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MEDIUNIDADE E APOMETRIA

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  • MEDIUNIDADE E APOMETRIA

  • Que os orixs te protejam os mentores de guiem e os anjos te guardem, amm...

  • Lembre-se

    Esta apostila foi composta inteiramente por materiais disponveis na internet. Deve servir apenas como norteadora e fonte de discusso para o grupo. No podendo ser tomada como verdade absoluta.

    O estudo e a pesquisa devem fazer parte constantemente da evoluo espiritual de todos.

  • SUMRIO MEDIUNIDADE 4 mdiuns de efeitos fsicos 4 mdiuns sensitivos ou impressionveis 4 mdiuns audientes ou clariaudientes 4 mdiuns videntes ou clarividentes 5 mdiuns psicofnicos 5 mdiuns de cura 5 mdiuns mecnicos 5 mdiuns intuitivos 5 mdiuns semimecnicos 6 mdiuns inspirados 6 CARMA 7 o carma individual 7 o carma regional 7 o carma mundial 7 o kamaduro 7 o karmasaya 8 os negcios com a lei divina 8 DHARMA 9 APOMETRIA 10 o homem setenrio 11 os sete nveis ou corpos 11 Os Chakras 16 chakra coronrio 16 chakra frontal 17 chakra larngeo 17 chakra cardaco 17 chakra plexo solar 17 chakra sacro 17 chakra bsico 18 Distrbios Espirituais 19

    induo espiritual 19 obsesso espiritual 20 pseudo-obsesso 21 simbiose 22

  • parasitismo 22 vampirismo 23 estigmas crmicos no obsessivos: fsicos e psquicos 23 sndrome dos aparelhos parasitas no corpo astral 24 sndrome da mediunidade reprimida 25 arquepadias (magia originada em passado remoto) 26 gocia (magia negra) 26 sndrome da ressonncia vibratria com o passado 27 correntes mentais parasitas auto-induzidas 27 Leis da apometria 29 1 lei do desdobramento espiritual 29 2 lei do acoplamento fsico 29 3 lei da ao distncia, pelo esprito desdobrado 30 4 lei da formao dos campos-de-forca 30 5 lei da revitalizao dos mdiuns 30 6 lei da conduo do esprito desdobrado 31 7 lei da ao dos espritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados. 31 8 lei do ajustamento de sintonia vibratria 31 9 lei do deslocamento de um esprito no espao e no tempo 32 10 lei da dissociao do espao-tempo 32 11 lei da ao telrica sobre os espritos desencarnados que evitam a reencarnao 33 12 lei do choque do tempo 33 13 lei da influncia dos espritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados 34 14 esta lei consta do livro: energia e esprito: teoria e prtica da apometria 34 REGRA DE OURO DA APOMETRIA 35 ALGUMAS TCNICAS 36 desdobramento espiritual 36 pulsos magnticos 36 dialimetria 36 tcnicas de sintonia psquica com os espritos 36 dissociao do espao-tempo 37 cromoterapia mental 37 arcos de luz 38 nveis de conscincia 39 personalidades mltiplas (personalidades de vidas passadas) 39 subpersonalidades 39 incorporao anmica 40 FSICA QUNTICA 41 conceito de fsica 41 diviso da fsica 41 fenmenos fsicos 41 fsica atmica e nuclear 41 fsica quntica 42 vejamos algumas noes sobre espao e dimenses 42 faamos um exerccio 43 mais um pouco de teoria 44 aplicao na apometria 45 mas o que seria a inverso de spin? 46 mas o que salto quntico? 46 O MENTOR, GUIA ESPIRITUAL E OUTROS ESPRITOS 49 mentor ou guia espiritual 49

  • mentores e mestres 49 anjos da guarda 49 os elementais 49 a ao dos elementais 50 os orixs 51 DICAS PARA PRATICAR A MEDITAO 52

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    Mediunidade

    Mediunidade o nome atribudo a uma alegada capacidade humana que suposto permitir uma comunicao entre homens e Espritos. Ela se manifesta independentemente da religio, de forma mais ou menos intensa em todos os indivduos. A classificao dos mdiuns feita da seguinte forma: a quem essa faculdade detectada, ou seja, existe atividade, so chamadas de mdiuns ativos , e as pessoas em que essa atividade no detectada so chamadas de mdiuns passivos.

    Enquanto no meio esprita utiliza-se a palavra mdium para designar o indivduo que serve de instrumento de comunicao entre os espritos encarnados e espritos desencarnados, outras doutrinas e correntes filosficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porm cada um pode ser distinguido como uma faculdade medinica diferente.

    Mdium aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimenso, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o esprito se utilize dele.

    Clarividente aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual atravs da "terceira viso".

    Intuitivo aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prev-los, bem como o sensitivo que tambm se adequaria a esta faculdade. Kardec definiu no captulo XIV de O Livro dos Mdiuns as diversas faculdades medinicas, de acordo com o que julgou oportuno. Por isso outras designaes que nomeiam a faculdade em outras correntes no so interessantes para o Espiritismo, a fim de no trazer ambigidades para os termos.

    Posto isso, os principais tipos de mediunidade so:

    MDIUNS DE EFEITOS FSICOS: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que tm conscincia dos fenmenos por eles produzidos - e os involuntrios ou naturais, que so inconscientes de suas faculdades, mas so usados pelos espritos para promoverem manifestaes fenomnicas sem que o saibam.

    MDIUNS SENSITIVOS OU IMPRESSIONVEIS: so pessoas suscetveis de sentirem a presena dos espritos por uma vaga impresso. Esta faculdade se desenvolve pelo hbito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impresso que experimenta, no s a natureza, boa ou m, do esprito que se aproxima, mas at a sua individualidade.

    MDIUNS AUDIENTES OU CLARIAUDIENTES: neste caso os mdiuns ouvem a voz dos espritos. O fenmeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro ntimo. Outras

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    vezes, d-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os mdiuns audientes podem, assim, estabelecer conversao com os espritos.

    MDIUNS VIDENTES OU CLARIVIDENTES: so dotados da faculdade de ver os espritos. Cabe salientar que o mdium no v com os olhos, mas a alma quem v e por isso que eles tanto vem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.

    MDIUNS PSICOFNICOS: neste tipo o mdium serve como um instrumento pelo qual o esprito se comunica pela fala; assim, h a acoplao do perisprito do esprito comunicante no perisprito do mdium, permitindo, assim, que o esprito utilize o aparelho fonador do mdium para fazer uso da fala.

    MDIUNS DE CURA: Este gnero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicao. Dir-se-, sem dvida, que isso mais no do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magntico desempenha a importante papel. Porm, quem examina cuidadosamente o fenmeno sem dificuldade reconhece que h mais alguma coisa. A magnetizao ordinria um verdadeiro tratamento seguido, regular e metdico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores so mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos mdiuns curadores a faculdade espontnea e alguns at a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A interveno de uma potncia oculta, que o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razo, ser qualificadas de mdiuns curadores recorre prece, que uma verdadeira evocao.

    MDIUNS MECNICOS: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve no poder duvidar de uma ao diretamente exercida pelo Esprito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violncia, que escapa das mos do mdium e no raro se dirige a certas pessoas da assistncia para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos do mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lpis est colocado na mo do mdium; freqentemente atirado longe com fora, ou, ento, a mo, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colrico, ainda quando o mdium est possudo da maior calma e se admira de no ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presena de Espritos imperfeitos; os Espritos superiores so constantemente calmos, dignos e benvolos; se no so escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Esprito exprimir diretamente suas idias, quer movimentando um objeto a que a mo do mdium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a prpria mo.

    Quando atua diretamente sobre a mo, o Esprito lhe d uma impulso de todo independente da vontade deste ltimo. Ela se move sem interrupo e sem embargo do mdium, enquanto o Esprito tem alguma coisa que dizer, e pra, assim ele acaba.

    Nesta circunstncia, o que caracteriza o fenmeno que o mdium no tem a menor conscincia do que escreve. Quando se d, no caso, a inconscincia absoluta; tm-se os mdiuns chamados passivos ou mecnicos. E preciosa esta faculdade, por no permitir dvida alguma sobre a independncia do pensamento daquele que escreve.

    MDIUNS INTUITIVOS: A transmisso do pensamento tambm se d por meio do Esprito do mdium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Esprito encarnado. O Esprito livre, neste caso, no atua sobre a mo, para faz-la escrever; no a toma, no a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mo e esta dirige o lpis. Notemos aqui uma coisa importante: que o Esprito livre no se substitui alma, visto que no a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstncia, o papel da alma no o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Esprito livre e o transmite. Nessa situao, o mdium tem conscincia do que escreve, embora no exprima o seu prprio pensamento. E o que se chama mdium intuitivo.

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    Mas, sendo assim, dir-se-, nada prova seja um Esprito estranho quem escreve e no o do mdium. Efetivamente, a distino s vezes difcil de fazer-se, porm, pode acontecer que isso pouca importncia apresente. Todavia, possvel reconhecer-se o pensamento sugerido, por no ser nunca preconcebido; nasce medida que a escrita vai sendo traada e, amide, contrrio idia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do mdium.

    O papel do mdium mecnico o de uma mquina; o mdium intuitivo age como o faria um intrprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreend-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento no seu, apenas lhe atravessa o crebro. Tal precisamente o papel do mdium intuitivo.

    MDIUNS SEMIMECNICOS: No mdium puramente mecnico, o movimento da mo independe da vontade; no mdium intuitivo, o movimento voluntrio e facultativo. O mdium semimecnico participa de ambos esses gneros. Sente que sua mo uma impulso dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem conscincia do que escreve, medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes ltimos mdiuns so os mais numerosos

    MDIUNS INSPIRADOS: Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de xtase, recebe, pelo pensamento, comunicaes estranhas s suas idias preconcebidas, pode ser includo na categoria dos mdiuns inspirados. Estes, como se v, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferena de que a interveno de uma fora oculta a muito menos sensvel, por isso que, ao inspirado, ainda mais difcil distinguir o pensamento prprio do que lhe sugerido. A espontaneidade o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste ltimo gnero. A inspirao nos vem dos Espritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porm, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amide cometemos o erro de no seguir. Ela se aplica, em todas as circunstncias da vida, s resolues que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos so mdiuns, porquanto no h quem no tenha seus Espritos protetores e familiares, a se esforarem por sugerir aos protegidos salutares idias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ningum deixaria de recorrer com freqncia inspirao do seu anjo de guarda, nos momentos em que se no sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiana, em caso de necessidade, e muito freqentemente se admirar das idias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resoluo a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idia surge, que preciso esperar. A prova de que a idia que sobrevm estranha pessoa de quem se trate esta em que, se tal idia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utiliz-la e no haveria razo para que ela se no manifestasse vontade. Quem no cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idias prprias tem-nas sempre disposio. Se elas no lhes vm quando quer, que est obrigado a busc-las algures, que no no seu intimo.

