismos e das enzimas que normalmente
estragam ou degradam a substância.
A aplicação do vácuo elevado na liofilização faz com que o gelo sublime muito
mais rapidamente, tornando um processo de secagem deliberado. Uma câmara
fria do condensador e/ou as placas do condensador fornecem uma superfície
para o vapor se solidificar. Estas superfícies devem estar mais frias do que a
temperatura da superfície do material que está sendo secado, ou o vapor não
migrará ao coletor. As temperaturas para esta coptação do gelo estão
tipicamente abaixo de -50 °C.
Se uma substância desidratada por este processo for selada para impedir a
reabsorção da umidade, a substância pode ser armazenada na temperatura
ambiente sem refrigeração, e estará protegida da degradação por muitos anos.
A liofilização tende a danificar menos o tecido que está sendo desidratado do
que outros métodos da desidratação, que envolvem temperaturas mais altas. A
liofilização não causa, geralmente, o encolhimento ou endurecimento do
material que está sendo desidratado, e os sabores/cheiros permanecem,
também, virtualmente inalterados.
As soluções líquidas desidratadas por este processo podem ser reidratadas
(reconstituídas) muito mais rapidamente e facilmente porque deixam poros
microscópicos no pó resultante. Os poros são criados pelos cristais de gelo que
sublimaram, deixando aberturas ou poros em seu lugar. Isto é especialmente
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importante quando o uso é farmacêutico. A liofilização aumenta também a vida
útil das drogas por muitos anos.
O processo é usado para produzir o sorvete de gelo seco e, por exemplo, a
comida dos astronautas. É também popular e conveniente para mochileiros
(atividade comum nas regiões montanhosas é chamado às vezes trekking)
porque o peso reduzido permite que carreguem mais alimento e reconstituí-lo
com água disponível. A liofilização é usada na manufatura do café solúvel e por
indústrias farmacêuticas.
Em altitudes elevadas, as baixas temperaturas e pressões podem, às vezes,
produzir múmias naturais por um processo de liofilização.
APRENDENDO SOBRE NUTRIÇÃO
O açúcar é um termo genérico para carboidratos cristalizados comestíveis,
principalmente sacarose,lactose e frutose.
Especificamente, monossacarídeos e oligossacarídeos pequenos. A sua
principal característica é o sabor adocicado. Em culinária, quando se fala em
"açúcares", costumam se excluir ospolióis da definição de açúcar, restando
todos os monossacarídeos e dissacarídeos. No singular, "açúcar" costuma se
referir à sacarose, identificando outros açúcares por seus nomes específicos
(glicose,frutose etc).
Riscos à Saúde
Seu uso excessivo pode causar doenças coronárias, diabetes tipo II, problemas
neurológicos, doença renal crônica, problemas de aprendizagem e síndrome
metabólica, e seu uso está associado a doença hepática gordurosa não
alcoólica.
Etimologia
A palavra "açúcar" tem sua origem no termo sânscrito çarkara (em prácrito,
sakkar), que significa "grãos de areia", através do árabe as-sukkar.
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Colesterol
O que é?
O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em
nosso organismo. O colesterol está presente em alimentos de origem animal
(carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso organismo, o colesterol desempenha
funções essenciais, como produção de hormônio e vitamina D. No entanto, o
excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de
desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue, existem dois tipos
de colesterol:
LDL colesterol: conhecido como "ruim", ele pode se depositar nas
artérias e provocar o seu entupimento
HDL colesterol: conhecido como "bom", retira o excesso de colesterol
para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a
formação da placa de gordura.
Tipos
Podemos dizer que existem vários tipos de colesterol circulando no sangue. O
total da soma de todos eles chama-se "Colesterol Total". Como visto, colesterol
é uma espécie de "gordura do sangue" e, como gorduras não se misturam com
líquidos, o colesterol é insolúvel no sangue. Por isso, o colesterol precisa da
"carona" de certas proteínas para cumprir as suas funções.
