apostila cromoterapia pdf
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Introduo
A chamada medicina tradicional complementar vem ganhando imenso espao atualmente, nos quadro
quadrantes do mundo. A opo por tcnicas menos invasivas, de custo mais baixo, associadas a mudanas
na qualidade de vida, e sobretudo, aliceradas no reencontro com os recursos da natureza e com a realidade
espiritual, esta opo uma realidade crescente, que indica um anseio disseminado em toda parte, no sentido
de encontrar alternativas para certos problemas crnicos enfrentados pelo mundo globalizado. E, sem
dvida, um destes problemas est na deteriorao da sade humana, que possui diversos fatores geradores, e
que atinge a todos os indivduos, sem distino de qualquer natureza embora agravados certamente pelas condies sociais, econmicas e culturais da pessoa.
Dentre estas tcnicas, situam-se aquelas relacionadas com o tratamento dos chamados corpos sutis do
homem, que recebem diversas denominaes conforme o jargo adotado pelos estudiosos da matria. Todas
elas tm em comum a abordagem direcionada ao sistema de chakras e nadis, estruturas energticas
respectivamente helicoidais e tubulares, responsveis pelo fluxo, circulao, renovao e equilbrio da
energia vital no organismo energtico do ser humano.
Neste diapaso, merece especial relevo a Cromoterapia, prtica que consiste no emprego de luz cromatizada
no tratamento de situaes-problema psquicas e biolgicas envolvidas em processos de desarmonia
energtica humana. Embora ela possa desdobrar-se em correntes diversas, a mais importante aquela na
qual esta aplicao luminosa feita diretamente nestes centros de fora denominado chakras. Cada um deles
responsvel pela harmonia energtica de determinada funo fisiolgica, psicolgica e parapsicolgica, o
que justifica a opo pela atuao diretamente nestes vrtices energticos.
Porm, a eficcia da prtica cromoterpica est grandemente condicionada eficiente verificao do estado
energtico de cada um dos chakras. Como ainda inexistem mquinas capazes de realizar esta auscultao
com grau considervel de preciso, melhor que esta seja feita diretamente pelo terapeuta. E dentre as
tcnicas utilizveis para este fim, as melhores sero aqueles nas quais o prprio campo energtico do
terapeuta esteja implicado, haja visto os princpios vibratrios da sintonia e da ressonncia.
Contudo, a sensibilidade energtica pode ser erroneamente interpretada pela conscincia. Nesta, intervm
uma srie de fatores relacionados situao pessoal do terapeuta, tais como preconceitos, conhecimento
adequirido, grau de desenvolvimento espritual, entre outros. Para evitar tal risco e tais incovenientes,
recomenda-se a opo por recursos de acesso direto ao profundo potencial do inconsciente na auscultao
energtica, desde que sejam capazes de traduzir fielmente as mensagens deste e minorar a ao do fator
consciente.
Histrico e Filosofia das Terapias Holsticas
1.1. Consideraes gerais
A medicina cientfica do sculo XXI herdeira de toda uma histria de investigaes nos mais diversos
campos do conhecimento. Suas proezas hoje alcanadas impressionam pela magnitude da eficcia
teraputica bem como pela diversidade de recursos tcnicos empregados.
No entanto, a civilizao mundial nascente assiste a um espetculo bastante peculiar no tocante diferena
de resultados verificados na utilizao desta avanada cincia, no que se refere aos variados tipos de
enfermidades apresentados nas diversas latitudes, classes econmicas, situaes culturais e faixas etrias
pelo mundo afora. Assim, enquanto ela se mostra insupervel no combate a certas molstias adequadamente
enquadradas no vocabulrio tcnico-profissional, ela se revela ineficiente no trato de certos tipos de doena
de fundo social, de complexidade somatopsicolgica ou de padro energtico que superem a abordagem
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estritamente fisico-qumica da atual farmacologia repressiva, bem como na interveno cirrgica invasiva
hoje praticada.
Diante deste quadro, faz-se necessria uma profunda reflexo acerca da natureza, das caractersticas, da
extenso e do alcance da cincia mdica ocidental. Com isto, no se est propondo aqui o simples abandono
sumrio de todo este universo conceptual e de toda a riqueza tecnolgica a ele agregada. De fato, esta uma
soluo simplista apressadamente adotada por muitos idealistas, como os adeptos das propostas extremadas
da chamada "Nova Era". Estes apregoam o abandono da medicina clnica ocidental, de toda a farmacologia
qumica, enfim, de todas as tcnicas enquadradas sob a designao de "Medicina Aloptica", classificao
esta empregada com cunho geralmente depreciativo, como se ela fosse inadequada, contraproducente, e
mesmo nociva. E eis que, em seu lugar, eles propem simplesmente o uso de receitas naturais, tisanas,
unguentos, emplastros, sem uma prvia averiguao da atuao de tais recursos, e sem nem mesmo
observarem que tais recursos so os mesmos aplicados nesta Medicina por eles rechaada, alguns dos quais
de sculos passados.
Assim, preciso evitar o duplo equvoco de ambas as atitudes extremistas: o da medicina vigente que refuta
todo esforo teraputico que no se submeta a seus cnones de verificao cientfica instrumental e
estatstica; e o da contracultura naturalista que contesta a prpria contestao, e que se erige em oposio
sistemtica a todo mtodo cientfico, contribuindo assim para a pouca aceitao e a m vontade dos tericos
ortodoxos no sentido de investigar os princpios subjacentes a esta problemtica.
Felizmente, a situao tem se modificado favoravelmente, em ambas as frentes. Por um lado, os terapeutas
tradicionais comearam a examinar os critrios cientficos que explicam a ao psico-fisiolgica das suas
tcnicas, bem como saram da atitude ingnua e temerria de recomendar o uso exclusivo de seus recursos
como soluo para todos os problemas. De outra parte, os mdicos ortodoxos passaram a olhar com novos
olhos para toda esta imensido de propostas terapeuticas legadas por uma tradio ancestral multimilenar da
qual nasceu a prpria medicina cientfica por eles cultuada; e alm disso, passaram a adotar vrios princpios
terapeuticos consagrados nestas prticas paralelas, como as idias de preveno, de cura atravs do alimento,
de equilbrio energtico, de atuao integral a nvel mental e corporal, de avaliao completa da situao de
vida do paciente, de tratamento da unidade familiar como um todo, de anlise dos fatores morais envolvidos
na etiologia das molstias, de considerao do elemento espiritual outrora ridicularizado, entre outros.
claro que este processo no poderia deixar de enfrentar certos obstculos e mesmo desvios, derivados das
limitaes e dos interesses inerentes a ambas as partes, e agravados pela interferncia do fator econmico.
Assim, enquanto os terapeutas tradicionais muitas vezes pretendem obter reconhecimento igual ao dos
mdicos ortodoxos, sem submeterem ao amplo processo de formao superior ao qual estes so submetidos,
eis que os profissionais de sade, diante da inevitabilidade do reconhecimento de tais terapias, requerem que
elas sejam permitidas apenas aos indivduos portadores de tal ou qual diploma acadmico.
A soluo para este cipoal de problemas e reivindicaes pode e deve ser procurado na via equanime da
legislao. Somente ela pode institucionalizar aquilo que, at ento, vinha sido considerado como prtica
social informal, mas cuja aceitao popular e cuja simpatia despertada em certos setores da ciencia no
podem ser negadas. Porm, a mera positivao desta atividade sob uma forma legalizada no resolve o
problema; pelo contrrio, ela poder agravar o quadro, caso a previso legal no tenha sido formulada de
maneira adequada, ou seja, se houver um descompasso entre a lei e a justia.
Por tudo isto, v-se que a anlise de questo to complexa como a das terapias tradicionais complementares
exige no apenas a verificao da sua situao legal, mas o aprofundamento da reflexo necessria para
deciso to importante. Assim, importante chamar a Filosofia e a tica para este dilogo, para que o
consenso dele decorrente resulte em beneficios para todas as partes, e, sobretudo, para o destinatrio
fundamental de todo este esforo o doente e atormentado cidado terrcola do sculo XXI.
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1.2. A Filosofia das Terapias Holsticas
1.21. O conceito de filosofia
A definio de filosofia tarefa das mais problemticas. Nem os cultores desta atividade pensante
conseguem chegar a uma concepo que no seja passvel de crtica.
Neste caso, porm, onde mora o perigo tambm mora o remdio. Assim, onde quer que encontremos uma
reflexo de natureza no linear, ambgua, e por vezes mesmo paradoxal tambm estaremos diante de uma
questo filosfica. De uma maneira preliminar, ainda que questionvel por esta ou aquela doutrina
particular, podemos estabelecer um critrio diferenciador: a Filosofia cuida de princpios, a cincia de regras
ou leis, a religio de fins. A filosofia questiona pela Origem ou Criao, a Cincia pelo meio, transformao,
caminho ou afastamento desta origem, e a religio pelo destino, pela morte, pelo retorno a esta origem.
Consideradas as coisas a partir deste ngulo de observao, no se justifica a proposio, tantas vezes
defendida pelos pensadores do ocidente, de que a Filosofia uma criao do ocidente, e de que os
maravilhosos sistemas de pensamento surgidos no oriente Antigo no alcanaram a altitude da especulao
terica do Ocidente. Para Hegel, que admirava profundamente os orientais, eles s conseguiram exprimir a
sua intuio do absoluto na forma de imagens e smbolos, no tendo logrado a expresso atravs do conceito
e da Idia. Para Heidegger, a Filosofia grega por natureza, pois s os gregos teriam iniciado sem
precursores a reflexo sobre a questo do Ser, e se mantido na perspectiva pensante por ela descortinada.
Evidentemente, trata-se de um etnocentrismo exagerado negar carter filosfico aos sistemas de pensamento
desenvolvidos sob cnones ou axiomas diversos daqueles encontrados no Ocidente. O budismo Mahayana, o
Vedanta, o Zen, o Taosmo so exemplos de escolas de pensamento altamente sofisticadas. Porm, se aqui
entre ns as coisas parecem ser mais claras no tocante diviso entre filosofia, cincia e religio, o mesmo
no acontece nas doutrinas do oriente. L, o sentido de unidade mais forte, e idias como a da polaridade
yang-yin exprimem desde uma teoria sobre a origem das coisas, como um ideal de virtude e equilbrio
morais, mas tambm fornecem indicaes sobre aplicaes de tcnicas mdicas como acupuntura, e mesmo
so estilizados em artes de Guerra como a doutrina de Sun Tzu, e ainda, artes marciais como o kung fu.