    Tambm se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligncia fora do comum e sem sarem do estado normal, tm relmpagos de uma lucidez intelectual que lhes d momentaneamente desabitual facilidade de concepo e de elocuo e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspirao, as idias abundam, sob um impulso involuntrio e quase febril. Parece que uma inteligncia superior nos vem ajudar e que o nosso esprito se desembaraou de um fardo.

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    Carma

    Carma ou karma um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hindusta e jainista, adotado posteriormente tambm pela Teosofia, pelo espiritismo e por um subgrupo significativo do movimento New Age, para expressar um conjunto de aes dos homens e suas conseqncias.

    Na viso esprita cada ser humano um esprito imortal encarnado que herda as conseqncias boas ou ms de suas encarnaes anteriores. Embora Allan Kardec no tenha usado em momento algum a palavra "karma" ou qualquer de suas variaes, esta veio a ser mais tarde incorporada ao jargo esprita por alguns espritas, para designar o nvel de evoluo espiritual de cada indivduo, ao qual se devem as circunstncias favorveis ou desfavorveis que venha a encontrar.

    No entanto, para explicar isto o espiritismo apresenta um conceito mais abrangente: a Lei de Causa e Efeito. Enquanto que normalmente o conceito de karma sugere uma dvida a ser resgatada, a lei de causa e efeito nos apresenta a idia de que o futuro depende das aes e decises do presente. Uma causa positiva gera uma efeito positivo, enquanto que uma causa negativa gera um efeito igualmente negativo.

    O Carma Individual se caracteriza pelo tipo de castigo, que aplicado especificamente a uma pessoa, onde o sofrimento, a dor s para ela. No carma familiar, o castigo aplicado de tal forma que afeta toda uma famlia. Por exemplo, no caso de se ter um membro da famlia que viciado em drogas. Isto traz sofrimento para todos ao redor.

    O Carma Regional aquele que aplicado em determinada regio. Por exemplo, as secas, enchentes ou outras adversidades climticas que ocorrem em determinados lugares. O carma nacional: uma extenso do carma regional. H de pases. Em que h intenso sofrimento em seus habitantes, que so assolados pela guerra, ditaduras, misrias, desastres naturais, etc.

    O Carma Mundial aquele que aplicado a todos os habitantes da Terra, que de uma forma ou de outra praticam ao de agravo Terra, que, por sua vez, reage, na mesma intensidade da agresso a ela praticada. Temos como exemplos as guerras mundiais, os problemas econmicos mundiais, as grandes catstrofes naturais, como os terremotos, Tsunames, iminncia da chegada de Herclubus, que causar terrveis cataclismos, maremotos e desastres naturais por todo o planeta. Isto j est ocorrendo lentamente e se intensificando cada vez mais. Por estas pocas, os tempos do fim j comearam, para que ns possamos pagar a nosso carma mundial. A nica forma de escapar da catstrofe pagando nossas dvidas para com a Lei Divina, eliminando a causa de nossos erros, nossos defeitos psicolgicos. Isto conseguido praticando intensamente a morte dos nossos defeitos. A Katncia o carma dos deuses, o mais rigoroso, que aplicado aos Mestres, que apesar de suas inmeras perfeies, podem cometer erros e ser penalizados.

    O Kamaduro o carma aplicado a erros graves: perversidade, abuso sexual, assassinatos, emboscadas, torturas, etc. O kamaduro inegocivel, quando aplicado vai inevitavelmente at as suas consequncias finais, com tristeza, sofrimento e dores extremas.

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    O Karmasaya tambm no negocivel e aplicado quando a pessoa comete adultrio. Nas escrituras sagradas est escrito que todo pecado ser perdoado, menos os pecados contra o Esprito Santo, e esse pecado o adultrio. Mas o que considerado adultrio perante a Justia Divina? Perante a Lei Divina quando duas pessoas se unem sexualmente elas esto casadas nos mundos internos (independente de serem casadas pelas leis fsicas). Portanto se a pessoa tem mais de um/a parceiro sexual em um determinado espao de tempo (menos que um ano), essa pessoa comete adultrio e lana carma sobre suas costas. Atravs da relao sexual o adltero, ao mesmo tempo em que transmite para o parceiro (a) o karma seu e o karma de todas as pessoas com quem se relacionou no perodo de um ano. O mais grave que a pessoa, as vezes, no consegue suportar o seu prprio carma e ainda acaba adquirindo os dos outros. No momento que a pessoa adultera, recebe uma marca astral, na forma de chifre. Ento, na verdade, "chifrudo", no que trado e sim, quem trai que aos pouco se vai configurando com o sinal apocalptico da besta em si mesmo. Quando duas pessoas se unem sexualmente, por estarem internamente casados, seus carmas se somam e tornam-se comum as duas pessoas. E se uma dessas duas pessoas tiver outra relao sexual com uma terceira pessoa, essa ltima ter o carma das trs pessoas iniciais e assim sucessivamente. Como hoje, nos tempos de degenerao, se relacionam com Raimundo e todo mundo, fcil deduzir aonde vamos parar. Tambm convm ressaltar, os carmas, que como j vimos se transmitem atravs do liquido seminal, cujo castigo se redunda na AIDS ou no Cncer, tambm so transmitidos atravs da doao de sangue, quando se recebe ou doa sangue a outra pessoa, j que o sangue um fludo muito peculiar. Deste modo, podemos ento imaginar como grave a situao carnia de toda a humanidade. Convm ressaltar, que no se pega carma pelo mau que se faz, mas tambm pelo bem que se deixa de fazer, quando se pode fazer.

    Os negcios com a lei divina

    Sabemos que a Lei Divina se constitui de justia e a misericrdia, o que significa que, por mais duro que seja nosso carma, podemos pag-lo com boas aes, boas obras e ento no necessitaremos sofrer.

    ma maneira legal de transcender a lei do karma, praticar os Trs Fatores de Revoluo da Conscincia, as leis da alteridade e exercer o milagre do perdo.

    Quando perdoamos algum com sinceridade, os anjos fazem coro nos Cus, pois se quebram os elos da corrente carnia, evitam-se recorrncias absurdas; uma vez mudando-se as causas, mudam-se os efeitos.

    Jesus Cristo nos advertiu que devemos perdoar uns aos outros, por setenta vezes sete. Isto significa, cabalisticamente falando, que o pecado perdura at a morte de sua causa, isto , at a eliminao dos seus agentes causadores, que so os eus. 70 x 7 = 490, que decomposto cabalisticamente em 4+9, se redunda em 13, que o arcano da morte.

    Quando uma lei inferior transcendida por uma lei superior, a lei superior lava a lei inferior. Faze boas obras para que pagues tuas dvidas. Ao leo da lei se combate com a balana. Quem tem com que pagar paga e sai bem em seus negcios; quem no tem com que pagar, pagar com dor. (V.M. Samael).

    Se num dos pratos da balana csmica colocamos as boas obras e no outro as ms, evidente que o resultado final do carma depender de qual prato estar mais pesado.

    Em verdade, todos ns somos grandes devedores, seja devido aos nossos atos nessa ou em passadas existncias. Assim, se faz urgente mudarmos a nossa conduta diria. Ao invs de protestarmos por estarmos em dificuldades, praticarmos a alteridade e a solidariedade, fazendo aos outro aquilo que queremos que os outros nos faam; devemos procurar sempre ajudar aos demais.

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    Ao invs do protesto por estarmos doentes, devemos sim dar medicamentos aos que no podem compr-los, levar ao mdico os que no podem ir, etc. Ao invs de reclamarmos das pessoas que nos caluniam, devemos sim aprender a ver o ponto de visto alheio e abandonar de uma vez a calnia, as intrigas, as reclamaes, etc.

    Devemos aceitar com agrado as manifestaes desagradveis dos nossos semelhantes. O nosso carma pode ser perdoado se eliminarmos a causa de nossos erros, de nossa ira, de nossa inveja, de nosso orgulho, etc. A causa de nossos erros e, por conseguinte, de nosso sofrimento o ego, nosso defeitos psicolgicos.

    O ego que nos torna infelizes, perversos e desgraados. O mundo seria um paraso se as pessoas eliminassem de si mesma essas abominaes inumanas. Conforme vamos eliminando nossos prprios defeitos, o carma referente a tal ou qual defeito vai sendo perdoado. Isto o que se chama de misericrdia.

    Ao protestarmos contra a nossa situao crmica, estamos em realidade agravando-a, pois o carma se constitui numa medicina que nos aplicam, para que vejamos nossos maiores defeitos (a causa de nosso sofrimento), para que ento passemos a elimin-los atravs da aplicao dos Trs Fatores de Revoluo da Conscincia.

    Dharma

    O Darma consiste numa recompensa divina pelas boas obras que efetuamos. H dois tipos de darmas: material e espiritual. No material se ganha coisas materiais por algo que fez de bem atravs de algum meio material, ao praticarmos a caridade universal em todos os sentidos, da forma como bem nos ensinouJesus Cristo: dar de comer a quem tem fome, de beber a quem cede... J o Darma consiste em praticarmos o Terceiro Fator de Revoluo da Conscincia, isto , trabalharmos voluntria e gratuitamente para ensinarmos aos semelhantes a Doutrina dos Trs Fatores de Revoluo da Conscincia, conforme ordenou Jesus Cristo.

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    Apometria

    O Dr. Jos Lacerda de Azevedo, mdico da turma de 1950, em Porto Alegre, foi carinhosamente qualificado por seus pares, como o Preceptor da Medicina Espiritual.

    Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues. Realizou palestra no Hospital Esprita de Porto Alegre, demonstrando uma tcnica que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatrios. Denominada Hipnometria, essa tcnica foi defendida no VI Congresso Esprita Pan-americano, em 1963, na cidade de Buenos Aires. Essa tcnica consistia na aplicao de pulsos magnticos concentrados e progressivos no corpo astral do paciente, ao mesmo tempo em que, por sugesto, comandava o seu afastamento.

    O Sr. Luiz Rodrigues era um investigador, no era esprita e tampouco mdico, mas trouxe possibilidades novas e um imenso campo para experimentao se conduzidas com mtodos objetivos e sistemticos.

    Imediatamente, o Dr. Jos Lacerda testou a metodologia com Dona Yolanda, sua esposa e mdium de grande sensibilidade. Utilizando a sua criteriosa metodologia, a sua slida formao doutrinria, a observao constante dos fenmenos, aprimorou solidamente a tcnica inicial (Hipnometria), designando-a por Apometria. Identificou-se na poca, um grande complexo hospitalar na dimenso espiritual, denominado Hospital Amor e Caridade, de onde partiam o auxlio e a cobertura aos trabalhos assistenciais dirigidos por ele, para sanar os distrbios espirituais.

