apostila de formação -livreto.pdf

Upload: gustavosid

Post on 11-Oct-2015

94 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    1/15

    Pastoral dos Coroinhas

    Anjos de Cristo

    Paroquia So Sebastio

    Guaraci PR

    Dados Pessoais

    Nome:____________________________________

    Telefone: _________________________________

    Endereo:_________________________________

    Equipe de Coordenao

    Alisson Rodrigo BertanTelefone: 91656135

    Anderson Bruno Bertan

    Telefone: 91552307

    Beatriz Ribeiro

    Telefone: 91186745

    Gustavo Nascimento

    Telefone: 91059557

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    2/15

    CAPTULO I:

    POSIES DE ENTRADA

    As pessoas e objetos tm uma ordem de entrada. Correspondem aos

    smbolos, pessoas e as Ordens Hirerrquicas da Igreja. So elas:

    01. Turbulo e Naveta (Aclito e Coroinha);

    02. Cruz (Coroinha/Irmo do Santssimo);

    03. Tochas/Castiais (Coroinha/Irmo do Santssimo);

    04. Coroinhas;

    05. Leitores;

    06. Aclitos;

    07. Ministros Extraordinrios da Eucarstia;

    08. Seminarista(s);

    09. Dicono(s);

    10. Padre(s);

    11. Bispo(s),Arcebispo(s) e Cardeais;12. Papa.

    Nomes dados a quem porta:

    A Cruz.........................Cruciferrio.

    As Tochas/Castiais....Ceriferrios.

    O Turbulo...................Turifrario.

    A Naveta.....................Naveteiro.

    CAPTULO II:

    OBJETOS LITRGICOS

    IMAGEM

    CONTEXTONOME

    mbula, Cibrio ou Pixde. um vaso sagrado parecido com o Clice,

    porm contm algumas diferenas. Sua copa mais larga fechadacom uma tampinha. usado para a conservao das Sagradas ReservasEucarsticas (Hstias) para a ocasio da Comunho dos fiis no Santo

    Sacrifcio da Missa.MBULA

    Alfaias.Designam todos os objetos derivados detecidos utilizados no culto, como por exemplo, os

    Paramentos Litrgicos.ALFAIAS

    Bacia e Jarra.A bacia serve para consentrar a gua

    usada pelo sacerdote aps ter lavado suas mos noRito do Lavbo. A jarra contm a gua necessria

    para o rito. Lembra-nos da santidade e pureza comque se deve oferecer, segundo exprimem o Salmo

    XXV: " Lavo minhas mos em sinal de inocncia, paraandar em torno de Teu altar Senhor."

    BACIA E JARRA

    Bculo.Basto utilizado pelos bispos. Significa queele est em lugar do Cristo Pastor.

    BCULO

    Clice.Taa onde se coloca a gua e o vinho que voser consagrados.

    CLICE

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    3/15

    Camdelabro.Grande castial, com vriasramificaes, a cada uma das quais corresponde um

    foco de luz.CAMDELABRO

    Castiais.Suportes para as velas.

    CASTIAIS

    Caldeirinha de gua Benta e Aspersrio.Acaldeirinha um pequeno vaso porttil, usado para

    se colocar a gua benta para a asperso. J oaspersrio uma pequena haste com o qual osacerdote asprge a assembleia ou objetos.

    Na sagrada liturgia so inseparveis.

    CALDEIRINHA DEGUA BENTA E

    ASPERSRIO

    Crio Pascal. Uma vela grande onde se pode ler Alpha

    () e mega() (Cristo: Comeo e Fim) e o Ano emcurso. Tem gros de incenso que representam asCinco Chagas de Cristo. Usado na Viglia Pascal,durante o Tempo Pascal, e durante o ano nosbatizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo.CRIO PASCAL

    Corporal. Pano quadrangular, usado sobre o Altar;sobre ele colocado o Clice, a Patena e a mbula

    para a consagrao.CORPORAL

    Coussim.Pequena almofada que serve de apoio aoMissal.

    COUSSIM

    Crucfixo.Fica sobre o altar ou acima dele, lembra aCeia do Senhor inseparvel do seu Sacrifcio

    Redentor.

    CRUCIFIXO

    Cruz Processional.Cruz com um cabo maior utilizadanas procisses.

    CRUZPROCESSIONAL

    Cruz Peitoral.Crucifixo dos bispos.

    CRUZ PEITORAL

    Estrante.Serve para acomodar o Missal; colocadosobre o Altar para que o sacerdote acompanhe os

    Ritos das Celebraes Litrgicas.ESTRANTE

    Evangelirio. o livro que contm os texto doEvangelho para as celebraes dominicais e para as

    grandes solenidades.EVANGELIRIO

    Galhetas.Recipientes de vidro onde se coloca a guae o vinho para serem usados na Celebrao

    Eucarstica. Ficam no pratinho.GALHETAS

    Hstia. Po Eucarstico. A palavra significa "vtimaque ser" sacrificada. A hstia magna, maior, destinada comunho do sacerdote. A menor,

    chamada partcula destinada a comunho dos fiis.HSTIA

    Incenso.Resina de aroma suave. Produz uma fumaaque sobe aos cus, simbolizando as nossas preces e

    oraes Deus.

