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Aplicações de Capital Estrangeiro em Empresas: como analisar?
Prof. Sérgio Magno Mendes21/10/2015
IX Semana Acadêmica de Ciências Contábeis
2º Sem./2015
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Sumário
1. Objetivos2. Ganhos com investimentos3. Renda4. Oferta de Moeda na Economia5. Tradeoff Risco x Retono6. Investimentos em Ativos Financeiros7. Abertura de capital pela empresa8. Entrada de Capital Estrangeiro9. Referências
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1.Introdução 1. ObjetivosApresentar as informações relevantes para a análise eficiente das oportunidades de investimentos estrangeiros em empresas brasileiras e os efeitos empresariais.
2. Ganhos com investimentosValor do dinheiro no tempo- Do ponto de vista de Finanças, o capital disponível hoje não é igual ao mesmo valor em data futura, em função da taxa de juro por período.Assim, deve-se sempre observar:•Valores de uma mesma data são grandezas que podem ser comparadas e somadas algebricamente;•Valores de datas diferentes são grandezas que só podem ser comparadas e somadas algebricamente após serem convertidas a uma mesma data, com a correta aplicação da taxa de juro.
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2. Ganhos com Investimentos Capitalização CompostaAquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados até o período anterior. Nesse caso, o valor dos juros cresce em função do tempo.
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1111
322223
211112
11
0
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Taxa Equivalente
Rentabilidade de ativos:VPL e TIR
1)1( t
q
nn
tq ii
01 )1(
FCi
FCVPL
n
Jj
J
n
JJ
J
iFC
FC1
0 )1(
em que FC é o lucro líquido; FC0, investimento inicial; i, taxa de juro e j, tempo.
2. Ganhos com Investimentos
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Taxa Equivalente
Rentabilidade de ativos:VPL e TIR
1)1( t
q
nn
tq ii
01 )1(
FCi
FCVPL
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Jj
J
n
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iFC
FC1
0 )1(
em que FC é o lucro líquido; FC0, investimento inicial; i, taxa de juro e j, tempo.TIR: O mesmo investimento pode ser rentável para uns e não para outros.
2. Ganhos com Investimentos
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3. RendaO que o PIB? PIB é a riqueza do país ou é a renda do país?- O que é o lado real da Economia? - Óticas do PIB: Produto; Renda e Valor Adicionado.
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3. Renda
Em que c é a PMgC; t, alíquota da tributação; m, PMgM; C, I, X e M (barra) são consumo, investimento, exportação e importação, respectivamente; G, gasto do governo; d, sensibilidade do investimento à taxa de juro e r, taxa real de juro.- A oferta de moeda deve ser compatível com o volume de transações na economia (Proxy: PIB)
MXGdrICmtc
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111
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3. RendaFluxo Circular da Renda
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4. Oferta de Moeda na Economia
Meio circulante (M1) M1 = B + DBase Monetária (B) B = C + Rem que C é o papel moeda emitido pelo BACEN e R, reservas compulsórias dos bancos comerciais no BACEN. M1 = Moeda em Poder do Público + Moeda Escritural
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4. Oferta de Moeda na EconomiaMultiplicador Monetário
iLYHcc
iLYccHHHH
iLYccHMccHRCUH
McRDR
McD
McCU
iLYM
dS
dddddd
dd
dd
dd
d
$11
$1
$11
1
1
$
em que Md é a demanda por moeda; CUd, demanda por moeda manual; Dd, demanda por depósito a vista; c, proporção de moeda em espécie retido pelo público; R, reservas bancárias; ϴ, coeficiente de reservas dos bancos; Hd, demanda por moeda no Banco Central (BC) e HS, oferta de moeda pelo BC.
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4. Oferta de Moeda na EconomiaExemplo numérico:Seja c = 0,4 e ϴ = 0,10
- Neste caso, se a economia demanda R$1.000,00, o BC colocaria R$460,00 em moeda manual em circulação.
17,2
$
$17,2$46,01$
06,04,01
$4,0110,04,0
1$11
iLYH
iLYHiLYHiLYH
iLYHiLYHcc
Para que serve a moeda? a) Meio de troca; b) Reserva de valor; c) Unidade de conta.
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5. Tradeoff Risco x Retono
-Sharpe (2000): A teoria dos portfólios está relacionada à incerteza e amplia o modelo econômico clássico de investimento na presença do risco;
-Moderna Teoria do Portfólio (Teoria do Portfólio): como investidores racionais usam o princípio da diversificação para otimizar as suas carteiras de investimentos e como um ativo arriscado deve ser precificado;
-Pioneiro: Markowitz (1952) - Modelo média-variância (decisões da seleção de investimentos devem ser relacionadas ao risco-retorno esperado);
- Decisão do investidor: menor risco que resulte no maior retorno esperado.