    O termo Apometria vem do grego Ap - preposio que significa alm de, fora de, e Metron - relativo medida. Representa o clssico desdobramento entre o corpo fsico e os corpos espirituais do ser humano. No propriamente mediunismo, apenas uma tcnica de separao desses componentes.

    Os distrbios espirituais so classificados como: Induo Espiritual; Obsesso Espiritual; Pseudo-Obsesso; Simbiose; Parasitismo; Vampirismo; Estigmas Crmicos no Obsessivos: Fsicos e Psquicos; Sndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral; Sndrome da Mediunidade Reprimida; Arquepadias (magia originada em passado remoto); Gocia (magia negra); Sndrome da Ressonncia Vibratria com o Passado; Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas.

    O xito da Apometria reside na utilizao da faculdade medinica para entrarmos em contato com o mundo espiritual da maneira mais fcil e objetiva, sempre que quisermos. Embora no sendo propriamente uma tcnica medinica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.

    A Apometria uma tcnica de desdobramento que pode ser aplicada em todas as criaturas, no importando a sade, a idade, o estado de sanidade mental e a resistncia oferecida. um mtodo geral, fcil de ser utilizado por pessoas devidamente habilitadas e dirigentes capazes.

    O dirigente capaz, no aquele que memoriza toda a sistemtica de um trabalho de apometria, mas sim aquele que, entende o que, como e porque o trabalho deve ser realizado de uma determinada

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    maneira, assim como pesquisa sempre junto a sua equipe, as informaes e acontecimentos inerentes ao trabalho.

    Para tal, o dirigente deve se valer das treze leis da apometria, assim como das tcnicas apomtricas desenvolvidas para facilitar e orientar os trabalhos.

    O trabalho de apometria sempre realizado por uma equipe, constituda por: Dirigente titular; Dirigente substituto; Mdiuns de incorporao; Mdiuns videntes; Doador de energia, e Notrio ou "Escriba.".

    O HOMEM SETENRIO

    Todo o agregado espiritual se divide em nveis de conscincia, que nada mais so do que arquivos de memria, informaes que o ser, no decorrer de toda a sua evoluo arquivou. So conhecimentos bons ou ruins, sentimentos como o amor ou o dio, as diversas reaes quando se depara com algumas situaes, enfim, tudo o que possa servir para o seu crescimento espiritual e o aumento da capacidade de discernimento entre as coisas boas e ms.

    Observamos que o crebro fsico no consegue interpretar por completo o "assombroso" conhecimento que os nveis de conscincia detm, tornando a criatura encarnada, muito frgil e suscetvel a traumas e complexos, que so gerados por informaes de experincias mal sucedidas e, s vezes, trgicas.

    Analisando estes detalhes, e nos fundamentando na multiplicidade das encarnaes, pela qual o homem passa, temos a absoluta certeza de que muitas dessas experincias boas ou ms, adquiridas na noite dos sculos, de alguma forma, em maior ou menor grau, conseguem ser interpretadas pelo crebro do encarnado, na forma de fantasias, pensamentos, desejos, frustraes, automatismos, etc., explicando a, a diferena de personalidade entre os encarnados.

    Pelo que temos analisado, ao longo deste aprendizado, o crebro fsico, que pela imutvel lei da natureza, no ultrapassa o limite da atual encarnao, repassa muitas vezes ao ser encarnado, de forma muito mascarada, traumas de uma encarnao anterior muito conturbada e cheia de ms experincias que se refletem no encarnado, de formas diversas, como por exemplo o "medo" que aos olhos de um terapeuta, pode se traduzir em situaes trgicas vivenciadas em alguma outra encarnao no passado e que agora, o crebro do encarnado, por no ter vivido quela poca, interpreta na forma de sensaes e complexos que se no forem reciclados a tempo, podero proporcionar, ao encarnado, grandes distrbios, tanto de ordem mental como de ordem fsica.

    OS SETE NVEIS OU CORPOS

    De acordo com a milenar concepo setenria, originria da antiga tradio oriental, o agregado homem-esprito compe-se de dois extratos distintos:

    A. Trade Divina ou Ternrio Superior ou ainda Individualidade ou Eu - individualidade composta pelos nveis tmico, Bdico e Mental Superior (ou Causal).

    B. Quaternrio Inferior ou Ego - Personalidade - composta pelos nveis Mental Inferior ou Concreto, Astral ou Emocional, Corpo Etrico, Duplo Etrico ou Corpo Vital e Corpo Fsico ou Somtico.

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    Os corpos, Fsico e Etrico so corpos materiais, que se perdem pelo fenmeno morte. Os demais so Espirituais e o ser os vai abandonando gradativamente na medida em que evolui at se tornar esprito puro.

    1- CORPO FSICO - Carcaa de carne, instrumento de suporte passivo, recebendo a ao dos elementos anmico-espirituais, constitudo de compostos qumicos originrios do prprio planeta. So milhares de vidas organizadas e administradas pela vida e comando do esprito. O nico estudado e relativamente conhecido pela cincia oficial.

    Nele, somatizam-se os impulsos desarmnicos oriundos dos demais corpos, nveis ou sub-nveis da conscincia, em forma de doenas, desajustes ou desarmonias, que so simples efeitos e no causa. Mais detalhes sobre este corpo ver Anexo H.

    2- CORPO ETRICO - (duplo Etrico) Alma Vital, vitalidade prnica, reproduz o talhe do corpo fsico, estrutura tnue, invisvel, de natureza eletromagntica densa, mas de comprimento de onda inferior ao da luz ultravioleta, quase imaterial. Tem por funo estabelecer a sade automaticamente, sem interferncia da conscincia. Est ligado a doao ou exteriorizao de energias pois no corpo etrico que se situam os chacras ou centros de fora. O corpo etrico tem importante papel nas terapias energticas. muito confundido com o perisprito ou corpo astral.

    O Corpo Etrico o mediador ou elo plstico entre o Corpo Fsico e o Astral ou conjunto perisprito. Essas ligaes acontecem ou se fazem por cordes ligados aos chacras (Anexo J) ou centros de fora.

    E no caso de nosso trabalho no Grupo Ramats, onde o interesse mais direcionado aos aspectos do psiquismo, procuramos estudar mais a ligao ou cordo que se liga na regio do bulbo ou nuca. No entanto, como trabalhamos tambm com terapia alternativa, freqentemente percebemos dificuldades com os demais cordes, que parecem sujos ou emaranhados.

    O Duplo Etrico constitudo por ectoplasma - sua base o ter csmico e, como composio exterior, o ter fsico emanado do prprio planeta Terra e elaborado no fantstico laboratrio homem-esprito. fundamental nos fenmenos de tele-transporte (efeitos fsicos) e acoplamento ou sintonia medinica. Este corpo possui individualidade prpria e tem conscincia um tanto instintiva e reduzida, podendo ser dividido em sete nveis ou camadas, conforme estudos e informaes recentes da espiritualidade. Grande nmero de doenas e desarmonias est alojado no Duplo Etrico, influenciando da, o Corpo Fsico. Sua cor azul do lado esquerdo e alaranjado do lado direito e, quando em intensa atividade, tende ao azul-cinzento-violceo.

    Todos os seres vivos possuem Duplo Etrico, embora nem todos tenham Corpo Astral ou Mental. Pode ser afetado por substncias cidas, hipnticas, sedativas ou entorpecentes, e sensveis tambm ao perfume, frio, calor, magnetismo, etc. As criaturas dotadas de mediunidade devem ter o mximo cuidado evitando alimentos ou bebidas com as caractersticas acima descritas. Pode ser afastado do corpo por pequena distncia, atravs de anestesia, transe medinico, sono, coma alcolico, hipnotismo, etc. mas tende sempre a reintegrao.

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    O Duplo vibra em mdia 1cm acima do Corpo Fsico. Sua funo mais importante transmitir para a tela do crebro todas as vibraes das emoes e impulsos que o perisprito recebe da alma alm de absorver a vitalidade ou prana do mundo oculto emanada do Sol, misturando-a com as vrias energias vitalizantes do planeta e distribuindo-as ao soma. Seu automatismo instintivo e biolgico, no inteligente.

    No caso do ataque epilptico o Duplo Etrico fica saturado de venenos usinados, acumulados e expurgados pelo perisprito ou nveis mais altos da conscincia e afasta-se violentamente do corpo, evitando com isso, danos delicada construo celular do Corpo Fsico. Ele possui funo semelhante ao do fusvel ou chave disjuntora, que sob o efeito de elevao brusca da tenso eltrica, desliga-se automaticamente, aliviando e preservando o sistema.

    claro que existem outros ataques que no so epilpticos, embora semelhantes, e nessa categoria, pela nossa experincia na mesa medinica e pesquisas com os nveis de conscincia atravs do Desdobramento Mltiplo, podemos falar de mais trs efeitos (ataques) semelhantes:

    a) A ao agressiva de um obsessor violento a uma criatura possuidora de alta sensibilidade medinica (nervosa) quando direcionada ao pescoo da vtima, produz a mesma aparncia do ataque epilptico.

    b) Quando a criatura traz em si, mesmo veladas, lembranas de erros graves em vidas passadas e, por remorso, tende a voltar ao local onde errou, ao defrontar-se com os quadros ideoplastizados ou ainda l existentes, sofre tremendo impacto nervoso e emocional, entrando em convulso. c) Quando antigas vtimas, agora transformadas em vingadores, plasmam ao redor ou na tela mental da criatura, clichs ou quadros tenebrosos de seus erros em passadas existncias. Da mesma forma o choque emocional acontece.

    Nos trs ltimos casos o fenmeno geralmente inconsciente e de difcil diagnstico, mas perfeitamente passvel de atendimento e cura, a nvel espiritual num primeiro estgio e psicolgico num segundo.

    Podemos tomar tambm, como exemplo do bloqueio de Duplo Etrico com desastrosas conseqncias imediatas, mediatas e de longo prazo, os casos de vcios qumicos como fumo, txicos, lcool e uso imprudente de determinados medicamentos. Conhecido o caso da Talidomida que foi recomendada como atendimento nos enjos da gravidez e produziu um bloqueio nas articulaes dos ombros dos futuros bebs por impedimento do fluxo das energias que formariam os braos. Como conseqncia, nasceram bebs apresentando deficincias fsicas irreversveis.