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    4/15

    INCENSO

    Lecionrio.Livros que contm as leituras da Missa.Lecionrio Semanal, contm as leituras dos dias desemana, a primeira leitura e o salmo responsorial

    esto classificados por ano par e mpar, o evangelho sempre o mesmo para os dois anos. Lecionrio

    Santoral, contm as leituras para as celebraes dossantos, nele tambm constam as leituras para uso na

    administrao de sacramentos e para diversascircunstncias. Lecionrio Dominical contm asleituras do Domingo e de algumas solenidades e

    festas.

    LECIONRIO

    Luneta.Objeto em forma de meia-lua utilizado parafixar a hstia grande dentro do ostensrio.

    LUNETA

    Manustrgio.Toalha com que o sacerdote purifica asmos, no Rito do Lavbo, aps ter apresentado e

    insensado as Substncias Litrgicas, Po e Vinho,para o Santo Sacrificio da Missa.MANUSTRGIO

    Matraca.Instrumento de madeira firmado portabuinhas movedias que produzem um barulho

    surdo. Substitui os sinos durante a Semana Santa.MATRACA

    Missal.Livro Litrgico que contm todo o formulrioe todas as oraes usadas nas celebraes da Missa

    para todo o Ano Litrgico.MISSAL

    Naveta.Objeto utilizado para se colocar o incenso,antes de queim-lo no Turbulo.

    NAVETA

    Ostensrio ou Custdia. um objeto de ourivesariadestinado a expor o Santssimo Sacramento

    adorao dos fiis ou para lev-lo em procisso. Degrande dimenso e magnificncia; uma espcie desol de ouro, cercado de raios em cujo o centro estem toda sua glria e majestade o Santssimo Senhor

    Jesus.OSTENSRIO

    Pala.Pano sagrado, fixo sobre o papelo, servindopara cobrir o Clice durante o Santo Sacrificio da

    Missa.PALA

    Patena.Prato de metal onde so colocadas ashstias para a consagrao.

    PATENA

    Sanguneo, Saguinho ou Purificatrio.Pequenopano de forma retangular utilizado para o celebranteenxugar a boca, os dedos e o interior do clice, aps

    a consagrao.SANGUNEO

    Sineta.Conjunto de sinos em um mesmo objeto,utilizado nas Celebraes para marcar momentos

    importantes da Missa, principalmente aquelecorrespondente Consagrao do Po e do Vinho,que se transformam no Corpo e Sangue de Jesus

    Cristo.SINETA

    Teca.Pequeno recipiente onde se leva a Comunhopara pessoas impossibilitadas de ir Missa.

    TECA

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    5/15

    Turbulo. um vaso de metal suspenso de correntesdelgadas empregadas para se queimar e oferecer

    incenso nas Celebraes Litrgicas.TURBULO

    CAPTULO III:

    PARAMENTOS LITRGICOS

    Alva. uma tnica de linho ampla, caindo sobreos calcanhares como a batina e adornada combordados mais ou menos ricos. Essa parte do

    vesturio simbolo da "inocncia".ALVA

    Amito. um pano quadrado, servido para cobrir opescoo e os ombros. O amito uma proteo e

    simboliza o "capacete da salvao".

    AMITO

    Batina ou Hbito.Veste comum dos Abdes,Padres e Religiosos, cujo uso dirio

    recomendado pelo Vaticano. Alguns Sacerdotesfazem o uso do Clerical como meio de

    identificao, sendo esta uma pea nica devesturio, ou seja, um colarinho circular que

    envolve o pescoo com uma pequenafaixa branca central.BATINA

    Casula. a ltimo paramento que o sacerdoteusa, por cima de todas as outras. Tem,

    geralmente, atrs, uma grande Cruz ou o simboloIHS. Casula, em latim, significa "pequena

    casa". Recorda a tnica inconstil de NossoSenhor, tecida, segundo a tradio, por Nossa

    Senhora. No Calvrio, os soldados no quiseramretalh-la, mas sortearam-na entre si. Simboliza o"suave julgo da Lei de Deus" que devemos levar, eque se torna leve para as almas generosas. Ao

    vesti-l, o sacerdote reza: " Senhor, quedissestes: O meu julgo suave e o meu fardo

    leve (Mt 11, 30); fazei que eu possa levar a minhacruz de tal modo que possa merecer a

    vossa graa".

    CASULA

    Capa Pluvial.Capa longa, que o Sacerdote usa ao

    dar a Bno do Santssimo Sacramento ou aoconduz-lo nas Procisses Eucarsticas.

    CAPA PLUVIAL

    Cngulo. um cordo branco ou da cor dosParamentos, com que o Sacerdote se cinge

    cintura. Os antigos o usavam para maiorcomodidade, a fim de que a Alva, comprida, no

    os estorvasse nos trabalhos ou nas longascaminhadas. Recorda as cordas com que Jesus foi

    atado pelos algozes. Ao cingir-se com o Cngulo, osacerdote reza: "Cingi-me, Senhor, com o Cngulo

    da pureza e extingui em meu corao o fogo daconcupiscncia, para que floresa em meucorao a virtude da caridade". sinal de

    castidade.