A associação entre proteínas e colesterol dá origem às chamadas
lipoproteínas. Essas, sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente
sanguínea. As lipoproteínas - ou apenas colesterol - assumem algumas formas,
sendo divididas em "bom colesterol" (HDL - high density, ou alta densidade) e
"mau colesterol" (LDL - low density ou baixa densidade).
Pesquisas provaram que o bom colesterol (HDL) retira o colesterol das células
e facilita a sua eliminação do organismo. Por isso, é benéfico. Já o mau
colesterol (LDL) faz o inverso: ajuda o colesterol a entrar nas células, fazendo
com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma de placas de
gordura. Justamente por isso, traz diversos malefícios.
Fatores de risco
Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências
genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto,
um dos fatores mais comuns é a dieta.
100
A dieta rica em colesterol inclui grandes quantidades de alimentos de origem
animal: óleos, leite não desnatado e ovos. As gorduras, sobretudo as
saturadas, contribuem para o problema do colesterol elevado.
A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a
quantidade de colesterol no organismo. Está presente, principalmente, em
alimentos de origem animal. A carne vermelha, mesmo quando
aparentemente "magra", possui moléculas de colesterol entre as suas fibras e
deve ser evitada. As margarinas light ou diet devem ser as escolhidas em
substituição à manteiga.
As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente, em alimentos de
origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não
tem condição de produzi-las. É por isso que é necessário consumi-las na
alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta
pode auxiliar a reduzir o colesterol no sangue. Quando quiser preparar um pão
mais saboroso, prefira margarina light ou diet à manteiga.
Sintomas de Colesterol
O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem
tem aterosclerose eobesidade, possui história de morte na família por infarto,
é sedentário e/ou alimenta-se com ingestão exagerada de gorduras saturadas
tem mais chances de ter colesterol alto. A aterosclerose não produz qualquer
tipo de sintoma até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias.
Diagnóstico de Colesterol
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de
colesterol no sangue devem ser:
Pacientes de alto risco: LDL abaixo de 70 mg/dL
Pacientes de risco intermediário: LDL abaixo de 100 mg/dL
Pacientes com baixo risco devem ter seus limites de colesterol
individualizados pelo médico.
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São condições de alto risco:
Doença aterosclerótica arterial coronária, cerebrovascular ou obstrutiva
periférica, com manifestações clínicas (eventos CV).
Ateroclerose na forma subclínica, significativa, documentada por
metodologia diagnóstica.
Procedimentos de revascularização arterial.
Diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2.
Doença renal crônica.
Hipercolesterolemia familiar (HF).
São considerados como de baixo risco aqueles com probabilidade menor que
5% de apresentarem os principais eventos cardiovasculares (doença arterial
coronariana, AVC, doença arterial obstrutiva periférica ou insuficiência
cardíaca) em 10 anos. Os pacientes classificados nessa categoria e que
apresentem histórico familiar de doença cardiovascular prematura serão
reclassificados para risco intermediário.
São considerados como de risco intermediário homens com risco calculado
entre 5% e 20% e mulheres com risco calculado entre 5% e 10% de ocorrência
de algum dos eventos citados.
São considerados de alto risco aqueles probabilidade de evento cardiovascular
acima de 20% para homens e acima de 10% para mulheres no período de 10
anos.
Nos indivíduos de risco intermediário deve-se utilizar os fatores agravantes,
que quando presentes (pelo menos um desses) reclassificam o indivíduo para
a condição de alto risco:
História Familiar de doença arterial coronária prematura (parente de
primeiro grau masculino com menor de 55 anos ou feminino com menos
de 65 anos)
Critérios de Síndrome metabólica de acordo com a International
Diabetes Federation (IDF)
Microalbuminúria (30-300 µg/min) ou macroalbuminúria (>300 µg/min)
Hipertrofia Ventricular Esquerda
Proteína-C-Reativa de alta sensibilidade acima de 2 mg/dL
Espessura íntima-média de carótidas acima de 100
Escore de cálcio coronário acima de 100
Índice tornozelo-braquial (ITB) abaixo de 0,9.