Porm, uma reflexo mais atenta nos mostrar que esta mesma observao se aplica a nossas doutrinas
ocidentais. Muitos dos conceitos que estruturaram a viso de mundo apresentada na Metafsica de
Aristteles tambm esto presentes em sua Fsica, em sua Biologia e em sua Psicologia. Nos filsofos
cristos, no se sabe com segurana onde termina a filosofia e comea a religio, na forma da especulao
teolgica. Na doutrina cartesiana, as constataes do matemtico Descartes serviram de base ao
mecanicismo do filsofo Descartes. E o prprio Marx,
que declarou ser a religio um "pio do povo", teve o irnico destino de ser objeto de adorao fantica por
seus seguidores.
Diante deste quadro, percebe-se que todo sistema de pensamento possuir, inevitavelmente, aspectos
filosficos, cientficos e religiosos. Muito do que consideramos hoje mera especulao filosfica se tornar
fundamento de cincia amanh; e muita cincia de hoje foi fruto de alguma idia filosfica do passado. Tal
situao se mostra claramente tanto no caso da Medicina Ocidental moderna quanto no da Medicina Oriental
Clssica. No caso daquela, h muitos postulados filosficos que impedem a pesquisa de certos problemas
fundamentais; e o materialismo subjacente a muitas explicaes cientficas defendido de forma quase
religiosa por seus tericos, como Freud, que exortou Jung a ajud-lo a combater "a lama negra do
ocultismo".
J no tocante a esta ltima, h muitas idias at hoje consideradas filosfico-religiosas que podem ser
exploradas em suas consequncias cientficas, ensejando um verdadeiro programa de pesquisas quase
totalmente a desbravar.
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Em todo caso, o fortalecimento de ambos os sistemas mdicos no requer somente a considerao dos
aspectos at agora desprivilegiados em suas abordagens. Afinal, to importante quanto consolidar a estrutura
interna desenvolver a correlao funcional com o contexto intelectual. Assim, que se proceda ao
importante dilogo entre a Medicina Ocidental e a Oriental, em seu trplice aspecto filosfico, cientfico e
religioso, para que novas perspectivas teraputicas possam ser colocadas ao alcance do homem
contemporneo.
Um breve histrico da Cromoterapia
O tratamento pela cor era utilizado pelas civilizaes antigas do Egito, nos grandes tempos de Karnak e
Tebas. Em suas salas coloridas, faziam pesquisas sobre o uso da cor na sade. Arquelogos encontraram
outros templos, construdos de tal forma que os raios do sol refratavam as cores do arco-ris nas salas.
Submetendo-se ao uso de rituais de culto para ajudar na cura, os mdicos diagnosticavam as doenas e
encaminhavam os clientes para as salas, onde recebiam a cor necessria para o restabelecimento orgnico.
Os egpcios construram a cidade colorida Helipolis (cidade da luz), onde as cores tambm eram aplicadas
nos tratamentos de sade. Ensinavam que as cores vermelho, amarelo e azul eram as foras ativas dos seres
fsicos, mentais e espirituais.
Alm dos antigos egpcios, tambm os gregos utilizavam as cores com fins curativos. Estes especificavam
diferentes cores para tratar determinadas doenas.
Albert Szent-Gyrgyi, ganhador do prmio Nobel, fez experincias cromticas com alguns importantes
resultados. Na sua pesquisa, exps certas enzimas e hormnios a diferentes cores e verificou que algumas
causavam mudanas moleculares nas enzimas e hormnios.
O Dr Max Luscher, cientista que trabalha nesse mesmo campo, estudou as cores preferidas das pessoas.
Concluiu que na reao dos indivduos s cores h significados que transcendem as diferenas culturais e
so profundamente enraizados. Comprovou que a preferncia de cor pode indicar o estado mental de uma
pessoa, bem como algum possvel desequilbrio glandular.
Mesmo as pessoas cegas so afetadas pelas cores. Pesquisas feitas na Rssia demonstraram que os cegos
podem identificar cores pelo tato. Dizem, por exemplo, que sentem o vermelho mais quente, spero e
dinmico, e o azul lhes parece macio e fresco. Isso sugere que as cores no s nos afetam visualmente, mas
tambm afetam nossos campos de energia, mesmo que os nossos olhos estejam fechados ou estejamos
dormindo.
Os adeptos da medicina natural tm muita simpatia pela cromoterapia e existem vrios mdicos naturalistas,
inclusive no Brasil, que costumam aplic-la com sucesso. Alguns deles no hesitam em considerar a
cromoterapia como parte importante da medicina do futuro, devido a sua simplicidade, facilidade de
aplicao e eficcia.
tica
A Noo: tica e moral
a) Origens dos termos
A palavra tica se origina do grego ethos, que inicialmente designava a morada de uma famlia ou de um
grupo, ou seja, nomeava uma comunidade. Com o tempo, passou a designar no ao grupo em si mesmo, mas
aos costumes que o unificam e o distinguem dos demais. Mais adiante, deixou de significar meramente os
hbitos e prticas, para qualificar positiva ou negativamente a conduta do homem em sociedade, no seu
relaciomento intersubjetivo.
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A palavra moral possui carga etimolgica semelhante. Derivada do latim mos, mores, denotou a princpio a
morada, a casa, a terra, em seguida estendendo-se s normas consuetudinrias vigentes naquela comunidade,
e por fim, ao carter das aes praticadas pelo indivduo perante seus semelhantes.
b) Significao moderna
tica e Moral so dois termos cujas significaes hoje em dia praticamente se confundem.
Algumas vezes se tentou estabelecer campos distintos de aplicao para os mesmos, mas estas no
prevaleceram.
Uma destas propostas, oriunda do filsofo alemo Immanuel Kant, seria a de considerar como moral tudo
aquilo que fosse norma de comportamento de mbito exclusivamente privado, ou seja, afeito relao do
indivduo consigo mesmo e com sua famlia. Assim, seriam imorais o suicdio, violao da norma de
respeito consigo mesmo, mas tambm o incesto, infrao da regra de respeito famlia. Em contrapartida,
seria tico tudo o que se relacionasse ao comportamento do sujeito na esfera pblica, de modo que a leso ao
concorrente, ptria, ao vizinho, seriam consideradas anti-ticas. Esta significao, porm, no se
universalizou, pois podemos muito bem utilizar a denominao de moral subjetiva e objetiva para estas duas
esferas de comportamento, bem como qualificar de tico tudo o que abranger todo este domnio.
Tambm no adianta recorrer ao critrio etimolgico, pela simples razo de que, se o sentido original da
palavra essencial, tambm o ser a acepo atual da mesma, uma vez que as transformaes conceituais
nela ocorridas tiveram a sua razo histrica de ser. Assim, no serve qualificar de tico ou moral aquilo que
conforme aos costumes sociais, pois os prprios costumes podem ser questionados em sua imoralidade ou
falta de tica, como a farra do boi e o jeitinho brasileiro.
Deste modo, consideremos como tica a relao da ao humana com os valores fundamentais ao ser
humano, concepo que no fecha a questo, ao contrrio, abre o dilogo sobre quais so esses valores, e
como eles podem ser realizados e defendidos por cada indivduo no contexto histrico-cultural em questo.
tica e exerccio profissional
Como fora visto, em todas as esferas da vida em que haja relacionamento intersubjetivo entre os homens, o
aspecto tico se far presente. Porm, numa sociedade democrtica como a nossa, podem coexistir diversas
atitudes gerais com a vida, de acordo com os fins particulares e os princpios esposados pelo indivduo,
desde que obviamente estejam sob o amparo da lei, e no limite da no-interferncia ao livre-arbtrio alheio.
Assim, podem conviver lado a lado homens que visem a fama, o autoconhecimento, a riqueza, a unio com
Deus, cada qual se comportando eticamente de maneiras variadas, mas todas admissveis desde que no se
afrontem mutuamente.
Contudo, h domnios da atividade humana em que esta amplitude de possibildades de ao deve ser
reduzida, pelo risco maior de prejuzos ao outro. Assim, h questes para as quais no pode haver uma
grande gama de interpretaes, h dimenses da conduta humana em que os homens devem se comportada
de maneira mais ou menos uniforme. Uma destas reas justamente a que se refere ao exerccio
profissional.
Portanto, para disciplinar o desenvolvimento harmonioso dos relacionamentos entre os profissionais, e
destes para com os demais membros da sociedade aos quais eles servem, as diversas profisses tm
elaborado especficos cdigos de tica. Estes cdigos, obviamente, diferem bastante entre si, tanto pelas
particularidades inerentes aos campos da atividade profissional humana, quanto pela diferena entre os graus
de amadurecimeno da discusso sobre as questes ticas em cada uma delas.
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As Terapias Holsticas, includas no conjunto da Medicina Tradicional Complementar, tambm se
articularam no sentido de disciplinar o elemento tico em um cdigo exaustivo para as situaes tpicas da
prxis profissional. . Elas contam a seu favor com a longa tradio filosfica oriental, da qual so legatrias,
e na qual o aspecto espiritual, com o qual se relaciona profundamente a tica, foi amplamente explorado.
Porm, esta ligao com a herana cultural ancestral no basta; igualmente importante o respaldo e a
orientao segundo os cnones do Direito vigente em nossa civlizao ocidental, pois nela que vivem e
atuam os terapeutas holsticos brasileiros, e dentre eles, os cromoterapeutas. Assim, nos tpicos seguintes, se
estudar os elementos constitutivos do Cdigo de tica dos Terapeutas Holsticos, mostrando a sua relao
com os fundamentos do nosso Direito.
a) Os Princpios ticos do terapeuta holstico
As leis e os cdigos so compostos de normas, as quais so regras que disciplinam os atos a serem
praticados ou omitidos, as obrigaes a serem cumpridas e os direitos subjetivos correspondentes. Por isto,
as regras possuem mbitos especficos de incidncia, e s podem dirigir os comportamentos humanos no
limite de sua imperatividade.
No obstante, muitas vezes, regras diversas incidem sobre uma mesma realidade complexa, determinando
que a mesma se desenrole segundo cursos de ao que se revelam divergentes, antagnicos e mesmmo
irreconciliveis. Nesta situao, o aplicador do Direito se v em dificuldades, pois sabe que seguir uma das
regras , necessariamente, infligir a outra; e h casos em que cumprir parcialmente s duas desobedecer a
ambas. Logo, preciso que apaream critrios para resolver os problemas surgidos em tais ocasies.
A cincia do direito tem desenvolvido uma srie de recursos conceptuais de variada ordem, no sentido de
solucionar estes impasses. A maioria consiste em cnones de interpretao, e boa parte destes se destina a
remediar um conflito aps a sua formao, ou seja, visa somente fundamentar a deciso judicial de um
processo. So, portanto, insuficientes, pois os homens, na dinmica da vida, precisam de elementos para agir
sem criar estes mesmos conflitos que a instituio da Justia tenta resolver a posteriori.