    CNGULO

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    6/15

    Dalmtica.Veste prpia do Dicono. colocadasobre a Alva e a Estola.

    DALMTICA

    Estola.A Estola (do latim Stola, vesturio). Desdeo sculo IV, tornou-se adorno que se pe nosombros, caindo na frente, em duas partes

    semelhantes. A estola feita do mesmo tecido dacasula. O Padre a usa jogada sobre os ombros e o

    Dicono a usa na transversal.ESTOLA

    Mitra.Espcie de chapu alto com duas pontas na

    parte superior e duas tiras da mesma tela quecaem sobre os ombros, utilizada pelo Bispo.

    MITRA

    Opa.Roupa usada pelos Ministros Extraordinriosda Eucarstia.

    OPA/BLAZER

    Sobrepeliz. usada por todos os clrigos, aclitos,e seminaristas por cima da batina. uma espciede Alva encurtada e com as mangas largas,sempre de cor branca e normalmente de Linho,algumas tm tambm rendas e bordados.

    SOBREPELIZ

    Solidu.Pea de tela em forma arredondada ecncava que cobre a Mitra.

    SOLIDU

    Tnica.O mesmo que a Alva, com uma diferena,tem o colar mais apertado, conforme o pescoo

    do Ministro.

    TNICA

    Vu Umeral ou Vu de Ombro.Manto retangular,de cor dourada, usado pelo sacerdote na BnoSolene do Santssimo Sacramento. Usada sobre a

    capa.

    VU UMERAL

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    7/15

    CAPTULO IV:

    CORES LITRGICAS

    a cor da Ressurreio, da alegria do Tempo Pascal e do

    Nascimento, das festas do Senhor, de Maria e dos Santos no martirizados. a cor da Paixo da Sexta-Feira Santa, do fogo, do amor de

    Pentecostes, das festas dos Mrtires.

    Usa-se no Tempo Comum. Com o verde, caminhamos na esperana

    de nossa plena Comunho com Deus.

    Simboliza a penitncia. Usa-se no Tempo do Advento, da Quaresma e

    em funerais. No Advento, convoca a preparao da vinda do Senhor; na

    Quaresma, mudana de vida e nos funerais, nos faz pensar na fragilidade da

    vida.Simboliza tambm a alegria. Pode ser usado no 3 Domingo do

    Advento, chamado "Guaudetie", e no 4 Domingo da Quaresma, chamado

    "Laetairae", ambos domingos da alegria.

    Sinal de luto e tristeza pouco usado nas Litrgias; mais usado

    quando pessoas importantes da Igreja morrem,como o Papa, Cardeais, etc.

    Usa-se ou no na Solenidade da Imaculada Conceio; representa o

    manto azul de Nossa Senhora. Ainda no usado por muitos Padres. (Vale

    lembrar que o Azul usado como Cor Devocional e no obrigatoriamentecomo Cor Litrgica.)

    CAPTULO V:

    GESTOS CORPORAIS

    As Mos Juntas.Significam recolhimento interior, busca de Deus, f

    splica, confiana e entrega da vida.

    Sentados.Durante o tempo que se permanece sentado as mos dos

    Aclitos devem estar sempre sobre o colo e com o tronco bem reto. Esta

    posio simboliza escuta, dilogo, de quem medita e reflete. Na Litrgia,

    esta posio cabe principalmente ao se ouvir as Leituras (exceto a do

    Evangelho), na hora da Homlia e quando a pessoa est concentrada,

    meditando.

    A Vnia. uma inclinao. Feita sempre diante do Sacrrio e de

    Autoridades Eclesisticas. uma demonstrao de respeito, reverncia.

    Faz-se a Vnia tambm durante alguns momentos da celebrao da Santa

    Missa quando se proclamado o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, da

    Virgem Maria, do Esprito Santo ou da Santssima Trindade e aps aProclamao do Evangelho, quando se erguida a Palavra.

    A Genuflexo.Faz-se dobrando o joelho direito at o solo. Significa

    adorao. Feita sempre diante do Santssimo Sacramento. Deve ser feita

    tambm ao entrar na Igreja.

    Prostao.Significa estender-se no cho; expressa profundo sentimento

    de indignidade, humildade, e tambm de splica. Gesto previsto na Sexta-

    feira Santa, no incio da celebrao da Paixo. Tambm os que vo ser

    ordenados Diconos e Presbteros se prostram.

    De Joelhos.De incio, o cristo ajoelhava-se somente nas oraesparticulares. Depois toda a comunidade passou a ajoelhar-se em Tempo de

    Penitncia. Agora essa posio comum diante do Santssimo Sacramento

    e durante a Consagrao do Po e do Vinho. Significa adorao a Deus.