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5. Tradeoff Risco x RetonoFronteira Estocástica- Carteiras A e C: Mesmo retorno, mas a carteira A tem menor risco;- Carteira B: Maior retorno, mas maior risco (dependerá da aversão ao risco do investidor);- Carteiras A e B: melhores combinações risco/retorno (fronteira eficiente).
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5. Tradeoff Risco x RetonoMarkowitz (1952): combinou um ativo de risco, denominado P1, com outro livre de risco (RF) e concluiu que a equação da hipérbole degenera na equação da reta, refletindo as diferentes combinações possíveis do portfólio com diferentes participações de um e do outro ativo.
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5. Tradeoff Risco x RetonoOutra contribuição deste autor: Modelo de Precificação de Ativos de Capital – CAPM
fmfn RRRR Retorno da carteira
Operacionalizações:• Maximizar retorno;• Minimizar riscos.
BBAAP RxRxR
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5. Tradeoff Risco x Retono
Maximizar retorno
ABBA
BA
BBAAp
xpp
BBAABA
i
xxxxxxas
RxRxxx
R
2.1
..
max
222220,
2,
20,
Minimizar riscos
11
.. min
'
'0,
'2,
x
x
asxx
p
xxp
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5. Tradeoff Risco x Retono
Retorno da carteira, em notação vetorial
Valor do retorno esperado da carteira
CCBBAA
C
B
A
cBAxp RxRxRxRRR
xxxRxR
.,,'
,
CCBBAA
C
B
A
cBAxp xxxRRR
xxxxRExRxE
.,,'''
,
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5. Tradeoff Risco x Retono
Variância da carteira
Condição dos pesos dos ativos na carteira
BCCBACCAABBACCBBAA
C
A
A
CBCAC
BCBAB
ACABA
cBAxp
xxxxxxxxx
xxx
xxxxxRx
222
.,, var
222222
2
2
2
''2,
1111
.,,1'
CBAcBA xxxxxxx
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5. Tradeoff Risco x RetonoCondição de primeira ordem para minimizar o risco da carteira
Operacionalização
1
000
0011100122212221222
,
2
1
2
2
2
xp
C
B
A
CBA
CCBCAC
BBCBAB
AACABA
xxx
01bAz X
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5. Tradeoff Risco x Retono
Ex. prático 1: Com 4 ativos e 3 indicadores rotacionados
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5. Tradeoff Risco x Retono
Ex. prático 2: Com 5 ativos e 4 indicadores rotacionados (monografia II Werlin/2015)
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6. Investimentos em Ativos FinanceirosOpções de investimento em ativos:-Imóveis, terrenos, metais preciosos, moeda estrangeira
- Ativos de renda fixa (pré e pós-fixados) de curto, médio e longo prazo: Pagam determinado valor de juro periodicamente e o principal (valor de face) no vencimento.Exemplo: Títulos do Tesouro Nacional, Letras do Tesouro Nacional (LTF); Certificados de Depósito Bancário (CDB) etc.
- Ativos de renda variável: Ações (Ordinárias, Preferenciais e Blue Chips) são o direito sobre parcela do lucro líquido da empresa em função da participação acionária.Exemplo: Títulos mobiliários (ações).
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6. Investimentos em Ativos
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6. Investimentos em AtivosAtivos Estrangeiros:Agências de classificação de risco:-Standard & Poor’s Corporation (EUA): BBB- caiu
para BB+ (rating especulativo);
-Moody’s Investors Services (EUA): Baa3 (último selo de bom pagador);
-Fitch Ratings (EUA): BBB- (último selo de bom pagador).
S&P: BB+ (Brasil): Posição do investidor => Só investe se a taxa de retorno aumentar (aumentou o risco).
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7. Abertura de capital pela empresaFontes de financiamentos das empresas
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7. Abertura de capital pela empresa
Vantagens da utilização das ações como fonte de recursos:- Não acarreta encargos fixos;- Não tem prazo de resgate;- As vendas aumentam a valorização do investimento; e-Barreira contra inflação.
Desvantagens:- Estende o direito a voto ou controle;- Direito de participação nos lucros;- Vendidas sobre expectativa de alto retorno;- Os dividendos das ações ON não são dedutíveis no IR.
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Abertura de Capital: Operação na qual a sociedade oferece, pela primeira vez, suas ações ou debêntures (IPO – Initial Public Offer). Principais razões para a abertura de capital- Captação de recursos para investimentos/reestruturação de passivos;- Arranjos societários;- Liquidez patrimonial;- Profissionalização;- Novos relacionamentos com funcionários;- Imagem institucional.
7. Abertura de capital pela empresa
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Fatores que influenciam negativamente na abertura de capital- Compartilhamento do controle da empresa;- Publicações das informações;- Distribuição de dividendos;-Consequências legais e práticas.