E eis que a se destacam os principios. Eles no so especficos como as regras, pois se dirigem a uma
generalidade de casos, normalmente enunciando um valor essencial a ser protegido. Assim, por exemplo, o
princpio da defesa vida muito mais amplo que a regra proibitiva do homicdio; e, em verdade, h casos
em que a defesa de uma vida significa at mesmo o direito de matar, como na legtima defesa, e mesmo o
dever de faz-lo, como o do soldado na defesa da vida dos seus compatriotas civis.
Neste diapaso, os princpios que regem a conduta tica do terapeuta holstico devem possuir amplitude
bastante para abrangerem a totalidade potencial das hipteses de atuao deste profissional. Por esta razo, o
cdigo de tica dos terapeutas holsticos enunciou nove princpios bsicos, que implicam: na observncia
irrestrita ao mesmo e a suas norma; respeito classe e a seu rgo; dedicao profissional; observncia dos
direitos humanos; opo pelas tcnicas naturais voltadas ao auto-equilbrio, constante aprimoramento do
terapeuta.
b) Direitos do terapeuta holstico
Para que possa agir, um sujeito de direito precisa estar autorizado pela norma jurdica, que s pode atribuir-
lhe obrigaes se acaso dispuser-lhe certo quociente de liberdade. Por isto, essencial tratar os direitos
inerentes atividade profissional do terapeuta holstico.
Assim, para o bom desempenho do seu mister, o cdigo de tica, em seu art. 2, permite aos terapeutas
recusarem servios contrrios sua conscincia ou em local inapropriado, a exigncia de remunerao justa
e merecida, e ainda, a utilizao das tcnicas de seu conhecimento, sem discriminaes de qualquer
natureza.
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c) Garantias o sigilo profissional
Ao lado dos direitos subjetivos, que so possibilidades de agir, todo cidado possui, em comum com os
demais, ou particularmente, com os que atuam na mesma esfera profissional que a sua, uma srie de
protees aos seus direitos, as quais se chamam garantias. As garantias so elementos com aspectos de
direito e de obrigao, pois protegem a liberdade, mas tambm definem responsabilidades.
A garantia fundamental do terapeuta holstico o sigilo profissional. Ela tem um aspecto normativo, no
sentido de que ele no pode transmitir, a outro profissional ou mesmo a outra pessoa qualquer, as
informaes pessoais e terapeuticas concernentes ao cliente por ele atendido, salvo por autorizao escrita
deste. Mas tambm implica em prerrogativas, em possibildiades de ao ou deciso ao seu alcance, como a
de ter o seu arquivo incinerado dois anos aps a sua morte, ou devolvido aos seus familiares.
d) Responsabilidades - a contrapartida aos direitos do terapeuta
Como contraponto aos direitos e garantias do terapeuta holstico, haver deveres obrigaes ou proibies, que exigiro seu pleno cumprimento. A inobservncia destas prescries acarretar ao profissional duas
sries de conseqencias: o sofrimento de penalidades, e a perda ou suspenso de direitos e garantias.
O primeiro dos deveres, que condiciona o exerccio da prpria atividade, o de estar registrado no rgo de
classe, bem como nos rgos arrecadadores fiscais nos trs nveis da Federao.
O segundo consiste no desempenho cristalino e proficiente de suas atividades, bem como na denncia aos
que a estejam exercendo sob o manto a ilegalidade.
Por fim, compete-lhe colaborar no avano e na difuso da Terapia Holstica.
No entanto, observe-se que as exigncias acima so de carter positivo, isto , so responsabilidades ou
encargos do terapeuta. Alm destas, existem tambm as condutas ou stuaes que lhes so vedadas, s quais
o Cdigo de tica tratou em captulo especial.
e) Vedaes
H um princpio geral do direito que assevera que "tudo o que no for juridicamente proibido ou
juridicamente exigido, est juridicamente facultado". Isto significa que uma conduta s pode ser rechaada,
e a sua absteno esperada, quando existir norma legal ou judicial que assim prescreva.
Por esta razo, as condutas contrrias ao bom exerccio profissional devem estar expressamente indicadas no
Cdigo de tica alm, claro, daquelas que chegam a se constituir como crimes, e que esto sob a gide do Cdigo Penal ou das leis penais especiais.
No tocante s vedaes ao terapeuta holstico, elas so as seguintes: obter vantagem de qualquer natureza
em funo do seu atendimento; invadir o pudor da pessoa atendida; aplicar terapias sem possuir o ttulo
adequado, sem o conhecimento da pessoa, ou semm estar em condies fsicas e psquicas adequadas; exibir
vcios; e transferir atividades a pessoa no qualificada.
f) Relaes com outros profissionais
De acordo com o que fora exposto nas consideraes iniciais deste captulo, a tica consiste sobretudo numa
disciplina dos relacionamentos intersubjetivos. Fora acrescentado tambm que, no caso do profissional, estes
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no se limitam aos mantidos para com os clientes e com a sociedade em geral, mas tambm se referem s
relaes com outras profisses, seja da rea de sade ou no.
Assim, compete ao terapeuta holstico; permanecer unicamente nos limites de sua profisso; no omitir
faltas de outro terapeuta; no intervir na prestao de servio de outro colega, salvo a pedido deste; no
utilizar prticas que exorbitem sua autorizao legal e do rgo de classe; no se passar por profissional de
outra rea, mediante denominaes capazes de induzir a erro; no aceitar casos de emergncia, salvo com
acompanhamento de mdico, ou por indicao de terapeuta holstico mdico.
g) Honorrios
Por fim, importa tratar do aspecto tico da relao econmica subjacente relao entre cliente e terapeuta.
Por se tratar de atividade profissional, h que se disciplinar a questo dos honorrios, uma vez que, neste
caso, se trata de profissional liberal.
No tocante a esta questo, o Cdigo de tica delegou ao livre-arbtrio do profissional e autonomia
contratual dele e do cliente, o estabelecimento do valor do servio prestado. Apenas se limita a indicar a
regra de bom senso, recomendando a justa remunerao no tocante s caractersticas da atividade, bem como
em consonncia com a generalidade dos valores praticados no mercado.
A nica ressalva a ser feita consiste na possibildade de o rgo de classe intervir, na hiptese de valor
abusivo, ou de desrespeito ao consumidor, ao colega, e ao bom senso.
h) Cumprimento e aplicao do Cdigo de tica
Existem duas possibildiades de se observar ou atender o contedo de uma lei ou cdigo. A primeira delas
pelo cumprimento espontneo, pelo respeito do sujeito ao qual aquela lei imps uma obrigao ou proibio.
A segunda alternativa a da aplicao coercitiva, ou seja, a realizao do comando legal por via de um
funcionrio autorizado, na hiptese de descumprimento por parte do destinatrio original. Neste caso, via de
regra, esta aplicao consiste em praticar o ato no lugar deste, em anular ou desfazer o que este praticou, ou
em inflingir-lhe uma penalidade ou sano.
Assim, cabe ao Conselho de tica do rgo de classe dos terapeutas holsticos cumprir este segundo papel,
julgando os casos que lhe forem submetidos a ttulo de violaes do cdigo de tica, verificando
responsabilidades e punies. Mas tambm assiste-lhe um papel consultivo, fornecendo esclarecimentos a
todos os profissionais que se encontrarem em dvida quanto maneira correta de cumprir este ou aquele
dispositivo do Cdigo de tica.
A Legislao
Lei e Justia
A relao entre a lei a e a justia das mais necessrias e das mais problemticas.
Necessria, porque toda lei, para ter legitmidade, deve dirigir equanimemente o relacionamento social na
esfera de sua aplicao. Problemtica, porque a obscuridade da soluo justa muitas vezes impe a urgncia
de se atender a valores secundrios enquanto no se descobre o que mais justo para uma dada situao-
problema.
Assim, por mais que sejam imperfeitas as leis, elas devem ser observadas, mesmo que, enquanto isto, os
cidados lutem por meios legtimos para melhor-las. No chegando ao extremo de obedecer s leis
manifestamente injustas s por serem leis, devemos buscar a justia sim, mas sempre que possvel aos
auspcios da legalidade.
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Deste modo, por mais que as leis atuais no reflitam com justia a magnamidade das terapias holsticas,
assegurando-lhe as prerrogativas e condies necessrias e merecidas de desenvolvimento e disseminao,
os terapeutas devem observ-las, para salvaguardarem a sobrevivncia de sua profisso, enquanto batalham
por dias melhores.
A necessidade de regulamentao das profisses
Por mais que a situao ainda requeira modificaes mais justas e adequadas, a regulamentao da profisso
de terapeuta holstico j , sem dvida, um grande avano. A incluso desta modalide no rol da Classificao
Brasileira de Ocupao, sob o n 119, representa um lugar ao sol para os adeptos desta honrosa atividade.
A cura pelas cores
Cromoterapia: Ferramenta para harmonizar os distrbios orgnicos e emocionais atravs da
utilizao das cores
Hoje em dia, as cores esto sendo usadas com objetivos teraputicos. Maternidades esto usando a luz azul
no tratamento de crianas recm-nascidas com ictercia. A luz azul tem um timo resultado sobre este caso,
sendo que antes a nica opo era uma arriscada transfuso de sangue.
Os quartos pintados de cor-de-rosa usados para acalmar prisioneiros violentos nos Estados Unidos so
exemplos do efeito da cor sobre o indivduo. Esses quartos pintados de um brilhante cor-de-rosa acalmam
prisioneiros violentos numa frao de segundos. Ainda em segundos h uma reduo da fora muscular,
mostrando que a cor tem efeitos fsicos e emocionais.
A cromoterapia no tem como finalidade reviver as clulas j mortas, mas sim restaurar e criar condies de
recuperao das clulas debilitadas, atravs da ao da cor no campo etrico. Estimula a capacidade
regenerativa, bem como proporciona a formao de novas clulas.
O emprego de diferentes cores altera ou mantm as vibraes do corpo numa frequncia que resulta em
sade, bem-estar e harmonia.
Os raios das cores podem ou no serem visveis, sendo aplicveis mentalmente atravs de luzes coloridas,
pela visualizao, meditao, etc. Seu efeito ser basicamente o mesmo que aplicando luzes percebidas pelo
olho humano; um cego que no v, percebe o efeito da cor.
A cor tem um importante papel em qualquer tipo de tratamento e, quer o cliente ou no, se for usada a luz
colorida, seu efeito ser obtido. Podemos constatar isso com a aplicao da cor em crianas, animais e
plantas.
Todas as doenas tm frequncias peculiares de vibraes, provocadas por um fator de presso que pode ser
qumico, trmico ou mecnico. De acordo com a metafsica, isso ocorre por um padro interno do indivduo
que altera a frequncia dos rgos, causando um desequilbrio no sistema orgnico.