102
Tratamento de Colesterol
Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a aterosclerose só
melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida. Reduzir o
estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e o peso
sob controle, são fundamentais para controlar o colesterol. As pessoas que
tem diabetes devem ficar mais atentas.
Medicamentos para Colesterol
Os medicamentos mais usados para o tratamento de colesterol são:
Atorvastatina Cálcica
Crestor
Fenofibrato
Lipitor
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa
o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de
uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as
instruções na bula.
Complicações possíveis
Níveis elevados de colesterol estão associados a doenças coronarianas e
aterosclerose. As recomendações habituais são para uma ingestão diária de
colesterol inferior a 300 mg, quantidade que representa cerca de 50% da
quantidade ingerida pelos norte-americanos.
O colesterol, popularmente chamado de gordura do sangue, é uma substância
gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Não existe nos vegetais, apenas no
organismo dos animais. Em pequenas quantidades, é necessário para algumas
funções do organismo; em excesso, causa problemas.
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Encontrado em todas as células do organismo, o colesterol é utilizado para a
produção de muitas substâncias importantes, incluindo alguns hormônios e
ácidos biliares.
Aterosclerose
É o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de gordura
e colesterol. Existe uma predisposição genética que, combinada com o fumo, o
estresse, a vida sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.
Na aterosclerose, placas de gordura diminuem o diâmetro dos vasos
sanguíneos e podem levar à obstrução total
Prevenção
Além de uma alimentação equilibrada, há outras maneiras de evitar o aumento
do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo:
Fazer exercícios físicos: a atividade física pode ajudálo a emagrecer e a
diminuir as tensões. Controlando o peso, fazendo exercício ou
praticando esporte, você se sente melhor e diminui o risco de infarto e
os níveis de colesterol no sangue
Não fumar: o cigarro é um fator de risco para doença coronária. Aliado
ao colesterol, multiplica os riscos
Evitar o estresse: uma vida menos estressada também diminui o risco
de infarto e redução do colesterol. Procure transformar as suas
atividades diárias em algo que lhe dê satisfação
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Fazer uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol: seja rigoroso
no controle da alimentação.
Lembre-se de que todos os alimentos de origem animal têm colesterol.
Portanto, dê preferência a alimentos de origem vegetal: frutas, verduras,
legumes e grãos. Quem tem predisposição ao colesterol alto deve seguir as
mesmas recomendações descritas no tratamento: manter hábitos de vida
saudáveis, evitar o fumo e controlar o colesterol e a pressão arterial. Sugestões
de hábitos:
Coma mais frutas e vegetais
Coma mais peixe grelhado ou assado e menos carnes fritas
Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras, como aveia, pães
integrais e maçãs. As fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol
Limite a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de derivados de
leite
Limite os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado
Utilize derivados de leite pobres em gordura: leite desnatado, iogurte
desnatado e sorvetes light
Evite frituras.
Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados por pessoas com
diabetes, pois estas apresentam riscos de manifestações da aterosclerose de
três a quatro vezes maior que as pessoas não-diabéticas. Há alimentos que
ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue, assim como também
existem os que devem ser evitados. Para isso, preste atenção nas duas listas
abaixo:
Alimentos ricos em colesterol:
Bacon
Chantilly
Ovas de peixes
Biscoitos amanteigados
Doces cremosos
Pele de aves
Camarão
Queijos amarelos
Carnes vermelhas "gordas"
Gema de ovos
Sorvetes cremosos
Creme de leite
Lagosta
Vísceras.
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Alimentos que ajudam a reduzir o colesterol:
Aipo
Couve-de-bruxelas
Bagaço da laranja
Ameixa preta
Ameixa preta
Couve-flor
Mamão
Amora
Damasco
Mandioca
Azeite de oliva
Ervilha
Pão integral
Aveia
Farelo de aveia
Pêra
Cenoura
Farelo de trigo
Pêssego
Cereais integrais
Feijão
Quiabo
Cevada
Figo
Vegetais folhosos.