    O Duplo Etrico, quando do desencarne do ser, tem ainda a funo de drenar dos nveis mais altos para o cadver, as energias residuais, aliviando, dessa forma, ao desencarnante as sobrecargas desnecessrias e evitando sofrimentos futuros nos charcos de lama cida do baixo astral, onde o mesmo teria que drenar esses sedimentos negativos. No desencarne por suicdio, acidente ou sncope cardaca, h como que um choque violento, pela desintegrao dos motos vorticosos (chacras), o que provoca o rompimento dos cordes fludicos, impedindo a imediata e necessria drenagem de que j falamos.

    3- CORPO ASTRAL - Emocional, sensibilidade geral, instinto, emoes passionais. Primeiro invlucro espiritual mais prximo da matria, facilmente visvel por clarividentes. Luminosidade varivel, branca argntea, azulada etc. o MOB (Modelo Organizador Biolgico), o molde que estrutura o Corpo Fsico. Observvel por fotografias, vidncia, moldagens, impresses digitais, tcteis e aparies fantasmagricas.

    Todos os espritos que incorporam em mdiuns, possuem esta estrutura corprea sutil, necessria sua manuteno no mundo astral. J os espritos que no possuem este corpo em virtude de sua evoluo, se comunicam com mdiuns via intuio mental.

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    Desconfiamos que os espritos que esto na forma ovide e que se apresentam sem a forma humana, na realidade no perderam o Corpo Astral, eles o implodiram. Afirmamos isso em virtude de termos conseguido incorpor-los e restabelecer a sua forma humana. Se houvessem perdido, isso no seria possvel.

    Por outro lado, verificamos tambm que os mdiuns que se recusam sistematicamente a educar sua mediunidade e coloc-la a servio do semelhante no trabalho do bem, acumulam energias nesse corpo e no Duplo, deformando-os e prejudicando-os.

    O Corpo Astral tem ainda a funo da sensibilidade, dor ou prazer, registro das emoes sob vontade, desejos, vcios, sentimentos, paixes, etc., que nele so impressos pela fora do psiquismo.

    Este corpo utilizado no mundo espiritual para incorporar espritos j desprovidos dele, tal como nossas incorporaes medinicas. O Corpo Astral pode desencaixar (desdobrar) do Fsico por anestesia, coma alcolico, droga, choque emotivo ou desdobramento apomtrico da mesma forma que o Duplo Etrico. com ele que, nos trabalhos com a tcnica da Apometria, projees astrais conscientes ou por sonho, viajamos e atuamos no tempo e no espao. Tem a condio de desdobrar-se em sete sub-nveis conservando sua conscincia e faculdades.

    4- CORPO MENTAL INFERIOR OU CONCRETO - Alma inteligente, mentalidade, associao de idias, sua aura ovalada envolve todo o corpo, pode ser registrado por fotografias ou percebido pela vidncia. o corpo que engloba as percepes simples, atravs dos cinco sentidos comuns, avaliando o mundo atravs do peso, cheiro, cor, tamanho, gosto, som, etc. o repositrio do cognitivo. o primeiro grande banco de dados onde a mente fsica busca as informaes que precisa, seu raciocnio seletivo. Ele registra aquilo que, exterior nossa pele, impressiona o nosso sistema nervoso. Est mais relacionado com o Ego inferior ou Personalidade encarnada.

    Este corpo, quando em desequilbrio, gera srias dificuldades comportamentais tais como comodismo, busca desenfreada de prazeres mundanos, vcios etc. Normalmente sua forma ovalada, mas pode ocorrer em raros casos uma forma triangular ou retangular, tem cores variveis, podendo desdobrar-se em sete sub-nveis com os mesmos atributos que lhe so inerentes.

    5- CORPO MENTAL SUPERIOR OU ABSTRATO - Memria criativa, pode ser percebida pela vidncia. Este corpo o segundo grande banco de dados de que dispe o ser. Ele elabora e estrutura princpios e idias abstratas, buscando snteses ou concluses que por sua vez so geradoras de novas idias e assim por diante, infinitamente.

    Quando ligado s coisas superiores, ocupa-se de estudos e pesquisas visando o aprimoramento do ser. Quando apegado s vivncias inferiores em conexo com seus atributos de poder, mando e domnio do meio, cria srias dificuldades personalidade encarnada, pois costuma fragmentar-se em sub-nveis, liderando linhas de perturbao com os demais, que se ausentam, ignorando a realidade da personalidade encarnada.

    Tem forma de uma roscea com nove ptalas quando harmnico e saudvel, tom cromtico de chamas amareladas ou laranja com vrias outras nuances de cores, e cada ptala tem um significado por estar ligada ou retratar as vibraes de cada um dos sete nveis, (sendo que o tma, o Astral e Duplo Etrico so representados por duas ptalas cada, O Bdico est representado pela ptala superior em forma de clice contendo dentro trs ptalas menores representando as trs almas, Moral, Intuitiva e Consciencial). Por ser o equipo do raciocnio criativo, nele que acontece a elaborao do processo responsvel pelo avano cientfico e tecnolgico, alm de todo nosso embasamento filosfico. o corpo que faz avaliaes, formula teorias, relaciona smbolos e leis.

    Trata do subjetivo, da imaginao, est mais relacionado com o Eu Superior ou Crstico, com a Individualidade. o Corpo Causal, causa, detentor da vontade e imaginao, normalmente o gerenciador dos programas e aes do ser. Apega-se facilmente ao mando e poder, o nvel que tem o

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    atributo do domnio do meio onde o ser vive, podendo por alguma contrariedade reagir negativamente a esse meio.

    6- CORPO BUDDHI - (corpo Budico)Composto pelas trs Almas - Moral, Intuitiva e Consciencial - veculos e instrumentos do esprito. Suas linhas de fora formam o corpo do mesmo, matria hiperfisica, de sutil quintessenciao. Tem como atributo principal o grande ncleo de potenciao da conscincia. L as experincias e acontecimentos ligados ao ser esto armazenadas e de l que partem as ordens do reciclar permanente das experincias mal resolvidas.

    Alma Moral - Discernimento do bem e do mal sob o ponto de vista individual, tem a forma de um sol em chamas, o veculo do esprito que impulsiona o esprito a obedincia s leis do local onde o esprito est encarnado e comanda o comportamental da entidade encarnada em relao ao meio.

    Alma Intuitiva - Intuio, inspirao do gnio cientfico, literrio e artstico. Iluminismo. Em forma de ponta de lana triangular irradiando em torno, chamas ramificadas, animada de movimento rotatrio lento, antena captadora e registradora das informaes que vibram no cosmo. Instrumento da inspirao.

    Alma Consciencial - Em forma de pequeno sol muito brilhante, radiaes retilneas, centro da individualidade espiritual. Conscincia coordenadora e diretora da vida, elo de ligao com a Centelha Divina.

    De um modo geral o Corpo Buddhi pouco conhecido. Longe de nossos padres fsicos e de nossos meios de expresso, no h como compar-lo.

    o verdadeiro perisprito, ao final do processo evolutivo, quando os demais a ele se fundiram. nele que se gravam as aes do esprito e dele partem as notas de harmonia ou desarmonia ali impressas, ou seja, as experincias bem significadas esto ali arquivadas e so patrimnio do esprito. As experincias mal resolvidas so remetidas de volta personalidade encarnada para novas e melhores significaes. E por ser, no esprito, o grande ncleo de potenciao da sua conscincia csmica, suas impulses tero seus efeitos visveis e somatizados no Corpo Fsico ou no psiquismo da personalidade encarnada.

    Tudo o que inferior tende ao movimento descendente e o soma passa a ser o grande fio terra do ser em evoluo. Quando em trabalho de limpeza dos cordes energticos que ligam os corpos, observamos que ao se desbloquear os cordes, intensa e luminosa torrente de luz multicor jorra at os corpos inferiores.

    Observados pela viso psquica (vidncia), o Buddhi e o tmico formam maravilhoso e indescritvel conjunto de cristal e luz girando e flutuando no espao.

    7- CORPO TMICO - Esprito Essncia ou Centelha Divina - Idiognese diretriz e formativa, princpio fundamental e coordenador. Esfera multifacetada, verdadeiro sol irisado de luzes policrmicas. Inexplicvel, indescritvel, imanente, transcendente e eterno. Eu Csmico. Mnada ou Semente pulsante de vida.

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    Os Chakras

    Os chakras so centros de fora capazes de influenciar energeticamente nossa sade e emoes. Localizados no centro energtico que circunda o ser humano, eles captam a energia vital e a distribuem para o corpo atravs das glndulas endcrinas, do sistema nervoso e dos rgos vitais. Localizados ao longo da coluna vertebral, possuem forma espiralada com hlices girando no sentido horrio.

    A energia da vida flui atravs desses centros produzindo diferentes estados psquicos, emocionais e sentimentais, afetando todos os aspectos da nossa vida, a nossa criatividade, vitalidade e bem-estar.

    Quando os chakras esto em bom funcionamento e a energia circula livremente, isso reflete no nosso exterior. Nos sentimos alegres e cheios de energia, em perfeita sade e equilbrio.

    Ao contrrio, se os chakras estiverem bloqueados, sem bom funcionamento, podemos nos sentir sem vitalidade, ter problemas de sade, desequilbrios emocionais, distrbios psquicos ou em outros nveis. Como eles esto interligados, se um chakra estiver bloqueado isso afetar todo o sistema energtico.

    Desbloquear os chakras proporciona a livre circulao de energia pelo corpo humano, condio essencial para a sade e perfeita harmonia com o Universo.

    CHAKRA CORONRIO

    Cor: lils e dourado

    Representa nossa ligao com o alto, a energia superior, o universo. A sua funo principal evoluir, ascender e se aprimorar como ser humano.

    Percebemos o chakra coronrio em desequilbrio quando apresentamos falta de inspirao, confuso, tristeza relacionada falta de esperana, alienao ou hesitao em servir ao bem comum.

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    CHAKRA FRONTAL

    Cor: azul ndigo

    Representa a mente e a intuio. A funo dupla desse chakra faz com que ele seja um dos mais difceis de manter o equilbrio, pois o excesso de uma caracterstica leva falta da outra.

    Quando em desequilbrio, pode desencadear falta de concentrao, medo, cinismo, tenso, pesadelos, e excesso ou falta de sono. Tambm recorrente ter um acmulo de pensamentos.

    CHAKRA LARNGEO

    Cor: azul claro

    Tem ligao com a maneira que cada um se expressa. A funo principal desse chakra o se expressar. Por isso, a autoexpresso e a comunicao so as palavras-chaves dele. Ajuda a relacionar e exteriorizar o que sentimos e o que pensamos.

    Percebemos que o chakra larngeo est em desequilbrio quando apresentamos problemas na comunicao - geralmente a falta dela - o uso insensato do conhecimento e a falta de discernimento. Nesse caso, a pessoa pode falar demais ou dizer bobagens por querer esconder o que sente. Num outro extremo, pode tender a falar pouco e "engolir sapos".