Aumento de Capital: A empresa de capital aberto oferece suas ações ou debêntures preferencialmente a seus acionistas e ao público em geral.
7. Abertura de capital pela empresa
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Exigências legais e institucionais para as companhias abertas:- Relatório da administração, demonstrações financeiras anuais com parecer de auditoria independente;- Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP);- Informações Trimestrais (ITR);- Informações Anuais (IAN);- Assembleia Geral Ordinária/Extraordinária (AGO/E) divulgada com edital;Divulgação de fato relevante;- Proibição de informação privilegiada pelos administradores;- Pagamento de taxa de fiscalização à CVM;- Pagamento de anuidade à Bolsa de Valores.
7. Abertura de capital pela empresa
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Princípios da relação com investidores- Transparência;- Divulgação de informações;- Confiabilidade das informações divulgadas;- Tratamento respeitoso aos acionistas minoritários;- Contribuição para o desenvolvimento do Mercado de Capitais.
7. Abertura de capital pela empresa
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Principais características do Mercado de Bolsa- Livre concorrência e pluralidade de participantes (nenhum tem privilégio sobre o outro);- Homogeneidade de produto (todos os títulos negociados têm as mesmas características); e- Transparência na fixação de preços;- Mercado público;- Títulos de entidades admitidas à negociação;- Transações asseguradas jurídica e economicamente.
7. Abertura de capital pela empresa
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Estrutura e Dinâmica do Mercado de Capitais Mercado Primário: Mercado destinado à emissão e colocação de novos valores mobiliários no mercado de capitais, revertendo os valores da venda a favor da empresa ou instituição emitente. Neste caso, as ações são negociadas pela primeira vez.
Mercado Secundário: Onde se transferem títulos entre investidores e/ou instituições. A partir da segunda negociação, diz mercado secundário e os valores pagos não são destinados às empresas, mas aos efetivos donos das ações (investidor/especulador).
7. Abertura de capital pela empresa
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7. Abertura de capital pela empresa
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Horário de negociação na BMF&BOVESPAPregão eletrônico:Sessão contínua – 10h às 17h9:45h às 10:00h – Leilão de pré-abertura (entrada de ofertas para formação teórica do preço de abertura);16:55h às17h – Call de fechamento do pregão de viva voz.
Negociação fora do horário regular:After-Market – Somente mercado a vista e de forma eletrônica. Início 1hora após o fechamento do pregão regular.•17:30h às17:45h – Pré-abertura•17:45h às19h – Fase de negociações.
7. Abertura de capital pela empresa
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Tipos de Mercados na BMF&BOVESPA
7. Abertura de capital pela empresa
1. Mercado a vista: Mercado onde se realizam as operações de compra e venda de ações emitidas pela empresas abertas e admitidas à negociação na Bovespa, com prazos de liquidação física e financeira fixados nos regulamentos e procedimentos operacionais da câmara de liquidação.Principal característica: Cotação atual dos preços com liquidação em 3 dias úteis (D+3). Liquidação física no segundo dia útil (entrega de títulos vendidos) e financeira em D +3.
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2. Mercado a termo: As operações têm prazos de liquidação diferidos, mínimo de 12 dias úteis e máximo de 999 dias corridos (geralmente 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias).
É a negociação no mercado de determinada quantidade de ações a preço fixado, para liquidação em prazo determinado após o pregão, resultando em contrato entre as partes.
Para aplicações neste mercado são requeridos, além do registro na CBLC, limite mínimo para a transação e depósito de valores na CBLC – tanto do comprador quanto do vendedor – utilizados como garantia da operação. Este tipo de contrato pode ser liquidado antes do prazo de vencimento.
7. Abertura de capital pela empresa
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Mercado a Futuro: Compra e venda de ações a preço acordado entre as partes, para vencimento em data futura específica previamente definida e autorizada. Neste mercado, as partes estão assumindo o compromisso de comprar e vender na data futura determinada.
- Representa aperfeiçoamento do mercado a termo, pois os participantes podem reverter sua posição, antes do vencimento.
7. Abertura de capital pela empresa
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4. Mercado de Opções: Modalidade em que não se negociam ações-objeto, mas direito sobre elas. São direitos de comprar ou vender, até determinada data, certa quantidade de ações-objeto a preço preestabelecido.
Por este direito, o titular da opção paga um prêmio, podendo exercê-lo até a data de vencimento (opção americana) ou na data de vencimento (opção européia) ou revendê-los no mercado.
7. Abertura de capital pela empresa
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As transações do país com o resto do mundo são contabilizadas no conjunto de contas denominado Balanço de Pagamentos - BP.
Modelo Mundell-Fleming (Robert Mundell e Marcus Fleming) ou IS-LM-BP
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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8. Entrada de Capital Estrangeiro
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Por que os EUA podem ter a Conta Corrente (Transações Correntes) deficitária?