Pronto, você já sabe o que é o colesterol e como evitá-lo. Na próxima vez que
for fazer suas compras, opte por alimentos que ajudem a diminuir o colesterol e
pense duas vezes antes de faltar à academia. Seu corpo agradece
duplamente!
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GLÚTEN
Consumo de alimentos ricos nessa proteína deve ser moderado até mesmo por não celíacos
"Não contém glúten". Quantas vezes não lemos essa frase em embalagens de
alimentos como pães, biscoitos, bolos, bolachas e massas? Apesar da grande
frequência com que esse aviso aparece, o glúten ainda é encontrado em uma
infinidade de outros produtos industrializados que também consumimos. Saber
quais os cuidados ao ingerir esses alimentos é importante tanto para pessoas
que possuem intolerância à substância - a chamada doença celíaca - quanto
para quem não possui, já que o glúten traz algumas mudanças em nosso
organismo. A seguir, você confere o que especialistas recomendam sobre esse
consumo:
O que é o glúten?
"O glúten nada mais é do que uma proteína de tamanho grande, formada por
duas proteínas menores chamadas gliadina e glutenina. Ele é encontrado junto
ao amido, em cereais como trigo, centeio, cevada, triticale e malte", conta a
nutricionista Maíra Barreto Malta, da UNESP. "Todos os alimentos derivados
desses grãos, como farinha de trigo, cerveja e uísque, também possuem glúten
em sua composição", completa.
Glúten
Essa substância possui diferentes finalidades na produção dos alimentos. No
processo de fermentação do pão, por exemplo, o glúten contido na farinha de
trigo é responsável pela permanência dos gases no interior da massa, fazendo
com que o pão aumente de volume e não diminua após esfriar.
"Assim como carne e alguns vegetais, o glúten pode ser usado como fonte de
proteínas para o corpo", diz Vera Lúcia Sdepanian, chefe do Departamento de
Gastroenterologia da Unifesp. Quando é cozido, ganha uma consistência firme,
parecida com a da carne vermelha, e pode ser servido sem nenhum outro
ingrediente além de temperos. Normalmente, em restaurantes vegetarianos, o
caldo de glúten cozido é usado para dar mais gosto ao prato.
Ele faz mal?
A nutricionista Maíra afirma que o glúten não faz mal para pessoas sem a
doença celíaca, pois pessoas "não doentes" não sofrem as reações químicas
que danificam o intestino. "Há alguns relatos de pessoas que se sentem com
distensão abdominal ao consumir grande quantidade de alimentos ricos em
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glúten, mas esse sintoma não tem nada a ver especificamente com essa
proteína", explica.
O problema em consumir alimentos que possuem glúten não está nessa
proteína em si, mas sim nas outras características desses alimentos. "As
opções ricas em glúten são bastante energéticas. Como a energia é
armazenada no corpo em forma de gordura, o consumo exagerado desses
alimentos pode levar ao aumento de peso, obesidade e posteriormente ao
desenvolvimento de doenças cardiovasculares crônicas", explica a
nutricionista.
Pessoas não celíacas também podem ter reações ao ingerir esses alimentos,
mas relacionadas a outros distúrbios. "Muitos na verdade são alérgicos ao
trigo, mas associam os sintomas dessa doença, como a urticária, à ingestão
de glúten, o que é totalmente incorreto", conta a nutricionista Vera.
O que é doença celíaca?
Dieta sem glúten
Uma pessoa diagnosticada com doença celiaca não pode comer nenhum tipo
de alimento que contenha glúten. "Indivíduos com essa doença tem uma
reação anormal à ingestão de glúten. O corpo acaba liberando substâncias
como a citosina, que danifica e atrofia a parede do intestino delgado. Se não
houver um acompanhamento ou um controle da alimentação, essa doença
pode levar à morte", diz Vera Lúcia.
O sintoma mais clássico dessa doença é a diarréia crônica, causada pela
inflamação no intestino delgado, que passa a apresentar falhas na absorção
dos nutrientes. "Além disso, os celíacos podem apresentar déficit no
crescimento, atraso menstrual, esterilidade, aftas recorrentes e dificuldades
para tratar anemia, já que o intestino não consegue absorver o ferro", diz Vera
Lúcia.