    CHAKRA CARDACO

    Cor: verde e rosa

    Simboliza o centro das emoes. Esse chakra o centro do amor e sabedoria nas relaes emocionais. Gera estabilidade e confiana, alm de trabalhar as manifestaes reprimidas e as feridas emocionais.

    Quando o chakra cardaco se mostra em desequilbrio, pode gerar represso do amor, instabilidade emocional, sensao de opresso e/ou peso no peito.

    CHAKRA PLEXO SOLAR

    Cor: amarelo

    onde "mora" o ego de cada um, representa a fora do indivduo. Sua funes primordiais so o poder e a vontade. Tambm mostra como est nossa digesto (de situaes), nossos humores e controle.

    Quando o plexo solar est com excesso energtico pode gerar egosmo, egocentrismo, fria, medo, dio e dificuldade em assimilar/digerir. E quando est com baixa energia, a pessoa fica aptica, sem fora de vontade e insatisfeita.

    CHAKRA SACRO

    Cor: laranja

    Tem ligao com a criatividade e a vitalidade. As funes principais do chakra sacro so sexualidade, vitalidade e criatividade. Ele corresponde nossa autoestima, energia sexual e expresso do "eu" atravs da sexualidade e/ou criatividade. no centro energtico do bem-estar fsico, do prazer e da realizao que se percebem as mgoas, sentimentos de culpa e medo (pecado).

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    Quando este chakra est em desequilbrio pode gerar dificuldades sexuais, ausncia de objetivos, sentimento de impotncia, confuso, cime, inveja ou desejo de possuir. Impacta diretamente no desejo e na vontade de viver, alcanar outros patamares, enfrentar desafios e viver o presente.

    CHAKRA BSICO

    Cor: vermelho

    A sua funo a sobrevivncia, que inclui a prpria segurana e as necessidades fsicas bsicas, tais como comer, beber e dormir, alm do sexo e do abrigo.

    Quando est em desequilbrio, pode gerar insegurana, falta de "gana", atitudes mais violentas, ganncia ou fria. A pessoa ainda apresenta uma demasiada preocupao com a prpria sobrevivncia, tenso, o "viver para ter".

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    Distrbios Espirituais

    Em virtude da maioria, talvez 80%, das doenas se iniciarem no corpo astral, pode-se deduzir que nas eras vindouras a Medicina ser integral, isto , um grupo de mdicos terrenos atender as mazelas patolgicas fsicas, trabalhando ao lado de outro grupo de mdicos desencarnados, que se encarregaro do corpo espiritual.

    De acrodo com o modelo passo por Dr Lacerda, podemos classificar os distrbios espirituais da seguinte forma: Induo Espiritual, Obsesso Espiritual, Pseudo-Obsesso, Simbiose, Parasitismo, Vampirismo, Estigmas Crmicos no Obsessivos: Fsicos e Psquicos, Sndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral, Sndrome da Mediunidade Reprimida, Arquepadias (magia originada em passado remoto), Gocia (magia negra), Sndrome da Ressonncia Vibratria com o Passado, Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas

    Diante dessa classificao, impe-se o conhecimento em profundidade dos mecanismos ntimos de cada uma das entidades nosogrficas (nosografia - descrio metdica das doenas) citadas, lembrando que o diagnstico de certeza depender sempre das condies de desenvolvimento e harmonia do grupo medinico, do perfeito domnio da tcnica apomtrica e da imprescindvel cobertura da Espiritualidade Superior.

    INDUO ESPIRITUAL

    A induo espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente, na maioria das vezes de modo casual, sem premeditao ou maldade alguma. O esprito v o paciente, sente-lhe a benfica aura vital que o atrai, porque lhe d sensao de bem estar. Encontrando-se enfermo, porm, ou em sofrimento, transmite ao encarnado suas angstias e dores, a ponto de desarmoniz-lo - na medida da intensidade da energia desarmnica de que est carregado e do tempo de atuao sobre o encarnado. Em sensitivos, sem educao medinica, comum chegarem em casa, esgotados, angustiados ou se queixando de profundo mal-estar. Por ressonncia vibratria, o desencarnado recebe um certo alvio, uma espcie de calor benfico que se irradia do corpo vital mas causa no encarnado, o mal-estar de que este se queixa.

    Hbitos perniciosos ou vcios, uma cerveja na padaria, um cigarro a mais, um passeio no motel, um porno-filme da locadora de vdeo, defender ardorosamente o time de futebol, manifestao violenta da sua prpria opinio pessoal, atraem tais tipos de companhia espiritual, algumas brincadeiras tais como as do copo, ou pndulo, podem atrair espritos brincalhes, a princpio, que podem gostar dos participantes e permanecerem por uma longa estadia. De qualquer maneira, o encarnado sempre o maior prejudicado, por culpa da sua prpria invigilncia - "orai e vigiai" so as palavras chaves e o agir conscientemente, a resposta. A influncia exercida pelos desencarnados, em todas as esferas da atividade humana poder ser feita de maneira sutil e imperceptvel, por exemplo, sugerindo uma nica

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    palavra escrita ou falada que deturpe o significado da mensagem do encarnado de modo a coloc-lo em situao delicada.

    A induo espiritual, embora aparente uma certa simplicidade, pode evoluir de maneira drstica, ocasionando repercusses mentais bem mais graves, simulando at mesmo, uma subjugao espiritual por vingana.

    Durante o estado de induo espiritual, existe a transferncia da energia desarmnica do desencarnado para o encarnado, este fato poder agravar outros fatos precedentes, como a ressonncia vibratria com o passado angustioso que trazem a desarmonia psquica para a vida presente, atravs de "flashes" ideoplsticos (ideo - do grego ida = "aparncia"; princpio, idia. + plast - (icos) do grego plsso ou platto = "modelar"; moldar. Ou ainda "plasmar", no conceito esprita.). Em outras palavras: um fato qualquer na vida presente, poder ativar uma faixa angustiosa de vida passada, tal vibrao, gera a sintonia vibracional que permite a aproximao de um esprito desencarnado em desarmonia. Esses dois fatos juntos podem gerar situaes de esquizofrenia na vida atual do paciente.

    OBSESSO ESPIRITUAL

    A obsesso a ao persistente que um esprito mal exerce sobre um indivduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influncia moral, sem perceptveis sinais exteriores, at a perturbao completa do organismo e das faculdades mentais. (Allan Kardec)

    a ao nefasta e continuada de um esprito sobre outro, independentemente do estado de encarnado ou desencarnado em que se encontrem (Dr. Jos Lacerda).

    A obsesso implica sempre ao consciente e volitiva, com objetivo bem ntido, visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o que est fazendo. Esta ao premeditada, planejada e posta em execuo, por vezes, com esmero e sofisticao, constitui a grande causa das enfermidades psquicas. Quando a obsesso se processa por imantao mental, a causa est, sempre em alguma imperfeio moral da vtima (na encarnao presente ou nas anteriores), imperfeio que permite a ao influenciadora de espritos malfazejos.

    A obsesso a enfermidade do sculo. To grande o nmero de casos rotulados como disfuno cerebral ou psquica (nos quais, na verdade, ela est presente) que podemos afirmar: fora as doenas causadas por distrbios de natureza orgnica, como traumatismo craniano, infeco, arteriosclerose e alguns raros casos de ressonncia com o Passado (desta vida), todas as enfermidades mentais so de natureza espiritual.

    A maioria dos casos de desencarnados atuando sobre mortais. A etiologia das obsesses, todavia, to complexa quanto profunda, vinculando-se s dolorosas conseqncias de desvios morais em que encarnado e desencarnado trilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto, devendo contas mais ou menos pesadas, por transgresses grande Lei da Harmonia Csmica. Passam a se encontrar, por isso, na condio de obsediado e obsessor, desarmonizados, antagnicos, sofrendo mutuamente os campos vibratrios adversos que eles prprios criaram. A maioria das aes perniciosas de espritos sobre encarnados implica todo um extenso processo a se desenrolar no tempo e no espao, em que a atuao odiosa e pertinaz (causa da doena) nada mais do que um contnuo fluxo de cobrana de mtuas dvidas, perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos. Perseguidores de ontem so vtimas hoje, em ajuste de contas interminvel, mais trevoso do que dramtico. Ambos, perseguidor e vtima atuais, esto atrasados na evoluo espiritual. Tendo transgredido a Lei da Harmonia Csmica e no compreendendo os desgnios da Justia Divina, avocam a si, nos atos de vingana, poder e responsabilidade que so de Deus.

    As obsesses podem ser classificadas em simples (mono ou poli-obsesses - por um obsessor ou por vrios obsessores), ou complexa, quando houver ao de magia negra, implantao de aparelhos parasitas, uso de campos-de-fora dissociativos ou magnticos de ao contnua, provocadores de

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    desarmonias tissulares que do origem a processos cancerosos. Assim, os obsessores agem isoladamente, em grupos ou em grandes hordas, conforme o grau de imantao que tem com o paciente, sua periculosidade, os meios astrais de que dispem, a inteligncia de que so portadores, e sua potencialidade mental. De todos os modos so terrveis e somente com muito amor e vontade de servir Obra do Senhor, faz com que nos envolvamos com eles.

    Os tipos de aes obsessivas podem acontecer em desencarnado atuando sobre desencarnado, desencarnado sobre encarnado, encarnado sobre desencarnado, encarnado sobre encarnado ou ainda obsesso recproca, esses dois ltimos, estudados sob o ttulo de Pseudo-Obsesso.

    PSEUDO-OBSESSO

    a atuao do encarnado sobre o encarnado ou a obsesso recproca. Todos ns conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egostas, que comandam toda uma famlia, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que elas querem. To pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta ao, que, sucedendo a morte do dspota, todas as vtimas de sua convivncia s vezes chegam a respirar, aliviada. No entanto, o processo obsessivo h de continuar, pois a perda do corpo fsico no transforma o obsessor.

    Este tipo de ao nefasta mais comum entre encarnados, embora possa haver pseudo-obsesso entre desencarnados e encarnados. Trata-se de ao perturbadora em que o esprito agente no deseja deliberadamente, prejudicar o ser visado. conseqncia da ao egosta de uma criatura que faz de outra o objeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si prpria como propriedade sua. Exige que a outra obedea cegamente s suas ordens desejando proteg-la, gui-la e, com tais coeres, impede-a de se relacionar saudvel e normalmente com seus semelhantes.