    De P. a posio do Cristo Ressuscitado, atitude de quem est pronto

    para obedecer, pronto para partir. Demonstra prontido para por em

    prtica os ensinamentos de Jesus.

    Bater no Peito. expresso de dor e arrependimento dos pecados. Este

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    8/15

    gesto ocorre na orao Confesso Deus.

    Silncio.Atitude indispensvel nas Celebraes Litrgicas. Indica respeito,

    ateno, meditao, desejo de ouvir e aprofundar a Palavra de Deus. Na

    Celebrao Eucarstica, se prev um instante de silncio no Ato Penitencial

    e aps o convite Orao Inicial, aps uma Leitura ou aps a Homlia.

    Depois da comunho, todos so convidados a observar o silncio sagrado.

    Caminhar em Procisso. atitude de quem no tem moradia fixa neste

    mundo, no se acomoda, mas se sente peregrino e caminha na direo dos

    irmos e irms, principalmente mais empobrecidos e marginalizados.

    Existem algumas procisses que se realizam fora da Igreja, por exemplo, na

    solenidade de Corpus Christi e no Domingo de Ramos, na festa do

    padroeiro e outras pequenas procisses que se fazem no interior da Igreja:

    a procisso de entrada, a das ofertas e a da comunho. A procisso do

    Evangelho muito significativa e se usa geralmente nas celebraes mais

    solenes.

    CAPTULO VI:

    SMBOLOS LITRGICOS

    01. Smbolos Litrgicos:

    Alpha e mega ( e ).Primeira e ltima letra do alfabeto grego. No

    Cristianismo aplicam-se a Cristo, princpio e fim de todas as coisas.

    IHS.Iniciais das palavras latinas IesusHominumSalvator, que significam:

    Jesus Salvador dos Homens. Empregam-se sempre em Paramentos

    Litrgicos, em portas de Sacrrio e nas Hstias. No Final da Idade mdia,

    IHS se converteu em um smbolo, assim como o Chi-rhodurante o perodo

    constantino. IHS se converteu em caracterstica iconogrfica adaptada por

    So Vicente Ferrer e por So Bernardino de Siena, Santo missionrio, que

    ao final de seus sermes acostumava exibir devotamente este monograma

    em sua audincia.

    INRI.So as iniciais das palavras latinas IesusNazarenusRexIudaerum, que

    querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocar por

    Pilatos na crucificaxo de Jesus.

    Tringulo ().Com seus trs ngulos iguais (equiltero), o tringulo

    simboliza a Santssima Trindade. um smbolo no muito conhecido.

    XP.Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em portugus a C e R.

    Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTS (Cristo). Esta significao

    simblica , porm, ignorada por muitos.

    Pax.Pax o termo em latim para paz que est muitas vezes associado

    com a histria do Natal.

    IX.Este um monograma antigo, raramente visto nas Igrejas de hoje. Ele formado por duas letras gregas. A letra I, primeira letra do nome Jesus

    (Ihcoyc), e o X, a primeira letra no nome Cristo (Xpictoc).

    Ecce Agnus Dei.Expresso em lngua latina que significa Eis o Cordeiro de

    Deus. Est frase foi dita por So Joo Batista ao avistar Jesus enquanto

    estava batizando do outro lado do Jordo. Ela usada para marcar a

    Epifania, ou seja, a manifestao de Jesus como o Messias.

    02. Smbolos Litrgicos ligados a Natureza:A gua.A gua simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo,

    onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar tambm a morte

    (enquanto por ela morremos para o pecado). Ela supe e cria o banho

    lustral, de purificao, como nos Ritos do Batismo, do "Lavbo" e do

    "Asperges", este em sentido duplo: na missa, como Rito Penitencial, e na

    Viglia do Sbado Santo, como memria Pascal de nosso Batismo.

    O Fogo.O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Est

    presente na Litrgia da Viglia Pascal do Sbado Santo e nas incensaes,

    como as brasas nos Turbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente.Da, sua forte expresso simblica. smbolo sobretudo da ao do

    Esprito Santo e do prprio Deus, como fogo devorador.

    A Luz.A luz brilha, em oposio s trevas, e mesmo no plano natural

    necessria vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino

    errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode

    multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a

    um nmero infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    9/15

    trevas. o smbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Crio Pascal. A

    luz , pois, a expresso mais viva da Ressurreio.

    O Po e o Vinho.Smbolos do alimento humano. Trigo modo e uva

    espremida, sinais do sacrifcio da natureza, em favor dos homens.

    Elementos tomados por Cristo para significarem o seu prprio sacrifcio

    redentor.

    O leo.Temos na liturgia os leos dos Catecmenos, do Crisma e dos

    Enfermos, usados litrgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e

    da Uno dos Enfermos. Nos trs sacramentos, trata-se do gesto Litrgico

    da Uno. Aqui vemos que o objeto alm de ele prprio ser um smbolo,

    faz nascer uma ao, isto , o gesto simblico de ungir. A uno com o leo

    atravessa toda a histria do Antigo Testamento, na consagrao de reis,

    profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a uno

    misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo

    significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelncia.