Não há cura para essa doença, mas procurar um médico que indique
uma dieta sem glúten é o melhor tratamento. "É importante ressaltar que, após
o aparecimento desses sintomas, a pessoa não deve parar de comer alimentos
que contenham glúten por conta própria. Essa ação pode prejudicar ainda mais
o organismo. Só um profissional, depois de fazer uma biópsia do intestino,
pode fazer o diagnóstico da doença e indicar uma dieta adequada", recomenda
a nutricionista.
É bem provável que o médico indique alimentos que pode ser usados como
substitutos do glúten. "Opções feitas com farinha de arroz, fécula de batata,
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quinoa, milho e mandioca são ótimas alternativas. Esses alimentos, assim
como o trigo, a centeia e a aveia, são ricos em fibras e proteínas".
LACTOSE
A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados. É um hidrato de
carbono, mais especificamente um dissacarídeo, que é composto por dois
monossacarídeos: a glicose e a galactose.
É o único hidrato de carbono do leite e é exclusiva desse alimento porque
apenas é produzida nas glândulas mamárias dos mamíferos: no leite humano
representa cerca de 7,2% e no leite de vaca cerca de 4,7%. Seu sabor é
levemente doce e as leveduras não a fermentam, mas podem ser adaptadas
para fazê-lo. Lactobacilos a transformam numa função mista de ácido
carboxílico e álcool, que formam o ácido lático.
Intolerância à lactose
Quando nascemos estamos aptos a digerir um açúcar encontrado no leite e em
produtos lácteos em geral, chamado lactose. Esse açúcar quando ingerido
sofre uma digestão por meio de uma enzima chamada lactase. Ela é
responsável por quebrar a lactose em glicose para ser absorvida pelo intestino
delgado e quando não ocorre esse processo, alguns sintomas como diarreia,
flatulência, dores de barriga e inchaço no abdômen aparecem. Ou seja, a
principal característica dessa patologia é quando a lactase é pouco produzida
ou não está presente no nosso organismo. Essa intolerância pode ser genética
ou surgir em decorrência de outras situações, como: cirurgia intestinal,
infecções do intestino delgado causadas por vírus ou bactérias, que podem
afetar as células do revestimento do intestino (geralmente em crianças), e
doenças intestinais, como a doença celíaca.
A intensidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida e da
quantidade de lactose que seu organismo tolera. Algumas pessoas são mais
tolerantes do que outras, por isso alguns queijos, leites com baixo teor de
lactose, iogurtes e leite fermentados podem ser consumidos por portadores do
distúrbio, sem sentir sintomas muito severos da doença. O diagnóstico é
determinado através dos sintomas citados e de exames clínicos.
Diferente da intolerância à lactose, a alergia à proteína do leite afeta em torno
de 2% e 7,5% de crianças e é definida como uma reação adversa contra
antígenos do leite de vaca. Na alergia ao leite, o sistema imunológico identifica
as proteínas do leite de vaca como um agente agressor, o que ocasiona
diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele, dificuldade de
respirar, pequeno sangramento intestinal, entre outros. Esses sintomas mais
109
comuns aparecem nos primeiros meses de vida e podem se desenvolver até os
3 anos de idade, diminuindo ou não com o passar dos anos.
Alimentos sem lactose
O tratamento indicado para essas patologias é basicamente retirar ou diminuir
a ingestão e frequência de alimentos que contenham esse açúcar (lactose) da
alimentação (manteiga, queijo, creme de leite, iogurte e etc). Uma preocupação
importante é em complementar a alimentação com alimentos fonte de cálcio,
principal fonte dos leites e derivados. Uma substituição inteligente são as
bebidas à base de soja, peixes, frutas oleaginosas, vegetais escuros (couve,
brócolis, espinafre), aipo, semente de gergelim.