    Acreditamos que o fenmeno no deve ser considerado obsesso propriamente dita. O agente no tem intuito de prejudicar o paciente. Acontece que, embora os motivos possam at ser nobres, a atuao resulta prejudicial; com o tempo, poder transformar-se em verdadeira obsesso. A pseudo-obsesso muito comum em pessoas de personalidade forte, egostas, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a famlia sua vontade tirnica. Ela aparece nas relaes de casais, quando um dos cnjuges tenta exercer domnio absoluto sobre o outro. Caso clssico, por exemplo, o do ciumento que cerceia de tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por prejudic-lo seriamente. Nesses casos, conforme a intensidade e continuidade do processo, pode se instalar a obsesso simples (obsesso de encarnado sobre encarnado).

    O que dizer do filho mimado que chora, bate o p, joga-se ao cho, at que consegue que o pai ou a me lhe d o que quer ou lhe "sente a mo". Qualquer das duas reaes faz com que o pequeno e "inocente" vampiro, absorvam as energias do oponente. O que pensar do chefe dspota, no escritrio? E dos desaforos: "eu fao a comida, mas eu cuspo dentro". E que tal a mulher dengosa que consegue tudo o que quer? Quais so os limites provveis?

    Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos de trgua enquanto dormem, o elemento dominador pode desprender-se do corpo e sugar as energias vitais do corpo fsico do outro. Aps o desencarne, o elemento dominador poder continuar a "proteger" as suas relaes, a agravante agora que o assdio torna-se maior ainda pois o desencarnado no necessita cuidar das obrigaes bsicas que tem como encarnado, tais como: comer, dormir, trabalhar, etc. O obsediado poder reagir s aes do obsessor criando condies para a obsesso recproca. Quando a vtima tem condies mentais, esboa defesa ativa: procura agredir o agressor na mesma proporo em que agredida. Estabelece-se, assim, crculo vicioso de imantao por dio mtuo, difcil de ser anulado.

    Em menor ou maior intensidade, essas agresses recprocas aparecem em quase todos os tipos de obsesso; so eventuais (sem caractersticas que as tornem perenes), surgindo conforme circunstncias e fases existenciais, podendo ser concomitantes a determinados acontecimentos. Apesar

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    de apresentarem, s vezes, intensa imantao negativa, esses processos de mtua influenciao constituem obsesso simples, tendo um nico obsessor. Quando a obsesso recproca acontece entre desencarnado e encarnado porque o encarnado tem personalidade muito forte, grande fora mental e muita coragem, pois enfrenta o esprito em condies de igualdade. No estado de viglia, a pessoa viva normalmente no sabe o drama que esta vivendo. durante o sono - e desdobrada - que passa a ter condies de enfrentar e agredir o contendor.

    Em concluso a esses tipos de relacionamentos interpessoais, aparenta-me que o ser humano deixou de absorver as energias csmicas ou divinas, por seu prprio erro, desligando-se do Divino e busca desde ento, exercer o "poder" sobre o seu semelhante para assim, vampirizar e absorver as suas energias vitais.

    De que maneira, podemos nos "religar" e absorver as energias divinas, depois de tantas vidas procedendo erroneamente? Talvez a resposta esteja no "orai e vigiai", de maneira constante e persistente, sem descanso, sem trguas, buscando o equilbrio de aes, pensamentos e plena conscincia dos seus atos pois talvez ainda, o maior culpado deste errneo proceder seja de quem se deixa dominar, vampirizar ou chantagear.

    SIMBIOSE

    Por simbiose se entende a duradoura associao biolgica de seres vivos, harmnica e s vezes necessria, com benefcios recprocos. A simbiose espiritual obedece ao mesmo princpio. Na Biologia, o carter harmnico e necessrio deriva das necessidades complementares que possuem as espcies que realizam tais associaes que primitivamente foi parasitismo. Com o tempo, a relao evoluiu e se disciplinou biologicamente: o parasitado, tambm ele, comeou a tirar proveito da relao. Existe simbiose entre espritos como entre encarnados e desencarnados. comum se ver associaes de espritos junto a mdiuns, atendendo aos seus menores chamados. Em troca, porm recebem do mdium as energias vitais de que carecem. Embora os mdiuns s vezes nem suspeitem, seus "associados" espirituais so espritos inferiores que se juntam aos homens para parasit-los ou fazer simbiose com eles.

    A maioria dos "ledores da sorte", sem dotes profticos individuais, s tem xito na leitura das cartas porque so intudos pelos desencarnados que os rodeiam. Em troca, os espritos recebem do mdium (no transe parcial deste), energias vitais que sorvem de imediato e sofregamente... Narra Andr Luiz (em "Libertao", Cap. "Valiosa Experincia"), "Depois de visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o vidente em profunda concentrao e notei o fluxo de energias a emanarem dele, atravs de todos os poros, mas muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito. Aquela fora, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente acanhado e reparei que as individualidades de ordem primria ou retardadas, que coadjuvavam o mdium em suas incurses em nosso plano, sorviam-na a longos haustos, sustentando-se dela, quanto se nutre o homem comum de protena, carboidratos e vitaminas.".

    PARASITISMO

    Em Biologia, "parasitismo o fenmeno pelo qual um ser vivo extrai direta e necessariamente de outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais indispensveis para a formao e construo de seu prprio protoplasma.". O hospedeiro sofre as conseqncias do parasitismo em graus variveis, podendo at morrer. Haja visto o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita, e medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de sec-la completamente. Parasitismo espiritual implica - sempre - viciao do parasita. O fenmeno no encontra respaldo ou origem nas tendncias naturais da Espcie humana. Pelo contrrio, cada indivduo sempre tem condies de viver por suas prprias foras. No h compulso natural suco de energias alheias. a viciao que faz com que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver da explorao, exacerbem esta condio anmala, quando desencarnados.

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    Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual vcio muitssimo difundido. Casos h em que o parasita no tem conscincia do que faz; s vezes, nem sabe que j desencarnou. Outros espritos, vivendo vida apenas vegetativa, parasitam um mortal sem que tenham a mnima noo do que fazem; no tem idias, so enfermos desencarnados em dolorosas situaes. Neste parasitismo inconsciente se enquadra a maioria dos casos.

    H tambm os parasitas que so colocados por obsessores para enfraquecerem os encarnados. Casos que aparecem em obsesses complexas, sobretudos quando o paciente se apresenta anormalmente debilitado.

    O primeiro passo do atendimento consiste na separao do parasita do hospedeiro. Cuida-se do esprito, tratando-o, elementos valiosos podem surgir, facilitando a cura do paciente encarnado. Por fim, trata-se de energizar o hospedeiro, indicando-lhe condies e procedimentos profilticos.

    VAMPIRISMO

    A diferena entre o vampirismo e o parasitismo est na intensidade da ao nefasta do vampirismo, determinada pela conscincia e crueldade com que praticada, tem portanto, a inteno, vampirizam porque querem e sabem o que querem. Andr Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. No sei quem o autor de semelhante definio, mas, no fundo, no est errada. Apenas, cumpre considerar que, entre ns, vampiro toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, necessrio reconhecer que eles atendem aos sinistros propsitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens." (" Missionrios da Luz", Cap. "Vampirismo"). H todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas. Todos os espritos inferiores, ociosos e primrios, podem vampirizar ou parasitar mortos e vivos. Um paciente, pela descrio, era portador de distrofia muscular degenerativa, estava de tal modo ligado ao esprito vampirizante que se fundiam totalmente, os cordes dos corpos astrais estavam emaranhados, o esprito tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odi-lo profundamente, desejando a sua morte, e assim sugava suas energias.

    ESTIGMAS CRMICOS NO OBSESSIVOS: FSICOS E PSQUICOS

    Como exemplos, citamos as deficincias fsicas congnitas de um modo geral: ausncia de membros, cardiopatias congnitas, surdez, cegueira, etc., alm de todos os casos de manifestaes mentais patolgicas, entre elas, a esquizofrenia, grave enfermidade responsvel pela restrio da atividade consciencial da criatura, a comprometer por toda uma existncia a sua vida de relao. Podemos enquadrar aqui tambm, os casos de Sndrome de Down e Autismo.

    Por outro lado, os neurologistas defrontam-se seguidamente com alguns casos desconcertantes de estigmas retificadores - as epilepsias essenciais -, assim denominadas por conta dos acessos convulsivos na ausncia de alteraes eletroencefalogrficas. So quadros sofridos, difceis e nem sempre bem controlados com os anti-convulsivantes especficos. Boa parte desses enfermos costuma evoluir para a cronicidade sem que a Medicina atine com as verdadeiras causas do mal. Diz o Dr. Eliezer Mendes, em seus livros, que so casos de mdiuns altamente sensitivos tratados e internados em hospitais psiquitricos e que mais lhes prejudica no seu caminho evolutivo.

    A reencarnao, a oportunidade que temos de reaprender, de acertar, para podermos evoluir. Apesar dos bons propsitos e da vontade de progredir, assumidos contratualmente no Ministrio da Reencarnao, nem sempre o esprito no decorrer de uma reencarnao atinge a totalidade dos objetivos moralizantes. As imperfeies milenares que o aprisionam s manifestaes egosticas, impedem-no de ascender verticalmente com a rapidez desejada e, por vezes, enreda-se nas malhas de seus mltiplos defeitos, retardando deliberadamente a caminhada terrena em busca da luz. Na vivncia das paixes descontroladas, o indivduo menos vigilante atenta contra as Leis Morais da

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    Vida e deixando-se arrastar por mpetos de violncia, termina por prejudicar, de forma contundente, um ou vrios companheiros de jornada evolutiva.

    Todo procedimento antitico, que redunda no mal, produz complexa desarmonia psquica, que reflete energias densificadas que se enrazam no perisprito s se exteriorizando mais tarde sob a forma de deficincias ou enfermidades complexas no transcorrer das reencarnaes sucessivas. A presena de estigma crmico reflete a extenso e o valor de uma dvida moral, indicando a necessidade de ressarcimento e trabalho reconstrutivo no campo do bem, em benefcio do prprio reequilibrio espiritual.

    Os estigmas crmicos, quando analisados pelo prisma esprita, podem ser considerados recursos do mais elevado valor teraputico, requeridos pelo esprito moralmente enfermo, visando o reajuste perante a sua prpria conscincia culpada.

    SNDROME DOS APARELHOS PARASITAS NO CORPO ASTRAL

    O paciente caminha lentamente, com passos lerdos, como se fosse um rob, estava rodeado por cinco entidades obsessoras de muito baixo padro vibratrio. Suas reaes eram apenas vegetativas com demonstraes psquicas mnimas. s vezes ouvia vozes estranhas que o induziam a atitudes de autodestruio, ou faziam comentrios de seus atos. Tais vozes procuravam desmoraliz-lo sempre. Ao ser submetido, em desdobramento, a exame no Hospital Amor e Caridade, do plano espiritual, verificaram que o enfermo era portador de um aparelho estranho fortemente fixado por meio de parafusos no osso occipital com filamentos muito finos distribudos na intimidade do crebro e algumas reas do crtex frontal. Explicaram os mdicos desencarnados que se tratava de um aparelho eletrnico colocado com o interesse de prejudicar o paciente por inteligncia poderosa e altamente tcnica e que os cinco espritos obsessores que o assistiam eram apenas "guardas" incapazes de dominarem tcnica to sofisticada. Zelavam apenas pela permanncia do aparelho no doente.