    As Cinzas.As cinzas, principalmente na celebrao da Quarta-Feira de

    Cinzas, so para ns sinal de penitncia, de humildade e dereconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas esto

    intimamente ligadas ao Mistrio Pascal. No nos esqueamos de que elas

    so fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente

    queimada na Quaresma, para o Rito Quaresmal das Cinzas.

    CAPTULO VII:

    O ESPAO DA CELEBRAO

    Altar.Mesa fixa ou mvel destinada celebrao eucarstica.

    Ambo ou Mesa da Palavra.Estante de onde se proclama a Palavra de Deus.

    Pia Batismal.Lugar reservado para a celebrao do batismo.

    Credncia.Mesinha onde se colocam os Objetos Litrgicos que sero

    utilizados na Celebrao.

    Nave da Igreja.Espao reservado para os fiis/comunidade.

    Presbitrio.Espao ao redor do Altar, geralmente um pouco elevado, onde

    se realizam os Ritos Sagrados.

    Sacrstia. Sala anexa Igreja onde se guardam as vestes e os objetos

    destinados s celebraes; tambm o lugar onde os ministros se

    paramentam.

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    10/15

    CAPTULO VII:

    A SANTA MISSA

    Na Missa ou Ceia do Senhor, o povo de Deus convocado e reunido, sob a

    presidncia do Sacerdote que representa a pessoa de Cristo, para celebrar

    a memria do Senhor ou Sacrifcio Eucarstico. Por isso, a est reunio local

    da Santa Igreja aplica-se, de modo eminente, a promessa de Cristo: "Onde

    dois ou trs esto reunidos no meu nome, eu estou no meio deles" (Mt 18,

    20). Pois, na celebrao da Missa, em que se perpeta o Sacrifcio da Cruz,

    Cristo est realmente presente tanto na assembleia reunida em seu nome,

    como na pessoa do ministro, na sua palavra, e tambm, de modo

    substancial e permanente, sob as espcies eucarsticas.

    0.01. Ritos Iniciais:

    Procisso e Canto de Entrada.O canto deve expressar a alegria de quem vai

    participar da Eucarstia. De preferncia se faz procisso pelo corredor

    central da Igreja. Os Coroinhas vo frente do Presidente da Celebrao.Quando se utiliza o incenso o Padre incensa o Altar.

    Saudao.O Presidente da Celebrao comea fazendo o Sinal-da-Cruz,

    pronunciando (ou cantando) as palavras: Em Nome do Pai, do Filho e do

    Esprito Santo. Significa que todos esto ali reunidos em nome da Santssima

    Trindade.

    Ato Penitencial.Os membros da assembleia, pelo Ato Penitencial,

    expressam sua franqueza, fazem um ato de humildade e invocam o perdo e

    a ajuda de Deus, a fim de poder ouvir com maior proveito a sua Palavra e

    comungar mais dignamente o Corpo e Sangue de Cristo. Durante o AtoPenitencial pode haver asperso em recordao do batismo.

    Glria.O Glria um hino antiqssimo e venervel, pelo qual a Igreja,

    congregada no Esprito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro.

    um cntico transbordante de alegria, confiana, humildade, e que d ao

    inicio da Eucarstia um tom de festividade: o olhar da comunidade est posto

    na glria de Deus. Por isso, para ser cantado deve-se respeitar seu contedo

    original, ou seja, o aspecto trinitrio. cantado ou recitado em todas as

    celebraes exceto no tempo do Advento e da Quaresma.

    Orao do Dia.O sacerdote proclama a orao que se costuma chamar

    "coleta", pela qual se exprime a ndole da Celebrao. Conforme a antiga

    tradio da Igreja, a orao costuma ser dirigida a Deus Pai, por Cristo, no

    Esprito Santo e por uma concluso trinitria, Por nosso Senhor Jesus Cristo,

    vosso Filho, na unidade do Esprito Santo.

    0.02. Litrgia da Palavra:

    As Leituras.As Leituras previstas para a Celebrao Dominical so trs, maiso Salmo Responsorial. A leitura do Evangelho constitui o ponto culminante

    da Litrgia da Palavra, por isso sua proclamao cercada de gestos de

    apreo, como a aclamao, e nas celebraes solenes, a procisso com o

    Evangelirio, o uso de Tochas/Castiais e o Incenso. A Primeira Leitura uma

    passagem tirada do Antigo Testamento, o Salmo Responsorial um canto

    que nos ajuda a entender melhor a mensagem da Primeira Leitura, j a

    Segunda Leitura uma passagem tirada do Novo Testamento, de uma das

    cartas (epstolas) dos Apstolos. Nas celebraes semanais acontecem

    apenas duas Leituras mais o Salmo Responsorial.A Homlia. A Homlia uma parte da Litrgia e vivamente recomendada,

    sendo indispensvel para nutrir a vida crist. Convm que seja uma

    explicao de algum aspecto das Leituras da Sagrada Escritura ou de outro

    texto do Ordinrio, levando em conta tanto o mistrio celebrado, como as

    necessidades particulares dos ouvintes.