A luz incontestavelmente a primeira fonte de vida.
Todos os processos bioqumicos da natureza dependem da luz e so intensificados com a exposio da cor
adequada para cada caso especfico.
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O uso das cores
* Roupas Coloridas
Quando estamos usando uma roupa de cor especfica, o efeito dessa cor no ocorre devido a incidncia da
luz que atravessaria o tecido e penetraria a pele, porque isso no acontece; o efeito se d a partir da reflexo
da cor usada. Frequentemente, olhamos para o nosso corpo e somos afetados pela cor, dando-nos a sensao
produzida por ela. Por exemplo: quando usamos a cor marrom, sentimos uma sensao de segurana; usando
o amarelo, facilmente nos sentimos alegres.
H vrios motivos que nos levam escolher uma cor especfica, como, por exemplo, ao acordarmos:
influenciados pelas impresses vvidas do inconsciente, optamos por uma determinada cor de roupa. Nosso
inconsciente traz as lembranas dos dias anteriores para nossas emoes, ou os sonhos da noite, transmitindo
sensaes fsicas muito ntidas para o nosso corpo.
Dessa maneira, se acordamos dispostos ou agitados, nossa tendncia ser escolhermos uma roupa de cor
quente, como o vermelho. Entretanto, devemos usar nosso bom senso, optando por uma cor de tonalidade
suave para prolongarmos o estado de disposio.
Se ao acordarmos ainda estivermos sonolentos e cansados, nosso impulso inicial ser colocarmos uma roupa
de cor suave, como o azul. Isso tambm deve ser evitado, pois dessa maneira, prolongaremos nossa letargia
e demoraremos mais para chegar ao pique. Nesse caso, o vermelho, laranja ou amarelo nos leva mais rapidamente disposio fsica necessria para as atividades dirias.
Alm da sensao causada em ns, a cor da roupa produz uma reflexo que atinge a viso das outras
pessoas. Quando olham para ns, elas assimilam a primeira impresso que provm da cor de nossas roupas.
* Respirao
Essa tcnica baseada na energia psquica mais a fora do pensamento. Imaginamos a cor da qual
necessitamos e inspiramos profundamente a cor associada ao ar, preenchendo nossos pulmes e espalhando-
a por todo o organismo. Quando expiramos, imaginamos que as energias nocivas para o organismo vo
sendo expelidas do nosso sangue.
* Energia Luminosa
Temos duas fontes luminosas que geram energias, muito usadas na cromoterapia: energia solar e energia
eltrica.
Essas duas fontes de luz proporcionam uma grande variedade de cores e vrias formas de tratamento. Entre
eles, as mais usadas so:
gua Solarizada- O elemento aquoso regula o magnetismo da terra, pois o magnetismo dos plos norte e sul
encontra na gua as condies necessrias para se conduzir.
Para solarizar a gua, basta usar uma garrafa de vidro colorido ou envolvido com celofane, podendo-se ainda
colocar algumas gotas de corante alimentcio. Levar o recipiente com gua ao sol; os raios solares que
atravessam o vidro e penetram na gua so somente aquelas da cor que tiver envolvendo a garrafa ou copo.
Portanto, com esse processo a gua ficar com a energia da cor.
A gua solarizada deve ser ingerida em pequenos goles. No pode ser fervida, pois assim as partculas
tornam-se neutras, perdendo a solidarizao.
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A solarizao permanece na gua at que ela se deteriore. O tempo depende da cor, numa regra geral duram
trs dias.
Luz Colorida- Atravs desse processo, a luz atravessa o filtro colorido, que retm as demais cores e permite
que somente a cor do filtro atravesse. Dessa forma, obtemos a energia de cada cor.
Tempo de aplicao
O tempo de aplicao varia de acordo com a quantidade de cores a serem utilizadas.
1 cor = 20 min.
2 cores = 10min cada
acima de 3 cores = 5 min cada
Obs: Sempre comeando e terminando o tratamento com varredura com a cor azul.
Em direo a luz
Nosso planeta e todas as suas criaturas esto envolvidas pela saudvel luz do sol. Os ciclos de nosso corpo, a
cor de nossa pele e at nossa personalidade tm a ver com a quantidade de luz que recebemos do ambiente
em que vivemos. Nosso corpo requer oxignio para respirar, comida para se alimentar e a luz para viver. A
luz no apenas um dos componentes bsicos e essenciais para a sobrevivncia de nossa espcie e do nosso
mundo, mas uma das mais importantes fontes de cura disponveis para todos.
A luz pode ser usada para curar problemas fsicos e mentais; em sua casa, ela pode tirar suas foras ou
contribuir para cur-la. Alm de simbolizar a luz do Esprito, ela tambm essencial ao nosso bem-estar
fsico. No por coincidncia que usamos o termo iluminao para descrever uma profunda experincia espiritual. No mais profundo do nosso ser reconhecemos o poder da luz. Usamos expresses como eu vi a luz, voc a luz da minha vida, vivendo na luz, ou afirmao bblica Faa-se a Luz, indicando o poder que lhe atribumos.
Cor
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Um dos mais conhecidos meios de observar e se relacionar com a luz em nosso ambiente pela cor. Cada
parte da vida por ela afetada.
A cor que percebemos em um objeto produzida pela incidncia da luz branca sobre a superfcie coberta por
pigmentos, ou na condio normal da matria desse objeto que, ao receber a luz branca, tem a capacidade de
absorver algumas vibraes e refletir as demais.
A cor uma parte das radiaes do sol, cuja luz composta de numerosas ondas eletromagnticas. De todas
essas ondas apenas um por cento do total do espectro eletromagntico solar alcana a superfcie da Terra.
Entre elas h ondas eletromagnticas, ondas de rdio, ondas curtas infravermelhas, ondas eletromagnticas
visveis (cores), ondas ultravioletas, raios X, raios Gama e ondas csmicas. A luz visvel (cor) uma
pequena parte do espectro eletromagntico do comprimento das ondas. A diferena que as cores so
visveis para nossos olhos, enquanto as radiaes das outras ondas eletromagnticas no so. O fato de ns,
humanos, termos percebido as cores significa que a resposta humana luz visvel tem sido desenvolvida
lentamente desde o incio da existncia do homem, e essa resposta luz est fortemente enraizada em nosso
sistema nervoso.
Como as cores funcionam
Cada uma das cores emite uma vibrao diferente, que interfere no campo energtico do ser humano,
influenciando suas reaes fsicas e emocionais.
Ningum duvida que as cores exeram uma influncia especfica, cada uma a seu modo, nas pessoas, nos
animais e at mesmo nas plantas. Existem estudiosos que admitem uma espcie de campo vibratrio emitido
por cada uma das cores e suas tonalidades.
Esse campo determinaria a sua influncia atravs da modificao do padro vibratrio molecular do campo
energtico do ser vivo. Isso explicaria o fato de a cor influenciar e modificar at pessoas com os olhos
vendados, sem contato visual com o padro colorido. Os animais e as plantas estariam na mesma situao.
A sensibilidade das plantas
Experincias interessantes j mostraram a sensibilidade das plantas aos sons e s cores. Elas crescem e
vivem melhor em contato com msicas suaves e cores claras ou levemente estimulantes. Por outro lado, as
plantas denotam sofrimento, crescimento retardado e at mesmo morrem com msicas agitadas, dissonantes,
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e com cores escuras, agressivas e artificiais (vermelho muito ativo, cores metlicas e psicodlicas). Algumas
plantas, no entanto, como as daninhas e venenosas, costumam adaptar-se bem s cores mais agressivas e
estimulantes.
As duas Teorias
Entre os psiclogos existe uma tendncia a entender o efeito das cores como resultado da interferncia do
campo vibratrio da cor no campo energtico sutil (aura) dos seres vivos. Mas a teoria mais aceita aquela
que explica os efeitos das cores como resultado das modificaes que estas provocam no sistema nervoso. O
estmulo colorido, depois de captado pelos olhos, conduzido ao crebro e ali produzem transformaes
bioqumicas que resultam em sensaes psquicas e somticas. Assim, surgiriam sensaes como a leveza do
branco, a suavidade e a alegria do amarelo, a profundidade do azul, a estimulao do vermelho. E tambm
apareceriam modificaes fisiolgicas, como aumento ou diminuio da presso arterial, alteraes da
frequncia cardaca, aumento ou diminuio de clicas e espasmos, etc. Esta teoria segue exatamente o
caminho da cincia moderna em sua tendncia organicista e material. a teoria mais atraente, mas tambm
a mais incompleta, pois no explica diversos mecanismos bioqumicos complexos relacionados aos efeitos
das cores. Como tambm no explica os efeitos apresentados por animais, plantas e por pessoas com os
olhos vendados submetidos a projees fortes de focos luminosos coloridos.
Atrao e Averso
Todos ns temos uma ou algumas cores preferidas. As pessoas so mais atradas por esta ou aquela cor,
porque se identificam com os seus atributos e a sua influncia. Essas pessoas possuem na alma a mesma
tnica vibratria daquela cor e buscam sempre, mesmo inconscientemente, o contato com ela. Existe
tambm a rejeio a algumas cores, ou seja, a averso ao que elas transmitem. A cromoterapia procura
tambm expor o ser humano a influncia de determinada cor, com o objetivo de modificar alguma
caracterstica de sua personalidade. Como sabemos que o azul produz calma e tranquilidade, podemos
aplic-la a uma pessoa irritadia, explosiva e nervosa. Se estas caractersticas forem constantes nesta pessoa,
o uso de roupas azuis tende a diminuir os seus problemas nervosos, ao passo que o vermelho tende a agrav-
los.
Certas experincias tm demonstrado que pessoas expostas psicologicamente ao vermelho vivo apresentam
elevao da presso arterial e acelerao da respirao e das batidas cardacas, devido ao efeito que a cor
produz no sistema nervoso central. Isto provocado pelo fato de o vermelho estimular o sistema nervoso
central atravs do ramo simptico do sistema neurovegetativo. J a exposio a cor azul tem efeito oposto.
Ela age atravs do ramo parassimptico do mesmo sistema neurovegetativo, produzindo ao calmante e
tranquilizante, fazendo com que a presso arterial, a respirao e a frequncia cardaca diminuam.
No resta dvida de que h um processo complexo que determina o efeito da cor no organismo - esse um
fato universal. As cores produzem influncias especficas bem determinadas em qualquer pessoa, seja adulta
ou jovem, homem ou mulher doentes ou sos.