    Foram atendidos em primeiro lugar os espritos negativos que o assistiam e devidamente encaminhados ao Hospital. Em virtude de se tratar de um obsessor dotado de alto nvel de inteligncia, a espiritualidade determinou que o atendimento desse paciente fosse feito algumas horas mais tarde, em sesso especial. hora aprazada, o enfermo foi desdobrado pela Apometria e conduzido ao Hospital para exame, em seguida trouxemos o esprito do obsessor para ser atendido no ambiente de trabalho. Explicaram os amigos espirituais que, bastaria tentar desparafusar o aparelho para que o mesmo emitisse um sinal eletrnico para a base alertando o comando das trevas. Tocaram no parafuso que tinha "rosca esquerda" esperando assim atrair o responsvel. Estimavam det-lo de qualquer forma, para isso tomando precaues pela distribuio de forte guarnio estrategicamente situada. Ao final do trabalho, a entidade retirou o aparelho parasita com toda delicadeza possvel visando no lesar o enfermo. Disse tambm que j havia instalado mais de 900 instrumentos de vrios tipos no crebro de seres humanos e que em alguns indivduos o resultado era nulo porque havia como uma imunidade para tais engenhos; que outros o recebiam com muita facilidade, tornando-se autmatos; e que outros, uns poucos, morreram.

    O funcionamento do aparelho era o seguinte; o aparelho recebia uma onda eletromagntica de rdio freqncia, em faixa de baixa freqncia, de maneira constante, porm sem atingir os nveis da conscincia. Tinha por finalidade esgotar seu sistema nervoso. Em momentos marcados, emitia sinal modulado com vozes de comando, ordens, comentrios, etc. O prprio enfermo fornece energia para o funcionamento do engenho parasita, um filamento estar ligado a um tronco nervoso ou a um msculo com o objetivo de captar a energia emitida.

    A recuperao manifestou-se em 48 horas. A primeira reviso aconteceu um ms aps. O paciente prosseguiu nos estudos. Cinco anos depois se encontra bem.

    Aparelhos mais ou menos sofisticados, que o descrito no relato acima, so colocados com muita preciso e cuidado, no Sistema Nervoso Central dos pacientes. Em geral os portadores de tais aparelhos

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    eram obsidiados de longa data e que aparentemente sofriam muito com esses mecanismos parasitas. A finalidade desses engenhos eletrnicos causar perturbao nervosa na rea da sensibilidade ou em centros nervosos determinados. Alguns mais perfeitos e complexos, atingem tambm ''reas motoras especficas causando respostas neurolgicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, sndromes dolorosas, etc. O objetivo sempre desarmonizar a fisiologia nervosa do paciente e faze-lo sofrer. A interferncia constante no sistema nervoso causa perturbaes de vulto, no s da fisiologia normal, mas, sobretudo no vasto domnio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciao dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivduo. Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em desdobramento possvel retirar esses artefatos parasitas, o que explica a ineficincia dos "passes" neste tipo de enfermidade. O obsessor pode ser de dois tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, a instalao com algum mago das sombras, verdadeiro tcnico em tais misteres, ou o obsessor o prprio tcnico que pessoalmente colocou o aparelho e zela pelo funcionamento do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.

    A finalidade desses engenhos eletrnicos (eletrnicos, sim; e sofisticados) causar perturbaes funcionais em reas como as da sensibilidade, percepes ou motoras, e outros centros nervosos, como ncleos da base cerebral e da vida vegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam reas mltiplas e zonas motoras especficas, com as correspondentes respostas neurolgicas: paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, sndromes dolorosas etc., paralelamente s perturbaes psquicas. Como se v, o objetivo sempre diablico: desarmonizar a fisiologia nervosa e fazer a vtima sofrer. A presena dos aparelhos parasitas j indica o tipo de obsessores que tero de ser enfrentados: Em geral pertencem a dois grandes "ramos":

    1 - O inimigo da vtima, contrata, mediante barganha, um mago das Trevas, especializado na confeco e instalao dos aparelhos.

    2 - O obsessor o prprio tcnico, que confecciona, instala o aparelho e, como se no bastasse, tambm zela pelo ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro sobremaneira sombrio. comum obsessores colocarem objetos envenenados em incises operatrias, durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possvel, j que com isso impedem a cicatrizao ou ensejam a formao de fstulas rebeldes, perigosas (em vsceras ocas, por exemplo). Usam para tanto, cunhas de madeira embebidas em sumos vegetais venenosos - tudo isso no mundo astral, mas com pronta repercusso no corpo fsico: dores, prurido intenso, desagradvel calor local, inflamao etc.

    SNDROME DA MEDIUNIDADE REPRIMIDA

    Mediunidade a faculdade psquica que permite a investigao de planos invisveis (isto , os ambientes onde vivem os espritos), pela sintonizao com o universo dimensional deles. Mdium portanto, o intermedirio, ou quem serve de mediador entre o humano e o espiritual, entre o visvel e o invisvel. mdium todo aquele que percebe a vida e a atividade do mundo invisvel, ou quem l penetra, consciente ou inconscientemente, desdobrado de seu corpo fsico.

    Todo mdium agente de captao. Mas tambm transmite ondas de natureza radiante, correntes de pensamento do espao csmico que circunda nosso Planeta. Sabe-se, no entanto, que este sentido especial, quando no disciplinado, pode causar grandes perturbaes psquicas (conduta anormal, sensibilidade exagerada, tremores, angstias, mania de perseguio, etc.) podendo levar desorganizao completa da personalidade, caracterizando quadros clssicos de psicose. Esse perigo tem explicao. O mdium , antes de tudo, um sensitivo: indivduo apto a captar energias radiantes de diversos padres vibratrios, do mundo psquico que nos cerca. Se no se desligar dessas emisses em sua vida normal, acabar por sofrer sucessivos choques e desgastes energticos que esgotaro seu sistema nervoso, com graves conseqncias para seu equilbrio psquico. O consciente desligamento da dimenso imaterial obtida pela educao da mediunidade, indispensvel a todo mdium. A sintonia s dever acontecer quando ele estiver em trabalho til e em situao adequada, a servio de ambos os planos da Vida. Um mdium instrumento de servio.

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    ARQUEPADIAS (MAGIA ORIGINADA EM PASSADO REMOTO)

    Arquepadia (do grego "pados" magia e "archaios" antigo) a sndrome psicopatolgica que resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente.

    Freqentemente os enfermos apresentam quadros mrbidos estranhos, subjetivos, sem causa mdica conhecida e sem leso somtica evidente. So levados na conta de neurticos incurveis. Queixam-se de cefalias, sensao de abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmticos. Outros tm ntida impresso de que esto amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em determinadas pocas do ano ou em situaes especiais.

    Os doentes sofrem no corpo astral, situaes de encarnaes anteriores. Alguns foram sacerdotes de cultos estranhos e assumiram com entidades representando deuses, selados s vezes com sangue, formando dessa forma, fortes laos de imantao que ainda no foram desfeitos. Outros, em encarnaes no Egito sofreram processos de mumificao especial, apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservao cadavrica e os respectivos amuletos fortemente magnetizados. Alguns sofreram punies e maldies que se imantaram em seus perispritos e continuam atuando at hoje. Sempre necessrio um atendimento especial em seu corpo astral para haver a liberao total do paciente.

    GOCIA (MAGIA NEGRA)

    Em todas as civilizaes, e desde a mais remota Antigidade, a magia esteve presente. Comeou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos de seus rituais propiciatrios para atrair animais com que se alimentavam, de rituais mgicos em cavernas sepulcrais, de invocaes s foras da Natureza para defesa da tribo contra animais e inimigos. Essa magia natural teve suas finalidades distorcidas, tornando-se arma mortfera nas mos de magos renegados. Encantamentos eram usados para fins escusos. E para agredir, prejudicar e confundir, tanto indivduos como exrcitos e Estados. A ambio e o egosmo usaram as foras da Natureza para o Mal; espritos dos diversos reinos foram e ainda so escravizados por magos negros, que no poupam o prprio Homem. A distoro e o uso errado da magia fizeram com que casse em rpida e progressiva decadncia.

    No mais das vezes, a magia a utilizao das foras da Natureza, dos seus elementos e dos seres espirituais que os coordenam. A Natureza a obra de Deus na sua forma pura, no boa, nem ruim, ela ! Ns, os seres humanos, no nosso agir errado que utilizamos maldosamente essas energias, e ao longo do nosso aprendizado, nos tornamos magos negros, nos distanciamos da Lei do Criador, deixando o orgulho e a vaidade, assumir espao em nossos coraes. Desaprendemos como receber a energia divina e aprendemos a ganhar "poder" sobre os nossos companheiros e assim sugar as suas minguadas energias.

    Ao longo das nossas encarnaes, fomos nos tornando seres devedores da Lei, e nesse errneo caminhar, Deus se apieda e permite que paguemos com o Amor, as dvidas que contramos. Esta a finalidade das nossas vidas, "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao prximo como a ns mesmos." O pior tipo de obsesso, contudo, por todos os motivos, complexa, sem dvida o que envolve a superlativamente nefasta magia negra. Ao nos depararmos com tais casos, de antemo sabemos: ser necessrio ministrar atendimento criterioso, etapa por etapa, para retirar os obsessores (que costumam ser muitos). Procedemos desativao dos campos magnticos que, sem esta providncia, ficariam atuando indefinidamente sobre a vtima. Isto muito importante. Alertamos: a ao magntica s desaparece se desativada por ao externa em relao pessoa, ou se o enfermo conseguir elevar seu padro vibratrio a um ponto tal que lhe permita livrar-se, por si prprio, da priso magntica. Assim como um dia utilizamos as foras da Natureza de maneira errada, podemos contar tambm com a Natureza para que a utilizemos da maneira certa, pelo menos, desta vez. Entidades da Natureza sempre estaro presentes e dispostas a nos auxiliarem.

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    Os magos das trevas tm atuao bastante conhecida. Astuciosa. Dissimuladora. Diablica. Apresentam-se s vezes com mansido. So aparncias, ciladas, camuflagens, despistamentos e ardis. Somente pela dialtica, pouco ser conseguido.