    Profisso de F (Credo/Creio). a adeso dos fiis Palavra de Deus ouvida

    nas Leituras e na Homlia. O Creio um conjunto estruturado de artigos de

    f, uma espcie de resumo da f crist. Existem dois textos: um mais longo

    chamado Niceno-Constatinonopolitano, porque foi fruto dos conclios deNicia e Constantinopla. O outro, mais breve e mais utilizado de redao

    simples e popular, conhecido como Smbolo dos Apstolos. Assim, nos

    recordamos e professamos os grandes Mistrios da F, antes de iniciar a

    Celebrao Eucarstica.

    Orao do Fiis ou Orao Universal/Preces. Assim chamada por incluir os

    grandes temas da orao crist de pedidos: pelas necessidades da Igreja,

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    11/15

    pelos governantes, pela salvao do mundo, pelos oprimidos e pela

    comunidade local.

    0.03. Liturgia Eucarstica.

    Apresentao e Preparao das Oferendas. Os dons apresentados, Po,

    Vinho e gua so: frutos da terra e do trabalho humano, que vo se tornar

    o Corpo e o Sangue de Cristo. Desde os primeiros tempos da Igreja se

    costumava misturar um pouco de gua com o vinho. Simboliza aincorporao (unio) da humanidade a Jesus. Nesse momento, a assembleia

    normalmente realiza a coleta do dinheiro e outros donativos e os leva em

    procisso at o Altar, juntamente com o Po e o Vinho. Esse gesto deve ser a

    expresso sincera de comunho e solidariedade das pessoas que pem em

    comum o que possuem para partilhar, conforme a necessidade dos irmos e

    para atender as necessidades da prpria comunidade. O Presidente da

    Celebrao, aps a Apresentao das Oferendas e Incensao, quando

    houver, lava as mos. A esse Rito d-se o nome de Lavbo e tem finalidade

    simblica. Exprime, para o Sacerdote, o desejo de estar totalmentepurificado antes de iniciar a Orao Eucarstica, que o ponto culminante de

    toda a celebrao.

    Orao sobre as Oferendas.Depositadas as oferendas sobre o Altar e

    terminados os Ritos que as acompanham, conclui-se a Preparao dos Dons

    e prepara-se a Orao Eucarstica com a Orao sobre as Oferendas.

    0.04. Orao Eucarstica:

    Prefcio. um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a Obra da

    Salvao ou por um de seus aspectos. Conclui-se com o canto do Santo.Invocao do Esprito Santo/Epiclese. O Padre estende as mos sobre os

    Dons e pede ao Pai que santifique as Ofertas derramando sobre elas o

    vosso Esprito a fim de que tornem para ns o Corpo e Sangue de Jesus

    Cristo, vosso Filho e Senhor nosso (Orao Eucarstica II).

    Narrativa da Instituio.O Padre repete as Palavras que Jesus pronunciou

    na ltima Ceia, ao instituir a Eucarstia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue

    sob as espcies de Po e Vinho, e entreg-los aos Apstolos como comida e

    bebida dando-lhes a ordem de perpetuar este mistrio.

    Oferecimento da Igreja e Inovao do Esprito Santo.A Igreja oferece ao

    Pai, em Ao de Graas O po da vida e o clice da salvao (Orao

    Eucarstica II) e pede que sejamos repletos do Esprito Santo e nos

    tornemos em Cristo um s corpo e um s esprito.(Orao Eucarstica III).

    Intercesses.Por meio delas se exprimem que a Eucaristia celebrada em

    Comunho com toda a Igreja, tanto celeste como a terrestre, os Santos, a

    Virgem Maria, os Apstolos e Mrtires, o Papa, o Bispo Diocesano, e os

    demais Bispos, Ministros e todo o povo de Deus e, se recordam dos irmos e

    irms falecidos.

    Doxologia.O sacerdote eleva o Po e o Vinho Consagrados, Corpo e o

    Sangue do Senhor, por quem sobe ao Pai, na unidade do Esprito Santo, o

    louvor de toda a humanidade, enquanto pronuncia as palavras Por Cristo,

    com Cristo e em Cristo...

    0.05. Ritos da Comunho:

    Pai-Nosso. uma Orao de passagem para a Comunho. Ensinada por

    Jesus, est Orao resume os anseios mais profundos do ser humano, tantoem sua dimenso espiritual, quanto material.

    Gesto de Paz.Segue-se o Rito da Paz no qual a Igreja implora a paz e a

    unidade para si mesma e para toda a famlia humana e os fiis se exprimem

    Comunho Eclesial e a mtua caridade, antes de comungar do Sacramento.

    Mediante um aperto de mo ou abrao, expressamos nosso desejo da

    comunho com os irmos e irms e ao mesmo tempo inclumos um

    compromisso de lutar pela paz e a unidade no mundo inteiro.