110
Os Polifenóis na Nutrição
Os polifenóis são uma classe de compostos bioativos encontrados nos
vegetais. As pesquisas, nas últimas décadas, apontaram para o papel dos
alimentos funcionais na promoção da saúde e prevenção de doenças – nesse
cenário, os polifenóis são peças chaves. Eles são estruturas químicas
compostas por anéis fenólicos que se ligam a determinados tipos de átomos e
radicais, formando estruturas como carotenóides, flavonóides, curcuminas,
resveratrol, quercitina, bixina, catequinas, isoflavonas etc.
Os alimentos fonte de polifenóis são as frutas (uvas, cereja, laranja, limão,
maçã, amora, morango, caju, jabuticaba, mirtilo, ameixa, damasco), as
hortaliças (couve, couve-flor, tomate, alho, cebola, espinafre, repolho, rabanete,
escarola, mostarda, nabo, beterraba), as sementes oleaginosas (castanhas,
nozes, amendoins, amêndoas, pistache), ervas aromáticas e especiarias
(alecrim, manjericão, manjerona, sálvia, alfavaca, gengibre, canela, açafrão,
cúrcuma, colorau, cravo), bebidas (suco de uva integral, suco de amora
integral, suco de mirtilo, chá verde, chá branco, vinho tinto) e chocolate amargo
(com mais de 65% de cacau).
Alguns tipos de compostos polifenólicos:
Hespiridina: presente na laranja e no limão; atua na redução do colesterol
plasmático e na fragilidade capilar.
Quercitina: presente nas cebolas; atua como antiinflamatório e aumenta a
biogênese mitocondrial.
Catequinas e epicatequinas: presentes no chá verde e branco; atua como
antiinflamatório, reduz a gordura abdominal, diminui o apetite, diminui a
concentração de triglicerídeos plasmáticos, aumenta o gasto energético,
aumenta a fotoproteção da pele, previne o câncer de próstata e de boca.
Resveratrol: presente no suco de uva integral, amora, chocolate amargo,
castanhas e sementes oleaginosas; aumenta a fotoproteção da pele, aumenta
o gasto energético, reduz a concentração de LDL-c.
Curcumina: presente no açafrão e no curry (tempero indiano); atua na proteção
vascular e cardíaca, é antiinflamatório.
Isoflavonas: presente na soja; atua modulando a tensão pré-menstrual e o
metabolismo ósseo.
A ação dos polifenóis ocorre, principalmente, por meio da quelação de
minerais, da ligação de receptores e enzimas do organismo e capitação direta
de radicais livres. Dessa forma, podem ativar ou silenciar genes, ativar reações
metabólicas, atuar na metilação do DNA e de proteínas, inativar radicais livres
111
– reduzindo o processo inflamatório, modulando a atividade de moléculas,
como a NF- Kappa B e impedindo o avanço da carcinogênese, por exemplo.
As principais causas de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo
correspondem às doenças cardiovasculares, o que causa forte impacto social e
econômico. Os polifenóis podem ser consumidos na dieta como estratégia para
inibir a síntese de colesterol endógeno, além de inibir a enzima ciclo-oxigenase,
levando a menor capacidade de agregação plaquetária. Com relação às
doenças cardiovasculares, podemos destacar o papel da curcumina como
agente hipotensivo (redutor da pressão arterial), moduladora das lipoproteínas
plasmáticas (LDL, HDL) e protetora do músculo cardíaco; da hespiridina como
agente hipotensivo e do resveratrol como modulador das lipoproteínas
plasmáticas, regulador do peso corporal e agente lipolítico.
O resveratrol ficou “famoso” por causa de estudos epidemiológicos nos anos
70, os quais descreveram menores índices de eventos cardiovasculares entre
franceses (que viviam na França) que consumiam dieta rica em gorduras
saturadas (14 – 15% do valor calórico diário) em comparação com a dieta
americana tão rica em gorduras saturadas quanto a francesa. A explicação do
porque da incidência de eventos cardiovasculares ser muito maior na
sociedade americana, foi o consumo maior e regular de resveratrol entre os
franceses, o que levava a um efeito protetor contra as doenças
cardiovasculares. O vinho tinto, comum na dieta francesa e na dieta
mediterrânea é rico em resveratrol e seu consumo foi associado à menores
taxas de doenças cardiovasculares entre os franceses. A partir desses estudos,
a indicação do consumo regular de suco de uva integral, suco de amora
integral e suco de berrys tornou-se comum na prática clínica.