Tambm universal o fato de uma pessoa ter predileo por uma determinada cor e identificar-se com as
qualidades e com a influncia orgnica e psquica desta mesma cor. Muitos estudiosos afirmam que as cores
atuam primeiramente na alma e depois no corpo. Seno, como explicar que pessoas com os olhos vendados
sintam os mesmos efeitos? Os resultados somticos determinados pela influncia de uma cor se dariam por
um mecanismo psicossomtico ou por meio de uma ordem indireta. Exemplo: a diminuio dos batimentos
cardacos resultante de uma exposio ao azul seria provocada pela tranquilizao psquica produzida antes,
e no pelo caminho inverso (ou somatopsquico) como querem os fisiologistas acadmicos.
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Enquanto essas questes no forem bem resolvidas, o importante que entendamos que os efeitos das cores
sobre as pessoas so reais e aplicveis em tratamentos tanto psquicos quanto fsicos, tanto em psicoterapia
quanto na clnica mdica.
Os Chakras
1. Introduo: a anatomia sutil do corpo humano
A medicina ocidental, baseada em um paradigma conceptual materialista, estuda o organismo humano
maneira de um mecanismo material sujeito a leis fixas, de acordo com as leis tradicionais da fsica. Assim, o
funcionamento dos rgos, as doenas, o desenvolvimento harmonioso dos sistemas corporais, tudo isto
considerado como se fosse vlvulas, molas e engrenagens.
Esta abordagem traz consigo mritos inestimveis, como os avanos no campo da compreenso da estrutura
eletromagntica da nossa rede nervosa, nos mecanismos atmicos que determinam nossa biologia molecular,
na decomposio analtica dos elementos qumicos presentes nas clulas, tecidos e rgos do corpo humano.
Entretanto, ela descuida de aspectos energticos mais sutis, j sugeridos e tratados com mincia pela
tradio filosfica e teraputica oriental, e, na maioria dos casos, passveis de confirmao pelos recursos
descortinados pelas grandes descobertas da prpria cincia do sculo XX, sobretudo no campo da Fsica.
Uma das questes no consideradas pela viso materialista da medicina precisamente, a dos corpos
energticos sutis. As diversas correntes espiritualistas, do ocidente e do oriente, j os mencionavam em seus
tratados, muitos dos quais restritos ao pequeno crculo dos discpulos. Isto era necessrio em funo da
pouca compreenso dos contemporneos, e principalmente, pelo risco de utilizao inadequada ou mesmo
nociva destes conhecimentos por parte de pessoas malintencionadas.
1.1. Os sete corpos sutis do ser humano.
De acordo com a Filosofia Holstica, o corpo fsico do homem no a nica e derradeira realidade na qual
ele existe e atua. Ao contrrio, um importante elo de uma cadeia, a qual possui outros elementos, a se
articular numa unidade muito mais vasta e profunda, da qual s uma pequena parte imediatamente
perceptvel, como a ponta de um iceberg.
H certas divergncias doutrinrias, no tocante determinao de quantos e quais so os corpos energticos
do homem, quanto a sua estrutura e seus elementos principais. Estas divergncias, no entanto, no so
graves para o aproveitamento teraputico deste conhecimento, uma vez que a zona de consenso existente j
serve de guia seguro para o tratamento energtico a partir destes corpos. Assim, nos limites da atuao
cromoterpica, por exemplo, so importantes, em um primeiro momento, os conceitos de Chakras, Nadis e
Meridianos.
1.2. Chakras, Nadis e Meridianos.
A estrutura energtica do ser humano pode ser comparada, para efeitos de compreenso didtica, a uma
cebola: ela possui vrias camadas ou dimenses, das quais o organismo fsico apenas a parte exterior,
como a casca da cebola.
Cada uma destas camadas possui caractersticas prprias, decorrentes do meio no qual ela se manifesta, e do
tipo de matria ou energia da qual originada. Entretanto, possui uma srie de elementos em comum com
todos os demais campos de energia, o que explica o relacionamento profundo entre eles.
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O principal elemento em comum entre estes complexos energticos so os mecanismos de comunicao
existentes entre eles, os quais so de trs tipos fundamentais. O primeiro deles o sistema de chakras, os
quais so interfaces energticas pelas quais o sujeito interioriza energias do entorno ambiental, distribuindo-
a a diferentes partes do corpo segundo regras fixas, e pelo qual tambm exterioriza os residuais a serem
eliminados ou devolvidos natureza.
O segundo componente deste complexo o conjunto de Nadis, os quais so canais de comunicao entre os
chakras, nos quais a energia recebida por um transmitida aos demais, tarefa importantssima, uma vez que
cada chakra possui uma ressonncia especfica a uma certa gama de energia, devendo, para fins de
harmonizao do organismo, transmiti-la aos demais chakras, bem como receber destes aquelas faixas
vibratrias s quais no imediatamente receptivo.
Por fim, existem os meridianos, grandes linhas compostas de pontos energticos, atravs dos quais circula a
energia interiorizada pelos chakras e transmitida pelos nadis, alcanando todos os campos eletromagnticos
das clulas, rgos e tecidos do corpo fsico.
Diversas prticas teraputicas foram desenvolvidas com base no conhecimento destas trs estruturas
principais. Cada uma delas dirige seu foco a uma delas, conforme os fins a que se destina. Assim, a
Acupuntura, por exemplo, atua diretamente sobre os meridianos, pois seu objetivo normalizar a circulao
energtica entre as diversas partes do corpo, e restaurar o fluxo de energia onde esteja obstado. A
cromoterapia, em contrapartida, visa essencialmente a alimentao da estrutura energtica, com aquelas
faixas energticas que se verifique diminudas ou ausentes, ou que se mostrem necessrias diante de um
quadro sintomtico especfico, motivo pelo qual atua essencialmente nos chakras. Por isto, se far uma
descrio dos principais aspectos relativo a eles, nos itens a seguir.
2. Os chakras
2.1. Definio de chakra
Chakra uma palavra derivada do idioma snscrito, e significa roda ou crculo. Ele constitui um vrtice
energtico, uma espcie de canal, atravs do qual a energia sutil do ambiente chamada de prana pelos hindus, de chi pelos chineses e de ki pelos japoneses absorvida pelo campo energtico do homem, como tambm por ele dispersada ou eliminada quando excessiva ou nociva.
2.2. Quantos so os chakras
O nmero de chakras questo que tem dividido os estudiosos do assunto, em todas as eras. Primeiro pelo
fato de que, a rigor, no somente os grandes vrtices de energia podem ser considerados como chakaras;
existem centros de fora menores que servem de apoio aos grandes chakras, mas que tambm possuem
funes prprias. E ainda por cima, h uma infinidade de micro-centros de energia, de amplitude diminuta,
quase que celular, a efetuarem trocas energticas auxiliares; dizem que na palma da mo, por exemplo,
existem milhares de microchakras, que atuam em sincronia com o grande chakra que atua no centro da
palma. Logo, mais importante do que resolver esta questo terica, que pode esperar o avano dos recursos
de investigao e anlise, determinar quais so os chakras mais importantes para a prtica teraputica que
se quer desempenhar, no nosso caso a cromoterapia.
2.3. Critrio para a definio dos chakras principais
Como o nosso objetivo solucionar processos de desarmonia energtica a nvel fisiolgico-orgnico, os
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quais repercutem em grandes unidades como os rgos e os sistemas, preciso fazer uma seleo dos
chakras principais. A este respeito, a tradio assinala sete chakras, dispostos numa linha vertical desde o
alto da cabea at a base da coluna vertebral. O grande elemento em comum entre eles o fato de estarem
relacionados com o sistema endcrino do corpo humano, cada um em articulao com uma glndula
produtora de hormnios ou com rgos ou vsceras que sofram o impacto de processos hormonais. H
tambm chakras sobre certos plexos nervosos, os quais, pela importncia no equilbrio nervoso e fisiolgico
do corpo huamano, tambm servem de interface com os planos energticos mais sutis.
2.4. caractersticas gerais dos chakras
a) rotao
Por se tratarem de vrtices de energia, os chakras esto em incessante dinamismo, caracterizado por um
movimento rotatrio em torno de seu centro ou ncleo, salvo em situaes de bloqueio ou desarmonia, nas
quais ele se encontra parado ou apenas pulsando irregularmente. A direo deste rodopiar no aleatrio:
o sentido horrio, que o da rotao da terra e de todos os fenmenos fsicos que se sucedem
espontaneamente em nosso planeta, como o escorrer da gua no ralo da pia domstica.
b) existncia de ptalas
Os chakras no so rodas inteirias, como um prato ou pires, mas so compostos de partes, dada a sua
funo de captar e transmitir energia. Ele possui estrutura helicoidal,ou seja, compe-se de vrtices ou
ptalas, em nmero varivel, conforme a natureza do chakra, seu tamanho e localizao.
c) cor fundamental
Cada chakra possui uma cor fundamental ao qual est associado, que aquela da energia que ele capta
preferencialmente. Isto no significa que aquela seja a cor do chakra, pois todos eles oscilam
vertiginosamente entre todos os tons da escala cromtica, em fraes de segundo at.
Esta cor indicar a frequencia especfica de energia que ele receber, em situaes de harmonia, e a qual ele
dever voltar a sintonizar, no processo teraputico.
O cromoterapeuta dever observar com ateno a relao cromtica entre os diversos chakras, a gradao
entre eles, e a funo de cada uma das cores no processo de harmonia energtica do homem. Como
indicao para isto, considere-se a escala cromtica dos chakras principaos como uma espcie de arco-ris
invertido: assim, o chakra do alto da cabea violeta, o da testa ndigo, e assim por diante, at o vermelho
do chakra da base da coluna.
d) funo fisiolgica e disfunes correlatas
Para cada chakra existe uma funo fisiolgica correlata, com a qual ele contribui energeticamente, e cuja
disfuno , ou por ele provocada pela obstruo energtica ou nele refletida (como um traumatismo, vcio ou influncia ambiental nociva).
e) funao psicolgica e disfunes correlatas
Conforme acontece com a fisiologia, a dimenso psicolgica do homem tambm est associada com o
sistema de chakras. Cada um deles tem papel no adequado funcionamento de uma instncia psquica, inda
que todas seja reguladas primordialmente pelo crebro fsico. Assim, um deles focalizar o pensamento,
outro a vontade, outro a intuio espiritual, outro a comunicabilidade, e assim por diante.
f) funo parapsicolgica e disfunes correlatas
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Para complementar o trielo, as capacidade parapsicolgicas do homem, que no so sobrenaturais como se
pensa vulgarmente, mas apenas excepcionais, tambm so influenciadas decisivamente por chakras
especficos. Assim, a clarivincia, a clariaudincia, a intuio abstrata, o magnetismo curador possuem
fundamento no hiperdesenvolvimento de especificos centro de fora.
g) a idia diretora
"H uma fora maior que a de todos os exrcitos: uma idia cujo tempo tenha chegado." Esta bela assero
do grande poeta francs Victor Hugo revela o imenso potencial transformador da idia, bem como seu
inegvel aspecto causal. Esta verdade se aplica com maior amplitude ainda ao homem, primeiro ser na
escala biolgica com a capacidade de conceber idias, na plena acepo da palavra. Para cada elemento da
vida humana, h uma idia diretora, que subordina o fluxo aparentemente catico das vivncias e dos
fenmenos.