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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Tipos de capital estrangeiro-Investimento Estrangeiro Direto (IED): Investimento feito para adquirir ativo duradouro em empresas que operem fora da economia do investidor. IED compreende a empresa matriz e a filial estrangeira, as quais, em conjunto, formam uma empresa multinacional. Para ser considerado como IED, o investimento deve conferir à matriz o controle sobre a sua filial.
Ex.: Fiat, AMG (Grupo Metallurg - EUA, 1978), VSB etc.
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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Hot Money: Fundos aplicados em ativos financeiros, em diversos países, atraídos pela possibilidade de ganhos rápidos devido a elevadas taxas de juros ou a grandes diferenças cambiais. - Operações de curtíssimo prazo, em que os recursos podem ser deslocados de um mercado para outro com muita rapidez;- Caracterizam-se por alta volatilidade;- Por essa particularidade, são considerados causadores de turbulências nos mercados financeiros, em algumas situações.
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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Paridade Taxa de Juro Descoberta
t
Et
tt EE
ii 1* )1()1(
Exemplo: Investidor brasileiro (olhando a partir do Brasil)Taxa de juro no Brasil: i = 5%a.a.Taxa de Juro nos EUA: i* = 1%a.aTaxa de Câmbio Nominal período t: Et = R$2,00Taxa de Câmbio Nominal período t: Et + 1 = R$3,00
515,105,15,101,105,15,1)01,01()05,01(
Neste caso, melhor investir (Ceteris Paribus): EUA
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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Paridade Taxa de Juro coberta
Exemplo: Investidor brasileiro (olhando a partir do Brasil)Taxa de juro no Brasil: i = 5%a.a.Taxa de Juro nos EUA: i* = 1%a.aTaxa de Câmbio Nominal período t: Et = R$2,00Taxa de Câmbio Nominal período t: Et + 1 = R$3,00Risco-país: 6%
575,105,106,05,101,105,1
06,005,1)01,01()05,01(
8. Entrada de Capital Estrangeiro
país RiscoTransação de Custo11 1*
t
et
tt EE
ii
EMBI+ Risco-Brasil: O EMBI+ é um índice baseado nos bônus (títulos de dívida) emitidos pelos países emergentes. Mostra os retornos financeiros obtidos a cada dia por uma carteira selecionada de títulos desses países. A unidade de medida é o ponto-base. Dez pontos-base equivalem a um décimo de 1%. Brasil (13/10/2015) = 408
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Arbitragem (Mercados financeiros e Economia): Operação de compra e venda de ativos, com objetivo de lucro sobre o diferencial de preços existentes entre dois mercados, para o mesmo ativo. O arbitrador aproveita o lapso de tempo existente entre a compra e a venda (em que o preço do ativo ainda não se ajustou) para auferir lucro.
Arbitragem cambial: Operação de compra e venda de moeda em duas praças financeiras diferentes, com o objetivo de obter lucro derivado da diferença de preços existentes durante pequenos intervalos de tempo.
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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• Taxa de Câmbio Nominal
00,1$80,3$
USRE
PPE *.
• Taxa de Câmbio Real
Taxa de Câmbio Real: Preço dos bens estrangeiros em relação aos bens domésticos.
Taxa de Câmbio Nominal: Preço da moeda local em termos da moeda estrangeira.
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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Dívida Líquida do governo - Brasil
Taxa SELIC: 14,25%a.a. (COPOM: reunido hoje (20/10/2015) e amanhã para definir a taxa SELIC
8. Entrada de Capital Estrangeiro
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ABEL, A. B.; BERNANKE, B. CROUSHORE, D. Macroeconomia. 6.ed. São Paulo: Editora Pearson Addison Wesley, 2008.ASSAF NETO, A. Finanças Corporativa e Valor. 3.ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2003.BLANCHARD, O. Macroeconomia. 5.ed. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, 2011.DORNBUSCH, R,; FISCHER, S. Macroeconomia. 2.ed. São Paulo: Editora Makron, McGraw-Hill, 1991.GITMAN, L. J.; MADURA, J. Administração Financeira – abordagem empresarial. São Paulo: Editora Addison Wesley, 2003.KERR, R.B. Mercados Financeiros e de Capitais. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, 2011.LOPES, L.M.; VASCONCELLOS, M.A.S. Manual de Macroeconomia - Básico e intermediário. 3.ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2010.MATARAZZO, D.C. Análise Financeira de Balanços. 6.ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2003.PINHEIRO, J.L. Mercado de Capitais – fundamentos e técnicas. 4.ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2008.SACHS, J.D.; LARRAIN, F.Macroeconomia. ed. Revisada e atualizada. São Paulo: Editora Pearson Makron Books, 2000.SIMONSEN, M.H.; CYSNE, R.P. Macroeconomia. 4.ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2009.TERRA, C. Finanças Internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
9. Referências
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