Dessa forma, podemos frisar que a consulta ao nutricionista é importante para
a definição do consumo de alimentos funcionais segundo necessidades
personalizadas. Ainda não estão definidas as quantidades ideais de compostos
polifenólicos, mas os estudos sobre alimentos funcionais já apontam os
alimentos mais significativos para a promoção da saúde e da estética – assim,
o nutricionista reconhece as alternativas e pode traçar estratégias e metas
seguras de ingestão em consenso com o cliente.
Fonte: ANutricionista.Com - Perla Menezes Pereira - CRN3 14198 -
Nutricionista em Ribeirão Preto.
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Diferença entre Proteína Concentrada,
Isolada e Hidrolisada
Tipos de Proteína - Concentrada, Isolada e Hidrolisada
Tire suas dúvidas sobre Proteína Concentrada, Isolada e Hidrolisada
Para os atletas e os iniciantes da prática esportiva é comum surgir à dúvida de
qual suplemento de proteína ideal, levando em conta, os vários tipos existentes
no mercado.
Pensando em sanar as dúvidas dos nossos clientes, a Suplementaria descreve
abaixo as principais características das proteínas concentradas, isoladas e
hidrolisadas.
Para que você possa entender melhor, a proteína Whey é extraída do soro do
leite, sendo considerado um subproduto da fabricação de queijo. Esse soro
possui alto valor biológico, é solúvel em pH ácido proporcionando rápido
esvaziamento gástrico e contém BCAAs (aminoácidos ramificados).
Estudos científicos mostram que o consumo de whey pode trazer muitos
benefícios, por isso, ele é um suplemento muito utilizado pelos adeptos da
prática esportiva.
Entre os benefícios estão à reparação e construção de tecidos, inclusive o
tecido muscular, aumento de força, produção hormonal e o fortalecimento do
sistema imunológico.
Para separar as proteínas do leite podem ser utilizados diferentes processos
químicos, e através desses é possível obter diversos tipos de soro do leite.
Esses tipos não apresentam diferenças nutricionais, apenas apresentam uma
diferença no nível de contração proteica, no custo e no tempo de produção.
Através desses procedimentos são fabricadas as proteínas Concentradas,
Isoladas e Hidrolisadas.
VEJA AS CARACTERÍSTICAS DE CADA UMA DAS PROTEÍNAS
Proteína Whey Concentrada
A Proteína Whey Concentrada não é considerada a proteína mais pura por
passar por um processo mínimo de filtragem durante o seu processamento. Ela
contém lactose, gorduras, carboidratos e minerais.
Devido ao processo mínimo de filtragem, conservam-se mais frações benéficas
da proteína do soro. É recomendada para quem está em dieta de redução
calórica e foco em ganho de massa muscular. Quanto ao valor, é mais
econômica entre as demais.
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Proteína Whey Isolada
A Proteína Whey Isolada concentra 90% de proteína em sua composição
chegando a 100% de pureza. Para se obter esse tipo de proteína, o soro é
passado por processos mais rígidos de filtração, onde é eliminado o colesterol,
gorduras, lactose e hidratos de carbono, aumentando assim o nível de
proteína.
É considerada uma proteína completa, possui todos os aminoácidos
necessários para uma dieta, é isenta de carboidratos, auxilia na definição e na
construção muscular.
Proteína Whey Hidrolisado
Tanto as Proteínas Concentradas quando as Isoladas podem ser Hidrolisadas.
O processo de hidrólise consiste na quebra das moléculas de proteínas em
peptídeos menores por processos químicos ou enzimáticos, o que torna a
absorção mais fácil e completa pelo organismo.