Este elemento ideal ou causal tambm repercute nos processos e sistemas energticos estudados. Para cada
um dos chakras fundamentais, uma Idia fundamental como Verdade, Justia, Amor se mostrar como tema
fundamental; e os indivduos nos quais estes chakras sejam os mais ativos denotaro estas idias em sua
manifestao qualitativa positiva; e aqueles nos quais tais chakras se mostrem inertes ou saturados
negativamente, se verificar a ausncia de comportamentos consentneos com cada uma destas Idias.
h) O arqutipo fundamental
O elemento-idia, acima mencionado, no incide apenas no plano da fisiologia energtica sutil. Ele tambm
entrar em processos psquicos no indivduo e na coletividade, primeiro sob forma inconsciente, e s aos
poucos evoluindo at chegar plena luz. Isto elucidado consistentemente na Psicologia Analtica
desenvolvida por Carl Gustav Jung. Para ele, cada uma destas idias est relacionada a um arqutipo do
Inconsciente Coletivo, fonte de experincias psquicas fundamentais, como os sonhos, e mesmo de
acontecimentos concretos na vida humana, como a escolha dos parceiros, a vocao profissional, a atitude
perante a vida e as consequencias desta decorrentes. Assim, ao se indicar a idia fundamental de cada
chakra, se apontar o arqutipo com ele relacionado.
3. Os chakras em espcie
3.1. O coronrio
O chakra coronrio se situa no alto da cabea (coronrio significa exatamente isto: relativo coroa). Ele
chamado, desde a antiguidade, de ltus de mil ptalas, expresso que se considerava metafrica, mas que
depois se confirmou praticamente exata, uma vez que descobriram-se-lhe 960 ptalas. E o mais interessante,
que, em seu ncleo, foi descoberto um chacra menor, de 12 ptalas, que s se desenvolve plenamente
quando a pessoa atinge considervel grau de espiritualidade. A cor fundamental associada ao coronrio o
violeta. Esta a razo pela qual algumas doutrinas esotricas da chamada Nova Era recomendam a famosa
"meditao sobre a chama violeta", mas de maneira algo distorcida, como se a simples visualizao
substitusse o trabalho interior de aperfeioamento, do qual a luminosidade do chacra se expandir, como
reflexo. A este respeito, lembre-se famosa observao de Carl Gustav Jung: "ningum se ilumina
imaginando figuras de luz, mas tornando a escurido consciente".
O chacra da coroa est ligado glndula pineal, importante no equilbrio psico-fisiolgico do corpo humano,
mas cuja atividade completa ainda constitui um mistrio para a cincia. O grande filsofo Ren Descartas j
havia sugerido, h quatrocentos anos, que ela seria a ligao entre o corpo e a alma. O tempo mostrou que
ele estava praticamente correto. Em verdade, todo o corpo fsico possui canais de ligao com a realidade
interior psicobioenergtica do ser humano.
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Entretanto, o chacra coronrio efetua justamente a ligao com aquilo que os estudiosos denominam de "Eu
Superior", o ncleo consciencial subjacente forma transitria da personalidade ou ego.
Psiquicamente, este centro de fora se relaciona com a espiritualidade, a atitude geral do homem para com a
vida, sua ligao com o sagrado, e com a intuio superior. J no tocante ao aspecto parapsicolgico, ele est
articulado com as chamadas experincias numinosas, nas quais a sensao de individualidade se amortece,
crescendo a compreenso da unidade profunda com o cosmo universal, fenmeno que Freud denominou de
sensao ocenica. Este o motivo pelo qual os padres, inconscientemente, realizavam a tonsura, isto , a
raspagem do alto do couro cabeludo, forma de retirar todos os entraves ao pleno funcionamento deste
chacra.
A desarmonia no chacra coronrio pode acarretar ineficncia no funcionamento das partes mais avanadas
do sistema nervoso central, sobretudo do crebro, acarretando efeitos como a perda de memria,
desequilbrio psquico, insegurana emocional e mesmo sintomas fsicos como tontura.
3.2. O Ajna
O Ajna o chacra situado no entrecelho, ou seja, entre as duas sobrancelhas. O fato de ele ser conhecido
pelo seu nome oriental mostra a sua importncia, bem como sinaliza para a nfase que tem sido dada a ele
no quesito da busca espiritual.
No tocante ao nmero de ptalas, ele possui 96, ou seja, dez vezes menos que o coronrio.
Semelhantemente a este, possui duas subdivises, com a ressalva de que ambas possuem 48 ptalas cada
uma.
Sua cor fundamental o azul ndigo, intermedirio entre o violeta puro e o azul claro brilhante. No
obstante, a sua tonalidade varia em conformidade com o estado momentneo do indivduo, e principalmente,
de acordo com seu grau de amadurecimeno espiritual.
Ele est relacionamento com o funcionamento neurolgico em sentido estrito, atuando na integrao dos
dois hemisfrios cerebrais, e ainda, com a glndula hipofisiria, responsvel pelo controle de todo o sistema
endocrnico do organismo. Assim, afeces verificadas em outras glndulas podem, muitas vezes, terem sua
origem em uma repercusso secundria de uma desarmonia neste chacra e nesta glndula.
No campo psquico, este chacra rege o pensamento, o aspecto intelectual propriamente dito, a capacidade
cognitiva do indivduo, razo pela qual ele tende a se desenvolver com a evoluo intelectual da pessoa. Ele
o centro da mente abstrata, e tambm, da vontade ou funo diretora da psique.
Ao nvel meta-psquico, por sua vez, o Ajna o responsvel pelo desenvolvimento do fenmeno da
clarividncia. Esta a razo pela qual ele denominado de terceiro olho, e isto explica o motivo por que os
msticos costumam colocar cristais colados sobre esta regio, e ainda, de rasparem as sombrancelhas no
local em que elas se encontram.
A disfuno no Ajna responsvel, como fora dito, por uma srie de distrbios endcrinos, sobretudo na
mulher. Tambm est relacionado com problemas de viso, e incluvise, com algumas espcies de cncer.
3.3. Larngeo
O vrtice larngeo, situado pouco abaixo do centro do pescoo, serve de elo de ligao entre os dois chacras
da cabea e os quatro chacras principais do tronco (trax e abdmen). Mas, ao contrrio do que possa
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parecer, sua funo no secundria ou meramente de ligao. Ele cuida de uma srie de processos
importantes na vida prtica do homem, e, embora a larnge no seja uma glndula, este chacra merece esta
designao por guardar especial relao com o aparelho fonador.
A cor ressonante deste chacra o azul, uma das trs cores fundamentais do espectro visvel. Ele possui
dezesseis ptelas, seis vezes menos que o Ajna, o que no significa menor importncia no equilbrio
energtico, sendo particularidade decorrente da natureza das energias cuja captao de sua
responsabilidade. No entanto, esta diferena entre os chacras mostra uma lio da vida: devemos primeiro
contemplar(coronrio), refletir(Ajna) e s depois falar(coronrio).
O chacra larngeo se relaciona com todo o complexo endocrinolgico da regio, ou seja, com a tireide e
com as paratireides. Alm disto, se relaciona com a traquia, a prrpia laringe e com o sistema linftico,
tendo repercusso at no sistema sexual.
Sua funo psquica no simplesmente a de falar, como poderia parecer a um primeiro olhar, mas a de
comunicar. Porm, no h comunicao se no h receptividade e abertura para o outro, ou seja, se no h
escuta. No por acaso, o sistema fonador est imensamente articulado com o auditivo, o que se comprova
pela especialidade mdica da otorrinolaringologia.
Isto se comprova, inclusive, no campo das funes parapsicolgicas. O chacra larngeo responsvel pela
clariaudincia, ou seja, pela audio de sons e vozes de domnios extrafsicos (etricos, astrais, mansicos).
Este chacra, naturalmente, est implicado nas patologias de toda a regio laringotraqueal, como bcio,
inflamaes na garganta e at perda de voz. Indiretamente, tambm se relaciona com a esterilidade.
3.4. Cardaco
O chacra cardaco est situado no centro do trax, entre os dois mamilos e altura destes.
Est ligado primordialmente no a uma glndula, mas a um rgo sui generis, o corao, o qual possui um
grande tecido muscular, mas no se restringe a ele, pois possui um imenso conjunto de terminais nervosos.
Em todo caso, possui relao com o ritmo fundamental da vida, tanto pela pulsao do corao, quanto pela
respirao dos pulmes, que tambm lhe esto associados.
A cor fundamental do chacra cardaco o verde. Trata-se de uma cor derivada, entre o amarelo bsico do
chacra gstrico solar, e o azul do larngeo. Isto talvez se relacione com a funo de equilbrio deste chacra,
que deve reger o movimento de interiorizao e exteriorizao sentimentais, servindo de ponte entre a
conscincia exterior e comunicao com o mundo (chacras superiores e larngeo) e o instinto inconsciente
e a vida animal e vegetativa (chacra gstrico e seguintes).
O chacra cardaco possui doze ptalas, o que mostra a tendncia de o nmero de ptalas irem diminuindo
medida que se aproxima do chacra da base. Isto tambm parece sugerir que escutemos mais (larngeo) antes
de efetuarmos julgamentos ou decises (emoes ou sentimentos).
No campo fisiolgico, ele rege o funcionamento crdio-pulmonar, cujo oscilar ininterrupto perdura por toda
a vida.
J no que se refere ao nvel psquico, este chacra rege as emoes superiores, ou seja, aquelas que decorrem
justamente da reflexo conscienciosa e de uma atitude livremente escolhida perante a vida. Para utilizar de
uma distino clssica na psicologia, ele cuida mais das emoes que dos sentimentos. claro que o sistema
cardio-respiratrio tambm responsvel pela preparao do corpo diante de situaes de perigo, de
emoes inesperadas e arroubos que exigem rpida resposta. Porm, justamente a eventualidade destas
situaes mostra que sua tnica deve ser o sentimento harmonioso e equilibrado.
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Quanto ao mbito parapsquico, o chacra cardaco responsvel pelas efuses de amor puro e
desinteressado, de imenso potencial curativo e regenerador, como tambm da capacidade de percepo da
atmosfera emocional de um ambiente.
3.5. Plexo Solar
O chacra do plexo solar est situado entre as costelas, na reentrncia em cujo nxaice repousa o diafragma.