    Frao do Po.O Sacerdote, reproduzindo a ao de Cristo na ltima Ceia,

    partiu o po em vrios pedaos. Este gesto significa que muitos fiis pelaComunho no nico po da vida, que o Cristo, morto e ressuscitado pela

    salvao do mundo, formam um s corpo (1Cor 10, 17). Durante a Frao do

    Po, a assembleia canta ou recita Cordeiro de Deus. Ao partir o po, o

    Sacerdote coloca um pedacinho no clice para significar a unidade do Corpo

    e do Sangue do Senhor na obra da salvao, ou seja, do Corpo vivente e

    glorioso de Cristo Jesus.

    Comunho. o momento em que cada membro da assemblia estabelece

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    12/15

    intima unio com Jesus. Alimenta-se do Corpo e do Sangue do Senhor. Aps

    a comunho h um instante de silncio, a fim de que cada comungante se

    entretenha no dilogo com Jesus.

    Orao Ps-Comunho. Nela o Sacerdote implora os frutos da Celebrao

    Eucarstica e o povo confirma, respondendo Amm.

    0.06. Ritos Finais:

    Avisos.So importantes para alimentar a vida da comunidade. Se houver

    homenagens como aniversrios, matrimoniais, festividades entre outrosacontecem nesse momento.

    Beno.Saudao e Bno do Sacerdote, que em certos dias e ocasies

    enriquecida e expressa pela orao sobre o povo, ou por outra frmula mais

    solene.

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    13/15

    CAPTULO IX:

    ANO LITRGICO

    O Ano Litrgico o Calendrio Religioso. a celebrao da vida de Jesus

    Cristo ao longo de um ano. No coincide com o Ano Civil, que comea no

    dia 01 de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litrgico

    comea e termina quatro semanas antes do Natal. Tem como base as fases

    da Lua. Compe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Pscoa. So como

    dois plos em torno dos quais gira todo o Ano Litrgico.

    Pode ser dividido de duas formas:

    Por Ciclos.Que o perodo que acontecem fatos importantes a partir de

    um acontecimento. O ciclo do Natal, formado por: Natal, Sagrada Famlia,

    festa da Me de Deus, Epifana e Batismo. O ciclo da Pscoa, formado por:Quaresma, Semana Santa, Trduo Pascal, Pscoa, Domingos da Pscoa

    (ascenso) e Petencostes.

    Por Tempos.Tempo do Advento (quatro domingos antes do Natal), Tempo

    do Natal (at o Batismo do Senhor), Tempo da Quaresma (cinco domingos

    mais a Semana Santa), Tempo da Pscoa (vai da Pscoa at Pentecostes) e

    o Tempo Comum (34 domingos assim distribudos: da festa do Batismo do

    Senhor at o incio de Pentecostes; de Pentecostes at o 34 Domingo do

    Tempo Comum).

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    14/15

    0.01.Advento:

    O perodo do Advento abre o Ano Litrgico. Advento significa vinda,

    chegada. o tempo em que se espera o Nascimento de Jesus, a vinda

    de Cristo. Tem incio no fim de novembro ou no comeo de dezembro.

    Os quatro domingos que antecedem o Natal chamam-se domingos do

    Advento. O tempo do Advento no um tempo de festas, mas de

    alegria moderada e preparao para receber Jesus. Costuma-se fazer a

    coroa do Advento (quatro velas dispostas numa coroa de folhas natural,

    que devem ser acesas uma a uma, nos quatro domingos). durante o

    Advento, no dia 8 de dezembro celebra a festa de Nossa Senhora, a

    Imaculada Conceio.

    0.02.Natal:

    O Tempo Litrgico do Natal inicia-se dia 24 de dezembro e termina com

    a festa do Batismo do Senhor. Neste perodo, celebram-se duas grandes

    solenidades: o Natal e a Epifania. E ainda duas festas muito

    importantes: Sagrada Famlia e Santa Maria Me de Deus. No Natal (25

    de dezembro) comemora-se a vinda do Filho de Deus ao mundo, JesusCristo, para a salvao dos seres humanos. O Natal um tempo de

    grande alegria para a Igreja e para todos os cristos.

    0.03.Quaresma:

    um tempo muito especial para todos os cristos. um tempo de

    renovao espiritual, de arrependimento, de penitncia, de perdo, de

    muita orao e principalmente De fraternidade. Por isso, no Brasil,

    desde 1964, durante a Quaresma, a Igreja convida os cristos a viverem

    a Campanha da Fraternidade, que cada ano apresenta um temaespecifico. No se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, no

    devem ser usados muitos instrumentos e no se canta o Hino de

    Louvor. um tempo de sacrifcio e penitncias, no de louvor. Com o

    Domingo de Ramos inicia-se a Semana Santa.

    0.04.Trduo Pascal:

    As celebraes mais importantes de todo Ano Litrgico so as do Trduo

    Pascal. Inicia-se na Quinta-feira Santa e termina no Sbado Santo, com a

    Viglia Pascal.