    Para enfrent-los, o operador deve ter conhecimento e suficiente experincia de tcnicas de conteno, alm do poder e proteo espiritual bastante para enfrent-los. Nunca se poder esquecer de que, ao longo de sculos, eles vm se preparando - e muito bem - para neutralizar as aes contra eles, e, se possvel, revert-las contra quem tentar neutraliz-los.

    SNDROME DA RESSONNCIA VIBRATRIA COM O PASSADO

    Lembranas sugestivas de uma outra encarnao, seguramente, fluem de um arquivo de memria que no o existente no crebro material, sugerem a evidncia de arquivos perenes situados em campos multidimensionais da complexidade humana, portanto, estruturas que preexistem ao bero e sobrevivem ao tmulo. O esprito eterno que nos habita, guarda todas as cenas vividas nas encarnaes anteriores. Tudo, sensaes, emoes e pensamentos, com todo seu colorido. Ressonncia vibratria com o passado, so vislumbres fugazes de fatos vivenciados em uma outra equao de tempo e que, em certas circunstncias, na encarnao atual, emergem do psiquismo de profundidade atravs de "flashes" ideoplsticos de situaes vividas em encarnaes anteriores. A pessoa encarnada no se recorda de vidas passadas porque o crebro fsico no viveu aquelas situaes e, logicamente, delas no tem registro. Nosso crebro est apto a tratar de fenmenos que fazem parte da existncia atual, e no de outras.

    Se a ressonncia de carter positivo, expressando a recordao de um evento agradvel, no desperta maiores atenes, confundindo-se com experincias prazerosas do cotidiano. Porm, no caso de uma ressonncia negativa, ocorrem lembranas de certas atitudes infelizes do homem terreno, a exemplo, de suicdios, crimes, desiluses amorosas e prejuzos infligidos aos outros, podem gerar conflitos espirituais duradouros. So contingncias marcantes, responsveis por profundas cicatrizes psicolgicas que permanecem indelevelmente gravadas na memria espiritual. Nas reencarnaes seguintes, essas reminiscncias podem emergir espontaneamente sob a forma de "flashes ideoplsticos" e o sujeito passa a manifestar queixas de mal-estar generalizado com sensaes de angstia, desespero ou remorso sem causas aparentes, alicerando um grupo de manifestaes neurticas, bem caracterizadas do ponto de vista mdico-esprita e denominadas - Ressonncias Patolgicas - como bem as descreveu o Dr. Lacerda.

    Uma determinada situao da vida presente, uma pessoa, um olhar, uma jia, uma paisagem, uma casa, um mvel, um detalhe qualquer pode ser o detonador que traz a sintonia vibratria. Quando a situao de passado foi angustiosa, este passado sobrepe-se ao presente. A angstia, ocorrendo inmeras vezes, cria um estado de neurose que com o tempo degenera em psicopatia. Estados vibracionais como estes podem atrair parasitas espirituais que agravam o quadro.

    Durante um atendimento, incorporou o esprito de uma criana. O pai desta criana, foi convocado para a guerra e disse a ela que ele voltaria para busc-la. O pai morreu em uma batalha. A aldeia em que moravam foi bombardeada, a criana desencarnou junto com outros. O doutrinador, naquela encarnao foi o pai da criana. O nvel do corpo mental da criana ficou preso situao de passado pela promessa do pai e os outros habitantes da aldeia ficaram magnetizados a aquela situao. Todos foram atendidos. O fator desencadeante: a criana, em sua atual encarnao dentista e tendo o doutrinador como paciente. `

    CORRENTES MENTAIS PARASITAS AUTO-INDUZIDAS

    Certos indivduos mais sensveis ou impressionveis manifestam um verdadeiro temor s aflies corriqueiras da vida. A causa de tudo o medo patolgico que alimentam. Com o passar dos tempos, esse medo indefinido e generalizado converte-se numa verdadeira expresso de pavor, desestruturando por completo o psiquismo da criatura e alimentando, conseqentemente, os mais variados distrbios

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    neurolgicos, nos quais as fobias, angstias e pnicos terminam por emoldurarem as conhecidas sndromes psicopatolgicas persistentes e de difcil resposta aos procedimentos teraputicos em voga. Esse grupo de auto-obsediados faz da preocupao exagerada e do medo patolgico a sua rotina de vida. E em meio desgastante angstia experimentada, alimenta, de uma forma desequilibrada, o receio de doenas imaginrias, o receio infundado com o bem-estar dos filhos ou a idia de que, a qualquer momento, perdero os seus bens materiais. Formam o imenso contingente de neurticos crnicos, infelizes e sofredores por antecipao.

    Tal eventualidade, alm de identificada e bem avaliada pela equipe Apomtrica, deve motivar o prprio enfermo a uma anlise judiciosa de seu comportamento inadequado diante das solicitaes da vida.

    bem verdade que a sujeio a uma terapia espiritual globalizante, terapia que inclua desde os mais eficientes procedimentos desobsessivos at o emprego dos mtodos sugestivos da psicopedagogia evanglica, serve para aliviar, e muito, a sintomatologia desgastante de qualquer patologia anmica, e ao mesmo tempo, estimular o indivduo na busca incessante do re-equilbrio necessrio ao seu bem-estar fsico e espiritual.

    O esforo individual na busca da to sonhada vivncia evanglica aos poucos substituir os comportamentos inadequados e as atitudes infelizes por novos padres mais salutares e otimistas de comportamento.

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    Leis da apometria

    1 LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL (Lei bsica da Apometria).

    Toda vez que, em situao experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando separao do seu corpo espiritual corpo astral de seu corpo fsico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energticos atravs de uma contagem lenta, dar-se- o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua conscincia.

    Tcnica: A tcnica simples: com o comando da mente, emitem-se impulsos energticos atravs de contagem em voz alta, tantos nmeros quantos forem necessrios. Usualmente basta contar de 1 a 7, com voz firme e cadenciada. Note-se que o nmero em si, no significa nada. Poderamos usar as letras de qualquer alfabeto, smbolos ou palavras. O que realmente importa a emisso de energia mental que direcionada cria o fluxo energtico constitudo pelas foras K e Z (kapa = energia csmica e Zeta = energia Zoo mental) conforme a equao S = K.Z, produz o desdobramento.

    Nesta lei geral se baseia a APOMETRIA. No campo dos fenmenos anmicos a tcnica da aplicao desta lei, representa uma verdadeira descoberta. Quando trabalhamos com mdiuns videntes treinados e sob a direo de operador qualificado para tal tarefa, esta tcnica possibilita explorar e investigar o plano astral com bastante facilidade e acurada percepo.

    2 LEI DO ACOPLAMENTO FSICO

    Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo fsico o esprito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se- imediato e completo acoplamento no corpo fsico.

    Tcnica: Se o esprito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiramente a sua volta para perto do corpo fsico. Em seguida projetam-se impulsos (ou pulsos) energticos atravs de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegrao no corpo fsico.

    Caso no se complete a reintegrao plena, a pessoa pode sentir tonturas, mau estar ou sensao de vazio que pode durar algumas horas. Via de regra, h reintegrao espontnea e em poucos minutos, mesmo sem qualquer comando. No existe o perigo de algum permanecer desdobrado, pois o corpo fsico exerce poderosa atrao automtica sobre o corpo astral. Em alguns casos muito especiais, mesmo com mdiuns bem treinados, pode ocorrer alguma demora para que ocorra a plena reintegrao. Nestes casos segura-se a pessoa pelas mos e conta-se novamente de 1 a 7, chamando-a pelo nome e determinando, com energia amorosa, que retorne ao corpo fsico.

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    3 LEI DA AO DISTNCIA, PELO ESPRITO DESDOBRADO (Lei das viagens astrais)

    Toda vez que se ordenar ao esprito desdobrado do mdium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecer ordem, conservando sua conscincia e tendo percepo acompanha de pulsos energticos, atravs de contagem pausada, o esprito desdobrado clara e completa do ambiente (espiritual ou no) para onde foi enviada.

    Nota importante: Esta lei, de ordinrio, s funciona em sensitivos (mdiuns) videntes os quais, via de regra, conservam a vidncia quando desdobrados.

    Tcnica: Ordena-se ao mdium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo em que se emite energia em contagem lenta. O sensitivo se deslocar em corpo astral, seguindo os pulsos da contagem at atingir o local determinado.

    Como o sensitivo permanece com a viso psquica, quando solicitado, fornece informaes, bastante acuradas, do local visitado, astral e fsico, com maior preciso do ambiente astral. Esta tcnica muito til para realizar diagnsticos distncia, bem como procedimentos objetivando o saneamento psquico do ambiente visitado e prestar auxlio a pessoas fsicas e espritos desencarnados. Como exemplo da aplicao prtica desta lei sugere-se leitura do caso ilustrativo narrado pelo Dr. LACERDA em Esprito e Matria, pag. 110-112. Ed. Pallotti Porto Alegre, 1988.

    4 LEI DA FORMAO DOS CAMPOS-DE-FORCA

    Toda vez que mentalizarmos a formao de uma barreira magntica, por meio de impulsos energticos, atravs de contagem, formar-se-o campos-de-fora de natureza magntica, circunscrevendo a regio espacial visada, na forma que o operador imaginou. Tcnica: Mentalizarmos uma barragem magntica e projetarmos energias para sua concretizao, atravs de contagem at sete.

    A densidade desses campos e, por conseqncia, sua ao proporcional fora mental que os gerou. Usa-se est tcnica, com timos resultados para proteger ambientes de trabalho, espiritual ou fsico bem como para a conteno de espritos rebeldes. Os antigos egpcios eram peritos nesta tcnica, pois seus campos-de-fora, feitos para proteger tmulos, imantao de mmias, etc, duram at hoje. A forma do campo tem grande importncia. Os piramidais, mormente os tetraedricos, so poderosos. Para melhor compreenso de campos vibratrios magnticos e eletromagnticos sugerimos consultar AZEVEDO, Jos Lacerda de. Espirito/Matria: Novos horizontes para a medicina.

    5 LEI DA REVITALIZAO DOS MDIUNS

    Toda vez que tocarmos o corpo do mdium (cabea, mos), mentalizando a transferncia de nossa fora vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia ser transferida. O mdium comear recebe-la, sentindo-se revitalizado

    Tcnica: Pensamos fortemente na transferncia de energia vital de nosso corpo para o organismo fsico do mdium. Em seguida tomamos as mos do mdium ou colocamos nossas mos sobre sua cabea, fazendo a contagem lenta. A cada nmero pronunciado, massa de energia vital-oriunda de nosso prprio metabolismo transferida para o mdium.

    Usamos esta tcnica, habitualmente, depois da aplicao de passes magnticos em pacientes muito desvitalizados. Com isso possvel fazer os mdiuns trabalharem por duas a trs horas consecutivas, sem desgaste aprecivel. A cada trinta minutos transfere-se