At a medicina ortodoxa utiliza esta denominao ao referir-se a esta regio do corpo, o que se explica
justamente pela cor amarelada deste chacra, cuja intensa luminosidade faz lembrar um pequeno disco solar,
como se uma pequena verso do astro-rei fizesse morada nesta parte do corpo.
Este chacra possui igual nmero de ptalas ao do cardaco. Isto revela algo que mais do que uma analogia:
uma inter-relao profunda. Do mesmo modo que o verde se origina do amarelo, e o psiquismo se irradia a
partir do fisiologismo, as emoes superiores se desenvolvem a partir das reaes instintivas.
Fisiologicamente, este chacra atua sobre todo o sistema digestivo, repercutindo at em glndulas como o
fgado, o pncreas embora estes tambm possuam chacras prprios.
Na esfera mental, este centro de fora impulsiona as manifestaes do instinto, as emoes violentas e
passionais, as reaes de defesa e ataque, ainda a caminho da plena lucidez da conscincia. Mais uma vez, a
natureza nos sugerir ponderar com parcimnia (corao) antes de agir concretamente (plexo solar). E isto
explica por que a efuso do amor crstico, em homens como Gandhi, levaram justamente a uma conduta de
no-violncia: neles, o chacra cardaco transmutou em emoes positivas os impulsos violentos do plexo
solar. E o prprio Gandhi quem diz: "Quando um homem atinge a plenitude do amor(cardaco), capaz de
neutralizar o dio(solar) de milhes" (parnteses meus).
Por estar relacionado com a ao instintiva, este chacra est relacionado, ao nvel parapsicolgico, com a
chamada "ira dos justos", com as situaes nas quais o ser humano, movido por justa indignao, toma
atitudes inamovveis e combate as injustias com o mais fervoroso ardor, ainda que de modo no violento.
Cite-se as atitudes de Jesus, Gandhi e outros.
Pela mesma razo, talvez esteja relacionado com os mpetos bravios de vingana.
As disfunes no vrtice solar podem se manifestar como doenas digestivas, diabetes, problemas do
diafragma, e outras afees abdominais.
3.6. Umbilical
O chacra umbilical, como o prprio nome indica, est situado nas proximidades do umbigo, mais
exatamente dois dedos acima (ou abaixo, segundo algumas fontes). Sua tonalidde fundamental o laranja,
situando-o justamente em posio intermediria entre o chacra solar acima estudado, e o chacra bsico.
Este chacra possui oito ptalas. Isto se explica pelo fato de ele estar relacionado a energias de natureza
telrica, com padro vibratrio de menor frequncia e maior amplitude. Ele o chacra diretamente
envolvido com o sistema intestinal, responsvel tanto pela assimilao dos nutrientes essenciais, quanto pela
excreo do residual digestivo inaproveitvel. Eis aqui outra lio de bioenergtica: s depois de ponderar
(corao) e agir(plexo solar) que podemos amealhar as consequncias dos nossos atos e o fruto dos nossos
trabalhos.
Porm, este chacra no est ligado somente assimilao de elementos positivos e eliminao de resduos
negativos. Ele tambm rege exteriorizao da maior criao positiva do ser humano: a gestao de outra
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vida. Ele rege o funcionamento harmonioso do tero, e contribui para que a mulher possa satisfatoriamente
dar seu filho luz.
Por isto, suas disfunes se relacionam no somente com problemas intestinais, mas tambm com situaes
relativas ao processo gestacional, at mesmo com dificuldades no parto.
3.7. Bsico
O ltimo grande chacra o bsico, nome decorrente do fato de situar-se na extremidade inferior da coluna
vertebral. Sua cor fundamental o vermelho, a base do espectro visvel da luz solar.
Este chacra possui apenas quatro ptalas, pois sua funo captar a energia bruta do magnetismo terrestre, e
no as altas frequencias dos planos superiores. Ponto de origem de todo o sistema, tambm o ponto de
retorno, pois as demais atividades energticas dependem da vitalidade bsica, e a retroalimentam quando se
desenrolam harmoniosamente.
Ele est ligado com as estruturas geradoras e sustentadoras do corpo fsico. Por isto, ele influencia a
atividade sexual procriadora, mas tambm rege os sistemas muscular, circulatrio e energtico.
3.8. Chakras secundrios importantes
Alm dos sete chacras fundamentais dentre os quais muitos incluem alguns aqui considerados secundrios, como o gensico e o esplnico e exlucem o gstrico e o umbilical, os chacras secundrios possuem papeis
essenciais no equilbrio psicobioenergtico, razo pela qual no podem ser desconsiderados pelos terapeutas
holsticos, em especial pelo cromoterapeuta.
a) Esplnico
O chacra esplnico aquele que est situado sobre o bao. Ele possui seis ptalas, e est diretamente
relacionado com o processo geral da vitalizao do sangue. Possui cor em geral arroseada, e sua disfuno
causa problemas do sangue, como leucemia, anemia, e problemas de esgotamento ou fraqueza crnicas, a
nvel muscular, fisiolgico e mesmo sseo, como as artrites e reumatismos.
b) Palmas das mos e plantas dos ps
Estes chacras secundrios so de importncia fundamental por estarem em conexo essencial com o centro
de fora que rege a rea sexual. E cada um deles apresenta uma peculiaridade que os torna interessantes na
terapia cromtica.
Os chacras das palmas das mos so interessantes emissores de energia prnica, razo pela qual podem ser
de grande auxlio ao cromoterapeuta, uma vez que, com o domnio das tcnicas prnicas e com o
conhecimento da atuao de cada faixa cromtica sobre os chacras e partes do corpo, o terapeuta poder
complementar a emisso luminosa do aparelho de cromoterapia com a imposio das mos, a qual enviar
prana impregnado de vitalidade orgnica, por ter sido exsudado de um ser vivo (o terapeuta).
J as plantas dos ps podero ser utiliados como indicadores do estado energtico do chacra da rea sexual,
dispensando a auscultao radiestsica diretamente sobre a regio genital, a qual, via de regra, gera certo
desconforto para o cliente e at para o terapeuta.
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c) O chacra gensico
O chacra gensico o centro de fora da regio sexual, recebendo este nome por causa do poder gerador
(gnesis), que est ligado ao sexo, enquanto fonte de criao de uma nova vida fsica para uma conscincia.
O vrtice gensico est relacionado com todo o aparelho reprodutor, suas gnadas e glndulas, mas tambm
com a parte inferior do corpo humano (pernas), e mesmo com algumas regies do crebro diretamente
articuladas com esta regio. Por isto, seu desequilbrio acusar enfermidades nestas zonas do organismo.
d) Meng Mei
Outro chacra conhecido por seu nome oriental. O Meng Mei o chacra dorsal da regio umbilical, sendo da
mesma colorao que o frontal, mas com dimetro cerca de 1/3 menor. Est diretamente relacionado com os
rins, e alguns rgos mais recuados, tendo influncia na circulao sanguinea, razo pela qual s deve
receber cromoterapia com critrio e por profissional j experiente.
e) Os demais chakras dorsais
Todos os chacras ditos principais, e no apenas o umbilical, possuem chacras correspondentes na regio
dorsal. Estes chacras possuem comprimentos ligeiramente menores que seus pares, mas atuam em
complementao para as funes daqueles, embora possua tambm funes especficas, que devem ser
melhor aprofundadas pelos estudiosos. Dentre estes chacras, destacam-se: dorsal do bao, larginge, gstrico,
etc.
f) Os chakras dos plexos
Os plexos, por sua importante funo senso-motora e neurotransmissora, tambm movimentam grandes
fluxos de energia, razo pela qual neles tambm se formam chacras secundrios. Assim, os plexos das
axilas, dos quadris, dos seios, dos joelhos, entre outros, possuem seus prprios vrtices de energia, que
vitalizam a regio correspondente, mas que atuam em consonncia com algum dos chacras principais.
Os efeitos das cores
Os efeitos e as influncias das cores sobre os seres humanos so muitos e variados e, por isso, merecem um
estudo especial. A cincia classificou as cores segundo diversos critrios, de acordo com os fenmenos da
tica. Aqui, estudaremos as cores de forma mais sucinta, nos atendo aos efeitos teraputicos das mesmas.
As variaes entre as tonalidades de uma mesma cor so aqui dispensadas para simplificar a compreenso e
tambm porque no determinam diferenas marcantes quanto aos resultados.
O branco no citado, pois no uma cor em si, mas a soma de todas as cores; portanto, possui efeito
neutro, no muito significativo em cromoterapia. O preto, que tambm no uma cor, mas a total ausncia
de cor, aqui includo porque produz uma enorme influncia sobre os seres humanos.
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VERMELHO
Caractersticas
Com sua fora, seu poder e seu brilho, o vermelho simboliza o princpio de vida. Uma cor ativa e
estimulante, que produz impulsividade, avidez, excitabilidade, impulso sexual, desejo. O vermelho favorece
tambm a fora de vontade, a conquista, a vitria, a glria e a liderana. ativo, ofensivo, agressivo,
competitivo, sensual, excntrico, autnomo e mvel. Sua contemplao estimula ao, luta, conquista.
a cor das pessoas detentoras de magnetismo pessoal e de grande fora vital psquica ou orgnica. So
pessoas dinmicas, instveis, empreendedoras e s vezes at violentas em casos extremos.
O vermelho possui onda de frequncia vibracional que mais se aproxima da matria e est relacionada ao
mundo fsico.Na escala das cores, essa a primeira que aparece, possuindo uma onda longa que lhe confere
uma capacidade de propagao maior que as das outras cores, fazendo com que se sobressaia perante as
demais.
A sade e o vigor so atributos diretamente ligados a cor vermelha, que pode ser extremamente revitalizante
e estimulante nos casos de inrcia, depresso, medo ou melancolia. de grande ajuda para aqueles que tm
medo da vida e a sensao de escapismo.
Um estudo nos Estados Unidos mostrou que olhar para a luz vermelha por alguns minutos aumenta a fora
em 13,5% e a atividade eltrica dos msculos em 5,8%. Isso sugere que a cor pode aumentar a atividade e a
fora fsica.
A cor vermelha causa o estmulo da sexualidade. A viso dessa cor leva ao impulso sexual to intenso que
pode levar a perda de controle.
O vermelho normalmente escolhido por desanimados e deprimidos. Mas normalmente rejeitado, por
pessoas agitadas e irritveis. Estes sintomas podem aparecer mesmo quando h carncia de energia, como
nos casos de cansao extremo.
Efeitos Orgnicos
Por ser rica em raios calorficos, aquece e estimula a circulao, levando calor s artrias. Tem a capacidade
de aumentar a presso sangunea e o ritmo respiratrio. Estimula a decomposio do sal ferroso aumentando
os eritrcitos. Aumenta a atividade nervosa e glandular e produz contrao da musculatura estriada
(msculos voluntrios).