    04.01.Quinta-feira Santa:

    Na tarde desse dia, comemora-se a ltimo dia de Jesus, ocasio

    em que ele tomou o Po e o Vinho, abenoou-os e deu-os aos

    seus discpulos, dizendo tratar-se de seu Corpo e de seu Sangue:assim ele instituiu o Sacramento da Eucaristia, estabelecendo com

    o povo uma Nova Aliana, por meio do seu sacrifcio. Foi tambm

    durante a Ultima Ceia que Jesus lavou os ps dos discpulos,

    demonstrando humildade, servio e amor ao prximo.

    04.02.Sexta-feira Santa:

    Nesse dia a Igreja relembra a Paixo e Morte de Jesus Cristo,

    numa celebrao muito especial tarde, pois foi por volta das 15

    horas que Jesus morreu. Na Sexta-feira Santa no h missas

    apenas Celebrao da Palavra.

    04.03.Sbado Santo:

    Este um dia de recolhimento, reflexo e muito silncio: o dia

    em que Jesus permaneceu em seu sepulcro. Na noite do Sbado

    Santo, renova-se a memria do acontecimento mais importante

    de nossa f crist: a Ressurreio. H ento, em todas as Igrejas,

    uma Celebrao muito significativa, a mais importante de toda a

    Litrgia, que a Viglia Pascal.

    0.05. Pscoa:

    Em hebraico, que a lngua que foram escritas as primeiras verses da

    Bblia, Pscoa significa passagem, rememorando a passagem de

    Moiss, com todo o povo hebreu, ao retirar do Egito e libertar-se da

    escravido. Tambm Jesus, ao ressuscitar, passou da morte para a

    vida, da escurido para luz. E ns, na Pscoa, somos convidados a

    realizar essa mesma passagem, isto , a ressuscitar com Jesus para o

    amor e a servio ao prximo. A Pscoa um longo perodo litrgico:

  • 5/20/2018 Apostila de Forma o -Livreto.pdf

    15/15

    alm da oitava da Pscoa, prolonga-se por mais seis domingos. O tempo

    pascal termina com duas importantes solenidades a festa da Ascenso

    de Jesus ao cu e a festa de Pentecostes que relembra a decida do

    Esprito Santo sobre os Apstolos.

    0.06. Tempo Comum:

    A vida de Jesus foi cheia de acontecimentos, claro que houve

    momentos muito especiais, mas houve tambm muitos episdios navida de Jesus que a Igreja faz questo de recordar. E isso feito durante

    o Tempo Comum. O Tempo Comum abrange quase todo o ano inteiro.

    So 34 domingos, divididos em duas partes a primeira compreende de

    seis nove domingos, iniciando-se depois do Tempo do Natal e

    terminando na Quaresma e o segundo comea aps o Tempo Pascal e

    vai at o fim de novembro, mais precisamente at a festa de Cristo Rei,

    que encerra tambm o Ano Litrgico. A segunda parte do Tempo

    Comum abre-se com a solenidade da Santssima Trindade. E, poucos

    dias depois, h a festa de Corpus Christi. O Tempo Comum, ao longo detodos seus domingos, mostra-nos a prpria vida de Cristo, com seus

    ensinamentos, seus milagres, suas oraes.Com Jesus e seus exemplos,

    aprendemos a viver na verdadeira vida crist, uma vida a servio,

    respeito e amor e a todas as coisas criadas por Deus. Cada um desses

    domingos um novo encontro com Jesus, que nos leva cada vez mais

    para perto do Pai.

    0.07. Solenidades:

    Durante o ano, a Igreja no comemora apenas Festas Litrgicas. H muitasoutras datas celebradas para louvar o Senhor, para homenagear a Virgem

    Maria, para venerar os Santos, agradecendo a Deus por suas virtudes.

    Dentre essa celebraes, as mais importantes so as solenidades, como por

    exemplo, a do Sagrado Corao de Jesus, a Anunciao do Senhor, a

    Assuno de Maria, Todos os Santos, So Jos, So Pedro e So Paulo, entre

    outras. H tambm as chamadas festas, como por exemplo, a dos arcanjos

    Miguel, Rafael e Gabriel, a natividade de Nossa Senhora, a Converso de So

    Paulo, entre outras. E, finalmente, a Igreja celebra tambm a memria, isto

    , lembrana de alguns santos que se distinguiram por sua vida e seu

    exemplo, como So Francisco.

    CAPTULO X:

    01. Os Sete Dons do Esprito Santo:

    Sabedoria.Para escolher o Bem, ao invs do Mal.

    Entendimento.Inteligncia ou discernimento. Para conhecer as coisas

    como so e no como parecem.

    Cincia.Conhecimento de Jav. Para conhecer sempre o que se deve

    fazer.

    Conselho.Para conhecer como agradar Deus.

    Fortaleza.Valentia. Para vencer toda tentao e todo mal.Piedade.A prtica da justia. Para se comportar com justia com todos.

    Temor de Deus.Faz-se sempre a vontade de Deus. Para conhecer como

    agradar Deus.

    02. Os Sete Sacramentos:

    01. O Batismo;

    02. A Crisma;

    03. A Eucaristia;04. A Confisso;

    05. A Uno dos Enfermos;

    06. A Ordem;

    07. O Matrimnio.