Indicaes
Alteraes cardiovasculares no congestivas, presso baixa, insuficincia cardaca, anemia, fraqueza
nervosa, convalescena, impotncia sexual, frigidez, tristeza, depresso, melancolia, desinteresse pela vida e
pelas coisas, excesso de prticas psquicas (yoga, meditao, etc), doenas musculares atrficas, paralisias
musculares, preguia e doenas debilitantes em geral.
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Contraindicaes
Em todas as formas de loucura, ira, nervosismo, neurastenia, tenso emocional excessiva, presso alta,
exaltao sexual, tenso pr-menstrual, paranias, esquizofrenias com agitao, fase manaca do distrbio
afetivo bipolar (mais til na fase depressiva), cibras musculares, doenas do fgado e da vescula biIiar,
insnia e excitabilidade exagerada.
VERDE
Caractersticas
O verde a cor mdia do espectro da luz. Est entre o vermelho e o violeta, sendo portanto a cor do
equilbrio e da harmonia do corpo fsico, mental e emocional.
O verde a cor da firmeza, constncia, perseverana, segurana, autoafirmao e resistncia. Mais
conhecido como a cor da esperana, o verde tambm estimula o amor-prprio e o orgulho.
O verde estimula sentimentos de equilbrio, harmonia, paz, esperana, crescimento e sade. Ele encontrado
em todo a natureza, simbolizando a fartura e renovao das foras do universo. excelente para qualquer
aposento, sendo calmante e energtico ao mesmo tempo.
O verde fundamental para o tratamento do estresse. Como cor predominante da natureza, faz-nos sentir um
grande bem-estar ao termos contato com ele nos campos.
Esta cor considerada um tnico sexual e afrodisaco, mas seu efeito diferente do vermelho. O verde
permite que a sexualidade possa fluir de tal forma que essa energia possa trazer efeito benfico ao
organismo, o que pode ser constatado na prtica do Tantra.
O verde a energia da juventude, do crescimento fsico, da fertilidade, da esperana e da vida nova.
Desperta a necessidade de uma diretriz slida, promovendo a segurana.
Sua fora equilibrada exerce importante funo no corpo etrico. Age como calmante emocional,
amenizando as perturbaes dessa origem e ajudando a remover os medos.
uma cor passiva, defensiva, concntrica, imutvel, possessiva e repressiva. Sua influncia assinala
persistncia, determinao e, em casos extremos, obstinao. O verde d maior flexibilidade ao poder da
vontade, estimulando o amor - prprio, mas em alguns casos pode estimular a arrogncia. No uma boa
cor para pessoas apegadas rotina e que sejam muito metdicas. Favorece a represso de sentimentos,
bloqueando-os e aumentando assim a presso psquica. Determina impulsos de orgulho, superioridade,
maior autocontrole, contribuindo para um temperamento austero e desptico. Estimula ainda a busca de
condies mais adequadas de ao.
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A escolha do verde revela uma pessoa com fora de opinio, reformadora conservadora e criativa, dentro de
um critrio fechado de opes. J a averso ao verde pode significar um estado de ansiedade para libertar-se
de tenses reprimidas, bem como a perda da capacidade prpria de resistncia a situaes adversas, alm de
reduo da autoestima e da autoafirmao, sensao de culpa e de fracasso. Pode ser tambm sinal de
capricho excessivo e de teimosia.
Efeitos orgnicos
Leve contrao dos msculos involuntrios.
Indicaes
Depresso crnica, complexo de inferioridade, psicose manaco-depressiva, personalidade fraca, medo do
fracasso, falta de motivao, autoestima diminuda, priso de ventre, falta de memria, crianas desatentas.
Contraindicaes
Hipocondria, sadismo, masoquismo, megalomania, lcera gstrica e duodenal (lceras ppticas), clicas
menstruais, espasmos viscerais, diarreias dolorosas.
AMARELO
Caractersticas
a cor da vivacidade, do desprendimento e da leveza. Produz relaxamento, desinibio, brilho,
reflexibilidade, alegria e espiritualidade. Psicologicamente, o amarelo est ligado liberao da carga da
responsabilidade excessiva, reduo dos complexos, diminuio da inquietao, da ansiedade e das
preocupaes. Tudo de um modo suave, mas no inconsequente. O amarelo uma cor ativa, expansiva,
ambiciosa, excntrica e inquiridora. Est ligada a certos estados da alma, como a euforia, a variabilidade, a
expectativa e a espontaneidade e est relacionada com a originalidade, a mente radiante, a franqueza, a luz
solar e a felicidade. A pessoa atrada pelo amarelo irregular em sua atividade, mas no chega a ser
irresponsvel ou volvel. Se o verde significa persistncia, o amarelo mutabilidade; se o verde tenso, o
amarelo relaxamento e flexibilidade. uma cor infantil e ingnua.
Esta cor estimula o intelecto assim como a comunicao. o ltimo dos raios que trazem calor e
extroverso.
Est associado com discriminao mental, organizao, ateno aos detalhes, avaliao, inteligncia ativa.
Estimula, flexibilidade e se adapta s mudanas. associado tambm a boa sorte.
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O raio amarelo responsvel pela conduo do fluxo magntico positivo que, alm de fortalecer os nervos,
ajuda o crebro.
Depois do branco, esse raio o que fornece o mximo de energia.
Sua propriedade expansiva torna a mente mais clara e lgica, desenvolvendo a racionalidade e deixando o
indivduo aberto para novas ideias e interesses. Amplia nossos horizontes, tornando a vida mais empolgante
e divertida.
Quando sentimos a vida vazia, faz-se necessrio sintonizar-se o raio amarelo para que novas ideias comecem
a fluir.
Efeitos orgnicos
O amarelo absorvido atravs do plexo solar, que um centro muito importante para todo o sistema nervoso
e para o controle do processo digestrio, provocando o aumento da produo de sucos gstricos,
responsveis por uma boa digesto. Estimula o processo assimilativo do organismo.
Sendo a mistura da luz vermelha com a luz verde, contm metade da fora estimulante do vermelho e
metade da capacidade regenerativa do verde. Tem capacidade tanto de estimular como de restaurar as
clulas debilitadas.
Utiliza-se o amarelo como purificador de todo o sistema, mas particularmente na pele que se manifestam
suas poderosas propriedades curativas, estimulando a regenerao dos tecidos, acelerando o processo da
cicatrizao, amenizando cicatrizes e manchas, como tambm eliminando as impurezas dos poros. Portanto,
recomendado nos casos de ppulas, pstulas, comedes, furnculos.
O amarelo tem ao antidistnica, estabelecendo certo grau de equilbrio entre o sistema nervoso simptico e
o parassimptico. Como o vermelho, o amarelo tambm tende a elevar um pouco a presso sangunea, s
que com menos intensidade. Reduz levemente a produo de cidos gstricos.
Indicaes
Manias, ideias fixas, preocupao excessiva, fixao em aspectos materiais da vida como lucros, acmulos
de bens, etc., estafa mental, excesso de senso de responsabilidade, fraqueza com presso baixa, lceras
gstrica e duodenal, choro excessivo e constante, falta de confiana no futuro, diarreias nervosas, colites
nervosas, doenas psicossomticas em geral.
Contraindicaes
Imaturidade, infantilidade, doenas mentais, oligofrenia (demncia), sndrome de Down, crianas com
distrbios da fala, mau desenvolvimento psicomotor, impuberdade psquica, sugestionabilidade, presso
alta, atraso menstrual, falta de memria, baixa capacidade de concentrao e de clculo.
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LARANJA
O laranja uma cor acolhedora, estimulante. a cor da felicidade, a cor social, estimula o otimismo,
expansividade, equilbrio emocional, confiana, automotivao, mudanas, entusiasmo e senso de
comunidade.
A cor laranja tima para qualquer aposento onde se renam grupos de pessoas para conversar e se divertir.
excelente para remover as inibies, represses e condicionamentos do passado.
O laranja, alm da vitalidade fsica, proporciona tambm o rejuvenescimento. Sua energia atua diretamente
no campo etrico devido escala vibracional desse corpo ser da mesma frequncia vibracional da cor
laranja.
um agente capaz de corrigir raquitismo ou fragilidade ssea e, assim como o vermelho, o laranja tambm
possui efeito estimulante, podendo ser aplicado na falta de vitalidade.
Efeitos orgnicos
uma combinao do vermelho e do amarelo. Seu poder de cura maior que as das duas cores
isoladamente. Possui efeito antiespasmdico, sendo, portanto aplicado a casos de espasmos musculares e
cibras de qualquer natureza.
Fortalece e expande os pulmes; tonifica o estmago e ajuda no metabolismo do clcio. Ameniza as
perturbaes emocionais que afetam o estmago, porm pode causar vmito.
responsvel pelo estimulo das glndulas mamrias, aumentando a produo de leite aps o parto.
Indicaes
Fortalece as funes mentais.
Contraindicaes
Abuso de poder/egocentrismo
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AZUL
Caractersticas
O azul cor de maior propriedade teraputica. De todas as cores, esta a que mais possui efeito curativo.
O azul uma cor suave, que produz calma, equilbrio, tranquilidade, ternura, afetuosidade, paz e segurana.
Ela favorece as atividades intelectuais e a meditao. uma cor passiva, concntrica, perceptiva, sensvel,
incorporativa e unificadora. A contemplao do azul determina profundidade, sentimento de penetrao no
infinito, sensao de leveza e contentamento. a cor preferida das pessoas calmas, seguras, equilibradas e
leais. O azul estimula na personalidade a doura, a parcimnia, a sensatez e a ternura. a cor da compaixo,
e tambm uma cor feminina, da paz de esprito, da tica, da integridade e da confiana. Favorece a criao e
a manuteno de um clima ou ambiente calmo e organizado em residncias ou locais de trabalho, quando
presente em paredes, cortinas, luminrias, etc. Da ser conveniente pintar as paredes de azul em locais
sujeitos a muita tenso, atritos e desavenas. Num sentido mais profundo, o azul a cor da nossa
identificao com o planeta, que visto do espao de um azul indescritvel. Em suas tonalidades mais
escuras, o azul relacionado ao infinito profundo e eternidade; em seus tons mais claros, ao xtase
mstico. Quando existe averso ao azul ou mesmo medo do azul ndigo ou profundo, isso pode significar
confuso e instabilidade psicomental, inquietao, ansiedade, inconstncia, orgulho e rebeldia, alm da
necessidade insatisfeita de realizao emocional.
O azul a primeira das cores frias do espectro. Estimula a busca da verdade interna, ajuda a alcanar a paz
interior e viver seus ideais. Estimula a i